Quando a gente pensa em Marrocos, o que vem à cabeça primeiro? Marrakesh e suas medinas labirínticas? O deserto do Saara? Talvez Fès e seus curtumes coloridos ou Casablanca onde está o maior aeroporto do país. Mas, e Rabat? Pois é… a capital do país costuma ser deixada de lado por muitos viajantes, como se fosse uma capital meramente administrativa, sem graça. Mas basta chegar lá para mudar de ideia rapidinho.
Rabat é uma daquelas surpresas boas que ninguém te avisa. Uma capital que funciona, sem o caos de outras metrópoles marroquinas. Limpa, organizada e com um charme que mistura o tradicional com o moderno. Tem muralhas medievais e arte contemporânea, tem medina tranquila e bairros com cafés estilosos. E o melhor: tudo isso sem multidões te atropelando nos souks ou tentando te vender um tapete voador por dez vezes o preço justo.
Se você gosta de destinos onde é possível respirar, andar com calma, fotografar sem ter quinze pessoas passando na frente da câmera e ainda conhecer lugares autênticos, então já adianto: Rabat vai te conquistar. Neste texto, eu vou te mostrar o que fazer por lá — das atrações mais conhecidas às experiências menos óbvias, da hospedagem à comida boa e acessível. Porque Rabat pode até ser discreta, mas tem muito a oferecer a quem se dá o trabalho de explorá-la. E aí, bora descobrir juntos?
Tabela de conteúdos
- Por que Rabat merece um lugar no seu roteiro?
- Onde hospedar em Rabat: bairros, estilos e bolsos
- O que fazer em Rabat: a trações imperdíveis
- Kasbah des Oudaias: a fortaleza com vista para o Atlântico
- Torre Hassan e Mausoléu Mohammed V: símbolo da nação marroquina
- Medina de Rabat: tradição sem tumulto
- Ville Nouvelle: o traço francês no coração de Rabat
- O lado futurista de Rabat: arte, cultura e arranha-céus
- Corniche e Praia de Rabat: mar, sol e moradores locais
- Sabores de Rabat, o que provar
- Dicas práticas que evitam perrengue (e garantem uma experiência tranquila)
- Roteiros em Rabat: 1, 2 ou 3 dias
- Outras dicas do Marrocos
Por que Rabat merece um lugar no seu roteiro?
Você pode até não ter pensado em Rabat como parada obrigatória no seu roteiro pelo Marrocos, mas a capital do país tem aquele jeitinho subestimado que surpreende — e muito. Enquanto outras cidades do país gritam por atenção com buzinas, vendedores insistentes e trânsito caótico, Rabat fala baixo, com calma e elegância. É organizada, limpa e tem um ritmo próprio, mais tranquilo e agradável. Dá pra dizer que é uma capital com alma de cidade do interior (só que com museus modernos, prédios governamentais imponentes e VLT passando pelas avenidas floridas).

Um detalhe que já melhora a experiência logo de cara: os táxis rodam com taxímetro. Sim, você leu certo! Nada de negociar corrida a cada esquina ou sair no prejuízo por não saber o preço justo. Em Rabat, você entra no carro, o motorista liga o taxímetro e pronto — civilização! Isso já diz muito sobre a vibe da cidade: prática, honesta e sem enrolação.
E se você se preocupa com alimentação, aqui vai outro ponto positivo: Rabat oferece ótimas opções de comida boa e barata. De cafés aconchegantes a restaurantes tradicionais, é fácil encontrar lugares limpinhos e com bom atendimento, servindo pratos bem preparados por preços bem mais em conta do que você vai pagar em Marrakesh, Casablanca ou Fez. Comer bem sem gastar muito é um dos pequenos prazeres de quem visita Rabat.
No fim das contas, Rabat pode não ser o destino mais badalado do Marrocos, mas é, sem dúvida, um dos mais agradáveis. Uma cidade que não precisa de holofotes para brilhar — basta você chegar lá para perceber que o charme dela está justamente no que não grita.
Da fortaleza medieval à cidade-jardim: um mergulho rápido na história
Rabat pode até parecer discreta hoje em dia, mas sua história é digna de novela das nove — com direito a império, invasão, abandono e um retorno triunfal como capital moderna. Tudo começou lá no século XII, quando os almóadas — uma dinastia berbere poderosa — construíram uma fortaleza na foz do rio Bou Regreg. O objetivo? Lançar expedições militares rumo à Andaluzia. Foi daí, inclusive, que veio o nome da cidade: Ribat al-Fath, que significa algo como “fortaleza da vitória”.

O auge dessa primeira fase de Rabat foi curto, e por muito tempo a cidade ficou meio esquecida. Quem acabou se destacando na região foi a vizinha Salé, do outro lado do rio, que floresceu como centro comercial e pirata (sim, pirata mesmo — os corsários de Salé não eram nada amigáveis no século XVII).
A reviravolta veio só no início do século XX, quando o Marrocos virou protetorado francês. Foi então que os franceses, com seu apetite por planejamento urbano, transformaram Rabat na nova capital administrativa do país, em substituição a Fez. O arquiteto urbanista Henri Prost desenhou a chamada Ville Nouvelle, um centro moderno com largas avenidas, jardins e praças que ainda hoje contrastam — de forma charmosa — com a medina histórica.
Depois da independência do Marrocos, em 1956, Rabat manteve seu posto de capital, agora com o charme marroquino complementado por um certo ar francês. E esse contraste entre muralhas medievais, ruínas romanas, avenidas arborizadas e prédios governamentais compõe a personalidade única da cidade.
Mas Rabat não vive só do passado, viu? Quando se pergunta o que fazer em Rabat, saiba que o presente também se impõe na paisagem. Um bom exemplo disso é a Mohammed VI Tower, que desponta no horizonte como símbolo da modernidade marroquina. Trata-se do prédio mais alto da África, com mais de 250 metros de altura, todo envidraçado, futurista e imponente, às margens do rio Bou Regreg. Ela é a prova de que Rabat não parou no tempo — pelo contrário, está olhando para o futuro com bastante ambição (e concreto!).

Onde hospedar em Rabat: bairros, estilos e bolsos
Escolher onde se hospedar em Rabat não é difícil, cada bairro tem uma personalidade diferente, e a sua escolha vai depender do tipo de experiência que você quer ter. A boa notícia é que a cidade é compacta, bem conectada e com preços justos. Em outras palavras, dá pra dormir bem e pagar pouco.

Se você quer aquela imersão marroquina clássica, com medina, riads cheios de azulejos, ruas estreitas e chamadas à oração ecoando pelas manhãs, hospedar-se na Medina de Rabat pode ser uma ótima pedida. Ela é muito mais tranquila que outras medinas do país, e ainda assim está perto de várias atrações, como a Kasbah des Oudaias e o mercado central. Entretanto, sua principal qualidade são os valores das hospedagens, muito menores que nos demais bairros próximos. Uma excelente opção com bom custo-benefício é o Dar Yanis, um riad aconchegante, bem localizado, com bom atendimento e café da manhã no terraço. Já se você procura mais conforto, o Riad Sidi Fatah é uma ótima escolha, com decoração típica marroquina, que faz o riad parecer um palácio.

Agora, se você prefere praticidade, ruas largas e um ambiente mais moderno e silencioso, o bairro Hassan é uma excelente escolha. Ele é central, bem servido por transporte público (inclusive o tram/VLT), e fica pertinho da Torre Hassan, do Mausoléu Mohammed V e do Parlamento. A região é bem mais cara que a medina. Ainda assim você consegue encontrar hotéis com preços medianos, se você busca uma boa opção custo-benefício o MyCity é uma ótima escolha, o flat possui decoração moderna e quartos amplos. Já para quem procura mais conforto, o BRĂAT Hôtel é um ótimos 4 estrelas, muito conceituado.
Já quem curte uma vibe mais jovem, com cafés descolados, lojas de design e vida noturna leve, pode considerar se hospedar em Agdal ou Riyad. Esses bairros mais ao sul têm um clima residencial de classe média alta, com muitos estudantes universitários e expatriados. A desvantagem são os valores mais altos de hospedagem e ficarem um pouco mais afastados das atrações turísticas, mas nada que um táxi não resolvam. Por lá, uma boa opção custo-benefício é o Atlas-Résidence by Rent-Inn, um flat moderno, com quartos amplos e que possui opções de suítes com cozinha. Já para quem busca luxo o Rabat Marriott Hotel é uma ótima opção, um dos melhores da cidade.
O que fazer em Rabat: atrações imperdíveis
Rabat pode até ser uma capital discreta, mas guarda um conjunto de atrações que surpreende quem resolve explorá-la com calma. Aqui não tem o caos turístico de Marrakesh, nem o apelo religioso intenso de Fez — e talvez seja justamente isso que torna a experiência tão agradável. Dá pra visitar os principais pontos turísticos em um e todos eles em dois ou três dias, dependendo do seu ritmo, e ainda incluir descobertas pelo caminho. Vamos a elas?
Kasbah des Oudaias: a fortaleza com vista para o Atlântico

A Kasbah des Oudaias é, sem dúvida, a parte mais visitada de Rabat. Essa antiga fortaleza do século XII foi construída em posição estratégica, no alto de uma colina, com vista privilegiada para o Oceano Atlântico e a foz do rio Bou Regreg. Lá de cima, o visual é belíssimo, especialmente ao entardecer, quando o sol começa a cair no mar e a luz dourada se espalha pelas muralhas.

Nos últimos anos, a kasbah passou por um processo completo de restauração. Todas as suas vielas foram revitalizadas, e as fachadas das casas ganharam pintura nova: branco predominante, com detalhes em azul nas portas, janelas e vasos. O resultado é esteticamente muito bonito — lembra até aquelas vilas da Grécia, com sua harmonia entre o claro e o azul — mas é verdade que, com tanta renovação, o lugar perdeu um pouco da sua rusticidade e do ar antigo. Ainda assim, é um dos cenários mais fotogênicos da cidade.
Dentro da fortaleza, você vai encontrar o Jardim Andaluz, um pequeno refúgio com palmeiras, fontes e bancos sombreados. Logo ao lado está o tradicional Café Maure, ótimo para fazer uma pausa, tomar um chá de menta ou um café enquanto aprecia a vista para o rio. E para quem se interessa por cultura, ali também fica o Udayas Museum, também conhecido como Museu Nacional da Joalheria, instalado em um antigo palácio. Embora pequeno, o acervo traz peças tradicionais que ajudam a entender a riqueza e o simbolismo da arte marroquina no uso de metais e pedras.
Torre Hassan e Mausoléu Mohammed V: símbolo da nação marroquina

Aqui é onde Rabat mostra seu lado mais solene. A Torre Hassan, com seus 44 metros de altura, é o que restou de uma mesquita monumental inacabada do século XII. A construção foi iniciada pelo califa almóada Yaqub al-Mansur, que queria erguer a maior mesquita do mundo muçulmano ocidental. Só que o projeto foi interrompido após sua morte, e o que restou foram colunas de pedra alinhadas como um exército petrificado, uma grandiosidade incompleta, mas cheia de simbolismo.


Ao lado está o Mausoléu Mohammed V, construído em 1971 para homenagear o rei que liderou o Marrocos durante a independência. A arquitetura é impecável: mármore branco por fora, tetos entalhados em madeira por dentro, vitrais coloridos e mosaicos em zellige que parecem bordados nas paredes. Guardas reais em trajes cerimoniais permanecem parados nas entradas, dando ao local um ar de reverência e respeito. A entrada é gratuita, e o espaço é aberto também para não-muçulmanos, o que é algo raro no país.
Medina de Rabat: tradição sem tumulto

Se você já visitou outras medinas no Marrocos, pode se preparar para uma experiência bem diferente. A medina de Rabat é tranquila, limpa e até surpreendentemente organizada. Dá pra caminhar sem esbarrar em multidões e fazer compras com bem menos pressão dos vendedores. Os souks locais vendem desde cerâmicas e tapetes até roupas e especiarias, tudo com preços mais honestos que nas cidades mais turísticas. Aproveite para observar o cotidiano local e o fluxo de moradores pela medina.
Ville Nouvelle: o traço francês no coração de Rabat
Se as medinas são um mergulho no passado medieval, a Ville Nouvelle de Rabat é o reflexo da influência francesa no século XX. Criada durante o período do protetorado francês, essa “cidade nova” foi projetada pelo urbanista Henri Prost a partir de 1912, com o objetivo de organizar a capital administrativa em torno de largas avenidas, jardins e prédios públicos imponentes. O resultado é uma área elegante, arborizada e bastante funcional, que ainda hoje concentra ministérios, sedes de bancos e hotéis clássicos.

A principal via da Ville Nouvelle é a Avenida Mohammed V, onde é possível caminhar tranquilamente entre palmeiras, cafés antigos e construções em estilo art déco. O edifício da estação Rabat Ville e o Parlamento marroquino estão por ali, assim como várias galerias de arte, lojas de roupas e sorveterias. É um bom lugar para uma caminhada no fim da tarde, observando o cotidiano local e sentindo o ritmo calmo (quase europeu) da capital.
O lado futurista de Rabat: arte, cultura e arranha-céus

Mais adiante, seguindo o fluxo da cidade rumo ao rio Bou Regreg, Rabat revela uma nova face — ousada, moderna e ambiciosa. É ali que está o Museu Mohammed VI de Arte Moderna e Contemporânea, o primeiro museu do Marrocos totalmente dedicado à arte do século XX em diante. O edifício é imponente, com fachada de linhas limpas, e por dentro abriga um acervo que mescla obras de artistas marroquinos e internacionais. Para quem gosta de arte e arquitetura, é uma parada imperdível.

Bem próximo dali, o horizonte da cidade é redesenhado por duas obras grandiosas que mostram como Rabat está de olho no futuro: o The Grand Theater of Rabat, que chama atenção com suas curvas futuristas às margens do rio, e a Mohammed VI Tower, atualmente o edifício mais alto da África, com mais de 250 metros.
Corniche e Praia de Rabat: mar, sol e moradores locais

A Corniche de Rabat é uma área revitalizada à beira-mar, ótima para caminhadas, corridas ou simplesmente ver o tempo passar. Aos fins de tarde, moradores fazem piquenique, crianças soltam pipa e surfistas entram no mar para aproveitar as ondas do Atlântico. A praia urbana não é das mais paradisíacas do país, mas é uma praia urbana perto das demais atrações.
Essas são as principais atrações de Rabat — e o melhor é que todas são fáceis de visitar, sem deslocamentos longos ou filas intermináveis. É uma cidade que te convida a andar, a observar, a respirar… e a se surpreender.
Sabores de Rabat, o que provar
Se tem algo que não decepciona no Marrocos, é a comida — e Rabat não foge à regra. Aliás, comer bem na capital é mais fácil e mais barato do que em outras cidades turísticas do país. A cidade tem um equilíbrio raro entre tradição e modernidade também à mesa: dá pra saborear pratos típicos em restaurantes simples e aconchegantes, experimentar receitas familiares com aquele tempero caseiro ou, se preferir, sentar em um bistrô com cara de Paris e pedir um couscous gourmet acompanhado de vinho.

Entre os pratos que você precisa provar, estão a rfissa (um prato à base de pão, lentilhas e frango, com muito cominho e caldo aromático), a bissara (sopa de fava servida com azeite e pão, ideal nos dias mais frescos) e a famosa pastilla de peixe, típica da costa atlântica, com sua mistura curiosa de doce e salgado. E claro, não dá pra sair do Marrocos sem experimentar um bom tajine — em Rabat, você vai encontrar desde os mais tradicionais, como os de frango com limão e azeitonas, até versões criativas com frutos do mar.
E tem também os cafézinhos com herança francesa, que são um charme à parte. Espalhados pela Ville Nouvelle, eles servem desde croissants fresquinhos a tartes de frutas, ideais para um lanche entre passeios.
Dicas práticas que evitam perrengue (e garantem uma experiência tranquila)
Rabat é, de modo geral, uma cidade fácil de visitar — especialmente se comparada ao ritmo acelerado e por vezes caótico de outras cidades marroquinas. Ainda assim, algumas dicas práticas podem te poupar dor de cabeça e fazer sua viagem fluir com muito mais leveza. Vamos a elas?
Melhor época para visitar
Vamos ser realistas: ninguém cruza o oceano para visitar só Rabat. A capital marroquina normalmente entra como parte de um roteiro maior, que inclui cidades como Marrakech, Fez e o deserto de Merzouga. Por isso, a dica mais útil é olhar o clima desses destinos principais, que variam mais ao longo do ano — e planejar Rabat encaixada nesse contexto.
A melhor época para viajar pelo Marrocos como um todo é entre março e maio (primavera) e entre setembro e início de novembro (outono). Nesses períodos, as temperaturas são mais agradáveis tanto em Marrakech, onde o calor do verão pode ser sufocante, quanto no deserto, que apresenta dias quentes e noites mais amenas — um equilíbrio perfeito para curtir os passeios pelas dunas de Merzouga. No verão (junho a agosto), o sul do país pode atingir temperaturas acima dos 45 °C durante o dia, tornando os tours no Saara bastante desconfortáveis.
Já Rabat, por estar na costa atlântica, tem um clima mais moderado o ano todo. Mesmo nos meses mais quentes, como julho e agosto, as temperaturas são mais amenas que em Marrakech, e o calor costuma vir acompanhado de uma brisa marítima. Ou seja: Rabat é agradável o ano inteiro.
Roupas e dress code
Rabat é uma cidade mais “cosmopolita” que outras regiões do Marrocos, mas ainda assim é recomendável vestir-se com modéstia, especialmente ao visitar locais religiosos. Calças ou saias abaixo do joelho e ombros cobertos são sempre bem-vindos.

Segurança e abordagem de guias “espontâneos”
A cidade é considerada uma das mais seguras do país, com baixos índices de criminalidade. Ainda assim, fique atento(a) a uma situação comum em todo o Marrocos: pessoas que se oferecem para te “guiar” pelas atrações, mesmo sem você pedir. Muitas vezes, elas cobram depois — e nem sempre pouco. A dica é simples: recuse com gentileza e siga seu caminho. Se quiser um guia, contrate por meios oficiais como na Civitatis ou Get Your Guide.
Conectividade e chip de internet
Ter internet no celular ajuda bastante para usar mapas, pesquisar horários de funcionamento e até para traduzir informações. Você pode contratar um chip internacional da O Meu Chip, se quiser entender mais sobre esse assunto, leia nosso texto sobre chips internacionais. Outra opção, que costuma funcionar melhor é comprar um chip local (as principais empresas do país são a Maroc Telecom e a Orange) logo no aeroporto ou em lojas na cidade.
Tenha um seguro viagem
Pode parecer óbvio, mas vale reforçar: contrate um seguro viagem antes de embarcar para o Marrocos. Imprevistos acontecem, uma indisposição alimentar, um tropeço numa calçada, uma mala extraviada. E ninguém quer perder tempo (ou dinheiro) lidando com isso no meio da viagem. Com o seguro, você ganha a tranquilidade de saber que, se algo sair do esperado, terá suporte rápido e profissional. Acesse a Seguros Promo, uma das melhores plataformas para contratar seguros viagem e faça uma cotação.
Roteiros em Rabat: 1, 2 ou 3 dias
Rabat é uma cidade que se adapta bem ao seu tempo disponível. Seja numa parada rápida de um dia, numa estadia mais tranquila de dois ou três dias, ou mesmo como base para explorar os arredores, a capital marroquina tem um ritmo que permite conhecer bastante sem correria. Aqui vai um guia prático, dividido por durações, para você encaixar Rabat no seu roteiro de forma inteligente e proveitosa:
Roteiro em Rabat de 1 dia: o essencial
Se você tem apenas um dia em Rabat, foque no básico — mas o básico aqui já é especial.
Manhã: Comece pela Kasbah des Oudaias, que costuma estar mais vazia nas primeiras horas do dia. Caminhe pelas vielas recém-reformadas, visite o Jardim Andaluz, tome um chá no Café Maure com vista para o rio e, se quiser, entre no Museu da Joalheria.
Meio-dia: Siga para a Torre Hassan e o Mausoléu Mohammed V — eles ficam bem próximos e a visita é rápida.
Almoço: Aproveite para almoçar no bairro Hassan.
Tarde: Faça um passeio leve pela Medina de Rabat — uma boa oportunidade para compras tranquilas e observar a vida local.
Fim de tarde: Termine com uma caminhada pela Avenida Mohammed V, na Ville Nouvelle, e, se sobrar tempo e energia, um café para relaxar antes de partir.

Roteiro de 2 dias: entre história e arte
Com dois dias, você já pode explorar Rabat com mais calma e incluir experiências culturais.
Dia 1:
Siga o roteiro do dia anterior, mas com tempo de sobra para explorar a Medina com mais atenção e, quem sabe, pegar o tram (VLT) para voltar com tranquilidade ao hotel.
Dia 2:
Manhã: Comece visitando o Museu Mohammed VI de Arte Moderna e Contemporânea. Programe pelo menos 1h30 para ver com calma as exposições.
Meio-dia: Almoce na região ou, para algo diferente, atravesse para Salé e almoce próximo à marina.
Tarde: Vá até a Chellah, a antiga cidade romana e necrópole merínida. Caminhe pelas ruínas, observe as cegonhas e aproveite o clima tranquilo do lugar.
Fim de tarde: Retorne ao centro e faça algo leve: uma visita a um café, ou quem sabe uma sessão curta de talassoterapia em um spa — uma boa forma de fechar o dia.
Roteiro de 3 dias: descobertas fora do óbvio
Com três dias, é possível mergulhar mais fundo na cidade e ainda incluir uma escapada para lugares pouco turísticos.
Dia 3:
Manhã: Visite o bairro de Yacoub Al Mansour para conhecer a arte urbana nos murais que vêm transformando a região.
Meio-dia: Almoce em algum restaurante local fora da rota turística — os moradores podem indicar boas opções com comida tradicional.
Tarde: Faça um bate-volta até os Jardins Exóticos de Bouknadel, a cerca de 10 km de Rabat. É um espaço de contemplação, ideal para relaxar e entrar em contato com a natureza. Outra opção é aproveitar a praia da cidade.
Fim de tarde: Se for terça-feira, você pode fechar o dia no Le Petit Beaulieu, curtindo uma sessão de jazz ao vivo — uma das experiências mais inesperadas e agradáveis da cidade.

Outras dicas do Marrocos
Gostou do nossas dicas sobre o que fazer em Rabat? Agora leia nosso texto sobre o que fazer em Marrakech e também sobre como é o tour ao Deserto do Saara no Marrocos.