InícioIsraelJerusalémMuseu de Israel, uma atração sensacional de Jerusalém

Museu de Israel, uma atração sensacional de Jerusalém

Jerusalém é famosa por possuir importantes atrações turísticas: a Via Dolorosa, o Muro das Lamentações, a Basílica do Santo Sepulcro. Entretanto, existe uma atração que pouca gente conhece e é muito interessante, o Museu de Israel.

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O Museu de Israel é o principal museu do país, tanto em tamanho quanto em importância. O museu foi criado em 1965 para abrigar os Manuscritos do Mar Morto, que são os manuscritos mais antigos da Bíblia. Com o tempo, o museu foi recebendo fragmentos da Bíblia vindos de outros locais e é, atualmente, um dos principais museus do mundo em artefatos arqueológicos bíblicos. Porém, essa é apenas uma parte do museu que possui vários outros temas e galerias.

museu dos manuscritos do mar morto
Construção em forma de funil onde estão os Manuscritos do Mar Morto

Arqueologia, Arte e Vida Judaica e Belas Artes

O Museu de Israel é dividido em três grandes temas: Arqueologia, Arte e Vida Judaica e Belas Artes. O que é menos interessante é a parte da Arte e Vida Judaica, onde existe arte sacra e alguns modelos de sinagogas ao redor do mundo.

vista aérea do museu de israel
Vista aérea do Museu de Israel – Foto: אסף.צ (CC BY-SA 3.0)

Arqueologia

Essa é a parte do museu que mais chama atenção; é muito bem montada e dividida. A parte de arqueologia mostra todos os povos antigos que viveram e ocuparam o que é hoje Israel. As galerias são montadas de forma cronológica e contam as histórias das culturas dos povos que viveram lá, mostrando como foi o domínio sobre o local, liberdades ou não religiosas, políticas e econômicas que os dominadores exerciam sobre os dominados (hebreus). Toda a história é contada pelo ponto de vista dos judeus, mas não deixa de ser interessante.

arqueologia do museu de israel
Parte de arqueologia do museu

Existem galerias dos egípcios, romanos, babilônicos, entre outros. Em cada galeria há vestígios, fragmentos de construções, estátuas da época retratada. É muito interessante, sobretudo para quem quer entender como era o contexto da Terra Santa nos diversos períodos retratados pela Bíblia.

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Arte

Uma outra parte de destaque do museu é a dedicada a arte. Há arte de vários períodos, mas sobretudo moderna e contemporânea. Existem muitos artistas israelenses, mas são os internacionais que mais chamam a atenção. Há obras de Monet, Van Gogh e Rodin.

Escultura “O Beijo” de Rodin

Na parte externa há arte contemporânea em meio aos jardins. Um local muito agradável de caminhar.

pátio do museu de israel
Área externa do museu

Também existem galerias temporárias, onde podem ocorrer vários tipos de exposições. Quando fui havia uma exposição de arte contemporânea muito interessante, que chamava mais atenção até que muitas galerias permanentes.

Maquete

Apesar de tudo isso que o museu possui, um dos locais que mais agrada aos turistas é uma grande maquete da Cidade Velha de Jerusalém. A maquete retrata Jerusalém em 66 d.C., época de maior glória da cidade, segundo o museu. A maquete possui 1000 metros quadrados e o local que mais chama a atenção é o Segundo Templo (reconstrução do Templo de Salomão), que ainda existia na época e foi destruído pelos romanos em 70 d.C.

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maquete de Jerusalem cidade antiga
Maquete da Cidade Velha de Jerusalém

Tempo de visita

O museu é grande, mas em meio dia (quatro horas) é possível visitá-lo.

Ingressos

O valor do ingresso é ₪‬54 ILS (R$48) e ₪‬39 ILS (R$35) para estudante. É um valor alto, mas considero que vale a pena pelo que o museu oferece. Os ingressos podem ser comprados na hora, mas caso queira comprar antecipadamente, basta acessar o site oficial do museu clicando aqui.

Horário de funcionamento

Segunda-feira, quinta-feira, sábados, domingos e feriados: das 10:00 às 17:00 horas. Terça-feira e quarta-feira: das 10:00 às 21:00 horas. Sexta-feira: das 10:00 às 14:00 horas.

Minha entrada foi cortesia do museu.

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Felipe Zig
Felipe Zighttps://www.abraceomundo.com/
Felipe Zig é jornalista, fotógrafo e apaixonado por viajar. Depois de conhecer mais de 20 países, decidiu criar o blog “Abrace o Mundo” para dar dicas de viagens e incentivar outras pessoas a viajar.

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