Uma das maiores aventuras que já realizei em viagens foi nadar com tubarões. Ao contrário de entrar na jaula de tigresouandar de elefante, os tubarões estavam no mar e não eram adestrados. Apesar do tubarão-lixa não ser agressivo, sempre dá aquele frio na barriga. Mas, deixa eu começar a contar a história pelo começo.
Em junho desse ano, viajei ao Belize, um pequeno país na América Central, que faz fronteira com o México e a Guatemala. O país possui 290 km de litoral, além de várias ilhas. As praias de Belize não são tão belas quanto as da vizinha Cancún, porém esse país possui ótimos lugares para se fazer mergulho!
Um bom exemplo é a Barreira de Corais de Belize, que é a segunda maior do mundo com 300 km de extensão. Outro ponto de destaque é o Blue Hole, um grande buraco com 450 metros de profundidade, que é o símbolo do país. Entretanto, nada é mais interessante do que nadar com tubarões e raias no mar!
Para conhecer os destinos turísticos e curiosidades, leia o texto Tudo sobre Belize, onde mostramos o que fazer e demais várias dicas.
A reserva marinha de Hol Chan não deixa de ser um dos destaques do país. Ela possui 18 km2 e é uma quebra natural na Barreira de Corais de Belize. Hol Chan na língua Maia significa “pequeno corte”. A reserva existe há quase trinta anos e em 1999 foi adicionada à reserva o Shark Ray Alley, que em português significaria algo como “beco dos tubarões e raias”.
Reserva Marinha de Hol Chan – Foto de: Ambergris Caye (creative commons)
Shark Ray Alley
Nesse incrível local há uma grande concentração de tubarões, raias e peixes. Como a profundidade na região é pequena, cerca de 3,5 metros, você nada bem próximo desses animais marinhos! Não há nenhuma proteção como grades ou telas, você pode nadar livremente pelo local, apesar dos guias não gostarem que se afaste muito do barco.
As raias costumam ficar paradas no fundo do mar, mas os tubarões ficam circulando de um lado para o outro. Quando você menos imagina, passa um tubarão ao seu lado. No começo dá um pouco de medo, mas depois se acostuma.
Tubarão, raia e peixesEsse tubarão passou a 2 metros de mim
Dizem que o tubarão-lixa é considerado um tubarão pouco agressivo. Mas, algumas pessoas mais medrosas não quiseram sair do barco. O tubarão-lixa não é muito grande, possui entre 1 e 2 metros de comprimento e parece não se importar em dividir seu espaço com humanos. Porém, como todo animal silvestre, não se pode facilitar! Por isso, para não ocorrerem acidentes, o guia nos disse quatro regras de segurança.
Aí vem a parte mais divertida da história, eu entendi apenas uma regra! No nosso barco só havia americanos e canadenses e como em Belize também se fala inglês, eles estavam falando em uma linguagem que eu não estava entendendo. Também devo confessar que meu inglês não é assim tão bom. O resultado foi que entendi apenas a regra: não tocar nos tubarões. Mas, acredito que não se aproximar seja outra regra, pois quando me aproximei muito de um tubarão o guia me puxou. Porém, não fique preocupado, voltei ao barco vivo e inteiro!
O mar do caribe ajuda a enxergar bem embaixo d’água!Selfie com a raia.
Tours no mar de Belize
Para ir a Hol Chan e a Shark Ray Alley o jeito mais comum é fazer um tour. Há várias empresas tanto na Cidade de San Pedro quanto em Caye Caulker oferecendo o serviço. De Caye Caulker o passeio é chamado de ful day (dia inteiro), mas, na verdade, dura das 10:30 às 15:00 horas.
O preço é meio tabelado entre as agências. Quando fui alguns anos atrás custava cerca de 130 Dólares de Belize (US$65). Para saber o preço atual veja no Get Your Guide. No preço está incluído o guia, o transporte, o almoço, os pés de pato e a máscara de snorkeling. Há dois tipos de barcos: lancha e veleiro. A lancha é mais rápida, mas balança muito mais, porém tem a vantagem de ficar mais tempo nos locais.
Já o veleiro, apesar de ser mais lento, é bem mais confortável e tem mais espaço para sentar e deitar, além de ter banheiro. O preço do veleiro é um pouco superior ao da lancha. Fui de veleiro e gostei muito! Os barcos param em três lugares: recife de corais, Shark Ray Alley e Hol Chan.
Caye Caulker é uma ilha pequena, e com poucas opções de hotéis. Os hotéis da ilha são pequenos, bem diferente dos grandes hotéis e resorts da ilha de San Pedro.
Já entre os hotéis baratos, o De Real Macaw é o que possui a melhor relação entre preço e avaliação dos hóspedes.
Dicas:
Pague o tour em dinheiro, pois pagando com cartão haverá um acréscimo de 10%.
É possível pagar em Dólares americanos, ele é amplamente aceito em Belize.
Se fizer o passeio de Caye Caulker, a primeira parada é no recife de corais e fica uns 40 minutos por lá. Se você não tiver um bom preparo físico, nade mais devagar ou vá para o mar de colete salva-vidas, senão quando chegar na parte dos tubarões você estará cansado e não aproveitará tanto.
Algumas agências de turismo alugam câmeras fotográficas subaquáticas. Vale a pena alugar, pois é um momento único e precisa ser registrado!
Como a água é cristalina, mesmo do barco é possível ver bem os tubarões!Tubarão-lixa, apesar de esquisito, nem possui muito cara de mal – Foto de: Ambergris Caye
E você, encararia nadar com os tubarões? Deixe seu comentário!
Quando falo que já fui em Belize, a primeira reação das pessoas é dizer “nunca escutei falar desse país, onde fica Belize? Na África?” Não, não fica na África!
Onde fica Belize?
Belize é um pequeno país da América Central, do tamanho do estado de Sergipe. Não tenha vergonha em dizer que não sabia onde fica Belize, porque a maioria das pessoas também não sabem.
O país possui 290 km de litoral e faz fronteira com o México e a Guatemala. E, ao contrário de todos os outros países continentais da América Central, que possuem o espanhol como idioma oficial, em Belize o inglês é a língua nativa!
Onde fica Belize? Na América Central, fazendo fronteira com México e Guatemala
Não apenas o idioma difere dos países vizinhos, assim como na Jamaica, a população é majoritariamente negra e gosta de reggae. A primeira impressão quando você chega em Belize é que está na Jamaica!
Nos outros países da América Central, a população tem traços indígenas e quase não se vê negros. E a música varia entre ritmos mexicanos e caribenhos. Ou seja, pelo idioma e pela cultura, Belize é um país muito diferente de seus vizinhos!
Ruínas maias de Xunantunich, um famoso sítio arqueológico – Foto de: cjuneau (creative commons)
A região que hoje é Belize, fazia parte da civilização Maia; a principal cidade Maia foi El Caracol. Com a chegada dos espanhóis, a civilização foi se desintegrando aos poucos.
Belize fazia parte da Capitania Geral da Guatemala. Entretanto, os espanhóis não chegaram a colonizar essa região, por não terem encontrado ouro ou prata e por priorizarem outros locais.
Por isso, no século XVII ingleses estabeleceram uma colônia comercial na região e exploravam, principalmente, a árvore de Campeche da qual era extraída uma tinta vermelha usada para tingir tecidos. Os ingleses traziam escravos da África, ao contrário do espanhóis que escravizavam os indígenas.
Posteriormente, piratas conhecidos como Baymen também se estabeleceram em Belize. Eles saqueavam navios espanhóis que passavam pela região. Em 1670, a Espanha autorizou os colonos ingleses a continuarem no local, desde que interrompessem os ataques piratas. Entretanto, a Espanha nunca reconheceu Belize como uma colônia inglesa. Belize só passou a ser de autonomia da Inglaterra depois de batalhas no final do século XVIII.
Apenas em 1862 a Inglaterra declarou a região como Colônia da Coroa Britânica, chamando-a de Honduras Britânica e subordinada a Jamaica. Nessa época, a principal atividade econômica da colônia era a extração do mogno, madeira utilizada para fazer móveis. A região passou a ser chamada de Belize em 1973 e conquistou sua independência em 1981.
Belize City, a maior cidade do país, mas que não é a capital de Belize – Foto de: Roger W (CC BY 2.0)
Tudo sobre Belize
Belize é um pequeno país com uma pequena população, cerca de 330 mil habitantes. Dizem por lá que há mais belizenhos nos Estados Unidos do que no próprio Belize.
O país possui uma economia baseada na agricultura, sendo o açúcar e a banana os dois principais produtos produzidos. O turismo tem crescido nas últimas décadas e ajudado a economia, que ainda é bem restrita.
Belize City
Belize City ou Cidade de Belize é a maior cidade do país e ao contrário do que muitos pensam não é a capital. Com apenas 60 mil habitantes, a Cidade do Belize também é a porta de entrada para o país, onde está o principal aeroporto, o Aeroporto Internacional Philip S. W. Goldson (BZE).
Apesar de pequena, a cidade é considerada violenta e sem grandes atrativos turísticos. A maioria dos turistas a utiliza apenas como deslocamento. Entretanto, você encontra alguns passeios, sendo o principal o City Tour que inclui degustação de comidas típica.
Caso você precise hospedar na cidade, o Radisson Fort George Hotel & Marina tem fama de ser o melhor hotel de Belize City e fica próximo do terminal de barcos de onde saem as embarcações para Caye Caulker e San Pedro. Outra opção na mesma região, com melhor preço é o The Great House Inn.
Se você precisa ficar próximo ao aeroporto, o River Bend Resort é a nossa dica. Já para quem quer ficar em um local tranquilo, no meio da natureza, de frente para o mar e a apenas 8 km do centro de Belize City, o Seaside Chateau Resort é a melhor opção.
Cidade do Belize – Belize City – Foto de: Willamor Media (wikicommons)
Qual a capital de Belize?
A capital de Belize é Belmopan, uma pequena cidade com míseros 13 mil habitantes, a 4ª maior cidade do país.
Câmbio e moeda do Belize
A moeda utilizada é o Dólar de Belize, que vale meio Dólar Americano (1,00 BZD = US$0,50), porém o Dólar Americano é amplamente aceito. A população utiliza as duas moedas concomitantemente, então não estranhe se lhe derem um troco com notas de Belize e dólares juntas.
O país faz parte da Commonwealth, Comunidade das Nações, e possui a Rainha da Inglaterra como chefe de Estado, por isso sua imagem estampa as notas e selos do país!
Devido ao câmbio, o Belize é um país mais caro que seus vizinhos. Hospedagem e alimentação possuem valores superiores, se comparado aos outros países da América Central e México (com exceção de Cancún). Apenas o Panamá, que usa o dólar americano como moeda corrente, é mais caro que o Belize.
Segundo a Belize Tourism Board, agência de fomento de turismo do país, a média diária de gastos no país é de 318 BZD (US$ 159). Já a médica de preços de uma diária de hotel é 57 BZD (US$ 28,50). Os dados são de março de 2022.
Seguro Viagem em Belize
O seguro viagem não é obrigatório em Belize, mas é muito recomendando. Como a economia é dolarizada, qualquer atendimento médico acaba saindo bem caro. Além disso, o seguro ainda lhe permite retorno antecipado em caso de doença do segurado ou da família e lhe assegura um valor em caso de perda ou extravio de mala.
Por isso, recomendamos contratar um seguro de viagem, antes de viajar! A Seguros Promo é um ótimo lugar para você fazer sua cotação e contratar o seguro, já que ela trabalha com excelentes seguradoras e possui o melhor custo-benefício. Como mantemos convênio com a empresa, utilize o cupom ABRACEOMUNDO5 e ganhe 5% de desconto e mais 5% se pagar com PIX ou boleto bancário.
Turismo em Belize
O turismo em Belize vem crescendo bastante nas últimas décadas e se tornando uma das principais atividades econômicas do país. Devido ao idioma inglês, o país é muito procurado por norte-americanos e canadenses. Os Estados Unidos é o país de origem de 69% dos turistas que ingressaram em Belize em de janeiro a outubro 2024, segundo relatório do Belize Tourism Board. A América Latina já representou 9% dos turistas em 2018, entretanto, depois da pandemia do coronavírus diminuiu muito o turismo. Em 2022, os turistas da América do Sul representavam 2,7% e em 2024 (jan-out) apenas 1%.
Belize também entra na rota de muitos mochileiros que viajam pela América Central e de outros viajantes que se aproveitam de sua proximidade comCancún. Os três principais atrativos desse pequeno país são: os ótimos lugares para mergulhar; as ruínas maias e a floresta com exuberante fauna e flora.
Reserva Marinha de Hol Chan – Foto de: Ambergris Caye (creative commons)
O que fazer em Belize
Agora vamos mostras as principais atrações para você saber o que fazer em Belize.
Florestas de Belize
Metade do território de Belize é ocupado por florestas tropicais. Por isso, muitos turistas viajam ao país em busca de conhecer a fauna e flora da região. Apesar de ser uma região bastante visitada, diversos turistas que programam uma viagem a Belize não imagina que observar a vida selvagem é um dos atrativos do país.
Uma das principais reservas naturais é a Cockscomb. Esse foi o primeiro santuário ecológico do mundo dedicado a preservação das onças-pintadas, chamadas em espanhol de jaguares. Fazendo caminhadas pelas trilhas, você pode ter a sorte de avistar alguma onça. Para quem prefere um programa mais light, a dica é a reserva Croocked Tree, uma reserva com lagoas e rios, ótima para observação de aves.
San Ignacio
O destino de natureza mais visitado de Belize é San Ignacio. A cidade que fica no oeste do país é o terceiro destino mais visitado do país, por isso não poderia ficar de fora da lista do que fazer em Belize.
San Ignacio é uma cidade pequena, mas agradável e com uma população diversa, conta com indígenas, chineses, libaneses, entre outros. A cidade é um ótimo ponto de apoio para conhecer reservas, regiões de floresta e ruínas maias. Alguns rios da região também são ideais para a prática de rafting.
Reserva de Croocked Tree – Belize turismo – Foto de: regan76 (creative commons)
Ruínas Maias de Belize
Belize possui alguns sítios arqueológicos Maias que ficam “escondidos” em meio à floresta. Apesar das ruínas Maias do México e da Guatemala serem mais expressivas, as de Belize não deixam de ser interessantes, principalmente, se você ainda não conhece os principais sítios arqueológicos Maias como Chichén Itzá e Tikal.
El Caracol, principal cidade maia em Belize
El Caracol é a principal zona arqueológica Maia em Belize; está localizada na região oeste do país, perto da fronteira com a Guatemala e possui um difícil acesso. El Caracol era uma das principais cidades Maias do período clássico e possui uma bonita pirâmide de 42 metros de altura.
Ruínas de El Caracol – Belize turismo Foto de: Dennis Jarvis (creative commons)
A cidade que fica mais próxima de El Caracol é San Ignacio que está a 82 km das ruínas. Desde San Ignacio você pode fazer uma visita a El Caracol e também outros passeios às ruínas e atividades ecológicos.
Como já havíamos dito no item anterior, a cidade possui interessantes opções de hotéis de floresta. Mas também possui boas opções de hotéis na cidade como The Lodge at ChaaCreek, que apesar de sofisticado, possui um estilo ecológico. O San Ignacio Resort Hotel que é um resort mais tradicional. E o Venus Hotel que é uma boa escolha para quem procura uma opção mais barata.
Ruínas de Xunantunich
Xunantunich é outra ruína maia no oeste do país, a menos de 2 km da fronteira com a Guatemala. Para quem se hospeda em San Ignacio, essa é a ruína mais fácil de ser visitada, está a apenas 11 km da cidade ou 30 min de carro.
O destaque é a construção chamada Templo do Castelo, a mais alta do complexo. Xunantunich é menos interessante se comparada a El Caracol e Lamanai. Para ver preços de visita guiada desde San Ignacio clique aqui.
Templo do Castelo em Xunantunich – Foto: Stephanie Klepacki/ Unsplash
Ruínas de Lamanai
Outra ruína de destaque é Lamanai, que possui o acesso bem mais fácil e fica a 2h30min da Cidade de Belize. Lamanai significa “crocodilo submerso”, essa foi a cidade da Mesoamérica habitada por mais tempo, cerca de dois séculos.
Para ver preços e detalhes da visita guiada desde Belize City clique aqui.
Ruínas maias de Lamanai – Foto: Wikiédia (CC BY 2.0)
Mar do Caribe e reservas marinhas
Florestas e ruínas possuem suas belezas, mas as maiores atrações turísticas de Belize estão no mar. A começar, podemos falar das praias do Caribe, com águas cristalinas. As principais praias ficam nas ilhas e ao sul do país.
Outro local de destaque é a Barreira de Corais de Belize que é a segunda maior do mundo, com 300 km de extensão. Além da Barreira de Corais, há vários outros lugares para mergulhar, seja com snorkeling ou cilindro de oxigênio.
Hol Chan
A reserva marinha de Hol Chan é um dos principais lugares para prática de mergulho. Ela fica perto da ilha de Caye Caulker e é de praxe pegar um tour que passe por lá. Bem perto de Hol Chan fica a Baia de Tubarões e Raias, menos famosa, porém mais interessante, pois é possível nadar no mar ao lado de tubarões e raias. Eu fiz esse passeio e conto como foi aqui.
Você pode conferir preço, duração e mais detalhes desse passeio aqui.
Como a água é cristalina, mesmo do barco é possível ver bem os tubarões!
The Blue Hole Belize
Porém, o local mais conhecido é o Blue Hole ou Buraco Azul, em português. O Blue Hole é uma caverna subaquática ideal para fazer mergulho, pois possui 450 metros de profundidade.
The Blue Hole Belize é o local mais conhecido do país – Foto de: USGS (Wikicommons)
San Pedro e Caye Caulker
Se você quer mergulhar de cabeça nas belezas marinhas de Belize, hospedar-se em uma das ilhas é praticamente obrigatório. Entre as opções, San Pedro e Caye Caulker brilham como os destinos mais procurados por turistas no país. Apesar de estarem a apenas 24 km de distância uma da outra, essas ilhas oferecem experiências bem distintas, tanto no estilo quanto no custo.
San Pedro: infraestrutura e sofisticação
San Pedro é o coração do turismo em Belize. Com uma infraestrutura bem desenvolvida, a ilha oferece uma ampla variedade de hotéis – incluindo resorts completos – além de restaurantes e atividades para quem busca conforto e diversão. Por ser o principal destino turístico do país, os preços em San Pedro tendem a ser mais altos, mas a experiência compensa. Se você busca acomodações luxuosas, praias com serviço de qualidade e muitas opções de lazer, essa é a escolha certa.
Rua principal de San Pedro – Foto: Wikipédia (CC BY 2.0)
Para quem busca conforto San Pedro é a melhor opção, já que possui hotéis como o Pelican Reef Villas Resort e o Victoria House Resort & Spa que são opções muito confortáveis, com lazer, em locais tranquilo e de frente para o mar.
A ilha também conta com hotéis confortáveis, porém com melhor custo-benefício como o Ocean Tide Beach Resort que fica de frente para o mar em uma região mais tranquila e o Holiday Hotel que fica bem no centrinho da ilha perto dos restaurantes e do agito.
Já Caye Caulker é o refúgio ideal para quem prefere uma vibe mais tranquila, com menos movimento e mais autenticidade. Aqui, o lema “Go Slow” (“vá devagar”) traduz bem o ritmo da ilha, que encanta com suas casas de madeira coloridas e um ambiente despretensioso. Não espere encontrar grandes resorts ou hotéis luxuosos: a maioria das acomodações são pequenas, aconchegantes e perfeitas para quem valoriza simplicidade.
Caye Caulker é uma ilha pequena e tranquila – Foto: Elizabeth Gonzales/ Pixabay
Além disso, Caye Caulker é mais acessível financeiramente, o que a torna uma ótima opção para mochileiros ou viajantes que querem economizar sem abrir mão de vivenciar a cultura local. A atmosfera descontraída e o charme das construções rústicas fazem dela um destino apaixonante – não é à toa que tantos visitantes se encantam com a ilha, eu incluído!
Entre as melhores opções da ilha, que possuem preços e qualidades intermediárias se comparando a San Pedro, estão Weezie’s Ocean Front Hotel eo Island Magic Beach Resort, esse último, um dos maiores de Caye Caulker.
Já entre as opções econômicas o De Real Macaw é o que possui a melhor relação preço/avaliação dos hóspedes.
Quando ir ao Belize
A melhor época para viajar para Belize é o no período seco, que vai de dezembro a maio. Essa também é a época de alta temporada, quando o país fica mais cheio.
De junho a novembro é o período de chuva e também a temporada de furacões no Caribe, por isso o país não é muito visitado nessa época do ano.
Como chegar em Belize
A maioria dos turistas chega a Belize por meio aéreo. O principal aeroporto do país é o Aeroporto Internacional Philip S. W. Goldson (BZE) que fica em Belize City e recebe voos de países da região.
Apesar do meio aéreo ser a escolha de 78% dos turistas que chegam ao país, segundo relatório de 2022 da Belize Tourism Board. Uma outra opção interessante é uma viagem por terra.
Muita gente não sabe, mas Belize fica próximo de Cancún. A fronteira entre os dois países está a apenas 380 km da famosa cidade mexicana. Há ônibus noturnos que ligam Cancún a Belize City. A viagem de 630 km dura cerca de 11 horas é muito utilizado por jovens e mochileiros.
Também é possível entrar em Belize vindo da Guatemala. A cidade de Flores, onde fica a famosa ruína maia de Tikal, está apenas 106 km de San Ignacio e a 220 km de Belize City.
Dicas de Belize
Brasileiros não precisam de visto para visitar Belize, mas há uma taxa alfandegária de 40 Dólares do Belize (US$ 20).
O mais comum para aproveitar o mar do país é se hospedar nas ilhas. As principais ilhas são a sofisticada San Pedro e a rústica e jovial Caye Caulker.
Na época de lagosta, esse prato é barato nas ilhas. Vale a pena aproveitar!
Para chegar em Belize por terra, as rotas mais comuns são saindo de Cancún no México ou de Flores na Guatemala.
Nos últimos anos as paletas mexicanas invadiram o país! Apareceram várias lojas e franquias vendendo paletas por todo o Brasil. E em comum todas elas se dizem mexicanas, apesar de terem características brasileiras. Mas, como são as paletas mexicanas no México? Isso que irei contar agora para vocês!
Paleta mexicana no México
Paleta mexicana no México
Quando viajei ao México e degustei suas maravilhosas paletas. Para quem não sabe, “paleta” no México significa picolé. No México há tanto paletas industrializadas, como Kibon e Nestlé, quanto paletas artesanais, que são semelhantes às brasileiras.
As paletas artesanais são populares no México, elas possuem o mesmo formato que as brasileiras e também há uma grande opção de sabores. Porém, as semelhanças param por ai!
Paletas mexicanas no México não são recheadas
A maior diferença é que no México não existem paletas recheadas. Confesso que demorei a acreditar nisso, só depois de passar por paleterias de três cidades é que percebi que, realmente, não encontraria paletas recheadas.
Apesar das paletas não serem recheadas elas são deliciosas! Assim como no Brasil, as paletas mexicanas de fruta são feitas com a polpa da fruta e não de essências como nos picolés industrializados.
Paletas mais baratas
A segunda maior diferença é em relação ao preço. As paletas no México são mais caras que um picolé industrializado, porém são bem mais baratos em relação às paletas vendidas no Brasil. Enquanto que as paletas vendidas em nosso país possuem preços entre R$8 e R$15, no México o preço varia entre 15 e 35 pesos (R$4,10 a R$9,50), de acordo com a sorveteria e a cidade.
La Michoacana, que é uma das mais famosas peleterias da Cidade do México, possuem paletas entre 20 e 30 pesos (R$ 5,50 a 8,20). Preços de março/2021.
Não apenas as paletas são mais baratas no México, hospedagem também é mais barata na capital mexicana se comparado ao Brasil. Veja locais e dicas no nosso guia de onde ficar na Cidade do México.
Por outro lado, hospedagem em Cancún é mais caro que no litoral brasileiro. Por isso, muitos turistas se hospedam em outras cidades da Riviera Maia como Playa del Carmen e Tulum. Para conhecer as cidades, temos um guia de hospedagem na Riviera Maia que mostra as cidades e suas diferenças.
Paleta mexicana com pimenta
Outra diferença é em relação aos sabores. Alguns deles como o morango com leite condensado não são encontrados por lá. Por outro lado, no México há sabores inimagináveis aqui no Brasil. Os mais diferentes são as paletas de pimenta. Há várias paletas de fruta com chili, que é um molho de pimenta típico. A mais popular é a paleta de manga com chili.
Paleta de Manga com Chili – Paleta mexicana no México. Foto de: Memphis CVB
Paletas: mexicanas água e creme
As paletas no México são dividida entre os sabores que são feitos com água e os que são feito com leite, chamados de “crema”. Os que são feitos com água, normalmente, são os de fruta e custam um pouco menos, seu valor é entre 15 e 20 pesos mexicanos (R$2,50 e R$3,90).
As paletas de água representam a maior parte da variedade de sabores. Já os de creme são feitos a base de leite, como chocolate, yogurt e biscoito, apesar de também ter alguns sabores de frutas como o morango com creme. Seu preço é um pouco superior aos de água, eles custam a partir de 20 pesos (R$5,50). Ainda assim, preços muito inferiores aos brasileiros.
San Blas é o tipo de lugar que você acredita que só exista em filmes. O arquipélago de pequenas ilhas, com praias de água cristalina é um lugar mágico! São 365 ilhas espalhadas pela costa leste do Panamá. As ilhas não ficam longe do continente, mesmo assim, é possível ver várias tonalidades de azul no mar. Até parece uma paleta de cores do Photoshop, com os mais variados tons!
San Blas, principal atração turística do Panamá
O arquipélago de San Blas é a principal atração turísticas do Panamá. O país que ficou famoso por seu canal, que permitem navios atravessarem do Oceano Atlântico ao Pacífico, não possui muitas atrações turísticas de destaque. Diferente de outros países da América Central, como Costa Rica e Guatemala que possuem diversas atrações, o Panamá é um destino de turismo de negócios. O sistema financeiro e seus bancos atraem muitos investimentos, sobretudo por ainda ser considerado um “paraíso fiscal”.
Os três principais destinos turísticos do país são: a capital Cidade do Panamá, que possui um centro histórico em processo de revitalização; Bocas del Toro, a parte litorânea mais visitada que fica no norte do país e as ilhas de San Blas que são a parte mais bonita do Panamá.
Apesar de San Blas ser o destaque do Panamá, não é a parte mais visitada, porque as ilhas pertencem aos indígenas Kuna Yala, que colocaram algumas restrições de acesso, além de ser um local de difícil acesso.
Em San Blas é possível ver vários tons de azul no mar
Indígenas Kuna Yala, os donos de San Blas
O arquipélago de San Blas pertence ao povo indígena Kuna Yala, uma das etnias mais organizadas e autônomas nas Américas. Em seu território, que inclui uma grande reserva no continente, sua autonomia é plena, valendo inclusive suas próprias leis!
Os Kunas tem suas particularidades, talvez a mais visível é a frieza no relacionamento com os turistas. Enquanto os panamenhos me pareceram o povo mais simpático da América Central, muito comunicativos e sempre dispostos a ajudar.
Os Kunas são muito frios, não costumam dar papo para turistas, nem gostam de tirar fotos. Eles possuem um modo de vida simples, moram em cabanas simples, dormem em redes e levam uma vida bem tranquila, sem pressa. Assim como eles são simples, as acomodações que eles oferecem para os turistas também são! Até a pouco tempo, a maioria das hospedagens que você encontrava em San Blas eram cabanas com paredes de bambu, telhado de palha e sem piso. O chão é a própria areia da praia.
Indígenas Kuna Yala – Foto de: Thierry Leclerc (creative commons)
No princípio o turismo era voltado a mochileiros, o difícil acesso, as hospedagens simples e a limitação na alimentações atraia apenas jovens que não se importavam com o conforto. Entretanto, os indígenas foram atraídos pela grande procura de turistas e alguns passaram a oferecer opções um pouco mais confortáveis com piso e janelas, entretanto ainda são hospedagens básicas se comparada com uma pousadinha mediana de qualquer cidade.
Como chegar em San Blas, Panamá
Há duas formas de chegar à San Blas. A primeira, mais rápida e cara, é o transporte aéreo. Apenas companhias locais faziam o trajeto que demora 30 minutos, custava, em média US$120. A Air Panama foi a última que operava esses voos, porém com a pandemia deixou de voar esse trajeto. Agora apenas voos fretados que custam cerca de US$ 1.000 (fev/2023), ida e volta, para o grupo.
A outra forma, mais tradicional e barata, é ir por terra. Nesse caso é necessário fechar o transporte com uma agência de turismo e custa US$70 cada trecho. O trajeto até a reserva leva 2h30min e apesar da estrada ser asfaltada, apenas caminhonetes 4×4 podem entrar. O carro te busca no hotel às 5 horas da manhã.
Para entrar na reserva paga-se US$20 e é necessário levar passaporte. Na reserva há três portos. Caso você se hospede em uma das ilhas, o barco da ilha estará te esperando em um dos portos para lhe buscar. Nada lá é de graça, você paga US$2 para usar o porto e paga o barco da ilha, que varia de acordo com a distância que a ilha está da costa, entre 20 minutos e uma hora. O barco custa, em média, de US$10 a US$20, o trecho.
Porto em San Blas
Passeio de um dia ou se hospedar?
Há duas formas de visitar San Blas: fazer um tour de um dia ou se hospedar em uma das ilhas ou em um barco. Como San Blas é distante da capital e você gastará cerca de 6 horas de transporte (ida e volta), o mais recomendado é se hospedar por lá. Entretanto, para quem não tiver tempo ou esteja com o orçamento reduzido, é melhor visitar em um dia do que não conhecer essa maravilha.
Tour de um dia a San Blas
O tour de um dia à San Blas visita 3 ou 4 ilhas, incluindo a Ilha do Pelicano, onde foi gravado La Casa de Papel. A ilha aparece nos cinco primeiros minutos do 1º episódio da 3ª temporada, o local é o refúgio onde os personagens Tóquio e Rio se escondem depois do assalto bem sucedido à Casa da Moeda.
Mesmo para quem não acompanhou a série vale a pena ver esse trecho, pois a série mostra o arquipélago e os indígenas Kuna Yala. Veja um resumo das cenas da La Casa de Papel gravadas em San Blas Panamá, abaixo:
O tour de um dia à San Blas sai cedo, a empresa te busca às 5:20 da manhã no hotel. Você chega ao arquipélago por volta de 8:30, 9:00. O tempo de permanência em San Blas é de cerca de 6 horas. Sendo que às 15:30 retorna para a Cidade do Panamá, chegando ao hotel, aproximadamente, às 18:00.
O passeio custa US$160 (fev/2023) e está incluindo o transporte (terrestre e o barco), almoço e o guia. A taxa de entrada na reserva dos Kuna Yala (US$20) não está incluída.
Uma plataforma confiável para reservar o passeio é o Get Your Guide, que possui vários comentário e uma boa avaliação para esse tour de 1 dia à San Blas. Nesse tour ainda está incluído equipamento de snorkel e toalhas. Outra vantagem é poder fazer o cancelamento grátis com 24 horas de antecedência.
Outra empresa confiável que vende esse passeio é a Civitatis. O tour é semelhante nos horários e nas atividades, a principal vantagem da plataforma é poder pagar em Reais.
Hospedagem em San Blas
Como San Blas é distante da capital e o trajeto leva entre 2h30 e 3h (ida ou volta), o mais indicado é ficar hospedado no local.
Quem faz o passeio de um dia ao arquipélago, com certeza, fica com a vontade de ter ficado mais tempo. Por outro lado, San Blas não é indicado para uma longa estadia. As hospedagens são simples e como as ilhas são pequenas, não há muito o que fazer no local.
Por isso, ficar muito tempo pode ser entediante. Duas noites é um bom tempo para aproveitar e não cansar do lugar. Esse foi o tempo que ficamos em San Blas e achamos que foi uma boa escolha.
Quatro dias e três noites é o limite para quem quer aproveitar muito, sem achar o local muito repetitivo e monótono. O que você precisa saber é que a ilha que você escolher hospedar pode estar cheia, mas também vazia. Quando visitamos, só havia 2 franceses na ilha, além dos indígenas. Na segunda noite fomos os únicos turistas da ilha, então é romântico, mas também pode ser entediante. Lembre que os Kuna Yala não gostam de conversar com os turistas, com exceção das crianças que adoram as novas companhias para brincar.
O que mais me fascinou em San Blas Panamá foram as tonalidades de azuis das águas
Reservas podem não ser efetivadas
Um dos aspectos mais difíceis para entendermos é como os indígenas Kunas lidam com reservas. Eles possuem uma lógica diferente da nossa. Apesar de você reservar um quarto em uma cabana através de uma agência de turismo, ela pode não estar disponível e você precisará ir a outra ilha.
Pela noite os Kunas avisam quantas vagas estarão disponíveis e no dia seguinte, de manhã cedo, quando você vai à agência de turismo pagar, eles já sabem o número de vagas que há em cada ilha.
Isso acontece porque os Kunas preferem lidar com o que é mais palpável. Então, se uma pessoa resolve ficar mais um dia na ilha, eles preferem essa pessoa que já está lá e irá pagá-los, do que uma reserva da agência que pode vir a ser cancelada.
Hoje, alguns já utilizam site de reservas como o Booking, mas mesmo assim, na alta temporada, de dezembro a março, pode acontecer de você reservar uma ilha e ter que ir a outra. No restante do ano, isso é raro de acontecer.
Pacotes com hospedagem em San Blas
Por tudo dito, o mais comum e seguro, é fechar um passeio com transporte e hospedagem. Esses tours são coletivos e possuem horários semelhantes de chegada e saída. A empresa te buscará no hotel entre 5:00 e 5:30 da manhã e você chegará em San Blas entre 10:00 e 11:00. No dia de voltar você tomará café e pegará o barco para chegar até o porto e embarcar no carro entre 10:30 e 11:00.
Em todos os pacotes está incluído o transporte e as três principais refeições: café da manhã, almoço e jantar. Entretanto, é indicado levar comida para os lanches. Os carros, inclusive, param em um supermercado ou em uma loja de conveniência para as pessoas comprarem alimentos.
A taxa de entrada na reserva indígena (US$ 20); taxa do porto, cerca de US$3, e taxa de visita a alguma ilha que você não estiver hospedado, cerca de US$3, não costumam estar incluídas nos valores do pacote. Preços de 2023.
Há algumas empresas que oferecem esse passeio, nós indicamos a Get Your Guide que é a que oferece as melhores opções. Outra opção é o Viator, que possui opções mais baratas e simples.
San Blas Panamá
2 dias e 1 noites em San Blas
A opção mais curta e barata é o passeio de 2 dias e 1 noite em San Blas. Essa é uma opção mais corrida, você ficará pouco mais de 24 horas no arquipélago. Porque você chegará em San Blas cerca de 11:00 e por volta de 15:00 do dia seguinte irá embora da ilha. A chegada à Cidade do Panamá é às 18:00.
Essa opção é melhor do que a de fazer o passeio de um dia (bate e volta). Entretanto, se poder ficar mais uma noite no local vai aproveitar mais.
A Get Your Guide possui uma opção de tour de 2 dias e 1 noite que inclui a visita à Ilha de Perro Chico. Já o Viator possui um tour semelhante, que se hospeda na Ilha Yansailidup e visita uma segunda ilha a ser definida no dia, outro que se hospeda na Ilha Diablo, uma das mais conhecidas e visita a ilha Perro Chico.
3 dias e 2 noites em San Blas
A opção de 3 dias e 2 noites é a melhor, na minha opinião. Duas noites é o tempo ideal para você conhecer San Blas sem ficar entediado. Além disso, com mais um dia você terá mais tempo de conhecer outras ilhas. Entretanto, tome cuidado com as opções mais baratas, porque elas não incluem passeios a outras ilhas.
A Get Your Guide possui ótima opção de tour de 3 dias/2 noites que inclui passeios algumas das principais ilhas: Ucusidup, Pelican, Aguja, Perro Grande e Perro Chico.
Para quem pretende aproveitar o máximo que San Blas tem à oferecer, é possível escolher o passeio de 4 dias e 3 noites. A maior vantagem desse passeio é que você dormirá cada dia em uma ilha diferente, o que permite conhecer diferentes ilhas em San Blas. Essa opção é indicadas para casais e grupos de amigos. Viajantes solos podem se sentir entediados.
Para quem fecha o passeio de San Blas em uma agência de turismo local irá escutar duas palavras que poderá te confundir: islas e cabaña.
Isla é ilha em espanhol. Já cabaña são o nome da hospedagem, como se fosse a pousada. Em uma mesma ilha, pode haver mais de uma cabaña, cada uma delas com vários quartos. Como o nível e o preço das cabañas variam, pode fazer diferença ficar em uma ou outra cabaña.
Há ilhas que ficam mais perto do continente, a cerca de 20 minutos de barco e outras que ficam mais longe, há 40 minutos. Segundo as agências de turismo, as ilhas que ficam mais longe da costa possuem mais tonalidades de azul no mar. Ficamos em uma ilha há 40 minutos da costa e o mar era incrível! Não imaginei que haveria tantas cores de azul!
Quartos
Há vários tipos de cabaña em San Blas, algumas bem simples e outras com um pouco mais de conforto. As cabañas dos pacotes citados acima costumam ter qualidade maior que a média, embora sejam simples em relação a maioria das pousadas que você já se hospedou. Na grande maioria das cabañas os banheiros são compartilhados e ficam fora do quarto. Pouquíssimas ilhas possuem quartos com suítes.
Por outro lado, há ilhas que recebem muitos jovens, mochileiros e por isso possuem quartos compartilhados.
Quarto compartilhado da cabaña Wissdub na ilha de Chichime
Ilhas de San Blas
Agora falarei um pouquinho de algumas das principais ilhas de San Blas.
Robinson / Ina
A ilha Narasgandup é uma ilha de tamanho médio que possui três cabañas: Robinson, Ina e Narasgandup. A Robinson e a Ina são as cabañas mais baratas de San Blas. Consequentemente, a qualidade é proporcional ao preço. A comida e o banheiro são simples, a água para tomar banho é do mar e há quem reclame que a comida é em pequena quantidade.
A Robinson não possui boa fama, é considerada uma cabaña bagunçada e mal conservada. Porém, essas cabañas são muito procuradas pelo público jovem, pelo valor mais baixo e por serem mais animadas, então ótimo lugar para solteiros. Passeio em outras ilhas está incluído. A ilha fica a 20 minutos de barco da costa.
Franklin / Senidup
Muitas vezes as pessoas chamam a ilha pelo nome da cabaña. Essa ilha se chama Tubisenika, mas também é conhecida como ilha Franklin. Nessa ilha há duas cabañas: Franklin e Senidup.
A ilha é dividida ao meio, mas os turistas podem circular por toda a praia. Essas cabañas são consideradas melhores que as de Robinson e Ina, mas ainda estão entre as cabanas mais baratas de San Blas. A comida e o banheiro também são simples, a água para tomar banho é do mar. A ilha é pequena, em 5 minutos é possível dar a volta.
Assim como a vizinha ilha Narasgandup, Franklin é animada e indicada para solteiros. Passeio a outras ilhas não está incluído. A ilha fica a 20 minutos de barco da costa.
Diablo
A ilha Diablo também é uma ilha bastante conhecida. Ela fica mais distante da costa, a 40 minutos de barco, bem enfrente a ilha Perro, que é a ilha mais visitada. Sua hospedagem é mais cara devido a sua localização. Porém, sua infraestrutura e qualidade pode ser comparada à Franklin e Senidup. Também é uma ilha mais animada, bom para solteiros.
Ilha Diablo, uma das mais conhecidas de San Blas Panamá
Perro Chico
A ilha Perro Chico é a mais visitada e considerada por muitos a mais bonita de San Blas. A ilha não possui quartos, mas há quem acampe. O comum mesmo é ir à ilha a passeio. A ilha é bem pequena, é possível dar a volta nela em menos de 2 minutos. Uma das marcas registradas de Perro é um pequeno barco de metal naufragado que há em sua praia. A ilha fica a 40 minutos da costa. Para visitá-la é necessário pagar uma tarifa de US$3.
Ilha Perro Chico
Narasgandup
A cabaña Narasgandup fica na ilha de mesmo nome. Ao contrário das cabañas Robinson e Ina, que ficam na mesma ilha, Narasgandup é uma cabaña mais privativa, mas também mais vazia e cara. A começar, não há quartos compartilhados nessa cabaña.
Há hospedagens em quartos com chão de areia e no com chão de madeira. As comidas, os quartos e os banheiros dessa cabaña são superiores a Robinson/Ina e a Franklin/ Senidup. Como é um ambiente mais vazio, é ideal para casais. Passeio em outras ilhas está incluído. A ilha fica a 20 minutos de barco da costa.
Chichime
A ilha de Chichime é uma ilha grande para os padrões de San Blas, é possível dar a volta em 15 minutos. Nessa ilha, vivem quatro famílias de Kunas, mas há apenas a cabaña Wissdub. Foi nessa ilha que me hospedei e gostei muito! Inclusive a achei mais bonita que a Perro.
A comida é muito boa e os banheiros são de alvenaria, com água doce. A ilha fica a 40 minutos da costa. Às vezes, aparecem pessoas para visitá-la, mas é um ambiente mais vazio, há poucos quartos. É um lugar ideal para casais!
Ilha Chichime
Coco Blanco
A cabaña Coco Blanco, que fica na ilha de Ogobsibu, é um lugar mais requintado para os padrões de San Blas! Os quartos possuem banheiro privativo, água doce e luz elétrica. É o local para quem quer aproveitar San Blas, sem abrir mão do conforto!
A ilha é pequena, porém ao contrário das outras ilhas, não recebe visitantes, a praia fica exclusiva para os hóspedes. Coco Blanco ainda pode ser considerada melhor que Narasgandup. A ilha fica a 30 minutos da costa.
Reserva pela internet
Quando eu viajei a San Blas não havia opções de reservar a hospedagem em San Blas diretamente, apenas através de agências de turismo. Hoje em dia, já é possível encontrar algumas opções de hospedagens para reservar pela internet. O Booking possui algumas opções de hospedagens em San Blas e nas proximidades. Para ver as opções e preços clique aqui. Há também opções de hospedagens em barcos que navegam pela região e param em alguma(s) ilha(s). As principais opções de barcos são: Finot 53, Play to Live, Cozy, Lyckaribe e Gray Ghost.
Entretanto, apesar de reservar a hospedagem, você precisará contratar uma agência de viagens para te levar até o porto dentro do território indígena dos Kuna Yala. Apenas carros 4×4 percorrem as estradas e não é aconselhável ir com carro próprio.
Em 2015, se comemorou os 40 anos do final da Guerra do Vietnã. Na cidade vietnamita de Ho Chi Minh, a antiga Saigon, há o War Remnants Museum, um museu de memórias dessa guerra. O museu é uma das típicas atrações turísticas da cidade e é bem interessante para se conhecer um pouco mais sobre esse conflito.
Talvez a Guerra do Vietnã seja a guerra mais comentada da segunda metade do século XX. Ela se tornou emblemática devido à derrota dos Estados Unidos (EUA). Apesar de muito comentada, sempre há a curiosidade de conhecer mais sobre esse período.
O museu tem o objetivo de contar essa história. E como todos sabem, nenhuma história é isenta de parcialidade. O museu conta a história do ponto de vista dos vitoriosos, os vietnamitas. E essa que é a versão interessante de conhecer, pois a versão contada pelos EUA já é comumente conhecida através de filmes e programas de televisão.
O museu foi inaugurado em 1975, no antigo prédio do serviço de informação dos EUA. Inicialmente, seu nome era Museu dos Crimes de Guerra do Imperialismo Americano e Governo de Fantoche. Depois, o nome foi trocado para Museu dos Crimes de Guerra e só em 1990 o museu ganhou o nome atual.
Apesar do nome ter mudado, seu conteúdo não mudou muito. A principal sala do museu é dedicada a contar os horrores da guerra. O mais marcante é a parte que fala sobre o uso do “agente laranja”, uma toxina que foi utilizada pelas tropas americanas durante a guerra.
A toxina era usada para desfolhar as árvores, destruindo as florestas em que o “inimigo” se escondia. Porém, o “agente laranja” possui uma substância cancerígena que matou milhares de pessoas e causou mutações genéticas. As fotos das crianças que nasceram com problemas devido à toxina são bem fortes!
O museu também trata de outros aspectos da guerra. Há uma parte com notícias de jornais sobre o conflito e a crítica de vários líderes mundiais à presença dos EUA na guerra. Também é possível ver as armas e bombas utilizadas no conflito. Outra parte interessante são as fotografias do japonês Ishikawa Bunyo que fez a cobertura fotográfica da guerra.
Coleção de armas utilizados na guerra do Vietnã
O museu possui três andares, mas é no pátio externo que se encontra a parte mais fotografada! Nessa parte do museu ficam os veículos que foram utilizados pelos EUA; é possível ver aviões, helicópteros e tanques.
Apesar do museu dar destaque aos abusos cometidos pelos EUA na guerra, ele não possui um sentimento revanchista. O museu quer deixar a mensagem que é bom conhecer a guerra para valorizar a paz!
O Vulcão Pacaya, próximo de Antigua na Guatemala, é uma grande atração turísticas. Subir esse vulcão é uma das atividades que os turistas mais gostam de fazer no país.
Subir um vulcão não é daquelas atividades que você faz todo dia. Mas vale a pena fazer, pelo menos, uma vez na vida! Se o vulcão estiver ativo melhor ainda, mais emocionante será a subida! Mas, não se preocupe, pois erupções são previstas com um tempo razoável de antecedência. Só não me pergunte quanto tempo, pois é o tipo de informação que eu prefiro não ficar sabendo!
Vulcões na Guatemala
A Guatemala, famosa por suas ruínas maias, possui 33 vulcões. Três deles estão ativos: Santiaguito, Fuego e Pacaya. O mais turístico deles é o Pacaya, mais baixo e fácil de subir que o Fuego e mais bonito que o Santiaguito.
O vulcão fica dentro de uma área protegida, chamado de Parque Nacional do Vulcão Pacaya e da Lagoa de Caldeiras. O parque é grande, possui 2.200 hectares e foi criado em 1963.
O Parque Nacional possui um site, que apesar da navegabilidade ser ruim, possui várias informações interessantes como histórico de erupções, recomendações e valor de entrada.
Para entrar no parque apenas acompanhado de um guia local credenciado. Por isso, a maioria dos turistas estrangeiros que visita o vulcão chega através de um tour.
Tour guiado
O Vulcão Pacaya fica próximo de Antigua, 49 km, uma hora e meia de van. A Cidade da Guatemala fica, praticamente, a mesma distância do vulcão, a 51 km.
O jeito mais comum de subir o Pacaya é através de um tour, organizado pelas agências de turismo de Antigua ou da Cidade da Guatemala.
Há tours pela manhã e pela tarde, mas os horários não são dos melhores. Ou você madruga para ir pela manhã 6:00 às 12:00 horas, ou sai a tarde e pega o friozinho da noite 14:00 às 20:00 horas.
Há duas opções de contratar o tour, reservando quando chegar na Guatemala, como foi meu caso que reservei em Antigua ou reservar pela internet. O tour não é caro, entretanto, a entrada no parque, normalmente, não está incluída.
O guia que é local, conhece muito a região e o vulcão, mas muitos não possuem treinamento de guia. O nosso guia só falava as informações se fosse perguntado.
Subindo o Vulcão
Como acordar cedo não é o meu forte, decidimos ir de tarde! Uma van nos pegou no hotel, mas ela saiu meia hora atrasada e isso gerou um transtorno no final do tour, mas isso conto depois.
Da entrada do parque até o vulcão é uma caminhada de 3,5 km e demora cerca de 1h30min a subida. Mas, não é uma caminhada muito difícil, mesmo quem é sedentário consegue fazer.
Porém, se você achar que não dará conta de subir andando, pode alugar um cavalo. Os donos dos cavalos os levam até a metade do caminho, porque a experiência já lhes mostrou que muita gente só percebe que não dá conta no meio da subida.
O mais difícil são os primeiros quinze minutos, pois a ladeira é mais íngreme, depois fica mais tranquilo! A maior parte do trajeto se faz em meio a mata, em que há sombra. Mesmo assim, paramos algumas vezes para todo mundo descansar. Apesar de todo o grupo ser jovem, a caminhada é cansativa!
Depois de uma hora e meia chegamos ao vulcão! O visual é lindo! Há apenas rochas pretas que são lavas vulcânicas solidificadas. A última erupção ocorreu em 2014. No começo era possível ver a lava derretida vermelha, mas pouco tempo depois ela se solidificou.
Porém, em alguns lugares as rochas continuam quentes. Nessas partes damos uma parada para assar marshmallows, que o próprio guia leva.
Assando marshmallows no vulcão Pacaya.
O Pacaya possui 2552 metros de altitude, porém como o vulcão está ativo, não é possível subir até o topo. Entretanto, até onde vamos é bem alto e é possível ver o sol aproximando do horizonte ao lado de outro vulcão, o vulcão Água. É uma vista muito bonita!
A descida é mais rápida, demora aproximadamente 40 minutos. Como chegamos tarde, todo o percurso atrasou. Na volta, os últimos minutos andamos no escuro, não dava nem para ver onde estávamos pisando. Mas, todos chegamos bem da aventura!
Só depois que eu descobri que no site do Parque Nacional Vulcão Pacaya é recomendando levar uma lanterna se fizer o tour à tarde. Mas ninguém do meu grupo levou.
Pôr do sol atrás do vulcão Água, visto do Vulcão Pacaya
Dicas
Levar água, a administração do parque recomenda levar 1 litro de água.
Leve um lanchinho também, pois até voltar para o hotel vai dar fome.
Se o tempo estiver ruim é melhor não ir, pois em dias nublados não é possível ver o vulcão.
Xcaret Cancún é o maior e mais turístico parque na região da Riviera Maya. Até por isso ele dá nome a rede de parques da região. Essas atrações fazem parte do roteiro de muita gente que visita Cancún, Playa del Carmen e outras cidades da Riviera Maya. Porém, assim como a maioria das atrações turísticas de Cancún, seu preço é em dólares e não é barato! Por isso, fica aquela dúvida: vale a pena visitar Xcaret parques?
A região de Cancún possui várias atrações turísticas: ruínas maias, lindas praias, cenotes, parques, baladas e muito mais. Então, é preciso fazer uma boa programação e utilizar da melhor forma o tempo que você terá disponível! Como a maior parte das pessoas passa uma semana no balneário mexicano, não é possível conhecer tudo que a região oferece.
A maioria das pessoas faz um roteiro misto envolvendo ruínas maias, diversão e praias, a melhor parte! Há três grandes parques na região: Xcaret, Xel-Há e Xplor. Você precisa de um dia inteiro para visitar cada um. Os três pertencem a mesma empresa e possui preços semelhantes. Irei explicar um pouco os outros dois parques, para depois falar do Xcaret.
O Grupo Xcaret é o dono de vários parques na Riviera Maya. Quando falamos em parque, pensamos em parque de diversão com montanhas-russas e brinquedos afins. Mas, não é isso que você encontrará em nenhum desses. Eles são parques temáticos/ ecológicos/ aquáticos.
O nome do grupo é devido ao Parque Xcaret, o primeiro a se instalar na região em 1990 e também o mais visitado. Atualmente, o grupo possui 6 parques, entre parênteses o ano de abertura:
O grupo faz uma boa manutenção dos parques e investe pesado em marketing o que ajuda a explicar a grande quantidade de público, apenas o Parque Xcaret possui cerca de 1,5 milhão de visitantes anuais.
Por outro lado, a concentração de todas essas atrações nas mãos de apenas uma empresa faz com que eles controlem o mercado e cobrem preços altos, o que leva muitas pessoas a considerarem que o valor não vale a visita.
Para você conhecer melhor os Parques Xcaret Cancún, vamos falar de cada um deles, mostrar o que eles oferecem para você tirar suas conclusões se vale a pena pagar a visita.
Xcaret Cancún
O Xcaret é o maior e mais visitado dos parques da região, conta com mais de 1,5 milhão de visitantes por ano.
Eu ganhei uma cortesia para entrar no parque, mas para você aproveitar mesmo, precisará pagar bem mais que a entrada e eu explico o porquê.
O ingresso para entrar no parque custa um pouco menos do que os outros dois mais visitados Xplor e Xel-há. Entretanto, o ingresso básico do parque dá direito apenas a entrar. Para ter direito a almoço, armário (para guardar suas coisas enquanto nada) e máscara de snorkeling, você precisa comprar a entrada “PLUS”. Apesar da entrada “plus” ser cerca de 30% mais cara, é a escolha da maioria dos turistas.
Parque Xcaret – Foto: divulgaçãoDE
O que fazer no Xcaret
O Xcaret é um grande parque eco-arqueológico. Ele possui mais de 50 atrações e é dividido em setores. Há o setor que é um pequeno zoológico, onde há araras, flamingos, onças, macacos e alguns outros bichos.
O setor de aquário onde há águas-vivas, tartarugas gigantes, raias e crocodilos. Há também o setor em que há piscinas naturais com água do mar, além de alguns outros menores.
Águas-vivas do setor de aquário do Parque Xcaret Cancún
Porém, as atividades mais interessantes para se fazer no parque são pagas a parte e não são nada baratas. Nadar com golfinhos US$120; nadar com as raias US$40; nadar no aquário com uns tubarões dorminhocos US$70; Sea Trek (caminhada embaixo d’água) US$70; tour de snorkeling US$39; “Adrenalina” (passeio em uma lancha rápida) US$69, Paraxute (paraquedas puxado por barco) US$80, ainda há o spa e outras atividades pagas.
Para ver o preço de todas as atividades acesse o site do Xcaret. E cada uma dessas atividades dura menos de uma hora. É possível reservar com antecedência, entretanto eu acredito que o melhor é reservar na hora, porque chegando ao parque e vendo as atividades e locais onde elas são feitas que você sentirá melhor o que tem vontade de realizar.
Golfinhos – Foto: divulgação
Das atividades gratuitas, a mais interessante é a dos rios subterrâneos. Há três rios subterrâneos que são bem legais de nadar! Há partes que o rio passa em lugares cobertos em que há pouquíssima luz e outras que é descoberto, mas é entre um paredão. É algo bem legal!
As principais atrações gratuitas são as atividades culturais. Há várias apresentações culturais como de rituais maias e apresentações típicas de várias partes do México. Elas acontecem em vários lugares e horários. Na entrada do parque há um quadro de horário e localização de todas as apresentações do dia.
A principal apresentação, e que também é a principal atração do parque, é a “Noite Espetacular”. É uma grande espetáculo que mostra desde rituais dos povos pré-colombianos até as danças típicas de várias regiões do México. Dezenas de artistas fazem parte da apresentação que é muito interessante, conta com diferentes coreografias, músicas, figurinos e iluminações! A apresentação ocorre à noite, para dar tempo de todo mundo sair das piscinas, se trocar e ir ao grande teatro.
Apresentação da Noite Espetacular – Foto: divulgação
Apresentação da Noite Espetacular do Xcaret Cancún
O que está incluído no Parque Xcaret
Há dois tipos de ingressos, um “básico” que só está incluída a entrada e o ingresso “PLUS” que inclui almoço buffet, armário e máscara de snorkeling.
Preço do ingresso Xcaret 2025
Há dois tipos: apenas o ingresso, US$ 120 (comum) e US$180 (Plus) ou o ingresso + transporte, US$ 150 (comum) e US$ 198 (Plus). Crianças de até 5 anos não pagam ingresso e de 6 a 11 anos têm 25% de desconto.
O que é bom explicar é que na hora de comprar que você escolhe primeiro se é a opção com ou sem transporte e depois que escolherá se quer o ingresso básico ou o Plus. Se você comprar o ingresso básico e for pagar o almoço, o armário e a máscara na hora, sairá muito mais caro!
Um dos restaurantes do parque Xcaret – Foto: divulgação
Como chegar no Xcaret?
O Parque Xcaret está localizado a aproximadamente 10 km de Playa del Carmen, tornando o trajeto curto e acessível de várias formas. Aqui estão algumas opções de transporte que podem se adequar a diferentes orçamentos e preferências:
Carro alugado
Alugar um carro pode ser uma ótima opção para quem quer ter mais liberdade para explorar a região. Há várias locadoras no aeroporto, em Cancún e em Playa del Carmen, com valores de aluguel variando conforme a época e o modelo do veículo, veja preços de aluguel aqui. Além disso, o parque oferece estacionamento gratuito para os visitantes.
Táxi
Para quem busca praticidade, os táxis são facilmente encontrados em Cancún e na Riviera Maya e podem deixar você diretamente na entrada do parque. Essa opção é ideal para quem prefere conforto e quer evitar o tempo de espera do transporte público. Entretanto, essa é a opção mais cara, principalmente, se você pegar um táxi na zona hoteleira de Cancún em que o preço é altíssimo.
Transfer do parque
Xcaret oferece um serviço de transfer exclusivo, que pode ser reservado com antecedência ao comprar os ingressos. Este serviço é mais conveniente para quem quer um trajeto direto e sem preocupações, pois o ônibus busca os visitantes no hotel em horários programados e leva diretamente ao parque. Essa é a opção com melhor custo-benefício.
Transporte público (vans compartilhadas)
Para quem busca economizar, as vans compartilhadas (ou “colectivos”) que partem do centro de Playa del Carmen são a opção mais acessível. O valor do trajeto costuma ser em torno de 40 pesos por pessoa. Ao optar por essa modalidade, você precisará desembarcar do lado oposto ao parque na estrada principal, atravessar pelo caminho subterrâneo para o outro lado e aguardar o ônibus gratuito de Xcaret, que passa a cada 20 minutos e leva os visitantes até a entrada.
Parque Xcaret Cancún vale a pena?
Se você estiver disposto a gastar para fazer as atividades pagas dentro do parque, sua ida ao Xcaret será bem interessante! Entretanto, se ficar só no basicão, nas atividades “gratuitas”, pode não valer muito a pena. Aí, nesse caso, pode ser mais interessante ir ao Xel-há ou ao Xplor.
Dicas
Comprar as atividades pagas dentro do Xcaret com antecedência, te fará economizar. O desconto é de cerca de 10%. Entretanto, há atividades que só pelas fotos enganam, então pode ser mais interessante reservar na hora.
Crianças de 0 a 4 anos não pagam a entrada. Já de 5 a 11 anos pagam 75%.
Tudo é muito caro dentro do Xcaret Cancún, por isso é bom levar um lanche e água.
Almoce mais tarde, pois a apresentação da “Noite Espetacular” vai das 19 às 21 horas e se você precisar jantar lá dentro não será barato.
XEL-HÁ
O Xel-há é o segundo parque da rede, criado 1994 e apesar de chamá-lo de parque ele é, na verdade, um paraíso natural! O Xel-há fica localizado em uma baía, que devido às condições do local, parece um grande aquário natural. Por isso, é possível fazer snorkeling e ver peixes. O snorkeling é a principal atividade do parque, mas também há outras atividades.
Vista aérea do parque Xel-há – Foto: divulgação
Eu visitei o Parque Xel-há na minha segunda viagem à Cancún, também com cortesias oferecidas pelo parque e considero que ele é um parque mais interessante do que o Xcaret para quem não vai fazer as atividades pagas.
Enquanto o Xcaret é um parque mais cultural, o Xel-há é um parque aquático! Para quem quer nadar, aproveitar a água, piscinas naturais, rio lento, toboágua, o Xel-há é a melhor opção.
O que chama atenção de quem chega ao local é o Farol Cênico, de 40 metros, de onde partem 3 toboáguas com média emoção já que são pouco inclinados.
Boia do Rio Xel-Há atravessa o mangué
A Rota do Rio Xel-Há é outra atração de destaque, é possível fazer flutuação em boas pelo rio que passa por belas paisagens rodeada de natureza. O parque ainda conta com tirolesa, espaço kids com piscina entre outras atividades.
Parque all inclusive
O Parque Xel-Há possui uma bonita área verde com muita natureza, manguezais, cenote e até uma caverna. Entretanto, é o all inclusive que mais chama atenção de muitos visitantes. O parque conta com restaurantes self-service que apesar de terem nomes diferentes possuem comidas semelhantes que são simples, mas boas. Também há bebidas, com e sem álcool como cerveja, tequila e drinks. Com relação aos drinks, eles são feitos de bebidas prontas, mas não eram ruins.
Aproveitando a tequila do all inclusive do parque XelHa
O que está incluído
Café da manhã, almoço buffet, máscara de snorkeling e bebidas (refrigerantes, sucos, cervejas, tequilas e drinks).
Preço do ingresso Xel-Há 2025
Há dois tipos: apenas o ingresso, US$ 115 ou o ingresso + transporte, US$ 142 . Crianças de até 4 anos não pagam ingresso e de 5 a 11 anos têm 25% de desconto.
Onde fica o Xel-Há
O Xel-Há fica cerca de 50 km ao sul de Playa del Carmen, aproximadamente 110 km de Cancún e a apenas 20 km de Tulum, tornando-o uma ótima opção para quem está hospedado em Tulum e Playa del Carmen.
XPLOR
O Xplor fica ao lado do Xcaret e é um parque com atividades mais radicais. Então, quem frequenta o parque gosta mais de aventura. Já na entrada você recebe um capacete que precisa ser usado na maioria das atividades.
As tirolesas são as principais atrações do Xplor – Foto: divulgação
Há seis atrações no parque, sendo que as quatro principais são:
tirolesas, há dois circuitos com um total de 14 tirolesas, inclusive dentro de caverna e passando em cachoeira, são 3,7 km de percurso;
veículo anfíbio para dirigir no interior da selva e em cavernas inundadas; são 2 circuitos totalizando 5 km;
jangada para atravessar um riozinho dentro de cavernas em que você rema com a mão e
nadar em rios subterrâneos.
Eu não fui no Xplor, mas o parque me parece muito interessante para quem gosta de aventura. Porém, esse não é um parque para visitar com crianças, esse foi o motivo que não fui, já que estava com minha filha de 2 anos na segunda vez que estive em Cancún.
Jangada em rio subterrâneo do parque Xplor – Foto: divulgação
O que está incluído no Xplor
Equipamentos para fazer todas as atividades, armário, almoço, lanche (frutas, biscoitos) e bebidas não alcóolicas (café, refrigerantes, sucos, smoothies).
Preço do ingresso Xplor 2025
Há dois tipos: apenas o ingresso, US$ 150 ou o ingresso + transporte, US$ 180. Diferente dos outros Xcaret Parque, o Xplor possui idade mínima de 5 anos para entrar no parque. Crianças de 5 a 11 anos possuem 25% de desconto.
Onde fica o Xplor
O Xplor fica ao lago do Xcaret, quando se passa pela Carretera Federal 307, que conecta Cancún a Tulum, é possível ver os letreiros em ambos os parques, muito próximos.
XPLOR FOGO
O Xplor Fogo é a versão noturna do Xplor. Com tochas de fogo e iluminação para poder realizar as atividades à noite. A versão noturna do Xplor corresponde ao horário de 17:30 às 23:00.
O Xplor fogo pode ser interessante para quem não está com um dia disponível e quer aproveitar um horário noturno para fazer uma atividade. Caso você tenha tempo, a versão diurna é mais interessante.
Xplor Fogo é a versão noturna do Xplor iluminado com tochas – Foto: divulgação
O que está incluído no Xplor
Equipamentos para fazer todas as atividades, lanches e bebidas não alcóolicas (café, chocolate quente, sucos, smoothies).
Preço do ingresso Xplor Fogo 2025
Devido ao tempo reduzido e menor procura, o Xplor Fogo é mais barato que o Xplor. O ingresso custa US$130. A idade mínima para entrar no Xplor Fogo é de 5 anos. Crianças de 5 a 11 anos possuem 25% de desconto, entretanto, o Xplor não é um parque interessante para crianças, muito menos a versão noturna.
Nem sempre vale a pena ficar em um all inclusive já que a região possui muitas atrações turísticas, para conhecer leia nosso texto sobre o que fazer em Cancún. Há também um texto exclusivo sobre a CocoBongo e outras boates da cidade e sobre o mais famoso ponto turístico do México, a pirâmide maia de Chichén Itzá.
Quem vê fotos dos canais de Xochimilco, nem imagina que ele fica em uma das maiores cidades do mundo. A Cidade do México é uma grande metrópole com oito milhões de habitantes. Acelerada e caótica, a capital mexicana também tem seu lado bucólico.
Xochimilco, um distrito mais distante do centro, é um exemplo disso! Famoso por possuir canais e barquinhos coloridos, o local é uma ilha de tranquilidade.
Xochimilco já era habitada antes da chegada dos espanhóis. A região que possui 184 km em canais é repleta de chinampas, pequenas ilhas flutuantes que são férteis e alimentava os povos pré-colombianos.
Os canais e as chinampas foram declarados Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1987. Hoje, além de produtos alimentícios, também são produzidas flores nas chinampas.
Os canais de Xochimilco possuem 184 km de extensão – Foto: Kin Enriquez / Pixabay
Trajineras de Xochimilco
O que tornou Xochimilco um lugar turístico foram as trajineras, que são os famosos barcos coloridos que passeiam pelos canais. Você contrata o barco para fazer um passeio e conhecer as chinampas e os canais.
No caminho, outros barcos se aproximam para vender comidas, artesanatos e há inclusive barcos com Mariachis, que tocarão uma música se você estiver disposto a pagar cerca de 100 Pesos (R$27).
O que muita gente não sabe é que essa é uma atração turística antiga. Segundo a prefeitura do distrito de Xochimilco, foi na década de 1930 que se iniciou os passeios turísticos de barcos pelos canais.
Mariachis se apresentando – Foto de: David Jones (creative commons)
Os barcos não são opção de passeio apenas para turistas, os mexicanos são grandes frequentadores dos barcos, principalmente, aos finais de semana. Há festas e inclusive casamento a bordo dos barcos.
Quando você chegar a Xochimilco, verá centenas de barcos, mas há muito mais. Há cerca de 4 mil barcos que ficam espalhados nos nove pontos de embarque. Entretanto, apenas nos finais de semana grande parte dos barcos saem, durante a semana o lugar fica mais vazio.
Trajinera boats at Xochimilco – Foto de: David Jones (creative commons)
As águas de Xochimilco são limpas?
As águas dos canais de Xochimilco não possuem cheiro desagradável, apesar de não serem limpas. Na verdade, uma pesquisa da Universidade Autônoma da Cidade do México verificou que as águas foram perdendo paulatinamente sua qualidade devido ao equivocado manejo de resíduos sólidos, uso indiscriminado de pesticidas e secagem de canais para ampliação de ruas.
Entretanto, como não é permitido nadar nas águas, elas não apresentam riscos para os passageiros dos barcos. Em todo caso, sempre é aconselhável viajar com seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao México, mas é muito indicado. Nunca sabemos quando vamos precisar de cuidados médicos e na Cidade do México esse tipo de serviço é caro.
Por isso vale a pena contratar o seguro que ainda oferece outros tipos de comodidades, como retorno antecipado em caso de doença do segurado ou de familiar próximo e um valor pago em caso de extravio ou perda da mala. Faça a cotação do seu seguro.
Quanto custa passeio em Xochimilco?
O preço oficial é 600 pesos (R$160) por hora e por barco (Dez/2022). Apesar de ter um valor oficial, alguns barqueiros negociam os valores. Não importa quantas pessoas o barco leve, o preço é por barco. Há barcos de diferentes tamanhos, os menores cabem 10 pessoas, já os maiores, 25.
Duração dos passeios
Os barqueiros costumam oferecer passeios de 30, 45 e 60 min que são as durações mais solicitadas pelo turistas. Porém, você pode contratar o barco por mais tempo.
Xochimilco México – Foto: Roberto Carlos Roman / Unsplash
Tour a Xochimilco
Xochimilco fica distante do centro da Cidade do México. Como a região é isolada, muitos turistas optam por fazer uma excursão que visita os canais e outras atrações.
A excursão mais comum é a que visita Coyoacán e o Museu Frida Khalo, além de Xochimilco. Coyoacán é um bairro colonial, muito antigo, porém charmoso. Há quem diga que é um dos bairros mais agradáveis da Cidade do México. A pintora Frida Khalo morou no bairro e sua casa se transformou em museu.
A vantagem da excursão é que te poupa tempo, já que visita duas atrações distantes do dentro (Xochimilco e Coyoacán) no mesmo dia. Além do guia que explica curiosidades dos locais, o transporte está incluído no valor do tour. Por isso, não é necessário pegar metro e trem para chegar até Xochimilco (no final do texto eu explico como chegar pro conta própria).
Para que pretende reservar o tour com antecedência, eu indico a Get Your Guide que é uma plataforma confiável e oferece excursões e ingressos em vários países do mundo.
Quando ir a Xochimilco?
Nos finais de semana é que Xochimilco fica cheio e ganha mais vida, com a presença de turistas de várias partes do mundo. Mas, é bom ir mais cedo, pois no final da tarde o local volta a ficar vazio. Já durante a semana, é bem mais vazio.
Eu cheguei no meio da tarde de domingo e o local já estava vazio. Não posso deixar de mencionar que tempo também contribuiu para, já que estava frio e nublado. O período chuvoso no país é de junho a setembro, sendo assim, evite essa época do ano se essa for uma preocupação sua.
Como chegar em Xochimilco México
Xochimilco fica a 20 km do centro da Cidade do México. Há duas opções de transporte até lá: trem e táxi. O trem é a opção mais barata, por isso a preferida dos viajantes independentes. O táxi é mais recomendando para quem está com pouco tempo, já que o valor mais o passeio de barco não é muito diferente do valor da excursão.
Como chegar em Xochimilco de trem
Para ir de trem, primeiro é necessário pegar a linha 2 do metrô até o ponto final de Tasqueña. Depois, pegar o Trem Ligero até a estação final de Xochimilco. O trem leva 35 minutos, já o metrô, depende de onde pegar, mas do centro é cerca de 20 minutos. Chegando em Xochimilco, ainda é necessário andar uns 10 minutos a pé até chegar aos canais.
Trajinera boats at Xochimilco – Foto de: David Jones (creative commons)
Outras atrações na Cidade do México
Agora que você já sabe tudo sobre as Trajineras de Xochimilco, veja o texto que fizemos sobre as principais pontos turísticos e o que fazer na Cidade do México.
Outro assunto bastante importante é onde se hospedar na cidade. A capital mexicana possui regiões violentas, por isso é preciso escolher com atenção onde ficar na Cidade do México.
Foto em destaque: Xochimilco – Autor: Alejandro (creative commons)
O passeio de elefante é o símbolo de Chiang Mai! Há várias reservas perto da cidade que possuem elefantes e é o tipo de passeio que os turistas estrangeiros mais procuram fazer na cidade. Elefantes são comuns no norte da Tailândia. Antigamente, eles eram usados em batalhas, soldados montavam em elefantes, assim como na Europa se montava em cavalos para guerrear. Na sala das armas do Grande Palácio Real de Bangkok é possível ver alguns desenhos de como eram armados os elefantes para a guerra. Em tempos de paz, os elefantes eram usados para transportar carga e hoje para passear com os turistas.
Há vários tipos de passeios de elefantes. Ao contrário do Tiger Kingdom, que as agências de turismo não comercializam porque não devem ganhar comissão pela venda, os passeios de elefantes são vendidos em todas as agências de turismo e nos hotéis também. O passeio mais famoso é o Patara Elephant Farm. Nele, você passa o dia inteiro com o elefante, eles te emprestam uma roupa típica, você monta no elefante, o alimenta e até dá banho. Eles ainda se dizem a empresa que tem mais responsabilidade e respeito aos animais. O único problema desse passeio é o preço. Ele é bem caro! Custa cerca de US$180! Para os padrões da Tailândia isso é caríssimo!!
Como é o passeio de elefante?
Há vários tipos de passeio com elefantes. Nos mais baratos, você passa pouco tempo com os elefantes, apenas um passeio de uns 20 minutos. Como nós chegamos a Chiang Mai no meio da tarde para fechar o passeio para o dia seguinte, não tivemos muito tempo de procurar. Olhamos no hostel e em uma agência de turismo. Fechamos no hostel, em que eles nos ofereceram dois tipos de passeio um ao norte e outro ao sul da cidade, que eram basicamente iguais. O passeio durou um dia inteiro e custou 900 Baths (R$100) e estava incluído passeio no elefante, ida a uma cachoeira, rafting e rafting no bambu. Uma caminhonete nos busca no hostel e leva até a reserva, a estrada é bem ruim. Chegando à reserva a primeira atividade do tour é o passeio de elefante. É um passeio pequeno, de cerca de 20 minutos. Cada elefante tem uma cadeirinha que cabem duas pessoas. Subimos numa plataforma para dar a altura do elefante. Para chegar à cadeirinha, precisa pisar nas costas do elefante; dá dó pisar nele. Mas, nosso peso é muito pequeno para o porte do bicho e a pele dele é muito áspera e grossa, então umas pisadas não machuca o elefante. Depois que sentamos, eles fecham a cadeirinha na frente, parece bobagem, mas quando o elefante começa a andar que percebemos o motivo, balança demais! Se a cadeira não fosse fechada na frente cairíamos do elefante. Faz parte do trajeto o elefante subir umas ladeiras bem íngremes, nesse momento você acha que vai cair, pelo tanto que balança. Não sabíamos, mas andar de elefante é esporte radical!
Quem estava guiando os elefantes era um homem com a ajuda de um menino de uns 12 anos. O menino que estava responsável pelo nosso elefante, mas como ele devia estar aprendendo, não tinha muita experiência. Depois que subimos, nosso elefante começou a andar sem rumo, o menino gritava para ele parar, mas ele continuava. O elefante chegou a andar uns 40 metros até o homem gritar alguma coisa e bater na bunda dele para ele parar. Mas, o elefante não deixou por menos, quando chegou ao rio ele encheu a tromba duas vezes e jogou água na gente. Ainda tenho minhas dúvidas se ele queria nos molhar ou apenas se refrescar. Levamos um susto mais foi divertido!
Depois do passeio do elefante, tem o almoço, que já estava incluído no preço. Logo depois do almoço, fomos na cachoeira. Sorte não ter comido muito, porque são 30 minutos andando até lá. No meio do caminho caiu uma chuva muito forte, o que dificultou a caminhada, mas como todo mundo que estava lá era jovem, deu para chegar tranquilo. A cachoeira compensou o esforço, ela é legal. Os europeus acharam a cachoeira super incrível! Mas eu, como sou de Minas Gerais, onde tem várias cachoeiras bonitas, achei a cachoeira do passeio legal, mas nada de mais.
Mais 30 minutos para voltar e era a hora de fazer o rafting. Com a chuva, ficou mais divertido o rafting, porque a correnteza não é das mais fortes. O rafting também foi bem legal!
Por último, a parte do tour que é a mais sem graça. O que eles chamam de rafting do bambu na parte do rio que é muito raso e quase não tem correnteza.
Nosso passeio de elefante foi esse. Apesar de pequeno contato com os elefantes, as outras atividades foram bem legais. Então eu recomendo esse tour, mesmo se você não quiser passear no elefante.
O trem Vitória Minas, também conhecido como trem da Vale é uma ótima opção de locomoção por Minas Gerais e Espirito Santo. Único trem de passageiros de longa distância que restou no Brasil, o trem da Vale é confortável e barato. Conheça agora algumas características, dicas e como comprar passagens de trem.
Trem de passageiros
Viajar de trem no Brasil é uma viagem exótica. Porque quase não sobraram linhas de ferro no país e algumas das que sobraram transportam apenas carga. Uma das últimas linhas férreas de transporte de passageiros é o Trem Vitória Minas, que liga Cariacica, na região metropolitana de Vitória a Belo Horizonte. Eu viajei no trem da Vale várias vezes e conto agora para vocês o que há de bom e ruim!
História do trem da Vale
A Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM) começou a ser construída no final do século XIX com o objetivo de realizar o transporte de passageiros e escoar a produção cafeeira do Vale do Rio Doce, ligando o norte de Minas ao porto de Vitória.
Porém, em 1908, com as descobertas de jazidas de minério em Minas Gerais, o traçado da ferrovia foi mudado para escoar a produção do minério da cidade de Itabira, onde uma grande mina seria explorada. Por falta de recursos, a estrada só chegou a Itabira em 1942.
Na década de 1940, com os Acordos de Washington, a Inglaterra cedeu ao Brasil o controle das minas de ferro, que seria o responsável pela manutenção e ampliação da ferrovia. Foi nessa época que foi criada a Companhia Vale do Rio Doce, empresa estatal responsável por explorar a produção de minério. A Companhia Vale do Rio Doce foi privatizada em 1997, se tornando a Vale S.A.
Há décadas que a Vale tem a concessão para utilizar a estrada de ferro. A empresa utiliza a estrada para transportar minério de ferro das regiões produtoras até o porto de Vitória. O trem de passageiros Vale ficou por muito tempo relegado, principalmente, depois da privatização da Vale. Nas últimas décadas era comum no meio da viagem o trem parar por meia hora ou mais, para esperar o trem de minério passar, já que a preferência sempre foi do transporte de cargas.
Entretanto, nas duas últimas décadas a Vale voltou a se preocupar com o transporte de passageiros. Os vagões que eram velhos foram trocados por vagões novos, mais confortáveis e modernos. Mas, a viagem do Trem da Vale ainda pode atrasar por conta de ter que esperar o trem de minério passar.
Tipos de passagens de trem
Há dois tipos de vagões do Trem Vitória Minas e consequentemente de passagens: econômica e executiva. O preço varia bastante, mas o conforto não varia significativamente.
Trem da Vale: Classe Executiva
Na classe executiva as poltronas são mais largas, há apenas três poltronas por fileira, enquanto no econômico são quatro poltronas. Além disso, as poltronas reclinam um pouco e os vagões ficam mais próximos do vagão restaurante.
Entretanto, talvez a maior diferença seja na tranquilidade. Normalmente, há menos crianças e menos barulhos. Por isso, muita gente prefere viajar na executiva.
Vagão da classe executiva do trem da Vale possui 3 poltronas por fileira – Trem Vitória Minas
Trem da Vale: Classe econômica
Olhando, você não verá muita diferença no vagão da classe econômica, com relação ao executivo. As diferenças são pequenas, as poltronas não reclinam, mas os bancos podem ser puxados para frente, o que dá uma sensação de reclinação.
Como a diferença de preço é grande, a grande maioria das pessoas prefere viajar na classe econômica. Eu já viajei nas duas classes e a diferença é pequena, o principal é com relação ao barulho mesmo.
Em ambas as classes há tomada (220V) para recarregar celulares e computadores, mesinha de lanche e ar condicionado.
Vagão da classe econômica do Trem da Vale possui 4 poltronas por fileira – Trem Vitória Minas
Vale a pena viajar no Trem Vitória Minas?
A viagem de trem Vitória Minas demora mais que a de ônibus, mas é bem mais confortável! Você pode levantar e andar quando quiser. Os banheiros são mais limpos que os de ônibus e há um restaurante a bordo.
Além disso, balança muito menos, você pode levar um livro para ver ou mesmo fazer anotações. Ainda tem a vantagem de poder levar um computador para trabalhar ou ver algum filme. Não há internet, mas há wi-fi com alguns entretenimento, além de também ter tomadas ao lado de todas as poltronas.
Já com relação ao restaurante a bordo, ele mais parece uma lanchonete, não tem muitas opções de comida mas tem um bom preço. No local são vendidos: salgados, pão de queijo, refrigerante, suco, café, hambúrguer, refeições, etc. Os preços não possuem variação em relação às lanchonetes de rua. Ou seja, é muito mais barato do que lanchonete de rodoviária ou aeroporto.
O vagão restaurante conta com 18 mesas e 70 lugares. Mas, é comum as pessoas dividirem a mesa para fazer as refeições.
Vagão lanchonete do trem da Vale
A viagem de trem do Vitória Minas, começa em Belo Horizonte e termina em Cariacica, região metropolitana de Vitória. Todos os dias há duas linhas, uma saindo de Belo Horizonte e outra saindo de Cariacica. O trem não vai direto, ele vai parando em várias cidades de interior no caminho, como Governador Valadares e Ipatinga.
No total há 30 pontos de embarque e desembarque e 42 municípios atendidos ao longo dos 664 quilômetros do trajeto. A grande maioria dos passageiros faz apenas uma parte do percurso. São minoria os passageiros que vão de Belo Horizonte a Cariacica. Mas, quem encara o trajeto inteiro precisa de paciência, pois a viagem é longa.
O trem, em ambos os sentidos, sai às 7h e chega ao destino final às 20h30. Os horários de chegada são previstos, caso não ocorra atrasos.
Tabela de Horários do Trem Vitória Minas
Sentido Pedro Nolasco – Belo Horizonte P001
Estação
Chegada
Partida
Pedro Nolasco (Cariacica)
07:00
Flexal (Cariacica)
07:14
07:15
Fundão
07:59
08:00
Aricanga (Ibiraçu)
08:19
08:20
Piraqueaçu (João Neiva)
08:28
08:30
Colatina
09:29
09:30
Itapina (Colatina)
09:49
09:50
Mascarenhas (Baixo Guandu)
09:59
10:10
Baixo Guandu
10:12
10:15
Aimorés
10:22
10:25
Resplendor
11:05
11:08
Crenaque
11:24
11:25
Conselheiro Pena
11:42
11:45
Barra do Cuieté
11:59
12:00
São Tomé do Rio Doce (Galiléia)
12:09
12:10
Tumiritinga
12:19
12:20
Gov. Valadares
13:02
13:10
Pedra Corrida
13:49
13:50
Periquito
13:59
14:00
Frederico Sellow (Belo Oriente)
14:24
14:25
Ipaba
14:39
14:40
Intendente Câmara (Ipatinga)
15:05
15:10
Mario Carvalho (Timóteo)
15:23
15:25
Antônio Dias
15:59
16:00
D Drumond (Nova Era)
16:32
16:35
João Monlevade
17:02
17:05
Rio Piracicaba
17:19
17:20
Dois irmãos (Barão de Cocais)
18:27
18:30
Belo Horizonte
20:30
Sentido Belo Horizonte – Pedro Nolasco P002
Estação
Chegada
Partida
Belo Horizonte
07:00
Dois irmãos (Barão de Cocais)
08:32
08:35
Rio Piracicaba
09:34
09:35
João Monlevade
09:52
09:55
D Drumond (Nova Era)
10:22
10:25
Antônio Dias
10:54
10:55
Mario Carvalho (Timóteo)
11:28
11:30
Intendente Câmara (Ipatinga)
11:45
11:50
Ipaba
12:09
12:10
Frederico Sellow (Belo Oriente)
12:29
12:30
Periquito
12:54
12:55
Pedra Corrida
13:09
13:10
Gov. Valadares
13:52
14:00
Tumiritinga
14:44
14:45
São Tomé do Rio Doce (Galiléia)
14:59
15:00
Barra do Cuieté
15:09
15:10
Conselheiro Pena
15:27
15:30
Crenaque
15:49
15:50
Resplendor
16:07
16:10
Aimorés
16:47
16:50
Baixo Guandu
16:57
17:00
Mascarenhas (Baixo Guandu)
17:14
17:15
Itapina
17:29
17:30
Colatina
17:49
17:50
Piraqueaçu (João Neiva)
18:50
18:51
Aricanga
18:59
19:00
Fundão
19:14
19:15
Flexal (Cariacica)
20:04
20:05
Pedro Nolasco (Cariacica)
20:30
Preço, o maior atrativo da viagem
O melhor dessa viagem é o preço, é muito mais barato do que uma viagem de ônibus.
Passagem de trem BH Vitória preço 2024
A viagem de Belo Horizonte a Cariacica na classe econômica custa R$73 e na executiva R$105. Uma passagem de ônibus convencional de Belo Horizonte a Vitória custaria cerca de R$259, mas com antecedência você encontra por R$83, preço semelhante ao da Buser. Já o leito custa mais de R$350, as linhas que saem da rodoviária e a Buser é mais de R$200. Preços de set/2024.
Porém, se você viajar para o interior de Minas a diferença pode ser muito maior. Uma passagem de Belo Horizonte a Governador Valadares (326 km) de trem na classe econômica custa R$42 e na executiva R$73, já o ônibus convencional custa cerca de R$170, sendo possível encontrar por R$ 40 comprando com antecedência ou pela Buser.
Engarrafamento saída de Belo Horizonte
Outra vantagem do trem de passageiros da Vale é a ausência de engarrafamento. A saída da BR-381 sentido Governador Valadares / Espírito Santo é a pior saída da capital mineira, ou seja, a que possui mais engarrafamento. Como a rodovia não é duplicada, os motoristas gastam muito tempo nesse trajeto, mesmo em dias comuns.
Em datas especiais como feriados, férias você pode levar mais de duas ou três horas para percorrer algumas algumas dezenas de quilômetros.
Passagens de trem Vale
As passagens de trem Vale são vendidas nas bilheterias das ferroviárias ou pelo site da Vale. Comprar pela internet é muito mais cômodo, porém a venda só é feita por cartão de crédito, mas há a opção de parcelar em até 5 vezes, enquanto que na bilheteria se parcelar em até 3 vezes.
Lembramos que a passagem deve ser comprada com até 30 minutos de antecedência da saída do trem. Após esse prazo, os guichês das ferroviárias só fazem a venda de bilhetes para o dia seguinte.
As passagens são nominais, mas é possível trocar a titularidade pelo site com até 24 horas de antecedência.
As passagens podem ser devolvidas com até 6 horas de antecedência da saída do trem. Mas, você receberá apenas 95% do valor pago. Já entre 6 e 3 horas, você receberá 80% do valor. Com menos de 3 horas, a passagem não pode ser devolvida.
Já a remarcação da data, caso você não embarque, pode se feita até um ano após a data da viagem. Mas, haverá cobrança de 20% de multa, caso seja feita com menos de 3 horas do horário do embarque ou em data posterior.
Para feriados e período de férias escolares, os trens costumam encher. Nestes casos é bom comprar com bastante antecedência para garantir a passagem. A Vale vende as passagens com 60 dias de antecedência da viagem.
Vagão restaurante do trem BH Vitória
Hotéis com desconto
Caso você necessite reservar hotel em Belo Horizonte, Vitória ou em outras cidades da rota do trem Vitória Minas, você pode encontrar hotéis com desconto aqui.
Troca de datas ou cancelamento da passagem
É possível pedir o cancelamento da passagem até seis horas antes da partida do trem na estação de embarque. Entretanto, o valor devolvido será de 95%, já que há uma multa de 5%.
Já a alteração da data da viagem pode ser feita em até um ano após a compra da passagem. A multa é de 20% do valor da passagem e é cobrada a partir de três horas antes da partida do trem.
Viajando com crianças e adolescentes
Se você estiver viajando com crianças e adolescentes não esqueça a documentação. Para os menores de 12 anos, os pais ou responsáveis, devem apresentar a certidão de nascimento. Para as crianças e adolescentes a partir de 12 anos é obrigatória apresentação de documento com foto, precisa ser o original ou cópia autenticada.
Adolescentes menores de 16 anos devem estar acompanhados de um parente, com comprovação por documentos, caso contrário precisam apresentar autorização judicial.
Dicas do trem da Vale
Os vagões do trem da Vale possuem ar condicionado. Apesar dele ser regulado para 22ºC, a temperatura varia, em alguns momentos faz frio, por isso, não esqueça de levar uma blusa de frio!
Menores de 12 anos só podem embarcar acompanhado dos pais ou responsáveis, ou com autorização do Juizado da Infância e Juventude.
É proibido ingerir bebidas alcoólicas no interior do trem.
Há passagens mais baratas vendidos para idosos, jovem de baixa renda e portadores de deficiência na classe econômica que possuam a Carteira do Governo Federal. Para saber os detalhes do desconto, acesse o site do Trem da Vale.
Não é possível levar animais dentro do trem, com exceção de cães-guias.
As bagagens tem um limite de peso, que é de 35 quilos.
E aí, você encararia uma viagem de trem Vitória Minas? Escreva sua opinião nos comentários.
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