Quantos dias ficar em cada cidade é sempre uma pergunta difícil de ser respondida, já que depende do que se pretende visitar e do ritmo de cada um. Entretanto, essa é uma informação de suma importância para se planejar uma viagem.
Buenos Aires, além de ser a capital da Argentina, também é o centro financeiro e o principal destino turístico do país, por isso há muito o que se ver. E além da própria capital, também há algumas cidadezinhas próximas interessantes. Por isso, é possível ficar uma semana em Buenos Aires, pois haverá coisas interessantes para fazer. Entretanto, se quiser ver apenas o principal, em três dias ou até em dois é possível.
Vamos começar pelo principal! O centro histórico de Buenos Aires é a região mais turística! Nessa parte da cidade fica a maioria dos hotéis e também vários pontos turísticos da capital. Casa Rosada, Museu Casa Rosada, Catedral Metropolitana, Praça de Maio, Obelisco, Teatro Colón, Rua Florida. Todos esses pontos turísticos ficam próximos, apenas o Obelisco e o Teatro Colón ficam um pouco mais distantes, mas mesmo assim é possível ir andando a todos esses locais. Um dia é suficiente para você conhecer todo o centro histórico, porém se estiver com pouco tempo, em meio dia é possível percorrer os principais lugares.
Outra região da cidade bem turística é o requintado Bairro da Recoleta. Nesse bairro localiza-se o Cemitério de mesmo nome, o Museu Nacional de Belas Artes, a Floralis Generalis (a gigantesca flor de metal) e a Faculdade de Direito. Em meio dia é possível conhecer esses locais; apenas o Museu leva-se um tempo maior para visitar. Com um dia consegue visitar com calma todas essas atrações!
Também é parada obrigatória o Caminito, que são algumas ruas coloridas no bairro de La Boca. É possível estender o passeio até o estádio de futebol La Bombonera, que fica a alguns quarteirões do Caminito. O Caminito é bem pequeno, por isso se não for fazer a visita guiada ao estádio, em duas horas você conhece o local!
Indepedente de quantos dias ficar em Buenos Aires, o Caminito é um dos locais a serem visitados
Outros dois locais turísticos, possíveis de se visitar no mesmo dia, são os Bosques de Palermo, que ficam no bairro homônimo e o Bairro de Puerto Madero, que é o antigo porto da cidade que foi revitalizado. Não há muito o que ver nesses dois locais, então se apressar o passo é possível ir a esses dois locais em meio-dia.
Se quiser sair de Buenos Aires, as duas cidades mais visitas são Tigre e Colonia del Sacramento. Luján, onde havia um zoológico, em que era possível entrar nas jaulas de leões e tigres, era um dos locais mais visitados. Entretanto, devido as críticas de maus tratos, o zoo foi fechado em 2020 e Luján deixou de ser um destino visitado.
A cidade mais visitada é Tigre que fica 33 Km de Buenos Aires. Tigre é famosa pelo passeio de barco no delta do Rio Paranáe a cidade também possui um cassino.
Colonia del Sacramento é uma cidade histórica no Uruguai. O local é um bom destino para se passar o dia ou até mesmo dormir e voltar no dia seguinte pela manhã. A cidade fica a uma hora de barco de Buenos Aires e é uma boa dica de destino próximo da capital argentina. Veja aqui sobre a excursão de barco de um dia à Colonia. Já para saber as atrações turísticas e dicas da cidade, leia o postColônia do Sacramento a pequena e interessante cidade uruguaia.
Dicas de Roteiro em Buenos Aires
Roteiro de 3 dias em Buenos Aires
O roteiro de 3 dias é um roteiro mais enxuto. Não é possível conhecer tudo, mas já dá para conhecer o principal da cidade. Ideal para quem quer aproveitar um feriado ou até mesmo um final de semana na Argentina.
1º dia
Conheça o centro histórico da cidade, aproveite para trocar dinheiro no câmbio paralelo na Rua Florida. Como a Casa Rosada só abre aos finais de semana e feriados, você pode deixar para conhecer o centro no dia em que for à Casa Rosada. No centro histórico há muito o que ver, por isso é possível passar todo o dia por lá.
San Telmo fica próximo ao centro, então esse dia também pode ser usado para conhecer o bairro e tirar uma foto ao lado da escultura da Mafalda. Aproveite esse dia para fechar o show de Tango ou o passeio a Luján nas agências de turismo, caso você não tenha comprado com antecedência.
2º dia
Pela manhã vá aos Bosques de Palermo, os bosques são grandes, mas a parte mais interessante é pequena. Em Palermo ainda há um zoológico e o Museu Evita. Pela tarde é possível ir ao Bairro La Boca. O que gastará mais tempo é se você fizer a visita guiada ao estádio La Bombonera. Se deseja ir a um show de tango, a segunda noite é um bom momento; para saber mais veja o postComo escolher o show de Tango.
3º dia
Você pode ir à Recoleta; comece pelo Cemitério, depois vá ao Museu Nacional de Belas Artes, passe pela Faculdade de Direito e chegue até a Floralis Generalis. O único lugar que se possa gastar mais tempo é no Museu, nos outros, não há muito o que ver. Pode-se gastar a manhã e um pedaço da tarde no bairro da Recoleta e depois ir ao Puerto Madero. O antigo porto possui uma fragata que pode ser visitada e além de andar pelos diques não há muito o que fazer. Você pode aproveitar para jantar em Puerto Madero, há muitos restaurantes bons, mas eles são caros!
O roteiro de 5 dias lhe permitirá conhecer melhor algumas localidades, além de poder sair de Buenos Aires. Você pode fazer esse mesmo roteiro de 3 dias acrescentando alguns locais.
4º dia
Aos domingos há a Feira de San Telmo, que é um bom lugar para comprar souvenirs e lembrancinhas, então você pode deixar para conhecer o bairro no dia em que for a feira. Deixe a manhã de domingo para isso e aproveite a tarde para conhecer mais o centro, fazer compras e ainda dá tempo de ir a Livraria El Ateneo, uma das mais bonitas do mundo.
5º dia
Você pode usar um dia para conhecer algo fora de Buenos Aires. Um dos locais mais procurados por turistas é Colonia del Sacramento, no Uruguai. Esse será um passeio que durará o dia inteiro e pode ser feito de excursão. Coloquei esse passeio como 5º dia, mas é melhor que não seja o último dia da sua viagem. Deixe para visitar algo mais próximo no último dia.
Roteiro de 7 dias em Buenos Aires
O roteiro de 7 dias lhe permitirá conhecer atrações fora de Buenos Aires. Além de Colonia del Sacramento, é possível ir um dia a cidade de Tigre e fazer o passeio de barco no delta do Rio Paraná.
Outras dicas de Buenos Aires
Agora que você já sabe quantos dias ficar em Buenos Aires veja nossas outras dicas da cidade. Se ainda não reservou sua hospedagem, essa deve ser a primeira preocupação, Buenos Aires é um destino muito visitado e as melhores opções acabam com antecedência. Veja nosso texto sobre os melhores bairros para se hospedar na capital argentina.
Uma curiosidade de muitas pessoas é saber quais as diferenças práticas que podemos encontrar ao viajarmos a um país comunista. E saber se há fast foods, apesar de ser uma bobeira perto de outros aspectos desses países, não deixa de ser uma curiosidade de muita gente! Então vamos lá, começando por falar quais os países adeptos dessa ideologia.
Países Comunistas
O comunismo é uma ideologia política que tem como seu principal mentor Karl Marx. Apesar dos especialistas dizerem que nenhum país conseguiu alcançar o comunismo de fato, alguns países são comumente chamados de comunistas, como China e Cuba. Essa lista varia, mas a mais comum é a que diz que hoje há cinco países comunistas no mundo: China, Coreia do Norte, Cuba, Laos e Vietnã. Desses cinco países, quatro ficam na Ásia. E, apesar da proximidade, eles possuem muitas diferenças políticas e econômicas. Eu conheci apenas dois desses países: China e Vietnã. Mas, eu pesquisei sobre os outros e agora irei contar para vocês!
Fast food é uma palavra inglesa que significa comida rápida. Fast food, na verdade, se refere a refeições que podem ser preparadas e servidas em um pequeno intervalo de tempo. Isso inclui vários tipos de lanchonetes. Mas, nessa matéria quando falo em fast food estou me referindo as redes internacionais de alimentação tais como: McDonald’s, Subway, Burguer King, Pizza Hut, etc.
A China é a segunda maior economia do mundo. O país que diz possuir um “comunismo de mercado”, se abriu para a economia do mundo. Isso inclui fast foods! Há vários deles nas principais cidades do país. E não podemos dizer que esses restaurantes são uma novidade. O primeiro fast food a se instalar na China foi o KFC em 1987. A rede que vende frangos fritos não é muito popular no Brasil, mas na China, até hoje, é o fast food mais popular do país.
O McDonald’s não ficou para trás e foi o segundo a abrir as portas no país asiático. O McDonald’s chinês possui diferenças em relação ao brasileiro, como hambúrgueres com molho de pimenta. Mas, a maior diferença é o sorvete; ao contrário do Brasil em que o sorvete é de baunilha e/ou chocolate, na China é baunilha e chá verde. Apesar da cor interessante, o gosto é péssimo! Não foi possível dar mais do que uma colherada.
Na China também podemos encontrar Subway e Pizza Hut. Além desses, há muitos fast foods chineses, tanto de comida local quanto imitando os fast foods ocidentais; eles são mais baratos e não são ruins. Um exemplo é o Mr Lee, só vende comida chinesa, que é completamente diferente da comida chinesa que comemos no Brasil. Apesar de ter cardápio em inglês, você vai acabar escolhendo pelas fotos.
Mc Donalds e KFC na China – Foto de: Sara Yeomans (CC BY)Sorvete de Chá Verde do McDonalds
Vietnã
O Vietnã segue o modelo de “comunismo de mercado” da China. Apesar do país ter se aberto a várias grifes caras de roupa como Louis Vuitton e Chanel, o mesmo não aconteceu com os fast foods. Não há McDonald’s e Burguer King no país. Mas, isso não quer dizer que não haja fast foods de hambúrgueres. O fast food mais popular no país é o Lotteria, da Coreia do Sul. O Lotteria vende hambúrguer, batata frita, frango frito e refrigerante. Eu comi uma vez e achei o hambúrguer regular, não chega a ser muito saboroso, mas também não é ruim.
Em relação a fast foods ocidentais há KFC, Pizza Hut e Subway. O KFC é o que possui mais unidades. A Pizza Hut também está em várias cidades do país. Já o Subway possui apenas uma loja na cidade de Ho Chi Minh.
O Laos é localizado a oeste do Vietnã, porém é um país bem mais pobre e menos turístico que o vizinho. O país é destino, principalmente, de mochileiros e o principal destino é a cidade de Luang Prabang. Segundo relatos que li, o Laos não possui fast foods. O país ainda é muito fechado, apesar de estar se abrindo aos turistas. A oferta de hotéis e restaurantes não é grande, mas o povo tem fama de ser o mais feliz e simpático do sudeste asiático.
Coreia do Norte
A Coreia do Norte é o país mais fechado do mundo. Quem visita o país não pode andar livremente pela rua, sempre vai acompanhado do guia da agência de viagens e um guia local. Veja matéria do O Globo – Uma brecha no país mais fechado do mundo . Por isso, você não terá muitas opções de lugar para comer. Fast food nem pensar! Até restaurantes que façam comidas ocidentais não são muito comuns.
Cuba
Cuba é o país comunista mais perto do Brasil. A ilha do Caribe não possui fast foods, mas hoje já possui restaurantes privados. Entretanto, dizem que comer em restaurantes estatais é uma experiência muito interessante e barata! O país já possui vários hotéis de redes internacionais e resorts. Com a reaproximação com os Estados Unidos, não imagino que irá demorar para que os fast foods americanos invadam a ilha caribenha.
Culinária local
Se você for viajar para países comunistas ou qualquer outro país do mundo, a dica é aproveitar a culinária local! Uma das vantagens de se viajar é poder apreciar a comida típica de um lugar; principalmente, se você estiver em países em desenvolvimento, pois o preço do fast food será o mesmo de uma boa refeição! Deixe o fast food para quando você cansar da culinária local, porque se sua viagem for longa, mais cedo ou mais tarde, isso irá acontecer!
Prato vietnamita, eu provei desse prato e ele é, realmente, delicioso!
Leia também outras matérias sobre a China e Vietnã:
Phnom Penh, essa palavra de grafia difícil e de fácil pronúncia (pronuncia-se Nón Pén) é o nome da capital do Camboja. Phnom Penh não é uma cidade muito conhecida, nem grande destino de turistas, mas é justamente seu lado exótico que faz dela um destino interessante!
O Camboja em si, já é um lugar exótico. Na verdade, para nós ocidentais, todo o sudeste asiático é exótico. Entretanto, o Camboja pode ser considerado ainda mais! Um dos motivos foi que o desenvolvimento chegou mais tardio a esse país. O resultado disso foi que o país manteve suas tradições e caminha a passos mais lentos em direção a ocidentalização. Um simples exemplo é a ausência de fast foods. Eu andei bastante em Phnom Penh e não vi em nenhum lugar fast food ocidental. Há outros países ainda menos ocidentalizados que o Camboja, como o Laos e o Myanmar, porém esses dois países não são tão abertos a receberem turistas e possuem pouca infraestrutura. Por isso, para um viajante mais “conservador” o Camboja é uma ótima dica de país exótico no sudeste asiático.
O Camboja, pode-se dizer, é um pacato país. Sua maior cidade é a capital Phnom Penh, que apesar de possuir 1,5 milhão de habitantes, possui ares de cidade do interior. Em comparação à Tailândia e ao Vietnã, o Camboja é um lugar tranquilo, onde as ruas possuem menos fluxo de automóveis e os habitantes são mais calmos. Entretanto, assim como em todas as grandes cidades do sudeste asiático, Phnom Penh também é caótica.
Mercado Central de Phnom Penh – Foto de: Christopher (CC BY)
Modernidade e tradição
Phnom Penh é um misto de modernidade e tradição. A cidade já possui arranha-céus e avenidas largas, porém não tem cara de metrópole. Seus típicos mercados que vendem produtos agropecuários e artesanatos parecem que pararam no tempo. O Mercado Russo é um dos mais turísticos. É um lugar onde se encontram vários tipos de produtos: carnes, peixes, frutas, verduras, roupas, artesanatos e muito mais. Para os mais corajosos é possível almoçar em quiosques que vendem comida típica e barata. Entretanto, o mercado não se resume a sua estrutura física. Em seus arredores, vendedores expõem suas mercadorias em carrinhos de madeira e no chão em plena rua. Enquanto se caminha, é necessário prestar atenção no trânsito, para não ser atropelado por alguma moto ou carro. É algo meio caótico para nossos padrões!
Arredores do Mercado Russo
Phnom Penh é cortada pelo Rio Mekong, um rio bem largo que deságua no Vietnã. Na região do centro histórico há um calçadão muito agradável ao lado do rio. Pessoas andam tranquilamente, crianças brincam e idosos fazem tai chi chuen na beira do rio. Porém, a dois quarteirões do rio há ruas que são impossíveis de se caminhar pela calçada. Ambulantes tomam conta do espaço e os pedestres precisam caminhar na rua em meio aos carros. São os contrastes da cidade.
Calçadão as margens do rio Mekong – Foto de: EyeofJ (CC BY-ND)
Palácio Real do Camboja
A maior atração turística da cidade é o Palácio Real. O palácio, que ainda hoje serve de residência para o rei, foi construído em 1860. O complexo é grande e o turista pode visitar grande parte dele. O lugar é muito interessante e os prédios se mantêm preservados e os jardins bem cuidados. A Sala do Trono é o principal prédio, pois é o local onde o rei recebe seus conselheiros e realiza cerimônias religiosas e reais. Outro lugar de destaque é a Pagoda Prateada que é um templo budista dentro do palácio. Possui uma parte do chão de prata e um Buda adornado com 2 mil diamantes. O Palácio abre diariamente das 8:00 às 17:00 horas. Para os padrões de Phnom Penh é uma atração turística cara, US$6,50, mas vale a pena! Entretanto, se você já tiver visitado o Grande Palácio Real de Bangkok não achará tanta graça, pois o palácio tailandês é mais grandioso e imponente que o do Camboja.
Sala do Trono – Palácio Real do CambojaPagoda Prateada
Wat Phnom
Wat significa templo e essa palavra é utilizada em vários países budistas do sudeste da Ásia. O Wat Phnom é um antigo templo de Phnom Penh que já foi reconstruído várias vezes. A primeira construção foi em 1373 e a versão atual é de 1926. O templo fica em cima da única colina da cidade, mas não vá achando que encontrará uma boa vista, pois a colina mede míseros 27 metros. O templo não chega a ser uma obra-prima, mas não deixa de ser interessante. A entrada custa US$1 e o interessante é que só há a bilheteria, não há ninguém para recolher os ingressos na entrada do templo.
Museu do Genocídio Tuol Sleng (S-21)
Essa é a atração para quem tem o estômago forte! Durante os anos em que o grupo comunista Khmer Vermelho assumiu o poder no Camboja, de 1975 a 1979, existiu muita perseguição e massacre de opositores. Uma escola de ensino médio foi transformada na Unidade de Aprisionamento e Interrogatório S-21 ou Tuol Sleng, que em Khmer significa “Montanha das Árvores Venenosas”. A escola além de ser transformada em prisão, algumas salas de aula eram subdivididas em mini-celas, também foi um centro de interrogatório e tortura. Poucas pessoas que passaram por lá sobreviveram. Não foi um lugar que eu gostei, pois a visita é “bem pesada”. Mas, não deixa de ser interessante. O ingresso custa US$2.
Um dos prédios do colégio que foi transformado no Tuol Sleng
Campos de Extermínio Choeung Ek
O Choeung Ek é um local que complementa a história do S-21. Depois de passar pelo S-21, muitas pessoas eram levadas a campos de extermínio. Choeung Ek é o mais perto de Phnom Penh, fica a 17 km da capital. Lá as pessoas eram executadas e enterradas. Estima-se que 15 mil pessoas passaram por lá. Eu não cheguei a ir em Choeung Ek, pois já não havia gostado de conhecer o S-21 e dizem que no campo de extermínio a visita é ainda mais pesada. O jeito mais comum de chegar em Choeung Ek é indo de tuk-tuk. E todos os motoristas de tuk-tuk te recomendam a visita, pois o local é longe e eles irão ganhar mais que fazendo um trajeto dentro da própria cidade! Essa é uma visita mais cara, o ingresso custa US$6 e inclui um áudio guia. Tanto o S-21 quanto o Choeung Ek funcionam diariamente das 7:00 às 17:30 horas.
Como já havia dito, não há fast foods em Phnom Penh. Na maioria dos restaurantes você encontrará comida local. Pratos com arroz ou macarrão misturados com carnes são os mais comuns. Porém, o que achei mais interessante foi a praça de alimentação do shopping. Há um shopping na cidade, que fica ao lado do Mercado Central, perto do Wat Phnom. Sua praça de alimentação é bem diferente das praças de alimentação que conhecemos. Não há grandes restaurantes e em nenhum deles vendem hambúrgueres, pizzas ou lasanhas. Todos os restaurantes são bem pequenos e vendem vários tipos de comidas locais. Você não paga diretamente no restaurante, precisa comprar uma fichinha que é trocada pela comida. É um sistema parecido com barraquinhas em festa junina. E a refeição é bem mais barata que no centro histórico.
Praça de alimentação do shopping de Phnom Penh – Foto de: Axel Drainville (CC BY-NC)
Mas, se você acha que por causa disso, esse é um local desorganizado, você está muito enganado! O local é bem limpo e tem suas regras: não se pode tirar foto, nem levar alguns objetos inusitados, como pode ser visto pela imagem abaixo. Phnom Penh é mesmo um lugar diferente!
Placa na praça de alimentação do Shopping, abaixo caixas que vendem as fichas – Foto de: Daniel Miranda
[Atualizado em 31/10/2018] Você com certeza já ouviu falar nesse país, mas talvez não saiba muito sobre ele. O Camboja é um pequeno país do sudeste asiático, que faz fronteira com a Tailândia, o Laos e o Vietnã. Apesar de desconhecido por muitos, o Camboja é um destino turístico em ascensão no sudeste asiático. Na última década, o turismo cresceu consideravelmente e é hoje a segunda maior atividade econômica do país, ficando atrás apenas da indústria têxtil.
Quem vê a tranquilidade e simplicidade das ruas da capital Phnom Penh, não imagina que há poucas décadas a realidade era bem diferente!
Calçadão à beira-rio em Phnom Penh. Foto de: Michael Coghlan (CC BY-SA)
História
A história antiga do Camboja é muito rica. A região já era habitada há mais de dois milênios. A primeira civilização a se estabelecer na região foi o Reino de Funan no século I, depois veio o Reino Chenla. Mas, nenhuma civilização foi mais grandiosa que o Império Khmer. Esse Império floresceu entre os séculos IX e XV e teve grande importância para toda a região. O Império dominou o que é hoje o Camboja, parte do Vietnã, Laos, Myanmar e Tailândia. Sua capital Angkor foi por vários séculos a maior cidade do mundo. Muitos historiadores acreditam que ela só deixou de ser a maior cidade, depois da revolução industrial. E em uma cidade de tamanha importância o que não faltavam eram templos e palácios. Muitas das construções, que eram feitas de pedras, sobreviveram até os dias de hoje e encantam os turistas.
No século XIX, o Camboja sucumbiu ao domínio francês e passou a fazer parte da Indochina Francesa. Em 1953, o Camboja declarou sua independência. Posteriormente, a Guerra do Vietnã se estendeu ao Camboja e resultou na tomada de poder pelo grupo comunista Khmer Vermelho, que ficou apenas cinco anos no poder. Depois de décadas de conflitos internos e externos, o Camboja reencontrou a paz na década de 1990 e é atualmente uma monarquia parlamentarista.
Podemos dizer que o Camboja é um destino exótico! Quem conhece o sudeste asiático sabe que sua cultura é bem diferente da ocidental, o que cativa os turistas! Entretanto, em um mundo globalizado, cada vez mais as diferenças tendem a diminuir; já que as franquias de roupas e alimentação se espalham pelo mundo e os hábitos de consumo tendem a se uniformizar. Porém, o Camboja se manteve por mais tempo isolado do mundo, o que preservou sua cultura. Até hoje o país não possui redes de fast food ocidentais. O que pode ser um incômodo para alguns é uma oportunidade de viver uma nova experiência.
Esse lado mais tradicional é algo muito interessante do Camboja, porém seu maior trunfo é um ponto turístico muito especial!
Motorista de tuk-tuk em Phnom Penh – Foto de: Ariel Leuenberger (CC BY)
Turismo
Apesar do turismo do Camboja ter crescido consideravelmente nas últimas décadas, grande parte dele se restringe a um único lugar: Siem Reap. A cidade, que fica ao lado das ruínas de Angkor, é a maior atração turística do país e concentra mais da metade do turismo. Siem Reap é uma cidade de 140 mil habitantes, com arquitetura preservada e cheia de bares e restaurantes. A cidade tem fama de ser a cidade mais limpa e organizada do país, mas não é por causa da cidade que os turistas desembarcam lá e sim por causa de Angkor. A antiga capital do Império Khmer é uma joia arqueológica mundial. A cidade que começou a ser construída no século IX, chegou a ser a maior do mundo por alguns séculos e possui vários templos e palácios. As construções eram feitas de pedras e possuem diferentes níveis de conservação. Os templos são bem interessantes, mas nada se comparara a Angkor Wat, o maior templo da cidade e é o que se encontra mais preservado. Angkor Wat é o ápice da arquitetura Khmer. Construído no século XII, o templo é rodeado por um lago artificial e possui cinco torres em forma de flor de loto. Angkor Wat é considerada a maior estrutura religiosa do mundo e, realmente, impressiona os turistas com sua grandeza. Para saber mais sobre essa impressionante construção, leia: Angkor Wat, um dos templos mais bonitos do mundo.
Angkor Wat – Foto de: Dennis Jarvis (CC BY-SA)Templo de Ta Prohm em Angkor
Litoral
O Camboja também possui belas praias; são 400 km de litoral e 60 ilhas. Suas praias não chegam a ser tão belas e famosas quanto as praias ao sul da Tailândia, mas não deixam de ser bonitas! O mundo ainda não descobriu as praias do Camboja, por isso elas são bem mais privativas que as da Tailândia, que dependendo do dia são “invadidas” por centenas de turistas. Eu não cheguei a visitar o litoral do Camboja, mas escutei bons relatos sobre ele, principalmente, em relação aos preços que são baixos. Um dos destaques é a Praia de Texmex, na Ilha de Koh Rong, são 43 km de praias com água cristalina. Outro destaque é a Praia de Koh Thmei que fica no Parque Nacional de Ream, a região é desabitada e possui dezenas de espécies de aves. Mas, a cidade mais animada do litoral é Sianoukville, que possui vários bares e a noite relativamente agitada. Para quem prefere lugares mais requintados, a Ilha de Song Saa possui um luxuoso resort.
A capital do Camboja é o segundo destino turístico mais procurado do país. A cidade está em pleno desenvolvimento e há uma mistura muito peculiar entre progresso e tradição, sossego e caos. A cidade possui o Palácio Real, os mercados, os templos e as histórias da guerra como atrações. Para saber mais sobre essa pitoresca cidade, leia: Phnom Penh, a cidade de contrastes.
Palácio real do Camboja
Faça um roteiro que inclua países vizinhos
Pode ser que até aqui você ainda não ficou convencido de que vale a pena visitar o Camboja; já que o país fica do outro lado do globo e chegar até lá é caro e demorado. Entretanto, o maior trunfo do Camboja é sua localização. O país fica entre a Tailândia e o Vietnã, países bem mais turísticos que seu vizinho pobre. A Tailândia, por exemplo, um dos dez países mais visitados do mundo ajudou a alavancar o turismo do país vizinho. Bangkok, a capital e cidade mais turística da Tailândia, fica a apenas 400 km de Siem Reap. Um ônibus entre as duas cidades é bem barato e a viagem demora nove horas. É comum muitos viajantes que vão a Bangkok estenderem sua viagem até Siem Reap para conhecer Angkor. Já se você estiver no centro econômico do Vietnã, Ho Chi Minh City estará a apenas 284 km de Phnom Penh. A cosmopolita cidade vietnamita fica a sete horas de ônibus da capital do Camboja e a passagem também é bem barata.
Por isso, a dica é fazer um roteiro que combine Tailândia e Camboja ou Vietnã e Camboja. Ou ainda, se tiver tempo, combinar esses três países!
Repodução Google Maps
Custo da Viagem
O Camboja é considerado um destino barato! Siem Reap é um pouco mais cara que a média do país. Mas mesmo assim é barato, principalmente, se comparado ao Brasil. A única parte da viagem que sairá cara será a passagem aérea. Mas, é possível achar promoções de passagens de ida e volta São Paulo – Bangkok por R$3000. Com relação a hospedagem, é possível achar hotéis que custam US$25 o quarto duplo. A alimentação também é barata, os pratos custam a partir de US$4 nas regiões turísticas.
Com relação ao câmbio, a dica é levar dólares americanos, pois eles são amplamente aceitos no Camboja, desde os pontos turísticos até os mercados.
Para entrar no Camboja é necessário um visto, mas ele é tirado na própria fronteira ou aeroporto e fica pronto na hora. O visto custa US$30, mas se você entrar por terra os policiais da fronteira pedirão uma propina de 100 Baths tailandeses (US$3).
A moeda do Camboja é o Riel (KHR), mas o Dólar americano é amplamente aceito no país, desde os pontos turísticos até os mercados. Por isso, a dica é levar dólares.
A língua do Camboja é o Khmer, mas o inglês é falado por muitas pessoas nas regiões turísticas. Mesmo que muita gente fale um inglês básico, é possível se comunicar.
Passagens aéreas para o Camboja saindo dos países vizinhos são caras, apesar das distâncias serem pequenas. Por isso, a dica é ir de ônibus.
Em Bangkok há três rodoviárias, a que têm ônibus que vai para o Camboja é a rodoviária nordeste (Northeast Bus Station – Mochit).
A melhor empresa de ônibus que faz o trajeto Phnom Penh – Ho Chi Minh (Vietnã) é a Mekong Express Limousine.
A melhor empresa de ônibus que faz trasporte dentro do Camboja é a Giant Ibis. Ela possui ônibus cama, em que as poltronas ficam a quase 180°.
Os motoristas de tuk-tuk de Phonm Penh são os mais chatos do sudeste asiático. Então, saiba que você será abordado várias vezes por dia com a célebre frase “Tuk tuk sir?”
Para entrar nos templos budistas, se você for mulher terá que usar roupas que cubram os ombros e os joelhos. Já homens precisariam usar calças, mas, normalmente, não se cria caso se você estiver de bermuda.
Viajar com amigos é sempre uma experiência única! E se você escolher bem as companhias e o destino, a experiência pode ficar ainda mais incrível! Pensando nisso, eu e mais duas amigas solteiras, na casa dos 25 anos, decidimos viajar a Salvador. Fizemos uma viagem curta de 3 dias que acabou sendo muito divertida! Salvador é uma cidade quente em todas as acepções da palavra. Tem um povo de sorriso largo, um clima de festa e muitas cores.
Hospedagem e transporte
Para quem pretende não gastar muito com hospedagem e ao mesmo tempo aproveitar a noite de Salvador, minorando os gastos com táxi noturno, a região do Rio Vermelho é uma boa pedida. Lá é considerado o bairro boêmio da cidade e segundo os próprios moradores, é onde se encontram os melhores bares e boates da capital baiana.
Durante o dia, optamos pelo transporte coletivo para ir às praias. Infelizmente a cidade peca em infraestrutura e mobilidade, com ônibus precários e lotados.
Farol da Barra
A praia do Farol da Barra é um lugar lindo e uma parada obrigatória dessa viagem. Ela não é a ideal para banho porque possui muitas pedras, mas o pôr do sol é fantástico.
Vale dizer que o artesanato vendido nas praias pelos ambulantes é facilmente encontrado no Mercado Modelo e por preços bem menores.
Praia do Farol da Barra
Pelourinho e Mercado Modelo
O pelourinho é o bairro de Salvador que possui um conjunto arquitetônico singular. É um local essencialmente turístico, com várias igrejas, museus, lojas, bares e restaurantes; também é palco de diversas manifestações culturais, como o Olodum.
Na sequência, é bacana conhecer o Mercado Modelo de Salvador, e a maneira de se chegar lá é saindo do pelourinho e pegando o Elevador Lacerda, que apesar de ser um ícone da cidade, não me surpreendeu. Na verdade, ele faz a transição da cidade baixa para a cidade alta e a diferença marcante que pude constatar é que na cidade baixa os casarões estão muito degradados e em contrapartida há uma maior preocupação com a arquitetura da cidade alta.
O Mercado Modelo é o lugar perfeito para fazer as compras da viagem com comidas típicas (farinhas, cocadas, pimentas) e artesanato (rendas, berimbaus). Minha dica é a velha e boa arte da pechincha.Quanto às famosas fitinhas coloridas do Senhor do Bonfim, prepare-se para ser abordado por inúmeros vendedores ambulantes que insistem em amarrar uma delas no seu pulso. Há quem diga que essa cortesia também serve como marcação de que você é um turista e, portanto, um possível alvo para roubos. Melhor ter cuidado!
Pelourinho
Manifestações culturais
Dançar ao som da batida do Olodum é sentir Salvador na sua essência. O grupo estava se apresentando num local fechado no pelourinho e pagamos R$30 para entrar no evento que se realizara numa tarde de domingo. É realmente uma aula de Brasil em sua raiz africana.
Outra vertente musical recente que não poderia ser esquecida nessa viagem é o famoso arrocha! Esse é o ritmo que domina grande parte da noite baiana, desde os eventos mais populares até as boates mais requintadas. As letras das músicas são engraçadíssimas e a diversão é garantida. Nós escolhemos a boate Pink Elephant em que se apresentava Kart Love – A Orquestra do Arrocha. O que achamos interessante é que na propaganda do evento dizia tratar-se de um baile de gala e fazia várias ressalvas quanto aos trajes, exigindo-se muita elegância para a sofrência coletiva.
Se você não é muito afeto a esse tipo de música, fique tranquilo! Não é só de arrocha e axé que Salvador é feita. Também conhecemos um pub com bandas de rock bem legais, o Groove Bar.
Onde Comer
No Pelourinho, o restaurante Odoyá é a minha indicação, uma vez que o cardápio traz comidas típicas e muito bem executadas. Mas se você tem a alma gordinha como eu e pretende gastar pouco se deliciando na vasta gastronomia baiana, o local certo é o Mercado do Peixe. O escondidinho de camarão é uma obra prima e para mim, conseguiu ganhar até do tradicional acarajé!
Uma das maiores aventuras que já realizei em viagens foi nadar com tubarões. Ao contrário de entrar na jaula de tigresouandar de elefante, os tubarões estavam no mar e não eram adestrados. Apesar do tubarão-lixa não ser agressivo, sempre dá aquele frio na barriga. Mas, deixa eu começar a contar a história pelo começo.
Em junho desse ano, viajei ao Belize, um pequeno país na América Central, que faz fronteira com o México e a Guatemala. O país possui 290 km de litoral, além de várias ilhas. As praias de Belize não são tão belas quanto as da vizinha Cancún, porém esse país possui ótimos lugares para se fazer mergulho!
Um bom exemplo é a Barreira de Corais de Belize, que é a segunda maior do mundo com 300 km de extensão. Outro ponto de destaque é o Blue Hole, um grande buraco com 450 metros de profundidade, que é o símbolo do país. Entretanto, nada é mais interessante do que nadar com tubarões e raias no mar!
Para conhecer os destinos turísticos e curiosidades, leia o texto Tudo sobre Belize, onde mostramos o que fazer e demais várias dicas.
A reserva marinha de Hol Chan não deixa de ser um dos destaques do país. Ela possui 18 km2 e é uma quebra natural na Barreira de Corais de Belize. Hol Chan na língua Maia significa “pequeno corte”. A reserva existe há quase trinta anos e em 1999 foi adicionada à reserva o Shark Ray Alley, que em português significaria algo como “beco dos tubarões e raias”.
Reserva Marinha de Hol Chan – Foto de: Ambergris Caye (creative commons)
Shark Ray Alley
Nesse incrível local há uma grande concentração de tubarões, raias e peixes. Como a profundidade na região é pequena, cerca de 3,5 metros, você nada bem próximo desses animais marinhos! Não há nenhuma proteção como grades ou telas, você pode nadar livremente pelo local, apesar dos guias não gostarem que se afaste muito do barco.
As raias costumam ficar paradas no fundo do mar, mas os tubarões ficam circulando de um lado para o outro. Quando você menos imagina, passa um tubarão ao seu lado. No começo dá um pouco de medo, mas depois se acostuma.
Tubarão, raia e peixesEsse tubarão passou a 2 metros de mim
Dizem que o tubarão-lixa é considerado um tubarão pouco agressivo. Mas, algumas pessoas mais medrosas não quiseram sair do barco. O tubarão-lixa não é muito grande, possui entre 1 e 2 metros de comprimento e parece não se importar em dividir seu espaço com humanos. Porém, como todo animal silvestre, não se pode facilitar! Por isso, para não ocorrerem acidentes, o guia nos disse quatro regras de segurança.
Aí vem a parte mais divertida da história, eu entendi apenas uma regra! No nosso barco só havia americanos e canadenses e como em Belize também se fala inglês, eles estavam falando em uma linguagem que eu não estava entendendo. Também devo confessar que meu inglês não é assim tão bom. O resultado foi que entendi apenas a regra: não tocar nos tubarões. Mas, acredito que não se aproximar seja outra regra, pois quando me aproximei muito de um tubarão o guia me puxou. Porém, não fique preocupado, voltei ao barco vivo e inteiro!
O mar do caribe ajuda a enxergar bem embaixo d’água!Selfie com a raia.
Tours no mar de Belize
Para ir a Hol Chan e a Shark Ray Alley o jeito mais comum é fazer um tour. Há várias empresas tanto na Cidade de San Pedro quanto em Caye Caulker oferecendo o serviço. De Caye Caulker o passeio é chamado de ful day (dia inteiro), mas, na verdade, dura das 10:30 às 15:00 horas.
O preço é meio tabelado entre as agências. Quando fui alguns anos atrás custava cerca de 130 Dólares de Belize (US$65). Para saber o preço atual veja no Get Your Guide. No preço está incluído o guia, o transporte, o almoço, os pés de pato e a máscara de snorkeling. Há dois tipos de barcos: lancha e veleiro. A lancha é mais rápida, mas balança muito mais, porém tem a vantagem de ficar mais tempo nos locais.
Já o veleiro, apesar de ser mais lento, é bem mais confortável e tem mais espaço para sentar e deitar, além de ter banheiro. O preço do veleiro é um pouco superior ao da lancha. Fui de veleiro e gostei muito! Os barcos param em três lugares: recife de corais, Shark Ray Alley e Hol Chan.
Caye Caulker é uma ilha pequena, e com poucas opções de hotéis. Os hotéis da ilha são pequenos, bem diferente dos grandes hotéis e resorts da ilha de San Pedro.
Já entre os hotéis baratos, o De Real Macaw é o que possui a melhor relação entre preço e avaliação dos hóspedes.
Dicas:
Pague o tour em dinheiro, pois pagando com cartão haverá um acréscimo de 10%.
É possível pagar em Dólares americanos, ele é amplamente aceito em Belize.
Se fizer o passeio de Caye Caulker, a primeira parada é no recife de corais e fica uns 40 minutos por lá. Se você não tiver um bom preparo físico, nade mais devagar ou vá para o mar de colete salva-vidas, senão quando chegar na parte dos tubarões você estará cansado e não aproveitará tanto.
Algumas agências de turismo alugam câmeras fotográficas subaquáticas. Vale a pena alugar, pois é um momento único e precisa ser registrado!
Como a água é cristalina, mesmo do barco é possível ver bem os tubarões!Tubarão-lixa, apesar de esquisito, nem possui muito cara de mal – Foto de: Ambergris Caye
E você, encararia nadar com os tubarões? Deixe seu comentário!
Quando falo que já fui em Belize, a primeira reação das pessoas é dizer “nunca escutei falar desse país, onde fica Belize? Na África?” Não, não fica na África!
Onde fica Belize?
Belize é um pequeno país da América Central, do tamanho do estado de Sergipe. Não tenha vergonha em dizer que não sabia onde fica Belize, porque a maioria das pessoas também não sabem.
O país possui 290 km de litoral e faz fronteira com o México e a Guatemala. E, ao contrário de todos os outros países continentais da América Central, que possuem o espanhol como idioma oficial, em Belize o inglês é a língua nativa!
Onde fica Belize? Na América Central, fazendo fronteira com México e Guatemala
Não apenas o idioma difere dos países vizinhos, assim como na Jamaica, a população é majoritariamente negra e gosta de reggae. A primeira impressão quando você chega em Belize é que está na Jamaica!
Nos outros países da América Central, a população tem traços indígenas e quase não se vê negros. E a música varia entre ritmos mexicanos e caribenhos. Ou seja, pelo idioma e pela cultura, Belize é um país muito diferente de seus vizinhos!
Ruínas maias de Xunantunich, um famoso sítio arqueológico – Foto de: cjuneau (creative commons)
A região que hoje é Belize, fazia parte da civilização Maia; a principal cidade Maia foi El Caracol. Com a chegada dos espanhóis, a civilização foi se desintegrando aos poucos.
Belize fazia parte da Capitania Geral da Guatemala. Entretanto, os espanhóis não chegaram a colonizar essa região, por não terem encontrado ouro ou prata e por priorizarem outros locais.
Por isso, no século XVII ingleses estabeleceram uma colônia comercial na região e exploravam, principalmente, a árvore de Campeche da qual era extraída uma tinta vermelha usada para tingir tecidos. Os ingleses traziam escravos da África, ao contrário do espanhóis que escravizavam os indígenas.
Posteriormente, piratas conhecidos como Baymen também se estabeleceram em Belize. Eles saqueavam navios espanhóis que passavam pela região. Em 1670, a Espanha autorizou os colonos ingleses a continuarem no local, desde que interrompessem os ataques piratas. Entretanto, a Espanha nunca reconheceu Belize como uma colônia inglesa. Belize só passou a ser de autonomia da Inglaterra depois de batalhas no final do século XVIII.
Apenas em 1862 a Inglaterra declarou a região como Colônia da Coroa Britânica, chamando-a de Honduras Britânica e subordinada a Jamaica. Nessa época, a principal atividade econômica da colônia era a extração do mogno, madeira utilizada para fazer móveis. A região passou a ser chamada de Belize em 1973 e conquistou sua independência em 1981.
Belize City, a maior cidade do país, mas que não é a capital de Belize – Foto de: Roger W (CC BY 2.0)
Tudo sobre Belize
Belize é um pequeno país com uma pequena população, cerca de 330 mil habitantes. Dizem por lá que há mais belizenhos nos Estados Unidos do que no próprio Belize.
O país possui uma economia baseada na agricultura, sendo o açúcar e a banana os dois principais produtos produzidos. O turismo tem crescido nas últimas décadas e ajudado a economia, que ainda é bem restrita.
Belize City
Belize City ou Cidade de Belize é a maior cidade do país e ao contrário do que muitos pensam não é a capital. Com apenas 60 mil habitantes, a Cidade do Belize também é a porta de entrada para o país, onde está o principal aeroporto, o Aeroporto Internacional Philip S. W. Goldson (BZE).
Apesar de pequena, a cidade é considerada violenta e sem grandes atrativos turísticos. A maioria dos turistas a utiliza apenas como deslocamento. Entretanto, você encontra alguns passeios, sendo o principal o City Tour que inclui degustação de comidas típica.
Caso você precise hospedar na cidade, o Radisson Fort George Hotel & Marina tem fama de ser o melhor hotel de Belize City e fica próximo do terminal de barcos de onde saem as embarcações para Caye Caulker e San Pedro. Outra opção na mesma região, com melhor preço é o The Great House Inn.
Se você precisa ficar próximo ao aeroporto, o River Bend Resort é a nossa dica. Já para quem quer ficar em um local tranquilo, no meio da natureza, de frente para o mar e a apenas 8 km do centro de Belize City, o Seaside Chateau Resort é a melhor opção.
Cidade do Belize – Belize City – Foto de: Willamor Media (wikicommons)
Qual a capital de Belize?
A capital de Belize é Belmopan, uma pequena cidade com míseros 13 mil habitantes, a 4ª maior cidade do país.
Câmbio e moeda do Belize
A moeda utilizada é o Dólar de Belize, que vale meio Dólar Americano (1,00 BZD = US$0,50), porém o Dólar Americano é amplamente aceito. A população utiliza as duas moedas concomitantemente, então não estranhe se lhe derem um troco com notas de Belize e dólares juntas.
O país faz parte da Commonwealth, Comunidade das Nações, e possui a Rainha da Inglaterra como chefe de Estado, por isso sua imagem estampa as notas e selos do país!
Devido ao câmbio, o Belize é um país mais caro que seus vizinhos. Hospedagem e alimentação possuem valores superiores, se comparado aos outros países da América Central e México (com exceção de Cancún). Apenas o Panamá, que usa o dólar americano como moeda corrente, é mais caro que o Belize.
Segundo a Belize Tourism Board, agência de fomento de turismo do país, a média diária de gastos no país é de 318 BZD (US$ 159). Já a médica de preços de uma diária de hotel é 57 BZD (US$ 28,50). Os dados são de março de 2022.
Seguro Viagem em Belize
O seguro viagem não é obrigatório em Belize, mas é muito recomendando. Como a economia é dolarizada, qualquer atendimento médico acaba saindo bem caro. Além disso, o seguro ainda lhe permite retorno antecipado em caso de doença do segurado ou da família e lhe assegura um valor em caso de perda ou extravio de mala.
Por isso, recomendamos contratar um seguro de viagem, antes de viajar! A Seguros Promo é um ótimo lugar para você fazer sua cotação e contratar o seguro, já que ela trabalha com excelentes seguradoras e possui o melhor custo-benefício. Como mantemos convênio com a empresa, utilize o cupom ABRACEOMUNDO5 e ganhe 5% de desconto e mais 5% se pagar com PIX ou boleto bancário.
Turismo em Belize
O turismo em Belize vem crescendo bastante nas últimas décadas e se tornando uma das principais atividades econômicas do país. Devido ao idioma inglês, o país é muito procurado por norte-americanos e canadenses. Os Estados Unidos é o país de origem de 69% dos turistas que ingressaram em Belize em de janeiro a outubro 2024, segundo relatório do Belize Tourism Board. A América Latina já representou 9% dos turistas em 2018, entretanto, depois da pandemia do coronavírus diminuiu muito o turismo. Em 2022, os turistas da América do Sul representavam 2,7% e em 2024 (jan-out) apenas 1%.
Belize também entra na rota de muitos mochileiros que viajam pela América Central e de outros viajantes que se aproveitam de sua proximidade comCancún. Os três principais atrativos desse pequeno país são: os ótimos lugares para mergulhar; as ruínas maias e a floresta com exuberante fauna e flora.
Reserva Marinha de Hol Chan – Foto de: Ambergris Caye (creative commons)
O que fazer em Belize
Agora vamos mostras as principais atrações para você saber o que fazer em Belize.
Florestas de Belize
Metade do território de Belize é ocupado por florestas tropicais. Por isso, muitos turistas viajam ao país em busca de conhecer a fauna e flora da região. Apesar de ser uma região bastante visitada, diversos turistas que programam uma viagem a Belize não imagina que observar a vida selvagem é um dos atrativos do país.
Uma das principais reservas naturais é a Cockscomb. Esse foi o primeiro santuário ecológico do mundo dedicado a preservação das onças-pintadas, chamadas em espanhol de jaguares. Fazendo caminhadas pelas trilhas, você pode ter a sorte de avistar alguma onça. Para quem prefere um programa mais light, a dica é a reserva Croocked Tree, uma reserva com lagoas e rios, ótima para observação de aves.
San Ignacio
O destino de natureza mais visitado de Belize é San Ignacio. A cidade que fica no oeste do país é o terceiro destino mais visitado do país, por isso não poderia ficar de fora da lista do que fazer em Belize.
San Ignacio é uma cidade pequena, mas agradável e com uma população diversa, conta com indígenas, chineses, libaneses, entre outros. A cidade é um ótimo ponto de apoio para conhecer reservas, regiões de floresta e ruínas maias. Alguns rios da região também são ideais para a prática de rafting.
Reserva de Croocked Tree – Belize turismo – Foto de: regan76 (creative commons)
Ruínas Maias de Belize
Belize possui alguns sítios arqueológicos Maias que ficam “escondidos” em meio à floresta. Apesar das ruínas Maias do México e da Guatemala serem mais expressivas, as de Belize não deixam de ser interessantes, principalmente, se você ainda não conhece os principais sítios arqueológicos Maias como Chichén Itzá e Tikal.
El Caracol, principal cidade maia em Belize
El Caracol é a principal zona arqueológica Maia em Belize; está localizada na região oeste do país, perto da fronteira com a Guatemala e possui um difícil acesso. El Caracol era uma das principais cidades Maias do período clássico e possui uma bonita pirâmide de 42 metros de altura.
Ruínas de El Caracol – Belize turismo Foto de: Dennis Jarvis (creative commons)
A cidade que fica mais próxima de El Caracol é San Ignacio que está a 82 km das ruínas. Desde San Ignacio você pode fazer uma visita a El Caracol e também outros passeios às ruínas e atividades ecológicos.
Como já havíamos dito no item anterior, a cidade possui interessantes opções de hotéis de floresta. Mas também possui boas opções de hotéis na cidade como The Lodge at ChaaCreek, que apesar de sofisticado, possui um estilo ecológico. O San Ignacio Resort Hotel que é um resort mais tradicional. E o Venus Hotel que é uma boa escolha para quem procura uma opção mais barata.
Ruínas de Xunantunich
Xunantunich é outra ruína maia no oeste do país, a menos de 2 km da fronteira com a Guatemala. Para quem se hospeda em San Ignacio, essa é a ruína mais fácil de ser visitada, está a apenas 11 km da cidade ou 30 min de carro.
O destaque é a construção chamada Templo do Castelo, a mais alta do complexo. Xunantunich é menos interessante se comparada a El Caracol e Lamanai. Para ver preços de visita guiada desde San Ignacio clique aqui.
Templo do Castelo em Xunantunich – Foto: Stephanie Klepacki/ Unsplash
Ruínas de Lamanai
Outra ruína de destaque é Lamanai, que possui o acesso bem mais fácil e fica a 2h30min da Cidade de Belize. Lamanai significa “crocodilo submerso”, essa foi a cidade da Mesoamérica habitada por mais tempo, cerca de dois séculos.
Para ver preços e detalhes da visita guiada desde Belize City clique aqui.
Ruínas maias de Lamanai – Foto: Wikiédia (CC BY 2.0)
Mar do Caribe e reservas marinhas
Florestas e ruínas possuem suas belezas, mas as maiores atrações turísticas de Belize estão no mar. A começar, podemos falar das praias do Caribe, com águas cristalinas. As principais praias ficam nas ilhas e ao sul do país.
Outro local de destaque é a Barreira de Corais de Belize que é a segunda maior do mundo, com 300 km de extensão. Além da Barreira de Corais, há vários outros lugares para mergulhar, seja com snorkeling ou cilindro de oxigênio.
Hol Chan
A reserva marinha de Hol Chan é um dos principais lugares para prática de mergulho. Ela fica perto da ilha de Caye Caulker e é de praxe pegar um tour que passe por lá. Bem perto de Hol Chan fica a Baia de Tubarões e Raias, menos famosa, porém mais interessante, pois é possível nadar no mar ao lado de tubarões e raias. Eu fiz esse passeio e conto como foi aqui.
Você pode conferir preço, duração e mais detalhes desse passeio aqui.
Como a água é cristalina, mesmo do barco é possível ver bem os tubarões!
The Blue Hole Belize
Porém, o local mais conhecido é o Blue Hole ou Buraco Azul, em português. O Blue Hole é uma caverna subaquática ideal para fazer mergulho, pois possui 450 metros de profundidade.
The Blue Hole Belize é o local mais conhecido do país – Foto de: USGS (Wikicommons)
San Pedro e Caye Caulker
Se você quer mergulhar de cabeça nas belezas marinhas de Belize, hospedar-se em uma das ilhas é praticamente obrigatório. Entre as opções, San Pedro e Caye Caulker brilham como os destinos mais procurados por turistas no país. Apesar de estarem a apenas 24 km de distância uma da outra, essas ilhas oferecem experiências bem distintas, tanto no estilo quanto no custo.
San Pedro: infraestrutura e sofisticação
San Pedro é o coração do turismo em Belize. Com uma infraestrutura bem desenvolvida, a ilha oferece uma ampla variedade de hotéis – incluindo resorts completos – além de restaurantes e atividades para quem busca conforto e diversão. Por ser o principal destino turístico do país, os preços em San Pedro tendem a ser mais altos, mas a experiência compensa. Se você busca acomodações luxuosas, praias com serviço de qualidade e muitas opções de lazer, essa é a escolha certa.
Rua principal de San Pedro – Foto: Wikipédia (CC BY 2.0)
Para quem busca conforto San Pedro é a melhor opção, já que possui hotéis como o Pelican Reef Villas Resort e o Victoria House Resort & Spa que são opções muito confortáveis, com lazer, em locais tranquilo e de frente para o mar.
A ilha também conta com hotéis confortáveis, porém com melhor custo-benefício como o Ocean Tide Beach Resort que fica de frente para o mar em uma região mais tranquila e o Holiday Hotel que fica bem no centrinho da ilha perto dos restaurantes e do agito.
Já Caye Caulker é o refúgio ideal para quem prefere uma vibe mais tranquila, com menos movimento e mais autenticidade. Aqui, o lema “Go Slow” (“vá devagar”) traduz bem o ritmo da ilha, que encanta com suas casas de madeira coloridas e um ambiente despretensioso. Não espere encontrar grandes resorts ou hotéis luxuosos: a maioria das acomodações são pequenas, aconchegantes e perfeitas para quem valoriza simplicidade.
Caye Caulker é uma ilha pequena e tranquila – Foto: Elizabeth Gonzales/ Pixabay
Além disso, Caye Caulker é mais acessível financeiramente, o que a torna uma ótima opção para mochileiros ou viajantes que querem economizar sem abrir mão de vivenciar a cultura local. A atmosfera descontraída e o charme das construções rústicas fazem dela um destino apaixonante – não é à toa que tantos visitantes se encantam com a ilha, eu incluído!
Entre as melhores opções da ilha, que possuem preços e qualidades intermediárias se comparando a San Pedro, estão Weezie’s Ocean Front Hotel eo Island Magic Beach Resort, esse último, um dos maiores de Caye Caulker.
Já entre as opções econômicas o De Real Macaw é o que possui a melhor relação preço/avaliação dos hóspedes.
Quando ir ao Belize
A melhor época para viajar para Belize é o no período seco, que vai de dezembro a maio. Essa também é a época de alta temporada, quando o país fica mais cheio.
De junho a novembro é o período de chuva e também a temporada de furacões no Caribe, por isso o país não é muito visitado nessa época do ano.
Como chegar em Belize
A maioria dos turistas chega a Belize por meio aéreo. O principal aeroporto do país é o Aeroporto Internacional Philip S. W. Goldson (BZE) que fica em Belize City e recebe voos de países da região.
Apesar do meio aéreo ser a escolha de 78% dos turistas que chegam ao país, segundo relatório de 2022 da Belize Tourism Board. Uma outra opção interessante é uma viagem por terra.
Muita gente não sabe, mas Belize fica próximo de Cancún. A fronteira entre os dois países está a apenas 380 km da famosa cidade mexicana. Há ônibus noturnos que ligam Cancún a Belize City. A viagem de 630 km dura cerca de 11 horas é muito utilizado por jovens e mochileiros.
Também é possível entrar em Belize vindo da Guatemala. A cidade de Flores, onde fica a famosa ruína maia de Tikal, está apenas 106 km de San Ignacio e a 220 km de Belize City.
Dicas de Belize
Brasileiros não precisam de visto para visitar Belize, mas há uma taxa alfandegária de 40 Dólares do Belize (US$ 20).
O mais comum para aproveitar o mar do país é se hospedar nas ilhas. As principais ilhas são a sofisticada San Pedro e a rústica e jovial Caye Caulker.
Na época de lagosta, esse prato é barato nas ilhas. Vale a pena aproveitar!
Para chegar em Belize por terra, as rotas mais comuns são saindo de Cancún no México ou de Flores na Guatemala.
Nos últimos anos as paletas mexicanas invadiram o país! Apareceram várias lojas e franquias vendendo paletas por todo o Brasil. E em comum todas elas se dizem mexicanas, apesar de terem características brasileiras. Mas, como são as paletas mexicanas no México? Isso que irei contar agora para vocês!
Paleta mexicana no México
Paleta mexicana no México
Quando viajei ao México e degustei suas maravilhosas paletas. Para quem não sabe, “paleta” no México significa picolé. No México há tanto paletas industrializadas, como Kibon e Nestlé, quanto paletas artesanais, que são semelhantes às brasileiras.
As paletas artesanais são populares no México, elas possuem o mesmo formato que as brasileiras e também há uma grande opção de sabores. Porém, as semelhanças param por ai!
Paletas mexicanas no México não são recheadas
A maior diferença é que no México não existem paletas recheadas. Confesso que demorei a acreditar nisso, só depois de passar por paleterias de três cidades é que percebi que, realmente, não encontraria paletas recheadas.
Apesar das paletas não serem recheadas elas são deliciosas! Assim como no Brasil, as paletas mexicanas de fruta são feitas com a polpa da fruta e não de essências como nos picolés industrializados.
Paletas mais baratas
A segunda maior diferença é em relação ao preço. As paletas no México são mais caras que um picolé industrializado, porém são bem mais baratos em relação às paletas vendidas no Brasil. Enquanto que as paletas vendidas em nosso país possuem preços entre R$8 e R$15, no México o preço varia entre 15 e 35 pesos (R$4,10 a R$9,50), de acordo com a sorveteria e a cidade.
La Michoacana, que é uma das mais famosas peleterias da Cidade do México, possuem paletas entre 20 e 30 pesos (R$ 5,50 a 8,20). Preços de março/2021.
Não apenas as paletas são mais baratas no México, hospedagem também é mais barata na capital mexicana se comparado ao Brasil. Veja locais e dicas no nosso guia de onde ficar na Cidade do México.
Por outro lado, hospedagem em Cancún é mais caro que no litoral brasileiro. Por isso, muitos turistas se hospedam em outras cidades da Riviera Maia como Playa del Carmen e Tulum. Para conhecer as cidades, temos um guia de hospedagem na Riviera Maia que mostra as cidades e suas diferenças.
Paleta mexicana com pimenta
Outra diferença é em relação aos sabores. Alguns deles como o morango com leite condensado não são encontrados por lá. Por outro lado, no México há sabores inimagináveis aqui no Brasil. Os mais diferentes são as paletas de pimenta. Há várias paletas de fruta com chili, que é um molho de pimenta típico. A mais popular é a paleta de manga com chili.
Paleta de Manga com Chili – Paleta mexicana no México. Foto de: Memphis CVB
Paletas: mexicanas água e creme
As paletas no México são dividida entre os sabores que são feitos com água e os que são feito com leite, chamados de “crema”. Os que são feitos com água, normalmente, são os de fruta e custam um pouco menos, seu valor é entre 15 e 20 pesos mexicanos (R$2,50 e R$3,90).
As paletas de água representam a maior parte da variedade de sabores. Já os de creme são feitos a base de leite, como chocolate, yogurt e biscoito, apesar de também ter alguns sabores de frutas como o morango com creme. Seu preço é um pouco superior aos de água, eles custam a partir de 20 pesos (R$5,50). Ainda assim, preços muito inferiores aos brasileiros.
San Blas é o tipo de lugar que você acredita que só exista em filmes. O arquipélago de pequenas ilhas, com praias de água cristalina é um lugar mágico! São 365 ilhas espalhadas pela costa leste do Panamá. As ilhas não ficam longe do continente, mesmo assim, é possível ver várias tonalidades de azul no mar. Até parece uma paleta de cores do Photoshop, com os mais variados tons!
San Blas, principal atração turística do Panamá
O arquipélago de San Blas é a principal atração turísticas do Panamá. O país que ficou famoso por seu canal, que permitem navios atravessarem do Oceano Atlântico ao Pacífico, não possui muitas atrações turísticas de destaque. Diferente de outros países da América Central, como Costa Rica e Guatemala que possuem diversas atrações, o Panamá é um destino de turismo de negócios. O sistema financeiro e seus bancos atraem muitos investimentos, sobretudo por ainda ser considerado um “paraíso fiscal”.
Os três principais destinos turísticos do país são: a capital Cidade do Panamá, que possui um centro histórico em processo de revitalização; Bocas del Toro, a parte litorânea mais visitada que fica no norte do país e as ilhas de San Blas que são a parte mais bonita do Panamá.
Apesar de San Blas ser o destaque do Panamá, não é a parte mais visitada, porque as ilhas pertencem aos indígenas Kuna Yala, que colocaram algumas restrições de acesso, além de ser um local de difícil acesso.
Em San Blas é possível ver vários tons de azul no mar
Indígenas Kuna Yala, os donos de San Blas
O arquipélago de San Blas pertence ao povo indígena Kuna Yala, uma das etnias mais organizadas e autônomas nas Américas. Em seu território, que inclui uma grande reserva no continente, sua autonomia é plena, valendo inclusive suas próprias leis!
Os Kunas tem suas particularidades, talvez a mais visível é a frieza no relacionamento com os turistas. Enquanto os panamenhos me pareceram o povo mais simpático da América Central, muito comunicativos e sempre dispostos a ajudar.
Os Kunas são muito frios, não costumam dar papo para turistas, nem gostam de tirar fotos. Eles possuem um modo de vida simples, moram em cabanas simples, dormem em redes e levam uma vida bem tranquila, sem pressa. Assim como eles são simples, as acomodações que eles oferecem para os turistas também são! Até a pouco tempo, a maioria das hospedagens que você encontrava em San Blas eram cabanas com paredes de bambu, telhado de palha e sem piso. O chão é a própria areia da praia.
Indígenas Kuna Yala – Foto de: Thierry Leclerc (creative commons)
No princípio o turismo era voltado a mochileiros, o difícil acesso, as hospedagens simples e a limitação na alimentações atraia apenas jovens que não se importavam com o conforto. Entretanto, os indígenas foram atraídos pela grande procura de turistas e alguns passaram a oferecer opções um pouco mais confortáveis com piso e janelas, entretanto ainda são hospedagens básicas se comparada com uma pousadinha mediana de qualquer cidade.
Como chegar em San Blas, Panamá
Há duas formas de chegar à San Blas. A primeira, mais rápida e cara, é o transporte aéreo. Apenas companhias locais faziam o trajeto que demora 30 minutos, custava, em média US$120. A Air Panama foi a última que operava esses voos, porém com a pandemia deixou de voar esse trajeto. Agora apenas voos fretados que custam cerca de US$ 1.000 (fev/2023), ida e volta, para o grupo.
A outra forma, mais tradicional e barata, é ir por terra. Nesse caso é necessário fechar o transporte com uma agência de turismo e custa US$70 cada trecho. O trajeto até a reserva leva 2h30min e apesar da estrada ser asfaltada, apenas caminhonetes 4×4 podem entrar. O carro te busca no hotel às 5 horas da manhã.
Para entrar na reserva paga-se US$20 e é necessário levar passaporte. Na reserva há três portos. Caso você se hospede em uma das ilhas, o barco da ilha estará te esperando em um dos portos para lhe buscar. Nada lá é de graça, você paga US$2 para usar o porto e paga o barco da ilha, que varia de acordo com a distância que a ilha está da costa, entre 20 minutos e uma hora. O barco custa, em média, de US$10 a US$20, o trecho.
Porto em San Blas
Passeio de um dia ou se hospedar?
Há duas formas de visitar San Blas: fazer um tour de um dia ou se hospedar em uma das ilhas ou em um barco. Como San Blas é distante da capital e você gastará cerca de 6 horas de transporte (ida e volta), o mais recomendado é se hospedar por lá. Entretanto, para quem não tiver tempo ou esteja com o orçamento reduzido, é melhor visitar em um dia do que não conhecer essa maravilha.
Tour de um dia a San Blas
O tour de um dia à San Blas visita 3 ou 4 ilhas, incluindo a Ilha do Pelicano, onde foi gravado La Casa de Papel. A ilha aparece nos cinco primeiros minutos do 1º episódio da 3ª temporada, o local é o refúgio onde os personagens Tóquio e Rio se escondem depois do assalto bem sucedido à Casa da Moeda.
Mesmo para quem não acompanhou a série vale a pena ver esse trecho, pois a série mostra o arquipélago e os indígenas Kuna Yala. Veja um resumo das cenas da La Casa de Papel gravadas em San Blas Panamá, abaixo:
O tour de um dia à San Blas sai cedo, a empresa te busca às 5:20 da manhã no hotel. Você chega ao arquipélago por volta de 8:30, 9:00. O tempo de permanência em San Blas é de cerca de 6 horas. Sendo que às 15:30 retorna para a Cidade do Panamá, chegando ao hotel, aproximadamente, às 18:00.
O passeio custa US$160 (fev/2023) e está incluindo o transporte (terrestre e o barco), almoço e o guia. A taxa de entrada na reserva dos Kuna Yala (US$20) não está incluída.
Uma plataforma confiável para reservar o passeio é o Get Your Guide, que possui vários comentário e uma boa avaliação para esse tour de 1 dia à San Blas. Nesse tour ainda está incluído equipamento de snorkel e toalhas. Outra vantagem é poder fazer o cancelamento grátis com 24 horas de antecedência.
Outra empresa confiável que vende esse passeio é a Civitatis. O tour é semelhante nos horários e nas atividades, a principal vantagem da plataforma é poder pagar em Reais.
Hospedagem em San Blas
Como San Blas é distante da capital e o trajeto leva entre 2h30 e 3h (ida ou volta), o mais indicado é ficar hospedado no local.
Quem faz o passeio de um dia ao arquipélago, com certeza, fica com a vontade de ter ficado mais tempo. Por outro lado, San Blas não é indicado para uma longa estadia. As hospedagens são simples e como as ilhas são pequenas, não há muito o que fazer no local.
Por isso, ficar muito tempo pode ser entediante. Duas noites é um bom tempo para aproveitar e não cansar do lugar. Esse foi o tempo que ficamos em San Blas e achamos que foi uma boa escolha.
Quatro dias e três noites é o limite para quem quer aproveitar muito, sem achar o local muito repetitivo e monótono. O que você precisa saber é que a ilha que você escolher hospedar pode estar cheia, mas também vazia. Quando visitamos, só havia 2 franceses na ilha, além dos indígenas. Na segunda noite fomos os únicos turistas da ilha, então é romântico, mas também pode ser entediante. Lembre que os Kuna Yala não gostam de conversar com os turistas, com exceção das crianças que adoram as novas companhias para brincar.
O que mais me fascinou em San Blas Panamá foram as tonalidades de azuis das águas
Reservas podem não ser efetivadas
Um dos aspectos mais difíceis para entendermos é como os indígenas Kunas lidam com reservas. Eles possuem uma lógica diferente da nossa. Apesar de você reservar um quarto em uma cabana através de uma agência de turismo, ela pode não estar disponível e você precisará ir a outra ilha.
Pela noite os Kunas avisam quantas vagas estarão disponíveis e no dia seguinte, de manhã cedo, quando você vai à agência de turismo pagar, eles já sabem o número de vagas que há em cada ilha.
Isso acontece porque os Kunas preferem lidar com o que é mais palpável. Então, se uma pessoa resolve ficar mais um dia na ilha, eles preferem essa pessoa que já está lá e irá pagá-los, do que uma reserva da agência que pode vir a ser cancelada.
Hoje, alguns já utilizam site de reservas como o Booking, mas mesmo assim, na alta temporada, de dezembro a março, pode acontecer de você reservar uma ilha e ter que ir a outra. No restante do ano, isso é raro de acontecer.
Pacotes com hospedagem em San Blas
Por tudo dito, o mais comum e seguro, é fechar um passeio com transporte e hospedagem. Esses tours são coletivos e possuem horários semelhantes de chegada e saída. A empresa te buscará no hotel entre 5:00 e 5:30 da manhã e você chegará em San Blas entre 10:00 e 11:00. No dia de voltar você tomará café e pegará o barco para chegar até o porto e embarcar no carro entre 10:30 e 11:00.
Em todos os pacotes está incluído o transporte e as três principais refeições: café da manhã, almoço e jantar. Entretanto, é indicado levar comida para os lanches. Os carros, inclusive, param em um supermercado ou em uma loja de conveniência para as pessoas comprarem alimentos.
A taxa de entrada na reserva indígena (US$ 20); taxa do porto, cerca de US$3, e taxa de visita a alguma ilha que você não estiver hospedado, cerca de US$3, não costumam estar incluídas nos valores do pacote. Preços de 2023.
Há algumas empresas que oferecem esse passeio, nós indicamos a Get Your Guide que é a que oferece as melhores opções. Outra opção é o Viator, que possui opções mais baratas e simples.
San Blas Panamá
2 dias e 1 noites em San Blas
A opção mais curta e barata é o passeio de 2 dias e 1 noite em San Blas. Essa é uma opção mais corrida, você ficará pouco mais de 24 horas no arquipélago. Porque você chegará em San Blas cerca de 11:00 e por volta de 15:00 do dia seguinte irá embora da ilha. A chegada à Cidade do Panamá é às 18:00.
Essa opção é melhor do que a de fazer o passeio de um dia (bate e volta). Entretanto, se poder ficar mais uma noite no local vai aproveitar mais.
A Get Your Guide possui uma opção de tour de 2 dias e 1 noite que inclui a visita à Ilha de Perro Chico. Já o Viator possui um tour semelhante, que se hospeda na Ilha Yansailidup e visita uma segunda ilha a ser definida no dia, outro que se hospeda na Ilha Diablo, uma das mais conhecidas e visita a ilha Perro Chico.
3 dias e 2 noites em San Blas
A opção de 3 dias e 2 noites é a melhor, na minha opinião. Duas noites é o tempo ideal para você conhecer San Blas sem ficar entediado. Além disso, com mais um dia você terá mais tempo de conhecer outras ilhas. Entretanto, tome cuidado com as opções mais baratas, porque elas não incluem passeios a outras ilhas.
A Get Your Guide possui ótima opção de tour de 3 dias/2 noites que inclui passeios algumas das principais ilhas: Ucusidup, Pelican, Aguja, Perro Grande e Perro Chico.
Para quem pretende aproveitar o máximo que San Blas tem à oferecer, é possível escolher o passeio de 4 dias e 3 noites. A maior vantagem desse passeio é que você dormirá cada dia em uma ilha diferente, o que permite conhecer diferentes ilhas em San Blas. Essa opção é indicadas para casais e grupos de amigos. Viajantes solos podem se sentir entediados.
Para quem fecha o passeio de San Blas em uma agência de turismo local irá escutar duas palavras que poderá te confundir: islas e cabaña.
Isla é ilha em espanhol. Já cabaña são o nome da hospedagem, como se fosse a pousada. Em uma mesma ilha, pode haver mais de uma cabaña, cada uma delas com vários quartos. Como o nível e o preço das cabañas variam, pode fazer diferença ficar em uma ou outra cabaña.
Há ilhas que ficam mais perto do continente, a cerca de 20 minutos de barco e outras que ficam mais longe, há 40 minutos. Segundo as agências de turismo, as ilhas que ficam mais longe da costa possuem mais tonalidades de azul no mar. Ficamos em uma ilha há 40 minutos da costa e o mar era incrível! Não imaginei que haveria tantas cores de azul!
Quartos
Há vários tipos de cabaña em San Blas, algumas bem simples e outras com um pouco mais de conforto. As cabañas dos pacotes citados acima costumam ter qualidade maior que a média, embora sejam simples em relação a maioria das pousadas que você já se hospedou. Na grande maioria das cabañas os banheiros são compartilhados e ficam fora do quarto. Pouquíssimas ilhas possuem quartos com suítes.
Por outro lado, há ilhas que recebem muitos jovens, mochileiros e por isso possuem quartos compartilhados.
Quarto compartilhado da cabaña Wissdub na ilha de Chichime
Ilhas de San Blas
Agora falarei um pouquinho de algumas das principais ilhas de San Blas.
Robinson / Ina
A ilha Narasgandup é uma ilha de tamanho médio que possui três cabañas: Robinson, Ina e Narasgandup. A Robinson e a Ina são as cabañas mais baratas de San Blas. Consequentemente, a qualidade é proporcional ao preço. A comida e o banheiro são simples, a água para tomar banho é do mar e há quem reclame que a comida é em pequena quantidade.
A Robinson não possui boa fama, é considerada uma cabaña bagunçada e mal conservada. Porém, essas cabañas são muito procuradas pelo público jovem, pelo valor mais baixo e por serem mais animadas, então ótimo lugar para solteiros. Passeio em outras ilhas está incluído. A ilha fica a 20 minutos de barco da costa.
Franklin / Senidup
Muitas vezes as pessoas chamam a ilha pelo nome da cabaña. Essa ilha se chama Tubisenika, mas também é conhecida como ilha Franklin. Nessa ilha há duas cabañas: Franklin e Senidup.
A ilha é dividida ao meio, mas os turistas podem circular por toda a praia. Essas cabañas são consideradas melhores que as de Robinson e Ina, mas ainda estão entre as cabanas mais baratas de San Blas. A comida e o banheiro também são simples, a água para tomar banho é do mar. A ilha é pequena, em 5 minutos é possível dar a volta.
Assim como a vizinha ilha Narasgandup, Franklin é animada e indicada para solteiros. Passeio a outras ilhas não está incluído. A ilha fica a 20 minutos de barco da costa.
Diablo
A ilha Diablo também é uma ilha bastante conhecida. Ela fica mais distante da costa, a 40 minutos de barco, bem enfrente a ilha Perro, que é a ilha mais visitada. Sua hospedagem é mais cara devido a sua localização. Porém, sua infraestrutura e qualidade pode ser comparada à Franklin e Senidup. Também é uma ilha mais animada, bom para solteiros.
Ilha Diablo, uma das mais conhecidas de San Blas Panamá
Perro Chico
A ilha Perro Chico é a mais visitada e considerada por muitos a mais bonita de San Blas. A ilha não possui quartos, mas há quem acampe. O comum mesmo é ir à ilha a passeio. A ilha é bem pequena, é possível dar a volta nela em menos de 2 minutos. Uma das marcas registradas de Perro é um pequeno barco de metal naufragado que há em sua praia. A ilha fica a 40 minutos da costa. Para visitá-la é necessário pagar uma tarifa de US$3.
Ilha Perro Chico
Narasgandup
A cabaña Narasgandup fica na ilha de mesmo nome. Ao contrário das cabañas Robinson e Ina, que ficam na mesma ilha, Narasgandup é uma cabaña mais privativa, mas também mais vazia e cara. A começar, não há quartos compartilhados nessa cabaña.
Há hospedagens em quartos com chão de areia e no com chão de madeira. As comidas, os quartos e os banheiros dessa cabaña são superiores a Robinson/Ina e a Franklin/ Senidup. Como é um ambiente mais vazio, é ideal para casais. Passeio em outras ilhas está incluído. A ilha fica a 20 minutos de barco da costa.
Chichime
A ilha de Chichime é uma ilha grande para os padrões de San Blas, é possível dar a volta em 15 minutos. Nessa ilha, vivem quatro famílias de Kunas, mas há apenas a cabaña Wissdub. Foi nessa ilha que me hospedei e gostei muito! Inclusive a achei mais bonita que a Perro.
A comida é muito boa e os banheiros são de alvenaria, com água doce. A ilha fica a 40 minutos da costa. Às vezes, aparecem pessoas para visitá-la, mas é um ambiente mais vazio, há poucos quartos. É um lugar ideal para casais!
Ilha Chichime
Coco Blanco
A cabaña Coco Blanco, que fica na ilha de Ogobsibu, é um lugar mais requintado para os padrões de San Blas! Os quartos possuem banheiro privativo, água doce e luz elétrica. É o local para quem quer aproveitar San Blas, sem abrir mão do conforto!
A ilha é pequena, porém ao contrário das outras ilhas, não recebe visitantes, a praia fica exclusiva para os hóspedes. Coco Blanco ainda pode ser considerada melhor que Narasgandup. A ilha fica a 30 minutos da costa.
Reserva pela internet
Quando eu viajei a San Blas não havia opções de reservar a hospedagem em San Blas diretamente, apenas através de agências de turismo. Hoje em dia, já é possível encontrar algumas opções de hospedagens para reservar pela internet. O Booking possui algumas opções de hospedagens em San Blas e nas proximidades. Para ver as opções e preços clique aqui. Há também opções de hospedagens em barcos que navegam pela região e param em alguma(s) ilha(s). As principais opções de barcos são: Finot 53, Play to Live, Cozy, Lyckaribe e Gray Ghost.
Entretanto, apesar de reservar a hospedagem, você precisará contratar uma agência de viagens para te levar até o porto dentro do território indígena dos Kuna Yala. Apenas carros 4×4 percorrem as estradas e não é aconselhável ir com carro próprio.
Em 2015, se comemorou os 40 anos do final da Guerra do Vietnã. Na cidade vietnamita de Ho Chi Minh, a antiga Saigon, há o War Remnants Museum, um museu de memórias dessa guerra. O museu é uma das típicas atrações turísticas da cidade e é bem interessante para se conhecer um pouco mais sobre esse conflito.
Talvez a Guerra do Vietnã seja a guerra mais comentada da segunda metade do século XX. Ela se tornou emblemática devido à derrota dos Estados Unidos (EUA). Apesar de muito comentada, sempre há a curiosidade de conhecer mais sobre esse período.
O museu tem o objetivo de contar essa história. E como todos sabem, nenhuma história é isenta de parcialidade. O museu conta a história do ponto de vista dos vitoriosos, os vietnamitas. E essa que é a versão interessante de conhecer, pois a versão contada pelos EUA já é comumente conhecida através de filmes e programas de televisão.
O museu foi inaugurado em 1975, no antigo prédio do serviço de informação dos EUA. Inicialmente, seu nome era Museu dos Crimes de Guerra do Imperialismo Americano e Governo de Fantoche. Depois, o nome foi trocado para Museu dos Crimes de Guerra e só em 1990 o museu ganhou o nome atual.
Apesar do nome ter mudado, seu conteúdo não mudou muito. A principal sala do museu é dedicada a contar os horrores da guerra. O mais marcante é a parte que fala sobre o uso do “agente laranja”, uma toxina que foi utilizada pelas tropas americanas durante a guerra.
A toxina era usada para desfolhar as árvores, destruindo as florestas em que o “inimigo” se escondia. Porém, o “agente laranja” possui uma substância cancerígena que matou milhares de pessoas e causou mutações genéticas. As fotos das crianças que nasceram com problemas devido à toxina são bem fortes!
O museu também trata de outros aspectos da guerra. Há uma parte com notícias de jornais sobre o conflito e a crítica de vários líderes mundiais à presença dos EUA na guerra. Também é possível ver as armas e bombas utilizadas no conflito. Outra parte interessante são as fotografias do japonês Ishikawa Bunyo que fez a cobertura fotográfica da guerra.
Coleção de armas utilizados na guerra do Vietnã
O museu possui três andares, mas é no pátio externo que se encontra a parte mais fotografada! Nessa parte do museu ficam os veículos que foram utilizados pelos EUA; é possível ver aviões, helicópteros e tanques.
Apesar do museu dar destaque aos abusos cometidos pelos EUA na guerra, ele não possui um sentimento revanchista. O museu quer deixar a mensagem que é bom conhecer a guerra para valorizar a paz!
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