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Como levar dinheiro ao exterior: conta em dólar, cartão, visa travel money

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como levar dinheiro

Como levar dinheiro para o exterior? Seja em uma viagem à Europa, EUA, Chile, você precisará escolher um modo de levar o seu dinheiro, da forma que você gaste menos com taxas e não abra mão da segurança.

Como levar dinheiro ao exterior é uma dúvida de muitos turistas. Você possui várias opções: dinheiro em espécie, cartão de crédito, cartão pré-pago do tipo Visa Travel Money, conta em dólar com cartão de débito e travelers checks.

Essa parece uma escolha simples, mas não é! Você precisa pensar em uma forma financeiramente vantajosa e uma das principais questões é conhecer a incidência do Imposto Sobre Operações Financeiras, IOF, que incide em todas as formas de fazer câmbio.

Para você fazer uma boa escolha, é preciso conhecer as formas de como levar dinheiro para o exterior.

Traveler’s Check

Traveler’s Check significa em português cheques de viagem e são exatamente isso.  Você adquire uma quantidade de moeda estrangeira em forma de cheques. Os cheques são de valores já pré-estabelecidos. Quando chegar ao exterior, para usá-los, é necessário assinar os cheques e trocá-los em casas de câmbio ou pagar diretamente em estabelecimentos como hotéis e lojas.

traveler check american express
Traveler Check já foi uma forma muito popular de levar dinheiro para o exterior

A principal empresa que emite traveler check é a American Express e eles podem ser adquiridos em bancos e casas de câmbio. Os cheques estão disponíveis em dólar americano em valores de US$50, US$100, US$500 e US$1000. Já em euro, os valores são os seguintes:  €50, €100, €200 e €500.

Essa é uma forma de levar dinheiro antiga, os Travelers Check existem a mais de 100 anos. Entretanto, nas duas últimas décadas começaram a cair em desuso.

Vantagem

caso você seja roubado, é só informar à operadora, que os cheques serão cancelados e o valor reembolsado. A American Express reembolsa em até 48 horas. Os travelers checks também nunca expiram, ou seja, se não utilizar todos em uma viagem pode utilizar nas próximas.

Desvantagem

Poucas lojas e hotéis aceitam esse meio de pagamento. Nas casas de câmbio, a taxa de conversão do câmbio (quando está trocando para outra moeda que não seja a moeda do cheque) é, normalmente, um pouco abaixo do câmbio do papel-moeda. Algumas casas de câmbio, inclusive, nem aceitam. Há também locais que cobram uma taxa para trocar cheque de viagem. O IOF, que é o Imposto Sobre Operações Financeiras que incide sobre o valor total que você compra de moeda estrangeira, é de 6,38%.

Visa Travel Money

O Visa Travel Money e outros cartões do gênero pré-pagos são cartões em que você coloca uma quantidade de moeda estrangeira e sempre que quiser pode fazer uma recarga, na mesma lógica dos celulares pré-pagos.

O mais comum são os cartões em Dólar Americano e Euro, mas também há em Libra Esterlina, Iene Japonês, Peso Argentino, Dólar Australiano, entre outros. Também há cartões multimoedas, que possibilitam levar várias moedas no mesmo cartão.

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O Visa Travel Money é um dos cartões mais conhecidos

Assim, como o cartão de crédito, se você comprar em uma moeda diferente é feita uma conversão do câmbio pela operadora do cartão. O cartão mais utilizado é o da Visa, chamado Visa Travel Money, mais conhecido por sua sigla VTM. Ele é o mais oferecido nas casas de câmbio e bancos. Entretanto, o Mastercard Travel Card é uma opção bem semelhante à Visa.

Como os cartões de crédito, o Visa Travel Money é vinculados a algum banco. Mesmo os vendidos pelas casas de câmbio são vinculados a um banco. Por isso, há variações em tarifas como para emissão de cartão adicional, taxa de inutilidade e saque.

Vantagens

Os cartões pré-pagos de moeda estrangeira são bem práticos, podem ser recarregados pela internet e também permite acompanhar do extrato online. O que ajuda a dimensionar e controlar os gastos.

Em caso de roubo, ele pode ser reposto em alguns dias, sem perda dos valores. Os bancos também possibilitam você levar um cartão adicional.

A cotação do câmbio no cartão pré-pago é um pouco menor se comparado a compra do  dinheiro em espécie (notas). Mas, talvez a melhor vantagem é saber quanto vai pagar pelo câmbio, já que a conversão é realizada no dia da recarga, ou seja, não há surpresas na conta caso o real desvalorize, como acontece com o cartão de crédito.

Desvantagens

No cartão há taxas para saques, mas essa taxa também existe nos demais cartões como cartão de crédito. Sempre que sacar você paga algo entre US$ 2 e 5. Vale lembrar que essa é a taxa do cartão, mas em alguns países os caixas eletrônicos também cobram taxas de saque. Não há taxas para comprar utilizando cartão, por isso, essa é sempre a melhor opção.

A pior desvantagem é taxa de inatividade. Caso você fique sem utilizar o cartão por um período será cobrado uma taxa. O período de é cobrado por inatividade depende do banco, normalmente é depois de 6 meses, mas também há alguns que só cobram depois de 12 meses. Normalmente, o valor é cobrado mensal, tipo US$5 por mês até você voltar a usar o cartão.

Como a maioria das pessoas não viajam para o exterior com tanta frequência, muitas delas preferem sacar o dinheiro do cartão que esteja sobrando no final da viagem.

O IOF do cartão pré-pago é de 6,38%. Vale lembrar que alguns sites de reservas de hotéis e passagens não aceitam pagamentos com cartão pré-pagos.

Leia também: Chip de internet 4G para seu celular no exterior

Cartões de crédito

Esse é um dos meios mais conhecidos e utilizados nas viagens ao exterior, principalmente, por sua comodidade em utilizar o cartão que você já usa frenquentemente. O cartão de crédito era o meio mais utilizado de pagamento nas viagens ao exterior, até o aumento do IOF.

cartoes de credito viagem ao exterior
Cartão de crédito é pouco previsível devido as flutuações do dólar

Até hoje é muito utilizado, porém a incerteza de quanto estará o câmbio pode fazer a fatura subir consideravelmente. A forma como o câmbio é convertido já foi motivo de idas e vindas do Banco Central do Brasil. Atualmente, vale a Carta Circular 3.979 de 23/10/2019 do Banco Central que diz que o câmbio é convertido no dia da compra. Anteriormente, era convertido no dia do fechamento da fatura do cartão, o que poderia levar mais de um mês desde a compra.

Vantagem

A maior vantagens de se utilizar cartões é a segurança, já que pode ser cancelado em caso de perda ou roubo. A taxa de câmbio, pode ser mais vantajosa que o do cartão pré-pago. Porém, os bancos não são nada transparentes em como essa taxa de câmbio é convertida, podendo ter diferenças significativas de um banco para outro.

Desvantagem

A reposição do cartão em caso de perda ou roubo pode ser demorada. O IOF é de 6,38%. Mas, a principal desvantagem é a forma como se faz o câmbio. Mesmo que agora a conversão seja no dia da compra, se você já estiver no exterior, acontece alguma crise e o dólar dispara. Mesmo assim você terá que usar o cartão de crédito, caso só tenha essa opção.

O resultado disso é uma fatura superior ao planejamento de gastos da viagem.

Conta Internacional em dólar com cartão

Essa é a opção mais nova, por isso menos conhecida, entretanto a melhor, em minha opinião. Em 2019 começaram a surgir no Brasil, bancos que oferecem contas internacionais para residentes brasileiros. Isso significa que você pode ter uma conta em que o saldo é em Dólar Americano.

Essas contas também lhe oferecem um cartão de débito internacional da Mastercard em dólar para fazer compras e saques. Porém a principal vantagens são as taxas e câmbios.

conta Internacional em dólar
Conta Internacional em dólar é a melhor forma de fazer câmbio

Hoje há apenas dois bancos que oferecem esse serviço no Brasil: C6 Bank e o Banco BS2. Entretanto, acredito que surgirão vários outros bancos nos próximos anos.

Vantagens

A primeira vantagem é o IOF de 1,1%. O IOF é menor porque é o IOF transferência internacional, que tem o valor de 1,1%, diferente do IOF de cartões de crédito e pré-pago que são de 6,38%.

Outra vantagem é o câmbio mais barato, esses bancos usam o dólar comercial mais uma taxa de 2 ou 3% de spreed bancário. Ou seja, quando você transferir real para sua conta internacional em dólar, a conversão vai ser baseada no dólar comercial, mais uma taxa de 2 ou 3% desse valor. Isso significa um dólar muito mais barato, além de total transparência em saber como é câmbio.

Para você ter um exemplo, para recarregar cartões pré-pagos, a conversão do dólar é cerca de R$0,20 acima da cotação do dólar comercial, mais uma diferença de 5,28% de IOF (6,38% – 1,1%), a diferença é muito grande!

Essas contas também não cobram taxa de manutenção, no C6 Bank há uma taxa de abertura, porém o spreed bancário é menor. Já no Banco BS2 não há taxa de abertura.

Desvantagens

O valor que você coloca na conta internacional não pode ser investido, o dinheiro fica parado lá e pode haver taxa de inatividade, assim como os cartões pré-pagos.

O valor do saque costuma ser maior dessas contas, enquanto no cartão de crédito e pré-pagos, costumam ficar entre US$ 2 e 3, nas contas internacionais esse valor é de US$ 5.

Há um limite de transferência para sua conta internacional de US$10 mil por ano por cliente.

Dinheiro em espécie

Dinheiro em espécie é o mesmo que papel-moeda, ou seja, dinheiro vivo, notas. Há duas formas de levá-lo: em reais ou em moeda estrangeira. O Real, normalmente, não tem boa cotação no exterior.

A exceção são alguns países mais próximos, como Argentina, Uruguai e Paraguai, onde há grande fluxo de brasileiros e por isso a moeda tem uma boa cotação. Porém apenas em capitais ou cidades de fronteiras ou mais turísticas desses países vocÊ fará um bom câmbio.

Na maioria das vezes o melhor é levar moeda estrangeira. E qual moeda levar? Depende para onde você está indo. Na maior parte do mundo, a moeda que tem a melhor cotação é o dólar americano.

como levar dinheiro para o exterior
Dinheiro em espécie tem suas vantagens, mas é mais inseguro

Como levar dinheiro para Europa? Se viajar para a Europa, é lógico que você vai levar euros! O Euro é a melhor moeda mesmo para países europeus fora da zona do euro. Ou mesmo países próximos como Turquia e Marrocos.

Devo levar a moeda local?

Se você achar uma boa cotação dela no Brasil vale a pena sim. Porém, poucas moedas são encontradas a uma boa cotação. Além do Euro e do Dólar americano, a Libra Esterlina também é encontrada, e talvez alguma, talvez alguma outra moeda como o Dólar Canadense, Iene Japonês, Dólar Australiano.

Quanto menos fluxo uma moeda estrangeira possui em um país, maior será a diferença entra a compra e venda dela, ou seja, as casas de câmbio te vendem caro e te compram barato.

Há quem diga que é melhor levar na moeda local, pois fazer o câmbio duas vezes (real/dólar e dólar/moeda local) é perder duas vezes. Eles não deixam de ter razão, mas mesmo assim sai mais barato do que comprar uma moeda de pequena circulação no Brasil.

Encontrar moedas estrangeira no Brasil não é tão fácil, elas podem ser vendidas em casas de câmbio e bancos. Não são todos os bancos que fazem câmbio e os que fazem tem poucas agências que oferecem esse tipo de serviço. Pessoas que não moram em capitais, possuem mais dificuldade de encontrar locais para trocar moeda.

Vantagens

O dinheiro em espécie possui mesmo IOF da conta internacional. Ou seja, são os menores valores da lista. A compra de moeda estrangeira em espécie incide IOF de apenas 1,1%, bem menor do que os 6,38% dos cartões de crédito, pré-pago e travel check.

Até 2016 o IOF era ainda menor, de 0,38%, porém mesmo com 1,1% é muito menor, o que pode significar uma diferença grande quando comprado grandes valores.

Além disso, é possível conseguir uma boa cotação do dólar/euro para trocar pela moeda local, principalmente em países menores.

Desvantagem

Há duas grandes desvantagens. A primeira é a possibilidade de roubo. Se for levar uma quantidade maior de dinheiro em espécie, é aconselhável ficar em um hotel com cofre no quarto. Porém, na rua você também pode ser roubado.

A outra desvantagem é receber notas falsas quando fizer o câmbio do dólar/euro para a moeda local. Alguns países como Argentina e Colômbia possuem uma grande circulação de notas falsas.

Há ainda uma terceira desvantagem que ninguém se atentava antes de 2020. Utilizar notas e moedas aumenta o risco de contágio de doenças, especialmente em épocas de pandemias, como a do coronavírus (covid19).

Entretanto, vale lembrar que alguns serviços, como transporte público precisam ser pagos em “dinheiro vivo” em vários países. Por questões culturais, alguns países utilizam mais dinheiro em espécie que outros. No Japão, por exemplo, há vários restaurantes e “lanchonetes” que não aceitam cartão. A Suécia, na direção oposta, pensa em abolir as notas futuramente, apenas 10% da população as utilizou para fazer compras em 2018.

Diversificar é uma ótima escolha

A minha dica é diversificar o jeito de levar o câmbio. Eu, particularmente, sempre gosto de levar um bom valor em espécie, tipo 1/3, ou até mesmo metade do que pretendo gastar. Entretanto, eu já tenho uma certa expertise em como levar e guardar dinheiro.

Caso você não tenha muita experiência ou pretende levar uma quantia mais alta, é indicado você levar apenas 20 ou 30% em dinheiro.

O resto, eu aconselho a levar em cartão. O mais indicado é ter a conta internacional e levar esse cartão de débito para usar. Se não tiver tempo de abrir a conta, utilize o cartão pré-pago mesmo. Essas duas opção são fundamentais em momentos de instabilidade cambial.

como levar dinheiro para europa
Diversificar a forma de levar dinheiro para o exterior é a dica

Mas, não é má ideia levar dois cartões: um de débito (conta internacional) e um de crédito. O cartão de débito você usa primeiro, para não precisar voltar com crédito. Quando terminar o saldo, passe a usar o cartão de crédito. Aliás, é sempre bom estar com o cartão de crédito em viagens internacionais, pois você pode usá-lo para pagar gastos extras, não planejados, como aquele eletrônico ou passeio mais caro que você não resistiu em fazer. Além de ser uma segurança de dinheiro extra para eventuais emergências.

Falando de emergência, um gasto que é melhor não correr o risco de precisar pagar são gastos médicos. Atendimentos médicos são caros em qualquer lugar do mundo e especialmente mais caros nos países desenvolvidos. Uma simples consulta médica com um medicamento na veia pode custar algumas centenas de dólares. Procedimentos cirúrgico, então, custará vários milhares.

Por isso, é indicado contratar um seguro viagem. Ele cobre os gastos médicos e lhe permite viajar tranquilo. O melhor lugar para pesquisar é na Seguros Promo, um buscador que trabalha apenas com boas seguradoras e possui uma ferramenta ótima de comparação de seguros. Além do preço, você precisa olhar o valor de gasto médico coberto e pode comparar também outros serviços como indenização em caso de extravio de malas, viagem de regresso, entre outros serviços inclusos. Faça uma cotação.

Leia nossas outras dicas de viagem:

-Seguro viagem: como pesquisar e onde comprar

-Reservar ou não o hotel?

-Como planejar uma viagem por conta própria ao exterior

-Como se vestir em países muito frios

Fotografia: Money – Picture by Moyan Brenn on Flickr

Onde ficar em Medellín: Poblado e outras opções

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Onde ficar em Medellín

Se você está com dúvidas onde ficar em Medellín, nós iremos te ajudar. Com algumas dicas fica mais fácil escolher o local que mais combina com seu perfil e o tipo de viagem que você fará.

Medellín é a segunda maior cidade da Colômbia, possui 2,5 milhões de habitantes. Apesar da grande extensão da cidade, suas hospedagens se concentram em poucas regiões, porém com características distintas. Os três principais bairros para se hospedar são: Poblado, Laureles e Candelária. Esses são os melhores bairros da cidade e contam com uma grande variedade de hotéis de vários níveis e preços. Eu indico você escolher um desses bairros, com preferencia para os dois primeiros. Medellín é uma cidade com regiões perigosas, por isso não vá se aventurando em qualquer lugar sem saber aonde está indo.

Leia também: Medellín, conheça mais sobre esse interessante destino na Colômbia

Poblado

Poblado – Foto: Paula Funnell(CC BY-NC-ND 2.0)

Esse é o bairro que concentra a maior parte dos hotéis e hostels da cidade. Por ser um bairro mais sofisticado, as hospedagens são mais caras que nas demais regiões. Entretanto, como o bairro é muito agradável, com várias opções de lojas, restaurantes e ainda com uma estação de metrô, vale o valor gasto; é como disse a recepcionista do hostel em que me hospedei “apesar de Poblado ser o bairro mais caro, é também o bairro mais bonito e seguro da cidade”. Assim, os hotéis mais sofisticados se encontram nessa parte da cidade. Também é em Poblado que está localizada a principal região boêmia, ao redor do Parque Lleras há uma grande concentração de bares, que é uma ótima opção para quem deseja conhecer a noite colombiana.

Caso você decida se hospedar em Poblado, é preciso se atentar para duas informações muito importantes. A primeira é que devido a fama da noite no bairro, os hotéis e hostels costumam ficar lotados aos finais de semana. Eu que não costumo reservar hotéis em minhas viagens, cheguei na sexta-feira a noite e tive dificuldade em achar quartos em Poblado. De uns 10 hostels/hotéis que fomos procurar quarto, em uns 7 estavam sem nenhuma vaga.

O outro fator relevante é em relação ao barulho. Sextas e sábados são os dias que todos os bares estão abertos e as ruas cheias. Por isso, o barulho pode lhe incomodar se você ficar hospedado próximo ao Parque Lleras (veja a marcação do parque no mapa abaixo). Para saber mais sobre a vida noturna da cidade, leia Conheça a noite de Medellín, com bares animados e mulheres bonitas.

Para ver opções de hotéis e preços em Poblado clique aqui, ou então veja o mapa abaixo. A marcação é o Parque Lleras, parte central do bairro.

 



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Laureles

Laureles – Foto: Secretaría de Movilidad de Medellín (CC BY 2.0)

Laureles também é um bairro agradável. Possui muitas das características de Poblado, mas em menor quantidade como restaurantes, hotéis e bares. Apesar de ser um bom bairro, não é tão bonito e seguro como Poblado. O bairro também possui uma estação de metrô. Entretanto, a maior diferença é em relação aos turistas que se hospedam no bairro. Enquanto Poblado é o bairro preferido dos estrangeiros, Laureles concentra mais turistas colombianos.

Por outro lado, Laureles é um bairro mais barato, então pode ser uma boa opção para quem deseja economizar e ao mesmo tempo ficar em um ambiente agradável. Além disso, o bairro é plano, enquanto Poblado fica em uma região íngreme. Laureles também está mais próximo do centro e, consequentemente, mais próximo das principais atrações turísticas da cidade.

Para ver opções de hotéis e preços em Laureles clique aqui, ou então veja o mapa abaixo. Marcado a parte central do bairro.

 



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Candelária

candelária bairro do centro de medellin
Candelária – Foto: Egore (CC BY 2.0)

Assim como em Bogotá, o centro de Medellín também se chama Candelária. Essa é a região mais próxima das principais atrações turísticas da cidade. Algumas delas, como a Praça Botero, o Museu Antioquia e o Parque dos Pés Descalços, podem ser visitadas a pé. Por outro lado, esse é o ambiente menos agradável das três opções. Durante o dia as ruas ficam muito cheias e durante a noite a região fica muito vazia e até perigosa para se deslocar a pé. E como Medellín não é uma cidade histórica, o centro da cidade não é bonito como o de Cartagena, de Bogotá ou de Quito.

Mas essa pode ser uma boa opção se seu objetivo é economizar, já que é possível encontrar bons preços de hospedagens e restaurantes na região central; além de ser o local mais bem servido de transporte público.

Para ver opções de hotéis e preços na Candelária clique aqui, ou então veja o mapa abaixo. A marcação no mapa é a Praça Botero, região central da candelária, que fica em frente ao Museu Antioquia.

 



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Leia também nossas outras matérias sobre a Colômbia:

O que fazer em Medellín, veja as 10 principais atrações turísticas

Bate-volta a Guatapé por conta própria: roteiro, preços e dicas

Viajar de avião na Colômbia, todas as dicas que você precisa

Cartagena, a cidade superestimada da Colômbia

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Foto de capa de: Secretaría de Movilidad de Medellín (CC BY 2.0)

Bangkok, a Cidade dos Anjos e do Pecado

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Pecados e santo em Bangkok

Bangkok é uma cidade surpreendente! Não é a toa que ela é chamada de “Cidade dos Anjos“. A cidade de contrastes proporciona muitas experiências para os viajantes que desejam conhecer o que há de novo e intrigante a ser oferecido. Nem sempre as experiências são boas, algumas vezes são apenas “caça turistas”, mas são sempre válidas! E, essa mistura de sentimentos, sensações e lugares exóticos dará o tom de como será sua experiência na cidade.

Leia também: Onde ficar em Bangkok, na parte histórica ou moderna?

Rua de Bangkok – Foto: l@mie (CC BY-NC-ND 2.0)

Anjos e pecados

Nem sempre Bangkok foi a capital do reino. Antes, era a cidade histórica de Ayutthaya. Entretanto, no século XVIII, o exército da Birmânia invadiu o reino e destruiu a capital. O que conseguiu ser salvo, foi transferido para Krung Thep Maha Nakhon ou Cidade dos Anjos, local que hoje conhecemos como Bangkok.

Porém, não só anjos você encontrará na cidade. Se você procurar perdição, não será difícil de encontrar. Bangkok possui uma vida noturna muito animada, com uma variedade de bares e de boates. Muitos turistas que visitam a cidade estão em busca de diversão; principalmente, em alguns redutos como na Rua Khao San Road, conhecida como a “rua dos mochileiros”.

O filme “Se beber não case 2” mostra um pouca da loucura da cidade. Mas, há muito mais do que é visto no filme. O entretenimento adulto é bem ofertado na cidade. Existem três ruas que podemos chamar de distritos das luzes vermelhas da cidade: Soi Cowboy, Nana Plaza e Patpong. Nesses locais, há desde bares mais convencionais, bares de striptease, prostíbulos e inclusive o famoso e bizarro ping pong show, onde mulheres fumam, apagam velas e jogam ping pong com uma parte não convencional do corpo.

Rua Soi Cowboy com bares e prostíbulos em Bangkok
Rua Soi Cowboy – Foto: Eustaquio Santimano (CC BY-NC-ND 2.0)

Excentricidades tailandesas

Contudo, você não precisa ir longe para sentir as excentricidades da capital tailandesa. Basta fazer um deslocamento em um tuk tuk no trânsito caótico da cidade. Só a negociação difícil do valor, em que você pagará várias vezes o preço que um local pagaria, já basta para entrar no clima da cidade. Por falar em clima, a cidade é insuportavelmente quente a maior parte do ano. E andar por calçadas estreitas, com muitos ambulantes e cheia de pessoas, deixa a experiência ainda mais intensa.

tuk tuk na chinatown em Bangkok
Tuk tuk – Foto: David Baxendale (CC BY-ND 2.0)

Entretanto, como Bangkok é uma cidade de contrastes, não apenas de caos ela vive. Às vezes, poucos passos separam a rua lotada, da calmaria de um templo budista. Mais de 90% da população da Tailândia é budista e os templos do país são santuários de tranquilidade e paz. Os monges são pessoas tranquilas e adoráveis; são eles os responsáveis por manterem os templos, alguns deles incríveis atrações turísticas, como o Wat Pho e o Wat Arun.

Wat Pho templo do buda deitado em bangkok
Templo do Buda Deitado (Wat Pho)

Massagem tailandesa

Por falar em templos, o mais impressionante é o Wat Pho, templo em que há uma imensa estátua de um Buda deitado, que é maior do que o Cristo Redentor. Dentro desse templo, há uma escola de massagem tailandesa. E fazer uma massagem dessa precisa entrar para a sua lista de atividades. Mais pela experiência do que por qualquer outro motivo. A massagem é pesada, estala tanta coisa que você acha que algum osso vai quebrar; isso sem falar na dor que você sente.

Porém, se você der conta de chegar até o final, verá que seu corpo ficará mais relaxado do que nunca. E oportunidade é que não vai faltar, já que há casas de massagens a cada esquina nas regiões turísticas e o cardápio de massagens é variado. Para os menos corajosos há massagens mais lights como dos pés e do bamboo.

Massagistas atendendo clientes na rua em Bangkok
Casa de massagem em Bangkok – Foto: Ronald Tagra (CC BY 2.0)

Não confunda as casas de massagens com o que você pode encontrar no distrito da luz vermelha. A massagem é uma técnica milenar e muito respeitada na Tailândia e não possui nenhuma conotação sexual.

Comida

Outra experiência imperdível na Tailândia é a comida! Seja ela vista como divina (arte de preparar os alimentos) ou como pecado (gula). O fato é que você não pode deixar de experimentar a culinária local. Famosa por seus pratos a base de macarrão de arroz, será muito fácil se encantar pela comida tailandesa. Deixe a comida ocidental e os fast foods para outros momentos.

Mais um tipo de comida que você encontrará em Bangkok são os insetos: aranhas, grilos e outros que eu nem sei o nome. Não é um hábito dos locais comer esse tipo de coisa, mas como Bangkok é a cidade dos anjos e do pecado, muitos turistas procuram experimentar essa iguaria. Não comi, porém quem for mais corajoso, pode se aventurar nessa experiência. Os insetos são vendidos por ambulantes na Khao San Road e possuem preços razoáveis.

comida tailandesa apimentada
Comida tailandesa
bares boates e insetos de Bangkok
Insetos vendido na rua – Foto: Karl Baron (CC BY 2.0)

Tattoos

Por último e não menos importante são os estúdios de tatuagens. Há dezenas deles na cidade. Se você pensa em fazer uma ou mais tatuagens, pode deixar uma para fazer em Bangkok. Muitos turistas se tatuam na cidade do pecado. A aparência dos estúdios são boas e os profissionais parecem ser capacitados. Eu mesmo, não fui pensando em fazer tatuagem. Na verdade eu nem sabia dessa fama do país. Mas, como minha viagem pelo sudeste asiático durou um mês, no final me deu até vontade de fazer uma tatuagem. Entretanto, já não estava em Bangkok, mas na famosa ilha de Phi Phi, onde por tradição as tatuagens são feitas com bamboo. Como essa técnica é menos precisa e dói mais, minha namorada me convenceu a não fazer.

tatuagem de elefante feita na Tailândia
Tatuagem de um estúdio tailandês – Foto: art dejavu (CC BY-NC-ND 2.0)

Seja para encarar a parte dos anjos ou do pecado, Bangkok vale a pena ser visitada! Além de ser um local de experiências intensas e interessantes pontos turísticos, é um destino muito barato! O que permite que até os viajantes mochileiros possam esbanjar mais. Só tome cuidado com a avareza!

Leia nossas outras matérias de Bangkok e da Tailândia:

– Khao San Road, a rua dos mochileiros em Bangkok

– Tour de um dia a Ayutthaya, a antiga capital da Tailândia

– Tailândia, uma visão geral de seus encantos

– Phi Phi: quando ir, como chegar, quanto tempo ficar e onde se hospedar

Foto de capa de: Mike Behnken (CC BY-ND 2.0)

Hotel Tikal Inn, Jungle Lodge ou Jaguar Inn, onde ficar dentro de Tikal

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Piscina do Hotel Jaguar Lodge Tikal

Tikal é o principal destino turístico da Guatemala; localiza-se no norte do país, longe das maiores cidades que estão no sul. Para quem deseja visitar esse incrível sítio arqueológico Maia há três opções de lugares para se hospedar: Flores, El Remate e dentro do Parque Nacional de Tikal.  Para saber as diferenças entre cada um destes locais leia: Onde ficar em Tikal: Flores, El Remate ou dentro do Parque.  

Como Flores e El Remate não ficam próximos de Tikal, estão a 65 e a 34 km, respectivamente, muitos turistas preferem se hospedar dentro do Parque Nacional. Essa pode ser uma opção interessante, dependendo dos seus objetivos. Há vantagens e desvantagens de se hospedar por lá.

A principal vantagem é ficar perto das ruínas, você pode visitá-las, voltar ao hotel e visitar de novo. Se você também pretende ver o sol nascer no alto da Pirâmide mais alta de Tikal (Templo IV) o mais prático é se hospedar dentro do parque, já que de Flores fica a 1h30 de van/ônibus.

Essa região também é boa para quem quer ter um contato maior com a natureza, entretanto isso não é exclusividade do Parque Nacional. Em Flores há alguns hotéis de floresta e em El Remate tem vários hotéis, muito deles em frente ao lago Péten.

Esse tipo de hospedagem é para quem gosta de ficar em um local tranquilo. Você não encontrará bares e há pouquíssimas opções de restaurantes, são praticamente os restaurantes dos hotéis e mais alguns poucos.

O local é bom para quem quer descansar, não tem muito movimento de pessoas, do final da tarde para a noite fica bem parado. Por isso, quem viaja sozinho, não costumam gostar de hospedar lá.

Outra desvantagem é o preço, é maior do que um hotel equivalente fora do parque. Além disso, os melhores e mais confortáveis hotéis ficam em Flores ou El Remate, veja aqui. Por isso, se você quiser um hotel mais requintado ou econômico, não encontrará no Parque.

Outro fator que merece atenção é que a procura é maior do que a oferta de quartos, principalmente, na alta temporada. Então, é bom reservar com antecedência para não correr o risco de encontrar hotéis lotados.

Os três hotéis ficam próximos entre si, a cerca de 10 minutos de caminhada das ruínas. Assim, em questão de localização, não há muita diferença entre eles. Para conhecer melhor o Parque Nacional de Tikal, veja o post que escrevemos sobre as pirâmides e história de Tikal.

Hotel Tikal Inn

O Tikal Inn é o hotel mais antigo dentro do Parque Nacional de Tikal. Já não é o melhor, mas é o mais barato das três opções. O hotel possui 30 quartos, sendo que os quartos comuns são os mais baratos de Tikal; já os bangalôs, que são mais espaçosos e privativos, possuem preços intermediários, mais caros que os do Jaguar Inn e mais baratos que os do Jungle Lodge. O hotel possui uma boa piscina e um restaurante.

Para ver preços e fazer reserva no Hotel Tikal Inn clique aqui.

Hotel Tikal Inn – Foto: divulgação
Hotel Tikal Inn – Foto: divulgação

Jaguar Inn

O Jaguar Inn (foto de capa) é o menor dos três hotéis, possui apenas 13 quartos e todos são bangalôs, alguns com uma decoração bonita e recém-reformados. Segundo a classificação dos sites de reserva de hotel, ele possui uma nota melhor do que a do Tikal Inn, porém pior do que a do Jungle Lodge. O hotel possui um restaurante, mas não possui piscina. 

Para ver preços e fazer reserva no Jaguar Inn clique aqui.

Hotel Jungle Lodge em Tikal na Guatemala
Hotel Jungle Lodge Tikal – Foto: Divulgação
Hotel Jungle Lodge Tikal – Foto: Divulgação

Hotel Jungle Lodge Tikal

O Hotel Jungle Lodge Tikal é o melhor, o maior e também o mais caro hotel dentro do parque. Possui 36 quartos que são todos bangalôs. Há três tipos de quartos: suíte junior, suíte com vista da selva e suíte master, sendo a última opção quase o dobro do valor da primeira. O hotel ainda possui uma boa piscina e um restaurante. 

Para ver preços e fazer reserva no Hotel Jungle Lodge Tikal clique aqui.

Hotel Jaguar Inn – Foto: divulgação
Hotel Jaguar Inn – Foto: divulgação

Leia também os outros posts da Guatemala

-Semuc Champey, as maravilhosas piscinas naturais da Guatemala

-Antigua, a Ouro Preto da Guatemala

-Escalando Pacaya: o vulcão ativo mais turístico da Guatemala

Foto de capa: Hotel Jaguar Lodge Tikal - Divulgação

Conheça Bogotá, a cidade que é o coração da Colômbia

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Foto: Fernando Garcia (CC BY 2.0)

Bogotá, Colômbia é um destino interessante. A cidade não é apenas a capital da Colômbia, é o centro financeiro, cultural e gastronômico do país.

Entretanto, se engana quem pensa que a cidade é destino apenas de turismo de negócios. Bogotá é uma cidade histórica com vários museus, um belo mirante, uma Catedral de Sal e um centro histórico muito interessante. Por isso, tem atraído cada vez mais turistas estrangeiros.

Leia também: Onde ficar em Bogotá, conheça os 4 melhores bairros

Bogotá, turismo na capital da Colômbia

Bogotá é a cidade mais turística da Colômbia. Apesar da capital da Colômbia não possuir a fama da histórica Cartagena das Índias, nem as belas praias da ilha caribenha de San Andrés, é Bogotá que recebe mais turistas estrangeiros.

Segundo dados do Centro de Informação Turística da Colômbia, Bogotá recebeu 1,2 milhão de turistas em 2019. Isso representa 43% de todos os turistas estrangeiros que visitaram a Colômbia.

Bogotá é uma mistura de antigo e moderno. A cidade fundada no século XVI possui um centro histórico com várias construções antigas ao mesmo tempo que possui bairros novos e modernos.

la candelaria bogota
La Candelaria é o centro histórico de Bogotá, a cidade foi fundada no século 16
aeroporto de bogota
Bogotá também possui bairros novos e modernos

A cidade é o centro cultural do país. Bogotá possui dezenas de museus, são mais de 60 e vários centros culturais. A cidade cosmopolita também atrai vários artistas e músicos, não só da Colômbia, como também de países vizinhos.

Bogotá é também o centro gastronômico da Colômbia, com muitas opções de restaurantes. Há desde restaurantes sofisticados que concentram-se nas zonas G e T, como os autênticos restaurantes da La Candelária (centro histórico) e do polo gastronômico de Usaquén.

Índice do Artigo

Como chegar em Bogotá Colômbia

Bogotá é bem servido de voos internacionais. Por ser uma grande cidade, destino de turismo de negócios e de turismo de lazer, há vários voos da América Latina até a capital da colombiana.

A principal companhia aérea que voa para a Colômbia é a Avianca. Essa empresa aérea com sede na Colômbia possui filiais em outros países da América Latina. Mesmo com a falência da Avianca Brasil, a Avianca Internacional manteve suas empresas em outros países e continua operando, inclusive voos para o Brasil.

Além da Avianca, há outras duas companhias aéreas que voam do Brasil para a Colômbia: Latam e Copa, sendo que essa última faz escala na Cidade do Panamá.

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Bogotá é o centro cultural da Colômbia – Foto: Pedro Szekely (CC BY-SA 2.0)

Aeroporto de Bogotá, hub da Avianca

Um fato que ajuda a aumentar o turismo da capital da Colômbia é que a maior companhia aérea da região é a Avianca e seu hub é em Bogotá. Por isso, caso você pretenda visitar algum destino colombiano ou de países próximos, você precisará fazer escala no Aeroporto de Bogotá.

Muitos turistas aproveitam a escala para fazer um stopover e ficar alguns dias na cidade. Com isso vários turistas acabam conhecendo Bogotá, por acaso e se encantando com a cidade.

Deslocamento dentro da Colômbia

Os turistas estrangeiros chegam de avião, mas caso já esteja dentro da Colômbia, é possível utilizar outros meios de transporte que contamos no post Como viajar dentro da Colômbia: ônibus, avião ou carro? 

Recomendamos viajar de avião dentro da Colômbia, pois é possível achar passagens com bons preços, seguindo algumas dicas simples que conto no post Viajar de avião na Colômbia, todas as dicas que você precisa.

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Igreja do Carmo, uma das atrações de Bogotá Colômbia – Foto: Marcelo Druck (CC BY-NC-ND 2.0)

O que fazer em Bogotá

Bogotá é uma cidade com muitas atrações turísticas. Por ser a capital da Colômbia, possui alguns museus de referências no país. Mas não só de museus vive a cidade, também há outras atrações que impressionam os turistas como uma Catedral de Sal e um mirante com incrível vista da cidade.

Não podemos deixar de falar dos cafés, da gastronomia e dos bares da cidade. Veja então nossa lista de o que fazer em Bogotá.

Bogotá é um centro financeiro com bastante turismo de negócios, mas que soube se adaptar para receber também o turismo de lazer. Por isso, você encontrará museus bem montados e pontos turísticos bem estruturados na cidade. Mas, é claro com muitas pendências que podem ser melhoradas.

La Candelaria

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La Candelaria é o centro histórico de Bogotá – Foto: Michael Barón – Unsplash

Quando se fala em turismo em Bogotá, o primeiro lugar que vem a cabeça das pessoas é La Candelaria. Esse é o bairro central da cidade, conhecido também como o centro histórico de Bogotá. A cidade foi fundada onde é hoje o bairro La Candelaria. Por isso, os prédios mais antigos de Bogotá se encontram nessa região. Há construções desde a época colonial.

Em La Candelaria não estão apenas os prédios mais antigos, como também os mais importantes para a República Colombiana. Nesta região ficam as sedes do poder executivo, legislativo e judiciário da Colômbia.

A maioria dos principais museus também se concentram nesse bairro, por isso ele se tornou o mais turístico da cidade. E também uma região com muitas opções de hotéis. Desde o sofisticado Hotel De La Opera, o intermediário e bem avaliado Hotel Casa de la Vega até a Calle 12f, conhecida como rua dos hostels. Para conhecer mais opções de hotéis no centro histórico e os outros 3 bairros que são indicados se hospedar, leia o texto onde ficar em Bogotá.

O único problema do centro histórico, é que de dia há grande tráfego de pessoas, mas à noite, a região fica vazia. Por isso, algumas partes de La Candelaria ficam perigosos depois do anoitecer. Tome cuidado por onde circular a noite.

Falando em perigos e precauções, é sempre bom contratar um seguro viagem para lhe ajudar em qualquer eventualidade que possa acontecer na sua viagem. Nós sempre contratamos!

O melhor lugar para contratar é na Seguros Promo, empresa que trabalha apenas com grandes seguradoras, possui uma incrível ferramenta de comparação de seguros e ótimos preços. Utilize o cupom ABRACEOMUNDO5 e ganha 5% de desconto. Ganhe mais 5% de desconto pagando com boleto. Faça sua cotação.

Praça Bolívar

A Plaza Bolívar é o local mais simbólico de La Candelaria. Essa não é só principal praça do centro histórico de Bogotá, mas de toda a cidade.

A praça é muito grande e bonita, um lugar clássico para tirar fotos! Ao redor da praça localizam-se importantes edifícios: Palácio da Justiça, sede da Suprema Corte; Capitólio Nacional, sede do Congresso Nacional; Palácio Liévano, sede da prefeitura; e a Catedral de Bogotá, principal igreja da cidade, mas não a mais bonita.

A Plaza Simón Bolívar já foi espaço para touradas e palco de vários acontecimentos políticos do país. Hoje o local recebe eventos culturais e sociais. Um dos principais eventos é o show de luzes que acontece na época do Natal.

A Praça Bolívar possui muita história e um dos jeitos mais interessantes de conhecer a praça e o centro histórico de Bogotá é através de uma excursão de bicicleta.

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Praça Bolívar, a mais importante de toda cidade

Casa de Nariño

A Casa de Nariño, também conhecido como Palácio de Nariño, é o palácio presidencial da Colômbia. Construído em estilo neoclássico em 1908, ele foi reformado e recebeu anexos em 1979.

O nome do palácio é uma homenagem a Antonio Nariño (1765-1823), herói da independência. A residência oficial do presidente pode ser visitada, no site oficial há horários e mais informações sobre a visita.

Museus de Bogotá

Por ser a capital da Colômbia, Bogotá possui vários museus. A cidade recebeu muitos investimentos públicos e privados para criar alguns dos museus mais importantes da Colômbia.

Bogotá possui 67 museus, 36 privados, 30 públicos e um misto, segundo o jornal El Tiempo. Entretanto, nem todos os museus valem a visita. A maioria são museus pequenos, sem uma montagem ou acervo, realmente, interessantes.

Por isso, na lista de o que fazer em Bogotá selecionamos apenas os principais museus da cidade. Mas, você sabe que existem vários outros além da nossa lista.

Museu do Ouro

O Museo del Oro é o principal museu de Bogotá e um dos principais do gênero no mundo. O museu mostra trabalhos pré-colombianos de povos que utilizavam o ouro para fazer utensílios domésticos, ornamentações e acessórios para os líderes das tribos.

Apesar do museu ser muito bem montado, possui uma abordagem mais antropológica dos povos pré-históricos do que a história desse metal nobre na humanidade, o que frustra muitos visitantes.

Entretanto, não deixa de ser um museu muito bem montado e interessante, por isso o Museu do Ouro Bogotá é visitado pela maioria dos turistas e abre nossa lista de o que fazer em Bogotá.

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Máscara de ouro do Museo del Oro Bogotá – Foto: Marcelo Druck (CC BY-NC-ND 2.0)

Museu Botero

O Museo Botero é um museu dedicado ao artista colombiano mais famoso da história, Fernando Botero. O artista ganhou fama ao pintar pessoas e objetos volumosos. Você já deve ter visto alguma obra dele, as famosas mulheres e homens gordinhos.

Mesmo quem não é muito interessado em arte gosta do museu, pois as obras de Botero são interessantes e além de quadros, também há esculturas.

O Museu Botero é interligado a outros dois museus, Casa da Moeda e Museu de Arte do Banco da República. Todos possuem entrada gratuita.

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Museu Botero, museu dedicado ao famoso artista colombiano é destaque da lista de o que fazer em Bogota

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Casa da Moeda

A antiga Casa de la Moneda de Bogotá já foi uma das mais importantes do continente. Este local foi o primeiro a cunhar moedas de ouro nas Américas, em 1622.

Hoje, o prédio de dois andares se transformou em Museu Numismático, com uma ampla coleção de notas e moedas colombianas, de várias épocas e materiais. O museu ainda possui uma coleção de máquinas, que eram utilizadas para a fabricação de moedas desde a época da colônia. A entrada é gratuita.

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Pátio interno da Casa da Moeda, um Museu Numismático de Bogotá – Foto: Pablo Andrés Rivero (CC BY-NC-ND 2.0)

Museu de Arte do Banco da República

O museu foi criado em 1957, para ser o Museu de Arte Moderna de Bogotá e possui um bom acervo de obras, principalmente de artistas colombianos. Conta com duas grandes salas que possuem exposições permanentes e temporais.

Assim como o Museu do Ouro, o Museu Botero e a Casa da Moeda, o Museu de Arte também é mantido pelo Banco da República. A entrada é gratuita.

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Museu de Arte do Banco da República

Museu Nacional da Colômbia

O Museu Nacional da Colômbia é um museu multi-temático com acervo de quatro áreas: arte, história, arqueologia e etnografia.

Fundado em 1823, esse é o museu mais antigo da Colômbia e um dos mais antigos das Américas. Apesar do museu ser grande e possuir algumas exposições bem montadas, ele não chega a ser uma atração imprescindível. Entretanto, se tiver tempo vale a pena incluí-lo na sua lista de o que fazer em Bogotá!

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Museu Nacional, o maior museu de Bogotá – Foto: Reg Natarajan (CC BY 2.0)

Cerro Monserrate

O Cerro ou Colina de Monserrate é o ponto mais alto de Bogotá, possuindo 3150 metros de altitude. A Colina possui uma vista incrível da capital colombiana, de tirar o fôlego dos visitantes. Por isso, o Cerro de Monserrate é considerado o melhor mirante de Bogotá.

Outro destaque do Cerro é a sua subida de 500 m, feita através de teleférico (foto de capa) ou de funicular, um trenzinho escalonado.

O local também é um ponto de peregrinação, devido ao Santuário do Senhor Caído de Monserrate, que fica no alto da colina.

O Cerro de Monserrate é considerado por algumas pessoas como a melhor atração turística da cidade, por isso não pode ficar de fora da sua lista de o que fazer em Bogotá.

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Vista do alto do Cerro Monserrate, o melhor mirante de Bogotá

Catedral do Sal

Agora vamos falar da atração mais inusitada da nossa lista de o que fazer em Bogotá. A Catedral de Sal é uma catedral construída no interior de uma mina de sal. A catedral fica  na cidade de Zipaquirá, na região metropolitana a 55 km do centro de Bogotá.

A catedral faz parte do Parque de Sal, localizado a 180 metros abaixo da superfície, que conta com capela, estações da Via Crúcis, museu, além de lojas e lanchonetes, que ficam em locais onde antes eram as galerias de extração de sal.

A Catedral de Sal foi considerada a Maravilha número 1 da Colômbia e é um local bastante visitado. Essa é uma atração diferente das demais e por isso recomendamos a visita. Para conhecer mais sobre essa inusitada atração leia o texto que contamos mais detalhes e dicas da Catedral de Sal.

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Catedral de Sal, uma atração que não pode faltar na lista de o que fazer em Bogotá

Gastronomia e bares de Bogotá

A Colômbia possui várias comidas típicas e o lugar onde você encontrará mais variedades de pratos é a capital Bogotá. Por isso, a cidade é um bom lugar para quem gosta de gastronomia.

Bogotá também conta com regiões boêmias, com bares interessantes e baladas.

Uma curiosa da cidade são as regiões chamadas de zonas. Algumas regiões polos de gastronomia e de bares em Bogotá possuem essa classificação. Cada uma delas é nomeadas por uma letra, há Zona G, Zona U, Zona T e Zona Rosa. Todas na região norte da cidade.

Zona G, zona gourmet de Bogotá

Bogotá possui restaurantes sofisticados de reconhecimento internacional. A região chamada de Zona G é a que concentra os restaurantes de alta gastronomia da cidade.

A zona gourmet fica dentro do bairro Chapinero e é também um dos melhores locais para se hospedar, veja nosso guia de hospedagem em Bogotá. No local além de gastronomia colombiana, você também encontrará gastronomia internacional.

A Zona G fica no norte de Bogotá, a 8 km de La Candelaria.

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Zona G é o principal polo gastronômico de Bogotá – Foto: El Cielo Restaurant

Zona U, restaurantes autênticos e bares

Uma região que ganhou fama nos últimos anos e possui restaurantes com melhores preços é a Zona U, no bairro de Usaquén. Esse é um bom local para provar a culinária colombiana, com restaurantes bem autênticos e também conta com vários bares. A Zona U fica a 7 km ao norte da Zona G, e a 15 km de la Candelaria.

Zona Rosa e Zona T, região dos bares e baladas

A zona mais conhecida de Bogotá é a Zona Rosa. A região possui muitas lojas, restaurantes e bares. Essa é o local preferido dos turistas estrangeiros para se hospedar em Bogotá.

Dentro da Zona Rosa fica a Zona T, principal região boêmia de Bogotá. A Zona T é um calçadão em formato de “T” de trânsito exclusivo de pedestres. No local há diversos bares e boates.

Essa região tem fama de ter os bares mais animados e as melhores boates da cidade, por isso quem quer curtir a noite a as baladas de Bogotá, a dica é a Zona T.

A Zona T fica a 10 km de La Candelaria e a 2 km ao norte da Zona G.

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Zona T é o lugar dos bares e baladas de Bogotá – – Foto:Zvi Leve (CC BY-SA 2.0)

Degustar o café colombiano

A Colômbia é conhecida mundialmente por seu café de altíssima qualidade! Por isso, para quem aprecia um bom café, não deixe de experimentar alguns cafezinhos nas cafeterias da cidade.

Bogotá possui várias e boas cafeterias. A rede de cafeterias mais famosa da Colômbia é o Juan Valdez, você encontra várias delas por Bogotá. Uma outra cafeteria famosa, mas que possui poucas lojas em Bogotá é a Azahar.

Para quem é amante de café e tem vontade de conhecer mais profundamente os cafés colombianos, a dica é fazer o tour sobre café.

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Bogotá possui boas cafeterias, aproveite para experimentar – Foto: divulgação Azahar Coffee

Como você pode perceber, a capital da Colômbia possui vários pontos turísticos. Agora que você já sabe o que fazer em Bogotá, veja onde ficar e melhores opções de hotéis em Bogotá.

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Cerro Monserrate é onde se tem a melhor vista de Bogotá

Como se deslocar em Bogotá

Bogotá, Colômbia é uma grande metrópole, com uma população de quase sete milhões de habitantes. A cidade é extensa e possui problemas de mobilidade urbana como toda grande cidade da América Latina. Principalmente nos horários de pico, o trânsito fica caótico, engarrafado e lento.

Bogotá não possui metrô; a única cidade colombiana que possui metrô é Medellín. Contudo, a ausência do metrô na capital colombiana é suavizada pelo eficiente sistema de BRT, que possui pistas exclusivas, deixando os deslocamentos muito mais rápidos. Veja abaixo os tipos de transportes que você encontrará em Bogotá e já vou logo avisando para tomar muito cuidado com os táxis.

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Trânsito público Bogotá – Foto: Claudio Olivares Medina (CC BY-NC-ND 2.0) Colombia Bogota

TransMilenio – BRT

Bus Rapid Transit ou BRT é o sistema de transporte de ônibus articulados que possuem embarque e desembarque no mesmo nível, ou seja, não precisa subir ou descer escada como nos ônibus comuns de rua, o que torna as paradas muito mais rápidas.

O BRT de Bogotá chama-se TransMilenio e é um sistema muito organizado e eficiente, percorre boa parte da cidade e muitos dos pontos turísticos. O sistema possui 84 km de vias e existem 114 estações de embarque e desembarque.

É possível, por exemplo, ir da Candelaria (Centro Histórico) ao aeroporto de TransMilenio e você levará apenas um pouco mais de tempo que em um táxi; isso em horário comum, porque no horário de pico ele pode ser mais rápido que o táxi.

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Transmilenio é a forma mais eficiente de transporte público em Bogotá – Foto: mariordo59/Flickr (CC BY-SA 2.0)

O problema do TransMilenio é justamente no horário de pico, quando os ônibus ficam muito cheios e fica difícil até mesmo de embarcar. Algumas vezes é preciso esperar dois ou três ônibus passarem para você conseguir embarcar.

Busetas

Esses são os ônibus comuns. Apesar do nome soar estranho, busetas significa pequenos buses. As busetas são os micro-ônibus e vans da cidade.

O nome oficial desse transporte é Sistema Integrado de Transporte Público de Bogotá. Eles são conectados ao TransMilenio e chegam aos locais em que o TransMilenio não vai.

Entretanto, esse é o pior jeito de se locomover, pois eles não utilizam as faixas exclusivas do TransMilenio, por isso pegam o trânsito caótico nos horários de pico e não são muito organizados.

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Buseta são os micro-ônibus e vans de Bogotá Colombia – Foto: EMBARQ Brasil (CC BY-NC 2.0)

Táxi em Bogotá

Os táxis em Bogotá são amarelos e funcionam com taxímetro. Possuem bons preços, são mais baratos que nas grandes cidades brasileiras. Porém, é preciso tomar alguns cuidados, pois há muitos relatos de golpes de taxistas contra turistas.

A primeira atenção que você deve ter é sempre olhar para o taxímetro ao entrar no táxi. Um dos golpes é deixar o taxímetro ligado e quando você entrar, ele já está ‘nas alturas’. Por isso, sempre verifique se o taxímetro está desligado ao entrar no veículo.

Nunca pague com notas de alto valor, porque, normalmente, eles não possuem troco. Ainda existe um outro tipo de golpe em que o taxista finge procurar troco e troca sua nota por uma falsa e te devolve dizendo que não tem troco. Tudo isso com uma agilidade que você nem percebe.

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Táxi de Bogotá são baratos, mas não são confiáveis – Foto: Anna Garlikowska (CC BY-NC-ND 2.0)

O caso mais sério de todos, também é o menos comum. Há relatos de sequestro relâmpago, que é chamado de Paseo Millonario em Bogotá. Nesse delito os criminosos utilizam um falso táxi para conseguir vítimas e sacar o dinheiro dela em vários caixas eletrônicos. Isso é algo raríssimo de acontecer, então não precisa viajar já pensando nisso.

Uma dica simples para evitar golpes é nunca pegar um táxi na rua, sempre pedir para o hotel, o restaurante, o bar ou o museu chamarem o táxi. Peguei táxis na rua e não aconteceu nada, mas é uma precaução que muita gente gosta de tomar.

Uber em Bogotá

O Uber já está disponível em Bogotá e pode ser uma opção de transporte. Diferente do Brasil, o Uber da Colômbia não é mais barato que os táxis. Segundo os colombianos, o Uber Premier (equivalente ao UberX) tem o preço parecido com o táxi amarelo, mas os motoristas são mais honestos que os taxistas.

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Uber está presente em Bogota Colombia – Foto: Diego Sevilla Ruiz (CC BY-NC 2.0)

Carro

Para quem costuma alugar carro, essa pode ser uma opção para fazer grande deslocamentos. O centro de Bogotá possui ruas estreitas e é difícil de estacionar. Por isso, esse não é um local para se deslocar de carro.

Entretanto, caso precisa se deslocar entre os bairros da cidade, há grandes e largas avenidas em Bogotá, como a que liga o Aeroporto de Bogotá à região central.

O problema é o horário de pico, quando o trânsito fica bem pesado. Muita gente que aluga carro em Bogotá, aproveita para ir dirigindo a Zipaquirá, onde fica a Catedral de Sal, para saber mais leia nosso artigo sobre a Catedral de Sal e como chegar até a 1ª maravilha turística da Colômbia.

Se decidir alugar carro em Bogotá, indico a RentCars. Na RentCars você pode fazer cotação e encontrar a menor tarifa entre as principais locadoras de veículos. Além disso, a empresa permite pagar em reais, sem IOF e parcelar o pagamento no cartão de crédito. Para fazer uma cotação clique aqui.

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Bicicletas

Bogotá foi a cidade pioneira na América Latina a incentivar o uso de bicicletas. A cidade possui mais de 300 km de ciclovias. Era a maior extensão da América Latina até 2016, quando foi ultrapassada por São Paulo.

Alugueis de bicicletas não são muito comuns na cidade, mas você pode encontrar algumas lojas. Se for alugar uma bike, pergunte onde é seguro pedalar, para você não se aventurar em zonas perigosas e correr o risco de ser assaltado.

Um dos jeitos mais interessantes e divertidos de conhecer Bogotá de bicicleta é fazendo um tour de bicicleta pela cidade. O tour dura quatro horas e passa pelo centro histórico, mercado de frutas e uma pequena fábrica de café.

Seguro Viagem para ciclistas e demais turistas

Um item essencial caso pretenda pedalar é o Seguro Viagem. Acidentes com ciclistas em Bogotá são menos frequentes que no Brasil, mas podem acontecer. E os atendimentos médicos são caros na Colômbia. Por isso, recomendamos contratar seguro viagem, não apenas os ciclistas, mas para todos os turistas que viajam para a Colômbia.

O melhor lugar para pesquisar seguros é na Seguros Promo. O portal trabalha apenas com as maiores seguradoras, possui uma ótima ferramente de comparação de seguros e ainda possui ótimos preços. Para os leitores do blog Abrace o Mundo, há um desconto de 5%, basta utilizar o cupom ABRACEOMUNDO5. Pagando com boleto bancário você possui mais 5% de desconto. Faça sua cotação!

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Bogotá é a cidade pioneira da América Latina a implantar ciclovias- Foto: Claudio Olivares Medina (CC BY-NC-ND 2.0)

Quando visitar Bogotá

Bogotá é uma cidade fria, está a 2600 metros de altitude e sua temperatura média não passa de 18°C a maior parte do ano, mas pode ser bem menor no inverno. É um clima muito diferente de Cartagena.

Quando fui à Colômbia, em Maio, peguei 10°C em Bogotá e 33°C em Cartagena, tudo isso na mesma semana. Por isso, se deseja visitar as duas cidades, saiba que precisará levar diferentes tipos de roupas.

Já com relação às chuvas, elas se concentram de Março a Maio e de Outubro a Novembro.

Rua do cetro histórico de Bogotá Colombia – Foto: Liz/Flickr (CC BY-NC 2.0)

Dicas

  • O almoço em Bogotá vai até mais tarde, é normal os restaurantes servirem refeições das 12:00 às 15:00 horas.
  • Há um centro de informação turística na Praça Bolívar, onde você ganha um mapa e os funcionários te explicam muito bem os principais pontos turísticos e como chegar por conta própria a todos eles, inclusive à Catedral de Sal.

E aí, gostou de conhecer Bogotá Colômbia? Então agora está na hora de você saber onde se hospedar. Como a cidade possui regiões violentas, apenas 4 bairros são indicados para se hospedar. Mostramos os bairros e as opções de hotéis no texto sobre onde ficar em Bogotá.

Foto de capa: Fernando Garcia (CC BY 2.0)

Onde ficar em Montevidéu: na orla ou no centro?

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Precisa de dicas sobre onde ficar em Montevidéu? Primeiro, você precisa saber que apesar de ser uma capital, Montevidéu não é uma cidade muito grande, se comparada a outras capitais latino-americanas. A capital uruguaia possui 1,3 milhão de habitantes.

Por outro lado, suas hospedagens estão mais distribuídas pelo município do que outras cidades de maior porte na América Latina.

Entretanto, a principal informação que você precisa saber é que há dois tipos de bairros: centrais ou próximos a orla. Esses são dois estilos de bairros completamente distintos, com diferenças em preços de hospedagens, oferta de restaurantes, proximidade com atrações turísticas, opções de transporte, fluxo de pessoas e proximidade das praias.

Por isso, é bom escolher com atenção onde ficar em Montevidéu para aproveitar ao máximo sua hospedagem na cidade. Vem com a gente que vamos lhe explicar todas as diferenças.

Onde ficar em Mondevidéu

Em Montevidéu há 5 principais bairros para se hospedar: Centro, Centro Histórico, Pocitos, Punta Carretas e Carrasco.

Pocitos, Punta Carretas e Carrasco ficam próximos as ramblas que é o calçadão na orla da cidade. Esses são os principais bairros residenciais da cidade, regiões bonitas e agradáveis, próximos da praia, porém não tão próximos do centro e das principais atrações turísticas.

Apesar de muito agradáveis, esses bairros possuem menos oferta de restaurantes, lojas e transporte público. Mas, vamos lá falar um pouco de cada bairro para você entender a cidade e decidir onde ficar em Montevidéu.

Leia também: O que fazer em Montevidéu, Uruguai

Chip internacional para Montevidéu

Antes de falarmos mais sobre onde se hospedar em Montevidéu, temos um outro assunto para tratar que é: como escolher um chip de celular internacional para usar durante a sua viagem. Afinal de contas, ficar desconectado não é uma opção. Felizmente, é possível contratar esse serviço antes mesmo de sair do Brasil. Há uma série de empresas que comercializam esse serviço, como é o caso do América Chip, um dos melhores para viagens no continente americano.

Mas se você ainda não conhece esse serviço, recomendamos primeiro a leitura do nosso artigo Chip internacional: preços, dicas e advertências para 2022, onde você vai tirar suas dúvidas e ainda ter as melhores dicas para fazer a escolha correta.

Onde ficar em Mondevidéu: Centro

Praça Cagancha, bom local onde ficar em Montevidéu no centro – Foto: Only J. (CC BY-NC-ND 2.0)

Montevidéu possui dois centros, o centro comercial e o centro histórico, chamado de Ciudad Vieja (Cidade Velha), que está no tópico abaixo. A maior parte das atrações turísticas está nessas duas partes da cidade que são vizinhas.

O centro comercial é o local que possui a maior quantidade de hotéis e também os preços mais baixos de hospedagens. Além disso, o centro é o local mais bem servido de transporte público, com várias linhas de ônibus e uma grande variedades de lojas.

Outra vantagem do centro é a grande variedade de restaurantes. Para quem quer economizar, o centro é local mais bem servido de restaurantes baratos. Entretanto, a região também conta com bons restaurantes de diferentes estilos.

Com relação aos pontos negativos, o ambiente não é dos mais agradáveis, pois durante o dia é muito movimentado e de noite é vazio. Quanto mais próximo ao centro histórico, mas vazio é de noite. Por isso, dependendo de onde ficar hospedado é melhor andar de táxi ou Uber de noite.

Hotel em Montevidéu sofisticado e com a melhor localização

No centro há um hotel que muitos consideram como o que possui a melhor localização da cidade. O Radisson Montevideo Victoria Plaza fica em frente a Praça da Independência, a principal praça de Montevidéu e próximo a vários pontos turísticos. O hotel 5 estrelas conta com piscina coberta e spa e é um dos melhores hotéis em Montevidéu.

Uma outra opção de hospedagem confortável, porém com um preço muito mais atrativo é o Esplendor by Wyndham Montevideo Cervantes. O hotel que fica em um prédio histórico, mas todo reformado e com decoração moderna, fica a 3 quarteirões da Praça da Independência.

Boa localização no centro com hotéis custo-benefício

Como havia falado, nem todas as regiões do centro são boas. Eu me hospedei próximo da Praça Cagancha, uma região muito boa, que não fica tão vazio à noite e possui opções de restaurantes próximos. Nessa região há opções de hotéis com bom custo-benefício. No geral são hotéis mais velhos, com decoração antiga, mas com ótimos preços.

O Crystal Palace Hotel é um dos melhores hotéis dessa região, um pouco mais confortável que os demais em um ótima localização. Outro hotel bem avaliado nessa região é o Oxford Hotel que também conta com ótimo custo-benefício.

Hotel barato em Montevidéu

Os hotéis baratos em Montevidéu se localizam no centro da cidade. Há vários deles, o problema é que eles ficam em prédios velhos. Muitos já foram bons hotéis no passado, mas a falta de reforma e manutenção deixaram os hotéis velhos e com instalações mal conservadas. Por isso, é comum escutar pessoas reclamando de tomadas e chuveiros que não funcionam direito.

Um hotel barato em Montevidéu e que foi reformado, por isso é mais bem avaliado é o Hotel California. Ele fica em uma localização muito boa.

Já entre as opções mais baratas da cidade está o Hotel Uruguay, localizado em um imponente prédio do século 19, ele é daqueles hotéis que já foram sofisticados e hoje é um hotel velho, com pouco conforto, mas bem barato.

Onde ficar em Mondevidéu: Centro Histórico

Centro Histórico – Foto: Dakial (CC BY-NC 2.0)

O Centro Histórico, também conhecido como Ciudad Vieja, Cidade Velha, é a parte mais antiga de Montevidéu. Essa é a região onde a cidade nasceu no século 18. Por isso, esse é um bairro cheio de prédios antigos e monumentos históricos.

Hoje, essa é uma região turística, mas nem sempre foi assim. Há poucas décadas essa era uma região abandonada da cidade. Se perguntasse onde ficar em Montevidéu, ninguém iria te responder Ciudad Vieja.

Entretanto, isso mudou! A região vem passando por um processo de revitalização. Com isso, o bairro voltou a ser ocupado. Se instalaram na região restaurantes, bares, teatros e várias lojas como livrarias e antiquários. Além é claro de hotéis!

A região virou um bom local para aproveitar a vida noturna, entretanto ainda há partes degradadas do bairro que são vazias e perigosas de noite. Por isso, é evitar de caminhar pela parte mais vazia do bairro de noite.

O que deixa a região do centro histórico mais agradável, é que a Cidade Velha possui algumas ruas de trânsito exclusivo de pedestres, sendo as principais: calle Sarandí, calle Bacacay e calle Perez Castellanos. Essas são ruas movimentadas, com bastante comércio e seguras.

Dentre os pontos turísticos, ficam no centro histórico: Porta da Cidadela, Rua Sarandí, Catedral Metropolitana e Mercado do Porto. Para conhecer todos os pontos turísticos leia nosso texto sobre o que fazer em Montevidéu.

O que divide o centro e o centro histórico é a Porta da Cidadela que fica em frente a Praça da Independência. Algumas pessoas, nem percebem que mudou de bairro. Entretanto, as mudanças mais visíveis são as ruas mais estreitas e os prédios mais baixos da Cidade Velha.

Como é uma região histórica, não é possível construir grandes prédios na maior parte da Cidade Velha. Isso significa ausência de grandes hotéis. Por outro lado, há pequenos hotéis boutique bem charmosos.

Charmosos hotéis boutique no centro histórico

O hotel considerado o melhor do centro histórico é o Alma Histórica Boutique Hotel, um charmoso hotel boutique que fica em um prédio histórico reformado. O hotel é bem localizado ficando ao lado da praça Zabala.

Outro hotel de destaque é o FAUNA Montevideo um hotel com decoração modernista, parece que você voltou no tempo e está em uma casa da elite dos anos 1960. Entretanto, o que mais agrada os hospedes é a localização. O hotel está localizado na rua Sarandí, a mais bonita e agradável do centro histórico.

Hotéis custo-benefício na Ciudad Vieja

O centro histórico também conta com hotéis com bom custo-benefício. Um dos hotéis que possui bom preço e conforto é o NH Montevideo Columbia, que é o único hotel de grande porte do centro. Ele possui uma boa qualidade pelo preço cobrado. Entretanto, sua localização não é tão boa, ficando em um extremo da Ciudad Vieja.

Um hotel com ótimo preço e muito bem localizado é o Hotel Palacio. Ele fica a meio quarteirão da rua Sarandí e a dois quarteirões da Praça da Independência. Entretanto, é um hotel velho e não reformado.

Para quem gosta de hostel, o Circus Hostel é uma boa opção. Localizado em um prédio reformado, ele está a 2 quarteirões da rua Sarandi.

Onde ficar em Mondevidéu: Pocitos

Ramblas de Pocitos

Quando se fala em onde ficar em Montevidéu, muitas pessoas não abrem mão de se hospedar em Pocitos. Esse é o bairro preferido da maioria dos turistas estrangeiros. Pocitos é um bairro novo, muito agradável e que tem a praia mais concorrida da cidade. Por isso, se viajar no verão e quiser aproveitar uma praia, essa é a melhor região para se hospedar.

Pocitos é um bairro residencial, mas possui várias lojas e boas opções de restaurantes. Esse é um reduto gastronômico e conta com várias opções de bares e boates. O que torna o local um destaque da vida noturna de Montevidéu. Por tudo isso, os moradores locais consideram Pocitos como o bairro da moda na cidade.

Como o bairro é novo, a maior parte dos hotéis também são novos e mais confortáveis. Comparado ao centro, Pocitos é mais caro. Entretanto, se comparado a Punta Carretas e Carrasco, Pocitos é mais barato.

Um dos pontos negativos, que me decepcionou no bairro, é que há regiões no bairro que não há comércio. Por isso, você precisará andar alguns quarteirões para encontrar um restaurante.

Hotéis sofisticados de Pocitos

Pocitos possui boas opções de hotéis. O Hyatt Centric é o melhor do bairro e um dos melhores hotéis em Montevidéu. Ele é um dos únicos que fica de frente para o mar e ainda está próximo ao famoso letreiro “Montevidéu”. O hotel conta com piscina coberta e possui uma bela vista da praia  de seu terraço.

Outra opção muito confortável é o Curio Collection By Hilton. Comparado ao Hyatt, o Curio fica no lado oposto do bairro a um quarteirão da praia.

Hotéis custo-benefício em Pocitos

Para quem busca uma opção confortável, porém com preço mais acessível, o Pocitos Plaza Hotel é uma boa opção, que conta com quartos espaçosos e confortáveis. O hotel fica 400 metros da praia.

Uma outra boa opção é o Armon Suites Hotel que conta com piscina coberta e está a 500 metros da praia.

Hotel econômico em Pocitos

Pocitos não possui muitas opções de hotéis econômicos. O único com preços baixos e bem localizado é o Punta Trouville Hotel que está a dois quarteirões da praia.

Onde ficar em Mondevidéu: Punta Carretas

Rambla de Punta Carretas – Foto: Jimmy Baikovicius (CC BY-SA 2.0)

Bairro próximo a Pocitos, mas um pouco mais próximo ao centro e também mais caro. Punta Carretas é um bairro tradicional de Montevidéu, mais antigo e que possui algumas atrações turísticas não muito importantes como o Farol Punta Brava e a a Igreja de Nossa Senhora do Sagrado Coração. Também estão no bairro o Clube de Golf, o Parque Juan Zorrilla.

O bairro conta ainda com o Shopping Punta Carretas um dos mais requintados de Montevidéu. O curioso é que o shopping funciona no local onde eram um prisão de 1915 a 1986.

Outra atração próxima é o Parque Rodó, o parque mais conhecido de Montevidéu é arborizado, possui pedalinhos e é um local agradável para um passeio.

Punta Carretas não possui praia (faixa de areia), mas como é uma península, sua rambla é maior que a de Pocitos. Ambos os bairros ficam a cerca de 6 km de distância do centro histórico.

Pelo lado negativo está o preço que é um pouco mais alto que Pocitos e apesar de possuir um shopping, suas ruas são ainda mais carentes de restaurantes e bares.

Poucas opções de hotéis em Punta Carretas

Há poucas opções de hotéis em Punta Carretas. O melhor hotel do bairro é o Aloft Montevideo Hotel. Inaugurado em 2015, é o hotel 4 estrelas é um dos maiores e o mais novo da cidade. O hotel fica em frente ao shopping.

Outra opção muito boa, porém com menos opções de lazer é o Mercure Montevideo Punta Carretas. O hotel fica em frente ao mar e a 400 metros do shopping.

Hotel custo-benefício

Um hotel confortável com melhor preço é o Cala di Volpe Boutique Hotel. O hotel possui opções de quartos com hidromassagem e está localizado em frente ao mar e a 300metros do shopping.

Já uma opção econômica é o BIT Design Hotel. Com decoração moderna, o hotel funciona em uma construção nova a 150 metro do shopping.

Onde ficar em Mondevidéu: Carrasco

Carrasco – Foto: Jimmy Baikovicius (CC BY-SA 2.0)

Para fechar a lista de onde ficar em Montevidéu vamos apresentar uma opção diferente. Distante da área central, a 15 km do centro histórico, o bairro é o último da orla de Montevidéu e está próximo do aeroporto da cidade.

Sua maior diferença com relação aos demais é ser um bairro com pequenas construções. Os casarões com seus jardins e as ruas bem arborizado dão um cara diferente ao bairro.

Por isso, Carrasco possui um ambiente muito agradável, principalmente, para quem quer fugir da agitação e ficar em um ambiente tranquilo parecido ao de interior. O bairro possui praia, mas como é muito afastado do centro e não é bem servido de transporte público, você dependerá de táxi para se locomover, caso não tenha alugado um carro.

Por ser o bairro mais nobre da lista, esse também é o local mais caro para se hospedar. Até os restaurantes possuem preços mais altos, porém há boas opções de alta gastronomia. 

A principal opção de hospedagem do bairro é o Sofitel Casino Carrasco & Spa. O prédio de mais de 100 anos faz parte da história de Montevidéu. O imponente cassino chegou a ficar fechado por 16 anos e reabriu em 2013 após uma grande reforma. O hotel conta com piscina coberta, spa e um reconhecido restaurante francês.

Outra opção bastante confortável é o Le Bibló. O hotel funciona em um casarão e é possui um ambiente bem interessante.

Já para quem quer uma opção mais econômica o Hotel Bahamas é um dos hotéis com preços mais baixo do bairro. Entretanto, ele possui algumas comodidades como piscina.

Outras dicas do Uruguai

E aí, conseguiu decidir onde ficar em Montevidéu? Então veja agora os pontos turísticos e descubra o que fazer em Montevidéu.

Um outro assunto que vale a pena comentar é sobre seguro viagem. Ele não é obrigatório para viagens ao Uruguai, entretanto é muito recomendado contratar um. Mesmo nas viagens à América do Sul, o seguro viagem se faz importante, pois serviços de saúde não são baratos no Uruguai. Além disso, os seguros incluem um valor em caso de extravio de mala e regresso antecipado por motivo de doença no segurado ou em alguém da família. Faça uma cotação do seguro.

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Como mantemos convênio com a Seguro Promo, oferecemos o cupom de desconto ABRACEOMUNDO5 que lhe dá 5% de desconto. Além disso se pagar por boleto, você terá mais 5% de desconto.

Foto de capa de Nico Giraldez (CC BY-NC 2.0)

San Andrés: passeio às ilhas de Acuario e Johnny Cay

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A Ilha de San Andrés é um dos destinos mais conhecidos da Colômbia, famosa por seu mar caribenho de sete cores. Entretanto, as praias mais bonitas e os melhores lugares de mergulho, não ficam na ilha, mas em Acuario e Johnny Cay, duas pequenas ilhas muito próximas a San Andrés. Para saber mais sobre esse fantástico destino colombiano leia San Andres a incrível ilha do caribe colombiano.

Acuario

Acuario é um pequena ilha que fica a 5 minutos de barco de San Andrés. Apesar da ilha ser pequena, o maior atrativo está no mar. Próximo à ilha há uma barreira de corais que transforma o local em um grande aquário natural, onde não há ondas e você mergulha tranquilamente entre várias espécies de peixes. O local é ideal para fazer snorkeling; caso não tenha o equipamento, você poderá alugá-lo na própria ilha.

Ao lado de Acuario há uma ilhota chamada Haynes Cay, em que é possível ir caminhando. Não precisa andar muito e a água chega até a cintura. Então, vale a pena dar uma caminhada até lá.

mergulho na ilha de acuario em san andres colombia
Ilha de Acuario

local de mergulho e snorkeling acuario san andres
Ilha de Acuario

Ao lado de Acuario há uma ilhota chamada Haynes Cay, em que é possível ir caminhando. Não precisa andar muito e a água chega até a cintura. Então, vale a pena dar uma caminhada até lá.

pessoas atravessando de acuario a Haynes Cay
Travessia da ilha de Acuario para Haynes Cay

Uma recomendação é usar sapatilhas aquáticas, pois há muitas pedras e podem haver ouriços. Na própria ilha vendem essas sapatilhas, que custam 15.000 COP. Entretanto, se comprar em San Andrés você pagará 10.000 COP.

Outra dica é alugar um guarda volumes, para você poder nadar tranquilo. Os mesmos quiosques que alugam snorkeling e vendem sapatilhas, também alugam guarda volumes.

Leia também: San Andres, carrinho de golf e outras opções para se deslocar

Johnny Cay

A Ilha Johnny Cay é maior e possui mais infraestrutura que Acuario, com barracas e banheiro. E você pode, inclusive, alugar guarda-sol e cadeiras. A ilha não é tão boa para mergulhar, por isso os turistas aproveitam para ficar na praia, pegar um sol e aproveitar o mar caribenho.

ilha de Johnny Cay em san andres
Ilha Johnny Cay – Foto: Marcelo Medeiros (CC BY 2.0)

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Praia da ilha de Johnny Cay

Os preços na ilha são mais altos que em San Andrés; por exemplo um coco verde custa 6.000 COP e uma refeição individual 25.000 COP. Por isso, muita gente leva um lanchinho e deixa para almoçar quando voltar para San Andrés. Porém, você pode aproveitar para experimentar as famosas batidas caribenhas feitas com abacaxi (Piña Colada) ou com coco (Coco Loko) que custam 10.000 COP cada e são vendidas em todas as barracas da ilha.

Para entrar na ilha paga-se uma taxa de 5.000 COP.

Leia também: Conheça os melhores hotéis em San Andres

piña colada coco loko san andres
Bebendo Piña Colada em uma barraca de Johnny Cay

Como visitar as ilhas

As duas ilhas ficam muito próximas à San Andrés, de 5 a 10 minutos de barco. Então, é muito fácil chegar até elas. A maioria dos hotéis vendem esse passeio. Há tanto passeios que visitam apenas uma ilha como passeios que visitam ambas, primeiro Acuario e depois Johnny Cay.

Não há muita variação entre os passeios, já que está incluído apenas o transporte até as ilhas. Por isso, recomendo contratar o passeio na Cooperativa Multiactiva de Transportes Marítimos que é o local onde você encontrará o preço mais barato. O passeio a Acuario e a Johnny Cay pela Cooperativa custa 15.000 COP. Se você contratar no hotel, vai custar entre 20.000 e 30.000 COP. A única diferença é que alguns hotéis oferecem o translado em uma lancha, o que torna a travessia mais rápida cerca de 5 minutos, enquanto os barcos comuns levam 10 minutos.

O passeio a Acuario e a Johnny Cay pela Cooperativa sai de San Andrés as 9:30 horas, fica em Acuario até 12:00 horas, depois vai a Johnny Cay, onde você pode escolher voltar às 13:30 horas ou às 15:00 horas. Não é necessário reservar, pode comprar o passeio na hora, apenas chegue uns 20 minutos mais cedo. A Cooperativa fica numa casinha amarela, na praia do centro.

Barco da Cooperativa

Leia nossas outras matérias sobre a Colômbia:

Quando ir a ilha San Andres na Colômbia

Hostels de San Andrés, onde ficar pagando pouco

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Guatapé, uma cidade encantadora pertinho de Medellín

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Cuenca: quantos dias ficar e quanto custa viajar

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Catedral Velha

Apesar de ser a terceira maior cidade do Equador, Cuenca possui apenas 300 mil habitantes. A cidade é bonita e possui um centro histórico charmoso, entretanto não possui muitas atrações turísticas. Por isso, em um dia é possível ver o essencial do local. Se quiser explorar mais a cidade é aconselhável ficar dois dias, porém mais do que isso é desnecessário. Para saber mais sobre Cuenca leia: Cuenca, uma charmosa cidade histórica no Equador.

Reserve também um dia extra para ir ao Parque Cajas. Ele é tão turístico quanto Cuenca. Assim, juntando a cidade com o Parque, dois ou três dias são suficientes.

Leia também: Parque Cajas, a exuberância dos Andes no Equador

Catedral Nova

Quanto custa viajar a Cuenca

Cuenca é uma cidade barata; hospedagem e alimentação são muito mais baratas que em Quito ou Guayaquil. Um almoço ‘menu del dia’ que é composto por entrada, prato principal, bebida e/ou sobremesa sai a partir de U$5. Já um quarto de hotel para duas pessoas custa a partir de US$20 e um hotel 3 estrelas a partir de U$ 35. O Equador registrou deflação em 2017, os preços caíram 0,20%. E uma pequena inflação de 2,27% em 2018. Nos últimos anos a inflação tem sido mínima, o que faz os preços (em dólar) se manterem estáveis.

Leia também: Onde ficar em Cuenca, dicas de hospedagem 

Transporte

Táxi é barato na cidade e eles possuem taxímetro; em Guayaquil e em Quito, por exemplo, não há taxímetro. O custo inicial do taxímetro em Cuenca é de US$ 1,39 em viagens diurnas e US$ 1,67 em noturnas. Já o km percorrido custa US$ 0,29 diurno e US$ 0,39 noturno, valores de set/2019.

Cuenca também conta com um novíssimo VLT, veículo leve sobre trilhos, inaugurado em 2019. O VLT percorre parte da cidade, com 27 estações e uma rota de 20 km que passa pelo centro da cidade. O transporte público possui preços baixos no Equador, devido aos subsídios estatais.

Padarias

Outra curiosidade é que Cuenca possui muitas padarias. Há regiões da cidade que parece que há uma padaria por quarteirão. Todas as padarias são pequenas e vendem, no geral, as mesmas coisas. Há vários tipos de pães, mais doces que salgados. Os melhores para mim são os pães com recheio de queijo e de chocolate, que dependendo da padaria, são deliciosos! Os pãezinhos custam a partir de US$ 0,20.

Leia também: É barato viajar para o Equador? Veja quanto custa uma viagem!

Padaria – Foto: Carsten ten Brink (CC BY-NC-ND 2.0)

Para quem gosta de flores, existe uma pequena feira de flores próxima a Catedral Nova. Há algumas barracas vendendo vários tipos de flores a um preço bom. Um pequeno buquê com 3 rosas, por exemplo, custa US$1,50.

Feira de flores

Veja nossas outras matérias do Equador

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– Como viajar de ônibus dentro do Equador

– Onde comprar o Chapéu Panamá: Equador ou Panamá?

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– Balanço do Fim do Mundo, um lugar único e mágico

Foto de capa de: Christian Cattani (CC BY-NC-ND 2.0)

Tikal, as grandes pirâmides maias da Guatemala

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Praça Principal de Tikal

As ruínas maias de Tikal são mais do que a principal atração turística da Guatemala; elas são um portal para o passado glorioso de uma civilização que fascinou o mundo com sua arquitetura, astronomia e cultura. Quando pensamos na Guatemala, é impossível não associá-la a Tikal, esse impressionante sítio arqueológico que transporta os visitantes para os tempos em que os maias dominavam a Mesoamérica. Localizado em meio à densa floresta tropical do norte do país, Tikal não é apenas uma parada obrigatória para viajantes, mas uma experiência que desperta admiração e respeito pela engenhosidade dos povos antigos.

História de Tikal

Tikal não era apenas uma cidade maia; ela era um dos pilares dessa civilização. Diferentemente dos astecas e incas, os maias não centralizavam seu poder em uma única capital. Suas cidades funcionavam como estados independentes, ora competindo, ora cooperando entre si, em um intricado jogo político que moldou o destino de toda a Mesoamérica.

Entre todas essas cidades, Tikal se destacou como a joia da era clássica maia, um período que marcou o apogeu da civilização entre os anos 200 e 600. Nesse intervalo de tempo, Tikal tornou-se o coração pulsante da cultura maia. Suas altas pirâmides dominavam a paisagem, enquanto suas praças eram cenários de cerimônias e jogos de bola. A cidade exercia uma influência impressionante sobre seus vizinhos, controlando rotas comerciais e espalhando sua cultura.

Com uma população que variava entre 50 mil e 150 mil habitantes em seu auge, Tikal era vibrante e complexa. Historiadores acreditam que ela foi um centro de inovação, espiritualidade e poder militar, rivalizando com outras grandes cidades da época, como Calakmul. No entanto, assim como todas as grandes civilizações, Tikal enfrentou seus desafios. Por volta do século IX, sinais de declínio começaram a aparecer. As razões exatas ainda permanecem envoltas em mistério, mas teorias apontam para a superpopulação, escassez de alimentos e mudanças climáticas como possíveis culpados.

A cidade foi gradualmente abandonada, até que, no século XI, já não havia ninguém para contar suas histórias. Quando os espanhóis chegaram ao Novo Mundo, séculos mais tarde, Tikal estava completamente tomada pela floresta, seus templos escondidos sob o manto verde da selva. Contudo, em vez de desaparecer, Tikal esperava pacientemente pelo momento em que seria redescoberta, para revelar ao mundo sua grandiosidade esquecida.

Leia também: Semuc Champey, as maravilhosas piscinas naturais da Guatemala

 templos piramides maias de Tikal
Templos I, II e III em meio a floresta tropical.

Parque Nacional de Tikal

O sítio arqueológico de Tikal localiza-se dentro de um imenso parque chamado Parque Nacional de Tikal, que é formado, em sua maior parte, por uma floresta tropical. Até por isso, as atrações do parque vão além das ruínas, há quem faça tour para ver os animais nativos como pássaros, quatis e, se tiver sorte, até onças.

O ingresso para entrar no Parque Nacional de Tikal custa 150 Quetzais (GTQ), cerca de US$20 (nov/2024).

tikal guatemala
Tikal Guatemala, é um dos principais sítios arqueológicos maia

As ruínas de Tikal ficaram escondidas em meio a floresta por vários séculos. Na década de 1950, começaram as escavações arqueológicas e até hoje elas continuam. Em Tikal, não há uma quantidade grande de ruínas, o principal são as quatro pirâmides maias. Entretanto, acredita-se que ainda há várias ruínas debaixo da terra, que necessitam de escavações para serem encontradas.

E, diferente de outras ruínas Maias como Chichén Itzá e Palenque, as ruínas de Tikal ficam em uma área muito extensa e é preciso andar bastante para ver tudo. Até por isso, é muito indicado contratar um guia ou ir com um tour.

Em outras ruínas como Chichén Itzá, Palenque e Teotihuacan, o guia é apenas para te contar a história do local, mas você pode caminhar sozinho tranquilamente, pois não tem como errar o caminho.

Já em Tikal é diferente, há várias trilhas na mata e se for sozinho você pode ficar perdido, mas não ao ponto de não saber onde é a saída. Porém, andará muito mais para chegar aos pontos de interesse. Os guias conhecem vários atalhos que reduzem o tempo de caminhada.

Vale lembrar que toda trilha em florestas, por mais seguro que seja como no Parque Nacional de Tikal, sempre existe algum perigo. Por isso é indicado fazer um seguro viagem. Nós sempre fazemos quando viajamos. O seguro é uma tranquilidade para o viajante e uma segurança de não precisar pagar um valor alto por algum procedimento médico, além de lhe proporcionar  outra garantias, como indenização por extravio de mala e regresso antecipado pro causa de saúde sua ou de alguém da família. Faça uma cotação.

Templos de Tikal, as famosas pirâmides da Guatemala

Os templos de Tikal, conhecidos como pirâmides maias, impressionam pela grandiosidade e simbolismo. Cada um deles conta uma parte da história dessa fascinante civilização. Diferentemente de outras estruturas antigas que receberam nomes simbólicos, os templos de Tikal foram numerados: I, II, III, IV, V e VI. Essa simplicidade na nomenclatura contrasta com a complexidade arquitetônica e o significado espiritual de cada construção.

O principal ponto de interesse do sítio arqueológico é a Praça Principal, onde se destacam os Templos I e II, cercados por outras construções importantes. Esse espaço é, sem dúvida, o coração de Tikal, tanto no passado quanto no presente. Não é raro encontrar descendentes dos maias realizando rituais religiosos no local. Durante nossa visita, tivemos a sorte de presenciar um ritual xamânico, uma experiência única que trouxe vida a essas ruínas ancestrais, veja foto abaixo.

ritual maia tikal guatemala
Ritual xamânico na Praça principal de Tikal

Templo I: O Grande Jaguar

O Templo I, também chamado de Templo do Grande Jaguar, é o mais icônico de Tikal e considerado o símbolo da Guatemala. Com 47 metros de altura, sua imponência domina a paisagem da Praça Principal. Construído entre os anos 682 e 734 d.C. por Jasaw Chan K’awiil I, um dos governantes mais importantes de Tikal, o templo também serve como sua tumba. Seu nome, Templo do Grande Jaguar, vem da representação de um jaguar esculpida na entrada, um animal que simbolizava poder e conexão espiritual na cultura maia.

Subir ao topo do Templo I não é permitido, mas sua beleza é melhor apreciada de longe, especialmente do Templo II. É impossível visitar Tikal sem fotografar essa obra-prima arquitetônica, que aparece em tudo, desde folhetos de turismo até buscas no Google.

Templo I piramide maia Tikal
D Templo I é a o mais conhecido de Tikal

Templo II: O Templo das Máscaras

Localizado bem em frente ao Templo I, o Templo II, ou Templo das Máscaras, é uma homenagem à esposa de Jasaw Chan K’awiil I. Com 38 metros de altura, ele é menor que o Templo I, mas é considerado o mais bem preservado de Tikal. Sua estrutura revela detalhes fascinantes, como as máscaras que decoravam suas laterais, embora muitas delas estejam desgastadas pelo tempo.

Ao contrário do Templo I, é possível subir ao Templo II e, de lá, apreciar uma vista magnífica da Praça Principal e do Templo I. É um momento para sentir o poder das civilizações que um dia viveram ali.

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Das pirâmides maias de Tikal, o templo II é o mais conservado – Foto Wikipédia

Templo III: O Templo do Grande Sacerdote

Mais afastado do centro da Praça Principal, o Templo III, conhecido como Templo do Grande Sacerdote, ergue-se a 55 metros de altura. Construído por volta de 810 d.C., ele marca um período de declínio da civilização maia. Seu nome remete a sua provável função como um espaço de rituais religiosos liderados pelos sacerdotes.

Apesar de menos famoso que os Templos I e II, o Templo III guarda seu charme, especialmente ao ser observado sob o céu aberto, cercado pela exuberância da selva guatemalteca.

Templo IV: A Melhor Vista de Tikal

Com impressionantes 70 metros, o Templo IV é o mais alto de Tikal e o preferido de muitos turistas, não por sua beleza — já que está parcialmente degradado —, mas pela vista espetacular que oferece. Do topo, é possível ver as copas das árvores da floresta tropical e os outros templos surgindo como ilhas no horizonte. Este é o local para assistir ao famoso nascer do sol em Tikal, uma experiência quase mágica para aqueles dispostos a madrugar.

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Vista do alto do Templo IV, a maior das pirâmides maias de Tikal

Curiosamente, o Templo IV também faz parte da história do cinema. Ele aparece em uma cena icônica do filme Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança (1977), representando o planeta-base da Aliança Rebelde. Para os fãs da saga, é emocionante estar no mesmo lugar onde foram gravadas cenas que marcaram a cultura pop.

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Imagem do filme Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança mostra as pirâmides maias de Tikal

Templos V e VI: Histórias Menos Conhecidas

Embora menos visitados, os Templos V e VI também merecem atenção. O Templo V, com 57 metros de altura, é o segundo maior de Tikal e possui uma escadaria íngreme que desafia até os visitantes mais corajosos. Já o Templo VI, conhecido como Templo das Inscrições, destaca-se por seu teto adornado com inscrições hieroglíficas, oferecendo pistas sobre a história e cultura maia.

Como chegar em Tikal

Tikal fica no norte da Guatemala, no departamento de Petén, região menos habitada e mais distante das principais cidades do país. Apesar de Tikal ser a atração turística mais famosa do país, é o mais distante das principais cidades da Guatemala, que se concentram próximo a costa do Pacífico.

Tikal está a 536 km da Cidade da Guatemala, capital e maior cidade do país. Para chegar a Tikal há duas opções: transporte terrestre ou avião. Voos entre Cidade da Guatemala e Flores, cidade mais próxima de Tikal com aeroporto, são abundantes, porém caros. Há alguns horários de voos por dia, porém os preços são altos para um voo de uma hora.

Entretanto, a opção de viajar por terra requer muita paciência. As estradas distante das grandes cidades da Guatemala não são boas. Esse trajeto são feitos em ônibus ou micro-ônibus e levam mais de 8 horas entre Guatemala City e Flores.

Segundo pesquisa de 2018 do Instituto Guatemalteco de Turismo, INGUAT, 73% dos turistas que visitam o departamento de Petén, onde está Tikal, chegam por meio terrestre. A explicação para isso, é devido ao fato dos turistas não chegam da Guatemala, mas sim de países vizinhos. Para você ter uma ideia, segundo a pesquisa do INGUAT, 60% dos turistas que visitam Tikal chegam de Belize, um país que fica a leste da Guatemala. Belize City, capital do país, está a 230 km de Tikal, uma viagem de 4 horas de ônibus.

Outros dados interessantes da pesquisa do INGUAT é que a maioria dos visitantes de Tikal são jovens, 43% possuem entre 26 e 35 anos e 93% organiza sua viagem por conta própria ou pela internet.

Como ir ao Parque Nacional de Tikal

Para quem já está na região de Tikal, como Flores e El Remate, o mínimo que terá que contratar para chegar em Tikal é o transporte. Há várias agências de turismo que vendem o transporte (ida e volta) e também o tour, o que inclui o guia. A diferença de preço de apenas o transporte e do transporte + guia em grupo, é bem pequena, por isso vale a pena pagar o guia.

O jeito mais barato é contratando direto em Flores ou El Remate. Entretanto, se quiser contratar com antecedência, a Get Your Guide oferece esse tour.

ruínas maias tikal guatemala
Ruínas de Tikal ficam espalhadas pelo sítio arqueológico – Foto: Beth and Anth (CC BY-SA 2.0) Tikal Guatemala

Quantos dias ficar em Tikal Guatemala?

O Parque Nacional de Tikal é muito grande, entretanto, não há muito o que ver por lá. Por isso, com o tour de um dia inteiro você consegue ver as principais ruínas maias do complexo.

Entretanto, como chegar até a região de Tikal é custoso, há turistas que aproveitam para ficar mais tempo. A região é calma, com muita natureza, o que proporciona um ambiente ideal para descansar.

Não esqueça de calcular o tempo de deslocamento para chegar e sair da região. Se for de ônibus reserve um dia para cada trajeto. Segundo pesquisa do Instituto Guatemalteco de Turismo, a média de permanecia dos turistas é de 3,3 dias.

Vale a pena fazer um roteiro que inclua as três principais atrações turísticas da Guatemala. Além de Tikal, a cidade histórica de Antigua e as incríveis piscinas naturais de Semuc Champey são as atrações turísticas mais interessantes da Guatemala. Sendo Antigua o destino mais visitado do país.

Onde hospedar em Tikal

A maior parte dos turistas se hospeda em Flores, que é a cidade com mais infraestrutura e melhores preços. Flores fica a 65 km de Tikal e a 1:30 horas de viagem. Outra opção é se hospedar em El Remate que fica a 34 km de distância e a 50 minutos de Tikal. Para saber mais sobre cada lugar, vantagens e desvantagens, leia o texto: Onde ficar em Tikal: Flores, El Remate ou dentro do Parque.

Para quem esteja disposto a pagar um pouco mais e gosta de ficar em um hotel isolado no meio da floresta, vale a pena se hospedar dentro do Parque Nacional de Tikal. Há três hotéis lá dentro. O Hotel Tikal Inn foi o primeiro hotel a surgir no parque, possui as opções mais baratas em seus quartos mais simples. O Jaguar Inn é o intermediário e possui bangalôs, mas não tem piscina, ao contrário dos outros dois.

Já o Hotel Jungle Lodge Tikal é o melhor dos três, não é nenhum cinco estrelas, mas é o que tem mais conforto e seus quartos também são bangalôs. Para saber mais sobre esses hotéis, leia o post que fizemos: Hotel Tikal Inn, Jungle Lodge ou Jaguar Inn, onde ficar dentro de Tikal.

Horários de visitas de Tikal

O Parque Nacional de Tikal fica aberto das 6:00 às 18:00 horas. E há três horários mais comuns de tours que as agências de turismo oferecem. O mais comum é das 8:00 às 16:30 horas, incluindo o tempo de deslocamento de Flores a Tikal, que é 1:30 horas para a ida e o mesmo tempo para a volta. Tirando os atrasos e o tempo para almoçar, o tour dura em média 4 horas.

piramides maias tikal
Ruínas de Tikal Guatemala

O outro horário de tour sai às 4:30 horas de Flores e chega a Tikal no horário em que o Parque abre, às 6:00 horas. Para os mais animados, há um tour que sai às 3:30 horas que chega bem cedo a Tikal para ver o sol nascer de cima do Templo IV. Essa é a opção mais cara, tanto o tour quanto o ingresso do parque são mais caros, já que se entra antes do parque abrir.

Como não queria acordar muito cedo, fui no tour das 8:00 horas. Esse já é um horário em que o sítio arqueológico fica mais cheio. Mas, se comparado a Chichén Itzá ou Teotihuacan, Tikal pode ser considerado vazio. Como as caminhadas são longas entre os templos, o guia vai falando sobre a fauna e a flora da região. Segundo o guia, o melhor tour para ver os animais é o das 4:00 horas.

 

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Foto de capa de: diego.aviles (CC BY-NC 2.0)

Onde comprar Chapéu Panamá: Equador, Panamá ou internet?

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O Chapéu Panamá é um modelo equatoriano, mas que ficou famoso com o nome Panamá. Por isso, há dois polos de produção: um no Panamá e outro no Equador. Os dois países vendem esse tipo de chapéu, no entanto a qualidade, os modelos e os preços variam.

Depois de visitar esses dois países, fiz um guia para lhe ajudar a conhecer as diferenças das peças vendidas nos dois locais e saber onde comprar Chapéu Panamá.

A matéria-prima para o chapéu é a palha toquilla, que não é encontrada no Panamá, apenas no Equador. Como a palha encontra-se no Equador, a maior parte dos chapéus é tecida no Equador, apesar de também haver comunidades no Panamá que tecem o famoso sombrero.

Depois de serem tecidos, são enviados para as empresas que dão o acabamento. Esse acabamento consiste em ferver, tingir, prensar para adquirir formato e colocar a fita nos chapéus.

Para saber mais sobre o Chapéu Panamá, mais detalhes da produção, a origem do nome e os modelos, leia o post: Chapéu Panamá, o famoso sombrero de origem equatoriana. Neste presente texto vamos abordar o que você precisa observar na hora de escolher e onde comprar o Chapéu Panamá.

Chapéu Panamá: diferenças de tecelagem

A primeira diferença é relativa a espessura da palha usada para tecer. Quanto mais fina a palha, mais tempo demora para tecer e melhor é a qualidade do chapéu. Um chapéu comum leva um ou dois dias para ser tecido, já um chapéu Premium levam dois ou três meses. A consequência é uma qualidade melhor, refletindo no valor do produto, que pode custar mais de US$300.

Em um primeiro momento, você não verá a diferença nesses dois tipos de chapéus, mas se prestar atenção na palha, verá que o mais caro, possui “fios” muito mais finos; a palha é desfiada em pedaços muito menores, o que resulta em uma qualidade superior.

vários modelos de chapéus panamá
Loja em Cuenca

Onde comprar Chapéu Panamá orignal?

O Chapéu Panamá ficou famoso mundialmente, por isso, ele é facilmente encontrado em vários países. Entretanto, quase todos os modelos disponíveis em lojas e na internet são feitos de maneira industrial com materiais sintéticos. Se você busca um Chapéu Panamá original, os melhores lugares para comprar é no Panamá, Equador ou algum site de confiança.

PANAMÁ

No Panamá o principal lugar para comprar é na Cidade do Panamá, capital do país. No Casco Viejo, centro histórico da cidade, existem várias lojas e ambulantes vendendo os chapéus. Há uma variação de preço entre as lojas, mas ela é pequena.

Onde comprar Chapéu Panamá no EQUADOR?

Já no Equador, o principal local de produção e também de venda dos sombreros é Cuenca, a terceira maior cidade do Equador. Não há muitas lojas que vendem o Chapéu Panamá na cidade, normalmente, as próprias confecções possuem uma loja e vendem diretamente para o consumidor final, como os fabricantes Barranco e Homero Ortega. Essas duas fabricantes são os locais onde há mais opções de chapéus, com grande variedade de cores e modelos. Também é lá onde você encontrará os chapéus de melhor qualidade. Entretanto, esses são os locais mais caros para comprar.

Em Quito também é possível encontrar chapéu Panamá. Porém, não é um produto que se vende em qualquer lugar. O melhor lugar para comprar é o Mercado de Artesanias La Mariscal, onde você encontrará mais opções e os menores preços. Os modelos branco, creme, caramelo e marrom você encontrará com facilidade, já os coloridos é mais difícil.

Onde comprar Chapéu Panamá na INTERNET?

A principal loja online que vende Chapéus Panamá é a Amazon. A maioria dos modelos são imitações do chapéu, feito de material sintético que imita a palha. Entretanto, a Amazon vende o chapéu da Tumia, uma famosa fabricante do Panamá. Para entender as medidas, veja o tópico abaixo que explicamos sobre os tamanhos dos chapéus.

onde comprar chapéu panamá no panamá
Vendedor de rua no centro histórico da Cidade do Panamá

Qual é a empresa mais famosa a fabricar Chapéus Panamá?

A confecção mais famosa a produzir Chapéus Panamá é a Homero Ortega, de Cuenca, Equador. Sua confecção fica em frente a rodoviária da cidade e além da loja, eles possuem um pequeno museu com visita gratuita e guiada que é interessante para entender como é produzido esse sombrero.

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Museu da Homero Ortega em Cuenca, Equador

Preços do Chapéu Panamá

Primeiramente, é bom dizer que Panamá e Equador utilizam o dólar americano como moeda corrente e, por isso, fica mais fácil a comparação dos preços, pois não há variação cambial entre os dois países.

No Panamá os chapéus comuns custam entre US$30 e US$40, os modelos branco e creme estão entre os mais baratos e os coloridos entre os mais caros. Já no Equador o preço varia mais. Em Quito é onde você encontrará os melhores preços, os modelos comuns custam a partir de US$20, já os coloridos a partir de US$30. Em Cuenca, como existem muitos modelos, há uma grande variação de preços, mas eles começam em US$25, com os coloridos sendo mais caros.

Tamanhos dos chapéus

Chapéus, assim como capacetes, possuem tamanhos. Então, se for comprar para levar para alguém ou mesmo comprar pela internet é preciso entender as dimensões.

Os tamanhos mais comuns de chapéus são: 56, 58, 60 e 62. Esses números correspondem à circunferência da cabeça em centímetros. Você mesmo pode medir, utilize uma fita métrica e passe ao redor da cabeça, dois dedos acima das sobrancelhas. A medida média para mulher é 56 cm e para homem 58 cm.

Alguns fabricantes usam a numeração americana, que corresponde: 7 (56); 7 1/4 (58); 7 1/2 (60); 7 3/4 (62).

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Chapéu Panamá original

Cuidados especiais

Alguns vendedores do Equador e, principalmente, do Panamá vão querer lhe convencer a enrolar o chapéu para ocupar menos espaço e caber melhor na mala. Essa é uma péssima ideia! Se a palha for um pouco mais grossa ela pode rachar e mesmo se a palha for fina o chapéu perde o formato. Quanto mais tempo ele ficar enrolado, mais ele vai perdendo o formato. E se perder o formato, ele só voltará ao formato original se for prensado novamente.

Apenas os modelos que não foram prensados, ou seja, são redondos em cima, podem ser enrolados sem preocupação. Por isso, o melhor mesmo é trazer seu chapéu em uma caixa grande ou na cabeça. A dica é deixar para comprar o chapéu no final da viagem. Comprei o meu no começo da viagem e fiquei andando com a caixa durante uns 20 dias e não é algo agradável de carregar.

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