O Equador é um país pequeno, por isso não é muito comum viajar de avião dentro do próprio país. Na verdade, nem há muitos voos comerciais entre as cidades equatorianas; com exceção de Guayaquil e Quito que são, respectivamente, a maior cidade e centro comercial e a capital do país.
As viagens de avião dentro do Equador são escassas e caras. Como as distâncias, na maioria das vezes, não são grandes, a maior parte dos turistas viajam de ônibus dentro do país. Porém, antes se aventurar por terras equatorianas é bom saber algumas particularidades do transporte terrestre no Equador.
O mais curioso do Equador é como funciona o transporte terrestre no país. Não há ônibus executivo, semi-leito ou leito. Só existe um tipo de ônibus, o comum, em quase todos os trajetos.
Na maioria dos trajetos só há uma empresa que faz aquela viagem. E, cada empresa só vai para um destino. Por isso, quando você chega na moderna rodoviária de Quito, até fica perdido na hora de comprar a passagem. São quase 100 guichês de venda de passagens, cada um de uma empresa diferente. Mas, não se desespere, elas são divididas por regiões do país e é só falar a cidade que eles lhe informam, meio sem paciência, aonde está vendendo.
Guichês da rodoviária de Quito
Não há reservas e vendas antecipadas
Outro fator diferente e difícil de acostumar é a ausência de vendas antecipadas. Você só vai conseguir comprar passagens para o dia. Quando fui à rodoviária de Guayaquil comprar uma passagem para o dia seguinte, a atendente foi curta e grossa “quer viajar amanhã, compra amanhã”.
Parece algo meio absurdo, porém se você prestar atenção na oferta de horários, verá que existem ônibus saindo sempre e a oferta é maior do que a demanda. Todas as vezes que fui viajar, consegui comprar para o próximo horário do ônibus. Não sei como funciona isso em feriados, mas em dias comuns, pode ir sossegado!
Preços das passagens
Apesar de não haver ônibus leito e nem venda antecipada de passagens, pelo menos o preço é atrativo. Viajar de ônibus no Equador é muito barato! Tudo isso me parece políticas de governo do presidente socialista Rafael Correa; optou por ter várias pequenas empresas de ônibus, que só oferecem passagens comuns, mas a baixo preço e com grande oferta de horários.
Já a Colômbia, possui um sistema inverso, poucas e grandes empresas, que possuem ônibus muito confortáveis (melhores que no Brasil), com passagens caras e pouquíssimos horários. Tive que esperar três horas para viajar entre duas cidades, relativamente, grandes, pois todas as empresas saíam no mesmo horário. Se fosse no Equador, o ônibus sairia a cada 40 minutos e custaria 40% do valor do semi-leito em um trajeto equivalente.
Outra diferença é que os ônibus no Equador vão parando em qualquer cidadezinha que está no caminho. Cada vez que para, entram no ônibus vários ambulantes vendendo bebidas e comidas. É algo que chega a ser até engraçado. E os passageiros costumam comprar. Nós mesmos absorvemos a cultura local e almoçamos dentro do ônibus! Já eram 12 horas e entrou um ambulante vendendo potinhos com comida e várias pessoas compraram. Nós gostamos da cara da comida e compramos; estava meio sem tempero, mas com cara de limpinho e ajudou a matar a fome!
Filme brasileiro passando no ônibus do Equador
Já na Colômbia como no Brasil, o ônibus para apenas nas paradas oficiais e nos horários estabelecidos. Se você viajar pelos dois países, poderá comparar os diferentes sistemas de transporte. Esse tipo de vivência é uma das experiências mais ricas que você encontrará em uma viagem. Para os que querem conhecer um lado ainda mais inusitado da América do Sul, recomendo viajar de ônibus na Bolívia. Não é para qualquer um, porque é uma viagem demorada e cansativa. Porém, será uma experiência única em ter uma vivência cultural que você nem imaginava que existisse.
Distâncias e preços
Quito – Guayaquil = 435 km = US$ 12
Quito – Cuenca = 455 km = US$ 12
Quito – Baños = 190 km = US$ 5
Quito – Túlcan (fronteira com a Colômbia) = 244 km = US$ 8
San Andrés é uma ilha colombiana que atrai cada vez mais brasileiros. A ilha possui águas azul turquesa, típicas do Caribe, vários free shops e muitos bons hotéis.
Para quem deseja um hotel de alto padrão a dica é a rede Decameron. Ela domina esse tipo de estabelecimento em San Andrés. Há seis hotéis Decameron na ilha, o mais sofisticado é o Isleño e o mais barato é o San Luis. Porém, antes de falarmos efetivamente dos hotéis, vamos falar do sistema all inclusive.
A maioria dos bons hotéis funcionam no sistema de pensão completa, também conhecido como all inclusive. Alguns possuem meia pensão (café da manhã e almoço) e outros apenas café da manhã. Em San Andrés, não é essencial ficar em um hotel all inclusive, já que muitos dias você estará passeando e não estará no hotel no horário do almoço. Entretanto, a diferença de preços não é tão significativa entre os melhores hotéis, por isso muita gente opta por ficar no all inclusive.
Agora vamos falar dos hotéis.
Rede Decameron
A principal rede de hotéis em San Andrés é a rede Decameron, que possui seis hotéis na ilha, todos com sistema all inclusive. A Decameron é uma grande rede presente na América Latina, sobretudo nos países da América Central como a Jamaica, a Costa Rica e o Haiti. Hospedando-se em qualquer hotel da rede Decameron você tem acesso ao Clube da Praia de Rocky Cay, que é uma estrutura com restaurante, banheiros, duchas, mesas na praia de Rocky Cay, que é uma das principais de San Andrés, onde você pode ir caminhando até a Ilha de Rocky.
O Isleño é considerado por muitos como o melhor Decameron em San Andrés e também o mais caro, apesar da diferença de preços não ser alta. O hotel fica no centro, próximo ao aeroporto, região do centro oposta ao dos hotéis Aquarium e Los Delfines. O hotel fica em frente a praia de Spratt Bight, a principal praia do centro.O hotel possui 220 quartos, piscina, um restaurante e três bares.
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O Aquarium é um hotel quatro estrelas da rede Decameron e localiza-se no centro, próximo a Rua Peatonal que é a principal rua da parte turística do centro. O hotel fica, literalmente, em cima do mar, com acesso direto a água. A desvantagem é que não há praia (faixa de areia) nesse local; mas há decks com espreguiçadeiras ao lado do mar e também piscina.O marcante do hotel são seus 16 prédios redondos que comportam 297 apartamentos. Além disso, possui 6 restaurantes, incluindo italiano, tailandês e especializado em frutos do mar. Possui ainda dois bares e uma boate.Os hotéis Aquarium, Los Delfines e Marazul possuem preços semelhantes.
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O Los Delfines é outro hotel 4 estrelas que fica ao lado do Aquarium, por isso também é muito bem localizado em relação ao centro de San Andrés. Ao contrário do Aquarium, Los Delfines é um hotel pequeno com apenas 36 quartos, por isso um ambiente mais tranquilo e aconchegante. O hotel também não tem praia (faixa de areia), mas tem acesso direto ao mar e uma piscina. Possui apenas um restaurante especializado em comida colombiana e peruana.
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Decameron Los Delfines – Foto: divulgação DecameronDecameron Los Delfines – Foto: divulgação Decameron
Hotel Decameron Marazul
O Marazul também é um hotel quatro estrelas como os dois anteriores; sua maior diferença é a localização. O hotel não fica no centro, mas na região de Orange Hill, por isso possui uma grande área com piscina, quadra de vólei de praia e está a 100 metros de uma praia que é praticamente privativa, apesar de não ser bonita. O hotel também fica na direção da Ilha de Acuario e quem se hospeda no Marazul tem transporte gratuito pelas manhãs à ilha.O hotel possui 128 quartos, três restaurantes, três bares e uma boate.
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O San Luis já é um hotel três estrelas, porém muitos o consideram o melhor Decameron devido a sua localização. Está localizado no bairro de San Luis, onde ficam algumas das mais bonitas praias da ilha. O Hotel fica a apenas 100 metros das praias, que, normalmente, estão vazias. O San Luis é o mais barato da rede Decameron em San Andrés.O hotel possui 233 quartos, três piscinas, três restaurantes, entre eles um japonês, quatro bares e uma boate. O San Luis ao lado do Maryland são os hotéis Decameron mais baratos de San Andrés.
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Decameron San Luis – Foto: divulgação DecameronDecameron San Luis – Foto: divulgação DecameronDecameron San Luis – Foto: divulgação Decameron
Hotel Decameron Maryland
O Maryland também é um hotel três estrelas, entretanto, atualmente, se encontra fora de operação. O Maryland fica na região central, mas no lado oposto ao Hotel Aquarium, em frente a Ilha de Johnny Cay. O hotel fica na beira do mar ao lado de uma praia que também é praticamente privativa. O hotel é pequeno, tem apenas 65 quartos, possui piscina, um restaurante e três bares.
Solar Hotéis
Outra rede de hotéis de destaque em San Andrés é a rede Solar. A Solar possui hotéis em cidades litorâneas e ilhas da Colômbia; em San Andrés possui três hotéis: Sol Caribe Sea Flower, Sol Caribe San Andrés e Sol Caribe Campo. Dos três hotéis, os dois últimos são all inclusive.
Hotel Sol Caribe Campo
O Sol Caribe Campo é o melhor hotel da rede Solar em San Andrés. É um hotel quatro estrelas, que funciona com sistema all inclusive e está localizado no bairro de San Luis, a 400 metros da praia. O hotel é grande, possui 212 quartos, três piscinas, três restaurantes e cinco bares. O Sol Caribe Campo possui preço semelhante ao Decameron San Luis.
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Hotel Sol Caribe Campo – Foto: divulgação Solar HotéisHotel Sol Caribe Campo – Foto: divulgação Solar Hotéis
Sol Caribe San Andres
O Hotel Sol Caribe San Andrés é um hotel três estrelas, com sistema all inclusive, localizado no centro de San Andrés, na região onde está o Decameron Aquarium, porém muito mais próximo da Rua Peatonal. O hotel também é grande, com 223 quartos, piscina, quatro restaurantes, dois bares e uma boate. Apesar de ser mais simples que o Sol Caribe Campo, devido a sua localização possui valores semelhantes de diárias.
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Hotel Sol Caribe San Andres – Foto: divulgação Solar HotéisHotel Sol Caribe San Andres – Foto: divulgação Solar Hotéis
Sol Caribe Sea Flower
O mais simples dos três, o Sol Caribe Sea Flower é um hotel de três estrelas, com regime de meia pensão (café da manhã e jantar). O hotel localiza-se no centro, entre o Sol Caribe San Andrés e o Decameron Aquarium. O hotel é pequeno, possui apenas 45 quartos, um restaurante e um bar. A desvantagem é que ele não possui piscina. Porém, sua diária é muito mais barata que os outros dois, cerca de 40% do valor.
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Hotel Sol Caribe Sea Flores – Foto: divulgação Solar HotéisHotel Sol Caribe Sea Flores – Foto: divulgação Solar Hotéis
Se você está escolhendo sua mochila de viagem, suponho que você esteja pensando em desbravar o mundo como mochileiro. Escolher uma boa mochila para mochilão fará muita diferença na sua viagem, por isso escrevemos esse texto para lhe mostrar o que é mais importante observar na hora de escolher sua mochila de viagem.
Agora, se já está decidido que a mochila de viagem será sua companheira em sua próxima aventura, lhe darei algumas dicas imprescindíveis para escolher e comprar a sua mochila de viagem. Como esse é um item caro, você precisa acertar na escolha para não se arrepender depois.
Mochila de viagem ou mochila cargueira – Foto: Antoine K (CC BY-SA 2.0)
Mochila cargueira
Muita gente não sabe, mas o nome utilizado pelas fabricantes é mochila cargueira. Porém, ela é popularmente conhecida como mochilão. Veja alguns modelos e preços aqui.
Mochila para mochilão, como escolher?
Tamanho, um item fundamental
A primeira escolha que você precisa fazer é escolher qual tamanho da mochila de viagem comprará. Isso não é algo fácil de decidir, mas darei algumas dicas para ajudar na sua escolha.
Você precisa comprar uma mochila que permita colocar uma quantidade de roupa suficiente para uma viagem. Então, isso vai depender do tamanho da sua viagem.
O mínimo seria uma mochila de 40 litros para uma viagem pequena. Porém, essa quantidade é pouca para uma viagem maior, por isso sugiro comprar mochilas a partir de 50 litros.
Além disso, se você pretende fazer viagens maiores, com pelo menos três semanas, sugiro uma mochila de 60 litros. No meu caso, que faço viagens de 4 a 5 semanas, tenho uma mochila de 70+10 litros. É melhor sobrar do que faltar espaço!
O tamanho é fundamental na hora de escolher sua mochila para mochilão – Foto: Ricardo Alexsandro Vicentine
O que é esse +10?
Algumas mochilas possuem um sistema de aumento de volume. O mais comum é esse sistema que aumenta 10 litros. Ou seja, ela amplia para lhe disponibilizar mais 10 litros.
Esse é um sistema interessante, porque durante uma viagem você pode precisar de mais espaço. Vou lhe dar dois exemplos muito corriqueiros que podem lhe acontecer.
O primeiro exemplo, é muito corriqueiro. Mesmo você sabendo que viajar com mochila cargueira significa não comprar muitos objetos, já que você não tem muito espaço para levá-los. Sempre há algo que não abrimos mão de comprar. Nesse caso você precisará de espaço para guardá-lo.
Outro exemplo é quando você faz um passeio de um ou dois dias, como conhecer uma praia. Neste caso, você pode decidir deixar seu mochilão, juntamente com seu tênis e a maioria dos ser pertences no guarda volumes do hotel/hostel. Viajando apenas de chinelo e com pouquíssimas roupas, como acontece com quem conhece as paradisíacas ilhas de San Blas no Panamá.
Em ambos os casos você pode perceber que ter espaço extra faz muita diferença. Eu mesmo já passei pelas duas situações diversas vezes.
Quem viaja com mochila cargueira sempre possui uma mochila de ataque. Essa é uma mochila de viagem pequena, para usar no dia a dia. Enquanto seu mochilão ficará no hostel, você sairá apenas com a mochila de ataque, suficiente para caber o básico: celular, câmera fotográfica, água, boné/chapéu, lanches, etc. Dependendo pode caber até a sua blusa de frio. Veja alguns modelos e preços de mochila de ataque.
Mochila de viagem para voos e até em caso de extravio de mala
Essa mochila de ataque é importante também na hora de viajar de avião. A mochila para mochilão, na maioria das vezes, precisa ser despachada. Já a mochila de ataque ficará com você e será onde colocará os objetos frágeis como os eletrônicos e mesmo uma muda de roupas, caso sua mochila cargueira seja extraviada.
Por falar em extravio, muita gente não sabe que a maioria dos seguros viagem lhe dá uma indenização em caso de extravio ou perda da sua mala. Eles também lhe propiciam retorno antecipado em caso de doença no segurado ou em alguém de sua família e várias outras coberturas. Por isso, sempre indicamos viajar com seguro viagem. Principalmente, porque ele é um valor pequeno perto do valor total da viagem.
Na hora de pesquisar e contratar o seguro viagem, nós indicamos a Seguros Promo. Uma empresa confiável, que trabalha apenas com as principais seguradoras do mercado e possui uma ótima ferramenta de comparação entre seguros. Faça agora uma cotação e veja os valores pagos em caso de perda ou extravio da sua mochila cargueira.
Algumas mochilas cargueiras já vêm com uma mochila de ataque, que pode ser anexada na mochila maior. Normalmente, são os modelos mais caros que já vêm com essa mochilinha. Mas, você pode usar qualquer mochila pequena como de ataque.
Eu mesmo possuo uma mochila de viagem que vem com mochila de ataque, mas não vijo com ela. Eu prefiro levar uma outra mochila de ataque um pouco maior já que algumas vezes viajo com minha câmera profissional e só ela já ocupa um bom espaço.
Mochila de ataque acoplada na mochila de viagem – Foto: Divulgação Deuter
Mochila de viagem com ziper
Uma questão fundamental e que muita gente não dá a devida atenção é como a mochila de viagem fecha. A maioria das mochilas cargueiras não possui nenhum tipo de travamento, eles fecham com uma cordinha. O resultado é que qualquer um pode abri-la, por exemplo no guarda volume do hotel ou no quarto compartilhado do hostel.
Mesmo depois que você despacha sua mochila de viagem no aeroporto ou durante uma conexão de voos, pode acontecer de mexerem e até mesmo roubarem itens. Para evitar que mexam na sua mochila cargueira durante o trâmite no aeroporto, é necessário embalá-la com plástico no aeroporto, o que aumenta os custos da sua viagem.
Mochila para mochilão que fecha com cordinha
Há outras mochilas, que na verdade são minoria, que fecham com zíper. Se você colocar um cadeado ninguém conseguirá abri-la. É lógico que é possível estourar o cadeado, mas fica mais difícil mexer nas suas coisas. Para você entender a diferença das mochilas de viagem, veja as fotos acima e abaixo.
Minha mochila de viagem Deuter Traveller que fecha com zíper
Acessórios da mochila para viagem
Os mochilões podem ter vários acessórios que não são essenciais, mas que podem facilitar a sua vida. Um dos mais importantes é a capa de chuva. Há várias mochilas que vêm com uma capa de chuva, o que pode evitar roupas molhadas.
Outro acessório interessante são fitas para estabilizar a bagagem e evitar que suas roupas revirem e amarrotem.
A quantidade de compartimentos também é interessante. Quanto mais compartimentos, melhor você poderá dividir suas bagagens, como separar roupas sujas das limpas. Porém, quanto mais acessórios a mochila de viagem tiver, mais cara ela será.
Mochila para mochilão com vários compartimentos são as melhores – Foto: CaptMikey9 (CC BY 2.0)Dicas de mochila para viagem – Foto de: Estevan e Julia
Qualidade significa durabilidade
A principal dica é não pensar apenas na próxima viagem. Mochilas cargueiras são caras e quanto melhor a mochila mais tempo ela vai durar. Um erro básico que tive e que é comum em vários viajantes é comprar uma mochila bem barata.
Se for comprar pensando em apenas uma viagem, pode ser uma boa opção escolher uma mochila para viagem barata. Entretanto, se for pensar que no futuro haverá novas viagens, aí o barato pode sair caro!
Mochila cargueira barata é ruim ou dura pouco
Nem sempre é possível comprar uma boa mochila. No meu caso, era estudante e estava fazendo intercâmbio na Europa. Era a primeira mochila de viagem para o meu primeiro mochilão. Não tinha dinheiro para comprar uma melhor. A mochila que comprei me atendeu bem. Ainda mais porque fiz pequenas viagens de no máximo duas semanas.
Já em uma segunda viagem pela América do Sul, que foi um pouco maior, percebi que aquela não era uma boa mochila cargueira, pois não era confortável e não possuía espaço suficiente.
Por isso, decidi comprar uma segunda mochila da Nord, marca da Centauro, que era barata, bonita e até que podemos dizer que confortável. Nesse caso, o problema foi o acabamento. No primeiro mochilão, ela apresentou um pequeno rasgado que se transformou em um rasgado grande no segundo, o que inviabilizou de utilizá-la, por questões de segurança.
Uma boa mochila para viagem dura muito
Eu precisei comprar duas mochilas para aprender a lição que o barato pode sair caro. Por isso, decidi comprar uma mochila, realmente, boa e segura. Pesquisei bastante e decidi compara a Deuter Traveller que é uma mochila que fecha com ziper, possui um bom acabamento, durabilidade e é confortável.
O único problema é o preço, já que essa mochila custa mais de R$2.000. Porém, já utilizei ela em 4 mochilões que duraram um mês cada um e ela não apresentou nenhum sinal de estrago.
Para conhecer as mochilas Deuter e ver preços acesse aqui.
Quando devo investir em uma boa mochila para viajar?
O investimento na mochila cargueira depende de alguns fatores. O primeiro é em relação a sua viagem. Quanto mais tempo você tiver que passar com a mochila nas costas, melhor ela precisa ser.
Quem faz trilhas já está acostumado com isso e sabe como é ruim passar várias horas, às vezes dias, com uma mochila desconfortável.
Por isso, se você pretende fazer a trilha Inca em Machu Picchu ou a trilha para o Monte Roraima na Venezuela ou qualquer outra trilha que precisará caminhar por vários dias com uma mochila nas costas, recomendo que você compre uma boa.
Por outro lado, se sua necessidade é apenas ir do aeroporto para o hostel, do hostel para a rodoviária, não precisa ser uma mochila muito boa. Isso é claro, caso você não faça os deslocamentos andando. Se você, ou seus companheiros de viagem, são do tipo que “apenas 2 km vamos a pé”, vai perceber que uma boa mochila fará falta.
Quem faz trilha sabe a importância de uma boa mochila para viajar – Foto: roger.williams (CC BY-NC 2.0)
Mochila para viagem feminina
Pode até parecer bobagem, mas, existem modelos de mochilas exclusivos para mulheres. Os corpos de homens e mulheres possuem diferenças e são, justamente, as meninas quem mais sofrem para poder carregar uma mochila de viagem por mais tempo.
Por isso, pode ser interessante comprar um modelo feminino, que se diferenciará pela ergonomia e não pelas cores. Porém, é preciso ver se você sentirá a diferença, porque, normalmente, marcas mais caras é que vendem modelos femininos e pode não justificar o preço.
A Deuter é uma das marcas que possuem vários tipos de mochilas femininas da linha cargueira. Todas que são femininas possuem uma flor amarela, como na imagem abaixo.
Mochila cargueira Feminina da Deuter – Foto: Divulgação Deuter
Outra marca muito boa e que possui qualidade semelhante a Deuter é a Osprey. O problema é que ela é um pouco mais difícil de ser encontrada, especialmente em lojas físicas. Dois bons modelos femininos são a Osprey Eja 58 e a Deuter Aviant 55.
Regulagem da mochila cargueira
Não adianta você ter a melhor mochila do mundo e ela não estar regulada para seu tamanho. Por exemplo, se uma alça estiver maior do que a outra, você sentirá o peso em apenas um dos ombros e alguns minutos já serão suficientes para você sentir dor.
Por isso, gaste tempo regulando a sua mochila. Se necessário peça ajuda para um amigo ou veja um tutorial na internet. No Youtube há vários vídeos explicando como regular e ajustar uma mochila cargueira, como o vídeo da Decathlon que você pode conferir abaixo.
Melhor mochila para viagem
Muitas pessoas, na hora de comprar uma mochila de viagem, não imaginam que podem utilizá-la várias vezes ao longo da vida. Por isso, vale a pena investir em uma mochila boa, já que uma mochila cargueira de qualidade possui grande durabilidade.
A melhor mochila para viagem vai depender do perfil do viajante e do tipo de viagem. Por isso, vamos apresentar as melhores mochilas para viagens urbanas para quem viaja de avião e despacha as mochilas.
Uma mochila para uma viagem de média ou longa duração não pode ser pequena, por isso recomendamos pelo menos 50 litros. Outro item fundamental para sua segurança é a mochila fechar com zíper. A maioria das mochilas não possui esse acessório, mas ele é fundamental para sua segurança e ajuda na organização de seus pertences. Além disso, a mochila de viagem precisa ter qualidade para aguentar o “tranco” e não estragar ou rasgar no meu da aventura.
Pensando nesses 3 itens: capacidade x qualidade x fechar com zíper, escolhemos alguns modelos para mostrar para você.
Deuter e Osprey: melhores mochilas para viagem
Há várias marcas de mochilas cargueiras, nem todas são encontradas no Brasil.
Deuter, a melhor de mochilas para viajar
Entre as marcas que são facilmente encontradas no nosso país, a mais famosa é a Deuter, uma empresa alemã fundada em 1898. Para várias pessoas, inclusive eu, a Deuter é a melhor marca de mochila cargueira.
A Deuter costuma fabricar mochilas confortáveis e duráveis, os materiais são bem resistentes, mas leves, por isso ficou ela ganhou fama. A empresa também patenteou algumas tecnologias que proporcionam recursos interessantes para seus produtos. Entretanto, a empresa possui mochilas de diferentes níveis de qualidade.
A maioria das mochilas cargueiras da Deuter são voltadas para trekking, veja os modelos aqui. A empresa também produz sacos de dormir que estão entre os melhores do mercado.
A melhor mochila cargueira da Deuter que fecha com zíper era a Deuter Traveller. Essa é a mochila que tenho e recomendo muito. O modelo já saiu de linha, mas ainda é possível encontrar. A mochila que substituiu é a Deuter Aviant. O modelo masculino Deuter Aviant Acess possui 60 litros, já o feminino é o Deuter Aviant Acess 55L, um pouco menor, mas vem com uma mochila de ataque.
Osprey, mais compartimentos e design inteligente
A Osprey é a principal concorrente da Deuter no Brasil. A empresa americana é bem mais recente, foi criada em 1974, mas já tem fama de produzir produtos de qualidade. A Osprey possui uma proposta um pouco diferente da Deuter.
Enquanto a Deuter preza mais pelo conforto e resistência, possui mochilas um pouco mais leves e duráveis, a Osprey possui mais acessórios, divisórias, recursos mais inteligentes e designs mais atraentes. Entretanto, as mochilas da Osprey parecem ser um pouco mais frágeis que as da Deuter.
Osprey é uma boa opção de mochila para mochilão – Divulgação: Osprey farpoint
Além disso, a Osprey possui menos modelos de mochilas, mas cada modelo possui diferentes tamanhos, normalmente P, M e G. Já a Deuter possui mais modelos, mas alguns deles só possuem um tamanho.
Com relação ao preço, a Deuter possui uma variação maior de valores porque produz produtos mais diversos. Entretanto, comparando produtos similares, a Osprey é um pouco mais cara que a Deuter, especialmente no Brasil, em que não é vendida em qualquer lugar.
A melhor mochila para viagem da Osprey que fecha com zíper são a Osprey Farpoint e a Osprey Fairview. Essas duas são o mesmo modelo, mas enquanto a Osprey Farpoint é anatomicamente produzida para homens, a Osprey Fairview é para mulheres.
A Curtlo é uma marca nacional que produz mochilas cargueiras e materiais de trekking e esportivos de qualidade. A Curtlo não possui o mesmo nível de qualidade que Deuter e Osprey, mas produz produtos bons e ótima relação custo-benefício.
Entre as mochilas de viagem, a que fecha com zíper é a Curtlo Journey 70 + 17L, um modelo que parece com a Deuter Transit e também possui uma mochila de ataque.
Onde comprar mochila de viagem?
Apesar das lojas físicas serem onde você pode sentir as mochilas de viagem, é na internet onde você encontrará os melhores preços. Além disso, apenas nas grandes cidades você encontrará lojas com grande variedade de mochilas cargueiras. Por isso, recomendo você comprar na internet. Há vários sites que vendem esse tipo de produto como o site da Amazon Brasil.
Agora que você já conhece as opção de mochila para viagem, veja nossas dicas sobre como planejar e fazer um roteiro de viagem. Também explicamos se vale a pena comprar um chip internacional.
Outra informação importante é saber formas de levar dinheiro ao exterior e qual vale mais a pena para cada caso.
As piscinas naturais de Semuc Champey ficam próximas à pequena cidade de Lanquín, que está localizada na região central da Guatemala. O acesso à Lanquín é difícil, pois a cidade está longe do sul do país que é a região mais desenvolvida, a que concentra as melhores estradas e as principais cidades, entre elas a capital Cidade da Guatemala e a histórica Antigua.
Piscinas naturais de Semuc Champey – Foto: Mario Bollini (CC BY 2.0)
As estradas para chegar em Lanquín não são boas. A última parte do trajeto é uma estrada regional de terra. Mesmo assim, essa estrada é muito melhor do que a estrada que vai de Lanquín a Semuc Champey, que só é acessível por carros 4×4.
Lanquín é uma cidade muito pequena, por isso o transporte até lá é limitado. Se for utilizar transporte público regular (ônibus), é necessário ir até Cobán e de lá pegar um ônibus ou van até Lanquín, que dão 82 km.
Entretanto, a melhor opção para chegar até Lanquín é utilizar uma van turística, que é o tipo de transporte preferido dos turistas. Como as outras duas cidades mais turísticas da Guatemala são Antigua e Flores (Tikal), o comum é pegar a van turística dessas cidades. Esses trajetos são longos e demorados. De Flores para Lanquín são 8 horas de viagem, já de Antigua para Lanquín são 10 horas e, enquanto a primeira cidade está no norte do país, a segunda está no sul. Assim, Lanquín é uma rota natural de quem vai de Antigua a Tikal por via terrestre.
As vans turísticas custam em média 100 GTQ e saem às 8 horas. Compre diretamente na cidade da qual a van sairá. As agências de turismo tentarão lhe convencer a comprar a saída de Lanquín antecipada, mas isso não é um bom negócio, pois você pagará mais e se você estiver hospedado no Hostal El Portal, o hostel ainda cobrará para lhe levar até o centro de Lanquín, o que não aconteceria se comprasse diretamente do hostel.
O parque de Semuc Champey fica a 14 km de Lanquín. A estrada é péssima e apenas carros 4×4 passam, principalmente, se for em época de chuva. Por isso, esse trajeto leva uma hora e balança bastante. Existe um hotel que fica próximo a entrada do parque, entretanto, os outros ficam longes e assim você precisará de transporte até o local. Você pode contratar um tour, que está incluído além do transporte, o guia, tubing e uma caverna subterrânea. Há também caminhonetes que saem em vários horários por dia, é só esperam encher.
Se você estiver hospedado no Hostal El Portal ou no Greengos Hotel, que localizam-se próximos a Semuc Champey, na reserva você precisa informar que horas vai chegar, pois as caminhonetes desses hostels e dos outros que ficam um pouco mais distantes estarão lhe esperando.
Caminhonete 4×4 que leva os turistas até Semuc Champey – Foto: divulgação El Retiro tour
O Equador é um dos menores países da América do Sul, possui um território equivalente ao estado do Rio Grande do Sul. Porém, não se engane pelo tamanho, pois o país possui muitos atrativos turísticos! Da famosa ilha de Galápagos às montanhas da Cordilheira dos Andes, das praias do Oceano Pacífico à exuberância da Floresta Amazônica. Isso sem contar a parte histórica do país, que talvez seja o seu maior atrativo!
O turismo no Equador vem aumentando, consideravelmente, nas duas últimas décadas. E, apesar de todos os atrativos turísticos, um dos fatores que mais contribuiu para aumentar o turismo no país, não se relaciona com nenhum ponto turístico, mas com a moeda. Em 2000, o Equador abandonou o Sucre e passou a utilizar o Dólar Americano como moeda corrente. Apesar do objetivo da mudança ter sido o combate à inflação, isso também refletiu no turismo. Houve um aumento dos turistas estrangeiros, principalmente, os americanos que se tornaram o maior quantitativo de turistas no Equador.
Contudo, é claro que o país também se preparou para o turismo; construiu rodoviárias, reformou aeroportos e montou uma boa estrutura para receber os turistas.
O Equador pode oferecer quase tudo que um turista procura: praias, montanhas, belezas naturais, história, gastronomia e aventura. E tudo isso com a vantagem de que você não precisará se deslocar por grandes distâncias; podendo, inclusive, se deslocar por via terrestre na maioria dos trajetos.
Podemos começar falando da parte da aventura. O país possui 98 vulcões, sendo 31 ativos. O passeio a vulcões é uma das atividades tradicionais no país. Há também Baños, uma pequena cidade entre a Floresta Amazônica e a Cordilheira dos Andes, considerada a capital dos esportes radicais.
Na parte de história, a capital Quito possui o maior centro histórico das Américas, que foi o primeiro local a ser declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 1978. Também existe a simpática Cuenca, possuidora de um pequeno centro histórico, mas bem charmoso!
Centro histórico de Quito
O Equador possui uma costa com várias cidades litorâneas; esse não é o ponto forte do país, suas praias não são tão bonitas ou famosas como as de outros países do continente, mas há a opção para quem se interessar.
Famoso mesmo é o arquipélago de Galápagos. Formado por 58 ilhas, o local é o paraíso para quem gosta de natureza. Na ilha é possível ver tartarugas gigantes, pinguins e vários tipos de pássaros, além de nadar em locais repletos de fauna marinha. A fama da ilha é devido a suas diferentes espécies de animais que ajudou Charles Darwin a criar a Teoria da Evolução.
Na maior parte do país, as pessoas são simpáticas e receptivas, gostam e tratam bem os turistas estrangeiros. Essa recepção só é diferente nas duas maiores cidade do país.
Guayaquil é a maior cidade do Equador e não é um destino turístico. Foi justamente por onde entramos no Equador e tivemos uma péssima primeira impressão, pois as pessoas são frias, nem um pouco receptivas e ficam lhe olhando com cara ruim na rua. Em Quito a recepção já não é tão ruim quanto em Guayaquil, entretanto também não podemos dizer que é uma recepção calorosa. Porém, no restante do país isso muda. Cuenca que é a terceira maior cidade do país possui habitantes sorridentes e muito receptivos, que gostam de acolher os turistas. Nas cidades menores é ainda mais visível a hospitalidade do povo, na pequena Baños as pessoas são ainda mais simpáticas e calorosas.
Como todos os países da América Latina, as grandes cidades do Equador (Guayaquil e Quito) possuem problemas de segurança. Existem regiões das cidades mais perigosas que devem ser evitadas e, durante a noite apenas uma pequena parte das cidades é segura para andar à pé. Nada a que já não estamos acostumados no Brasil.
Por outro lado, o interior do Equador é bastante seguro! Cuenca, a terceira maior cidade do país, é um lugar tranquilo no qual você pode andar despreocupado em boa parte da cidade. As cidades menores são ainda mais seguras.
Quando fomos cruzar a fronteira entre o Equador e a Colômbia, conhecemos um “peruano que vivia na Bolívia, E muitas coisas trazia de lá, Seu nome era Pablo e ele dizia, Que um negócio ele ia começar”. Agora, saindo do universo do Faroeste Caboclo e voltando a minha viagem, conhecemos um colombiano que vivia no Equador chamado Pablo, que foi muito simpático, nos deu várias dicas, disse que o Equador era o país mais seguro da América do Sul e para a gente ter cuidado na Colômbia, pois a Colômbia não era o Equador. Para saber mais sobre a questão de segurança na Colômbia, leia É seguro viajar para a Colômbia? Entenda as mudanças que o país vive.
Documentos
Para visitar o Equador não é necessário passaporte. Com uma Carteira de Identidade brasileira você pode ficar até 90 dias no país. Porém, é bom lembrar que a identidade precisa ser emitida há menos de dez anos. Já a carteira de motorista, CNH, não é válida para entrar no país.
A escolha de como levar seus pertences em uma viagem é muito importante. Viajantes frequentes já possuem suas preferências e defenderão com unhas e dentes sua escolha como sendo a melhor opção. Entretanto, há alguns aspectos técnicos que são importantes levar em conta para você escolher a melhor opção.
Duração da viagem
A primeira questão que precisa ser observada é o tamanho da sua viagem. Se a viagem for pequena, apenas um feriado, você pode escolher qualquer opção. E quando não faz diferença, as pessoas tendem a preferir levar mala, pois é mais prático de organizar as roupas e também porque todo mundo já tem uma pequena mala em casa.
Agora, se a viagem for grande, a questão começa a mudar. Quanto maior uma viagem, mais roupas você terá que levar. Se estiver viajando para destinos frios, aí que a quantidade de roupas vai aumentar mesmo! Por isso, nesses casos, independente se viajar de mala ou mochila, terá que ser uma mala pelo menos média e uma mochila grande, chamada de mochila cargueira, porém mais conhecida como mochilão. E nesse caso vai envolver preço de aquisição e outros fatores que conto nos próximos tópicos.
Essa é a questão mais importante para mim! É o que vai começar a definir a sua escolha, porque uma viagem pode ser grande, mas possui poucos destinos. Por exemplo, você pode viajar por três semanas, ficando uma semana em Paris, uma em Londres e outra em Roma. A viagem possuirá apenas quatro deslocamentos, considerando a ida e a volta.
Entretanto, há viagens que você passa por várias cidades, ficando dois dias ou três dias em cada local. Quando não é o caso de bate e volta e você dormirá em cada uma dessas cidades, aí a quantidade de deslocamentos com “mala” será enorme. Nesse caso específico, acho mais interessante viajar de mochilão, já que é mais prático e rápido de se deslocar.
Esse tópico se relaciona com o anterior. Quando falo de meio de transporte me refiro aos meios de transportes urbanos: táxi, ônibus, metrô, etc. Se sua viagem envolver apenas deslocamentos de táxis, você pode viajar de mala tranquilamente, pois não haverá interferência nenhuma em sua viagem. Agora, se você for se deslocar de transporte coletivo, isso pode mudar. Pegar ônibus ou metrô com mala é meio complicado em alguns horários. Não estou me referindo aos horários de pico, porque nesse caso é quase impossível, mesmo com mochila. Entretanto, é muito mais fácil entrar em um vagão ou ônibus lotado com uma mochila do que com uma mala. E nesse caso, quanto maior a mala, mais difícil será o deslocamento.
O meio de transporte vai envolver a quantidade que você estará disposto a gastar na viagem. Em qualquer lugar do mundo, o transporte público é mais barato que o táxi. Por outro lado, há cidades em que o transporte público é muito bom e até mais rápido do que carros e táxis, como na Europa. Já em outros países é muito ruim o transporte público e ao mesmo tempo os táxis não são caros, é o caso do sudeste asiático.
Normalmente, quem viaja de mochila faz viagens tipo mochileira, ou seja, dorme em lugares mais econômicos, utiliza transporte público e compra menos souvenirs. Não que não seja possível fazer isso viajando com mala. Já o contrário é impossível. Nunca vi ninguém viajando de mochila e ficando em hotéis de luxo, comendo nos melhores restaurantes da cidade e comprando muitos presentes, até porque nem cabem na mochila.
Agora vamos falar de algo nada técnico e totalmente subjetivo. O mochilão não é tão comum no Brasil, você não verá muitas pessoas utilizando-o nos principais pontos turísticos do país. Porém, em outras partes do mundo é muito comum. No sudeste asiático, por exemplo, você verá muitas pessoas utilizando mochilão, a maior parte europeus. Em alguns destinos como Phi Phi, a praia mais famosa da Tailândia, você verá mais pessoas de mochilão do que de mala.
Como quem utiliza mochila são jovens, ficou um estereótipo dos mochileiros: jovens, animados, acostumados a viajarem pelo mundo, que fazem amizades fácil, desapegados de conforto e muito festeiros. É claro que em parte tem a ver com os hostels que se hospedam e as baladas que frequentam, que têm esse clima de conhecer novas pessoas e se divertir.
Antes de já ir comprando sua mochila, saiba que nem todas as pessoas se adaptam em utilizar mochilas cargueiras. Vá a uma loja que venda e experimente uma mochila com algo de peso dentro para ver como se sente.
Quanto custa um mochilão
Agora vamos falar de valores. O primeiro fato importante que você precisa saber é que um mochilão não é barato, principalmente, se for um bom mochilão. Um mochilão top de linha das principais marcas Deuter, The North Face, Osprey será mais de R$1000. E um bom mochilão fará a diferença! Eu mesmo sempre usei mochilões mais baratos e decidi adquirir a Deuter Traveller 70+10, que está na foto abaixo. Paguei R$1000, mas é algo para toda a vida. As outras mochilas não duravam muitas viagens.
Contudo, é claro, você de cara não precisa comprar algo excepcional. Pode comprar algo mais em conta para começar. As marcas Trilhas e Rumos e Nord (marca da Centauro) possuem preços mais baixos, algo em torno de R$400.
As malas, assim como as mochilas, variam muito de preço. Como você já deve imaginar, são, no geral, mais caras! As marcas top de linha Rimowa, Samsonite, Delsy, etc podem passar de R$2000. Mas, é claro que existem opções mais baratas. Como o mercado de malas é maior, há vários tipos de marcas, modelos e preços. É possível encontrar malas de R$200, modelos chineses mais simples, o famoso Paraguai. Porém, é claro que não durará muito tempo.
Se você começou a ler esse texto é porque cogitou viajar de mochila. Muitas pessoas já descartam de cara essa opção. Mas, mesmo tendo uma aura mochileira, você pode preferir a comodidade da mala de rodinha. Para ver se vale a pena viajar de mochila, pense quantos deslocamentos você precisará fazer na viagem e quanto de transporte público precisará pegar. Porque talvez o conforto pode ser pequeno perto da praticidade de utilizar uma mochila.
Espero que tenha ajudado na sua escolha e boa viagem!
O roteiro de viagem é a ferramenta mais importante na hora de planejar uma viagem, seja ela nacional ou internacional. Quando mais elaborado seu roteiro de viagem, mais segurança você terá ao viajar, mesmo que seja para viajar sozinho.
Muita gente tem vontade de fazer uma viagem por conta própria. Mas, quando pensa no planejamento desiste, pois não sabe nem por onde começar. Se você se sente assim, esse texto foi feito para você! Ou melhor, nem só para os marinheiros de primeira viagem, mas também para iniciantes que querem aprofundar suas técnicas de planejamento, desenvolvendo bons roteiros de viagem.
Índice do Artigo
Como planejar uma viagem
Muita gente viaja apenas de excursão, com medo de não conseguir sem um grupo e um guia. Entretanto, viajar por conta própria é muito mais fácil do que você pensa! Quem nunca pegou o carro ou um ônibus, reservou um hotel ou alugou uma casa e foi para praia? Viajar pro conta própria é a mesma coisa, mesmo que seja para o exterior, só precisa de um pouco mais de organização e planejamento.
Eu fico impressionado com as pessoas que falam que só viajam por pacote. Pois, em alguns destinos, como Paris e Buenos Aires, os pacotes, normalmente, só incluem passagem, hotel e seguro de viagem.
Ou seja, você estará por conta própria do mesmo jeito. É só a ilusão de que desse jeito é mais seguro. E estando por conta própria você precisará de um roteiro de viagem.
Organizando você mesmo a viagem, você tem mais autonomia de escolher quantos dias ficar, quais cidades visitar onde se hospedar e como fazer os decolamentos.
E não ache que as dicas dos funcionários de agências de viagens sobre hotéis, por exemplo, são dicas exclusivas. Os comentários dos sites como Booking e de relatos de viagem podem ser bem mais úteis!
A maioria dos agentes de turismo organizam viagens para lugares que eles nunca foram. Ou seja, não sabe as particularidades e detalhes daquele destino.
Roteiro gasta tempo
Para planejar uma viagem e conseguir elaborar um bom roteiro de viagem, precisamos gastar TEMPO!!! Para pesquisar destinos, passagens, acomodações, roteiro, etc gasta-se muito tempo. Porém, o lado bom é que te deixa bem mais por dentro das oportunidades e perigos de uma cidade do que quem vai cru em um pacote.
Então, se você pretende viajar por conta própria, precisa fazer um planejamento para viajar. Há várias maneiras de se planejar e níveis diferentes de planejamento. Coloquei abaixo uma sequência que é um bom começo.
Roteiro de viagem, passo a passo e extras
1) Escolha de destinos
Primeiro passo é pesquisar destinos (países ou regiões) que ache interessante visitar. Você já deve ter algo em mente, mas lendo, conversando com amigos e visualizando fotos do Instagram, novas possibilidades podem aparecer.
2) Pesquisa preços
Pesquisar preços das passagens, deslocamentos, hospedagem e gasto diário. Para descobrir uma média de quanto custará a viagem e saber se está dentro do orçamento. Um bom local de buscar essas informações é no Budget Your Trip que lhe dá uma média de gastos de vários países e cidades do mundo.
3) Decidir quando ir
Uma informação essencial que muita gente não se preocupa muito é saber quando viajar a um determinado destino. Essa informação é essencial para alguns destinos, porque você não irá querer viajar para os Lençóis Maranhenses em uma época que as lagoas estão secas, nem viajar para Cancún na temporada de furacões.
Além disso, o clima, a quantidade de chuvas e os preços; são fatores determinantes para escolher entre um destino e outro, em uma determinada data.
3) Definir quantidade de dias
Escolher os destinos que pretende conhecer para definir a quantidade de dias que vale a pena ficar é fundamental.
4) Pesquisar passagens aéreas
Acompanhar os preços das passagens aéreas, ver se tem promoções, pesquisar se os preços variam (há companhias aéreas que variam os preços a cada 5 dias, outras os preços são meio fixos; também podem variar de acordo com a antecedência: 5, 4, 3, 2, 1, semanas).
Normalmente, os melhores preços não são encontrados com antecedência muito grande, tipo seis meses. Dois a três meses é a antecedência ideal, segundo o Melhores Destinos, para passagens internacionais. Nesse momento do planejamento, já é preciso ter certeza de quantos dias durará sua viagem; porque mudar as passagens depois vai ser difícil e/ou caro, principalmente, se você tiver comprado em uma promoção.
5) Conhecer melhor os destinos
Agora você precisa saber mais sobre onde está indo. Conhecer mais profundamente cada localidade/cidade, para ver o que cada lugar oferece. Nesse momento, alguns locais serão descartados e outros que você nem conhecia surgirão como opção.
Essa pesquisa é fundamenta, porque um passeio que você queira fazer, pode não estar disponível o ano inteiro. Ou você pode optar por visitar uma cidade próxima em vez de uma longe, para otimizar melhor o tempo.
Esse passo pode ser feito ao mesmo tempo que o item 4.
6) Fazer o itinerário
Um itinerário de uma viagem é uma informação muito relevante. Para isso, você precisa saber quantos dias ficar em cada cidade.
Agora é o momento de fazer o elefante caber na casinha de cachorro. Não importa quanto tempo durará sua viagem, você sempre vai achar que está ficando pouco tempo e não vai dar para ver tudo.
O itinerário precisa ser feito junto ao deslocamento entre cidades, pois pode ser que não haja o meio de transporte para o horário/destino que você quer, ou a opção mais barata é em um horário/dia determinado.
Há quem viaje com mais flexibilidade, você pode deixar um pouco aberto, algum lugar que gostou mais ficar mais um dia ou outro que não gostou ir embora mais cedo. Entretanto, para isso você não pode ter reservado os hotéis ou ter deslocamentos entre cidades que precisam de reserva.
7) Escolher os hotéis, reservar os ingressos/passeios
O itinerário não é o último passo, depois que já tiver tudo definido e você decidiu que vai viajar, é hora de seguir adiante com o planejamento de viagem. Então você já pode escolher hotéis e passeios a realizar. Entretanto, para tudo dar certo, você precisa saber, com certeza, quantos e quais dias ficará em cada lugar.
Nem todo mundo reserva hotel. Eu mesmo não reservava, pois viajando em baixa temporada é possível encontrar um bom preço de hospedagem negociando na hora, além de te dar uma certa flexibilidade para poder mudar o roteiro.
Entretanto, passei a reservar, porque se perde muito tempo procurando hospedagem, algumas boas opções podem estar cheias e para quem não está acostumado a viajar por conta própria, dá muito insegurança chegar em uma cidade sem um hotel reservado.
Eu reservo pelo Booking, que considero o melhor site para pesquisar e comparar hotéis. Além de ser uma plataforma que eu confio bastante.
8) Comprar passagens domésticas
Se houver deslocamentos internos de avião, trem ou ônibus, você já pode comprar os bilhetes. Algumas linhas de trem e ônibus regionais não precisam de reserva, você facilmente consegue comprar na hora de viajar. Entretanto, nas viagens mais longas pode ser necessário comprar com antecedência.
9) Fazer câmbio
Com todo o roteiro definido e já sabendo a estimativa de gastos, você já pode comprar a moeda estrangeira. Você pode levar uma parte em moeda em espécie e outra em um cartão internacional pré-pago, do tipo Visa Travel Money. Para saber mais leia o texto que explicamos as várias formas de levar moeda.
10) Contratar o seguro viagem
Um item muito importante é o seguro viagem. Para alguns destinos como a União Européia, ele é obrigatório. Entretanto, mesmo nos países que você não tem obrigação, vale a pena contratar! Atendimentos médicos são caros em qualquer lugar do mundo e caso você precise de alguma assistência, precisará pagar caro caso não tenha um seguro viagem.
Além disso, ele também oferece outras assistências como viagem de retorno em caso de doença sua, de algum da família ou morte de familiar; indenização em caso de extravio de mala, entre vários outras assistências.
O melhor lugar para pesquisar seguro viagem é na Seguros Promo, um buscador que trabalha com as melhores seguradoras, com uma ótima ferramente de comparação de preços/benefícios dos diferentes seguros e com ótimos preços. Faça uma cotação.
Onde pesquisar informações de viagem
Pesquisas dos destinos podem ser feitas em vários lugares: sites oficiais de turismo dos países/cidades, sites de veículos de comunicação, Wikipedia, Wikitravel, Instagram e fóruns. Entretanto, o melhor lugar de pesquisar são os blogs de viagem, como o nosso! 😉 Há vários blogs bons e alguns que já cresceram tanto que se tornaram portais de turismo. Nesses sites você encontrará textos muito bons de vários destinos e temáticas, como: roteiros, atividades para fazer nas cidades, indicação de hotéis, etc.
Compare roteiro de viagem
Pesquise roteiros de viagem de blogueiros e amigos que já viajaram para os países pretendidos. Dessa forma você verá os itinerários que são mais comuns, as cidades que são mais visitadas e a sequência mais usual para conhecê-las. Use o roteiro de outras pessoas como ponto de partida, mas não fique preso a ele, adapte de acordo com seu tempo e seus interesses.
Pesquisar e comprar passagens aéreas
Há, atualmente, vários buscadores de passagens aéreas que procuram os melhores preços em várias companhias aéreas. Alguns desses buscadores, lhe permite criar um alerta para receber uma mensagem quando uma determinada passagem reduzir de preço ou entrar em promoção.
Agora vou falar onde eu mais gosto de pesquisar. Para passagens aéreas internacionais eu gosto do Skyscanner e do Kayak. Já para viagens nacionais há Viajanet e o Passagens Promo.
Outra opção é comprar a passagem através de milhas. Caso você tenha batante milhas pode emitir suas passagens. Não esqueça de observar as promoções, as empresas que gerenciam milhas também lançam promoções.
Há também sites que vendem passagens através de milhas, como o MaxMilhas e o 123 Milhas. Normalmente a diferença de preço é mínima, mas, às vezes, há promoções.
O site Melhores Destinos também posta várias promoções de passagens. Na época que for comprar acompanhe esse site com frequência. Algumas promoções são relâmpagos. Também é possível criar um alerta para receber as promoções de um destino específico.
Uma dica importante é pesquisar várias datas, pois há companhias aéreas que voam apenas alguns dias da semana para determinado destino, especialmente internacionais.
Depois que descobrir quais cias aéreas têm as melhores tarifas, pesquiso direto nos sites delas. Mas, não deixe de acompanhar os buscadores de vez em quando, pois algumas promoções passam despercebidas ou não ficam disponíveis nos sites das companhias aéreas.
Eu sempre prefiro comprar direto da companhia aérea quando é o mesmo preço. Já que em caso de cancelamento ou remarcação o procedimento é mais fácil de ser realizado.
Pesquisar e reservar hotéis
O Booking é o líder mundial de reservas online de acomodações. Ele tem a maior variedade de hospedagens, o que inclui: hotéis, resorts, pousadas, hostels, apartamentos e campings. Eu prefiro pesquisar no Booking porque considero seu buscador melhor que os demais. Muita gente não repara, mas você pode selecionar o hotel pelo bairro, pelas facilidades: piscina, estacionamento, cozinha, café da manhã incluído, canelamento grátis, etc.
Além disso, o Booking é o site que possui mais avaliações de hospedes sobre os hotéis;, uma informação importantíssima na hora de escolher o hotel.
Hotéis.com
Outro site de buscas é o Hotéis.com, ele tem uma variedade menor que oBooking, o sistema de buscas dele não é tão bom e possui poucos comentários dos hotéis. Entretanto, o Hotéis.com parcela a estadia em até 12 vezes.
AirBNB
Para quem gosta de se hospedar em casa, há oAirBNB. Você pode economizar bastante se hospedando em uma casa, porém precisa saber que também há riscos.
O que menos gosto do AirBNB, e já aconteceu comigo algumas vezes, é a possibilidade do anfitrião/dono da casa poder cancelar a reserva. Mesmo que seja em cima da hora!
Isso aconteceu comigo quando estava viajando em altíssima temporada, como Olimpíadas no Rio. Escolher outra opção, em cima da hora, é bem mais caro! Além disso, várias casas possuem muitas restrições na hora de entregar as chaves. Você precisa ter bastante atenção com isso!
Hostels
Se for se hospedar em hostel, os melhores sites para pesquisar são o HostelWorld e o Hostel Bookers, principalmente pelos comentários que acho serem muito pertinentes e seguem um mesmo tipo de raciocínio, pois a maioria das pessoas são mochileiros. Eu, particularmente, quando eu me hospedava em hostel, procurava nesses sites e reservava pelo Booking, pois gosto mais da plataforma deles.
Trivago e TripAdvisor
Se já escolheu a hospedagem, você ainda pode pesquisar no Trivago ou no TripAdvisor; você coloca o nome do hotel e aparece em que site ele está mais barato. Normalmente, o preço é o mesmo nos principais sites. Raríssimas vezes há diferenças de preços do Booking em relação aos demais. Eu já não perco o meu tempo com eles, mas se você quiser tentar é mais uma ferramenta.
A escolha do hotel é essencial
Comparar hotéis
Quando você pesquisar hotéis, verá uma grande diversidade de hospedagens para escolher. Vamos lhe dar algumas dicas para ajudar na escolha.
Não compare só os preços, também se atente a localização, se há lazer e café da manhã incluso. Um hotel com café da manhã compensa uma diária um pouco mais cara.
Os comentários também são essenciais, através dele você descobre se a região é barulhenta, se os funcionários são atenciosos ou se há alguma vantagem ou problema nessa região.
Uma dica bem importante é pesquisar em blogs de viagem. Na maioria deles há indicações de hotéis ou regiões nas cidades, o que já ajuda na escolha.
Pagar o hotel
Em algumas hospedagens do Booking, há a opção de pagar antecipado ou pagar no hotel. Pode ser interessante pagar tudo antecipado se estiver viajando para o exterior. Já que você vai pagar em Reais (R$), não haverá incidência de IOF e não há possibilidade de aumento do preço devido à mudança de câmbio.
Viagens domesticas no exterior
As viagens internas de uma cidade para outra em outro país podem ser uma dos quesitos mais difíceis de pesquisar. Primeiramente, é difícil saber quais meios de transporte fazem aquele trajeto. Depois, é difícil descobrir os nomes das empresas, para depois pesquisar preços e horários.
Alguns blogs dão dicas valiosas sobre essas informações. Se não encontrar a informação em português tente em inglês. Por exemplo o Seat61, possui informações de viagens e passagens de trem de todo o mundo.
Mesmo se não encontrar em um blog, há alguns fóruns de discussão em que você pode encontrar a informação. O fórum daLonely Planet é um dos melhores.
Agora você já possui todas as informações pode começar a fazer o planejamento e conseguir criar um excelente roteiro de viagem. Mãos a obras e Bon Voyage!
Como levar dinheiro para o exterior? Seja em uma viagem à Europa, EUA, Chile, você precisará escolher um modo de levar o seu dinheiro, da forma que você gaste menos com taxas e não abra mão da segurança.
Como levar dinheiro ao exterior é uma dúvida de muitos turistas. Você possui várias opções: dinheiro em espécie, cartão de crédito, cartão pré-pago do tipo Visa Travel Money, conta em dólar com cartão de débito e travelers checks.
Essa parece uma escolha simples, mas não é! Você precisa pensar em uma forma financeiramente vantajosa e uma das principais questões é conhecer a incidência do Imposto Sobre Operações Financeiras, IOF, que incide em todas as formas de fazer câmbio.
Para você fazer uma boa escolha, é preciso conhecer as formas de como levar dinheiro para o exterior.
Traveler’s Check
Traveler’s Check significa em português cheques de viagem e são exatamente isso. Você adquire uma quantidade de moeda estrangeira em forma de cheques. Os cheques são de valores já pré-estabelecidos. Quando chegar ao exterior, para usá-los, é necessário assinar os cheques e trocá-los em casas de câmbio ou pagar diretamente em estabelecimentos como hotéis e lojas.
Traveler Check já foi uma forma muito popular de levar dinheiro para o exterior
A principal empresa que emite traveler check é a American Express e eles podem ser adquiridos em bancos e casas de câmbio. Os cheques estão disponíveis em dólar americano em valores de US$50, US$100, US$500 e US$1000. Já em euro, os valores são os seguintes: €50, €100, €200 e €500.
Essa é uma forma de levar dinheiro antiga, os Travelers Check existem a mais de 100 anos. Entretanto, nas duas últimas décadas começaram a cair em desuso.
Vantagem
caso você seja roubado, é só informar à operadora, que os cheques serão cancelados e o valor reembolsado. A American Express reembolsa em até 48 horas. Os travelers checks também nunca expiram, ou seja, se não utilizar todos em uma viagem pode utilizar nas próximas.
Desvantagem
Poucas lojas e hotéis aceitam esse meio de pagamento. Nas casas de câmbio, a taxa de conversão do câmbio (quando está trocando para outra moeda que não seja a moeda do cheque) é, normalmente, um pouco abaixo do câmbio do papel-moeda. Algumas casas de câmbio, inclusive, nem aceitam. Há também locais que cobram uma taxa para trocar cheque de viagem. O IOF, que é o Imposto Sobre Operações Financeiras que incide sobre o valor total que você compra de moeda estrangeira, é de 6,38%.
Visa Travel Money
O Visa Travel Money e outros cartões do gênero pré-pagos são cartões em que você coloca uma quantidade de moeda estrangeira e sempre que quiser pode fazer uma recarga, na mesma lógica dos celulares pré-pagos.
O mais comum são os cartões em Dólar Americano e Euro, mas também há em Libra Esterlina, Iene Japonês, Peso Argentino, Dólar Australiano, entre outros. Também há cartões multimoedas, que possibilitam levar várias moedas no mesmo cartão.
O Visa Travel Money é um dos cartões mais conhecidos
Assim, como o cartão de crédito, se você comprar em uma moeda diferente é feita uma conversão do câmbio pela operadora do cartão. O cartão mais utilizado é o da Visa, chamado Visa Travel Money, mais conhecido por sua sigla VTM. Ele é o mais oferecido nas casas de câmbio e bancos. Entretanto, o Mastercard Travel Card é uma opção bem semelhante à Visa.
Como os cartões de crédito, o Visa Travel Money é vinculados a algum banco. Mesmo os vendidos pelas casas de câmbio são vinculados a um banco. Por isso, há variações em tarifas como para emissão de cartão adicional, taxa de inutilidade e saque.
Vantagens
Os cartões pré-pagos de moeda estrangeira são bem práticos, podem ser recarregados pela internet e também permite acompanhar do extrato online. O que ajuda a dimensionar e controlar os gastos.
Em caso de roubo, ele pode ser reposto em alguns dias, sem perda dos valores. Os bancos também possibilitam você levar um cartão adicional.
A cotação do câmbio no cartão pré-pago é um pouco menor se comparado a compra do dinheiro em espécie (notas). Mas, talvez a melhor vantagem é saber quanto vai pagar pelo câmbio, já que a conversão é realizada no dia da recarga, ou seja, não há surpresas na conta caso o real desvalorize, como acontece com o cartão de crédito.
Desvantagens
No cartão há taxas para saques, mas essa taxa também existe nos demais cartões como cartão de crédito. Sempre que sacar você paga algo entre US$ 2 e 5. Vale lembrar que essa é a taxa do cartão, mas em alguns países os caixas eletrônicos também cobram taxas de saque. Não há taxas para comprar utilizando cartão, por isso, essa é sempre a melhor opção.
A pior desvantagem é taxa de inatividade. Caso você fique sem utilizar o cartão por um período será cobrado uma taxa. O período de é cobrado por inatividade depende do banco, normalmente é depois de 6 meses, mas também há alguns que só cobram depois de 12 meses. Normalmente, o valor é cobrado mensal, tipo US$5 por mês até você voltar a usar o cartão.
Como a maioria das pessoas não viajam para o exterior com tanta frequência, muitas delas preferem sacar o dinheiro do cartão que esteja sobrando no final da viagem.
O IOF do cartão pré-pago é de 6,38%. Vale lembrar que alguns sites de reservas de hotéis e passagens não aceitam pagamentos com cartão pré-pagos.
Esse é um dos meios mais conhecidos e utilizados nas viagens ao exterior, principalmente, por sua comodidade em utilizar o cartão que você já usa frenquentemente. O cartão de crédito era o meio mais utilizado de pagamento nas viagens ao exterior, até o aumento do IOF.
Cartão de crédito é pouco previsível devido as flutuações do dólar
Até hoje é muito utilizado, porém a incerteza de quanto estará o câmbio pode fazer a fatura subir consideravelmente. A forma como o câmbio é convertido já foi motivo de idas e vindas do Banco Central do Brasil. Atualmente, vale a Carta Circular 3.979 de 23/10/2019 do Banco Central que diz que o câmbio é convertido no dia da compra. Anteriormente, era convertido no dia do fechamento da fatura do cartão, o que poderia levar mais de um mês desde a compra.
Vantagem
A maior vantagens de se utilizar cartões é a segurança, já que pode ser cancelado em caso de perda ou roubo. A taxa de câmbio, pode ser mais vantajosa que o do cartão pré-pago. Porém, os bancos não são nada transparentes em como essa taxa de câmbio é convertida, podendo ter diferenças significativas de um banco para outro.
Desvantagem
A reposição do cartão em caso de perda ou roubo pode ser demorada. O IOF é de 6,38%. Mas, a principal desvantagem é a forma como se faz o câmbio. Mesmo que agora a conversão seja no dia da compra, se você já estiver no exterior, acontece alguma crise e o dólar dispara. Mesmo assim você terá que usar o cartão de crédito, caso só tenha essa opção.
O resultado disso é uma fatura superior ao planejamento de gastos da viagem.
Conta Internacional em dólar com cartão
Essa é a opção mais nova, por isso menos conhecida, entretanto a melhor, em minha opinião. Em 2019 começaram a surgir no Brasil, bancos que oferecem contas internacionais para residentes brasileiros. Isso significa que você pode ter uma conta em que o saldo é em Dólar Americano.
Essas contas também lhe oferecem um cartão de débito internacional da Mastercard em dólar para fazer compras e saques. Porém a principal vantagens são as taxas e câmbios.
Conta Internacional em dólar é a melhor forma de fazer câmbio
Hoje há apenas dois bancos que oferecem esse serviço no Brasil: C6 Banke o Banco BS2. Entretanto, acredito que surgirão vários outros bancos nos próximos anos.
Vantagens
A primeira vantagem é o IOF de 1,1%. O IOF é menor porque é o IOF transferência internacional, que tem o valor de 1,1%, diferente do IOF de cartões de crédito e pré-pago que são de 6,38%.
Outra vantagem é o câmbio mais barato, esses bancos usam o dólar comercial mais uma taxa de 2 ou 3% de spreed bancário. Ou seja, quando você transferir real para sua conta internacional em dólar, a conversão vai ser baseada no dólar comercial, mais uma taxa de 2 ou 3% desse valor. Isso significa um dólar muito mais barato, além de total transparência em saber como é câmbio.
Para você ter um exemplo, para recarregar cartões pré-pagos, a conversão do dólar é cerca de R$0,20 acima da cotação do dólar comercial, mais uma diferença de 5,28% de IOF (6,38% – 1,1%), a diferença é muito grande!
Essas contas também não cobram taxa de manutenção, no C6 Bank há uma taxa de abertura, porém o spreed bancário é menor. Já no Banco BS2 não há taxa de abertura.
Desvantagens
O valor que você coloca na conta internacional não pode ser investido, o dinheiro fica parado lá e pode haver taxa de inatividade, assim como os cartões pré-pagos.
O valor do saque costuma ser maior dessas contas, enquanto no cartão de crédito e pré-pagos, costumam ficar entre US$ 2 e 3, nas contas internacionais esse valor é de US$ 5.
Há um limite de transferência para sua conta internacional de US$10 mil por ano por cliente.
Dinheiro em espécie
Dinheiro em espécie é o mesmo que papel-moeda, ou seja, dinheiro vivo, notas. Há duas formas de levá-lo: em reais ou em moeda estrangeira. O Real, normalmente, não tem boa cotação no exterior.
A exceção são alguns países mais próximos, como Argentina, Uruguai e Paraguai, onde há grande fluxo de brasileiros e por isso a moeda tem uma boa cotação. Porém apenas em capitais ou cidades de fronteiras ou mais turísticas desses países vocÊ fará um bom câmbio.
Na maioria das vezes o melhor é levar moeda estrangeira. E qual moeda levar? Depende para onde você está indo. Na maior parte do mundo, a moeda que tem a melhor cotação é o dólar americano.
Dinheiro em espécie tem suas vantagens, mas é mais inseguro
Como levar dinheiro para Europa? Se viajar para a Europa, é lógico que você vai levar euros! O Euro é a melhor moeda mesmo para países europeus fora da zona do euro. Ou mesmo países próximos como Turquia e Marrocos.
Devo levar a moeda local?
Se você achar uma boa cotação dela no Brasil vale a pena sim. Porém, poucas moedas são encontradas a uma boa cotação. Além do Euro e do Dólar americano, a Libra Esterlina também é encontrada, e talvez alguma, talvez alguma outra moeda como o Dólar Canadense, Iene Japonês, Dólar Australiano.
Quanto menos fluxo uma moeda estrangeira possui em um país, maior será a diferença entra a compra e venda dela, ou seja, as casas de câmbio te vendem caro e te compram barato.
Há quem diga que é melhor levar na moeda local, pois fazer o câmbio duas vezes (real/dólar e dólar/moeda local) é perder duas vezes. Eles não deixam de ter razão, mas mesmo assim sai mais barato do que comprar uma moeda de pequena circulação no Brasil.
Encontrar moedas estrangeira no Brasil não é tão fácil, elas podem ser vendidas em casas de câmbio e bancos. Não são todos os bancos que fazem câmbio e os que fazem tem poucas agências que oferecem esse tipo de serviço. Pessoas que não moram em capitais, possuem mais dificuldade de encontrar locais para trocar moeda.
Vantagens
O dinheiro em espécie possui mesmo IOF da conta internacional. Ou seja, são os menores valores da lista. A compra de moeda estrangeira em espécie incide IOF de apenas 1,1%, bem menor do que os 6,38% dos cartões de crédito, pré-pago e travel check.
Até 2016 o IOF era ainda menor, de 0,38%, porém mesmo com 1,1% é muito menor, o que pode significar uma diferença grande quando comprado grandes valores.
Além disso, é possível conseguir uma boa cotação do dólar/euro para trocar pela moeda local, principalmente em países menores.
Desvantagem
Há duas grandes desvantagens. A primeira é a possibilidade de roubo. Se for levar uma quantidade maior de dinheiro em espécie, é aconselhável ficar em um hotel com cofre no quarto. Porém, na rua você também pode ser roubado.
A outra desvantagem é receber notas falsas quando fizer o câmbio do dólar/euro para a moeda local. Alguns países como Argentina e Colômbia possuem uma grande circulação de notas falsas.
Há ainda uma terceira desvantagem que ninguém se atentava antes de 2020. Utilizar notas e moedas aumenta o risco de contágio de doenças, especialmente em épocas de pandemias, como a do coronavírus (covid19).
Entretanto, vale lembrar que alguns serviços, como transporte público precisam ser pagos em “dinheiro vivo” em vários países. Por questões culturais, alguns países utilizam mais dinheiro em espécie que outros. No Japão, por exemplo, há vários restaurantes e “lanchonetes” que não aceitam cartão. A Suécia, na direção oposta, pensa em abolir as notas futuramente, apenas 10% da população as utilizou para fazer compras em 2018.
Diversificar é uma ótima escolha
A minha dica é diversificar o jeito de levar o câmbio. Eu, particularmente, sempre gosto de levar um bom valor em espécie, tipo 1/3, ou até mesmo metade do que pretendo gastar. Entretanto, eu já tenho uma certa expertise em como levar e guardar dinheiro.
Caso você não tenha muita experiência ou pretende levar uma quantia mais alta, é indicado você levar apenas 20 ou 30% em dinheiro.
O resto, eu aconselho a levar em cartão. O mais indicado é ter a conta internacional e levar esse cartão de débito para usar. Se não tiver tempo de abrir a conta, utilize o cartão pré-pago mesmo. Essas duas opção são fundamentais em momentos de instabilidade cambial.
Diversificar a forma de levar dinheiro para o exterior é a dica
Mas, não é má ideia levar dois cartões: um de débito (conta internacional) e um de crédito. O cartão de débito você usa primeiro, para não precisar voltar com crédito. Quando terminar o saldo, passe a usar o cartão de crédito. Aliás, é sempre bom estar com o cartão de crédito em viagens internacionais, pois você pode usá-lo para pagar gastos extras, não planejados, como aquele eletrônico ou passeio mais caro que você não resistiu em fazer. Além de ser uma segurança de dinheiro extra para eventuais emergências.
Falando de emergência, um gasto que é melhor não correr o risco de precisar pagar são gastos médicos. Atendimentos médicos são caros em qualquer lugar do mundo e especialmente mais caros nos países desenvolvidos. Uma simples consulta médica com um medicamento na veia pode custar algumas centenas de dólares. Procedimentos cirúrgico, então, custará vários milhares.
Por isso, é indicado contratar um seguro viagem. Ele cobre os gastos médicos e lhe permite viajar tranquilo. O melhor lugar para pesquisar é na Seguros Promo, um buscador que trabalha apenas com boas seguradoras e possui uma ferramenta ótima de comparação de seguros. Além do preço, você precisa olhar o valor de gasto médico coberto e pode comparar também outros serviços como indenização em caso de extravio de malas, viagem de regresso, entre outros serviços inclusos. Faça uma cotação.
Se você está com dúvidas onde ficar em Medellín, nós iremos te ajudar. Com algumas dicas fica mais fácil escolher o local que mais combina com seu perfil e o tipo de viagem que você fará.
Medellín é a segunda maior cidade da Colômbia, possui 2,5 milhões de habitantes. Apesar da grande extensão da cidade, suas hospedagens se concentram em poucas regiões, porém com características distintas. Os três principais bairros para se hospedar são: Poblado, Laureles e Candelária. Esses são os melhores bairros da cidade e contam com uma grande variedade de hotéis de vários níveis e preços. Eu indico você escolher um desses bairros, com preferencia para os dois primeiros. Medellín é uma cidade com regiões perigosas, por isso não vá se aventurando em qualquer lugar sem saber aonde está indo.
Esse é o bairro que concentra a maior parte dos hotéis e hostels da cidade. Por ser um bairro mais sofisticado, as hospedagens são mais caras que nas demais regiões. Entretanto, como o bairro é muito agradável, com várias opções de lojas, restaurantes e ainda com uma estação de metrô, vale o valor gasto; é como disse a recepcionista do hostel em que me hospedei “apesar de Poblado ser o bairro mais caro, é também o bairro mais bonito e seguro da cidade”. Assim, os hotéis mais sofisticados se encontram nessa parte da cidade. Também é em Poblado que está localizada a principal região boêmia, ao redor do Parque Lleras há uma grande concentração de bares, que é uma ótima opção para quem deseja conhecer a noite colombiana.
Caso você decida se hospedar em Poblado, é preciso se atentar para duas informações muito importantes. A primeira é que devido a fama da noite no bairro, os hotéis e hostels costumam ficar lotados aos finais de semana. Eu que não costumo reservar hotéis em minhas viagens, cheguei na sexta-feira a noite e tive dificuldade em achar quartos em Poblado. De uns 10 hostels/hotéis que fomos procurar quarto, em uns 7 estavam sem nenhuma vaga.
O outro fator relevante é em relação ao barulho. Sextas e sábados são os dias que todos os bares estão abertos e as ruas cheias. Por isso, o barulho pode lhe incomodar se você ficar hospedado próximo ao Parque Lleras (veja a marcação do parque no mapa abaixo). Para saber mais sobre a vida noturna da cidade, leia Conheça a noite de Medellín, com bares animados e mulheres bonitas.
Para ver opções de hotéis e preços em Poblado clique aqui, ou então veja o mapa abaixo. A marcação é o Parque Lleras, parte central do bairro.
Laureles também é um bairro agradável. Possui muitas das características de Poblado, mas em menor quantidade como restaurantes, hotéis e bares. Apesar de ser um bom bairro, não é tão bonito e seguro como Poblado. O bairro também possui uma estação de metrô. Entretanto, a maior diferença é em relação aos turistas que se hospedam no bairro. Enquanto Poblado é o bairro preferido dos estrangeiros, Laureles concentra mais turistas colombianos.
Por outro lado, Laureles é um bairro mais barato, então pode ser uma boa opção para quem deseja economizar e ao mesmo tempo ficar em um ambiente agradável. Além disso, o bairro é plano, enquanto Poblado fica em uma região íngreme. Laureles também está mais próximo do centro e, consequentemente, mais próximo das principais atrações turísticas da cidade.
Para ver opções de hotéis e preços em Laureles clique aqui, ou então veja o mapa abaixo. Marcado a parte central do bairro.
Assim como em Bogotá, o centro de Medellín também se chama Candelária. Essa é a região mais próxima das principais atrações turísticas da cidade. Algumas delas, como a Praça Botero, o Museu Antioquia e o Parque dos Pés Descalços, podem ser visitadas a pé. Por outro lado, esse é o ambiente menos agradável das três opções. Durante o dia as ruas ficam muito cheias e durante a noite a região fica muito vazia e até perigosa para se deslocar a pé. E como Medellín não é uma cidade histórica, o centro da cidade não é bonito como o de Cartagena, de Bogotá ou de Quito.
Mas essa pode ser uma boa opção se seu objetivo é economizar, já que é possível encontrar bons preços de hospedagens e restaurantes na região central; além de ser o local mais bem servido de transporte público.
Para ver opções de hotéis e preços na Candelária clique aqui, ou então veja o mapa abaixo. A marcação no mapa é a Praça Botero, região central da candelária, que fica em frente ao Museu Antioquia.
Bangkok é uma cidade surpreendente! Não é a toa que ela é chamada de “Cidade dos Anjos“. A cidade de contrastes proporciona muitas experiências para os viajantes que desejam conhecer o que há de novo e intrigante a ser oferecido. Nem sempre as experiências são boas, algumas vezes são apenas “caça turistas”, mas são sempre válidas! E, essa mistura de sentimentos, sensações e lugares exóticos dará o tom de como será sua experiência na cidade.
Nem sempre Bangkok foi a capital do reino. Antes, era a cidade histórica de Ayutthaya. Entretanto, no século XVIII, o exército da Birmânia invadiu o reino e destruiu a capital. O que conseguiu ser salvo, foi transferido para Krung Thep Maha Nakhon ou Cidade dos Anjos, local que hoje conhecemos como Bangkok.
Porém, não só anjos você encontrará na cidade. Se você procurar perdição, não será difícil de encontrar. Bangkok possui uma vida noturna muito animada, com uma variedade de bares e de boates. Muitos turistas que visitam a cidade estão em busca de diversão; principalmente, em alguns redutos como na Rua Khao San Road, conhecida como a “rua dos mochileiros”.
O filme “Se beber não case 2” mostra um pouca da loucura da cidade. Mas, há muito mais do que é visto no filme. O entretenimento adulto é bem ofertado na cidade. Existem três ruas que podemos chamar de distritos das luzes vermelhas da cidade: Soi Cowboy, Nana Plaza e Patpong. Nesses locais, há desde bares mais convencionais, bares de striptease, prostíbulos e inclusive o famoso e bizarro ping pong show, onde mulheres fumam, apagam velas e jogam ping pong com uma parte não convencional do corpo.
Contudo, você não precisa ir longe para sentir as excentricidades da capital tailandesa. Basta fazer um deslocamento em um tuk tuk no trânsito caótico da cidade. Só a negociação difícil do valor, em que você pagará várias vezes o preço que um local pagaria, já basta para entrar no clima da cidade. Por falar em clima, a cidade é insuportavelmente quente a maior parte do ano. E andar por calçadas estreitas, com muitos ambulantes e cheia de pessoas, deixa a experiência ainda mais intensa.
Entretanto, como Bangkok é uma cidade de contrastes, não apenas de caos ela vive. Às vezes, poucos passos separam a rua lotada, da calmaria de um templo budista. Mais de 90% da população da Tailândia é budista e os templos do país são santuários de tranquilidade e paz. Os monges são pessoas tranquilas e adoráveis; são eles os responsáveis por manterem os templos, alguns deles incríveis atrações turísticas, como o Wat Pho e o Wat Arun.
Templo do Buda Deitado (Wat Pho)
Massagem tailandesa
Por falar em templos, o mais impressionante é o Wat Pho, templo em que há uma imensa estátua de um Buda deitado, que é maior do que o Cristo Redentor. Dentro desse templo, há uma escola de massagem tailandesa. E fazer uma massagem dessa precisa entrar para a sua lista de atividades. Mais pela experiência do que por qualquer outro motivo. A massagem é pesada, estala tanta coisa que você acha que algum osso vai quebrar; isso sem falar na dor que você sente.
Porém, se você der conta de chegar até o final, verá que seu corpo ficará mais relaxado do que nunca. E oportunidade é que não vai faltar, já que há casas de massagens a cada esquina nas regiões turísticas e o cardápio de massagens é variado. Para os menos corajosos há massagens mais lights como dos pés e do bamboo.
Casa de massagem em Bangkok – Foto: Ronald Tagra (CC BY 2.0)
Não confunda as casas de massagens com o que você pode encontrar no distrito da luz vermelha. A massagem é uma técnica milenar e muito respeitada na Tailândia e não possui nenhuma conotação sexual.
Comida
Outra experiência imperdível na Tailândia é a comida! Seja ela vista como divina (arte de preparar os alimentos) ou como pecado (gula). O fato é que você não pode deixar de experimentar a culinária local. Famosa por seus pratos a base de macarrão de arroz, será muito fácil se encantar pela comida tailandesa. Deixe a comida ocidental e os fast foods para outros momentos.
Mais um tipo de comida que você encontrará em Bangkok são os insetos: aranhas, grilos e outros que eu nem sei o nome. Não é um hábito dos locais comer esse tipo de coisa, mas como Bangkok é a cidade dos anjos e do pecado, muitos turistas procuram experimentar essa iguaria. Não comi, porém quem for mais corajoso, pode se aventurar nessa experiência. Os insetos são vendidos por ambulantes na Khao San Road e possuem preços razoáveis.
Comida tailandesaInsetos vendido na rua – Foto: Karl Baron (CC BY 2.0)
Tattoos
Por último e não menos importante são os estúdios de tatuagens. Há dezenas deles na cidade. Se você pensa em fazer uma ou mais tatuagens, pode deixar uma para fazer em Bangkok. Muitos turistas se tatuam na cidade do pecado. A aparência dos estúdios são boas e os profissionais parecem ser capacitados. Eu mesmo, não fui pensando em fazer tatuagem. Na verdade eu nem sabia dessa fama do país. Mas, como minha viagem pelo sudeste asiático durou um mês, no final me deu até vontade de fazer uma tatuagem. Entretanto, já não estava em Bangkok, mas na famosa ilha de Phi Phi, onde por tradição as tatuagens são feitas com bamboo. Como essa técnica é menos precisa e dói mais, minha namorada me convenceu a não fazer.
Tatuagem de um estúdio tailandês – Foto: art dejavu (CC BY-NC-ND 2.0)
Seja para encarar a parte dos anjos ou do pecado, Bangkok vale a pena ser visitada! Além de ser um local de experiências intensas e interessantes pontos turísticos, é um destino muito barato! O que permite que até os viajantes mochileiros possam esbanjar mais. Só tome cuidado com a avareza!
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