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O que fazer em Praga: um guia completo pelo destino mais apaixonante do leste europeu

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Se você busca saber o que fazer em Praga, certamente já teve boas referências ou se encantou ao pesquisar sobre a cidade na internet. Afinal, a capital da República Tcheca se tornou uma das queridinhas do Leste Europeu e a explicação é bem atraente.

Em resumo, viajar para Praga é fazer uma imersão única na história, cultura e gastronomia europeia, mas com despesas bem menores que em cidades como Paris, Barcelona ou Berlim. Por isso, o Abrace o Mundo preparou este guia completo para te apresentar o que fazer em Praga, quando ir e quais pontos turísticos não podem ficar de fora do seu roteiro. Confira conosco e boa leitura!

O que saber sobre Praga: quando ir e o que esperar

Antes de explicar o que fazer em Praga, é importante explicar que a cidade teve sua fundação no Século 9 e se tornou um dos maiores centros comerciais e culturais da Europa Central na Idade Média.

Além disso, durante a Reforma Protestante e a Guerra dos 30 anos, Praga foi palco de conflitos religiosos e políticos, que tiveram seu ápice durante a 2ª Guerra Mundial. Isso porque, após a ocupação do exército alemão, passou por um longo período de reconstrução.

Contudo, no final da década de 1980, a cidade despontou como um importante destino turístico e gastronômico. Isso porque conta com uma arquitetura deslumbrante e paisagens encantadoras, às margens do Rio Moldava.

Se você deseja se manter sempre conectado em Praga e compartilhar sua viagem em tempo real, não deixe de adquirir um chip internacional.

Clima em Praga

Responder sobre o que fazer em Praga depende diretamente da época do ano em que você decide visitar a cidade. E o motivo é porque o clima tem variações enormes ao longo do ano, de acordo com a estação.

Em resumo, as temperaturas mais amenas ocorrem no verão, de junho a agosto, quando as médias ficam entre 20º e 25º. Por sua vez, os termômetros começam a cair em torno de 10º no outono (setembro a novembro), clima similar ao da primavera, nos meses entre março e maio.

Por último, a temperatura em Praga atinge no inverno 0º, com possibilidades de neve e ventos gelados que duram de dezembro a fevereiro. Além disso, mesmo que as chuvas tenham maior incidência no verão, elas costumam acontecer moderadamente em todas as estações. Ou seja, é sempre bom se preparar com roupas e calçados impermeáveis.

Como chegar e como se locomover em Praga

Para chegar a Praga, você pode optar por voar para o Aeroporto Internacional Václav Havel, que está a cerca de 17 km do centro da cidade. A partir do aeroporto, você pode pegar um táxi, usar o transporte público ou reservar um serviço de transfer para chegar ao seu destino final.

Entretanto, atualmente, não existem voos diretos do Brasil para Praga. Dessa forma, eles realizam uma escala em outros aeroportos da Europa, como por exemplo, o de Roma, Berlim ou Paris.

Como chegar de ônibus ou trem até Praga

Várias capitais e cidades maiores da Europa oferecem ônibus até Praga. Contudo, essa opção costuma ser interessante apenas para quem vai ampliar o roteiro, já que desembarcar diretamente na cidade é bem simples.

De trem, Praga possui conexões ferroviárias com diversas cidades da Europa a partir da estação central de Praga, chamada de Hlavní nádraží.

Transporte público em Praga

Em relação à locomoção em Praga, a cidade possui um sistema de transporte público eficiente, que inclui metrô, ônibus e bondes. De modo geral, os bilhetes podem ser adquiridos em máquinas de venda automática nas estações ou em quiosques. Contudo, é importante validar o bilhete ao entrar no transporte público e conferir a duração do uso, já que eles têm validade por horas, dias, semanas ou até mesmo mensal.

Outro ponto importante para se saber ao decidir o que fazer em Praga é considerar que a cidade pode ser facilmente explorada a pé, especialmente nas áreas centrais, como a Cidade Velha e o Bairro do Castelo. Sendo assim, caminhar pelas ruas estreitas e admirar a arquitetura é uma ótima maneira de conhecer a cidade.

Outra opção é alugar uma bicicleta, pois Praga possui uma boa infraestrutura para ciclistas, com ciclovias e rotas dedicadas. Em outras palavras, isso permite que você explore a cidade de forma mais independente e aproveite as áreas verdes, como o Parque Letná e o Parque Stromovka.

Documentos obrigatórios para conhecer a República Tcheca

Ainda que muitos turistas não tenham o hábito de contratar seguro viagem para alguns destinos internacionais, é importante lembrar que a República Tcheca faz parte do Tratado de Schengen. Ou seja, a contratação de um seguro com cobertura de despesas médicas e hospitalares de, no mínimo, €30 mil é obrigatória. Em resumo, sem ele, você será impedido de entrar no país. 

Além disso, a permanência por mais de 3 meses exige o visto de longo prazo. Para outras situações, será necessário apenas a apresentação do passaporte, seguro viagem compatível e documentos que comprovem recursos financeiros durante a sua estadia por lá.

Dinheiro em Praga

A moeda oficial da República Tcheca é a coroa tcheca e, mesmo fazendo parte da União Europeia, o país utiliza muito mais sua moeda do que o Euro. Por isso, considere realizar o câmbio ou utilizar cartões para o pagamento.

Além disso, alguns estabelecimentos que aceitam receber em Euro utilizam uma cotação bem inferior à oficial.

O que fazer em Praga: 15 pontos turísticos que você precisa conhecer

A lista sobre o que fazer em Praga que preparamos abrange desde os pontos turísticos mais famosos até opções mais alternativas. Contudo, antes de salvar seus favoritos, recomendamos que confira sobre os horários de funcionamento dos destinos que não são gratuitos e as condições de cancelamento, em casos de mau tempo. Dito isto, vamos a eles!

1 | Castelo de Praga

É impossível começar uma lista sobre o que fazer em Praga sem incluir o maior castelo medieval do mundo. Sim, o maior!

Em resumo, o Castelo de Praga é uma imponente fortaleza que remonta ao século 9 e possui em seu interior um complexo que vai além de um castelo. Afinal, ele conta com a majestosa Catedral de São Vito, o Palácio Real com seus salões luxuosos e a famosa Sala Vladislav e a Basílica de São Jorge, com sua arquitetura românica e afrescos medievais.

E tem mais, uma vez que você também poderá conhecer masmorras, uma cidadela camponesa e ter uma vista panorâmica sobre a cidade.

2 | O que fazer em Praga: passeie pela Ponte Carlos

A Ponte Carlos é uma das atrações mais emblemáticas de Praga. Construída no Século 14, a ponte possui estátuas de santos e figuras religiosas ao longo de seus 516 metros de extensão. Além disso, seu redor é repleto de edifícios históricos e uma paisagem exuberante.

Durante o dia, a ponte é animada, com artistas de rua e vendedores de souvenirs. Porém, é à noite que ela ganha uma atmosfera romântica ou boêmia e se torna um lugar imperdível para contemplar as luzes de Praga.

3 | Praça da Cidade Velha

A Praça da Cidade Velha é o coração histórico de Praga. Isso porque é onde está o famoso Relógio Astronômico, que mostra a hora, o movimento dos astros e a posição do sol e da lua.

A praça também abriga a Igreja de Nossa Senhora de Týn, com suas torres góticas imponentes e outros edifícios notáveis que incluem a Prefeitura da Cidade Velha e a Igreja de São Nicolau.

4 | Bairro Judeu

O Bairro Judeu, conhecido como Josefov, é uma área com uma rica herança judaica e deve estar na lista sobre o que fazer em Praga por sua importância histórica. Afinal, este foi o local que Hitler escolheu para comemorar a morte do último judeu pelo nazismo, que felizmente, não aconteceu.

Sendo assim, o Bairro Judeu se tornou um espaço de memória e abriga várias sinagogas, incluindo a Sinagoga Espanhola, que é uma das mais bem preservadas da Europa. Outro destaque é a Sinagoga Velha-Nova, que é uma das mais antigas em uso contínuo no mundo.

5 | Torre da Pólvora

A Torre da Pólvora teve sua construção durante o Século 15 e serviu como um ponto de controle para a entrada na Cidade Velha. Hoje, você pode subir até o topo da torre para desfrutar de vistas panorâmicas de Praga. No interior, há uma exposição sobre a história da torre e sua importância na defesa da cidade.

6 | Catedral de São Nicolau

Localizada no Bairro Menor (Malá Strana), a Catedral de São Nicolau é uma das igrejas barrocas mais impressionantes de Praga. Afinal, sua fachada imponente e seu interior ricamente decorado com afrescos, esculturas e pinturas fazem dela uma visita obrigatória.

7 | Palácio Wallenstein

Por sua vez, o Palácio Wallenstein é um magnífico prédio de arquitetura barroca que abriga o Senado da República Tcheca. Além de sua imponente estrutura, o palácio possui um belo jardim com fontes, pavões e um lago com carpas.

8 | O que fazer em Praga para os amantes de museus

Localizado na Praça de Wenceslas, o Museu Nacional é o maior museu da República Tcheca. Além disso, ele possui uma vasta coleção de artefatos históricos, científicos e culturais e inclui exposições sobre a história da República Tcheca, geologia, zoologia e muito mais.

9 | Teatro Nacional de Praga

Às margens do rio Moldava, o Teatro Nacional exibe uma arquitetura neo-renascentista deslumbrante e se mantém como palco de óperas, balés e peças de teatro. Além disso, oferece visitas guiadas para conhecer os bastidores e a história do teatro.

10 | Memorial de Franz Kafka

Merece também figurar entre as dicas sobre o que fazer em Praga, uma visita ao local onde nasceu e viveu o escritor tcheco Franz Kafka. Dessa forma, é possível adentrar no universo literário do autor de ‘A metamorfose’, um dos livros mais importantes de todos os tempos.

Ainda que Kafka tenha mudado diversas vezes de habitação, todas as suas residências sempre estiveram próximas ao rio. Por isso, o memorial do escritor optou por ocupar uma antiga fábrica de tijolos que fica na região favorita do autor.

Por lá é possível conferir cartas originais de Kafka, conferir itens de seu acervo pessoal e aprender mais sobre a influência do escritor em toda a literatura tcheca.

11 | Explore os mercados de Praga

Da mesma forma que acontece em várias cidades turísticas do mundo, é possível inserir em dicas sobre o que fazer em Praga um roteiro exclusivamente gastronômico. Afinal, a cidade conta com diversos mercados e feiras com o melhor da comida tcheca.

Em outras palavras, você irá encontrar desde queijos, salsichas, cervejas e vinhos até pratos típicos como o koleno (joelho de porco assado com ervas) e a tradicional sopa de batatas com cogumelos, chamada de Ceska Bramborová.

Aqui, um ponto de atenção é que a maior parte dos mercados podem funcionar em dias específicos. Por exemplo, o Náplavka que só abre aos sábados e é um dos mais famosos dentre eles.

12 | O que fazer em Praga para quem busca turismo religioso

O menino Jesus de Praga é uma famosa imagem de Cristo, ainda criança, que possui muitos fiéis ao redor do mundo. Contudo, ele se encontra na Igreja de Nossa Senhora Vitoriosa, na região central da Cidade Velha de Praga.

A estatueta com 47 centímetros de altura é rica em detalhes e atrai peregrinos do mundo todo, inclusive do Brasil. Aliás, pela devoção de brasileiros a igreja passou a contar até mesmo com uma imagem de Nossa Senhora Aparecida, padroeira dos católicos em nosso país.

13 | Conheça o Muro de John Lennon

Após seu assassinato e com o fim do regime comunista, em 1989, artistas de Praga aproveitaram o desejo da cidade por liberdade e homenagearam o ex-Beatle em um local que se tornou icônico na capital tcheca.

Em resumo, o muro tem recriação em grafites o tempo todo, com mensagens que sempre remetem à paz e ao amor. Por isso, é um ponto turístico de Praga para quem deseja tirar muitas fotos e fortalecer a corrente de humanidade que a cultura local propõe.

14 | Tire um tempo para um spa de cerveja

Se você é um apaixonado por cervejas e não sabe o que fazer em Praga, essa dica é no mínimo curiosa. Isso porque a cidade possui uma experiência que se chama “Beer Spa”, que se trata de um banho com a bebida enquanto se degusta os melhores rótulos.

Aos interessados, basta agendar a atividade nos estabelecimentos que oferecem o serviço e aproveitar os momentos que são o sonho de qualquer cervejeiro, não é mesmo?

15 | Encante-se com a Casa Dançante

Por fim, é impossível não inserir no roteiro sobre o que fazer em Praga um dos monumentos mais icônicos da cidade, o Tančící dům. Sua tradução para o português significa Casa Dançante, e o nome do prédio do arquiteto Vlado Milunić já indica o que esperar.

Isso porque a obra pouco convencional remete a dois dançarinos, em um prédio coberto por vidros temperados e com 99 painéis de concreto. Atualmente, a construção abriga escritórios da empresa de seguros Nationale Nederlander, além de um hotel e um restaurante.

Agora que você já sabe o que fazer em Praga, se quiser dar uma esticada no passeio e conhecer o país vizinho, confira nosso conteúdo sobre o que fazer em Munique, um dos destinos mais incríveis da Alemanha!

Cânions do Xingó: um destino inesquecível às margens do Rio São Francisco

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Cânions do Xingó
Foto: Rosanetur (CC BY 2.0)

Os cânions do Xingó ou cânions do São Francisco estão entre as paisagens mais belas ao longo de um dos rios mais importantes do Brasil. Isso porque é um lugar onde se pode navegar pelas águas do Velho Chico e fotografar paisagens de tirar o fôlego.

Além disso, pela sua localização, existem outros atrativos turísticos para quem ama a cultura nordestina e suas histórias cheias de emoção e luta.

Por isso, o Abrace o Mundo preparou esse guia completo. Nele, você vai saber tudo sobre os cânions do Xingó, quando ir, onde se hospedar e o que não pode faltar no seu roteiro. Confira conosco e boa leitura!

Afinal, o que são os cânions do Xingó?

Os cânions do Xingó são paredes rochosas por onde percorre um dos braços do Rio Francisco. Situado próximo à divisa dos estados de Sergipe, Alagoas e Bahia, ele é a porta de entrada do Rio em terras sergipanas, onde, quilômetros depois, está a foz que divide Sergipe e Alagoas.

De modo geral, os cânions do São Francisco estão em 5º lugar dentre os maiores cânions navegáveis do mundo, uma vez que possui 65 quilômetros de extensão.

Curiosidades sobre os cânions do São Francisco

Até 1994, os cânions do Xingó eram quase desconhecidos, já que estavam em pleno sertão e possuíam falésias que podiam chegar até 50 metros de altura. Além disso, por se tratar de uma área com calor o ano todo e com chuvas esparsas, só a visita às rochas não garantia um passeio interessante.

Entretanto, após a construção da Usina Hidrelétrica do Xingó, as águas agitadas do São Francisco deram lugar a um lago navegável com tons esverdeados, e cercado de rochas avermelhadas. Em outras palavras, a barragem mudou o cenário local e triplicou o tamanho do rio em suas proximidades.

Dessa forma, os cânions passaram a oferecer um atrativo similar ao que acontece em Capitólio, em Minas Gerais. E claro, potencializou outros atrativos turísticos na região.

Onde ficam e como chegar até os cânions do Rio São Francisco

Os cânions do Xingó ficam em um braço do Velho Chico, dentro do município alagoano de Piranhas. Entretanto, o ponto de partida para chegar até ele é do lado sergipano, na cidade de Canindé de São Francisco.

Os aeroportos mais próximos dos cânions estão em Aracaju, há 200 quilômetros ou em Alagoas, há 270 quilômetros. Por sua vez, o trajeto de carro acontece pela BR-101 para quem parte da capital de Sergipe ou pela AL-101, se o turista vem de Maceió.

Para quem quer saber onde se hospedar próximo aos cânions do Xingó, é importante explicar que tanto Piranhas quanto Canindé do São Francisco são cidades pequenas mas com boa infraestrutura.

Passeio pelos cânions do Xingó: o que saber

O tour pelo Rio São Francisco para conhecer os cânions do Xingó se inicia, para quase todas as agências de turismo, de um complexo do Restaurante Karranca’s, do lado sergipano. O local fica a 2 quilômetros acima da barragem e há traslado o dia todo até lá.

De modo geral, os catamarãs partem deste ponto e percorrem o lago e o leito do São Francisco por cerca de 14 quilômetros. Após isso, eles adentram os cânions do Xingó e realizam a primeira parada, em uma piscina natural monitorada para banho.

O passeio dura 3 horas, com uma pausa de 1 hora em uma plataforma flutuante no Porto de Brogodó, onde é possível comprar lanches, sorvetes, bebidas e se refrescar nas águas do Velho Chico.

Por último, existe um passeio de canoa durante a pausa, que dura cerca de 15 minutos e leva os turistas para a Gruta do Talhado. Contudo, é necessário explicar que este passeio adicional é pago à parte e, durante o trajeto, não é permitido descer da canoa.

Cânions São Francisco
Tour pelo Rio São Francisco para conhecer os cânions do Xingó – Foto: Rosanetur (CC BY 2.0)

Outros passeios na região: muito além dos cânions do São Francisco

Mesmo sendo a principal estrela, os cânions do Xingó não são os únicos atrativos para colocar em seu roteiro de viagem. Isso porque as duas cidades próximas oferecem outros passeios bem interessantes, dos quais falaremos a seguir. Continue a leitura.

Usina Hidrelétrica de Xingó

Ao percorrer a mesma estrada de acesso aos cânions, você terá uma vista espetacular da usina de Xingó e do São Francisco. Contudo, também existe um passeio guiado pela parte interna da usina, que se inicia no Mirante da Chesf e percorre as instalações grandiosas do local. Para isso, há um roteiro curto de cerca de 40 minutos, que também pode acontecer de carro.

usina hidrelétrica Xingó
Um dos passeios interessantes na região é conhecer a Usina Hidrelétrica de Xingó – Foto: Antonio Florêncio (CC BY 2.0)

Prainha de Canindé de São Francisco

Infelizmente, a prainha situada às margens do São Francisco em Canindé, ficou famosa no Brasil todo devido ao trágico acidente do ator global Domingos Montagner. Porém, isso não mancha a beleza do lugar e reforça a importância de seguir à risca as placas que indicam onde é permitido se banhar.

Em uma espécie de orla, você encontrará bares e restaurantes com a típica culinária do Nordeste e diversos pratos saborosos.

Rota do Cangaço: percorra lugares por onde Lampião passou

Do outro lado do rio, Piranhas tem um passeio que pode ser tão importante quanto conhecer os cânions do Xingó, principalmente para os amantes de cultura e história. Isso porque aconteceu na cidade uma das maiores batalhas da época do cangaço.

Em resumo, é lá que fica a Grota do Angico, local onde Lampião e seu bando foram mortos.

Para conhecê-la, é preciso pegar um catamarã do cais de Piranha e ir rio abaixo, cerca de 20 minutos. A primeira parada é em um espaço de lazer, com área para banho, restaurante e atrativos para crianças. De lá, inicia-se a Rota do Cangaço.

Ao todo, são 700 metros de caminhada pela caatinga até a grota, onde é possível conhecer mais sobre a fauna e flora da região. Sobre a rota, ela é basicamente feita por onde Lampião e seu bando transitou por anos, até ser morto por uma emboscada na Grota do Angico. No local, atualmente, há uma placa que indica o fato e, através dos guias, você compreende tudo que envolveu o cenário do sertão em meados do século passado. Ou seja, é uma viagem pela história onde você pode se sentir dentro de cada conto sobre o cangaço nordestino.

Centro histórico de Piranhas: museus e igrejas centenárias

Por fim, uma dica para quem já conheceu os cânions do Xingó e vai estender a estadia em Piranhas, é visitar o centro histórico do povoado. Com casarios coloniais e um aconchego único das pequenas cidades brasileiras, ele conta ainda com o Museu do Sertão (ou Museu do Cangaço). Por lá, você confere um acervo com documentos, objetos e fotos que recontam tudo que envolve Lampião, Maria Bonita, o bando e a cultura sertaneja local.

Para terminar, vale a pena visitar os mirantes que ficam nos lados opostos da cidade. São eles: Mirante Secular (com 364 degraus) e Mirante da Igreja do Senhor Bonfim (265 degraus), que também possuem acesso fácil de carro e oferecem uma vista linda do alto da cidade.

Da mesma forma, a Torre do Relógio, ao lado da feira de artesanato de Piranhas, pode ser uma boa pedida para registrar fotos incríveis. E claro, aproveitar para curtir o fim de tarde no café que funciona no alto dela.

Piranhas
A cidade de Piranhas merece uma visita – Foto: fernanda borges (CC BY 2.0)

E agora que você já sabe quando ir e o que fazer quando for conhecer os cânions do Xingó, não deixe de conferir outros conteúdos aqui no Blog do Abrace o Mundo e descubra dicas incríveis sobre os melhores destinos no Brasil e no mundo!

O que fazer em Santiago: 10 dicas imperdíveis da capital do Chile

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Santiago
Foto: Freepik

Todo turista que procura saber o que fazer em Santiago deve estar pronto para uma capital pulsante e com uma enorme variedade histórica e gastronômica. Afinal, a principal cidade do Chile é o maior e mais importante centro urbano, financeiro e cultural de todo o país.

Além disso, Santiago se localiza ao lado da cordilheira dos Andes, passeio imperdível para quem deseja conhecer geleiras, vulcões, pradarias, lagos e até mesmo desertos.

Confira o conteúdo exclusivo que o Abrace o mundo preparou e veja o que fazer em Santiago para aproveitar o melhor da capital chilena. Boa leitura!

Santiago e a cultura pré-colombiana

Antes de conhecer o que fazer em Santiago, merece atenção a história local que remonta ao período em que era habitada por tribos indígenas, como os Mapuches. A fundação da cidade aconteceu em 1541, pelo conquistador espanhol Pedro de Valdivia, que a batizou com este nome devido ao apóstolo San Tiago.

Já no Século 19, Santiago testemunhou um período de modernização e crescimento, com a chegada de imigrantes europeus e a construção de grandes edifícios e avenidas. No último século, destaca-se também por lá o quanto a capital chilena foi palco de protestos e manifestações, principalmente durante o período do golpe militar, que ocorreu em 1973.

Atualmente, é uma metrópole que une o futuro e o passado em museus, parques, prédios e construções que abraçam tanto a tradição quanto a modernidade.

Uma boa maneira de começar a conhecer a capital chilena e um pouco da sua história é fazendo um free tour por Santiago.

Pontos de atenção antes de embarcar para Santiago

Quem deseja conhecer os encantos e saber o que fazer em Santiago, precisa se atentar a características importantes para uma viagem tranquila e sem contratempos. Primeiramente, ainda que não haja exigência do Chile para a contratação do seguro viagem, a proteção é essencial. Afinal, além da segurança contra cancelamento de voo, extravio de bagagens, dentre outros, existe a questão do clima e temperatura muito diferente do que estamos acostumados no Brasil. Dessa forma, o viajante passa a ter uma tranquilidade extra e pode curtir o passeio sem se preocupar com nada.

Clima e melhor época para conhecer Santiago

De modo geral, para saber o que fazer em Santiago é importante decidir qual a melhor data para ir ao longo do ano. Por possuir um clima mediterrâneo, as estações são bem definidas por lá. Ou seja, o verão é muito quente e seco, com os termômetros podendo chegar aos 40º. No outono ou primavera, o clima costuma ser mais agradável e fica entre 15 e 25º. Contudo, é no inverno que muitos turistas preferem a cidade, já que é possível conhecer a neve, apreciar um bom vinho e praticar esportes de inverno. Porém, a temperatura pode chegar a -5°.

Câmbio da moeda

Quem busca o que fazer em Santiago precisa se preparar para realizar a troca de moedas, mas a questão é mais simples do que em outros países. Por exemplo, a Argentina. Isso porque não existe imposto para o câmbio em nenhuma cidade chilena e a cotação costuma ser muito melhor do que no Brasil.

Em resumo, isso gera uma facilidade maior de não precisar levar dólar ou trocar reais por pesos chilenos antes de embarcar. Porém, é importante realizar a operação por lá em casas legalizadas de câmbio.

Para os mais inseguros, o ideal é ter um pouco de dinheiro vivo para gastos menores e emergenciais, enquanto o uso de um cartão de crédito e/ou débito pode dar conta das demais despesas.

E não se esqueça: para passeios longe dos grandes centros, a quantia de dinheiro em espécie deve ser maior, uma vez que é possível que não haja cobertura de celular. Além disso, você pode optar pelo uso da Wise ou Nomad, dois cartões pré-pagos bem conhecidos no Brasil e que são aceitos em quase todos os locais de Santiago.

peso chileno
Peso chileno – Foto: Angela Barraza Risso (CC BY 2.0)

Chip internacional

Por falar em cobertura, uma dica infalível é adquirir um chip internacional para poder acessar a internet, publicar suas fotos e vídeos e se comunicar com rapidez e em qualquer lugar da cidade.

Documentos necessários para viajar para o Chile

Tanto Santiago quanto às demais cidades chilenas não exigem passaporte. Em outras palavras, é necessário apenas a carteira de identidade brasileira com foto e dados legíveis e que a emissão seja inferior a 10 anos.

Para conhecer um país vizinho do Chile e do Brasil não deixe de ler nosso texto sobre o que fazer em Buenos Aires.

Outras dicas importantes

  • Inclua nos itens de viagem um adaptador, já que as tomadas do Chile seguem o padrão L (2 entradas) e as nossas tomadas de 3 pontos não entram;
  • Devido à altitude de Santiago, todo turista deve ter consigo um protetor solar e outro labial. Afinal, o clima super seco pode causar problemas na pele. Além disso, caso você possua problemas alérgicos, recomenda-se também ter sempre um soro fisiológico ou similar, já que é comum o nariz ficar extremamente seco;
  • Ainda que seja própria para o consumo, a água em Santiago possui uma alta quantidade de sais minerais e pode causar irritação ou dores de barriga para quem não tem costume. E também o gosto pode soar diferente. Sendo assim, a dica é tomar sempre água mineral.

O que fazer em Santiago: 10 pontos turísticos que você precisa conhecer

A lista que separamos sobre o que fazer em Santiago abrange passeios imperdíveis e outros que, de modo geral, dependem da sazonalidade do clima. Contudo, antes de salvar os seus prediletos, certifique-se de conferir os horários de funcionamento e quando é necessário comprar bilhetes com antecipação.

1 | Plaza de Armas

Localizada no coração da cidade, a Plaza de Armas é a praça principal de Santiago. De modo geral, ela é cercada por edifícios históricos, como a Catedral Metropolitana e o Correo Central. Por isso, é um ótimo lugar para quem procura o que fazer em Santiago, conseguir relaxar, observar a arquitetura e aproveitar o ambiente animado.

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Catedral Metropolitana na Plaza de Armas, em Santiago – Foto: Peter Collins (CC BY 2.0)

2 | Cerro San Cristóbal

Localizado no Parque Metropolitano, o Cerro San Cristóbal oferece uma vista panorâmica deslumbrante de Santiago. Para chegar até ele, você pode subir até o topo de teleférico ou funicular, uma espécie de bondinho.

Dessa forma, conseguirá apreciar a paisagem deslumbrante da cidade e das montanhas ao redor. No topo, também está localizada a icônica estátua da Virgem Maria.

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Bondinhos para subir o Cerro San Cristóbal – Foto: Juande Santander-Vela (CC BY 2.0)

Se você também pensa em fazer um roteiro pelos Andes, confira nosso artigo sobre o turismo na Bolívia.

3 | Mercado Central

Essa é a resposta para o que fazer em Santiago sendo um fã de gastronomia. Isso porque o mercado tradicional oferece uma grande variedade de frutos do mar frescos e restaurantes especializados em pratos típicos chilenos, como o famoso “ceviche”.

Além disso, o mercado possui uma arquitetura encantadora, com vitrais coloridos e estrutura de ferro.

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Para quem gosta de gastronomia, visitar o Mercado Central de Santiago é uma boa opção de passeio – Foto: Dennis Jarvis (CC BY 2.0)

4 | O que fazer em Santiago: uma dica para casais

Santiago oferece várias opções românticas para os casais desfrutarem de momentos especiais juntos. Por isso, está entre os 10 destinos preferidos de lua de mel para os brasileiros.

Dentre os destaques, merece citação o bairro de Lastarria, no centro histórico da cidade. Isso porque Lastarria conta com ruas charmosas, arquitetura encantadora, cafés aconchegantes e restaurantes sofisticados. Sendo assim, é um lugar perfeito para passear de mãos dadas, desfrutar de uma refeição romântica à luz de velas ou simplesmente apreciar a atmosfera romântica do bairro.

5 | Bairro Bellavista

Conhecido por sua atmosfera boêmia e artística, o bairro Bellavista é um lugar vibrante e cheio de vida. É repleto de bares, restaurantes, galerias de arte e teatros. Além disso, é onde você encontrará a famosa Casa Museu La Chascona, antiga residência do poeta chileno Pablo Neruda e que merece uma tarde completa de visitação.

6 | Vinícolas do Vale do Maipo: o que fazer em Santiago

Santiago está cercada por belas vinícolas, especialmente no Vale do Maipo. Sendo assim, essas vinícolas oferecem passeios guiados, onde você pode aprender sobre o processo de produção de vinho, degustar diferentes variedades e desfrutar de paisagens deslumbrantes. É uma experiência imperdível para os amantes de vinho.

vinho Chile
Degustação de vinho na vinícola Undurraga, em Santiago – Foto: dotcomdotbr (CC BY 2.0)

Para saber mais, confira nosso conteúdo exclusivo sobre as vinícolas em Santiago.

7 | Gran Torre Santiago

Também conhecida como Costanera Center, a Gran Torre é um prédio com impressionantes 300 metros de altura e uma atração imperdível para os amantes de vistas panorâmicas. Em resumo, nos dias de sol você contempla os Andes emoldurando a cidade do lado oeste. No inverno, eles ainda estarão com neve no topo.

E não é só isso! Além de uma vista deslumbrante da cordilheira no 61º andar, o local abriga um dos maiores shoppings da América Latina e uma variedade imensa de restaurantes e cafés.

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Para uma vista deslumbrante de Santiago a dica é visitar a Gran Torre – Foto: alobos life (CC BY 2.0)

8 | Museu Nacional de Belas Artes

Esta é uma dica sobre o que fazer em Santiago para os amantes das artes plásticas. Isso porque o Museu Nacional de Belas Artes abriga uma vasta coleção de arte chilena e internacional. Em resumo, você encontrará obras de renomados artistas como Monet, Van Gogh e Picasso. É um lugar perfeito para apreciar a arte e mergulhar na cultura do Chile.

9 | La Moneda

A sede do governo chileno, conhecida como La Moneda, é um edifício histórico e um marco importante em Santiago. Além de admirar sua arquitetura neoclássica, você pode fazer uma visita guiada para aprender sobre a história política do país.

Santiago do Chile
O bonito edifício La Moneda – Foto: Rodrigo Suarez (CC BY 2.0)

10 | Cajón del Maipo

Por fim, se você gosta de natureza e aventura, não pode deixar de visitar o Cajón del Maipo, uma região montanhosa próxima a Santiago. Lá você encontrará paisagens deslumbrantes, rios, cachoeiras e trilhas para caminhadas. Por isso, é um destino popular para atividades ao ar livre, como trekking, rafting e escalada.

Santiago Chile
A atração Cajón del Maipo é para quem gosta de natureza e aventura – Foto: Pixabay


E agora que você já sabe o que fazer em Santiago, se quiser dar uma esticada no passeio, confira nosso outro conteúdo com tudo sobre o Peru, país vizinho ao Chile e com atrações incríveis!

7 vinícolas em Santiago para quem ama os melhores vinhos

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vinícolas Chile
Foto: Nêssa Florêncio (CC BY 2.0)

É impossível não pensar nas vinícolas em Santiago quando se é um apreciador de bons vinhos e o destino é a capital chilena. Afinal, o enoturismo é bastante forte por lá e o motivo é um tanto simples.

De modo geral, toda a região próxima à Santiago possui um clima favorável para o cultivo de diferentes tipos de uva. Além disso, o local é destaque mundial quando o assunto são vinhos renomados e de excelente qualidade.

Por isso, o Abrace o mundo preparou este artigo exclusivo que vai apresentar as principais vinícolas em Santiago e trazer dicas imperdíveis para quem não dispensa esse tipo de passeio. Confira conosco e boa leitura!

Vinícolas em Santiago: tradição que remonta mais de um século de história

A tradição das vinícolas em Santiago, no Chile, remete ao período colonial. Isso porque ela se relaciona à época em que os colonizadores espanhóis introduziram a produção de uvas na região. No entanto, foi somente no século 19 que a indústria vinícola começou a se desenvolver de forma mais significativa.

Durante esse período, a cidade de Santiago se tornou um importante centro econômico e político do Chile, atraindo investimentos e imigrantes europeus, especialmente da França. Desse modo, esses imigrantes trouxeram consigo conhecimentos e técnicas avançadas de produção de vinho, contribuindo para o crescimento da indústria vinícola na região.

Em resumo, a combinação do clima mediterrâneo – com verões quentes e secos e invernos frios –  juntamente com a diversidade de solos e a proximidade da Cordilheira dos Andes, proporciona condições ideais para o cultivo de uvas de alta qualidade. Além disso, o conhecimento e a paixão dos produtores locais ajudaram a consolidar a reputação de Santiago como uma região produtora de vinhos de renome internacional.

vinícola em Santiago
Concha y Toro é uma das vinícolas mais famosas do Chile – Foto: Daniel Torres Bonatto (CC BY 2.0)

Carmenere: a uva exclusiva que só existe no Chile

Outro fator de destaque nas vinícolas de Santiago diz respeito à uva carmenere, que acredita-se que tenha origem na região de Bordeaux, na França. Entretanto, ela desapareceu da Europa em meados do Século 19, devido à devastação causada pela filoxera, uma praga que atacou as vinhas.

Porém, houve uma identificação errada desta uva nas vinícolas de Santiago, quando ela passou a se confundir com a Merlot, por sua semelhança de folhas e cachos. Porém, em 1994, uma análise mais profunda a cargo do estudioso de uvas Jean-Michel Boursiquot, descobriu-se que naquela região ainda havia uma variedade extinta na Europa.

A partir disso, gerou-se grande entusiasmo no mundo do vinho, pois a uva Carmenere mostrou-se capaz de produzir vinhos tintos de alta qualidade, com características únicas. Os vinhos Carmenere são conhecidos por sua cor profunda, aromas intensos de frutas escuras, especiarias e notas herbáceas.

Dessa forma, as vinícolas em Santiago e região se tornaram o principal produtor de vinhos Carmenere do mundo. Ou seja, ao visitar um dos destinos que selecionamos abaixo, o conceito de experiência única se torna ainda maior, não concorda?

vinícola no Chile
A singular uva Carmenere – Foto: RODRIGO GOMEZ (CC BY 2.0)

Antes de conhecer as vinícolas em Santiago, alguns pontos de atenção

Primeiramente, devemos reforçar que tanto este conteúdo quanto as dicas que traremos a seguir são exclusivamente para adultos. Além disso, é importante citar que a relação de vinícolas em Santiago é extensa e, por isso, optamos pelos destinos mais procurados pelos turistas.

Além disso, para não ficar desconectado, pesquise sobre a contratação de um chip internacional. Dessa forma, você não ficará refém de procurar wifi livre e poderá, por exemplo, ter internet durante todo o seu passeio e compartilhar seus melhores momentos com a família e os amigos.

Por último, o ideal é que os viajantes considerem a contratação de um seguro viagem, a fim de terem maior tranquilidade e segurança em passeios que, a depender da empolgação, podem até mesmo causar mal estar ou exageros comuns de quem deseja apreciar bons vinhos. E não é só isso! Com a apólice de seguro, você não se preocupa com contratempos como voos cancelados ou atrasados, extravio de bagagem, dentre outros.

7 vinícolas em Santiago que você precisa conhecer

De modo geral, todas as vinícolas em Santiago da lista abaixo ficam nas proximidades da capital chilena. Ou seja, para chegar até elas é necessário o translado ou a contratação de agências que realizam o passeio. As áreas vizinhas são o Vale do Maipo, o Vale de Casablanca e o Vale de Colchagua.

Geralmente eles duram entre 4 e 6 horas, mas é possível adquirir passeios com estadia ou mesmo visitação, almoço e degustação durante o dia inteiro. Dito isto, vamos à lista!

1 | Vinícola Casas del Bosque

Situada no Vale de Casablanca, a Casas del Bosque teve fundação em 1993 e conta com mais de 245 hectares. Neles, o destaque é o cultivo de uvas como Sauvignon Blanc, Chardonnay, Pinot Noir, Syrah, Merlot e Cabernet Sauvignon. 

De acordo com o site oficial da vinícola, há um investimento contínuo em pesquisa e inovação, a fim de garantir o equilíbrio e complexidade de vinhos premiados internacionalmente. 

Além disso, ela é uma das vinícolas em Santiago que oferecem guia em inglês e espanhol e a visitação dura em torno de 4 horas. Crianças de idade inferior a 3 anos não pagam a entrada.

vinho em Santiago
A Casas del Bosque conta com vinhos premiados – Foto: Renzo Stanley (CC BY 2.0)

2 | Vinícola Haras de Pirque

Por sua vez, a Haras de Pirque é uma das vinícolas em Santiago na região do Maipo Alto que combina a produção de vinhos com a paixão pelos cavalos. Ou seja, por lá é possível presenciar um ambiente campestre e inspirador.

Fundada em 1992, a vinícola aposta em uma arquitetura e decoração que remete à cultura e história chilena. Além disso, se situa próxima a encostas íngremes, com solo que favorece o cultivo de uvas de alta qualidade. Por exemplo, a Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenere, Syrah e Cabernet Franc.

Esta é uma opção incrível para quem deseja incluir atividades extras no passeio. Isso porque, de acordo com o site oficial da Haras de Pirque, é possível agendar almoço ou mesmo adquirir experiências por meio período de estadia.

3 | Concha Y Toro: a mais famosa entre as vinícolas em Santiago

Bastante conhecidos e admirados no Brasil, os vinhos Concha Y Toro têm fabricação também na região do Vale do Maipo, e sua fundação é de 1883. Além disso, há unidades da vinícola em Casablanca, Colchagua e Maule, o que torna a produção muito mais diversificada e ampla.

Merece destaque entre os vinhos o tradicional Casillero del Diablo, que possui uma lenda bem peculiar sobre seu nome.  De acordo com o que contava seu fundador, o produtor Don Melchor, o diabo habitava sua adega para que houvesse proteção aos vinhos mais preciosos. Lenda ou não, a qualidade ainda tem apreciadores ao redor do mundo.

Contudo, o Casillero não é o único carro-chefe da Concha Y Toro. Afinal, há outros vinhos com fama internacional, como o Marques de Casa Concha, Don Melchor e Terrunyo. 

Pelo perfil do Instagram da Concha Y Toro é possível saber mais curiosidades sobre uma das mais queridas vinícolas em Santiago. Mas, se você já quiser garantir sua visitação, recomendamos um tour pela vinícola que é imperdível.

Casillero del Diablo
Os vinhos da Concha y Toro são os queridinhos dos brasileiros – Foto: Brett Jordan (CC BY 2.0)

4 | Vinícola Undurraga

Talvez uma das vinícolas em Santiago menos conhecidas. Porém, não se deixe enganar pelo apelo popular, já que a Undurraga data de 1885 e é referência mundial na produção de vinhos brancos. Por exemplo, o Sauvignon Blanc e até mesmo o espumante Undurraga Brut.

Contudo, se você prefere os vinhos tintos, eles contam com o Altazor, que trata-se de um blend de uvas com alta complexidade e sabor.

O diferencial no passeio pela Undurraga é que sua vinícola conta com uma área extremamente arborizada e que pode encantar os passeios ao ar livre, principalmente em família ou casais.

vinho Chile
A Undurraga é referência na produção de vinhos brancos – Foto: dotcomdotbr (CC BY 2.0)

5 | Vinícola Cousino Macul

O próximo nome da nossa lista de vinícolas em Santiago é um nome que se relaciona com a tradição da cultura de uvas desde 1856. Ou seja, é uma das poucas vinícolas chilenas que perpetuam uma longa história familiar.

Com vinhedos em diferentes regiões do Chile (Maipo, Buin e Peumo), a Cousino Macul proporciona uma ótima degustação para perfis distintos e expressivos.

Por exemplo, com o Lota, o Finis Terrae e Antiguas Reservas. Ambos são produzidos através do blend de uvas de alta gama e combinam modernidade com a cultura tradicional.

As visitas guiadas duram cerca de 4 horas. Contudo, é preciso atenção porque algumas delas acontecem em dias específicos da semana.

6 | Viña Santa Rita entre as vinícolas em Santiago que merecem uma tour

No penúltimo nome da nossa lista de melhores vinícolas em Santiago, temos outra produção que data do fim do Século 19 e mantém o mesmo padrão e qualidade há mais de 130 anos.

Neste caso, trata-se da Viña Santa Rita, que possui tantos admiradores brasileiros que seu site oficial conta com a opção de conteúdo em nosso idioma. Outro diferencial é que há 10 opções diferentes de visitação. Por exemplo, desde a tour Carmenere até um passeio de carruagem ou experiência completa.

Quer mais? A vinícola também conta com hospedagem em um um hotel fazenda luxuoso, no estilo clássico de decoração. Com foco em vinhos premium, são mais de 3 mil hectares onde uvas como Cabernet Sauvignon, Merlot, Carmenère, Chardonnay são o destaque.

vinícola Chile
A Viña Santa Rita possui mais de 130 anos de tradição – Foto: OLACEFS (CC BY 2.0)

7 | Excursão de degustação: conheça 3 vinícolas em um único dia

Por fim, a última dica é para quem está com pouco tempo ou pretende dedicar um dia inteiro para apreciar as vinícolas em Santiago. Em resumo, o passeio é um tour por 3 vinícolas e degustação inclusa em duas delas.

Com grupos pequenos e através de uma experiência mais personalizada, a excursão sai de Santiago e percorre vinícolas e vinhedos do Vale do Maipo. A primeira parada do dia é em Vina Santa Ema, depois na Vina TerraMater, e, por último, na Vina Undurraga.

Em resumo, é uma excelente oportunidade para provar várias uvas premiadas, degustar acompanhamentos como pães, azeites e petiscos e, ao final, receber uma taça de vinho e uma mini garrafa de vinho de presente.

Concha y Toro
Os tours são a melhor opção para conhecer as vinícolas em Santiago – Foto: Daniel Garcia Neto (CC BY 2.0)

E agora que você já sabe quais são as melhores vinícolas em Santiago, se quiser dar uma esticada no passeio, confira nosso outro conteúdo com tudo sobre o Peru, país vizinho ao Chile e com atrações incríveis.

15 casas de escritores famosos para conhecer durante suas viagens

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Ernest Hemingway
Foto: Luke H. Gordon (CC BY 2.0)

Visitar as casas de escritores famosos, para os amantes de um bom livro, certamente é um programa imperdível para se fazer durante um passeio. Afinal, a maioria delas se tornaram museus ou contam sobre a obra de ícones da literatura mundial.

Além disso, tanto no Brasil quanto em vários países ao redor do mundo, várias delas se tornaram pontos de peregrinação de leitores e possuem um acervo único sobre o antigo morador do lugar.

Sendo assim, o Abrace o Mundo preparou um conteúdo bem diferente dos que você encontra por aqui, mas com o mesmo grau de cuidado e informação. Nele, você vai descobrir mais o que fazer em 15 casas de escritores famosos pelo mundo. Acompanhe conosco e boa leitura!

Pontos de atenção antes de visitar as principais casas de escritores famosos

Primeiramente, é importante lembrar que as residências que selecionamos aqui não possuem nenhum critério de favoritismo. Ou seja, se seu escritor favorito ficou fora da lista, não deixe de comentar e nos contar o porquê ele merecia também figurar aqui.

Outro ponto importante é pesquisar sobre os horários de visitação, uma vez que a maioria das casas de escritores famosos estão sujeitas à limitação ou fecham temporariamente para reformas. Dito isto, vamos à lista!

Casas de escritores internacionais famosos

1 | Casa de William Shakespeare – Stratford-upon-Avon (Inglaterra)

Abrindo a lista das casas de escritores famosos, temos um destino inglês que é parada obrigatória para os amantes da literatura de Shakespeare. Isso porque essa casa histórica é um tesouro cultural que oferece uma visão fascinante da vida e do trabalho do maior dramaturgo de todos os tempos.

Localizada em Stratford-upon-Avon, na Inglaterra, conhecê-la é se transportar para o Século 16 e mergulhar no ambiente em que o renomado autor viveu e escreveu suas peças icônicas.

A casa está aberta ao público durante todo o ano e possui uma atmosfera autêntica, com móveis e decoração que remontam à época de Shakespeare. Ou seja, é possível caminhar pelos mesmos corredores e salas onde Shakespeare e sua família viveram, respirando a atmosfera que inspirou suas obras-primas.

Além disso, lá se encontram manuscritos originais, livros raros, artefatos históricos e até mesmo artefatos pessoais. Também existem exposições interativas que exploram a vida e o legado do autor.

William Shakespeare house
Casa de William Shakespeare em Stratford-upon-Avon, na Inglaterra – Foto: Elliott Brown (CC BY 2.0)

2 | Casa de Ernest Hemingway – San Francisco de Paula (Cuba)

Conhecida como Finca Vigía, a casa de Hemingway é um destino icônico para os amantes da literatura e da história. Isso porque ela fica nos arredores da capital cubana, Havana, e se tornou um testemunho vivo da vida e do trabalho do escritor.

Em espanhol, Finca Vigía significa “Casa Vigia”. Porém, ela não abre para visitação interna, mas os turistas podem admirar sua arquitetura distintiva e explorar os jardins exuberantes que a cercam.

Construída em 1886, a casa mantém a atmosfera autêntica da época em que Hemingway viveu lá. Além da residência principal, os visitantes também podem explorar o famoso estúdio de Hemingway, localizado em uma torre adjacente à casa. Por isso, se você estiver planejando uma viagem a Havana, não deixe de incluir a Finca Vigía em seu itinerário. 

3 | Jane Austen na lista das casas de escritores famosos – Chawton (Inglaterra)

Mais uma moradia inglesa entre as casas de escritores famosos, a Chawton Cottage fica em um campo pitoresco na cidade de Chawton, em Hampshire. Com ingressos que permitem a visitação por até 1 ano da aquisição, o local é imperdível para os fãs da escritora de Razão e Sensibilidade e Orgulho e Preconceito.

Por sua vez, o acervo do espaço inclui livros de músicas de Jane Austen, peças transcritas à mão e mobiliários da família, como por exemplo, um pianoforte Clementi e a biblioteca pessoal da autora. Além disso, há 3 peças pessoais de Austen, que são uma pulseira de contas turquesas, uma cruz de topázio e um anel de turquesa e ouro.

Jane Austen
Casa de Jane Austen, na Inglaterra – Foto: Tracey Hind (CC BY 2.0)

4 | La Chascona: uma das 3 casa de Pablo Neruda – Santiago (Chile)

Ao contrário dos outros nomes da nossa lista de casas de escritores famosos, Neruda deixou não uma, mas três residências para visitação dos fãs e leitores. Contudo, a mais famosa dentre elas fica na capital chilena e tem o nome de La Chascona (A Descabelada).

Por lá, o escritor vive com sua amante Matilde Urrutia. Sendo assim, a casa é um reflexo dessa paixão proibida, e teve projeto do arquiteto chileno Germán Rodríguez Arias.

Com decoração que mistura objetos, cores e estilos, La Chascona reflete o gosto excêntrico de Neruda. Além disso, o museu exibe fotografias, pinturas, esculturas, móveis e outros artefatos pessoais do autor.

Antes de sair do local, o turista ainda irá se encantar com os jardins ao redor da casa, que possuem caminhos sinuosos, fontes, esculturas e uma variedade de plantas exuberantes.

Curiosidade: As outras duas casas de Neruda ficam, respectivamente, em Valparaíso (La Sebastiana) e Isla Negra (essa, sem nome), ambas também no Chile.

5 | Casa de Victor Hugo – Paris (França)

Voltando para um destino Europeu, Victor Hugo figura na lista das casas de escritores famosos que todo mundo deve conhecer por sua importância mundial. Afinal, falamos do autor de Os miseráveis e O corcunda de Notre Dame.

No acervo da casa/museu é possível encontrar móveis e decoração que pertenceram ao escritor, além de exposições temporárias, desenhos do autor e obras originais.

Muita atenção à vista da janela principal da sala, uma vez que ela dá uma visão completa da Place des Vosges, um dos locais mais belos e inspirados da cidade e que sempre está na lista sobre o que fazer em Paris.

6 | Casa de Gabriel García Marquez – Cartagena (Colômbia)

Os colombianos chamam a residência de Cartagena onde morou um dos seus mais ilustres personagens como “La casa de Gabo”. Isso porque esse era o apelido carinhoso de Gabriel García Marquez, autor de “Cem anos de Solidão” e vencedor do Nobel de Literatura.

Em uma cidadezinha colonial com pouco mais de 17 mil habitantes, a casa do escritor se destaca na região central, por sua moderna e imponente arquitetura. Contudo, assim como outras casas de escritores famosos desta lista, ela não abre para visitações.

Todavia, se você vai conhecer o lugar e não sabe o que fazer em Cartagena, um passeio pelas redondezas pode ser uma ótima pedida.

7 | Casa de Fernando Pessoa – Lisboa (Portugal)

De acordo com o site oficial, a Casa de Fernando Pessoa foi onde o escritor morou em seus últimos 15 anos de vida. Lá é possível conferir exposições que contam a vida e obra de um dos maiores poetas de todos os tempos.

Localizada no bairro lisboeta Campo de Ourique, destaca-se como uma das casas de escritores famosos com o acervo mais completo sobre o homenageado. Isso porque você irá encontrar no memorial/casa desde a máquina de escrever que o poeta usava até seus famosos óculos.

Casa Fernando Pessoa
Casa de Fernando Pessoa – Foto: Dirk Olbertz (CC BY 2.0)

Casas de escritores brasileiros famosos

1 | Casa de Cora Coralina – Goiás Velho (Goiás)

Abrindo a lista das casas de escritores famosos tupiniquins, temos o lugar onde morou Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, a Cora Coralina. Situada às margens do Rio Assunção, ela morou em uma das primeiras edificações da cidade, que se chamava no fim do Século 19 como Villa Boa de Goyas.

Aliás, é bom explicar que conhecer Goiás Velho é bem próximo à experiência de visitar as principais cidades turísticas de Minas Gerais. Afinal, ela remonta do mesmo período e possui características do Brasil colônia em seus casarios e igrejas.

Durante a visitação à casa, é possível conferir a típica arquitetura de pau a pique e adobe, além de objetos, livros, cartas e outros pertences que foram de Cora Coralina.

2 | Carlos Drummond de Andrade entre as principais casa de escritores famosos – Itabira (Minas Gerais)

No meio do quadrilátero ferrífero de Minas, temos a casa do poeta Carlos Drummond de Andrade, um dos mais conhecidos do Século 20. Por isso, a cidade de Itabira conserva o casarão de dois pavimentos que foi residência de Drummond em sua infância.

Dentro do espaço é possível conferir a arquitetura colonial, os jardins e principalmente o quintal, inspiração para os versos mais famosos do autor, anos depois.

Além disso, a casa faz parte de um roteiro local dedicado à Drummond, e conta, periodicamente, com exposições, oficinas e espetáculos musicais e teatrais. Dessa forma, mantém viva a história do poeta, junto a seus pertences, cartas e fotografias do acervo pessoal.

3 | Casa de Jorge Amado – Salvador (Bahia)

Um dos maiores romancistas brasileiros não poderia ficar de fora de uma lista de casas de escritores famosos, não é mesmo? Contudo, não listaremos aqui a Fundação Casa de Jorge Amado, que fica no Largo do Pelourinho. Isso porque a residência oficial e mais conhecida de Jorge e sua esposa, a também escritora Zélia Gattai, leva o nome do bairro onde está, em Salvador. Trata-se da Casa do Rio Vermelha.

Por lá, é possível conferir um acervo riquíssimo sobre a vida e obra de Jorge Amado, além de fotos com outras personalidades de fama mundial, como por exemplo, Dorival Caymmi, Jean Paul Sartre, Simone de Beauvoir e Glauber Rocha.

E se isso ainda não te convenceu a visitar o local, saiba que foi lá que o autor escreveu os livros “Dona Flor e seus dois maridos”, “Quincas Berro D´’Água” e onde sua esposa produziu a obra “Casa do Rio Vermelho”.

Casa de Jorge Amado
Casa de Jorge Amado – Foto: Pmoroni (CC BY 2.0)

4 | Casa de João Ubaldo Ribeiro – Ilha de Itaparica (Bahia)

Continuando na Bahia, uma dica extra para quem já tirou as melhores fotos de Salvador e ainda busca outros destinos para o passeio, é dar um pulo até a Ilha de Itaparica. Isso porque, além de um cenário aconchegante e belas praias, você pode conhecer mais uma entre as casas de escritores famosos. Neste caso, do romancista João Ubaldo Ribeiro.

Porém, ela não abre para visitações, mas pode ser a desculpa perfeita para passear pela orla, conhecer as capelas de Nossa Senhora da Liberdade e a Matriz do Santíssimo Sacramento e curtir o pôr do sol na Ponte da Marina.

Curiosidade: Itaparica costuma ser uma das paradas do translado entre Salvador e Morro de São Paulo. Isso porque a ilha dá acesso por barco a um dos destinos mais procurados de quem optou por ficar vários dias em Salvador.

5 | Casa de Augusto dos Anjos – Sapé (Paraíba)

Similar ao que aconteceu com Jorge Amado, Augusto dos Anjos possui um memorial em um lugar, mas sua casa principal está em outro. Contudo, bem distante do museu que mantém viva a sua obra. Isso porque o maior acervo do escritor se encontra na Academia Paraibana de Letras, em João Pessoa, mas sua residência fica no município de Sapé, a 49 km da capital da Paraíba.

Por lá você vai se deparar com um antigo casarão e conferir livros, fotos e documentos sobre o poeta mais famoso do estado e um dos mais queridos do país. Para completar, o lugar possui uma biblioteca pessoal com raridades e manuscritos de Augusto do Anjos.

6 | Casa de Guimarães Rosa – Cordisburgo (Minas Gerais)

Inaugurado em 1974, o Museu Casa Guimarães Rosa se encontra na residência onde o escritor mineiro viveu os seus 9 primeiros anos de vida. Por isso, merece estar nesta lista de casas de escritores famosos que todos devem conhecer.

A cidade de Cordisburgo fica a apenas 120 quilômetros de Belo Horizonte, e pode ser uma parada interessante para quem vai visitar, por exemplo, a cidade de Diamantina

Em suas dependências, o lugar possui um acervo com mais de 700 itens relativos às obras do autor de Grande sertão Veredas, como por exemplo, móveis, livros, obras de arte e fotos.

Curiosidade: o pai do escritor, Floduardo Pinto Rosa (conhecido como Seu Fulô), tinha um comércio em frente à residência, que foi reconstituído para dar um charme extra ao clima bucólico onde viveu Guimarães Rosa.

7 | Casa de José Alencar – Alagadiço Novo (Ceará)

Adquirida pela Universidade Federal do Ceará em 1965 e transformada em museu, a casa onde viveu o escritor José de Alencar fica a cerca de 170 km de Fortaleza. Além das ruínas arqueológicas e da edificação histórica, o espaço abriga uma pinacoteca, uma biblioteca e um museu. 

Além disso, diferente de outras casas de escritores famosos, o antigo morador não é o único que recebe as honrarias no espaço. Afinal, por lá existem coleções de outros artistas como o pintor maranhense Floriano Teixeira e o artista plástico Descartes Gadelha.

Deste último, destaca-se uma coleção de 33 desenhos a bico de pena em nanquim que se inspiram em cenas do principal romance de José Alencar, “Iracema”.

8 | Machado de Assis e a casa que não poderá ser visitada

Por último, mas não menos importante, fechamos a lista com as principais casas de escritores famosos com uma notícia bem triste para os amantes da literatura. Isso porque a residência do maior escritor brasileiro – e fundador da Academia Brasileira de Letras – se perdeu na história.

Em resumo, a centenária casa no bairro Cosme Velho, no Rio de Janeiro, ganhou uma nova cara em 2022 e se tornou um hotel. Contudo, mesmo com a modernização de toda a parte interna, o empreendimento manteve a fachada original. Para os leitores do escritor, sobrou apenas conferir os resquícios da casa que abrigou um de nossos maiores ícones literários.

E agora que você fez uma tour por incríveis casas de escritores famosos, não deixe de conferir outros conteúdos aqui no Blog Abrace o Mundo. Dessa forma, você se informa e tem as melhores dicas sobre viagens.

10 festivais de música que você precisa conhecer (e o que esperar de cada um deles)

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Rock in Rio 2015 - Foto: ariel martini (CC BY 2.0)

Não importa o seu estilo favorito, os festivais de música se tornaram nas últimas décadas uma forma de ver seu artista favorito e ainda curtir uma experiência única. Afinal, muito mais do que shows ao vivo, eles oferecem diversão, lazer, espaços para fazer aquela foto perfeita para as redes sociais e muito mais.

Além disso, a música é uma linguagem universal, que pode aproximar pessoas e nos fazer conhecer artistas menos famosos e outras expressões culturais. Por isso, o Abrace o Mundo preparou um conteúdo especial com os principais festivais de música que acontecem ao redor do mundo. Anote as dicas, reserve seu seguro viagem e embarque conosco neste roteiro sonoro incrível!

De onde veio a tradição dos festivais de música ao redor do mundo?

Segundo especialistas, reunir pessoas para celebrar eventos importantes sempre envolveu a música. Contudo, a ideia moderna dos festivais de música começou a acontecer na metade do século 20, quando houve o primeiro boom no mercado fonográfico.

Por isso, podemos citar festivais como o primeiro Woodstock (1969), o Newport Folk Festival (1965) e o Monterey Pop Festival (1967) como precursores deste tipo de evento.

Além disso, à medida que eles se popularizaram nos Estados Unidos e Europa, começaram a ter versões em quase todas as partes do mundo.

Por sua vez, o Brasil entra na era dos festivais de música na década de 1980, primeiro com o Festival de Verão de Salvador e, em seguida, com a primeira edição do Rock in Rio, em 1985.

Festivais de música mais famosos de todos os tempos

Ainda que relacionar quais festivais foram mais populares ao longo dos últimos 60 anos seja tarefa complicada, alguns deles se destacaram por seu pioneirismo ou pelas atrações. Sendo assim, é possível listar entre os principais eventos musicais. além dos que citamos anteriormente, os seguintes festivais:

  • Glastonbury, que ocorre desde 1970 na Inglaterra e já teve atrações como David Bowie e Morrissey. Contudo, a edição de 1994 entrou para a história por reunir Pulp, Oasis e Blur. Ou seja, os três maiores nomes britânicos daquele ano;
  • Lollapalooza, que no segundo ano de sua existência, em 1992, teve a nata do rock da época, com shows do Pearl Jam, Soundgarden e Red Hot Chilli Peppers;
  • Live Aid, que aconteceu uma única vez em 1985 para arrecadar fundos para combater a fome na Etiópia e se tornou o primeiro evento transmitido simultaneamente para todo o mundo. Além disso, reuniu novamente o Queen, em sua formação original;
  • Coachella, que nasceu em 1999 mas na edição de 2012 apresentou um holograma do rapper Tupac Shakur, durante o show de Dr. Dre e Snoop Dogg. Ou seja, foi a primeira vez que a tecnologia acontecia na frente de um enorme público.
festival de música no mundo
Lollapalooza 2008 em Chicago – Foto: Mark Moschell (CC BY 2.0)

O que saber antes de curtir seu festival favorito

Cuidados gerais com segurança, hospedagem e documentos para roteiros em outros países precisam ser ainda maiores se seu objetivo é curtir um dos festivais de música ao redor do mundo. Afinal, por se tratar de eventos com grandes públicos, imprevistos e contratempos têm maior tendência de acontecer.

Além disso, alguns destinos exigem a contratação do seguro viagem e, mesmo em países como o Estados Unidos, ter consigo uma apólice de seguro é a forma mais eficaz de não gastar valores exorbitantes caso precise de atendimento médico.

Por último, pesquise sobre a contratação de um chip internacional. Dessa forma, você não ficará refém de procurar wifi livre e poderá, por exemplo, ter internet durante todo o seu passeio.

Principais festivais de música ao redor do mundo

Após aprofundar mais no universo dos festivais musicais, temos uma lista com 10 opções que acontecem no mundo e merecem sua atenção. Além disso, incluímos dois festivais brasileiros que, ano após ano, ainda atraem grandes públicos. Continue a leitura.

1 | Coachella (Estados Unidos)

Se ao citarmos o Coachella ali em cima, você ficou tentado a conhecê-lo melhor, temos uma ótima notícia. Afinal, o festival ainda acontece anualmente e mantém a essência de mesclar talentos mundiais com novas promessas da música.

Além disso, ele acontece sempre no final de abril, na cidade de Indio, na Califórnia e conta com um palco principal e outros cinco que abrigam estilos variados. Por exemplo: rock, pop, soul, hip hop e música eletrônica.

Dentre os artistas que já passaram por lá, merecem destaque o New Order, Gorillaz, Blondie e Bjork. Em 2023, as principais atrações foram Bad Bunny, Rosalia, The Weeknd e Billie Eilish.

A venda dos ingressos para o Coachella acontece a partir de outubro do ano anterior ao evento e costuma esgotar em poucos dias.

festivais de música
Coachella 2013 – Foto: Thomas Hawk (CC BY 2.0)

2 | Primavera Sound (Espanha)

O segundo na lista dos principais festivais de música do mundo nasceu em Barcelona, em 2001. Contudo, permanece fixo no Parc del Fórum ao longo destas duas décadas e acontece entre maio e junho, durante o verão europeu.

Com uma aposta em artistas mais independentes e alternativos, o sucesso do Primavera Sound rompeu as fronteiras espanholas e permitiu edições em outros países. Por exemplo, na cidade de Porto (Portugal), em Buenos Aires (Argentina), em Bogotá (Colômbia) e até mesmo em Los Angeles (Estados Unidos).

E, é claro que o Brasil não ficaria de fora e também sedia há 3 anos o Primavera Sound em São Paulo. Em 2023, artistas como Bad Religion, Beck e The Cure figuraram entre as atrações principais.

festival de música
Primavera Sound 2015 – Foto: Paul Hudson (CC BY 2.0)

3 | Glastonbury e a tradição inglesa entre os festivais de música

Desde a sua inauguração em 1970, o festival de Glastonbury conta com uma mítica e charme que o destaca como um dos principais eventos musicais do mundo. E não é por menos! Além de sua longevidade, artistas como Paul McCartney, David Bowie, Bruce Springsteen, Smiths e Radiohead já apareceram por lá.

Outro diferencial é que ele oferece também atrações de dança, humor, teatro, circo e outras formas de arte, de modo a criar uma experiência completa aos presentes.

O Festival de Glastonbury acontece sempre no final de junho e já se tornou um dos mais importantes eventos do calendário cultural inglês. Sendo assim, é uma dica imperdível para quem deseja conhecer os festivais de música ao redor do mundo.

look festival de musica
Glastonbury Festival 2014 – Foto: Rachel D (CC BY 2.0)

4 | Festival de Verão de Salvador (Brasil)

O próximo nome da nossa lista de festivais de música é brasileiro e sabemos que poderia ser o Rock in Rio. Afinal, o evento tem mídia mundial, já aconteceu em Las Vegas, Madri e Lisboa e foi pioneiro em trazer artistas internacionais para o país.

Porém, fora do circuito cultural do Sudeste, o Festival de Verão de Salvador se mantém vivo e relevante com edições anuais.

Idealizado em 1998, o evento teve inspiração em um festival de mesmo nome, que aconteceu na capital baiana em 1980 e atraiu uma multidão. Porém, a reestruturação do festival só aconteceu em fevereiro de 1999, em comemoração aos 450 anos de Salvador.

De modo geral, o Festival de Verão acontece entre o fim de janeiro e o início de fevereiro, possui transmissão pela TV e atrai um público de cerca de 80 mil pessoas por noite. Além disso, nomes como Ivete Sangalo, Pitty, Léo Santana, Alok, Lulu Santos e artistas internacionais como Alanis Morissette, SOJA e Kesha também já marcaram presença.

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Festival de Verão 2015 – Foto: Turismo Bahia (CC BY 2.0)

5 | Montreal International Jazz Festival (Canadá)

Indo da música brasileira para o jazz, temos entre os festivais de música mais aclamados do mundo, o que acontece em Montreal, no Canadá. Sua primeira edição foi em 1980, com pequenos shows em uma rua central da cidade.

No entanto, a popularidade do evento se expandiu tanto que, há anos, o Montreal International Jazz Festival se tornou o maior festival do estilo em todo o mundo. E tem mais: junto ao jazz, é possível ouvir artistas de blues, funk, soul e world music, o que torna a experiência ainda mais completa.

Diferente dos outros festivais de música desta lista, o MIJF possui shows gratuitos e atrações em diversos pontos de Montreal. Ao longo de todas essas décadas, já passaram por seu palco nomes como Herbie Hancock, Ella Fitzgerald, Diana Krall e Tony Bennet.

festival de músicas
Montreal International Jazz Festival – Foto: Márcio Cabral de Moura (CC BY 2.0)

6 | Wacken Open Air como destaque entre os festivais de música pesada (Alemanha)

Do jazz para o rock, ou melhor, para sua vertente mais pesada, o heavy metal. Em resumo, é isso que você deve esperar ao conhecer o festival alemão Wacken Open Air. Afinal, entre seu surgimento em 1990 até se transformar em um mega festival, muitos artistas famosos passaram por lá.

Atualmente, o Wacken acontece no norte da Alemanha, em um vilarejo que fica em Schleswig-Holstein. Contudo, não se engane, já que apenas o povoado é pequeno. Em sua 33ª edição, que aconteceu em agosto de 2023, o festival teve duas noites com 80 mil pessoas em cada uma delas.

Uma curiosidade sobre o Wacken Open Air é que, ao contrário dos principais festivais de música, o evento dedica um espaço exclusivo para artistas que estão começando. Para isso, existe o palco Metal Battle, onde bandas selecionadas tocam por meia hora e, após votação de um júri especializado, a grande vencedora ganha um espaço completo para tocar no palco principal.

Artistas do porte de Scorpions, Iron Maiden, Metallica, Motorhead, Sepultura e Black Sabbath já foram headliners no Wacken, ao longo de suas três décadas.

7 | Splendour in the Grass (Austrália)

Terra de bandas mundialmente famosas como AC/DC, Silverchair e Men at Work, a Austrália também tem tradição em festivais de música. Isso porque, desde 2001, promove um evento durante o inverno que acontece por 3 dias.

Ao apostar em uma mistura de artistas consagrados e sucessos atuais, nomes como Coldplay, The Strokes, Kanye West já se uniram a Lorde, Tame Impala e Flume.

Por fim, o fato de ocorrer em dias frios, o Splendour in the Grass aposta em experiências gastronômicas e conta com área para camping. Em outras palavras, curtir o festival é imergir em um universo de cultura e aprendizado em um dos países mais interessantes do mundo.

8 | Rock en Seine (França)

Foals, Chemical Brothers e Placebo são alguns dos nomes que trouxeram fama ao Rock en Seine dentre os principais festivais de música do mundo. Fundado em 2003, o evento chegou à sua segunda década de existência como um dos mais emblemáticos do outono parisiense.

Além disso, por ano, o festival reúne cerca de 100 mil pessoas, para ouvir nomes famosos do rock, pop e electro. Em 4 palcos montados no coração dos jardins de Paris, o Rock en Seine propicia uma experiência musical única em uma das cidades mais lindas do mundo.

Tudo isso, unindo o cenário independente aos grandes nomes do mainstream mundial.

música pelo mundo
Rock en Seine 2019 – Foto: Drew de F Fawkes (CC BY 2.0)

9 | Tomorrowland no topo dos festivais de música eletrônica (Bélgica)

Quem ama batidas e música eletrônica, sabe o tamanho e importância que o nome Tomorrowland traz consigo. Afinal, o evento que se iniciou em 2005 na pequena cidade de Boom, na Bélgica, já possui até edições no Brasil.

Em sua cidade de origem, o Tomorrowland sempre aposta em um palco principal com os maiores DJ’s do mundo e outros menores, para estilos mais underground deste tipo de música. Além disso, há espaço para o eletrônico menos comercial e artistas em ascensão.

Por sua vez, no Brasil, o evento aconteceu nos anos de 2015 e 2016 e, após uma pausa, voltou com sua terceira edição em 2023, na cidade de Itu, em São Paulo.

10 | Recbeat (Brasil)

Para fechar a lista de festivais de música imperdíveis ao redor do mundo, temos outro representante brasileiro que traduz, em essência, a palavra resistência. Isso porque o Recbeat surgiu em Olinda, durante o Carnaval de 1995 e abriu as portas para outros estilos musicais durante a folia.

De modo geral, o Carnaval de Pernambuco já inseriu o festival em sua programação oficial. Ou seja, além dos artistas de grande apelo popular, nomes da cena local do rock, pop e do mangue beat ocupam palcos em toda a cidade.

Dentre os destaques, podemos citar bandas como Mundo Livre S/A, Volver, Liniker e os Caramelows e Eddie. E claro, a cada ano, uma nova leva de músicos surgem para deixar a cena mais diversificada e plural.

Por fim, o que faz o Recbeat figurar aqui é o fato de ter surgido no auge da criação de festivais em diversos lugares do país e se manter ativo ao longo destas décadas. Em comparação com seus contemporâneos, a longevidade do evento o coloca como uma atração imperdível para quem procura o que fazer em Olinda ou Recife. 

festivais de músicas
Recbeat 2016 – Foto: ariel martini (CC BY 2.0)

E agora que você já sabe mais sobre os melhores festivais de música, conta pra gente qual deles mais te encantou e quais suas expectativas para conhecê-lo.

Para outros conteúdos sobre viagens, continue com a gente aqui, no Blog do Abrace o Mundo.

Conheça o Dayrell Hotel, no centro de Belo Horizonte

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dayrell hotel
Foto: divulgação

O Dayrell Hotel é uma opção de hospedagem localizada na região central de Belo Horizonte, tendo como principal destaque, mas não único, sua localização privilegiada. Dessa forma, seus hóspedes têm fácil acesso aos principais pontos de interesse da capital.

Além disso, o Dayrell Hotel e Centro de Convenções é conhecido por possuir estrutura completa para eventos corporativos e sociais. O complexo possui capacidade para até 2500 pessoas.

Custo-benefício em localização central

O Hotel Dayrell e Centro de Convenções conta com 18 andares e 213 apartamentos. A estrutura é simples, mas os quartos são espaçosos. Além disso, os ambientes possuem um espaço amplo de, no mínimo, 36m², incluindo comodidades como inclusão de berço no quarto e lavanderia (pago à parte).

A decoração clássica, que remonta aos tempos de fundação do hotel, foi mantida, mas o local passou por reforma. Para dar mais conforto aos hóspedes, todos os ambientes são climatizados.

Quartos do Hotel Dayrell

Os quartos variam entre standard, deluxe e suíte com banheira, com acomodações duplas e triplas. Todos os quartos incluem ar-condicionado, Wi-Fi, frigobar, cofre, mesa de trabalho, televisão e secador de cabelo. As amenidades de banho também são gratuitas em todas as opções de quartos.

O destaque fica para as suítes, com incríveis 72m² divididos em três ambientes: uma sala de estar confortável, um quarto amplo e um banheiro com banheira. A suíte e a sala de estar estão equipados com TV com canais a cabo.

Além disso, mais de 1.900 avaliações no Booking indicam que as camas são extremamente confortáveis. Isso é muito importante, afinal nada como garantir uma ótima noite de sono, após um dia de passeios pela cidade.

Já se você está viajando com o seu pet, infelizmente o local não permite a entrada de animais de estimação. No entanto, você encontra outras opções pet friendly em nosso artigo sobre onde ficar em Belo Horizonte.

Quarto espaçoso, decorado e confortável – Foto: Divulgação

Próximo das atrações turísticas de BH

O grande destaque da hospedagem no Hotel Dayrell é, sem dúvida, a sua localização estratégica. Situado na rua Espírito Santo, entre as ruas Tupis e Goitacazes, o hotel oferece fácil acesso a diversas regiões da cidade; tornando-se uma opção com bom custo-benefício para explorar Belo Horizonte sem gastar muito com transporte durante a estadia.

Do endereço, é possível ter fácil acesso a vários pontos da cidade a pé, de carro ou transporte público, o que é perfeito para quem quer fazer um tour por Belo Horizonte. A apenas 100 metros do hotel, os hóspedes podem explorar a tradicional Feira Hippie de Belo Horizonte aos domingos, ou o Parque Municipal Américo Renné Giannetti, ambos na Avenida Afonso Pena.

Já a 200 metros está o Shopping Cidade, que oferece diversas opções de compras e alimentação. Próximo também está o Mercado Central de BH, onde você encontra diversos produtos mineiros como queijos e doces, além dos seus tradicionais bares.

O Conexão Aeroporto está a apenas 550m e a Rodoviária a 1,1km. Mas, se você preferir viajar de carro, o hotel oferece um convênio com um estacionamento privativo no local, sem a necessidade de reserva antecipada. O custo do estacionamento é pago à parte.

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Dayrell Hotel e Centro de Convenções – Foto: divulgação

Amplo espaço para eventos corporativos na capital mineira

Outro destaque do Dayrell Hotel é que ele é famoso por abrigar um dos maiores centros de convenções em hotelaria de Belo Horizonte, incluindo um teatro com capacidade para 1.000 pessoas.

Além do teatro, o hotel oferece outros espaços menores e moduláveis. O complexo é composto por mais de 20 salas que atendem a diferentes perfis de clientes e com capacidade para receber até 2500 pessoas ao todo.

O Dayrell Theatre, maior espaço do local, possui capacidade para até 1000 pessoas. O local é ideal para conferências e workshops. Já o menor espaço do local, o Tourmaline Room, possui capacidade para até 25 pessoas.

Dayrell Theatre – Foto: Divulgação

Lazer com uma linda vista

No terraço, é possível apreciar uma bela vista para a Serra do Curral e aproveitar uma piscina ao ar livre. No local, há também uma sauna a vapor para até oito pessoas.

Para os hóspedes que não dispensam a prática de exercícios físicos, mesmo durante férias ou viagens a trabalho, o hotel disponibiliza uma sala para exercícios físicos. Ela é equipada com esteira, bicicleta e estação de musculação. O local é simples, mas é possível realizar um treino básico. O espaço ainda conta com televisão e vestiário para maior comodidade.

Piscina com uma bonita vista – Foto: Divulgação

Gastronomia: café da manhã, almoço e jantar

A hospedagem no hotel inclui café da manhã, diariamente, para todos os hóspedes. O buffet self-service oferece diversas opções, incluindo comidas típicas mineiras, como o pão de queijo.

Para o almoço e o jantar, os hóspedes têm direito a um ambiente agradável e cardápio diversificado do Pondicherry Restaurante. O local, aberto ao público, oferece um menu contemporâneo, com diversas opções de entradas, saladas, carnes, massas, risotos, frutos do mar e sobremesas.

O hotel conta ainda com o Dayrell’s Café que também é aberto ao público e é uma ótima opção para um café da tarde ou até um happy hour.

Pondicherry Restaurante – Foto: Divulgação

Avaliação no Booking

Nota no Booking: 8,0 de 6.012 avaliações.
Valor da diária para casal: a partir de R$299.

Seja a trabalho ou a lazer, o Dayrell Hotel pode ser uma ótima opção durante sua estadia em Belo Horizonte. Então, se você deseja economizar em transporte na região central sem abrir mão do conforto, considere se hospedar nesse hotel clássico do centro de BH.

Intercâmbio, quanto menos previsível, mais saborosa a experiência

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intercâmbio
Padrão dos Descobrimentos em Belém, Portugal

“Nunca recuse um convite. Nunca resista ao desconhecido. Mantenha a mente aberta e usufrua a experiência. E se doer é porque, provavelmente, valeu a pena.” Essa frase do filme A Praia, estrelado por Leonardo diCaprio, sempre me inspirou. Partir em busca de conhecer lugares diferentes, imergir em novas culturas e conhecer pessoas novas sempre foram meus desejos.

Uma das maneiras que encontrei para me satisfazer como pessoa foi fazer um intercâmbio. Confira nesse post tudo sobre meu intercâmbio em Braga, Portugal.

Persistência para uma vaga de intercâmbio

Durante a faculdade, eu buscava fazer um intercâmbio. Entretanto, nos quatro anos do curso de Publicidade e Propaganda da UFMG eu não tive a oportunidade, pois as vagas de intercâmbio, para o meu curso, eram para países que eu não dominava o idioma. Na única vez que apareceu um intercâmbio para a América Latina, eu não fui selecionado.

Formado, sem emprego e sem ter realizado meu sonho, decidi continuar estudando. Com mais algumas disciplinas eu me formaria em jornalismo. E, foi nessa época que apareceu uma vaga para fazer intercâmbio na Universidade do Minho, em Braga, Portugal. A possibilidade de morar na Europa, os vários cursos ofertados pela universidade e a desnecessidade de falar outro idioma fez com que as poucas vagas atraíssem dezenas de inscrições.

Entretanto, aprendi com minha negativa anterior, fiz uma boa entrevista e fui selecionado para a vaga. Alguns meses depois estava viajando rumo a Portugal.

guia completo de braga portugal
Foto: Pixabay

Do carnaval para o inverno

As aulas da universidade portuguesa começavam no final de fevereiro, por isso foi possível aproveitar o animado carnaval no interior de Minas Gerais. Alguns dias depois, eu já estava chegando em Braga, no norte de Portugal.

Essa foi uma mudança abrupta. Do calor, trio elétrico e alegria coletiva do carnaval, eu estava no inverno, com uma temperatura que não estava acostumado e em um local onde as pessoas são mais frias e formais que no Brasil.

As diferenças, ao mesmo tempo que me incomodavam, também me fascinavam. Tomar sopa antes das refeições é um costume de Portugal, que eu achava muito estranho. Porém, o costume me cativou e passou a fazer parte do meu cotidiano. A maioria dos restaurantes servem sopa antes do prato principal em Portugal. Até mesmo fast foods como Mc Donalds vendem a comida no país.

inverno verão em porto portugal
Diferenças na temperatura

Caldeirão cultural

Braga, não era um local cosmopolita. É a terceira maior cidade de Portugal, possui menos de 200 mil habitantes e ares de localidade interiorana. Cidade conhecida por ser o local mais religioso do país, Braga possui muitas igrejas, habitantes conservadores e a Semana Santa como a celebração popular mais importante e turística do município.

Entretanto, dentro da cidade havia um caldeirão cultural que era a residência universitária. Nesse local onde centenas de estudantes moravam, era possível encontrar pessoas de várias partes do mundo e de diferentes estilos e costumes.

Esse era o local que me sentia mais à vontade e onde eu conheci as pessoas mais interessantes do meu intercâmbio. Dos estudantes de Myanmar que encontrava todo dia na cozinha e trocava olhares e sorrisos sem poder comunicar verbalmente direito aos africanos de diferentes países e etnias que eram sempre os mais animados nas festas.

Entretanto, foi viajando para outros países que eu pude experimentar a vivência cultural de forma mais fluida.

Pillow Fight em Braga, Portugal

Conhecendo outros países

De todo o intercâmbio, o que mais me fascinava era a oportunidade viajar a outros países europeus. Devido às facilidades proporcionadas pela União Europeia é fácil viajar, pois como há várias companhias aéreas e muitas promoções, permitiam até mesmo estudantes usufruírem dessa experiência mágica de desbravar o Velho Continente.

Entretanto, para fazer o dinheiro render melhor e poder conhecer mais lugares, era necessário ser econômico. A bagagem nunca era despachada, o mochilão era colocado no compartimento superior do avião e levava apenas o essencial. E entre os itens essenciais estava um saco de dormir que permitia que dormisse no aeroporto sempre que o voo saia cedo ou chegasse tarde.

A viagem era feita com planejamento, mas nem sempre era como esperávamos. A estação de trem de Pisa, onde dormimos uma noite, era refúgio de moradores de rua durante a noite. Mesmo passando a noite em claro, diferente de meus amigos que pegaram no sono, pude perceber que aquele não era um lugar perigoso.

Quando dormíamos em camas, era em hostel. As famosas acomodações de quartos compartilhados eram incríveis lugares para conhecer e socializar com outros viajantes. A maioria dos hóspedes era de jovens abertos a novas experiências, por isso a convivência se tornava fácil e agradável.

Nessas viagens, que ocorriam durante os feriados, pude conhecer 11 países da Europa e um da África. O que economizava em hospedagem e comida, eu gastava em museus e atrações turísticas. Pude conhecer lugares incríveis, sendo eles famosos cartões-postais ou locais desconhecidos do turista de agência de viagens.

Para aproveitar bem eu acordava cedo e dormia tarde, isso quando os roncos ou barulhos de outras pessoas não me atrapalhavam de dormir. Cada vez que retornava de uma viagem, eu sentia o corpo esgotado, mas a alma renovada.

intercâmbio na Europa
Conhecendo o Coliseu, na Itália

A volta para casa

O intercâmbio passou voando e mesmo querendo ficar mais era hora de retornar para a casa. Aquele período em terras estrangeiras me trouxeram mais aprendizado e vivência do que anos de vida e várias histórias para contar.

Nesses seis meses pude perceber que viajar é muito mais do que conhecer novos lugares. Quando saímos de casa é possível tentar reproduzir todo o conforto e comodidade existe no nosso lar ou se abrir ao desconhecido. Nem tudo vai lhe agradar, mas a experiência será única. As pessoas, as comidas, os novos hábitos podem lhe proporcionar uma vivência única. E, se aquilo te marcou de alguma forma, é porque valeu a pena!

Agora me conta: você tem vontade de fazer um intercâmbio? Em qual país gostaria de viver essa experiência?

Carnaval em Minas Gerais: conheça os melhores destinos para curtir a folia

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carnaval em minas gerais
Foto: Luis Evo (CC BY 2.0)

O Carnaval em Minas Gerais, na última década, deixou de ser uma festa típica apenas das cidades coloniais e atingiu números impressionantes, inclusive na capital, Belo Horizonte. Isso porque, com sua receptividade e alegria, o estado investiu para colocar a folia entre os principais destinos do feriado para turistas de toda a parte.

De acordo com dados da Secretaria de Cultura e Turismo de Minas Gerais, apenas em 2023, foram 11,2 milhões de pessoas que curtiram o carnaval mineiro. Além disso, considerando apenas o aeroporto de Confins (o principal do estado e mais próximo de Belo Horizonte), mais de 210 mil pessoas chegaram para a folia de outros destinos.

Por isso, o Abrace o mundo preparou um conteúdo exclusivo para quem pensa em passar o Carnaval em Minas Gerais. Acompanhe conosco e confira os melhores destinos e quais atrações esperar em cada cidade. Boa leitura!

O que saber sobre o Carnaval de Minas Gerais antes de chegar ao estado

Primeiramente, é importante que o turista folião considere que Minas Gerais é um estado enorme e são várias as cidades que apostam em eventos durante o Carnaval. Sendo assim, para quem procura locais mais tranquilos ou pretende fugir da agitação durante o feriado, o ideal é procurar destinos longe das cidades que relacionaremos abaixo.

Além disso, outro ponto importante é considerar que as principais vias de acesso ao estado possuem um trânsito complexo para quem optar chegar à Minas de carro. Do Rio, o trajeto mais fácil é pela BR-040. Por sua vez, foliões de São Paulo podem optar pela Fernão Dias, no caminho inverso de quem chega de Brasília pela mesma rodovia.

Já para quem optar por voos, Confins é o destino mais próximo da região central e fica a cerca de 1 hora da capital. Para voos interestaduais, cidades como São João del Rei e Diamantina também contam com aeroportos menores, mas que costumam ter valores mais altos de desembarques. Sendo assim, uma opção interessante para se deslocar de sua cidade e ir curtir o Carnaval em Minas Gerais é alugar um carro.

carnaval minas gerais
A cada ano, o Carnaval em Minas Gerais vem ganhando cada vez mais foliões

Seguro viagem para curtir o Carnaval em Minas Gerais

Uma dica adicional e que muitas pessoas não costumam considerar é a contratação de um seguro viagem para destinos nacionais. Isso porque, muito mais do que uma segurança para atendimento hospitalar ou médico, o seguro pode cobrir desde extravio de bagagens, atraso de voos, dentre outros.

Em resumo, é uma forma eficaz de evitar imprevistos e poder curtir o Carnaval em Minas Gerais sem qualquer preocupação, não é mesmo?

Destinos mais procurados para o Carnaval em Minas Gerais

Antes de apresentar a lista com os melhores lugares para curtir o Carnaval em Minas Gerais, é importante considerar que as informações a seguir usaram como base as informações dos sites oficiais de cada cidade. Dessa forma, elas estão sujeitas a alterações e podem não conter tudo o que acontece na folia dos municípios. Por isso, recomendamos que, após escolher seu destino, dê uma conferida nas páginas referentes à programação completa dos destinos selecionados abaixo.

BH: o maior Carnaval em Minas Gerais acontece na capital e aposta na diversidade

Começar a lista dos destinos para curtir o carnaval mineiro com Belo Horizonte pode ser uma surpresa para muitos. Isso porque a cidade, até uma década atrás, oferecia uma diversão tímida e se destacava apenas nos dias anteriores à folia. Por exemplo, durante o desfile da Banda Mole.

Contudo, isso é passado e, em 2023, BH atraiu um público superior a 5 milhões de pessoas e se tornou um dos maiores carnavais de rua do país. Ao todo, são quase 500 blocos que saem de diversos pontos da cidade, sendo os mais famosos com concentração na região central.

Além disso, é possível curtir todos os estilos musicais, já que existem blocos que tocam axé, funk, samba, jazz, sertanejo, forró, rock e até mesmo canções nerds ou geeks. Merecem destaque os blocos Baianas Ozadas, Então Brilha, Beiço do Wando, Havayanas Usadas, Juventude Bronzeada e Quando Come Se Lambuza.

Ficou interessado em conhecer mais sobre a folia de rua da capital mineira? Então, não deixe de conferir nosso texto sobre os melhores blocos de Belo Horizonte.

Por fim, a tradição histórica da cidade também oferece o desfile das escolas de samba, que acontece na Avenida Afonso Pena e possui uma disputa acirrada entre bairros de toda a região metropolitana da cidade.

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O Carnaval de rua de Belo Horizonte tem arrastado multidões

Dica importante

Vai curtir o Carnaval em Minas Gerais e escolheu BH como destino? Pois saiba que a folia exige um calçado confortável, uma vez que a melhor forma de percorrê-la é a pé.

Entretanto, há opções de ônibus, transporte por aplicativo ou metrô para a ida e volta durante todos os dias da festa. Atente-se aos horários dos blocos, uma vez que a maior parte desfila de manhã ou à tarde. Ou seja, a noite acaba sendo o horário de descanso dos foliões.

Para ficar por dentro de todas as dicas sobre o Carnaval de BH, incluindo onde se hospedar, não deixe de acessar nosso post sobre como curtir o carnaval de Belo Horizonte.

Ouro Preto: a tradição do Carnaval de rua e a folia estudantil

O segundo destino para curtir o Carnaval em Minas Gerais é a cidade histórica de Ouro Preto, um dos destinos mais procurados do estado. Contudo, é importante explicar que a folia por lá reúne dois universos distintos em um mesmo evento.

Isso porque, mesmo com a tradição dos blocos de rua e o desfile do bloco mais antigo do país – O Zé Pereira dos Lacaios – a cidade realiza também o carnaval privado, com organização das repúblicas estudantis.

No primeiro caso, a prefeitura da cidade investe em blocos caricatos, onde se destacam o Candongueiros, a Charanga da Lata, o Vermelho I Branco e até mesmo um bloco gospel chamado Jesus é bom à beça. Por sua vez, a folia estudantil acontece no Centro de Convenções da UFOP e oferece atrações de grande porte, em sua maioria com estilos como axé, sertanejo, funk e até mesmo rap.

É importante citar que o evento atrai muitos jovens do país todo, principalmente do Rio de Janeiro e São Paulo. Além disso, o Carnaval em Ouro Preto possui palcos por toda a cidade, com shows de bandas locais e artistas consagrados.

carnaval ouro preto
O tradicional Carnaval de rua de Ouro Preto – Foto: Marcello Nicolato (CC BY 2.0)

Dica importante

Os abadás e passaportes para a folia começam a ser vendidos no ano anterior em Ouro Preto. Já para as atrações de rua, a divulgação costuma acontecer no início do ano.

O ideal é realizar a reserva no hotel ou pousada em Ouro Preto de forma antecipada, uma vez que a cidade recebe um número enorme de foliões e as hospedagens tendem a se esgotar.

Além disso, caso pretenda visitar as atrações turísticas do local, atente-se ao funcionamento de museus e igrejas na cidade, já que eles costumam ficar fechados durante quase todo o Carnaval.

Pompéu

Há pouco mais de uma década, Pompéu passou a se destacar no Carnaval de Minas Gerais por oferecer programação atrativa, segurança, preços acessíveis e todo aquele charme do interior de Minas. Localizada a pouco mais de 170 km de BH (e com acesso pela  BR-040, em direção a Sete Lagoas), Pompéu tem pouco mais de 40 mil habitantes.

Porém, a cidade costuma receber o dobro de foliões que procuram uma das micaretas mais divertidas de todo o estado.

Por lá já passaram artistas famosos do axé, funk e até mesmo o DJ internacional Neelix. Em resumo, é um Carnaval em Minas Gerais para quem adora trios elétricos, mas prefere curtir o feriado sem percorrer grandes distâncias e com aquela pausa necessária entre um dia e outro de festa.

De acordo com o site oficial da Prefeitura de Pompéu, tudo começou com o Bloco Reduto, em 1996. De lá até os dias de hoje, uma simples brincadeira de amigos que desistiram de ir à Salvador no período transformou a cidade em uma alternativa rentável e muito divertida.

Já passaram pelo Carnaval de Pompéu, ao longo dos últimas décadas, artistas globais, cantores como Jammil, Cheiro de Amor, Monobloco, Thiaguinho, Banda Eva e Naldo.

unhas do carnaval
Os dias de folia em Pompéu é um dos destaques do Carnaval em Minas Gerais

Dica importante

Pompéu também pode ser um roteiro de Carnaval em Minas Gerais para os amantes do ecoturismo. Isso porque a cidade possui um balneário repleto de cachoeiras belíssimas, montanhas e até mesmo o encontro do Rio São Francisco com o Rio Pará.

Também é recomendado a reserva antecipada, uma vez que as pousadas e hotéis de Pompéu costumam ter lotação máxima durante o período de folia.

Diamantina: folia no coração de Minas Gerais

Na lista de onde passar o Carnaval em Minas Gerais, não podíamos deixar de incluir Diamantina, outra cidade histórica com uma programação completa nos dias de folia. De modo geral, Diamantina é uma opção para quem deseja passear por becos e vielas e tem tradição como um dos melhores eventos para toda a família.

Afinal, além de blocos caricatos que desfilam pelas ruas, desde 1992, uma atração especial se tornou o grande chamariz para os dias de Carnaval na cidade. Trata-se da lendária Bartucada, uma das bandas de percussão mais famosas e animadas de toda Minas Gerais. No repertório, há desde clássicos como marchinhas e samba-canções até mesmo músicas famosas do cancioneiro popular. 

Aliás, o sucesso do grupo foi tão grande que, anos depois, eles passaram a ter um concorrente de peso, chamado Batcaverna. Ambos costumam tocar gratuitamente na praça do Mercado Velho, no centro de Diamantina, ao lado de atrações nacionais de vários estilos.

Por fim, merece citação o palco MPBeco, com músicos da região e o Quitanda da Tradição, espaço de gastronomia que é montado durante todos os dias do Carnaval. Para os fãs de adrenalina, Diamantina ainda conta com o Carnaval Radical, com uma programação alternativa que abre espaço para competições de mountain bike e trail running, além da inclusão de rapel, tirolesa e parede de escalada.

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O Carnaval de Diamantina possui a tradição de ser um dos melhores eventos para toda a família

Dica importante

Assim como Pompéu e Ouro Preto, Diamantina conta com uma paisagem natural de rara beleza. Sendo assim, o turista que veio curtir o Carnaval em Minas Gerais na cidade, pode incluir em seu roteiro uma visita à Vila do Biribiri ou até ao distrito de Milho Verde. 

Carnaval em Minas Gerais: São João del Rei e Tiradentes

A próxima dica é dupla. E não é por menos. As cidades de São João del Rei e Tiradentes ficam no Vale das Vertentes. Ou seja, pela proximidade de apenas 15 quilômetros, oferecem uma programação para o Carnaval em Minas Gerais também em dobro.

Entretanto, há diferenças importantes sobre o que esperar em cada uma delas. Afinal, o Carnaval de Tiradentes costuma ser sinônimo de folia em família, com marchinhas e blocos desfilando pelas ruas ao longo dos cinco dias de folia. Destacam-se também as baterias de samba e os shows gratuitos no Largo das Forras.

Por sua vez, São João del Rei divide a folia entre os desfiles de escolas de samba e os blocos estudantis. Para manter a tradição, a cidade conta com o Bloco das Caveiras. Há quase um século desfila de modo lento e compassado, em uma cadência que troca a alegria por uma marcha fúnebre e causa muita curiosidade dos turistas.

Uma curiosidade que merece destaque é que foi no Carnaval de São João del Rei que se instituiu, pela primeira vez, a madrinha de bateria à frente dos ritmistas das escolas de samba, em 1968. Anos depois, o Rio de Janeiro passaria a contar com essa importante personagem das agremiações.

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Tiradentes e São João del Rei são duas opções de cidades mineiras para curtir o Carnaval

Dica importante

De todas as cidades com tradição no Carnaval de Minas Gerais, São João del Rei e Tiradentes são aquelas com maior facilidade de acesso para quem vem da capital de São Paulo ou do Rio de Janeiro. Isso porque elas se situam entre trechos da BR-040 e BR-381.

Além disso, mesmo contando com um pequeno aeroporto, o acesso à São João del Rei ainda é preferencialmente por rodovias, já que os voos comerciais continuam suspensos na cidade há mais de um ano.

Santa Rita do Sapucaí é destaque no Carnaval do sul de Minas Gerais

Saindo da região central de Minas e indo para uma das cidades mais interessantes do sul do estado, Santa Rita do Sapucaí mostra que é muito mais do que um polo tecnológico. Afinal, oferece uma programação gratuita para os cinco dias de folia. O grande destaque fica para o Bloco do Urso, o maior carnaval fechado de Minas Gerais.

Além dele, a cidade conta com o Bloco Ride Palhaço, com mais de 80 anos de história e que realiza um cortejo com carros alegóricos pelas principais ruas da cidade. Por lá é possível esperar uma programação diversificada e gratuita, que faz de Santa Rita do Sapucaí um dos destinos mais procurados no sul do estado para o Carnaval em Minas Gerais.

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Santa Rita do Sapucaí se destaca com um bom Carnaval no sul do estado

Dica importante

Pela localização, Santa Rita do Sapucaí é um destino muito famoso para quem chega a São Paulo. Isso porque a cidade fica a cerca de 160 km do Aeroporto de Guarulhos, Congonhas ou mesmo Viracopos, em Campinas. Além disso, fica no meio de todo o Circuito das Águas de Minas Gerais.

Por isso, pode ser uma opção interessante para quem não quer pegar longos trechos de estrada ou vem de destinos mais distantes de todo o país.

Itabirito

Para fechar a lista dos roteiros de Carnaval em Minas Gerais, temos uma cidade na região metropolitana de Belo Horizonte que também se destaca por unir história e tradição. Em resumo, Itabirito conta com blocos de rua e com o desfile de bonecos gigantes, que datam de quase um século.

Por outro lado, montam-se palcos com atrações de sucesso nacional e gratuito para todos os foliões, em um espaço chamado Itabirito Folia. Devido à proximidade com a capital mineira, diversos blocos famosos de BH também desfilam em Itabirito. Como por exemplo, Volta Belchior, Lindo Bloco do Amor e Chama o Síndico.

Além disso, a folia itabiritense dedica um espaço exclusivo para as crianças, com oficinas de máscaras, pinturas faciais, apresentações musicais e até mesmo fraldários.

carnaval em itabirito
Curtindo o Carnaval em Itabirito, na região metropolitana de BH

Dica importante

Itabirito fica a cerca de 50 quilômetros de BH e Ouro Preto. Ou seja, é uma alternativa interessante para aqueles foliões que gostam de percorrer vários roteiros durante o Carnaval em Minas Gerais. O acesso à cidade pode ser feito por carro, translado ou ônibus, que partem diariamente da rodoviária de Belo Horizonte. Eles contam com horários especiais durante todo o feriado carnavalesco.

Para saber mais sobre o turismo em Minas Gerais não deixe de conferir nosso artigo completo sobre as principais cidades turísticas de Minas Gerais.

Agora que você tem opções incríveis para curtir o Carnaval em Minas Gerais, não deixe de comentar quais destinos já visitou durante a folia. Para outras dicas sobre viagens, continue conosco aqui no Blog do Abrace o Mundo.

Semana Santa em Minas Gerais e o turismo religioso: 5 passeios de fé e crença

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Semana Santa em Minas Gerais
Os bonitos tapetes de serragem colorida em Ouro Preto

Falar da Semana Santa em Minas Gerais é explicar a devoção religiosa através do turismo. Afinal, o estado tem destaque entre os destinos mais procurados durante um dos períodos mais importantes da fé católica.

E não é apenas isso! As cidades que realizam eventos durante a Semana Santa em Minas Gerais possuem, de modo geral, uma relação direta com o período colonial e a história brasileira. Ou seja, é uma opção interessante até mesmo para quem não professa da mesma fé ou crença.

Por isso, o Abrace o mundo preparou esse conteúdo exclusivo que vai listar os destinos mais importantes para quem deseja passar a Semana Santa em Minas Gerais. Acompanhe conosco e boa leitura!

Números da Semana Santa em Minas Gerais

De acordo com o Observatório do Turismo do Governo de Minas, o estado possui em seu catálogo 17 rotas de peregrinação e 1025 edificações religiosas. Destas, a maior parte se situa em um dos 4 caminhos da Estrada Real, roteiro imperdível para conhecer o estado.

Contudo, muito mais do que visitações a prédios, igrejas e casarões, durante a Semana Santa em Minas Gerais, é possível participar de eventos religiosos com foco na devoção cristã. Alguns exemplos são procissões, tapetes devocionais, apresentações musicais e encenações da Paixão de Cristo.

Ao todo, o turismo religioso mineiro movimenta anualmente cerca de 160 milhões e as principais cidades do estado recebem, segundo o Ministério do Turismo, mais de 70 mil turistas apenas na Semana Santa.

Semana Santa em Minas
Moradores e turistas, em Ouro Preto, confeccionando os tapetes de serragem na noite anterior à Páscoa

5 destinos imperdíveis para a Semana Santa em Minas Gerais

As cidades que listamos abaixo são as mais famosas e que têm maior movimentação turística durante a Semana Santa em Minas Gerais. Por isso, o ideal é realizar a reserva de hospedagem de forma antecipada, já que várias podem ter lotação máxima durante o período.

1 | Ouro Preto

Os causos e lendas de Ouro Preto não são os únicos atrativos da cidade que é um dos roteiros mais incríveis do país. Afinal, a Semana Santa em Minas Gerais consegue movimentar a antiga Vila Rica tanto quanto o Carnaval.

Além disso, o município nasceu nos tempos coloniais e conta uma particularidade curiosa: por lá, duas paróquias em bairros opostos cuidam da cerimônia de modo alternado. Neste caso, a paróquia de Nossa Senhora da Conceição, no bairro Antônio Dias, e a paróquia de Nossa Senhora do Pilar.

O motivo do revezamento chega a ser curioso, porque remete ao conto do Vigário, onde um antigo padre burlou a disputa pela imagem de uma santa treinando o burro que iria decidir onde ela deveria ficar. 

paixão de Cristo
Encenação da Paixão de Cristo em Ouro Preto

Se você vai para essa importante cidade mineira na Semana Santa e não sabe onde se hospedar, não deixe de conferir nosso texto sobre onde ficar em Ouro Preto.

O que esperar da Semana Santa em Minas Gerais na cidade de Ouro Preto

A programação ouro-pretana para a Semana Santa costuma ter divulgação no site oficial da prefeitura no mês que antecede a celebração. Contudo, anualmente, destacam-se a Procissão do Fogaréu, os tapetes coloridos com serragem e tintas e a encenação da Paixão de Cristo.

Além disso, para a confecção dos tapetes devocionais, é possível que os turistas participem. Para isso, basta apenas a presença no percurso da procissão durante a noite que antecede o domingo de Páscoa, o chamado “Sábado de Aleluia”.

Semana Santa Ouro Preto
Os tapetes de serragem enfeitam as ladeiras de Ouro Preto no Domingo de Páscoa

Para saber mais sobre as atrações turísticas ouro-pretanas, temos um guia exclusivo de Ouro Preto com os melhores lugares para conhecer na cidade e muitas dicas.

2 | Mariana

Ao lado de Ouro Preto, em um acesso rápido de 15 quilômetros, Mariana também se destaca durante a Semana Santa em Minas. Isso porque a primeira capital do estado é sede do bispado e tem mais de 3 séculos de tradição no turismo religioso.

Entre os destaques do evento, podemos citar a Procissão das Almas, na madrugada da sexta-feira da Paixão e a decoração com colchas de retalhos, toalhas bordadas e vasos de flores para o domingo de Páscoa.

Além disso, a cidade organiza festividades na Praça Minas Gerais e na Catedral da Sé, com shows religiosos, tapetes de flores e a tradicional malhação de Judas, no sábado de Aleluia.

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Praça Minas Gerais em Mariana – Foto: Google Street View

Aproveite sua estadia na cidade durante a Semana Santa e descubra o que fazer em Mariana.

3 | Diamantina e a Semana Santa em Minas Gerais

Se a sua dúvida sobre o que fazer em Diamantina não o levar a conhecer a cidade ao longo do ano, a Semana Santa pode ser um motivo especial. Afinal, as cerimônias durante o período contam com forte devoção popular, tradição dos atos solenes e até mesmo a presença da guarda romana. Esta última, tem registro como bem imaterial do patrimônio local dada a sua enorme importância.

Outro destaque são as Vesperatas de Diamantina, que acontecem ao longo do ano e são apresentações musicais onde os músicos ficam nas sacadas da janela. Por sua vez, o público assiste da rua, em mesas pagas ou em espaços abertos.

Casa da Glória Diamantina
Passadiço da Casa da Glória, em Diamantina – Foto: Leandro Neumann Ciuffo – Wikipedia (CC BY 2.0)

Por fim, quem preferir, pode dar uma esticada no passeio à cidade e conhecer o belíssimo distrito diamantinense conhecido como Vila do Biribiri.

4 | Congonhas

Outra cidade que atrai muitos turistas para a Semana Santa em Minas Gerais é a histórica Congonhas. Isso porque, além de integrar o circuito do ouro e possuir o maior acervo das obras de Aleijadinho, é possível viver a experiência religiosa em sua essência.

Em resumo, no alto de um dos morros de Congonhas, há 66 figuras em cedro que representam a paixão de Cristo. Assim como acontece em Ouro Preto, Mariana e Diamantina, Congonhas aposta em celebrações a céu aberto, com procissões e celebrações da morte e ressurreição de Cristo.

Obras de Aleijadinho — 12 profetas
Os 12 profetas de Aleijadinho em Congonhas — Foto: Pixabay

Para saber sobre as outras atrações turísticas da cidade dos profetas, não deixe de conferir nosso artigo sobre o que fazer em Congonhas.

5 | São João Del Rei

Por fim, temos na lista das cidades mais visitadas durante a Semana Santa em Minas Gerais, a tradicional São João Del Rei, no Campo das Vertentes. Por lá, é possível acompanhar missas solenes com corais, orquestras e integrantes de irmandades que datam do Século 18.

Além disso, são famosas a Procissão do Encontro, Cerimônia do Lava-pés e a encenação da paixão e morte de Cristo. Uma dica imperdível para quem nunca visitou a cidade é assistir ao Ofício das Trevas, que é uma cerimônia fúnebre que conta com orquestra e coral de canto gregoriano.

Igreja São Francisco de Assis em São João Del Rei. – Foto: Beatriz Costa

Muitas dicas do que fazer em São João Del Rei e onde se hospedar você encontra aqui no blog.

Outras cidades para conhecer durante a Semana Santa em Minas Gerais

Para terminar, além das cidades que se destacam para quem vai passar a Semana Santa em Minas Gerais, há outras que podem oferecer o turismo religioso com menos badalação e a mesma fé. Por exemplo, Tiradentes, Sabará e Caeté. Aliás, esta última tem um grande fluxo turístico também pela presença do Tauá Caeté Resort, que se destaca entre as hospedagens em Minas pela variedade de serviços.

Dicas para curtir a Semana Santa em terras mineiras

Após conhecer as principais cidades e escolher seu(s) destino(s) para passar a Semana Santa em Minas Gerais, anote algumas informações importantes para uma viagem tranquila e segura.

Como chegar aos destinos da lista

Ouro Preto e Mariana estão distantes a apenas 15 km, na Região do Inconfidentes. Em resumo, elas ficam a cerca de uma hora e meia de Belo Horizonte e possuem fácil acesso para quem chega à capital mineira, seja pela rodoviária ou por qualquer um dos dois aeroportos de Belo Horizonte. Por sua vez, Congonhas está às margens da BR-040, a pouco mais de uma hora da capital.

Contudo, a viagem entre Ouro Preto/Mariana e Congonhas é deficitária e oferece poucas opções pelo trajeto mais curto. Sendo assim, uma opção é contratar uma agência ou traslado, caso queira incluir ambas no mesmo passeio.

Outra dica para visitar várias cidades históricas mineiras e ter mais liberdade nos deslocamentos é alugar um carro.

São João Del Rei está a 3 horas de BH, tempo próximo entre a capital e Diamantina. Entretanto, enquanto a primeira fica próxima de Tiradentes (o que permite conhecer as duas cidades em um único roteiro), Diamantina não possui nenhuma outra cidade colonial em suas proximidades. Ou seja, é um destino que costuma ser único e não favorece o deslocamento dentro do estado.

Uma dica para visitar várias cidades históricas mineiras é alugar um carro – Foto: Saúl Ortega (CC BY-SA 2.0)

Deslocamento dentro das cidades

Por se tratar de cidades de pequeno a médio porte, todos os municípios da lista de onde passar a Semana Santa em Minas Gerais concentram os pontos turísticos e eventos na região central. Além disso, por questões de trânsito, várias ruas são interditadas durante o feriado.

Por isso, atente-se ao roteiro e prepare-se com calçados confortáveis, porque a melhor opção é conhecê-las a pé. No caso de Ouro Preto e Diamantina, também merece atenção o fato de haver várias ladeiras íngremes e com um grau de dificuldade maior para quem tem problemas de locomoção.

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Percorrendo as ladeiras de Ouro Preto a pé

Seguro viagem também é importante para destinos nacionais

Ao contrário do que muitos pensam, contratar um seguro viagem não é exclusividade para roteiros fora do país. Afinal, mesmo com a abrangência do SUS e a gratuidade do atendimento, ter um apólice pode garantir um atendimento mais rápido em situações de emergência. Por isso, sempre que puder, adquira uma!

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Garis recolhendo as serragens dos tapetes em Ouro Preto

E agora que você tem em mãos algumas opções imperdíveis para curtir a Semana Santa em Minas Gerais, não deixe de comentar qual cidade você já visitou durante esse período. Para outros artigos sobre dicas e viagens, continue conosco aqui no Blog do Abrace o mundo.