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Como visitar Angkor, tour, templos e dicas

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Foto: Jason Eppink (CC BY 2.0)

Angkor é a antiga capital do Império Khmer. A cidade, que foi fundada no século XII, é atualmente um grande sítio arqueológico. As atrações turísticas não ficam próximas, por isso é bom planejar como você irá visitá-las. Para planejar melhor a visita, o primeiro quesito a decidir é quantos dias ficar no local. Para saber mais leia: Quantos dias ficar em Angkor: 1, 2, 3 ou 4 dias.

Como visitar Angkor

Você pode visitar Angkor por conta própria ou através de um tour. Mesmo se for por conta própria é aconselhável ir com algum meio de transporte como tuk tuk, carro, bicicleta, pois os templos ficam meio afastados entre si. Para saber um pouco mais sobre esse impressionante sítio arqueológico leia: Angkor, a impressionante cidade dos templos de pedra.

Tour

A maneira mais fácil de conhecer as ruínas de Angkor é através de um tour. Eles são vendidos em várias agências de turismo de Siem Reap e também em alguns hotéis. Apesar da grande quantidade de empresas oferecendo esse serviço não há variedade de passeios por Angkor. Basicamente, existem dois tipos de tour: um grande e um pequeno. No passeio está incluído o transporte, que te busca e te deixa no hotel, e um guia falando inglês. O almoço, normalmente, não está incluído nos valores e é pago a parte no restaurante.

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Estrada que liga as atrações turísticas de Angkor

Circuito Pequeno

O tour mais procurado é o small circuit (circuito pequeno). O tour dura o dia inteiro, porém percorre uma pequena área de Angkor. Apesar do percurso ser pequeno, estão incluídos os principais templos: Angkor Wat, Bayon, Ta Phrom, além de Ta Keo e Banteay Kdei.

Quem tem apenas um dia disponível em Angkor é melhor optar por esse tour, já que estão incluídas as principais atrações do Parque Arqueológico. Além disso, esse tour é mais barato. Por isso, recomendo fazer, pois serão atrações que com certeza você irá querer conhecer e ainda poderá ouvir a explicação do guia sobre os locais visitados.

Circuito Grande

Grand Circuit é o tour que percorre atrações mais afastadas. Como as distâncias são maiores, você passa um pouco mais de tempo se deslocando e por isso visita-se menos templos do que no Circuito Pequeno. Nesse circuito o itinerário pode mudar: em algumas empresas o tour chega até Banteay Srei, o templo mais distante de Angkor Wat, cerca de 35 km de distância; outros levam a templos mais próximos como Preah Khan, Preah Neak Pean, Ta Som. Há quem inclua nesse tour apreciar o sol nascer em Angkor Wat.

Devido às distâncias serem maiores, esse tour é mais caro. É quase o dobro do preço do Circuito Pequeno. Outra opção para visitar esses locais é por conta própria que eu descrevo abaixo.

Visitar por conta própria

Visitar por conta própria lhe dá mais flexibilidade de horário e de escolha das atrações a serem conhecidas, por isso pode ser uma boa escolha. Tirando os templos do Circuito Pequeno, que são de visitação obrigatória, os demais vão depender dos interesses de cada um.

Carro

Para quem gosta de dirigir e ter maior autonomia é possível alugar um carro em Siem Reap. É bom ter GPS no carro, pois alguns templos como o Banteay Srei são mais distantes. As estradas ao redor de Angkor, no geral, são boas.

Se for alugar um carro é bom deixá-lo sempre fechado, pois os macacos são bem ousados.

atrações angkor
Macacos no sítio arqueológico de Angkor

Tuk tuk

Visitar os templos de tuk tuk também é muito comum. Siem Reap é cheia de tuk tuks e sempre estão oferecendo para lhe levar aos templos. Muitos deles falam que são guias, mas na verdade conhecem um pouco da história de alguns templos. É proibido os motoristas entrarem nos templos como se fossem guias turísticos, se eles não forem licenciados. Porém, do próprio tuk tuk eles podem lhe contar um pouco da história do local.

Eu mesmo utilizei um tuk tuk para ir em alguns templos do Grande Circuito, incluindo o distante Banteay Srei. Essa é uma opção bem mais barata do que o tour. Entretanto, como os tuk tuks são mais devagar, o trajeto leva um pouco mais de tempo.

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Tuk-tuk de Siem reap – Foto: Mark Zastrow (CC BY-NC 2.0)

Apesar de poder fechar diretamente com um tuk tuk na rua, é preferível fechar no seu hotel. No nosso caso, ficamos com medo do motorista nos levar a um templo mais perto dizendo que era outro mais longe, já que não conhecíamos muito bem os templos.

Uma outra dica é deixar bem claro o preço, os templos que você quer visitar e quanto tempo o tuk tuk estará a sua disposição.

Bicicleta

Para quem gosta de pedalar é possível alugar uma bicicleta para visitar Angkor. Alguns templos são mais distantes e fica mais difícil de visitar pedalando, mas os templos do Pequeno Circuito são possíveis de conhecer, apesar de gastar bem mais tempo.

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Foto: Reinhard Gessl (CC BY-NC 2.0)

Horário de visitação

A maioria dos templos possui horário de visitação entre 7:30 e 17:30 horas. Angkor Wat é uma exceção! Como as pessoas vão até lá para ver o sol nascer, ele abre mais cedo, por volta das 5:00 horas.

Dicas

  • Alguns templos ainda são usados como santuários budistas, como o quarto andar de Angkor Wat. Por isso, para visitá-los é preciso vestir roupas quem cobrem os ombros e os joelhos.

  • Só são permitidas 300 pessoas para ver o pôr do sol em Phnom Bakheng, por isso é indicado que você suba às 16:00 horas para ficar entre as 300 pessoas.
  • Não há limite de pessoas para ver o nascer e o pôr do sol em Angkor Wat. A área é grande, mas é aconselhável chegar mais cedo para poder ficar em um local melhor.
  • A temporada de chuva é entre maio e outubro, por isso nessa época vale a pena levar guarda-chuva ou capa de chuva. Apesar da chuva o tempo costuma ser quente.
  • Não se esqueça de levar protetor solar e água, pois Angkor costuma ser quente!

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Foto de capa: Jason Eppink (CC BY 2.0)

Como chegar em Siem Reap: avião x ônibus

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roteiro angkor
Monges em Angkor - Foto: Stephanie Rowe (CC BY-NC 2.0)

Siem Reap é o maior destino turístico do Camboja e um dos principais pontos turísticos de todo o sudeste asiático. Tudo isso devido a Angkor, a incrível cidade do século XII que era a capital do Império Khmer.

Siem Reap fica a apenas 8 km de Angkor e possui uma boa infraestrutura para o turismo. Veja abaixo como chegar na cidade.

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Como chegar

O que pode desanimar algumas pessoas de visitar Angkor é a dificuldade de chegar até Siem Reap, já que pensam que o Camboja é um país de difícil acesso. Entretanto, não é difícil de chegar na cidade, pois além de possuir um aeroporto internacional, também é possível chegar por meio terrestre.

Avião

Siem Reap possui um aeroporto internacional que fica a 7 km do centro da cidade. Não existem voos diretos da cidade para o ocidente, por isso é necessário fazer uma escala em algum país da Ásia. A maioria dos voos para Siem Reap saem de Bangkok, capital da Tailândia, mas você também encontra voos de: Vietnã, Laos, Malásia, Filipinas, Singapura, China e Coréia do Sul. Também há voos internos de Sihanoukville e Phnom Penh, esta última capital do Camboja.

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Cia aérea Cambodia Angkor Air – Foto: divulgação

Voos a Siem Reap não costumam ser muito baratos, mas dos países mais próximos, especialmente de Bangkok, é possível encontrar bons preços. Para encontrar passagens o melhor site para procurar é o Skyscanner.

Avião é a opção mais rápida e prática, porém também é a mais cara. Se você está com o cronograma de viagem apertado é melhor viajar de avião, já que vai perder um dia com a viagem de ônibus. Entretanto, se você tem mais tempo disponível e quer economizar o ônibus é a melhor opção. Pode pegar um voo até Bangkok, que é o aeroporto com mais opções de voos e melhores preços e de lá pegar um ônibus.

Leia também: Quantos dias ficar em Angkor: 1, 2, 3 ou 4 dias

Ônibus

O jeito mais barato para chegar em Siem Reap é por terra. A cidade está próxima a Bangkok (400 km), o que faz muitos turistas optarem pela viagem de ônibus que dura cerca de 8 horas. Já a capital do Camboja, Phnom Penh, está na direção oposta de Bangkok, a 320 km de distância de Siem Reap e cerca de 6 horas de ônibus. Uma outra opção seria ir de Ho Chi Minh (Saigon), a maior cidade do Vietnã, que está a 460 km de Siem Reap e cerca de 13 horas de viagem. Nesse último caso, o ônibus para em Phnom Penh, havendo troca de ônibus o que faz a viagem demorar mais. Por isso, é preferível ficar um ou dois dias em Phnom Penh para conhecer a cidade.

Os ônibus, no geral, tem um certo conforto, apesar de não serem muito novos, também não são velhos e estão conservados. Como as estradas são boas, a viagem é tranquila e muito mais barata que a viagem de avião.

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Uma das companhias de ônibus do Camboja – Foto: Michael Coghlan (CC BY-SA 2.0)

Ônibus direto Bangkok – Siem Reap

A rota mais utilizada pelos turistas é Bangkok – Siem Reap. Existem ônibus diretos que ligam as duas cidades e a viagem dura cerca de oito horas, ou seja, muito mais demorada do que a do avião que leva uma hora, mas muito mais barata.

Das oito horas de viagem de ônibus, uma hora é referente à fronteira, onde você consegue o visto na hora. O trâmite é tranquilo e sempre é pedido uma propina de 300 Bahts ou US$3. Viajei de ônibus e achei bem tranquilo! Ficamos indignados com a propina cobrada, mas acaba que a quantia não pesa muito no valor final da viagem. A maioria dos ônibus saem de manhã de Bangkok, mas também existem linhas que saem a tarde. As passagens custam entre US$20 e US$30 até Siem Reap e está incluído o almoço, que é servido em marmitinhas de isopor.

Ônibus + ônibus

Uma maneira ainda mais barata de chegar a Siem Reap é fazer a viagem picada, que foi o que nós fizemos por falta de informação. Compramos a passagem na rodoviária de Bangkok (Mochit) só até a fronteira entre Tailândia e Camboja, pois não sabíamos que o ônibus chegava até Siem Reap. Na fronteira, que está na metade do caminho, sabíamos que havia um ônibus gratuito até uma rodoviária próxima, de onde saíam táxis e ônibus até Siem Reap.

Fazendo a viagem parcelada é mais barato, já que o ônibus que vai até a fronteira, apesar de rodar a metade do caminho custa 1/3 do preço e o segundo ônibus é um preço semelhante ao primeiro.

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Foto de capa: Monges em Angkor - Foto de: Stephanie Rowe (CC BY-NC 2.0)

Quando ir a Salvador: clima, festas e melhor época para viajar

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Foto: Rafael Carvalho (CC BY-NC 2.0)

Salvador é uma cidade que respira alegria e atrai turistas o ano inteiro. Contudo, existem algumas peculiaridades que é bom saber antes de marcar uma viagem à capital baiana.

Leia também: Quantos dias ficar em Salvador, roteiros de 2, 4 e 7 dias

Clima

Salvador possui um clima tropical. Podemos dizer que quase o ano inteiro a cidade é quente. No verão as temperaturas médias são de 27°C, mas em certas ocasiões podem passar dos 30°C. Já no inverno a média é de 24°C, mas frentes frias podem fazer a temperatura diminuir alguns graus. Com relação à água do mar, ela se mantém quentinha sempre, em cerca de 26°C, por isso é possível dar um mergulho no mar o ano inteiro. Para quem quer aproveitar uma praia o mais indicado é o litoral norte.

Já com relação às chuvas em Salvador, elas são distribuídas ao longo do ano, com maior concentração nos meses de abril, maio e junho.

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Praia da Barra – Foto: David Kirsch (CC BY-NC-ND 2.0)

Estações

O verão é a alta temporada de Salvador. Apesar da cidade receber turistas o ano inteiro, a maior concentração deles chega no verão. Contribui para isso também as festas religiosas que ocorrem justamente nessa época, entre elas estão: dia de Iemanjá (02/02), Festa do Senhor do Bonfim com lavagem da escadaria (vários dias de janeiro), Festa de Santa Bárbara / Iansã (04/12), Festa de Nossa Senhora da Conceição da Praia (08/12).

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Loja decorada para a Festa de Santa Bárbara

Durante o verão, os hotéis ficam mais cheios e caros, especialmente em janeiro, época de férias escolares. Porém, a época mais cara para viajar à cidade é durante o Réveillon e o Carnaval. Nessas épocas a cidade fica entupida de gente, é preciso fazer a reserva com alguns meses de antecedência e os preços aumentam mais de 100% em relação a outros períodos do verão.

Épocas boas para viajar, em que a cidade está com clima de festas, mas os preços ainda não estão altos é novembro e dezembro (até a metade do mês), fevereiro e março em semanas distantes do carnaval.

Já no inverno é a baixa estação, quando você encontrará os melhores preços. Salvador fica mais vazia, já que muitos baianos viajam ao interior para ver as festas de São João. O único mês que os preços sobem é julho, devido às férias escolares.

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Loja no centro histórico

Passagens aéreas

A passagem aérea pode pesar e é um dos principais elementos na hora do brasileiro escolher o destino. Salvador é considerado por muitos a cidade nordestina que possui a melhor oferta e menor preços de passagens aéreas. Entretanto, os preços podem variar bastante ao longo do ano. Carnaval, feriados e férias escolares costumam fazer os valores das passagens subir. Para saber os preços ao longo do ano e descobrir os período mais baratos, veja o calendário abaixo. Não esqueça de colocar a cidade de onde você irá partir.

 

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Foto de capa: Rafael Carvalho (CC BY-NC 2.0)

Como chegar a Pisa e Lucca de trem, carro e excursão

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Foto: Neil Howard (CC BY-NC 2.0)

Muita gente tem dúvida de como ir de Florença a Pisa e Lucca. As três cidades ficam na região italiana da Toscana e viajar entre elas é fácil.

Pisa é um destino bastante turístico e visitado. Entretanto, algumas pessoas deixam de visitar a cidade achando que o deslocamento é complicado. A Itália possui um sistema ferroviário bem extenso e eficiente, por isso a maioria das pessoas que vão à Pisa e também à Lucca utilizam o trem para se deslocarem. Nesse texto vamos te ensinar como fazer esse trajeto.

Como ir de Florença a Pisa e Lucca?

A maioria dos turistas que visitam Pisa e Lucca estão hospedados em Florença. Entretanto, vamos explicar como chegar de Florença e de outras cidades da Itália.

Pisa

Pisa é uma cidade muito turística, mas a maioria dos turistas fazem um bate e volta. Não é muito comum se hospedar na cidade.

Como chegar em Pisa de carro

O carro é uma alternativa para quem pretende visitar várias cidades na Toscana, especialmente, as menores que possuem menos opções de transporte público. Entretanto, alugar um carro apenas para esse deslocamento viagem não é uma boa opção. O centro histórico de Pisa é uma zona sem carros, ou seja, você não poderá dirigir por lá. Você encontra estacionamentos gratuitos nas proximidades, mas terá que andar 2 km ou mais para chegar até a Torre.

Pisa fica a 98 km de Florença e o deslocamento dura cerca de 1h15min. Para alugar um carro na Itália recomendamos a Rentcars, a plataforma onde você encontra várias seguradoras, com ótimos preços.

Como chegar em Pisa de excursão

A opção mais cômoda de conhecer Pisa é de excursão, mas também é mais caro do que a opção de trem.

A vantagem da excursão é a explicação do guia e a economia de tempo, já que em um dia você conhece duas ou três cidades históricas.

excursão de Florença que visita apenas Pisa, incluído o ingresso de subida na torre. Esse tour dura meio dia (6 horas) mas não é muito popular, já que a maioria dos turistas preferem fazer uma excursão de dia inteiro e conhecer 2 ou 3 cidades. Por outro lado, para quem pretende subir a torre essa é a melhor opção já que a maioria das excursões não está incluído a subida e os ingressos acabam com dias de antecedência.

A excursão mais popular é a que visita Pisa, San Gimignano e Siena, ficando 1h30 nas duas primeiras cidades e 2h30 em Siena. Mas, não está incluído a subida na torre.

Para quem estiver em Roma, há excursão de um dia que visita Florença e Pisa. Mas, como se passa mais tempo no deslocamento do que nas cidades, não achamos que vale a pena.

Como chegar em Pisa de Trem

O trem é a forma mais barata de fazer o trajeto Florença – Pisa e a escolhida pela maioria dos turistas.

Pisa é uma cidade pequena de 85 mil habitantes, mas possui duas estações de trem: Pisa Centrale e Pisa San Rossore. A primeira localizada no centro e a segunda mais próxima da torre.

Pisa Centrale

Pisa Centrale é a maior estação, onde chegam a maior parte dos trens na cidade. Os trens de alta velocidade só chegam nessa estação. Por isso, se você vier de destinos mais distantes, como Roma ou Gênova, o trem irá parar nesta estação. A maioria dos trens que vêm de Florença também param nesta estação.

interior estação pisa centrale
Estação Pisa Centrale fica a 1,8 km da torre – Foto: John Bauder (CC BY 2.0)

A estação fica a 1,8 km da Torre de Pisa. Você pode ir caminhando por aproximadamente 25 minutos; passa pelo centro da cidade e pelo Rio Arno, por isso é uma caminhada agradável.

transporte a pisa
Rio Arno

Para quem não quiser ir andando, é possível ir de ônibus ou táxi. O táxi será um pouco menos de €13. Já de ônibus sairá mais barato, €1,30. Existem duas linhas que fazem esse percurso: LAM Rossa (desça na Via Cameo/Piazza Camin) e linha 4 (desça na Piazza Arcivescovado).

Pisa San Rossore

Pisa San Rossore é uma estação para os trens regionais da Toscana. Por isso, você só conseguirá utilizá-la se estiver indo a alguma cidade da região. A maior vantagem da estação é sua localização, pois está muito próximo da torre, a apenas 5 minutos de caminhada. Não siga o caminho do Google Maps, porque ele fará você dar uma grande volta. Eu quase caí nessa! Próximo a um supermercado, existe um caminhinho que chega na parte de trás da estação, o que lhe faz cortar caminho, é só perguntar alguém na rua.

Leia também:  Onde ficar em Florença: centro histórico e bairros próximos

Estação Pisa San Rossore torre
Estação Pisa San Rossore

Como a maioria dos turistas saem de Florença, é possível pegar um trem que pare em San Rossore. Em Florença, quase todos os trens saem da principal estação: Santa Maria Novella. A viagem entre as duas cidades leva entre 50 minutos e 1h20, dependendo da linha e custa em média €9. Existem poucos horários de trens que vão para San Rossore e eles costumam demorar um pouco mais do que os que vão à Pisa Centrale. Para ver os horários dos trens acesse o site da ItaliaRail; esse não é o site oficial de comprar, mas é muito melhor de fazer pesquisa e ver os preços. O site oficial é o Trenitalia.

Lucca

trem florença pisa lucca
Centro histórico de Lucca – Foto: Ștefan Jurcă (CC BY 2.0)

A cidade de Lucca está a 23 km de Pisa e 78 km de Florença. Devido a proximidade, muita gente visita Pisa e Lucca no mesmo dia. Existem vários horários de trens entre Lucca e Pisa, todos saindo e chegando na estação Pisa Centrale. Não há trem para Lucca saindo de Pisa San Rossore!

trem estação ferroviaria lucca italia
Estação ferroviária de Lucca – Foto: Kotomi_ (CC BY-NC 2.0)

A viagem entre as duas cidades leva cerca de 30 minutos e custa €5. Lucca possui apenas uma estação de trem que fica no centro da cidade, a quatro minutos de caminhada da Porta de São Pedro, que dá acesso a parte murada da cidade. Já a viagem de trem entre Lucca e Florença dura entre 1h20 e 1h30 e custa cerca de €10.

Excursões a Pisa e Lucca

Apesar de ser muito fácil chegar em Pisa e Lucca, há quem prefira visitar as cidades por excursão. A maioria das pessoas escolhem as excursões por comodidade, mas ainda há a vantagem de contar com a explicação de um guia. A desvantagem fica por conta do preço, bem mais alto do que viajando por conta própria.

Para quem decidir fazer esse passeio por excursão recomendo a Get your Guide que possui várias excursões saindo de Florença. Algumas, inclusive, com guias que falam português. Outra vantagem da plataforma é o cancelamento grátis na grande maioria dos passeios e ingressos.

É bom pontuar que as excursões que incluem mais de uma cidade além de Pisa não costuma ter incluído a subida na torre.

 

Foto de capa: Neil Howard (CC BY-NC 2.0)

Quantos dias ficar em Angkor: 1, 2, 3 ou 4 dias

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Templo Ta Prohm

A incrível cidade de Angkor é a principal atração turística do Camboja. A maioria dos turistas visita o país apenas para conhecer esse interessante sítio arqueológico, apesar do país possuir outras atrações como a capital Phnom Penh.

Leia também: Onde ficar em Siem Reap, a cidade próxima a Angkor

Quantos dias são necessários para visitar Angkor?

A antiga capital do Império Khmer era uma cidade de 20 quilômetros quadrados. Entretanto, o Parque Arqueológico é muito maior, pois existem templos que ficam fora da cidade a cerca de 35 km. Por isso, se você quiser conhecer tudo será necessário fazer grandes deslocamentos, apesar das principais atrações ficarem próximas de Angkor Wat, o principal templo do sítio arqueológico.  Para saber mais sobre o principal templo do sítio arqueológico, leia: Angkor Wat, um dos templos mais bonitos do mundo, já para saber sobre a cidade de Angkor, antiga capital do Império Khmer leia: Angkor, a impressionante cidade dos templos de pedra.

roteiros viagem angkor
Templo Bayon

1 dia

Um dia é pouco para conhecer Angkor, mas já é o suficiente para conhecer os principais templos. Apesar deles ficarem próximos, é necessário transporte motorizado para agilizar os deslocamentos. O mais indicado é um tour. Eu indico os tours da Get Your Guide, para ver os tipos de tours e preços clique aqui.

2 dias

Com dois dias já é possível conhecer além dos templos principais, outros mais distantes, fora da cidade de Angkor. Com esse tempo, também é possível visitar duas vezes Angkor Wat e ver o sol nascer ou se pôr no templo.

Considero esse o tempo ideal para quem não tem nenhum interesse específico e quer conhecer o sítio arqueológico no geral. Fiquei dois dias por lá e acho que se tivesse um dia a mais não teria visto muito mais coisas novas.

Leia também: Como visitar Angkor, tour, templos e dicas

3 dias

Com três dias já é possível visitar a grande maioria dos templos. O sítio arqueológico possui algumas dezenas de templos, mas a maioria deles não está bem preservada. Se você quiser conhecer profundamente Angkor são necessários três dias, mas já vi gente falando que no terceiro dia as visitas já começam a ser repetitivas. Muitos dos templos possuem estilo parecido.

Três dias pode ser bom para ver com mais calma Angkor, sem precisar ficar o dia inteiro visitando os templos. Se o objetivo é conhecer os templos de bicicleta, três dias também é um bom tempo.

o que fazer angkor
Ruínas do Templo Baphuon

4 dias ou mais

A partir de 4 dias só vale a pena se você tiver algum interesse específico, como em arqueologia, arquitetura ou fotografia. Como Siem Reap não possui outras atrações interessantes além de Angkor, você não terá o que fazer na cidade. É melhor incluir outro destino na sua viagem, como a capital do Camboja, Phnom Penh, o litoral do país ou mesmo Bangkok, na Tailândia, que está a apenas 400 km de distância.

Ingressos

Um outro fator importante na hora de programar a sua estadia é saber sobre os ingressos para entrar no Parque Arqueológico de Angkor. Nos tours não estão incluídos ingressos, você precisará comprá-los a parte. Há ingressos para 1, 3 e 7 dias de visita.

1 dia: US$37

3 dias: US$62

7 dias: US$72

Como você pode ver, o governo cambojano quer incentivar os turistas a ficarem mais dias em Siem Reap. A diferença entre um e sete dias é relativamente pequena. Para acessar o site oficial do sítio arqueológico onde sempre há os valores atualizados e formas de pagamento, clique aqui.

LEIA TAMBÉM:

-Como chegar em Siem Reap: avião x ônibus

-Phnom Penh, a cidade de contrastes

Foto de capa do Templo Ta Prohm

Onde ficar em Jerusalém: melhores regiões e hotéis bem localizados

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Foto: Dennis Jarvis (CC BY-SA 2.0)

Antes de decidir onde ficar em Jerusalém, você precisa conhecer algumas informações importantes da cidade. Essa é a cidade mais turística de Israel e também a mais cara para se hospedar. Por isso, já vamos lhe contar que hotéis em Jerusalém costuma possuir diárias altas.

Jerusalém, que possui uma parte histórica e outra moderna, possui muitas opções de hospedagens e regiões bem distintas. Por isso há muitas opções para você decidir onde ficar em Jerusalém.

Vale a pena salientar que a cidade possui regiões completamente diferentes. As diferenças são tão grandes que nem parece que todas elas pertencem a uma mesma cidade. Os preços, quantidade de turistas, estilo (moderno e histórica) e até a conservação das calçadas pelo poder público são diferentes.

A região que escolher onde se hospedar em Jerusalém pode até fazer a diferença na sua experiência na cidade. Por isso, vale a pena escolher com atenção.

Onde ficar em Jerusalém

Ao analisar onde ficar em Jerusalém, não faz sentido pensar em bairros, mas em regiões da cidade. A cidade é dividida em duas partes, Jerusalém Ocidental, a parte judia e Jerusalém Oriental, a parte árabe. Essas duas partes da cidade são muito diferentes, porém abordaremos esse assunto posteriormente.

Vamos começar falando da região histórica e mais turística da cidade.

Cidade Velha

A Cidade Velha (foto de capa), também conhecida como Cidade Antiga, é a parte histórica de Jerusalém e onde estão localizados os principais pontos turísticos. Na Cidade Velha estão o Muro das Lamentações, a Basílica do Santo Sepulcro e a Via Dolorosa, entre outros pontos turísticos.

A Cidade Velha é cercada por uma grande muralha e possui ruas estreitas, poucas delas possuem largura para passar carro, o que é bom, pois a maioria das ruas é de trânsito exclusivo de pedestres. Por outro lado é difícil de chegar de táxi ou com grandes malas.

centro histórico jerusalem
Cidade Velha é turística, mas com poucas opções de hotéis – Foto: RAFFI YOUREDJIAN (CC BY-NC 2.0)

Ficar na Cidade Velha é viver a atmosfera antiga da cidade, entretanto a região também possui características negativas. Durante o dia é bem movimentada, mas a noite é vazia e muitas ruas são escuras.

A região também não possui muitas opções de restaurantes, o que deixa o turista limitado nas opções de alimentação. Vale lembrar que Israel é um país onde a alimentação é cara.

A Cidade Velha é dividida em quatro bairros: Judeu, Muçulmano, Armênio e Cristão. O melhor bairro é o Judeu, pois além de ser o mais bem conservado, é o que possui mais movimento durante a noite.

Poucas opções de hotéis na Cidade Velha

No geral, a Cidade Velha não é uma região interessante para se hospedar, porque além do descrito acima, ela possui poucas opções de hotéis.

Entre os hotéis dentro da Cidade Velha podemos citar o Boutique HaRova que fica na divisa do bairro cristão e armênio. O New Imperial Hotel que fica na mesma região.

O Hashimi Hotel que fica próximo a Via Dolorosa, já no bairro árabe. E o The Sephardic House Hotel que fica no bairro judeu. Todas as opções de hotéis na Cidade Velha são de hotéis comuns, se você quer um pouco mais de conforto ou mesmo luxo, você não encontrará nesta parte da cidade.

Para encontrar outros hotéis na Cidade Velha clique aqui.

Uma boa opção é em vez de ficar dentro da Cidade Velha, ficar do lado de fora, próximo a algum portão que dá acesso a ela. Nos tópicos abaixo citarei alguns hotéis próximos à Cidade Velha.

Jerusalém Ocidental

onde hospedar jerusalem
Jerusalém ocidental é a parte judia, mais moderna e cara da cidade – Foto: Derek Winterburn (CC BY-ND 2.0)

A West Jerusalem é a região que possui mais opções de hospedagens. Essa é a parte judia da cidade. Apesar do governo israelense estar construindo assentamentos na parte Leste para judeus, é na parte Oeste que eles estão mais concentrados. A parte Oeste (judia) é mais cara do que a parte Leste (árabe) para se hospedar.

Rua Jaffa, uma das melhores regiões para se hospedar em Jerusalém

A Jerusalém Ocidental, que é a parte judia, é bem grande! Muitos hotéis se concentram ao longo da Rua Jaffa, que é onde passa o VLT, veículo leve sobre trilhos (foto abaixo).

A região próximo a Rua Jaffa é uma das melhores regiões para se hospedar, principalmente na parte mais próxima ao Portão Jaffa da Cidade Velha.

Os hotéis localizados próximos do Portão Jaffa são: o econômico Royal View Jerusalem, o custo-benefício Hotel Beit Shmuel e o com boa infraestrutura de lazer  YMCA Three Arches Hotel.

Também ficam nessa região dois famosos hotéis 5 estrelas, que estão entre os melhores hotéis em Jerusalém: o clássico King David Hotel e o moderno Mamilla Hotel.

Um dos melhores hostels de Jerusalém também fica nessa região: o The Post Hostel Jerusalem, que possui estilo e preço de hotel.

Para ver todos os hotéis de Jerusalém Ocidental clique aqui.

Centro de Jerusalém

centro de jerusalem de noite
VLT passando no centro de Jerusalém – Foto: israel tourism(CC BY-SA 2.0)

O Centro de Jerusalém localiza-se dentro da Jerusalém Ocidental. Essa é uma parte nova da cidade, onde concentram-se muitas lojas, restaurantes e prédios comerciais. Existe, inclusive, um VLT que passa pela região, que vai desde a rodoviária, passando pelo centro e chegando próximo às muralhas da Cidade Velha.

O Centro da cidade possui uma boa opção de comércio, hotéis novos e está a uma curta distância da Cidade Velha, que pode ser percorrida inclusive a pé, dependendo da região do Centro que você estiver.

Hotéis em Jerusalém Ocidental com melhores preços estão no centro

Outra vantagem do Centro é o valor, pois os hotéis do Centro são bem mais baratos do que os que ficam próximos à Cidade Velha.

Hotéis com bons preços nessa região são Palatin Hotel Jerusalem  e   Ben Hillel Boutique Hotel, ambos a 600 metros do famoso mercado Mahane Yehuda.

Em frente ao mercado há um bom apart-hotel The Market Courtyard – Suites Hotel. Um pouco mais confortável e caro é o Paamonim Hotel Jerusalem. 

A região também conta com dois sofisticados hotéis boutique: o Arthur Hotel  que mistura estilo turco e inglês e o moderno Bezalel Hotel.

Para ver todos os hotéis do Centro de Jerusalém clique aqui.

Jerusalém Oriental

parte arabe de jerusalem
Jerusalém oriental é a parte árabe e onde estão os hotéis em Jerusalém baratos – Foto: plasmarella (CC BY-NC-ND 2.0)

Jerusalém Oriental é a parte árabe da cidade, uma região mais feia, porque não é tão bem cuidada pelo governo. A melhor característica dessa região é o preço! Na parte árabe da cidade os hotéis são bem mais baratos do que na parte judaica. Então, essa pode ser uma boa opção para quem deseja economizar na hospedagem.

Existe muito preconceito sobre a parte árabe, dizem que é violenta e que as pessoas não são receptivas. Eu me hospedei na parte árabe e não vi nada disso.

A região não é tão bonita e agradável como o outro lado, por isso se você poder pagar um pouco mais vale a pena se hospedar no lado ocidental.

Entretanto, para quem pretende economizar e busca hotéis em Jerusalém com boa relação custo-benefício, essa região pode ser a melhor opção para você.

Em Jerusalém Oriental, não há apenas hotéis baratos, existem hospedagens de todos os níveis, desde hostels até hotéis cinco estrelas. Alguns hotéis bem localizados, próximos à Cidade Velha são o econômico: Rivoli Hotel Jerusalem, o estiloso e construído em pedra  Jerusalem Hotel   e   Golden Walls Hotel, que é o mais próximo do Portão Damasco, o portão mais bonito da Cidade Velha.

Alguns quarteirões mais distante, está o St George’s Cathedral Pilgrim Guesthouse, um hotel de peregrinos ao lado de uma catedral anglicana que funciona desde 1923.

Para quem quer um pouco mais de conforto, há o Ambassador Boutique Hotel, um hotel mais novo, perto do St George’s Cathedral a 1,2 km do Portão Damasco.

Para ver todos os hotéis de Jerusalém Oriental clique aqui.

Outras dicas além dos hotéis em Jerusalém

Agora que você já sabe onde ficar em Jerusalém, veja nossas outras dicas da cidade. Conheça o que fazer em Jerusalém e os passeios mais realizados pelos turistas. Conheça também dicas e cuidados que você precisa ter em uma visita ao Mar Morto.

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Foto de capa: Dennis Jarvis (CC BY-SA 2.0)

Como chegar em Chichén Itzá: excursão ou por conta própria?

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Saber como ir a Chichén Itzá é o primeiro passo para explorar uma das atrações mais icônicas do México. Essa antiga cidade Maia, lar da impressionante Pirâmide de Kukulcán, é uma das Sete Novas Maravilhas do Mundo e recebe milhares de visitantes fascinados por sua história e beleza.

Embora a maior parte dos turistas parta de Cancún, também é possível visitar Chichén Itzá a partir de outras cidades, e com um pouco de planejamento, a experiência pode ser ainda mais enriquecedora. Lembre-se de reservar um dia inteiro para o passeio, já que o deslocamento e a visita ao sítio arqueológico demandam tempo e energia.

Quer saber mais sobre a história de Chichén Itzá e dicas práticas para sua visita? Confira nosso artigo completo: Chichén Itzá e a famosa Pirâmide Maia perto de Cancún.

Onde fica Chichén Itzá

Chichén Itzá fica na planície de Yucatán, no sul do México, em uma região próxima da costa caribenha.

onde fica Chichén Itzá
Mapa para você saber onde fica Chichén Itzá

Apesar da maioria dos turistas saírem de Cancún para visitar o sítio arqueológico, as ruínas não ficam tão próximas da famosa cidade mexicana. Chichén Itzá está a 200 km de Cancún, 180 km de Playa del Carmen e 150 km de Tulum. Para conhecer as cidades da Riviera Maia e melhores cidades para se hospedar veja o guia de onde ficar em Cancún e Riviera Maia.

O sítio arqueológico fica no estado mexicano de Iucatã (Yucatán) e está a 120 km de Mérida, a capital do estado. Já a capital do país, Cidade do México, se encontra bastante distante das ruínas maias, são 1.420 km de distância.

Veja agora como ir a Chichén Itzá.

Como ir a Chichén Itzá: Tour

O jeito mais prático de visitar o sítio arqueológico de Chichén Itzá é através de tour (excursão). Existem vários tours saindo de Cancún e da Riviera Maya. O tour mais comum é o que visita pela manhã Chichén Itzá e a tarde vai ao Cenote Ik Kil, que se encontra a 3 km da atração principal. De Cancún até as ruínas são cerca de três horas de ônibus e de van pode ser um pouco menos, por isso as excursões costumam ser de um dia inteiro.

Os tours possuem guia, normalmente em inglês ou espanhol, mas também existem empresas que oferecem em português. A primeira uma hora é com guia e depois há mais uma hora de tempo livre. Neste tempo, além de poder tirar mais fotos, muita gente aproveita para comprar artesanato lá dentro, pois é bem barato e possui bastante opção.

passeio chichen itza
Mapa dentro do sítio arqueológico – Foto: Michael (CC BY 2.0)

Já o Cenote Ik Kil é um grande lago de 25 metros abaixo da superfície. O cenote é bonito, mas não é dos mais incríveis, já que não possui rios subterrâneos. Entretanto, ele possui uma boa infraestrutura de banheiros, guarda volumes e vestiários.

Alguns tours a Chichén Itzá também passam na cidade colonial de Valladolid. A cidade, fundada em 1543, não é uma grande atração turística, mas como parte do passeio a Chichén pode valer a pena a visita, já que possui ruas interessantes e uma grande catedral.

Os tours saindo de Cancún e da Riviera Maya, no geral, tem incluído guia, almoço e entradas. O preço médio é de US$60, mas podem chegar a US$120 dependendo do tour. Os tours costumam sair cedo, entre 7:00 e 8:00, mas como busca todo mundo no hotel, pode atrasar um pouco. Eu indico a Get Your Guide que possui vários tipos de tours e é uma plataforma confiável.

Existem também tours saindo de Mérida, que é a cidade mais próxima a Chichén Itzá. Mérida é a capital do estado de Iucatã, onde estão as ruínas. A cidade é mais barata e os tours saindo de lá costumam ter preços menores. A começar, os preços são em Pesos e não em Dólares. Um tour com guia, transporte, mas sem almoço e sem ingresso, que vai apenas a Chichén Itzá, custa cerca de US$38.

excursões chichen itza
Sítio arqueológico de Chichén Itzá – Foto: Nikonian Novice (CC BY-ND 2.0)

Valladolid, parada obrigatória nos tours a Chichén Itzá

A grande maioria das excursões a Chichén Itzá visita também a cidade de Valladolid. Se você observar o mapa, vai reparar que essa é uma cidade que fica no caminho entre Cancún/Playa del Carmen e Chichén Itzá.

Valladolid é uma pequena cidade fundada no século 16 por espanhóis. Esse é um dos “pueblos mágicos” do México, uma classificação que a Secretaria de Turismo criou para divulgar pequenas cidades que preservaram suas tradições culturais e folclóricas. Segundo o órgão estatal, essas cidades podem oferecem para os turistas uma experiência mágica devido a sua cultura, gastronomia, belezas naturais e hospitalidade.

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Valladolid, uma cidade do século 16, é um dos “pueblos mágicos” do México – Foto: Wikipédia (CC BY)

Na prática, Valladolid é uma pequena e tranquila cidade, com casas coloridas e moradores hospitaleiros. A cidade possui algumas construções históricas, como as igrejas de San Servacio e de São Bernardino de Siena, ambas construídas no século 16.

Entretanto, talvez a maior oportunidade de visitar Valladolid é ver um povoado autêntico no México, já que a zona hoteleira de Cancún é uma ilha de fantasia, criado para agradar turistas e muito diferente do México real.

Cenotes Chichén Itzá

O tipo de excursão mais procurada por turistas é a que visita Chichén Itzá e um cenote. Para quem não sabe, cenote é um poço com água cristalina conectado a rios subterrâneos.

Traduzindo em outras palavras são maravilhas geológicos muito comuns na planície de Yucatán, região onde fica Chichén Itzá e Cancún. Por isso, se você tem vontade de conhecê-los, não há local melhor que essa região.

Cenote Hubiku

Uma das excursões mais oferecidas pelas agências é a que visita Chichén Itzá, Valladolid e o cenote Hubiku saindo de Cancún, veja aqui a opção saindo da Riviera Maya. Esse é um cenote com bastante estrutura, conta até com escadas. O acesso é fácil, entretanto é justamente a estrutura construída que tira um pouco da beleza natural do local.

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Cenote Hubiku – Foto: Erik (CC BY-NC 2.0)

Cenote Ik Kil

Já o cenote mais popular que é visitado junto com Chichén Itzá é o cenote Ik Kil. Semelhante ao cenote Hubiku, ele também possui estrutura com escadas, formato parecido, entretanto tem cara de ser mais natural, com mais natureza, por isso a maioria das pessoas o considera mais bonito.

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Cenote Ik Kil visto de cima – Chichén Itzá cenotes – Foto: Vicente Villamón (CC BY-SA 2.0)

Cenote em outras excursões

Caso você queira uma experiência com mais aventura, precisará visitar um cenote em outra região, já que a maioria dos cenotes no caminho para Chichén Itzá possuem características semelhantes.

O Cenote dos Ojos é um dos mais famosos para quem busca aventura. No cenote você faz snorkeling pelas galerias subterrâneos e visita alguns locais como a Bat Cat (caverna de morcego). A excursão ao Cenote dos Ojos também visita Tulum, já que ele fica próximo do famoso sítio arqueológico. Para quem não sabe Tulum é a única cidade maia que fica em frente ao mar.

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Cenote dos Ojos é um dos principais para quem busca aventura – Foto: Guillén Pérez (CC BY-ND 2.0)

Para quem pretende apenas conhecer cenotes, há uma excursão que visita 4 cenotes em um dia: Fuego K’áak, Agua Ha, Tierra Lu’um e Aire lik.

Como ir a Chichén Itzá: Conta própria

Uma outra opção, quem também é bem simples, é visitar por conta própria. Existem linhas de ônibus saindo de Cancún, Playa del Carmen, Tulum e Mérida. A maior vantagem de ir por conta própria é poder ficar o tempo que quiser por lá e poder chegar mais cedo, para evitar as multidões.

Chichén Itzá está a 200 km de Cancún, 180 km de Playa del Carmen e 150 km de Tulum. Já Mérida, fica na direção oposta e se encontra a 120 km do sítio arqueológico. As estradas são boas e não costuma haver perigo neste trecho.

Leia também: Onde ficar em Cancún: mar calmo, resort, balada ou custo-benefício?

Chichén Itzá: ingresso e preço de entrada

O sítio arqueológico de Chichén Itzá pertence ao Instituto Nacional de Antropologia e História e “teoricamente” possui o mesmo preço de ingresso de todos os demais sítios arqueológicos do país. O valor cobrado pelo instituto é de $95 MXN (R$28) e se aplica a todos os sítios arqueológicos maias e astecas do México.

Entretanto, Chichén Itzá é o único que possui uma taxa extra cobrado pelo governo estadual. Essa taxa é muito mais cara do que o valor do ingresso, custa $548 MXN (R$163). Por isso, o valor de entrada (ingresso mais taxa estadual) é de $643 MXN (R$191) [dezembro/2024].

Horário de funcionamento

O sítio arqueológico funciona todos os dias das 8h às 17h. Entretanto, só é possível entrar até as 16h. Para saber mais informações acesse o site do Instituto Nacional de Antropologia e História.

como ir a chichen itza
Estrada para Mérida (Chichén Itza) – Foto: Brennan (CC BY-NC-ND 2.0)

Como ir a Chichén Itzá: ÔNIBUS

Ônibus é a opção mais barata para chegar até Chichén Itzá e não é difícil. Existem várias linhas de ônibus entre as cidades turísticas como Cancún, Playa del Carmen e Mérida até Chichén. Os ônibus partem das rodoviárias de cada cidade e chegam até a porta do sítio arqueológico.

Os ônibus mais baratos (2a classe) fazem muitas paradas, já os mais caros (1a classe) não param tanto, por isso são mais rápidos e possuem ar condicionado. Eu fui de ônibus, desde Mérida e achei a viagem bem tranquila.

Para saber preços e horários dos ônibus de primeira classe, entre no site da empresa de transporte ADO, clicando aqui. Já os de segunda classe, que possuem mais horários, não consegui achar nenhum site com preços e horários. Normalmente, é possível comprar as passagens na hora.

Leia também: Xcaret, vale a pena ir aos parques de Cancún?

Como ir a Chichén Itzá: CARRO

Outra opção é ir de carro. Se você quiser alugar um carro, não é difícil de chegar a Chichén Itzá. A principal estrada que leva até lá desde Cancún é a Carretera 108D, que possui pedágios, mas é bem conservada e tem duas faixas em cada sentido. Nesta opção existe a vantagem da viagem ser mais rápida e é possível parar aonde quiser como no Cenote Ik Kil e na cidade de Valladolid.

Se tiver interesse em alugar um carro na Colômbia, a indicação é a RentCars. Na RentCars você pode fazer cotação e encontrar a menor tarifa entre as principais locadoras de veículos. Além disso, a empresa permite pagar em reais, sem IOF e parcelar o pagamento no cartão de crédito. Faça uma cotação.

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Como ir a Chichén Itzá? Carro é uma das opções, há estacionamento no local – Foto: Dave Herholz (CC BY-SA 2.0)

Outras dicas para a visitação ao sítio arqueológico

Não se esqueça de passar protetor solar, levar chapéu ou boné e água. A maior parte do sítio arqueológico é de terreno descampado, o que significa que não há muitas sombras.

Outra dica importante é contratar um seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao México, entretanto é muito recomendado! Serviços médicos não são baratos no país, especialmente na região de Cancún. Por isso, contar com um seguro viagem pode lhe trazer tranquilidade e evitar gastos não programados.

Além dos gastos médicos os seguros oferecem outros serviços como retorno antecipado em caso de problema de saúdo grave no seguro ou em pessoa da família. Além de auxílio e um valor em dinheiro em caso de atraso de extravio ou perda da mala.

Para contratar o seguro, nós indicamos a Seguros Promo, uma plataforma confiável que trabalha apenas com grandes seguradoras, possui ótimos preços e uma ótima ferramenta de comparação entre seguros. Faça já sua cotação.

Outras atrações turísticas na região de Cancún

Muita gente escolhe tirar férias em Cancún apenas devido a oferta de hotéis all inclusive. Entretanto, a região possui várias atrações turísticas: ruínas maias, cenotes (rios subterrâneos), parques, boates e outras atrações. Para conhecer melhor as opções de passeios e entretenimento na cidade, fizemos um guia sobre o que fazer em Cancún.

Chichén Itzá e a famosa Pirâmide Maia perto de Cancún

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Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)

Chichén Itzá é um dos sítios arqueológicos mais impressionantes do mundo e o destino perfeito para mergulhar na rica herança da civilização Maia. Localizado no coração da Península de Yucatán, este lugar emblemático combina história, arquitetura monumental e mistérios ancestrais, atraindo viajantes de todas as partes do globo. Entre suas construções, a grandiosa Pirâmide de Kukulcán se destaca, consolidando Chichén Itzá como um dos pontos turísticos mais visitados por quem explora Cancún e seus arredores.

Leia também: Cancún, Riviera Maya e outros locais para se hospedar

Chichén Itzá: Patrimônio da Humanidade e Maravilha do Mundo Moderno

Desde 1988, Chichén Itzá ostenta o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco, mas foi em 2007 que o local ganhou fama internacional ao ter a imponente Pirâmide de Kukulcán eleita como uma das sete maravilhas do mundo moderno. Esse reconhecimento catapultou o sítio arqueológico para o topo das listas de desejos de viajantes do mundo inteiro, especialmente aqueles que visitam Cancún, a apenas 200 km de distância.

piramide maia chichen itza
Ruína em Chichen Itzá – Foto Richard Weil (CC BY-SA 2.0)

A ascensão de Chichén Itzá na Era Maia

A civilização Maia foi a primeira das Américas a se consolidar como um império, atingindo seu auge no final do século IX. Nesse período seu território se estendia do sul do México, passando por Belize e Guatemala, até o norte de Honduras.

Os Maias tinham um conhecimento muito grande em matemática e astronomia, além de possuírem um sistema completo de escrita. Entretanto, após o século IX, a civilização entrou em declínio.

Os Maias, ao contrário dos Astecas, não possuíam uma capital, mas várias cidades autônomas, que podiam se aliar ou duelarem entre si. Foi, justamente, neste momento que outras cidades entraram em declínio, que Chichén Itzá prosperou.

No período chamado de pós-clássico (900 a 1500), Chichén Itzá foi a principal cidade da civilização. É desse período a maioria das construções que você verá no sítio arqueológico.

Como chegar à pirâmide maia

Embora seja um passeio imperdível, alcançar Chichén Itzá exige planejamento. Localizado a cerca de 200 km de Cancún, o trajeto pode ser feito de carro, ônibus ou excursões organizadas. A viagem dura em média 2h40min, mas há muitas opções para quem quer encaixar esse passeio épico em seu roteiro. Para saber mais, confira nosso guia completo sobre como chegar em Chichén Itzá.

Visita ao sítio arqueológico

Chichén Itzá é um sítio arqueológico impressionante, com 6,5 km² de extensão. No entanto, grande parte dessa área é composta por floresta, e apenas uma pequena porção está aberta para visitação. Isso torna o passeio mais ágil, especialmente em comparação com outros sítios Maias como Tikal (na Guatemala) e Palenque (no sul do México).

A maioria das construções está concentrada em uma área compacta, o que permite visitar os principais pontos em duas horas. O roteiro básico inclui o Templo de Kukulcán (a famosa pirâmide), o Campo de Jogos de Bola, o Templo dos Guerreiros e o Observatório.

Tempo nas Excursões: Se você optar por uma excursão organizada, normalmente terá cerca de duas horas no local: uma com o guia explicando a história e os destaques, e outra para explorar livremente. Isso é suficiente para ver tudo, mas pode parecer corrido se você gosta de apreciar os detalhes ou fotografar com calma. Como as excursões ficam apenas duas horas, elas costumam também visitar outra atração como um cenote. Veja aqui as excursões disponíveis e descubra os preços.

Por Conta Própria: Ir por conta própria permite que você tenha mais liberdade. Eu, por exemplo, fiquei duas horas e meia em Chichén Itzá, o que foi suficiente para explorar tranquilamente e ainda tirar muitas fotos.

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Vista aérea do sítio arqueológico – Foto: Dronepicr (Wikipedia) (CC BY 3.0)

Pirâmide de Kukulcán

A principal atração de todo o sítio arqueológico é a Pirâmide de Kukulcán, também conhecida como El Castillo. É o local que mais chama atenção em Chichén Itzá, não apenas por ser uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno, mas também por estar com dois lados muito bem preservados.

A pirâmide era um templo, construído para culto ao deus Kukulcán, que significa serpente emplumada. Um fato interessante é que durante os equinócios de primavera e outono o sol cria a ilusão de uma serpente subindo e descendo as escadas da pirâmide.

O templo foi todo construído pensando-se na astronomia, o que o torna uma espécie de calendário. A pirâmide possui quatro lados, cada um é voltado para um dos pontos cardeais. Cada lado possui exatos 45° de inclinação e 91 degraus. Todos os degraus mais o topo formam o número 365, que é a quantidade de dias do calendário Maia.

Aí, podemos lembrar aquela história que muita gente dizia que o calendário Maia anunciava o fim do mundo em 2012. Como o mundo não acabou, perceberam que o calendário não dizia nada disso. Segundo muitos estudiosos a data representava para os Maias o início de uma nova vida.

Pirâmide de Kukulcán Chichen Itza
Pirâmide de Kukulcán – Chichén Itzá Cancún.

Outras atrações em Chichén Itzá

Dentro de Chichén Itzá existem 16 prédios. Dentre os demais, o que mais chama a atenção é o campo do Jogo de Bola. No grande campo acontecia um jogo com bola, uma espécie de futebol dos povos pré-colombianos.

Os jogos eram levados a sério e havia ocasiões em que o time que perdia era sacrificado em homenagem aos deuses. Um ótimo local onde você ver uma reprodução de como era esse jogo é na Noite Espetacular do Parque Xcaret. Vestidos como os Maias, atores jogam esse jogo, com direito a torcida do público.

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Reprodução do jogo de Pelota da Noite Espetacular do Parque Xcaret

Falando em sacrifício, ainda temos o Cenote Sagrado em Chichén Itzá. O local, onde há um grande e profundo poço com água, era utilizado para fazer sacrifício aos deuses. Alguns dos perdedores dos Jogos de Bola podem ter acabado por lá!

Há ainda a Praça das 100 Colunas, o Templo dos Guerreiros e o Caracol, esse último um observatório astronômico.

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Praça das 100 Colunas – Foto: Wikipédia CC BY-SA 3.0

Horário de funcionamento

Chichén Itzá está aberto todos os dias das 8h às 17h, mas atenção: a última entrada é permitida até as 16h. Certifique-se de chegar cedo, especialmente durante a alta temporada, para aproveitar ao máximo a experiência e evitar multidões.

Compras em Chichen Itzá: artesanato maia a preços atraentes

Se você é fã de souvenirs, vai adorar o mercado dentro do sítio arqueológico. Há dezenas de barraquinhas vendendo réplicas de esculturas Maias, máscaras, camisas, e uma infinidade de objetos artesanais. Este é um dos melhores lugares para adquirir lembranças com excelente custo-benefício!

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Souvenirs vendido por comerciantes dentro do sítio arqueológico – Foto: CarlosVanVegas (CC BY 2.0)

Além disso, os preços em Chichén Itzá costumam ser mais baixos do que em Cancún e até mesmo em cidades conhecidas pelo artesanato, como Oaxaca e San Cristóbal de las Casas. A variedade de produtos dentro do sítio é maior do que na área externa, então vale a pena explorar com calma e negociar diretamente com os vendedores locais.

Comida em Chichén Itzá: prepare-se para preços altos

Se a ideia de um lanche rápido está no seu roteiro, prepare o bolso: comer dentro de Chichén Itzá é caro. Há um restaurante e duas lanchonetes no local, mas os preços são bem acima da média. Até mesmo a água tem um custo elevado, o que pode ser um problema em dias de calor intenso. Minha dica? Leve seu próprio lanche e uma garrafa d’água reutilizável para economizar e aproveitar melhor o passeio.

O que levar para a visita em Chichén Itzá

Chapéu ou Boné

O sol na região de Chichén Itzá pode ser implacável, especialmente entre as 10h e as 15h. Como grande parte do sítio arqueológico é descampada, sem muitas áreas de sombra, um chapéu ou boné é indispensável para proteger o rosto. Escolha um modelo confortável e leve para usar durante toda a visita.

Protetor Solar

Reforce o protetor solar antes de começar o passeio e, se possível, leve-o com você para reaplicar, especialmente se estiver suando.

Roupas Confortáveis e Frescas

Use roupas leves, de preferência de tecidos como algodão ou linho, que ajudam a manter o corpo fresco. Calçados confortáveis, como tênis ou sandálias apropriadas para caminhada, podem ser interessantes já que você ficará bastante tempo em pé.

Água e Lanches

Leve uma garrafa de água para se manter hidratado ao longo do dia. O calor pode ser intenso, e é fácil se desidratar enquanto caminha sob o sol. Também é uma boa ideia carregar pequenos lanches. Isso é especialmente importante se você quiser evitar os altos preços do restaurante e das lanchonetes locais.

Mochila Pequena

Uma mochila compacta é ideal para carregar seus pertences sem incomodar. Além dos itens básicos, você pode incluir óculos de sol e repelente de insetos, caso visite o local em períodos de maior presença de mosquitos.

Dinheiro em Espécie

Se você planeja comprar artesanato ou souvenirs, leve pesos mexicanos em espécie, já que muitos vendedores locais não aceitam cartões. Também é útil para emergências ou pequenas despesas.

Seguro viagem para o México

Outra dica importante para a viagem ao México é contratar um seguro viagem. Esse não é um item obrigatório, entretanto é muito recomendado! Serviços médicos não são baratos no país, especialmente na região de Cancún. Por isso, contar com um seguro viagem pode lhe trazer tranquilidade e evitar gastos não programados.

Além dos gastos médicos os seguros oferecem outros serviços como retorno antecipado em caso de problema de saúdo grave no seguro ou em pessoa da família. Além de auxílio e um valor em dinheiro em caso de atraso de extravio ou perda da mala.

Para contratar o seguro, nós indicamos a Seguros Promo, uma plataforma confiável que trabalha apenas com grandes seguradoras, possui ótimos preços e uma ótima ferramenta de comparação entre seguros. Faça já sua cotação.

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Foto de capa: Wikipédia (CC BY 3.0)

Angkor Wat, um dos templos mais bonitos do mundo

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Foto: arielski (CC BY-ND 2.0)

Angkor é a principal atração turística do Camboja. Dentro do sítio arqueológico da antiga capital do Império Khmer a principal atração é Angkor Wat, o maior e mais incrível templo de toda a cidade antiga. A fama desse templo é tão grande que existem turistas que acreditam que Angkor se resume a essa magnífica construção. Para saber mais sobre a cidade de Angkor leia: Angkor, a impressionante cidade dos templos de pedra.

Wat

Quem viaja ao sudeste asiático se depara com vários pontos turísticos que se chamam Wat, tais como: Wat Run e Wat Pho (Bangkok) e Wat Phnom (Phnom Penh). “Wat” significa templo, por isso os templos têm essa palavra em seu nome.

Já “Angkor” significa capital. Por isso, Angkor Wat significa “Templo da Capital”. A capital do Império Khmer possui cerca de 100 templos, mas Angkor Wat é o mais especial, por isso ele faz jus a esse nome.

Templo de Angkor Wat vista do alto – Foto: Wikipédia CC BY-SA 2.0

Exemplo de arquitetura

O principal templo do Império Khmer é uma imensa e bela construção. Não é a toa que o local se tornou Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 1992. E digo mais, para mim ele deveria ser uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno, porque é muito mais bonito e interessante que a maioria das maravilhas eleitas.

Angkor Wat, que é um templo todo construído em pedra, possui uma arquitetura única, além de contar com várias esculturas e alguns painéis esculpidos nas paredes. Por isso, o templo possui uma grande importância arquitetônica, arqueológica e artística, segundo a Unesco.

Leia também: Onde ficar em Siem Reap, a cidade próxima a Angkor

Templo hinduísta

No império Khmer, cada rei que subia ao trono construía um novo templo religioso, por isso que Angkor possui tantos templos. Angkor Wat foi construído pelo Rei Suryavarman II, que reinou entre 1113 a 1150. Nesta época, a religião oficial do império era o hinduísmo, apenas no século seguinte que a religião oficial se tornou o budismo.

Como foi construído como templo hindu, existem vários simbolismos no templo. A começar, as cinco torres do templo representam os cumes do Monte Meru, na Índia, considerado o centro do universo e a morada dos deuses para essa religião.

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Painel com o deus hinduísta Vishnu em Angkor Wat – Foto: Wikipédia CC BY-SA 3.0

O templo também possui bonitos painéis esculpidos nas paredes que representam momentos do poema épico hindu Mahabharata. Mas, talvez o elemento que mais chame a atenção, devido a sua complexidade, é o fosso que circula o templo. Observando do alto percebe-se que ele tem formato quadrado, com uma impressionante simetria. Esse fosso representa os oceanos enquanto que as muralhas representam os limites terrestres.

Leia também: Quantos dias ficar em Angkor: 1, 2, 3 ou 4 dias

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Angkor Wat vista do alto – Foto: Wikipédia CC BY 2.5

Construção muito bem preservada

Além de Angkor Wat ser um templo incrível, ele se manteve, surpreendentemente, bem preservado. Isso ocorreu, porque o templo nunca foi abandonado. Em 1431, após a invasão e saque da cidade pelos tailandeses, Angkor foi abandonada. As pessoas deixaram suas casas e foram morar em outra região do país. Então a cidade foi tomada pela selva.

Entretanto, Angkor Wat não foi abandonada! O local continuou sendo um templo budista, por isso os monges preservaram a construção. Até hoje, Angkor Wat continua sendo um templo budista. Você pode ver monges vestidos de laranja circulando pelo local. Como o templo é muito grande, eles se concentram no terceiro e quarto andares. Você também encontrará, próximas a algumas imagens sacras, oferendas levadas pelos budistas.

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Estátua com oferendas dentro de Angkor Wat

Nascer do sol

Um dos momentos mais especiais em Angkor Wat é acompanhar o nascer do sol. É possível ver o sol nascendo bem atrás das torres do templo. Apesar de ser bem cedo, a atividade se tornou famosa, por isso é acompanhada por uma multidão de turistas. Na alta temporada dizem que é até difícil de fotografar, já que há uma grande quantidade de pessoas acumuladas nos melhores pontos para acompanhar o amanhecer do dia.

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nascer do sol em Angkor Wat – Foto: Ian Gampon (CC BY-NC-ND 2.0)

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Multidão fotografando o pôr do sol – Foto: Stephan A. (CC BY-ND 2.0)

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Foto de capa: arielski (CC BY-ND 2.0)

Hotéis em Puerto Iguazú, veja onde ficar

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Loi Suites Iguazu Hotel - Foto: divulgação

A maioria das pessoas não sabe, mas vale muita a pena hospedar em Puerto Iguazú. A cidade possui ótimas opções de hotéis, de todos os níveis e preços. Você encontra desde hostels e hotéis econômicos até resorts de luxo. 

Puerto Iguazú é uma cidade pequena, mas muito charmosa e interessante, com ótimos restaurantes. A cidade argentina não possui tantos hotéis quanto Foz do Iguaçu, mas você encontrará boas opções para todo tipo de gosto.

Um fato relevante é que os valores das hospedagens são em Pesos, por mais que você pague em Real pela internet, os valores variam de acordo com a cotação da moeda. Porém, como o Peso Argentino está com a cotação menor que o Real nos últimos anos até hoje, os valores acabam ficando mais baratos do que um hotel correspondente em Foz do Iguaçu.

Leia também: Foz do Iguaçu: quando ir e onde ficar 

Melhores Hotéis em Puerto Iguazú

Os melhores hotéis de Puerto Iguazú ficam mais afastados do centrinho. Apesar de ficarem um pouco mais longes, como a cidade é pequena, esses hotéis não ficam a mais de 5 km do centro. Por isso, você não estará tão longe dos restaurantes, bares e da vida noturna.

O hotel mais famoso de Puerto Iguazú é o Iguazú Grand Resort Spa & Casino. As pessoas conhecem o hotel mais por causa do cassino, porém o hotel possui uma ampla área de lazer com piscina interna e externa, espaço kids, academia e spa.

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hotel cinco estrelas Puerto Iguazú
Iguazú Grand Resort – Foto: divulgação

Descendo um pouco o nível, falando de hotéis quatro estrelas podemos destacar o Grand Crucero Hotel, um dos maiores hotéis da cidade, que não possui uma boa área de lazer, mas tem bons quartos e fica próximo ao Grand Resort Spa & Casino. Um outro hotel bom é o Exe Hotel Cataratas, os quartos não são tão interessantes, mas o hotel possui uma grande área de lazer.

Hotéis de Selva

hotel resort na flroesta Puerto Iguazú
Foto aérea do Loi Suites Iguazu – Foto: divulgação

Os hotéis mais típicos, interessantes e requintados de Puerto Iguazú ficam em locais rodeados de florestas. O cenário é muito bonito e chama a atenção de qualquer turista, principalmente para quem quer tranquilidade e é amante da natureza. Esses hotéis de Puerto Iguazú se destacam em relação aos da cidade vizinha brasileira. Em Foz do Iguaçu será muito difícil encontrar um hotel em que a natureza esteja tão presente. Esse é um motivo para esses hotéis estarem sempre cheios.

O principal hotel de floresta que concorre com o Grand Resort Spa & Casino como o melhor da cidade é o Loi Suites Iguazu Hotel. O Loi é um hotel que está no meio da mata, mas possui certos confortos como spa, espaço kids e uma grande piscina.

melhores hoteis Puerto Iguazú
Loi Suites Iguazu Hotel – Foto: divulgação

Outro hotel de selva de destaque é o Mercure Iguazu Hotel Iru. Localiza-se na mesma reserva de Iryapú, entretanto não é tão charmoso como a opção acima. Porém, ele possui muitos confortos como spa, academia e bar.

Outro hotel bem confortável, que fica ao lado do Mercure é o Yvy Hotel de Selva. É uma ótima opção para viagens de casais e lua de mel.

Um outro hotel de selva, em estilo mais rústico e também mais barato e simples que as demais opções, é o Selva de Laurel. O hotel é bem menor que os outros, mas também possui piscina e um restaurante.

Hotéis no centro

Algumas pessoas preferem ficar no centro de Puerto Iguazú, pois é um local com mais movimento e atividades para fazer, além de ser mais barato. Ficando no centro você pode fazer tudo a pé, com exceção de chegar às cataratas do lado argentino, já que fica a 15 km do centro.

A maior parte dos hotéis de Puerto Iguazú ficam no centro. Apesar da maioria dos bons hotéis não ficarem lá, você também pode encontrar hotéis bem confortáveis como o Hotel Saint George, que possui duas piscinas, spa e bons quartos. Outro bom hotel é o Mérit Iguazú Hotel, com uma arquitetura e decoração moderna, seu ponto fraco é a área de lazer, mas os quartos são muito bons.

hotéis de Puerto Iguazú
Mérit Iguazú Hotel – Foto: divulgação

Custo-benefício

O centro também possui hotéis com ótimo custo-benefício. De valores intermediários, esses hotéis três estrelas agradam os viajantes que não pretendem gastar muito com hospedagem. Um dos destaques é o Hotel Posada La Sorgente, que possui piscina e alguns quartos bem bonitos. Outros dois hotéis com piscina e bem interessantes são o Hotel Jardin De Iguazu e o Petit Hotel Si Mi Capitan.

Mais simples, porém muito bem avaliada é a Posada del Angú. Ela não possui área de lazer, mas tem estacionamento e fica ao lado do terminal rodoviário.

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Hotel Jardin De Iguazu – Foto: divulgação

Hotéis baratos

Entre os hotéis mais baratos da cidade estão os hostels, que são na verdade a opção preferida por jovens e mochileiros. Os hostels que podemos destacar são: Hostel Iguazu Falls e Hostel Park Iguazu. Há também hotéis no centro com bons preços e piscina como o Hotel El Libertador e o Hotel Amayal.

Já hotéis bons, baratos e com boa área de lazer temos o Rainforest Hotel Selva e o Tangoinn Club Iguazu. O problema deles é a distância do centro, cerca de 2 e 4 km, respectivamente.

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Foto de capa do Loi Suites Iguazu Hotel - Foto: divulgação