Não existe muito mistério com relação a melhor época para ir a San Andrés. A ilha é quente o ano inteiro, com temperaturas que costumam ultrapassar os 30°C.
O clima tropical da ilha na decepciona os turistas em relação à temperatura. Apesar de poder fazer um friozinho à noite, devido aos ventos, dificilmente a temperatura vai abaixar ao ponto de atrapalhar curtir as praia de dia.
Quando ir a San Andrés: CHUVAS
O que você precisa ter mais cuidado em relação ao clima de San Andrés, são as chuvas. Elas podem ser abundantes em alguns meses. O período chuvoso vai de junho a dezembro, sendo que de setembro a novembro as chuvas são mais intensas, por isso, evite esses meses.
Veja a tabela abaixo com as temperaturas e a pluviosidade:
Com relação ao clima, os melhores meses para visitar San Andrés são janeiro, fevereiro, março e abril, já que é o período que chove menos.
Alta e baixa temporada
Além da questão do clima, as temporadas também podem deixar sua viagem mais cara ou barata. A alta temporada na Colômbia é muito semelhante ao Brasil. O final de dezembro, janeiro, Semana Santa, segunda quinzena de julho e a primeira quinzena de agosto são os períodos em que San Andrés fica mais cheia e cara! O que vai pesar mais no bolso nessa época é a hospedagem, que é justamente a parte mais cara da viagem.
Os passeios ficam um pouco mais caros, mas não é algo que fará muita diferença. As passagens aéreas também são mais caras nessa época, entretanto, ainda é possível encontrar preços razoáveis.
Melhor época para ir a San Andrés
Como San Andrés não oferece uma programação diferenciada na alta temporada, é preferível visitar na baixa temporada, especialmente porque as praias e atrações ficam mais vazias.
Por isso, a melhor época para ir para San Andrés são os meses de menos chuva na baixa temporada. Ou seja, fevereiro, março e abril são os melhores meses para visitar a ilha do Caribe.
O Mar Morto é, sem dúvida, um dos lugares mais fascinantes e únicos do Oriente Médio! Famoso por suas águas incrivelmente salgadas, onde é praticamente impossível afundar, ele proporciona uma experiência que mistura ciência, relaxamento e história.
Além de sua peculiaridade, o Mar Morto é um destino inusitado, cercado por paisagens deslumbrantes e repleto de curiosidades geológicas e culturais. Mas, para aproveitar ao máximo essa experiência, é essencial conhecer algumas dicas práticas. Afinal, visitar um dos pontos mais extraordinários do planeta merece um bom planejamento, não é mesmo?
Apesar do nome, o Mar Morto não é um mar, mas um lago. Está localizado no Oriente Médio, entre Israel e Jordânia. Esse é o local mais baixo do mundo, fica a 394 metros abaixo do nível do mar. O Mar Morto recebeu esse nome devido a grande quantidade de sal que possui, o que torna a água inabitável para qualquer tipo de peixe.
Mar Morto visto do espaço (CC)
Onde fica o Mar Morto
O Mar Morto está localizado na fronteira entre Israel e Jordânia, sendo um dos destinos mais fascinantes do Oriente Médio. Ele se estende por aproximadamente 60 km de comprimento e 15 km de largura, oferecendo paisagens deslumbrantes e uma experiência única para os visitantes.
A maioria dos turistas opta por explorar o lado israelense, onde há praias bem estruturadas e de fácil acesso, como a famosa Ein Bokek. Localizada a apenas 116 km de Jerusalém e 170 km de Tel Aviv, Ein Bokek é a principal praia da região, oferecendo ótima infraestrutura para os visitantes, com chuveiros, vestiários e guarda-sóis. Além disso, a área conta com grandes e confortáveis hotéis, perfeitos para quem deseja relaxar e aproveitar a beleza do Mar Morto.
Por outro lado, o lado jordaniano do Mar Morto é conhecido por seu caráter mais exclusivo. Nele, predominam os resorts de luxo com acesso privativo ao mar, ideais para quem busca tranquilidade e privacidade. Se você prefere um ambiente mais reservado, o lado da Jordânia pode ser a melhor escolha.
Ficou curioso sobre as diferenças entre os dois lados? Mais adiante neste artigo, você encontrará um tópico dedicado a compará-los, para ajudá-lo a decidir qual deles combina mais com o seu estilo de viagem.
Mar Morto do lado israelense
E para garantir que você possa compartilhar suas fotos flutuando no Mar Morto e manter-se conectado durante toda a viagem, não esqueça de investir em um chip internacional como da O Meu Chip. Se quiser saber mais sobre vantagens, desvantagens e preços, confira nosso artigo completo sobre chip internacional!
Deserto que faz fronteira com o Mar Morto
Uma dúvida comum de várias pessoas é saber qual o deserto que faz fronteira com o Mar Morto. No lado de Israel é o deserto da Judéia. Esse é um deserto, relativamente pequeno, numa região bonita e pouco povoada. Quando se vai de Jerusalém ao Mar Morto a estrada atravessa o deserto da Judéia e há pouquíssimas construções e pessoas habitando a região.
Tudo sobre o Mar Morto
O Mar Morto desperta muitas curiosidades nas pessoas, já que é um lugar único. Por isso, vamos falar como é a água salgada, se as pessoas flutuam mesmo, porque não pode mergulhar, de sua lama e outras curiosidades. Veja agora tudo sobre o Mar Morto.
O Mar Morto está secando?
Sim. Essa é uma triste realidade de um dos símbolos do Oriente Médio. O Mar Morto tem secado e seu volume de água está diminuindo de 1 a 1,5 metros por ano. De 1954 a 2014, o Mar Morto perdeu 35% da sua superfície.
Entretanto, um acordo, feito em 2015, entre Israel, Jordânia e Autoridade Palestina fará os países destinarem mais água ao Mar Morto, o que ainda não será suficiente para manter o nível atual, mas pelo menos retardará a sua diminuição.
Mar Morto Israel – Foto: Divulgação Biankini Beach
A água é muito salgada?
A água do Mar Morto é extremamente salgada; possui dez vezes mais sal do que a água dos oceanos. Essa grande quantidade de sal é o que faz as pessoas flutuarem naturalmente em suas águas.
Porém, o sal da água fará seu corpo coçar. Até por causa disso, no geral, as pessoas não conseguem permanecer mais do que 10 a 15 minutos na água, já que a pele começa a coçar e é necessário tomar uma ducha de água doce.
Se você possuir alguma ferida no corpo, saiba que ela vai arder bastante ao entrar em contato com a água muito salgada. Assim como se a água entrar em contato com o nariz e os ouvidos. O pior será se ela entrar em contato com os olhos, arde muito! Não aconteceu comigo, mas vi algumas pessoas que deixaram cair água nos olhos e eram levadas pelo braço por outra pessoa até a ducha para lavarem os olhos.
Agora, já acho que você entendeu porque não se pode nadar em qualquer parte do Mar Morto. Ele não é como um mar comum, que você chega, nada e vai embora. Então, se não houver uma ducha por perto, ao sair do Mar Morto, seu corpo ficará coçando e irritado.
Vale lembrar que é bom você ter um seguro viagem. Caso aconteça algum problema de saúde, você estará seguro e não precisará pagar os altos valores dos custos médicos/hospitalares de Israel. Faça uma cotação no Seguros Promo, que é um buscador confiável que trabalha apenas com as grandes seguradoras, possui uma boa ferramenta de comparação de seguros e ótimos preços.
Sal cristalizado – tudo sobre o Mar Morto – Foto: Yair Aronshtam (CC BY-SA 2.0)
A água faz bem?
O Mar Morto é famoso por suas propriedades medicinais. Os cosméticos feitos com a água e o sal do local são famosos em todo o mundo. Inclusive, há quem viaje ao local por motivos médicos, para tratar de alguma doença da pele.
O Peeling do Mar Morto, por exemplo, é um dos procedimentos estéticos mais conhecidos.
Cosméticos e o peeling do Mar Morto são muito famosos – Foto: Sue Schoenfeld (CC BY-NC 2.0)
Lama do Mar Morto
Apesar dos cosméticos serem conhecidos, nada é mais famoso do que a lama do Mar Morto. Você verá várias pessoas passando aquela lama negra no corpo.
A lama do Mar Morto possui muitas propriedades medicinais e banhistas passando a lama no corpo será uma das imagens mais comuns que você encontrará na internet. O problema é que a lama não é encontrada em toda a extensão do Mar Morto. Em Ein Bokek (Israel), por exemplo, não há lama; as pessoas precisam comprá-la. Ela é vendida em um saco de plástico, o que acaba tirando o encanto, já que é bem diferente do que você mesmo pegá-la do mar e passá-la no corpo.
Porém, existem outros locais nos quais você encontra a lama, como na Mineral Beach (Israel) e na Amman Beach (Jordânia).
Lama do Mar Morto – Foto: Rob (CC BY-ND 2.0)
As pessoas flutuam no Mar Morto?
Sim! E essa é, sem dúvida, a parte mais incrível e fascinante do Mar Morto. Muitos se perguntam: por que as pessoas flutuam tão facilmente nele?
A resposta está na ciência: a água do Mar Morto é extremamente densa devido à altíssima concentração de sal – cerca de 10 vezes maior do que a dos oceanos! Essa densidade faz com que a água seja mais “pesada” do que o corpo humano, criando um empuxo natural que impede você de afundar. É como se você estivesse deitado em um colchão de água invisível!
E o mais interessante? Você flutua sem precisar fazer absolutamente nenhum esforço. É uma sensação única e, ao mesmo tempo, um pouco surreal. No início, pode parecer estranho sentir seu corpo ser automaticamente empurrado para a superfície, mas logo você percebe como é divertido e relaxante.
Portanto, se for ao Mar Morto, aproveite para viver essa experiência única – algo que você não encontra em nenhum outro lugar do mundo!
Eu flutuando no Mar Morto
Por que não é indicado mergulhar no Mar Morto?
Visitar o Mar Morto é uma experiência única, mas requer atenção e algumas precauções para garantir sua segurança. Não é à toa que, em Israel, as praias do Mar Morto costumam ter salva-vidas de plantão. O principal conselho para quem entra nessas águas é claro: aproveite a flutuação incrível, mas sempre de costas. Evite, a todo custo, tentar nadar ou flutuar de barriga para baixo.
Mas por que isso é tão importante? A alta concentração de sal, que torna a flutuação tão especial, também altera completamente a forma como o corpo reage na água. Suas pernas flutuarão com muita facilidade, enquanto a cabeça tende a afundar. Muitas pessoas, ao tentar nadar como fariam em um mar comum, acabam perdendo o equilíbrio e se colocando em situações de risco, o que pode resultar em acidentes graves.
Embora não seja proibido nadar no Mar Morto, é fortemente desaconselhado devido à sua peculiaridade. A densidade da água exige força e técnica que a maioria das pessoas não possui, mesmo que tenham alguma experiência em natação. Além disso, qualquer gota de água do Mar Morto que entre em contato com os olhos ou boca pode causar uma sensação de ardência intensa, tornando a situação ainda mais desconfortável e perigosa.
Mar Morto, visitar em Israel ou na Jordânia?
O Mar Morto localiza-se entre Israel e Jordânia e, inclusive, divide a fronteira dos dois países, veja a imagem abaixo.
Mar Morto mapa
Mapa do Mar Morto, linha separa a divisa da Jordânia, Israel, Palestina
Para ser mais exato, de um lado é a Jordânia e do outro Israel e há também a Cisjordânia, área que teoricamente seria o país dos palestinos. Se você observar no mapa, verá que no lado esquerdo do Mar Morto, que é Israel, existe uma fronteira que divide o território em dois. A parte superior é a Cisjordânia (Palestina) e a inferior é Israel. Existe uma disputa por esse território da Cisjordânia, por isso os locais turísticos para se visitar o Mar Morto em Israel localizam-se na região sul.
Olhando para o mapa, temos a impressão de que o Mar Morto são dois lagos. Isso é devido ao fato do Mar Morto está secando. Assim, a parte sul, que recebe menos afluentes de rios, está secando mais rapidamente e existe um canal que leva água do norte para o sul, já que é bem nessa região que fica a parte mais turística do lado de Israel.
A primeira observação que podemos fazer é que o lado da Jordânia é maior do que o lado de Israel, que é dividido entre Israel e Palestina. Devido a essa característica, em Israel o turismo se concentrou em poucos pontos e na Jordânia é mais espalhado.
Agora, vamos fazer um comparativo entre os lados do Mar Morto de Israel e da Jordânia.
Lado mais bonito: Jordânia
Essa é a primeira pergunta que muitas pessoas fazem e é muito difícil respondê-la. Visitei apenas um dos lados, por isso não posso fazer essa comparação.
Entretanto, antes de viajar, pesquisei bastante em vários blogs e fóruns, tipo TripAdvisor. E, no geral, quem já visitou os dois lados diz que o lado da Jordânia é mais bonito. Eles não sabem explicar exatamente o porquê, mas algumas pessoas falam que apesar de ser mais bonito na Jordânia, a diferença não é muito grande.
Se você quer saber mais sobre esse país acolhedor e pouco conhecido, não deixe de ler nosso artigo sobre a Jordânia.
Esse talvez é o aspecto que mais faça a diferença e que me fez mudar o meu roteiro original e visitar o Mar Morto no lado de Israel.
Em Israel, existem poucos locais para banho, porém eles são de fácil acesso e há linhas de ônibus que chegam até lá. Além disso, Israel possui praias públicas com boa estrutura, o que não há na Jordânia.
O melhor do Mar Morto na Jordânia é a infraestrutura dos hotéis, que oferecem suas facilidades (piscina, vestiários) para você usar, desde que pague um certo valor, que não é barato. Além disso, se você não tiver alugado um carro, precisará de táxi para ir e voltar ao Mar Morto na Jordânia, o que pode não ser tão fácil e sairá caro.
Com relação às estradas, no geral elas são de boa qualidade dos dois lados.
Estrada para o Mar Morto na Jordânia- Foto: Gilbert Sopakuwa (CC BY-NC-ND 2.0)
Lado mais barato: Israel
A Jordânia é um país muito mais barato do que Israel. Porém, visitar o Mar Morto no lado de Israel sai mais barato.
Um dos motivos é que na Jordânia quase não existe transporte público; por isso para chegar ao Mar Morto você precisará pegar um táxi desde Amã.
Já do lado de Israel, tem ônibus de Jerusalém até o Mar Morto, que é o ônibus nº 486 e custa $37,50 NIS, até Ein Bokek. Além disso, em Israel existem praias públicas no Mar Morto, com banheiro, chuveiro, sombra e até salva-vidas.
Já na Jordânia, você precisará pagar para ter acesso a um local com estrutura no Mar Morto. A praia mais barata é Amman Beach, que custa cerca de $20 JOD, preço semelhante às praias privadas de Israel. E, ainda dizem que Amman Beach não possui uma boa estrutura, por isso nem de longe vale o valor que você paga.
Não podemos deixar de falar na questão cultural. Os dois países possuem populações conservadoras. E, como ir a uma praia significa colocar trajes de banho, isso pode fazer diferença para muitas pessoas, sobretudo mulheres.
Ao contrário do que a maioria das pessoas acredita, Israel também possui sua população conservadora: os judeus ortodoxos. Entretanto, essas pessoas não frequentam praias. Por isso, os israelenses que frequentam as praias são mais abertos e você pode utilizar sunga/biquíni sem nenhum constrangimento em Israel.
Usando biquíni no Mar Morto, em Israel
Porém, no lado jordaniano é diferente. Devido a questões culturais, as mulheres muçulmanas usam véus no dia-a-dia e utilizam trajes de banho que cobrem todo o corpo, além de colocarem um tipo de touca para esconderem o cabelo.
Não há problemas para mulheres turistas que queiram utilizar biquíni no Mar Marto, mas elas serão objeto de olhares dos homens. Até por isso, em Amman Beach há uma parte da praia mais afastada exclusiva para mulheres.
Já nos hotéis internacionais é diferente, pois as praias são muito mais vazias e possuem uma grande quantidade de turistas estrangeiros.
Quanto tempo/dias ficar no Mar Morto?
Hospedagens no Mar Morto não são baratas. Então, muitas pessoas ficam hospedadas em Jerusalém e vão e voltam no mesmo dia. A praia mais famosa e visitada do Mar Morto, em Israel, é Ein Bokek, que localiza-se a 116 km de Jerusalém. Em um dia já é possível aproveitar muito bem o Mar Morto. Na verdade, nem um dia inteiro é necessário. Em meio dia já se aproveita muito bem.
Caso você for ficar na praia pública, não vejo necessidade de ficar mais do que meio dia. Quando fui, em abril, o tempo estava muito quente e os termômetros marcavam 50°C. Apesar de achar que não era aquilo tudo, estava bastante quente e desagradável, já que as sombras de lona branca na praia não amenizavam o calor. Então, fiquei apenas umas duas horas lá e fui embora.
Caso queira ficar mais tempo, é bom pagar para usufruir das comodidades das estruturas dos hotéis, como piscinas, vestiários com mais conforto, mesas e cadeiras.
Para quem gosta de conforto, o ideal é se hospedar em um hotel em frente ao Mar Morto. Em Ein Bokek é onde você encontrará os melhores hotéis para se hospedar. No local há hotéis de luxo e quatro estrelas, que contam com restaurantes, spa e piscina. Para os principais hotéis e os mais baratos nessa localização, leia nosso artigo sobre Ein Bokek.
Excursão ao Mar Morto em Israel
Chegar ao Mar Morto de ônibus desde Jerusalém é fácil. Existe uma linha de ônibus que vai da rodoviária de Jerusalém a Ein Bokek. Ela vai parando em vários distritos pelo caminho, mas chega em cerca de 1h40 a 2h.
Para quem quiser mais praticidade ou otimizar o tempo, há várias excursões saindo de Jerusalém e Tel Aviv até o Mar Morto. Como eu já havia dito, o Mar Morto não é um local que seja necessário passar o dia inteiro, por isso vale a pena pegar uma excursão que visite mais um destino.
Mar Morto + Massada
O local que acredito que mais vale a visita conjugada com o Mar Morto é Massada, uma fortaleza construída pelo Rei Herodes, há cerca de 2 mil anos, no alto de uma montanha.
Para chegar à fortaleza você sobe em um teleférico, o que deixa a visita mais interessante. Como fica perto do Mar Morto, é a combinação perfeita, já que tem uma vista incrível tanto do Mar Morto quanto do deserto.
Existe ainda uma excursão de Jerusalém para ver o sol nascer no alto da fortaleza. Dizem que a vista é incrível, entretanto é para quem não ligue em acordar cedo, já que o tour sai por volta das 3:30 da madrugada.
Teleférico de Massada – Foto: wikipédia
Mar Morto + Massada + Ein Gedi
Existem excursões que além de visitar o Mar Morto e Massada, também param em Ein Gedi. Há, inclusive, uma praia do Mar Morto com esse nome.
Porém, quando se fala em Ein Gedi estão se referindo a um oásis que fica em uma região desértica, também próximo a Massada. Entretanto, grande parte dos turistas, sobretudo os israelenses que vão a Ein Gedi, é devido a questões religiosas. O local é citado na Bíblia algumas vezes e é, inclusive, onde se acredita que Davi se escondeu do Rei Saul. O lugar também é mencionado na Bíblia, no livro Cântico dos Cânticos onde o autor compara as flores de Ein Gedi a sua mulher amada.
Ein Gedi é mais visitada nos tours que partem de Jerusalém, já que a atração fica mais próxima de lá. De Tel Aviv, se for visitar as praias do sul do Mar Morto, o caminho é outro.
Para quem está em Tel Aviv existe uma excursão que vai a Jerusalém, Belém e Mar Morto. Eu acho que é pouco tempo para visitar tudo, já que Jerusalém é uma cidade que tem muitos atrativos para serem vistos. Entretanto, pode ser uma opção para quem ficará pouquíssimo tempo na cidade.
Já saindo de Jerusalém, é possível conhecer Belém e Mar Morto em um mesmo tour. Como não há muito o que ver em Belém, esses são dois destinos que combinam em um mesmo tour.
Mar Morto, qual praia visitar em Israel?
Ninguém tem dúvida que o Mar Morto é uma das atrações mais famosas e interessantes de Israel. Porém, escolher qual parte do Mar Morto visitar é uma tarefa muito mais difícil!
Quando visitei Israel, umas das dificuldades que tive no momento de montar o roteiro foi escolher onde conheceria o Mar Morto. No roteiro inicial, iria visitá-lo na Jordânia, entretanto, após pesquisar mais profundamente o tema achei melhor visitar em Israel, em Ein Gedi, o que se tornou uma furada, que contarei mais a frente para vocês.
Acabei visitando o Mar Morto em Ein Bokek, que foi um local que gostei bastante. Contudo, o maior problema para se decidir onde visitar é que existe pouca informação sobre as praias do Mar Morto. Mesmo em inglês não há muitas fontes e a maioria que existe, está desatualizada.
Praias com estrutura
Só é possível visitar e nadar no Mar Morto em praias com estrutura. A água com muito sal faz coçar o corpo, o que torna necessário utilizar chuveiros de água doce.
Além disso, em Israel só é permitido nadar no Mar Morto nas partes que há praias, ou seja, locais com estrutura. Muitos turistas optam por visitar o Mar Morto de excursão que vai às ruínas de Massada, de onde há uma bela vista do Mar Morto e depois visitam o próprio Mar Morto em algum local com estrutura.
Praias do Mar Morto em Israel
Não existem muitas praias para visitar o Mar Morto, em Israel. Um dos motivos é que grande parte do Mar Morto no país fica dentro do território Palestino.
Ein Bokek
Na minha opinião, essa é a melhor praia do Mar Morto, em Israel. Localiza-se no sul do Mar Morto, a 116 km de Jerusalém. No local existe uma praia pública, com bastante estrutura: com areia (é depositada artificialmente, pois naturalmente não há areia no local), banheiros, vestiários, duchas, sombras e salva-vidas.
Existem, ainda, praias privadas de alguns hotéis, como do Dead Sea Hotel e Vert Dead Sea Hotel. Esse também é o local que possui mais opções de hospedagens, mas caso queira se hospedar, prepare o bolso, porque é algo caro. Os hotéis são, em sua maioria, de quatro e cinco estrelas. Para quem procura luxo é o melhor local.
O maior problema de Ein Bokek é que você não encontrará a lama negra medicinal na praia, precisará comprá-la. Para saber mais sobre essa praia, veja nosso guia completo de Ein Bokek, que fala como é a praia pública, as opções de transporte para chegar até lá e as opções de hospedagens.
Hotéis em Ein Bokek – Foto: xiquinhosilva (CC BY 2.0)
Ein Gedi Beach
Essa é a praia pública mais próxima de Jerusalém, fica a 85 km de distância. O mesmo ônibus 486 que sai de Jerusalém, passa em Ein Gedi e depois em Ein Bokek.
A praia possui banheiros, vestiários, duchas, salva-vidas e uma pequena faixa de areia. O local não é tão bonito quanto Ein Bokek, porque fica em uma encosta. Devido a buracos, é permitido nadar apenas em uma pequena faixa de 20 metros, o que se torna muito pouco em dias cheios. Essa praia possui a lama negra.
Como essa era a opção de praia pública mais próxima de Jerusalém, após ler vários relatos e comentários escolhi essa opção. Entretanto, quando cheguei lá, a praia estava fechada. Não havia lido isso em lugar nenhum.
Não era apenas eu, pois vários outros turistas estrangeiros desceram do ônibus e se depararam com a praia fechada. O local continua fechado até hoje por causa de buracos na praia. Como está há alguns anos fechado, é melhor escolher outra opção de praia ou perguntar no centro de informação turística em Jerusalém se a praia está aberta.
Ein Gedi Beach é uma pequena praia do Mar Morto – Foto: David Jones (CC BY-NC 2.0)
Mineral Beach
A Mineral Beach fica muito próxima a Ein Gedi Beach, a cerca de 13 km ao norte e a 78 km de Jerusalém. Essa é uma praia particular, por isso é necessário pagar para entrar.
Essa praia é menos turística que as outras duas opções acima e como também paga para entrar, ela fica mais vazia que as demais praias. A Mineral Beach possui um grande depósito de lama negra.
Um dos destaques do local é uma piscina termal, alimentada por uma fonte natural, que deixa a água em torno de 39° C. O local possui uma praia de água doce para crianças.
O local não possui site oficial e se encontrava fechado um tempo atrás, também devido a buracos. Por isso, é bom confirmar se está aberto no centro de informação turística em Jerusalém.
Mineral Beach – Foto: divulgação Mineral Beach
Kalia Beach
Essa praia fica no extremo norte do Mar Morto, por isso mais próxima a Jerusalém, a apenas 46 km de distância. Essa região é onde existem três praias particulares, uma ao lado da outra: Kalia Beach, Biankini Beach e Neve Midbar Beach.
A Kalia Beach pertence a um Kibbutz e que cobra para entrar. Essa é a opção mais procurada por estrangeiros das três praias citadas acima.
O local possui uma boa estrutura, com uma grande piscina, banheiros, duchas, salva-vidas. Assim como as duas praias ao lado, é abundante em lama negra. A diferença de Kalia é que em termos de praia, é a melhor opção se comparada a suas duas vizinhas, Biankini e Neve Midbar, pois Kalia possui uma praia mais ampla e plana.
Para quem tem interesse em se hospedar no local, a opção é o Kalia Kibbutz Hotel.
Kalia Beach – Foto: divulgação Kalia Beach
Kalia Kibbutz Hotel – Foto: divulgação do hotel
Biankini Beach
Essa praia fica próxima a Kalia Beach, a cerca de 200 metros. Construída em estilo marroquino, é o local mais estiloso das três opções e também cobra para entrar. Possui piscina, banheiros, duchas, salva-vidas e um restaurante marroquino.
A Biankini Beach é procurada, principalmente, por famílias, muitas delas israelenses. Opção de hotel no local é o Biankini Village Resort.
Biankini Beach- Foto: divulgação do hotel
Biankini Hotel – Foto: divulgação do hotel
Neve Midbar Beach
Essa praia fica entre a Kalia e a Biankini. Essa é a opção menos conhecida e menos procurada das três praias particulares do norte do Mar Morto. O local também paga para entrar e possui preços semelhantes às outras duas praias.
A Neve Midbar Beach possui uma certa estrutura, com uma grande piscina para adultos, uma pequena para crianças, banheiros, duchas, salva-vidas. Mais procurado por jovens, o local também possui uma praia bem ampla, parecida a da Kalia.
A Neve Midbar Beach possui opções mais simples de hospedagens, como área de camping e uns mini-chalezinhos, que são opções mais baratas para quem deseja dormir próximo ao Mar Morto. Eles não possuem parceria com o Booking, por isso para saber preços e fazer reservas é necessário entrar em contato diretamente, através do site: Neve Midbar Beach.com.
Neve Midbar Beach – Foto: divulgação Neve Midbar Beach
Mini-chalezinho em Neve Midbar – Foto: divulgação Neve Midbar Beach
Outras dicas, além do Mar Morto
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Pequim (Beijing) é uma cidade com muitas atrações turísticas interessantes, várias delas Patrimônio da Humanidade pela Unesco. Por isso, o que não falta na cidade são lugares legais para visitar. Veja abaixo as principais atrações turísticas da cidade:
A principal atração de Pequim é seu antigo palácio imperial chamado de Cidade Proibida. Seu nome é referente ao controle que havia no local, ninguém podia entrar ou sair sem o consentimento do imperador. A Cidade Proibida não é apenas um palácio, mas um grande complexo, com vários templos, residências, jardins e construções, por isso o nome de “cidade”.
Ao contrário do que se imagina, o local de moradia dos imperadores não era a parte mais suntuosa, muito pelo contrário, é um lugar relativamente simples. As grandes construções que chamam mais a atenção são os templos.
O templo mais famoso de Pequim é o Templo do Céu. O templo foi construído na mesma época da Cidade Proibida, no começo do século XV. A construção chama a atenção por sua forma arredondada, com 30 metros de diâmetro e 33 metros de altura, sustentada por 28 colunas de madeira, algumas delas ricamente esculpidas e pintadas. Na verdade, chama-se Templo do Céu não apenas o templo redondo, mas um conjunto de templos que ficam dentro do Parque Tiantan, em meio a uma grande área verde.
Outro destaque de Pequim, que também se relaciona com a monarquia, é o Yiheyuan, mais conhecido como Palácio de Verão. O Palácio, mais recente do que a Cidade Proibida, foi construído no século XVIII para ser a residência de verão do imperador, mas chegou a ser a residência principal nos séculos seguintes. O Palácio localiza-se às margens do Lago Kunming e possui um grande jardim. É bem agradável o local. É comum ver chineses fazendo caminhada às margens do lago.
A Praça Tiananmen, mais conhecida como a Praça da Paz Celestial, é a mais importante da China. A praça é a terceira maior do mundo e ao seu redor estão importantes prédios: Cidade Proibida, Museu Nacional da China e Grande Salão do Povo (sede do Parlamento chinês). No meio da praça há o Mausoléu de Mao Tsé-Tung, em que seu corpo, embalsamado, está em exibição. Apesar de tudo isso, o que deu repercussão internacional à praça foram os protestos de 1989, quando manifestantes ocuparam-na reivindicando maior liberdade política.
Essa não é uma atração que fica dentro da cidade, mas a 75 km de distância. Entretanto, é uma das atrações mais visitadas pelos turistas que visitam Pequim e certamente a mais famosa de todas. A Muralha da China é imensa, possui milhares de quilômetros de extensão. Próximo a Pequim, existem vários trechos, alguns muito bem conservados, com muita estrutura e outros mais em ruínas e naturais. Para saber mais sobre essa atração leia a matéria: Muralha da China, trechos próximos a Pequim.
Muralha da China
Templo Lama
O Templo Lama (Yonghe) é o maior templo do budismo tibetano em Pequim. Foi construído em 1694, pelo imperador Kangxi, para ser a residência de seu filho, o príncipe Yin Zhen. Algumas décadas depois foi oferecido aos monges e se transformou em monastério. O templo é ricamente decorado e possui uma sala com três budas de bronze que representam passado, presente e futuro.
O Beijing Capital Museum é um museu que possui muitos artefatos de vários períodos imperiais da China, incluindo peças de porcelana, bronze, obras de arte e estátuas. O museu conta com mais de 200 mil peças e funciona em um moderno edifício construído em 2006.
Tikal é a principal atração turística da Guatemala e possui três opções de localidades para se hospedar: na cidade de Flores, na vila El Remate ou dentro do Parque Nacional de Tikal. Veja aqui nossas dicas de onde ficar em Tikal.
Ilha de Flores é o local preferido dos turistas para hospedar
Flores é uma ilha fluvial, localizada a 65 km e 1h30min de viagem de Tikal. Essa é a opção de hospedagem mais comum escolhida pelos turistas, devido a dois fatores: Flores é a opção mais barata e a que possui melhor infraestrutura, isso incluí o aeroporto e o destino dos ônibus vindo da Cidade da Guatemala e Belize City.
No entanto, também é o local mais longe do sítio arqueológico. Caso você queira fazer o tour para ver o sol nascer em Tikal, essa pode não ser a melhor opção, pois você terá que acordar muito cedo.
Flores é uma pequena ilha no Lago de Petén Itzá. A ilha não possui nenhuma atração turística, mas é um local muito agradável, bom para caminhar e com uma população hospitaleira. Suas ruas pouco movimentadas são tranquilas e seguras. A parte de fora da ilha já é outra cidade, chamada de Santa Helena.
Flores foi o local onde escolhi para me hospedar em Tikal e gostei bastante da minha escolha. A cidade é a que possui a maior opção de hotéis e restaurantes, não que isso signifique muitas opções, mas é muito superior às outras duas localidades.
Se você busca conforto e requinte, a melhor opção para hospedar é Flores. Os dois melhores hotéis da região ficam lá. O Las Lagunas Boutique Hotel é o melhor hotel da região, um incrível hotel de floresta, possui piscina de borda infinita e com quartos amplos e com banheira. Já o Bolontiku Hotel Boutique também fica no meio da floresta e conta com área de lazer; ele fica mas distante por terra da cidade de Flores, mas a apenas 15 minutos de barco.
Quarto com banheira do Las Lagunas Boutique Hotel – Foto: divulgação
Ambos hotéis é para quer quiser ficar mais recluso em contato com a natureza. Se você quer ficar na cidade, uma das melhores opções é o o melhor hotel, porém bem inferior aos dois citados acima é o Maya Internacional. Esse hotel tem um pouco de clima de floresta, mas fica na cidade, na parte “continental” fica próximo a ponte que dá acesso a ilha fluvial.
O Maya Internacional fica próximo da Ilha de Flores – Foto: divulgação
Porém, se quiser ficar na parte movimentada, o melhor é a ilha de Flores. A ilha é muito agradável, com vários restaurantes. Na ilha você não encontrará nada de luxo, os hotéis são mais simples, no máximo 3 estrelas. Uma das melhores opções é o Hotel Isla de Flores, com bom custo-benefício e com piscina. O Hotel Peten também é uma boa opção, também conta com piscina, está de frente para o lago e é mais procurado pelo público jovem.
A Ilha de Flores é pequena, calma e charmosa, à direita o Hotel Isla de Flores – Foto: divulgação
Se você quiser um hotel barato na ilha de Flores, Hotel Villa del Lago é uma boa opção com ótimo preço. O Los Amigos Hosteltambém tem bom preço e é bom para interagir com outros viajantes já que conta com um bar.
Para encontrar todos os hotéis em Floresclique aqui.
Los Amigos Hostel é um bom hostel de Flores – Foto: divulgação
El Remate
El Remate é um local bonito nas margens do Lago Péten – Foto: Hotel La Lancha
El Remate é uma pequena vila localizada a 34 km de Tikal, ou seja, na metade do caminho entre Flores e Tikal. El Remate também fica próxima ao grande Lago Petén Itzá, porém na margem leste do lago, na extremidade oposta a de Flores. Nessa parte do lago é mais comum ver pessoas nadando.
A vila El Remate é muito pequena, por isso não existem muitas opções de hotéis, restaurantes e supermercados. Entretanto, é um lugar agradável para quem deseja descansar e ter um contato maior com a natureza, além de ficar mais próximo de Tikal.
Apesar de haver apenas uns 10 hotéis no vilarejo, você encontra boas opções, confortáveis, mas nada de luxo. Os dois melhores hotéis são La Lancha um hotel em que os quartos são bangalôs e Camino Real Tikal um hotel um pouco maior que fica mais afastado do vilarejo.
La Lancha é um hotel em meio à floresta – Foto: divulgação
Se você quer conforto, mas com melhor custo-benefício o Hotel Gringo Perdido fica em uma bonita área em frente ao Lago de Petén Itzá, porém mais afastado do vilarejo e o Hotel Palomino Ranch que é do tipo hotel fazenda, com vários animais e fica no vilarejo.
El Remtae possui hotéis agradáveis em frente ao lago Péten – Foto: Hotel Gringo Perdido
Já entre os hotéis econômicos, o Sun Breeze Hotel é uma boa opção no meio da vila. O Alice Guesthouse possui bangalôs, quartos comuns e quartos compartilhados, porém a uma pequena caminhada da vila.
Para encontrar todos os hotéis em El Remate clique aqui.
El Remate é uma pequena vila, onde várias ruas são de terra – Foto: Sun Breeze Hotel
Parque Nacional Tikal
Hotel Jungle Lodge Tikal é o melhor hotel dentro do Parque Nacional de Tikal – Foto: Divulgação Jungle Lodg
Essa é a opção mais óbvia. Muita gente deve estar se perguntando “por que ficar em outro lugar se é possível ficar dentro do Parque de Tikal?”. Há três motivos para as pessoas se hospedarem em outras localidades: disponibilidade, preço e isolamento. Existem apenas três hotéis dentro do parque, por isso nem sempre comportam todas as pessoas que querem se hospedar ali, principalmente na alta temporada. Por isso, se quiser se hospedar lá é bom fazer a reserva com antecedência!
A segunda questão é com relação ao valor, pois é muito mais caro ficar dentro do Parque do que em Flores ou em El Remate em um hotel de mesmo nível. Apesar de não ser um valor muito alto, há hotéis muito melhores, mais confortáveis e mais caros tanto em Flores quanto em El Remate. Porém, para quem quiser economizar é melhor escolher as outras opções.
A terceira questão é que você ficará mais isolado. É um lugar calmo, no meio da floresta, mas não há muito o que fazer. Algumas pessoas se hospedam por lá, justamente, por isso, outras não gostam do isolamento e preferem locais que há mais opções de restaurantes do que apenas o restaurante do hotel.
Por outro lado, as vantagens de ficar dentro do parque são estar próximo às ruínas Maias e em maior contato com a natureza, porque logo ao lado do hotel já começa a floresta e é possível, inclusive, escutar o canto dos pássaros.
O Hotel Tikal Inn é o mais antigo dos três hotéis, o primeiro que foi construído dentro do parque e possui maior variação de preços entre seus quartos e conta com piscina. OJaguar Inn é o intermediário, com bangalôs, mas sem piscina.
Já o Hotel Jungle Lodge Tikal é o melhor dos três, porém não é nenhum cinco estrelas, mas é onde você encontrará mais conforto e também conta com piscina.
Hotel Jaguar Inn é uma das opções dentro do Parque Nacional – Foto: divulgação
O Equador é um país que encanta pela diversidade. Apesar de pequeno em extensão territorial, ele abriga cenários deslumbrantes que vão desde praias banhadas pelo Pacífico, passando pela exuberância da Amazônia, até os picos nevados da Cordilheira dos Andes. Além disso, suas cidades coloniais, repletas de história e cultura, tornam a experiência ainda mais rica para quem visita o país.
Apesar de seu tamanho reduzido, o Equador oferece uma impressionante diversidade de atrações turísticas. Se você é apaixonado por natureza, aventura ou cultura, o Equador oferece atrações imperdíveis que cabem em diferentes estilos de viagem. E o melhor: viajar por lá não pesa no bolso! Com uma economia dolarizada, o país surpreende com preços acessíveis em hospedagens e passeios, o que é uma ótima notícia para turistas brasileiros.
Para ajudar você a planejar sua viagem, selecionamos os destinos e passeios mais interessantes do país. Esses lugares não apenas representam a riqueza cultural e natural do Equador, mas também proporcionam experiências singulares para diferentes tipos de viajantes. Então, prepare-se para conhecer um destino fascinante e acessível!
O que fazer no Equador
Para você saber o que fazer no Equador, primeiro você precisa conhecer as cidades e destinos mais turísticos do país. Por isso, separamos as principais cidades e belezas naturais desse intrigante país. Veja agora o que conhecer no Equador.
Quito
Quito, a charmosa capital do Equador, é frequentemente o ponto de partida para quem visita o país. Localizada a uma altitude de 2.850 metros, na Cordilheira dos Andes, Quito combina a imponência de suas paisagens montanhosas com uma rica herança cultural e histórica. Por isso, não poderia faltar em nossa lista de o que fazer no Equador.
Uma das maiores joias da cidade é seu Centro Histórico, reconhecido pela UNESCO como Patrimônio da Humanidade. Além de ser o maior centro histórico preservado das Américas, ele é um verdadeiro museu a céu aberto, repleto de igrejas barrocas, praças charmosas e casarões coloniais que refletem a influência espanhola.
Interior da igreja La Compania, a que possui mais ouro em seu interior – Foto: Diego Delso (CC BY-SA 2.0)
Quito também é conhecida por oferecer experiências únicas, como o Teleférico de Quito, que leva os visitantes a mais de 4 mil metros de altitude, proporcionando vistas panorâmicas impressionantes da cidade e dos vulcões ao redor.
Para quem busca algo ainda mais icônico, a visita à Metade do Mundo é indispensável. O complexo construído na década de 1970 marca onde se acreditava que passava a linha do Equador na época. Apesar de os cálculos mais recentes mostrarem que a linha real está um pouco deslocada, o local continua sendo um ponto turístico famoso, onde os visitantes podem explorar o monumento e o museu que contam a história das expedições geodésicas.
A capital equatoriana é, sem dúvida, uma combinação perfeita de história, cultura e paisagens deslumbrantes. Para saber mais sobre suas atrações e dicas imperdíveis, confira nosso post: Conheça Quito, a capital da metade do mundo.
Vulcão Cotopaxi
O Vulcão Cotopaxi é uma das paisagens mais impressionantes do Equador e uma parada obrigatória para quem ama a natureza e aventura. Com seus imponentes 5.900 metros de altitude, é o segundo maior vulcão do país e um dos vulcões ativos mais altos do mundo. Seu cume permanentemente coberto de neve contrasta com as planícies ao redor, criando uma vista linda, especialmente em dias claros.
O impressionante Vulcão Cotopaxi, um dos pontos turísticos Equador – Foto: Ángel M. Felicísimo (CC BY-SA 2.0)
Localizado dentro do Parque Nacional Cotopaxi, o vulcão não é apenas um espetáculo visual, mas também um convite à exploração. O parque é um paraíso para os amantes de atividades ao ar livre, oferecendo trilhas, passeios de bicicleta e oportunidades para observar a fauna local, como os majestosos condores andinos.
Uma das atividades mais populares é o tour ao vulcão, que permite explorar sua base e subir até o refúgio José Rivas, localizado a 4.864 metros de altitude. De lá, os mais aventureiros podem caminhar até o início da neve eterna, dependendo das condições climáticas e da atividade do vulcão. Para quem busca ainda mais adrenalina, há a opção de descer de bicicleta, passando por trilhas íngremes, cercadas pela paisagem vulcânica. É importante verificar se o vulcão está de “bandeira verde”, o que indica que está sem atividade interna, garantindo a segurança dos visitantes.
Vulcão Quilotoa
O Vulcão Quilotoa é uma das atrações naturais mais singulares do Equador e um destino imperdível para quem busca paisagens incríveis. Apesar de ser bem diferente do Cotopaxi, com seu imponente formato cônico, o Quilotoa tem um charme próprio que conquista os visitantes. Este vulcão extinto, com 3.900 metros de altitude, abriga em sua caldeira um lago com águas que variam entre tons de verde esmeralda e azul turquesa, resultado da composição mineral da água. Essa paleta de cores impressiona os turistas e faz do Quilotoa um dos cenários mais fotogênicos do país.
A impressionante lagoa do vulcão Quilotoa – Foto: Kevin Labianco (CC BY-NC-ND 2.0)
Chegar ao cume do Quilotoa é uma experiência inesquecível. O visual panorâmico da cratera e do lago é simplesmente deslumbrante, e muitos visitantes aproveitam para descer até a margem do lago, onde é possível alugar caiaques para explorar suas águas calmas. A subida de volta pode ser desafiadora devido à altitude, mas é possível contratar mulas para ajudar no trajeto, tornando a experiência mais acessível.
Baños é uma pequena cidade situada entre a Floresta Amazônica e a Cordilheira dos Andes. Com uma combinação única de natureza e aventuras, a cidade ganhou o título de “capital da aventura” do país. É um destino ideal para os amantes de esportes radicais e para quem busca explorar paisagens incríveis de maneira ativa e divertida.
A cidade oferece uma infinidade de atividades para todos os gostos e níveis de adrenalina. Desde tirolesas sobre cânions e rios, saltos de bungee jumping até passeios de bicicleta e caminhadas em meio a paisagens vulcânicas, Baños é um verdadeiro paraíso para quem gosta de aventura. Para quem prefere atividades mais tranquilas, os banhos termais naturais, alimentados por águas vulcânicas, são uma ótima pedida para relaxar e aproveitar o ambiente.
Pedalando pela Rota das Cascatas em Baños
Uma das atrações mais famosas de Baños é a Rota das Cascatas. Essa rota pode ser explorada de bicicleta, moto ou até mesmo em passeios guiados, e ao longo do caminho, os visitantes se deparam com diversas cachoeiras impressionantes. Entre elas, a mais famosa é a Cascata Pailón del Diablo, conhecida pela força de suas águas e pelas passarelas que permitem aos visitantes chegar bem próximo da queda d’água.
Entre os pontos turísticos do Equador que mais despertam curiosidade está o famoso Balanço do Fim do Mundo. Reconhecido como o balanço mais icônico da América do Sul – e, quem sabe, até do mundo – esse destino é imperdível para quem busca experiências únicas e emocionantes durante a viagem. Não é à toa que ele ocupa um lugar de destaque em nossa lista sobre o que fazer no Equador.
Equador pontos turísticos? O Balanço do Fim do Mundo é uma das principais atrações e fica em Baños
Localizado próximo à cidade de Baños, na Casa del Árbol, o balanço está posicionado na beira de um penhasco, proporcionando uma vista espetacular para o Vulcão Tungurahua, um vulcão ativo da região. Ao balançar, os visitantes têm a sensação de “voar” sobre o precipício, uma experiência que combina adrenalina e deslumbramento. Apesar de parecer assustador, o balanço é seguro e monitorado, mas não deixa de ser uma atração que desafia os limites de quem o experimenta.
A Casa del Árbol está localizada a 13 km do centro de Baños e uma forma prática de chegar lá é em um tour. Para saber mais detalhes sobre essa experiência mágica, confira nosso post: Balanço do Fim do Mundo, um lugar único e mágico.
Cuenca
Cuenca, conhecida por seu charme único, é uma das cidades mais encantadoras do Equador. Seu Centro Histórico é considerado o mais bonito do país, com suas ruas de paralelepípedos, praças tranquilas e igrejas coloniais que refletem séculos de história. Apesar de ser a terceira maior cidade do Equador, Cuenca mantém uma atmosfera acolhedora e tranquila, com um ritmo de vida que lembra cidades pequenas, ideal para quem busca explorar o lado mais autêntico e relaxante do país.
Prefeitura de Cuenca, um dos vários prédios históricos da cidade – Foto: Bryn Pinzgauer (CC BY 2.0)
Entre os pontos turísticos do Equador, Cuenca se destaca não apenas por sua beleza arquitetônica, mas também por sua rica herança cultural. A cidade é o principal polo de produção do famoso Chapéu do Panamá, um adereço de renome mundial que, apesar do nome, tem suas origens no Equador. Em Cuenca, os visitantes têm a oportunidade de conhecer de perto o processo artesanal de confecção desses chapéus, desde o trançado das fibras de palha toquilla até o acabamento final. Além disso, é possível adquirir uma peça diretamente dos artesãos, garantindo um souvenir autêntico e cheio de história.
Além de seu charme histórico, Cuenca oferece outras experiências imperdíveis, como os museus Museu de Arte Moderna e Museu Pumapungo que permitem um mergulho na arte e na cultura local.
O Parque Nacional Cajas é uma das reservas ambientais mais impressionantes do Equador e um destino imperdível para quem deseja explorar as maravilhas naturais da Cordilheira dos Andes. Localizado a apenas 30 km de Cuenca, o parque se destaca por sua altitude elevada, que varia entre 3.150 e 4.445 metros acima do nível do mar, criando paisagens únicas. É um verdadeiro santuário para os amantes da natureza, oferecendo uma experiência autêntica de conexão com o ecossistema andino.
Entre os pontos turísticos do Equador, o Parque Cajas se destaca por sua abundância de lagoas – são mais de 200 espalhadas por sua área de aproximadamente 29 mil hectares. Essas formações de água cristalina, cercadas por montanhas e vegetação de páramo, tornam o cenário ainda mais encantador e atraem visitantes em busca de contemplação e fotografias.
Apesar do ambiente ríspido, o parque Cajas é um bom cenário para fotos românticas.
Para os aventureiros, o Parque Cajas oferece diversas trilhas que variam em extensão e dificuldade, permitindo explorar sua vegetação peculiar, composta por gramíneas, arbustos e árvores de papel (Polylepis), que crescem em altitudes extremas. Algumas trilhas levam os visitantes a mirantes com vistas panorâmicas, enquanto outras atravessam vales e montanhas, proporcionando uma imersão completa na paisagem andina.
Devido à sua altitude, o clima no Parque Cajas pode ser frio e imprevisível, com temperaturas que frequentemente ficam abaixo dos 10°C. Por isso, é essencial levar roupas adequadas e estar preparado para mudanças repentinas no tempo. Apesar disso, o esforço vale a pena, pois a beleza natural do parque compensa qualquer desafio.
O arquipélago de Galápagos é, sem dúvida, uma das joias mais preciosas entre os pontos turísticos do Equador. Localizado a cerca de mil quilômetros da costa, em pleno Oceano Pacífico, esse conjunto de ilhas vulcânicas é um destino único no mundo, reconhecido por sua biodiversidade e preservação ambiental. Suas lindas paisagens e a rica fauna endêmica fazem de Galápagos um verdadeiro paraíso para os amantes da natureza e da vida selvagem.
O arquipélago é composto por 13 ilhas principais e dezenas de ilhotas e rochedos, cada uma com características próprias. As espécies que habitam as ilhas, como as icônicas tartarugas-gigantes, iguanas-marinhas e os famosos tentilhões de Darwin, são um espetáculo à parte. Essa fauna peculiar foi fundamental para que Charles Darwin desenvolvesse sua Teoria da Evolução, após visitar as ilhas durante uma no século XIX. A importância científica e ecológica de Galápagos é tamanha que o arquipélago foi declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO.
Galápagos é um exemplo de turismo sustentável. As ilhas contam com regras rigorosas para preservar o ecossistema, como limite no número de visitantes e guias especializados que acompanham os turistas em atividades como trilhas, mergulho e passeios de barco. Essas práticas garantem que a beleza e a biodiversidade do local sejam protegidas para as gerações futuras.
O que fazer no Equador, Galápagos é uma ilha muito famosa devido a Darwin – Foto: pantxo rama (CC BY 2.0)
Embora seja o destino mais caro do Equador, Galápagos compensa o investimento com uma experiência única. Os visitantes podem explorar praias desertas, nadar com tartarugas-marinhas, observar pinguins e até mergulhar com tubarões-martelo. A combinação de aventura, ciência e preservação faz das ilhas um dos destinos preferidos de turistas do mundo inteiro.
Muitos turistas optam conhecer esse destino em uma excursão com uma empresa expecializada. O mais comum são os tour de 5 dias e o tour de 4 dias.
E aí, gostou da nossa lista de o que fazer no Equador? Separamos apenas os principais destaques do país, mas sabemos que há muitos outros pontos turísticos do Equador que merecem ser explorados. Você tem algum lugar favorito que acha que deveria estar nesta lista? Compartilhe sua opinião nos comentários e nos conte quais destinos não podem faltar em uma viagem ao Equador!
Pedido de casamento na praia não é muito difícil de realizar. Entretanto, é necessário estar aberto a imprevistos que podem acontecer!
Pedido de casamento na praia
O pedido de casamento é um dos acontecimentos mais marcantes na vida de uma mulher. Por isso, muitos homens capricham ao realizar o pedido. E, você que gosta de viajar, pode combinar uma viagem à praia com o pedido. Porém, será necessário tomar alguns cuidados para tudo dar certo e ainda não estragar sua viagem. Para ajudar no seu planejamento darei várias dicas que serão fundamentais.
Pedido de casamento surpresa
A primeira dica é uma que todo mundo sabe, mas não custa relembrar: pedido de casamento é mais interessante e marcante quando é surpresa.
Cada vez mais as pessoas estão tentando fazer algo diferente em relação ao pedido de casamento tradicional. Há várias ideias interessantes na internet, como fazer o pedido através de um vídeo, em baixo d’água, com caça ao tesouro, etc.
A praia é um local muito agradável e romântico, principalmente para quem não vive em cidades litorâneas. Entretanto, características próprias da praia como o vento, a falta de infraestrutura e a ausência de luz artificial podem tornar a sua ideia uma tarefa mais difícil. Mas, o pedido de casamento na praia não precisa ser na areia, mas em um local próximo.
O essencial é falar a famosa frase “quer casar comigo?”, porém a frase pode vir de um momento não planejado que estejam só vocês dois no meio de uma praia deserta ou de um acontecimento planejado e elaborado que envolva várias pessoas.
Antes de fazer o meu pedido de casamento pesquisei para ver o que era possível fazer. O mais comum é escrever no chão “quer casar comigo?”. Essa escrita pode ser feita apenas com um graveto “furando” a areia ou com pétalas de rosas, com pedrinhas, com conchas ou qualquer outro material.
É bom você saber que o melhor é usar algum material que contrasta com a cor da areia, para ser melhor visto. Ainda é possível colocar velas para enfeitar ou mesmo para escrever a frase. Outra maneira simples é escrever em uma faixa e apenas abri-la na hora.
Pedido de casamento na praia pode ser simples – Foto: Jake Brewer(CC BY-NC-ND 2.0)
Existem outras maneiras mais diferentes para escrever, porém mais difíceis, como escrever uma letra em cada camisa e várias pessoas vesti-las ou passar um avião puxando uma faixa com a frase.
Faixas puxadas por avião também são usadas, mas são opções mais caras – Foto: Max Montagut (CC BY-NC 2.0)
Além da escrita, você pode fazer mais alguma coisa para incrementar, como colocar uma música. Pode ser desde uma música tocando do seu próprio celular ou contratar alguém para tocar e cantar. Se souber tocar um instrumento, você mesmo pode tocar e cantar alguma canção.
Pedido de casamento na praia: Dificuldades
Vento é um problema
Agora vamos falar das dificuldades, que são muitas e você precisa saber para não dar tudo errado na hora H. O primeiro problema é o vento, pois na praia venta muito e isso atrapalha tudo. Se você for escrever a frase no chão é preferível escrever com materiais mais pesados que não serão levados pelo vento.
Caso queira as tradicionais pétalas de rosas, naturais ou artificiais, é melhor cavar um pouquinho a areia e colocá-las lá dentro, porque elas são muito leves e voarão facilmente. Outro problema é em relação às velas, o vento irá apagá-las, por isso é preciso colocar dentro de um recipiente como um vidro, um saquinho de plástico ou de papel. Mesmo assim, podem ocorrer problemas, pois se o vento for muito forte ele queimará o saquinho. Isso aconteceu no meu caso com alguns saquinhos.
O vento é diferente em cada localidade e pode variar segundo o tempo. Se o vento estiver muito forte, você precisará trocar o local, porque independente do que você organizou ele irá atrapalhar.
Pedido de namorado na praia também são muito comuns – Foto: derrickcollins (CC BY-ND 2.0)
Chuva
A chuva é outro problema, pois dependendo de onde você estiver, não dará para correr para lugar nenhum em caso de chuva. Aí, vale aquele velho ditado “quem está na chuva é para se molhar”.
Pedidos de casamento na praia: Organização
Ajuda na organização
Um dos problemas é organizar tudo sem a noiva não desconfiar de nada. Afinal, o pedido é uma surpresa! Então, você necessitará da ajuda de alguém, porque se quiser escrever na areia utilizando pétalas, pedras ou outro material, gastará tempo e será muito difícil arranjar uma desculpa para poder justificar sua ausência. Além disso, é bom ter alguém vigiando a escrita para que crianças ou outras pessoas não mexam e estraguem a surpresa.
Você pode pedir para algum amigo que esteja com você na praia lhe ajudar a organizar. Caso não tenha nenhum conhecido, pode pagar para alguém fazer isso. No meu caso, pedi ajuda a dona da pousada que me hospedei e ela sugeriu uma de suas funcionárias para montar o pedido para mim.
Ajuda pode ser fundamental para seu pedido de casamento na praia – Foto: Megan Rosenbloom(CC BY-NC 2.0)
Local mais reservado
Parece uma dica meio óbvia, mas escolher um lugar mais reservado fará toda a diferença. Se possível uma praia deserta ou com pouca circulação de pessoas. Mesmo se você quiser algo envolvendo mais pessoas, acredito que não gostará de ficar em uma praia lotada, pois as pessoas farão muito barulho, o que pode diminuir o romantismo do momento e aumentar seu nervosismo. Não é necessário ir para uma praia longe, apenas andar um pouco para sair das regiões mais cheias.
Dia ou noite
Um pedido de casamento na praia funciona melhor durante o dia do que a noite. Entretanto, é sempre bom escolher uma hora melhor do dia, quando o sol não estiver muito forte. Meio-dia não é um horário muito agradável. No começo do dia ou no final da tarde são horários melhores por dois motivos. Primeiro, são horários menos quentes e em segundo a praia fica mais vazia e menos propensa à aglomeração de curiosos.
Caso você tenha a intenção de utilizar velas, elas só irão se destacar a noite ou no máximo no finalzinho da tarde. Utilizar velas durante o dia não causará nenhum impacto.
O final da tarde costuma ser o horário mais agradável e bonito – Foto: Jason Armstrong (CC BY-NC-ND 2.0)
Na praia, mas não na areia
Não necessariamente você precisa fazer o pedido na areia. Quando falo praia, considero a areia e suas proximidades. Há muitas cidades pequenas em que existe uma praça próxima da praia. Esse é um lugar mais fácil de organizar tudo, pois venta menos, deve ter iluminação artificial (poste) e é de mais fácil acesso. Devido a problemas técnicos, essa acabou sendo a minha opção, para saber mais do meu caso leia o post Pedido de casamento, quando quase dá tudo errado.
Mudanças em cima da hora
Pode acontecer de você precisar fazer mudanças em cima da hora, devido a problemas que podem surgir. Não se desanime se algo der errado e se precisar adaptar alguma ideia. Sua noiva não saberá qual era a ideia original e gostará independente de como acontecer.
Anel do pedido de casamento
Por último uma das dicas mais importantes. Não gaste demais com o anel a ponto de não sobrar dinheiro para organizar o pedido. Porque, afinal, o que vai ficar na lembrança é o momento. O anel é apenas uma forma de eternizar aquele momento. Sua noiva vai ficar muito mais feliz com um pedido legal com um anel simples, do que um pedido sem graça e um anel caro.
Anel para pedido de casamento na praia – Foto: Mark K. (CC BY-NC 2.0)
Outras dicas de pedidos de casamentos na praia
Caso pretenda usar pétalas de rosas, você pode comprar pétalas artificiais. Elas são muito mais baratas que as naturais e ainda duram um tempo bem maior, sem precisarem ficar em um local arejado e de baixa temperatura. No Mercado Livre há várias pessoas que vendem.
Se for utilizar pétalas artificiais você precisará de muitas, porque elas são muito finas. A quantidade depende do tamanho que você irá querer escrever. Mas, indico pelo menos 2 mil pétalas, cada mil pétalas custam em torno de R$30.
Guarde o anel em uma caixinha, porque se ele cair na areia, você nunca mais o encontrará!
Não se esqueça de levar a câmera para tirar umas fotos, afinal vocês irão querer uma recordação do momento.
Avise sua noiva que vocês sairão para fazer umas fotos para o Facebook ou para qualquer outra coisa. Isso evitará dela falar que em um momento tão importante como aquele ela não estava arrumada.
As melhores fotos são as que são tiradas na hora do pedido, em que o homem fica ajoelhado e a mulher em pé e um olhando para o outro, pois olhando para a câmera não ficam tão boas.
Você tem outras dicas para pedido de casamento ou pedido de namoro na praia? Escreva nos comentários.
Pequim ou Beijing, na grafia nova, é uma cidade e tanto. A capital da China é um lugar de muitas atrações turísticas e de muitas emoções. Um local onde você pode encontrar atrações turísticas incríveis, uma cultura muito diferente e um povo um tanto quanto mal educado.
O nome correto em mandarim, atualmente, é Beijing; nome já utilizado nas Olimpíadas de 2008. Pequim vem da grafia antiga, Peking, que já não é mais utilizada. Por isso, se você falar Peking na China, as pessoas não entenderão que está se referindo a Beijing.
História
Pequim é a capital da China há seis séculos. Então, a cidade tem muita história para contar. Antes mesmo de se falar em China, Pequim foi a capital de duas dinastias Liao e Jin. Mas, foi com a invasão mongol de Genghis Khan que a cidade começou a ganhar importância. Seu neto Kublai Khan transformou a cidade na capital do império mongol, quando era chamada de Cambaluc; como é mostrado na série Marco Polo, da Netflix. Com a reconquista do território pelos chineses, a capital foi transferida para o sul do país. Porém, meio século depois, a dinastia Ming transformou novamente Pequim em capital. Foi justamente nessa época que começou o desenvolvimento cultural da cidade.
Talvez a atração mais importante de Pequim e que possui mais relevância histórica é a Cidade Proibida. Construída logo no início da dinastia Ming, no começo do século XV, a Cidade Proibida é o imenso Palácio Imperial da China. Seu nome é devido a ninguém poder entrar ou sair sem a permissão do imperador. O Palácio é imenso, você chega a ficar perdido lá dentro, não sendo um exagero chamar de cidade! Como está muito bem preservado, é um ótimo exemplo da arquitetura chinesa.
Na mesma época da Cidade Proibida foi construído o Templo do Céu, um imenso templo redondo que chama a atenção por sua arquitetura peculiar. O Palácio de Verão (Yiheyuan), foto de capa, é outro interessante exemplo da arquitetura chinesa, já do século XVIII. Não podemos deixar de falar da Muralha da China, que não está em Pequim, mas próxima, a 75 km de distância da cidade.
Pequim não é apenas pontos turísticos, mas uma imersão na cultura chinesa. Por mais que a cidade tenha se tornado cada vez mais cosmopolita, ainda assim você vai se surpreender com a cultura. As comidas, os costumes da população e inclusive os souvenirs que eles vendem são bem diferentes do que estamos habituados a encontrar no ocidente. Para começar, a comida típica chinesa é muito mais do que você está acostumado a ver nos restaurantes chineses no Brasil. Há uma diversificação de pratos, com vários tipos de carnes e temperos, a maioria deles usando macarrão. Para quem quer apreciar a gastronomia do país, a dica é a Wangfujing Snack Street, uma rua com várias barraquinhas que vendem comida típica de todo o país a preços bem razoáveis.
Espetinhos encontrados na Wangfujing Snack Street – Foto: Joni Cong (CC BY 2.0)
Transformação da cidade
Berço de dinastias e revoluções, Pequim passou por várias transformações ao longo dos séculos. Dezenas de imperadores viveram na cidade, depois vieram a Revolução Chinesa e Cultural. Até hoje a cidade continua passando por uma grande transformação. A cidade que, apesar de grande, era pacata há meio século, hoje é exemplo do crescimento econômico chinês. Ninguém imagina que, há três décadas, eram as bicicletas que dominavam o trânsito da cidade. Hoje, elas representam uma pequena parcela do transporte. Ao mesmo tempo em que os carros passaram a dominar as ruas, o metrô foi expandido em uma velocidade incrível. Atualmente, é um dos maiores do mundo, com 19 linhas, 345 estações e 574 km de trilhos. Outra mudança foi na arquitetura. Grandes arranha-céus apareceram na cidade. Prédios grandes, modernos e com designs inovadores. Quem não se lembra dos estádios das Olimpíadas de 2008? Mas, talvez o que chama mais atenção é a nova sede da Televisão Central da China.
Hoje, Pequim é uma cidade cosmopolita, sede de várias empresas e concentra pessoas do mundo inteiro. A democracia e a liberdade de expressão ainda não chegaram por lá, mas os eletrônicos, as roupas e quaisquer outros bens de consumo são achados facilmente na cidade. A China é um dos maiores mercados consumidores do mundo e um exemplo disso é a loja da Adidas de Sanlitun, que é a maior loja da Adidas do mundo. Apesar da cidade ter seu lado moderno, conseguiu também manter uma parte histórica. É justamente essa parte histórica que leva turistas à cidade, mas não deixa de ser interessante observar uma cidade que está em expansão e que tenta mesclar o modernismo com uma tradição milenar.
Medellín é uma cidade muito agradável! Possui alguns museus, várias praças e parques, uma noite bastante agitada e um clima muito peculiar que costuma cativar os turistas. Medellín não possui muitas atrações turísticas. Entretanto, os pontos turísticos que a cidade oferece são interessantes. Veja agora o que fazer em Medellín.
A principal atração turística fica fora da cidade, em Guatapé, a 79 km de Medellín. Guatapé é uma cidadezinha muito charmosa, toda colorida e que possui os famosos zócalos, desenhos em alto relevo na parte de baixo dos muros das casas. Além da cidade, há uma grande pedra chamada Peñol de Guatapé em que é possível subir e apreciar uma linda vista da área inundada pela represa entre pequenos montes. Para saber mais leia Guatapé, uma cidade encantadora pertinho de Medellín.
Pedra “El Peñol”
Plaza Botero
Medellín é a cidade natal do famoso artista Fernando Botero, que pinta as figuras volumosas ou na linguagem popular, “pessoas e animais gordos”. Em 2002, uma praça no centro da cidade, em frente ao Museu de Antioquia, se transformou em um museu a céu aberto com a instalação de 23 grandes esculturas do artista. Apesar de ficarem na rua, ninguém as depreda, pois os moradores de Medellín possuem grande orgulho delas.
Não se esqueça de tirar uma foto ao lado da escultura que você mais gostou, pois é uma prática muito comum entre os turistas.
Plaza Botero
Museu de Antioquia
Esse é o museu mais importante de Medellín e um dos mais antigos da Colômbia. O Museu de Antioquia é um museu de arte que possui obras de vários artistas da Colômbia. Porém, o museu passou a ficar mais famoso após o artista Fernando Botero ter doado várias de suas obras para fazer parte de uma exposição permanente do museu. O artista colombiano não doou apenas obras produzidas por ele próprio, mas também parte de seu acervo de obras de artistas internacionais, como uma escultura de Auguste Rodin.
O acesso ao museu é pela Praça Botero, próxima a estação de metrô Parque Berrío.A entrada ao museu custava 18 mil COP (Pesos Colombianos), em novembro de 2016, tendo 50% de desconto para estudantes e 30% para grupos com mais de 5 pessoas.
Para saber mais sobre preços e horários de funcionamento clique aqui.
Museu Antioquia
Parque de los Pies Descalzos
Criado em 2000, o Parque dos Pés Descalços promove uma interação diferente nos frequentadores. Ele tem o objetivo dos visitantes tirarem seus calçados e terem uma experiência sensorial com os pés. Você pode caminhar em caminhos que possuem várias texturas diferentes. O parque não é uma grande atração, mas se tiver tempo, vale a pena uma visita. Está localizado no centro da cidade e a estação de metrô mais próxima é a Alpujarra.
A entrada ao parque é gratuita e está aberto de terça à domingo das 8 às 20 horas.
Parque dos Pés descalços – Foto: Josué Goge (CC BY 2.0)
Jardim Botânico
O Jardim Botânico de Medellín é o parque mais popular da cidade. Possui 14 hectares de extensão, uma coleção de orquídeas e um pequeno lago. O parque não chega a ser muito interessante, mas fica lotado aos finais de semana. Muitas pessoas fazem piquenique no parque e alguns inclusive comemoram seus aniversários lá. Vi três pessoas comemorando aniversário no domingo que estive lá.
Festinha no Jardim Botânico
O Jardim Botânico possui entrada gratuita e funciona diariamente das 9:00 às 16:30 horas. Para chegar até lá pegue o metrô e desça na estação Universidad, que dá acesso ao Jardim Botânico, Parque Explora e Parque dos Desejos, que ficam lado a lado.
Parque Explora
O Parque Explora (foto de capa) é um museu com várias atrações que tem como objetivo mostrar como a ciência funciona. A princípio pode parecer que é uma atração apenas para crianças, mas mesmo adultos se divertem. O museu conta com aquários de água doce e salgada, alguns insetos e anfíbios, mas a parte da ciência interativa é a mais interessante. O que mais gostei é uma sala fechada que simula desde brisas leves até ventos com mais de 50 km/h. O único problema do parque é o valor da sua entrada que é um pouco alta para o que ele oferece; o ingresso custa 23 mil COP (novembro de 2016).
Medellín é rodeada por montanhas e o Cerro de Nutibara é a mais famosa delas, com um pico de 80 metros de altura. De lá se tem uma boa vista da cidade. Na parte de cima do Cerro está o Pueblito Paisa que é a réplica de um povoado antioquenho, com uma praça, uma igreja, uma prefeitura e algumas casas. A entrada no Pueblito é gratuita.
O Parque Arví é um grande parque na região norte de Medellín, onde você pode estar mais em contato com a natureza, fazer trilhas e outras atividades de ecoturismo, como arvorismo, escalada e passeio de cavalo.
Há duas opções para chegar ao parque: pegar o metrô até a estação Acevedo e de lá pegar o metro-cable (teleférico) ou então ir no ônibus da empresa Transacoop. O parque fica aberto de terça à domingo das 9 às 18 horas.A entrada no parque é gratuita, mas lá dentro há uma parte em que são feitas as atividades de ecoturismo que se chama Comfama e paga para entrar. Existem várias tarifas.
Teleférico do Parque Arví – Foto: sergejf(CC BY-SA 2.0)
Aproveitar a noite em Poblado
Medellín possui fama de ter uma noite muita animada. A principal região boêmia da cidade é próxima ao Parque Lleras no bairro de Poblado, onde há dezenas de bares que deixam as ruas lotadas de pessoas nos finais de semana. Os bares são abertos e não pagam para entrar, mesmo os que possuem música e pista de dança. Quem curte balada não pode deixar de aproveitar a noite da cidade. Para saber mais leia a matéria: Conheça a noite de Medellín, com bares animados e mulheres bonitas.
O Museu el Castillo é um castelo em estilo gótico, rodeado de jardins. O castelo foi construído na década de 1930, como residência de um espanhol, e foi inspirado nos castelos do Vale do Loire, na França. Em 1972, se transformou em museu e hoje possui um acervo de obras de arte. O castelo fica numa parte alta do bairro de Poblado e possui uma boa vista da cidade.
Centro Histórico - Foto: Hola America1 (CC BY-NC-ND 2.0)
Se você pretende viajar para a capital do Equador e está procurando onde ficar em Quito, não há mistério, só há duas opções interessantes: o Centro Histórico ou o bairro La Mariscal.
Há outros bairros em Quito que valem a pena?
Não, apesar da cidade ser grande, possui 2,2 milhões de habitantes e possuir outros bairros interessantes, a grande maioria dos hotéis se concentram nesses dois bairros. Além de serem os bairros mais tracionais da cidade, também é onde a maioria dos turistas estrangeiros se hospedam. Por isso, também são os bairros onde você encontrará mais opções de restaurantes.
Por tudo isso, quando alguém pergunta onde ficar em Quito, já respondo para procurar em um desses dois bairros.
Onde ficar em Quito
Decidir onde ficar em Quito não é tarefa difícil, já que há apenas dois bairros que os turistas se hospedam. Entretanto, o ponto central é que os dois bairros são muito diferentes!
Onde ficar em Quito: Centro Histórico
Plaza Grande no centro histórico de Quito
O Centro Histórico é o local que está mais próximo de muitos pontos turísticos, já que a principal atração da cidade é justamente o Centro Histórico, com suas interessantes igrejas e praças. Para conhecer as atrações turísticas do centro veja o texto sobre o que fazer em Quito.
O centro é o local mais barato para se hospedar, possui muitas opções de restaurantes, lojas e fácil acesso ao transporte público para chegar na Metade do Mundo e em outras atrações mais distantes.
De dia movimentado de noite deserto
Durante o dia as ruas da região ficam cheias, já que o local não é apenas o Centro Histórico, mas também o centro comercial de Quito. O maior problema do centro é a noite, pois fica vazio e até perigoso de caminhar.
Por isso, o simples fato de sair para jantar já é um problema, sendo aconselhável sair de táxi ou Uber depois das 20 horas. Eu não segui essa recomendação, não aconteceu nenhum problema, mas dava medo de andar nas ruas vazias.
O pior dia é domingo, quase nenhum restaurante abre de noite e as ruas ficam completamente desertas. Se você for ficar algum domingo na cidade, não lhe recomendo ficar no centro.
Praça Grande no centro histórico de Quito
Por outro lado, se você quer economizar, o centro é a melhor opção, já que além da hospedagem ser mais barata, há muitas opções de restaurantes baratos, o que é mais difícil de encontrar em La Mariscal.
Apesar do centro ter um preço médio mais baixo que La Maristal, os melhores hotéis da cidade se encontram lá, como o Casa Gangotena e o Plaza Grande Hotel. Por isso, o centro é também o melhor local para quem procura luxo.
Encontre todos os hotéis no Centro Histórico clicando aqui.
Onde ficar em Quito: La Mariscal
Praça Foch no bairro La Mariscal é onde concentra a vida noturna de Quito
O La Mariscal é o bairro da moda em Quito e é lá que se concentra a vida noturna da cidade. Por isso, em La Mariscal você encontrará muitos bares, boates e restaurantes, principalmente ao redor da Praça Foch. Para quem pretende aproveitar a vida noturna de Quito, não há dúvida onde ficar em Quito, é no bairro La Mariscal.
O bairro possui um ambiente mais agradável que o centro e é mais seguro. Por outro lado, La Mariscal não está tão próximo das atrações turísticas, já que localiza-se a 4 km do Centro Histórico. Entretanto, nada que uma pequena corrida de Uber ou táxi não resolva.
Um outro fator bem relevante é que esse é o bairro preferido dos turistas estrangeiros, especialmente os mais jovens.
Bairro La Mariscal possui avenidas, mas também ruas tranquilas – Foto: Pete (CC BY-SA 2.0)
Como o La Mariscal atrai muitos jovens, você também encontrará várias opções de hostels, entre os principais estãoEl Patio Hostel e Selina. Entre as opções econômicas também podemos destacarThe Yellow Housee Posada Tambuca.
Para encontrar todos os hotéis em La Mariscal clique aqui.
Seguro Viagem para aproveitar a vida noturna sem medo
Se você pretende aproveitar a vida noturna de Quito, curtir os bares e beber à vontade, não esqueça de contratar um seguro viagem.
Vale a pena lembrar que o seguro viagem não é obrigatório no Equador, porém é interessante viajar com o seguro. Gastos médicos são caros no Equador, como a economia é dolarizada pagar pagar por uma simples consulta já sai mais caro que o seguro viagem.
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Onde ficar em Quito: próximo a natureza
Para quem gosta de ficar em um ambiente mais tranquilo e em contato com a natureza, há opção de se hospedar em uma fazenda, em região arborizada e relativamente próximo do centro histórico.
Hacienda Rumiloma é uma opção tranquila em meio a natureza a apenas 6 km do centro histórico – Foto: divulgação
A Hacienda Rumilomafica a 6 km do centro histórico e é um hotel bem confortável com opções de quartos com varanda e vista da montanha.
Para ver preços, mais fotos e fazer reservas na Hacienda Rumiloma clique aqui.
Qual bairro de Quito você prefere?
Depois de ler nosso texto sobre onde ficar em Quito, nos diga: qual bairro é mais a sua cara: centro histórico ou La Mariscal? Deixe sua resposta nos comentários.
O que fazer em San Cristóbal de las Casas - Foto: 16:9clue (CC BY 2.0)
San Cristóbal de las Casas é uma das principais cidades turísticas do sul do México. Ela é o principal ponto turístico de Chiapas, o estado do extremo sul do México que faz fronteira com a Guatemala. A cidade é famosa por atrair turistas que estão em busca por um destino tranquilo para descansar.
Por ser uma cidade menor, menos conhecida do grande público, então não recebe tantos turistas quanto outras cidades do país. Dessa forma, preparamos esse artigo para dar as melhores dicas do que fazer durante sua estadia na cidade para aproveitar a região ao máximo. É só continuar lendo!
Estado de Chipas, no sul do México
Chiapas é o estado mais pobre do México; entretanto é um estado riquíssimo em cultura e belezas naturais. Os próprios mexicanos valorizam muito a cultura do sul do país. Quem nos contou melhor essa história foi o dono de um restaurante em San Cristóbal que falava português e adorava os brasileiros.
Ele dizia que o dinheiro estava nos estados do norte, pois várias indústrias americanas se transferiram para essa região do México, porém, são estados que não possuem muita cultura, pois incorporaram a cultura americana. “A riqueza cultural e também natural está no sul e olha que eu sou da região norte (do país)”, dizia ele.
Realmente, é na região sul do país que se localizam a maior parte das cidades turísticas. E San Cristóbal de las Casas é uma delas. Essa é uma cidade muito peculiar, uma cidade pequena, com cara de interior, mas espírito de cidade moderna. Vou exemplificar para que vocês possam entender o espírito dessa cidade.
San Cristóbal de las Casas
San Cristóbal de las Casas é uma cidade de 180 mil habitantes. Entretanto, devido a tranquilidade das ruas, ao pequeno tráfego de automóveis e a proximidade dos pontos turísticos, ela parece ser uma cidade muito menor do que, realmente, é!
Por outro lado é uma cidade que respira modernidade. Dos restaurantes turísticos da rua principal, cerca de 1/3 eram vegetarianos, o que achei muito curioso!
Além disso, os turistas que visitam a cidade parecem estar mais interessados em conhecer a cultura, do que em busca de entretenimento; talvez por isso haja uma grande quantidade de hippies turistando pela cidade, seja da nova ou da velha geração.
Rua principal de San Cristóbal de las Casas México
Além do mais, a cidade possui um clima agradável, as pessoas são muito simpáticas e possuem uma paz de espírito difícil de se ver no México. Por isso, se eu fosse esotérico até diria que há algo diferente no cosmos daquela cidade!
Quantos dias ficar em San Cristóbal
Muitos turistas vão para a cidade para ficar vários dias e desfrutar desse clima encantador. Porém, a cidade não possui muitos pontos turísticos. Por isso, com dois dias é possível conhecer tudo que a cidade oferece. Em um dia você conhece a cidade e no segundo dia faz o passeio ao Canyon del Sumidero.
O que fazer em San Cristóbal de las Casas, Canyon del Sumidero é a atração mais famosa
Como chegar em San Cristóbal
Se estiver viajando de ônibus entre as cidade do sul do México, você pode visitar San Cristóbal desde Palenque (213 km) ou Oaxaca (600 km). A capital de Chiapas, Tuxtla Gutiérrez, possui um aeroporto que fica a 78 km de San Cristóbal.
Outra opção é viajar desde ou para a Guatemala. Antigua, a cidade mais turística do país, que fica ao lado da capital, está a 480 km de San Cristóbal.
Onde hospedar em San Cristóbal de las Casas
San Cristóbal de las Casas não é um destino onde você encontrará hotéis de luxo, nem hotéis de rede, como Mercure, Hilton e Ibis. A maioria dos hotéis da cidade são pequenos, porém você encontrará alguns hotéis com bastante conforto como o Hotel Bo e o Casa del Alma Hotel Boutique & Spa.
O principal ponto turístico de San Cristóbal de las Casas fica fora da cidade que é o Canyon del Sumidero. Esse é o principal canyon do México. Rodeado pela floresta, esse é um lugar muito bonito em que é possível fazer um passeio de barco para admirar a beleza natural e ainda observar os maiores moradores do rio que são os crocodilos.
Por isso, quando se fala em o que fazer em San Cristóbal de las Casas a maioria das pessoas pensam no canyon.
San Cristóbal também possui algumas igrejas interessantes. A principal igreja da cidade é a Igreja de São Domingos, que não chega a ser uma igreja muito bonita, mas não deixa de ser uma igreja barroca notável. A igreja mais interessante, na minha opinião, é a Catedral de San Cristóbal, que possui uma fachada diferente amarela, veja a foto abaixo.
Igreja de São Domingos, outra dica do que fazer em San Cristobal de las Casas
A cidade possui alguns museus. O principal deles é o Museu Mesoamericano do Jade, onde é possível ver objetos esculpidos em jade por povos pré-colombianos como os Maias e os Zapotecas. Existem outros museus pequenos como o Museu do Ambar e o Museu da Medicina Maia.
Outro lugar que você não pode deixar de ir é no Mercado de Doces e Artesanatos. Apesar dele ser mais de artesanatos do que de doces, há muitos doces típicos da região a bons preços. O problema é que eles são grandes e fica difícil provar vários sem ganhar umas boas calorias. Para saber mais leia a matéria: Mercado de Doces e Artesanatos de San Cristóbal de las Casas.
Doces do Mercado
A última opção de turismo não é nada tradicional. Em Chiapas, nasceu um grupo guerrilheiro chamado Exército Zapatista de Libertação Nacional, EZLN. Existem guias de San Cristóbal que levam turistas para conhecer comunidades zapatistas; lá eles explicam como sua comunidade se organiza e por que lutam.
Todas as pessoas andam com toucas para não identificarem os rostos e mesmo assim não é possível tirar fotos. Esse é o tipo de passeio de quem busca algo diferente; não cheguei a visitar, mas fiquei com bastante vontade! Esse tipo de turismo já possui até um nome, chama zapaturismo, com verbete até na Wikipédia; para saber mais sobre sobre o zapaturismo leia uma matéria do Estadão, ou outra matéria mais completa da BBC em espanhol.
San Cristóbal de las Casas, um destino barato
No geral, San Cristóbal de las Casas é uma cidade barata. A hospedagem é barata, porém a comida é cara! Como os restaurantes têm um padrão mais requintado que a média, a comida não é tão barata quanto em outras cidades da região sul do México. Por outro lado, é um local que oferece uma boa variedade de restaurantes e de pratos.
Café da manhã em San Cristóbal: quesadilla com feijão, vinagrete, queijo e manga
Outro quesito que a cidade se destaca é a venda de artesanatos. San Cristóbal é uma das cidades em que o artesanato é mais barato. Por isso, a dica é deixar para comprar suas lembrancinhas e presentes na cidade. Existem dois lugares para comprar: o Mercado de Doces e Artesanias e a Feira ao redor da Igreja de São Domingos.
Chip internacional e seguro viagem
Antes de nos despedirmos, vamos falar sobre esses dois tópicos que, apesar de negligenciados, estão entre os mais importantes ao se fazer uma viagem para o exterior. O chip garante que você consiga se comunicar e acessar a internet na rua, já o seguro pode te prevenir muitas dores de cabeça em caso de algum acidente ou imprevisto.
De qualquer forma, em ambos os casos, há uma grande quantidade de opções disponíveis no mercado. No caso do chip, um dos mais indicados para o continente americano é o America Chip, já o seguro de viagens pode variar bastante dependendo da sua necessidade, então acesse Seguro viagem: como pesquisar e onde comprar para mais informações.
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