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Teotihuacan, a cidade das famosas pirâmides mexicanas

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Teotihuacan é uma das ruínas mais famosas do México. O local, que já foi um importante centro urbano no período pré-colombiano, possui duas grandes pirâmides que impressionam pelo tamanho. Esse interessante sítio arqueológico, Patrimônio da Humanidade pela Unesco, fica próximo à Cidade do México, por isso se tornou uma das ruínas mais visitadas do país. 

História de Teotihuacan

Ao contrário do que muitos pensam, Teotihuacan não foi construída nem por Maias, nem por Astecas, mas sim pela civilização Tolteca. A cidade foi fundada por volta do ano de 100 a.C e foi a capital dessa civilização.

Teotihuacan teve seu apogeu  no século III d.C., quando possuía uma população de cerca de 125 mil pessoas, o que tornava a cidade a maior da América e a sexta maior do mundo na época.

No século VII começou a decadência da cidade; a população começou a diminuir até a cidade ser abandonada, por fatores ainda não esclarecidos. Nos séculos seguintes, a região foi dominada pelos astecas que possuíam um profundo respeito pelo local, pois o consideravam sagrado. Apesar dos astecas não terem reabitado Teotihuacan, eles faziam cerimônias religiosas em seus templos.

piramide do sol mexico
Escadaria da Pirâmide do Sol – Foto de: Mariano Mantel (CC BY-NC 2.0)

Atualmente, Teotihuacan é um parque administrado pelo governo mexicano. As ruínas que podem ser vistas atualmente são apenas 5% do que era a cidade. Hoje, tudo é muito cinza nas ruínas arqueológicas, devido as cores das pedras que foram usadas nas construções. Entretanto, enquanto Teotihuacan era habitada, os templos eram pintados de vermelho, o que dava um outro aspecto ao local!

Os guias do parque mostram como eram feitas essas pinturas: era utilizado um fungo presente em cactos que possui coloração vermelha e a polpa de um tipo de cacto servia como verniz.

Teotihuacan e as pirâmides mexicanas

Pirâmides de Teotihuacan do Sol e da Lua

As principais atrações do sítio arqueológico são as duas grandes pirâmides de Teotihuacan. A maior delas é a Pirâmide do Sol, com 65 metros de altura, é a segunda maior do México, perdendo apenas para a Pirâmide de Cholula.

Além de ser a maior de Teotihuacan, a Pirâmide do Sol é a mais conservada e você pode subir até seu topo, onde havia um templo que era acessível apenas ao sumo sacerdote da civilização. Hoje, o topo da pirâmide está acessível a todos que encararem a subida! Não que a subida seja muito difícil, mas é cansativa, principalmente porque a escadaria é íngreme. Mas, a vista lá de cima vale a subida!

Leia também: Quantos dias ficar na Cidade do México?

Pirâmide do Sol teotihuacan
Pirâmide do Sol é a a maior pirâmide de Teotihuacan com 65 metros de altura

A Pirâmide da Lua é um pouco menor, possui 45 metros. Os turistas não podem subir até o topo, porque ela se encontra menos conservada e não há escadas na parte de cima. Além disso, subir duas pirâmides não é para qualquer um, principalmente se você for sedentário! Se tiver que escolher apenas uma delas, escolha a Pirâmide do Sol. Lá de cima se tem uma bela vista da Pirâmide da Lua!

sitio arqueologico teotihuacan
Pirâmide da Lua e Calçada dos Mortos, vista do alto da Pirâmide do Sol

Palácio Quetzalpapálotl e Calçada dos Mortos

Além das pirâmides, não podemos deixar de falar do Palácio Quetzalpapálotl que era o edifício mais luxuoso da cidade e área residencial da elite tolteca. O palácio passou por restauração recentemente e é o edifício mais conservado do sítio arqueológico, possui, inclusive, ilustrações nas paredes.

Palácio Quetzalpapálotl
Palácio Quetzalpapálotl – Foto de: Sharron McClellan (CC BY-NC 2.0)

Todos esses pontos da cidade têm uma coisa em comum: são ligados por uma grande rua chamada Calçada dos Mortos. Essa rua de nome inusitado possui 40 metros de largura e 4 km de comprimento.  A entrada e a saída do parque ficam exatamente nos dois extremos da Calçada dos Mortos. Por isso, haja fôlego para subir e descer pirâmides e explorar amplamente o sítio arqueológico!

teotihuacan
A Calçada dos Mortos é a principal via da cidade de Teotihuacan

Ausência de sombras e calor

Teotihuacan quase não possui sombras, ou seja, há pouquíssimos lugares cobertos ou árvores (veja a foto acima). O horário próximo ao meio dia é o mais desgastante de visitar, sobretudo no verão. Por isso, independente da hora visitada, leve chapéu, protetor solar e beba água!

A combinação de muita exposição ao sol, exercício físico (subida nas pirâmides) e ausência de hidratação podem gerar desidratação. E por falar em saúde, vale a pena contratar um seguro viagem. Ele não é obrigatório no México, mas é muito recomendado.

Gastos médicos são caros na capital mexicana e caso algum problema apareça, o seguro cobre as despesas médicas. Além disso, há a possibilidade de retorno antecipado em caso de doença grave do segurado ou em pessoa da família, além de um valor pago em caso de atraso ou extravio de malas.

Há vários tipos de seguros com diferentes coberturas. Por isso, recomendamos a Seguros Promo, que possui uma ótima plataforma de comparação de seguros. Como a empresa é confiável, trabalha apenas com seguradoras conhecidas e possui ótimos preços, esse é um bom local para fazer uma cotação.

Ingresso em Teotihuacan

O sítio arqueológico de Teotihuacan é administrado pelo Instituto Nacional de Antropologia e História do México.  O ingresso para entrar no parque custa 85 Pesos (R$22), preço de outubro/2022.

Horário de funcionamento: todos os dias das 8:00 às 17:00 horas.

Para mais informações acesse o site do Instituto Nacional de Antropologia e História.

Como ir a Teotihuacan

Teotihuacan fica a 45 km da Cidade do México, no município de San Juan Teotihuacan. O trajeto de ônibus entre as duas cidades demora, em média, uma hora. A maioria dos turistas aproveita para visitar a Basílica de Guadalupe no mesmo dia, já que a igreja fica no caminho das ruínas.

As principais opções de transporte são: excursão, ônibus intermunicipal e carro.

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As pirâmides de Teotihuacan fascinam os turistas, ao fundo Pirâmide do Sol – Foto: Oscar Peñalva (CC BY-NC-ND 2.0)

Carro

Alugar um carro na Cidade do México não costuma ser uma boa alternativa devido ao trânsito. Entretanto, se você já estiver de carro, pode ir até Teotihuacan sem problema. O sítio arqueológico está a 50 km do centro da capital mexicana e possui estacionamento que custa 50 pesos (out/2022). Para saber preços de aluguéis de carro procure na Rentcars, a principal plataforma de aluguel de veículos na América Latina.

Excursão a Teotihuacan

A excursão a Teotihuacan é uma das mais populares da Cidade do México. Como a atração fica fora da cidade, muitos turistas consideram mais cômodo visitar em um tour. Sobretudo porque a maioria das excursões buscam os turistas no hotel.

Entretanto, a grande vantagem é o guia que explica sobre as ruínas. Um sítio arqueológico como esse, faz toda diferença em ser visitado com um guia.

Os tours são feitas em vans ou ônibus, visitam Teotihuacan e a Basílica de Guadalupe. A maioria dos hotéis tem alguma empresa para indicar (que nem sempre é boa), também há excursões saindo da Praça Zócalo, no centro histórico e ainda há opção de reservar com antecedência pela internet que considero a melhor opção pois é possível ver as avaliações de quem fez aquele tour com a determinada empresa.

Um dos melhores sites para comprar essas excursões é o Get Your Guide que possui vários tours pela cidade do México. Outra opção é o Civitatis que vende os passeios em Reais.

excursão Teotihuacan
Teotihuacan em um dia cheio – Foto de: Dimitri dF (CC BY-NC-ND 2.0)

A parte ruim é que muitas excursões fazem o mesmo itinerário, primeiro vão a Basílica de Guadalupe e depois a Teotihuacan. Por isso, você, provavelmente, vai visitar as ruínas em um horário mais cheio. Durante a semana pode não fazer muita diferença, mas aos finais de semana o sítio arqueológico fica lotado! Por isso, se for de excursão, prefira visitar durante a semana.

Passeio de balão em Teotihuacan

Um outro tipo de tour é o que fazer voo de de balão em Teotihuacan. Quem já fez esse passeio diz que ver as pirâmides do alto é bastante interessante.

pirâmides de teotihuacan
Pirâmide de Teotihuacan vista do balão – Foto: Jeison Higuita / Unsplash

O voo dura entre 45 minutos e 1 hora e acontece bem cedo, cerca das 7h da manhã, para dar tempo de ver o nascer do sol. Vale lembrar que esse passeio é destinado a quem não se importa de acordar cedo, já que te buscarão no hotel cerca das 5:30.

Esse é um passeio caro e que costuma esgotar, por isso é indicado reservar com antecedência. Para ver preços e fazer reservas clique aqui.

Teotihuacan por conta própria de ônibus

O outro jeito é ir por conta própria, que além de ser mais barato, lhe dá liberdade para ficar o tempo que quiser e evitar o horário mais cheio, ou seja, a tarde. Eu fui por conta própria e achei super tranquilo!

A empresa que faz o trajeto chama-se Autobuses Teotihuacan e os ônibus saem do Terminal Central de Autobuses del Norte (Terminal Norte).

A passagem custa cerca de 90 Pesos Mexicanos [maio/2022], há ônibus saindo a cada 20 minutos e o trajeto demora uma hora. Só preste atenção, pois o ponto final não é nas ruínas, mas no centro da cidade de San Juan Teotihuacan. Por isso, avise ao motorista que você irá descer nas “pirâmides”, sempre há gente desembarcando nesse ponto. Para saber mais informações acesse o site da empresa Autobuses Teotihuacan.

como chegar em Teotihuacan
Terminal Norte é de onde saem os ônibus para Teotihuacan

Guia turístico em Teotihuacan

Um guia turístico faz toda a diferença para entender como a cidade se formou, como era antigamente e aprender um pouco sobre a cultura do seu povo. A parte ruim de ir por conta própria é não ter guia, mas você pode contratar um guia no próprio sítio arqueológico.

Há vários guias credenciados e os preços são semelhantes, mas não se esqueça de pechinchar. Se estiver em um horário vazio é possível conseguir preços mais baixos. Nós pagamos 150 Pesos Mexicanos em um tour de uma hora. Contratar um guia para todo o percurso (2h; 2h30m) não vale a pena, pois ele te espera subir na Pirâmide do Sol, isso leva pelo menos meia hora e você estará pagando pelo tempo de espera dele!

Basílica de Guadalupe

Na volta de Teotihuacan, você pode visitar a Basílica de Guadalupe, que é um dos principais pontos turísticos da Cidade do México.

Não precisa voltar a rodoviária, é só descer na estação “18 de Marzo”. Lá, você pega a linha 6 do metrô até a estação “Villa-Basílica”. Saindo do metrô é preciso andar por uns 10 minutos em uma rua que tem um calçadão. A Basílica fica no final dessa rua.

Por falar nessa rua, ela é cheia de comércio, com várias lojas que vendem lembrancinhas e locais para comer. Por isso, se aguentar esperar, pode ser um bom local para almoçar. Para saber mais sobre a Basílica, leia: Basílica de Guadalupe, parada obrigatória na Cidade do México.

tour teotihuacan e basilcia guadalupe
Basílica de Guadalupe pode ser visitada juntamente com as pirâmides de Teotihuacan

Dicas de Teotihuacan

  • Teotihuacan quase não possui sombras, ou seja, há pouquíssimos lugares cobertos ou árvores. Por isso, o horário próximo ao meio dia é o mais desgastante de visitar, sobretudo no verão. Não esqueça de levar chapéu e protetor solar!
  • Dentro do sítio arqueológico há lanchonetes, com poucas opções de comida. Do lado de fora não há restaurantes próximos. Se quiser comer vá até San Juan Teotihuacan.
  • Não aceite propostas de restaurantes com bons preços que possuem transporte gratuito, porque quando chega lá os preços não são exatamente aqueles. Como os restaurantes são lugares longes, você precisa comer lá para eles te trazerem de volta.
  • O seguro viagem não é um item obrigatório em uma viagem ao México, mas é muito indicado. Nunca sabemos quando vamos precisar de cuidados médicos e na Cidade do México esse tipo de serviço é caro.

Você já sabe onde se hospedar na Cidade do México? A metrópole possui regiões perigosas, por isso é bom escolher com atenção o bairro. Para lhe ajudar escrevemos um texto sobre onde ficar na Cidade do México, mostrando os bairros que mais agradam os turistas estrangeiros.

Foto de capa da Calçada dos Mortos, visto do alto da Pirâmide da Lua 
Foto de:  Erix Pearl (CC BY-NC 2.0) 

Maya Bay, a praia mais encantadora da Tailândia

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A Tailândia é um paraíso natural! O país do sudeste asiático possui praias lindas, de tirar o fôlego de qualquer turista. Mas, na minha opinião, nenhuma é mais encantadora que a Maya Bay!

Essa magnífica praia, também é a mais famosa da Tailândia e para isso contou com a ajuda de Hollywood. O filme “A Praia” estrelado por Leonardo DiCaprio e lançado em 2010, foi gravado na Maya Bay e conta com cenas deslumbrantes da ilha. Na história, a praia é secreta e fica em uma ilha habitada por uma comunidade jovem alternativa, que prefere mantê-la escondida para preservar o ambiente. Muito diferente da realidade, onde centenas de turistas desembarcam todos os dias em Maya Bay. Dependendo do horário em que você visitar, a praia estará muito cheia e com vários barcos atracados; no que resultará em um cenário muito diferente do que se vê no filme.

Maya Bay fica na ilha de Phi Phi Lee, uma pequena ilha que se transformou em parque nacional. A ilha faz parte do arquipélago de Phi Phi e fica em frente a ilha Phi Phi Don, essa por sua vez habitada e cheia de hotéis que recebem turistas do mundo inteiro, sobretudo jovens.

Leia também: Phi Phi, a ilha mais famosa da Tailândia

Maya Bay - Fot de:
Maya Bay – Fot de: Miguel (CC BY-NC 2.0)

Tour a Maya Bay

Se você estiver em Ko Phi Phi Don é rápido e fácil chegar até a praia. Há vários tours que vão até Maya Bay e a outras praias próximas. Normalmente, os tours são semelhantes, o que varia é o horário de saída e o tipo de barco. O passeio começa pela Praia dos Macacos, uma pequena faixa de areia, cercada por um paredão de pedras e habitada por macacos. A praia é sem graça, mas os macacos dão todo um charme para o lugar. A Praia dos Macacos fica em Phi Phi Don, muito próxima ao porto. As praias na sequência dependem do cronograma e da maré. Além da Maya Bay, o passeio vai a Ilha do Bamboo, um praia bonitinha, mas sem graça, perto da maior atração do passeio. A Ilha do Bamboo é onde os tours passam mais tempo, a ilha conta com banheiro e quiosque vendendo bebidas.

Maya Bay é a principal atração do tour. A praia fica na pequena ilha de Phi Phi Lee que se transformou em um parque nacional. Para visitar a ilha é preciso pagar uma taxa de conservação ambiental de 200 Bahts, que não está incluída no valor do tour. A ilha conta apenas com guardas do parque e não há nenhum tipo de comércio. Por isso, leve tudo que você necessitar.

Os tours ainda passam pela Gruta Viking, que na verdade é uma caverna, localizada em Phi Phi Lee e é um ponto para fazer snorkel no mar. Esses tours custam em média 700 Bahts (US$20) se for no long tail e 800 (US$23) se for no big boat.

Tour de Krabi e Phuket

Ko Phi Phi é uma ilha mais frequentada por jovens e famosa por suas festas. Por isso, há quem não goste de se hospedar por lá, sobretudo pessoas mais velhas e famílias. Para essas pessoas, o ideal é se hospedar em Krabi ou Phuket e fazer um tour que vá direto a Maya Bay. Esses tours, normalmente, passam pelos mesmos lugares: Ilha do Bamboo, Praia dos Macacos. A diferença é que como ficam mais longes, eles saem mais cedo e voltam mais tarde. A maioria desses tours são feitos em lanchas (speedboat) e demoram em média 1h30m para chegar em Phi Phi. Saindo de Krabi o preço médio é de 1300 Bahts (US$37).

Sleep Aboard

Há um barco que passa a noite na Maya Bay, ele é chamado de sleep boat (barco para dormir). Esse passeio é bem mais caro que o tradicional, cerca de 3000 Bahts. O barco sai de Phi Phi Don às 15 horas, passa pela Praia dos Macacos, Caverna Viking e depois chega a Maya Bay. Passa a noite lá, dorme no barco e volta no outro dia pela manhã. Muita gente busca esse passeio como uma forma de ver a praia em horários que ela fica mais vazia e aproveitar melhor o cenário. Além disso, dá para ver os plânctons, bichinhos que brilham no mar a noite. Nos períodos de alta temporada, dizem que o barco possui grande procura e é preciso reservar.

Anoitecer em Maya Bay - Foto de:
Anoitecer em Maya Bay – Foto de: Anders Jorgensen (CC BY-NC 2.0)

Maré e mar agitado

Visitar Maya Bay em um dia em que o mar está agitado tem seu lado bom e ruim, mas um coisa que garanto é uma aventura e tanto! Fui em um dia em que o mar estava muito agitado, mas só descobrimos isso quando o barco começou a balançar. Quando fomos comprar o tour em uma agência de turismo, achamos meio estranho que vários barcos não iriam sair nesse dia. Apenas os barcos maiores sairiam, os chamados big boats, que possuem dois andares. O barco balançou demais no mar, a ponto de poder jogar uma pessoa no mar caso alguém não estivesse segurando. Mas, esse não é o problema. O problema é que com o mar agitado, o barco não pode chegar pela praia, é necessário pegar um caminho alternativo, o Loh Sama Bay. Esse caminho é uma escada de cordas feita em uma pedra, veja foto abaixo.

Entrada alternativa da Maya Bay
Entrada alternativa da Maya Bay

Na foto é possível ver lá no fundo a escada de cordas que deve ter uns quatro metros de altura. Para chegar até a escada, precisamos ir de caiaque até lá perto. Mas, como havia muitas pedras não podemos chegar até o começo da escada, precisamos descer antes e ir andando. Mas, as ondas nos tiravam de cima das pedras. O resultado disso foi que várias pessoas ralaram e tiveram pequenos machucados no pé. Como o pessoal do barco sabia que isso iria acontecer, eles levaram uma caixa de primeiros socorros, com Band Aid, gazes e esparadrapos.Agora, vamos falar da parte boa. Como o mar estava muito agitado, a maioria dos tours foram cancelados. Por isso, a praia estava vazia às 11 horas da manhã. Era praticamente só o pessoal do nosso barco, mais umas 10 pessoas. Fato, praticamente, impossível em Maya Bay. Veja nossa fotos abaixo e logo em seguida a foto de um dia comum na praia.

Foto da minha visita a Maya Bay
Foto da minha visita a Maya Bay

Maya Bay em um dia cheio. Foto de:
Maya Bay em um dia cheio. Foto de: Siva Dayalan (CC BY-NC-ND 2.0)

No final das contas, acho que valeu a pena ter visitado a ilha em um dia de mar agitado.Com relação à maré, Maya Bay fica bonita com a maré alta. A maré baixa tira boa parte da beleza da praia. Por isso, no dia em que for, certifique-se que horas a maré estará alta.

Qual o melhor horário para visitar Maya Bay

O melhor horário para visitar é de manhã bem cedo. As excursões começam a chegar a partir das 9 horas, mas é a partir das 10h30m que a praia fica lotada. Por isso, para se ter um cenário mais privativo você precisa chegar antes das 9 horas. Para conseguir chegar cedo na ilha você tem duas opções: sleep boat ou contratar um barco privado, o longboat que custa, em média, 1500 Bahts (US$43) para quatro pessoas por três ou quatro horas. Os longboats são barcos de madeira pequenos e você pode alugar um e combinar o horário que quer sair e quanto tempo quer ficar. Se for para alugar sozinho, pode ficar meio caro, mas é possível achar outras pessoas no seu hotel/hostel que queiram fazer o passeio e dividir o preço que sai bem mais barato!

Preços dos tours

Os preços dos tours e dos aluguéis dos barcos variam de acordo com o período do ano (alta e baixa temporadas). Por isso, os preços apresentados são uma média dos preços encontrados na baixa temporada (maio a outubro).

Vídeo sobre Maya Bay

 

Foto de capa de:  Lutz (CC BY-NC 2.0)

Leia também nossas outras matérias sobre a Tailândia:

– Phi Phi, a ilha mais famosa da Tailândia

– Phi Phi: quando ir, como chegar, quanto tempo ficar e onde se hospedar

– Krabi Town, Ao Nang ou Railay, onde ficar?

– Tailândia, uma visão geral de seus encantos

– Tiger Kingdom: entrando na jaula do tigre

Antigua Guatemala, a Ouro Preto da América Central

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Antigua é a cidade mais turísticas da Guatemala e parada obrigatória para quem visita o país. O clima interiorano e histórico da cidade cativa os turistas e deu fama a essa interessante cidade histórica.

Índice do Artigo

História de Antigua Guatemala

La Antigua Guatemala foi fundada em 1543 e com um nome que mais parecia uma frase: Muito Nobre e Muito Leal Cidade de Santiago dos Cavaleiros da Guatemala. Depois de um tempo, percebeu-se que era um nome muito grande e reduziram para Santiago dos Cavaleiros da Guatemala.

Desde sua fundação até o ano de 1776, a cidade era a capital da colônia espanhola Capitania Geral da Guatemala. Em 1776 a capital foi transferida para a Cidade da Guatemala, que é até hoje a capital do país. Nessa época, a cidade passou a ser chamada de Antigua Ciudad (Antiga Cidade) e o apelido pegou!

Antigua está localizada em uma região de abalos sísmicos, por isso ela já passou por vários terremotos que destruíram a cidade. As principais construções que se observam hoje no centro histórico são do século XVIII, período semelhante à fundação de Ouro Preto.

Entretanto, diferente de Ouro Preto, as construções não são altas. Em Ouro Preto há muitos prédios históricos de três e até de quatro andares. Já em Antigua a maioria das construções são de um ou dois andares. Além disso, podemos destacar outra diferença, que é referente ao estilo arquitetônico: português x espanhol.

Rua do centro histórico
Rua do centro histórico de Antigua Guatemala, com suas casas coloridas

Turismo em Antigua e na Guatemala

O turismo na cidade começou a crescer em 1979, quando a Unesco declarou Antigua como Patrimônio da Humanidade, um ano antes de Ouro Preto. A arquitetura barroca foi bem preservada e hoje seu centro histórico é bonito e bem cuidado!

Posso dizer que a cidade possui vocação para o turismo, além de ser bonita, segura e agradável, possui vários hotéis e restaurantes, alguns inclusive de alto nível. Apesar do turismo, a cidade se manteve pequena; possui 43 mil habitantes, as ruas do centro histórico são de pedra e não há grande trânsito de veículos.

Apesar da arquitetura interessante, existe um elemento que pode chamar mais atenção do que os prédios históricos da cidade! Há um grande vulcão, que pode ser visto de qualquer local da cidade. Mesmo o Vulcão Agua estando inativo, ele ajuda a emoldurar a paisagem da cidade.

Antigua é o principal destino do turismo da Guatemala, em 2018, recebeu 760 mil visitantes segundo o Instituto Guatemalteco de Turismo, INGUAT. O mesmo instituto fez uma pesquisa, que mostra que a maioria dos turistas que visitam a cidade são dos Estados Unidos, 27%, e do país vizinho, El Salvador, 21%. E que apesar da cidade ter um clima romântico, o que agrada bastante os casais, 49% dos turistas viajam sozinhos à cidade.

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Praça central com o vulcão Agua ao fundo

Pontos Turísticos de Antigua Guatemala

A maioria dos pontos turísticos de Antigua Guatemala são construções históricas da época que a cidade era a capital da colônia espanhola da Capitania Geral da Guatemala.

Arco de Santa Catarina

Arco de Santa Catarina é o ponto turístico mais conhecido de Antigua – Foto: Pixabay

O ponto turístico mais simbólico da cidade é o Arco de Santa Catarina, ou Arco de Santa Catalina em espanhol, que fica em uma charmosa rua de trânsito exclusivo de pedestres. A rua que fica o arco é a mais movimentada entre turistas, com vários restaurantes, lojas e até galeria de arte.

Praça Central

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Ayuntamiento de Antigua é onde funciona a prefeitura da cidade – Foto: Wikipédia

A Praça Central, chamada de Parque Central, também conhecida como Plaza Mayor é a principal praça de Antigua. Ao redor da praça ficam importantes prédios da cidade. O Palacio del Ayuntamiento, onde funciona a prefeitura, é um dos prédios imponentes da praça e foi construído entre 1791 e 1793.

Ainda estão ao redor da praça o Palácio dos Capitães Gerais e Catedral de Santiago.

Palácio dos Capitães Gerais

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Palacio de los Capitanes Generales é o mais importante da Praça Central – Foto: Wikipédia

O Palacio de los Capitanes Generales é o mais importante prédio, era a sede da Capitania Geral da Guatemala que se estendia do estado mexicano de Chiapas à Costa Rica. O prédio foi construído em 1549, mas depois de várias reformas, apenas a fachada é o que restou da construção original.

Catedral de Santiago

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A Igreja de São José é o que restou da Catedral de Santiago – Foto: wikipédia

Outra construção muito importante que fica na Praça Central é a Catedral de Santiago. A catedral teve sua construção iniciada no século XVI, mesma época do Palácio dos Capitães Gerais. Entretanto, a catedral foi destruída em um terremoto de 1773.

No século seguinte ela foi reconstruída. Mas, não por completo. Apenas o hall de entrada foi recontruído, dando origem à Igreja de São José. A parte destruída pode ser acessada, ainda possui várias paredes em pé.

Igreja Nossa Senhora das Mercês

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Igreja de Nossa Senhora das Mercês

A Igreja Nossa Senhora das Mercês (Iglesia La Merced) é uma das principais igrejas da cidade. A igreja construída entre 1749 e 1767 possui uma fachada bem peculiar. Também chama atenção suas paredes muito espessas, por essa ou por outros motivos, ela é a única igreja, dentro as principais, que não desmoronou devido a terremotos.

As famosas procissões da Semana Santa, em que as ruas são enfeitadas com tapetes de serragens, saem da Igreja Nossa Senhora das Mercês.

Ao lado da igreja fica as ruínas do convento Nossa Senhora das Mercês, uma construção do século XVI, com uma bonita fonte de 27 metros de largura, considerada a maior da América Espanhola.

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Fonte do Convento de de Nossa Senhora das Mercês

Outras igrejas em ruínas

Antigua possui várias outras igrejas para visitar. Com exceção da Igreja Nossa Senhora das Mercês, a maioria das demais igrejas turísticos foram destruídas por terremotos e hoje são ruínas.

A Igreja e Convento de São Francisco é outro local bastante visitado. A igreja foi construída inicialmente no século XVI, na mesma época da catedral, mas foi reconstruída e destruída por vários terremotos. Hoje a igreja se encontra reconstruída, mas o convento não. Esse também é o local onde foi enterrado Hermano Pedro de San José, um monge franciscano que fundou um hospital para pobres na cidade e se tornou o primeiro santo da Guatemala.

O Convento de São Domingos é outra grande construção do século XVI que foi destruída por um terremoto, o de 1773. Uma parte das ruínas foram transformadas no Hotel Spa Casa Santo Domingo, um dos melhores e mais tradicionais da cidade.

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Ruínas da Igreja da Companhia de Jesus – Foto: Pixabay

Para fechar a lista das principais igrejas, não podemos deixar de falar da Igreja e Convento da Companhia de Jesus (Iglesia de la Compañía de Jesús). Os jesuítas foram convidados a construir uma escola em Antigua que ficou pronta no final do século XVI. A igreja só foi construída no século seguinte.

Entretanto, o Rei espanhol Carlos III expulsou os jesuítas da Hipano-América em 1767, mas foi o terremoto de 1773 que destruiu os prédios.

Mirante Cerro de la Cruz

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Mirante Cerro de da Cruz, ao fundo o vulcão coberto por nuvens

Fora do centro histórico, há um mirante em que é possível ver toda a cidade. O Cerro de la Cruz localiza-se próximo ao centro, é possível ir andando, não é uma subida longa. Do mirante se tem uma bela vista da cidade e do vulcão. Dei muito azar de ter ido em um dia que estava nublado.

Vulcão Pacaya

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Vulcão Pacaya é atração mais surpreendente de Antigua

Um dos passeios mais procurados é a visita ao Vulcão Pacaya. A Guatemala possui 37 vulcões, mas apenas três ativos. Um deles é o Pacaya, que é o mais turístico devido ao fácil acesso.

O vulcão fica a 38 km de Antigua e encontra-se dentro de um parque nacional. Para chegar até lá é preciso fazer uma caminhada de uma hora e meia. Para saber mais detalhes e nosso relato de como foi a visita leia: Subindo Pacaya: o vulcão ativo mais turístico da Guatemala.

Só é possível chegar ao Pacaya com um guia, veja o preço do tour e outras informações.

Esse passeio costuma ser bem seguro, mas é bom lembrar que é sempre bom fazer um seguro viagem. Você fica tranquilo e está coberto por qualquer problema de saúde que possa acontecer. Também recebe um auxílio por extravio de mala e uma passagem por necessidade de volta antecipada, como problema de saúde grave em você ou alguém da sua família. Faça uma cotação.

Quantos dias ficar

La Antigua Guatemala é uma cidade muito charmosa, mas sem um número grande de atrações turísticas. Com dois dias você consegue conhecer as atrações da cidade e se quiser conhecer o Vulcão Pacaya é indicado incluir mais um dia para não ficar muito corrido.

Segundo levantamento do Instituto Guatemalteco de Turismo, a média da estadia que os turistas ficam em Antigua é de 4 dias. A maioria dos turistas costumam visitar outros destinos no país e ficam, em média, 9 dias na Guatemala.

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O Arco de Santa Catarina é o local mais fotografado, por isso foi onde escolhi fazer minha foto para o post.

Como chegar a Antigua Guatemala

A Guatemala não é um país tão pequeno quanto muitas pessoas pensam. Entretanto, as principais cidades ficam próximas à costa do Pacífico. A capital, Cidade da Guatemala, é onde está o maior aeroporto do país e porta de entrada de quem vem de países mais distantes.

Antigua é muito próxima à Cidade da Guatemala, fica a apenas 36 km de distância; por isso, muitas pessoas chegam de avião, o aeroporto da capital fica a 34 km de Antigua.

Também há settlers (vans) que ligam Antigua às cidades mais turísticas do país como Lanquín (Semuc Champey) e Flores (Tikal).

Melhor época para viajar

A estação chuvosa é entre Maio e Outubro, já de Novembro a Abril é a estação seca. A melhor época para viajar para a Guatemala é na estação seca, mas Antigua pode ser visitada durante a estação chuvosa sem problemas.

Eu viajei em Junho, choveu alguns dias, mas por duas ou três horas e não atrapalhou a viagem. A principal atividade que é prejudicada com a chuva, é a visita ao vulcão. É possível de fazer com chuva, mas atrapalha. Entretanto, você pode deixar para fazer esse passeio em um dia de tempo bom!

A época que a cidade fica mais cheia, ou melhor, lotada, é na Semana Santa, segundo o Instituto Guatemalteco de Turismo. Durante a comemoração religiosa as ruas da cidade ficam cobertos de tapetes de serragem, algo semelhante ao que ocorre em Ouro Preto no mesmo período.

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Procissão da Semana Santa em Antigua – Foto: Phossil (CC BY-NC-ND 2.0)

As férias do meio e do final do ano também são períodos com bastante fluxo de turistas. Por isso, se viajar durante algum desses períodos, lembre de reservar o hotel com antecedência.

Onde ficar em Antigua

O Centro Histórica é a melhor região para se hospedar em Antigua Guatemala, já que é onde estão a maioria das atrações turísticas e restaurantes da cidade. A boa notícia é que quase todos os hotéis ficam nessa parte da cidade. Mesmo assim, há alguns com melhores localizações que outros.

Os principais pontos de referência do centro histórico é o Parque Central (Praça Central) e o Arco de Santa Catarina.

Antigua possui muitos hotéis confortáveis, aconchegantes e charmosos, por isso é um destino muito escolhido por casais e considerado romântico.

Outro fator importante é que Antigua é um destino caro se comparado a outras cidades da Guatemala. Entretanto, se comparado ao Brasil, esse é um destino barato! Por isso, você pode aproveitar para se hospedar em um hotel melhor.

Vamos começar falando das opções mais confortáveis. Os melhores hotéis da cidade, são hotéis boutique. O El Convento Boutique Hotel é um charmoso hotel com cara de pousada em estilo rústico. O Las Cruces Boutique Hotel já é um hotel em estilo colonial e possui alguns quartos com banheira de hidromassagem ao ar livre. Ambos os hotéis estão a 3 quarteirões do Arco de Santa Catarina.

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El Convento Boutique Hotel, considerado um dos melhores da cidade – Foto: divulgação

Para quem quer conforto, mas procura bom custo benefício, há o Hotel Palacio de Doña Beatriz um colorido hotel com piscina, mas que está a 1 km do centro histórico. Outra boa opção é o Hotel Eterna Primavera Antigua que possui quartos amplos e está a meio quarteirão da Praça Central.

Hotel Palacio de Doña Beatriz boa opção de custo-benefício – Foto: divulgação

Entre as opções econômicas e bem localizadas está o Posada San Vicente by AHS que está a 1,5 quarteirões da Praça Central. E o Hotel y Arte Antigua uma opção mais jovem também a um quarteirão e meio do Parque Central.

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Hotel y Arte Antigua, muito procurado pelo público jovem – Foto: divulgação

Para quem gosta de hostel, um dos melhores da cidade é o Adra Hostel, que fica a 3 quarteirões do Parque Central.

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Adra Hostel, um dos melhores hostels de Antigua – Foto: divulgação

 

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Ho Chi Minh a cidade comunista que virou cosmopolita

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O Vietnã é um país que começou a entrar na rota do turismo internacional. Não apenas do turismo de lazer, mas também do turismo de negócios. E a cidade que capitaliza o lado financeiro e globalizado do país é Ho Chi Minh City!

Ho Chi Minh é uma cidade muito interessante, principalmente por se tratar da metrópole de um país comunista. A cidade conhecida como “Pérola do Extremo Oriente” passou por uma profunda transformação nas últimas décadas e hoje, se transformou em uma grande metrópole com arranha-céus e lojas de grife. Os centros de compras com lojas de várias marcas caras contrastam com o que a maioria dos turistas esperava encontrar em um país comunista.

Leia também: Principais pontos turísticos de Ho Chi Minh 

História

A região onde localiza-se Ho Chi Minh pertencia ao Camboja. No século XVII, o rei do Camboja permitiu que vietnamitas habitassem a região, o que gerou um grande fluxo migratório. O local que até então era uma vila, transformou-se numa cidade chamada Saigon, que possuía o porto mais importante do Camboja.

Devido a disputas, o Camboja perdeu a região para o Vietnã, que era governado por uma família real.Em 1859 a França invadiu a região, tornando a Indochina sua colônia. Saigon sofreu grande influência francesa e em 1929 dos 120 mil habitantes, 10% eram franceses.

Durante a 2ª Guerra Mundial, o país foi invadido por japoneses e ao final da guerra, o norte do país sob o comando de Ho Chi Minh declarou sua independência. Após uma tentativa frustrada da França em retomar o controle da região norte, o país foi divido em dois, o Vietnã do Norte (comunista) e Vietnã do Sul (capitalista) que tinha Saigon como sua capital. Ho Chi Minh era o presidente do Vietnã do Norte e liderou a guerra contra as tropas dos EUA.

O exército americano possuía um poder de fogo muito maior e ainda utilizou armas químicas em larga escala . Veja a matéria O Museu de Memórias da Guerra do Vietnã em Ho Chi Minh. Por isso, Ho Chi Minh virou um símbolo no Vietnã do Norte. Após a saída dos EUA da guerra, o norte invadiu o sul e unificou o país.

Em homenagem a Ho Chi Minh, que já havia morrido antes do final da guerra, o governo mudou o nome de Saigon para Cidade de Ho Chi Minh, em 1975. Entretanto, até hoje há pessoas que chamam a cidade de Saigon, principalmente, americanos.

Ho Chi Minh em 1979 - Foto de: Manhhai
Ho Chi Minh em 1979 – Foto de: Manhhai (CC BY 2.0)

Símbolo do crescimento econômico

O Vietnã seguiu a China em sua reforma econômica que transformou a economia planificada em uma economia de mercado socialista. Nessa mudança, o Vietnã, assim como a China, conseguiu atrair várias indústrias para o país. Essas empresas buscavam, sobretudo, mão de obra barata aliada a pequenos direitos trabalhistas.

E foi a Cidade de Ho Chi Minh que mais se beneficiou desse crescimento econômico. A cidade concentra 20% do PIB do país e 28% da produção industrial, muito mais que a capital Hanói. Vários prédios foram construídos para abrigar sedes de empresas, apartamentos e lojas de luxo para os novos moradores e visitantes estrangeiros que visitam esse centro comercial. Ho Chi Minh City se transformou em um destino de negócios que atrai pessoas de várias partes do mundo. Isso também ampliou a oferta de alimentação e serviços.

A cidade que já foi fechada ao mundo, transformou-se em um destino cosmopolita. Hoje, possui fast-food e lojas de grife. Anúncios publicitários de Channel e Louis Vuitton dividem espaço nas ruas com propagandas do Partido Comunista.

Foto de: Prince Roy
Foto de: Prince Roy (CC BY 2.0)

Trânsito

Você pode não acreditar, mas o trânsito é a principal lembrança que os turistas levam da cidade de Ho Chi Minh! E não é por acaso, o trânsito de lá é completamente maluco! Quase ninguém respeita os semáforos e como a maioria dos veículos são motocicletas, atravessar as ruas se torna uma aventura e tanto!

Nas principais avenidas, não é possível esperar parar de passar veículos para atravessar, é preciso utilizar a técnica dos nativos, atravessar no meio das motos. Porém, não é correndo, mas andando muito devagar. As motos desviarão de você, mas passarão bem próximas. É uma aventura e tanto! Veja as fotos e vídeos no post O caótico e maluco trânsito da cidade de Ho Chi Minh.

Foto de: David McKelvey
Foto de: David McKelvey (CC BY-NC-ND 2.0)

Turismo

Como Ho Chi Minh City é um destino de viagens de negócios, a cidade também desenvolveu seu lado turístico. No entanto, não possui muitos pontos turísticos. Grande parte do centro da cidade é composta por edifícios novos, mas são os edifícios históricos coloniais franceses as principais atrações do centro.

Na ânsia de se modernizar, o governo da cidade de Ho Chi Minh não teve a preocupação de preservar a história da cidade. Apenas os principais prédios históricos foram mantidos, o resto deu lugar a novas construções. Situação muito diferente da capital vietnamita Hanói que possui muito mais história, museus e menos franquias de lojas internacionais; são ambientes completamente diferentes, nem parecem que fazem parte do mesmo país.

Ho Chi Minh é uma cidade moderna, com prédios novos e algumas avenidas largas. O centro é o local mais turístico, pois os prédios coloniais franceses chamam a atenção no cenário da cidade, como a Basílica de Notre-Dame, a sede dos Correios e a Ópera de Saigon.

Entretanto, os dois principais pontos turísticos da cidade são o Museu de Memórias da Guerra do Vietnã e o Palácio da Unificação, que era a sede presidencial do Vietnã do Sul. Fora da cidade, também há dois locais muito visitados pelos turistas: os Túneis de Cuchi que eram utilizados pelos vietcongues durante a guerra e o delta do Rio Mekong em que é possível fazer um passeio de barco.

Passeio de barco no delta do rio mekong
Passeio de barco no delta do rio Mekong

Ho Chi Minh não é uma cidade que possui vocação turística, ou seja, você não irá atravessar o mundo para visitá-la, mas se você estiver por perto, como em Halong Bay ou no Camboja, vale a pena conhecer essa excêntrica cidade!

Hospedagem

Ho Chi Minh é uma grande metrópole com muitos bairros e opções de hotéis. A cidade é dividida em 12 distritos. Recomendamos se hospedar no Distrito 1 que é mais central, concentra a maior parte dos hotéis e a maioria das atrações turísticas.

O Distrito 1 é subdividido em bairros e regiões, a mais sofisticada é a Boulevard Nguyen Hue e a preferida dos jovens é a Pham Ngu Lao. Para saber mais sobre essas regiões e conhecer nossas dicas de hotéis leia Onde ficar em Ho Chi Minh, dicas de bairros e hotéis.

Foto de capa de:  Tri Nguyen (CC BY 2.0)

8 Principais pontos turísticos da Bolívia

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Muita gente se surpreende com os pontos turísticos da Bolívia. Desconhecida por grande parte dos turistas, a Bolívia é um destino que despontou entre os jovens mochileiros e, atualmente, tem recebido vários tipos de turistas, especialmente da América Latina.

O país possui locais interessantes e é um país barato! Por isso, vale a pena conhecer os principais pontos turísticos da Bolívia, para saber se esse é um país que lhe apetece conhecer.

Seguro Viagem

Antes de falar sobre o que fazer na Bolívia, vamos abordar um assunto que muita gente se esquece na hora de viajar: o seguro viagem. O seguro não é obrigatório para turistas que visitam a Bolívia, entretanto vale a pena contratá-lo.

Muitos turistas não se preocupam em contratar o seguro, pois o país fica muito próximo do Brasil. Porém, imprevistos acontecem e se você precisar pagar por algum procedimento médico, a conta não será baixa, mesmo a Bolívia sendo o país mais barato da América do Sul. Além disso, os seguros viagem incluem um valor em caso de extravio de mala e regresso antecipado por motivo de doença do segurado ou de alguém da família.

Por tudo isso, nós do Abrace o Mundo sempre viajamos com a cobertura de um seguro viagem quando saímos do país. O valor é pequeno perto do gasto total da viagem e ele pode evitar um gasto extra não programado.

O melhor lugar para contratar um seguro viagem é na Seguros Promo, uma plataforma confiável, que trabalha apenas com as grandes seguradoras, com ótimos preços e com uma ferramenta muito boa para comparar as opções de seguro. Faça uma cotação agora para conhecer os tipos de seguro e escolher a opção que mais combina com você.

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Pontos turísticos da Bolívia

La Paz

Para mim, La Paz é a capital e a cidade mais bonita da Bolívia. A cidade possui um centro moderno, com jardins bem cuidados e outras belezas.

La Paz não é uma cidade muito grande, possui pouco mais de 700 mil habitantes, entretanto a região metropolitana possui mais de dois milhões de habitantes.

O que mais chama a atenção na capital da Bolívia é a altitude, pois a cidade está a 3.600 metros acima do nível do mar, o que torna La Paz a capital mais alta do mundo.

Por isso, quem desembarca em La Paz vindo de regiões mais baixas pode sentir enjoo e tontura. Uma das maneiras de amenizar os efeitos da altitude é tomar o famoso chá de coca. Essa planta, que já é usada desde o Império Inca, é legalizada em países andinos. Não causa dependência e nem possui o efeito da cocaína, que é um produto processado a partir das folhas de coca.

Bolívia pontos turístico
Praça Murillo em La Paz – Foto: Attraction Voyages (CC BY-NC-ND 2.0)

Além disso, La Paz é a cidade mais cara do país. Comparada ao Brasil a cidade não é cara, mas se formos compará-la com as demais cidades bolivianas, a capital é onde você encontrará os maiores preços de hospedagem, comida e passeios.

Quer se manter conectado e compartilhar suas fotos nos principais pontos turísticos da Bolívia? Então, não deixe de comprar seu chip internacional. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Vale da Lua

Um dos principais pontos turísticos da capital da Bolívia é o Vale da Lua. É uma região com um relevo muito peculiar que lembra a Lua. Segundo os bolivianos, quem batizou o local com esse nome foi Neil Armstrong. O astronauta americano visitou La Paz em 1969 e comentou sobre as semelhanças das duas regiões.

Entretanto, independente da história do nome, o Vale da Lua é um local bem interessante. Por isso, é uma dos pontos turísticos mais visitados de La Paz.

Vale da Lua
Vale da Lua fica na parte sul de La Paz, em uma região de menor altitude

Chacaltaya

Na parte de fora de La Paz também existem atrações interessantes. A região por onde passa a Cordilheira dos Andes conta com alguns picos e subi-los é um dos passeios mais típicos de quem visita a capital boliviana.

O pico turístico mais visitado é o Chacaltaya que possui 5.421 metros de altitude. Ele não é o mais alto, porém é o que possui melhor estrutura para visitação. Para subir esse pico o nível de esforço físico é mediano.

O Chacaltaya está a 39 km do centro de La Paz e a maioria dos turistas o visitam através de um tour. O mais comum é o tour que visita o Chacaltaya de manhã e o Vale da Lua à tarde.

pontos turísticos da Bolívia
O Chacaltaya é o pico turístico mais visitado de La Paz

Também há possibilidade de ir de táxi, porém sai bem mais caro do que pela excursão. Não é indicado ir dirigindo, porque a estrada é estreita e muito tortuosa à beira de penhascos.

Tiwanaku

Tiwanaku é um sítio arqueológico localizado às margens do Lago Titicaca e a 72 km de La Paz.

Antes do Império Inca dominar a costa do pacífico, quem dominava a região de Bolívia, Peru e Chile era a civilização Tiwanaku. Eles viveram na região entre 500 e 950 d.C. e construíram uma cidade chamada de Tiwanaku.

No entanto, como a civilização não possuía nenhuma forma de escrita, não se sabe muito sobre esse povo. Contudo, estudiosos acreditam que eles foram os precursores do Império Inca.

Tiwanaku é um dos famosos pontos turísticos da Bolívia – Foto de: Christian Keller (CC BY-NC 2.0)

As ruínas da cidade construída de pedras não são grandes, porém são interessantes, principalmente, para quem ainda não conhece Machu Picchu.

Além disso, como é perto de La Paz, é possível fazer um bate e volta. Há opções de tour a Tiwanaku compartilhado e de tour privado.

Caminho a Los Yungas

A estrada que liga La Paz a Los Yungas, na região amazônica, é chamada de Camino a Los Yungas e ficou mais conhecida como “Caminho da Morte”.

A estrada é muito estreita, possui em média 3 metros de largura e fica a beira de um precipício. O Banco Interamericano de Desenvolvimento, BID, considera essa estrada como a mais perigosa do mundo.

Caminho a Los Yungas - Foto de: Marco Antonio (CC BY-SA 2.0)
Caminho a Los Yungas, a Estrada da Morte – Foto de: Marco Antonio (CC BY-SA 2.0)

Essa estrada ficou popular entre os turistas a partir da década de 1990, quando começaram as excursões para andar de bicicleta no local. O passeio começa na parte alta da estrada, que é asfaltada e está a 3.600 metros de altitude e chega à parte baixa com cerca de 2.700 metros de altitude e estrada de terra.

Como grande parte dos turistas que visitam a Bolívia são jovens, esse se tornou um dos passeios mais famosos e procurados em La Paz. Por isso, para quem gosta de aventura, esse é um dos melhores pontos turísticos da Bolívia a ser visitado.

Hoje em dia, a maioria das agências de turismo de La Paz oferecem o passeio de bicicleta ao Caminho a Los Yungas. O Viator vende o tour da Altitude Travel, um dos mais procurados. Outra opção bem avaliada é da Vertigo Biking. Em ambos os casos está incluído bicicleta, guia, almoço e uma piscina de um hotel para aproveitar a tarde.

Lago Titicaca

O Lago Titicaca, localizado na fronteira entre a Bolívia e o Peru, é muito mais do que apenas o lago navegável mais alto do mundo, situado a 3.812 metros acima do nível do mar. Este lugar único, envolto por montanhas e planícies, carrega consigo séculos de história e cultura. Para os povos andinos, o Titicaca é considerado sagrado, sendo palco de inúmeras lendas, incluindo a origem do Império Inca, que teria nascido nas águas cristalinas do lago.

Ilha do Sol no Lago Titicaca

Um dos principais atrativos do lado boliviano do lago é a Ilha do Sol, que é um mergulho na história e na espiritualidade andina. Segundo as lendas, foi ali que o deus Viracocha teria criado o primeiro casal inca, Manco Capac e Mama Ocllo. Além do valor simbólico, a ilha oferece trilhas interessantes que passam por ruínas pré-colombianas, vilarejos tradicionais e mirantes de tirar o fôlego. É um passeio perfeito para quem quer combinar aventura, cultura e vistas inesquecíveis.

Para visitar a Ilha do Sol, é necessário pegar um barco a partir de Copacabana, que está localizada a 155 km de La Paz e pode ser alcançada em aproximadamente 4 horas de ônibus. Embora exista tour de um dia saindo de La Paz para a Ilha do Sol, que partem às 7h e retornam por volta das 22h, essa opção pode ser exaustiva devido ao tempo de deslocamento e à intensidade do passeio. O ideal é reservar mais tempo para explorar esse destino, optando por um tour de 2 dias saindo de La Paz, o que permite uma experiência mais relaxada e completa. Essa alternativa possibilita que você aproveite a beleza da Ilha do Sol e suas trilhas tranquilamente, além de explorar Copacabana com calma.

Outro destaque fascinante do Lago Titicaca são as ilhas flutuantes de Uros, localizadas na parte peruana do lago. Essas ilhas são construídas manualmente com totora, uma planta aquática típica da região, e oferecem um vislumbre único da cultura ancestral dos Uros, que vivem nessas estruturas flutuantes há séculos. Para visitá-las, você precisa chegar à cidade de Puno, no Peru, que está a cerca de 140 km de Copacabana. De lá, é possível pegar um tour guiado até as ilhas flutuantes.

Salar de Uyuni

Quando se fala em pontos turísticos da Bolívia, a maioria das pessoas lembra de um lugar: Salar do Uyuni. Esse grande deserto de sal é o lugar mais incrível da Bolívia!

Ele está localizado na parte desértica do país, próximo à Cordilheira dos Andes e distante 540 km da capital La Paz.

Não é exagero dizer que o principal motivo de visitar a Bolívia para muitos turistas é conhecer o famoso Salar de Uyuni.

pontos turísticos Bolívia
O incrível Salar de Uyuni

No meio do deserto de sal há uma “ilha”, chamada de Ilha do Pescado, cheia de cactos gigantes que chegam a 10 metros de altura. No período de chuvas, o Salar fica com uma pequena camada d’água que se transforma em um grande espelho d’água.

Entretanto, além do Salar há outras atrações turísticas nessa região desértica, como lagos frequentados por flamingos e interessantes paisagens.

Como o local está distante das principais cidades da Bolívia e não há estradas para chegar às principais atrações turísticas dessa região, o mais comum é visitar o local em um tour em carro 4X4.

Existe excursão de um dia ao Salar de Uyuni. Porém, a que vale mais a pena é a excursão de 3 dias, que permite conhecer as principais atrações da região. Ambas as excursões saem da cidade de Uyuni.

Reserva Eduardo Avaroa

A Reserva Nacional Eduardo Avaroa fica próxima ao Salar de Uyuni, na Cordilheira dos Andes, e possui aspecto de deserto. Na região, além de deserto de areia, há lagos com flamingos, montanhas e geisers.

A reserva situa-se próxima à fronteira com o Chile. O local é menos famoso que a parte que fica do outro lado da fronteira, o deserto de Atacama, no Chile.

Lago com flamingos na Reserva Eduardo Avaroa
Lago com flamingos na Reserva Eduardo Avaroa

Entretanto, posso falar sem sombra de dúvidas, a parte da Bolívia é muito mais bonita! O mais comum é fazer um tour de 3 dias que começa na cidade de Uyuni, passa pelo Salar de Uyuni, pela Reserva Eduardo Avaroa, pelo Deserto de Salvador Dalí e termina novamente na cidade de Uyuni.

Potosí

Potosí é a cidade mais alta da Bolívia e uma das mais altas do mundo. Está localizada na Cordilheira dos Andes, a 4.070 metros de altitude.

A cidade, que vive da mineração desde a época da colônia, possui igrejas, conventos e construções antigas. Podemos dizer que é a Ouro Preto boliviana.

Potosí
Potosí

O Cerro Rico é uma grande montanha, onde se concentra a mineração. Um dos passeios é conhecer a mina por dentro, andando pelos longos túneis e vendo como os bolivianos trabalham na mineração.

Potosí foi o primeiro local na Bolívia a se tornar Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 1987. Essa foi a cidade menos comentada quando pesquisei sobre os pontos turísticos da Bolívia para fazer meu roteiro e a que mais me surpreendeu.

A parte histórica da cidade é bem interessante. Por isso, vale a pena fazer um tour para conhecer as atrações da cidade. A Civitatis possui vários tours em Potosí, inclusive um free tour, que é uma visita guiada de 2 horas pelo centro da cidade que não possui preço definido, sendo que no final do tour você decide o valor que irá pagar com base na sua satisfação.

Sucre

Sucre, conhecida como a “Cidade Branca”, foi a primeira capital da Bolívia e continua sendo o coração histórico e cultural do país. Seu urbanismo colonial impecavelmente preservado e a arquitetura republicana lhe garantiram o título de Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Apesar de ser menos impactante em termos de atrações grandiosas se comparada a Potosí, Sucre tem seu charme e merece uma visita para quem tiver tempo disponível na Bolívia. A cidade é cheia de história e é um lugar tranquilo para explorar, ideal para quem aprecia caminhar sem pressa por ruas que parecem saídas de um livro de história.

Antigo Palácio do Governo Nacional
Antigo Palácio do Governo Nacional

A Plaza 25 de Mayo, sua praça central, é o ponto de partida para conhecer Sucre. Cercada por edifícios históricos, ela é um ótimo lugar para observar o dia a dia dos moradores. Para quem busca mergulhar na história da cidade, um tour guiado pelo centro é altamente recomendado, com paradas em lugares como a Casa de la Libertad, onde a Bolívia declarou sua independência. Além disso, os museus e igrejas da cidade ajudam a contar a trajetória colonial e republicana de Sucre.

Nos arredores da cidade, está uma das atrações mais curiosas: o Parque Cretácico, localizado no sítio arqueológico de Cal Orck’o. Esse parque preserva uma parede com milhares de pegadas de dinossauros, consideradas uma das maiores descobertas do gênero no mundo. Além de explorar as pegadas, os visitantes podem admirar réplicas em tamanho real dos gigantes pré-históricos. O local, mantido por uma fábrica de cimento, é acessível de táxi ou ônibus. Uma atração perfeita para quem viaja com crianças ou para quem é fascinado pela história natural.

Já para os aventureiros e amantes da natureza, a Cratera de Maragua é uma experiência imperdível. Localizada a poucas horas de Sucre, essa formação geológica única impressiona por seu formato circular. Além da cratera em si, o tour de um dia à Cratera de Maragua oferece uma experiência completa, incluindo uma caminhada pelo Caminho Inca de Chataquila, um antigo trajeto de pedra que revela a engenhosidade dos povos andinos. O passeio também passa pelo povoado de Chaunaca, onde é possível conhecer a vida cotidiana das comunidades locais, e pelas enigmáticas pegadas de dinossauros de Niñu Mayu, um lembrete fascinante do passado pré-histórico da região.

Outras dicas além dos pontos turísticos da Bolívia

Se você pretende viajar à Bolívia, vale a pena contratar um seguro viagem. O melhor lugar para contratar é na Seguros Promo, que é uma plataforma confiável, que trabalha apenas com as grandes seguradoras, com ótimos preços e uma ferramenta muito boa para comparar as opções de seguro. Faça uma cotação agora para conhecer os tipos de seguro e escolher a opção que mais combina com você.

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Caso necessite de transporte para o aeroporto ou do aeroporto para a capital boliviana, a empresa Civitatis oferece transfers em La Paz.

Para mais dicas e curiosidades da Bolívia, não deixe de ler nosso artigo sobre o turismo andino.

Caxambu MG e o parque das águas com maior estância hidromineral do mundo

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caxambu
Balneário do Parque das Águas em Caxambu

A pequena cidade de Caxambu MG, localizada no sul de Minas Gerais, é a cidade com a maior estância hidromineral do Brasil. Segundo a prefeitura, é o maior complexo hidromineral do mundo! A cidade conta com 12 fontes de águas minerais em seu bucólico Parque das Águas, onde as pessoas podem experimentar as águas e fazer massagens e banhos com água mineral.

caixambu mg circuito das águas
Placa no Parque das Águas em Caxambu

Caxambu MG, pacata cidade de interior

Podemos dizer que Caxambu é uma pacata cidade do interior. Com seus 20 mil habitantes, o município é tranquilo e possui uma população hospitaleira. Muitos turistas chegam a cidade com o intuito de descansar, afinal stress não é uma palavra comum no vocabulário dos moradores da cidade. Por isso, há quem desembarca em Caxambu fugindo da agitação dos grandes centros urbanos, mas ainda são os aposentados o principal público que visita a cidade.

Turismo em Caxambu e visita da princesa Isabel

O turismo na região é antigo. Já no século XIX, a família real saía do Rio de Janeiro para visitar Caxambu em busca das propriedades medicinais das águas da cidade. Devido a visitantes tão importantes, algumas fontes foram batizadas com nomes de membros da família real, com destaque para a fonte Dom Pedro, em que há uma coroa.

Uma história interessante, foi a visita da Princesa Isabel à Caxambu, em 1868. Ela visitou a cidade acompanhada de seu marido Conde d’Eu com a intenção de beber das águas terapêuticas e curar sua infertilidade. A princesa bebeu águas ricas em ferro e reverteu seu quadro de anemia. Não se sabe se foi devido a isso, mas ela conseguiu engravidar e por gratidão presenteou a cidade com a Igreja de Santa Isabel.

fonte don pedro caxambu
Fonte D Pedro no Parque das Águas Caxambu

Parque das Águas Caxambu

O Parque das Águas é a maior atração turística de Caxambu. Está localizado no centro da cidade e possui uma área de 210.000 m², que conta com um lago, quadras esportivas e as famosas fontes de águas minerais.

No total são 12 fontes que ficam espalhadas pelo parque, a grande maioria de água gasosa. O Parque de Caxambu não é tão bem preservado como o de São Lourenço, mas é muito mais suntuoso. As fontes de águas são muito mais rebuscadas e bonitas, apesar de muitas necessitarem de uma reforma.

O Parque funciona todos os dias da semana, das 7:00 às 18:00 horas e é administrado pela prefeitura.

Parque das Águas Caxambu
O Parque das Águas Caxambu é bem arborizado

Tipos de Águas em Caxambu

No parque há 12 fontes de águas minerais que possuem sabores e indicações terapêuticas diferentes. Suas diferenças são devido a composição diferenciada do solo. As fontes possuem águas naturalmente gasosas. Eu que não gosto de água gasosa, não gostei do paladar de nenhuma delas; mas quem gosta de água com gás diz que há algumas águas muito saborosas.

Apenas uma fonte é de água sem gás, a Fonte Mayrink III, que inclusive é a água que é engarrafada e vendida. Todas as outras 11 fontes são de águas gasosas.A água mais consumida é a da Fonte Leopoldina que é magnesita e indicada para problemas hepáticos e para alterações do intestino grosso.

Já a Fonte Duque de Saxe é a mais consumida durante o Carnaval, pois suas propriedades alcalinas ajudam o fígado e segundo moradores da cidade é ótima para curar ressaca.

Fonte Duque de Saxe Caxambu
Fonte Duque de Saxe à esquerda

Balneário Caxambu

Dentro do Parque das Águas funciona um Balneário, que é o maior e mais bonito do Circuito das Águas (foto de capa). O Balneário de Caxambu foi fundado em 1907 e reformado recentemente. Com a obra foi possível restaurar vitrais e pinturas, além de modernizar as banheiras e duchas.

O Balneário funciona como um spa e oferece massagens, banhos terapêuticos e duchas, tudo feito com água mineral. O Balneário de Caxambu não oferece um leque de atividades tão grande como o de São Lourenço, mas as atividades podem ser realizadas sem agendamento, principalmente, no período da tarde.

A principal atração é a piscina de hidroterapia, uma piscina aquecida que mistura hidromassagem, duchas e jatos d’água. Experimentei a piscina e achei incrível!

Piscina de hidroterapia
Piscina de hidroterapia do Balneário Caxambu

spa Balneário de Caxambu
Vitrais da entrada do Balneário Caxambu

Onde comer em Caxambu

Dentro do Parque das Águas não há restaurante ou lanchonete, por isso para se alimentar você precisará sair. Há alguns restaurantes próximo do parque, como o Agostini Restaurante e Pizzaria, Restaurante Coreto e Panela de Pedra.

Os restaurantes de Caxambu são simples, você não encontrará sofisticação na cidade. Porém, há boas opções de self-service e a la carte para comer comida mineira.

onde comer em caxambu mg
Restaurante Panela Mineira, uma opção próxima ao Parque das Águas Caxambu

Como chegar em Caxambu MG

Caxambu é muito próxima de São Lourenço, por isso muitos turistas preferem se hospedar na cidade vizinha, que possui maior variedade de hotéis e restaurantes. Para ver as opções de hotéis em São Lourenço e as respectivas localizações acesse o texto Onde ficar em São Lourenço, as regiões e dicas de hotéis.

Há ônibus que ligam as duas cidades, que são operados pela Viação Coutinho. A viagem dura 50 minutos. A empresa não possui website, por isso não é fácil descobrir os horários. Mas, para facilitar a vida de vocês, coloquei essa informação logo abaixo.

Ônibus São Lourenço Caxambu

São Lourenço – Caxambu

6:00, 8:00, 10:00, 12:00, 14:00, 16:00, 18:00, 22:00 horas.

Caxambu – São Lourenço

6:50, 8:50, 10:50, 12:50, 14:50, 16:50, 18:50, 20:50 horas.

Distância entre São Lourenço e Caxambu

A distância entre São Lourenço e Caxambu é de 31 km.

Onde ficar 

Como havia dito, a maioria dos turistas opta por se hospedar em São Lourenço, porque é uma cidade com mais infraestrutura, mais opções de hotéis, de restaurantes e de outras atividades de lazer.

Caxambu é uma cidade muito pequena e pacata. Se o seu objetivo é descansar e diminuir o ritmo, pode ser uma boa opção se hospedar em Caxambu!

Na cidade não há não possui muitas opções de hotéis, porém possui algumas opções interessantes. O hotel mais famoso é o Hotel Glória, que também é o melhor hotel da cidade. Ele já foi um hotel de luxo e hoje é um bom hotel, com a mobília preservada do passado.

Caxambu também possui algumas pousadas e hotel fazenda. Para saber sobre as principais opções de hospedagem de Caxambu, leia o texto que fizemos sobre os principais hotéis em Caxambu.

caxambu mg
Parque das Águas Caxambu é um oásis de tranquilidade para quem vem de grandes centros urbanos

Gostou de conhecer o Parque das Águas Caxambu? Então leia nossas outras matérias sobre o Circuito das Águas. A principal cidade do circuito é São Lourenço, que possui o Parque das Águas mais bem estruturado e preservado.

Mercado de Doces e Artesanatos de San Cristóbal de las Casas

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San Cristóbal é a cidade mais turística do estado de Chiapas, no sul do México. A cidade possui algumas atrações turísticas interessantes e uma delas é o Mercado de Dulces y Artesanías. Esse é um pequeno, mas interessante mercado da cidade, onde é possível encontrar vários doces e lembrancinhas feitas na região. Apesar de encontrar muitos turistas no mercado, parece que os próprios mexicanos são o principal público que frequenta o local. Isso é um bom sinal de que você encontrará bons preços.O Mercado de Doces e Artesanatos funciona diariamente das 7:00 às 20:00 horas e está localizado na Avenida Insurgentes s/n.

Leia também: San Cristóbal de las Casas, a cidade mais zen do México

Fachada do Mercado
Fachada do Mercado

Doces

O que mais chama atenção no mercado são os doces. Não há tantas barracas que vendem doces, mas elas possuem uma grande variedade de guloseimas típicas do México. É tanta diversidade de formatos e cores que dá vontade de experimentar todos os doces. O problema é que eles são muito grandes e você não dará conta de comer muitos. Eu provei três e todos estavam bons. Entre os principais doces estão: doce de leite de cabra ($12 MXN), doce de leite de vaca com passas ($7 MXN), doce de figo seco ($5 MXN), doce de goiaba ($10 MXN), Gaznate, canudinho com recheio de merengue ($7 MXN).Para saber o valor, 1 Real vale 5 Pesos Mexicanos (MXN), atualmente.

Doces do Mercado
Doces do Mercado

Artesanatos

Os artesanatos são os principais produtos vendidos no mercado. Na verdade, o mercado é muito mais de artesanatos do que de doces. Um dos destaques dos artesanatos são as canetas feitas de massinhas coloridas. Há várias delas com diferentes temas como: guerreiros maias, animais e exército. As canetas custam 10 Pesos e são uma das principais lembrancinhas que se encontra por lá. Outros itens que chamam atenção são as bolsas, bonecas e vários tipos de souvenirs. Além do mercado, há um outro lugar que também é bom para comprar lembrancinhas e artesanatos. A feira da Igreja de São Domingos ocupa as calçadas e jardins da igreja e possui produtos similares aos do mercado. Mas, o Mercado possui mais opções de artesanatos do que na feira.

San Cristóbal é um bom lugar para comprar presentes e lembrancinhas, pois possui bons preços, abaixo do que encontrados em Oaxaca e muito mais barato do que Cancún.

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Foto de: Raul Alvarez (CC BY-NC-ND)

Comandante Marcos

O que mais chama a atenção nos produtos de artesanatos são as estampadas com a imagem do Comandante Marcos. Há camisas, bolsas e inclusive canetas com a figura de um homem com capuz preto, segurando uma arma. Depois de tanto ver essa imagem, decidi perguntar para os feirantes quem era aquela pessoa. Todos me respondiam com uma admiração muito grande que era o Comandante Marcos; mas, nenhum conseguia explicar, realmente, quem ele era e o que fazia, apenas falavam que era Zapatista. Depois, fui pesquisar e vi que ele é o porta-voz do Exército Zapatista de Libertação Nacional, EZLN, um grupo de guerrilha socialista formado por indígenas. Hoje, a guerrilha está fraca e não ameaça os locais turísticos do país, mas conta com a admiração de grande parte da população de Chiapas que é o estado mais pobre do país. Para quem quer conhecer mais, há inclusive um tour que visita um acampamento Zapatista, em que você vai vendado até o local e eles falam sobre a luta deles. Eu não fiz, mas vi relatos de que é interessante o passeio.

Boneco do Comandante Marcos - Foto de: Sylvia (CC BY-ND)
Boneco do Comandante Marcos – Foto de:
Sylvia
(CC BY-ND)

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Phi Phi: quando ir, como chegar, quanto tempo ficar e onde se hospedar

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Phi Phi é a ilha mais famosa da Tailândia. Para programar melhor sua viagem veja quando ir, como chegar, quanto tempo ficar e onde ficar na ilha das festas e belezas naturais.Para ter uma visão geral de como é a ilha e o que ela oferece, leia a matéria: Phi Phi, a ilha mais famosa da Tailândia.

Quando ir

Na Tailândia há uma estação chuvosa e outra seca. A estação seca em Phi Phi vai de novembro a abril e a chuvosa de maio a outubro. A maior concentração de turistas é justamente na estação seca, principalmente, de dezembro a fevereiro. Como a ilha é famosa por suas festas, é na estação seca que os bares ficam mais cheios e as festas mais animadas. Entretanto, esse é o período mais caro, pois os preços dos hotéis sobem. O período chuvoso é entre maio e outubro, mas não quer dizer que chova sempre. Viajei em junho, fiquei três dias em Phi Phi, depois mais três dias em Krabi e não vi nenhuma gota de chuva. Contudo, a probabilidade de chover é maior. Esse é o período de baixa temporada, onde se encontram preços de hospedagens melhores! Porém, a praia de Loh Dalum, onde acontecem as festas, não fica tão cheia.

Barracas vendendo souvenir em Phi Phi
Barracas vendendo souvenir em Phi Phi

Como chegar

O único jeito de chegar em Phi Phi é de barco. Há ferry boats que saem de Phuket, Krabi e Railay Beach. Esses barcos não são pequenos, cabem cerca de 200 pessoas e possuem cadeiras bem confortáveis. A viagem dura em média duas horas. Phuket como é a maior cidade, oferece quatro opções de horários, Krabi oferece dois e Railay apenas um. A quantidade de horários pode diminuir ou aumentar de acordo com a temporada. E todos os barcos vão até Ton Sai. Se você irá se hospedar em outra parte da ilha, o hotel precisa mandar um barco para te buscar ou você precisará pegar um boat-taxi (barco táxi). Para saber mais sobre os ferrys e saber os preços acesse: Phi Phi Ferry.

Leia também: Phuket ou Krabi (Ao Nang) onde ficar?

Quanto tempo ficar

Não há muito o que fazer em Phi Phi; é basicamente, curtir a noite e conhecer Maya Bay. Por isso, para o básico duas noites bastam! Você chega de manhã ou de tarde, vê o pôr do sol no Mirante e curte a noite. No dia seguinte visita Maya Bay e pode curtir a noite de novo. No terceiro dia volta. Se a intenção é aproveitar mais as festas, ai compensa ficar mais uma noite! E se você também quiser ficar em um resort, também pode ficar um tempo a mais na ilha.

Eu fiquei quatro dias, dois dias inteiros, mais um pedaço do primeiro e voltei no quarto dia pela manhã. Penso que foi muito tempo, porque um dia fiquei sem nada para fazer. Por isso, acho que duas noites (três dias) bastam!

Comida de rua em Phi Phi
Comida de rua em Phi Phi

Onde ficar

Phi Phi Don é o único lugar possível de se hospedar. Porém, há mais de um local na ilha para ficar. O mais comum é ficar em Ton Sai, o povoado da ilha, onde se encontra a grande maioria dos hotéis. Saiba que se você ficar muito perto da praia de Loh Dalum, o barulho pode te atrapalhar de dormir a noite, pois as caixas de som dos bares ficam na praia.

Há também a opção de se hospedar em hotéis em outras partes da ilha. Mas, eu só considero essa uma boa opção se você quiser ficar em um resort quatro ou cinco estrelas. Alias, os melhores hotéis da ilha ficam justamente fora do povoado de Ton Sai. A maioria desses hotéis ficam à beira mar, mas eles são isolados! Só se chega de boat taxi (barco táxi), que não é barato, só há a opção de comer no restaurante do hotel e as praias podem não ser tão incríveis quanto você imagina. Não ache que a praia “privativa” que você vai ficar será como a Maya Bay. Esses hotéis são escolhidos principalmente por casais em viagens românticas, lua de mel ou para quem quer luxo. Para quem quer ficar neste hotéis mais isolados, vale a pena ficar em hotéis com mais infraestrutura. Porque se você entendiar no hotel não terá mais nada para fazer! As melhores opções seriam o Villa 360, que fica no alto de uma montanha e sé possível chegar de carro do centrinho. O Phi Phi Island Village Beach Resort  e  Zeavola Resort que ficam de frente para o mar, em partes desabitadas da ilha.

Para quem deseja ficar na parte mais movimentada da cidade, ou seja Ton Sai, há diversas opções de diferentes níveis e preços. Entre as melhores opções desta parte podemos citar o PP Princess Resort e o Rawianda Villas . Já bons hotéis de preço intermediários são ChaoKoh Phi Phi Hotel & Resort PP Charlie Beach Resort.

O local mais barato para se hospedar é no lado oposto ao cais, próximo a subida do mirante. Reservando na hora é possível encontrar preços mais baixos, desde que você viaje na baixa temporada (março a outubro). Entretanto, na alta temporada é muito arriscado fazer isso. Segundo alguns locais em alguns períodos mais cheios, como durante a Festa da Lua Cheia (Full Moon Party) é comum as pessoas chegarem na ilha de manhã e voltar no final do dia porque não encentraram hospedagem para passar a noite. Para encontrar os hotéis mais baratos da ilha clique aqui.

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Vista da chegada de ferry boat em Ton Sai

Foto de capa de:  Reuben Bedingfield (CC BY-NC 2.0)

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Turismo na Bolívia, curiosidades e dicas do país andino

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Muita gente não sabe que o turismo na Bolívia tem aumentado consideravelmente nas últimas décadas. O país possui muitas limitações e problemas, porém conta com atrações turísticas incríveis e preços baixos. Entretanto, antes de decidir viajar para a Bolívia, vale a pena conhecer algumas particularidades e curiosidades desse peculiar país andino.

Turismo na Bolívia

Os jovens mochileiros foram os primeiros a conhecerem os encantos da Bolívia. Os preços baixos e as belezas naturais, misturados com uma exploração mais aventureira de alguns pontos turísticos, chamou a atenção desse público.

Até hoje, os mochileiros da América do Sul e da Europa representam grande parte do turismo do país. Porém, cada vez mais, turistas tradicionais se interessam pelo país.

Montanhas perto da capital La Paz
Montanhas perto da capital La Paz – Turismo Bolívia

Pobreza exacebada

Dentre os problemas da Bolívia, talvez que o chame mais atenção é a pobreza, já que a Bolívia é o país mais pobre da América do Sul. Apesar da pobreza ter diminuído nas últimas década, ainda assim o país é bem mais pobre do que o Brasil. Isso assusta e afugenta alguns turistas.

A pobreza na Bolívia é bem exacerbada. Logo que você chega à rua se depara com vários pedintes e moradores de rua. A miséria ainda é recorrente no país e vista facilmente em várias cidades. Quando falo em miséria, não estou falando das pessoas pobres, mas das que passam fome. É uma realidade triste de se ver, mas apesar dessa condição o povo é solidário e batalhador.

Pedinte nas ruas de La Paz
Pedinte nas ruas de La Paz – Foto de: Julie Laurent(CC BY-NC-ND)

A maioria das casas no país não possui reboco e as cidades no geral não são bonitas. Porém, são muito peculiares. Se seu intuito de viajar é conhecer algo novo, a Bolívia possui um cenário urbano e geográfico muito diferente do Brasil.

Bolivianos, um povo acolhedor

Uma das características mais marcantes da Bolívia é o seu povo, que é muito acolhedor. Grande parte da população é considerada indígena. Os indígenas do país usam roupas coloridas típicas, as mulheres utilizam chapeuzinho e carregam seus filhos em uma trouxinha nas costas.

como são os bolivianos
Boliviana carregando o filho nas costas

As roupas são características dos povos indígenas, não apenas da Bolívia, mas também do Peru, veja foto abaixo.

O tecido colorido típico dos indígenas é utilizado para fazer vários tipos de roupas e souvenirs vendidos para turistas. Para quem já foi para o sul do México e Guatemala vai perceber que essas roupas típicas da Bolívia e Peru são semelhantes às roupas indígenas dos povos descendentes dos Maias.

características do povo boliviano
Mulheres indígenas com suas roupas e chapéus típicos – Foto de: Geraint Rowland (CC BY-NC)

Turismo na Bolívia: local seguro para viajar

A Bolívia é um ótimo exemplo de que pobreza não é sinônimo de violência. O país é muito mais seguro do que o Brasil. Viajei por várias cidades e em nenhum momento me senti ameaçado, e olha que eu estava no país durante uma greve da polícia.

Não há muitos relatos de assaltos, mas é lógico que nunca é bom ficar dando bobeira, principalmente, nas grandes cidades. Nas cidades menores o clima de segurança é maior ainda!

O que não é seguro na Bolívia são elementos ligados a infraestrutura, como algumas estradas que são extremamente perigosas devido ao fato de serem estreitas, possuírem muitas curvas e algumas vezes nem serem asfaltadas.

Seguro Viagem

Por falar em segurança, vale a pena a gente lembrar do seguro viagem. Muitos turistas não se preocupam em contratar o seguro, pois a Bolívia fica muito próximo ao Brasil. Entretanto, imprevistos acontecem e se você precisar pagar por algum procedimento médico a conta não será baixa. Mesmo a Bolívia sendo o país mais barato da América do Sul.

Além disso, os seguros incluem um valor em caso de extravio de mala e regresso antecipado por motivo de doença no segurado ou em alguém da família.

Por tudo isso, nós do Abrace o Mundo sempre viajamos com seguro viagem quando saímos do país. O valor é pequeno perto do gasto total da viagem e ele pode evitar um gasto extra não programado.

O melhor lugar para contratar é na Seguros Promo, uma plataforma confiável, que trabalha apenas com as grandes seguradoras, com ótimos preços e uma ferramenta muito boa para comparar as opções de seguro. Faça uma cotação agora para conhecer os tipos de seguro e escolher a opção que mais combina com você.

Como mantemos convênio com a Seguro Promo, oferecemos o cupom de desconto ABRACEOMUNDO5 que lhe dá 5% de desconto. Além disso, se pagar por boleto ou PIX, você terá mais 5% de desconto.

Preços na Bolívia

O turismo na Bolívia é muito barato. Mesmo com o dólar alto, os preços são bons! Desde a hospedagem, passando pela alimentação até os passeios.

Segundo o site Budget your Trip, o gasto diário médio de uma viagem para a Bolívia é de b$289, bolivianos o equivalente a US$42. Para uma viagem econômica do tipo mochileira, seria US$ 17 por dia, já uma viagem com conforto se hospedando em bons hotéis e comendo em bons restaurantes seria US$ 105 por dia. Os valores são apenas uma referência para você ter uma ideia de valor e podem variar de acordo com os interesses e o estilo de viagem de cada um.

Carros que fazem o passeio no deserto boliviano
Carros que fazem o passeio no deserto boliviano

Entretanto, é possível perceber o turismo na Bolívia é algo bastante barato. Por isso, até mesmo para quem tem costume de se hospedar em hostels ou hotéis baratos, é possível se hospedar em hotéis um pouco melhores, já que os valores são baixos. Entretanto, é bom pesquisar antes e reservar com antecedência no Booking, já que muitos hotéis/pousadas possuem limitações e achar um do perfil que você procura pode não ser tão fácil.

Para quem prefere ficar em hotéis de padrão mais alto é ainda mais complicado, pois há cidades que nem possuem hotéis de um nível acima de três estrelas.

La Paz, a capital da Bolívia, é o destino mais caro do país. Os valores de hospedagem, alimentação e passeios são maiores que a média. Mesmo assim, se comparado aos valores do Brasil, La Paz também é uma cidade barata!

Infraestrutura precária

Um dos pontos fracos da Bolívia é a infraestrutura. As estradas, no geral, são ruins. Há inclusive trechos de estradas que ligam grandes cidades que são de terra. As viagens rodoviárias demoram, pois a velocidade média de deslocamento é baixa.

Porém, a sorte é que entre destinos turísticos na Bolívia há vários trechos curtos. Se o trecho for longo e demorado, a dica é pegar ônibus noturno, pois quem tem facilidade de dormir, nem perceberá que a viagem é longa. 

turismo na bolivia
Estrada no interior do país – Foto de: sandeepachetan.com (CC BY-NC-ND)

Viajar de avião ou ônibus?

Uma opção para fazer deslocamentos mais rápidos é viajar de avião. Há voos para as principais cidades do país. Porém, essa não é uma opção barata! Como há poucos voos, as passagens acabam saindo mais caras.

As companhias aéreas que operam dentro da Bolívia são: BoA (Boliviana de Aviação), TAM (Transporte Aéreo Militar), Amaszonas e LAB (Lloyd Aéreo Boliviano).

Já para os trechos internacionais, a BoA e Gol voam direto de São Paulo para Santa Cruz de la Sierra. Há voos com conexão para La Paz de outas companhias aéreas.

Ônibus é a opção mais barata

Barato mesmo é viajar de ônibus. As passagens são muito baratas! E a qualidade do ônibus é proporcional a da estrada. Nas melhores estradas as companhias de transporte colocam ônibus mais novos e modernos, nas piores estradas, que desgastam mais os veículos, há ônibus mais velhos.

Fiz várias viagens de ônibus pelo país e foi tranquilo, alguns ônibus eram velhos, mas bem conservados. Na Bolívia há um tipo de ônibus cama, que só possuem umas 30 poltronas e elas reclinam muito, quase viram uma cama.

O maior problema são as paradas dos ônibus de algumas rotas, que são realizadas em lugares muito simples, onde os banheiros são improvisados e não é possível comer, pois não há aspecto de limpeza.

Por outro lado, esses são lugares muito pitorescos, típicos da cultura boliviana, que achei muito interessante conhecer.

Após saber um pouco mais sobre esse país interessante, tenho certeza que vocês acompanharão nossos outros posts sobre a Bolívia. E quem sabe um dia visitar esse país andino.

Turismo na Bolívia: atrações turísticas

Quando se fala em turismo na Bolívia, o que mais se destaca são as atrações turísticas. O país que é cortado pela Cordilheira dos Andes possui muitas paisagens naturais incríveis. O mais famoso é o Salar do Uyuni, o deserto de sal.

A cidade colonial de Potosí e as ruínas da civilização de Tiauanaco são outros dois destaques. Como esse é um tema bem extenso, fizemos um texto exclusivo para contar para vocês os principais pontos turísticos da Bolívia.

Foto de capa de:  European Commission DG ECHO (CC BY-ND)

 

Phi Phi, a ilha mais famosa da Tailândia

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A Tailândia possui praias incríveis! Muitos turistas que chegam ao país estão em busca de desfrutar dessas maravilhas naturais. E quando se fala em praia, nenhuma é mais famosa que a Maya Bay que fica na Ilha Phi Phi. Mas, essa ilha tem muito mais para que se ver! Ko Phi Phi, na verdade, não é uma ilha, mas um pequeno arquipélago no sul do país. O arquipélago é composto por quatro ilhas: Phi Phi Don, Phi Phi Lee, Ilha do Mosquito e Ilha do Bambu.

Phi Phi Don

Phi Phi Don é a maior ilha do arquipélago e a única habitada. Há um pequeno povoado chamado de Ton Sai. E, é justamente nesse povoado que as pessoas se hospedam. Apesar de pequena, a ilha conta com uma grande variedade de hotéis, desde alguns mais chiques até hostels mais simples. A maioria são hotéis de nível médio e econômicos. Apesar de haver hotéis mais caros, a ilha é frequentada essencialmente por jovens. Famílias e pessoas mais velhas não costumam se hospedar na ilha. Eles ficam no continente (Krabi) ou na ilha de Phuket e fazem passeios diretos às principais praias do arquipélago.

Leia também: Phi Phi: quando ir, como chegar, quanto tempo ficar e onde se hospedar

Festas

Onde há muitos jovens há festa! Por isso, Phi Phi ficou famosa pela noite é a segunda ilha mais festeira, só perde para Koh Pha Ngan. Em Phi Phi há vários bares na praia de Loh Dalum que atraem os jovens sedentos por diversão. Principalmente, no período de alta temporada, em que a ilha fica cheia, os bares ficam lotados e o público é bem animado!

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Apresentação com fogo na praia. Foto de: Mathieu314 (CC BY-NC-ND)

Os dois principais bares possuem apresentações acrobáticas com fogo. E, eles também chamam os turistas para participarem. Há uma haste deitada com fogo que os turistas podem passar por baixo inclinando o tronco, do mesmo jeito que se passava naquela música do É o Tchan “passa negão, passa loirinha, quero ver você passar por debaixo da cordinha”. Para os mais animados é possível ganhar um baldinho de bebida; para isso, as mulheres precisam passar sem a blusa e os homens pelados. E acredite, há quem passe! Para os mais corajosos há um círculo pegando fogo para você atravessar pulando. Quem passa por esse “obstáculo” também ganha uma bebida, mas menorzinha. Por esse eu passei! Minha namorada ficou morrendo de medo, falou que até fechou os olhos para não ver se acontecesse algum acidente comigo. Mas, o círculo é grande, dá para passar em pé, só pular e abaixar um pouco a cabeça. A adrenalina é incrível! Não apenas em Phi Phi, mas nas ilhas da Tailândia que atraem jovens, o comum é você comprar um baldinho com bebida. Os bares e vários ambulantes vendem baldinhos com bebidas. Eles são de um mesmo tamanho e o preço varia de acordo com o tipo de bebida que vem dentro. É bastante bebida, então se você não está acostumado a beber ou não quiser beber muito no dia, divida com alguém o baldinho.

Banda vendendo baldinhos com bebida. Foto de: Roslyn (CC BY-NC-ND)
Banda vendendo baldinhos com bebida. Foto de: Roslyn (CC BY-NC-ND)

A festa mais famosa em Phi Phi é a festa da Lua Cheia, Full Moon Party. Essa festa ocorre todo mês no dia da lua cheia, confira as datas aqui. A ilha fica lotada. Se você quiser ir a ilha nessa época é bom reservar a hospedagem com antecedência. Acontece de gente chegar de manhã, não encontrar lugar para se hospedar e ter que voltar no barco da tarde.

Passeios

Como a noite em Phi Phi é muito boa, os passeios durante o dia que saem da ilha começam mais tarde, entre 9:30 e 10:30. Há inclusive passeios que saem a tarde. O que me desapontou é que só há um tipo de passeio, que vai à Maya Bay, à Phi Phi Lee e à Ilha do Bambu. O que varia é o tipo de barco, que hora sai para o passeio e quanto tempo fica. Mas, os destinos são os mesmos! Saindo de Phi Phi, não há passeio para outras praias ou ilhas.

Maya Bay
Maya Bay

Mirante

Um lugar que vale muito a pena conhecer em Phi Phi Don é o mirante! Para chegar até lá, há uma grande escada, próxima a praia de Loh Dalum. O mirante faz parte de uma propriedade particular, mas a entrada é bem barata. Do mirante é possível ver que a parte principal da ilha tem formato de uma maçã mordida dos dois lados, veja a foto abaixo. Um lado é a Tom Sai Bay e o outro é a praia das festas Loh Dalum. A maioria dos turistas prefere visitar o mirante no final da tarde, pois o pôr do sol lá de cima tem fama de ser incrível. Se você tiver um dia livre pode ir até a praia de Rantee Beach, precisa ir até o mirante e descer para o outro lado da ilha. Mas, a praia não é muito bonita e há pernilongos gigantes te esperando no caminho. Você tem que ir andando direto, sem parar para descansar, caso contrário os pernilongos te devoram!

Mirante de Phi Phi
Mirante de Phi Phi

Para encontrar hotéis em Phi Phi clique aqui.

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