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Como viajar dentro da Colômbia: ônibus, avião ou carro?

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A Colômbia é um país extenso e as suas principais cidades turísticas não ficam próximas entre si. Por isso, se você pretende conhecer várias cidades, é necessário fazer grandes deslocamentos.

Há três opções de deslocamentos entre as cidades colombianas: avião, ônibus e carro. Veja abaixo as vantagens e desvantagens de cada meio de transporte, além das empresas que prestam o serviço e os preços médios de deslocamento.

Leia também: É seguro viajar para a Colômbia? Entenda as mudanças que o país vive

Trem

Na Colômbia há uma rede ferroviária, mas não há transporte de passageiro por trem. Existe apenas uma linha turística que liga Bogotá à Zipaquirá, onde fica a Catedral de Sal. O trajeto é pequeno, são apenas 53 km. Como é um trem turístico, o bilhete de ida e volta custa 60.000 Pesos Colombianos [dez/2019], valor alto se comparado com o ônibus que custa cerca de quatro vezes menos.

Para mais informações acesse o site do Trem de la Sabana.

Foto: Yassef Briceño García (CC BY 2.0)
Trem para Zipaquirá – Foto: Yassef Briceño García (CC BY 2.0)

Ônibus

Viajar de ônibus é uma boa escolha para se locomover pela Colômbia, sobretudo para deslocamentos pequenos e médios. As estradas que ligam as principais cidades são boas! O serviço de ônibus na Colômbia também é muito bom! Há dos ônibus mais simples até aos mais confortáveis, equivalentes aos ônibus leitos no Brasil. E no geral, a maioria das empresas oferece wi-fi no ônibus, que não é lá muito rápido, mas já é de grande valia!

Foto de divulgação da Expreso Brasilia
Foto de divulgação da Expreso Brasilia

As viagens curtas, com duração de uma ou duas horas, são operadas por empresas pequenas, regionais e os ônibus são mais simples. Já as viagens de média e longa duração são operadas pelas grandes companhias de transporte terrestre do país. As três principais empresas de ônibus são: Expresso Bolivariano, Expresso Brasilia e Rápido Ochoa.

Os deslocamentos entre as principais cidades possuem grande variedade de horários e, geralmente, é possível encontrar passagens algumas horas antes do horário de partida. Além dessas três, há outras boas empresas de ônibus que circulam em apenas uma região do país, como a Transipialis, a Unitrasco e a Fronteras.

Para distâncias mais longas, como viajar entre as principais cidades da Colômbia: Bogotá, Medellin e Cartagena, as distâncias são muito grande e o tempo de viagem de ônibus são superiores a 10 horas. Como há boa ofertas de voos de avião, com preços razoáveis e inclusive promoções, não vale a pena viajar de ônibus. Veja abaixo, os tempos de deslocamento.

Tempo de viagem de ônibus entre as principais cidades colombianas, distância e média de preços [dez/2019]:

Bogotá – Cali: 11 horas – 463 km – $80 mil Pesos Colombianos
Bogotá – Medellín: 10 horas – 420 km – $80 mil Pesos Colombianos
Bogotá – Cartagena: 20 horas – 1075 km -$140 mil Pesos Colombianos
Cartagena – Santa Marta: 4 horas – 229 km – $40 mil Pesos Colombianos
Cartagena – Medellín: 13 horas – 637 km – $160 mil Pesos Colombianos
Medellín – Cali: 12 horas – 422 km – $70 mil Pesos Colombianos
Cali – Ipiales: 11 horas – 475 km – $75 mil Pesos Colombianos
A única questão mais delicada de viajar de ônibus é que nas viagens noturnas em algumas regiões do país os ônibus viajam em comboio para não serem assaltados. Não sei dizer se isso é mais um precaução ou se assaltos são frequentes. Fiz uma viagem noturna e foi super tranquilo.

Chiva

As chivas são ônibus abertos e coloridos que percorrem os principais pontos turísticos de algumas cidades. Não são veículos bonitos ou confortáveis, mas são bem charmosos. A foto de capa da matéria é um exemplo de chiva.

Avião

Viajar de avião na Colômbia não é algo caro. Se comprar com antecedência é possível achar bons preços, um pouco acima do preço do ônibus. As duas principais companhias aéreas do país são a Avianca e a Viva Colômbia. A Avianca é a maior do país, com um grande número de aviões e rotas, que oferecem a maior opção de horários e destinos.

Muita gente fica com medo de comprar passagem da Avianca, já que a Avianca Brasil quebrou. Entretanto apesar da Avianca Brasil ser subsidiária da Avianca Colômbia. As empresas eram distintas, com gestões e finanças separadas. A quebra da Avianca Brasil não impactou a Avianca Colômbia, que é uma empresa mais antiga e até agora não apresenta sinais de que poderia quebrar.

Já a Viva Air, antiga Viva Colombia, é uma empresa low-cost, que, no geral, oferece os melhores preços. Outras companhias que também possuem voos internos na Colômbia são: Copa e Latam, apesar delas oferecerem uma quantidade menor de destinos e horários.

Para saber mais informações, dicas, recomendações e precauções para viagens de avião da Colômbia, leia o texto: Viajar de avião na Colômbia, todas as dicas que você precisa

Foto de: Foto: alcidesota (CC BY-NC 2.0)
Foto: alcidesota (CC BY-NC 2.0)

Para alguns destinos menores, há apenas pequenas companhias fazendo o trajeto, como o caso de Ipiales (cidade da fronteira com o Equador) e Providencia (ilha próxima à San Andrés).

Os preços das passagens aéreas variam muito mais do que dos ônibus. Porém, veja abaixo os preços médios das menores tarifas para voar na baixa temporada [dez/2019], para você comparar com os ônibus.

Bogotá – Medellín: $100 mil Pesos Colombianos
Bogotá – Cartagena: $160 mil Pesos Colombianos
Cartagena – Medellín: $150 mil Pesos Colombianos
Bogotá – San Andrés: $170 mil Pesos Colombianos
Bogotá – Cali: $120 mil Pesos Colombianos

Carro

Outra opção é viajar de carro. Não é uma maneira que me apetece, mas há quem goste. As estradas que ligam as principais cidades colombianas são boas, mas também há estradas em péssimas condições. Há regiões do país que são perigosas, sobretudo a noite. Por isso é bom evitá-las.

Brasileiros podem dirigir na Colômbia utilizando a Carteira Nacional de Habilitação, juntamente com outro documento de identificação, carteira de identidade ou passaporte. Se tiver interesse em alugar um carro na Colômbia, a indicação é a RentCars. Na RentCars você pode fazer cotação e encontrar a menor tarifa entre as principais locadoras de veículos. Além disso, a empresa permite pagar em reais, sem IOF e parcelar o pagamento no cartão de crédito. Para fazer uma cotação clique aqui.

Foto: Saúl Ortega (CC BY-SA 2.0)
Foto: Saúl Ortega (CC BY-SA 2.0)

Assim como nos países do Mercosul, para dirigir um carro na Colômbia é preciso contratar a Carta Verde, que na Colômbia, Peru e Equador é chamada de SOAT. O SOAT é um seguro que pode ser contratado junto a corretoras de seguros e será exigido juntamente com o documento do veículo sempre que a polícia lhe parar.

Vale lembrar que muitas rodovias da Colômbia são inseguras a noite. Por isso, prefira viajar sempre durante o dia, para não correr o risco de ser assaltado.

Leia também nossas outras matérias sobre a Colômbia:

– 7 dicas essenciais sobre a Colômbia

– Como chegar em Cabo de la Vela e Punta Gallinas na Colômbia

– Cartagena, a cidade superestimada da Colômbia

– Viajar de avião na Colômbia, todas as dicas que você precisa

– San Andres, carrinho de golf e outras opções para se deslocar

Foto de capa de:  Louis Vest (CC BY-NC 2.0)

Quer ganhar duas passagens aéreas da Viva Colômbia?

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O blog Abrace o Mundo vai sortear duas passagens aéreas da empresa Viva Colombia. Para concorrer é só curtir nossa página no Facebook (clique aqui), compartilhar essa publicação no Facebook e torcer.

Você tem até dia 30/07/2016, para curtir nossa página e compartilhar a publicação.

Serão sorteadas dois códigos que dão direito a duas passagens ida e volta, pela empresa Viva Colombia. As passagens precisam ser utilizadas entre cidades colombianas. Na cortesia não inclui a taxa de embarque, tarifa administrativas e o imposto IVA, que deverão ser pagos a parte. As passagens precisam ser utilizadas até dia 07 de dezembro de 2016.

O vencedor do sorteio foi Gabriel Nino Taroni Naves. Parabéns!

O critério foi o menor número da Mega Sena de 30/07, por isso a 16ª pessoa a compartilhar foi contemplada!

Foto: Santiago Narayana (CC BY-SA 3.0)
Foto: Santiago Narayana (CC BY-SA 3.0)

Veja outras regras da utilização das passagens abaixo, o texto está em espanhol:

  • El tiquete que te obsequiamos sólo incluye el derecho a llevar un artículo personal de 6kg y de 40x35x25cms. Si deseas transportar equipaje adicional o por fuera de las medidas antes mencionadas, así como adquirir cualquier producto/servicio por parte de Fast Colombia S.A.S. (VivaColombia), deberás pagar el valor correspondiente de dichos servicios y/o productos.
  • Las opciones de pago luego de haber creado la reserva son: tarjetas de crédito aceptadas por la aerolínea en el momento del pago o a través de los puntos Vía Baloto autorizados luego de que el call center de VivaColombia te asigne el código de la transacción.
  • Los costos asociados como tasa aeroportuaria, la tarifa administrativa e IVA por trayecto, deben ser asumidos por el pasajero. Estos valores pueden llegar a variar en el momento de hacer uso del tiquete.
  • Todos los cambios y servicios adicionales que desees realizar luego de haber pagado el tiquete, tendrán un costo adicional y deberán ser pagados con tarjetas de crédito aceptadas por la aerolínea.
  • Una vez el código haya sido redimido, en caso de no pagar los cargos correspondientes en el tiempo establecido por la aerolínea, el código quedará inhabilitado y VivaColombia no expedirá uno nuevo.
  • El tiquete expedido no aplica para viajar en días festivos y está sujeto a disponibilidad de cupo según las condiciones de la aerolínea.
  • El tiquete tendrá vigencia desde el 07 de Junio de 2016 hasta el 07 de Diciembre de 2016 y debe ser usado en rutas nacionales. Transcurrido este término, el tiquete perderá su vigencia.
  • Cada código es un tiquete ida y regreso y solo puede ser redimido a través del Call Center de VivaColombia.
  • Para conocer nuestras restricciones, términos y condiciones ingresa a www.vivacolombia.co.

Baladas, boates e a vida noturna de Cancún

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[Atualizado em 19/01/2018] Cancún é o destino dos sonhos de muitos brasileiros e muitos deles buscam diversão. A cidade mexicana possui diversas opções para os turistas: ruínas maias, parques de diversão, cenotes, baladas e o mar azul do Caribe. E a balada é um ponto fundamental para uma parcela de turistas que desembarcam na cidade. Mas, você sabe, realmente, o que te espera? Isso que nós vamos tentar responder!

Cancún possui boas boates e bares, entretanto sua fama de cidade da noite cresceu tanto que ultrapassou os limites da realidade. O que quero dizer é que a noite de Cancún não é tão incrível quanto a maioria das pessoas imagina! Não que a noite da cidade mexicana seja ruim, mas o imaginário de alguns turistas é muito mais criativo do que você encontrará na realidade!

Leia também: Onde ficar em Cancún: mar calmo, resort, balada ou custo-benefício?

Spring Break Cancún

O Spring Break é a época do recesso escolar na primavera. No Brasil, ela é conhecida como a Semana do Saco Cheio, quando universitários de todo o país lotam os hotéis de Porto Segura (BA) a procura de festas.

Nos Estados Unidos, esse período é conhecido como Spring Break, algo como pausa da primavera. Várias universidades dão uma ou duas semanas de recesso para seus alunos e muitos deles viajam, sendo que o destino preferido (para quem pode pagar) é Cancún. Essa é uma das épocas em que a cidade mexicana fica mais cheia, milhares de americanos e mexicanos lotam os hotéis, tornando a cidade animada e repleta de festas. Durante o dia as festas acontecem em alguns hotéis, as mais famosas são as do Hotel Oasis Cancún e a noite as festas acontecem em boates.

Para conhecer o Oasis Cancún e ver preços de hospedagens clique aqui. Preste atenção, porque há três Oasis em Cancún e o do link que é onde acontecem as festas.

Foto de: (CC BY-NC-ND 2.0)
Foto de: Beanhammer (CC BY-NC-ND 2.0)

O Spring Break de Cancún acontece entre o final de fevereiro e o começo de março. Eu nunca fui a Cancún nesse período, mas pelo que já ouvi falar, essa é a época ideal para quem gosta de festa, pois a maioria das doideiras e vídeos que você já deve ter escutado falar são dessa época. O ponto negativo é que Cancún que já é uma cidade cara, fica ainda mais cara nessa época!

Leia também: Furacões, chuvas, festas e preços, veja quando ir a Cancún

Alta temporada

Durante o resto do ano Cancún não possui a animação e a curtição do Spring Break, entretanto há períodos em que a cidade está mais cheia e, consequentemente, as baladas ficam mais movimentadas e animadas. A alta temporada vai do final de dezembro a metade de junho, além de julho. O período em que a cidade fica mais vazia é de agosto a novembro, melhor época para conseguir bons preços, mas você pode encontrar boates vazias.

Leia também: Cancún é caro? Veja quanto custa uma viagem a Cancún

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Zona Hoteleira de Cancún – Foto de: Shinya Suzuki (CC BY)

Boates

Cancún possui várias boates e grande parte delas fica concentrada em um mesmo quarteirão, no km 9,5 do Boulevard Kukulcan, na zona hoteleira. Nessa parte da cidade há muitos bares e boates e eles ficam lado a lado. É um local muito animado e agradável para andar a noite.

Entre as principais boates estão Coco Bongo, The City, Mandala e Palazzo. A entrada é em torno de US$70 (jan/2018) incluído open bar até às 3:30 da manhã. O problema é que na maioria das boates pegar as bebidas do open bar não é tarefa fácil, o que te faz perder bastante tempo enchendo o copo. Por isso, há quem prefira pagar apenas a entrada e beber antes em um bar. Mas, nem todas as boates oferecem essa opção de pagar só a entrada.

Coco Bongo
Coco Bongo

Agora, voltando ao assunto introdutório da matéria, em que digo que a fama da noite de Cancún é maior do que sua realidade, podemos citar como exemplo a Coco Bongo. Essa é sem dúvida, a boate mais famosa de Cancún. Porém, não é uma boate como estamos acostumados no Brasil, ela é uma boate-espetáculo. As pessoas vão mais para ver as apresentações do que para paquerar. Apesar de não ser um lugar de pegação, a boate é um local muito divertido. Ou seja, a noite de Cancún é legal e, no geral, as pessoas gostam, mas não vá achando que você irá encontrar uma Ibiza mexicana.

Leia também: Coco Bongo, tudo sobre a boate mais famosa de Cancún

Onde se hospedar

A região de Cancún possui várias opções de locais para se hospedar. Para saber mais leia o post Cancún, Riviera Maya e outros locais para se hospedar. Entretanto, para quem viaja com o intuito de curtir a noite, o melhor lugar para se hospedar é na zona hoteleira de Cancún. É uma região mais cara, porém, você estará bem próximo das boates e dos bares. E como táxi é caro naquela região, você gastará menos com transporte. Quanto mais próximo seu hotel estiver do km 9, mais perto você estará da zona boemia. Para ver os hotéis dessa região leia: Onde ficar em Cancún: mar calmo, resort, balada ou custo-benefício?

Para quem deseja uma opção mais barata, ficar no centro de Cancún pode ser uma escolha. O centro também possui bares e boates, entretanto, os turistas estrangeiros costumam preferir frequentar os estabelecimentos da zona hoteleira. Apesar do centro ser mais longe das boates mais tradicionais da cidade, é um local onde hospedagem e alimentação são MUITO mais baratas e há ônibus que levam à zona hoteleira, entretanto não possui praia nem o charme da zona hoteleira. Playa del Carmen é o meu local preferido da região, porém não é a melhor escolha para curtir a noite. Apesar da cidade também possuir uma Coco Bongo, Playa del Carmen possui muito menos opções de boates que a cidade vizinha e seus bares não possuem o mesmo nível de animação que os de Cancún.

Foto de capa de: Gerardo Lucio (CC BY-NC 2.0)

OUTRAS MATÉRIAS:

-Cancún, a cidade bonita, com o mar azul e cheia de resorts 

-Hotéis All Inclusive em Cancún, do barato ao luxo

-Xcaret, vale a pena ir aos parques de Cancún?

-Chichén Itzá e a famosa Pirâmide Maia perto de Cancún

-Conheça a noite de Medellín na Colômbia, com bares animados e mulheres bonitas

Principais pontos turísticos de Ho Chi Minh

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A cidade de Ho Chi Minh, também conhecida como Saigon, é a maior cidade do Vietnã e o centro econômico do país. A cidade que possui arranha-céus, passou por uma transformação nas últimas décadas e hoje é uma cosmopolita metrópole.

Apesar da vocação de Ho Chi Minh ser mais para os negócios do que para o turismo, os  pontos turísticos de Ho Chi Minh são interessantes. Para saber mais sobre essa pitoresca metrópole, leia a matéria Ho Chi Minh a cidade comunista que virou cosmopolita.

Hospedagem na metrópole

Antes de falar das atrações turísticas de Ho Chi Minh, vale a pena dizer que essa é uma grande metrópole e não vale a pena se hospedar em qualquer lugar. Para ver nossas dicas de hospedagens leia o texto Onde ficar em Ho Chi Minh, dicas de bairros e hotéis.

Pontos turísticos

A cidade não possui muitos pontos turísticos. Mas, isso não quer dizer que eles não sejam interessantes. No centro da cidade são os prédios coloniais franceses que chamam a atenção, já fora o Delta do Rio Mekong e os Túneis de Cuchi são as maiores atrações. Então, vamos começar pelo centro da cidade.

Basílica de Notre Dame de Saigon

Como o Vietnã foi colônia da França, os franceses não poderiam deixar de construir uma grande igreja na cidade e que mesmo sendo batizada com outro nome, passou a se chamar Notre Dame. A igreja foi inaugurada em 1880 e possui 58 metros de altura. Apesar de possuir o mesmo nome da famosa catedral de Paris, a igreja de Ho Chi Minh não é nem de longe tão esplêndida como sua xará francesa.

A Basílica de Notre Dame de Saigon ficou conhecida mundialmente em 2005, quando houve relatos de que uma imagem de Nossa Senhora, que fica na frente da igreja, chorou. O relato não chegou a ser confirmado pela diocese, mas levou milhares de pessoas ao local.

Igreja Notre Dame de Saigon
Igreja Notre Dame de Saigon

Central dos Correios

Próximo à Basílica de Notre Dame localiza-se a Central dos Correios, considerado um dos prédios mais belos de toda a cidade. O prédio, construído no final do século XIX, foi projetado por Gustave Eiffel, um dos idealizadores da Torre Eiffel. Um dos destaques da construção é a fachada externa, onde há nomes e rostos de grandes personalidades da história, tais como o filósofo Michel Foucault, o matemático André-Marie Ampère e o químico Gay Lussac.

Parte interna da Central dos Correios - Foto de: Timothy Neesam (CC BY-NC-ND 2.0)
Parte interna da Central dos Correios – Foto de: Timothy Neesam (CC BY-NC-ND 2.0)

Pham Ngu Lao Street

A Rua Pham Ngu Lao está situada em uma região de mochileiros, muito frequentada por jovens, onde há vários hostels, hotéis, lojas, restaurantes e inclusive bares! Podemos dizer que a Pham Ngu Lao Street é tipo a Khao San Road de Bangkok. Por isso, a noite que a rua se transforma, os bares ficam cheios, ocupando toda a calçada e ainda um pedaço da rua.

Rua Phnam Ngu Lao - Foto de: William (CC BY-ND 2.0)
Rua Phnam Ngu Lao – Foto de: William (CC BY-ND 2.0)

Palácio da Reunificação

Na minha opinião, esse é o principal ponto turístico da Cidade de Ho Chi Minh. O palácio possui 80 metros de largura e uma ampla área externa com jardins e gramados. Foi construído por franceses, no século XIX, para ser a sede do governo do país, por isso possui uma mobília luxuosa que foi preservada. Inicialmente, chamava-se Palácio Norodom, depois passou a se chamar Palácio da Independência, sendo sede do governo do Vietnã do Sul.

O local também foi o símbolo do final da Guerra do Vietnã, quando em 1975, um tanque do Vietnã do Norte derrubou seu portão principal e o palácio foi tomado. Desde então o local se transformou em Palácio da Reunificação. Não deixe de passear pelo pátio onde há jardins, tanques e aviões do exército.

Palácio da Reunificação
Palácio da Reunificação

Museu de Memórias da Guerra do Vietnã

O principal museu da Cidade de Ho Chi Minh conta a história das guerras do Vietnã, desde a luta pela independência da França até a icônica guerra contra os Estados Unidos, EUA. Entretanto, o museu dá um destaque muito maior à Guerra do Vietnã do que aos outros conflitos.

A parte que mais chama a atenção dos turistas é o pátio externo, onde ficam os veículos usados pelos americanos na Guerra, há desde tanques até helicópteros e aviões. Mas, como é um museu sobre a guerra, não é uma visita leve, principalmente, a parte que fala do uso de armas químicas pelos EUA. Para saber mais, leia a matéria O Museu de Memórias da Guerra do Vietnã em Ho Chi Minh.

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Pátio externo do museu – Foto de: Brian Johnson & Dane Kantner (CC BY-SA 2.0)

Pontos turísticos fora da cidade

Há dois pontos turísticos muito visitados que ficam fora da cidade, que é o Delta do Rio Mekong e os Túneis de Cuchi. A maioria dos turistas visitam esses locais através de excursões contratadas na cidade de Ho Chi Minh.

Delta do Rio Mekong

O Rio Mekong é um dos maiores da Ásia e ele deságua no mar próximo à Cidade de Ho Chi Minh, formando um delta. Para quem não sabe, delta é quando um rio se subdivide em vários braços ou canais. Essa região é bonita, com canais estreitos em que é possível fazer passeio de barco.

Antigamente, a região era habitada por crocodilos, mas a caça predatória extinguiu a espécie da região. As excursões que fazem esse passeio ainda visitam uma fábrica de balas artesanais, feitas de coco e alguma cidadezinha ou templo budista da região.

Passeio de barco no delta do rio Mekong
Passeio de barco no delta do rio Mekong

Túneis de Cuchi

A região de Cuchi possui uma rede de túneis construída durante a Guerra do Vietnã. Os vietcongues utilizavam esses túneis para atacar as tropas americanas, transportar armas, alimentos, além de se locomoverem sem serem vistos pelo exército inimigo.

Os túneis não são exclusividade de Cuchi, eles foram construídos em várias partes do território vietnamita. Os Túneis de Cuchi foram preservados e viraram atração turística para os visitantes da Cidade de Ho Chi Minh.

Talvez esse não seja um bom passeio para quem é claustrofóbico, pois os túneis são pequenos e estreitos. Nas excursões, além da visita aos túneis, há um campo de tiro em que os turistas podem pegar em armas que eram usadas durante a guerra e dar alguns tiros.

Uma das saídas dos túneis - Foto de: Sergio e Gabriella Trentanni (CC BY-NC-ND 2.0)
Uma das saídas dos túneis – Foto de: Sergio e Gabriella Trentanni (CC BY-NC-ND 2.0)

Leia nossas outras matérias sobre a cidade de Ho Chi Minh:
– Ho Chi Minh a cidade comunista que virou cosmopolita
– O caótico e maluco trânsito da cidade de Ho Chi Minh
– O Museu de Memórias da Guerra do Vietnã em Ho Chi Minh

Foto de capa do Opera House de Saigon - Foto de:  rjabalosIII (CC BY 2.0)

Viajar lhe proporciona leveza ou peso? Reflita durante o isolamento

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tomada portugal
Padrão dos Descobrimentos em Lisboa

Viajar pode ser uma atividade muito agradável e prazerosa para muita gente. Mas, você já pensou se ela te proporciona leveza ou peso? A questão da dicotomia leveza x peso é antiga e complexa.

Durante a pandemia do coronavírus (covid-19) as pessoas estão passando mais tempo em casa. Esse é um bom momento para refletir sobre vários assuntos e esse é um tema bem interessante para pensar. Saber como você se comporta em uma viagem lhe ajudará a  compreender melhor a si mesmo e pode lhe ajudar a aproveitar mais intensamente a próxima viagem.

Leveza ou peso?

O que me levou a fazer essa reflexão de leveza x peso foi o livro A Insustentável leveza do Ser de Milan Kundera. A obra ganhou uma versão no cinema em 1988. Porém, é no livro que se tem uma reflexão mais profunda sobre o peso e a leveza.

Segundo Kundera “o mais pesado dos fardos nos esmaga” e completa “quanto mais pesado o fardo, mais próximo da terra está nossa vida e mais ela é real e verdadeira.

Por outro lado, “a ausência total de fardo faz com que o ser humano se torne mais leve que o ar, com que ele voe, se distancie da terra, do ser terrestre, faz com que ele se torne semi-real, que seus movimentos sejam tão livres quanto insignificantes.”

De acordo com o filósofo grego Parmênides, que viveu entre os séculos VI e V antes de Cristo, o mundo está dividido em dualidades ontológicas do ser, que seriam duplas de contrários.

Entre essa dualidade estão: luz e escuro, quente e frio, ser e não-ser, peso e leveza. Ele considera que um polo é positivo e o outro é negativo e o negativo é apenas a ausência do positivo. Para o grego, a luz, o quente, o ser e inclusive a leveza são polos positivos.

Milan Kundera usa referências como Parmênides e Nietzsche para fazer uma reflexão existencial sobre a leveza e o peso. Em sua obra, a leveza deriva da liberdade descompromissada e é algo positivo.

Leia também: 20 frases sobre viajar, para lhe inspirar

Pillow Fight em Braga (Portugal)
Pillow Fight em Braga (Portugal)

Mas, afinal, viajar nos traz leveza ou peso?

Isso depende muito de como você encara uma viagem. Se for uma viagem a trabalho, o peso estará muito mais presente do que a leveza, afinal você terá objetivos e metas a serem cumpridos.

Já uma viagem a turismo, as circunstâncias são muito diferentes, mas não necessariamente a viagem lhe trará leveza. Quanto mais objetivos você tiver, se obrigando a fazer todas as atividades que estão no roteiro, independente das eventualidades, mais peso a viagem terá. Já se você se permitir mudar planos e preocupar menos com certos problemas que ocorrerem, você viajará com mais leveza.

Nenhuma das duas extremidades são boas. Pois se viajar com peso demais, estará tão estressado, que as férias podem se tornar quase tão cansativas quanto o trabalho. Porém, se estiver completamente leve, problemas que aparecerem e você não der importância podem fazer seus gastos aumentarem, mudando completamente seu roteiro.

Entretanto, se as extremidades não são o ideal, também não é o equilíbrio o que a maioria das pessoas buscam com uma viagem. A leveza precisa preponderar! Viajar significa se desligar de alguns problemas e preocupações que são comuns em nosso cotidiano.

Em uma viagem não há horário certo para sair do hotel ou voltar. Por isso, você pode se desligar mais do relógio e se permitir desbravar mais uma localidade, chegando mais tarde ou voltando mais cedo para descansar.

Além disso, nenhum roteiro predefinido deve se tornar uma camisa de força. O que você viu antes da viagem que poderia ser interessante para 4 horas, pode valer a pena passar o dia inteiro ou pode ser substituído por algo mais atraente. Quanto mais flexível você for em relação a horários de dormir e acordar, refeições e costumes, com mais leveza você fará uma viagem.

E se você ainda não possui a leveza que queria dispor ao fazer uma viagem, não se preocupe. Isso é algo que vai se conquistando com o tempo. Quanto mais confiante, seguro e feliz se sentir ao fazer uma viagem, mais leveza terá no seu percurso.

E você, possui mais leveza ou peso ao realizar uma viagem? Compartilhe conosco nos comentários!

O caótico e maluco trânsito da cidade de Ho Chi Minh

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Em minha viagem pelo sudeste asiático andei de elefante, entrei na jaula de tigres, caminhei pela rua depois do toque de recolher da polícia, mas nada disso foi tão aventureiro como encarar o trânsito da maior cidade do Vietnã!

A Cidade de Ho Chi Minh é uma cosmopolita metrópole e o centro econômico do país. Com seus oito milhões de habitantes, a cidade é a maior do Vietnã e possui arranha-céus, lojas de grife, avenidas largas e um trânsito completamente caótico! No geral, o sudeste asiático possui fama de possuir um trânsito caótico, mas nada se compara ao dessa pitoresca metrópole.

Leia também: Ho Chi Minh a cidade comunista que virou cosmopolita

Se formos comparar à Índia, o trânsito do Vietnã não é tão diversificado. No país de Gandhi há elefantes, vacas, tuk-tuks, entre os veículos no trânsito. No Vietnã há apenas os veículos tradicionais: carros, motos, ônibus. O diferencial é a proporção de cada veículo. As motos representam 70% do total.

Foto de: Waynewhuang (CC BY-NC 2.0)
Foto de: Waynewhuang (CC BY-NC 2.0)

Outro fator importante é que em Ho Chi Minh ninguém respeita os semáforos. Com exceção de alguns pouquíssimos cruzamentos de avenidas, os motoristas não se importam se o semáforo está fechado ou aberto, eles sempre passam. Os sinais de trânsito (vermelho, laranja e verde) são decorativos na cidade e a maioria dos nativos dirigem como se eles não existissem.

Como atravessar uma rua

O trânsito caótico da cidade não é ruim apenas para os motoristas, mas também para os pedestres. Atravessar uma rua é uma grande dificuldade! Nas ruas de menor movimento é possível esperar parar de passar veículos e atravessar rápido. Entretanto, isso não é possível nas principais avenidas.

No centro da cidade há avenidas que não param de passar veículos hora nenhuma. A reação dos turistas estrangeiros, ao se deparar com essas avenidas, é sempre a mesma: esperar o trânsito aliviar para poder atravessar. Mas, depois de 10, 15, 20 minutos, você percebe que esse momento não chegará nunca! Principalmente, porque não é possível atravessar correndo, pois há milhares de motos. Aí você percebe que para atravessar só há um jeito, usar a técnica dos nativos!

Como atravessar as ruas é muito complicado, vale a pena se hospedar em algumas regiões da cidade mais centrais, para saber e ver nossas dicas mais leia Onde ficar em Ho Chi Minh, dicas de bairros e hotéis.

Foto de: MJ Baumann (CC BY-NC 2.0)
Foto de: MJ Baumann (CC BY-NC 2.0)

Atravessando as avenidas de Ho Chi Minh

Os nativos usam uma técnica muito peculiar para atravessar as avenidas. Eles vão andando devagarzinho, dando minúsculos passos; os motoristas estão acostumados e vão desviando. Mas, os veículos passam perto dos pedestres! Às vezes, é até possível sentir o ventinho das motos passando ao seu lado.

Na primeira vez que atravessei, tive muito medo, mas segui  em frente!  Quando cheguei do outro lado da rua, me deu um grande alívio de ter chegado inteiro, sem ter precisado usar o seguro de saúde! Nas outras vezes que atravessei tive menos medo, mas isso não é o tipo de coisa que você faz com naturalidade.

Veja o vídeo da técnica de atravessar a rua:

Veja agora o vídeo do trânsito da Cidade de Ho Chi Minh visto de cima:

Apesar de ser algo bizarro, o trânsito da cidade de Ho Chi Minh é o tipo de coisa que você acha que só existe no cinema e na imaginação das pessoas. Mas, depois que você começa a viajar, percebe que o mundo é fascinante e muito mais interessante do que jamais havia imaginado!

Leia nossas outras matérias sobre a cidade de Ho Chi Minh:
– Ho Chi Minh a cidade comunista que virou cosmopolita
– Principais pontos turísticos de Ho Chi Minh
– O Museu de Memórias da Guerra do Vietnã em Ho Chi Minh

Foto de capa de: Paul Arps (CC BY 2.0)

Teotihuacan, a cidade das famosas pirâmides mexicanas

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Teotihuacan é uma das ruínas mais famosas do México. O local, que já foi um importante centro urbano no período pré-colombiano, possui duas grandes pirâmides que impressionam pelo tamanho. Esse interessante sítio arqueológico, Patrimônio da Humanidade pela Unesco, fica próximo à Cidade do México, por isso se tornou uma das ruínas mais visitadas do país. 

História de Teotihuacan

Ao contrário do que muitos pensam, Teotihuacan não foi construída nem por Maias, nem por Astecas, mas sim pela civilização Tolteca. A cidade foi fundada por volta do ano de 100 a.C e foi a capital dessa civilização.

Teotihuacan teve seu apogeu  no século III d.C., quando possuía uma população de cerca de 125 mil pessoas, o que tornava a cidade a maior da América e a sexta maior do mundo na época.

No século VII começou a decadência da cidade; a população começou a diminuir até a cidade ser abandonada, por fatores ainda não esclarecidos. Nos séculos seguintes, a região foi dominada pelos astecas que possuíam um profundo respeito pelo local, pois o consideravam sagrado. Apesar dos astecas não terem reabitado Teotihuacan, eles faziam cerimônias religiosas em seus templos.

piramide do sol mexico
Escadaria da Pirâmide do Sol – Foto de: Mariano Mantel (CC BY-NC 2.0)

Atualmente, Teotihuacan é um parque administrado pelo governo mexicano. As ruínas que podem ser vistas atualmente são apenas 5% do que era a cidade. Hoje, tudo é muito cinza nas ruínas arqueológicas, devido as cores das pedras que foram usadas nas construções. Entretanto, enquanto Teotihuacan era habitada, os templos eram pintados de vermelho, o que dava um outro aspecto ao local!

Os guias do parque mostram como eram feitas essas pinturas: era utilizado um fungo presente em cactos que possui coloração vermelha e a polpa de um tipo de cacto servia como verniz.

Teotihuacan e as pirâmides mexicanas

Pirâmides de Teotihuacan do Sol e da Lua

As principais atrações do sítio arqueológico são as duas grandes pirâmides de Teotihuacan. A maior delas é a Pirâmide do Sol, com 65 metros de altura, é a segunda maior do México, perdendo apenas para a Pirâmide de Cholula.

Além de ser a maior de Teotihuacan, a Pirâmide do Sol é a mais conservada e você pode subir até seu topo, onde havia um templo que era acessível apenas ao sumo sacerdote da civilização. Hoje, o topo da pirâmide está acessível a todos que encararem a subida! Não que a subida seja muito difícil, mas é cansativa, principalmente porque a escadaria é íngreme. Mas, a vista lá de cima vale a subida!

Leia também: Quantos dias ficar na Cidade do México?

Pirâmide do Sol teotihuacan
Pirâmide do Sol é a a maior pirâmide de Teotihuacan com 65 metros de altura

A Pirâmide da Lua é um pouco menor, possui 45 metros. Os turistas não podem subir até o topo, porque ela se encontra menos conservada e não há escadas na parte de cima. Além disso, subir duas pirâmides não é para qualquer um, principalmente se você for sedentário! Se tiver que escolher apenas uma delas, escolha a Pirâmide do Sol. Lá de cima se tem uma bela vista da Pirâmide da Lua!

sitio arqueologico teotihuacan
Pirâmide da Lua e Calçada dos Mortos, vista do alto da Pirâmide do Sol

Palácio Quetzalpapálotl e Calçada dos Mortos

Além das pirâmides, não podemos deixar de falar do Palácio Quetzalpapálotl que era o edifício mais luxuoso da cidade e área residencial da elite tolteca. O palácio passou por restauração recentemente e é o edifício mais conservado do sítio arqueológico, possui, inclusive, ilustrações nas paredes.

Palácio Quetzalpapálotl
Palácio Quetzalpapálotl – Foto de: Sharron McClellan (CC BY-NC 2.0)

Todos esses pontos da cidade têm uma coisa em comum: são ligados por uma grande rua chamada Calçada dos Mortos. Essa rua de nome inusitado possui 40 metros de largura e 4 km de comprimento.  A entrada e a saída do parque ficam exatamente nos dois extremos da Calçada dos Mortos. Por isso, haja fôlego para subir e descer pirâmides e explorar amplamente o sítio arqueológico!

teotihuacan
A Calçada dos Mortos é a principal via da cidade de Teotihuacan

Ausência de sombras e calor

Teotihuacan quase não possui sombras, ou seja, há pouquíssimos lugares cobertos ou árvores (veja a foto acima). O horário próximo ao meio dia é o mais desgastante de visitar, sobretudo no verão. Por isso, independente da hora visitada, leve chapéu, protetor solar e beba água!

A combinação de muita exposição ao sol, exercício físico (subida nas pirâmides) e ausência de hidratação podem gerar desidratação. E por falar em saúde, vale a pena contratar um seguro viagem. Ele não é obrigatório no México, mas é muito recomendado.

Gastos médicos são caros na capital mexicana e caso algum problema apareça, o seguro cobre as despesas médicas. Além disso, há a possibilidade de retorno antecipado em caso de doença grave do segurado ou em pessoa da família, além de um valor pago em caso de atraso ou extravio de malas.

Há vários tipos de seguros com diferentes coberturas. Por isso, recomendamos a Seguros Promo, que possui uma ótima plataforma de comparação de seguros. Como a empresa é confiável, trabalha apenas com seguradoras conhecidas e possui ótimos preços, esse é um bom local para fazer uma cotação.

Ingresso em Teotihuacan

O sítio arqueológico de Teotihuacan é administrado pelo Instituto Nacional de Antropologia e História do México.  O ingresso para entrar no parque custa 85 Pesos (R$22), preço de outubro/2022.

Horário de funcionamento: todos os dias das 8:00 às 17:00 horas.

Para mais informações acesse o site do Instituto Nacional de Antropologia e História.

Como ir a Teotihuacan

Teotihuacan fica a 45 km da Cidade do México, no município de San Juan Teotihuacan. O trajeto de ônibus entre as duas cidades demora, em média, uma hora. A maioria dos turistas aproveita para visitar a Basílica de Guadalupe no mesmo dia, já que a igreja fica no caminho das ruínas.

As principais opções de transporte são: excursão, ônibus intermunicipal e carro.

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As pirâmides de Teotihuacan fascinam os turistas, ao fundo Pirâmide do Sol – Foto: Oscar Peñalva (CC BY-NC-ND 2.0)

Carro

Alugar um carro na Cidade do México não costuma ser uma boa alternativa devido ao trânsito. Entretanto, se você já estiver de carro, pode ir até Teotihuacan sem problema. O sítio arqueológico está a 50 km do centro da capital mexicana e possui estacionamento que custa 50 pesos (out/2022). Para saber preços de aluguéis de carro procure na Rentcars, a principal plataforma de aluguel de veículos na América Latina.

Excursão a Teotihuacan

A excursão a Teotihuacan é uma das mais populares da Cidade do México. Como a atração fica fora da cidade, muitos turistas consideram mais cômodo visitar em um tour. Sobretudo porque a maioria das excursões buscam os turistas no hotel.

Entretanto, a grande vantagem é o guia que explica sobre as ruínas. Um sítio arqueológico como esse, faz toda diferença em ser visitado com um guia.

Os tours são feitas em vans ou ônibus, visitam Teotihuacan e a Basílica de Guadalupe. A maioria dos hotéis tem alguma empresa para indicar (que nem sempre é boa), também há excursões saindo da Praça Zócalo, no centro histórico e ainda há opção de reservar com antecedência pela internet que considero a melhor opção pois é possível ver as avaliações de quem fez aquele tour com a determinada empresa.

Um dos melhores sites para comprar essas excursões é o Get Your Guide que possui vários tours pela cidade do México. Outra opção é o Civitatis que vende os passeios em Reais.

excursão Teotihuacan
Teotihuacan em um dia cheio – Foto de: Dimitri dF (CC BY-NC-ND 2.0)

A parte ruim é que muitas excursões fazem o mesmo itinerário, primeiro vão a Basílica de Guadalupe e depois a Teotihuacan. Por isso, você, provavelmente, vai visitar as ruínas em um horário mais cheio. Durante a semana pode não fazer muita diferença, mas aos finais de semana o sítio arqueológico fica lotado! Por isso, se for de excursão, prefira visitar durante a semana.

Passeio de balão em Teotihuacan

Um outro tipo de tour é o que fazer voo de de balão em Teotihuacan. Quem já fez esse passeio diz que ver as pirâmides do alto é bastante interessante.

pirâmides de teotihuacan
Pirâmide de Teotihuacan vista do balão – Foto: Jeison Higuita / Unsplash

O voo dura entre 45 minutos e 1 hora e acontece bem cedo, cerca das 7h da manhã, para dar tempo de ver o nascer do sol. Vale lembrar que esse passeio é destinado a quem não se importa de acordar cedo, já que te buscarão no hotel cerca das 5:30.

Esse é um passeio caro e que costuma esgotar, por isso é indicado reservar com antecedência. Para ver preços e fazer reservas clique aqui.

Teotihuacan por conta própria de ônibus

O outro jeito é ir por conta própria, que além de ser mais barato, lhe dá liberdade para ficar o tempo que quiser e evitar o horário mais cheio, ou seja, a tarde. Eu fui por conta própria e achei super tranquilo!

A empresa que faz o trajeto chama-se Autobuses Teotihuacan e os ônibus saem do Terminal Central de Autobuses del Norte (Terminal Norte).

A passagem custa cerca de 90 Pesos Mexicanos [maio/2022], há ônibus saindo a cada 20 minutos e o trajeto demora uma hora. Só preste atenção, pois o ponto final não é nas ruínas, mas no centro da cidade de San Juan Teotihuacan. Por isso, avise ao motorista que você irá descer nas “pirâmides”, sempre há gente desembarcando nesse ponto. Para saber mais informações acesse o site da empresa Autobuses Teotihuacan.

como chegar em Teotihuacan
Terminal Norte é de onde saem os ônibus para Teotihuacan

Guia turístico em Teotihuacan

Um guia turístico faz toda a diferença para entender como a cidade se formou, como era antigamente e aprender um pouco sobre a cultura do seu povo. A parte ruim de ir por conta própria é não ter guia, mas você pode contratar um guia no próprio sítio arqueológico.

Há vários guias credenciados e os preços são semelhantes, mas não se esqueça de pechinchar. Se estiver em um horário vazio é possível conseguir preços mais baixos. Nós pagamos 150 Pesos Mexicanos em um tour de uma hora. Contratar um guia para todo o percurso (2h; 2h30m) não vale a pena, pois ele te espera subir na Pirâmide do Sol, isso leva pelo menos meia hora e você estará pagando pelo tempo de espera dele!

Basílica de Guadalupe

Na volta de Teotihuacan, você pode visitar a Basílica de Guadalupe, que é um dos principais pontos turísticos da Cidade do México.

Não precisa voltar a rodoviária, é só descer na estação “18 de Marzo”. Lá, você pega a linha 6 do metrô até a estação “Villa-Basílica”. Saindo do metrô é preciso andar por uns 10 minutos em uma rua que tem um calçadão. A Basílica fica no final dessa rua.

Por falar nessa rua, ela é cheia de comércio, com várias lojas que vendem lembrancinhas e locais para comer. Por isso, se aguentar esperar, pode ser um bom local para almoçar. Para saber mais sobre a Basílica, leia: Basílica de Guadalupe, parada obrigatória na Cidade do México.

tour teotihuacan e basilcia guadalupe
Basílica de Guadalupe pode ser visitada juntamente com as pirâmides de Teotihuacan

Dicas de Teotihuacan

  • Teotihuacan quase não possui sombras, ou seja, há pouquíssimos lugares cobertos ou árvores. Por isso, o horário próximo ao meio dia é o mais desgastante de visitar, sobretudo no verão. Não esqueça de levar chapéu e protetor solar!
  • Dentro do sítio arqueológico há lanchonetes, com poucas opções de comida. Do lado de fora não há restaurantes próximos. Se quiser comer vá até San Juan Teotihuacan.
  • Não aceite propostas de restaurantes com bons preços que possuem transporte gratuito, porque quando chega lá os preços não são exatamente aqueles. Como os restaurantes são lugares longes, você precisa comer lá para eles te trazerem de volta.
  • O seguro viagem não é um item obrigatório em uma viagem ao México, mas é muito indicado. Nunca sabemos quando vamos precisar de cuidados médicos e na Cidade do México esse tipo de serviço é caro.

Você já sabe onde se hospedar na Cidade do México? A metrópole possui regiões perigosas, por isso é bom escolher com atenção o bairro. Para lhe ajudar escrevemos um texto sobre onde ficar na Cidade do México, mostrando os bairros que mais agradam os turistas estrangeiros.

Foto de capa da Calçada dos Mortos, visto do alto da Pirâmide da Lua 
Foto de:  Erix Pearl (CC BY-NC 2.0) 

Maya Bay, a praia mais encantadora da Tailândia

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A Tailândia é um paraíso natural! O país do sudeste asiático possui praias lindas, de tirar o fôlego de qualquer turista. Mas, na minha opinião, nenhuma é mais encantadora que a Maya Bay!

Essa magnífica praia, também é a mais famosa da Tailândia e para isso contou com a ajuda de Hollywood. O filme “A Praia” estrelado por Leonardo DiCaprio e lançado em 2010, foi gravado na Maya Bay e conta com cenas deslumbrantes da ilha. Na história, a praia é secreta e fica em uma ilha habitada por uma comunidade jovem alternativa, que prefere mantê-la escondida para preservar o ambiente. Muito diferente da realidade, onde centenas de turistas desembarcam todos os dias em Maya Bay. Dependendo do horário em que você visitar, a praia estará muito cheia e com vários barcos atracados; no que resultará em um cenário muito diferente do que se vê no filme.

Maya Bay fica na ilha de Phi Phi Lee, uma pequena ilha que se transformou em parque nacional. A ilha faz parte do arquipélago de Phi Phi e fica em frente a ilha Phi Phi Don, essa por sua vez habitada e cheia de hotéis que recebem turistas do mundo inteiro, sobretudo jovens.

Leia também: Phi Phi, a ilha mais famosa da Tailândia

Maya Bay - Fot de:
Maya Bay – Fot de: Miguel (CC BY-NC 2.0)

Tour a Maya Bay

Se você estiver em Ko Phi Phi Don é rápido e fácil chegar até a praia. Há vários tours que vão até Maya Bay e a outras praias próximas. Normalmente, os tours são semelhantes, o que varia é o horário de saída e o tipo de barco. O passeio começa pela Praia dos Macacos, uma pequena faixa de areia, cercada por um paredão de pedras e habitada por macacos. A praia é sem graça, mas os macacos dão todo um charme para o lugar. A Praia dos Macacos fica em Phi Phi Don, muito próxima ao porto. As praias na sequência dependem do cronograma e da maré. Além da Maya Bay, o passeio vai a Ilha do Bamboo, um praia bonitinha, mas sem graça, perto da maior atração do passeio. A Ilha do Bamboo é onde os tours passam mais tempo, a ilha conta com banheiro e quiosque vendendo bebidas.

Maya Bay é a principal atração do tour. A praia fica na pequena ilha de Phi Phi Lee que se transformou em um parque nacional. Para visitar a ilha é preciso pagar uma taxa de conservação ambiental de 200 Bahts, que não está incluída no valor do tour. A ilha conta apenas com guardas do parque e não há nenhum tipo de comércio. Por isso, leve tudo que você necessitar.

Os tours ainda passam pela Gruta Viking, que na verdade é uma caverna, localizada em Phi Phi Lee e é um ponto para fazer snorkel no mar. Esses tours custam em média 700 Bahts (US$20) se for no long tail e 800 (US$23) se for no big boat.

Tour de Krabi e Phuket

Ko Phi Phi é uma ilha mais frequentada por jovens e famosa por suas festas. Por isso, há quem não goste de se hospedar por lá, sobretudo pessoas mais velhas e famílias. Para essas pessoas, o ideal é se hospedar em Krabi ou Phuket e fazer um tour que vá direto a Maya Bay. Esses tours, normalmente, passam pelos mesmos lugares: Ilha do Bamboo, Praia dos Macacos. A diferença é que como ficam mais longes, eles saem mais cedo e voltam mais tarde. A maioria desses tours são feitos em lanchas (speedboat) e demoram em média 1h30m para chegar em Phi Phi. Saindo de Krabi o preço médio é de 1300 Bahts (US$37).

Sleep Aboard

Há um barco que passa a noite na Maya Bay, ele é chamado de sleep boat (barco para dormir). Esse passeio é bem mais caro que o tradicional, cerca de 3000 Bahts. O barco sai de Phi Phi Don às 15 horas, passa pela Praia dos Macacos, Caverna Viking e depois chega a Maya Bay. Passa a noite lá, dorme no barco e volta no outro dia pela manhã. Muita gente busca esse passeio como uma forma de ver a praia em horários que ela fica mais vazia e aproveitar melhor o cenário. Além disso, dá para ver os plânctons, bichinhos que brilham no mar a noite. Nos períodos de alta temporada, dizem que o barco possui grande procura e é preciso reservar.

Anoitecer em Maya Bay - Foto de:
Anoitecer em Maya Bay – Foto de: Anders Jorgensen (CC BY-NC 2.0)

Maré e mar agitado

Visitar Maya Bay em um dia em que o mar está agitado tem seu lado bom e ruim, mas um coisa que garanto é uma aventura e tanto! Fui em um dia em que o mar estava muito agitado, mas só descobrimos isso quando o barco começou a balançar. Quando fomos comprar o tour em uma agência de turismo, achamos meio estranho que vários barcos não iriam sair nesse dia. Apenas os barcos maiores sairiam, os chamados big boats, que possuem dois andares. O barco balançou demais no mar, a ponto de poder jogar uma pessoa no mar caso alguém não estivesse segurando. Mas, esse não é o problema. O problema é que com o mar agitado, o barco não pode chegar pela praia, é necessário pegar um caminho alternativo, o Loh Sama Bay. Esse caminho é uma escada de cordas feita em uma pedra, veja foto abaixo.

Entrada alternativa da Maya Bay
Entrada alternativa da Maya Bay

Na foto é possível ver lá no fundo a escada de cordas que deve ter uns quatro metros de altura. Para chegar até a escada, precisamos ir de caiaque até lá perto. Mas, como havia muitas pedras não podemos chegar até o começo da escada, precisamos descer antes e ir andando. Mas, as ondas nos tiravam de cima das pedras. O resultado disso foi que várias pessoas ralaram e tiveram pequenos machucados no pé. Como o pessoal do barco sabia que isso iria acontecer, eles levaram uma caixa de primeiros socorros, com Band Aid, gazes e esparadrapos.Agora, vamos falar da parte boa. Como o mar estava muito agitado, a maioria dos tours foram cancelados. Por isso, a praia estava vazia às 11 horas da manhã. Era praticamente só o pessoal do nosso barco, mais umas 10 pessoas. Fato, praticamente, impossível em Maya Bay. Veja nossa fotos abaixo e logo em seguida a foto de um dia comum na praia.

Foto da minha visita a Maya Bay
Foto da minha visita a Maya Bay

Maya Bay em um dia cheio. Foto de:
Maya Bay em um dia cheio. Foto de: Siva Dayalan (CC BY-NC-ND 2.0)

No final das contas, acho que valeu a pena ter visitado a ilha em um dia de mar agitado.Com relação à maré, Maya Bay fica bonita com a maré alta. A maré baixa tira boa parte da beleza da praia. Por isso, no dia em que for, certifique-se que horas a maré estará alta.

Qual o melhor horário para visitar Maya Bay

O melhor horário para visitar é de manhã bem cedo. As excursões começam a chegar a partir das 9 horas, mas é a partir das 10h30m que a praia fica lotada. Por isso, para se ter um cenário mais privativo você precisa chegar antes das 9 horas. Para conseguir chegar cedo na ilha você tem duas opções: sleep boat ou contratar um barco privado, o longboat que custa, em média, 1500 Bahts (US$43) para quatro pessoas por três ou quatro horas. Os longboats são barcos de madeira pequenos e você pode alugar um e combinar o horário que quer sair e quanto tempo quer ficar. Se for para alugar sozinho, pode ficar meio caro, mas é possível achar outras pessoas no seu hotel/hostel que queiram fazer o passeio e dividir o preço que sai bem mais barato!

Preços dos tours

Os preços dos tours e dos aluguéis dos barcos variam de acordo com o período do ano (alta e baixa temporadas). Por isso, os preços apresentados são uma média dos preços encontrados na baixa temporada (maio a outubro).

Vídeo sobre Maya Bay

 

Foto de capa de:  Lutz (CC BY-NC 2.0)

Leia também nossas outras matérias sobre a Tailândia:

– Phi Phi, a ilha mais famosa da Tailândia

– Phi Phi: quando ir, como chegar, quanto tempo ficar e onde se hospedar

– Krabi Town, Ao Nang ou Railay, onde ficar?

– Tailândia, uma visão geral de seus encantos

– Tiger Kingdom: entrando na jaula do tigre

Antigua Guatemala, a Ouro Preto da América Central

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Antigua é a cidade mais turísticas da Guatemala e parada obrigatória para quem visita o país. O clima interiorano e histórico da cidade cativa os turistas e deu fama a essa interessante cidade histórica.

Índice do Artigo

História de Antigua Guatemala

La Antigua Guatemala foi fundada em 1543 e com um nome que mais parecia uma frase: Muito Nobre e Muito Leal Cidade de Santiago dos Cavaleiros da Guatemala. Depois de um tempo, percebeu-se que era um nome muito grande e reduziram para Santiago dos Cavaleiros da Guatemala.

Desde sua fundação até o ano de 1776, a cidade era a capital da colônia espanhola Capitania Geral da Guatemala. Em 1776 a capital foi transferida para a Cidade da Guatemala, que é até hoje a capital do país. Nessa época, a cidade passou a ser chamada de Antigua Ciudad (Antiga Cidade) e o apelido pegou!

Antigua está localizada em uma região de abalos sísmicos, por isso ela já passou por vários terremotos que destruíram a cidade. As principais construções que se observam hoje no centro histórico são do século XVIII, período semelhante à fundação de Ouro Preto.

Entretanto, diferente de Ouro Preto, as construções não são altas. Em Ouro Preto há muitos prédios históricos de três e até de quatro andares. Já em Antigua a maioria das construções são de um ou dois andares. Além disso, podemos destacar outra diferença, que é referente ao estilo arquitetônico: português x espanhol.

Rua do centro histórico
Rua do centro histórico de Antigua Guatemala, com suas casas coloridas

Turismo em Antigua e na Guatemala

O turismo na cidade começou a crescer em 1979, quando a Unesco declarou Antigua como Patrimônio da Humanidade, um ano antes de Ouro Preto. A arquitetura barroca foi bem preservada e hoje seu centro histórico é bonito e bem cuidado!

Posso dizer que a cidade possui vocação para o turismo, além de ser bonita, segura e agradável, possui vários hotéis e restaurantes, alguns inclusive de alto nível. Apesar do turismo, a cidade se manteve pequena; possui 43 mil habitantes, as ruas do centro histórico são de pedra e não há grande trânsito de veículos.

Apesar da arquitetura interessante, existe um elemento que pode chamar mais atenção do que os prédios históricos da cidade! Há um grande vulcão, que pode ser visto de qualquer local da cidade. Mesmo o Vulcão Agua estando inativo, ele ajuda a emoldurar a paisagem da cidade.

Antigua é o principal destino do turismo da Guatemala, em 2018, recebeu 760 mil visitantes segundo o Instituto Guatemalteco de Turismo, INGUAT. O mesmo instituto fez uma pesquisa, que mostra que a maioria dos turistas que visitam a cidade são dos Estados Unidos, 27%, e do país vizinho, El Salvador, 21%. E que apesar da cidade ter um clima romântico, o que agrada bastante os casais, 49% dos turistas viajam sozinhos à cidade.

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Praça central com o vulcão Agua ao fundo

Pontos Turísticos de Antigua Guatemala

A maioria dos pontos turísticos de Antigua Guatemala são construções históricas da época que a cidade era a capital da colônia espanhola da Capitania Geral da Guatemala.

Arco de Santa Catarina

Arco de Santa Catarina é o ponto turístico mais conhecido de Antigua – Foto: Pixabay

O ponto turístico mais simbólico da cidade é o Arco de Santa Catarina, ou Arco de Santa Catalina em espanhol, que fica em uma charmosa rua de trânsito exclusivo de pedestres. A rua que fica o arco é a mais movimentada entre turistas, com vários restaurantes, lojas e até galeria de arte.

Praça Central

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Ayuntamiento de Antigua é onde funciona a prefeitura da cidade – Foto: Wikipédia

A Praça Central, chamada de Parque Central, também conhecida como Plaza Mayor é a principal praça de Antigua. Ao redor da praça ficam importantes prédios da cidade. O Palacio del Ayuntamiento, onde funciona a prefeitura, é um dos prédios imponentes da praça e foi construído entre 1791 e 1793.

Ainda estão ao redor da praça o Palácio dos Capitães Gerais e Catedral de Santiago.

Palácio dos Capitães Gerais

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Palacio de los Capitanes Generales é o mais importante da Praça Central – Foto: Wikipédia

O Palacio de los Capitanes Generales é o mais importante prédio, era a sede da Capitania Geral da Guatemala que se estendia do estado mexicano de Chiapas à Costa Rica. O prédio foi construído em 1549, mas depois de várias reformas, apenas a fachada é o que restou da construção original.

Catedral de Santiago

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A Igreja de São José é o que restou da Catedral de Santiago – Foto: wikipédia

Outra construção muito importante que fica na Praça Central é a Catedral de Santiago. A catedral teve sua construção iniciada no século XVI, mesma época do Palácio dos Capitães Gerais. Entretanto, a catedral foi destruída em um terremoto de 1773.

No século seguinte ela foi reconstruída. Mas, não por completo. Apenas o hall de entrada foi recontruído, dando origem à Igreja de São José. A parte destruída pode ser acessada, ainda possui várias paredes em pé.

Igreja Nossa Senhora das Mercês

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Igreja de Nossa Senhora das Mercês

A Igreja Nossa Senhora das Mercês (Iglesia La Merced) é uma das principais igrejas da cidade. A igreja construída entre 1749 e 1767 possui uma fachada bem peculiar. Também chama atenção suas paredes muito espessas, por essa ou por outros motivos, ela é a única igreja, dentro as principais, que não desmoronou devido a terremotos.

As famosas procissões da Semana Santa, em que as ruas são enfeitadas com tapetes de serragens, saem da Igreja Nossa Senhora das Mercês.

Ao lado da igreja fica as ruínas do convento Nossa Senhora das Mercês, uma construção do século XVI, com uma bonita fonte de 27 metros de largura, considerada a maior da América Espanhola.

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Fonte do Convento de de Nossa Senhora das Mercês

Outras igrejas em ruínas

Antigua possui várias outras igrejas para visitar. Com exceção da Igreja Nossa Senhora das Mercês, a maioria das demais igrejas turísticos foram destruídas por terremotos e hoje são ruínas.

A Igreja e Convento de São Francisco é outro local bastante visitado. A igreja foi construída inicialmente no século XVI, na mesma época da catedral, mas foi reconstruída e destruída por vários terremotos. Hoje a igreja se encontra reconstruída, mas o convento não. Esse também é o local onde foi enterrado Hermano Pedro de San José, um monge franciscano que fundou um hospital para pobres na cidade e se tornou o primeiro santo da Guatemala.

O Convento de São Domingos é outra grande construção do século XVI que foi destruída por um terremoto, o de 1773. Uma parte das ruínas foram transformadas no Hotel Spa Casa Santo Domingo, um dos melhores e mais tradicionais da cidade.

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Ruínas da Igreja da Companhia de Jesus – Foto: Pixabay

Para fechar a lista das principais igrejas, não podemos deixar de falar da Igreja e Convento da Companhia de Jesus (Iglesia de la Compañía de Jesús). Os jesuítas foram convidados a construir uma escola em Antigua que ficou pronta no final do século XVI. A igreja só foi construída no século seguinte.

Entretanto, o Rei espanhol Carlos III expulsou os jesuítas da Hipano-América em 1767, mas foi o terremoto de 1773 que destruiu os prédios.

Mirante Cerro de la Cruz

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Mirante Cerro de da Cruz, ao fundo o vulcão coberto por nuvens

Fora do centro histórico, há um mirante em que é possível ver toda a cidade. O Cerro de la Cruz localiza-se próximo ao centro, é possível ir andando, não é uma subida longa. Do mirante se tem uma bela vista da cidade e do vulcão. Dei muito azar de ter ido em um dia que estava nublado.

Vulcão Pacaya

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Vulcão Pacaya é atração mais surpreendente de Antigua

Um dos passeios mais procurados é a visita ao Vulcão Pacaya. A Guatemala possui 37 vulcões, mas apenas três ativos. Um deles é o Pacaya, que é o mais turístico devido ao fácil acesso.

O vulcão fica a 38 km de Antigua e encontra-se dentro de um parque nacional. Para chegar até lá é preciso fazer uma caminhada de uma hora e meia. Para saber mais detalhes e nosso relato de como foi a visita leia: Subindo Pacaya: o vulcão ativo mais turístico da Guatemala.

Só é possível chegar ao Pacaya com um guia, veja o preço do tour e outras informações.

Esse passeio costuma ser bem seguro, mas é bom lembrar que é sempre bom fazer um seguro viagem. Você fica tranquilo e está coberto por qualquer problema de saúde que possa acontecer. Também recebe um auxílio por extravio de mala e uma passagem por necessidade de volta antecipada, como problema de saúde grave em você ou alguém da sua família. Faça uma cotação.

Quantos dias ficar

La Antigua Guatemala é uma cidade muito charmosa, mas sem um número grande de atrações turísticas. Com dois dias você consegue conhecer as atrações da cidade e se quiser conhecer o Vulcão Pacaya é indicado incluir mais um dia para não ficar muito corrido.

Segundo levantamento do Instituto Guatemalteco de Turismo, a média da estadia que os turistas ficam em Antigua é de 4 dias. A maioria dos turistas costumam visitar outros destinos no país e ficam, em média, 9 dias na Guatemala.

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O Arco de Santa Catarina é o local mais fotografado, por isso foi onde escolhi fazer minha foto para o post.

Como chegar a Antigua Guatemala

A Guatemala não é um país tão pequeno quanto muitas pessoas pensam. Entretanto, as principais cidades ficam próximas à costa do Pacífico. A capital, Cidade da Guatemala, é onde está o maior aeroporto do país e porta de entrada de quem vem de países mais distantes.

Antigua é muito próxima à Cidade da Guatemala, fica a apenas 36 km de distância; por isso, muitas pessoas chegam de avião, o aeroporto da capital fica a 34 km de Antigua.

Também há settlers (vans) que ligam Antigua às cidades mais turísticas do país como Lanquín (Semuc Champey) e Flores (Tikal).

Melhor época para viajar

A estação chuvosa é entre Maio e Outubro, já de Novembro a Abril é a estação seca. A melhor época para viajar para a Guatemala é na estação seca, mas Antigua pode ser visitada durante a estação chuvosa sem problemas.

Eu viajei em Junho, choveu alguns dias, mas por duas ou três horas e não atrapalhou a viagem. A principal atividade que é prejudicada com a chuva, é a visita ao vulcão. É possível de fazer com chuva, mas atrapalha. Entretanto, você pode deixar para fazer esse passeio em um dia de tempo bom!

A época que a cidade fica mais cheia, ou melhor, lotada, é na Semana Santa, segundo o Instituto Guatemalteco de Turismo. Durante a comemoração religiosa as ruas da cidade ficam cobertos de tapetes de serragem, algo semelhante ao que ocorre em Ouro Preto no mesmo período.

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Procissão da Semana Santa em Antigua – Foto: Phossil (CC BY-NC-ND 2.0)

As férias do meio e do final do ano também são períodos com bastante fluxo de turistas. Por isso, se viajar durante algum desses períodos, lembre de reservar o hotel com antecedência.

Onde ficar em Antigua

O Centro Histórica é a melhor região para se hospedar em Antigua Guatemala, já que é onde estão a maioria das atrações turísticas e restaurantes da cidade. A boa notícia é que quase todos os hotéis ficam nessa parte da cidade. Mesmo assim, há alguns com melhores localizações que outros.

Os principais pontos de referência do centro histórico é o Parque Central (Praça Central) e o Arco de Santa Catarina.

Antigua possui muitos hotéis confortáveis, aconchegantes e charmosos, por isso é um destino muito escolhido por casais e considerado romântico.

Outro fator importante é que Antigua é um destino caro se comparado a outras cidades da Guatemala. Entretanto, se comparado ao Brasil, esse é um destino barato! Por isso, você pode aproveitar para se hospedar em um hotel melhor.

Vamos começar falando das opções mais confortáveis. Os melhores hotéis da cidade, são hotéis boutique. O El Convento Boutique Hotel é um charmoso hotel com cara de pousada em estilo rústico. O Las Cruces Boutique Hotel já é um hotel em estilo colonial e possui alguns quartos com banheira de hidromassagem ao ar livre. Ambos os hotéis estão a 3 quarteirões do Arco de Santa Catarina.

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El Convento Boutique Hotel, considerado um dos melhores da cidade – Foto: divulgação

Para quem quer conforto, mas procura bom custo benefício, há o Hotel Palacio de Doña Beatriz um colorido hotel com piscina, mas que está a 1 km do centro histórico. Outra boa opção é o Hotel Eterna Primavera Antigua que possui quartos amplos e está a meio quarteirão da Praça Central.

Hotel Palacio de Doña Beatriz boa opção de custo-benefício – Foto: divulgação

Entre as opções econômicas e bem localizadas está o Posada San Vicente by AHS que está a 1,5 quarteirões da Praça Central. E o Hotel y Arte Antigua uma opção mais jovem também a um quarteirão e meio do Parque Central.

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Hotel y Arte Antigua, muito procurado pelo público jovem – Foto: divulgação

Para quem gosta de hostel, um dos melhores da cidade é o Adra Hostel, que fica a 3 quarteirões do Parque Central.

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Adra Hostel, um dos melhores hostels de Antigua – Foto: divulgação

 

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Ho Chi Minh a cidade comunista que virou cosmopolita

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O Vietnã é um país que começou a entrar na rota do turismo internacional. Não apenas do turismo de lazer, mas também do turismo de negócios. E a cidade que capitaliza o lado financeiro e globalizado do país é Ho Chi Minh City!

Ho Chi Minh é uma cidade muito interessante, principalmente por se tratar da metrópole de um país comunista. A cidade conhecida como “Pérola do Extremo Oriente” passou por uma profunda transformação nas últimas décadas e hoje, se transformou em uma grande metrópole com arranha-céus e lojas de grife. Os centros de compras com lojas de várias marcas caras contrastam com o que a maioria dos turistas esperava encontrar em um país comunista.

Leia também: Principais pontos turísticos de Ho Chi Minh 

História

A região onde localiza-se Ho Chi Minh pertencia ao Camboja. No século XVII, o rei do Camboja permitiu que vietnamitas habitassem a região, o que gerou um grande fluxo migratório. O local que até então era uma vila, transformou-se numa cidade chamada Saigon, que possuía o porto mais importante do Camboja.

Devido a disputas, o Camboja perdeu a região para o Vietnã, que era governado por uma família real.Em 1859 a França invadiu a região, tornando a Indochina sua colônia. Saigon sofreu grande influência francesa e em 1929 dos 120 mil habitantes, 10% eram franceses.

Durante a 2ª Guerra Mundial, o país foi invadido por japoneses e ao final da guerra, o norte do país sob o comando de Ho Chi Minh declarou sua independência. Após uma tentativa frustrada da França em retomar o controle da região norte, o país foi divido em dois, o Vietnã do Norte (comunista) e Vietnã do Sul (capitalista) que tinha Saigon como sua capital. Ho Chi Minh era o presidente do Vietnã do Norte e liderou a guerra contra as tropas dos EUA.

O exército americano possuía um poder de fogo muito maior e ainda utilizou armas químicas em larga escala . Veja a matéria O Museu de Memórias da Guerra do Vietnã em Ho Chi Minh. Por isso, Ho Chi Minh virou um símbolo no Vietnã do Norte. Após a saída dos EUA da guerra, o norte invadiu o sul e unificou o país.

Em homenagem a Ho Chi Minh, que já havia morrido antes do final da guerra, o governo mudou o nome de Saigon para Cidade de Ho Chi Minh, em 1975. Entretanto, até hoje há pessoas que chamam a cidade de Saigon, principalmente, americanos.

Ho Chi Minh em 1979 - Foto de: Manhhai
Ho Chi Minh em 1979 – Foto de: Manhhai (CC BY 2.0)

Símbolo do crescimento econômico

O Vietnã seguiu a China em sua reforma econômica que transformou a economia planificada em uma economia de mercado socialista. Nessa mudança, o Vietnã, assim como a China, conseguiu atrair várias indústrias para o país. Essas empresas buscavam, sobretudo, mão de obra barata aliada a pequenos direitos trabalhistas.

E foi a Cidade de Ho Chi Minh que mais se beneficiou desse crescimento econômico. A cidade concentra 20% do PIB do país e 28% da produção industrial, muito mais que a capital Hanói. Vários prédios foram construídos para abrigar sedes de empresas, apartamentos e lojas de luxo para os novos moradores e visitantes estrangeiros que visitam esse centro comercial. Ho Chi Minh City se transformou em um destino de negócios que atrai pessoas de várias partes do mundo. Isso também ampliou a oferta de alimentação e serviços.

A cidade que já foi fechada ao mundo, transformou-se em um destino cosmopolita. Hoje, possui fast-food e lojas de grife. Anúncios publicitários de Channel e Louis Vuitton dividem espaço nas ruas com propagandas do Partido Comunista.

Foto de: Prince Roy
Foto de: Prince Roy (CC BY 2.0)

Trânsito

Você pode não acreditar, mas o trânsito é a principal lembrança que os turistas levam da cidade de Ho Chi Minh! E não é por acaso, o trânsito de lá é completamente maluco! Quase ninguém respeita os semáforos e como a maioria dos veículos são motocicletas, atravessar as ruas se torna uma aventura e tanto!

Nas principais avenidas, não é possível esperar parar de passar veículos para atravessar, é preciso utilizar a técnica dos nativos, atravessar no meio das motos. Porém, não é correndo, mas andando muito devagar. As motos desviarão de você, mas passarão bem próximas. É uma aventura e tanto! Veja as fotos e vídeos no post O caótico e maluco trânsito da cidade de Ho Chi Minh.

Foto de: David McKelvey
Foto de: David McKelvey (CC BY-NC-ND 2.0)

Turismo

Como Ho Chi Minh City é um destino de viagens de negócios, a cidade também desenvolveu seu lado turístico. No entanto, não possui muitos pontos turísticos. Grande parte do centro da cidade é composta por edifícios novos, mas são os edifícios históricos coloniais franceses as principais atrações do centro.

Na ânsia de se modernizar, o governo da cidade de Ho Chi Minh não teve a preocupação de preservar a história da cidade. Apenas os principais prédios históricos foram mantidos, o resto deu lugar a novas construções. Situação muito diferente da capital vietnamita Hanói que possui muito mais história, museus e menos franquias de lojas internacionais; são ambientes completamente diferentes, nem parecem que fazem parte do mesmo país.

Ho Chi Minh é uma cidade moderna, com prédios novos e algumas avenidas largas. O centro é o local mais turístico, pois os prédios coloniais franceses chamam a atenção no cenário da cidade, como a Basílica de Notre-Dame, a sede dos Correios e a Ópera de Saigon.

Entretanto, os dois principais pontos turísticos da cidade são o Museu de Memórias da Guerra do Vietnã e o Palácio da Unificação, que era a sede presidencial do Vietnã do Sul. Fora da cidade, também há dois locais muito visitados pelos turistas: os Túneis de Cuchi que eram utilizados pelos vietcongues durante a guerra e o delta do Rio Mekong em que é possível fazer um passeio de barco.

Passeio de barco no delta do rio mekong
Passeio de barco no delta do rio Mekong

Ho Chi Minh não é uma cidade que possui vocação turística, ou seja, você não irá atravessar o mundo para visitá-la, mas se você estiver por perto, como em Halong Bay ou no Camboja, vale a pena conhecer essa excêntrica cidade!

Hospedagem

Ho Chi Minh é uma grande metrópole com muitos bairros e opções de hotéis. A cidade é dividida em 12 distritos. Recomendamos se hospedar no Distrito 1 que é mais central, concentra a maior parte dos hotéis e a maioria das atrações turísticas.

O Distrito 1 é subdividido em bairros e regiões, a mais sofisticada é a Boulevard Nguyen Hue e a preferida dos jovens é a Pham Ngu Lao. Para saber mais sobre essas regiões e conhecer nossas dicas de hotéis leia Onde ficar em Ho Chi Minh, dicas de bairros e hotéis.

Foto de capa de:  Tri Nguyen (CC BY 2.0)