O Vulcão Pacaya, próximo de Antigua na Guatemala, é uma grande atração turísticas. Subir esse vulcão é uma das atividades que os turistas mais gostam de fazer no país.
Subir um vulcão não é daquelas atividades que você faz todo dia. Mas vale a pena fazer, pelo menos, uma vez na vida! Se o vulcão estiver ativo melhor ainda, mais emocionante será a subida! Mas, não se preocupe, pois erupções são previstas com um tempo razoável de antecedência. Só não me pergunte quanto tempo, pois é o tipo de informação que eu prefiro não ficar sabendo!
Vulcões na Guatemala
A Guatemala, famosa por suas ruínas maias, possui 33 vulcões. Três deles estão ativos: Santiaguito, Fuego e Pacaya. O mais turístico deles é o Pacaya, mais baixo e fácil de subir que o Fuego e mais bonito que o Santiaguito.
O vulcão fica dentro de uma área protegida, chamado de Parque Nacional do Vulcão Pacaya e da Lagoa de Caldeiras. O parque é grande, possui 2.200 hectares e foi criado em 1963.
O Parque Nacional possui um site, que apesar da navegabilidade ser ruim, possui várias informações interessantes como histórico de erupções, recomendações e valor de entrada.
Para entrar no parque apenas acompanhado de um guia local credenciado. Por isso, a maioria dos turistas estrangeiros que visita o vulcão chega através de um tour.
Tour guiado
O Vulcão Pacaya fica próximo de Antigua, 49 km, uma hora e meia de van. A Cidade da Guatemala fica, praticamente, a mesma distância do vulcão, a 51 km.
O jeito mais comum de subir o Pacaya é através de um tour, organizado pelas agências de turismo de Antigua ou da Cidade da Guatemala.
Há tours pela manhã e pela tarde, mas os horários não são dos melhores. Ou você madruga para ir pela manhã 6:00 às 12:00 horas, ou sai a tarde e pega o friozinho da noite 14:00 às 20:00 horas.
Há duas opções de contratar o tour, reservando quando chegar na Guatemala, como foi meu caso que reservei em Antigua ou reservar pela internet. O tour não é caro, entretanto, a entrada no parque, normalmente, não está incluída.
O guia que é local, conhece muito a região e o vulcão, mas muitos não possuem treinamento de guia. O nosso guia só falava as informações se fosse perguntado.
Subindo o Vulcão
Como acordar cedo não é o meu forte, decidimos ir de tarde! Uma van nos pegou no hotel, mas ela saiu meia hora atrasada e isso gerou um transtorno no final do tour, mas isso conto depois.
Da entrada do parque até o vulcão é uma caminhada de 3,5 km e demora cerca de 1h30min a subida. Mas, não é uma caminhada muito difícil, mesmo quem é sedentário consegue fazer.
Porém, se você achar que não dará conta de subir andando, pode alugar um cavalo. Os donos dos cavalos os levam até a metade do caminho, porque a experiência já lhes mostrou que muita gente só percebe que não dá conta no meio da subida.
O mais difícil são os primeiros quinze minutos, pois a ladeira é mais íngreme, depois fica mais tranquilo! A maior parte do trajeto se faz em meio a mata, em que há sombra. Mesmo assim, paramos algumas vezes para todo mundo descansar. Apesar de todo o grupo ser jovem, a caminhada é cansativa!
Depois de uma hora e meia chegamos ao vulcão! O visual é lindo! Há apenas rochas pretas que são lavas vulcânicas solidificadas. A última erupção ocorreu em 2014. No começo era possível ver a lava derretida vermelha, mas pouco tempo depois ela se solidificou.
Porém, em alguns lugares as rochas continuam quentes. Nessas partes damos uma parada para assar marshmallows, que o próprio guia leva.
Assando marshmallows no vulcão Pacaya.
O Pacaya possui 2552 metros de altitude, porém como o vulcão está ativo, não é possível subir até o topo. Entretanto, até onde vamos é bem alto e é possível ver o sol aproximando do horizonte ao lado de outro vulcão, o vulcão Água. É uma vista muito bonita!
A descida é mais rápida, demora aproximadamente 40 minutos. Como chegamos tarde, todo o percurso atrasou. Na volta, os últimos minutos andamos no escuro, não dava nem para ver onde estávamos pisando. Mas, todos chegamos bem da aventura!
Só depois que eu descobri que no site do Parque Nacional Vulcão Pacaya é recomendando levar uma lanterna se fizer o tour à tarde. Mas ninguém do meu grupo levou.
Pôr do sol atrás do vulcão Água, visto do Vulcão Pacaya
Dicas
Levar água, a administração do parque recomenda levar 1 litro de água.
Leve um lanchinho também, pois até voltar para o hotel vai dar fome.
Se o tempo estiver ruim é melhor não ir, pois em dias nublados não é possível ver o vulcão.
Xcaret Cancún é o maior e mais turístico parque na região da Riviera Maya. Até por isso ele dá nome a rede de parques da região. Essas atrações fazem parte do roteiro de muita gente que visita Cancún, Playa del Carmen e outras cidades da Riviera Maya. Porém, assim como a maioria das atrações turísticas de Cancún, seu preço é em dólares e não é barato! Por isso, fica aquela dúvida: vale a pena visitar Xcaret parques?
A região de Cancún possui várias atrações turísticas: ruínas maias, lindas praias, cenotes, parques, baladas e muito mais. Então, é preciso fazer uma boa programação e utilizar da melhor forma o tempo que você terá disponível! Como a maior parte das pessoas passa uma semana no balneário mexicano, não é possível conhecer tudo que a região oferece.
A maioria das pessoas faz um roteiro misto envolvendo ruínas maias, diversão e praias, a melhor parte! Há três grandes parques na região: Xcaret, Xel-Há e Xplor. Você precisa de um dia inteiro para visitar cada um. Os três pertencem a mesma empresa e possui preços semelhantes. Irei explicar um pouco os outros dois parques, para depois falar do Xcaret.
O Grupo Xcaret é o dono de vários parques na Riviera Maya. Quando falamos em parque, pensamos em parque de diversão com montanhas-russas e brinquedos afins. Mas, não é isso que você encontrará em nenhum desses. Eles são parques temáticos/ ecológicos/ aquáticos.
O nome do grupo é devido ao Parque Xcaret, o primeiro a se instalar na região em 1990 e também o mais visitado. Atualmente, o grupo possui 6 parques, entre parênteses o ano de abertura:
O grupo faz uma boa manutenção dos parques e investe pesado em marketing o que ajuda a explicar a grande quantidade de público, apenas o Parque Xcaret possui cerca de 1,5 milhão de visitantes anuais.
Por outro lado, a concentração de todas essas atrações nas mãos de apenas uma empresa faz com que eles controlem o mercado e cobrem preços altos, o que leva muitas pessoas a considerarem que o valor não vale a visita.
Para você conhecer melhor os Parques Xcaret Cancún, vamos falar de cada um deles, mostrar o que eles oferecem para você tirar suas conclusões se vale a pena pagar a visita.
Xcaret Cancún
O Xcaret é o maior e mais visitado dos parques da região, conta com mais de 1,5 milhão de visitantes por ano.
Eu ganhei uma cortesia para entrar no parque, mas para você aproveitar mesmo, precisará pagar bem mais que a entrada e eu explico o porquê.
O ingresso para entrar no parque custa um pouco menos do que os outros dois mais visitados Xplor e Xel-há. Entretanto, o ingresso básico do parque dá direito apenas a entrar. Para ter direito a almoço, armário (para guardar suas coisas enquanto nada) e máscara de snorkeling, você precisa comprar a entrada “PLUS”. Apesar da entrada “plus” ser cerca de 30% mais cara, é a escolha da maioria dos turistas.
Parque Xcaret – Foto: divulgaçãoDE
O que fazer no Xcaret
O Xcaret é um grande parque eco-arqueológico. Ele possui mais de 50 atrações e é dividido em setores. Há o setor que é um pequeno zoológico, onde há araras, flamingos, onças, macacos e alguns outros bichos.
O setor de aquário onde há águas-vivas, tartarugas gigantes, raias e crocodilos. Há também o setor em que há piscinas naturais com água do mar, além de alguns outros menores.
Águas-vivas do setor de aquário do Parque Xcaret Cancún
Porém, as atividades mais interessantes para se fazer no parque são pagas a parte e não são nada baratas. Nadar com golfinhos US$120; nadar com as raias US$40; nadar no aquário com uns tubarões dorminhocos US$70; Sea Trek (caminhada embaixo d’água) US$70; tour de snorkeling US$39; “Adrenalina” (passeio em uma lancha rápida) US$69, Paraxute (paraquedas puxado por barco) US$80, ainda há o spa e outras atividades pagas.
Para ver o preço de todas as atividades acesse o site do Xcaret. E cada uma dessas atividades dura menos de uma hora. É possível reservar com antecedência, entretanto eu acredito que o melhor é reservar na hora, porque chegando ao parque e vendo as atividades e locais onde elas são feitas que você sentirá melhor o que tem vontade de realizar.
Golfinhos – Foto: divulgação
Das atividades gratuitas, a mais interessante é a dos rios subterrâneos. Há três rios subterrâneos que são bem legais de nadar! Há partes que o rio passa em lugares cobertos em que há pouquíssima luz e outras que é descoberto, mas é entre um paredão. É algo bem legal!
As principais atrações gratuitas são as atividades culturais. Há várias apresentações culturais como de rituais maias e apresentações típicas de várias partes do México. Elas acontecem em vários lugares e horários. Na entrada do parque há um quadro de horário e localização de todas as apresentações do dia.
A principal apresentação, e que também é a principal atração do parque, é a “Noite Espetacular”. É uma grande espetáculo que mostra desde rituais dos povos pré-colombianos até as danças típicas de várias regiões do México. Dezenas de artistas fazem parte da apresentação que é muito interessante, conta com diferentes coreografias, músicas, figurinos e iluminações! A apresentação ocorre à noite, para dar tempo de todo mundo sair das piscinas, se trocar e ir ao grande teatro.
Apresentação da Noite Espetacular – Foto: divulgação
Apresentação da Noite Espetacular do Xcaret Cancún
O que está incluído no Parque Xcaret
Há dois tipos de ingressos, um “básico” que só está incluída a entrada e o ingresso “PLUS” que inclui almoço buffet, armário e máscara de snorkeling.
Preço do ingresso Xcaret 2025
Há dois tipos: apenas o ingresso, US$ 120 (comum) e US$180 (Plus) ou o ingresso + transporte, US$ 150 (comum) e US$ 198 (Plus). Crianças de até 5 anos não pagam ingresso e de 6 a 11 anos têm 25% de desconto.
O que é bom explicar é que na hora de comprar que você escolhe primeiro se é a opção com ou sem transporte e depois que escolherá se quer o ingresso básico ou o Plus. Se você comprar o ingresso básico e for pagar o almoço, o armário e a máscara na hora, sairá muito mais caro!
Um dos restaurantes do parque Xcaret – Foto: divulgação
Como chegar no Xcaret?
O Parque Xcaret está localizado a aproximadamente 10 km de Playa del Carmen, tornando o trajeto curto e acessível de várias formas. Aqui estão algumas opções de transporte que podem se adequar a diferentes orçamentos e preferências:
Carro alugado
Alugar um carro pode ser uma ótima opção para quem quer ter mais liberdade para explorar a região. Há várias locadoras no aeroporto, em Cancún e em Playa del Carmen, com valores de aluguel variando conforme a época e o modelo do veículo, veja preços de aluguel aqui. Além disso, o parque oferece estacionamento gratuito para os visitantes.
Táxi
Para quem busca praticidade, os táxis são facilmente encontrados em Cancún e na Riviera Maya e podem deixar você diretamente na entrada do parque. Essa opção é ideal para quem prefere conforto e quer evitar o tempo de espera do transporte público. Entretanto, essa é a opção mais cara, principalmente, se você pegar um táxi na zona hoteleira de Cancún em que o preço é altíssimo.
Transfer do parque
Xcaret oferece um serviço de transfer exclusivo, que pode ser reservado com antecedência ao comprar os ingressos. Este serviço é mais conveniente para quem quer um trajeto direto e sem preocupações, pois o ônibus busca os visitantes no hotel em horários programados e leva diretamente ao parque. Essa é a opção com melhor custo-benefício.
Transporte público (vans compartilhadas)
Para quem busca economizar, as vans compartilhadas (ou “colectivos”) que partem do centro de Playa del Carmen são a opção mais acessível. O valor do trajeto costuma ser em torno de 40 pesos por pessoa. Ao optar por essa modalidade, você precisará desembarcar do lado oposto ao parque na estrada principal, atravessar pelo caminho subterrâneo para o outro lado e aguardar o ônibus gratuito de Xcaret, que passa a cada 20 minutos e leva os visitantes até a entrada.
Parque Xcaret Cancún vale a pena?
Se você estiver disposto a gastar para fazer as atividades pagas dentro do parque, sua ida ao Xcaret será bem interessante! Entretanto, se ficar só no basicão, nas atividades “gratuitas”, pode não valer muito a pena. Aí, nesse caso, pode ser mais interessante ir ao Xel-há ou ao Xplor.
Dicas
Comprar as atividades pagas dentro do Xcaret com antecedência, te fará economizar. O desconto é de cerca de 10%. Entretanto, há atividades que só pelas fotos enganam, então pode ser mais interessante reservar na hora.
Crianças de 0 a 4 anos não pagam a entrada. Já de 5 a 11 anos pagam 75%.
Tudo é muito caro dentro do Xcaret Cancún, por isso é bom levar um lanche e água.
Almoce mais tarde, pois a apresentação da “Noite Espetacular” vai das 19 às 21 horas e se você precisar jantar lá dentro não será barato.
XEL-HÁ
O Xel-há é o segundo parque da rede, criado 1994 e apesar de chamá-lo de parque ele é, na verdade, um paraíso natural! O Xel-há fica localizado em uma baía, que devido às condições do local, parece um grande aquário natural. Por isso, é possível fazer snorkeling e ver peixes. O snorkeling é a principal atividade do parque, mas também há outras atividades.
Vista aérea do parque Xel-há – Foto: divulgação
Eu visitei o Parque Xel-há na minha segunda viagem à Cancún, também com cortesias oferecidas pelo parque e considero que ele é um parque mais interessante do que o Xcaret para quem não vai fazer as atividades pagas.
Enquanto o Xcaret é um parque mais cultural, o Xel-há é um parque aquático! Para quem quer nadar, aproveitar a água, piscinas naturais, rio lento, toboágua, o Xel-há é a melhor opção.
O que chama atenção de quem chega ao local é o Farol Cênico, de 40 metros, de onde partem 3 toboáguas com média emoção já que são pouco inclinados.
Boia do Rio Xel-Há atravessa o mangué
A Rota do Rio Xel-Há é outra atração de destaque, é possível fazer flutuação em boas pelo rio que passa por belas paisagens rodeada de natureza. O parque ainda conta com tirolesa, espaço kids com piscina entre outras atividades.
Parque all inclusive
O Parque Xel-Há possui uma bonita área verde com muita natureza, manguezais, cenote e até uma caverna. Entretanto, é o all inclusive que mais chama atenção de muitos visitantes. O parque conta com restaurantes self-service que apesar de terem nomes diferentes possuem comidas semelhantes que são simples, mas boas. Também há bebidas, com e sem álcool como cerveja, tequila e drinks. Com relação aos drinks, eles são feitos de bebidas prontas, mas não eram ruins.
Aproveitando a tequila do all inclusive do parque XelHa
O que está incluído
Café da manhã, almoço buffet, máscara de snorkeling e bebidas (refrigerantes, sucos, cervejas, tequilas e drinks).
Preço do ingresso Xel-Há 2025
Há dois tipos: apenas o ingresso, US$ 115 ou o ingresso + transporte, US$ 142 . Crianças de até 4 anos não pagam ingresso e de 5 a 11 anos têm 25% de desconto.
Onde fica o Xel-Há
O Xel-Há fica cerca de 50 km ao sul de Playa del Carmen, aproximadamente 110 km de Cancún e a apenas 20 km de Tulum, tornando-o uma ótima opção para quem está hospedado em Tulum e Playa del Carmen.
XPLOR
O Xplor fica ao lado do Xcaret e é um parque com atividades mais radicais. Então, quem frequenta o parque gosta mais de aventura. Já na entrada você recebe um capacete que precisa ser usado na maioria das atividades.
As tirolesas são as principais atrações do Xplor – Foto: divulgação
Há seis atrações no parque, sendo que as quatro principais são:
tirolesas, há dois circuitos com um total de 14 tirolesas, inclusive dentro de caverna e passando em cachoeira, são 3,7 km de percurso;
veículo anfíbio para dirigir no interior da selva e em cavernas inundadas; são 2 circuitos totalizando 5 km;
jangada para atravessar um riozinho dentro de cavernas em que você rema com a mão e
nadar em rios subterrâneos.
Eu não fui no Xplor, mas o parque me parece muito interessante para quem gosta de aventura. Porém, esse não é um parque para visitar com crianças, esse foi o motivo que não fui, já que estava com minha filha de 2 anos na segunda vez que estive em Cancún.
Jangada em rio subterrâneo do parque Xplor – Foto: divulgação
O que está incluído no Xplor
Equipamentos para fazer todas as atividades, armário, almoço, lanche (frutas, biscoitos) e bebidas não alcóolicas (café, refrigerantes, sucos, smoothies).
Preço do ingresso Xplor 2025
Há dois tipos: apenas o ingresso, US$ 150 ou o ingresso + transporte, US$ 180. Diferente dos outros Xcaret Parque, o Xplor possui idade mínima de 5 anos para entrar no parque. Crianças de 5 a 11 anos possuem 25% de desconto.
Onde fica o Xplor
O Xplor fica ao lago do Xcaret, quando se passa pela Carretera Federal 307, que conecta Cancún a Tulum, é possível ver os letreiros em ambos os parques, muito próximos.
XPLOR FOGO
O Xplor Fogo é a versão noturna do Xplor. Com tochas de fogo e iluminação para poder realizar as atividades à noite. A versão noturna do Xplor corresponde ao horário de 17:30 às 23:00.
O Xplor fogo pode ser interessante para quem não está com um dia disponível e quer aproveitar um horário noturno para fazer uma atividade. Caso você tenha tempo, a versão diurna é mais interessante.
Xplor Fogo é a versão noturna do Xplor iluminado com tochas – Foto: divulgação
O que está incluído no Xplor
Equipamentos para fazer todas as atividades, lanches e bebidas não alcóolicas (café, chocolate quente, sucos, smoothies).
Preço do ingresso Xplor Fogo 2025
Devido ao tempo reduzido e menor procura, o Xplor Fogo é mais barato que o Xplor. O ingresso custa US$130. A idade mínima para entrar no Xplor Fogo é de 5 anos. Crianças de 5 a 11 anos possuem 25% de desconto, entretanto, o Xplor não é um parque interessante para crianças, muito menos a versão noturna.
Nem sempre vale a pena ficar em um all inclusive já que a região possui muitas atrações turísticas, para conhecer leia nosso texto sobre o que fazer em Cancún. Há também um texto exclusivo sobre a CocoBongo e outras boates da cidade e sobre o mais famoso ponto turístico do México, a pirâmide maia de Chichén Itzá.
Quem vê fotos dos canais de Xochimilco, nem imagina que ele fica em uma das maiores cidades do mundo. A Cidade do México é uma grande metrópole com oito milhões de habitantes. Acelerada e caótica, a capital mexicana também tem seu lado bucólico.
Xochimilco, um distrito mais distante do centro, é um exemplo disso! Famoso por possuir canais e barquinhos coloridos, o local é uma ilha de tranquilidade.
Xochimilco já era habitada antes da chegada dos espanhóis. A região que possui 184 km em canais é repleta de chinampas, pequenas ilhas flutuantes que são férteis e alimentava os povos pré-colombianos.
Os canais e as chinampas foram declarados Patrimônio da Humanidade pela Unesco em 1987. Hoje, além de produtos alimentícios, também são produzidas flores nas chinampas.
Os canais de Xochimilco possuem 184 km de extensão – Foto: Kin Enriquez / Pixabay
Trajineras de Xochimilco
O que tornou Xochimilco um lugar turístico foram as trajineras, que são os famosos barcos coloridos que passeiam pelos canais. Você contrata o barco para fazer um passeio e conhecer as chinampas e os canais.
No caminho, outros barcos se aproximam para vender comidas, artesanatos e há inclusive barcos com Mariachis, que tocarão uma música se você estiver disposto a pagar cerca de 100 Pesos (R$27).
O que muita gente não sabe é que essa é uma atração turística antiga. Segundo a prefeitura do distrito de Xochimilco, foi na década de 1930 que se iniciou os passeios turísticos de barcos pelos canais.
Mariachis se apresentando – Foto de: David Jones (creative commons)
Os barcos não são opção de passeio apenas para turistas, os mexicanos são grandes frequentadores dos barcos, principalmente, aos finais de semana. Há festas e inclusive casamento a bordo dos barcos.
Quando você chegar a Xochimilco, verá centenas de barcos, mas há muito mais. Há cerca de 4 mil barcos que ficam espalhados nos nove pontos de embarque. Entretanto, apenas nos finais de semana grande parte dos barcos saem, durante a semana o lugar fica mais vazio.
Trajinera boats at Xochimilco – Foto de: David Jones (creative commons)
As águas de Xochimilco são limpas?
As águas dos canais de Xochimilco não possuem cheiro desagradável, apesar de não serem limpas. Na verdade, uma pesquisa da Universidade Autônoma da Cidade do México verificou que as águas foram perdendo paulatinamente sua qualidade devido ao equivocado manejo de resíduos sólidos, uso indiscriminado de pesticidas e secagem de canais para ampliação de ruas.
Entretanto, como não é permitido nadar nas águas, elas não apresentam riscos para os passageiros dos barcos. Em todo caso, sempre é aconselhável viajar com seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao México, mas é muito indicado. Nunca sabemos quando vamos precisar de cuidados médicos e na Cidade do México esse tipo de serviço é caro.
Por isso vale a pena contratar o seguro que ainda oferece outros tipos de comodidades, como retorno antecipado em caso de doença do segurado ou de familiar próximo e um valor pago em caso de extravio ou perda da mala. Faça a cotação do seu seguro.
Quanto custa passeio em Xochimilco?
O preço oficial é 600 pesos (R$160) por hora e por barco (Dez/2022). Apesar de ter um valor oficial, alguns barqueiros negociam os valores. Não importa quantas pessoas o barco leve, o preço é por barco. Há barcos de diferentes tamanhos, os menores cabem 10 pessoas, já os maiores, 25.
Duração dos passeios
Os barqueiros costumam oferecer passeios de 30, 45 e 60 min que são as durações mais solicitadas pelo turistas. Porém, você pode contratar o barco por mais tempo.
Xochimilco México – Foto: Roberto Carlos Roman / Unsplash
Tour a Xochimilco
Xochimilco fica distante do centro da Cidade do México. Como a região é isolada, muitos turistas optam por fazer uma excursão que visita os canais e outras atrações.
A excursão mais comum é a que visita Coyoacán e o Museu Frida Khalo, além de Xochimilco. Coyoacán é um bairro colonial, muito antigo, porém charmoso. Há quem diga que é um dos bairros mais agradáveis da Cidade do México. A pintora Frida Khalo morou no bairro e sua casa se transformou em museu.
A vantagem da excursão é que te poupa tempo, já que visita duas atrações distantes do dentro (Xochimilco e Coyoacán) no mesmo dia. Além do guia que explica curiosidades dos locais, o transporte está incluído no valor do tour. Por isso, não é necessário pegar metro e trem para chegar até Xochimilco (no final do texto eu explico como chegar pro conta própria).
Para que pretende reservar o tour com antecedência, eu indico a Get Your Guide que é uma plataforma confiável e oferece excursões e ingressos em vários países do mundo.
Quando ir a Xochimilco?
Nos finais de semana é que Xochimilco fica cheio e ganha mais vida, com a presença de turistas de várias partes do mundo. Mas, é bom ir mais cedo, pois no final da tarde o local volta a ficar vazio. Já durante a semana, é bem mais vazio.
Eu cheguei no meio da tarde de domingo e o local já estava vazio. Não posso deixar de mencionar que tempo também contribuiu para, já que estava frio e nublado. O período chuvoso no país é de junho a setembro, sendo assim, evite essa época do ano se essa for uma preocupação sua.
Como chegar em Xochimilco México
Xochimilco fica a 20 km do centro da Cidade do México. Há duas opções de transporte até lá: trem e táxi. O trem é a opção mais barata, por isso a preferida dos viajantes independentes. O táxi é mais recomendando para quem está com pouco tempo, já que o valor mais o passeio de barco não é muito diferente do valor da excursão.
Como chegar em Xochimilco de trem
Para ir de trem, primeiro é necessário pegar a linha 2 do metrô até o ponto final de Tasqueña. Depois, pegar o Trem Ligero até a estação final de Xochimilco. O trem leva 35 minutos, já o metrô, depende de onde pegar, mas do centro é cerca de 20 minutos. Chegando em Xochimilco, ainda é necessário andar uns 10 minutos a pé até chegar aos canais.
Trajinera boats at Xochimilco – Foto de: David Jones (creative commons)
Outras atrações na Cidade do México
Agora que você já sabe tudo sobre as Trajineras de Xochimilco, veja o texto que fizemos sobre as principais pontos turísticos e o que fazer na Cidade do México.
Outro assunto bastante importante é onde se hospedar na cidade. A capital mexicana possui regiões violentas, por isso é preciso escolher com atenção onde ficar na Cidade do México.
Foto em destaque: Xochimilco – Autor: Alejandro (creative commons)
O passeio de elefante é o símbolo de Chiang Mai! Há várias reservas perto da cidade que possuem elefantes e é o tipo de passeio que os turistas estrangeiros mais procuram fazer na cidade. Elefantes são comuns no norte da Tailândia. Antigamente, eles eram usados em batalhas, soldados montavam em elefantes, assim como na Europa se montava em cavalos para guerrear. Na sala das armas do Grande Palácio Real de Bangkok é possível ver alguns desenhos de como eram armados os elefantes para a guerra. Em tempos de paz, os elefantes eram usados para transportar carga e hoje para passear com os turistas.
Há vários tipos de passeios de elefantes. Ao contrário do Tiger Kingdom, que as agências de turismo não comercializam porque não devem ganhar comissão pela venda, os passeios de elefantes são vendidos em todas as agências de turismo e nos hotéis também. O passeio mais famoso é o Patara Elephant Farm. Nele, você passa o dia inteiro com o elefante, eles te emprestam uma roupa típica, você monta no elefante, o alimenta e até dá banho. Eles ainda se dizem a empresa que tem mais responsabilidade e respeito aos animais. O único problema desse passeio é o preço. Ele é bem caro! Custa cerca de US$180! Para os padrões da Tailândia isso é caríssimo!!
Como é o passeio de elefante?
Há vários tipos de passeio com elefantes. Nos mais baratos, você passa pouco tempo com os elefantes, apenas um passeio de uns 20 minutos. Como nós chegamos a Chiang Mai no meio da tarde para fechar o passeio para o dia seguinte, não tivemos muito tempo de procurar. Olhamos no hostel e em uma agência de turismo. Fechamos no hostel, em que eles nos ofereceram dois tipos de passeio um ao norte e outro ao sul da cidade, que eram basicamente iguais. O passeio durou um dia inteiro e custou 900 Baths (R$100) e estava incluído passeio no elefante, ida a uma cachoeira, rafting e rafting no bambu. Uma caminhonete nos busca no hostel e leva até a reserva, a estrada é bem ruim. Chegando à reserva a primeira atividade do tour é o passeio de elefante. É um passeio pequeno, de cerca de 20 minutos. Cada elefante tem uma cadeirinha que cabem duas pessoas. Subimos numa plataforma para dar a altura do elefante. Para chegar à cadeirinha, precisa pisar nas costas do elefante; dá dó pisar nele. Mas, nosso peso é muito pequeno para o porte do bicho e a pele dele é muito áspera e grossa, então umas pisadas não machuca o elefante. Depois que sentamos, eles fecham a cadeirinha na frente, parece bobagem, mas quando o elefante começa a andar que percebemos o motivo, balança demais! Se a cadeira não fosse fechada na frente cairíamos do elefante. Faz parte do trajeto o elefante subir umas ladeiras bem íngremes, nesse momento você acha que vai cair, pelo tanto que balança. Não sabíamos, mas andar de elefante é esporte radical!
Quem estava guiando os elefantes era um homem com a ajuda de um menino de uns 12 anos. O menino que estava responsável pelo nosso elefante, mas como ele devia estar aprendendo, não tinha muita experiência. Depois que subimos, nosso elefante começou a andar sem rumo, o menino gritava para ele parar, mas ele continuava. O elefante chegou a andar uns 40 metros até o homem gritar alguma coisa e bater na bunda dele para ele parar. Mas, o elefante não deixou por menos, quando chegou ao rio ele encheu a tromba duas vezes e jogou água na gente. Ainda tenho minhas dúvidas se ele queria nos molhar ou apenas se refrescar. Levamos um susto mais foi divertido!
Depois do passeio do elefante, tem o almoço, que já estava incluído no preço. Logo depois do almoço, fomos na cachoeira. Sorte não ter comido muito, porque são 30 minutos andando até lá. No meio do caminho caiu uma chuva muito forte, o que dificultou a caminhada, mas como todo mundo que estava lá era jovem, deu para chegar tranquilo. A cachoeira compensou o esforço, ela é legal. Os europeus acharam a cachoeira super incrível! Mas eu, como sou de Minas Gerais, onde tem várias cachoeiras bonitas, achei a cachoeira do passeio legal, mas nada de mais.
Mais 30 minutos para voltar e era a hora de fazer o rafting. Com a chuva, ficou mais divertido o rafting, porque a correnteza não é das mais fortes. O rafting também foi bem legal!
Por último, a parte do tour que é a mais sem graça. O que eles chamam de rafting do bambu na parte do rio que é muito raso e quase não tem correnteza.
Nosso passeio de elefante foi esse. Apesar de pequeno contato com os elefantes, as outras atividades foram bem legais. Então eu recomendo esse tour, mesmo se você não quiser passear no elefante.
O trem Vitória Minas, também conhecido como trem da Vale é uma ótima opção de locomoção por Minas Gerais e Espirito Santo. Único trem de passageiros de longa distância que restou no Brasil, o trem da Vale é confortável e barato. Conheça agora algumas características, dicas e como comprar passagens de trem.
Trem de passageiros
Viajar de trem no Brasil é uma viagem exótica. Porque quase não sobraram linhas de ferro no país e algumas das que sobraram transportam apenas carga. Uma das últimas linhas férreas de transporte de passageiros é o Trem Vitória Minas, que liga Cariacica, na região metropolitana de Vitória a Belo Horizonte. Eu viajei no trem da Vale várias vezes e conto agora para vocês o que há de bom e ruim!
História do trem da Vale
A Estrada de Ferro Vitória Minas (EFVM) começou a ser construída no final do século XIX com o objetivo de realizar o transporte de passageiros e escoar a produção cafeeira do Vale do Rio Doce, ligando o norte de Minas ao porto de Vitória.
Porém, em 1908, com as descobertas de jazidas de minério em Minas Gerais, o traçado da ferrovia foi mudado para escoar a produção do minério da cidade de Itabira, onde uma grande mina seria explorada. Por falta de recursos, a estrada só chegou a Itabira em 1942.
Na década de 1940, com os Acordos de Washington, a Inglaterra cedeu ao Brasil o controle das minas de ferro, que seria o responsável pela manutenção e ampliação da ferrovia. Foi nessa época que foi criada a Companhia Vale do Rio Doce, empresa estatal responsável por explorar a produção de minério. A Companhia Vale do Rio Doce foi privatizada em 1997, se tornando a Vale S.A.
Há décadas que a Vale tem a concessão para utilizar a estrada de ferro. A empresa utiliza a estrada para transportar minério de ferro das regiões produtoras até o porto de Vitória. O trem de passageiros Vale ficou por muito tempo relegado, principalmente, depois da privatização da Vale. Nas últimas décadas era comum no meio da viagem o trem parar por meia hora ou mais, para esperar o trem de minério passar, já que a preferência sempre foi do transporte de cargas.
Entretanto, nas duas últimas décadas a Vale voltou a se preocupar com o transporte de passageiros. Os vagões que eram velhos foram trocados por vagões novos, mais confortáveis e modernos. Mas, a viagem do Trem da Vale ainda pode atrasar por conta de ter que esperar o trem de minério passar.
Tipos de passagens de trem
Há dois tipos de vagões do Trem Vitória Minas e consequentemente de passagens: econômica e executiva. O preço varia bastante, mas o conforto não varia significativamente.
Trem da Vale: Classe Executiva
Na classe executiva as poltronas são mais largas, há apenas três poltronas por fileira, enquanto no econômico são quatro poltronas. Além disso, as poltronas reclinam um pouco e os vagões ficam mais próximos do vagão restaurante.
Entretanto, talvez a maior diferença seja na tranquilidade. Normalmente, há menos crianças e menos barulhos. Por isso, muita gente prefere viajar na executiva.
Vagão da classe executiva do trem da Vale possui 3 poltronas por fileira – Trem Vitória Minas
Trem da Vale: Classe econômica
Olhando, você não verá muita diferença no vagão da classe econômica, com relação ao executivo. As diferenças são pequenas, as poltronas não reclinam, mas os bancos podem ser puxados para frente, o que dá uma sensação de reclinação.
Como a diferença de preço é grande, a grande maioria das pessoas prefere viajar na classe econômica. Eu já viajei nas duas classes e a diferença é pequena, o principal é com relação ao barulho mesmo.
Em ambas as classes há tomada (220V) para recarregar celulares e computadores, mesinha de lanche e ar condicionado.
Vagão da classe econômica do Trem da Vale possui 4 poltronas por fileira – Trem Vitória Minas
Vale a pena viajar no Trem Vitória Minas?
A viagem de trem Vitória Minas demora mais que a de ônibus, mas é bem mais confortável! Você pode levantar e andar quando quiser. Os banheiros são mais limpos que os de ônibus e há um restaurante a bordo.
Além disso, balança muito menos, você pode levar um livro para ver ou mesmo fazer anotações. Ainda tem a vantagem de poder levar um computador para trabalhar ou ver algum filme. Não há internet, mas há wi-fi com alguns entretenimento, além de também ter tomadas ao lado de todas as poltronas.
Já com relação ao restaurante a bordo, ele mais parece uma lanchonete, não tem muitas opções de comida mas tem um bom preço. No local são vendidos: salgados, pão de queijo, refrigerante, suco, café, hambúrguer, refeições, etc. Os preços não possuem variação em relação às lanchonetes de rua. Ou seja, é muito mais barato do que lanchonete de rodoviária ou aeroporto.
O vagão restaurante conta com 18 mesas e 70 lugares. Mas, é comum as pessoas dividirem a mesa para fazer as refeições.
Vagão lanchonete do trem da Vale
A viagem de trem do Vitória Minas, começa em Belo Horizonte e termina em Cariacica, região metropolitana de Vitória. Todos os dias há duas linhas, uma saindo de Belo Horizonte e outra saindo de Cariacica. O trem não vai direto, ele vai parando em várias cidades de interior no caminho, como Governador Valadares e Ipatinga.
No total há 30 pontos de embarque e desembarque e 42 municípios atendidos ao longo dos 664 quilômetros do trajeto. A grande maioria dos passageiros faz apenas uma parte do percurso. São minoria os passageiros que vão de Belo Horizonte a Cariacica. Mas, quem encara o trajeto inteiro precisa de paciência, pois a viagem é longa.
O trem, em ambos os sentidos, sai às 7h e chega ao destino final às 20h30. Os horários de chegada são previstos, caso não ocorra atrasos.
Tabela de Horários do Trem Vitória Minas
Sentido Pedro Nolasco – Belo Horizonte P001
Estação
Chegada
Partida
Pedro Nolasco (Cariacica)
07:00
Flexal (Cariacica)
07:14
07:15
Fundão
07:59
08:00
Aricanga (Ibiraçu)
08:19
08:20
Piraqueaçu (João Neiva)
08:28
08:30
Colatina
09:29
09:30
Itapina (Colatina)
09:49
09:50
Mascarenhas (Baixo Guandu)
09:59
10:10
Baixo Guandu
10:12
10:15
Aimorés
10:22
10:25
Resplendor
11:05
11:08
Crenaque
11:24
11:25
Conselheiro Pena
11:42
11:45
Barra do Cuieté
11:59
12:00
São Tomé do Rio Doce (Galiléia)
12:09
12:10
Tumiritinga
12:19
12:20
Gov. Valadares
13:02
13:10
Pedra Corrida
13:49
13:50
Periquito
13:59
14:00
Frederico Sellow (Belo Oriente)
14:24
14:25
Ipaba
14:39
14:40
Intendente Câmara (Ipatinga)
15:05
15:10
Mario Carvalho (Timóteo)
15:23
15:25
Antônio Dias
15:59
16:00
D Drumond (Nova Era)
16:32
16:35
João Monlevade
17:02
17:05
Rio Piracicaba
17:19
17:20
Dois irmãos (Barão de Cocais)
18:27
18:30
Belo Horizonte
20:30
Sentido Belo Horizonte – Pedro Nolasco P002
Estação
Chegada
Partida
Belo Horizonte
07:00
Dois irmãos (Barão de Cocais)
08:32
08:35
Rio Piracicaba
09:34
09:35
João Monlevade
09:52
09:55
D Drumond (Nova Era)
10:22
10:25
Antônio Dias
10:54
10:55
Mario Carvalho (Timóteo)
11:28
11:30
Intendente Câmara (Ipatinga)
11:45
11:50
Ipaba
12:09
12:10
Frederico Sellow (Belo Oriente)
12:29
12:30
Periquito
12:54
12:55
Pedra Corrida
13:09
13:10
Gov. Valadares
13:52
14:00
Tumiritinga
14:44
14:45
São Tomé do Rio Doce (Galiléia)
14:59
15:00
Barra do Cuieté
15:09
15:10
Conselheiro Pena
15:27
15:30
Crenaque
15:49
15:50
Resplendor
16:07
16:10
Aimorés
16:47
16:50
Baixo Guandu
16:57
17:00
Mascarenhas (Baixo Guandu)
17:14
17:15
Itapina
17:29
17:30
Colatina
17:49
17:50
Piraqueaçu (João Neiva)
18:50
18:51
Aricanga
18:59
19:00
Fundão
19:14
19:15
Flexal (Cariacica)
20:04
20:05
Pedro Nolasco (Cariacica)
20:30
Preço, o maior atrativo da viagem
O melhor dessa viagem é o preço, é muito mais barato do que uma viagem de ônibus.
Passagem de trem BH Vitória preço 2025
A viagem de Belo Horizonte a Cariacica na classe econômica custa R$81 e na executiva R$116. Uma passagem de ônibus convencional de Belo Horizonte a Vitória custaria cerca de R$259, mas com antecedência você encontra por R$86, preço semelhante ao da Buser. Já o leito custa mais de R$350, as linhas que saem da rodoviária e a Buser é mais de R$200. Preços de jul/2025.
Porém, se você viajar para o interior de Minas a diferença pode ser muito maior. Uma passagem de Belo Horizonte a Governador Valadares (326 km) de trem na classe econômica custa R$47 e na executiva R$78, já o ônibus convencional custa cerca de R$170, sendo possível encontrar promoções por R$ 55 comprando com antecedência ou pela Buser.
Engarrafamento saída de Belo Horizonte
Outra vantagem do trem de passageiros da Vale é a ausência de engarrafamento. A saída da BR-381 sentido Governador Valadares / Espírito Santo é a pior saída da capital mineira, ou seja, a que possui mais engarrafamento. Como a rodovia não é duplicada, os motoristas gastam muito tempo nesse trajeto, mesmo em dias comuns.
Em datas especiais como feriados, férias você pode levar mais de duas ou três horas para percorrer algumas algumas dezenas de quilômetros.
Passagens de trem Vale
As passagens de trem Vale são vendidas nas bilheterias das ferroviárias ou pelo site da Vale. Comprar pela internet é muito mais cômodo, porém a venda só é feita por cartão de crédito, mas há a opção de parcelar em até 5 vezes, enquanto que na bilheteria se parcelar em até 3 vezes.
Lembramos que a passagem deve ser comprada com até 30 minutos de antecedência da saída do trem. Após esse prazo, os guichês das ferroviárias só fazem a venda de bilhetes para o dia seguinte.
As passagens são nominais, mas é possível trocar a titularidade pelo site com até 24 horas de antecedência.
As passagens podem ser devolvidas com até 6 horas de antecedência da saída do trem. Mas, você receberá apenas 95% do valor pago. Já entre 6 e 3 horas, você receberá 80% do valor. Com menos de 3 horas, a passagem não pode ser devolvida.
Já a remarcação da data, caso você não embarque, pode se feita até um ano após a data da viagem. Mas, haverá cobrança de 20% de multa, caso seja feita com menos de 3 horas do horário do embarque ou em data posterior.
Para feriados e período de férias escolares, os trens costumam encher. Nestes casos é bom comprar com bastante antecedência para garantir a passagem. A Vale vende as passagens com 60 dias de antecedência da viagem.
Vagão restaurante do trem BH Vitória
Hotéis com desconto
Caso você necessite reservar hotel em Belo Horizonte, Vitória ou em outras cidades da rota do trem Vitória Minas, você pode encontrar hotéis com desconto aqui.
Troca de datas ou cancelamento da passagem
É possível pedir o cancelamento da passagem até seis horas antes da partida do trem na estação de embarque. Entretanto, o valor devolvido será de 95%, já que há uma multa de 5%.
Já a alteração da data da viagem pode ser feita em até um ano após a compra da passagem. A multa é de 20% do valor da passagem e é cobrada a partir de três horas antes da partida do trem.
Viajando com crianças e adolescentes
Se você estiver viajando com crianças e adolescentes não esqueça a documentação. Para os menores de 12 anos, os pais ou responsáveis, devem apresentar a certidão de nascimento. Para as crianças e adolescentes a partir de 12 anos é obrigatória apresentação de documento com foto, precisa ser o original ou cópia autenticada.
Adolescentes menores de 16 anos devem estar acompanhados de um parente, com comprovação por documentos, caso contrário precisam apresentar autorização judicial.
Dicas do trem da Vale
Os vagões do trem da Vale possuem ar condicionado. Apesar dele ser regulado para 22ºC, a temperatura varia, em alguns momentos faz frio, por isso, não esqueça de levar uma blusa de frio!
Menores de 12 anos só podem embarcar acompanhado dos pais ou responsáveis, ou com autorização do Juizado da Infância e Juventude.
É proibido ingerir bebidas alcoólicas no interior do trem.
Há passagens mais baratas vendidos para idosos, jovem de baixa renda e portadores de deficiência na classe econômica que possuam a Carteira do Governo Federal. Para saber os detalhes do desconto, acesse o site do Trem da Vale.
Não é possível levar animais dentro do trem, com exceção de cães-guias.
As bagagens tem um limite de peso, que é de 35 quilos.
E aí, você encararia uma viagem de trem Vitória Minas? Escreva sua opinião nos comentários.
Colonia del Sacramento é uma cidade que fica no caminho entre Buenos Aires e Montevidéu. Uma cidade pequena, pacata, sem muitas atrações turísticas, mas que tem bastante charme, por isso atrai muitos turistas.
O que mais chama atenção em Colônia do Sacramento é seu centro histórico bem preservado. Entretanto, a cidade ganhou fama turística, justamente por ficar no caminho entre as duas capitais do cone sul. E quando falamos no caminho, é exatamente no caminho! O jeito mais fácil e barato de ir de Buenos Aires a Montevideo é ir de barco até Colônia do Sacramento e de ônibus até Montevidéu. Já que você está na cidade mesmo, porque não fazer uma parada para conhecer a cidade?
Colonial del Sacramento, ou Colônia do Sacramento, na grafia em português, é uma cidade antiga, com uma história que remete ao século XVII. Neste período Portugal e Espanha disputavam o traçado de suas colônias na América. A região onde hoje é o Uruguai era uma região inabitada. Para assegurar o domínio da região, a coroa portuguesa estabelece que o governador do Rio de Janeiro fundasse uma colônia fortificada na margem norte do rio da Prata. Foi assim que em 1680 a cidade foi fundada.
O local era estratégico, pois a cidade de Buenos Aires, que escoava os metais preciosos retirados das colônias, estava do outro lado do rio. Por isso, Colônia também funcionava como um porto de apoio para que navios portugueses e ingleses vendessem mercadorias contrabandeadas nas colônias espanholas.
Com isso a coroa espanhola considerava a cidade uma ameaça a seus domínio na região. A Espanha atacou a cidade diversas vezes, sendo que a primeira já em 1681. Com isso os portugueses perderam e reconquistaram a cidade várias vezes. As duas coroas europeias fizeram vários acordos de paz para tratar do assunto. Colônia do Sacramento se transformou em uma cidade que ora fazia parte da colônia portuguesa e ora da espanhola. Essa mudança de domínio que é hoje o que mais chama a atenção da cidade, com uma arquitetura que tem influências portuguesas e espanholas.
O que fazer em Colonia del Sacramento
O centro histórico da cidade é Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco. Nessa parte fica a Fortificação de Colônia, uma muralha que cercava a cidade e que havia apenas uma entrada: o Portão de Armas. Esse portão (imagem abaixo) talvez seja o local mais fotografado da cidade. Vale a pena prestar atenção que ele possui um brasão português.
Também no centro histórico há a Basílica do Santíssimo Sacramento, uma igreja construída no século XVII e que existe até hoje.
Basílica do Santíssimo Sacramento – Foto: Wikipédia (CC BY 2.0)
Há também as Ruínas do Convento de São Francisco Xavier. O convento foi destruído por um incêndio e em meio às suas ruínas foi construído um Farol (foto abaixo), que é utilizado até hoje. É possível subir no farol, lá de cima se tem uma visão privilegiada da cidade. Mas, mesmo sendo verão, havia um vento congelante no alto do farol. Por isso, é bom levar uma blusa de frio para prevenir.
Podemos dizer que Colônia é uma espécie de Paraty uruguaia, e sua beleza está na simplicidade e charme de suas ruas históricas. As construções históricas aliada às ruas calçadas de pedra, fazem os turistas parecerem que voltaram no tempo.
A cidade é bem pequena e a parte histórica é menor ainda. Por isso, não há muito o que ver em Colônia do Sacramento. Muitas das pessoas que vão para lá estão em busca de sossego e descanso. Esse é um ótimo local para isso, os hotéis da cidade e os moradores contribuem para um clima de paz e relaxamento!
Se você, como eu, for em busca apenas de conhecer a cidade, algumas horas já são suficientes. Eu havia me programado para passar o dia inteiro por lá. Mas, encurtei minha estadia para apenas uma manhã. Porém, havia chegado no dia anterior e aproveitado a noite na cidade. Colônia não é um local de bares, mas há algumas poucas opções e bons restaurantes.
O que não é convidativo na cidade são os preços, tanto a hospedagem quanto a alimentação são consideradas caras. Principalmente, se comparadas com Montevidéu e Buenos Aires.
Uma dica importante é que Colonia del Sacramento não é um bom lugar para fazer câmbio, troque só o necessário para sua estadia, deixe para trocar o resto em Montevideo, onde você encontrar um câmbio muito melhor, seja para real, dólar ou euro.
Para encontrar boas opções de hotéis em Colônia do Sacramento clique aqui.
[Atualizado em 05/07/2018] Khao San Road é uma rua especial no centro de Bangkok. Não é uma rua bonita, muito menos glamorosa, mas é uma rua extremamente turística e divertida. Se você faz viagens de alto padrão e só frequenta locais sofisticados, pode ter ido a Bangkok e nem ficou sabendo dessa rua. Mas, se você é mochileiro, mesmo sem nunca ter pesquisado nada da Tailândia, já escutou esse nome!
A fama da Khao San Road vem dos jovens turistas estrangeiros que viajam de mochila, se hospedam na região e frequentam seus bares. Por isso, ela recebeu o apelido de “rua dos mochileiros”. Porém, sua fama extrapolou o universo mochileiro e conquistou admiradores de outros estilos. No filme “A Praia”, o personagem de Leonardo diCaprio começa o filme caminhando pela rua, enquanto ele diz a interessante frase: “Nunca recuse um convite. Nunca resista ao desconhecido. (…) Mantenha a mente aberta e usufrua a experiência. E se doer é porque, provavelmente, valeu a pena.”
Se você ver fotos e vídeos da Khao San Road não conseguirá captar sua essência, nem o que faz dela especial. O mais interessante é sua atmosfera jovem, divertida e festeira. Os bares, apesar de simples, têm um clima muito legal. E o comércio desorganizado feito entre lojas, barracas de rua e ambulantes completa sua áurea mágica. Se você for olhar apenas a parte estrutural, a rua é uma completa bagunça! Mesas de bares, barracas de comércio, ambulantes e pedestres dividem espaço com carros e motos que trafegam extremamente próximos às pessoas. Não existem calçadas, elas são ocupadas completamente por barracas. O que mais se escuta na rua são os comerciantes gritando, tentando vender objetos ou passeios turísticos. Entre eles o famoso Ping Pong Show.
O nome da rua remete a tempos do passado. Khao San significa “arroz moído”. No passado, a rua já foi um lugar de grande comércio de arroz. Hoje, o arroz pode ser encontrado na maioria dos pratos da culinária tailandesa, seja em grãos ou na matéria-prima do macarrão local. Na parte da comida, não podemos esquecer os insetos: grilos, aranhas e escorpiões fritos são vendidos por ambulantes. Não tive coragem de comer, mas se você for corajoso, pode se aventurar pela gastronomia exótica tailandesa.
Hospedagem
Se você tem espírito jovem e quer se hospedar em um lugar barato e perto das atrações turísticas, a melhor opção é a Khao San Road. Ela fica no centro histórico de Bangkok a 1 km do Grande Palácio Real. Há várias opções de hospedagem, desde hostels e hoteizinhos bem simples, até alguns hotéis um pouco mais sofisticados. Mas, se você quer requinte e conforto não irá encontrar por lá, apesar de estar aparecendo alguns bons hotéis de três estrelas por lá. Hospedar na própria Khao San Road pode não ser boa opção, pois o barulho pode lhe incomodar. Mas, há várias ruas próximas e inclusive alguns becos. Não precisa ter medo, os becos são seguros; eu mesmo me hospedei em um hotel que ficava em um beco. Há bons hotéis que ficam em becos. Só tome cuidado em fechar bem porta e janelas quando for sair, pois há relatos de roubos em hospedagens mais baratas.
A Khao San Road não tem muitas opções de restaurantes. Há alguns fast foods e poucos restaurantes. Porém, há uma rua paralela próxima, com o nome super simples: รามบุตรี; mais conhecida como Soi Rambuttri. Essa é a rua dos restaurantes, onde há várias opções de restaurantes, desde os mais baratos até alguns de alto nível. Não tenha medo de olhar o cardápio dos mais sofisticados, porque sempre tem algumas opções baratas no menu.
Chiang Mai é a cidade da aventura. E nada mais aventureiro que entrar na jaula de tigres. Caso você tenha medo de animais selvagens, é melhor não continuar lendo essa matéria!
Um dos passeios mais tradicionais da Tailândia e que desperta a imaginação e fantasia das pessoas é o passeio dos tigres. Entrar em uma jaula de tigres não é para qualquer um! É preciso de coragem! Mas, nem tanta assim… Quando você chega ao Tiger Kingdom, que fica nos arredores de Chiang Mai, é possível ver pessoas de várias idades entrando nas jaulas, inclusive adolescentes. Isso já nos faz pensar que não há nenhum perigo nessa aventura.
Os tigres são adestrados e há uma série de regras para seguir, como não passar a mão na cabeça do tigre, nem aproximar dele pela frente. O ambiente é tão bem montado e os adestradores passam tanta confiança que parece que é impossível de acontecer algum “acidente”. Entretanto, o perigo sempre existe, afinal os animais são selvagens! E para entrar na jaula é preciso assinar um termo se responsabilizado por qualquer incidente que possa acontecer. Essa é uma das coisas que é melhor assinar sem ler! Afinal, no ingresso está incluído um seguro de saúde. Ops, essa é outra informação que também é melhor desconhecer. Desculpe por ter contado!
Depois de chegar lá, sentimentos de medo e coragem irão misturar-se no seu ser interior. Mas, você acabará entrando na jaula. Ver todas aquelas pessoas esperando para entrar, lhe passará confiança! Ainda assim, se você tiver muito medo, pode entrar apenas na jaula dos tigres muito pequenos. É a jaula mais cara (620 Baths, R$65), mas o perigo é bem menor, afinal são do tamanho de gatos. Já os tigres que eles consideram pequenos são bem grandes. E os adultos, são enormes, maiores que uma pessoa. Por isso, quando você está tirando foto perto de um tigre deitado e ele se levanta de uma vez, seu coração até dispara. Mas, é uma adrenalina boa!
Jaula dos tigres pequenos
Tiger Kingdom
O Tiger Kingdom é uma espécie de zoológico, em que eles criam, mantém e adestram tigres, e as pessoas podem entrar em suas jaulas e ter um contato mais próximo com eles. Apesar deles falarem que têm o maior cuidado com os animais, os tigres não parecem normais, parecem dopados. Os animais ficam deitados a maior parte do tempo. A tarde é melhor para visitar,porque os animais ficam um pouco mais ativos que de manhã. Dependendo do seu nível de “defensor dos animais”, você não irá querer entrar na jaula;porque, realmente, dá um pouco de pena dos tigres. Entretanto, por bem ou por mal, essa sonolência dos bichos que nos passa a maior confiança na hora de entrar na jaula. Se eles estivessem muito ativos, daria mais medo e seria mais perigoso.
Ao contrário dos elefantes, em que há mais de uma opção de reservas e empresas, os tigres só podem ser tocados no Tiger Kingdom. Há dois deles, um em Chiang Mai e outro em Puket. A maioria dos turistas faz esse passeio em Chiang Mai, não só por causa do espírito aventureiro da cidade que encoraja as pessoas, mas, principalmente, porque em Puket os preços são bem mais altos.
Tigre considerado pequeno pelo Tiger Kingdom.
Quanto Custa
No Tiger Kingdom você paga pela quantidade de jaulas que quiser entrar. As jaulas são divididas pelos tamanhos dos tigres: muito pequenos, pequenos, médios e grandes. Ainda há a jaula dos tigres brancos, que são grandes também. Quanto menor o tigre, mais caro para entrar na jaula. Por isso, o mais barato e que tem mais procura é a jaula dos tigres grandes. Eles também oferecem pacotes, que incluem de duas a cinco jaulas. Nós compramos o pacote com três jaulas (muito pequenos, pequenos e grandes) que custou 1260 Baths (R$130). Esse é o pacote mais comprado.
Diferença dos preços dos ingressos entre Chiang Mai e Puket; os preços estão por jaula e por pessoa em Baths (moeda da Tailândia) :
Jaula tigres grandes – $420 Chiang Mai – $800 Puket
Jaula tigres médios – $420 Chiang Mai – $800 Puket
Jaula tigres pequenos e muito pequenos – $620 Chiang Mai – $1000 Puket
Pacotes – compra conjunta de mais de uma jaula:
Pacote 2 – Jaula dos tigres grandes (ou médios) + pequenos – $840 Chiang Mai – $1400 Puket
Pacote 3 – Jaula dos tigres grandes (ou médios) + pequenos + muito pequenos – $1260 Chiang Mai – $2300 Puket
Pacote 4 – Jaula dos tigres grandes + médios + pequenos + muito pequenos – $1480 Chiang Mai – $2800 Puket
Pacote 5 – Jaula dos tigres grandes + médios + 2 jaulas de pequenos + muito pequenos – $1900 Chiang Mai – $3500 Puket (no preço do pacote 5 ainda está incluído fotógrafo para uma jaula)
Os preços são de abril de 2015. Para você ter uma ideia do preço, R$1 = 3 Baths, aproximadamente.
Serviço de fotógrafo também é oferecido pelo Tiger Kingdom, no valor de $300 em Chiang Mai e $500 em Puket, por jaula. Eles tiram cerca de 50 fotografias por jaula e as entregam em um CD. A maioria das pessoas não paga por isso. Os japoneses que costumam pagar. O único problema é que os adestradores que ficam dentro das jaulas dão muito mais atenção para quem contratou fotógrafo do que para os outros. Para quem pagou pelo fotógrafo, os adestradores fazem várias coisas para chamar a atenção do tigre, para que ele “olhe” para a câmera.
Como Chegar
O Tiger Kingdom fica fora da cidade, cerca de 30 minutos de carro. Para chegar lá, a opção mais comum é fechar um táxi, carro privado ou tuk-tuk. Fechamos um táxi por 300 Baths, ida e volta.
O show de Tango em Buenos Aires é uma experiência imperdível para quem visita a capital argentina. Andando pela Rua Florida, você encontrará inúmeros vendedores e agências oferecendo ingressos para diferentes casas de tango. Mas, com tantas opções, como escolher a melhor? É fácil se perder entre as promessas de noites inesquecíveis, preços variados e pacotes que misturam jantares, danças e até aulas de tango. Aqui, vou te contar tudo o que você precisa saber para escolher um show que combine com o seu estilo e o seu bolso.
Quando estive em Buenos Aires, passei pelo mesmo dilema. As opções eram tantas que fiquei confuso sobre qual casa de tango valeria mais a pena. Os preços variam, os serviços oferecidos diferem bastante, e a qualidade das apresentações nem sempre está à altura do que é anunciado. Por isso, entender as diferenças entre as casas de tango é o primeiro passo para garantir uma noite inesquecível.
Um show de tango em Buenos Aires é muito mais do que uma apresentação de dança; é um mergulho na alma da cultura argentina, pensado especialmente para encantar turistas. Esses espetáculos, realizados em casas especializadas, têm apresentações permanentes ao longo do ano, com roteiros bem definidos e formatos variados.
As opções vão desde produções grandiosas, com iluminação sofisticada, cenários elaborados e múltiplos figurinos, até apresentações mais intimistas, que valorizam a essência tradicional do tango. Nessas versões mais simples, o charme está nos passos precisos dos dançarinos e na conexão autêntica transmitida pelo casal no palco – uma experiência que, mesmo sem pompa, é cheia de emoção e significado.
Os preços acompanham o nível de sofisticação: espetáculos mais elaborados têm ingressos significativamente mais caros, enquanto shows menores costumam ser mais acessíveis. Outra característica comum é a possibilidade de combinar a apresentação com um jantar no mesmo local, uma experiência completa que inclui pratos típicos argentinos, como a famosa carne assada e vinhos nacionais. Essa combinação é, sem dúvida, a escolha favorita de muitos turistas, tornando a noite ainda mais especial.
Inflação recorde em 2024 e estabilidade em 2025
A chegada de Javier Milei à presidência da Argentina trouxe uma guinada radical na condução da economia. Com uma política de desregulamentação intensa e o corte de subsídios historicamente aplicados em setores estratégicos, o país enfrentou uma inflação recorde no início de 2024. Os preços dispararam, afetando diretamente o custo de vida dos argentinos e tornando o período especialmente desafiador tanto para os moradores quanto para os turistas.
Apesar do caos inicial, as previsões para 2025 indicam uma estabilização econômica. No entanto, essa estabilidade vem com um preço: o custo de vida no país se fixou em um patamar elevado. Para os brasileiros, a Argentina, que antes era vista como um destino barato e acessível, deixou de ser tão atraente financeiramente. Esse novo cenário impacta diretamente no planejamento de viagens, exigindo um orçamento mais robusto para aproveitar a terra do tango.
Os shows de tango, que historicamente já não eram baratos, agora refletem essa realidade econômica. Com ingressos consideravelmente mais caros, assistir a uma apresentação tornou-se um luxo ainda maior. Para muitos, é necessário priorizar experiências e buscar opções que ofereçam o melhor custo-benefício. Assim, planejar a viagem com antecedência e avaliar cuidadosamente os preços se tornou indispensável para quem deseja vivenciar a magia do tango em Buenos Aires sem extrapolar o orçamento.
Vale a pena comprar a apresentação junto com o jantar?
Combinar o show de tango com o jantar é a escolha preferida da maioria dos turistas, especialmente nos espetáculos mais famosos. E não é à toa: além de oferecer uma experiência completa, o jantar geralmente é de alta qualidade, com pratos típicos argentinos bem preparados, como cortes de carne e sobremesas tradicionais. No geral, essa opção vale o investimento!
Um dos fatores decisivos para optar pelo jantar é o local onde você assistirá ao espetáculo. Quem adquire apenas o ingresso para o show costuma ser acomodado em áreas menos privilegiadas, muitas vezes longe do palco ou com visão parcial da apresentação. No Madero Tango, por exemplo, os assentos destinados a quem compra apenas o show ficam nas laterais do palco, o que compromete a experiência. Por outro lado, o ingresso com jantar oferece lugares mais centrais e privilegiados, garantindo uma visão melhor do espetáculo.
Outro ponto positivo é que nos pacotes com jantar geralmente estão incluídas bebidas. Além de refrigerantes e água, muitas casas oferecem uma garrafa de vinho ou espumante para cada casal ou dupla. Vale a pena lembrar que a Argentina é um dos maiores produtores de vinho do mundo, por isso é barato pedir a bebida em restaurantes. Os valores vão depender do rótulo escolhido, mas sempre há opções com bons preços.
Mesmo assim, é sempre bom lembrar de consumir álcool com moderação. Caso algum imprevisto aconteça, ter um seguro viagem é essencial para evitar transtornos. O atendimento médico em Buenos Aires pode ser caro, e o seguro garante acesso a cuidados de saúde e outros benefícios, como auxílio em caso de extravio de bagagem ou retorno antecipado por motivos de saúde. Então, antes de embarcar para a Argentina, aproveite para fazer a cotação do seu seguro e viajar com mais tranquilidade.
Señor Tango, Madero Tango, Tango Porteño, El Querandi, Piazzolla Tango, Carlos Gardel estão entre as melhores casas de tango de Buenos Aires. Eu fui no Madero Tango por indicação de amigos. E na hora de comprar nas empresas de turismo, gostei das fotos e me pareceu uma boa relação custo-benefício. Eu gostei bastante da apresentação e do jantar.
Sei que vocês queriam que fizesse uma comparação com os outros, mas como não vi as outras apresentações, nem provei seus jantares, não posso compará-los.
Qual o melhor show de tango em Buenos Aires?
Escolher o melhor show de tango em Buenos Aires pode ser desafiador, não há uma unanimidade, entretanto há uma apresentação que é historicamente mais elogiada, sobretudo pelas agências de turismo argentinas.
Señor Tango
O show que é considerado o melhor pelos turistas e pelas empresas de turismo argentinas é o do Señor Tango. Esse é o mais famoso e, consequentemente, o mais caro! Sua apresentação é famosa pois é a mais grandiosa, tem até cavalo no palco. E por falar em palco, no Señor Tango ele fica no meio do teatro e o público fica em volta, dividido em três andares. No primeiro andar são as mesas mais caras e no terceiro é para quem vai ver apenas a apresentação, sem jantar.
O Señor Tango funciona em um antigo teatro no bairro de Barracas que foi reformado em 1996 para funcionar como casa de tango. O local abriga 1.500 espectadores, sendo o maior da capital argentina.
Com relação à apresentação, o Señor Tango não conta a história apenas do tango, mas da cultura argentina. Esse é o show de Tango mais caro de Buenos Aires, devido a fama que conquistou. Apesar de ser o mais caro, dizem que não é o que oferece o melhor jantar, há outras casas que oferecem jantares melhores. Entretanto, a apresentação é, realmente, muito bem montada.
Señor Tango é o melhor show de tango em Buenos Aires – Foto: divulgação
Preços
R$386, apenas show e a partir de R$890 com jantar (valores de janeiro/2025), veja no site oficial todos os preços. Entretanto, precisamos dizer que o site do Señor Tango não é muito bom, ele pode dar problemas na hora de realizar o pagamento. Além disso, quem quiser utilizar o serviço de transporte da casa, que custa US$9 (ida e volta) precisa solicitar por telefone ou WhatAapp. Por isso, muita gente acaba comprando por uma outra plataforma, mesmo que pagando um pouco mais. Eu sugiro o GetYourGuide que é um plataforma segura e possui cancelamento grátis.
Casas de tango bonitas de Buenos Aires
Algumas apresentações de tango acontecem em prédios históricos de Buenos Aires. Esse é o caso do Tango Porteño, Piazzolla Tango e Carlos Cargel.
Tango Porteño
O Tango Porteño funciona em um antiga sala de cinema da primeira metade do século passado, época em que as salas de cinema eram bonitas e glamorosas. Por isso é um local bem charmoso.
Com relação ao espetáculo ele recreia a década do 1940, conhecida como era de ouro do tango, quando este estilo musical era a grande paixão de toda a sociedade argentina. A apresentação propõe uma viagem no tempo por esses gloriosos anos em Buenos Aires quando se respirava e desfrutava tango em todos os rincões da cidade.
Tango Porteño, uma boa opção de show de tango em Buenos Aires – Foto: divulgação
Piazzolla Tango
Uma outra casa de tango bem bonita é o Piazzolla Tango, que funciona em um antigo teatro na Galeria Guemes, um edifício histórico em estilo art nouveau muito charmoso no centro de Buenos Aires. O teatro inaugurado em 1915, foi restaurado para manter suas características originais.
A apresentação do Piazzolla Tango perpassa diferentes épocas e estilos musicais, com um destaque especial a Astor Piazzolla, importante músico e compositor argentino. Os arranjos musicais da apresentação são inspirados nos gostos do próprio Astor. Há um sexteto que toca durante as apresentações com os seguintes instrumentos: um piano, um contrabaixo, dois violinos e dois bandoneóns.
Piazzola Tango, uma das tradicionais casas de tango em Buenos Aires – Foto: divulgação
Tango Carlos Gardel
Outra casa de tango que funciona em um belo teatro é o Tango Carlos Gardel, ele fica também fica na Galeria Guemes, mesmo local onde está localizado o Piazzolla Tango, no centro de Buenos Aires.
Tango Carlos Gardel funciona em um bonito teatro no centro da cidade – Foto: divulgação
A casa de shows homenageia Carlos Gardel o principal nome da história do tango. Ele foi compositor e intérprete de várias canções, além de também ter trabalhado como ator em filmes e musicais. Gardel foi o responsável por fazer o tango ganhar o mundo, por isso até hoje ele é um ícone na Argentina.
O Tango Carlos Gardel pertencem aos mesmos donos do Piazzolla, por isso eles possuem muito em comum, com apresentações semelhantes dirigidas pela mesma pessoa, a coreógrafa Dolores de Amo. Ambos possuem mesmo tipo de jantar e valores de ingressos.
O Tango Carlos Gardel funciona em um teatro mais bonito, entretanto como o Piazzolla é mais conhecido e possui mais promoções, ele acaba sendo mais procurado pelos turistas.
Outras opções de shows de Tango
El Querandi
El Querandi Tango Show possui um palco pequeno – Foto: divulgação
Outro tradicional show de tango em Buenos Aires é do El Querandi. Essa é uma antiga casa que faz apresentações de tango, sua vantagem é que seu salão não é muito grande, por isso ninguém fica muito distante do palco. Por outro lado, o palco também é pequeno, por a apresentação é mais minimalista. Devido ao tamanho do palco, há apenas um quarteto de músicos que inclui piano, contrabaixo, bandoneón e violino.
A casa de shows fica em San Telmo e ela oferece além das opções com ou sem jantar, opcionais de degustações de vinhos. Para ver tidos de entrada e valores acesse aqui.
Madero Tango
O Madero Tango possui uma grande apresentação – Foto: divulgação
O Madero Tangoé um dos shows de tango com melhor custo-benefício. A apresentação mostra o tango desde sua origem até os dias atuais, contando com diversos dançarinos e diferentes cenários e iluminação teatral. Podemos até dizer que a apresentação é um pouco mais moderna que a média.
Esse foi o show de tango que fui, então poderei falar para vocês de seus pontos positivos e negativos. O espetáculo é muito bom, com cenário, vários figurinos e música ao vivo. O jantar foi bem gostoso, há entrada, prato principal e sobremesa. A quantidade de opções de pratos varia de acordo com a área que você escolher. A área vip, por exemplo, tem seis opções de pratos principais e bebida liberada, incluindo uma garrafa de vinho ou champanhe.
Já a área executiva, tem cinco opções de pratos principais e direito a apenas uma bebida e custa um pouco menos. Mas, nem precisava ter muitas opções de comida, porque praticamente todos os brasileiros pedem bife de Chorizo. Esse é um dos pratos tradicionais argentinos e é excelente! O que é ruim do Madero são as mesas. Na área vip há grandes mesas retangulares em que os casais (ou duplas) sentam de frente um para o outro e o palco fica a 90°. O problema é o espaço, é muito espremido, você fica colado na pessoa do lado. Já na área executiva, há grandes mesas redondas para umas 10 pessoas. Apesar de haver mais espaço, há quem sente de costas para o palco.
Se você escolher ver apenas a apresentação, sem jantar, você se sentará no pior lugar, na lateral do palco, mas também custará a metade do valor. O ingresso só da apresentação é bem mais barato, mas só estará incluído uma tábua de queijos e presuntos e uma bebida. Apenas se você precisar economizar vale a pena pegar essa opção. Porque a com jantar é bem melhor inclusive para ver a apresentação!
Preços: R$253 (só espetáculo) e de R$ 414 a 582 (espetáculo + jantar), veja aquitodos os preços do Madero Tango.
Onde comprar o ingresso para o show de tango?
Você pode comprar tanto na internet, nos links a seguir quanto em empresas de turismo em Buenos Aires.
Muita gente opta por comprar pela internet, porque quanto antes você comprar melhor será a posição que você irá sentar. Os últimos a comprar sentam nos piores locais dentro daquela faixa de preço.
Nos grandes shows, no valor do ingresso já está incluído o transporte de ida e volta e uma aula de dança. Eles te pegam no hotel e de deixam de volta depois da apresentação. Esse transporte é oferecido pela casa de shows e não pela empresa de turismo, por isso, independente de onde você comprar, o transporte estará incluso.
O Wat Rong Khun mais conhecido como Templo Branco é um dos principais templos da Tailândia. Ao contrário da maioria dos templos turísticos do país, que são históricos e antigos, o Templo Branco é uma construção moderna, erguido na década de 1990. Ele foi projetado por um artista local, Chalermchai Kositpipat, para ser tum templo tanto budista quanto hinduísta.
Quando se chega ao Wat Rong Khun, a primeira impressão é bem marcante, pois o templo brilha, devido a milhares de pequenos pedaços de espelhos que há em seu revestimento externo. Para entrar pela entrada principal, se passa por um caminho onde há vários mãos desesperadas pedindo ajuda, as quais representam o mal e as trevas.
No interior do templo é onde encontramos a maior surpresa! Ao contrário da imagem pesada e forte das mãos, a pintura interna é pitoresca e divertida. É o tipo de pintura que só se acredita vendo. A grande pintura que envolve as quatro paredes internas é uma mistura de temas religiosos, com figuras da cultura pop. Budas e monges se misturam a Homer Simpson, Batman, Michael Jackson, Fred Kruger, entre outros. Não era permitido tirar fotos internas, então eu não tenho fotos da pintura. Deixarei vocês na curiosidade para, quando forem lá, não estragar a surpresa!
O Templo Branco é bem diferente de todos os outros templos que vimos no sudeste asiático. E com certeza vale a pena visitá-lo! Ainda faz parte do complexo do Wat Rong Khun um museu com quadros e esculturas, que não é nada de imperdível, mas vale a pena dar uma conferida.
Como Chegar
Ao contrário do que muitas pessoas pensam, o Templo Branco não fica em Chiang Mai, mas sim em Chiang Rai, uma pequena cidade há 3 horas da aventureira cidade de Chiang Mai. Para ir até lá, há duas opções.
Uma delas é pegar um tour saindo de Chiang Mai que vai ao Templo Branco, ao triângulo dourado (tríplice fronteira da Tailândia, Laos e Myanmar) e alguns outros lugares menos interessantes. O problema desse tour é que ele termina tarde, por volta de 20 ou 21 horas. Então fica difícil fazer o tour e viajar no mesmo dia.
Outra opção é ir de ônibus por conta própria. Nós fomos de ônibus! Há apenas uma empresa que faz o trajeto, a Green Bus. Há vários horários de ônibus, basicamente a cada meia hora. Também há diferentes tipos de ônibus, 1ª classe, 2ª classe, etc. Nós fomos no primeiro que tinha vaga, que era de 2ª classe, custou 144 Baths (R$15) e o ônibus era confortável e tinha ar-condicionado. A viagem dura pouco mais de três horas.
O Templo Branco não fica dentro da cidade de Chiang Rai, fica na estrada a meia hora da cidade. Na própria rodoviária tem ônibus coletivo que vai até lá, custa 20 Baths (R$2). Você também pode ir de tuk tuk, mas será mais caro. A entrada no Templo Branco é gratuita.
Uma dica para visitar Chiang Rai é ir de ônibus de Chiang Mai e voltar direto de Chiang Rai para Bangkok. Há algumas opções de voos com bons preços pela Nok Air.
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