Início Site Página 34

Salvador, um destino intenso e único, para amar ou odiar

0
Forte de Santa Maria - Foto: Ministério Relações Exteriores (CC BY-NC 2.0)

Salvador é um grande destino turístico no Brasil! Famosa pela culinária, pelo axé e pelas religiões de matrizes africanas, a capital baiana é uma cidade muito intensa e de diferentes contrastes, o que pode encantar ou decepcionar os turistas, mas, com certeza, não deixará de surpreender!

A cidade, fundada em 1545 com o nome de São Salvador da Bahia de Todos os Santos, possui muita história para contar. Primeira capital do Brasil, Salvador possuiu muita importância no Brasil colônia. Mas, talvez não seja esse o motivo principal para que muitas pessoas conheçam Salvador.

Leia também: Onde se hospedar em Salvador

pontos turísticos salvador
Elevador Lacerda – Foto: Philips Communications (CC BY-NC-ND 2.0)

Carnaval

Talvez, o que mais tenha dado fama a Salvador seja o Carnaval. Entre o público jovem, principalmente, o Carnaval de Salvador sempre foi muito almejado. E não é a toa, pois a grande quantidade de blocos e camarotes, acompanhados da alegria e animação da festa proporcionaram fama nacional e internacional. Por muito tempo, enquanto o carnaval do Rio de Janeiro era feito mais para assistir, o de Salvador era para se divertir. Pessoas do Brasil inteiro gastavam grandes quantias para poder passar o Carnaval no local mais almejado de todo o Brasil.

trio eletrico bloco carnaval salvador
Carnaval em Salvador – Foto: Wikipédia (CC BY 2.0)

Porém, a ascensão do Carnaval de rua em todo o Brasil, especialmente no Rio de Janeiro, São Paulo e Belo Horizonte, fez pulverizar os destinos e as atenções. Os altos preços e a decadência do axé fizeram diminuir a quantidade de blocos de Carnaval em Salvador nos últimos anos. Além disso, a mudança do foco dos blocos para os camarotes e a queda da procura está fazendo com que a cidade repense o formato do seu Carnaval, considerado muito elitista.

Leia também: Quando ir a Salvador: clima, festas e melhor época para viajar

Culinária

Outro ponto muito marcante de Salvador é a culinária! Amando ou odiando, ninguém passa por Salvador sem se envolver com a exótica culinária baiana. Acarajés, moquecas e cocadas são apenas alguns dos pratos possíveis de saborear.

Muito da antipatia que as pessoas possuem em relação à culinária baiana é a repulsa ao azeite de dendê e às pimentas, mas saiba que nem todos os pratos levam esses típicos ingredientes. Para saber mais leia: Onde comer em Salvador: acarajé, moqueca e alta gastronomia.

Acarajé baiano

Centro Histórico

Essa é a parte mais turística da cidade e foi ela que deu o título de Patrimônio da Humanidade pela Unesco a Salvador! O conjunto arquitetônico do Centro é um ótimo exemplo da arquitetura portuguesa ultramarino. Entre as construções do século XVI ao XIX encontram-se muitas igrejas e casarões. Entretanto, o principal destaque é a Igreja de São Francisco, a mais bonita da cidade, que tem seu interior ricamente decorado em ouro.

atrações turísticas salvador
Coral se apresentando na Igreja de São Francisco

Dentro do Centro Histórico está o Pelourinho. Local mais famoso de Salvador, é onde encontram-se as igrejas mais visitadas do Centro Histórico. Porém, o local é mais conhecido por ter muitas casas coloridas. Para saber mais leia Pelourinho, a parte mais famosa de Salvador.

Essa região até pouco tempo atrás era bem degradada e violenta. Um dos funcionários da informação turística municipal, no Pelourinho, nos disse que há uns 15 anos não era comum visitar essa região, já que era feia e perigosa. Entretanto, com o clipe do Michael Jackson gravado na região, o local passou a ganhar fama e começou a ser revitalizado. Hoje, o lugar é bonito e mais seguro. Não vou dizer que é muito seguro, porque na informação turística nos deram mapas com as ruas que são seguras de andar, que são marcadas de amarelo. A informação turística fica em frente a uma famosa praça do Pelourinho chamada Terreiro de Jesus.

Leia também: Quantos dias ficar em Salvador, roteiros de 2, 4 e 7 dias

pelourinho salvador
Pelourinho

Sincretismo religioso

Salvador é considerada a cidade mais negra do Brasil, 75% da população se considera preta ou parda, segundo o Censo de 2010 do IBGE. Essa população de origem africana foi a responsável por trazer as religiões de matrizes africanas para o Brasil. O Candomblé, que veio da África, foi tomando formas próprias ao chegar ao Brasil e a Umbanda já nasceu incorporando práticas do catolicismo e do espiritismo.

Essas religiões, que são muito fortes na Bahia, estão envolvidas em sincretismos religiosos. Um exemplo disso são as festas religiosas. Algumas divindades são identificadas com santos católicos. Por exemplo, a orixá Iansã é a Santa Bárbara. No dia de sua festa 04/12 existem celebrações tanto católicas quanto das religiões africanas, em ambas as celebrações as pessoas costumam vestir vermelho. Depois das celebrações, começa a tocar música em um palco em frente a Igreja de Santa Bárbara no Pelourinho, onde todos se encontram. Estive nesta festa em Salvador e é algo muito curioso! Além dessa festa, existem outras em que você pode ver o sincretismo religioso. A própria Praça 15 de Novembro, onde fica a Catedral Basílica e as Igrejas de São Domingos Gusmão e São Pedro dos Clérigos, é chamada de Terreiro de Jesus.

Todo esse sincretismo religioso presente em Salvador transforma a cidade, criando um clima muito peculiar e ao mesmo tempo interessante.

atrações turísticas salvador
Festa de Iemanjá – Foto: Danilo Bandeira (CC BY-NC-ND 2.0)

Igreja do Senhor do Bonfim

Falando de religião, não existe local mais visitado do que a famosa Igreja do Senhor do Bonfim. A igreja, que fica mais afastada do Centro, no bairro da Ribeira, atrai muitos turistas. A igreja, construída no século XVIII, não é das mais bonitas da cidade, mas todo mundo quer amarrar uma fitinha do Senhor do Bonfim em suas grades e fazer um pedido. Além disso, a lavagem da igreja é a festa profana mais importante da Bahia, quando baianas fazem um percurso de 8 km desde o Centro para poder lavar as escadarias da Igreja.

fitas igreja senhor do bonfim
Fitas do Senhor do Bonfim amarradas na grade em frente a igreja

Pontos turísticos

Salvador possui alguns pontos turísticos famosos, além do Pelourinho, da Igreja de São Francisco e da Igreja do Senhor do Bonfim, já citados acima. O Elevador Lacerda, o Mercado Modelo, o Farol da Barra, a Casa de Jorge Amado são alguns dos locais de destaque. Para ver visitas guidas em Salvador clique aqui. Entretanto, se formos analisar apenas os pontos turísticos, Salvador não é uma cidade muito interessante. Existem outras cidades com pontos turísticos muito mais interessantes que Salvador!

O que torna Salvador um destino inusitado e interessante é justamente seu clima, sua música, sua culinária e suas pessoas, isso sim é algo que você não encontrará em outro lugar do Brasil!

LEIA TAMBÉM:

-O que fazer na Praia do Forte, a praia das tartarugas

-Como chegar na Praia do Forte: do aeroporto e de Salvador

-As tartarugas e o Projeto Tamar na Praia do Forte

Foto d capa do Forte de Santa Maria - Foto: Ministério Relações Exteriores (CC BY-NC 2.0)

Oludeniz, a famosa praia da Lagoa Azul e dos parapente na Turquia

2
Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)

Oludeniz, Turquia é um destino muito interessante no país. A Turquia é um país muito turístico, porém mais conhecido pela histórica Istambul ou pela autêntica Capadócia.

O litoral da Turquia é também muito bonito e famoso, especialmente entre turistas europeus. Riviera Turca ou Costa Turquesa, como são conhecidos o litoral do país, possuem muitos encantos. Mas, a mais famosa das praias é Ölüdeniz, que ganhou o apelido de Blue Lagoon ou Lagoa Azul, em português.

Se você já viu alguma propaganda da Turquia sobre seu litoral, provavelmente era a imagem da Lagoa Azul! Oludeniz é uma pequena vila, localizada a 16 km de Fethiye.

Leia também: Litoral da Turquia, a famosa Costa Turquesa e suas bonitas praias

Oludeniz e a Lagoa Azul

Em Oludeniz, existe uma praia que é dividida em duas partes. A parte mais bonita fica dentro de um parque nacional, no qual é preciso pagar para entrar e é essa parte que mais se parece com uma Lagoa Azul.

Oludeniz lagoa azul
Lagoa Azul de Oludeniz – Foto: ccdoh1 (CC BY-NC-ND 2.0)

Dentro do parque encontra-se uma certa infraestrutura, com banheiros, vestiários e cadeiras de praia. Também são alugados objetos para esportes náuticos como pedalinhos e caiaques.

Na parte de fora do parque a praia também é muito bonita. Como a vila é pequena, próximo a praia você encontrará restaurantes e lanchonetes. O local é para passar no mínimo um dia inteiro, mais tempo até se você tiver disponível. Como eu estava fazendo um cruzeiro pelo litoral da Turquia, infelizmente, fiquei apenas algumas horas no local.

o que fazer em Oludeniz lagoa azul
Praia “aberta” de Ölüdeniz

Passeio de barco

Outra atividade disponível em Oludeniz são os passeios de barco. Os passeio costumam durar o dia inteiro e visitam praias da região, como as ilhas próximas ao litoral.

Os passeios de barco de Oludeniz costumam ser semelhantes aos de Fethiye, com possibilidade de visitar mais ou menos ilhas. Há opções de barcos mais simples e outros decorados e com animação, como os barcos piratas.

Parapente em Oludeniz

Se você gosta de aventura não pode deixar de fazer um voo de parapente! Essa é a atividade mais famosa de Oludeniz. No verão, você verá o céu colorido de parapente. Há, inclusive, gente que vem de longe apenas para fazer esse voo.

Existem várias empresas especializadas nessa atividade que ficam nas ruas próximas à praia. O voo dura entre 20 e 30 minutos e o pouso é feito em uma área ao lado da praia. Para ver preços dos voos de parapenter clique aqui.

paraglider Oludeniz lagoa azul
Paraglider em Oludeniz  – Foto: sunriseOdyssey (CC BY-SA 2.0)
paraglider Ölüdeniz
Local onde os parapentes descem em Ölüdeniz.

Eu não fiz o voo, porque estava no cruzeiro e eles ofereceram essa atividade dentro do barco e senti que estavam inflacionando bastante o valor. Entretanto, me arrependi! Quem fez disse que foi muito legal e o valor nem estava tão mais alto que diretamente nas empresas.

Voos de parapente e seguro viagem

Se for fazer o voo é bom você ter um seguro viagem. Acidentes são raros, mas qualquer problema que possa acontecer é melhor você está segurado. Apesar da Turquia ser um país barato, atendimento médico é caro no país. Como o valor é pequeno, perto do gasto total de uma viagem, vale muito a pena.

Nós indicamos a Seguros Promo que é um site confiável, que trabalha apenas com as melhores seguradores, possui uma boa ferramente de comparação e seguros e ótimos preços. Faça sua cotação clicando aqui. Não esqueça de colocar o cupom ABRACEOMUNDO5 para ganhar 5% de desconto, ganhe mais 5% pagando no boleto.

Onde ficar em Oludeniz

Oludeniz é uma vila e não possui uma grande oferta de hotéis. Porém, você encontrará boas opções no local. Próximo a praia é onde a maior parte das pessoas gostam de ficar, por isso a maioria dos cerca de 15 hotéis da vila ficam lá.

Os hotéis de Oludeniz mais parecem pousadas e não são muito sofisticados. Mas, existem alguns mais confortáveis. Os melhores hotéis dessa parte são: Salonika SuitesZ Exclusive Hotel and Villas  e  S3 Seahorse Beach Club, sendo que esse último fica em frente a Lagoa Azul, que é a área do parque nacional.

Um outro um pouco mais barato, mas com uma boa relação custo-benefício seria o Magic Tulip Beach Hotel.

onde ficar Oludeniz
Onde ficar em Oludeniz Turquia – Foto: divulgação S3 Seahorse Beach Club

Já entre os hotéis mais baratos próximos à praia podemos destacar dois que são bonitos e bem avaliados: Symbola Oludeniz Beach Hotel  e  Seyir Beach Hotel.

Para quem quer aproveitar a Lagoa Azul e ficar em uma cidade maiorzinha, a opção é se hospedar em Fethiye. Localizada a apenas 16 km de Oludeniz, a cidade é maior, com mais infraestrutura e mais opções de hospedagens, principalmente de hotéis de alto nível. Para encontrar hotéis em Fethiye clique aqui. Para conhecer mais sobre Fethiye, leia: Fethiye: como ir, o que fazer e onde ficar.
LEIA TAMBÉM:
Foto de capa de Oludeniz Turquia - Foto de: Wikipédia (CC BY 3.0)

7 dicas essenciais de Buenos Aires

0

Sempre é bom saber as dicas de um lugar antes de viajar. Por isso, juntei em um mesmo texto, várias dicas de Buenos Aires; para você não passar aperto em terras portenhas.

Leia também: Onde ficar em Buenos Aires: no centro ou nos bairros?

Dica 1 – Tomadas

A voltagem na Argentina é de 220V, mas não é esse o maior problema, e sim o formato das tomadas! Há dois tipos de tomadas: uma delas é bem diferente do Brasil, três pinos chatos, dois deles tortos, na diagonal. Alguns hotéis emprestam adaptadores, mas não é difícil de encontrá-los para comprar, nas lojinhas de conveniência, que tem em cada esquina.

Dica 2  – Metrô

O Metrô é uma ótima opção de deslocamento em Buenos Aires, para mim é a melhor! Em Buenos Aires ele é chamado de subte e chega a vários pontos turísticos da cidade.  O transporte público na Argentina era subsidiado, no governo da Cristina Christner. Hoje (nov/2018), a passagem unitária custa 3 vezes mais que em 2015. Mesmo, assim, vale a pena utilizar esse meio de transporte para grandes deslocamentos. Para deslocamento pequenos, se você estiver em casal ou em grupo, vale a pena se deslocar de táxi. Uma outra dica importante do metro é prestar atenção no sentido da linha do metro que deseja ir, pois você passará pela catraca que dará acesso a apenas uma direção.

Dica 3  – Táxi

O táxi em Buenos Aires possui um custo relativamente barato, em relação ao Brasil. Por isso, pode ser uma boa opção, para curtos deslocamentos e quando se queira rapidez ou conforto. Mas, tome cuidado, muitos taxistas dão golpes em turistas. Os mais comuns são: não utilizar o taxímetro e querer te cobrar um valor muito alto; e dar notas falsas de troco.

Dica 4  – Cubierto

O cubierto é uma taxa cobrada pelos restaurantes e não se refere aos 10% do garçom. Essa taxa é um mistério para muita gente e se refere a um “serviço de mesa”. Em espanhol “cubierto” significa talher; pode parecer estranho, mas muitos lugares justificam a taxa pela utilização dos talheres. Outros restaurantes justificam a taxa pelo cestinho de pães e molhos que acompanham a comida. Então, mesmo se você não comer os pãezinhos, a taxa será cobrada. Hoje em dia, muitos restaurantes já deixaram de cobrar essa taxa, mas não se surpreenda quando ela vier na conta.

Dica 5  – Atrações turísticas gratuitas

A maioria dos principais pontos turísticos de Buenos Aires são gratuitos! Apenas preste atenção ao horário e dia de funcionamento, pois alguns deles, como a Casa Rosada só funcionam alguns dias da semana. Para saber mais sobre este assunto, veja nossa matéria 10 Pontos Turísticos Gratuitos em Buenos Aires.

Já para conhecer os tours guiados e passeios pagos e visita às cidades próximas, veja aqui.

Dica 6  – Tango

O show de tango é uma das principais atrações turísticas da capital portenha. E as apresentações não são de graça, muito pelo contrário, podem ser bem caras dependendo da casa de show e do lugar da mesa. Porém, é algo que vale a pena ver, as apresentações são muito interessantes! Escolha uma que caiba no seu orçamento. Para saber mais leia nossa matéria Como escolher o show de Tango em Buenos Aires?

Dica 7  – Cuidado ao pedir carnes

As carnes são um dos pratos mais tradicionais da culinária argentina. Vale a pena, pelo menos um dia,  ir a um restaurante especializado em carne. O prato mais tradicional é o bife de Chorizo e ele é, realmente, delicioso! O único cuidado que você precisa tomar é referente a que ponto pedir sua carne. Na Argentina, o que eles chama de “bem passado” é o que no Brasil costumamos chamar de “ao ponto” e o “ao ponto” dos hermanos é o que chamamos de “mal passado”. Por isso, se você não gostar que a carne venha muito sangrando, sempre peça “bem passado”.

Dica Extra: Seguro Viagem

A Argentina não mantém convênio de saúde com o Brasil. Por isso, se você tiver algum problema, terá que ir aos hospitais particulares. E gastos médicos podem ser bem caros na Argentina! Por isso, recomendamos contratar um seguro de viagem, antes de viajar! A Seguros Promo é um ótimo lugar para você fazer sua cotação e contratar o seguro, já que ela trabalha com excelentes seguradoras e possui o melhor custo-benefício. Como mantemos convênio com a empresa, utilize o cupom ABRACEOMUNDO5 e ganhe 5% de desconto e mais 5% se pagar com boleto bancário.

E aí, tem mais alguma dica? Escreva nos comentários.

LEIA TAMBÉM:

– Quantos dias ficar em Buenos Aires?

– Onde ficar em Buenos Aires: no centro ou nos bairros?

– Como escolher o show de Tango em Buenos Aires?

– 10 Pontos Turísticos Gratuitos em Buenos Aires

– Alfajor, uma delícia da culinária latina

– Como ir de Buenos Aires a Montevidéu – 4 opções

Pelourinho, Salvador: é perigoso, vale a pena hospedar, o que fazer?

0
Foto: Steve Martinez (CC BY-NC-ND 2.0)

Algumas cidades possuem aqueles pontos turísticos mais emblemáticos e o de Salvador é, sem dúvida, o Pelourinho!

Se você tiver tempo para visitar apenas um lugar na cidade, esse lugar é o pelourinho. A região é bonita, com muitos casarões coloridos, igrejas históricas, restaurantes típicos e baianas vendendo acarajé.

Leia também: Quantos dias ficar em Salvador, roteiros de 2, 4 e 7 dias

Pelourinho Salvador

Antes de falar do local em si, vale a pena falar sobre a origem da palavra. Você sabe o que significa pelourinho?

Pelourinho, significado da palavra

Pelourinho era o nome de um instrumento de punição utilizado por portugueses. Um enorme poste de madeira ou de pedra colocado em um local público, onde escravos eram amarrados e chicoteados. Você pode perceber que a história por trás do nome não é nada bonita.

Entretanto, hoje em dia, o Pelourinho é um local de festa, onde ocorrem várias celebrações, inclusive envolvendo sincretismo religioso. Um exemplo disso é a festa de Santa Bárbara, em 04/12, quando é comemorado o dia da santa católica e também de Iansã, orixá do candomblé. Para saber mais leia: Quando ir a Salvador: clima, festas e melhor época para viajar.

festas religiosas salvador
Festa de Santa Bárbara / Iansã

Pelourinho e o Centro Histórico

O Centro Histórico de Salvador não se resume ao Pelourinho. Ele é apenas uma das partes do Centro, porém como é o mais famoso, muita gente acredita que todo o Centro Histórico se chama Pelourinho. Contudo, essa divisão não faz nenhuma diferença para quem está visitando o local, já que você nem percebe que saiu de uma região e entrou em outra. O que você precisa saber é quais ruas você deve ou não caminhar devido a segurança, assunto que abordarei em um tópico mais abaixo no texto.

atrações pelourinho salvador
Elevador Lacerda

Importância histórica e artística da região

O Centro Histórico de Salvador é um ótimo exemplo de arquitetura portuguesa. O local possui vários edifícios construídos entre os séculos XVI e XIX. Entre eles se destacam as igrejas; existem várias delas na região. A mais famosa de todas é a Igreja e Convento de São Francisco de Assis. Parada obrigatória para quem visita a cidade, a igreja não chama muito atenção por fora, entretanto seu interior é de uma beleza magnífica. Toda adornada em ouro, seu interior só foi finalizado no século XVIII, dois séculos depois de iniciada a construção da igreja.

Entre as igrejas também podemos destacar a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Catedral e Igreja São Pedro dos Clérigos. Essas duas últimas ficam na Praça 15 de Novembro, mais conhecida como Terreiro de Jesus. O nome alternativo ficou tão famoso que vem escrito até nos mapas turísticos.

Apesar das igrejas chamarem mais atenção, o local também possui interessantes edificações residenciais e militares. O Centro Histórico não se resume a alguns prédios, mas ao conjunto arquitetônico, por isso ganhou o título de Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco em 1985, o que ajudou a começar a conscientização da importância de revitalizar a região que andava muito degradada e perigosa.

atrações turísticas pelourinho
Pelourinho Salvador – Foto: Pit Thomspon (CC BY 2.0)

Pelourinho é perigoso?

Há poucas décadas o Centro Histórico de Salvador era uma região muito degradada e perigosa. Apesar de histórica, essa não era uma região turística da cidade. Os próprios moradores evitavam a região com medo de serem assaltados.

Há cerca de 15 anos que a região começou a ser revitalizada, tornando-se mais bonita e também segura. O circuito turístico se estendeu ao local, com isso surgiram lojas, restaurantes, hotéis e museus. Hoje em dia, esse é o local mais turístico de Salvador, mas é bom salientar que a região continua com problemas de segurança. Não se deve andar em qualquer local!

O centro de informação turística, que fica no Terreiro de Jesus, oferece um mapa para os turistas que mostram as ruas que são turísticas e seguras. Eles ainda salientam para não sair dessas partes, pois as demais regiões costumam ser perigosas. De noite a região também fica mais vazia, por isso não é bom caminhar a pé por lá.

Essa não é a região mais indicada para segura para se hospedar. Principalmente, devido a segurança. Por isso, não há um grande número de hotéis na região. Entretanto, não se pode negar que é uma parte muito bonita da cidade. Caso você queira se hospedar no Pelourinho é bom escolher bem a localização do hotel. Alguns hotéis que ficam em regiões mais seguras são:

Se decidir se hospedar nessa região da cidade, pergunte ao recepcionista do hotel quais áreas devem ser evitadas à noite.

Para conhecer mais opções de hotéis e descobrir outras dicas de hospedagem vale a pena ler o texto Onde ficar em Salvador.

Visita Guiada ao Pelourinho

Para quem tem interesse em conhecer um pouco mais a história e curiosidades do Pelourinho, vale a pena fazer uma visita guiada. Há vários tipos de visitas guiadas, uma das mais procuradas dura meio dia, 4 horas, está incluído o transporte desde o hotel, e visita vários pontos turísticos do Centro Histórico. Para saber preços e demais informações clique aqui.

Há também um tour gratuito pelo Pelourinho e o outras partes do centro histórico que dura 2h30. Esse tipo de visita guiada não possui preço definindo, se ao final do tour você pagará ao guia de acordo com o grau de satisfação.

dicas se segurança pelourinho
Largo do Pelourinho Salvador – Foto: Abel (CC BY-NC-ND 2.0)

Museus do centro

Muita gente não sabe, mas o Pelourinho e a região do  Centro Histórico possem muitos museus. A maioria deles são pequenos, mas com temática variada, como Museu da Energia, Museu Udo Knoff de Azulejaria e Cerâmica, Museu Tempostal, Fundação Casa Jorge Amado, Museu da Câmara Municipal, Casa do Benin e Palácio Rio Branco.

Um problema dos museus do Pelourinho é que funcionam, em sua maioria, apenas durante a semana. Nos finais de semana eles fecham e alguns museus ainda não abrem às segundas-feiras. Por isso, é preferível deixar para visitar o Pelourinho durante a semana, de preferência de terça a sexta-feira.

Outras dicas além do Pelourinho

Agora que você já possui informações sobre o Pelourinho Salvador, veja nossas outras matérias sobre a capital baiana.

-Salvador, um destino intenso e único, para amar ou odiar

-Onde comer em Salvador: acarajé, moqueca e alta gastronomia

-Como chegar na Praia do Forte: do aeroporto e de Salvador

-As tartarugas e o Projeto Tamar na Praia do Forte

Foto de capa: Steve Martinez (CC BY-NC-ND 2.0)

Roma Pass vale a pena em 2025? Compare os preços

0
Roma PassFoto: hiro kobashi (CC BY 2.0)

Roma Pass vale a pena em 2025? Essa é uma das dúvidas mais comuns dos turistas que já estão com passagens compradas para a Itália. Antes de te contar se vale a pena comprar o Roma Pass, você precisa entender o que é um City Pass.

City Pass Roma

O City Pass é um passe que dá acesso gratuito ou com desconto a atrações turísticas de uma determinada cidade ou região.

Eles são muito comum em cidades turísticas da Europa. Você encontrará City Pass nas cidades mais visitadas do continente como Paris, Amsterdã, Madri, entre outras.

Esses passes são populares entre turistas estrangeiros. O acesso gratuito ou com desconto às atrações permitem que você visite locais, que se tivesse que pagar separadamente ou com valor integral, você não visitaria. Entretanto, seu maior diferencial é que os passes lhe permitem entrar nas atrações sem enfrentar fila.

Como cada cidade possui regras próprias para seu City Pass, incluindo preços e condições distintas, não se pode falar desses passes no geral, mas de cada um especificamente.

Abaixo, vamos detalhar as regras, preços e condições do Roma Pass para você saber se vale a pena para a sua viagem. Mas, antes de falar disso, é bom abordar outro assunto.

Já que estamos falando do que vale a pena, precisamos lhe contar que nem todos os bairros de Roma são indicados para hospedagem. Para te ajudar na escolhe do melhor bairro, com bom custo-benefício, escrevemos o texto Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar.

O que é o Roma Pass?

O Roma Pass é o passe de entrada nas atrações turísticas romanas, que também permite a utilização de transporte público durante a vigência do passe.

Quanto custa?

Existem dois tipos de Roma Pass: um de 48 horas que custa €32 e outro de 72 horas que custa €52 que podem ser comprados pelo site oficial. Entretanto, considero que vale mais a pena comprar pelo Get Your Guide que é apenas €1 mais caro e permite cancelamento grátis com 24 horas de antecedência.

Como funciona o Roma Pass?

O Roma Pass de 48 horas lhe dá direito a entrar em uma atração turística grátis e o de 72 horas lhe dá direito a entrar em duas atrações. Nas demais atrações, você pagará um valor com desconto, que varia de acordo com o museu, mas, no geral, é de 10 a 20%.

Além disso, você poderá utilizar o transporte público (ônibus, metrô e algumas linhas de trem) ilimitadamente até o final da vigência do passe. Os trens especiais, como o que vai ao aeroporto, não estão incluídos. O prazo começará a contar a partir da sua primeira utilização, seja em museu ou transporte público.

Coliseu

Quais museus estão incluídos?

Não são todos os museus de Roma que permitem que você utilize o Roma Pass. Porém, é uma lista extensa de 45 museus e monumentos, que incluem:

  • Coliseu, Foro Romano e Palatino (precisa agendar);
  • Castelo Sant’Angelo;
  • Ostia Antica;
  • Museus Capitolinos;
  • Mercado de Trajano;
  • Termas de Caracala
  • Galleria Borghese (precisa agendar)

Se você utilizar o Roma Pass para entrar no Coliseu, você necessitará agendar pelo site da atração, escolher dia e horário e pagar uma taxa de €2 de agendamento.

Já para a Galleria Borghese é necessário agendar pelo próprio site do Roma Pass. Segundo o próprio site do passe, o recomendado é agendar com 10 dias de antecedência.

Outros museus como Castelo Sant’Angelo não necessita de agendar, mas é indicado, sobretudo para quem viajar na alta temporada (julho a setembro).

Desvantagem do Roma Pass

A principal desvantagem é que o principal museu da “cidade”, o Museu do Vaticano, não aceita o Roma Pass. O passe que dá acesso a esse museu é o OMNIA Vaticano Pass. E o Museu do Vaticano é atração com maiores filas da “cidade”. O OMNIA também lhe dá acesso sem enfrentar filas a Basílica de São Pedro, no Vaticano, que apesar de ter o acesso gratuito, pode ter grandes filas.

roma pass sem filas
OMNIA Vaticano Pass é o único passe que lhe dá acesso aos Museus Vaticanos, a atração com mais fila em Roma.

Seguro viagem é obrigatório para Itália

Antes de falar onde comprar o Roma Pass, precisamos te lembrar que o seguro viagem é obrigatório na União Europeia. Turistas precisam contratar um seguro com cobertura mínima de 30 mil euro em despesas médicas e hospitalares.

Caso ainda não tenha contratado, acesse a Seguros Promo e veja as opções. A empresa trabalha com as principais seguradoras, possui ótimos preços e uma boa ferramenta de comparar os seguros. Faça agora uma cotação.

Onde comprar o Roma Pass?

Você pode comprar em alguns museus, postos de informações turísticas, na estação de trem Termini, nos aeroportos ou no site oficial.

Como já havíamos relatado, você pode comprar pelo comprar pelo Get Your Guide, onde é €1 mais caro e permite cancelamento grátis com 24 horas de antecedência.

Roma Pass compensa mesmo?

Isso vai depender da quantidade que você utilizará o transporte público e quais museus pretende visitar. No próximo item, eu comparo os preços das atrações e transporte público comprando separados e no Roma Pass.

Caso decida por não comprar o Roma Pass ou OMNIA, vale a pena comprar os ingressos do Coliseu e Vaticano com antecedência para evitar filas. Uma empresa que recomendo fazer a compra é a Get Your Guide que é uma empresa confiável, veja alguns dos ingressos e tours nas imagens abaixo.

 

Comparação dos valores

O Roma Pass de 48 horas custa €36,50, você teria direito a andar de transporte público e a entrar em um museu, que normalmente é o Coliseu, Foro Romano e Palatino, que é considerada uma atração só. Se você fosse comprar por conta própria você gastaria:

– €12,50 MetroBus – passe de ônibus, metro e bondes para ser usada ilimitado por 24 horas.

– €18 entrada do Coliseu.

– Se ainda utilizá-lo para conseguir desconto em algum outro museu, pode economizar de €1 a €3.

Total: €31,50 a 33,50

Valores de novembro de 2024

Resultado: comprando o Roma Pass você acaba pagando um pouco mais em relação a comprar separadamente os ingressos e passe do transporte público de 48 horas. Já o de 72h pode sair mais caro do que comprando separadamente os ingressos.

Por isso, o Roma Pass pode ser uma opção de comodidade, mas uma forma de economia.

Outras dicas de Roma

Agora que você já sabe tudo sobre o Roma Pass, vale a pena conhecer as atrações turísticas de Roma e quanto custa uma viagem para a Itália.

Se a viagem já estiver marcada, recomendamos já fazer a reserva do hotel com atenção, veja onde ficar e onde não ficar em Roma.

Foto de capa: hiro kobashi (CC BY 2.0)

Keukenhof 2025: quando ir e como visitar o parque de tulipas

0
Foto: divulgação Keukenhof

O Parque Keukenhof é o melhor lugar para ver tulipas na Holanda. As charmosas flores são símbolo do país e um dos grandes atrativos para os turistas.

Quem pretende visitar o Keukenhof e admirar seus lindos jardins de tulipas precisa atentar-se a algumas informações importantes, já que ele funciona apenas uma parte do ano e possui algumas particularidades. Entretanto, antes de falar do parque Keukenhof, vamos falar sobre as tulipas

Origem das Tulipas

As pessoas não costumam saber, mas as tulipas não são flores originárias da Holanda, mas sim da Turquia. Um dos primeiros cultivadores dessas charmosas flores foi o Império Otomano. A flor era tão admirada que havia um jardim de tulipas no Topkapi Palace, um palácio imperial em Istambul.

As tulipas chegaram na Holanda no século XVI com o botânico Carolus Clusius. Porém, foi no século XVII, época conhecida como Idade do Ouro Holandesa, que o comércio da flor expandiu-se e tornou-se altamente lucrativo para os holandeses. A flor, que era considerada luxuosa, caiu no gosto da aristocracia europeia. O comércio era tão lucrativo que começaram a vender e revender os bolbos (e não as flores) antes de serem plantados, o que gerou uma crise parecida com a de 2009 que é relatada nessa matéria da Superinteressante.

campos de tulipas holanda
Campos de tulipas em frente ao Keukenhof

Atualmente, a maior parte da produção mundial de tulipas vem da Holanda. A flor, que se tornou símbolo do país, é plantada em vários campos, alguns deles ao redor do Keukenhof, que se consagrou o principal destino para estrangeiros e holandeses que querem admirar essa flor.

Keukenhof Holanda

O Keukenhof é um grande parque localizado na cidade de Lisse, a 35 km de Amsterdam. O parque possui muitos jardins com vários tipos de flores, mas as grandes estrelas são as tulipas. O Keukenhof é muito bem montado, contando com pavilhões decorados, vários banheiros e uma lanchonete.

O mais impressionante é que todo ano existe uma temática diferente e eles mudam os jardins e a decoração dos pavilhões. Tudo isso para um parque que fica aberto apenas dois meses por ano, do final de março à metade de maio.

dicas de visita Keukenhof
Jardins de tulipas do Keukenhof  – Foto: divulgação

O período em que o parque fica aberto é pequeno, porque é justamente quando as tulipas florescem. As noivas sabem muito bem disso! Se elas querem tulipas na decoração de seu casamento precisam casar no outono, que é a primavera do hemisfério norte.

Visita ao Keukenhof

O Keukenhof é um grande parque de 32 hectares, onde florescem 7 milhões de tulipas de 800 variedades todos os anos. No local, além dos jardins existem pavilhões. O mais interessante é o Oranje-Nassau onde as flores ajudam a compor a decoração que se relaciona com o tema do ano.

o que fazer no Keukenhof
Pavilhão do Keukenhof com a temática Design Holandês
Keukenhof jardim de tulipas
Pavilhão do Keukenhof com a temática Design Holandês

O Keukenhof é uma atração muito visitada, não apenas por turistas estrangeiros mas também pelos próprios holandeses. São quase um milhão de turistas todos os anos para um parque que fica aberto apenas dois meses por ano. 

Por isso, é aconselhável comprar o ingresso com antecedência e evitar filas. Os ingressos podem ser comprados sozinhos ou juntamente com o transporte de Amsterdã.

onde ver tulipas holanda
Jardins de tulipas
melhor epoca para ver tulipas
Jardins de tulipas

Keukenhof 2025

A primeira questão que você precisa se atentar é quando visitar o Keukenhof. O parque não fica aberto o ano inteiro, apenas do fim de março ao meio de maio. Por isso, se sua viagem à Holanda for fora deste período, nem adianta programar a visita, pois ele estará fechado. 

A temporada do Keukenhof 2025 vai 20 de março a 11 de maio.

tulipas amsterdam holanda
Jardins de outros tipos de flores, quando as tulipas ainda não nasceram – Foto: divulgação Keukenhof

Mesmo durante esses dois meses, existem épocas melhores para visitar o parque. A maioria das tulipas florescem a partir da metade de abril, por isso do meio de abril ao começo de maio é quando você verá o maior número de tulipas. Visitei o parque no começo de maio e haviam muitas tulipas!

Como ir de Amsterdam para Keukenhof
Jardins de tulipas

Nas outras épocas existem outros tipos de flores para compensar a menor quantidade de tulipas.

Horário de funcionamento

O Keukenhof fica aberto diariamente das 8:00 às 19:30. Porém, é possível ficar depois das 19:30 lá dentro, pois não há nenhum funcionário pedindo para as pessoas saírem. Nós mesmos chegamos depois das 18:00 e ficamos até às 20:10 por lá. O único problema é que os pavilhões fecham e os funcionários começam a jogar remédios nas plantas.

Outra dica importante é escolher bem o horário da visita. O parque pode ficar bem cheio da metade de abril ao começo de maio e ainda mais cheio aos finais de semana. Por isso, o próprio Keukenhof recomenda visitar até às 10:30 ou depois das 16:00, que é quando ele está um pouco mais vazio.

Parque Keukenhof
Keukenhof depois das 19:30

Quanto tempo leva a visita ao Keukenhof

O parque é bem grande. Tivemos menos de duas horas para visitá-lo, mas deu para ver tudo. Entretanto, o ideal seriam três ou até quatro horas se você é mais devagar e gasta bastante tempo fotografando. O transporte de Amsterdam até lá é de uma a uma hora e meia.

Guarda-volumes

O Keukenhof possui guarda-volumes que são gratuitos, porém não existe nenhum tão grande ao ponto de caber uma mala grande. Por isso, se for direto do aeroporto e não tem a intenção de se hospedar em Lisse é melhor deixar a mala no guarda-volumes do aeroporto.

Onde fica o Keukenhof

O Keukenhof fica na pequena cidade de Lisse, a 40 km do centro de Amsterdam.

Como ir de Amsterdam para Keukenhof

Você pode chegar no Keukenhof de carro, de excursão ou de transporte público.

Transporte público

A maior parte dos turistas estrangeiros vai de transporte público. Neste caso, a chegada ao parque é feita em duas etapas. Primeiro terá que ir de Amsterdam até o aeroporto Schiphol, que é o Aeroporto de Amsterdam. Para esse trajeto a melhor opção é o trem; existem vários horários da estação central de Amsterdam até lá. Há também a opção de pegar o ônibus 197.

Do aeroporto você precisará pegar um ônibus até o Keukenhof. Existem, novamente, duas opções: ir de ônibus comum que lhe deixa em Lisse, a cidade que fica ao lado do parque, ou então ir com o transporte oficial do parque que é bem mais frequente e lhe deixa lá dentro. Para pegar esse transporte você precisa já ter comprado o ingresso antes.

 

Excursão

Para quem busca comodidade, é possível visitar o parque por uma excursão saindo de Amsterdam. Há opção de contratar apenas o transporte + ingresso ou a visita guiada.

O tour dura 5 horas e há opções de saídas de manhã, na hora do almoço e à tarde.

Carro

O Keukenhof possui estacionamento para os visitantes que é pago, mas é bem grande. De Amsterdam até o Keukenhof são 45 minutos de carro. Caso queira alugar um carro, recomendamos a Rent Cars, onde você pode fazer cotação e encontrar a menor tarifa entre as principais locadoras de veículos.

Entretanto, andar de carro em Amsterdam não é uma boa ideia, pois as ruas são estreitas e é difícil de estacionar. Alugar um carro é uma boa ideia para quem está viajando indo de Amsterdam a outra cidade. Para saber preços de aluguel de carro na Holanda clique aqui.

Jardins de tulipas holanda
Jardins de tulipas do Keukenhof Foto: divulgação

O que fazer no Keukenhof

Além de conhecer os bonitos jardins há outras atividades para serem realizadas dentro do parque de tulipas.

Passeio de barco

Dentro do Parque Keukenhof há um lago e canais. Para quem se interessar é possível fazer um passeio de barco com áudio guia em inglês sobre os bulbos das tulipas. Os passeios duram 45 minutos, custam €10 (preços de 2025) e podem ser reservados pelo site do parque.

keukenhof holanda
Passeio de barco no Keukenhof – Foto: divulgação

Aluguel de bicicleta

Como a Holanda é o país das bicicletas, não poderia deixar de ter opção de alugar uma bicicleta no parque de tulipas. Não é permitido pedalar dentro do Keukenhof, mas apenas ao redor dele, de onde é possível ver alguns jardins do parque e campos de tulipas que ficam ao redor. O aluguel de 3 horas é €11 e para o dia inteiro é €16 (2025).

Onde se hospedar próximo ao Keukenhof

Uma dica é se hospedar uma noite em Lisse, a pequena cidade que fica ao lado do Keukenhof. Para chegar ao Keukenhof você precisa passar pelo aeroporto, por isso, pode ser uma boa ideia ir ao parque quando estiver chegando ou indo embora de Amsterdam. Esse foi, inclusive, o nosso roteiro. Cheguei ao aeroporto e já fui direto à Lisse, visitei o parque no meu primeiro dia de roteiro.

Lisse é uma cidade bem pequena, mas super charmosa e que possui vários restaurantes. Gostei muito da opção que escolhemos.

Não existem muitos hotéis em Lisse e alguns os menores, que seriam quase pousadas, nem funcionam o ano inteiro. Por outro lado, o valor da hospedagem costuma ser menor do que em Amsterdam.

Fiquei hospedado no Boutique Suites Lisse, um hotel confortável, que fica bem no meio da cidadezinha e a 800 metros do Keukenhof, os quartos são espaçosos, muito bem decorados e com bom custo-benefício. O café da manhã não está incluído e é caro, entretanto, a localização compensa, já que está no coração de Lisse! Bem próximo existe o Bed & Breakfast De Vier Seizoenen e o Hotel de Duif Lisse.

Um outro hotel na região, porém fora do centrinho de Lisse e um pouco mais afastado do parque é o Hotel Lowietje, que está a 1,6 km do Keukenhof.

Outras dicas da Holanda

Agora que você já sabe tudo do Parque Keukenhof, veja nossas outras dicas da Holanda. A primeira delas é que o seguro viagem é obrigatório para entrar no país. Caso ainda não tenha contratado o seu faço uma cotação na Seguros Promo, o melhor buscador onde você encontra várias opções de diferentes seguradoras e ótimos preços. Faça uma cotação

Outra dica é saber quais os melhores bairros para se hospedar em Amsterdam. A capital holandesa é uma cidade cara, mas é importante ter atenção na hora de escolher a hospedagem.

Por falar na capital holandesa, a cidade possui muitas atrações turísticas, por isso fizemos um texto sobre o que fazer em Amsterdã e outro sobre os principais museus, já que a cidade possui mais de 80 opções. 

Outra dica é ter acesso à internet para não ficar perdido nas ruas de Amsterdã. É possível comprar um chip de uma operadora local ao chegar ao país. Entretanto, para maior comodidade você pode comprar um chip internacional ainda no Brasil. Recomendamos O Meu Chip que possui três tipos de chips para a Europa: internet ilimitada; internet ilimitada + ligações locais (dentro da Europa) e internet com franquia + ligações locais. E 15% de desconto com o cupom ABRACEOMUNDO1.

Há também a Casa do Chip que vende chips que incluem ligações dentro da Europa e internet ilimitada.

Foto de capa: divulgação Keukenhof

O que fazer em Roma em 2025: guia completo com preços e dicas

4

Planejar o que fazer em Roma pode parecer uma missão desafiadora, especialmente para quem visita a Cidade Eterna pela primeira vez. Berço do poderoso Império Romano e lar da sede da Igreja Católica, Roma é um destino que transborda história, cultura e arte em cada esquina, oferecendo uma experiência única aos seus visitantes.

Com tantos pontos turísticos imperdíveis, é possível criar um roteiro repleto de atividades para uma semana inteira, mas a boa notícia é que, com um planejamento eficiente, três ou quatro dias podem ser suficientes para explorar o que há de mais relevante e fascinante na capital italiana.

Neste guia, reunimos os principais pontos turísticos de Roma, além de dicas indispensáveis para otimizar sua viagem e aproveitar ao máximo cada momento. Antes de mergulhar no que fazer em Roma, vamos explorar o que torna essa cidade tão especial historicamente e culturalmente – e por que ela continua a encantar milhões de visitantes todos os anos.

Roma, uma das cidades mais turísticas do mundo

Roma ocupa a 7ª posição entre as cidades mais atrativas do mundo, de acordo com o levantamento da Euromonitor International de 2024. Além disso, está entre as 20 cidades que mais recebem turistas no planeta, consolidando seu status como um dos destinos mais desejados globalmente.

Por isso, o turismo se tornou uma atividade essencial da economia local. Porém, diferentemente dos parisienses, os romanos são mais receptivos e mais calorosos. Vejo os italianos, ao lado dos espanhóis, como os europeus que mais se parecem com os brasileiros, tanto nos pontos positivos quanto nos negativos.

Foto: Maurizio Mori (CC BY-NC 2.0)

Roma, a Cidade Eterna

Roma é conhecida como Cidade Eterna. Essa expressão vem da época do Império Romano, pois os romanos acreditavam que mesmo se o império acabasse e a região fosse conquistada por outros povos, a cidade permaneceria viva.

E foi justamente o que aconteceu; mesmo a cidade perdendo importância na Idade Média para Veneza e Florença, ela nunca deixou de existir e se reergueu ao se tornar capital da Itália no final do século 19.

Hoje, Roma é uma grande cidade, de 2,5 milhões de habitantes, viva e cheia de acontecimentos. Assim, um antigo ditado se encaixa muito bem na cidade atual: “para conhecer Roma, não basta uma vida”. A cidade, cheia de realidades distintas e histórias, possui muito a oferecer ao visitante que possui curiosidade em conhecê-la.

Leia também: É caro viajar para a Itália? Veja quanto custa uma viagem à Roma

O que fazer em Roma? A Piazza Venezia é uma das atrações da cidade

Cidade de Roma e sua cultura

A cidade foi construída através de dois milênios, por isso possui singularidades. A Roma, de hoje, é uma mistura imperial, medieval, renascentista, barroca, republicana, contemporânea e é claro, papal. Toda essa mistura ajudou a dar a cara que a cidade possui atualmente.

Apenas analisando as igrejas da cidade, já é possível ver essas mudanças na arquitetura. Aliás, a cidade de 900 igrejas, possui exemplares únicos e belíssimos para serem apreciados.

Além disso, por ser uma metrópole e capital, Roma é uma cidade cosmopolita, com habitantes vindos do mundo inteiro. Por isso, a cidade conta com restaurantes diversos e diferentes tipos de bares.

Igrejas gêmeas de Santa Maria Montesanto e Santa Maria dei Miracoli
Coliseu

Gastronomia italiana

Sem dúvida, a gastronomia é uma das partes mais interessantes da Itália. A admiração pela comida italiana pode ser encontrado em vários livros, séries e filmes. Um dos exemplos mais marcantes é o livro que virou filme Comer, Rezar e Amar, onde a Itália é justamente, o local para saborear comidas deliciosas.

As massas são o tipo de comida mais famosa e popular da Itália; são encontradas em qualquer lugar, desde os restaurantes mais simples até os mais sofisticados. Quando falamos em massas, pensamos em macarrão e na Itália há vários tipos deles, de formatos e composições mais incríveis possíveis. Inclusive, é muito comum turistas levarem algum macarrão artesanal para casa. Os mercadinhos e feiras de Roma são cheios deles.

Comidas típicas

Porém, nem só de massas vivem os restaurantes da cidade. Roma possui alguns pratos típicos como o Saltimbocca alla Romana, feito de bife de vitela e o Coda alla Vaccinara, ensopado feito com rabada. Para quem tem interesse em provar algo mais diferente existe o Coratella, prato feito com partes que consideramos não muito nobres do cordeiro como: fígado, pulmão, coração e pâncreas.

Gelato, o saboroso sorvete italiano

Para os amantes dos doces, não deixem de saborear o sorvete italiano, o famoso gelato. Os gelatos são tão gostosos, porque são sempre feitos com frutas da estação e ingredientes frescos, sem adição de corantes, conservantes ou aromatizantes. Além disso, como possuem 50% menos gordura que um sorvete normal, sua consciência não irá pesar se tomar mais de um.

Gelato – Foto: arsheffield (CC BY-NC 2.0)

Onde hospedar: centro histórico

Roma é uma cidade bem extensa, que possui centenas de hotéis em distintos bairros. A maioria dos turistas gosta de ficar na região do centro histórico, sobretudo os que podem pagar um pouco mais, já que é uma região mais cara. O Hotel Smeraldo é um hotel 3 estrelas, muito bem localizado e que possui um ótimo custo benefício. Para quem busca mais conforto a apenas 300 metros da Fontana di Trevi e do Pantheon, o 9Hotel Cesari é a melhor opção.

Já para quem busca uma opção de hotel econômico no centro histórico, o POP Art B&B é uma das melhores opções a apenas 100 metros do Pantheon. Para ver mais opções de hotéis com bom custo-benefício acesse nosso texto sobre Hotéis no centro histórico de Roma.

A capital italiana também possui outros bairros interessantes para se hospedar e com melhores preços. Para saber mais leia: Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar.

O que fazer em Roma

Agora que você já entendeu porque essa cidade é tão importante e singular vamos falar sobre o que fazer em Roma.

Uma informação muito pertinente que incluímos é sobre quanto tempo, em média, é gasto para conhecer cada atração. Essa informação é fundamental para lhe ajudar a se programar melhor e definir um roteiro de viagem.

Coliseu

coliseu por dentro
Parte interna do Coliseu

A principal atração turística da cidade é o Coliseu. A grande arena, que data do século I d.C., é um símbolo da cidade e a atração mais procurada pelos turistas. Por isso, muitas vezes os turistas que não compram ingresso com antecedência, podem perder um bom tempo na fila. Uma das maneiras de “furar a fila” é comprar o Roma Pass, para saber mais leia Roma Pass vale a pena? Compare os preços. Outra opção é comprar o ingresso antecipado, pois você também irá “furar a fila” e entrar direto!

Voltando a falar do Coliseu, o que pouca gente sabe é que ele é muito mais bonito por fora do que por dentro, então muita gente se decepciona ao chegar lá dentro. Isso porque ainda há revestimento da parte externa, enquanto a parte interna se encontra em ruínas.

Duração: 1 a 2 horas, sem contar o tempo na fila, que pode demorar mais de duas horas caso você não tenha comprado com antecedência. Para quem tem o Roma Pass também precisa reservar o horário.

Preço: o ingresso custa €18 (€16 do ingresso + €2 da taxa do agendamento) e pode ser comprado pelo site oficial. Caso queira pagar em Reais e evitar o IOF do cartão de crédito, a Civitatis vende o ingresso em moeda nacional. Se você procura um tour com guia em português, a Get Your Guide oferece.

Há também opções de visitar o chão da arena e outros tipos de visitas guiadas, para conhecer acesse a plataforma do Get Your Guides.

Fórum Romano e Palatino

O Fórum Romano era o centro comercial da Roma Antiga, durante o Império Romano. O local se encontra em ruínas, mas ainda existe a estrutura de algumas construções, inclusive de templos. Logo ao lado, está o monte Palatino, onde se encontrava o palácio imperial, onde hoje há apenas ruínas. No local também se encontra o Museu Palatino, que possui estátuas e outras peças descobertas durante a escavação.

Essas duas atrações estão localizadas em frente ao Coliseu e se entra nas três com o mesmo ingresso. Se não comprar pela internet, é bom entrar pelo Palatino, para evitar filas, já que a sua bilheteria está sempre vazia.

Palatino em roma
Palatino

Duração: O tempo de visita dessas atrações vai variar muito, dependendo do que você irá querer ver. O Fórum Romano não é grande, em uma hora já dá para atravessá-lo e tirar fotos, mas subir nos mirantes levará um pouco mais de tempo, talvez 1h30min. Por outro lado, o Palatino é bem grande, se quiser visitar tudo, incluindo o Museu e escutar o áudio guia levará uma tarde inteira. Porém, se quiser ver só o básico, pode levar o mesmo tempo do Fórum Romano. Podemos colocar três horas nas duas atrações, em média.

Preço: com o mesmo ingresso você visita o Coliseu, Fórum Romano e o Palatino, custa €18. Também há tours que duram três horas e percorrem Coliseu, Fórum Romano e o Palatino, para saber preços clique aqui.

Pantheon

teto do Pantheon
Teto aberto do Pantheon

A construção do Império Romano que se mantém melhor preservada é o Pantheon, um templo pagão e se transformou ainda durante o império romano, por isso se manteve tão preservado. A entrada é gratuita, mas se tiver muita gente haverá fila para entrar.

Duração: a visita é muito rápida, não tem muito o que ver, uns 20 minutos já são suficientes.

Preço: a entrada é gratuita. Você só irá pagar caso queira um áudio-guia ou um tour com guia, há opção com guia em português, mas a opção pode custar um pouco mais que em inglês.

Fontana di Trevi

Fontana di Trevi – Foto: Pablo Fernández (CC BY-NC-ND 2.0)

Uma das principais atrações da cidade e a mais bonita de todas! A Fontana di Trevi é uma grande fonte, com impressionantes esculturas, que atrai uma multidão de turistas. Como fica na rua é uma atração gratuita. Apesar de não ter muito o que fazer por lá, você irá querer ficar um tempo admirando essa bela construção e ainda gastará mais tempo tentando tirar fotos no meio da multidão.

Preço: gratuito

Duração: reserve no mínimo 30 minutos para essa atração, contudo, não se surpreenda se você ficar duas horas por lá! Pois, a fonte é realmente espetacular!

Museus do Vaticano e Capela Sistina

Escada espiral no Museus do Vaticano

O Vaticano possui um grande conglomerado de pequenos museus que juntos são chamados de Museus do Vaticano. Existem vários tipos de peças, sobretudo, obras de arte. A parte de esculturas romanas é uma das melhores. Dentro do museu fica a Capela Sistina, onde há a famosa pintura da criação de Michelangelo.

Os Museus do Vaticano são uma das atrações mais visitadas da cidade. Está entre os 10 museus mais visitados do mundo, por isso é muito cheio. Essa será a atração que você perderá mais tempo na fila, caso não tenha comprado com antecedência pela internet.

Para saber mais sobre o museu leia Museus do Vaticano e Capela Sistina, atrações imperdíveis de Roma. Já para saber sobre as dicas de visitação leia: Museus do Vaticano: todas as dicas que você precisa saber.

Duração: como o museu é bem grande, a visita é demorada. Se quiser ver apenas algumas esculturas romanas e a Capela Sistina a visita pode levar 2 horas. Entretanto, se quiser ver todo o museu a visita levará, no mínimo, 4 horas. Isso é apenas o tempo que você ficará dentro do museu. Se chegar lá sem ingresso, vai ficar pelo menos uma hora na fila. Nos finais de semana e feriados da alta temporada, o tempo de espera pode chegar a duas ou três horas!

Preço: O ingresso custa €17 na bilheteria, comprando pela internet pelo site oficial há uma taxa de serviço de €4, por isso ele sai por €21. Entretanto, é preciso comprar o ingresso, mesmo pela internet, com grande antecedência. Caso não consiga no site official, a Tiqets vende ingressos de uma hora que possuem um valor mais alto.

Também há tours com guia, que são um pouco mais caros, mas também evitam a fila e é possível comprar com antecedência menor. A visita guiada é realizada em vários idiomas, inclusive em português.

Praça e Basílica de São Pedro

Basílica de São Pedro

Próximas aos Museus do Vaticano estão a Praça e a Basília de São Pedro. Essas também são atrações bastante procuradas, sobretudo para quem tem interesse no turismo religioso. A Basílica é muito grande e bastante bonita, por isso atrai turistas de todas as religiões.

Duração: Apenas para conhecer a Basílica e a Praça de São Pedro duas horas são suficientes. Entretanto, pode haver fila para entrar, o que eleva um pouco o tempo gasto. Normalmente, não existem filas para entrar na Basílica, mas em alguns dias mais cheios, elas aparecem. 

Preço: A visita à Basílica é gratuita, mas é preciso comprar um ingresso se quiser subir à cúpula (€6 a pé e €8 elevador) ou ir ao Museu do Tesouro de São Pedro (€5). Para saber sobre esses e outros locais a serem visitados no Vaticano com visitas guiadas acesse aqui.

Galleria Borghese

Galleria Borghese – Foto: Livioandronico2013 CC BY-SA 4.0

A Galleria Borghese é um pequeno museu que possui uma importante coleção de arte. O museu fica em um palacete de dois andares que pertenceu a família Borghese. Algumas salas do prédio são atrações a parte, com paredes e tetos ricamente adornados.

Duração: a visita dura, em média, 1h 30min.

Preço: a entrada custa €15 no site oficial. Há também visitas guiadas ao museu, entretanto com os valores são elevados, não são muito procurados pelos turistas.

Monumento a Vítor Emanuel II

Monumento a Vítor Emanuel II

O Monumento a Vítor Emanuel II é um bonito edifício, construído no estilo greco-romano. O prédio todo revestido de mármore é grande e suntuoso e atrai muitos visitantes que nem se preocupam em saber o que é aquele local. O prédio foi construído em homenagem a Vítor Emanuel II, o primeiro rei da Itália.

Duração:  a visita apenas ao Monumento dura de 30 minutos a uma hora. Se quiser visitar o terraço ou o museu, a visita demorará um pouco mais.

Preço: A entrada é gratuita, mas se quiser subir no terraço, que possui uma bela vista da cidade, é preciso pagar €7. Na parte de dentro do prédio fica o Museu do Ressurgimento, que conta a história da unificação da Itália; a entrada custa €10 e não é uma atração muito interessante para estrangeiros.

Praças de Roma

Roma possui muitas praças bonitas que valem a visita. Entre as principais praças estão: Piazza Navona, Piazza di Spagna e Piazza del Popolo. Além de serem atrações gratuitas, são locais interessantes e charmosos que não podem ficar de fora de um roteiro turístico pela cidade.

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE A ITÁLIA:

-Roma, uma cidade intensa e cheia de encantos

-Quando ir à Roma, veja clima e preços de cada época

-É caro viajar para a Itália? Veja quanto custa uma viagem à Roma

-Passeio de um dia em Pisa e a visita a Torre

-Passeio de gôndola em Veneza: preços, dicas e advertências

Quanto custa uma viagem para Israel? Preços Jerusalém 2025

2
Foto: Neta Bartal (CC BY-ND 2.0)

Quanto custa uma viagem para Israel? Essa é uma dúvida comum entre muitas pessoas que planejam viajar para esse destino interessante.

Israel é um destino turístico procurado por pessoas do mundo todo, especialmente brasileiros. Muitos já visitaram e outros tantos possuem interesse em conhecer a “Terra Santa”. No momento de planejar uma viagem, o que as pessoas mais têm dúvida é se Israel é um país caro para viajar. Se essa é sua dúvida, esse texto foi feito para você!

Viajar para Israel é caro?

SIM, viajar para Israel é caro. Apesar de o Oriente Médio, em geral, não ser conhecido como uma região de turismo caro, Israel se destaca por ter custos semelhantes aos de países europeus, o que torna a viagem mais onerosa.

Nos últimos anos, os custos em Israel aumentaram ainda mais devido às consequências dos conflitos na região. O conflito com o Hamas, iniciado em 2023, permanece sem resolução definitiva, agravando a situação econômica. Além disso, tensões com países vizinhos, como Líbano e Síria, contribuíram para altos gastos militares e instabilidade econômica. Essas situações resultaram em bilhões gastos com armamentos, interrupção de atividades econômicas, e a proibição de palestinos trabalharem em Israel. A saída de muitos estrangeiros que viviam no país também afetou o mercado de trabalho e o consumo local, dificultando ainda mais a recuperação da economia.

Esses fatores, combinados, tornam Israel um destino com preços elevados, exigindo planejamento financeiro cuidadoso para quem deseja explorar o país.

preço viagem israel
Igreja Ortodoxa Russa de Santa Maria Madalena no Monte das Oliveiras – Foto: Pixabay

Quanto custa uma viagem para Israel?

Nem tudo em Israel é caro, veja os seguintes tópicos para saber o que é caro e barato e descobrir quanto custa uma viagem para Israel.

Quanto custa uma passagem para Israel?

Apesar de Israel ficar muito próximo da Europa, as passagens aéreas para o país costumam ser bem mais altas se comparadas ao velho continente. Além de ser mais longe do Brasil, há menos ofertas de voos. Por exemplo, as famosas companhias aéreas do Oriente Médio: Emirates, Qatar Airways e Etihad não voam para Israel. Por isso, a média de preços é mais alta e você encontrará menos promoções.

Entretanto, as companhias europeias, como TAP, Alitalia, AirFrance, Air Europa, Iberia, etc, voam para Israel.

Além disso, devido ao aumento do número de turistas brasileiros, a oferta de voos deve aumentar. Em 2018, por exemplo, estreou o primeiro voo direto entre Brasil e Israel. Operado pela Latam, o voo entre São Paulo e Tel Aviv possui 15 horas de duração e acontece três vezes por semana! Porém, devido à pandemia o voo foi suspenso e ainda não retornou.

O principal aeroporto de Israel é o Aeroporto Internacional Ben Gurion, em Tel Aviv, que é a maior cidade do país. Como o país é pequeno e a cidade fica na região central de Israel, não está longe dos principais destinos do país.

Para saber quanto custa uma passagem para Israel, veja os preços abaixo (visível apenas em computadores). Vale lembrar que Jerusalém não possui aeroporto, os turistas chegam pelo aeroporto internacional de Tel Aviv.

passagens-promo
Passagens aéreas saindo de
Passagens aéreas até 30% mais baratas Encontre sua promo ⇾

Quanto custa viajar para Israel: Comidas 

A alimentação é, sem dúvida, um dos itens mais caros em uma viagem para Israel. Tanto comer em restaurantes quanto comprar alimentos em supermercados pode pesar no bolso. Um alemão que conheci em um hotel em Jerusalém comentou que, na Alemanha, os alimentos são significativamente mais baratos do que em Israel – uma comparação que reflete bem os altos preços locais.

Além dos preços naturalmente elevados, fatores como a pandemia de COVID-19 e a Guerra da Ucrânia contribuíram para o aumento global nos custos de alimentos, impactando fortemente o mercado israelense. Embora a inflação geral em Israel tenha sido entre 3,5 e 5% nos últimos anos de 2022 a 2024, os preços dos alimentos subiram muito mais do que isso, agravando ainda mais a situação.

Para se ter uma ideia, os preços médios de alimentos básicos em supermercados, segundo o site Numbeo (dados de janeiro de 2025), são:

  • 1 litro de leite: entre 6 e 8 ILS (R$ 10 a R$ 13,50).
  • Uma dúzia de ovos: entre 11 e 18 ILS (R$ 18,50 a R$ 30).
  • 1 quilo de filé de frango: entre 30 e 50 ILS (R$ 50 a R$ 84).

quanto custa comida em israel
Quanto custa viajar para Israel? Comida é um dos items mais caros- Foto: Jessica Spengler (CC BY 2.0)

Quando alguém pergunta quanto custa uma viagem para Israel, e nós falamos que a alimentação é um dos itens que mais pesará no valor da viagem, muita gente não acredita.

Por isso, comida lhe fará gastar bastante na viagem. Principalmente, se você quiser comer refeições e não lanches.

Israel possui restaurantes de alto nível, com refeições sofisticadas até alta gastronomia, sobretudo em Tel Aviv e Haifa. Uma refeição em um restaurante desse não sairá por menos de US$45, podendo ser muito mais dependendo do prato escolhido.

Mesmo em restaurantes mais simples, a comida não é barata, custa em média $60 ILS, Novo Shekel Israelense (R$101), segundo o site Numbeo. O que é mais barato são os lanches: falafel, kebab. Existem inclusive sanduíches de falafel que são bem gostosos e baratos $10 ILS (R$17).

O que é barato são os lanches de lanchonetes, não de grandes redes de fast food. Um Mc Menu do McDonalds, por exemplo, com um hambúrguer, batata frita e refrigerante custa, entre $50 e 60 ILS (R$84 a 101).

Preços de Janeiro/2025.

quanto custa viajar para israel
Sanduíche de falafel é um dos lanches mais gostosos e baratos de Israel

O que também é muito caro em Israel são as bebidas alcoólicas. O imposto sobre elas é muito alto e dizem que ele é utilizado para financiar o exército do país. Uma cerveja em um bar ou restaurante custará $30 ILS (US$ 8), em média, ou seja, cerca R$50 por uma lata de 500ml de cerveja. Por isso, pode não ser uma boa opção se embebedar em Israel.

Leia também: É seguro viajar para Israel?

Quanto custa viajar para Israel: Hotel

Hospedagem é outro item caro em Israel, mas não é tão absurdo quanto a alimentação. É possível encontrar quartos de hotéis a partir de $170 ILS (R$256) em várias cidades. Porém, alguns locais são mais caros. Jerusalém é a cidade mais cara para se hospedar, pois é a cidade mais turística do país.

Por isso, ao perguntar quanto custa viajar para Israel, pode saber que a hospedagem em Jerusalém encarecerá a viagem.

Um hotel na parte judia da cidade não sairá por menos de R$450; para um padrão três estrelas seriam cerca de R$600. Uma opção para economizar é ficar na parte árabe da cidade, onde os hotéis são mais baratos. Para entender um pouco mais sobre as regiões da cidade, onde hospedar e dicas de hotéis, leia nosso texto sobre Onde ficar em Jerusalém.

Destinos em Israel

Quando se fala em Israel, todo mundo pensa em Jerusalém. A “cidade santa” é o destino mais turístico, importante e famoso de Israel. Entretanto, há outros locais bastante interessantes que valem uma visita.

Jerusalém e Tel Aviv, maior cidade de Israel, ficam no meio do país, o que facilita os deslocamentos tanto para o norte quanto para o sul. Como o país é pequeno, é muito fácil se deslocar. Em duas horas de carro, você chega na maioria dos destinos do país.

Além dessas duas cidades, há outros três destinos muito procurados que são: Haifa, Eliat e Mar Morto. Para conhecer um pouco mais sobre esses locais leia o texto que falamos sobre os principais pontos turísticos de Israel.

quanto custa uma viagem para israel
Quanto custa viajar para Israel: Haifa é uma cidade bonita e barata

Quanto custa viajar para Israel: Transporte

Esse é o primeiro item que podemos dizer que é barato. Israel é um país pequeno, por isso é possível atravessar o país de ônibus. As passagens rodoviárias possuem preços razoáveis. Para você ter uma ideia, uma passagem de Jerusalém a Ein Bokek no Mar Morto custa cerca de $40 ILS (R$67), para uma viagem de duas horas em que são percorridos 115 km.

Táxi também é dispensável dentro das principais cidades. Jerusalém possui VLT que passa por alguns pontos turísticos, chegando até a rodoviária; e ainda há várias linhas de ônibus que cortam a cidade. Tanto os ônibus quanto o VLT custam $5,90 ILS (R$10).

O Uber só está disponível em Tel Aviv, maior cidade e capital financeira de Israel. Há as categorias X, Confort (com porta malas grandes) e moto.

quanto custa uma viagem para jerusalem
O sistema de transporte em Israel é eficiente – Foto: Rahel Jaskow (CC BY-NC-ND 2.0)

Quanto custa viajar para Israel: Seguro de Viagem

Na hora de calcular quanto custa uma viagem para Israel, muita gente esquece de colocar na conta um item fundamental: o seguro viagem. Para viajar para o Israel, ele não é obrigatório, mas é muito recomendando! Ele é uma tranquilidade e evita que algum problema de saúde eleve suas despesas de viagem. E despesas médicas são bem altas em Israel!

Nós sempre viajamos com seguro viagem! Para saber preços acesse o site do Seguros Promo, que é uma empresa confiável, trabalha apenas com as grandes seguradoras, possui uma boa ferramenta de comparativos de seguros e possui ótimos preços.

Viagem para Israel valor: Média de gastos 

Apesar do Real ter se desvalorizado frente ao Dólar durante a pandemia, ele se valorizou frente ao Novo Shekel, no último ano. Por isso, viajar para Israel em 2025 ficou um pouco mais barato.

Segundo o site Budget Your Trip, a média de gastos diários em uma viagem para Israel em 2025 é $531 ILS, (R$896 ou US$145). Segundo o mesmo site, em uma viagem econômica, tipo mochileira, a média diária é de $ 217 ILS (R$366) e uma viagem que o site chama de luxo, mas na verdade é uma viagem com mais conforto, seria $1.241 ILS (R$ 2.095) de média diária. Jerusalém é uma cidade mais cara e dependendo do hotel os valores podem ser bem maiores que os apresentados acima.

Agora que você já sabe quanto custa uma viagem para Israel, veja nossos outros textos sobre o país, como o do Mar Morto e da curiosa cidade de Haifa.

OUTRAS MATÉRIAS DE ISRAEL:

-Ein Bokek, a melhor praia do Mar Morto em Israel

-O que fazer em Jerusalém, veja as principais atrações turísticas

-Vale a pena conhecer Tel Aviv?

Foto de capa: Neta Bartal (CC BY-ND 2.0)

Onde ficar em Siem Reap, a cidade próxima a Angkor

0
Foto: Kirk Siang (CC BY-NC-ND 2.0)

Siem Reap é o principal destino turístico do Camboja. Sua proximidade com as famosas ruínas de Angkor (8 km) transformou a cidade em um destino muito procurado. Apesar de pequena, Siem Reap é uma cidade organizada, limpa e bonita, diferente da capital Phnom Penh.

Os principais pontos turísticos são todos em Angkor, por isso não há muito o que ver em Siem Reap. Apesar disso, como em todo lugar, existem alguns locais melhores para se hospedar e os preços variam de acordo com a região. Como a oferta de hotéis é grande e variada e, no geral, os preços são mais baixos se comparados ao Brasil, você encontrará boas opções de hospedagens.

Veja abaixo as três principais regiões para se hospedar em Siem Reap.

Leia também: Quantos dias ficar em Angkor: 1, 2, 3 ou 4 dias

Quarteirão francês

melhores locais hospedar
Quarteirão francês – Foto: Wikipédia

Old French Quarter é o centrinho da cidade. Essa é a parte mais movimentada, vibrante e frequentada pelos turistas. No local você encontra comércio, hotéis de todo os níveis e agito. Fica próximo a essa região o Old Market, mas o destaque fica por conta da Pub Street, uma rua onde se concentram grande parte dos bares e restaurantes da região. Um local que vale a pena conhecer e para quem quer aproveitar a noite é a melhor opção da cidade!

Old French Quarter é a melhor região da cidade na minha opinião. O local é agradável, charmoso e possui vários tipos de hotéis, desde luxuosos até hostels. Porém, no geral é uma região mais cara do que as demais. Entre as opções mais baratas estão: Happy Zone Hostel,  Kandal Village Inn  e  De Sonyn Boutique. Este último é um bom hotel boutique que fica a um quarteirão do Quarteirão francês e possui um incrível preço.

Já boas opções de hotéis de três e quatro estrelas temos: Hotel Somadevi Angkor Premium,  Angkor Holiday Hotel  e  The Aviary Hotel.

Se sua preferência é por hotéis luxuosos a região possui boas opções, alguns dos melhores hotéis da cidade estão nesta parte, que são: La Rivière d’ Angkor Resort,  J7 Hotel  e  Shinta Mani Angkor.

Para ver os demais hotéis na Old French Quarter clique aqui.

Wat Bo Area

melhores bairros siem reap angkor
Wat Bo – Foto: Aitor Gómez (CC BY-SA 2.0)

A região do Wat Bo fica próxima ao Old French Quarter, apenas um pequeno rio separa os dois “bairros”. Por isso, essa é uma região mais barata e próxima a área mais badalada da cidade. Os hotéis mais próximos ao rio estão a apenas 200 metros do Old French Quarter, já os mais afastados ficam a um quilômetro.

Se procura hospedagens baratas, essa região é onde você encontrará mais opções. Hotéis com bons preços e bem localizados são: Moloppor Cafe Hotel,  Chayra Angkor Hotel  e  Hotel 20th Street. Já hotéis três e quatro estrelas: City River Hotel,  Apsara Residence Hotel  e  Royal Crown Hotel & Spa.

A região também possui hotéis luxuosos com destaque para: Angkor Village Hotel,  The Privilege Boutique  e  Belmond La Résidence d’Angkor.

Para ver todos os hotéis da Wat Bo Area clique aqui.

National Road 6

resorts angkor
Hotel na National Road 6 – Foto: Divulgação Lotus Blanc Resort

A região que mais abriga turistas é a National Road 6. Essa é uma rodovia que passa por Siem Reap. Entretanto, a parte próxima à cidade é cheia de hotéis, um ao lado do outro, por isso mais parece uma grande avenida. O local fica mais afastado do quarteirão francês, então é necessário pegar táxi ou tuk tuk para chegar até lá. Também é um pouco mais afastado de Angkor, mas como precisa de transporte em qualquer região para chegar até as ruínas não faz muita diferença. A vantagem dessa região são os hotéis espaçosos, com área de lazer e ótima relação custo-benefício.

A National Road 6 é o local que mais abriga turistas, porque além de possuir cerca de 60 hotéis, grande parte deles são grandes. Os maiores hotéis de Siem Reap encontram-se nesta parte da cidade.

A região possui hotéis de todos os níveis, mas a maioria é de três e quatro estrelas. Dentre esses podemos falar de Treasure Oasis Hotel,  Palace Residence & Villa Siem Reap  e  Sokhalay Angkor Villa Resort, em ordem crescente de preços. O local também possui hotéis de cinco estrelas, sendo o melhor deles o Anantara Angkor Resort, um dos melhores também da cidade.

Se o objetivo é hospedagem econômica, na National Road 6 existem boas e baratas opções, que ainda contam com piscina, como Jasmine Lodge,  Day Day Inn  e  Kanitha Boutique Villa.

Para ver todos os hotéis na National Road 6 clique aqui.

OUTRAS MATÉRIAS DE ANGKOR:

-Angkor, a impressionante cidade dos templos de pedra

-Como chegar em Siem Reap: avião x ônibus

-Como visitar Angkor, tour, templos e dicas

-Angkor Wat, um dos templos mais bonitos do mundo

Foto de capa: Kirk Siang (CC BY-NC-ND 2.0)

Quantos dias ficar em Salvador, roteiros de 2, 4 e 7 dias

0
Forte de São Marcelo - Foto: Antonio Lordelo (CC BY-NC-ND 2.0)

Salvador é um dos destinos turísticos mais visitados do Brasil. A capital baiana recebe milhares de turistas todos os anos. E, para programar uma viagem, uma das primeiras coisas que você precisa decidir é escolher quantos dias passará na cidade. Se tem essa dúvida, esse texto foi feito para você!

Salvador não possui destinos turísticos grandiosos; o que é mais interessante na cidade é seu conjunto. Salvador possui uma cor, uma atmosfera e temperos especiais. Por isso, para aproveitar a cidade você precisará se envolver nessa cultura e ritmos baianos. Para isso você precisará de pelo menos 5 dias. Se formos falar apenas do tempo gasto para conhecer as principais atrações turísticas 3 dias já são suficientes; isso sem contar as atrações próximas à cidade como a Praia do Forte e Imbassaí.

Leia também: Onde se hospedar em Salvador

Veja abaixo os roteiros para 2, 4 e 7 dias em Salvador:

Roteiro de 2 dias

Em um final de semana (dois dias completos) você consegue ver o essencial de Salvador. Esse seria um roteiro mais corrido, para você conhecer apenas os locais mais famosos da cidade, sem poder se aprofundar na cultura local. Dependendo do preço da passagem, ficar apenas dois dias na cidade pode não valer a pena.

Por outro lado, para quem pretende viajar para locais próximos da capital baiana como Praia do Forte, Imbassaí e Morro de São Paulo, reservar dois dias da viagem para ficar em Salvador pode ser uma ótima pedida. Sobretudo, para quem ainda não conhece a capital baiana.

Um roteiro de dois dias em Salvador se resumirá a conhecer as partes históricas da cidade e o bairro da Barra e/ou Rio Vermelho. Não sobrará tempo para visitar a praia.

Grupo de percussão tocando no Pelourinho

1º dia

Você pode reservar um dia inteiro para conhecer o Centro Histórico e o Pelourinho. O local é bonito e possui alguns pequenos museus e igrejas. É bom lembrar que a maioria das atrações fecham aos finais de semana.

A principal atração do Pelourinho é a Igreja de São Francisco, essa não pode faltar no roteiro. Outras igrejas interessantes são a Catedral e Igreja de São Pedro dos Clérigos. Outra atração do Centro Histórico é o Elevador Lacerda que leva à parte baixa da cidade, onde você encontrará a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia e o Mercado Modelo. É bom dizer que com um dia você não conseguirá explorar por completo toda essa região, principalmente se quiser visitar os museus. Entretanto, conseguirá percorrer as principais áreas da região e visitar as igrejas. Para saber mais leia: Pelourinho, a parte mais famosa de Salvador.

2º dia

No segundo dia você pode visitar duas regiões da cidade. Reserve a manhã para conhecer a Igreja de Nosso Senhor do Bonfim. Esse é um ícone da cidade, onde você pode amarrar uma fitinha no punho ou nas grades da igreja. A visita à igreja é rápida, já que não há muito o que ver. Entretanto, ela fica distante das demais atrações turísticas, a 7 km do centro, a 12 km da Barra e a 13 km do Rio Vermelho.

À tarde, você pode visitar o bairro da Barra. Esse é o segundo bairro mais turístico da cidade. Na Barra, além do famoso Farol da Barra, você também encontrará o Forte de Santa Maria e o Forte de São Diogo.

A Barra ainda possui um agradável calçadão, que é fechado em alguns dias da semana, tornando-o um ótimo local para caminhada. Isso sem falar dos restaurantes e bares da região.

Igreja do Senhor do Bonfim

Roteiro de 4 dias

Com quatro dias em Salvador você já terá mais tempo para conhecer além do básico e ainda pode reservar um dia para ir à praia.

3º dia

Outro bairro icônico de Salvador é o Rio Vermelho. Apesar de ser uma região mais residencial, essa que é a parte boêmia da cidade. Durante o dia, você pode visitar a Casa do Rio Vermelho, local que foi residência de Jorge Amado e Zélia Gattai e hoje se transformou em museu.

Entretanto, é à noite quando o bairro ganha mais vida. Existem diversos bares e restaurantes, além de várias barracas famosas de baianas que vendem acarajé. Um dos locais que mais concentram bares é o Largo da Mariquita e uma travessa ao lado onde era o antigo Mercado de Peixe.

Nesse dia pode sobrar tempo para visitar de novo o Centro Histórico, caso você tenha interesse.

4º dia

O quarto dia você pode deixar exclusivo para aproveitar uma prainha. Os bairros da Barra e do Rio Vermelho possuem praias, porém as praias dentro da cidade não são boas. Para visitar uma praia bonita você terá que sair da cidade. As principais praias estão no litoral norte. Itapuã ainda se encontra dentro de Salvador, mas distante a 20 km da Barra e do Centro.

Mas, são a praia do Flamengo e a praia de Stella Maris as principais da Grande Salvador. Elas ficam a poucos quilômetros de Itapuã e vale a pena se deslocar um pouco mais para chegar até lá.

Como as praias são distantes, você acabará gastando um dia inteiro do seu roteiro para isso. Entretanto, nunca é tempo demais quando se está apreciando o mar!

roteiro quantos dias salvador
Praia do Flamengo – Foto: Pedro EA (CC BY-SA 2.0)

Roteiro de 7 dias

Com uma semana você poderá visitar locais menos turísticos, mas bem interessantes da cidade. Esse é o tempo ideal para quem pretende mergulhar na cultura local. Além disso, sobrará tempo para visitar alguma cidade próxima, a mais indicada é a Praia do Porto. Já o Morro de São Paulo fica mais difícil para ir e voltar no mesmo dia.

5º dia

No quinto dia você pode visitar o Mercado de São Joaquim. Esse que é o verdadeiro mercado de Salvador! O Mercado Modelo, apesar de ser um prédio histórico, transformou-se em um mercado voltado apenas para turistas. No Mercado Modelo são vendidos apenas roupa e artesanato. Se você quer comprar uma farinha, pimenta, outros tipos de temperos ou comida o ideal é visitar o Mercado de São Joaquim. O local é simples e popular, mas o lugar é muito interessante para quem quer vivenciar a cultura regional.

Para quem não curte visitar esse tipo de local, existe a opção de visitar Itapuã, a praia que ficou eternizada nos versos de Vinícius de Morais.

6º dia

No sexto dia você pode visitar atrações fora de Salvador. O local mais famoso e viável para um bate e volta é a charmosa vila da Praia do Forte. A vila é pequena, mas muito charmosa e vale a pena a visita de um dia. A praia em si não é tão boa, pois existem muitas pedras, mas quando a maré está a uma certa altura, as pedras formam piscinas naturais. Entretanto, a atração mais famosa da cidade é o Projeto Tamar, que é um dos museus mais visitados do Nordeste. Para saber mais leia: As tartarugas e o Projeto Tamar na Praia do Forte.

tartarugas encontradas no Brasil
Reprodução dos cinco tipos de tartarugas encontradas no Brasil

7º dia

No último dia você pode visitar alguns museus do centro comercial e do centro histórico da cidade. O destaque é o Museu de Arte Moderna, o principal museu de arte contemporânea da Bahia, que possui obras de artistas consagrados nacionais. O museu possui uma bela vista e às 18:00 horas de sábado tem apresentação de bandas de Jazz no local. O ambiente se torna inspirador, pois de lá dá para ver o sol se pondo no mar. Para saber mais acesse o site do projeto.

Outra atração é o Museu de Arte da Bahia, localizado em um casarão do século XIX, esse é o primeiro museu da cidade e conta com obras de arte de várias épocas.

Jazz no Museu de Arte Moderna da Bahia – Foto: divulgação museu.

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE SALVADOR:

-Salvador, um destino intenso e único, para amar ou odiar

-Quando ir a Salvador: clima, festas e melhor época para viajar

-Onde comer em Salvador: acarajé, moqueca e alta gastronomia

-Onde se hospedar na Praia do Forte

Foto de capa do Forte de São Marcelo - Foto: Antonio Lordelo (CC BY-NC-ND 2.0)