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Circuito das Águas MG: turismo onde as águas são terapêuticas e possuem diferentes gostos

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O Circuito das Águas MG é um tradicional destino turístico no sul de Minas Gerais. A região recebe turistas que procuram desacelerar o ritmo em meio a um ambiente tranquilo, com clima agradável e população hospitaleira.

Entretanto, o que deu fama ao Circuito das Águas MG foram suas estâncias hidrominerais. Na região há alguns tipos de águas com variados sabores e diferentes indicações terapêuticas.

Essa região recebe turistas a mais de um século, como a Princesa Isabel que viajou à Caxambu em 1868 para beber das suas águas terapêuticas e curar sua infertilidade. A princesa bebeu águas ricas em ferro e reverteu seu quadro de anemia. Não se sabe se foi devido a esse fator, mas ela conseguiu engravidar.

Onde fica o Circuito das Águas em Minas Gerais?

O Circuito das Águas em Minas Gerais é uma região composta por várias cidades, as mais famosas são: São Lourenço, Caxambu, Lambari, Cambuquira.

Todas essas cidades fica no sul de Minas Gerais próximas das divisas com Rio de Janeiro e São Paulo. Se fomos pegar como exemplo São Lourenço, que é a principal cidade do Circuito das Águas MG, ela está mais próxima das capitais dos estados vizinhos do que de Belo Horizonte.

São Lourenço encontra-se a 280 km da cidade do Rio de Janeiro, 295 km de São Paulo capital e a 395 km de Belo Horizonte.

Como chegar ao Circuito das Águas?

Não há aeroportos com voos regulares na região. O aeroporto mais próximo é o de Juiz de Fora, que não possui muitos voos e fica a 240 Km de distância. Como as rodovias de acesso às cidades do sul de Minas, normalmente, são boas, o principal meio de transporte é o rodoviário.

Há linhas de ônibus de Belo Horizonte, Rio de Janeiro e São Paulo. O ponto final dos ônibus varia de acordo com a linha, mas eles costumam passar pelas quatro cidades (São Lourenço, Caxambu, Lambari, Cambuquira). Entre uma cidade e outra também há linhas intermunicipais das empresas Santa Cruz, Viação Coutinho, Cidade do Aço e Gardenia.

Algumas linhas de ônibus possuem poucos horários, por isso, se quiser visitar mais de uma cidade, a melhor forma de viajar é de carro.

Caso você não possua automóvel ou queira viajar com um modelo melhor ou maior, vale a pena alugar um carro. A RentCars é o melhor lugar para alugar, já que a plataforma é segura, trabalha com várias locadoras e possui um ótimo custo-benefício. Veja modelos e valores de aluguel de carro clicando aqui.

Parque das Águas

As principais cidades do Circuito possuem um Parque das Águas em que é possível provar vários tipos de águas minerais naturais, cada uma com uma composição, um sabor e uma indicação terapêutica diferente. É um paraíso para quem gosta de água gasosa, já que o gás presente nas águas é natural.

circuito das águas mg
Fonte Don Pedro no Parque das Águas de Caxambu

Dentro de alguns Parques das Águas também há um Balneário, em que é possível fazer banhos de água mineral, massagens e outras atividades.

O Circuito das Águas é uma região turística que foi criada pelo governo de Minas Gerais. Fazem parte da região 11 cidades: Baependi, Cambuquira, Campanha, Carmo de Minas, Caxambu, Conceição do Rio Verde, Heliodora, Lambari, Maria da Fé, Soledade de Minas e Três Corações.

Algumas cidades, que também possuem estâncias minerais, mas que já tem um turismo mais consolidado e estão um pouco mais distantes, ficaram de fora, como Poços de Caldas e Araxá.

Apesar do Circuito das Águas possuir 11 cidades, há quatro cidades principais: Caxambu, São Lourenço, Cambuquira e Lambari. As principais estâncias hidrominerais e os parques das águas ficam nessas cidades. Elas concentram a maior parte do turismo, mas não de forma igualitária.

São Lourenço recebe mais da metade do turismo da região. É lá que se encontra a maioria dos hotéis, restaurantes e casas de veraneio. Para saber as melhores regiões para se hospedar, fizemos um texto sobre os hotéis em São Lourenço com as dicas de hospedagem.

circuito das águas São Lourenço
Balneário de São Lourenço – Circuito das Águas Minas Gerais

Circuito das Águas MG é formado por cidades pequenas

Das quatro principais cidades do Circuito das Águas, São Lourenço é a maior. Não que ela seja uma cidade grande, muito pelo contrário, possui uma população de apenas 46 mil habitantes. O que parece pouco, significa o dobro da população das cidades vizinhas de Caxambu e Lambari e quatro vezes a população de Cambuquira.

Como você pode observar, o Circuito das Águas é formado por cidades pequenas. Isso tem seu lado bom e ruim. Pensando nas vantagens, visitar essas pequenas cidades é conviver com uma tranquilidade e segurança, impossíveis de se imaginar em um grande centro urbano.

Carros e charretes convivem pacificamente no trânsito, as pessoas andam tranquilamente pelas ruas, os moradores são muito receptivos e há poucos casos de assaltos nas cidades.

Já pelo lado negativo, podemos observar que não há um grande aeroporto na região, não existem muitas linhas de ônibus interestaduais e não há muitas opções de restaurantes, com exceção de São Lourenço. Se você tiver vontade de conhecer a região, precisa mergulhar de cabeça nesse espírito interiorano e entrar no clima! No começo você achará estranho, mas não demorará muito até entrar no clima.

Destino muito procurado pela 3ª idade

O Circuito das Águas é um destino famoso entre o público da terceira idade. Os Parques das Águas, os balneários e o clima parado das cidades atraem muitos turistas com mais de 60 anos.

Antigamente, quase todos os turistas eram dessa faixa etária. Entretanto, isso vem mudando. Famílias e casais com mais de 40 anos também tem se interessando pelo Circuito das Águas MG. E mesmo que poucos, também foi possível ver turistas jovens, sobretudo casais.

Principais cidades do Circuito das Águas MG

As quatro principais cidades do Circuito das Águas são: São Lourenço, Caxambu, Lambari e Cambuquira. Eu as chamo de TOP 4.

São Lourenço

circuito das águas minas gerais
Fonte Oriente no Parque das Águas em São Lourenço

São Lourenço é a principal cidade do Circuito das Águas e a responsável pela maior parte do turismo. A cidade se desenvolveu bastante nas duas últimas décadas e hoje já possui uma boa infraestrutura para os turistas.

Em São Lourenço se encontra a maioria dos hotéis e restaurantes, além disso é a cidade que possui mais atrações turísticas, como o Trem das Águas, o teleférico e o Parque das Águas. Por outro lado, é a cidade mais cara do Circuito.

O Parque das Águas de São Lourenço é o maior e o mais bem cuidado, pois é mantido pela empresa que engarrafa as águas extraídas das fontes. Até 2018 era a Nestlé quando a a divisão de águas da empresa foi vendida para a Indaiá Minalba. No parque há nove fontes de água.

Para conhecer as atrações turísticas desse destino, leia nosso texto sobre o que fazer em São Lourenço. Já se busca hospedagem, precisamos lhe contar que a maioria dos hotéis ficam próximos ao Parque das Águas, entretanto a cidade também conta com interessantes opções de hotéis fazenda. Para lhe ajudar na escolha e lhe mostrar as melhores localizações veja nosso texto sobre os hotéis em São Lourenço.

Caxambu

circuito das águas Caxambu
Balneário de Caxambu é o mais bonito de todo o Circuito das Águas Minas Gerais

Caxambu é a cidade que possui a principal estância mineral do Circuito das Águas MG. Segundo a prefeitura, é a maior concentração hidromineral do planeta, com 12 fontes de água. O Parque das Águas da cidade é o mais imponente, com fontes bonitas e requintadas, para conhecer melhor essa atração temos uma matéria sobre o Parque das Águas de Caxambu.

Entretanto, o parque não se encontra bem cuidado, as fontes apesar de bonitas, estão com as tintas descascando. É necessária uma reforma para recuperar o aspecto original das fontes.

O balneário do parque também é o maior e o mais imponente, mas não oferece tantos serviços como o de São Lourenço e o de Cambuquira. A foto de capa da matéria é do Parque das Águas das cidade.

Caxambu é o segundo destino no Circuito das Águas com mais opções de hospedagens. O destaque é o famoso Hotel Glória que foi o melhor hotel da região por décadas e é hoje um resort. Para conhecer as melhores opções e regiões para se hospedar, leia nosso texto sobre os hotéis em Caxambu.

Lambari

Cassino do Lago em Lambari
Cassino do Lago em Lambari é uma construção imponente

Lambari é a única cidade em que o turismo regrediu nas últimas décadas. Até os anos 1990, o turismo era mais intenso do que hoje. O resultado disso é que alguns hotéis fecharam e outros se encontram velhos. Mas, por outro lado, é a cidade que pode oferecer os melhores preços de hospedagem.

O Parque das Águas da cidade é o menor do Top 4 do Circuito. É do tamanho de uma praça, tem apenas seis fontes e não possui balneário, mas é bem cuidado. A principal atração de Lambari é o Cassino, que fica nas margens do lago. Após 10 anos fechado para reforma, ele reabriu no final de 2018 e possui um museu sobre a cidade em seu interior.

Cambuquira

Chafariz em Cambuquira
Chafariz em Cambuquira

Cambuquira é a menor cidade do Top 4, com apenas 12 mil habitantes. Por isso, possui menos opções de hotéis e restaurantes do que as demais cidades. Mas, o Parque das Águas não é pequeno, possui cinco fontes e um pequeno lago. Também há um balneário no Parque, que apesar de ficar a maior parte do tempo vazio, oferece várias atividades como massagens e banhos com águas hidrominerais.

Quanto tempo ficar no Circuito das Águas

As cidades do Circuito das Águas em Minas Gerais não têm muitos atrativos turísticos, apenas São Lourenço possui mais atrações, mesmo assim não é uma cidade com poucos pontos turísticos.

Em dois dias já é possível conhecer os pontos turísticos de São Lourenço. Para as outras três cidades meio dia já é suficiente para conhecer cada uma delas.

Um feriado prolongado é um período ideal para conhecer o Circuito das Águas, mesmo se o feriado for de três dias; você pode conhecer Lambari e Cambuquira no mesmo dia, reservar uma manhã para Caxambu e ficar um dia e meio em São Lourenço.

Já se o intuito da viagem é descansar você pode ficar mais tempo ou restringir sua viagem a Caxambu e São Lourenço que ficam muito próximas.

Como se vestir no frio para viajar a locais congelantes

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Como se vestir no frio? Essa é a dúvida de muitos brasileiros. Já dizia Jorge Benjor “moro num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, mas que beleza”. Para os habitantes desse fascinante país tropical chamado Brasil, qualquer pequena queda de temperatura já é considerada frio.

Até para os moradores da região Sul, que acham que conhecem bem o frio, as temperaturas próximas a 5°C não são nada se comparadas com os invernos congelantes de alguns países. Por isso, sempre aparece aquela dúvida: que roupas vestir em locais, realmente, frios?

Como se vestir no frio?

Alguns países possuem inverno com temperaturas muito baixas e se for viajar para algum desses lugares, você precisará estar preparado para o frio! A primeira dica é não escutar a sua mãe ou sua avó. Para elas, a lã é o melhor material do mundo para prevenir o frio e se depender delas, você ocupará metade da sua mala com os volumosos casacos de lã.

Para o frio do Brasil a lã pode ser uma boa alternativa, mas para temperaturas negativas não é a melhor opção! Se a sua dúvida é como se vestir no frio, a resposta é utilizar o sistema de camadas.

Leia também: Seguro viagem, vale a pena contratar? Por que?

como se vestir em locais frios

Roupas de frio em camadas

O melhor jeito para se vestir e se prevenir do frio é usando o sistema de camadas, que consiste em utilizar várias camadas de roupas, pois assim você pode tirar ou colocar uma camada, de acordo com a necessidade do ambiente.

Além disso, esse sistema ajuda a drenar o suor do seu corpo. Imagine que você está com uma blusa de manga comprida mais grossa e um moletom e se sente aquecido, se você começa a fazer uma atividade física, vai começar a suar e o suor irá molhar sua blusa e depois o moletom. A roupa molhada irá te fazer sentir frio!

As roupas mais modernas são feitas de material sintético. Também há alguns bons tecidos naturais, como pelo de Vicunha, mas são roupas caríssimas e que não são encontradas em qualquer lugar.

Nos países desenvolvidos, o frio está apenas nas áreas externas. Nas áreas internas, como museus, hotéis, restaurantes, a temperatura é bem mais alta que na rua e um simples moletom já basta para lhe aquecer. Por isso, a roupa que você irá utilizar, dependerá da atividade externa que você fará. Por exemplo, caminhar pela cidade, esquiar ou fazer trekking em montanhas, demandará tipos diferentes de vestimentas.

Pesquise a temperatura que você deverá encontrar em seu destino. Temperaturas entre 5 e 10°C não necessitam de muita tecnologia para se aquecer; um bom casaco e uma segunda pele embaixo da calça já podem resolver o problema. Mas, se a temperatura for inferior a isso, o melhor é utilizar o sistema de camadas.

O mais comum é o sistema com três camadas, porém esse número pode aumentar, chegando a cinco camadas, dependendo da temperatura e da atividade ao ar livre que você realizará. Vamos começar a falar sobre as camadas que ficam mais perto da pele.

1ª Camada – Segunda Pele

O nome dessa camada já diz tudo, ela é a sua segunda pele; a roupa que estará mais próxima ao seu corpo, sem contar a cueca ou calcinha/soutien é claro. Na verdade, há dois tipos de segunda pele, que são chamadas em inglês de underwear e base layer.

Base Layer

O seu objetivo principal não é aquecer, mas drenar o suor do corpo, tirando a umidade da pele. Por isso, o base layer o que ajuda a manter regulada a temperatura corporal.

Underwear Polar

O Underwear Polar também drena o suor do corpo, mas é uma roupa térmica, ou seja, ajuda no aquecimento. Esses dois tipos são roupas que ficam mais coladas ao corpo.

O Underwear Polar possui variação de espessura, que vai depender do frio que você enfrentará e das suas outras camadas. Na parte da “calça” é melhor que você use uma que o tecido seja mais grosso, já que na parte de baixo do corpo nós usamos menos camadas que na parte de cima.

Segunda Pele
Segunda Pele

2ª Camada – Camada Térmica

A segunda camada é a que possui o objetivo térmico, ou seja, manter seu corpo aquecido. Há vários tipos de tecidos, com diferentes espessuras. Alguns tecidos aquecem bem mais que outros, mas os preços também variam.

Pluma de ganso

Casacos feitos com pluma de ganso são ideais para ambientes muito frios, principalmente, para locais de baixa umidade. Se você estiver em um local com muita umidade, as penas de ganso perdem um pouco de sua capacidade de isolamento térmico. Casacos com pluma de ganso são leves, mas possuem a desvantagem de serem muito volumosos e se caso molharem demandam muito tempo para secar.

Fibra sintética

Há vários tipos de fibras sintéticas utilizadas como isolantes térmicos em casacos, como polares e fleeces. Casacos com fibra sintética podem ser ainda mais volumosos que de pluma de ganso, já que alguns materiais são piores que a pluma e necessitam de grande volume para ter a mesma eficiência que a pluma.

A vantagem desse material é que ele funciona melhor em ambientes de alta umidade e ele seca bem mais rápido do que o de pluma. Uma desvantagem é o peso, que é bem maior.

Fleece
Como se vestir no frio? O Fleece é uma opção
Fleece

Uma das fibras sintéticas preferidos é o Fleece (foto acima), que é um material que não é muito volumosa. Desenvolvido na década de 1980, ele é feito de fibras de poliéster, parece uma pelúcia baixa e é um tecido bem agradável. Os casacos de fleece são fabricados por várias marcas, porém o material também é usado em calças, meias e gorros.

3ª Camada – Capa Impermeável e Corta Vento

A terceira camada é uma capa impermeável, também conhecida como corta vento. Ela vai te proteger não apenas da chuva, como também do vento. Há alguns locais como no alto de morros ou na parte superior de edifícios em que o vento é muito forte.

Se você não possuir um casaco desses, o vento gelado irá diminuir muito a eficiência da roupa intermediária em manter seu corpo aquecido.

várias marcas que vendem casacos com a 2ª e a 3ª camadas juntas. Elas vem juntas e possuem um zíper para você poder separá-las quando quiser.

Casaco e calça impermeável e corta vento
Casaco e calça impermeável e corta vento

Como se vestir no frio? ACESSÓRIOS

Se você quer saber como se vestir no frio intenso não pode esquecer dos acessórios! Em um ambientes muito frios, é necessário proteger também as extremidades do seu corpo.

Luva

A luva é um dos acessório mais básicos. Se estiver sem luvas, suas mãos não conseguirão ficar muito tempo fora dos bolsos.

luvas
Como se vestir no inverno? Luvas são essenciais

Gorro

O gorro também é extremamente necessário caso seu casaco não tenha capuz. E se estiver muito frio, mesmo com capuz é bom colocar um gorro, pois as orelhas são locais que sentimos muito frio!

como se vestir no frio
O gorro é essencial para manter as orelhas quentes – Foto: Pixabay

Cachecol

Se estiver com uma roupa que não proteja o pescoço, o cachecol é outro elemento básico! Além disso, esse é o principal acessório para dar mais estilo ao seu visual.

Meias

Para fechar a lista de acessórios para evitar o frio estão as as meias. Quando se está em um ambiente muito frio use meias mais grossas, como de lã ou mesmo, meias térmicas.

Seguro viagem para países muito frios

Uma outra dica importante, é que se for viajar para um destino frio é interessante contratar um seguro viagem. Esportes de neve como sky e snowboard são atividades de risco. Caso machuque, você terá o seguro viagem para lhe dar assistência médica. Pagar por essa assistência médica sairá várias vezes o valor do seguro viagem.

Mesmo quando não vai realizar atividades de risco, é aconselhável contratar o seguro viagem. Ele é uma garantia que lhe dará tranquilidade. Nós sempre contratamos quando viajamos ao exterior. Nós indicamos a Seguro Promo, que é um buscador que só trabalha com as melhores seguradoras, possui uma boa ferramenta de comparação de seguro e possui ótimos preços.

Como mantemos convênio com a Seguro Promo, oferecemos o cupom de desconto ABRACEOMUNDO5 que lhe dá 5% de desconto. Além disso, se pagar por boleto ou PIX, você terá mais 5% de desconto. Faça sua cotação.

Onde comprar roupas de frio?

Como vocês já podem imaginar, o Brasil não é o lugar ideal para comprar esse tipo de roupa. O principal motivo é que em nosso país não há temperaturas muito baixas, então as vendas são voltadas a quem vai viajar ao exterior.

Como não há um grande público-alvo, são poucas lojas que vendem esse tipo de roupa; seus produtos são caros e não possuem muita variedade. Muitas capitais nem devem ter lojas que vendem esse tipo de roupa.

A Declathon e Centauro são duas lojas que possuem opções de roupas de frio em camadas e são locais que você pode experimentar as roupas. Entretanto, se for comprar pela internet, a loja online que possui mais opções é a Amazon.

Comprar roupas de frio no exterior

Para quem ter a oportunidade, o ideal é comprar roupas de frio no exterior. Mas, para achar um local que ofereça grande oferta desse tipo de produto, você precisa estar em uma região que seja fria e faça jus a usar essas roupas. Não vai ser em Miami que você vai encontrar grandes ofertas desses produtos.

Há muitas marcas de casacos e entre as melhores estão: Columbia, North Face e Patagonia. Uma boa dica, se você estiver nos EUA, é dar uma olhada no Walmart, pois é um local que vende produtos de marca própria, que possui qualidade inferior às principais marcas, porém com ótimos preços. Eu comprei um casaco 2 em 1, com camada térmica de pluma de ganso e uma camada impermeável no Walmart por menos da metade do preço dos casacos das principais marcas.

Se você estiver programando várias viagens a destinos frios, ou seja, utilizará bastante as roupas de frio, vale a pena investir em uma roupa melhor, de uma boa marca. Entretanto, se é para usar pouco, apenas em uma viagem, não vale a pena investir, já que roupas de frio são muito caras e volumosas.

Outras dicas de viagem

Espero ter lhe ajudado a estender como se vestir no frio intenso. Para continuar lhe ajudando indicamos e alguns textos de assuntos essenciais. Você sabe como levar dinheiro ao exterior? Algumas formas incidem menos impostos e saem mais baratas, gerando uma economia grande. Muita gente nem sabe que é possível ter uma conta em dólar no Brasil.

Para quem viaja a destinos que nevam. Evite dirigir durante nevasca ou sobre a neve. Essas são condições muito diferentes e é arriscado para quem não tem experiências nessas situações. Para saber preços de aluguel de carro em todo o mundo veja na Rentcars que é uma plataforma onde você encontrará as principais locadoras do mundo, os melhores preços e ainda pode pagar em reais, sem incidência de IOF.

Outro serviço essencial é a internet no celular. Comprar um chip com acesso à internet no exterior te salva de várias roubadas e economiza tempo. Pois você evita ficar perdido, já que poderá sempre olhar os trajetos até os destinos procurados. Além de saber os horários de funcionamento e onde ficam lojas e restaurantes nas proximidades de onde estiver. Para saber mais e descobrir onde os chips funcionam bem e onde não funcionam leia nosso texto Chips Internacionais: preços, dicas e advertências.

Todas as fotos utilizadas são de divulgação da marca Columbia

Restaurantes em Puerto Iguazú, a cidade das carnes

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Puerto Iguazú é um local para quem gosta de gastronomia. Visitar a cidade argentina é sinônimo de comer bem, especialmente se você gosta de carnes! A cidade possui ótimas opções de restaurantes e o melhor, com bons preços, devido ao câmbio.

Até por isso, muita gente acaba decidindo se hospedar no lado argentino, porque com o mesmo valor é possível ficar em um hotel bem melhor que em Foz do Iguaçu, para ver as opções de hotéis fizemos um texto mostrando as vantagens, desvantagens e melhores opções de hotéis em Puerto Iguazú.

Puerto Iguazú é muito menor que a vizinha Foz do Iguaçu, entretanto há quem considere que os restaurantes da cidade argentina são melhores do que os da cidade brasileira. Entretanto, um quesito que é inegável, é que a culinária dos dois países é diferente! Apesar da proximidade geográfica, há alguns aspectos bem diferentes na maneira de preparar as carnes e de servir.

Carnes argentinas

As carnes argentinas são diferentes das brasileiras por dois motivos: tipos de corte e modo de preparo.

Tipo de corte

Quando falamos em cortes bovinos, há diversas diferenças ao redor do mundo. A Picanha, por exemplo, é um corte tradicional do Brasil, não é comum encontrar esse corte em outras partes do mundo. Por isso, quando você vai a outros países, você, dificilmente, encontrará uma picanha no cardápio dos restaurantes!

Na Argentina, o corte bovino mais famoso é o tradicional Bife de Chorizo. Como é um corte que vem com uma capa de gordura, há quem a confunda com a Picanha. Entretanto, possui textura diferente e é mais macio que a picanha. O Bife de Chorizo é um corte que vem do miolo de contrafilé e é feito, normalmente, na grelha ou assado.

bife de chorizo puerto iguazu
Bife de Chorizo – Foto: LWYang (CC BY 2.0)

Modo de preparo

Agora falando do preparo das carnes, não é apenas nas parrillas argentinas e nos churrascos brasileiros que as carnes são preparadas diferentes. Nos restaurantes, também há diferença no preparo dos pratos.

Uma das diferenças que mais incomoda algumas pessoas, é o fato das carnes na Argentina serem bem temperadas, porém com muito pouco sal. Além disso, em alguns restaurantes em Puerto Iguazú, os saleiros sequer ficam nas mesas. É necessário pedir os garçons para eles trazerem o sal. Já em Buenos Aires há uma lei de 2011 que proibi que os saleiros fiquem nas mesas dos restaurantes. Se quiser sal precisa solicitar ao garçom.

Entretanto, a informação mais importante que você precisa saber em relação ao modo de preparo é com relação aos pontos das carnes. Na Argentina, o “bem passado” é equivalente “ao ponto” no Brasil. Já “ao ponto” dos argentinos é equivalente ao “mal passada” brasileiro. Por isso, para quem não gosta que a carne venha sangrando, é importante pedir sempre “bem passada”. Os nomes em espanhol são: jugosa (mal passada), al punto (ao ponto) e cocida (bem passada), entretanto como os restaurantes de Puerto Iguazú recebem muitos brasileiros, eles costumam entender português.

Apesar das diferenças na culinária entre os dois países. Ou melhor, por causa delas, vale a pena reservar um dia para jantar em Puerto Iguazú na sua viagem às Cataratas do Iguaçu. Sempre é bom experimentar os sabores de uma culinária diferente. Principalmente, se você gostar de carne bovina, pois é a base dos principais pratos servidos nos restaurantes de Puerto Iguazú!

Leia também Foz do Iguaçu: dois restaurantes legais para jantar e outras opções

Restaurantes em Puerto Iguazú

A cidade argentina possui uma grande variedade de restaurantes, por isso não é difícil decidir onde comer em Puerto iguazú. Dentre as várias opções que existem na cidade, eu optei pela preferida dos brasileiros, o restaurante AQVA.

AQVA Restaurant

O AQVA é um dos restaurantes mais tradicionais da cidade e entre 70 e 80% do seu público é composto por brasileiros, segundo estimativas do próprio restaurante. Daí você entende o porquê dos garçons falarem bem o português.

O restaurante é à la carte e não é barato, mas devido ao câmbio ele sai mais barato que restaurantes brasileiros do mesmo nível e seus pratos são deliciosos! De entrada, o restaurante serve uma cesta de pães de fabricação própria acompanhados de patê. Há um pão chamado Focacha, feito com azeite, azeitonas pretas, ervas finas e sal grosso, que foi o pão mais gostoso que já comi!

Agora falando dos pratos principais, a especialidade da casa é o “olho de bife”, uma carne de boi gratinada que custa 910 Pesos Argentinos (preços de janeiro de 2020, equivalente a R$65), prato da foto de capa. Essa foi minha escolha e a carne é muito macia, com pouco sal como de costume nos restaurantes argentinos, mas bem temperada. Para quem gosta de peixe, a dica é o surubim ao molho de vinho branco com camarões (595 Pesos, R$42); foi o pedido da minha namorada, eu experimentei e também estava muito bom! Os pratos são muito bem servidos, não conseguimos comer tudo.

Já com relação as sobremesas, as mais tradicionais são a panqueca de doce de leite e o pudim. Eu pedi o Manjar de doce de leite que é composto por três camadas: alfajor, doce de leite e manjar, não gostei muito. Já a sobremesa Trio de Chocolate que é mousse de chocolate, sorvete de chocolate e bizcochuelo de chocolate é deliciosa. Entretanto, como o cardápio foi reformulado, essas duas sobremesas foram retiradas do cardápio. Mas, outras opções interessantes foram incorporadas ao cardápio, como Tarta Tatin de pêra e maça com sorvete de creme e o diferente Caayucayari, uma sobremesa com erva de chá mate.

O lado ruim é que o restaurante não possui sucos, apesar de possuir uma boa carta de vinhos.

 Surubim ao molho de vinho branco com camarões
Surubim ao molho de vinho branco com camarões
Trio de Chocolate
Trio de Chocolate do AQVA – Restaurantes Puerto Iguazú

Preços: as entradas custam cerca de 250 Pesos (R$18), já os pratos principais custam entre 550 a 950 Pesos (R$40 e R$68). As sobremesas vão de 255 Pesos (R$18). Todos os preços são de janeiro de 2020. No AQVA você pode pagar com pesos argentinos ou reais, ou ainda cartão de crédito, em que a compra será realizada em pesos e haverá cobrança de 6,38% de IOF, como toda compra no exterior. Por isso, é melhor pagar em dinheiro.

Localização: o restaurante fica no centro de Puerto Iguazú, na Avenida Córdoba esquina com Carlos Thays. Funciona das 12 horas até meia noite. Para acessar o site do AQVA clique aqui.

Restaurante AQVA
Restaurante AQVA Restaurante em Puerto Iguazú

Madero Tango

Um outro estabelecimento muito procurado por brasileiro é o Madero Tango. Na verdade, os turistas buscam essa atração devido a seu famoso show de tango, um dos mais famosos de Buenos Aires e que abriu uma filial em Puerto Iguazú.

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Show de tango em Porto Iguazú – Foto: Madero tango Iguazú

Apesar de ser um espetáculo, a maioria dos turistas compra o combo jantar + espetáculo, quando é incluído uma refeição antes do show. Há duas opções de jantares, em dois restaurantes diferentes dentro do Iguazú Grand Resort & Casino, onde acontece o show de tango.

A versão VIP inclui um jantar no restaurante La Terraza, especializado em churrasco em estilo argentino. Dentre os pratos, o preferido dos brasileiros é o tradicional Bife de Chorizo. Também está incluído um open bar de vinho, cerveja, refrigerante e água.

Já a versão premium inclui jantar no sofisticado restaurante El Jardín. Além do cardápio ser mais diversificado, com diferentes tipos de pratos, o open bar também é mais amplo, incluí espumante, melhores rótulos de vinho, cerveja e bebidas não alcóolicas. 

Vale comentar que a opção jantar + show de tango propicia um assento melhor localizado no teatro para assistir ao espetáculo. Sendo que a versão premium é a que oferece os assentos mais bem localizados.

Para quem estiver hospedado em Foz do Iguaçu, veja aqui os preços do show de tango mais transporte.

Outros restaurantes em Puerto Iguazú

Puerto Iguazú possui outras boas opções de restaurantes, veja abaixo outras opções para poder melhor escolher onde comer em Puerto Iguazú de acordo com seu perfil e gostos.

A Piacere

A Piacere talvez seja o maior restaurante de Puerto Iguazú. Esse é um restaurante a la carte especializado em carnes. O prato principal é o tradicional Bife de Chorizo.

Os pratos do A Piecera são mais simples e baratos que o AQVA, por isso se quiser gastar um pouco menos, essa pode ser uma boa opção! O restaurante se encontra na Avenida Córdoba, 125, local onde há vários restaurantes especializados em carnes, um ao lado do outro. Para mais informações acesse o site do A Piacere.

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Bife de Chorizo a la mostaza – Foto: divulgação A Piacere

El Quincho del Tío Querido

El Quincho del Tío Querido é um restaurante especializado em carnes, sobretudo as parrillas, que são os churrascos argentinos. A diferença do El Quincho é que há música ao vivo diariamente e show de tango alguns dias por semana. Os Shows de Tango do El Quincho del Tío Querido são simples, nada se comparado à super produção dos shows de Buenos Aires. O restaurante fica na Avenida Pres. Juan Domingo Peron, 159. Para mais informações acesse o site do El Quincho del Tío Querido.  

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Tango do El Quincho – Foto: divulgação

La Rueda 1975

O La Rueda 1975 é um dos restaurantes mais tradicionais de Puerto Iguazú ao lado do AQVA e do El Quicho. Fundando em 1975, o restaurante é pequeno e possui estilo rústico, por isso é um pouco mais charmoso e até mais romântico que os outros. O

La Rueda também é especializado em carnes, mas você também encontrará por lá peixes e massas artesanais. O La Rueda fica na Av Córdoba, nº 28. Para mais informações acesse o site do La Rueda 1975.

La Rueda 1975 – Foto: divulgação

The Argentine Experience

Subindo agora o nível, para quem gosta de uma refinada gastronomia acompanhada de degustação de vinho, uma boa dica é The Argentine Experience. A casa localizada em Puerto Iguazú oferece um típico jantar argentino com o famoso Bife de Lomo e  uma mini-aula de gastronomia. Além dos vinhos argentinos há também coquetéis a base de vinho. O jantar custa US$40. Para conhecer mais acesse o site do restaurante. Par quem não estiver de carro ou para poder beber tranquilo, há uma excursão que inclui o jantar mais o transporte do seu hotel.

jantar em puerto iguazu
The Argentine Experience – Foto: divulgação

Parrilla Pizza Color

Parrilla Pizza Color é um restaurante que serve de tudo, pizzas, massas e é claro, carnes! A especialidade também é o Bife de Chorizo. Na Argentina, é difícil fugir das carnes, até nas pizzarias elas são muito servidas! O restaurante fica na Avenida Córdoba,1354. Para mais informações acesse o site da Parrilla Pizza Color.

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Parrillada do Parrilla Pizza Color – Foto: divulgação – Restaurantes Puerto Iguazu

Sorveteria Freddo

Não podemos deixar de falar da sobremesa. Depois de comer um bom prato, nada melhor do que uma boa sobremesa. A maioria dos restaurantes citados oferecem boas opções de sobremesa, mas nenhum é mais tradicional que a sorveteria Freddo. A Freddo é a sorveteria mais tradicional da Argentina; seus destaques são os vários tipos de sorvetes de doce de leite e de chocolate.

A sorveteria não é barata, mas vale a pena experimentar! Em Puerto Iguazú ela fica na Avenida Brasil, 118. Também há uma dela dentro do Parque Nacional do Iguazú. Para mais informações acesse o site da Freddo.

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Sorvete da Freddo – Foto: divulgação

Outras dicas além de restaurante em Puerto Iguazú

Agora que você já descobriu alguma boas opções de restaurantes em Puerto Iguazú, veja outras dicas da cidade. Todo turista que desembarca em Foz do Iguaçu, visita a cidade argentina para conhecer o lado argentino das Cataratas do Iguaçu

Entretanto, esse destino possui muitas outras atrações. Com cassinos, dutty free, bar de gelo, uma feirinha com produtos típicos e boas lojas de vinho, visitar a cidade argentina faz parte do roteiro de qualquer turista. Para lhe ajudar a programar a visita, veja nossa matéria de como ir e o que fazer em Puerto Iguazú.

Outra informação importante para mencionar são as hospedagens. Apesar da cidade argentina possuir menos variedade de hotéis, os valores das diárias são menores e há incríveis hotéis em meio a natureza. Por isso vale a pena conferir nossa lista de hotéis em Puerto Iguazú.

Meu jantar no AQVA foi cortesia da casa. 

Restaurantes em Foz do Iguaçu: ambiente inusitado, jantar com show e outras opções

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onde comer em foz do iguaçu

A gastronomia é sempre um dos principais atrativos de qualquer viagem. Por isso, quem visita as Cataratas também busca conhecer as opções de restaurantes em Foz do Iguaçu. Se essa é a sua dúvida vamos indicar algumas opções interessantes para você.

Restaurantes em Foz do Iguaçu

Foz do Iguaçu é um dos principais destinos turísticos do Brasil, recebendo mais de 2 milhões de turistas por ano. A grande quantidade de turismo levou a cidade a desenvolver sua gastronomia.

A cidade paranaense possui boas opções de restaurantes de diversos tipos e preços para agradar um diversificado público que vem de várias partes do Brasil e do exterior. Os brasileiros são apenas 53% do público que visita o principal ponto turístico da cidade, saiba mais no nosso texto sobre as Cataratas do Iguaçu.

O principal tipo de restaurante em Foz do Iguaçu são as churrascarias, há várias delas com diferentes preços. Mas, também há restaurantes italianos e argentinos.

Puerto Iguazú e os restaurantes especializados em carnes

As carnes são a especialidade da região. Não apenas em Foz do Iguaçu, mas também do outro lado da da fronteira. Na cidade vizinha de Puerto Iguaçu, na Argentina, os restaurantes especializados em carnes são os principais da cidade e os mais procurados por brasileiros.

Vale a pena cruzar a fronteira para degustar da parrilla argentina e das peculiaridades de sua gastronomia. Mas, vale dizer que nem sempre as carnes agradam ao gosto brasileiro, sobretudo porque ela são mais mal passadas e possuem o tempero mais suave.

De toda forma como, no geral, os preços das refeições são mais baratos em Puerto Iguazú devido ao câmbio, vale a pena jantar na cidade um dia. Temos um texto sobre os restaurantes em Puerto Iguazú.

O que também pode valer a pena é se hospedar na cidade argentina, ela está a apenas 15 km de Foz do Iguaçu, possui preços de diárias mais baratos e uma boa variedade de hotéis em meio a natureza. Veja nossas dicas de hotéis em Puerto Iguazú.

Churrascaria Rafain e o jantar show

Essa talvez seja a principal churrascaria em Foz do Iguaçu e foi a que escolhi conhecer. A Rafain é uma churrascaria bem grande, com capacidade para 1.200 pessoas.

Apesar de ficar bem cheia, o atendimento é bom! A churrascaria não é do tipo rodízio tradicional, é do tipo buffet, você mesmo se serve, inclusive o churrasco. Há grande variedade de comidas, desde japonês, passando por saladas, massas, carnes, além das sobremesas.

Tirando o japonês, as outras comidas que comi estavam boas. Entretanto, não é nenhuma comida extraordinária. Como já era de se esperar, o melhor da casa é o churrasco, muito bem feito!

O maior diferencial da Churrascaria Rafain é que o jantar é acompanhado de um show. O Show Latino Americano mostra a cultura e as danças típicas de alguns países da América Latina. O show não é do tipo que você iria a um teatro para assistir, mas não deixa de ser interessante, possui momentos divertidos e algumas danças legais! O show tem duração de uma hora e meia e começa às 20:30 horas.

jantar em foz do iguaçu
Show Latino Americano – Rafain Churrascaria em Foz do Iguaçu
Show Latino Americano
Show Latino Americano – Rafain Churrascaria em Foz do Iguaçu

Aos finais de semana é bom reservar uma mesa, pois fica bem cheio; eu fui no sábado e não havia nenhuma mesa vaga no salão principal. O outro motivo para reservar é poder ficar em uma mesa mais perto do palco. Outra dica é chegar antes das 20 horas, pois dará tempo de você jantar antes de começar o show às 20:30 horas.

Preço do jantar show

O preço do jantar + o Show Latino Americano é cerca de R$ 180 [maio/2021] variando de acordo com a época do ano. Veja o preço atualizado aqui. Neste valor está incluído o buffet livre com sobremesa e sem incluir bebidas. Já no almoço não tem show e custa de R$ 84.

Localização da Rafain Churrascaria Foz do Iguaçu

A churrascaria fica na Avenida das Cataratas n° 1749, a quatro quilômetros do centro da cidade. A própria casa oferece transporte que te busca e te deixa no hotel ao custo de cerca de R$20 por pessoa, se for o Hotel Bourbon, dentro das Cataratas do Iguaçu o preço é R$40. O problema do transporte é que depende de todos os passageiros estarem prontos no horário marcado. A van precisou esperar mais de 10 minutos um grupo de aposentadas, o que resultou em chegarmos apenas cinco minutos antes do show começar.

Também é possível reservar o jantar show + transporte de Foz do Iguaçu ou Puerto Iguazú pelo Viator. Porém, essa é uma opção que sai mais cara.

Churrascaria Rafain
Buffet da Churrascaria Rafain – restaurante em Foz Iguaçu
churrascarias em foz do iguaçu
Churrascaria Rafain

La Mafia Trattoria, italiano com ambiente diferente

Para quem gosta de comida italiana ou apenas quer conhecer um lugar com ambiente diferente, a dica é o La Mafia. O restaurante italiano possui um ambiente e um clima bem diferentes dos restaurantes tradicionais. A começar pelos garçons que se vestem e fazem brincadeiras como se fossem mafiosos.

O restaurante possui dois andares e no segundo andar há três ambientes temáticos: Cabaret, Disco e Café. O Cabaret é um ambiente decorado ao estilo francês, com uma luz fraca e aconchegante; indicado tanto para casais quanto para grupos de amigos. Esse é o ambiente que os clientes mais gostam!

Já o Disco possui o estilo das discotecas dos anos 70. Se você preferir um ambiente mais privativo, há o Café, que possui apenas uma mesa para até oito pessoas e uma decoração ao estilo de cozinha italiana.

Cada ambiente possui um tipo diferente de música e as decorações estão sempre mudando. Só pela decoração diferenciada já vale a pena conhecer o restaurante! Há ainda um ambiente, tipo um camarim,  no qual as pessoas podem vestir fantasias e tirar fotos divertidas.

restaurantes em foz do iguaçu
Ambiente Cabaret, um dos ambientes mais aconchegantes dos restaurantes em Foz do Iguaçu
restaurante foz do iguaçu
Ambiente Café do La Mafia Trattoria, restaurante Foz do Iguaçu

Falando agora da comida, o restaurante é italiano e possui massas secas, frescas e recheadas. Essas duas últimas são de fabricação própria da casa. Você escolhe o tipo de massa e o tipo de molho. Há grande variedade de molhos: vegetarianos, de carnes, de embutidos, de frango, de peixes e de frutos do mar.

Preços dos pratos

As massas custam cerca de R$50 [maio/2021]. Já os risotos, são um pouco mais caros. Os pratos são muito bem servidos. Para um casal é indicado dividir uma entrada e um prato principal. Eu e minha esposa comemos polenta de presunto parma de entrada, (prato da foto de capa) e um tagliatelle com molho branco e carne e, não demos conta de comer tudo. 

Para quem gosta de provar algo diferente, a dica é o Raviole de abóbora com molho de manteiga de sálvia que é o prato mais pedido da casa. As sobremesas também são italianas, feitas no próprio restaurante.

Localização

O restaurante fica próximo ao centro, na Alameda Watslaf Nieradka, nº195. Se você precisar de transporte, é só entrar em contato com a casa que eles mandarão um “mafioso” te buscar. O transporte é gratuito! Em frente ao restaurante há uma loja de vinho do mesmo dono do La Mafia. Ela abre de segunda a sábado, funciona até as 23 horas e segundo os donos o preço é muito bom. Eu não cheguei a conhecer, pois fui no domingo. O restaurante abre apenas para o jantar das 18:30 à meia noite.

Telefone: (45) 3572-1015. Para acessar o site do La Mafia Trattoria clique aqui.

gastronomia foz do iguaçu
Tagliatelle com molho branco e carne
restaurantes foz do iguaçu
Motorista “mafioso” do restaurate La Mafia
Meu jantar nos dois restaurantes descritos acima foram cortesias das casas.

Outros restaurantes em Foz do Iguaçu

Churrascaria Show Brasil

Essa é uma churrascaria que foi criada para competir com a Rafain. Também possui um buffet livre e um jantar-show. Por ser mais recente ainda não conseguiu adquirir a fama da Rafain. Eu não cheguei a ir, mas dizem que o buffet é equivalente e o show um pouco pior. Entretanto, ela é mais barata, custa R$150 [2020]. 

Noite Italiana do Bella Tavola

Às terças, quartas, quintas, sextas e sábados o restaurante do Hotel Bella Italia faz a noite italiana em que há rodízio de massas artesanais. O jantar inclui rodízio de massas, antepastos, saladas, azeites, sopas no pão, sobremesas e diferentes tipos de queijos. O ambiente também conta com música ao vivo. Para mais informações acesse o site do restaurante.

Restaurante Terramar

Para quem gosta de peixe, há um restaurante especializado em peixe e frutos do mar na cidade, o Restaurante Terramar. Eles também são conhecidos como churrascaria de peixe já que há vários pratos com peixes assados na brasa. O restaurantes também possui algumas tipos de carnes. Os pratos principais custam entre R$85 e 130 [maio/2021]. Para saber mais informações acesse a rede social do restaurante.

The Argentine Experience

Subindo agora o nível, para quem gosta de uma refinada gastronomia acompanhada de degustação de vinho, uma boa dica é The Argentine Experience. A casa localizada em Puerto Iguazú oferece um típico jantar argentino com o famoso Bife de Lomo e  uma mini-aula de gastronomia. Além dos vinhos argentinos há também coquetéis a base de vinho. O jantar custa US$40. Para conhecer mais acesse o site do restaurante. Par quem não estiver de carro ou para poder beber tranquilo, há uma excursão que inclui o jantar mais o transporte do seu hotel.

Outras dicas de Foz

Agora que você já descobriu várias opções de restaurantes em Foz do Iguaçu, veja nossas outras dicas da cidade. Você já conhece os pontos turísticos e o que fazer em Foz do Iguaçu em 2, 4 e 6 dias? Vale a pena também descobrir como ir e o que fazer em Puerto Iguazú.

Para conhecer as cataratas e saber o que ver e fazer no lado brasileiro e argentino, veja nosso guia sobre as Cataratas do Iguaçu.

Entretanto, uma das dicas mais importantes é escolher bem onde se hospedar. Temos um texto sobre os principais hotéis em Foz do Iguaçu e outro sobre as opções de hospedagens em Puerto Iguazú.

Cataratas do Iguaçu: diferenças entre o lado brasileiro e o lado argentino

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As Cataratas do Iguaçu são uma das principais atrações turísticas da América do Sul. As Cataratas impressionam pela grandiosidade e força da natureza. Esse é um destino que vale a pena conhecer! O que muita gente não sabe é que as Cataratas ficam na divisa do Brasil com a Argentina. O Rio Iguaçu divide os dois países e é justamente o rio que dá origem às Cataratas.

Por isso, uma parte das Cataratas fica no Brasil e a outra na Argentina. Nos dois lados há Parques Nacionais elaborados para receberem turistas. Os parques possuem algumas diferenças estruturais, entretanto a maior diferença é em relação ao ângulo de visão para você observar as Cataratas. Veja as diferenças abaixo.

Leia também: Roteiro de Foz do Iguaçu para 2, 4 e 6 dias

Localização

No Brasil as Cataratas ficam no município de Foz do Iguaçu, já na Argentina em Puerto Iguazú. Nos dois países, elas ficam afastadas do centro da cidade. No Brasil fica a 20 Km e na Argentina a 18 Km.

Transporte

O jeito mais barato de ir às Cataratas é de transporte público, ou seja, de ônibus. No Brasil se pega um ônibus urbano comum, linha 120 e custa R$3,75 (cada trecho) [fev/2019]. Já na Argentina o ônibus que vai às Cataras é “especial” e custa cerca de R$40 (ida e volta). Por isso, para ir até as cataratas da argentina é mais barato utilizar o sistemas de transporte de empresas de turismo. Para saber os preços do transporte até as cataratas argentinas e para as cataratas brasileiras clique nos links. Ainda há a possibilidade de ir de táxi, que é a opção mais cara!

Preço da Entrada

Há vários tipos de preços, de acordo com a nacionalidade da pessoa. Na Argentina, o preço para pessoas que vem de países do Mercosul, que é o caso dos brasileiros, é 560 Pesos, algo em torno de R$55 na conversão do câmbio [fev/2019]. Já no Brasil, o preço da entrada para brasileiros é R$43. Preços de fevereiro de 2019.

Transporte dentro do Parque

Nos dois casos a entrada do parque é distante das Cataratas, por isso é preciso pegar um transporte. No Brasil o transporte é feito de ônibus, sendo a maioria de dois andares e confortáveis. O transporte é bem eficiente e rápido. Na Argentina esse transporte é feito de trem. Apesar de ser mais diferente que o ônibus, ele é lento e demora a passar.

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Trem da parte argentina

Visão das Cataratas

Na Argentina estão as principais partes das Cataratas, então podemos ver mais de perto as quedas d’águas, como a da Garganta do Diabo. Já no Brasil é possível ter uma visão mais panorâmica e do todo.

Quanto tempo leva a visita aos parques

A visita ao parque brasileiro não leva muito tempo, pois há apenas um percurso para fazer em que é possível ver as Cataratas. Em duas horas você já viu tudo. Porém, se for fazer o passeio de barco, Macuco Safari, ou se for visitar o Parque das Aves, levará mais tempo. Já na Argentina, o parque possui muito mais caminhos e percursos para o turista fazer. E os caminhos são mais longos. Então, pode reservar um dia inteiro para conhecer o Parque, porque ainda precisa contabilizar o tempo de sair de Foz do Iguaçu e chegar até a Argentina (Puerto Iguazú).

Passeio de Barco

Nos dois lados é oferecido o passeio de barco em que se aproxima das Cataratas. É um passeio bem legal! Eu fiz e gostei muito. Escolhi fazer no Brasil – Macuco Safari. Entretanto, no lado argentino, que chama Iguazu Jungle, é mais barato. No Brasil é mais caro do que na Argentina. Para ver os preços acesse os links acima.

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Macuco Safari, passeio de barco no lado brasileiro

Qual lado vale mais a pena conhecer?

Os dois lados das Cataratas são interessantes e valem a visita! Elas são as principais atrações turísticas das cidades, então dê preferência a elas em detrimento dos outros pontos turísticos como Paraguai, Itaipu, entre outros. Se você tiver apenas meio dia disponível, a melhor opção é conhecer o lado brasileiro, pois é uma visita mais rápida. Já se tiver o dia inteiro e não der tempo de visitar os dois lados, na minha visão pessoal, preferiria visitar o lado argentino!

Você já visitou os dois lados das Cataratas, qual você gostou mais? Escreva seu comentário abaixo!

Veja nossas outras matérias sobre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu:

– Cataratas do Iguaçu, lado brasileiro

– Cataratas do Iguaçu, lado argentino

– Foz do Iguaçu: quando ir e onde ficar

– Foz do Iguaçu: dois restaurantes legais para jantar e outras opções

– Como ir e o que fazer em Puerto Iguazú

– Onde comer em Puerto Iguazú, a cidade das carnes

– Ice Bar, o Bar de Gelo de Puerto Iguazú

Foto de capa de  Nico Kaiser (CC BY)

Ice Bar Puerto Iguazu, o turístico bar de gelo na Argentina

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O Ice Bar Iguazú, também conhecido como o Bar de Gelo da Argentina, é uma das atrações turísticas mais famosas de Puerto Iguazú, cidade vizinha a Foz do Iguaçu. Apesar de pequena, a cidade argentina surpreende com opções curiosas, e o Ice Bar é, sem dúvidas, um dos locais mais inusitados para visitar — uma experiência única em meio às temperaturas amenas da região. Para mim, esse bar é o local mais diferente da cidade, depois das Cataratas do lado argentino!

Ice Bar Puerto Iguazu

No Ice Bar Puerto Iguazú tudo é feito de gelo: as paredes, os móveis, a decoração e, inclusive, os copos. E, para manter tudo congelado, a temperatura do bar é de -10ºC. Uma grande diferença para o clima da cidade, que pode passar dos 30° no verão.

Roupas para o frio

Para você não congelar junto com as paredes, o bar empresta casaco e luvas. Além disso, é preciso passar por uma sala de aclimatação, na qual permanecemos três minutos em temperatura de 5ºC, para o corpo já ir se acostumando com o frio. Passamos por essa sala na entrada e na saída do bar. Uma dica importante é você ir de calça e sapato fechado, pois o bar empresta apenas o casaco e as luvas.

Já vi relato de pessoas, especialmente mulheres que estavam de vestido ou de calçados abertos que passaram muito frio no Ice Bar. Por isso, é bom você prestar atenção na hora de escolher a roupa!

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Sala de aclimatação do Ice Bar

Preço 2025 do Ice Bar Puerto Iguazú

A entrada do Ice Bar Iguazú custa cerca de R$200 [dezembro/2024] e você pode ficar 25 minutos lá dentro. No preço está incluso bebida liberada, mas acaba que você nem aproveita tanto o open bar. Você possui apenas 25 minutos para beber, tirar fotos e se divertir. Por isso, o segredo do Ice Bar é você aproveitar o tempo da melhor forma possível!

Há opção de você comprar o ingresso junto com o transporte desde Puerto Iguazú por R$258 [dezembro/2024].

A inflação argentina e o impacto nos custos

Com a alta inflação que tomou conta da Argentina em 2024, os preços em pesos dispararam, o que fez com que atrações turísticas, como o Ice Bar, ficassem mais caras. Por isso, muita gente passou a optar em visitar o Dreams Ice Bar que fica em Foz do Iguaçu e possui preço em Reais.

Ice Bar Iguazú x Dreams Ice Bar

Antigamente, o Ice Bar Iguazú era muito frequentado por brasileiros que estão hospedados em Foz do Iguaçu. Entretanto, com a abertura em 2017 do Dreams Ice Bar Foz do Iguaçu, muitos turistas brasileiros deixaram de visitar o bar argentino.

O principal fator da preferência pelo Dreams Ice Bar é a localização, já que fica muito mais fácil visitar o local do que atravessar a fronteira. Além disso, o valor do ingresso do bar brasileiro, que era similar ao bar argentino até 2023, se tornou quase o dobro em 2024 devido a inflação Argentina.

Os dois bares de gelo possui muito em comum, ambos emprestam casaco de frio, possuem copos de gelo e bebidas liberadas (de qualidade mediana). Além disso, o tempo de permanência em ambos é de cerca de meia hora.

Bebidas incluídas no Ice Bar Iguazú

Como havia falado, no valor da entrada está incluído o open bar. Por isso, você pode beber o quanto quiser nos 25 minutos que ficará dentro do Ice Bar. Um aspecto óbvio, mas que é bom ressaltar, é que o open bar é apenas para maiores de idade!

Com relação às bebidas, há várias opções! Entre as não alcoólicas estão: água, suco e refrigerantes. Há quatro tipos de cervejas, todas produzidas na Argentina. Entre os destilados há whisky, gin, Campari e licores.  Ainda há os drinks, como Sex on the Beach e Bombom Ice, que é a mistura de três licores: chocolate, chocolate branco e doce de leite. Veja a lista completa de bebidas aqui.

Vale ressaltar que as bebidas, especialmente os coquetéis, não são muito bons. E se estiver mais cheio pode demorar um pouco para servir. Mesmo assim, eu considero que vale a pena ir ao Ice Bar, pois o lugar é diferente, os funcionários são animados e o ambiente é divertido. Porém, sua única motivação é o open bar, não acho que vale a pena pagar o ingresso.

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Barman do Bar de Gelo Argentina

Horário de funcionamento

O bar abre diariamente das 14:20 horas à meia noite. O último grupo de pessoas entra as 23:20 hrs, mas evite ele. Eu deixei para ir no último horário e chegou um grupo de excursão com mais de 30 pessoas e eles deixaram entrar todo mundo, sendo que a capacidade do local é para apenas 25 pessoas.

Link do site do Ice Bar Iguazú

Pontos positivos

  • Os funcionários são animados.
  • O bar é diferente e bem estruturado.
  • No valor da entrada está incluído bebida liberada.

Pontos negativos

  • Os drinks não são muito bons.
  • O tempo é curto para aproveitar o open bar, tirar fotos e se divertir.
  • O bar pode ficar muito cheio.

Como chegar no Ice Bar Puerto Iguazú

O Ice Bar fica meio distante do centro de Puerto Iguazú, ele está a 4,5 km da da famosa Feirinha da cidade. Ou seja, não é possível ir andando até lá! O loca está a 13 km do centro de Foz do Iguaçu. Não é distante para quem está de carro, também é possível ir de ônibus até a Argentina e lá pegar um táxi, ou ir de táxi desde o Brasil que é a opção mais cara!

Muita gente opta por ir de excursão saindo de Foz do Iguaçu. Se optar por essa opção, saiba que há dois tipos de tours e os dois são noturnos. O Tour ao Ice Bar, sai de Puerto Iguazú e vai apenas ao bar de gelo.

Segurando o copo de gelo ao lado do meu amigo boneco de neve
Segurando o copo de gelo ao lado do meu amigo boneco de neve
Minha entrada foi cortesia do Ice Bar

Veja nossas outras matérias sobre Foz do Iguaçu e Puerto Iguazu:

– Onde comer em Puerto Iguazú, a cidade das carnes

– Onde se hospedar em Puerto Iguazú

– Cataratas do Iguaçu: diferenças entre o lado brasileiro e o lado argentino

– Foz do Iguaçu: dois restaurantes legais para jantar e outras opções

A arte da pechincha, como comprar barato na China

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Quando pensamos em produtos baratos, o primeiro país que vem à nossa cabeça é a China. Aquelas antigas lojas de R$1,99 do Brasil, que hoje mudaram de nome, vendem vários produtos “Made in China” com preços muito baixos. Por isso, muita gente que vai à China acredita que encontrará souvenir, lembrancinhas e presentes a preços muito baratos. Mero engano!

Se tem uma coisa que os chineses sabem fazer são lembrancinhas para você levar da viagem. E não são aquelas porcarias industrializadas, que vendem nas lojas de R$1,99. Na China há uma grande variedade desses produtos, tanto industrializados, quanto os feitos manualmente e a maioria dos produtos com muita originalidade. Os preços também variam, há desde mais simples e baratos como chaveiros e hashi (os pauzinhos de comer comida chinesa), até produtos mais elaborados e caros como porcelanas e sedas. Se você quer levar lembrancinhas da viagem para sua família, na China você encontrará muitas opções, muito mais do que no sudeste asiático.

Leia também: Pequim, roteiro de 3, 4 e 5 dias pela capital chinesa

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Foto de: KittyKaht (CC BY-SA)

Se por um lado a variedade é grande, por outro os preços são muito altos, pelo menos se você comprar pelo valor oferecido pelos comerciantes. Enquanto em países do sudeste asiático, como Tailândia, Camboja e Vietnã, os preços oferecidos são 50% mais altos que os preços reais, na China esse valor pode chegar a 500%! Até assusta quando perguntamos how much? (quanto custa?). E os chineses são muito bons negociadores! Se você não tiver maldade, eles te levam na conversa e você ficará feliz por um desconto de 30%, quando na realidade o preço ainda está 200% maior que o valor real.

Na verdade, é difícil saber o valor real, porque um turista estrangeiro, na maioria dos países do mundo, não tem o mesmo poder de barganha que um nativo. Por isso, quando falo em “valor real” estou me referindo ao menor valor em que um comerciante venderia um produto. Falo isso embasado em minhas habilidades de barganha aprendidas nessa viagem à China e, principalmente, aprendidas em uma viagem que fiz ao Marrocos.

Entenda o contexto

Em alguns países, culturalmente, os produtos não possuem um preço pré-definido e se chega ao valor da venda através da negociação. Vários países árabes funcionam desse jeito. O Marrocos é um deles. Quando você pergunta o preço de algo, o comerciante te devolve a pergunta “quanto você paga?”, o que te deixa sem referência.

Na China é diferente, pois esse tipo de venda é comum apenas em lojas voltadas para turistas estrangeiros. Entre os chineses não é comum utilizar essa técnica de venda.

Leia também: É barato viajar para a China? Veja quanto custa uma viagem para Pequim 

Caso real de negociação bem sucedida

Agora, irei contar um caso real de como realizei uma compra em um mercado de Pequim. Essa foi a última compra que fiz, por isso, já estava mais malicioso na arte de negociar nos padrões chineses. Eu estava no Mercado das Pérolas (Pearl Market), um dos principais mercados de Pequim. Esse é um mercado voltado para vender para turistas. Apesar de não ser o melhor para comprar artesanato e souvenir, há boas opções e era isso que eu observava. Estava olhando as mercadorias mais por curiosidade do que com intenção de comprar realmente. Foi então que vi um xadrez no estilo chinês que me encantou! Perguntei o preço e o vendedor disse que eram ¥200. Pela minha cara ele percebeu que achei caro e perguntou quanto que eu pagaria; foi então que ofereci ¥40. Ele disse que ¥40 era muito pouco, que dava trabalho fazer aquilo, que não tinha como vender naquele preço, etc. Então me ofereceu por ¥120. Como não estava pensando em comprar, nem fiquei negociando e fui embora. Quando estava indo embora, ele me ofereceu por ¥70 e quando já tinha dado uns dez passos, gritou dizendo que faria por ¥40. Então, voltei e comprei! Foi aí que percebi que todo o resto que já havia comprado, tinha pagado caro.

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Xadrez que eu comprei, do caso relatado acima

Técnicas para comprar

  • A primeira dica é pesquisar, porque é o único jeito de você ter uma média de preços de algum produto. Entre em pelo menos três lojas e veja quanto estão cobrando por produtos semelhantes. Nos mercados, as lojinhas ficam uma ao lado da outra, não te dará muito trabalho pesquisar.
  • Na maioria das lojas que vendem para turistas, os produtos não possuem preços, então o vendedor vai falar um preço de acordo com a sua cara. Saiba que ele pedirá um preço muito superior ao que, realmente, vale. Então faça uma contra proposta de 20 a 25% do preço sugerido para começar a negociação.
  • Demonstre não possuir muito interesse no produto, pois quanto mais interessado o vendedor perceber que você está naquele objeto, menor será o desconto.
  • Estabeleça um preço e diga que não dá nada a mais. O vendedor tentará te convencer de que o produto é feito a mão, gera muito trabalho fazê-lo, que ele compra caro, que os materiais são de primeira, etc. Não caia nessa, eles dizem isso de tudo e para todos os turistas.
  • Agradeça e vá embora; o vendedor começará a gritar falando que abaixa o preço. Não ande menos do que 10 metros, pois ele poderá abaixar o preço mais de uma vez.

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Loja de rua – Foto de: Annaspies (CC BY-NC-ND)

Leia também outras matérias sobre a China:

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Muralha da China, trechos próximos a Pequim

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Foto de capa de: Bernd Thaller (CC BY-NC)

 

Como chegar em Badaling, o trecho mais turístico da Muralha da China

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A Muralha da China possui milhares de quilômetros de extensão. Entretanto, a maior parte está muito deteriorada, por isso o turismo se concentra em alguns trechos onde a muralha se manteve mais preservada. Como Pequim (Beijing) é a cidade mais turística, os trechos próximos a capital chinesa são os mais procurados pelos turistas. E Badaling é o mais famoso e turístico deles!

Para conhecer os outros trechos, escrevemos um texto exclusivo sobre essa temática: Muralha da China, trechos próximos a Pequim.

Badaling

Badaling é o principal destino de quem está em Pequim e pretende conhecer a Muralha. Esse foi o trecho que escolhi conhecer e gostei da escolha! O maior problema de Badaling é justamente derivado de sua fama. A Muralha é muito cheia nessa região! Na parte da Muralha próxima da entrada, você quase precisa desviar das pessoas para andar. Quanto mais você caminha, mais vazio vai ficando. Se você quiser alcançar uma parte vazia da Muralha, terá que andar mais de 1 Km; o que demandará um pouco de esforço, já que a Muralha fica em uma região montanhosa.

Badaling também é um dos trechos mais preservado da Muralha. Nessa parte, a Muralha está em seu formato original, por isso ela precisou ser restaurada e várias partes foram reconstruídas. Muitas pedras foram substituídas e parte do que se vê não são os materiais originais. Se você quer ver a muralha em sua essência, mesmo que em ruínas, os melhores trechos são Jinshanling e Mutianyu.

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Muralha da China em Badaling

Como chegar em Badaling

Badaling é o trecho da Muralha em que o acesso é mais fácil, fica a 75 Km de Pequim e você pode chegar de trem, ônibus ou excursão.

Excursão

A forma mais prática de chegar à Badaling é ir através de um tour. Há vários tipos de excursões a Badaling, eles incluem um guia e costuma ter um tempo livre na muralha. O tour mais procurado é o que visita Badaling e a Tumba de Ming, incluído almoço. As excursões não são caras, por isso é a escolha preferida de grande parte dos turistas estrangeiros.

Entretanto, a maioria dos turistas, nas excursões, costuma ser de chineses e eles não saõ muito educados. Por isso, para quem procura mais conforto e tranquilidade, a melhor opção são os tours privados à Muralha da China.

Trem

Se você quiser ir de trem, terá que ir a estação Beijing North Station (Pequim Norte). Esse é o modo mais barato para se chegar à Muralha e é mais confortável que o ônibus comum. A viagem dura entre 70 e 80 minutos.

O trem te deixa a 15 minutos andando da Muralha. Veja antes os horários do trem aqui, para não precisar ficar esperando muito. Talvez o maior problema seja conseguir comunicar na bilheteria para comprar os bilhetes, pois ninguém fala inglês. Mas, nada que um pouco de mímica não resolva!

Ônibus

Essa é a forma mais simples e rápida para se chegar a Badaling e foi o meio de transporte que eu utilizei. Primeiro, você terá que pegar o ônibus urbano nº 5 até Deshengmen, que é o ponto final da linha; os ônibus urbanos de Pequim custam ¥1.

Em Deshengmen há vários ônibus saindo para diversos destinos. Há uma linha específica para Badaling, a linha 877, que vai direto à Muralha sem fazer paradas. O ônibus tem ar-condicionado, todo mundo vai sentado e custa o dobro do trem.

A viagem dura entre 50 minutos e uma hora. Há ônibus partindo a cada 15 ou 20 minutos. O ônibus te deixa bem próximo a entrada da Muralha e se tiver dúvida é só seguir o fluxo!

Teleférico e Carrinho

Outro diferencial de Badaling é possuir algumas facilidades que outros trechos não possuem. Nessa parte da Muralha há corrimão e degraus nas partes mais íngremes. Entretanto, as maiores facilidades são o teleférico e o trolley (carrinho) que te levam até a Torre 8, uma parte da muralha que fica no alto da montanha. Para quem não quiser subir andando, essa pode ser uma boa opção.

Os teleféricos comportam duas pessoas e custam ¥80, ida e volta. Os trolleys são uns carrinhos parecidos com os que existem em parques de diversão, eles passam por meio das árvores e parecem ser mais divertidos; eles custam ¥60, ida e volta.

Eu não utilizei esses meios de transportes, até porque eu nem sabia que eles existiam, só descobri quando cheguei lá em cima. Apesar do preço ser um pouco salgado, pode ser uma boa opção para você não passar pela parte mais cheia da Muralha e usar sua energia para desbravar outras partes da Muralha. Mas, tenha ciência que pode haver uma grande fila para pegar esses transportes!

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Teleférico de Badaling – Foto de: Allan Watt (CC BY-NC)

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Trolley de Badaling – Foto de: Christopher (CC BY)

Bandeira do Brasil

A Muralha da China é um interessante lugar para tirar uma foto com a bandeira do Brasil. Por isso, levei minha bandeira na mochila e no trecho mais alto eu a abri para tirar as fotos. Enquanto eu as tirava, um chinês pediu para tirar uma foto apontando para nós. Como ele não falava inglês e estava acontecendo a Copa do Mundo no Brasil (Julho/2014), pensei que ele queria tirar uma foto com a bandeira. Mas, para minha surpresa ele queria que eu e minha namorada também aparecêssemos na foto. Depois dele, várias outros chineses também quiseram tirar fotos com a bandeira brasileira. Foram mais de dez fotos! Eu, inclusive, tive que guardar a bandeira, senão não iríamos sair dali. Encarei isso como uma admiração ao Brasil. Achamos bem legal!

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Preço da entrada em Badaling

A entrada em Badaling custa ¥45 entre Abril e Outubro e ¥40 entre Novembro e Março.

 Dicas

  • Chegar bem cedo lhe ajuda a pegar a Muralha mais vazia, já que grande parte de quem vai a Bandaling chega em excursões no meio da manhã. O final do dia é outro horário mais vazio.
  • Os turistas estrangeiros são a minoria dos visitantes não só da Muralha, como de todos os pontos turísticos de Pequim. Segundo minha observação menos de 10% dos turistas em Badaling eram estrangeiros. Por isso, os vendedores, normalmente, não falam inglês.
  • Comer em Badaling não é caro, há várias lojas e lanchonetes na parte de fora com bons preços. O único problema é que são comidas chinesas e como não há nada escrito em inglês, você terá que comprar para descobri o que é. Se não quiser arriscar, compre algo simples. Eu comi um milho verde cozido, que apesar de não ter sal, estava bom!

Muralha vista da torre mais alta de Badaling
Muralha vista da torre mais alta de Badaling

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Hospedagem na Cidade do México: Hostel Mundo Joven Catedral

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A minha dica de hospedagem na Cidade do México é para quem procura uma acomodação econômica no Centro Histórico. Me hospedei no Hostel Mundo Joven Catedral a convite do hostel. Para quem não sabe o que é um hostel, veja a matéria O que é um hostel?. O nome desse hostel é devido a sua localização. Ele fica atrás da Catedral Metropolitana, um local privilegiado, já que a Catedral fica na Praça Zócalo, o coração do centro histórico.

Se você quiser saber sobre qual o bairro da Cidade do México combina mais com você, leia o post Onde ficar na Cidade do México, veja os melhores bairros.

 

A Catedral vista da janela do nosso quarto
A Catedral vista da janela do nosso quarto

Fachada do Hostel - Foto: Divulgação Hostel Mundo Joven
Fachada do Hostel – Foto: Divulgação Hostel Mundo Joven

O hostel fica em um prédio histórico, estilo colonial e no seu último andar há um bar muito agradável com uma vista linda para a Catedral! O bar é restrito aos hóspedes e é um bom lugar para interagir com outros viajantes. Suas bebidas são baratas, comparadas com outros bares da cidade.

Bar no último andar do hostel - Foto: Divulgação Hostel Catedral
Bar no último andar do hostel – Foto: Divulgação Hostel Mundo Joven

Logo na entrada do hostel há uma frase que resume bem o que é um hostel “It’s like a hotel but a little bit more spicy“, traduzindo para o português “É como um hotel, mas um pouco mais apimentado”. O Hostel Mundo Joven possui recepção 24 horas, wi-fi e também computadores com acesso a internet gratuitos, local para depósito de malas, cozinha para uso dos hóspedes, lavanderia e sala de TV. O hostel oferece algumas atividades para interagir os hóspedes como aulas para preparar algum prato mexicano e noite da tequila. Eu não cheguei a participar dessas atividades, mas dizem que algumas são bem interessantes!

Como todo hostel, possui quartos privados e compartilhados. Fiquei tanto no quarto privado, quanto no compartilhado, e os dois me pareceram bons. Inclusive, os quartos compartilhados me surpreenderam, pois possuem lockers (armários) individuais, luzes para leitura em cima de cada cama, chuveiro e toalete separados, uma pia do lado de fora do banheiro e estava tudo muito limpo!

Quarto compartilhado - Foto: Divulgação Hostel Mundo Joven
Quarto compartilhado – Foto: Divulgação Hostel Mundo Joven

Quarto privado - Foto: Divulgação Hostel Mundo Joven
Quarto privado – Foto: Divulgação Hostel Mundo Joven

O café da manhã está incluído na diária e é servido no bar. No café da manhã há pão, ovos mexidos, geleia, frutas, café, suco e iogurte. O café da manhã é simples, mas para um hostel está acima do padrão. Eu já fiquei em um hostel em Viena que o café da manhã era só café, pão de forma, geleia e manteiga.

Para saber os preços das diárias e fazer reserva clique aqui.

Para mais opções de hospedagem na Cidade do México clique aqui.

Pontos Fortes

A localização é o ponto mais forte do hostel. É incrível!

Os funcionários são atenciosos.

A relação custo-benefício é muito boa!

Pontos Fracos

O Centro Histórico não é apropriado para andar a pé a noite.

Alguns quartos privados são pequenos, principalmente os que não tem banheiro (os que não são suítes).

Há quem considere o hostel barulhento em algumas noites. Eu não achei, mas há quem critique isso.

Átrio interno do edifício - Foto: Divulgação Hostel Mundo Joven
Átrio interno do edifício – Foto: Divulgação Hostel Mundo Joven

Dicas

  • O Hostel Mundo Joven Catedral é conveniado ao HiHostel, por isso se você tiver a carteirinha do Hostelling International, os preços dos quartos ficam mais baratos. O quarto compartilhado, por exemplo, passa de 200 Pesos para 170 Pesos para quem tem a carteirinha. No próprio hostel, eles fazem a carteirinha; então, dependendo da quantidade de dias que for se hospedar, vale a pena fazer.
  • Ficando 4 noites no hostel, você ganha uma de graça. Mas, isso é válido apenas para os quartos compartilhados.
  • Próximo ao hostel, na Rua Tacauba há a padaria La Vasconia. A padaria é famosa por seus doces e bolos que impressionam pela beleza e  os preços são muito convidativos!

Alguns dos Doces da Padaria La Vasconia.
Alguns dos Doces da Padaria La Vasconia.

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Muralha da China, trechos próximos a Pequim

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A Muralha da China é um dos pontos turísticos mais famosos da Ásia. A Muralha, que possui oito mil quilômetros de extensão, também é conhecida como a Grande Muralha da China devido a sua extraordinária dimensão. O monumento foi declarado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco em 1986.

Mas, o que tornou a construção mais famosa foi ser considerada uma das 7 Novas Maravilhas do Mundo Moderno. A eleição para as Novas Maravilhas ocorreram em 2007 e a Muralha da China foi o monumento mais votado! A construção dessa grande obra militar levou vários séculos e possui muita história.

Leia também: O que fazer em Pequim, conheça os 7 principais pontos turísticos 

História da Muralha da China

A Muralha da China começou a ser construída no século III a.C. para proteção dos chineses contra invasões vindas do norte. Nessa mesma época, a China se transformou em um império, pois o Rei Qin Shihuang conseguiu unificar sete reinos e se tornou o primeiro imperador da China, dando início à dinastia Chin. Ele então começou a unificar a muralha, que estava sendo construída por vários reinos. Durante seu império, acredita-se que já havia três mil quilômetros da muralha.

Nas dinastias seguintes, a muralha foi sendo ampliada, até chegar ao seu esplendor durante a dinastia Ming, no século XV. Nessa época, a muralha ganhou o atual formato e chegou a possuir cerca de sete mil quilômetros de extensão.

Uma construção dessa magnitude demandou muita mão de obra, foram cerca de um milhão de trabalhadores. Muitos deles morreram durante a construção, devido a falta de segurança, frio e má alimentação. Entre os trabalhadores haviam soldados e prisioneiros, mas a maioria era composta por camponeses.

Apesar da proteção dessa obra gigantesca, ela não impediu que Mongóis e Hunos entrassem no território chinês, como em 1211 quando Gêngis Khan invadiu a China. Em 1664, com a expansão chinesa em direção ao norte, a muralha perdeu a sua utilidade. Em 1677, o imperador Kangxi colocou fim à longa saga de construções e reformas da muralha e ela ficou abandonada.

Apenas na década de 1980, o governo chinês incentivou a manutenção e restauração da muralha, como um símbolo nacional. Entretanto, alguns trechos foram reconstruídos utilizando-se materiais modernos, o que modificou o projeto original e gerou crítica de especialistas.

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A grande muralha da China – Foto de: Jonathan Corbet (CC BY-SA)

Muralha da China ATUAL

A Muralha da China possui hoje 8.850 quilômetros, segundo o governo chinês, que fez o cálculo com a ajuda de GPS. Porém, acredita-se que dois terços desse total estejam em ruínas.

A muralha localiza-se no norte da China, atravessa nove províncias e o deserto de Gobi. Como a muralha é muito extensa, os materiais utilizados para a construção variam de acordo com cada região, mas as medidas não variam tanto.

A muralha possui em média oito metros de altura e seis de largura. O mais interessante na muralha são as torres de observação, que serviam para depositar mantimentos e abrigavam até 50 militares. A distância entre elas variavam, mas todas estão em locais de boa visibilidade do território, ou seja, belas vistas.

Turismo na muralha

A Muralha é o principal símbolo do turismo da China e parada obrigatória para quem visita o país. Foi o ponto turístico que eu mais gostei na China, mais até que a Cidade Proibida que era o lugar que tinha mais desejo em conhecer!

A Muralha da China é bem extensa, entretanto, o turismo se concentra em alguns poucos trechos, onde ela se encontra mais bem conservada. Como Beijing (Pequim) é a cidade mais turística do país e porta de entrada da China, grande parte dos turistas visita os trechos da muralha que passam perto de Pequim. Os dois principais são Badaling e Jinshanling.

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Parte alta da muralha em Badaling

Muralha da China trechos próximos à Pequim

Badaling, o mais próximo de Pequim

Esse é o trecho da muralha mais perto de Pequim, a 75 Km da cidade. Também é o trecho mais bem conservado, por isso é a parte mais cheia. E bota cheia nisso! É impossível tirar uma foto, sem aparecer ninguém ao fundo!

A região também é bonita. As muralhas ficam numa área montanhosa cercada de florestas, o que deixa o cenário muito interessante.

Esse foi o trecho que decidi visitar e, apesar de cheio, gostei da escolha! Badaling é o trecho que possui mais infraestrutura, como corrimão e degraus nas partes mais íngremes. E ainda, existe um teleférico para quem não quiser subir andando até o ponto mais alto da muralha.

Há excursões para a muralha, tanto tours em grupo, quanto excursão privada. Todavia é possível chegar de transporte público. Para saber mais, veja o texto Como chegar em Badaling, o trecho mais turístico da Muralha da China.

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Muralha da China em Badaling

Jinshanling, trecho de 6 km por ruínas

Esse trecho fica a 140 Km de Pequim e é menos conservado; algumas partes possuem aspecto de ruínas. Por ser mais distante e menos conservado que Badaling é também masi vazio, o que é uma vantagem!

Além disso, há trechos mais difíceis de percorrer, pois são muito íngremes e não possuem corrimão ou outras facilidades que estão presentes em Badaling. Por isso, esse trecho é buscado por quem quer conhecer a muralha com uma dose de aventura.

Devido à distância e dificuldade de caminhar nessa parte da muralha, o ideal é visitar em um tour com guia. O trajeto percorrido na muralha de Jinshanling a Simatai West é de 6 km, dura entre 3 e 3h30min e é de dificuldade média.

Como o local fica distante de Pequim, o trajeto no ônibus é longo cerca de 2 horas e meia. A Get Your Guide oferece algumas opções em grupo e privado.

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Trecho da Muralha em Jinshanling – Foto de: Miran Rijavec (CC BY)

Jiankou, 10 km de caminhada pela muralha

Outro trecho que também é procurado por turistas, é o trecho da muralha em Jiankou, que fica a 97 Km de Pequim. O diferencial dessa parte é que a muralha passa pelo cume de um monte bem íngreme. Nessa parte, a muralha é ainda menos preservada que em Jinshanling.

O percurso pela muralha de de Jiankou e vai até Mutianyu é de 10 km e dura cerca de 5 horas. Nesse trecho a caminhada é ainda mais pesada que em Jinshanling. A duração do percurso varia entre 4 e 5 horas de caminhada.

Jiankou possui um aspecto mais rústico, há inclusive arbustos que cresceram em algumas partes da muralha. Já em Mutianyu a muralha se encontra bem preservada, quase tanto quanto em Badaling.

Para ver opções de tours à Mutianyu acesse aqui.

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Muralha em Jiankou – Foto de: Taso Viglas (CC BY)

Mutianyu e túmulos da dinastia Ming

Outro trecho muito visitado da muralha é em Mutianyu, a 76 km de Pequim. Esse trecho está bem conservado como Badaling, possui 23 torres de observação e também não é difícil de visitar.

Esse trecho é procurado porque é possível conjugá-lo com os túmulos da dinastia Ming. Esses túmulos não é uma atração incrível, mas quem quer conjugar a muralha à outra atração turística, é uma opção. Veja aqui o tour a Mutianyu e túmulos da dinastia Ming.

Excursões à Muralha da China

As excursões saem bem mais caras do que se você for conta própria. Por isso, essa não é a opção para quem busca economia. A vantagem dessas excursões é que o ônibus te deixa em um ponto, você vai andando e o ônibus te pega em outra parte da Muralha.

Por isso, outra dica é que não vale a pena você pegar uma excursão para ir a Badaling, pois como o ônibus te leva e te busca no mesmo ponto, o único diferencial da excursão seria o guia, no mais você fará as mesmas coisas se for por conta própria.

Para ver as excursões à Muralha da China da Get Your Guide clique aqui. Já para ver todas as opções de passeios em Pequim da Civitatis acesse aqui.

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Trecho da Muralha entre Jinshanling e Simatai – Foto de: Miran Rijavec

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Foto de capa de:  Bernard Goldbach / Flickr (CC BY)