InícioMinas GeraisDiamantinaO que fazer em Diamantina: cultura, história e belezas naturais

O que fazer em Diamantina: cultura, história e belezas naturais

Muitos turistas têm dúvidas sobre o que fazer em Diamantina devido às possibilidades de passeios culturais oferecidos neste local memorável. De todas as cidades históricas mineiras, Diamantina talvez seja a que guarda mais peculiaridades em relação ao ciclo do ouro no estado.

Diferente de Ouro Preto, Mariana, Tiradentes e Congonhas, o antigo Arraial do Tejuco, situado no Vale do Jequitinhonha, teve economia e desenvolvimento próprios, tanto pelo tipo de extração mineral da região – os diamantes – quanto pela distância das demais cidades.

Além disso, diferente do ciclo do ouro que teve seu declínio a partir do fim do século 18, Diamantina manteve a extração e comércio de diamantes quase por um século a mais. Na metade daquele século, ainda se manteve em evidência, atraindo inclusive a elite mineira para suas terras.

Tombada pela ONU como patrimônio mundial em 1999, a cidade é um dos principais destinos da Estrada Real e, atualmente, encanta seus visitantes com suas cachoeiras, casarios e igrejas seculares e pelas forte tradição cultural, religiosa e folclórica.

Para quem deseja saber o que fazer em Diamantina, este artigo irá traçar um panorama sobre todos os atrativos da cidade.

Índice do Artigo

Estrada Real – O caminho dos Diamantes no coração mineiro

Diamantina - Estrada Real
Vista da paisagem em Diamantina – Foto: Osni dos Passos Laia – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

O Caminho dos Diamantes é um dos 4 percursos da Estrada Real para quem pretende conhecer as belezas do estado, a partir dos caminhos coloniais.

Abrangendo 19 cidades e 395 km de paisagens de tirar o fôlego, o trecho é composto por lugares históricos como os municípios de Mariana, Catas Altas, Barão de Cocais e Serro. Além dessas cidades, o Caminho dos Diamantes tem o Parque Nacional da Serra do Cipó e a Cachoeira do Tabuleiro.

Diamantina fica no extremo norte deste trecho, que liga a Região dos Inconfidentes, em Ouro Preto, até a cidade de 46 mil habitantes, no Vale do Jequitinhonha. A região de Diamantina está situada na Serra dos Cristais, ocupada no século 16 pelos índios “macro-jê”, quando ocorreu a chegada dos primeiros portugueses.

No final do século 18, Diamantina figurava uma das 3 maiores cidades da capitania mineira, com Ouro Preto e São João del-Rei.

Dentre os personagens famosos, destaca-se Chica da Silva, mulher escravizada, posteriormente alforriada, que se casou com João Fernandes de Oliveira, tornando-se esposa do homem mais rico do Brasil naquela época.

Também é importante citar o ex-presidente Juscelino Kubitschek, nascido em Diamantina, e que comandou o país nos chamados “anos dourados” da política nacional.

Turismo em Diamantina: o que fazer na cidade

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Rua Contrato em Diamantina – Foto: Giorgioglobe – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

O centro histórico de Diamantina é o ponto de partida para conhecer e admirar as riquezas e belezas da cidade colonial mineira. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938, o local está integrado de forma harmônica com as construções do século 18, que encantam os turistas tanto pelas estruturas grandiosas do barroco como pelas paisagens naturais.

Importante citar que, devido ao relevo acidentado, ao contrário da maior parte das cidades similares, Diamantina não possui praça central, como era costume da época. Porém, conta com fachadas homogêneas, apostando em cantarias típicas da época, além de monumentos importantes de outros séculos, por exemplo, três obras de Oscar Niemeyer, do século 20.

A principal delas, o Hotel Tijuco, é uma das favoritas na escolha dos turistas para hospedagem. Também merece destaque os eventos culturais mais importantes de Diamantina, como o Carnaval e a Vesperata, que acontecem no centro histórico.

Confira abaixo os principais atrativos turísticos e o que fazer em Diamantina.

Religiosidade e fé: As principais igrejas de Diamantina

Assim como nas demais cidades coloniais de Minas Gerais, Diamantina possui forte influência religiosa. Em outras palavras, dentre os principais pontos de visitação, estão igrejas erguidas no século 18, com forte influência do barroco.

Catedral Metropolitana da Sé

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Catedral Metropolitana da Sé localizada no Centro Histórico – Foto: Py4nf – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)

Com estrutura em tons de branco e azul e altares laterais simples, a Catedral da Sé fica no centro histórico de Diamantina, onde no século 18 estava erguida a Matriz de Santo Antônio.

O antigo templo foi demolido em 1930, após sucessivas tentativas de reformas.
Sua construção foi finalizada em 1940 e a matriz foi elevada à condição de catedral. Possui arquitetura neocolonial, semelhante às igrejas litorâneas do Brasil, por exemplo, Rio de Janeiro e Salvador.

Para informações, entre em contato pelo telefone (38) 3531-1094.

Igreja Nossa Senhora do Carmo

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Igreja Nossa Senhora do Carmo localizada na esquina da rua do Carmo – Foto: Giorgioglobe – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

Situada em frente à casa de Chica da Silva, a Igreja Nossa Senhora do Carmo foi construída a pedido de seu então amante, João Fernandes de Oliveira. Erguida com obras de Aleijadinho, Manoel Pinto e José Soares de Araújo, possui a torre nos fundos, ao contrário da maior parte das igrejas da época.

Seu interior abriga ainda um órgão em funcionamento, que possui, inclusive, concertos periódicos de música barroca. O forro da nave da igreja é o grande destaque e apresenta o arrebatamento ao céu do Profeta Elias, montado em um carro de fogo.

Além dele, os retábulos no estilo Dom João V é a principal referência deste estilo de arquitetura no barroco mineiro.

Para mais informações, ligue para o telefone (38)3531-1188.

Igreja de São Francisco de Assis

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Igreja de São Francisco de Assis – Foto: Will Smyle – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – acréscimo de logomarca

Localizada no coração de Diamantina, nas proximidades da Praça JK, a Igreja São Francisco de Assis teve sua construção iniciada em 1766, inserindo elementos do rococó ao tradicional barroco.

Com apenas uma torre lateral e a presença de cores mais fortes que as tradicionalmente utilizadas, a igreja merece atenção especial também por ser o local onde Chica da Silva foi enterrada.

Mantém atualmente a tradição dos cultos religiosos católicos. Também se destaca pela realização de saraus religiosos e apresentação de corais.

É cobrada taxa de visitação a preço módico, porém durante as celebrações, a entrada é gratuita. Outros detalhes podem ser obtidos pelo telefone (38) 3531-1188.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Diamantina Minas Gerais
Igreja do Rosário – Foto: Patricia Callejon – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca

Sendo a mais antiga de Diamantina, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída entre 1728 e 1731 e tem torre única do lado direito do altar.

Seu forro é pintado com anjos e querubins em louvor à Nossa Senhora e sua sacristia possui teto ornado com painéis de passagens bíblicas. Em seu sistema construtivo, é possível encontrar a alvenaria de adobes revestida por reboco e caiação branca.

O destaque da igreja vai para a presença de santos negros no altar, uma vez que sua história está intimamente ligada à conversão deste povo pelos portugueses.

A visitação é recomendada para os horários das missas, que podem ser conferidos no contato a seguir, visto que não há horário definido para o turismo. Para mais informações, ligue (38) 3531-1667.

Igreja Nossa Senhora do Amparo

História de Diamantina
Igreja Nossa Senhora do Amparo faz parte da história diamantinense – Foto: Oscar liberal – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

A pequena igreja, situada no centro histórico de Diamantina, se destaca pelo estilo de transição dos seus altares, que podem ser definidos como barroco-rococó.

Pelas várias reformas realizadas ao longo do século 19, possui estruturas de diferentes épocas. No período colonial, obteve o título de Capela Imperial, se tornando, anos mais tarde, importante por sediar a Festa do Divino, tradicional em Diamantina.

Possui entrada paga e abre de quarta a domingo, periodicamente, de 9h às 12h.

Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Basílica Sagrado Coração de Jesus

Igreja Mercês Diamantina
Igreja Nossa Senhora das Mercês – Foto: Zé Rocha – Wkipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca

Duas das igrejas de Diamantina costumam não fazer parte do roteiro turístico, mas merecem atenção.

A primeira, por ter sido criada em 1772, após o rompimento da Irmandade Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de religiosos negros, com a intenção de constituírem uma nova irmandade, que deu origem ao templo. Infelizmente, sua visitação é apenas externa, já que não está aberta à visitação.

Religiosidade Diamantina
Basílica Sagrado Coração de Jesus – Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

Por sua vez, a Basílica Sagrado Coração de Jesus foi erguida no fim do século 19, utilizando o estilo neogótico e destoando da arquitetura barroca de Diamantina. Contudo, o projeto desta última é do mesmo autor da Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens, no Parque do Caraça, o Padre Júlio Clévelin.

Informações pelo telefone (38) 3531-2455.

Arquitetura e casarios históricos: o que conhecer em Diamantina

historia de diamantina casario
Rua do Rosário e sua arquitetura – Foto: Zé Rocha – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

Quando os turistas se perguntam o que fazer em Diamantina, é preciso ter em mente que, mesmo com sua importância religiosa, há outros destaques arquitetônicos para visitar na cidade.

Em geral, eles estão ligados ao Ciclo do Diamante ou às duas principais personalidades históricas do lugar.

Passadiço da Casa da Glória

Casa da Glória Diamantina
Passadiço da Casa da Glória – Foto: Leandro Neumann Ciuffo – Wikipedia (CC BY 2.0)

O passadiço da Casa da Glória, um dos principais cartões-postais de Diamantina, é uma galeria que liga dois casarões na rua de mesmo nome.

Ambas as casas pertenceram à Igreja Católica no século 18, funcionando primeiramente como orfanato e, depois, como um educandário feminino. A motivação de sua construção surgiu da necessidade de fazer as crianças e jovens atravessarem de um lado para o outro, sem ter acesso à rua.

Atualmente o casario pertence à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e se transformou em um museu com obras e objetos históricos. Além disso, também abriga um instituto de geologia.

Mercado Velho: a tradição no comércio de Diamantina

Mercado Velho Diamantina
Mercado Velho na noite diamantinense – Foto: Marcusvmpereira – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

Conhecido anteriormente como Mercado dos Tropeiros, o Mercado Velho foi erguido na segunda metade do século 19, com a finalidade de facilitar a venda e a troca dos produtos trazidos pelos tropeiros de outros pontos de Minas Gerais.

Atualmente, recebe a feira da cidade nas manhãs de sábado. No espaço, é possível encontrar vendas de comidas tradicionais, peças de tapeçaria, queijos, temperos, artesanato, além de outras mercadorias típicas de Minas. Já à noite, o mercado costuma contar com música ao vivo, quitutes e tira-gostos variados, regados com a boa cachaça mineira.

Casa de Chica da Silva: a polêmica sobre a principal personagem de Diamantina

Casa Chica da Silva
Casario onde morou Chica da Silva – Foto: Raquel Mendes Silva – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca

A casa de Chica da Silva já passou por quatro restaurações desde 1949, quando foi incluída na lista das belas artes brasileiras.

A história de sua ilustre moradora povoa o imaginário popular, entre a perversão e a religiosidade. Comprada como escrava aos 22 anos, Chica foi alforriada e passou a viver com o contratador que a libertou, mesmo sem matrimônio oficial. Tiveram 13 filhos e, segundo os historiadores, foi uma mulher que aproveitou de sua beleza para se impor ao esposo.

Em seu testamento, destinou parte de seus bens às irmandades do Carmo, Mercês, Rosário dos Pretos e São Francisco, sendo inclusive sepultada nesta última.

Nos fundos da casa, Chica mandou construir uma capela, demolida e restando apenas as ruínas. E a casa, na totalidade, mostra essa grandiosidade, com enormes salas, sacadas, além de um jardim-pomar em sua área externa.

Uma exposição permanente do artista Marcial Ávila na casa retratam os crimes capitais com as imagens de Chica da Silva. E mesmo com pouco mobiliário histórico, a visitação se faz importante pela imponência do local junto às demais construções de Diamantina.

Casa de JK: a referência política mineira nasceu aqui

Casa JK
Casa de Juscelino Kubitschek – Foto: Morio – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)

Ainda que apresente outro contexto histórico, a casa onde morou Juscelino Kubitschek, em Diamantina, é um passeio importante para os turistas amantes de história e política.

Isso porque ela está para Diamantina, assim como a casa de Tancredo Neves para São João del-Rei.

Em um casarão extremamente preservado, JK morou com a mãe e a irmã no local, após a morte do pai. A mãe, professora primária, não tinha muitas posses e, ainda assim, JK estudou e se formou em medicina em Belo Horizonte, se tornando prefeito da capital, governador de Minas Gerais e, posteriormente, presidente do Brasil.

No acervo do local, encontram-se documentos, objetos e vários painéis que recontam a história de JK. Parte do museu é material original, enquanto uma pequena parcela, reproduções de objetos da época.

Museu do Diamante: a memória do norte de Minas em Diamantina

Museu do Diamante Diamantina
Visite o Museu do Diamante – Foto: Ministério da Cultura – Wikipedia (CC BY 2.0)

O imóvel que abriga o Museu do Diamante surgiu da necessidade de se criar um pequeno arquivo local. Foi tombado pelo patrimônio histórico em 1950 e transformado em museu quatro anos depois.

Com pedras preciosas e outros elementos que remetem à extração do diamante em Minas Gerais, o museu aborda desenvolvimento e influência da pedra preciosa na economia brasileira.

O acervo possui mais de 1600 peças, entre pinturas, esculturas, cédulas, estampas, instrumentos musicais e mobiliário. Em sua coleção, é possível encontrar até mesmo objetos pessoais e indumentárias que caracterizam a região no auge do ciclo do diamante.

A entrada é gratuita e o museu funciona de terça a domingo, inclusive feriados. Mais detalhes, entre em contato pelo telefone (38) 3531-1382.

Beco do Mota: boemia e história na cultura de Diamantina

Beco do Mota Diamantina
Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY 3.0)

Se você deseja encontrar opções diferentes quando procura o que fazer em Diamantina, este é o local. O Beco do Mota é o principal ponto do reduto boêmio da cidade.

Em outras palavras, é o contraponto das visitações históricas e religiosas que são feitas durante o dia, oferecendo um espaço para a gastronomia e confraternização nas noites da cidade.

No período colonial, era um lugar destituído de qualquer classe ou elegância, abrigando inclusive o espaço onde se encontravam os prostíbulos e a região menos nobre da cidade.

Porém, assim como a região da Lapa no Rio de Janeiro, o Beco do Mota foi restaurado e hoje abriga bares, restaurantes e outros serviços que atendem os turistas.

O local foi imortalizado em uma canção de mesmo nome, composta por Milton Nascimento e Fernando Brant, e hoje abriga em suas noites desde seresteiros até artesãos e agitadores culturais.

Comidas Típicas Diamantina
Aprecie a culinária mineira em Diamantina – PXHere

Algumas das boas opções são o Restaurante Deguste, com música ao vivo e um cardápio voltado para crepes e massas variadas, e o bar e restaurante Beco do Mota, com porções e tira-gostos de culinária mineira.

Também é necessário citar o Berola do Gilmar, tradicional restaurante e bar que serve o famoso feijão com mulambo e a porção de cascudo frito, favorita dos diamantinenses.

O Beco do Mota se tornou o principal point do universitários de Diamantina, fazendo parte do circuito boêmio da cidade em torno da Rua da Quinta, carinhosamente conhecida por Baiúca.

Caminho dos escravos: o roteiro dos diamantes

O Caminho dos Escravos foi construído no início do Século 18 com a finalidade de escoar os diamantes extraídos do distrito de Medanha para Diamantina.

Medanha tinha naquela época uma das áreas de maior extração de diamantes da região e era passagem também dos tropeiros, que traziam mercadorias para negociar na cidade. Com um percurso de aproximadamente 20 km, o caminho se tornou famoso pelos amantes de trekking ou caminhadas.

Inserido no mapa oficial da Estrada Real, o Caminho dos Escravos começa nas margens da BR-367, que possui uma belíssima vista da cidade, passando por dentro do charmoso vilarejo de Biribiri.

Biribiri: bucolismo em uma vila dentro da Serra do Espinhaço

Biribiri Diamantina
Parte da Vila Biribiri – Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY 3.0)

Para quem procura o que fazer em Diamantina, Biribiri é uma volta no tempo em meio às montanhas do lugar. Isso porque o vilarejo foi erguido no fim do século 19 para abrigar a Companhia Estadual de Estamparia, atualmente desativada.

Com pouco mais de 30 casas, um restaurante simples e uma igreja colonial, Biribiri é um dos distritos de Diamantina que vale a pena conhecer. Cercado por mata nativa e cerrado, o charmoso povoado ainda conta com belíssimas cachoeiras em seu entorno, que formam quedas d’água e piscinas naturais. Contamos mais sobre essa interessante local no texto sobre a Vila de Biribiri.

E por falar em cachoeiras, tanto em Biribiri quanto nos arredores de Diamantina, elas são muitas e de exuberante beleza. Dentre as principais cachoeiras e belezas naturais, destacam-se as relacionadas abaixo.

Cachoeiras, cânions e grutas: o que fazer em Diamantina para os amantes da natureza

cachoeiras Diamantina
Cachoeira dos Cristais – Foto: Raquel Gonçalves Vieira de Andrade – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)

O turismo voltado ao esporte e às belezas naturais possui um grande espaço em Diamantina e arredores. São vários locais para quem deseja nadar, contemplar belos cenários ou descansar.

A Cachoeira dos Cristais e da Sentinela, ambas próximas à entrada do Parque do Biribiri, estão entre as preferidas dos turistas. Enquanto a primeira tem duas quedas d’água e poços de água cristalina, a segunda forma pequenas “jacuzzis” naturais, com água morna e relaxante. Já a Cachoeira da Toca está na cidade e conta com um poço de aproximadamente 8 m de profundidade.

Quem deseja conhecer formações rochosas seculares ainda pode visitar a Gruta do Salitre e conhecer seus cânions e salões, ideais para a prática de esportes radicais, como rapel.

Como chegar em Diamantina e qual a melhor época do ano para conhecer

Diamantina possui aeroporto que recebe apenas voos domésticos e com escala reduzida, por isso, o mais recomendável para turistas de outros estados é desembarcar em um dos aeroportos de Belo Horizonte. Aliás, para quem tem mais dias disponíveis para passear, é recomendável um ou dois dias na capital mineira para conhecer seus famosos bares e restaurantes.

O percurso até Diamantina pode ser feito de ônibus ou carro, indo em direção a Sete Lagoas pela BR-040. A distância de Belo Horizonte até Diamantina é cerca de 300 km ou 4 horas.

Ainda que a parte turística possa ser visitada ao longo de todo o ano, a menor ocorrência de chuva em Diamantina é nos períodos de abril a outubro. Dessa forma, é mais propício o passeio ao ar livre e a visita das belezas naturais. No inverno, as temperaturas costumam ser bem baixas, chegando próxima aos 8 graus.

Os feriados mais disputados são Carnaval, Semana Santa e Ano novo. Além deles, o espetáculo da Vesperata é bastante concorrido, com seresta tocada nas sacadas enquanto o público curte nas ruas e bares do centro histórico de Diamantina.

Para informações completas sobre a Vesperata, confira nosso artigo exclusivo.

Onde se hospedar em Diamantina

pousada em diamantina
Há muitas pousadas em Diamantina situadas em construções históricos – Foto: Pixabay

A escolha de pousadas e hotéis em Diamantina é menor se comparada a outras cidades históricas de Minas Gerais, já que a maioria das hospedagens estão na região central, próximo às principais atrações citadas. A principal dica é reservar antecipadamente, principalmente em datas de grande fluxo turístico.

O Hotel Tijuco é um dos favoritos. O local Projetado por Niemeyer e com apartamentos panorâmicos. Outra ótima opção é a Pousada do Garimpo, que tem um restaurante anexo, onde é servido diariamente um completo café colonial.

Aos turistas que forem à cidade para o evento da Vesperata, uma excelente recomendação é a Pousada Ouro de Minas, por ser a mais próxima à principal igreja de Diamantina. Dessa forma, você estará a cerca de 300 metros do terminal rodoviário e 500 metros do Largo das Forras, onde acontece a Vesperata.

Para saber onde se hospedar, confira nosso artigo com as principais opções de hotéis e pousadas em Diamantina.

Wendell Soares
Wendell Soares
Wendell Soares é jornalista, pós graduado em Marketing Digital e apaixonado por música, literatura de terror, gatos e viagens. Nem sempre nessa ordem.

1 COMENTÁRIO

  1. DIAMANTINA

    Essa terra preciosa
    Era a joia colonial.
    Sua riqueza valiosa
    Era cobiça imperial.
    Sua história graciosa
    É a testemunha real.

    Nem tudo foi flor,
    Nessa mineração.
    O escravo teve dor,
    Ao qual, peço perdão,
    Mas teve muito amor
    Com Chica e o Barão.

    O diamante foi riqueza,
    E restaram os sobrados,
    Igreja com sua beleza,
    Vesperata com dobrados.
    Nova Mykonos, com certeza,
    Deixa todos deslumbrados.

    Na história da educação
    É referência nacional.
    Seu estilo de construção
    É patrimônio mundial.
    O filho de maior projeção
    Deu ao Brasil sua capital.

    Autor: Sebastião Santos Silva de Urandi-Bahia

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