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Mochila de viagem, como escolher a melhor opção para mochilão

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mochileiros
Foto: taki Lau (CC BY-SA 2.0)

Se você está escolhendo sua mochila de viagem, suponho que você esteja pensando em desbravar o mundo como mochileiro. Escolher uma boa mochila para mochilão fará muita diferença na sua viagem, por isso escrevemos esse texto para lhe mostrar o que é mais importante observar na hora de escolher sua mochila de viagem.

Caso ainda esteja em dúvida se vale a pena viajar de mochila ou de mala de rodinha, sugiro que leia primeiro o texto Viajar com mochila ou mala, qual a melhor opção?

Índice do Artigo

Mochila para Viagem

Agora, se já está decidido que a mochila de viagem será sua companheira em sua próxima aventura, lhe darei algumas dicas imprescindíveis para escolher e comprar a sua mochila de viagem. Como esse é um item caro, você precisa acertar na escolha para não se arrepender depois.

melhores mochilas para viagem
Mochila de viagem ou mochila cargueira – Foto: Antoine K (CC BY-SA 2.0)

Mochila cargueira

Muita gente não sabe, mas o nome utilizado pelas fabricantes é mochila cargueira. Porém, ela é popularmente conhecida como mochilão. Veja alguns modelos e preços aqui.

Mochila para mochilão, como escolher?

Tamanho, um item fundamental

A primeira escolha que você precisa fazer é escolher qual tamanho da mochila de viagem comprará. Isso não é algo fácil de decidir, mas darei algumas dicas para ajudar na sua escolha.

Você precisa comprar uma mochila que permita colocar uma quantidade de roupa suficiente para uma viagem. Então, isso vai depender do tamanho da sua viagem.

O mínimo seria uma mochila de 40 litros para uma viagem pequena. Porém, essa quantidade é pouca para uma viagem maior, por isso sugiro comprar mochilas a partir de 50 litros.

Além disso, se você pretende fazer viagens maiores, com pelo menos três semanas, sugiro uma mochila de 60 litros. No meu caso, que faço viagens de 4 a 5 semanas, tenho uma mochila de 70+10 litros. É melhor sobrar do que faltar espaço!

mochila para viagem
O tamanho é fundamental na hora de escolher sua mochila para mochilão – Foto: Ricardo Alexsandro Vicentine

O que é esse +10?

Algumas mochilas possuem um sistema de aumento de volume. O mais comum é esse sistema que aumenta 10 litros. Ou seja, ela amplia para lhe disponibilizar mais 10 litros.

Esse é um sistema interessante, porque durante uma viagem você pode precisar de mais espaço. Vou lhe dar dois exemplos muito corriqueiros que podem lhe acontecer.

O primeiro exemplo, é muito corriqueiro. Mesmo você sabendo que viajar com mochila cargueira significa não comprar muitos objetos, já que você não tem muito espaço para levá-los. Sempre há algo que não abrimos mão de comprar. Nesse caso você precisará de espaço para guardá-lo.

Outro exemplo é quando você faz um passeio de um ou dois dias, como conhecer uma praia. Neste caso, você pode decidir deixar seu mochilão, juntamente com seu tênis e a maioria dos ser pertences no guarda volumes do hotel/hostel. Viajando apenas de chinelo e com pouquíssimas roupas, como acontece com quem conhece as paradisíacas ilhas de San Blas no Panamá.

Em ambos os casos você pode perceber que ter espaço extra faz muita diferença. Eu mesmo já passei pelas duas situações diversas vezes.

Leia também: Seguro viagem, vale a pena contratar? Por que?

Mochila de ataque para os passeios 

Quem viaja com mochila cargueira sempre possui uma mochila de ataque. Essa é uma mochila de viagem pequena, para usar no dia a dia. Enquanto seu mochilão ficará no hostel, você sairá apenas com a mochila de ataque, suficiente para caber o básico: celular, câmera fotográfica, água, boné/chapéu, lanches, etc. Dependendo pode caber até a sua blusa de frio. Veja alguns modelos e preços de mochila de ataque.

Mochila de viagem para voos e até em caso de extravio de mala

Essa mochila de ataque é importante também na hora de viajar de avião. A mochila para mochilão, na maioria das vezes, precisa ser despachada. Já a mochila de ataque ficará com você e será onde colocará os objetos frágeis como os eletrônicos e mesmo uma muda de roupas, caso sua mochila cargueira seja extraviada.

Por falar em extravio, muita gente não sabe que a maioria dos seguros viagem lhe dá uma indenização em caso de extravio ou perda da sua mala. Eles também lhe propiciam retorno antecipado em caso de doença no segurado ou em alguém de sua família e várias outras coberturas. Por isso, sempre indicamos viajar com seguro viagem. Principalmente, porque ele é um valor pequeno perto do valor total da viagem.

Na hora de pesquisar e contratar o seguro viagem, nós indicamos a Seguros Promo. Uma empresa confiável, que trabalha apenas com as principais seguradoras do mercado e possui uma ótima ferramenta de comparação entre seguros. Faça agora uma cotação e veja os valores pagos em caso de perda ou extravio da sua mochila cargueira.

mochila de ataque
Mochila de ataque – Foto: CollegeDegrees360 (CC BY-SA 2.0)

Mochila cargueira com mochila de ataque

Algumas mochilas cargueiras já vêm com uma mochila de ataque, que pode ser anexada na mochila maior. Normalmente, são os modelos mais caros que já vêm com essa mochilinha. Mas, você pode usar qualquer mochila pequena como de ataque.

Eu mesmo possuo uma mochila de viagem que vem com mochila de ataque, mas não vijo com ela. Eu prefiro levar uma outra mochila de ataque um pouco maior já que algumas vezes viajo com minha câmera profissional e só ela já ocupa um bom espaço.

mochila para viajar
Mochila de ataque acoplada na mochila de viagem – Foto: Divulgação Deuter

Mochila de viagem com ziper

Uma questão fundamental e que muita gente não dá a devida atenção é como a mochila de viagem fecha. A maioria das mochilas cargueiras não possui nenhum tipo de travamento, eles fecham com uma cordinha. O resultado é que qualquer um pode abri-la, por exemplo no guarda volume do hotel ou no quarto compartilhado do hostel.

Mesmo depois que você despacha sua mochila de viagem no aeroporto ou durante uma conexão de voos, pode acontecer de mexerem e até mesmo roubarem itens. Para evitar que mexam na sua mochila cargueira durante o trâmite no aeroporto, é necessário embalá-la com plástico no aeroporto, o que aumenta os custos da sua viagem.

mochila para mochilão
Mochila para mochilão que fecha com cordinha

Há outras mochilas, que na verdade são minoria, que fecham com zíper. Se você colocar um cadeado ninguém conseguirá abri-la. É lógico que é possível estourar o cadeado, mas fica mais difícil mexer nas suas coisas. Para você entender a diferença das mochilas de viagem, veja as fotos acima e abaixo.

mochilão
Minha mochila de viagem Deuter Traveller que fecha com zíper

Acessórios da mochila para viagem

Os mochilões podem ter vários acessórios que não são essenciais, mas que podem facilitar a sua vida. Um dos mais importantes é a capa de chuva. Há várias mochilas que vêm com uma capa de chuva, o que pode evitar roupas molhadas.

Outro acessório interessante são fitas para estabilizar a bagagem e evitar que suas roupas revirem e amarrotem.

A quantidade de compartimentos também é interessante. Quanto mais compartimentos, melhor você poderá dividir suas bagagens, como separar roupas sujas das limpas. Porém, quanto mais acessórios a mochila de viagem tiver, mais cara ela será.

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Mochila para mochilão com vários compartimentos são as melhores – Foto: CaptMikey9 (CC BY 2.0)
mochila mochilão
Dicas de mochila para viagem – Foto de: Estevan e Julia

Qualidade significa durabilidade

A principal dica é não pensar apenas na próxima viagem. Mochilas cargueiras são caras e quanto melhor a mochila mais tempo ela vai durar. Um erro básico que tive e que é comum em vários viajantes é comprar uma mochila bem barata.

Se for comprar pensando em apenas uma viagem, pode ser uma boa opção escolher uma mochila para viagem barata. Entretanto, se for pensar que no futuro haverá novas viagens, aí o barato pode sair caro!

Mochila cargueira barata é ruim ou dura pouco

Nem sempre é possível comprar uma boa mochila. No meu caso, era estudante e estava fazendo intercâmbio na Europa. Era a primeira mochila de viagem para o meu primeiro mochilão. Não tinha dinheiro para comprar uma melhor. A mochila que comprei me atendeu bem. Ainda mais porque fiz pequenas viagens de no máximo duas semanas.

Já em uma segunda viagem pela América do Sul, que foi um pouco maior, percebi que aquela não era uma boa mochila cargueira, pois não era confortável e não possuía espaço suficiente.

Por isso, decidi comprar uma segunda mochila da Nord, marca da Centauro, que era barata, bonita e até que podemos dizer que confortável. Nesse caso, o problema foi o acabamento. No primeiro mochilão, ela apresentou um pequeno rasgado que se transformou em um rasgado grande no segundo, o que inviabilizou de utilizá-la, por questões de segurança.

Uma boa mochila para viagem dura muito

Eu precisei comprar duas mochilas para aprender a lição que o barato pode sair caro. Por isso, decidi comprar uma mochila, realmente, boa e segura. Pesquisei bastante e decidi compara a Deuter Traveller que é uma mochila que fecha com ziper, possui um bom acabamento, durabilidade e é confortável.

O único problema é o preço, já que essa mochila custa mais de R$2.000. Porém, já utilizei ela em 4 mochilões que duraram um mês cada um e ela não apresentou nenhum sinal de estrago.

Para conhecer as mochilas Deuter e ver preços acesse aqui.

Quando devo investir em uma boa mochila para viajar?

O investimento na mochila cargueira depende de alguns fatores. O primeiro é em relação a sua viagem. Quanto mais tempo você tiver que passar com a mochila nas costas, melhor ela precisa ser.

Quem faz trilhas já está acostumado com isso e sabe como é ruim passar várias horas, às vezes dias, com uma mochila desconfortável.

Por isso, se você pretende fazer a trilha Inca em Machu Picchu ou a trilha para o Monte Roraima na Venezuela ou qualquer outra trilha que precisará caminhar por vários dias com uma mochila nas costas, recomendo que você compre uma boa.

Por outro lado, se sua necessidade é apenas ir do aeroporto para o hostel, do hostel para a rodoviária, não precisa ser uma mochila muito boa. Isso é claro, caso você não faça os deslocamentos andando. Se você, ou seus companheiros de viagem, são do tipo que “apenas 2 km vamos a pé”, vai perceber que uma boa mochila fará falta.

Leia também: O que é um hostel?

mochila para trilha
Quem faz trilha sabe a importância de uma boa mochila para viajar – Foto: roger.williams (CC BY-NC 2.0)

Mochila para viagem feminina

Pode até parecer bobagem, mas, existem modelos de mochilas exclusivos para mulheres.  Os corpos de homens e mulheres possuem diferenças e são, justamente, as meninas quem mais sofrem para poder carregar uma mochila de viagem por mais tempo.

Por isso, pode ser interessante comprar um modelo feminino, que se diferenciará pela ergonomia e não pelas cores. Porém, é preciso ver se você sentirá a diferença, porque, normalmente, marcas mais caras é que vendem modelos femininos e pode não justificar o preço.

A Deuter é uma das marcas que possuem vários tipos de mochilas femininas da linha cargueira. Todas que são femininas possuem uma flor amarela, como na imagem abaixo.

mochila para viajar
Mochila cargueira Feminina da Deuter – Foto: Divulgação Deuter

Outra marca muito boa e que possui qualidade semelhante a Deuter é a Osprey. O problema é que ela é um pouco mais difícil de ser encontrada, especialmente em lojas físicas. Dois bons modelos femininos são a Osprey Eja 58 e a Deuter Aviant 55.

Regulagem da mochila cargueira

Não adianta você ter a melhor mochila do mundo e ela não estar regulada para seu tamanho. Por exemplo, se uma alça estiver maior do que a outra, você sentirá o peso em apenas um dos ombros e alguns minutos já serão suficientes para você sentir dor.

Por isso, gaste tempo regulando a sua mochila. Se necessário peça ajuda para um amigo ou veja um tutorial na internet. No Youtube há vários vídeos explicando como regular e ajustar uma mochila cargueira, como o vídeo da Decathlon que você pode conferir abaixo.

Melhor mochila para viagem

Muitas pessoas, na hora de comprar uma mochila de viagem, não imaginam que podem utilizá-la várias vezes ao longo da vida. Por isso, vale a pena investir em uma mochila boa, já que uma mochila cargueira de qualidade possui grande durabilidade.

A melhor mochila para viagem vai depender do perfil do viajante e do tipo de viagem. Por isso, vamos apresentar as melhores mochilas para viagens urbanas para quem viaja de avião e despacha as mochilas.

Uma mochila para uma viagem de média ou longa duração não pode ser pequena, por isso recomendamos pelo menos 50 litros. Outro item fundamental para sua segurança é a mochila fechar com zíper. A maioria das mochilas não possui esse acessório, mas ele é fundamental para sua segurança e ajuda na organização de seus pertences. Além disso, a mochila de viagem precisa ter qualidade para aguentar o “tranco” e não estragar ou rasgar no meu da aventura.

Pensando nesses 3 itens: capacidade x qualidade x fechar com zíper, escolhemos alguns modelos para mostrar para você.

Deuter e Osprey: melhores mochilas para viagem

Há várias marcas de mochilas cargueiras, nem todas são encontradas no Brasil.

Deuter, a melhor de mochilas para viajar

Entre as marcas que são facilmente encontradas no nosso país, a mais famosa é a Deuter, uma empresa alemã fundada em 1898. Para várias pessoas, inclusive eu, a Deuter é a melhor marca de mochila cargueira.

onde comprar mochilas para mochilão

A Deuter costuma fabricar mochilas confortáveis e duráveis, os materiais são bem resistentes, mas leves, por isso ficou ela ganhou fama. A empresa também patenteou algumas tecnologias que proporcionam recursos interessantes para seus produtos. Entretanto, a empresa possui mochilas de diferentes níveis de qualidade.

A maioria das mochilas cargueiras da Deuter são voltadas para trekking, veja os modelos aqui. A empresa também produz sacos de dormir que estão entre os melhores do mercado.

A melhor mochila cargueira da Deuter que fecha com zíper era a Deuter Traveller. Essa é a mochila que tenho e recomendo muito. O modelo já saiu de linha, mas ainda é possível encontrar. A mochila que substituiu é a Deuter Aviant. O modelo masculino Deuter Aviant Acess possui 60 litros, já o feminino é o Deuter Aviant Acess 55L, um pouco menor, mas vem com uma mochila de ataque.

Osprey, mais compartimentos e design inteligente

A Osprey é a principal concorrente da Deuter no Brasil. A empresa americana é bem mais recente, foi criada em 1974, mas já tem fama de produzir produtos de qualidade. A Osprey possui uma proposta um pouco diferente da Deuter.

Enquanto a Deuter preza mais pelo conforto e resistência, possui mochilas um pouco mais leves e duráveis, a Osprey  possui mais acessórios, divisórias, recursos mais inteligentes e designs mais atraentes. Entretanto, as mochilas da Osprey parecem ser um pouco mais frágeis que as da Deuter.

mochila de viagem
Osprey é uma boa opção de mochila para mochilão – Divulgação: Osprey farpoint

Além disso, a Osprey possui menos modelos de mochilas, mas cada modelo possui diferentes tamanhos, normalmente P, M e G. Já a Deuter possui mais modelos, mas alguns deles só possuem um tamanho.

Com relação ao preço, a Deuter possui uma variação maior de valores porque produz produtos mais diversos. Entretanto, comparando produtos similares, a Osprey é um pouco mais cara que a Deuter, especialmente no Brasil, em que não é vendida em qualquer lugar.

A melhor mochila para viagem da Osprey que fecha com zíper são a Osprey Farpoint e a Osprey Fairview. Essas duas são o mesmo modelo, mas enquanto a Osprey Farpoint é anatomicamente produzida para homens, a Osprey Fairview é para mulheres.

Na Amazon Brasil, você encontra a Osprey Farpoint 40L, a Osprey Farpoint 70L e a Osprey Farpoint 80L. Já na versão feminina, você encontra a Osprey Fairview 40L e Osprey Fairview 55L. Com exceção do modelo de 40L, os demais vem acompanhado de uma mochila de ataque.

Curtlo, produto nacional e com qualidade

A Curtlo é uma marca nacional que produz mochilas cargueiras e materiais de trekking e esportivos de qualidade. A Curtlo não possui o mesmo nível de qualidade que Deuter e Osprey, mas produz produtos bons e ótima relação custo-benefício.

Entre as mochilas de viagem, a que fecha com zíper é a Curtlo Journey 70 + 17L, um modelo que parece com a Deuter Transit e também possui uma mochila de ataque.

Onde comprar mochila de viagem?

Apesar das lojas físicas serem onde você pode sentir as mochilas de viagem, é na internet onde você encontrará os melhores preços. Além disso, apenas nas grandes cidades você encontrará lojas com grande variedade de mochilas cargueiras. Por isso, recomendo você comprar na internet. Há vários sites que vendem esse tipo de produto como o site da Amazon Brasil.

Agora que você já conhece as opção de mochila para viagem, veja nossas dicas sobre como planejar e fazer um roteiro de viagem. Também explicamos se vale a pena comprar um chip internacional.

Outra informação importante é saber formas de levar dinheiro ao exterior e qual vale mais a pena para cada caso.

Foto de capa de: taki Lau (CC BY-SA 2.0)

Como chegar em Semuc Champey e em Lanquín

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Piscina natural de Semuc Champey -

As piscinas naturais de Semuc Champey ficam próximas à pequena cidade de Lanquín, que está localizada na região central da Guatemala. O acesso à Lanquín é difícil, pois a cidade está longe do sul do país que é a região mais desenvolvida, a que concentra as melhores estradas e as principais cidades, entre elas a capital Cidade da Guatemala e a histórica Antigua.

Leia também: Semuc Champey, as maravilhosas piscinas naturais da Guatemala

Piscinas naturais de Semuc Champey – Foto: Mario Bollini (CC BY 2.0)

As estradas para chegar em Lanquín não são boas. A última parte do trajeto é uma estrada regional de terra. Mesmo assim, essa estrada é muito melhor do que a estrada que vai de Lanquín a Semuc Champey, que só é acessível por carros 4×4.

Lanquín é uma cidade muito pequena, por isso o transporte até lá é limitado. Se for utilizar transporte público regular (ônibus), é necessário ir até Cobán e de lá pegar um ônibus ou van até Lanquín, que dão 82 km.

Entretanto, a melhor opção para chegar até Lanquín é utilizar uma van turística, que é o tipo de transporte preferido dos turistas. Como as outras duas cidades mais turísticas da Guatemala são Antigua e Flores (Tikal), o comum é pegar a van turística dessas cidades. Esses trajetos são longos e demorados. De Flores para Lanquín são 8 horas de viagem, já de Antigua para Lanquín são 10 horas e, enquanto a primeira cidade está no norte do país, a segunda está no sul. Assim, Lanquín é uma rota natural de quem vai de Antigua a Tikal por via terrestre.

Veículo utilizado com “van turística” – Foto: einalem (CC BY-SA 2.0)

As vans turísticas custam em média 100 GTQ e saem às 8 horas. Compre diretamente na cidade da qual a van sairá. As agências de turismo tentarão lhe convencer a comprar a saída de Lanquín antecipada, mas isso não é um bom negócio, pois você pagará mais e se você estiver hospedado no Hostal El Portal, o hostel ainda cobrará para lhe levar até o centro de Lanquín, o que não aconteceria se comprasse diretamente do hostel.

Leia também: Onde ficar em Semuc Champey, Lanquín

Como chegar em Semuc Champey

O parque de Semuc Champey fica a 14 km de Lanquín. A estrada é péssima e apenas carros 4×4 passam, principalmente, se for em época de chuva. Por isso, esse trajeto leva uma hora e balança bastante. Existe um hotel que fica próximo a entrada do parque, entretanto, os outros ficam longes e assim você precisará de transporte até o local. Você pode contratar um tour, que está incluído além do transporte, o guia, tubing e uma caverna subterrânea. Há também caminhonetes que saem em vários horários por dia, é só esperam encher.

Se você estiver hospedado no Hostal El Portal ou no Greengos Hotel, que localizam-se próximos a Semuc Champey, na reserva você precisa informar que horas vai chegar, pois as caminhonetes desses hostels e dos outros que ficam um pouco mais distantes estarão lhe esperando.

Caminhonete 4×4 que leva os turistas até Semuc Champey – Foto: divulgação El Retiro tour

Leia também as outras matérias sobre a Guatemala

Tikal, as grandes pirâmides maias da Guatemala

Antigua, a Ouro Preto da Guatemala

Escalando Pacaya: o vulcão ativo mais turístico da Guatemala

Foto de capa de: Christopher  William Adach (CC BY-SA 2.0)

Equador: um país pequeno, mas cheio de emoção

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Foto: jose pereira (CC BY-ND 2.0)

O Equador é um dos menores países da América do Sul, possui um território equivalente ao estado do Rio Grande do Sul. Porém, não se engane pelo tamanho, pois o país possui muitos atrativos turísticos! Da famosa ilha de Galápagos às montanhas da Cordilheira dos Andes, das praias do Oceano Pacífico à exuberância da Floresta Amazônica. Isso sem contar a parte histórica do país, que talvez seja o seu maior atrativo!

O turismo no Equador vem aumentando, consideravelmente, nas duas últimas décadas. E, apesar de todos os atrativos turísticos, um dos fatores que mais contribuiu para aumentar o turismo no país, não se relaciona com nenhum ponto turístico, mas com a moeda. Em 2000, o Equador abandonou o Sucre e passou a utilizar o Dólar Americano como moeda corrente. Apesar do objetivo da mudança ter sido o combate à inflação, isso também refletiu no turismo. Houve um aumento dos turistas estrangeiros, principalmente, os americanos que se tornaram o maior quantitativo de turistas no Equador.

Contudo, é claro que o país também se preparou para o turismo; construiu rodoviárias, reformou aeroportos e montou uma boa estrutura para receber os turistas.

Leia também: Como viajar de ônibus dentro do Equador 

Pontos turísticos

O Equador pode oferecer quase tudo que um turista procura: praias, montanhas, belezas naturais, história, gastronomia e aventura. E tudo isso com a vantagem de que você não precisará se deslocar por grandes distâncias; podendo, inclusive, se deslocar por via terrestre na maioria dos trajetos.

Podemos começar falando da parte da aventura. O país possui 98 vulcões, sendo 31 ativos. O passeio a vulcões é uma das atividades tradicionais no país. Há também Baños, uma pequena cidade entre a Floresta Amazônica e a Cordilheira dos Andes, considerada a capital dos esportes radicais.

Leia também: O que fazer no Equador, veja as 7 principais atrações turísticas

Baños – Rota das Cascadas

Na parte de história, a capital Quito possui o maior centro histórico das Américas, que foi o primeiro local a ser declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 1978. Também existe a simpática Cuenca, possuidora de um pequeno centro histórico, mas bem charmoso!

plaza grande praça da indepedencia centro historico quito
Centro histórico de Quito

O Equador possui uma costa com várias cidades litorâneas; esse não é o ponto forte do país, suas praias não são tão bonitas ou famosas como as de outros países do continente, mas há a opção para quem se interessar.

Famoso mesmo é o arquipélago de Galápagos. Formado por 58 ilhas, o local é o paraíso para quem gosta de natureza. Na ilha é possível ver tartarugas gigantes, pinguins e vários tipos de pássaros, além de nadar em locais repletos de fauna marinha. A fama da ilha é devido a suas diferentes espécies de animais que ajudou Charles Darwin a criar a Teoria da Evolução.

Leia também: É barato viajar para o Equador? Veja quanto custa uma viagem!

foca em ilha de galapagos no equador
Galápagos – Foto: pantxorama (CC BY-SA 2.0)

Povo

Na maior parte do país, as pessoas são simpáticas e receptivas, gostam e tratam bem os turistas estrangeiros. Essa recepção só é diferente nas duas maiores cidade do país.

Guayaquil é a maior cidade do Equador e não é um destino turístico. Foi justamente por onde entramos no Equador e tivemos uma péssima primeira impressão, pois as pessoas são frias, nem um pouco receptivas e ficam lhe olhando com cara ruim na rua. Em Quito a recepção já não é tão ruim quanto em Guayaquil, entretanto também não podemos dizer que é uma recepção calorosa. Porém, no restante do país isso muda. Cuenca que é a terceira maior cidade do país possui habitantes sorridentes e muito receptivos, que gostam de acolher os turistas. Nas cidades menores é ainda mais visível a hospitalidade do povo, na pequena Baños as pessoas são ainda mais simpáticas e calorosas.

equatoriana bebendo cerveja
Equatoriana – Foto: peteropaliu (CC BY-ND 2.0)

Segurança

Como todos os países da América Latina, as grandes cidades do Equador (Guayaquil e Quito) possuem problemas de segurança. Existem regiões das cidades mais perigosas que devem ser evitadas e, durante a noite apenas uma pequena parte das cidades é segura para andar à pé. Nada a que já não estamos acostumados no Brasil.

Por outro lado, o interior do Equador é bastante seguro! Cuenca, a terceira maior cidade do país, é um lugar tranquilo no qual você pode andar despreocupado em boa parte da cidade. As cidades menores são ainda mais seguras.

atrações turisticas de cuenca
Prefeitura de Cuenca – Foto: Bryn Pinzgauer (CC BY 2.0)

Quando fomos cruzar a fronteira entre o Equador e a Colômbia, conhecemos um “peruano que vivia na Bolívia, E muitas coisas trazia de lá, Seu nome era Pablo e ele dizia, Que um negócio ele ia começar”. Agora, saindo do universo do Faroeste Caboclo e voltando a minha viagem, conhecemos um colombiano que vivia no Equador chamado Pablo, que foi muito simpático, nos deu várias dicas, disse que o Equador era o país mais seguro da América do Sul e para a gente ter cuidado na Colômbia, pois a Colômbia não era o Equador. Para saber mais sobre a questão de segurança na Colômbia, leia É seguro viajar para a Colômbia? Entenda as mudanças que o país vive.

Documentos

Para visitar o Equador não é necessário passaporte. Com uma Carteira de Identidade brasileira você pode ficar até 90 dias no país. Porém, é bom lembrar que a identidade precisa ser emitida há menos de dez anos. Já a carteira de motorista, CNH, não é válida para entrar no país.

Veja nossas outras matérias do Equador

– Conheça Quito, a capital da metade do mundo

– Baños, o que fazer na cidade da aventura no Equador

– Cuenca, uma charmosa cidade histórica no Equador

– Onde comprar o Chapéu Panamá: Equador ou Panamá?

– Balanço do Fim do Mundo, um lugar único e mágico

Foto de capa de: Jose Pereira (CC BY-ND 2.0)

 

Viajar com mochila ou mala, qual a melhor opção?

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A escolha de como levar seus pertences em uma viagem é muito importante. Viajantes frequentes já possuem suas preferências e defenderão com unhas e dentes sua escolha como sendo a melhor opção. Entretanto, há alguns aspectos técnicos que são importantes levar em conta para você escolher a melhor opção.

Duração da viagem

A primeira questão que precisa ser observada é o tamanho da sua viagem. Se a viagem for pequena, apenas um feriado, você pode escolher qualquer opção. E quando não faz diferença, as pessoas tendem a preferir levar mala, pois é mais prático de organizar as roupas e também porque todo mundo já tem uma pequena mala em casa.

Agora, se a viagem for grande, a questão começa a mudar. Quanto maior uma viagem, mais roupas você terá que levar. Se estiver viajando para destinos frios, aí que a quantidade de roupas vai aumentar mesmo! Por isso, nesses casos, independente se viajar de mala ou mochila, terá que ser uma mala pelo menos média e uma mochila grande, chamada de mochila cargueira, porém mais conhecida como mochilão. E nesse caso vai envolver preço de aquisição e outros fatores que conto nos próximos tópicos.

Leia também: Como se vestir em países muito frios

mala aberta com roupas de viagem
Foto: anaa yoo (CC BY-ND 2.0)

Quantidade de destinos (cidades)

Essa é a questão mais importante para mim! É o que vai começar a definir a sua escolha, porque uma viagem pode ser grande, mas possui poucos destinos. Por exemplo, você pode viajar por três semanas, ficando uma semana em Paris, uma em Londres e outra em Roma. A viagem possuirá apenas quatro deslocamentos, considerando a ida e a volta.

Entretanto, há viagens que você passa por várias cidades, ficando dois dias ou três dias em cada local. Quando não é o caso de bate e volta e você dormirá em cada uma dessas cidades, aí a quantidade de deslocamentos com “mala” será enorme. Nesse caso específico, acho mais interessante viajar de mochilão, já que é mais prático e rápido de se deslocar.

Leia também: Como planejar uma viagem por conta própria ao exterior

mochileiros
Foto: taki Lau (CC BY-SA 2.0)

Meios de transporte

Esse tópico se relaciona com o anterior. Quando falo de meio de transporte me refiro aos meios de transportes urbanos: táxi, ônibus, metrô, etc. Se sua viagem envolver apenas deslocamentos de táxis, você pode viajar de mala tranquilamente, pois não haverá interferência nenhuma em sua viagem. Agora, se você for se deslocar de transporte coletivo, isso pode mudar. Pegar ônibus ou metrô com mala é meio complicado em alguns horários. Não estou me referindo aos horários de pico, porque nesse caso é quase impossível, mesmo com mochila. Entretanto, é muito mais fácil entrar em um vagão ou ônibus lotado com uma mochila do que com uma mala. E nesse caso, quanto maior a mala, mais difícil será o deslocamento.

O meio de transporte vai envolver a quantidade que você estará disposto a gastar na viagem. Em qualquer lugar do mundo, o transporte público é mais barato que o táxi. Por outro lado, há cidades em que o transporte público é muito bom e até mais rápido do que carros e táxis, como na Europa. Já em outros países é muito ruim o transporte público e ao mesmo tempo os táxis não são caros, é o caso do sudeste asiático.

malas que não cabem no porta mala do táxi
Foto: Carina Ong (CC BY-NC-ND 2.0)

Gastos da Viagem

Normalmente, quem viaja de mochila faz viagens tipo mochileira, ou seja, dorme em lugares mais econômicos, utiliza transporte público e compra menos souvenirs. Não que não seja possível fazer isso viajando com mala. Já o contrário é impossível. Nunca vi ninguém viajando de mochila e ficando em hotéis de luxo, comendo nos melhores restaurantes da cidade e comprando muitos presentes, até porque nem cabem na mochila.

Leia também: Dinheiro, crédito, pré-pago ou traveler cheque, como levar dinheiro?

Espírito mochileiro

Agora vamos falar de algo nada técnico e totalmente subjetivo. O mochilão não é tão comum no Brasil, você não verá muitas pessoas utilizando-o nos principais pontos turísticos do país. Porém, em outras partes do mundo é muito comum. No sudeste asiático, por exemplo, você verá muitas pessoas utilizando mochilão, a maior parte europeus. Em alguns destinos como Phi Phi, a praia mais famosa da Tailândia, você verá mais pessoas de mochilão do que de mala.

Como quem utiliza mochila são jovens, ficou um estereótipo dos mochileiros: jovens, animados, acostumados a viajarem pelo mundo, que fazem amizades fácil, desapegados de conforto e muito festeiros. É claro que em parte tem a ver com os hostels que se hospedam e as baladas que frequentam, que têm esse clima de conhecer novas pessoas e se divertir.

mochileiros viajando e conversando na rua
Mochileiros – Foto: Alba Campus (CC BY-NC 2.0)

Comodidade

Antes de já ir comprando sua mochila, saiba que nem todas as pessoas se adaptam em utilizar mochilas cargueiras. Vá a uma loja que venda e experimente uma mochila com algo de peso dentro para ver como se sente.

Quanto custa um mochilão

Agora vamos falar de valores. O primeiro fato importante que você precisa saber é que um mochilão não é barato, principalmente, se for um bom mochilão. Um mochilão top de linha das principais marcas Deuter, The North Face, Osprey será mais de R$1000. E um bom mochilão fará a diferença! Eu mesmo sempre usei mochilões mais baratos e decidi adquirir a Deuter Traveller 70+10, que está na foto abaixo. Paguei R$1000, mas é algo para toda a vida. As outras mochilas não duravam muitas viagens.

Contudo, é claro, você de cara não precisa comprar algo excepcional. Pode comprar algo mais em conta para começar. As marcas Trilhas e Rumos e Nord (marca da Centauro) possuem preços mais baixos, algo em torno de R$400.

valores mochila para viajar
Foto: kooikkari (CC BY-SA 2.0)

Quanto custa uma mala de rodinha

As malas, assim como as mochilas, variam muito de preço. Como você já deve imaginar, são, no geral, mais caras! As marcas top de linha Rimowa, Samsonite, Delsy, etc podem passar de R$2000. Mas, é claro que existem opções mais baratas. Como o mercado de malas é maior, há vários tipos de marcas, modelos e preços. É possível encontrar malas de R$200, modelos chineses mais simples, o famoso Paraguai. Porém, é claro que não durará muito tempo.

preços de malas de rodinha
Foto: k ryan (CC BY-NC-ND 2.0)

Conclusão

Se você começou a ler esse texto é porque cogitou viajar de mochila. Muitas pessoas já descartam de cara essa opção. Mas, mesmo tendo uma aura mochileira, você pode preferir a comodidade da mala de rodinha. Para ver se vale a pena viajar de mochila, pense quantos deslocamentos você precisará fazer na viagem e quanto de transporte público precisará pegar. Porque talvez o conforto pode ser pequeno perto da praticidade de utilizar uma mochila.

Espero que tenha ajudado na sua escolha e boa viagem!

OUTROS TEXTOS SOBRE DICAS DE VIAGEM:

-Chip de internet 4G para seu celular no exterior

-Como se vestir em países muito frios

-Seguro viagem, como pesquisar e onde comprar

Foto de capa de: Jack Lyons (CC BY-NC-ND 2.0)

 

Como planejar e fazer um roteiro de viagem

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planejar viagem

O roteiro de viagem é a ferramenta mais importante na hora de planejar uma viagem, seja ela nacional ou internacional. Quando mais elaborado seu roteiro de viagem, mais segurança você terá ao viajar, mesmo que seja para viajar sozinho.

Muita gente tem vontade de fazer uma viagem por conta própria. Mas, quando pensa no planejamento desiste, pois não sabe nem por onde começar. Se você se sente assim, esse texto foi feito para você! Ou melhor, nem só para os marinheiros de primeira viagem, mas também para iniciantes que querem aprofundar suas técnicas de planejamento, desenvolvendo bons roteiros de viagem.

Índice do Artigo

roteiro de viagem para viajar

Como planejar uma viagem

Muita gente viaja apenas de excursão, com medo de não conseguir sem um grupo e um guia. Entretanto, viajar por conta própria é muito mais fácil do que você pensa! Quem nunca pegou o carro ou um ônibus, reservou um hotel ou alugou uma casa e foi para praia? Viajar pro conta própria é a mesma coisa, mesmo que seja para o exterior, só precisa de um pouco mais de organização e planejamento.

Eu fico impressionado com as pessoas que falam que só viajam por pacote. Pois, em alguns destinos, como Paris e Buenos Aires, os pacotes, normalmente,  só incluem passagem, hotel e seguro de viagem.

Ou seja, você estará por conta própria do mesmo jeito. É só a ilusão de que desse jeito é mais seguro. E estando por conta própria você precisará de um roteiro de viagem.

Organizando você mesmo a viagem, você tem mais autonomia de escolher quantos dias ficar, quais cidades visitar onde se hospedar e como fazer os decolamentos.

E não ache que as dicas dos funcionários de agências de viagens sobre hotéis, por exemplo, são dicas exclusivas. Os comentários dos sites como Booking e de relatos de viagem podem ser bem mais úteis!

A maioria dos agentes de turismo organizam viagens para lugares que eles nunca foram. Ou seja, não sabe as particularidades e detalhes daquele destino.

planejar viagem exterior

Roteiro gasta tempo

Para planejar uma viagem e conseguir elaborar um bom roteiro de viagem, precisamos gastar TEMPO!!! Para pesquisar destinos, passagens, acomodações, roteiro, etc gasta-se muito tempo. Porém, o lado bom é que te deixa bem mais por dentro das oportunidades e perigos de uma cidade do que quem vai cru em um pacote.

Então, se você pretende viajar por conta própria, precisa fazer um planejamento para viajar. Há várias maneiras de se planejar e níveis diferentes de planejamento. Coloquei abaixo uma sequência que é um bom começo.

Roteiro de viagem, passo a passo e extras

1) Escolha de destinos

Primeiro passo é pesquisar destinos (países ou regiões) que ache interessante visitar. Você já deve ter algo em mente, mas lendo, conversando com amigos e visualizando fotos do Instagram, novas possibilidades podem aparecer.

2) Pesquisa preços

Pesquisar preços das passagens, deslocamentos, hospedagem e gasto diário. Para descobrir uma média de quanto custará a viagem e saber se está dentro do orçamento. Um bom local de buscar essas informações é no Budget Your Trip que lhe dá uma média de gastos de vários países e cidades do mundo.

3) Decidir quando ir

Uma informação essencial que muita gente não se preocupa muito é saber quando viajar a um determinado destino. Essa informação é essencial para alguns destinos, porque você não irá querer viajar para os Lençóis Maranhenses em uma época que as lagoas estão secas, nem viajar para Cancún na temporada de furacões.

Além disso, o clima, a quantidade de chuvas e os preços; são fatores determinantes para escolher entre um destino e outro, em uma determinada data.

3) Definir quantidade de dias

Escolher os destinos que pretende conhecer para definir a quantidade de dias que vale a pena ficar é fundamental.

como fazer um roteiro de viagem

4) Pesquisar passagens aéreas

Acompanhar os preços das passagens aéreas, ver se tem promoções, pesquisar se os preços variam (há companhias aéreas que variam os preços a cada 5 dias, outras os preços são meio fixos; também podem variar de acordo com a antecedência: 5, 4, 3, 2, 1, semanas).

Normalmente, os melhores preços não são encontrados com antecedência muito grande, tipo seis meses. Dois a três meses é a antecedência ideal, segundo o Melhores Destinos, para passagens internacionais. Nesse momento do planejamento, já é preciso ter certeza de quantos dias durará sua viagem; porque mudar as passagens depois vai ser difícil e/ou caro, principalmente, se você tiver comprado em uma promoção.

5) Conhecer melhor os destinos

Agora você precisa saber mais sobre onde está indo. Conhecer mais profundamente cada localidade/cidade, para ver o que cada lugar oferece. Nesse momento, alguns locais serão descartados e outros que você nem conhecia surgirão como opção.

Essa pesquisa é fundamenta, porque um passeio que você queira fazer, pode não estar disponível o ano inteiro. Ou você pode optar por visitar uma cidade próxima em vez de uma longe, para otimizar melhor o tempo.

Esse passo pode ser feito ao mesmo tempo que o item 4.

6) Fazer o itinerário

Um itinerário de uma viagem é uma informação muito relevante. Para isso, você precisa saber quantos dias ficar em cada cidade.

Agora é o momento de fazer o elefante caber na casinha de cachorro. Não importa quanto tempo durará sua viagem, você sempre vai achar que está ficando pouco tempo e não vai dar para ver tudo.

O itinerário precisa ser feito junto ao deslocamento entre cidades, pois pode ser que não haja o meio de transporte para o horário/destino que você quer, ou a opção mais barata é em um horário/dia determinado.

Há quem viaje com mais flexibilidade, você pode deixar um pouco aberto, algum lugar que gostou mais ficar mais um dia ou outro que não gostou ir embora mais cedo. Entretanto, para isso você não pode ter reservado os hotéis ou ter deslocamentos entre cidades que precisam de reserva.

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7) Escolher os hotéis, reservar os ingressos/passeios

O itinerário não é o último passo, depois que já tiver tudo definido e você decidiu que vai viajar, é hora de seguir adiante com o planejamento de viagem.  Então você já pode escolher hotéis e passeios a realizar. Entretanto, para tudo dar certo, você precisa saber, com certeza, quantos e quais dias ficará em cada lugar.

Nem todo mundo reserva hotel. Eu mesmo não reservava, pois viajando em baixa temporada é possível encontrar um bom preço de hospedagem negociando na hora, além de te dar uma certa flexibilidade para poder mudar o roteiro.

Entretanto, passei a reservar, porque se perde muito tempo procurando hospedagem, algumas boas opções podem estar cheias e para quem não está acostumado a viajar por conta própria, dá muito insegurança chegar em uma cidade sem um hotel reservado.

Eu reservo pelo Booking, que considero o melhor site para pesquisar e comparar hotéis. Além de ser uma plataforma que eu confio bastante.

8) Comprar passagens domésticas

Se houver deslocamentos internos de avião, trem ou ônibus, você já pode comprar os bilhetes. Algumas linhas de trem e ônibus regionais não precisam de reserva, você facilmente consegue comprar na hora de viajar. Entretanto, nas viagens mais longas pode ser necessário comprar com antecedência.

9) Fazer câmbio

Com todo o roteiro definido e já sabendo a estimativa de gastos, você já pode comprar a moeda estrangeira. Você pode levar uma parte em moeda em espécie e outra em um cartão internacional pré-pago, do tipo Visa Travel Money. Para saber mais leia o texto que explicamos as várias formas de levar moeda.

10) Contratar o seguro viagem

Um item muito importante é o seguro viagem. Para alguns destinos como a União Européia, ele é obrigatório. Entretanto, mesmo nos países que você não tem obrigação, vale a pena contratar! Atendimentos médicos são caros em qualquer lugar do mundo e caso você precise de alguma assistência, precisará pagar caro caso não tenha um seguro viagem.

Além disso, ele também oferece outras assistências como viagem de retorno em caso de doença sua, de algum da família ou morte de familiar; indenização em caso de extravio de mala, entre vários outras assistências.

O melhor lugar para pesquisar seguro viagem é na Seguros Promo, um buscador que trabalha com as melhores seguradoras, com uma ótima ferramente de comparação de preços/benefícios dos diferentes seguros e com ótimos preços. Faça uma cotação.

roteiro para viajar sozinha

Onde pesquisar informações de viagem

Pesquisas dos destinos podem ser feitas em vários lugares: sites oficiais de turismo dos países/cidades, sites de veículos de comunicação, Wikipedia, Wikitravel, Instagram e fóruns. Entretanto, o melhor lugar de pesquisar são os blogs de viagem, como o nosso! 😉 Há vários blogs bons e alguns que já cresceram tanto que se tornaram portais de turismo. Nesses sites você encontrará textos muito bons de vários destinos e temáticas, como: roteiros, atividades para fazer nas cidades, indicação de hotéis, etc.

Compare roteiro de viagem

Pesquise roteiros de viagem de blogueiros e amigos que já viajaram para os países pretendidos. Dessa forma você verá os itinerários que são mais comuns, as cidades que são mais visitadas e a sequência mais usual para conhecê-las. Use o roteiro de outras pessoas como ponto de partida, mas não fique preso a ele, adapte de acordo com seu tempo e seus interesses.

Pesquisar e comprar passagens aéreas

Há, atualmente, vários buscadores de passagens aéreas que procuram os melhores preços em várias companhias aéreas. Alguns desses buscadores, lhe permite criar um alerta para receber uma mensagem quando uma determinada passagem reduzir de preço ou entrar em promoção.

Agora vou falar onde eu mais gosto de pesquisar. Para passagens aéreas internacionais eu gosto do Skyscanner e do Kayak. Já para viagens nacionais há Viajanet e o Passagens Promo.

Outra opção é comprar a passagem através de milhas. Caso você tenha batante milhas pode emitir suas passagens. Não esqueça de observar as promoções, as empresas que gerenciam milhas também lançam promoções.

Há também sites que vendem passagens através de milhas, como o MaxMilhas e o 123 Milhas. Normalmente a diferença de preço é mínima, mas, às vezes, há promoções.

O site Melhores Destinos também posta várias promoções de passagens. Na época que for comprar acompanhe esse site com frequência. Algumas promoções são relâmpagos. Também é possível criar um alerta para receber as promoções de um destino específico.

Uma dica importante é pesquisar várias datas, pois há companhias aéreas que voam apenas alguns dias da semana para determinado destino, especialmente internacionais.

Depois que descobrir quais cias aéreas têm as melhores tarifas, pesquiso direto nos sites delas. Mas, não deixe de acompanhar os buscadores de vez em quando, pois algumas promoções passam despercebidas ou não ficam disponíveis nos sites das companhias aéreas.

Eu sempre prefiro comprar direto da companhia aérea quando é o mesmo preço. Já que em caso de cancelamento ou remarcação o procedimento é mais fácil de ser realizado.

roteiro de viagem

Pesquisar e reservar hotéis

Booking é o líder mundial de reservas online de acomodações. Ele tem a maior variedade de hospedagens, o que inclui: hotéis, resorts, pousadas, hostels, apartamentos e campings. Eu prefiro pesquisar no Booking porque considero seu buscador melhor que os demais. Muita gente não repara, mas você pode selecionar o hotel pelo bairro, pelas facilidades: piscina, estacionamento, cozinha, café da manhã incluído, canelamento grátis, etc.

Além disso, o Booking é o site que possui mais avaliações de hospedes sobre os hotéis;, uma informação importantíssima na hora de escolher o hotel.

Hotéis.com

Outro site de buscas é o Hotéis.com, ele tem uma variedade menor que o Booking, o sistema de buscas dele não é tão bom e possui poucos comentários dos hotéis. Entretanto, o Hotéis.com parcela a estadia em até 12 vezes.

AirBNB

Para quem gosta de se hospedar em casa, há o AirBNB. Você pode economizar bastante se hospedando em uma casa, porém precisa saber que também há riscos.

O que menos gosto do AirBNB, e já aconteceu comigo algumas vezes, é a possibilidade do  anfitrião/dono da casa poder cancelar a reserva. Mesmo que seja em cima da hora!

Isso aconteceu comigo quando estava viajando em altíssima temporada, como Olimpíadas no Rio. Escolher outra opção, em cima da hora, é bem mais caro! Além disso, várias casas possuem muitas restrições na hora de entregar as chaves. Você precisa ter bastante atenção com isso!

Hostels

Se for se hospedar em hostel, os melhores sites para pesquisar são o HostelWorld e o Hostel Bookers, principalmente pelos comentários que acho serem muito pertinentes e seguem um mesmo tipo de raciocínio, pois a maioria das pessoas são mochileiros. Eu, particularmente, quando eu me hospedava em hostel, procurava nesses sites e reservava pelo Booking, pois gosto mais da plataforma deles.

Trivago e TripAdvisor

Se já escolheu a hospedagem, você ainda pode pesquisar no Trivago ou no TripAdvisor; você coloca o nome do hotel e aparece em que site ele está mais barato. Normalmente, o preço é o mesmo nos principais sites. Raríssimas vezes há diferenças de preços do Booking em relação aos demais. Eu já não perco o meu tempo com eles, mas se você quiser tentar é mais uma ferramenta.

como escolher hotel em uma viagem
A escolha do hotel é essencial

Comparar hotéis

Quando você pesquisar hotéis, verá uma grande diversidade de hospedagens para escolher. Vamos lhe dar algumas dicas para ajudar na escolha.

Não compare só os preços, também se atente a localização, se há lazer e café da manhã incluso. Um hotel com café da manhã compensa uma diária um pouco mais cara.

Os comentários também são essenciais, através dele você descobre se a região é barulhenta, se os funcionários são atenciosos ou se há alguma vantagem ou problema nessa região.

Uma dica bem importante é pesquisar em blogs de viagem. Na maioria deles há indicações de hotéis ou regiões nas cidades, o que já ajuda na escolha.

Pagar o hotel

Em algumas hospedagens do Booking, há a opção de pagar antecipado ou pagar no hotel. Pode ser interessante pagar tudo antecipado se estiver viajando para o exterior. Já que você vai pagar em Reais (R$), não haverá incidência de IOF e não há possibilidade de aumento do preço devido à mudança de câmbio.

como levar dinheiro para europa

Viagens domesticas no exterior

As viagens internas de uma cidade para outra em outro país podem ser uma dos quesitos mais difíceis de pesquisar. Primeiramente, é difícil saber quais meios de transporte fazem aquele trajeto. Depois, é difícil descobrir os nomes das empresas, para depois pesquisar preços e horários.

Alguns blogs dão dicas valiosas sobre essas informações. Se não encontrar a informação em português tente em inglês. Por exemplo o Seat61, possui informações de viagens e passagens de trem de todo o mundo.

Mesmo se não encontrar em um blog, há alguns fóruns de discussão em que você pode encontrar a informação. O fórum da Lonely Planet é um dos melhores.

 

Agora você já possui todas as informações pode começar a fazer o planejamento e conseguir criar um excelente roteiro de viagem. Mãos a obras e Bon Voyage!

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Dinheiro, crédito, pré-pago ou traveler cheque, como levar dinheiro?

Foto: Pushpins in a map over the U.S.A. - De: Marc Levin

Como levar dinheiro ao exterior: conta em dólar, cartão, visa travel money

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como levar dinheiro

Como levar dinheiro para o exterior? Seja em uma viagem à Europa, EUA, Chile, você precisará escolher um modo de levar o seu dinheiro, da forma que você gaste menos com taxas e não abra mão da segurança.

Como levar dinheiro ao exterior é uma dúvida de muitos turistas. Você possui várias opções: dinheiro em espécie, cartão de crédito, cartão pré-pago do tipo Visa Travel Money, conta em dólar com cartão de débito e travelers checks.

Essa parece uma escolha simples, mas não é! Você precisa pensar em uma forma financeiramente vantajosa e uma das principais questões é conhecer a incidência do Imposto Sobre Operações Financeiras, IOF, que incide em todas as formas de fazer câmbio.

Para você fazer uma boa escolha, é preciso conhecer as formas de como levar dinheiro para o exterior.

Traveler’s Check

Traveler’s Check significa em português cheques de viagem e são exatamente isso.  Você adquire uma quantidade de moeda estrangeira em forma de cheques. Os cheques são de valores já pré-estabelecidos. Quando chegar ao exterior, para usá-los, é necessário assinar os cheques e trocá-los em casas de câmbio ou pagar diretamente em estabelecimentos como hotéis e lojas.

traveler check american express
Traveler Check já foi uma forma muito popular de levar dinheiro para o exterior

A principal empresa que emite traveler check é a American Express e eles podem ser adquiridos em bancos e casas de câmbio. Os cheques estão disponíveis em dólar americano em valores de US$50, US$100, US$500 e US$1000. Já em euro, os valores são os seguintes:  €50, €100, €200 e €500.

Essa é uma forma de levar dinheiro antiga, os Travelers Check existem a mais de 100 anos. Entretanto, nas duas últimas décadas começaram a cair em desuso.

Vantagem

caso você seja roubado, é só informar à operadora, que os cheques serão cancelados e o valor reembolsado. A American Express reembolsa em até 48 horas. Os travelers checks também nunca expiram, ou seja, se não utilizar todos em uma viagem pode utilizar nas próximas.

Desvantagem

Poucas lojas e hotéis aceitam esse meio de pagamento. Nas casas de câmbio, a taxa de conversão do câmbio (quando está trocando para outra moeda que não seja a moeda do cheque) é, normalmente, um pouco abaixo do câmbio do papel-moeda. Algumas casas de câmbio, inclusive, nem aceitam. Há também locais que cobram uma taxa para trocar cheque de viagem. O IOF, que é o Imposto Sobre Operações Financeiras que incide sobre o valor total que você compra de moeda estrangeira, é de 6,38%.

Visa Travel Money

O Visa Travel Money e outros cartões do gênero pré-pagos são cartões em que você coloca uma quantidade de moeda estrangeira e sempre que quiser pode fazer uma recarga, na mesma lógica dos celulares pré-pagos.

O mais comum são os cartões em Dólar Americano e Euro, mas também há em Libra Esterlina, Iene Japonês, Peso Argentino, Dólar Australiano, entre outros. Também há cartões multimoedas, que possibilitam levar várias moedas no mesmo cartão.

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O Visa Travel Money é um dos cartões mais conhecidos

Assim, como o cartão de crédito, se você comprar em uma moeda diferente é feita uma conversão do câmbio pela operadora do cartão. O cartão mais utilizado é o da Visa, chamado Visa Travel Money, mais conhecido por sua sigla VTM. Ele é o mais oferecido nas casas de câmbio e bancos. Entretanto, o Mastercard Travel Card é uma opção bem semelhante à Visa.

Como os cartões de crédito, o Visa Travel Money é vinculados a algum banco. Mesmo os vendidos pelas casas de câmbio são vinculados a um banco. Por isso, há variações em tarifas como para emissão de cartão adicional, taxa de inutilidade e saque.

Vantagens

Os cartões pré-pagos de moeda estrangeira são bem práticos, podem ser recarregados pela internet e também permite acompanhar do extrato online. O que ajuda a dimensionar e controlar os gastos.

Em caso de roubo, ele pode ser reposto em alguns dias, sem perda dos valores. Os bancos também possibilitam você levar um cartão adicional.

A cotação do câmbio no cartão pré-pago é um pouco menor se comparado a compra do  dinheiro em espécie (notas). Mas, talvez a melhor vantagem é saber quanto vai pagar pelo câmbio, já que a conversão é realizada no dia da recarga, ou seja, não há surpresas na conta caso o real desvalorize, como acontece com o cartão de crédito.

Desvantagens

No cartão há taxas para saques, mas essa taxa também existe nos demais cartões como cartão de crédito. Sempre que sacar você paga algo entre US$ 2 e 5. Vale lembrar que essa é a taxa do cartão, mas em alguns países os caixas eletrônicos também cobram taxas de saque. Não há taxas para comprar utilizando cartão, por isso, essa é sempre a melhor opção.

A pior desvantagem é taxa de inatividade. Caso você fique sem utilizar o cartão por um período será cobrado uma taxa. O período de é cobrado por inatividade depende do banco, normalmente é depois de 6 meses, mas também há alguns que só cobram depois de 12 meses. Normalmente, o valor é cobrado mensal, tipo US$5 por mês até você voltar a usar o cartão.

Como a maioria das pessoas não viajam para o exterior com tanta frequência, muitas delas preferem sacar o dinheiro do cartão que esteja sobrando no final da viagem.

O IOF do cartão pré-pago é de 6,38%. Vale lembrar que alguns sites de reservas de hotéis e passagens não aceitam pagamentos com cartão pré-pagos.

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Cartões de crédito

Esse é um dos meios mais conhecidos e utilizados nas viagens ao exterior, principalmente, por sua comodidade em utilizar o cartão que você já usa frenquentemente. O cartão de crédito era o meio mais utilizado de pagamento nas viagens ao exterior, até o aumento do IOF.

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Cartão de crédito é pouco previsível devido as flutuações do dólar

Até hoje é muito utilizado, porém a incerteza de quanto estará o câmbio pode fazer a fatura subir consideravelmente. A forma como o câmbio é convertido já foi motivo de idas e vindas do Banco Central do Brasil. Atualmente, vale a Carta Circular 3.979 de 23/10/2019 do Banco Central que diz que o câmbio é convertido no dia da compra. Anteriormente, era convertido no dia do fechamento da fatura do cartão, o que poderia levar mais de um mês desde a compra.

Vantagem

A maior vantagens de se utilizar cartões é a segurança, já que pode ser cancelado em caso de perda ou roubo. A taxa de câmbio, pode ser mais vantajosa que o do cartão pré-pago. Porém, os bancos não são nada transparentes em como essa taxa de câmbio é convertida, podendo ter diferenças significativas de um banco para outro.

Desvantagem

A reposição do cartão em caso de perda ou roubo pode ser demorada. O IOF é de 6,38%. Mas, a principal desvantagem é a forma como se faz o câmbio. Mesmo que agora a conversão seja no dia da compra, se você já estiver no exterior, acontece alguma crise e o dólar dispara. Mesmo assim você terá que usar o cartão de crédito, caso só tenha essa opção.

O resultado disso é uma fatura superior ao planejamento de gastos da viagem.

Conta Internacional em dólar com cartão

Essa é a opção mais nova, por isso menos conhecida, entretanto a melhor, em minha opinião. Em 2019 começaram a surgir no Brasil, bancos que oferecem contas internacionais para residentes brasileiros. Isso significa que você pode ter uma conta em que o saldo é em Dólar Americano.

Essas contas também lhe oferecem um cartão de débito internacional da Mastercard em dólar para fazer compras e saques. Porém a principal vantagens são as taxas e câmbios.

conta Internacional em dólar
Conta Internacional em dólar é a melhor forma de fazer câmbio

Hoje há apenas dois bancos que oferecem esse serviço no Brasil: C6 Bank e o Banco BS2. Entretanto, acredito que surgirão vários outros bancos nos próximos anos.

Vantagens

A primeira vantagem é o IOF de 1,1%. O IOF é menor porque é o IOF transferência internacional, que tem o valor de 1,1%, diferente do IOF de cartões de crédito e pré-pago que são de 6,38%.

Outra vantagem é o câmbio mais barato, esses bancos usam o dólar comercial mais uma taxa de 2 ou 3% de spreed bancário. Ou seja, quando você transferir real para sua conta internacional em dólar, a conversão vai ser baseada no dólar comercial, mais uma taxa de 2 ou 3% desse valor. Isso significa um dólar muito mais barato, além de total transparência em saber como é câmbio.

Para você ter um exemplo, para recarregar cartões pré-pagos, a conversão do dólar é cerca de R$0,20 acima da cotação do dólar comercial, mais uma diferença de 5,28% de IOF (6,38% – 1,1%), a diferença é muito grande!

Essas contas também não cobram taxa de manutenção, no C6 Bank há uma taxa de abertura, porém o spreed bancário é menor. Já no Banco BS2 não há taxa de abertura.

Desvantagens

O valor que você coloca na conta internacional não pode ser investido, o dinheiro fica parado lá e pode haver taxa de inatividade, assim como os cartões pré-pagos.

O valor do saque costuma ser maior dessas contas, enquanto no cartão de crédito e pré-pagos, costumam ficar entre US$ 2 e 3, nas contas internacionais esse valor é de US$ 5.

Há um limite de transferência para sua conta internacional de US$10 mil por ano por cliente.

Dinheiro em espécie

Dinheiro em espécie é o mesmo que papel-moeda, ou seja, dinheiro vivo, notas. Há duas formas de levá-lo: em reais ou em moeda estrangeira. O Real, normalmente, não tem boa cotação no exterior.

A exceção são alguns países mais próximos, como Argentina, Uruguai e Paraguai, onde há grande fluxo de brasileiros e por isso a moeda tem uma boa cotação. Porém apenas em capitais ou cidades de fronteiras ou mais turísticas desses países vocÊ fará um bom câmbio.

Na maioria das vezes o melhor é levar moeda estrangeira. E qual moeda levar? Depende para onde você está indo. Na maior parte do mundo, a moeda que tem a melhor cotação é o dólar americano.

como levar dinheiro para o exterior
Dinheiro em espécie tem suas vantagens, mas é mais inseguro

Como levar dinheiro para Europa? Se viajar para a Europa, é lógico que você vai levar euros! O Euro é a melhor moeda mesmo para países europeus fora da zona do euro. Ou mesmo países próximos como Turquia e Marrocos.

Devo levar a moeda local?

Se você achar uma boa cotação dela no Brasil vale a pena sim. Porém, poucas moedas são encontradas a uma boa cotação. Além do Euro e do Dólar americano, a Libra Esterlina também é encontrada, e talvez alguma, talvez alguma outra moeda como o Dólar Canadense, Iene Japonês, Dólar Australiano.

Quanto menos fluxo uma moeda estrangeira possui em um país, maior será a diferença entra a compra e venda dela, ou seja, as casas de câmbio te vendem caro e te compram barato.

Há quem diga que é melhor levar na moeda local, pois fazer o câmbio duas vezes (real/dólar e dólar/moeda local) é perder duas vezes. Eles não deixam de ter razão, mas mesmo assim sai mais barato do que comprar uma moeda de pequena circulação no Brasil.

Encontrar moedas estrangeira no Brasil não é tão fácil, elas podem ser vendidas em casas de câmbio e bancos. Não são todos os bancos que fazem câmbio e os que fazem tem poucas agências que oferecem esse tipo de serviço. Pessoas que não moram em capitais, possuem mais dificuldade de encontrar locais para trocar moeda.

Vantagens

O dinheiro em espécie possui mesmo IOF da conta internacional. Ou seja, são os menores valores da lista. A compra de moeda estrangeira em espécie incide IOF de apenas 1,1%, bem menor do que os 6,38% dos cartões de crédito, pré-pago e travel check.

Até 2016 o IOF era ainda menor, de 0,38%, porém mesmo com 1,1% é muito menor, o que pode significar uma diferença grande quando comprado grandes valores.

Além disso, é possível conseguir uma boa cotação do dólar/euro para trocar pela moeda local, principalmente em países menores.

Desvantagem

Há duas grandes desvantagens. A primeira é a possibilidade de roubo. Se for levar uma quantidade maior de dinheiro em espécie, é aconselhável ficar em um hotel com cofre no quarto. Porém, na rua você também pode ser roubado.

A outra desvantagem é receber notas falsas quando fizer o câmbio do dólar/euro para a moeda local. Alguns países como Argentina e Colômbia possuem uma grande circulação de notas falsas.

Há ainda uma terceira desvantagem que ninguém se atentava antes de 2020. Utilizar notas e moedas aumenta o risco de contágio de doenças, especialmente em épocas de pandemias, como a do coronavírus (covid19).

Entretanto, vale lembrar que alguns serviços, como transporte público precisam ser pagos em “dinheiro vivo” em vários países. Por questões culturais, alguns países utilizam mais dinheiro em espécie que outros. No Japão, por exemplo, há vários restaurantes e “lanchonetes” que não aceitam cartão. A Suécia, na direção oposta, pensa em abolir as notas futuramente, apenas 10% da população as utilizou para fazer compras em 2018.

Diversificar é uma ótima escolha

A minha dica é diversificar o jeito de levar o câmbio. Eu, particularmente, sempre gosto de levar um bom valor em espécie, tipo 1/3, ou até mesmo metade do que pretendo gastar. Entretanto, eu já tenho uma certa expertise em como levar e guardar dinheiro.

Caso você não tenha muita experiência ou pretende levar uma quantia mais alta, é indicado você levar apenas 20 ou 30% em dinheiro.

O resto, eu aconselho a levar em cartão. O mais indicado é ter a conta internacional e levar esse cartão de débito para usar. Se não tiver tempo de abrir a conta, utilize o cartão pré-pago mesmo. Essas duas opção são fundamentais em momentos de instabilidade cambial.

como levar dinheiro para europa
Diversificar a forma de levar dinheiro para o exterior é a dica

Mas, não é má ideia levar dois cartões: um de débito (conta internacional) e um de crédito. O cartão de débito você usa primeiro, para não precisar voltar com crédito. Quando terminar o saldo, passe a usar o cartão de crédito. Aliás, é sempre bom estar com o cartão de crédito em viagens internacionais, pois você pode usá-lo para pagar gastos extras, não planejados, como aquele eletrônico ou passeio mais caro que você não resistiu em fazer. Além de ser uma segurança de dinheiro extra para eventuais emergências.

Falando de emergência, um gasto que é melhor não correr o risco de precisar pagar são gastos médicos. Atendimentos médicos são caros em qualquer lugar do mundo e especialmente mais caros nos países desenvolvidos. Uma simples consulta médica com um medicamento na veia pode custar algumas centenas de dólares. Procedimentos cirúrgico, então, custará vários milhares.

Por isso, é indicado contratar um seguro viagem. Ele cobre os gastos médicos e lhe permite viajar tranquilo. O melhor lugar para pesquisar é na Seguros Promo, um buscador que trabalha apenas com boas seguradoras e possui uma ferramenta ótima de comparação de seguros. Além do preço, você precisa olhar o valor de gasto médico coberto e pode comparar também outros serviços como indenização em caso de extravio de malas, viagem de regresso, entre outros serviços inclusos. Faça uma cotação.

Leia nossas outras dicas de viagem:

-Seguro viagem: como pesquisar e onde comprar

-Reservar ou não o hotel?

-Como planejar uma viagem por conta própria ao exterior

-Como se vestir em países muito frios

Fotografia: Money – Picture by Moyan Brenn on Flickr

Onde ficar em Medellín: Poblado e outras opções

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Onde ficar em Medellín

Se você está com dúvidas onde ficar em Medellín, nós iremos te ajudar. Com algumas dicas fica mais fácil escolher o local que mais combina com seu perfil e o tipo de viagem que você fará.

Medellín é a segunda maior cidade da Colômbia, possui 2,5 milhões de habitantes. Apesar da grande extensão da cidade, suas hospedagens se concentram em poucas regiões, porém com características distintas. Os três principais bairros para se hospedar são: Poblado, Laureles e Candelária. Esses são os melhores bairros da cidade e contam com uma grande variedade de hotéis de vários níveis e preços. Eu indico você escolher um desses bairros, com preferencia para os dois primeiros. Medellín é uma cidade com regiões perigosas, por isso não vá se aventurando em qualquer lugar sem saber aonde está indo.

Leia também: Medellín, conheça mais sobre esse interessante destino na Colômbia

Poblado

Poblado – Foto: Paula Funnell(CC BY-NC-ND 2.0)

Esse é o bairro que concentra a maior parte dos hotéis e hostels da cidade. Por ser um bairro mais sofisticado, as hospedagens são mais caras que nas demais regiões. Entretanto, como o bairro é muito agradável, com várias opções de lojas, restaurantes e ainda com uma estação de metrô, vale o valor gasto; é como disse a recepcionista do hostel em que me hospedei “apesar de Poblado ser o bairro mais caro, é também o bairro mais bonito e seguro da cidade”. Assim, os hotéis mais sofisticados se encontram nessa parte da cidade. Também é em Poblado que está localizada a principal região boêmia, ao redor do Parque Lleras há uma grande concentração de bares, que é uma ótima opção para quem deseja conhecer a noite colombiana.

Caso você decida se hospedar em Poblado, é preciso se atentar para duas informações muito importantes. A primeira é que devido a fama da noite no bairro, os hotéis e hostels costumam ficar lotados aos finais de semana. Eu que não costumo reservar hotéis em minhas viagens, cheguei na sexta-feira a noite e tive dificuldade em achar quartos em Poblado. De uns 10 hostels/hotéis que fomos procurar quarto, em uns 7 estavam sem nenhuma vaga.

O outro fator relevante é em relação ao barulho. Sextas e sábados são os dias que todos os bares estão abertos e as ruas cheias. Por isso, o barulho pode lhe incomodar se você ficar hospedado próximo ao Parque Lleras (veja a marcação do parque no mapa abaixo). Para saber mais sobre a vida noturna da cidade, leia Conheça a noite de Medellín, com bares animados e mulheres bonitas.

Para ver opções de hotéis e preços em Poblado clique aqui, ou então veja o mapa abaixo. A marcação é o Parque Lleras, parte central do bairro.

 



Booking.com

 

Laureles

Laureles – Foto: Secretaría de Movilidad de Medellín (CC BY 2.0)

Laureles também é um bairro agradável. Possui muitas das características de Poblado, mas em menor quantidade como restaurantes, hotéis e bares. Apesar de ser um bom bairro, não é tão bonito e seguro como Poblado. O bairro também possui uma estação de metrô. Entretanto, a maior diferença é em relação aos turistas que se hospedam no bairro. Enquanto Poblado é o bairro preferido dos estrangeiros, Laureles concentra mais turistas colombianos.

Por outro lado, Laureles é um bairro mais barato, então pode ser uma boa opção para quem deseja economizar e ao mesmo tempo ficar em um ambiente agradável. Além disso, o bairro é plano, enquanto Poblado fica em uma região íngreme. Laureles também está mais próximo do centro e, consequentemente, mais próximo das principais atrações turísticas da cidade.

Para ver opções de hotéis e preços em Laureles clique aqui, ou então veja o mapa abaixo. Marcado a parte central do bairro.

 



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Candelária

candelária bairro do centro de medellin
Candelária – Foto: Egore (CC BY 2.0)

Assim como em Bogotá, o centro de Medellín também se chama Candelária. Essa é a região mais próxima das principais atrações turísticas da cidade. Algumas delas, como a Praça Botero, o Museu Antioquia e o Parque dos Pés Descalços, podem ser visitadas a pé. Por outro lado, esse é o ambiente menos agradável das três opções. Durante o dia as ruas ficam muito cheias e durante a noite a região fica muito vazia e até perigosa para se deslocar a pé. E como Medellín não é uma cidade histórica, o centro da cidade não é bonito como o de Cartagena, de Bogotá ou de Quito.

Mas essa pode ser uma boa opção se seu objetivo é economizar, já que é possível encontrar bons preços de hospedagens e restaurantes na região central; além de ser o local mais bem servido de transporte público.

Para ver opções de hotéis e preços na Candelária clique aqui, ou então veja o mapa abaixo. A marcação no mapa é a Praça Botero, região central da candelária, que fica em frente ao Museu Antioquia.

 



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Leia também nossas outras matérias sobre a Colômbia:

O que fazer em Medellín, veja as 10 principais atrações turísticas

Bate-volta a Guatapé por conta própria: roteiro, preços e dicas

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Cartagena, a cidade superestimada da Colômbia

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Foto de capa de: Secretaría de Movilidad de Medellín (CC BY 2.0)

Bangkok, a Cidade dos Anjos e do Pecado

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Pecados e santo em Bangkok

Bangkok é uma cidade surpreendente! Não é a toa que ela é chamada de “Cidade dos Anjos“. A cidade de contrastes proporciona muitas experiências para os viajantes que desejam conhecer o que há de novo e intrigante a ser oferecido. Nem sempre as experiências são boas, algumas vezes são apenas “caça turistas”, mas são sempre válidas! E, essa mistura de sentimentos, sensações e lugares exóticos dará o tom de como será sua experiência na cidade.

Leia também: Onde ficar em Bangkok, na parte histórica ou moderna?

Rua de Bangkok – Foto: l@mie (CC BY-NC-ND 2.0)

Anjos e pecados

Nem sempre Bangkok foi a capital do reino. Antes, era a cidade histórica de Ayutthaya. Entretanto, no século XVIII, o exército da Birmânia invadiu o reino e destruiu a capital. O que conseguiu ser salvo, foi transferido para Krung Thep Maha Nakhon ou Cidade dos Anjos, local que hoje conhecemos como Bangkok.

Porém, não só anjos você encontrará na cidade. Se você procurar perdição, não será difícil de encontrar. Bangkok possui uma vida noturna muito animada, com uma variedade de bares e de boates. Muitos turistas que visitam a cidade estão em busca de diversão; principalmente, em alguns redutos como na Rua Khao San Road, conhecida como a “rua dos mochileiros”.

O filme “Se beber não case 2” mostra um pouca da loucura da cidade. Mas, há muito mais do que é visto no filme. O entretenimento adulto é bem ofertado na cidade. Existem três ruas que podemos chamar de distritos das luzes vermelhas da cidade: Soi Cowboy, Nana Plaza e Patpong. Nesses locais, há desde bares mais convencionais, bares de striptease, prostíbulos e inclusive o famoso e bizarro ping pong show, onde mulheres fumam, apagam velas e jogam ping pong com uma parte não convencional do corpo.

Rua Soi Cowboy com bares e prostíbulos em Bangkok
Rua Soi Cowboy – Foto: Eustaquio Santimano (CC BY-NC-ND 2.0)

Excentricidades tailandesas

Contudo, você não precisa ir longe para sentir as excentricidades da capital tailandesa. Basta fazer um deslocamento em um tuk tuk no trânsito caótico da cidade. Só a negociação difícil do valor, em que você pagará várias vezes o preço que um local pagaria, já basta para entrar no clima da cidade. Por falar em clima, a cidade é insuportavelmente quente a maior parte do ano. E andar por calçadas estreitas, com muitos ambulantes e cheia de pessoas, deixa a experiência ainda mais intensa.

tuk tuk na chinatown em Bangkok
Tuk tuk – Foto: David Baxendale (CC BY-ND 2.0)

Entretanto, como Bangkok é uma cidade de contrastes, não apenas de caos ela vive. Às vezes, poucos passos separam a rua lotada, da calmaria de um templo budista. Mais de 90% da população da Tailândia é budista e os templos do país são santuários de tranquilidade e paz. Os monges são pessoas tranquilas e adoráveis; são eles os responsáveis por manterem os templos, alguns deles incríveis atrações turísticas, como o Wat Pho e o Wat Arun.

Wat Pho templo do buda deitado em bangkok
Templo do Buda Deitado (Wat Pho)

Massagem tailandesa

Por falar em templos, o mais impressionante é o Wat Pho, templo em que há uma imensa estátua de um Buda deitado, que é maior do que o Cristo Redentor. Dentro desse templo, há uma escola de massagem tailandesa. E fazer uma massagem dessa precisa entrar para a sua lista de atividades. Mais pela experiência do que por qualquer outro motivo. A massagem é pesada, estala tanta coisa que você acha que algum osso vai quebrar; isso sem falar na dor que você sente.

Porém, se você der conta de chegar até o final, verá que seu corpo ficará mais relaxado do que nunca. E oportunidade é que não vai faltar, já que há casas de massagens a cada esquina nas regiões turísticas e o cardápio de massagens é variado. Para os menos corajosos há massagens mais lights como dos pés e do bamboo.

Massagistas atendendo clientes na rua em Bangkok
Casa de massagem em Bangkok – Foto: Ronald Tagra (CC BY 2.0)

Não confunda as casas de massagens com o que você pode encontrar no distrito da luz vermelha. A massagem é uma técnica milenar e muito respeitada na Tailândia e não possui nenhuma conotação sexual.

Comida

Outra experiência imperdível na Tailândia é a comida! Seja ela vista como divina (arte de preparar os alimentos) ou como pecado (gula). O fato é que você não pode deixar de experimentar a culinária local. Famosa por seus pratos a base de macarrão de arroz, será muito fácil se encantar pela comida tailandesa. Deixe a comida ocidental e os fast foods para outros momentos.

Mais um tipo de comida que você encontrará em Bangkok são os insetos: aranhas, grilos e outros que eu nem sei o nome. Não é um hábito dos locais comer esse tipo de coisa, mas como Bangkok é a cidade dos anjos e do pecado, muitos turistas procuram experimentar essa iguaria. Não comi, porém quem for mais corajoso, pode se aventurar nessa experiência. Os insetos são vendidos por ambulantes na Khao San Road e possuem preços razoáveis.

comida tailandesa apimentada
Comida tailandesa
bares boates e insetos de Bangkok
Insetos vendido na rua – Foto: Karl Baron (CC BY 2.0)

Tattoos

Por último e não menos importante são os estúdios de tatuagens. Há dezenas deles na cidade. Se você pensa em fazer uma ou mais tatuagens, pode deixar uma para fazer em Bangkok. Muitos turistas se tatuam na cidade do pecado. A aparência dos estúdios são boas e os profissionais parecem ser capacitados. Eu mesmo, não fui pensando em fazer tatuagem. Na verdade eu nem sabia dessa fama do país. Mas, como minha viagem pelo sudeste asiático durou um mês, no final me deu até vontade de fazer uma tatuagem. Entretanto, já não estava em Bangkok, mas na famosa ilha de Phi Phi, onde por tradição as tatuagens são feitas com bamboo. Como essa técnica é menos precisa e dói mais, minha namorada me convenceu a não fazer.

tatuagem de elefante feita na Tailândia
Tatuagem de um estúdio tailandês – Foto: art dejavu (CC BY-NC-ND 2.0)

Seja para encarar a parte dos anjos ou do pecado, Bangkok vale a pena ser visitada! Além de ser um local de experiências intensas e interessantes pontos turísticos, é um destino muito barato! O que permite que até os viajantes mochileiros possam esbanjar mais. Só tome cuidado com a avareza!

Leia nossas outras matérias de Bangkok e da Tailândia:

– Khao San Road, a rua dos mochileiros em Bangkok

– Tour de um dia a Ayutthaya, a antiga capital da Tailândia

– Tailândia, uma visão geral de seus encantos

– Phi Phi: quando ir, como chegar, quanto tempo ficar e onde se hospedar

Foto de capa de: Mike Behnken (CC BY-ND 2.0)

Hotel Tikal Inn, Jungle Lodge ou Jaguar Inn, onde ficar dentro de Tikal

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Piscina do Hotel Jaguar Lodge Tikal

Tikal é o principal destino turístico da Guatemala; localiza-se no norte do país, longe das maiores cidades que estão no sul. Para quem deseja visitar esse incrível sítio arqueológico Maia há três opções de lugares para se hospedar: Flores, El Remate e dentro do Parque Nacional de Tikal.  Para saber as diferenças entre cada um destes locais leia: Onde ficar em Tikal: Flores, El Remate ou dentro do Parque.  

Como Flores e El Remate não ficam próximos de Tikal, estão a 65 e a 34 km, respectivamente, muitos turistas preferem se hospedar dentro do Parque Nacional. Essa pode ser uma opção interessante, dependendo dos seus objetivos. Há vantagens e desvantagens de se hospedar por lá.

A principal vantagem é ficar perto das ruínas, você pode visitá-las, voltar ao hotel e visitar de novo. Se você também pretende ver o sol nascer no alto da Pirâmide mais alta de Tikal (Templo IV) o mais prático é se hospedar dentro do parque, já que de Flores fica a 1h30 de van/ônibus.

Essa região também é boa para quem quer ter um contato maior com a natureza, entretanto isso não é exclusividade do Parque Nacional. Em Flores há alguns hotéis de floresta e em El Remate tem vários hotéis, muito deles em frente ao lago Péten.

Esse tipo de hospedagem é para quem gosta de ficar em um local tranquilo. Você não encontrará bares e há pouquíssimas opções de restaurantes, são praticamente os restaurantes dos hotéis e mais alguns poucos.

O local é bom para quem quer descansar, não tem muito movimento de pessoas, do final da tarde para a noite fica bem parado. Por isso, quem viaja sozinho, não costumam gostar de hospedar lá.

Outra desvantagem é o preço, é maior do que um hotel equivalente fora do parque. Além disso, os melhores e mais confortáveis hotéis ficam em Flores ou El Remate, veja aqui. Por isso, se você quiser um hotel mais requintado ou econômico, não encontrará no Parque.

Outro fator que merece atenção é que a procura é maior do que a oferta de quartos, principalmente, na alta temporada. Então, é bom reservar com antecedência para não correr o risco de encontrar hotéis lotados.

Os três hotéis ficam próximos entre si, a cerca de 10 minutos de caminhada das ruínas. Assim, em questão de localização, não há muita diferença entre eles. Para conhecer melhor o Parque Nacional de Tikal, veja o post que escrevemos sobre as pirâmides e história de Tikal.

Hotel Tikal Inn

O Tikal Inn é o hotel mais antigo dentro do Parque Nacional de Tikal. Já não é o melhor, mas é o mais barato das três opções. O hotel possui 30 quartos, sendo que os quartos comuns são os mais baratos de Tikal; já os bangalôs, que são mais espaçosos e privativos, possuem preços intermediários, mais caros que os do Jaguar Inn e mais baratos que os do Jungle Lodge. O hotel possui uma boa piscina e um restaurante.

Para ver preços e fazer reserva no Hotel Tikal Inn clique aqui.

Hotel Tikal Inn – Foto: divulgação
Hotel Tikal Inn – Foto: divulgação

Jaguar Inn

O Jaguar Inn (foto de capa) é o menor dos três hotéis, possui apenas 13 quartos e todos são bangalôs, alguns com uma decoração bonita e recém-reformados. Segundo a classificação dos sites de reserva de hotel, ele possui uma nota melhor do que a do Tikal Inn, porém pior do que a do Jungle Lodge. O hotel possui um restaurante, mas não possui piscina. 

Para ver preços e fazer reserva no Jaguar Inn clique aqui.

Hotel Jungle Lodge em Tikal na Guatemala
Hotel Jungle Lodge Tikal – Foto: Divulgação
Hotel Jungle Lodge Tikal – Foto: Divulgação

Hotel Jungle Lodge Tikal

O Hotel Jungle Lodge Tikal é o melhor, o maior e também o mais caro hotel dentro do parque. Possui 36 quartos que são todos bangalôs. Há três tipos de quartos: suíte junior, suíte com vista da selva e suíte master, sendo a última opção quase o dobro do valor da primeira. O hotel ainda possui uma boa piscina e um restaurante. 

Para ver preços e fazer reserva no Hotel Jungle Lodge Tikal clique aqui.

Hotel Jaguar Inn – Foto: divulgação
Hotel Jaguar Inn – Foto: divulgação

Leia também os outros posts da Guatemala

-Semuc Champey, as maravilhosas piscinas naturais da Guatemala

-Antigua, a Ouro Preto da Guatemala

-Escalando Pacaya: o vulcão ativo mais turístico da Guatemala

Foto de capa: Hotel Jaguar Lodge Tikal - Divulgação

Conheça Bogotá, a cidade que é o coração da Colômbia

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Foto: Fernando Garcia (CC BY 2.0)

Bogotá, Colômbia é um destino interessante. A cidade não é apenas a capital da Colômbia, é o centro financeiro, cultural e gastronômico do país.

Entretanto, se engana quem pensa que a cidade é destino apenas de turismo de negócios. Bogotá é uma cidade histórica com vários museus, um belo mirante, uma Catedral de Sal e um centro histórico muito interessante. Por isso, tem atraído cada vez mais turistas estrangeiros.

Leia também: Onde ficar em Bogotá, conheça os 4 melhores bairros

Bogotá, turismo na capital da Colômbia

Bogotá é a cidade mais turística da Colômbia. Apesar da capital da Colômbia não possuir a fama da histórica Cartagena das Índias, nem as belas praias da ilha caribenha de San Andrés, é Bogotá que recebe mais turistas estrangeiros.

Segundo dados do Centro de Informação Turística da Colômbia, Bogotá recebeu 1,2 milhão de turistas em 2019. Isso representa 43% de todos os turistas estrangeiros que visitaram a Colômbia.

Bogotá é uma mistura de antigo e moderno. A cidade fundada no século XVI possui um centro histórico com várias construções antigas ao mesmo tempo que possui bairros novos e modernos.

la candelaria bogota
La Candelaria é o centro histórico de Bogotá, a cidade foi fundada no século 16
aeroporto de bogota
Bogotá também possui bairros novos e modernos

A cidade é o centro cultural do país. Bogotá possui dezenas de museus, são mais de 60 e vários centros culturais. A cidade cosmopolita também atrai vários artistas e músicos, não só da Colômbia, como também de países vizinhos.

Bogotá é também o centro gastronômico da Colômbia, com muitas opções de restaurantes. Há desde restaurantes sofisticados que concentram-se nas zonas G e T, como os autênticos restaurantes da La Candelária (centro histórico) e do polo gastronômico de Usaquén.

Índice do Artigo

Como chegar em Bogotá Colômbia

Bogotá é bem servido de voos internacionais. Por ser uma grande cidade, destino de turismo de negócios e de turismo de lazer, há vários voos da América Latina até a capital da colombiana.

A principal companhia aérea que voa para a Colômbia é a Avianca. Essa empresa aérea com sede na Colômbia possui filiais em outros países da América Latina. Mesmo com a falência da Avianca Brasil, a Avianca Internacional manteve suas empresas em outros países e continua operando, inclusive voos para o Brasil.

Além da Avianca, há outras duas companhias aéreas que voam do Brasil para a Colômbia: Latam e Copa, sendo que essa última faz escala na Cidade do Panamá.

colombia bogota
Bogotá é o centro cultural da Colômbia – Foto: Pedro Szekely (CC BY-SA 2.0)

Aeroporto de Bogotá, hub da Avianca

Um fato que ajuda a aumentar o turismo da capital da Colômbia é que a maior companhia aérea da região é a Avianca e seu hub é em Bogotá. Por isso, caso você pretenda visitar algum destino colombiano ou de países próximos, você precisará fazer escala no Aeroporto de Bogotá.

Muitos turistas aproveitam a escala para fazer um stopover e ficar alguns dias na cidade. Com isso vários turistas acabam conhecendo Bogotá, por acaso e se encantando com a cidade.

Deslocamento dentro da Colômbia

Os turistas estrangeiros chegam de avião, mas caso já esteja dentro da Colômbia, é possível utilizar outros meios de transporte que contamos no post Como viajar dentro da Colômbia: ônibus, avião ou carro? 

Recomendamos viajar de avião dentro da Colômbia, pois é possível achar passagens com bons preços, seguindo algumas dicas simples que conto no post Viajar de avião na Colômbia, todas as dicas que você precisa.

turismo bogota
Igreja do Carmo, uma das atrações de Bogotá Colômbia – Foto: Marcelo Druck (CC BY-NC-ND 2.0)

O que fazer em Bogotá

Bogotá é uma cidade com muitas atrações turísticas. Por ser a capital da Colômbia, possui alguns museus de referências no país. Mas não só de museus vive a cidade, também há outras atrações que impressionam os turistas como uma Catedral de Sal e um mirante com incrível vista da cidade.

Não podemos deixar de falar dos cafés, da gastronomia e dos bares da cidade. Veja então nossa lista de o que fazer em Bogotá.

Bogotá é um centro financeiro com bastante turismo de negócios, mas que soube se adaptar para receber também o turismo de lazer. Por isso, você encontrará museus bem montados e pontos turísticos bem estruturados na cidade. Mas, é claro com muitas pendências que podem ser melhoradas.

La Candelaria

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La Candelaria é o centro histórico de Bogotá – Foto: Michael Barón – Unsplash

Quando se fala em turismo em Bogotá, o primeiro lugar que vem a cabeça das pessoas é La Candelaria. Esse é o bairro central da cidade, conhecido também como o centro histórico de Bogotá. A cidade foi fundada onde é hoje o bairro La Candelaria. Por isso, os prédios mais antigos de Bogotá se encontram nessa região. Há construções desde a época colonial.

Em La Candelaria não estão apenas os prédios mais antigos, como também os mais importantes para a República Colombiana. Nesta região ficam as sedes do poder executivo, legislativo e judiciário da Colômbia.

A maioria dos principais museus também se concentram nesse bairro, por isso ele se tornou o mais turístico da cidade. E também uma região com muitas opções de hotéis. Desde o sofisticado Hotel De La Opera, o intermediário e bem avaliado Hotel Casa de la Vega até a Calle 12f, conhecida como rua dos hostels. Para conhecer mais opções de hotéis no centro histórico e os outros 3 bairros que são indicados se hospedar, leia o texto onde ficar em Bogotá.

O único problema do centro histórico, é que de dia há grande tráfego de pessoas, mas à noite, a região fica vazia. Por isso, algumas partes de La Candelaria ficam perigosos depois do anoitecer. Tome cuidado por onde circular a noite.

Falando em perigos e precauções, é sempre bom contratar um seguro viagem para lhe ajudar em qualquer eventualidade que possa acontecer na sua viagem. Nós sempre contratamos!

O melhor lugar para contratar é na Seguros Promo, empresa que trabalha apenas com grandes seguradoras, possui uma incrível ferramenta de comparação de seguros e ótimos preços. Utilize o cupom ABRACEOMUNDO5 e ganha 5% de desconto. Ganhe mais 5% de desconto pagando com boleto. Faça sua cotação.

Praça Bolívar

A Plaza Bolívar é o local mais simbólico de La Candelaria. Essa não é só principal praça do centro histórico de Bogotá, mas de toda a cidade.

A praça é muito grande e bonita, um lugar clássico para tirar fotos! Ao redor da praça localizam-se importantes edifícios: Palácio da Justiça, sede da Suprema Corte; Capitólio Nacional, sede do Congresso Nacional; Palácio Liévano, sede da prefeitura; e a Catedral de Bogotá, principal igreja da cidade, mas não a mais bonita.

A Plaza Simón Bolívar já foi espaço para touradas e palco de vários acontecimentos políticos do país. Hoje o local recebe eventos culturais e sociais. Um dos principais eventos é o show de luzes que acontece na época do Natal.

A Praça Bolívar possui muita história e um dos jeitos mais interessantes de conhecer a praça e o centro histórico de Bogotá é através de uma excursão de bicicleta.

praça bolivar la candelaria bogota
Praça Bolívar, a mais importante de toda cidade

Casa de Nariño

A Casa de Nariño, também conhecido como Palácio de Nariño, é o palácio presidencial da Colômbia. Construído em estilo neoclássico em 1908, ele foi reformado e recebeu anexos em 1979.

O nome do palácio é uma homenagem a Antonio Nariño (1765-1823), herói da independência. A residência oficial do presidente pode ser visitada, no site oficial há horários e mais informações sobre a visita.

Museus de Bogotá

Por ser a capital da Colômbia, Bogotá possui vários museus. A cidade recebeu muitos investimentos públicos e privados para criar alguns dos museus mais importantes da Colômbia.

Bogotá possui 67 museus, 36 privados, 30 públicos e um misto, segundo o jornal El Tiempo. Entretanto, nem todos os museus valem a visita. A maioria são museus pequenos, sem uma montagem ou acervo, realmente, interessantes.

Por isso, na lista de o que fazer em Bogotá selecionamos apenas os principais museus da cidade. Mas, você sabe que existem vários outros além da nossa lista.

Museu do Ouro

O Museo del Oro é o principal museu de Bogotá e um dos principais do gênero no mundo. O museu mostra trabalhos pré-colombianos de povos que utilizavam o ouro para fazer utensílios domésticos, ornamentações e acessórios para os líderes das tribos.

Apesar do museu ser muito bem montado, possui uma abordagem mais antropológica dos povos pré-históricos do que a história desse metal nobre na humanidade, o que frustra muitos visitantes.

Entretanto, não deixa de ser um museu muito bem montado e interessante, por isso o Museu do Ouro Bogotá é visitado pela maioria dos turistas e abre nossa lista de o que fazer em Bogotá.

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Máscara de ouro do Museo del Oro Bogotá – Foto: Marcelo Druck (CC BY-NC-ND 2.0)

Museu Botero

O Museo Botero é um museu dedicado ao artista colombiano mais famoso da história, Fernando Botero. O artista ganhou fama ao pintar pessoas e objetos volumosos. Você já deve ter visto alguma obra dele, as famosas mulheres e homens gordinhos.

Mesmo quem não é muito interessado em arte gosta do museu, pois as obras de Botero são interessantes e além de quadros, também há esculturas.

O Museu Botero é interligado a outros dois museus, Casa da Moeda e Museu de Arte do Banco da República. Todos possuem entrada gratuita.

melhores museus de bogota
Museu Botero, museu dedicado ao famoso artista colombiano é destaque da lista de o que fazer em Bogota

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Casa da Moeda

A antiga Casa de la Moneda de Bogotá já foi uma das mais importantes do continente. Este local foi o primeiro a cunhar moedas de ouro nas Américas, em 1622.

Hoje, o prédio de dois andares se transformou em Museu Numismático, com uma ampla coleção de notas e moedas colombianas, de várias épocas e materiais. O museu ainda possui uma coleção de máquinas, que eram utilizadas para a fabricação de moedas desde a época da colônia. A entrada é gratuita.

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Pátio interno da Casa da Moeda, um Museu Numismático de Bogotá – Foto: Pablo Andrés Rivero (CC BY-NC-ND 2.0)

Museu de Arte do Banco da República

O museu foi criado em 1957, para ser o Museu de Arte Moderna de Bogotá e possui um bom acervo de obras, principalmente de artistas colombianos. Conta com duas grandes salas que possuem exposições permanentes e temporais.

Assim como o Museu do Ouro, o Museu Botero e a Casa da Moeda, o Museu de Arte também é mantido pelo Banco da República. A entrada é gratuita.

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Museu de Arte do Banco da República

Museu Nacional da Colômbia

O Museu Nacional da Colômbia é um museu multi-temático com acervo de quatro áreas: arte, história, arqueologia e etnografia.

Fundado em 1823, esse é o museu mais antigo da Colômbia e um dos mais antigos das Américas. Apesar do museu ser grande e possuir algumas exposições bem montadas, ele não chega a ser uma atração imprescindível. Entretanto, se tiver tempo vale a pena incluí-lo na sua lista de o que fazer em Bogotá!

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Museu Nacional, o maior museu de Bogotá – Foto: Reg Natarajan (CC BY 2.0)

Cerro Monserrate

O Cerro ou Colina de Monserrate é o ponto mais alto de Bogotá, possuindo 3150 metros de altitude. A Colina possui uma vista incrível da capital colombiana, de tirar o fôlego dos visitantes. Por isso, o Cerro de Monserrate é considerado o melhor mirante de Bogotá.

Outro destaque do Cerro é a sua subida de 500 m, feita através de teleférico (foto de capa) ou de funicular, um trenzinho escalonado.

O local também é um ponto de peregrinação, devido ao Santuário do Senhor Caído de Monserrate, que fica no alto da colina.

O Cerro de Monserrate é considerado por algumas pessoas como a melhor atração turística da cidade, por isso não pode ficar de fora da sua lista de o que fazer em Bogotá.

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Vista do alto do Cerro Monserrate, o melhor mirante de Bogotá

Catedral do Sal

Agora vamos falar da atração mais inusitada da nossa lista de o que fazer em Bogotá. A Catedral de Sal é uma catedral construída no interior de uma mina de sal. A catedral fica  na cidade de Zipaquirá, na região metropolitana a 55 km do centro de Bogotá.

A catedral faz parte do Parque de Sal, localizado a 180 metros abaixo da superfície, que conta com capela, estações da Via Crúcis, museu, além de lojas e lanchonetes, que ficam em locais onde antes eram as galerias de extração de sal.

A Catedral de Sal foi considerada a Maravilha número 1 da Colômbia e é um local bastante visitado. Essa é uma atração diferente das demais e por isso recomendamos a visita. Para conhecer mais sobre essa inusitada atração leia o texto que contamos mais detalhes e dicas da Catedral de Sal.

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Catedral de Sal, uma atração que não pode faltar na lista de o que fazer em Bogotá

Gastronomia e bares de Bogotá

A Colômbia possui várias comidas típicas e o lugar onde você encontrará mais variedades de pratos é a capital Bogotá. Por isso, a cidade é um bom lugar para quem gosta de gastronomia.

Bogotá também conta com regiões boêmias, com bares interessantes e baladas.

Uma curiosa da cidade são as regiões chamadas de zonas. Algumas regiões polos de gastronomia e de bares em Bogotá possuem essa classificação. Cada uma delas é nomeadas por uma letra, há Zona G, Zona U, Zona T e Zona Rosa. Todas na região norte da cidade.

Zona G, zona gourmet de Bogotá

Bogotá possui restaurantes sofisticados de reconhecimento internacional. A região chamada de Zona G é a que concentra os restaurantes de alta gastronomia da cidade.

A zona gourmet fica dentro do bairro Chapinero e é também um dos melhores locais para se hospedar, veja nosso guia de hospedagem em Bogotá. No local além de gastronomia colombiana, você também encontrará gastronomia internacional.

A Zona G fica no norte de Bogotá, a 8 km de La Candelaria.

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Zona G é o principal polo gastronômico de Bogotá – Foto: El Cielo Restaurant

Zona U, restaurantes autênticos e bares

Uma região que ganhou fama nos últimos anos e possui restaurantes com melhores preços é a Zona U, no bairro de Usaquén. Esse é um bom local para provar a culinária colombiana, com restaurantes bem autênticos e também conta com vários bares. A Zona U fica a 7 km ao norte da Zona G, e a 15 km de la Candelaria.

Zona Rosa e Zona T, região dos bares e baladas

A zona mais conhecida de Bogotá é a Zona Rosa. A região possui muitas lojas, restaurantes e bares. Essa é o local preferido dos turistas estrangeiros para se hospedar em Bogotá.

Dentro da Zona Rosa fica a Zona T, principal região boêmia de Bogotá. A Zona T é um calçadão em formato de “T” de trânsito exclusivo de pedestres. No local há diversos bares e boates.

Essa região tem fama de ter os bares mais animados e as melhores boates da cidade, por isso quem quer curtir a noite a as baladas de Bogotá, a dica é a Zona T.

A Zona T fica a 10 km de La Candelaria e a 2 km ao norte da Zona G.

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Zona T é o lugar dos bares e baladas de Bogotá – – Foto:Zvi Leve (CC BY-SA 2.0)

Degustar o café colombiano

A Colômbia é conhecida mundialmente por seu café de altíssima qualidade! Por isso, para quem aprecia um bom café, não deixe de experimentar alguns cafezinhos nas cafeterias da cidade.

Bogotá possui várias e boas cafeterias. A rede de cafeterias mais famosa da Colômbia é o Juan Valdez, você encontra várias delas por Bogotá. Uma outra cafeteria famosa, mas que possui poucas lojas em Bogotá é a Azahar.

Para quem é amante de café e tem vontade de conhecer mais profundamente os cafés colombianos, a dica é fazer o tour sobre café.

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Bogotá possui boas cafeterias, aproveite para experimentar – Foto: divulgação Azahar Coffee

Como você pode perceber, a capital da Colômbia possui vários pontos turísticos. Agora que você já sabe o que fazer em Bogotá, veja onde ficar e melhores opções de hotéis em Bogotá.

bogota colombia
Cerro Monserrate é onde se tem a melhor vista de Bogotá

Como se deslocar em Bogotá

Bogotá, Colômbia é uma grande metrópole, com uma população de quase sete milhões de habitantes. A cidade é extensa e possui problemas de mobilidade urbana como toda grande cidade da América Latina. Principalmente nos horários de pico, o trânsito fica caótico, engarrafado e lento.

Bogotá não possui metrô; a única cidade colombiana que possui metrô é Medellín. Contudo, a ausência do metrô na capital colombiana é suavizada pelo eficiente sistema de BRT, que possui pistas exclusivas, deixando os deslocamentos muito mais rápidos. Veja abaixo os tipos de transportes que você encontrará em Bogotá e já vou logo avisando para tomar muito cuidado com os táxis.

como se deslocar bogota
Trânsito público Bogotá – Foto: Claudio Olivares Medina (CC BY-NC-ND 2.0) Colombia Bogota

TransMilenio – BRT

Bus Rapid Transit ou BRT é o sistema de transporte de ônibus articulados que possuem embarque e desembarque no mesmo nível, ou seja, não precisa subir ou descer escada como nos ônibus comuns de rua, o que torna as paradas muito mais rápidas.

O BRT de Bogotá chama-se TransMilenio e é um sistema muito organizado e eficiente, percorre boa parte da cidade e muitos dos pontos turísticos. O sistema possui 84 km de vias e existem 114 estações de embarque e desembarque.

É possível, por exemplo, ir da Candelaria (Centro Histórico) ao aeroporto de TransMilenio e você levará apenas um pouco mais de tempo que em um táxi; isso em horário comum, porque no horário de pico ele pode ser mais rápido que o táxi.

transmilenio bogota
Transmilenio é a forma mais eficiente de transporte público em Bogotá – Foto: mariordo59/Flickr (CC BY-SA 2.0)

O problema do TransMilenio é justamente no horário de pico, quando os ônibus ficam muito cheios e fica difícil até mesmo de embarcar. Algumas vezes é preciso esperar dois ou três ônibus passarem para você conseguir embarcar.

Busetas

Esses são os ônibus comuns. Apesar do nome soar estranho, busetas significa pequenos buses. As busetas são os micro-ônibus e vans da cidade.

O nome oficial desse transporte é Sistema Integrado de Transporte Público de Bogotá. Eles são conectados ao TransMilenio e chegam aos locais em que o TransMilenio não vai.

Entretanto, esse é o pior jeito de se locomover, pois eles não utilizam as faixas exclusivas do TransMilenio, por isso pegam o trânsito caótico nos horários de pico e não são muito organizados.

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Buseta são os micro-ônibus e vans de Bogotá Colombia – Foto: EMBARQ Brasil (CC BY-NC 2.0)

Táxi em Bogotá

Os táxis em Bogotá são amarelos e funcionam com taxímetro. Possuem bons preços, são mais baratos que nas grandes cidades brasileiras. Porém, é preciso tomar alguns cuidados, pois há muitos relatos de golpes de taxistas contra turistas.

A primeira atenção que você deve ter é sempre olhar para o taxímetro ao entrar no táxi. Um dos golpes é deixar o taxímetro ligado e quando você entrar, ele já está ‘nas alturas’. Por isso, sempre verifique se o taxímetro está desligado ao entrar no veículo.

Nunca pague com notas de alto valor, porque, normalmente, eles não possuem troco. Ainda existe um outro tipo de golpe em que o taxista finge procurar troco e troca sua nota por uma falsa e te devolve dizendo que não tem troco. Tudo isso com uma agilidade que você nem percebe.

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Táxi de Bogotá são baratos, mas não são confiáveis – Foto: Anna Garlikowska (CC BY-NC-ND 2.0)

O caso mais sério de todos, também é o menos comum. Há relatos de sequestro relâmpago, que é chamado de Paseo Millonario em Bogotá. Nesse delito os criminosos utilizam um falso táxi para conseguir vítimas e sacar o dinheiro dela em vários caixas eletrônicos. Isso é algo raríssimo de acontecer, então não precisa viajar já pensando nisso.

Uma dica simples para evitar golpes é nunca pegar um táxi na rua, sempre pedir para o hotel, o restaurante, o bar ou o museu chamarem o táxi. Peguei táxis na rua e não aconteceu nada, mas é uma precaução que muita gente gosta de tomar.

Uber em Bogotá

O Uber já está disponível em Bogotá e pode ser uma opção de transporte. Diferente do Brasil, o Uber da Colômbia não é mais barato que os táxis. Segundo os colombianos, o Uber Premier (equivalente ao UberX) tem o preço parecido com o táxi amarelo, mas os motoristas são mais honestos que os taxistas.

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Uber está presente em Bogota Colombia – Foto: Diego Sevilla Ruiz (CC BY-NC 2.0)

Carro

Para quem costuma alugar carro, essa pode ser uma opção para fazer grande deslocamentos. O centro de Bogotá possui ruas estreitas e é difícil de estacionar. Por isso, esse não é um local para se deslocar de carro.

Entretanto, caso precisa se deslocar entre os bairros da cidade, há grandes e largas avenidas em Bogotá, como a que liga o Aeroporto de Bogotá à região central.

O problema é o horário de pico, quando o trânsito fica bem pesado. Muita gente que aluga carro em Bogotá, aproveita para ir dirigindo a Zipaquirá, onde fica a Catedral de Sal, para saber mais leia nosso artigo sobre a Catedral de Sal e como chegar até a 1ª maravilha turística da Colômbia.

Se decidir alugar carro em Bogotá, indico a RentCars. Na RentCars você pode fazer cotação e encontrar a menor tarifa entre as principais locadoras de veículos. Além disso, a empresa permite pagar em reais, sem IOF e parcelar o pagamento no cartão de crédito. Para fazer uma cotação clique aqui.

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Bicicletas

Bogotá foi a cidade pioneira na América Latina a incentivar o uso de bicicletas. A cidade possui mais de 300 km de ciclovias. Era a maior extensão da América Latina até 2016, quando foi ultrapassada por São Paulo.

Alugueis de bicicletas não são muito comuns na cidade, mas você pode encontrar algumas lojas. Se for alugar uma bike, pergunte onde é seguro pedalar, para você não se aventurar em zonas perigosas e correr o risco de ser assaltado.

Um dos jeitos mais interessantes e divertidos de conhecer Bogotá de bicicleta é fazendo um tour de bicicleta pela cidade. O tour dura quatro horas e passa pelo centro histórico, mercado de frutas e uma pequena fábrica de café.

Seguro Viagem para ciclistas e demais turistas

Um item essencial caso pretenda pedalar é o Seguro Viagem. Acidentes com ciclistas em Bogotá são menos frequentes que no Brasil, mas podem acontecer. E os atendimentos médicos são caros na Colômbia. Por isso, recomendamos contratar seguro viagem, não apenas os ciclistas, mas para todos os turistas que viajam para a Colômbia.

O melhor lugar para pesquisar seguros é na Seguros Promo. O portal trabalha apenas com as maiores seguradoras, possui uma ótima ferramente de comparação de seguros e ainda possui ótimos preços. Para os leitores do blog Abrace o Mundo, há um desconto de 5%, basta utilizar o cupom ABRACEOMUNDO5. Pagando com boleto bancário você possui mais 5% de desconto. Faça sua cotação!

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Bogotá é a cidade pioneira da América Latina a implantar ciclovias- Foto: Claudio Olivares Medina (CC BY-NC-ND 2.0)

Quando visitar Bogotá

Bogotá é uma cidade fria, está a 2600 metros de altitude e sua temperatura média não passa de 18°C a maior parte do ano, mas pode ser bem menor no inverno. É um clima muito diferente de Cartagena.

Quando fui à Colômbia, em Maio, peguei 10°C em Bogotá e 33°C em Cartagena, tudo isso na mesma semana. Por isso, se deseja visitar as duas cidades, saiba que precisará levar diferentes tipos de roupas.

Já com relação às chuvas, elas se concentram de Março a Maio e de Outubro a Novembro.

Rua do cetro histórico de Bogotá Colombia – Foto: Liz/Flickr (CC BY-NC 2.0)

Dicas

  • O almoço em Bogotá vai até mais tarde, é normal os restaurantes servirem refeições das 12:00 às 15:00 horas.
  • Há um centro de informação turística na Praça Bolívar, onde você ganha um mapa e os funcionários te explicam muito bem os principais pontos turísticos e como chegar por conta própria a todos eles, inclusive à Catedral de Sal.

E aí, gostou de conhecer Bogotá Colômbia? Então agora está na hora de você saber onde se hospedar. Como a cidade possui regiões violentas, apenas 4 bairros são indicados para se hospedar. Mostramos os bairros e as opções de hotéis no texto sobre onde ficar em Bogotá.

Foto de capa: Fernando Garcia (CC BY 2.0)