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Onde ficar no Porto: melhores bairros e dicas de hotéis

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Onde ficar no Porto em Portugal
Foto: Pixabay

Se você busca onde ficar no Porto, Portugal, vamos te ajudar com esse texto. O Porto é um lugar emblemático e cheio de história, onde o turismo cresce exponencialmente a cada ano. Eleita em 2015 e 2017 como o melhor destino turístico da Europa, a cidade chega a receber 1,6 milhões de turistas por ano – oito turistas para cada morador!

Para conhecer melhor a cidade do Porto, Portugal, temos um guia completo com as atrações, museus, praias e destinos turísticos próximos da cidade.

Para lhe ajudar a organizar sua viagem,  separamos aqui algumas dicas de onde se hospedar no Porto para você escolher a região que mais combina com seu estilo.

Para começar, vale ressaltar que Porto é uma cidade relativamente pequena – muito menor do que muitas cidades brasileiras, mesmo as que não são capitais ou ficam nas regiões metropolitanas. Por isso, vale muito a pena ser estratégico e se hospedar nas zonas mais centrais, possibilitando que todas as atrações turísticas da cidade possam ser visitadas a pé.

A cidade pode ser explorada em dois dias. Entretanto, por ter bastantes pontos turísticos, com três dias você pode pode conhecê-la com mais calma. Além disso, Porto é muito utilizado como base para fazer “bate-volta” a outras cidades do norte de Portugal, como Braga, Guimarães, Aveiro e Coimbra.

Para ser mais práticos, separamos apenas os três melhores bairros de Porto, mais a cidade vizinha de Vila Nova de Gaia, que mais parece um bairro de Porto. Cada bairro possui sua característica e agrada um tipo diferente de público.

Veja agora nossas dicas para decidir onde ficar no Porto, Portugal.

Baixa

Melhores hotéis de Porto na região Baixa
Baixa é a região central e com mais atrações turísticas do Porto. – Foto: Pixabay

É a região central e com mais atrações turísticas do Porto! Desde a famosa Rua de Santa Catarina à maravilhosa Avenida dos Aliados, a Baixa do Porto reúne o maior número de bares, turistas e opções de hotéis.

A Baixa é uma região onde sempre há movimento e dá aquela sensação de que estamos vivendo mesmo a cidade, além de ser super democrática. Para quem gosta de estar perto dos bares, essa é sua opção. Para quem não gosta de “tumulto”, também não tem problema: a vida noturna da Invicta é movimentada, entretanto grande parte dela fica concentrada nas Ruas das Galerias de Paris (ruas de bares e festas onde o barulho vai até de manhã). Se seu hotel não ficar localizado nessas ruas ou ao lado delas, certamente você não vai se incomodar.

Os transportes públicos na Baixa são abundantes, seja ônibus ou metrô. Inclusive, é na Baixa que ficam as estações de metrô mais movimentadas da cidade, Trindade e Aliados, e também a famosa Estação São Bento.

Vale lembrar que o uso dos transportes públicos é quase desnecessário se você se hospedar na Baixa, porque tudo é muito perto – mas depois de um dia inteiro turistando às vezes bate aquela preguiça de voltar a pé pro hotel, né?

Por ser a região escolhida pela maioria dos turistas, o leque de opções de hostels e hotéis é enorme. Os preços são democráticos e variam bastante: você encontrará hotéis com diárias a partir de 50€. Vale ressaltar que os preços na cidade variam muito durante o ano e no verão (entre os meses de junho à agosto) tudo fica mais caro.

Dentre as melhores opção de hospedagem do bairro se destacam: o charmoso e moderno hotel boutique Armazém Luxury Housing e o PortoBay Hotel Teatro, com decoração inspirada em teatro.

Vista da Catedral de Porto do Armazém Luxury Housing – Foto: divulgação hotel

Nessa região há muitos hotéis velhos, entre os de boa qualidade que fora reformados há a Pousada The Gate e o House of Artists.

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Rua da Baixa, no centro histórico de Porto. Rua onde está o House of Artists – Foto: divulgação hotel

Para quem quer economizar sugerimos hospedar em um hostel, que possuem prédios reformados bons privados com bons preços.  Um dos melhores da região é o The Passenger Hostel e o  Garden House Hostel, localizado na Rua de Santa Catarina também é uma boa opção.

Ribeira

Dicas de hotéis na região da Ribeira no Porto
A região da Ribeira, parte mais próxima ao rio Douro, guarda o cartão postal do Porto. – Foto: Pixabay

É a região que guarda o cartão postal do Porto. A Ribeira fica na descida para o Rio Douro, onde muitos hotéis oferecem vistas espetaculares. É uma zona muito turística e com aquele movimento que dá uma cara boa para a cidade.

Por conta disso, o que você mais vai ver por lá são bons lugares para tomar vinho e restaurantes típicos portugueses. Se seu objetivo é fazer uma viagem romântica ou algo mais light, não tão intenso como uma viagem muito turística, a Ribeira pode ser uma boa opção para você.

Há quem goste tanto dessa região que quando se fala onde ficar em Porto, Portugal, pensa na hora na Ribeira.

Mesmo sendo próxima do centro, a região da Ribeira fica na parte do rio, que é o local mais “para baixo” da cidade. Por conta disso, é bom pensar que você terá que subir uma ladeira com um tamanho considerável, toda vez que quiser ir para o centro ou para a Baixa. Outro ponto a ser considerado é que não existem metrôs na região, apenas ônibus, que podem ter horários mais inflexíveis que o transporte ferroviário. Por isso, pode ser necessário andar de táxi ou Uber, caso não queira andar a pé, o que pode aumentar os seus gastos.

O preço da diária pode variar muito. Você dificilmente encontrará hotéis econômicos. No geral, os hotéis são mais caros nesta parte. Não há muitos hotéis na Ribeira e eles são hotéis pequenos, porém de alta qualidade.  E se você ainda quiser um quarto com vista para o rio, será necessário desembolsar algumas dezenas a mais de Euros.

Dentre as melhores opções do bairro podemos citar o Exmo. Hotel, um pequeno e sofisticado hotel e o 1872 River House, um charmoso hotel boutique com vista para o rio. Ambos os hotéis muito procurado por casais.

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Hotéis com varanda para o Rio Douro está entre as preferências dos turistas que podem gastar um pouco mais – Foto: Hotel 1872 River House

Se você quer um hotel confortável e de qualidade, porém com as diárias um pouco mais acessíveis, há o charmoso e bem decorado o Descobertas Boutique Hotel. Uma opção mais simples, porém também mais barato, porém com ótima localização e vista do rio há o Ribeira do Porto Hotel.

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Calçadão beira-rio no bairro da Ribeira – Foto: divulgação Ribeira do Porto Hotel

Como havíamos dito, essa não é uma região barata, por isso você não encontrará hotéis baratos por aqui. Se quiser economizar, você precisa alugar um apartamento ou se hospedar em um hostel. Na Ribeira existem menos opções de hostels, destacamos com ótimo custo-benefício são: o Bluesock Hostels, pertinho do rio, e o Hostel One Ribeira.

Cedofeita

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A Casa da Música (à esquerda) e o bairro de Cedofeita – Foto: divulgação Casa da Música

A nova queridinha entre os jovens e os cidadãos do Porto, a zona de Cedofeita é o bairro mais cool da cidade. Com uma distância perfeita do centro, é um local com muito comércio e restaurantes diferentes e menos tradicionais – é aqui que se encontram a maioria dos brunchs e restaurantes vegetarianos e veganos da cidade.

A Cedofeita é uma mistura entre turistas e nativos do Porto. A localização é excelente e, dependendo de onde você ficar hospedado, também é possível fazer tudo a pé. Para os mais preguiçosos ou para aqueles dias que a gente não está afim de caminhar, a região é super bem servida tanto de metrôs (estações Lapa, Carolina Michaelis e Casa da Música) quanto de ônibus.

Apesar de não ser um bairro novo, a Cedofeita é um bairro que surgiu muito depois dos bairros do centro histórico. Por isso, as ruas são mais largas e não costuma ter vielas como os dois bairros citados acima.

É na Cedofeita que estão alguns locais icônicos do Porto, como a Rotunda da Boavista, a Casa da Música (foto acima) e o Mercado do Bomsucesso. Além disso, os preços aqui costumam ser um pouco mais baixos por ser uma área que foge do perfil “turistão”. Outro destaque da zona é a Rua de Miguel Bombarda, famosa por ser o “lar” das galerias de arte da cidade.

É na Cedofeita que fica um dos bares de estudantes mais baratos do Porto, o Espaço 77, onde você encontrará copos de 500 ml de cerveja por – pasmem! – 1€. E mesmo para quem quer visitar os outros bares da cidade, basta uma caminhada de 10 a 15 minutos para encontrar várias opções de bares.

Para quem quer luxo, no Cedofeita há dois hotéis cinco estrelas entre os melhores da cidade. O Infante Sagres – Luxury Historic Hotel, que possui uma decoração histórica muito interessante. E o Maison Albar Hotels Le Monumental Palace, um dos hotéis mais novos da cidade. O Maison fica no centro de Porto entre a Baixa e a Cedofeita.

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Av dos Aliados vista do último andar do Hotel Maison Le Monumental Palace – Foto: divulgação hotel

Para quem não abre mão do comporto, há boas opções de três e quatro estrelas, o Boavista Eco-Luxury House é um estiloso hotel com quartos espaçosos. E o Art Senses | Suites & Rooms que diferente dos demais citados neste bairro possui uma decoração moderna e simplificada.

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O bairro de Cedofeita é mais novo do que os bairros históricos do Porto – Foto: divulgação Art Senses Suites & Rooms

Dentre as opções econômicas do bairro estão hotéis simples como o moderno Boavista Guest House e o mais antigo Residencial Sol da Nave.

Esse bairro possui bastante opções de hostel, como o Gallery Hostel, considerado por muitos o melhor da cidade e o  Oporto Music Hostel, que fica do lado da Casa da Música.

Vila Nova de Gaia

Onde se hospedar em Vila Nova de Gaia em Portugal
Vila Nova de Gaia é a cidade que se encontra de frente para o Porto, no outro lado do Rio Douro. – Foto: Pixabay

É uma boa opção para os amantes de vinho! Vila Nova de Gaia é a cidade que se encontra de frente para o Porto, no outro lado do Rio Douro, e é dona do pôr do sol mais bonito de Portugal. É em Gaia que estão localizadas as famosas Caves de Vinho do Porto e o turismo na cidade vem crescendo muito por conta disso. Falando nisso, temos um texto sobre a visita as Caves.

As vantagens aqui é que as hospedagens são mais baratas que em Porto e é possível até encontrar um quarto com vista para o rio por um preço mais acessível. Para chegar ao Porto, basta cruzar a Ponte D. Luis (foto de capa), que faz parte do cartão postal da cidade – e acredite, você vai querer ver a vista da ponte todos os dias.

Os transportes públicos de Gaia e do Porto são integrados, tanto o metrô quanto os ônibus. Dependendo de onde você estiver, em menos de 3 paradas já estará na Estação Aliados, no coração do Porto – já para os que preferem caminhar, uma caminhada de 20 a 25 minutos já te leva ao coração da Invicta.

O melhor que Gaia tem para oferecer é a vista do Porto e a cidade investe pesado nisso: o calçadão com vista para o rio tem uma feira de artesanatos e lojinhas locais que é um ótimo passeio. Além disso, a orla conta com um bondinho que te leva até a parte alta da cidade e oferece uma vista incrível para o Rio Douro.

Vila Nova de Gaia também possui boas opções de hotéis. O The Yeatman é o melhor deles, um hotel de luxo com boas opções de lazer, o que você não costuma encontrar nos hotéis da parte histórica do Porto. O hotel também fica no alto de Gaia, com uma bela vista do Porto.

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Porto visto do alto de Gaia do hotel The Yeatman – Foto: divulgação The Yeatman

Outro hotel bem confortável, mas na parte mais de baixo de Gaia, mas próxima ao rio é o Caléway Hotel.

Entre os hotéis custo-benefício você encontra o Bridge It – Suites & Views, com ótima localização, perto do rio e com uma incrível vista da Ponte Luís I. Outra opção é o Golden Tulip Porto Gaia Hotel & SPA que possui boa oferta de lazer, mas fica perto da praia e longe de Porto, a 6 km de distância da Ponte Luís I.

Os hotéis econômicos de Gaia ficam no centro da cidade, mais distante do rio. As opções mais próximas são a Pousada Ninho Jardim a 600 metros da ponte e a Pousada Silva’s Guest House a 900 metros.

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Parte histórica de Vila Nova de Gaia – Foto: The House of Sandeman – Hostel & Suites

Gaia também possui opções de hostels, os com melhor localização são o The House Of Sandeman Hostel & Suites, que fica próximo a ponte e o  Douro Surf Hostel que fica um pouco mais longe.

E aí, já decidiu onde ficar no Porto?

Texto feito com a colaboração da Manuela Massochin que foi intercambista na Universidade do Porto, Portugal.

Braga Portugal, um guia completo: o que fazer, onde ficar e mais!

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Foto: Pixabay

Braga Portugal é um destino muito procurado para aqueles que querem conhecer o norte do país ibérico. A “Roma Portuguesa” é uma das cidades mais antigas do país e guarda verdadeiras relíquias preservadas do Império Romano.

Muitas pessoas optam por fazer bate-volta a partir do Porto, já que a viagem dura cerca de 1h de trem. Aqui te contamos tudo e um pouco mais sobre a cidade, para você aproveitar cada cantinho da famosa cidade portuguesa.

Se quiser conhecer melhor a cidade vizinha de Braga, temos um guia completo com as atrações, museus e praias de Porto.

Índice do Artigo

História de Braga Portugal

Fundada nos tempos romanos, Braga conta com mais de 2000 anos de existência como cidade, sendo uma das cidades cristãs mais antigas do mundo.

O título de “Roma Portuguesa” não é à toa: Braga é uma cidade muito histórica, com diversos jardins floridos e mais de 15 igrejas. Isso aconteceu pois no século XVI o arcebispo da cidade visitou Roma e, ao voltar, resolveu reproduzir o que viu na capital italiana. O resultado: Braga é a cidade portuguesa com o maior número de igrejas por metro quadrado. O que isso traz de bom para nós, turistas? Muitas coisas para visitar!

O que fazer em Braga?

Apesar de pouco conhecidos, há vários pontos turísticos em Braga Portugal. E uma grande vantagem das atrações da cidade é que a maioria delas são abertas ou gratuitas. Mas, afinal, o que fazer em Braga Portugal?

Centro histórico

É no centro histórico que estão localizadas as maiores relíquias da cidade. Por isso, toda listo de o que fazer em Braga Portugal, começa com essa parte da cidade.

O centro de Braga pode ser percorrido todo a pé, permitindo que a gente explore cada cantinho escondido nos anos de história da cidade.

Muitos já dizem que o centro de Braga é uma “mini baixa do Porto”, pois a vida universitária da cidade, que é a sede da Universidade do Minho, tem transformado a vida noturna de Braga. Hoje em dia o centro conta com diversos restaurantes e bares para entreter os estudantes e turistas.

Para um roteiro de um dia, por exemplo, recomenda-se começar a visita pelo centro histórico e terminar no Santuário de Bom Jesus do Monte.

Vale lembrar que para viajar para Portugal, o seguro viagem é obrigatório. Há uma alternativa ao seguro, que é o CDAM, ele é gratuito, porém possui restrições que eu explico nesse texto seguro viagem Portugal. Para saber valores de um seguro viagem a Portugal faça uma cotação clicando aqui. Coloque o cupom ABRACEOMUNDO5 e ganhe 5% de desconto, ganhe mais 5% pagando no boleto.

Praça da República

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Praça da República ao entardecer, destaque de o que fazer em Braga Portugal – Foto: Felipe Zig

É no centro histórico que fica a Praça da República. Ela foi construída no fim da Idade Média e é um bom lugar para dar uma volta e observar o movimento do centro da cidade. Além disso, é na Praça da República que fica o Convento e Basílica dos Congregados, cuja visitação é gratuita. Atravessando o chafariz, que é símbolo da praça, você chegará à Igreja da Lapa.

Avenida da Liberdade

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Avenida da Liberdade no começo da primavera com as flores começando a nascer – Foto: Felipe Zig – Braga Portugal

Para quem não abre mão de um mapa de papel, é na Avenida da Liberdade que fica o Posto Oficial de Turismo de Braga, onde você pode pegar um de forma gratuita. Além disso, a avenida é repleta de flores e bancos e é uma caminhada agradável, já que ela é um dos pontos de concentração do comércio da cidade.

Jardim de Santa Bárbara e Paço Episcopal

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Jardim de Santa Bárbara e Paço Episcopal é um dos locais mais fotografado de Braga – Foto: Felipe Zig

Um dos meus pontos favoritos da cidade! Aqui que a vibe medieval fica bem clara: os jardins floridos e coloridos dividem espaço com construções de pedra da Idade Média. As construções, que datam entre o século XIII e XIV, são partes importantes do jardim e rendem lindas fotos – especialmente em dias de sol!

Sé de Braga

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A Catedral de Braga é a mais antiga de Portugal – Foto: Liliana Fuchs (CC BY-NC 2.0)

A igreja mais antiga de Portugal – e, na minha opinião, uma das mais bonitas! – está localizada no coração da cidade. A igreja foi construída em 1070. Além disso, é na Sé que estão enterrados D. Henrique e Dona Teresa, pais do primeiro rei de Portugal, Dom Afonso Henriques.

Arco da Porta

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Arco da Porta Nova decorada durante o evento Braga Romana – Foto: Felipe Zig

Nova Leva esse nome pois foi construído para substituir a porta antiga de entrada à cidade. Construído em 1773, é outro ponto da cidade que rende boas fotos.

Museu e Jardins Biscainhos

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O Palácio dos Biscainhos possui um prédio do século XVII – Foto Wikipédia (CC BY 3.0) Braga Portugal

O Museu dos Biscainhos é um dos museus mais famosos da cidade, contando com uma exposição permanente de artes decorativas que datam entre o século XVII e XIX. O acervo do museu conta com mobílias, gravuras, cerâmicas, etc. Além disso, ao lado de fora do museu está o Jardim da Casa dos Biscainhos, cuja entrada é gratuita.

Museu Pio XII

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Museu Pio XII que é dedicado a Arte Sacra – Foto Wikipédia (CC BY 3.0)

Uma segunda opção, um pouco menos movimentada, para quem curte museus. O Museu Pio XII, que tem esse nome por conta do Papa homônimo, dedica-se principalmente à arte sacra. Fundado em 1957, é uma boa dica para quem gosta de museus e história. Além disso, a sua torre principal, com 40m de altura, conta com uma das vistas mais bonitas para a cidade de Braga Portugal.

Palácio do Raio

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Palácio do Raio com seus azulejos azuis em sua fachada- Foto Wikipédia (CC BY 3.0)

O palacete, que chama atenção por sua linda fachada azul, foi construído por volta do século XVII e passou por um processo de restauração recentemente. É um dos edifícios mais importantes para a cidade em questão de arquitetura, por conta da influência barroca.

Largo do Paço

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As construções históricas do Largo do Paço – Foto: Felipe Zig – Lista o que fazer em Braga Portugal

O Largo do Paço é uma das praças situadas no centro histórico de Braga. Ao seu redor encontram-se os prédios do Paço Episcopal Bacarense, importantes na história da cidade. Ao centro, encontra-se o Chafariz do Castelo, que tem esse nome por ter um castelo esculpido no topo, junto de uma imagem feminina.

Santuário de Bom Jesus do Monte

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Santuário de Bom Jesus do Monte, com sua enorme escadaria a sua frente – Foto: Pixabay

A melhor e mais famosa atração de Braga Portugal! No alto da colina e com uma vista ímpar para a cidade, o Santuário de Bom Jesus do Monte guarda um dos pores do sol mais lindos de Portugal. Como se não fosse o bastante, ele é o segundo maior destino de turismo religioso do país, ficando atrás apenas da cidade de Fátima.

Uma longa escadaria de 670 degraus te leva até o topo da colina e à frente da igreja, mas não se desespere: caso você não esteja afim de “pagar penitência”, existem outras maneiras de chegar até lá! 🙂

As escadas guardam lindas esculturas e fazem parte do conjunto da obra da igreja, então não deixe de caminhar por elas. Entretanto, para tornar a vida mais fácil, é possível subir ao topo do morro com o Funicular ou de ônibus, utilizando as escadarias apenas para retornar ao centro e poupando uma energia valiosa para quem está turistando – ufa!

Vale lembrar que, para quem tiver carro alugado, o caminho para subir à igreja dirigindo é super simples e de fácil acesso, então fica a dica para quem não precisa depender dos transportes públicos!

Santuário de Sameiro

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O imponente Santuário de Sameiro, construído no ponto mais alto da cidade – Foto: Pixabay – Porto Portugal

Aproveite a subida ao Santuário de Bom Jesus do Monte e visite o também maravilhoso Santuário de Sameiro. Sendo o ponto mais alto da cidade, esse conjunto arquitetônico também oferece uma vista de tirar o fôlego. Rodeado por árvores, estátuas e um ar de paz incomparável, vale a pena caminhar com calma ao redor do santuário, aproveitando a vista e a calmaria.

Como chegar à Braga?

Apesar de ser a terceira maior cidade de Portugal, Braga não é uma cidade grande, por isso não conta com aeroporto comercial e nem transportes aéreos. Para quem vem de avião, o aeroporto mais perto fica na cidade do Porto, situada a cerca de 1h de trem de Braga.

Saindo do Porto, basta pegar um trem (em português de Portugal, comboio) da estação São Bento ou Campanhã com destino à Braga e esperar até a última parada. A viagem é tranquila: pode-se comprar os bilhetes na hora e os trens funcionam desde cedo de manhã até tarde da noite.

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Braga enfeitada para o evento Braga Romana – Foto: Felipe Zig

Quantos dias ficar em Braga?

Braga é uma cidade relativamente pequena e, se o intuito for apenas conhecer, um dia é mais do que suficiente. Entretanto, caso seu foco seja o turismo religioso ou se você busca conhecer a fundo a história e igrejas da cidade, você precisará de dois dias.

Muitas pessoas que estão hospedadas em Porto faz um tour de um dia que visita Braga e a cidade vizinha Guimarães.

Braga é uma cidade barata

Uma dica importante é que Braga é uma cidade muito mais barata que a vizinha Porto ou que Lisboa. Por isso, é um destino que você pagará menos nas hospedagens e nos restaurantes. Até por isso, há vários turistas que optam por se hospedar lá. Braga está a 1 hora de trem de Porto.

Segundo o Budget Your Trip, site que faz média de custo de viagens, Braga é um destino 30% mais barato que Porto. A média de gastos diários por pessoa em Braga é € 67, a média de Porto é € 94 e de Lisboa é € 96.

Falando em gasto de viagem não esqueça de incluir o seguro viagem no seu orçamento, ele é obrigatório nas viagens à Europa. Veja quanto custa. Para saber mais sobre o tema leia o texto que falamos sobre seguro viagem à Portugal e uma opção gratuita que muita gente não conhece.

Onde se hospedar em Braga Portugal

A maioria dos turistas opta por fazer um bate-volta para Braga a partir da cidade do Porto, que é próxima e tem mais estrutura. Nós inclusive temos um texto exclusivo sobre onde ficar no Porto.

Entretanto, por conta do turismo religioso, Braga também conta com diversas opções de hotéis para você escolher. Uma das vantagens de se hospedar em Braga é o preço. O valor da hospedagem é bem menor do que no Porto.

A maior parte dos hotéis em Braga Portugal fica no centro da cidade. Como também é nessa região que estão a maior parte das atrações turísticas, essa é a região preferida dos turistas.

Um dos melhores hotéis em Braga, o Vila Galé Collection Braga (foto de capa) fica no centro histórico. O hotel funciona em uma construção histórica que abrigou um hospital datado de 1508.

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O Vila Galé Collection fica em um prédio do século XVI – Foto: divulgação Vila Galé Hotel Braga Portugal

O único hotel que compete com o Vila Galé é o Melia Braga Hotel & Spa, um dos hotéis mais novos da cidade e com melhor infraestrutura de lazer, porém ele fica 3 km distante do centro.

O centro histórico também conta com hotéis confortáveis de preços intermediários. Podemos destacar o hotel boutique Burgus Tribute & Design Hotel e o Hotel Moon & Sun Braga que fica a apenas 300 metros da Catedral Sé de Braga.

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Entardecer em Braga vista da varando do Hotel Moon & Sun – Foto: divulgação do hotel em Braga Portugal

Já os hotéis mais econômicos costumam ficar fora do centro da cidade. Uma das pouquíssimas opções de hotel em Braga barato no centro histórico é o Bragatruthotel, mas o Hotel ibis Braga fica bem próximo.

Há também hostels no centro, com destaque para o Collector’s Hostel e o Braga Historic Center Hostel., ambos muito bem localizados.

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Rua do centro histórico e prédio onde localiza o Braga Historic Center Hostel – Foto: divulgação hostel em Braga Portugal

Qual época do ano visitar?

Braga é uma cidade que pode ser visitada em qualquer época do ano. Entretanto, cada estação traz suas vantagens e desvantagens.

Por ser uma cidade universitária, Braga dificilmente estará vazia: para quem não se incomoda com o frio, o outono é uma boa opção pois ainda não chove tanto e o boom turístico do verão já terminou.

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As temperaturas do outono são frias comparadas ao clima do Brasil – Foto: Felipe Zig

A época mais agradável na cidade é durante a primavera europeia (março a maio), quando o índice de chuvas é menor e a cidade está com os canteiros 100% floridos. Além disso, é possível fugir do movimento e do calor do verão – acredite, andar a pé pela cidade com temperaturas beirando os 30ºC deixam qualquer turista duplamente cansado. Entretanto, para quem encara o calor, as noites de verão no centro da cidade são de encantar qualquer um.

Mas preste atenção: a Semana Santa de Braga reúne entusiastas do turismo religioso da Europa inteira. Caso sua viagem seja entre os meses de abril e maio, vale a pena dar uma olhada se não haverá choque de datas, uma vez que a Semana Santa é a época mais cheia – e, consequentemente, mais cara – da cidade e algumas atrações podem estar fechadas para eventos desta comemoração.

E aí, ficou com vontade de conhecer Braga Portugal?

Texto feito com a colaboração da Manuela Massochin que foi intercambista na Universidade do Porto, Portugal.

Castelo de Neuschwanstein: uma magia dos contos de fada na Alemanha

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O incrível Castelo de Neuschwanstein ou Schloss Neuschwanstein como é conhecido em alemão é um verdadeiro castelo de conto de fadas. Um dos castelos mais famosos do mundo e o mais visitado na Alemanha inspirou a Walt Disney para a criação do castelo da Cinderela e Bela Adormecida.

Conhecer o castelo de Neuschwanstein pode ser uma das experiências mais incríveis para quem planeja viajar para Alemanha.

A história do castelo de Neuschwanstein

O castelo Neuschwanstein foi construído na segunda metade do século XIX, entre as cidades de Hohenschwangau e Füssen no sudoeste da Baviera, próximo da divisa com a Áustria. Ele foi idealizado por Luís II da Baviera, inspirado na obra de um amigo, famoso compositor Richard Wagner. Na época, Luís II da Baviera esboçou em uma carta a concepção do edifício, dizendo o seguinte:

É minha intenção reconstruir a ruína do velho castelo em Hohenschwangau, próximo do Desfiladeiro de Pollat, no verdadeiro espírito dos velhos castelos dos cavaleiros alemães (…) a localização é a mais bela que alguém pode encontrar, sagrada e inacessível, um templo digno para o divino amigo que trouxe a salvação e a verdadeira bênção ao mundo.”

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O interior do castelo também chama atenção por sua arquitetura – Foto: Pixabay

O castelo foi originalmente chamado de “Novo Castelo Hohenschwngau”, mas com a morte do rei, o castelo passou a se chamar de Neuschwanstein. A morte do rei ocorreu por volta de 1886 já próximo a conclusão do castelo. Naquela época, o rei foi declarado insano pela Comissão do Estado, onde foi aprisionado e logo depois levado para Berg. Por lá, o mesmo foi encontrado morto em um lago. Até hoje não se sabe o motivo da morte.

Como chegar até o Castelo de Neuschwastein

A forma mais fácil de chegar até o Castelo de Neuschwanstein é saindo da cidade de Munique. O castelo fica localizado apenas 130 quilômetros da capital da Baviera, então por isso, é o lugar ideal para um passeio de um dia.

Transporte público

Partindo de Munique, pelo terminal de ônibus, ZOB, é possível pegar um ônibus direto para Schwangau Neuschwanstein. A viagem tem uma duração de aproximadamente 2 horas e é realizado pela Flixbus, companhia de ônibus muito utilizada em viagens na Europa.

Carro

É uma das formas mais fáceis para se chegar até o castelo. Basta colocar no GPS a localização para chegar até o destino. Existem várias empresas que alugam carro em Munique, para ver as diferentes locadoras e fazer uma cotação acesse o site da RentCars, o melhor site comparativo de preços de aluguel de carro. Não é permitido subir de carro até o topo do castelo. Portanto, existem diversos estacionamentos próximos.

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Utilizar carro para chegar ao Castelo de Neuschwanstein pode ser uma boa opção – na imagem o castelo a esquerda. Foto: Pixabay

Trem

Também existe a possibilidade de ir de trem até a cidade de Füssen que fica a 4 quilômetros do castelo. E depois pegar um ônibus em direção a Schwangau. Dessa parada, o castelo fica cerca de 30 minutos. O trajeto até o topo do castelo pode ser feito a pé ou de carroça de cavalos.

Excursão

Um outro jeito de visitar o Castelo de Neuschwanstein é por excursão. Esse é a maneira mais cara, mas também mais prática de visitar o castelo. As excursões saem de Munique cerca de 8h30 e retornam cerca de 16 ou 17h. Get Your Guide possui excursão com guia em inglês ou espanhol com bom custo-benefício. E também uma excursão que visita Neuschwanstein e o Palácio Linderhof no mesmo dia.

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Palácio de Linderhof pode ser visitado no mesmo dia que o castelo. Foto: Pixabay

Visitando o Castelo de Neuschwanstein

Como já dissemos antes, uma visita ao Castelo de Neuschwanstein pode se tornar uma das experiências mais incríveis de uma viagem a Alemanha. Logo ao chegar na cidade de Schwangau, à primeira vista que se tem é a do castelo no topo de uma montanha. É como se tudo fosse parte de um conto de fadas, apenas visto em filmes e em desenhos animados.

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O Castelo de Neuschwanstein parece que saiu de um conto de fadas – Foto: Pixabay

Para subir até o castelo, e se você tiver disposição, existe a opção de ir caminhando. Eu recomendo muito esse passeio, pois tudo no caminho é encantador. Ainda pode parar no caminho e registrar belas fotografias.

Também pode utilizar as charretes de cavalos, que custam em torno de três a seis euros.

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Carruagens que fazem a subida até o castelo de Neuschwanstein – Foto: Márcio Cabral (CC BY-NC-ND 2.0)

Ao chegar no topo do castelo você vai se deparar com uma belíssima vista da cidade e um impressionante mirante. É tudo muito mágico.

Os ingressos para entrar no castelo só são vendidos no dia na visita na bilheteria do castelo. Por isso, se quiser reservar com antecedência e retirar no dia da visita, é possível através do site oficial (hohenschwangau.de), entretanto há uma taxa pela reserva.

Crianças e jovens até 18 anos não pagam ingresso. Além disso, faz parte do ingresso um tour guiado, que dura aproximadamente 30 minutos. Você pode escolher o idioma, incluindo o português.

Para adquirir o ingresso na hora, basta se dirigir até o Ticket Center de Hohenschwangau, mas o conselho é comprar com antecedência, pois sempre existe muita procura.

Para ver preços do ingresso e horários de visitação acesse o site do Castelo.

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Aposento real do castelo de Neuschwanstein – Foto: Bayerische Schlösserverwaltung
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A luxuosa Sala do trono do Castelo – Foto: Bayerische Schlösserverwaltung

Vale a pena se hospedar por perto?

Se você quiser se hospedar por perto, uma ótima opção é ficar na cidade de Füssen. É uma cidade pequena com aproximadamente 15 mil habitantes, mas que também possui algumas atrações interessantes, bem como faz parte da Rota Romântica da Alemanha.

Além de conhecer mais uma linda cidade alemã, ela fica muito pertinho do castelo de Neuschwanstein.

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O castelo de Neuschwanstein (a esquerda) – Photo: Peter Samer / Bayerische Schlösserverwaltung

Uma das vantagens de se hospedar próximo do castelo é que você terá mais tempo para conhecer Neuschwanstein. Por exemplo, no inverno, os dias são muito curtos na Alemanha, e por essa razão estar ao lado do castelo, faz com que o dia seja mais proveitoso. No inverno o castelo e todo o caminho ficam branquinhos.

Onde se hospedar

Apesar da maior parte dos hotéis ficarem na cidade de Füssen, há hotéis que ficam a centenas de metros do castelo. Então você terá essas duas opções para escolher na hora de definir onde hospedar. Vamos falar de cada uma delas.

Próximo do castelo

Ao redor do castelo há alguns poucos hotéis. Eles são bem mais caros que os de Füssen, mas estão muito próximos do castelo. Esse é um lugar mais isolado, mas se você gosta de tranquilo em um local em meio a natureza, vai gostar de hospedar pro aqui.

A opção mais próxima de Neuschwanstein é a Pousada Schlossrestaurant Neuschwanstein que fica apenas 100 metros do castelo e conta com estacionamento e restaurante.

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Os hotéis dessa região ficam a cerca de 1 km do castelo – Foto: Hotel Müller

Já se você quer algo mais confortável, o Hotel Müller é a melhor opção da região. Ele não chega a ser um hotel de luxo, mas é a opção mais sofisticada e fica a 1,5 km do castelo. Na mesma região há outro hotel também muito confortável que é o Ameron Neuschwanstein Alpsee Resort & Spa. O Ameron é uma construção mais nova, com piscina coberta, sauna e spa.

Se você quer um hotel de preço médio e na mesma região dos dois últimos, a melhor opção é o Hotel Alpenstuben. Que possui quartos de tamanho mediano e também restaurante.

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Hotel Alpenstuben com o castelo ao fundo – Foto: divulgação

Füssen

A cidade de Füssen é onde você encontra mais opções de hotéis e os melhores preços. Além disso é onde fica a estação de trem e onde você encontra mais variedade de restaurantes. A cidade está a apenas 4 km do castelo.

Apesar da cidade ser pequena, você encontrará hotéis de vários níveis e preços. Há desde hotéis de luxo como Hotel Sommer – Wellness & Spa que conta com piscina coberta, spa e academia e fica na margem do lago Forggensee, porém dentro da cidade. Como o Biohotel Eggensberger que possui ainda mais opções de lazer, mas fica em uma região mais isolada da cidade e a 7 km do castelo, ideal para quem está de carro.

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O Biohotel Eggensberger é uam das melhores opções de lazer próximo do castelo – Foto: divulgação

Füssen também possui hotéis custo-benefício. O Hotel Fantasia é uma das melhores opções. Esse é um pequeno hotel que fica a apenas 150 metros da estação de trem na região central da cidade. O centro é onde você encontrará mais opções de restaurantes e lojas de Füssen.

Outra opção nesta mesma região é o Central City Hotel, que fica em uma região ainda mais central.

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O Central City Hotel fica no centro de Füssen – Foto: divulgação

Das opções de hotel econômicos está o Villa Toscana que possui algumas opções de lazer mas está a uma distância caminhável do centro. E o Bavaria City Hostel que talvez seja a opção mais barato da cidade, tem avaliação melhor do que outros hotéis de mesmo nível e fica no centro.

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Centro de Füssen – Foto: divulgação Bavaria City Hostel

Quando visitar?

Inverno

É durante essa época do ano que o castelo fica coberto de neve, fazendo com que o cenário fique ainda mais encantador. Porém é preciso estar bem agasalhado para enfrentar muito frio. Nessa época, as temperaturas chegam abaixo de zero.

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O castelo de Neuschwanstein fica coberto de neve no inverno, um cenário bem diferente das outras estações. Foto: Unsplash

Primavera

Tudo fica bem mais verdinho e o clima agradável. A primavera é uma das estações mais populares entre os visitantes.

Verão

Durante o verão as horas são mais longas e o clima mais ameno. Esta estação faz do Castelo de Neuschwanstein uma atração muito popular. Portanto é preciso estar preparado para o grande número de pessoas durante o verão.

Outono

É no outono que o castelo fica tomado por folhas vermelhas, laranjas e verdes. A mistura de cores torna o cenário perfeito para uma vista ao castelo. Além disso, você pode aproveitar a Oktoberfest de Munique para incluir o Castelo de Neuschwanstein em seu roteiro.

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O castelo de Neuschwanstein durante o outono fica com tons de vermelho, laranja e verde. Foto: Pixabay

Seguro Viagem

Se você pretende viajar à Alemanha é bom lembrar que o Seguro Viagem é obrigatório no espaço Schengen, que engloba quase todos os países da União Européia. O viajante precisa ter um seguro viagem equivalente a, no mínimo, 30 mil euros de despesas médicas.

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Texto feito com a colaboração de Mateus Heckler, intercambista na Universidade de Jena, Alemanha.

Erfurt, Weimar e o Coração Verde da Alemanha na Turíngia

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Foto: Udo Bernhart / Thüringer Tourismus

Alemanha é um país muito especial e repleto de história. Teve seu país dividido na época da União Soviética, presenciou diversas guerras e foi palco de um dos maiores massacres da história. Apesar de tudo isso, o país também expressa bons momentos, famosa pela produção de cerveja e pelo futebol invejável que apresenta.

Mas se engana quem pensa que a Alemanha é apenas Berlim e Munique. Existem muitas outras cidades e regiões interessantes para conhecer. E uma delas é a região da Turíngia, também conhecida como o “Coração Verde da Alemanha”.

Já ouviu falar da Turíngia? Se sim, muito pouco, né? Mas se está pensando em viajar para o país, tenho certeza que esse artigo fará você rever a sua viagem e colocará Turíngia em seu roteiro. Por isso vamos conhecer um pouco mais desse estado chamado Turíngia, ou em alemão Thüringen.

Índice do Artigo

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Erfurt é uma cidade histórica com um interessante centro histórico – Foto: Martin Kirchner / Thüringer Tourismus

A região da Turíngia

Localizada no centro-leste da Alemanha, a região da Turíngia é um dos menores estados do país. A sua população é de aproximadamente 2 milhões de habitantes e conta com uma área 16.172 quilômetros quadrados. Cercada por cinco países alemães, a Turíngia tem como sua capital, a cidade de Erfurt, uma das mais famosas cidades da região. Outro destaque é para a cidade de Weimar, um importante centro histórico e cultural da Alemanha.

Além disso, o estado da Turíngia se destaca pela boa qualidade e baixo custo de vida. A região é uma das mais baratas para se viver e visitar, comparada aos outros estados alemães.

Mas você deve estar se perguntando: porque a região é conhecida como o Coração Verde da Alemanha? E saiba que a população muito se orgulha disso, inclusive se você conversar com os moradores e perguntar sobre a Turíngia, é uma das primeiras coisas que eles vão comentar. É como se fosse um cartão de visita.

Isso porque a maior parte da paisagem da Turíngia é marcada pelas pitorescas colinas arredondadas da Floresta da Turíngia, que está localizada no sul do estado. Por lá, as suas encostas alcançam elevações de aproximadamente 900 metros. E é nesta área que os visitantes podem desfrutar de caminhadas, trilhas, vistas panorâmicas, aldeias e vales encantadores. Um local perfeito para os amantes da natureza.

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Floresta da Turíngia, um dos principais destinos ecológicos da Alemanha – Foto: Guido Werner / Thüringer Tourismus

Ainda sem contar as lindas paisagens que o Rio Saalle pode proporcionar, um afluente do rio Elba que nasce na Baviera, com 413 quilômetros de comprimento que banha várias cidades importantes.

Mas as atrações não param por aí. A Turíngia não se restringe apenas a florestas e montanhas, também há lugares que carregam uma grande história cultural para o mundo. Muitas das cidades continuam com aspectos de muitos anos atrás, preservando seu caráter anterior a Segunda Guerra Mundial, diferente de outras regiões na Alemanha que foram fortemente atingidas pela guerra e tiveram suas cidades arruinadas, como Nuremberg.

Então, vamos a uma lista de algumas cidades, cada uma com suas peculiaridades, que você precisa conhecer na Turíngia.

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O que conhecer na Turíngia?

 

Erfurt, a capital da Turíngia

A capital e maior cidade da Turíngia conta com mais de 210 mil habitantes. Erfurt é caracterizada pelo seu charme medieval e pela sua riqueza cultural. Desde as suas pequenas ruas, lindas casas e igrejas, a cidade reserva muitas atrações para visitantes de todo o mundo. Vamos conhecer algumas delas.

Catedral de Erfurt e Igreja de Severino

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Catedral de Erfurt, uma obra medieval em estilo gótico – Foto: Gregor Lengler / Thüringer Tourismus

A mais importante e mais antigas das igrejas da cidade, a Catedral de Erfurt apresenta uma arquitetura em estilo gótico. Segundo pesquisas, não há informações exatas do ano de fundação, porém algumas partes do edifício parecem ter sido utilizadas há cerca de 1200 anos. Um dos fatos mais importantes ocorridos na catedral foi a ordenação de Martinho Lutero, o monge alemão, em 1507.

Ao lado da Catedral de Erfurt está localizada a Igreja de São Severino ou Severin Kirche, em alemão. Em conjunto, esses dois edifícios formam um ícone da arquitetura para a cidade. A igreja de São Severino é um dos primeiros exemplos de uma igreja gótica e das mais importantes na Alemanha.

Além disso, já presenciou muitos acontecimentos na cidade. Entre um dos espetáculos, o mercado de Natal de Erfurt da praça da catedral, um dos mais lindos e famosos da Alemanha.

Ponte de Krämerbücke

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A Ponte de Krämerbücke é a única da Europa que possui casas habitadas – Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)

Já imaginou morar em cima de uma ponte? Pois saiba que isso acontece na cidade de Erfurt. A famosa ponte de Krämerbücke é a única em toda a Europa e possui 32 casas totalmente construídas e habitadas. A ponte mais longa do continente europeu possuí uma extensão de 120 metros.

Mosteiro Agostiniano

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Biblioteca do Mosteiro Agostiniano – Foto: Martin Krichner / Thüringer Tourismus

Com quase um hectare de tamanho, o Mosteiro de Agostiniano é mais conhecido como o antigo lar de Martinho Luthero, onde viveu entre os anos de 1483 e 1546. Esse mosteiro foi construído por monges por ordem da Igreja Católia durante o século XIII. Em sua totalidade com a igreja, o mosteiro conta com três pátios, conventos e habitações agrícolas, sendo um exemplo raro da arquitetura religiosa e importante centro da Reforma Protestante.

Antiga Sinagoga

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Antiga Sinagoga de Efurt é uma construção da Idade Média – Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)

Uma das sinagogas medievais mais preservadas da Europa está localizada na cidade de Erfurt. Suas partes mais antigas foram construídas em meados do século XI, mas atualmente, o local serve como um museu da história judaica, inaugurado há 11 anos. Todo o tesouro de Erfurt está guardado lá dentro, uma coleção de joias e moedas medievais, bem como raros manuscritos religiosos do hebraico de Erfurt.

Weimar, a cidade que respira cultura e história

Weimar, a cidade que foi a Capital Cultural da Europa em 1999, particularmente é conhecida como o lar de grandes nomes da cultura alemã, incluindo Goethe e Schiller. Com mais de 65 mil habitantes, a cidade é repleta de museus e monumentos, onde cerca dos seus 20 espaços já foram incluídos no Patrimônio Mundial da UNESCO. Vamos a lista?

Casa Goethe

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A Casa Goethe é onde o poeta passou a maior parte de sua vida – Foto: Florian Trykowski / Thüringer Tourismus

Nada mais, nada menos que a casa principal em que viveu o escritor, poeta Johann Wolfgang von Goethe. Nesta residência construída em 1709, o escritor passou a maior parte da sua vida, por quase 50 anos.

A casa é um dos exemplos mais marcantes do período clássico de Weimar, onde no ano de 1886 foi inaugurado como um memorial. A surpresa é a simplicidade dos móveis da casa, eles ainda permanecem lá e podem ser admirados pelos visitantes. Neste espaço, Goethe deixou trabalhos importantes, Ifigênia em Táuride, o Tasso e Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister, além de alguns poemas. Em março de 1832, Goethe faleceu sentado em uma poltrona de sua casa.

O passeio é guiado por um áudio. Crianças e adolescente menores de 16 anos não pagam. Para ver preços e horário de funcionamento acesse o site do museu.

Casa de Schiller

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A Casa de Schiller é um museu que funciona onde o escritor morou – Foto: Florian Trykowski / Thüringer Tourismus

A Casa de Schiller é um museu localizado na antiga casa do médico, poeta, historiador e filósofo, Friedrich Schiller. A partir de 1805, o poeta passou os últimos anos na casa, onde escreveu os grandes dramas “A Noiva de Messina e “Wilhelm Tell”.

A exposição fornece uma visão completa da vida, o trabalho, as obras e os negócios do gênio alemão. O mais impressionante é ver os móveis amplamente originais, como a mesa e a cama usadas por Schiller na época.

Campo de Concentração de Buchenwald

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Campo de Concentração de Buchenwald em Weimar – Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)

As marcas da Segunda Guerra Mundial também fazem parte do passado de Weimar. O campo de concentração de Buchenwald está localizado há cerca de 10 quilômetros do centro da cidade. Juntamente com muitos outros, Buchenwald foi um dos maiores campos de concentração criado pelos nazistas.

Ele foi construído em 1937 e parcialmente destruído ao final da guerra, voltado, principalmente para a produção de armamentos. Em 1942 e 1943, o campo foi também um espaço para o teste ilegal de vacinas contra a epidemia do tifo.

Embora não tenha sido construído para fins de extermínio, como exemplos de Auschwitz, estima-se que mais de 280 mil pessoas foram aprisionadas e cerca de 56 mil foram vítimas de fome, violência, doenças e assassinatos pelos soldados alemães.

A parte preservada, hoje abriga um memorial dedicado as vítimas. O passeio pelo campo é guiado por áudio e leva mais de 4 horas. Mesmo assim, neste tempo não será possível conhecer o campo por inteiro. Um dos fatos mais interessantes dessa visita é um relógio na torre do portão de entrada que mostra o horário de 15:15, onde ficou marcado o momento de resgate pelas tropas norte-americanas e o fim da guerra para mais de 21 mil pessoas.

A cidade de Eisenach e o castelo de Wartburg

O Castelo de Wartburg, localizado na cidade de Eisenach na Turíngia é uma parada obrigatória. O castelo é Patrimônio Histórico da Unesco e faz parte da história da Alemanha e do mundo.

Entre os acontecimentos mais famosos foi a passagem de Martinho Lutero. Ele viveu por um ano no castelo, onde traduziu a Bíblia do latim para o alemão. Os visitantes podem fazer um tour e conhecer o quarto onde viveu Luthero. O que pode tornar a visita ainda mais especial é que durante o mês de dezembro acontece o famoso mercado de Natal, dentro do próprio castelo. A cidade de Eisenach fica a 70 quilômetros de Erfurt e pode ser visitada em apenas um dia.

Castelo de Wartburg
Castelo de Wartburg, uma das principais atrações da Turíngia – Foto: Moritz Kertzscher / Thüringer Tourismus
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Parte interna do Castelo de Wartburg – Foto: Moritz Kertzscher / Thüringer Tourismus

Esqui e o turismo de inverno

Agora se você é do tipo que curte atividades mais radicais, ou simplesmente gosta de explorar a natureza, a cidade de Oberhof no meio da Floresta da Turíngia é o destino perfeito.

A cidade proporciona paisagens incríveis e oferece uma programação completa para explorar cada cantinho dessa floresta. Entre elas estão as trilhas e caminhadas de inverno, esqui, elevadores, tobogã, tubos de neve e até passeios de trenós e carruagens a cavalo. Além disso, Oberhof é conhecida também por sediar competições de inverno há mais de 100 anos. A cidade conta com excelentes instalações para a prática e treinamento de esportes de inverno.

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Oberhof é um tradicional destino de inverno na Alemanha – Foto: Pixabay

Mas também, Oberhof pode ser uma excelente opção para curtir férias com a família. Há muitas outras atrações voltadas para as crianças, como, por exemplo, uma torre de jogos com aproximadamente 200 metros quadrados em uma área de recreação com escorregador, trem, castelo inflável, montanha de escada, trampolim e muito mais.

Passar um final de semana em Oberhof é diversão e aventura garantida na sua viagem. Para mais informações sobre as ofertas em Oberhof, acesse: https://www.oberhof.de/

Gastronomia

Falar da Turíngia e não falar em gastronomia seria um erro. Pelo menos para quem vive aqui, a comida é considerada uma das mais famosas e a melhor da Alemanha. Com um gosto peculiar, o destaque vai para as salsichas da Turíngia.

A famosa salsicha vermelha

Thüringer Rostbratwurst, ou salsicha vermelha, é proveniente de Erfurt e é uma das mais saborosas da região. A salsicha que mede entre 15 e 20 centímetros é produzida com carne de porco picada e diversas especiarias.

A salsicha é assada sobre uma grelha com gordura e servida no meio do pão, o famoso bratwurst ou apenas sobre um prato de madeira.

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Salsicha da Turíngia é uma das comidas mais tradicionais da região – Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)

Com o intuito de promover o produto nas feiras e exposições pela Alemanha, o estado da Turíngia realiza todo ano um concurso para eleger a rainha das salsichas.

A Cerveja escura mais famosa da Alemanha

Além das salsichas da Turíngia serem as melhores da Alemanha, também é na Turíngia que é produzida a melhor cerveja escura, a Köstritzer (Schwarzbier). A cervejaria fundada em 1542 está localizada em Bad Köstritzer, próximo a cidade de Gera é uma das mais antigas produtoras de Schwarzbier na Alemanha. Atualmente a cervejaria é líder nacional no mercado de cervejas escuras, exportando seu produto para mais de 57 países.

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A tradicional cervejaria Köstritzer é famosa pela produção de cerveja preta – Foto: divulgação Köstritzer

Para quem quiser conhecer, a cervejaria oferece uma visita guiada por todas as instalações, desde o processo de fabricação da cerveja, até o produto final. O passeio tem uma duração de cerca de 2 horas. A experiência termina com uma degustação de todos os tipos de cervejas, acompanhado de um lanche tradicional da região.

Como chegar na Turíngia

Existem várias formas de chegar na Turíngia. Uma delas é vindo de Berlim ou Munique. As cidades são próximas da região e tem o acesso facilitado, seja de ônibus, trem ou carro. O trajeto leva em torno de três horas, independente do transporte escolhido. Também, existe a opção de chegar pela República Tcheca ou Áustria, pois é uma região que faz divisa com os esses países. As opções de transporte também são ônibus, trem ou carro. Porém, não existe nenhum transporte que faça o trajeto direto, em algum momento haverá a troca de ônibus ou trem em outra cidade na Alemanha.

No entanto, a melhor forma para viajar até a Turíngia é partindo de uma das cidades alemãs, como Berlim ou Munique. Outra opção também é sair da cidade de Frankfurt, outro ponto muito conhecido pelos turistas, ou até mesmo pela famosa cidade de Dresden. Todas essas cidades são “vizinhas” do “Coração Verde da Alemanha”.

Onde ficar

O ponto de partida na região da Turíngia sempre será as cidades de Erfurt e Weimar. As cidades oferecem uma quantidade maior de hospedagens com excelentes padrões para todos os tipos de viajantes.

Além de estar próximo da maioria das atrações mais tradicionais e importantes da Turíngia, bem como por oferecer aos turistas fácil acesso e uma variedade de horários e transportes. Então, a melhor opção é escolher uma acomodação em uma dessas duas cidades.

Onde ficar em Erfurt

Erfurt é a cidade que possui mais opções de hotéis. Com 200 mil habitantes, Erfurt possui hotéis de vários níveis e preços. O melhor local para se hospedar é no centro histórico. Entre os hotéis mais sofisticados de Erfurt destacam o Hotel Krämerbrücke e o Hotel Domizil que ficam no centro histórico.

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Mercure Hotel Erfurt Altstadt fica no centro histórico de Erfurt – Foto: divulgação

Com valor um pouco menor, mas bem confortáveis você encontra alguns hotéis de rede como Mercure Hotel Erfurt Altstadt e o Radisson Blu Hotel Erfurt, ambos no centro histórico. E o IntercityHotel Erfurt que fica a uma distância caminhável do centro.

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Centro histórico de Erfurt – Foto: divulgação Hotel Krämerbrücke

Entre as opções mais baratas, a maioria não fica no centro histórico. Uma das opções de melhor custo-benefício do centro é o Villa Altstadtperle Erfurt. Já entre as opções baratas no centro de Erfurt está o OPERA Hostel. Já fora do centro, mas a uma distância que é possível chegar caminhando, caso você não se importa de andar cerca de meia hora, há mais opções de hotéis baratos. Podemos destacar a Pension Weber e a Pension No 55.

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Erfurt possui opções econômicas de hospedagens – Foto: divulgação Pension Weber

Onde ficar em Weimar

Weimar é uma cidade menor, com 64 mil habitantes ela possui metade das opções de hotéis de Erfurt. Mas, isso não quer dizer que você não encontra vários opções de hotéis. O melhor local para se hospedar também é no centro histórico. Dentre os hotéis mais sofisticados do centro se destacam o Hotel Hollerbusch e o Hotel Elephant Weimar.

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Hotel Elephant, uma opção confortável no centro de Weimar – Foto: divulgação

Entre os de nível intermediário no centro, destacamos o dieSonne e o apart-hotel Amalienhof Hotel und Apartment. Se você gosta de ficar em um local mais calmo, bucólico e afastado do centro há o Hotel Schwartze que é um dos melhores custo-benefício de Weimar.

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O apart-hotel Amalienhof Hotel possui um bom preço no centro de Weimar – Foto: divulgação

Já entre as opções baratas do centro histórico estão a Pension Havana Club e o Labyrinth Hostel Weimar.

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Labyrinth Hostel, opção baratapara quem precisa economizar – Foto: divulgação

Texto feito com a colaboração de Mateus Heckler, intercambista na Universidade de Jena, Alemanha.

Seguro viagem para Portugal e uma opção gratuita

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As ruas históricas de Liboa - Foto: Pixabay

Um dos itens que geralmente são verificados pela equipe de imigração ao entrar em Portugal é o seguro viagem. Segundo a legislação, para entrar no espaço Schengen o viajante precisa ter um seguro viagem equivalente a, no mínimo, 30 mil euros de despesas médicas.

Um seguro viagem, além de cobrir eventuais despesas hospitalares em caso de doenças, também oferece algumas garantias que te fazem viajar mais tranquilo. São elas:

  • Passagem aérea (ida e volta) para um familiar caso ocorra algum problema de saúde.

  • Extravio de bagagem
  • Cancelamento de voo.
  • Traslado de corpo.
  • Assistência jurídica.
  • Entre muitos outros, dependendo do seguro contratado.

Para aqueles que não estavam contando com esse gasto, um seguro viagem pode parecer caro. Porém, é um valor pequeno comparado com o montante total gasto na viagem. Por isso, não vale a pena contar com a sorte na hora de passar pela imigração sem ter um seguro viagem.

Mas acredite: apesar da saúde pública na Europa ser gratuita, ela não é gratuita para estrangeiros e, na maioria dos casos, o valor do seguro viagem sai beeeem mais em conta do que pagar por uma consulta em euro! Além disso, ninguém quer correr o risco de planejar a viagem e ser barrado de última hora na entrada do país por algo tão simples quanto não ter seguro, não é mesmo?

Onde contratar o seguro viagem

Há vários tipos de seguradoras, que oferecem uma grande variedade de seguros viagem. Quem não conhece mais profundamente esse mercado, fica até perdido com tantas opções. O jeito mais fácil de procurar é pesquisar através de um buscador de seguros. O sistema é equivalente a um buscador de passagens aéreas.

Um site que faz a comparação de seguros de uma forma organizada, comparando os seguros é o Seguros Promo. Além disso, eles trabalham apenas com as melhores seguradoras e possuem um ótimo custo-benefício.

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O Seguro Viagem é a melhor forma de se prevenir em uma viagem internacional – Imagem: Pixabay

Seguro viagem gratuito para Portugal?

Não é um seguro viagem, mas uma opção que dá direito a utilizar o sistema público de saúde em outro país. O Brasil possui um acordo com Portugal, Itália e Cabo Verde chamado CDAM – Certificado de Direito à Assistência Médica.

Para Portugal e Cabo Verde, o documento é o PB-4. Para Itália o documento é o IB-2. Ambos dão direito às mesmas coisas, porém são documentos diferentes que devem ser requisitados separadamente de acordo com o país que se deseja visitar.

 Como fazer esse documento? Quanto custa?

Todos os brasileiros que contribuam para a Previdência Social (ou dependentes de alguém que contribua) têm direito ao documento. Ele é gratuito e pode ser feito no Ministério da Saúde mais próximo da sua cidade – porém fique atento, pois muitas vezes o atendimento é feito apenas com hora marcada e a fila de espera pode demorar meses!

 Vale a pena tirar o CDAM?

É aí que a coisa fica mais tricky. Diferente de um seguro viagem, o CDAM (tanto PB-4 quanto o IB-2) apenas te dá o direito de utilizar a saúde pública do país juntamente com os outros locais. E nem sempre o serviço é “vapt vupt”, você precisa validar o documento emitido no Brasil em um órgão público português, para só depois poder usufruir do acesso à saúde.

Ainda tem a questão de que uma ida à emergência, em Portugal, dificilmente demora menos de 5 horas. Além disso, a saúde pública em Portugal não é gratuita: uma consulta pode te custar até 20 euros. Será que vale realmente a pena economizar nesse aspecto?

Outro ponto importante é que o CDAM apenas te isenta de ter um seguro viagem para seus respectivos países (PB-4 em Portugal e Cabo Verde e IB-2 na Itália). Ou seja, caso sua viagem passe por outros países do acordo Schengen – até mesmo em conexões – os agentes de imigração podem cobrar um seguro viagem. Nesses casos, é melhor prevenir!

Quais as vantagens de um Seguro Viagem?

Como eu costumo dizer: a tranquilidade não tem preço! Saber que você terá o amparo do seguro caso o pior aconteça é um alívio e tanto para qualquer viajante. Outro ponto importante é que, como citado anteriormente, além de cobrir eventuais problemas médicos ou doenças, o seguro viagem também oferece compensação por atrasos e/ou extravios nas malas, possíveis cancelamentos de voos, acidentes por desastres naturais, entre outras dezenas de coisas.

Pensando por esse lado e comparando com o valor total da viagem, não parece tão caro assim, né?

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Castelo dos Mouros em Sintra – Foto: Pixabay

Mas afinal, quanto custa um seguro viagem?

O valor do seu seguro viagem pode variar bastante de acordo com o tempo da viagem, tipo de seguro escolhido e a cotação do dólar/euro. Para uma viagem de uma semana, por exemplo, existem planos que custam cerca de R$100.

Para saber qual é a melhor cotação para você, acesse o site da Seguros Promo, onde você pode fazer sua cotação e encontrar o tipo de seguro que mais se encaixa no seu bolso. Além disso, acessando o site, os preços são menores até mesmo do que o das seguradoras!

Com a Seguros Promo você pode comparar o custo benefício de cada tipo de seguro viagem e encontrar aquele que combina mais com você. E o melhor:  o Abrace o Mundo dá um desconto exclusivo para os leitores do blog! Utilize o cupom ABRACEOMUNDO5 ao contratar seu seguro e ganhe 5% de desconto no valor e mais 5% se pagar com boleto! Um presente nosso para vocês. 🙂 Faça sua cotação.

Você conhece Porto, a segunda cidade em Portugal em população e em número de turistas. A cidade possui muita história e é cheia de pontos turísticos interessantes. Para conhecê-la leia nosso guia de Porto com as atrações, museus, praias e destinos turísticos próximos da cidade.

Texto feito com a colaboração da Manuela Massochin que foi intercambista na Universidade do Porto, Portugal.

Já que Minas não tem mar, eu vou pro bar!

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A música de Alexandre Peixe é bem explicativa, os mineiros não têm a praia pra passar o tempo livre, então lotam os bares! Não só nos fins de semana, mas também depois do expediente, as várias regiões boêmias ficam fervendo.

Belo Horizonte, além de ser capital do estado, é também conhecida por ser a capital dos bares e botecos! Por toda a cidade você encontra estabelecimentos especializados em drinks, cervejas e petiscos. É um bar para cada 170 moradores, o maior número de botecos por habitante no país.

Dessa forma, ao conhecer BH é quase obrigatório conhecer as melhores regiões boêmias e aproveitar alguns de seus melhores bares.

Savassi 

A Savassi é um dos bairros mais conhecidos de Belo Horizonte e mais animados também! A grande quantidade de bares concentrados na praça Diogo de Vasconcelos, mais conhecida como Praça da Savassi, atraem as mais diversas pessoas para sentarem nas mesas nas calçadas. A região ferve durante o dia e principalmente na parte da noite. 

O bar ideal para sentir o clima boêmio de Belo Horizonte é o Gujoreba Bar, que também é uma loja e lota depois do expediente. O boteco é simples, as mesas ficam na rua, o atendimento é ótimo e isso tudo faz com que o lugar seja um autêntico e gostoso point belorizontino.

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O quarteirão fechado da Rua Antônio de Albuquerque é a principal região de bares da Savassi – Foto: divulgação Baiana do Acarajé

Com esse mesmo clima, mas com comidas nordestinas muito apreciadas, o Baiana do Acarajé fica na mesma rua e é altamente elogiado. Se você deseja um lugar mais requintado, há o Café com Letras, um bar acolhedor com comida bistrô e num ambiente cercado de livros. E há também o Cabernet Butiquim, um restaurante especializado em vinhos e muito elogiado pela variedade, atendimento e custo-benefício. 

Santa Tereza 

Santa Tereza é um bairro da região leste de Belo Horizonte. O local é famoso por ser o berço do conjunto Clube da Esquina, Skank, Sepultura, 14 Bis e outros. Além de contribuir muito com o cenário musical brasileiro, o bairro é conhecido pelos seus bares. Eles ficam espalhados em meio a uma paisagem bucólica, acolhedora e histórica. 

Um dos bares mais famosos é o Birosca S2 Bistrô, local charmoso com uma decoração autêntica, assim como seu cardápio. Com uma pegada mais tradicional, o Bar do Bolão está a mais de cinco décadas servindo cerveja gelada no Santa Tereza. O ambiente é simples e de boteco, onde a mineirice é garantida!

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Santa Tereza em um dia de pré-carnaval – Foto: Circuito Fora do Eixo (CC BY-SA)

A Parada do Cardoso é outro bar tradicional do bairro que além de servir tira-gostos e quitutes mineiros, o local é famoso pela cozinha italiana. O local é simples, mas muito aconchegante. Eleito como o melhor boteco em 2017, o Bitaca da Leste é pequeno e sossegado. Famoso pela cachaça produzida em Turmalina, o bar serve tira-gostos diversos. 

Entretanto, o principal destaque do bairro é o Nicolau Bar de Esquina (foto de capa). Um bar com decoração vintage e que faz uma releitura na culinária mineira.

Rua Pium-í

A Rua Pium-í  localiza-se no bairro Sion, região centro-sul de Belo Horizonte. Nessa rua se concentram muitos bares que são os mais sofisticados dessa lista. O mais antigo restaurante do bairro é o La Farina, famoso pelas pizzas, o restaurante familiar é conhecido pelo ótimo custo-benefício. Outro boteco interessante nessa rua é o Quermesse,  o bar de origem curitibana chegou em BH e atrai muitos mineiros pelos drinks, petiscos e ainda pela decoração diferenciada. 

O tradicional Bar da Neca localiza-se numa das regiões mais movimentadas da Rua Pium-í. Com um estilo de boteco, a simplicidade faz sucesso e remete à tradição dos bares de BH.  O Muu Bar possui um estilo moderno e casual e atrai muitos jovens. Espetos, cervejas e drinks reúnem-se com muitas pessoas na varanda do bar. 

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A rua Pium-í é onde concentram alguns bares mais elitizados – Foto: divulgação Muu Bar

Avenida Fleming 

Conhecida pelos seus diversos bares e restaurantes, a Avenida Fleming fica no bairro Ouro Preto próxima a UFMG e a Lagoa da Pampulha. É uma região que tornou-se boêmia recentemente, mas já possui uma grande diversidade de botecos. 

O primeiro bar da avenida, o Filé, nasceu no ano 2000, quando a região ainda não tinha a vocação boêmia. Desde então abriram vários bares e o Filé se expandiu, se tornando o maior bar que comporta 700 pessoas. O bar é especializado em carnes, servidas em espetinhos. 

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A av Fleming é uma região boêmia de BH e entre os destaques está o Bar Filé – Foto: divulgação Filé

Outro bar tradicional é o Bar e Boi. O ambiente é simples e o cardápio tradicional, o bar recebe elogios pela comida e atendimento. O Sucata Grill já é mais diferenciado, conta com uma decoração moderna e atrai muitos jovens. 

Rua Alberto Cintra 

A Rua Alberto Cintra se estende pelos bairros União e Cidade Nova, na região nordeste de BH. A rua é famosa por ser uma região boêmia que atrai muitos jovens. Nela você encontra cerveja gelada e bons petiscos por um bom preço. 

O Bar Seu Tião Gourmet possui um ambiente excelente, assim como o atendimento. Outro destaque da rua é o Vaca Loka Lounge Bar, onde vários jovens reúnem-se para aproveitar o bom atendimento e o bom preço. 

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A Av Alberto Cintra é uma nova região boêmia de BH, muito procurada por jovens – Foto: divulgação Seu Tião Gourmet

Edifício Maletta

No coração de Belo Horizonte, mais especificamente na esquina da Rua da Bahia com a Avenida Augusto de Lima, localiza-se o Edifício Maletta. Um local que mescla: bares, lojas e residências e é um local icônico para várias gerações que moram ou moraram em BH. Curtir a boemia na famosa varanda é uma das coisas obrigatórias a se fazer na cidade. 

Há vários bares dentro do edifício, do “copo sujo” ao gourmet, o local é diverso. O mais tradicional é a Cantina do Lucas que é inclusive tombado pelo Patrimônio Histórico de Belo Horizonte. Aberto desde 1962, o local oferece cerveja gelada e possui uma das melhores parmegianas da cidade. Um clássico da boemia belo horizontina.

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A varanda do Maletta é um local agradável e animado do cenário alternativo de Belo Horizonte – Foto: divulgação Dub

Um restaurante novo, mas que já virou um queridinho é o Las Chicas Vegan. Restaurante vegano e feminista com comidas muito saborosas e diversificadas. Os drinks e o almoço também são excelentes. 

Para ficar na disputada varanda do Maletta uma das melhores opções é o DUB, um bar especializado em coquetéis que já foram inclusive premiados pela revista Veja em 2013, 2016 e 2017.Além disso, o DUB serve deliciosos hamburguers e petiscos.

Mercado central 

Com noventa anos de existência, o Mercado Central é um espaço único que reúne as mais diversas características mineiras em lojas, bares e restaurantes. Hoje em dia é um local turístico, porém, os moradores ainda são os principais clientes dos bares.

Normalmente, o Mercado Central não é lembrado pelos bares, pois ele fecha às 18h. Porém, existem bares incríveis que completam a experiência mineira. Uma curiosidade interessante é que muitos dos ingredientes dos tira-gostos são comprados ali, no próprio Mercado Central. 

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Os bares no Mercado Central são para bber em pé no balcão

Aproveitar um cerveja com tira-gosto de pé no balcão é uma experiência autêntica do Mercado Central. O Bar da Lora oferece essa experiência e o tira-gosto campeão do concurso Comida Di Buteco em 2010. A receita combina purê de mandioca com queijo, jiló na chapa com linguiça, pimenta biquinho e garrão (músculo da coxa do boi) cozido na cerveja malzbier. A cerveja sempre bem gelada e o atendimento recebem muitos elogios. 

O Bar Mercado Central é um dos únicos que oferecem mesas e cadeiras para acomodar-se. A cozinha é especializada em comida mineira e nos petiscos, o bar é famoso pelos pastéis de angu. Aberto desde 1954, o bar costuma ficar bem cheio. 

Mercado Novo

O Mercado Novo é um mercado municipal, como o Mercado Central. Porém, ele só foi inaugurado em 1960, após o Mercado Central, assim recebeu esse apelido de “novo”. Localizado na Avenida Olegário Maciel, no centro da cidade, a partir de 2018, o Mercado Novo passou por um processo de revitalização. Hoje, um movimento gastronômico tomou conta do lugar e os drinks, cervejas e cachaças são o ponto alto. 

Assim como no Mercado Central, não há muitas mesas ou bancos. O cliente pega no balcão e se diverte nos corredores. O público mais alternativo tomou conta do lugar aconchegante que remete aos tempos antigos.

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O Mercado Novo é o mais novo point boêmio de BH

A Cachaçaria Lamparina é especializada em drinks de cachaça, trabalha apenas com rótulos mineiros e artesanais. Faz muito sucesso no Mercado Novo e chama atenção dos clientes que elogiam a simplicidade e o bom gosto do local. Um boteco que também faz sucesso é a Cervejaria Viela. Com um ambiente diferenciado e com uma variedade de cervejas artesanais, o boteco ainda conta com tira-gostos e porções que são de dar água na boca.

Outra opção para comer bem no Mercado Novo é a Cozinha Tupis. Com uma comida mineira requintada com um toque de criatividade. 

Onde ficar em Belo Horizonte: bairros preferidos e dicas de hotéis

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Fonte: Unsplash

Você sabe onde ficar em Belo Horizonte? A capital do estado de Minas Gerais pode parecer só mais uma metrópole brasileira, impessoal e cheia de prédios. Porém, Belo Horizonte é apaixonante, cheia de charme e de cantinhos especiais.

Cercada por montanhas, a capital mineira é conhecida pelos seus bares e vida noturna, mas ela possui diversas outras atrações culturais que fazem valer a pena uma visita. 

Mas, para aproveitar sua viagem ao máximo, é preciso planejar com a antecedência sua hospedagem e é nisso que vamos te ajudar hoje. Então, continue lendo e descubra onde ficar em BH.

Onde ficar em Belo Horizonte

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Onde ficar em Belo Horizonte, Praça Raul Soares, centro – Foto: unsplash

Como em toda cidade grande, é importante saber onde se hospedar. A cidade de 2,7 milhões de habitantes é bem extensa e possui hotéis e pousadas em várias partes do município. Entretanto, é muito importante escolher uma boa localização, já que isso pode refletir na experiência que você terá na cidade.

Por isso, nós que moramos em Belo Horizonte e conhecemos bem a cidade, fizemos um resumo dos principais bairros para se hospedar. Com a diferença entre os bairros e para qual perfil é mais indicado cada um deles.

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Mapa de onde ficar em BH

E para deixar tudo mais prático e te ajudar na escolha, já colocamos uma lista com os melhores hotéis e também com o melhor custo-benefício de cada bairro. Veja agora onde ficar em Belo Horizonte.

Savassi

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A Praça da Savassi, que não é praça, mas um cruzamento de ruas é o ponto central do bairro – Foto: wikipédia (CC BY)

Se você perguntar onde ficar em Belo Horizonte, a maioria das pessoas vai lhe responder: Savassi. Esse é o bairro mais famoso da cidade e preferido dos turistas para passear e se hospedar. Ou seja, essa é a melhor opção para quem não sabe onde ficar em BH. 

O bairro de classe alta localizado na região centro-sul da cidade é conhecido pelos bares e vida noturna, além de situar-se próximo a alguns dos principais pontos turísticos como o Circuito Praça da Liberdade.

O local é agitado e repleto de comodidades, ideal para quem quer aproveitar o agito de bares e boates, mas também para aqueles que querem conhecer a parte cultural da cidade e gastar pouco com transporte.

A Savassi é charmosa, durante o dia é cheia devido às lojas e aos escritórios que existem por perto. Já durante a noite, ela mantém sua beleza, porém com o agito dos bares. A Praça Diogo de Vasconcelos, popularmente conhecida como Praça da Savassi, é ponto central e de referência do bairro.

O bairro ainda possui um shopping, várias opções de restaurantes e lojas. A Savassi é também o bairro com mais opções de hospedagens. Há muitos hotéis construídos nas duas últimas décadas.

A Savassi agrada todos os tipos de públicos, desde famílias, passando por casais e jovens até turismo de negócios. Apesar de ser um bairro mais caro é um bairro bem eclético e a primeira opção de muitos turistas.

Para ver todos os hotéis da Savassi clique aqui.

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A Praça da Liberdade é um dos principais pontos turísticos de Belo Horizonte. Fonte: Unsplash

Onde ficar em Belo Horizonte: SAVASSI

Hotel Vivenzo Savassi

Com 8,6 no Booking, a localização é um dos pontos mais elogiados do Hotel Vivenzo. O café da manhã é muito diversificado e o local é fino e elegante. Uma das comodidades que o Vivenzo oferece é academia. 

Royal Boutique Savassi Hotel

Com diversas comodidades, o Royal Boutique Savassi Hotel recebe 7,7 no Booking e tem sua localização elogiada. Na minha opinião, esse hotel possui uma das melhores localizações, pois além de possibilitar conhecer muitas coisas andando, ele possui um fácil acesso à Avenida Afonso Pena, uma das principais da cidade, o que facilita o acesso às outras regiões. 

Hotel Ibis Afonso Pena

Se você busca um hotel mais simples, mas com uma excelente localização, o Ibis Afonso Pena é o ideal. Com 7,8 no Booking, o hotel recebe muitos elogios pela limpeza, conforto e custo-benefício.  

Lourdes

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Av do Contorno e o bairro de Lourdes, o mais elitizado da cidade – Foto: wikipédia (CC BY)

O bairro também se localiza na zona sul de Belo Horizonte, bem próximo à Savassi. A região nobre é conhecida pela gastronomia. Os mais prestigiados restaurantes encontram-se nesse bairro, como: Favorita, Taste Vin, Pizzaria Marília, Kei, D’artagnan, Maria de Lourdes, Ah! Bom, Glouton, Olga Nur, Trindade e Specialli.

Além disso, a localização é privilegiada. Há muitas comodidades no bairro e também é um local seguro. Outro ponto positivo do bairro é se localizar próximo ao centro e também aos principais pontos turísticos de Belo Horizonte. O bairro é mais residencial, por isso, não existem muitos hotéis na região.

Como esse é o bairro mais caro de Belo Horizonte, também é onde você precisará gastar mais para se hospedar.

O bairro recebe tanto o turismo de negócios quanto o turismo de lazer que quer ficar em um local mais sofisticado e perto dos famosos restaurantes da cidade.

Para ver todos os hotéis de Lourdes clique aqui.

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A grande capital mineira. Foto: Pedro Veneroso Fonte Flickr

Onde ficar em Belo Horizonte: LOURDES

Hotel Fasano Belo Horizonte

Uma das redes de hotéis mais sofisticadas do Brasil, o Hotel Fasano também possui uma unidade em Belo Horizonte. Com uma excelente nota no Booking, o hotel de luxo chama atenção por suas comodidades e sua elegância. A locação possui 9,5 no Booking e o site apresenta o hotel como uma das melhores opções em Belo Horizonte. A equipe do hotel também é muito elogiada. 

Mercure Lourdes

Um dos maiores hotéis da cidade, o Mercure Lourdes possui atendimento elogiado e bom custo-benefício. O hotel conta com uma pequena área de lazer que inclui uma piscina coberta. O Mercure Lourdes não fica no coração do bairro, mas está em uma das principais avenidas da cidade, Avenida do Contorno, próximo de comércios, restaurantes e lanchonetes. Por falar em restaurante, fica dentro do hotel, um dos principais restaurantes japonês de Belo Horizonte. 

Hotel Ibis Belo Horizonte Liberdade

Com 8 no Booking, o Ibis Liberdade é um hotel mais simples, mas com uma excelente localização. O hotel fica a apenas 200 metros da Praça da Liberdade. O café da manhã e o atendimento dos funcionários é bastante elogiado. 

Centro

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Praça Sete, a principal e mais cheia praça do centro de Belo Horizonte, em um dia de domingo – Foto: Felipe Zig

O Centro de Belo Horizonte já foi um dos lugares mais prestigiados para se hospedar na capital mineira. A maioria dos hotéis, incluindo os melhores da cidade, ficavam nesta região.

Contudo, hoje os hotéis estão velhos e o local é perigoso, sobretudo à noite. Há muitas opções de hotéis no Centro. Como é um bairro antigo há uma concentração de hospedarias na região. Inclusive, o centro é uma das regiões que você mais vai encontrar hotéis baratos em BH. 

No Centro, além de gastar pouco com o transporte, você também vai economizar na hospedagem, pois ele é o bairro mais barato entre os citados neste post. Além de encontrar muitas lojas, há também restaurantes de vários tipos, especialmente, os populares.

Durante o Carnaval, essa região é uma das melhores para se hospedar. Os blocos da região são os mais conhecidos do carnaval belo horizontino e como muitas ruas ficam bloqueadas é um lugar que facilita o deslocamento. Além disso, como os foliões costumam ficar o dia todo fora e voltar para tomar banho e dormir, os hotéis não precisam oferecer muitas comodidades. Sendo assim, o Centro é o bairro ideal para pessoas em busca de um dos melhores carnavais do país.  

Fora do carnaval, o centro é um bairro mais procurado para quem quer economizar ou para o turismo de negócios.

Para ver todos os hotéis do Centro de Belo Horizonte clique aqui.

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Centro de Belo Horizonte, com a principal avenida, a Afonso Pena no centro da foto – Foto: wikipédia (CC BY)

Onde ficar em Belo Horizonte: CENTRO

Dayrell Hotel e Centro de Convenções

Localizado no Centro da cidade e próximo a muitas atrações turísticas, o Dayrell Hotel recebe 8,0 no Booking. Oferece muitas comodidades como sauna, piscina e academia, além de uma bela vista. O atendimento e a limpeza também são elogiados.

Belo Horizonte Plaza Hotel

Com 8,5 no Booking, a localização do Plaza Hotel é excelente, ele fica em uam região mais bonita, agradável e segura do centro. O hotel possui um valor mais alto que outros da região, mas também é mais confortável e conta com piscina coberta. 

Normandy Hotel

No coração de Belo Horizonte, o Normandy Hotel é uma das principais opções de estádia segundo o Booking. Por lá, ele recebe 8,2. Com piscina, academia e serviço de quarto, o hotel é diferenciado e recebe muitos elogios. 

Pampulha

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Vista aérea da Pampulha – Foto: wikipédia (CC BY)

A Pampulha é muito conhecida pelo Conjunto Arquitetônico elaborado pelo Oscar Niemeyer. A lagoa, a Igrejinha, a Casa de Baile, o Museu de Arte, o Iate Tênis Club e a Casa de Kubitschek fazem parte desse conjunto que é considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela UNESCO.

Além de abrigar os principais ponto turísticos de BH, na Pampulha também está o Mineirão, Estádio Governador Magalhães Pinto, conhecido por ser o estádio onde aconteceu o 7×1, é um local histórico para o futebol mineiro e nacional. 

Apesar de ser próximo a tantos pontos turísticos, a Pampulha localiza-se muito longe do Centro.

A Pampulha não é uma bairro, mas uma região da cidade, onde encontra-se vários bairros. Por isso, é uma região bem extensa. Mesmo as atrações turísticas da Pampulha, citadas acima, não ficam próximas, você precisa de um meio de transporte para se deslocar entre elas.

A Pampulha possui alguns poucos, porém boas opções de restaurantes e bares. Todavia, eles ficam espalhados. Por isso, a região é mais cômodo para quem estiver de carro na cidade. Se estiver sem carro, você terá um gasto mais alto com transporte ao se hospedar na Pampulha.

Se a visita à Belo Horizonte tiver como motivo principal um jogo de futebol ou algum festival no Mineirão, hospedar-se na Pampulha é o mais interessante, pois o objetivo principal não é conhecer a cidade e para sair desses grandes eventos, os preços de táxis e aplicativos costumam ser caros, ficando por perto o valor sai mais em conta e o estresse para chegar é menor.  

Outro perfil de turistas que se hospedam na Pampulha, é que estão de carro, querem se hospedar em uma parte mais tranquila da cidade e não irão com frequência a Savassi e região central da cidade.

Para ver todos os hotéis da Pampulha clique aqui.

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Explanada do Mineirão, onde pessoas caminham e andam de bicicleta aos finais de semana

Onde ficar em Belo Horizonte: PAMPULHA

Quality Hotel Pampulha & Convention Center

O Quality Hotel Pampulha possui nota 8,8 no Booking e se localiza, relativamente, perto dos pontos turísticos do bairro. O hotel não possui área de lazer, mas conta com uma academia. A desvantagem é o valor da diária, superior às outras opções semelhantes do bairro, mas suas instalações são modernas e confortáveis.

Allia Gran Pampulha

Com muitas comodidades, o hotel possui nota 8,1 no Booking e muitos elogios ao seu café da manhã. Contudo, o Allia Gran Pampulha não fica tão próximo aos pontos turísticos da região.

Stop Inn Plus Pampulha

A localização do Stop Inn Plus Pampulha é ótima. Grudado no Mineirão, o hotel recebe 7,8 no Booking. Mais simples que os hotéis citados acima, o Stop Inn Plus possui um ótimo custo-benefício. O café da manhã, a limpeza e o atendimento recebem elogios. Além disso, há piscina no estabelecimento.

Outras dicas além de onde ficar em BH

Agora que você já sabe onde ficar em Belo Horizonte, leia nossos textos sobre as atrações turísticas da cidade. A Praça da Liberdade é o mais charmoso cartão postal da cidade e rodeada de museus interessantes. A Igreja da Pampulha é a principal obra de Oscar Niemeyer e atração turística mais conhecida de Belo Horizonte. Já o Mercado Central é um tradicional mercado ideal para comprar doces, queijos, cachaça e artesanato.

O que fazer em Tiradentes: maria fumaça, igrejas e museus

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Charmosa. Tiradentes apaixona todos os turistas. Foto: Beatriz Costa

Se você busca o que fazer em Tiradentes, precisa saber que essa é uma cidade muito especial! Tiradentes é, certamente, uma cidade que Woody Allen faria um filme. Poderia tranquilamente existir Meia Noite em Tiradentes, Para Tiradentes com Amor ou ainda Um Dia de Chuva em Tiradentes. Ela merece ser personagem de tantas novelas, filmes e seriados, pois é mágica.

Não por acontecer coisas sobrenaturais, mas por ser daquelas cidades que só andar, sem fazer nada específico, pelas ruas, becos e largos já é um dos passeios mais incríveis da sua vida.

Por isso, não se preocupe com roteiro, aqui estão algumas dicas sobre o que fazer em Tiradentes para conseguir aproveitar tudo o que a cidade pode oferecer de mais mágico.

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A paisagem de tirar o fôlego. Foto: Beatriz Costa

Tiradentes, a mais charmosa cidade histórica do Brasil

Minas Gerais possui várias cidades históricas. Da ex-capital mineira Ouro Preto a pitoresca Diamantina. Entretanto, quando se fala em uma cidade com um clima agradável e convidativo, nenhuma cidade ganha de Tiradentes.

A pequena Tiradentes é a queridinha dos admiradores de cidades históricas. Talvez por ser muito pequena, ela conseguiu preservar um clima tranquilo e devagar interiorano que as demais cidades não possuem.

Outro motivo também seriam seus eventos que atraem distintos públicos, movimentam a cidade e lhe dão várias caras.

Tiradentes MG, cidade pequena e devagar

Tiradentes não possui muitos pontos turísticos. Nem seu centro histórico é grande ou impressionante. Porém, a cidade possui um ritmo devagar e cativante que seduz os turistas, principalmente os que vêm de grandes cidades repletas de trânsito e correria.

Por isso, para aproveitar Tiradentes é necessário entrar no ritmo da cidade. Caminhar sem pressa pelas ruas sinuosas de calçamento de pedra e não ligar se ficar perdido, faz parte do passeio.

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O que fazer em Tiradentes? Caminhar sem pressa por suas ruas históricas – Foto: Alexandra Guerson (CC BY-NC-ND 2.0)

Destino romântico

Tiradentes é uma cidade ideal para casais. Passear por suas ruas históricas, curtir um sol e uma piscina do hotel (no verão) ou um friozinho (no inverno), a noite beber em um barzinho ou comer em um bom restaurante são atividades que ajudam a dar um clima romântico à cidade.

Além disso, como não há muito o que fazer é um bom lugar para aproveitar a dois. Por isso, muitos casais optam por se hospedar em uma pousada com um pouco mais de conforto, já que passarão mais tempo por lá.

Para conhecer as dicas de hospedagens, com as opções mais bem localizadas e também as mais confortáveis, leia nosso texto sobre as pousadas em Tiradentes.

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Eventos ajudam a movimentar Tiradentes

Quando se fala no que fazer em Tiradentes, não podemos deixar de falar dos eventos. Porque são eles que ajudaram a impulsionar o turismo na cidade. O mais famoso deles, o Festival Cultura e Gastronomia de Tiradentes, já está em sua 24ª edição, acontece em agosto e ajudou a tornar a cidade um destino gastronômico.

Outro grande evento da cidade é a Mostra de Cinema, que também está em sua 24ª edição e acontece em janeiro. Entre os grandes eventos temos ainda o Bike Fest que é um grande encontro de motociclistas.

Os eventos em Tiradentes MG ajudaram a alavancar o turismo – Foto: Universo Produção (CC BY-NC-ND 2.0)

Entretanto, também acontecem eventos menores, como Festival de Fotografia de Tiradentes e o Festival de Vinho e Jazz.

Além de outros eventos que são comuns nas cidades históricas mineiras, como os blocos de Carnaval, procissão da Semana Santa e tapetes ornamentais no Corpus Christi.

Além dos grandes eventos, existem outros pequenos como o Festival de Fotografia e o Festival de Jazz. Tiradentes ainda conta com as festas populares: o Carnaval que possui alguns blocos de rua, a Semana Santa com a encenação da Paixão de Cristo e o Corpus Christi com os tapetes ornamentais e as procissões.

O que fazer em Tiradentes

Tiradentes é uma cidade pequena, porém conta com algumas atrações interessantes. Veja agora o que fazer em Tiradentes.

Viajar no trem Maria Fumaça

Começamos nossa lista com o passeio que faz os turistas viajarem no tempo. O trem Maria Fumaça que liga Tiradentes a São João del Rei já é uma atração por si só. Um dos últimos trens do tipo no país, conta com vagões originais da época que o trem era o principal meio de transporte no estado.

A viagem de trem de Ouro Preto a Mariana, por exemplo, já não é mais operado por uma Maria Fumaça.

Além da viagem, São João del Rei é uma cidade histórica com interessantes igrejas barrocas. Por isso, esse é um passeio muito procurado pelos turistas.

Para saber mais detalhes e dicas do passeio de trem, leia o texto que fizemos sobre Maria Fumaça de Tiradentes.

Romance. Casal curte passeio nos vagões da Maria Fumaça. Foto: Beatriz Costa

Conhecer o Chafariz de São José

O chafariz de três fontes é uma construção belíssima do século XVIII. Ele foi construído para abastecer a população da antiga São José del Rei (atual Tiradentes) de água. É possível notar dos lados do monumento um suporte para as lavadeiras e do outro um bebedouro para os animais.

É possível ainda adentrar numa trilha ao lado direito chamada Mãe D’água. A trilha não é muito extensa e nem tem um nível de dificuldade alto, apenas tome cuidado com o barro! Esse passeio é basicamente uma caminhada por um bosque, seguindo ao contrário do caminho da água, em direção a sua nascente. O mais interessante, além claro da natureza, é observar o aqueduto centenário construído de pedras pelos escravos ao longo do caminho.

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Cada porta de cada casinha é uma obra de arte! Aproveite para tirar fotos na Rua Direita.

Caminhar pela Rua Direita

Com toda certeza essa é minha rua preferida de Tiradentes, ela inicia próximo à praça e vai quase até a serra. As casas coloniais muito bem preservadas são preenchidas por diversos bares, cafés e restaurantes.

No caminho você passa pela Igreja Nossa Senhora do Rosário que possui um lindo e charmoso largo. O local é ideal para tirar fotos e você pode passar horas passeando e observando os gatos passando nos telhados centenários.

Descobrir a Igreja Santo Antônio

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Riqueza. Igreja Matriz de Santo Antônio é a segunda com mais ouro no Brasil. Foto: Beatriz Costa

Quando se fala em o que fazer em Tiradentes, o primeiro lugar que a maioria das pessoas lembra é a Igreja Matriz de Santo Antônio. Essa é segunda igreja com mais ouro no Brasil, e a mais bela da cidade. Seu interior é uma obra prima do barroco, desse modo, as esculturas em ouro funcionam quase como um entorpecente.

É possível ficar horas observando a riqueza de detalhes da igreja. Todo seu interior é muito impressionante, há inclusive um Órgão majestoso em seu interior. Para visitar, é preciso pagar uma pequena taxa e há guias que contam mais detalhes das obras e da história da Igreja.

O largo da Matriz possui uma vista privilegiada da serra de São José e de Tiradentes, vale a pena ficar umas horinhas sentado no gramado observando a paisagem e o vai e vem dos turistas.

Subir até a Igreja São Francisco de Paula

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Beleza. A arquitetura colonial cercada pela imponente Serra de São José. Foto: Beatriz Costa

A igrejinha de São Francisco de Paula fica próxima a rodoviária em cima de um morro. O local é charmoso e vale a pena subir até seu gramado, pois ali há uma vista imperdível de toda a cidade e da serra, principalmente da Igreja Matriz de Santo Antônio. O gramado é ideal para fazer um piquenique. 

Se hospedar em uma pousada charmosa

Tiradentes é famosa por suas pequenas e charmosas pousadas. Esse é um dos motivos que muitos casais gostam de viajar à cidade.

As pousadas não possuem luxo, mas você encontra bastante conforto, de banheiras de hidromassagem a áreas de lazer. Sem falar que o atendimento dos funcionários, não só das pousadas, é bom muito bom na cidade. Para conhecer as melhores regiões da cidade onde hospedar veja nossa lista com dicas de pousadas em Tiradentes.

Tomar um sorvete no Largo das Forras

Mais conhecida como a pracinha central de Tiradentes, o local é envolto de bares, onde encontram-se as charretes e muitos turistas. Vale a pena descansar em baixo das árvores e observar o movimento da cidadezinha.

Aproveitar as lojinhas

Assim como na gastronomia, Tiradentes é conhecida pelo artesanato e pelos artistas. Há lojas de todos os tipos de artefatos, dos mais tradicionais aos mais abstratos. Colchas, panos de prato, esculturas, roupas, artigos de decoração… a cidade mineira reúne muitas lojas interessantes onde vale a pena passar um tempo explorando, conhecendo e, claro, comprando. 

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Simplicidade. Beleza das casas coloniais de Tiradentes. Foto: Beatriz Costa

O que fazer em Tiradentes: os museus

Uma lista sobre o que fazer em Tiradentes não poderia deixar de falar sobre os museus. Conheça agora os dois museus da cidade: Padre Toledo e Museu de Sant’Ana.

Aprender no Museu Padre Toledo

 O museu Padre Toledo faz parte do Campus Cultural da UFMG em Tiradentes. O solar era a casa do inconfidente Carlos Correia de Toledo, conhecido como Padre Toledo. O pároco foi um ativo participante da Inconfidência Mineira e na sua casa houve diversas reuniões e encontros de figuras ilustres desse período. O acervo trata tanto da casa e da sua arquitetura como da Inconfidência Mineira. Para saber mais acesse o site

Encantar-se no Museu de Sant’Ana

Localizado na Rua Direita na antiga cadeia pública da cidade, o museu possui um acervo extraordinário de imagens da mãe da Virgem Maria, Sant’Ana. Há aproximadamente 300 imagens da santa protetora dos lares e das famílias. As obras são das mais diversas e foram reunidas pela empresária Angela Gutierrez ao longo de quatro décadas. O museu é um dos mais bonitos de Tiradentes. Para saber mais acesse o site.

Desfrutar da gastronomia

Um texto que propõe o que fazer em Tiradentes, não poderia deixar de mencionar a gastronomia da cidade. É imprescindível parar para almoçar ou para tomar um café num lugar que seja a sua cara.

Na cidade há muitos restaurantes super aconchegantes com decorações maravilhosas e, claro, com refeições incríveis. Tiradentes é conhecida pelo ambiente gastronômico fervente, cheio de chefes renomados. É importante dar uma checada nos preços, pois alguns são bem salgados, porém é fácil encontrar lugares com um preço razoável e com uma comida esplêndida.

Para conhecer mais dicas de gastronomia, leia nosso texto sobre onde comer em Tiradentes.

Leitão à pururuca do Luiz Ney

O que fazer em Tiradentes, dica bônus: explorar Bichinho

O Bichinho é um distrito da cidade de Prados e fica a aproximadamente 7 km de Tiradentes e é um local rico em artesanato, lojas e ateliês. Nesse texto sobre Bichinho MG, contamos o que fazer e mais curiosidades sobre o local.

E aí, gostou de saber o que fazer em Tiradentes? Veja agora nossas outras dicas. Se ainda não escolheu a hospedagem, esse deve ser o primeiro item na sua lista. Conheça as regiões da cidade, veja onde ficar e descubras as mais interessantes pousadas em Tiradentes.

Vale ressaltar que a média de preços de hospedagem em Tiradentes é mais alta que nas demais cidades históricas mineiras. Por isso, caso queira economizar, a dica é se hospedar em São João del Rei, que está apenas 10 km de distância e possui diárias mais baixas.

A cidade vizinha também é histórica, possui igrejas barrocas e outras atrações turísticas. Para saber mais leia nosso texto sobre o que fazer em São João del Rei.

Dicas de como economizar na viagem a Paris

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economizar em paris
Foto: Marco Verch (CC BY 2.0)

Paris é um destino incrível! Romântica, charmosa e cheia de cultura, a cidade é o sonho de consumo de várias pessoas ao redor do mundo. Entretanto, a cidade é também bastante cara! A média de gastos diários passa dos €100. Por isso, com algumas dicas simples você consegue reduzir os seus gastos para não precisar estourar o orçamento.

Hotel longe do centro

Os hotéis de Paris são caros! Na região central, então que é onde estão a maioria das atrações turísticas, eles são ainda mais! A média de preço de hospedagem nessa região é bem alta. Por isso, se quiser economizar a primeira dica é ficar afastado do centro.

O metrô te deixa próximo a qualquer atração turística da cidade, em 20-30 minutos você sai das regiões periféricas de Paris e chega na região central. Entretanto, para isso é bom você se hospedar próximo de uma estação de metro! Veja nossa lista de hotéis baratos e próximos ao metrô.

Passe de transporte público

Se você vai ficar longe do centro, você utilizará bastante o transporte público. No mínimo, duas vezes por dia, provavelmente, mais do que isso. Então você precisa pagar menos no transporte público. A dica é comprar o Navigo um passe semanal de transporte. Ele te dará acesso ilimitado ao transporte público: metrô, ônibus, trem (até Versalhes e aeroportos), trainway (VLT). Para saber como esse passe funciona leia o texto: Como se deslocar em Paris: metrô, ônibus, Uber e táxi.

Metro de Paris – Foto: wikipédia (CC BY 2.0)

Sanduíches naturais

Vários supermercados franceses vendem sanduíches naturais já prontos para o consumo. São aqueles sanduíches feitos com pão de forma. Há uma grande variedade de sabores, desde aqueles que vêm apenas com presunto até outros que vêm com patê e salada.

Os sanduíches são bem mais baratos do que comida de restaurante e cafés, além de ser uma ótima pedida para um lanche rápido. Há vários supermercados e suas versões menores que são quase como lojas de conveniência. Basta perguntar para algum local onde há um supermercado.

Hotel com cozinha

A gastronomia francesa é incrível. Não é à toa que ela é apreciada no mundo inteiro e era degustada inclusive pelas famílias reais portuguesas. Entretanto, apesar de ser muito boa, é também cara! Os restaurantes em Paris não são nada baratos.

Uma dica que faz você economizar bastante é escolher um hotel que tem uma cozinha compacta com fogão, microondas, frigobar, panelas e demais utensílios de cozinha.

Você pode almoçar na rua e jantar no hotel, cozinhando a própria comida. Deste modo, você pode apreciar a gastronomia francesa e ainda economizar. Quando eu falo cozinhar nem é preciso de muito esforço, porque há uma grande variedade de comidas congeladas. Veja nossa lista de hotéis com cozinha em Paris. Nesta lista, também explicamos porque é mais econômico almoçar nos restaurante e não jantar.

Hôtel Sainte-Marie – Foto: divulgação

Reserve o hotel com antecedência

Imagino que você não queira apenas ficar em um hotel com bom preço, mas que também seja bom, não é mesmo? Os hotéis com os melhores custo-benefício são os primeiros a esgotarem os quartos.

De maio a junho a cidade fica cheia e é bom reservar seu quarto com dois ou três meses de antecedência. Já se viajar na alta temporada (julho e agosto) pode reservar com pelo menos quatro meses de antecedência. Para ver hotéis em promoção em Paris clique aqui.

Chip de internet 4G

Agora vamos falar mais de economia de tempo. Com um chip de internet para seu celular você não ficará pedido! Deixe o Google Maps te ajudar achar os caminhos e recorra ao Google sempre que quiser conferir o horário de funcionamento de alguma atração turística. Para não ter viagem perdida e chegar na hora que o museu está fechando. Como diz aquela famosa expressão “tempo é dinheiro”.

Para ter internet no seu celular, recomendamos comprar o chip da America Chip. A empresa vende chips com internet 4G para Europa. Eu já usei o serviços deles e recomendo. Possuem preços abaixo da média. Para saber outras empresas que vendem e como funcionam esse tipo de chip leia Chip internacional de internet: preços, tipos e dicas.

Tours gratuitos em Paris

Há alguns tours que são gratuitos em Paris. Se você quiser conhecer mais da cidade e contar com a explicação de um guia local pode fazer um desses tours gratuitos. A Civitas oferece dois tours gratuitos: um tour geral pelo centro histórico de Paris de 2h30 e um tour de 2h sobre os mistérios e lendas da cidade.

Nesses tours que são inglês/espanhol e apenas em espanhol, respectivamente, você não precisa pagar nada. No final do tour se achar que o guia foi bom você dá uma gorjeta para ele.

Suba a Torre Eiffel de escadas

Há duas maneiras de subir a Torre Eiffel. Da entrada até o segundo piso, você pode escolher subir de elevador ou escada. Além de ser mais barato subir de escada, a fila anda bem mais rápido.

Já do 2° para 3° piso só há a opção de ir de elevador. Para saber mais sobre a subida na torre Eiffel leia Torre Eiffel: guia completo com preços, dicas e recomendações.

subindo escadas torre eiffel
Subindo a Torre de escada

Vai visitar muitos museus? Compre o Museu Pass

Se você pretende visitar pelo menos quatro museus, vale a pena comprar o Museum Pass, o passe é válido para entrar na grande maioria de museus da cidade. Dentre as principais atrações, apenas a subida a Torre Eiffel não está incluída no passe.

Há passes para 2, 4 e 6 dias. E eles são mais barato do que comprando os ingressos individualmente. Além disso, vale muito a pena para quem é “pão duro”, pois acaba conhecendo lugares interessantes e bonitos nunca conheceria se precisasse de pagar individualmente o ingresso.

Seguro viagem obrigatório

Essa dica agora é para não perder a passagem internacional. Nas viagens a Europa o seguro viagem é obrigatório devido ao Tratado de Schengen que obriga os turistas de fora da União Europeia a contratar um seguro viagem no valor mínimo de  €30.000 para todo o período que estiverem viajando pelos países membros.

Caso você não tenha, a imigração pode impedir a sua entrada. Por isso, não esqueça de contratar seu seguro viagem. Faça uma cotação. Para dicas de como escolher, leia o texto Seguro viagem: como pesquisar e onde comprar.

Foto de capa: Marco Verch (CC BY 2.0)

Melhores Blocos de Carnaval em BH – 2025

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bloco de carnaval bh

O carnaval de Belo Horizonte tem crescido, ano após ano, e atualmente é um dos maiores do país. Para se ter ideia, a Prefeitura de BH divulgou que 5,5 milhões de foliões estiveram presentes em 2024. A maior parte do público é da região metropolitana de Belo Horizonte, entretanto, chegaram 262 mil pessoas de outros estados.

A folia de proporções gigantescas, conta com mais de 400 blocos de rua cadastrados, distribuídos por todas as regiões da capital. Isso tudo tornará o carnaval 2025 o maior da história de Belo Horizonte.

Nós contamos tudo sobre como aproveitar os dias de festa no post Como curtir a folia em BH! E, para te ajudar a montar o seu cronograma de festa, trouxemos um guia completo com os principais blocos da capital mineira. Confira!

Hotéis bem localizados

Para quem vem de outras cidades, vale a pena se hospedar em um hotel do centro, como o Hotel Financial e Normandy Hotel que ficam na Avenida Afonso Pena, uma das principais da cidade, próxima à rodoviária e que recebe vários blocos. O Dayrell Hotel que fica no centro, mas em uma rua que não está na rota dos blocos é outra opção interessante.

Já para quem busca por luxo, a melhor opção é o Radisson Blu, que fica na Savassi, a cerca de 1,5 km do centro, onde também há vários blocos.

Carnaval Belo Horizonte 2024

O carnaval de 2024 reafirmou Belo Horizonte como um dos destinos mais procurados pelos foliões no Brasil, atraindo um público recorde e transformando as ruas da capital em um palco de alegria e música. De acordo com a Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotour), 59,8% dos visitantes vieram do interior de Minas Gerais, enquanto turistas de outros estados também marcaram presença, com destaque para São Paulo (11,4%), Distrito Federal (8,2%), Paraná (3,8%) e Espírito Santo (3,3%).

A festa começou bem antes do feriado oficial, com os blocos de rua levando animação para todas as regiões da cidade ao longo de fevereiro.

Uma pesquisa realizada pelo Observatório do Turismo de Belo Horizonte destacou a satisfação dos foliões: o evento recebeu uma avaliação média de 8,7 (em uma escala de 0 a 10) e atendeu ou superou as expectativas de 78,8% do público, comprovando o sucesso absoluto do carnaval.

Carnaval Belo Horizonte 2025

O carnaval de 2025 acontece mais tarde, de 1 a 5 de março. Entretanto, como a festa na capital mineira começa com duas semanas de antecedência com blocos de pré-carnaval, a festa deve ter início em fevereiro, no final de semana de 15 e 16/02. 

Ainda não há informações de todas as ruas que os blocos percorrerão em 2025. Porém, nos adiantamos e selecionamos os melhores e mais autênticos blocos do carnaval belo-horizontino. Veja abaixo!

Melhores blocos do carnaval de Belo Horizonte 2024

Confira agora os principais blocos do carnaval de Belo Horizonte e monte o seu cronograma para 2025! Para ficar por dentro das datas, locais e ensaios de cada bloco, acesse suas respectivas redes sociais, que estão linkadas em cada tópico.

Então, brilha!

Impossível falar em carnaval belo-horizontino sem falar do Então, brilha!, que é um dos mais tradicionais da cidade, arrastando multidões, todos os anos, pela região central. Esse bloco é tão grande que já chegou a reunir meio milhão de pessoas, sendo conhecido pela tradição de “abrir” o carnaval de Belo Horizonte, por ser o primeiro a desfilar.

O megabloco costuma se concentrar pela manhã e estender sua festa pelo resto do dia. Suas cores vibrantes e musicas alegres, tocadas pelos mais de 100 membros da bateria, são sua identidade. Seu principal gênero musical é o axé retrô, mas a verdade é que toca de tudo no Então, brilha!

Baianas Ozadas

Inspirado no movimento cultural Tropicália e na cultura de BH, o Baianas Ozadas também faz parte da cultura carnavalesca da cidade, sendo reconhecido por sua década de contribuição para a festa do povo em BH. O bloco entoa seu amor pela Bahia em cada esquina, então espere ver muitos elementos típicos desse estado, em uma caminhada regada a muito Axé Music pelo centro da capital.

Quando come se lambuza

Presente no carnaval de Belo Horizonte desde 2014, Quando Come se Lambuza se orgulha de ser uma grande mistura, promovendo e celebrando a diversidade e a ousadia. A festa mistura axé, funk, sertanejo, pop, samba, rock, MPB e outros gêneros sem nenhum preconceito. Então, se você é uma pessoa eclética, acabou de achar o seu bloco para 2025!

Alô Abacaxi

Com temática tropicalista, o Alô Abacaxi é o maior bloco LGBTQIAP+ do carnaval de Belo Horizonte. Ele está nas ruas desde 2015 e atrai milhares de foliões anualmente com sua bateria que conta com mais de 400 integrantes. O bloco possui muitas cores, gente alegre e música popular brasileira. Geralmente, seu desfile ocorre na manhã de domingo na semana de carnaval.

Volta, Belchior

Como o nome sugere, o bloco Volta, Belchior homenageia o eterno rapaz latino-americano, que faleceu em 2017. No bloco, que foi fundado em 2016, as canções de Belchior são adaptadas para ritmos carnavalescos, tornando-as mais dançantes. Criado por fãs do cantor, o Volta, Belchior tem a missão de não deixar a obra do artista morrer. Para os interessados, o bairro Santa Tereza é a casa dessa festa.

Tchanzinho Zona Norte

Presente no carnaval desde 2013, Tchanzinho Zona Norte, é um dos blocos mais populares da folia antes dos dias oficiais, se autodenominando como a baixa gastronomia do axé. Esse bloco é um dos principais a levar a folia para fora do eixo centro-sul da cidade, tendo suas atividades concentradas na zona norte da capital mineira, frequentemente na região do Mineirão e adjacências.

Bloco Faraó

Todos os anos o Bloco Faraó agita o Centro de BH com muito axé dos anos 1980 e 1990, além de levar para a rua diversos hits atuais. As horas seguindo o bloco são uma verdadeira viagem para o antigo Egito, afinal os integrantes fazem uso de fantasias e uma série de elementos dessa cultura. Nascido em 2019, esse já é um dos blocos mais populares da cidade, tendo atraído cerca de 200 mil foliões em sua última edição em 2023. Ele não desfilou em 2024, mas retorna em 2025.

Havayanas Usadas

O Havayanas Usadas é um dos blocos mais animados do carnaval de BH e promete uma grande festa de cores e axé das décadas de 1980 e 1990. O primeiro desfile do bloco foi em 2017, já atraindo cerca de 50 mil pessoas. Geralmente, o desfile dos mais de 200 ritmistas que compõem a banda, acontece na segunda de carnaval. O local ainda está em definição, mas a ultima edição teve concentração no bairro Pompéia, na região leste.

Me Beija que sou pagodeiro

O Me Beija que sou pagodeiro veio para provar que também há espaço para esse gênero musical no carnaval de Belo Horizonte. O bloco, que celebra a nostálgica do pagode da década de 1990, está presente no carnaval da cidade desde 2014. Habitualmente, o bloco desfila no domingo antes do carnaval, pelas ruas do bairro Gutierrez. O grupo apresenta um repertório vasto de músicas, incluindo composições próprias, sempre adaptados para ritmos que combinem com a energia carnavalesca.

Funk You

O bloco Funk You faz parte do carnaval belo-horizontino desde 2014, sendo o primeiro que possui repertório 100% voltado para o funk, mas com bateria de escola de samba. Sendo assim, se você curte esse gênero, terá a chance aproveitar a energia de milhares de pessoas vibrando ao mesmo tempo ao som dos maiores sucessos do ritmo.

Baianeiros

Fundado pelo ex-baixista do Chiclete com Banana, o bloco Baianeiros toca os principais sucessos da banda e de outros grandes nomes do axé, pelas ruas de Belo Horizonte, desde 2015. Em 2018, durante os dois dias de desfile, a atração arrastou mais de 350 mil pessoas atrás de seu trio elétrico. Esse bloco é conhecido por trazer para BH a famosa energia do carnaval baiano. Os dias e locais de desfiles ainda não foram divulgados, mas da última vez o bairro Castelo foi palco do show.

Chama o Síndico

É fã das obras de Tim Maia e Jorge Ben? Então, o Chama o Síndico é a sua melhor opção no Carnaval de Belo Horizonte em 2025. Fundando em 2012, o bloco evoluiu e se tornou uma banda, fazendo apresentações o ano todo. Nessa folia, os clássicos desses dois grandes cantores brasileiros são adaptados para a festa popular e transformados em hits que misturam diversos gêneros, como samba, funk e reggae.

Corte Devassa

O bloco Corte Devassa surgiu em 2012 e mistura duas grandes paixões de seus criadores: carnaval e teatro, para formar uma festa colorida e cheia de vida. Inclusive, antes de ser bloco, a Corte Devassa foi um grupo de teatro. Os membros usam roupas que remetem à monarquia como uma forma de sátira a seus costumes. Os tons de rosa e dourado tomam conta da região do bairro Floresta todos os anos.

Garotas Solteiras

O bloco Garotas Solteiras se autodenomina “o bloco mais pop do Carnaval de BH”, sendo que o seu próprio nome é uma referência a uma música da Beyoncé (Singles Ladies). Ele surgiu em 2015, criado por um grupo de amigos que decidiu tocar musica pop em ritmos de carnaval. Todas as principais divas tocam em seus desfiles, desde as novatas até as mais tradicionais, o que também pode ser visto nas referências visuais. Então, para quem gosta de “bater cabelo” não tem opção melhor!

Dicas extras para aproveitar o carnaval de Belo Horizonte

O Carnaval de BH acontece em toda a cidade, porém se concentra no centro e outros bairros próximos, como Santa Tereza, Savassi, Lourdes e Barro Preto. Devido a grande concentração de pessoas, várias ruas do centro ficam fechadas, por isso nem sempre é possível chegar de veículo aos blocos.

Uma dica é tomar cuidado com seus pertences. Devido a aglomeração, podem acontecer furtos. Por isso, muitos foliões optam por utilizar doleiras (que usa por baixo da roupa) ou pochetes (que usa por cima da roupa) para guardar dinheiro, cartões e celular.

Como dito anteriormente, o carnaval de Belo Horizonte é gigante e conta com mais de 400 blocos, então seria impossível falar de todos aqui. Siga nossas dicas e você certamente criará memórias inesquecíveis nas ruas da nossa amada cidade. De qualquer forma, há uma certeza sobre o carnaval de BH em 2025: não vai faltar o que fazer nos dias de folia!

Na sua opinião, faltou algum bloco de BH na nossa lista? Deixa pra gente nos comentários!