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Principais pontos turísticos da Jordânia

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A Jordânia é um país pequeno, mas com muitas atrações interessantes. O país possui ruínas históricas, deserto e praia. E, apesar de algumas atrações ficarem no norte e outras no sul, as distâncias não são grandes, o que permite viajar de transporte terrestre sem problemas.

Uma importante dica é comprar o Jordan Pass, que te dá direito a entrar nas principais atrações turísticas do país, para saber mais leia: Jordan Pass, a dica para economizar na viagem à Jordânia.

Leia também: A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

Cidadela de Amã

Cidadela de Amã jordania
Cidadela de Amã, com a mão de Hércules em primeiro plano

Amã, a capital da Jordânia, é o coração do país. Uma grande cidade de quatro milhões de habitantes e com muita vida. Bem no centro de Amã, no alto de uma colina, encontra-se a Cidadela, onde a cidade começou. O local foi construído ao longo do tempo, contando com influências de romanos, bizantinos e omíadas. Não sobrou muito das construções originais, mas ainda existem algumas colunas do Templo de Hércules, o Palácio Omíada, além de uma bela vista da cidade.

Teatro Romano de Amã

Teatro Romano de Amã
Teatro Romano de Amã

No centro de Amã, próximo a Cidadela, porém na parte baixa da cidade, está o Teatro Romano. Essa é a construção mais impressionante da cidade. O grande teatro, com capacidade para seis mil espectadores sentados, foi construído pelos romanos no século II.

Leia também: Amã, a capital da Jordânia, um lugar agradável e pitoresco

Jerash

cidade romana jerash gerasa jordania
Fórum, a praça princpial de Jerash

A apenas 50 km de Amã, localiza-se Jerash, a segunda principal atração turística do país. Jerash é uma das cidades romanas mais bem preservadas do mundo. Um local muito bonito, que está no roteiro da maioria dos turistas. Entre os principais prédios da cidade estão: dois teatros, dois templos, um hipódromo e uma charmosa praça. Para saber mais leia: Jerash, a incrível cidade romana da Jordânia.

Mar Morto

Praia do Mar Morto na Jordânia – Foto: Viktor Karppinen (CC BY-NC-ND 2.0)

É um dos locais mais interessantes do Oriente Médio e que atrai a curiosidade de qualquer turista. O famoso “mar” é o local mais baixo do mundo, está a 394 metros abaixo do nível do mar. Entretanto, o que mais chama a atenção é a quantidade de sal da água, o que faz qualquer pessoa boiar. O Mar Morto está na região central da Jordânia e faz fronteira com Israel. Para saber mais leia: Mar Morto, visitar em Israel ou na Jordânia?

Leia também: Mar Morto, o que saber antes de ir

Reserva Natural Mujib

Wadi Mujib Canyon
Wadi Mujib Canyon – Foto: Stijn Nieuwendijk (CC BY-NC-ND 2.0)

Na região central da Jordânia, próxima ao Mar Morto, está a Reserva Natural Mujib. A região possui uma geografia peculiar desértica. Porém, o que mais chama a atenção no local é o Wadi Mujib Canyon, um longo desfiladeiro de 500 metros de profundidade e 4 km de comprimento. A reserva é considerada a mais baixa do mundo, está a 400 metros abaixo do nível do mar, e é muito procurada por quem gosta de turismo de aventura.

Petra

atrações de Petra na jordania
Petra

Petra, a incrível cidade construída na pedra, é a principal atração turística da Jordânia. E não é para menos, o local é incrível e único. Uma das 7 Maravilhas do Mundo, a cidade possui impressionantes construções na pedra e até a entrada na cidade é inusitada. Caminhando no meio de um estreito desfiladeiro até chegar na impressionante Al Khazneh, a “Câmara do Tesouro”, que ficou famosa por causa do filme “Indiana Jones e a Última Cruzada”. Para saber mais sobre esse interessante destino leia: Petra, a mais incrível das 7 Maravilhas do Mundo, já para saber as principais dicas e recomendações para visitar esse sítio arqueológico, leia Dicas práticas para a visita à Petra.

Wadi Rum

Os Sete Pilares da Sabedoria – Foto: Tomobe03 (CC BY-SA 3.0)

No extremo sul do país, a 114 km de Petra, localiza-se o deserto mais famoso da Jordânia: o Wadi Rum. O deserto de tons alaranjados e rosas possui algumas paisagens naturais bastante interessantes. Além de fazer o tour de jeep durante o dia, muitos turistas passam a noite no deserto, em um acampamento beduíno, o que também é uma experiência muito interessante! Para saber mais leia: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia.

Leia também: Hotel em Wadi Rum? Conheça os acampamentos beduínos

Aqba

litoral aqba mar vermelho
Aqba – Foto: xiquinhosilva (CC BY 2.0)

Próximo ao Wadi Rum fica Aqaba. Essa é a única cidade litorânea da Jordânia e um tradicional destino de férias jordaniano. Por ser banhada pelo Mar Vermelho, a região é boa para fazer mergulho, o que ajudou a desenvolver o turismo tanto em Aqaba quanto em Eilat, a cidade israelense vizinha. É justamente entre essas duas cidades, a fronteira terrestre entre os dois países mais utilizada pelos turistas.

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE A JORDÂNIA:

-Jordânia: um país acolhedor, seguro e cheio de encantos

-Quantos dias ficar em Petra

-Como é o tour ao Wadi Rum, veja dicas e preços

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Foto de capa: divulgação Jordan Pass

Como chegar em Cabo de la Vela e Punta Gallinas na Colômbia

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Destinos pouco conhecidos, mas que estão ganhando o gosto dos turistas, Cabo de la Vela e Punta Gallinas não são dos locais mais fáceis de se chegar na Colômbia. Entretanto, isso não é motivo para deixar de conhecer os locais, já que essa é um tipo de viagem cultural interessante e na qual as dificuldades fazem parte da experiência.

Leia também: Cabo de la Vela e Punta Gallinas, o litoral desértico da Colômbia

Pelo jeito que falei, até parece que é super difícil de chegar até lá, mas não é bem assim. A maior dificuldade é em relação às estradas que não são boas. O departamento de Guajira, onde se encontram esses destinos, é uma região pobre e até meio esquecida na Colômbia. Existem algumas boas estradas asfaltadas, porém a maioria é de terra batida. Quando fui ao Cabo de la Vela a estrada estava sendo asfaltada, mas grande parte continuava sendo de terra. Entretanto, essa não é a pior estrada, já que vi alguns carros comuns atravessando-a. A pior estrada é a que vai de Cabo de la Vela até Punta Gallinas. Nessa estrada só passam carros 4×4, o que deixa a viagem um pouco mais cara.

Existem duas formas de visitar esses destinos: de tour ou por conta própria.

tour punta gallinas
Jeep velho que fez nosso tour em Punta Gallinas

Tour

O tour é o jeito mais fácil e também mais caro! Os tours costumam sair de Santa Marta, que está a 330 km de Cabo de la Vela. Como é distante, não tem como fazer essa viagem em um dia. Existem dois tipos de tours: o de 2 dias/1 noite e o de 3 dias/2 noites. O de 2 dias/1 noite vai apenas em Cabo de la Vela e custa 250 mil COP (Pesos Colombianos), já o de 3 dias/2 noites vai a Cabo de la Vela e a Punta Gallinas e custa 650 mil COP, preços de 2016. Em ambos os casos está incluído o transporte, a hospedagem (dorme-se em rede), os passeios e a alimentação (café da manhã, almoço e jantar). Caso queira dormir em cama é necessário pagar 25 mil COP a mais por noite.

O passeio de 2 dias /1 noite, apesar de ser mais barato, não vale a pena, já que o mais legal é justamente Punta Gallinas.

Leia também: Como viajar dentro da Colômbia: ônibus, avião ou carro?

praia dunas de taroa
Dunas de Taroá
atração incrível colombia
Punta Gallinas

Viagem por conta própria

Esse é a maneira mais barata de ir, sai pela metade do preço. Pode até parecer complicado, mas não é. Muitas pessoas decidem chegar a Cabo de la Vela por conta própria, eu sou uma delas e achei o trajeto super tranquilo. A parte por conta própria é apenas até Cabo de la Vela, porque de lá até Punta Gallinas não há essa opção e é preciso pegar um tour em um veículo 4×4.

1) Primeiramente, você precisa chegar em Riohacha, a capital e a maior cidade do departamento de Guajira. A cidade, de 150 mil habitantes, possui um aeroporto, mas que não tem muitos voos, por isso, a maioria das pessoas chegam por terra. A maior parte das pessoas saem de Santa Marta: são 172 km, três horas e meia de viagem e o ônibus custa 22 mil COP (2016). De Cartagena é um pouco mais longe, mas também é possível chegar de ônibus: são 400 km e oito horas de viagem.

2) De Riohacha é preciso pegar um táxi-lotação até Uribia. Esse trajeto dura 1h30 e custa 18 mil COP.

3) De Uribia pega-se um transporte 4×4 até Cabo de la Vela. O trajeto demora 1 hora e custa 15 mil COP.

4) Chegando em Cabo de la Vela, você escolherá a sua hospedagem. A maior parte do ano o local fica completamente vazio. Quando fui parecia uma cidade meio fantasma. Existem mais de dez pousadinhas, porém a maioria estava fechada. Não havia mais do que 30 turistas na cidade. Entretanto, em algumas épocas como férias de janeiro e julho ou Semana Santa fica cheio.

5) Para fazer o passeio em Cabo de la Vela você precisará pagar um carro ou um moto-táxi.

6) Para chegar em Punta Gallinas é preciso pegar um tour. O comum é o de 2 dias/1 noite, custa 150 mil COP e está incluído apenas o transporte (ida e volta) e para os locais turísticos. Comida e hospedagem são pagos a parte. A hospedagem custa 15 mil COP (rede), 20 mil COP (chichorro: uma rede mais larga) e 35 mil COP uma cama em um quarto privado. Os preços são por pessoa. Já a alimentação custava 15 mil o prato.

O tour sai às 5:00 horas de Cabo de la Vela. Todos os preços citados acima são de 2016.

deserto da colombia
4×4 em atravessando as estradas em Punta Gallinas
barco como chegar punta gallinas
Barco para chegar a hospedagem em Punta Gallinas

Dicas

– É melhor fazer o trajeto Uribia – Cabo de la Vela de manhã, pois depois do meio-dia pode não ter transporte.

– Em Punta Gallinas a hospedagem fica isolada, por isso é bom levar lanchinhos, pois não há nenhum lugar para comprar nada a quilômetros de distância.

– É bom levar água também!

– Nas hospedagens em que as pessoas dormem em rede, normalmente há lockers (armários). Em Punta Gallinas nem precisa, pois é um lugar isolado e tranquilo. Se alguém mexer nas suas coisas só pode ser outros turistas.

OUTRAS MATÉRIAS DA COLÔMBIA:

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Passeio de Camelo nas Pirâmides do Egito, cuidado com os golpes

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Foto: undeklinable (CC BY-SA 2.0)

Uma das atividades mais tradicionais para se fazer próximo às pirâmides é o tradicional passeio de camelo. Você já deve ter visto em várias fotos pessoas em cima de camelos com as pirâmides ao fundo. Entretanto, é preciso ter cuidado na hora de negociar, porque é muito fácil lhe passarem a perna e lhe cobrarem muito mais por esse serviço.

Dentro do sítio arqueológico das Pirâmides de Gizé são oferecidos três tipos de passeios: camelo, cavalo e charrete. Esses passeios são muito comuns nas pirâmides, mas são caros, se comparados com a média de preços do Egito. Porém, se formos comparar com os preços do Brasil, o valor não é muito alto. Mas, isso dependerá do quanto você conseguirá negociar o valor.

foto de casal no camelo

A primeira dica que você precisa saber é não negociar o passeio fora do sítio arqueológico. Em alguns tours privados, eles te levam em uma empresa na parte de fora, apresentam-lhe os serviços e dizem que é impossível ir andando para você fechar na hora um dos trajetos.

Primeiro, que é possível sim ir andando. Segundo, que o valor cobrado por eles é quase três vezes maior que negociando no interior do local onde ficam as pirâmides. Isso, porque a agência de turismo leva uma parte do que você pagar.

Para saber mais sobre a história, como chegar em Gizé, dicas de visitação e fotografia nas pirâmides, leia nosso texto sobre as Pirâmides do Egito.

Veja aqui os tours às pirâmides de Gizé oferecidos pela Get Your Guide, com preços e comentários/pontuação de quem fez.

Cavalo e Charrete

O cavalo e a charrete fazem itinerários parecidos; vão da entrada até a Pirâmide de Quéops e as vezes dão a volta na pirâmide. Esse itinerário é feito por uma estrada asfaltada que passa bem ao lado da pirâmide. Não tem muita graça, é algo que se pode fazer andando normalmente. Só acho que vale a pena se você estiver com pouco tempo, muito cansado ou com problemas de mobilidade.

passeio de charrete nas pirâmides
Charretes esperando turistas – Foto: Hugh Fiske (CC BY-NC-ND 2.0)

Camelo

O passeio de camelo é o mais legal, já que é o mais diferente. Você não encontrará um passeio desse nas Américas ou na Europa, mas no Oriente Médio é comum. Não apenas nas pirâmides, mas você encontrará em outras cidades do Egito. Na verdade, não são camelos, mas dromedários, pois possuem apenas uma corcova. Porém, todo mundo chama de camelo, em inglês camel.

Foto: Héctor de Pereda (CC BY-NC 2.0)

Os camelos são os únicos que andam na areia, por isso chegam até a parte de deserto, que é a melhor região para se fotografar nas pirâmides. Para saber mais sobre o assunto e ter muitas dicas de fotografia, temos um tópico específico desse tema no nosso texto das Pirâmides do Egito.

Você não precisa ir de camelo da entrada até essa parte de deserto. Esse trajeto será longo e mais caro. Você pode ir andando até a Pirâmide de Miquerinos e de lá fazer o passeio de camelo. Uma informação importante é que andar de camelo balança bastante, muito mais do que em um cavalo. Por isso, se você enjoa fácil, talvez essa não seja uma boa opção.

Se você for ficar hospedado no Cairo, não deixe de anotar nossas dicas de onde ficar no Cairo.

Valor oficial

Na entrada das pirâmides existe uma placa que diz que o valor de meia hora de passeio de cavalo, camelo ou charrete que era $100 EGP (R$18), na época em que fui. Entretanto, esse valor é quase impossível de conseguir, principalmente se você for um turista estrangeiro.

Valor real

Como vários outros serviços no Egito, o preço é negociado. Eles começam pedindo um valor bem alto e dependendo do seu poder de negociação e do seu desinteresse, eles vão abaixando o preço. Por isso, durante a negociação, vale a pena você dizer que não tem interesse e fingir que vai embora, que é provável que reduzam o preço.

Na época que fui ao Egito, paguei $200 EGP (R$37) em um passeio de camelo de 30 a 40 minutos, depois de uma longa negociação. Esse valor por camelo, como eram dois, o total foi $400 EGP (R$74). Fomos da Pirâmide de Miquerinos até o deserto e de lá para a saída, uma vez que já era o horário de fechar e eles tinham que tirar os animais de lá.

passeio de camelo no deserto pirâmides

Gorjeta

A pessoa que negocia o passeio com você é o dono do animal, mas nem sempre é ele que vai conduzi-lo. Por isso, se outra pessoa for conduzir, o dono do animal pede para você dar uma gorjeta para o condutor, o que acontece no final, porém não há nenhum valor estabelecido para isso. Até por isso, o condutor tenta ser simpático, tira várias fotos suas e lhe ajuda com as poses.

No final, não importa quanto você dará de gorjeta, ele sempre vai achar pouco e irá lhe pedir mais. Eu dei $20 EGP. Ele achou pouco e me pediu dólares. Aí dei $27 EGP e ele continuou achando pouco, me devolveu pedindo pelo menos $50 EGP. Já que ele não queria, peguei o dinheiro, virei as costas e fui embora. Então ele disse que queria sim, para eu dar os $27 EGP para ele.

É sempre bom você já deixar o valor da gorjeta separado, fora da carteira, porque se ele ver quanto você tem, ou ver dólares, vai querer mais e vai ser mais chato lhe pedindo isso.

Golpes

Golpes são o que não faltam no Egito e o local em que você encontrará as pessoas mais picaretas do país será justamente nas Pirâmides de Gizé, por isso todo cuidado é pouco. Para saber mais sobre golpes leia Egito, conheça os golpes mais comuns contra turistas.

Com relação ao passeio de camelo existem alguns golpes típicos. Um golpe comum é combinar um preço pelo passeio de camelo, aí você paga, pois o comum é pagar antes. Depois de subir no camelo, eles lhe cobram mais. Isso aconteceu comigo. Depois que já estávamos em cima do camelo, o dono queria mais dinheiro. Eu disse que não pagaria. Aí ele fez cara de quem estava brincando e disse ok.

turistas e camelo egito
Negociação para fechar o preço do passeio -Foto: zolakoma (CC BY 2.0)

Um outro golpe que nosso guia disse que acontece é quando as pessoas querem apenas tirar foto em cima do camelo. Eles cobram um valor pequeno, tiram suas fotos e depois cobram-lhe o dobro para descer do camelo. Como o camelo é alto, você só sobe e desce dele quando ele “deita” no chão. Então, com ele em pé você não conseguirá descer. Por isso, muita gente acaba pagando.

Outra dica é sempre combinar o preço antes e nunca aceitar nada de graça. Não existe nada de graça! Se lhe falarem que tirar foto com camelo, por exemplo, é de graça, depois eles irão querer algum dinheiro por isso.

Outras dicas, além dos golpes no passeio de camelo

Agora que você já conhece tudo sobre os golpes aplicados no passeio de camelo, vale a pena conhecer as outras atrações da capital do Egito para descobrir o que fazer em Cairo.

Uma informação que muita gente não sabe é que o Cairo possui limitações na sua rede hoteleira, pois existem muitos hotéis mal conservados e serviços ruins. Por isso, vale a pena escolher com cuidado onde se hospedar. Para lhe ajudar na escolha, temos um texto sobre onde ficar em Cairo, onde damos dicas sobre hospedagens e indicamos alguns hotéis.

Outra dica muito importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é totalmente indicado. Alguns locais do país tem algumas limitações com higiene, por isso não coma em qualquer lugar. Logo, é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora uma cotação.

Um outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Foto de capa: undeklinable (CC BY-SA 2.0)

Pirâmides do Egito: história, como chegar em Gizé e dicas de visitação

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Foto: Héctor de Pereda (CC BY-NC 2.0)

Se existe um lugar no planeta que qualquer pessoa já teve vontade de conhecer, são as famosas pirâmides do Egito. Não é para menos, pois essa é a única das sete maravilhas do mundo antigo que ainda existe. A incrível obra, construída há quatro mil anos atrás, sempre fascinou os homens por sua imponência.

O sítio arqueológico, muito procurado por turistas no Egito, possui algumas particularidades e dicas importantes para sua visitação. Mas, antes de falar mais sobre como é a visita às pirâmides, vamos contar um pouco de sua história.

História das Pirâmides do Egito

As pirâmides do Egito ou pirâmides de Gizé, local onde estão situadas, foram construídas há 2.500 anos a.C. Ao contrário do que muitos acreditam, as pirâmides do Egito não foram construídas para serem templos, mas sim túmulos dos faraós. Isso quer dizer que os locais receberam sarcófagos, pertences e múmia dos faraós e seus familiares.

As pirâmides de Gizé foram construídas durante o Império Antigo, época em que a capital era Mênfis, cidade próxima a Gizé e Cairo. Estima-se que cerca de 100 mil homens foram utilizados para construir as pirâmides, já que os blocos de pedras eram enormes e extremamente pesados.

O nosso guia nos disse, inclusive, que há quem acredite que existia água próxima ao local da obra e os blocos de pedras eram trazidos por barcos. Alguns blocos são quase do tamanho de uma pessoa veja na foto abaixo. A estrutura das pirâmides do Egito é impressionante!

Leia também: Cairo, a caótica e interessante capital do Egito.

grandes blocos de pedra das piramides
Blocos de pedra das pirâmides do Egito

Pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos

No sítio arqueológico existem três grandes pirâmides e outras pequenas. As três maiores foram construídas para serem os túmulos dos faraós: Quéops, Quéfren e Miquerinos, que eram pai, filho e neto.

Para visitar todo o complexo das Pirâmides de Gizé e a esfinge não se esqueça do chapéu, protetor solar, bastante água e o seguro viagem. Apesar de não ser um item obrigatório para uma viagem ao Egito, é altamente recomendável contratá-lo e evitar gastos desnecessários posteriores.

Conheça agora as três maiores pirâmides de Gizé:

Pirâmide Quéops

A pirâmide de Quéops foi a primeira a ser construída e é a maior de todas. Possui 146 metros de altura e demorou cerca de 20 anos para ser edificada. Durante 3.800 anos, foi a edificação mais alta do mundo.

Essa pirâmide é uma das Maravilhas do Mundo Antigo; não eram as três pirâmides juntas, mas apenas essa.

A Pirâmide de Quéops possuía um revestimento que cobria sua lateral, deixando-a lisa. Contudo, infelizmente, esse revestimento já não existe mais. Em seu interior, possui três câmaras.

Mais próxima da entrada do sítio arqueológico, essa é a pirâmide mais cheia. Você verá dezenas de turistas ao seu redor. Apesar de ser a maior, ou seja, mais larga, essa é a pirâmide que as pessoas mais dão a volta ao seu redor.

Pirâmide de Queóps Gizé Egito
Pirâmide Queóps, a maior das pirâmides de Gizé

Pirâmide Quéfren

A pirâmide de Quéfren é a do meio e a segunda maior, com 143 metros de altura. Porém, olhando para ela se tem a impressão de que é maior do que a de Quéops. Isso é devido a dois motivos: o primeiro, é que ela está em uma região um pouco mais alta que a de Quéops e a segunda, é que ela é mais estreita, por isso, seu grau de inclinação é maior.

Um fator interessante da Pirâmide de Quéfren é que ela ainda mantém seu revestimento de pedras original na parte superior.

Essa pirâmide é menos visitada que sua vizinha. O lado que está virado para Quéops é o mais cheio. Entretanto, o lado oposto, virado para Miquerinos é vazio; sendo um local ótimo para tirar fotografias sem aparecer ninguém atrás, algo impossível na pirâmide de Quéops. No final desse texto damos dicas dos melhores locais para fotografar as pirâmides do Egito.

Pirâmide de Quéfren Gizé Egito
Pirâmide Quéfren

Pirâmide Miquerinos

Miquerinos é a menor das três pirâmides de Gizé. É muito menor que as outras duas, com apenas 64 metros de altura. A pirâmide possui uma parte do revestimento exterior. O revestimento é parcial, porque Miquerinos reinou por pouco tempo e não foi possível completar a obra.

Um diferencial da pirâmide de Miquerinos é que era a única pirâmide possível de entrar em seu interior. Quando visitei, apenas ela estava aberta. Posteriormente, vi que as outras pirâmides estavam permitindo a visitação interna também. Mas, essa é uma informação que está sempre mudando.

Queria ter entrado no interior de uma pirâmide de Gizé, não fui porque quando cheguei já havia fechado. Mas, dizem que não é tão interessante, pois não tem nada dentro. Tudo que tinha lá foi levado para museus e ainda você precisará andar curvado, já que o teto é muito baixo. Porém, caso você tenha interesse em entrar dentro de uma pirâmide, pesquise qual ou quais estarão abertas na época da sua visita.

Pirâmide Miquerinos, a menor das Pirâmides de Gizé

Esfinge

Não podemos deixar de falar da famosa esfinge, que é aquela imagem com o corpo de leão e a cabeça humana. Esfinges eram muito comuns no Egito Antigo. Em Tebas, atual Luxor, havia uma grande avenida que era ladeada por dezenas de esfinges; hoje sobrou apenas uma parte da avenida. Entretanto, a maior parte das esfinges eram pequenas, pois não era comum fazer esfinges grandes.

Segundo o nosso guia, ainda existem muitas dúvidas sobre como e quando foi construída a esfinge. Hoje, acredita-se que a esfinge é a representação do faraó Quéfren, por isso ela fica a frente de sua pirâmide.

esfinge de gizé egito
Esfinge ajuda a compor o cenário com as pirâmides do Egito – Foto: askii (CC BY-SA 2.0)

A esfinge chama a atenção mais por seu tamanho do que por sua beleza, já que está bem deteriorada. Ela possui 20 metros de altura e 73 metros de comprimento.

A maioria dos turistas fotografam na lateral, pois é o local mais próximo que se pode chegar. Por isso, existe uma grande quantidade de pessoas fazendo poses beijando a esfinge. Porém, na frente dela, apesar de não ser tão próximo e possuir uma parede, também é um local legal para fotografar. Desse ponto já se tem uma boa visão dela, com as pirâmides ao fundo (foto abaixo).

Leia também: Onde ficar no Cairo, conheça as regiões da cidade 

Horário de funcionamento das Pirâmides do Egito

Um aspecto que você precisa tomar bastante cuidado é com o horário de funcionamento das pirâmides, porque essa não é uma informação fácil de se encontrar na internet. Eu mesmo fui um dia nas pirâmides um pouco antes de fechar. Lá, os policiais já não deixam ir em alguns locais um pouco antes de fechar e quando dá a hora já vão orientando todo mundo a se dirigir em direção à saída.

Na época em que fui não encontrei nenhum site oficial que informasse o horário. Atualmente, de acordo com o site do Ministério do Turismo do Egito o horário de funcionamento é das 7:00 às 17:00 horas.

Ingresso

O ingresso para entrar no sítio arqueológico é muito barato. Custa $240 EGP, Libras Egípcias, cerca de R$41; estudantes pagam meia. Já o ingresso para a grande pirâmide (Quéops) tem o valor de $440 EGP, cerca de R$75. Preços de 2023.

Dicas de visitação

  • Quase não existem sombras no sítio arqueológico das pirâmides, por isso é necessário levar boné ou chapéu e passar bastante protetor solar.
  • Falta estrutura no sítio arqueológico. Não vi banheiros lá dentro; quando entrei na portaria, quis ir ao banheiro e o guia pediu para eu ir no banheiro que parecia dos funcionários e que estava completamente sujo. Então, recomendo ir ao banheiro antes de entrar no sítio arqueológico.
  • Tudo lá dentro é caro, inclusive água. Além disso, não existe lanchonete. Porém, no lado de fora, próximo a entrada, existem mercearias que vendem bebidas a um bom preço. Também tem uma Pizza Hut em frente a entrada apenas de pedestres. Minha dica é levar água e um lanchinho.
  • Se precisar que alguém tire uma foto para você, peça para outro turista, pois se um nativo for tirar a foto, ele, provavelmente, lhe pedirá uma gorjeta por isso.

Para conhecer e saber o que você gostaria de visitar no Egito, além da pirâmides, veja nosso texto sobre o que fazer no Cairo, a capital do país.

Como conhecer as Pirâmides de Gizé?

As pirâmides de Gizé são a principal atração turística do Egito. Muita gente visita o país apenas para ver essas magníficas obras faraônicas. E, uma dúvida muito recorrente é como fazer a visita: por conta própria ou tour. Eu fiz das duas maneiras e conto agora para você as vantagens e desvantagens de cada uma.

 

Há uma via pavimentada próxima às pirâmides do Egito – Foto: Hugh Fiske (CC BY-NC-ND 2.0)

Tour – excursão

A maneira mais prática de visitar as pirâmides é através de um tour. Ao redor da Praça Tahrir existem várias agências de turismo. Todas oferecem tour às Pirâmides de Gizé. Entrei em pelo menos seis agências e o que achei mais curioso é que nenhuma delas oferecia tours em grupos. Havia apenas tours privados.

Todas as empresas ofereciam serviços semelhantes, que inclui o transporte em carro privado, um motorista e o guia; o que varia é o preço. Os ingressos podem ou não estar incluídos no preço, mas eles são baratos. Os tours não vão apenas às Pirâmides de Gizé, mas também ao Museu de Memphis e às Pirâmides de Saqqara. Até o cronograma é o mesmo: primeiro vão à Memphis, depois à Saqqara e por último às Pirâmides de Gizé.

Existem guias que falam várias línguas, inclusive espanhol e português. Algumas agências cobram mais pelos guias que falam línguas diferentes do inglês e outras cobram o mesmo preço.

A empresa Civitatis oferece tour com guia falando português e a Get Your Guide oferece tour com guia em espanhol, ambas saindo do Cairo. Mas, se você estiver hospedado em Hurghada o tour de 16 horas é a melhor opção para conhecer as Pirâmides do Egito.

Estátua de ramsés no Museu de Memphis
Museu de Memphis
Pirâmide em degraus de Saqqara Egito
Pirâmide de Saqqara

Fechamos o tour em uma agência que cobrou o mesmo preço pelo guia que falava português, que na verdade falava um portunhol, mas dava para entender. O tour tinha preço único independente do número de pessoas (uma a três) e os ingressos das atrações não estavam incluídos.

Visita às “fábricas”

Agora vamos falar o que ninguém fala para você. Além dessas três atrações, existem mais duas paradas, em uma fábrica de papiros e outra de tapetes.

Eles explicam como são feitos os produtos, o que não deixa de ser interessante. Porém, o intuito principal deles é vender suas mercadorias.

Esses são locais que você pode comprar sem medo de levar algo falsificado; se falam que o tapete é de seda, realmente é de seda. O problema é que os preços são muito superiores aos de qualquer outra loja; no mínimo, 100% mais caros, podendo chegar a 400%.

Além disso, os vendedores são muito insistentes. Por isso é melhor não perguntar preço de nada, nem se interessar por algum produto. Os preços são tão caros, porque a agência de turismo leva uma parte do que você comprar. Para conhecer mais sobre as fraldes fizemos um texto sobre os golpes mais comuns contra turistas no Egito.

fábrica de papiro egito
Fábrica (loja) de papiro

Passeio de camelo, cavalo e charrete

O maior problema é com relação às Pirâmides de Gizé. Existem duas entradas para as pirâmides: uma que se entra de carro e pode-se chegar próximo às pirâmides, inclusive a de Miquerinos que é a mais longe, e uma outra que só se entra a pé.

A nossa agência de turismo nos deixou na entrada que se entra a pé, para que pagássemos um passeio de camelo, cavalo ou charrete. A agência nos levou à empresa que faz esses passeios em animais, antes de entrarmos nas pirâmides. Lá, eles dizem que é necessário fazer o passeio em algum animal, porque tudo é muito longe.

Existem três trajetos: um pequeno, um médio e um grande; sendo que o pequeno custa US$25 por pessoa, o que seria cerca de três vezes a mais o valor que é cobrado lá dentro.

Quem não sabe as distâncias acaba pagando para andar menos de um quilômetro. Uma pessoa nos disse que a empresa de turismo fica com a metade do valor pago.

O nosso guia nos disse que quando ele trabalha como autônomo, entra de carro no sítio arqueológico das pirâmides de Gizé, o que poupa tempo e esforço. Mas, a empresa de turismo que determinava onde entraria. Se você ficou curioso sobre o passeio de camelo nas pirâmides e os golpes aplicados, leia nosso artigo: Passeio de Camelo nas Pirâmides do Egito, cuidado com os golpes.

Charrete nas pirÂmides de gizé egito
Passeio de charrete também são oferecidos nas pirâmides do Egito – Foto: Romel Jacinto (CC BY-NC-ND 2.0)

Por isso, se for fazer o tour, certifique-se que o carro entrará dentro do complexo das pirâmides. Com certeza essa opção será mais cara, mas valerá a pena. Um outro guia nos disse que os tours mais baratos que tem isso de parar em fábricas e não entrar de carro nas pirâmides. Contudo, tenho minhas dúvidas se nos tours mais caros isso também não acontece.

Vantagens do tour

As vantagens são que além de conhecer as pirâmides, você também vai à Memphis e à Saqqara e conta com a explicação do guia. Ainda tem a comodidade de lhe buscar e lhe deixar no hotel.

Desvantagens do tour

É mais caro e tem tempo limitado em cada lugar. Você não poderá ficar o tempo que quiser nas pirâmides.

Visitar as pirâmides por conta própria

As famosas pirâmides do Egito ficam na cidade de Gizé, a 13 km do centro do Cairo. A distância é pequena, mas como o trânsito do Cairo é muito ruim, pode levar mais de uma hora o trajeto. Não recomendo você alugar um carro e dirigir até lá, porque o trânsito do Egito é muito caótico e maluco. Então, sobram duas opções: táxi ou transporte público.

Táxi

Caso queira ir de táxi, combine direitinho o valor da corrida, porque no Egito é comum você combinar um preço com o taxista e depois ele querer um valor maior. Para saber mais sobre esse assunto leia nosso texto Cairo, a caótica e interessante capital do Egito. Lá tem um tópico sobre o trânsito e o transporte em Cairo.

avenida de cairo
O trânsito em Cairo e Gizé é bastante caótico – Foto: Kyle Taylor (CC BY 2.0)

Metrô

Recomendo ir de metrô! O metrô não vai até as pirâmides, mas chega até Gizé, o que já seria quase metade do caminho. Além disso, o metrô é muito mais rápido, principalmente, no horário de rush, em que ele pode levar menos da metade do tempo de um carro.

Existem estações de metrô em várias partes da cidade do Cairo, inclusive na Praça Tahrir. Você precisa pegar a linha 2 do metrô e descer na estação El-Giza.

Lá, ainda está longe das pirâmides, cerca de 8 km. Então, você pode pegar um táxi ou um ônibus. Pegamos uma van, já que uns estudantes egípcios nos ajudaram, porém não é fácil, porque não há numeração e os motoristas não falam inglês.

A van nos deixou a dois quarteirões das pirâmides, mas em um local em que não era possível vê-las.

Ônibus

Existem ônibus com ar-condicionado que também vão até as pirâmides, o 355 e o 357. Eles passam pelo aeroporto, Heliópolis e também na Praça Tahrir. Não sei o valor e nem os horários. Será necessário perguntar no hotel. Essa opção sairá mais cara do que o metrô + táxi, porém é também mais cômoda.

Vantagens de ir por conta própria

É mais barato, você pode escolher o horário que quer ir, evitando os horários mais cheios, e pode ficar o tempo que quiser.

Desvantagens de ir por conta própria

Você não terá um guia, pois no Egito não é comum guias se oferecerem na entrada das atrações turísticas. Não há a comodidade do tour.

Pirâmides do Egito: descubra os melhores locais para fotografar

Visitar uma famosa atração turística já é algo incrível. Entretanto, a maioria das pessoas não se contenta apenas com isso, pois é necessário tirar uma boa foto para poder eternizar o momento. Por isso, vamos dar algumas dicas sobre onde fotografar nas pirâmides do Egito.

A primeira dica é que as pirâmides de Gizé são muito grandes, então você precisará ficar a uma certa distância delas caso queira pegá-las por completo. Essa distância depende da lente da sua câmera. Mas, isso não será menos do que 30 metros, a não ser se você estiver com uma lente olho de peixe. Isso significa que existe grande chance de pegar pessoas no fundo. Por isso, o local onde fotografar faz bastante diferença já que há locais mais vazios.

foto nas piramides do egito
Pirâmide de Queóps com uma rua asfaltada ao redor

A maior pirâmide é a de Quéops. Por ser a Maravilha do Mundo Antigo e por estar mais próxima da entrada, Quéops é a pirâmide mais cheia e visitada. Dificilmente você conseguirá fotografar a pirâmide por completo sem pegar ninguém ao fundo.

Além disso, há uma “rua” asfaltada passando ao lado da pirâmide. Quem entra de carro no sítio arqueológico passa por esse local. Por isso, ainda tem o fato de precisar esperar um momento que não passe nenhum veículo.

A pirâmide de Quéfren é a do meio e é mais vazia. Seu lado que está virado para Quéops é mais cheio; já o que está virado para Miquerinos é bem vazio, sendo um ótimo lugar para fotografar sem pegar ninguém no fundo.

Veja aqui tour às pirâmides de Gizé com guia em português.

pose divertida na Pirâmide de Quéfren
Pirâmide de Quéfren, lado virado a Miquerinos

Já Miquerinos é a menor pirâmide, possui um terço do tamanho das outras. Ela também não é cheia e como é pequena, é bem fácil dar a volta e fotografar do outro lado. Porém, ela é menos atraente visualmente que as outras duas.

Melhor local para fotografar as pirâmides do Egito

Não sei se você já viu uma foto aérea, mas as pirâmides ficam muito próximas da cidade de Gizé. Quéops, que é a mais próxima, está a cerca de 250 metros da cidade. Por isso, dependendo da posição que você estiver, verá a cidade no fundo.

Já, se estiver de costas para a cidade, próximo a entrada do complexo,  você verá as três pirâmides e a esfinge (veja a foto abaixo). Apesar de conseguir enquadrar todos os elementos, esse não é o melhor local para fotografar, já que é muito urbanizado, sendo possível ver uma rua e a calçada.

Pirêmides de Quéops, Quéfren e da Esfinge
Vista das Pirâmides de Quéops, Quéfren e da Esfinge

O melhor local para fotografar é onde os nativos chamam de deserto do Saara, um pedaço de deserto próximo às pirâmides e a cidade.

Essa parte de deserto fica depois da pirâmide de Miquerinos e é um local mais rústico, sem sinais de estruturas da modernidade. Por isso, é o lugar onde se conseguem as melhores fotos.

local ideial de fotografar as piramides
Deserto do Saara com as 3 pirâmides ao fundo

Desse local se tem aquela famosa vista das três pirâmides e sem pegar a cidade ao fundo. É possível chegar de carro até essa parte, ou seja, há uma estrada e muitos turistas.

Entretanto, se andar um pouco em direção ao deserto, o local fica mais vazio e você só verá areia ao seu redor. Como o local é bem extenso, mesmo se tiver pessoas próximas, você pode andar um pouco mais para elas não aparecerem no enquadramento da foto.

As principais fotos que você já viu das pirâmides são tiradas desse local. Muita gente aluga um camelo para chegar até lá, inclusive os donos de camelos dizem que é muito longe, que não é possível ir andando, porém é possível sim! Para saber mais leia nosso texto sobre os passeio de camelo nas pirâmides.

Melhores horários para fotografar

No começo da manhã e no final da tarde a luz está melhor para fotografar e o local está mais vazio. Esses horários são interessantes para visitar as pirâmides, principalmente se estiver na alta temporada (dezembro a fevereiro), pois é no inverno que Cairo fica mais cheio e as pirâmides entupidas de gente.

Já na baixa temporada (maio a setembro), Cairo está mais vazio e será mais fácil fotografar em horários de pico. Entretanto, o calor será escaldante. Como você estará, literalmente, no deserto, cuidado para não desidratar. Aproveitamos para lembrar de contratar o seguro viagem, um item que lhe dará segurança para viajar tranquilo.

pose divertida nas piramides
Uma das poses mais populares entre os turistas nas pirâmides do Egito

Outras dicas além das pirâmides

Agora que você já conhece tudo sobre as pirâmides do Egito, vale a pena conhecer as outras atrações da capital do país e para descobrir o que fazer em Cairo.

Uma informação que muita gente não sabe é que o Cairo possui limitações na sua rede hoteleira, pois existem muitos hotéis mal conservados e serviços ruins. Por isso, vale a pena escolher com cuidado onde se hospedar. Para lhe ajudar na escolha, temos um texto sobre onde ficar em Cairo, onde damos dicas sobre hospedagens e indicamos alguns hotéis.

Uma outra dica importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é muito indicado. O sul do país tem algumas limitações com higiene, por isso não coma em qualquer lugar. Logo, é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora uma cotação.

Outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Foto de capa: Hugh Fiske (CC BY-NC-ND 2.0)

10 Pontos Turísticos Gratuitos em Buenos Aires

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A capital argentina é um dos destinos preferidos dos brasileiros. Além de ser próxima do Brasil, o que resultará em uma passagem aérea mais barata, a maioria das atrações turísticas são gratuitas. Conheça os 10 pontos turísticos imperdíveis de Buenos Aires que você conhecerá sem gastar nada!

Leia também: Onde ficar em Buenos Aires: no centro ou nos bairros?

Praça de Maiopraca-de-maio-buenos-aires

A Praça de Maio é a principal praça de Buenos Aires, localiza-se no centro da cidade. Em volta dela ficam importantes prédios, como a Casa Rosada e a Catedral Metropolitana. Da praça também partem importantes avenidas, como a Avenida de Mayo que chega até o Congresso e a Avenida Diagonal Norte que leva até o Obelisco. A praça é o coração político do país. É o local preferido dos portenhos para manifestações políticas. Sempre há faixas de protestos espalhadas pela praça. Aos domingos, o grupo “Mães da Praça de Maio” se reúne na praça para lembrar dos parentes desaparecidos durante a ditadura militar.

Casa Rosada

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A Casa Rosada é a sede da presidência da Argentina, ou seja, onde o presidente trabalha. Seu nome é devido a sua cor. A visita é guiada e pode ser feita em espanhol ou inglês. O tour é feito com grupos de 30 pessoas e demora cerca de uma hora. São visitados os principais aposentos do prédio, como o Salão de Pintores e Pinturas Argentinas do Bicentenário, o Salão Mulheres Argentinas, a Galeria de Ídolos Populares. Eu gostei da visita, acho que vale, mas, confesso que esperava mais da Casa Rosada. Atualmente, para fazer a visita precisa fazer a reserva de um horário pela internet, acesse aqui. Há datas e horários específicos para visitar. Por isso, é bom deixar bem programado no seu roteiro de viagem.

Museu Casa Rosada

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Chamado antigamente de Museu do Bicentenário, o Museu Casa Rosada é a atração mais nova da lista. Esse é um museu recente, inaugurado em 2011, durante as comemorações do bicentenário da independência da Argentina. Ele conta com pinturas, fotografias e vídeos que mostram os diferentes períodos históricos do país. O museu faz parte do complexo da Casa Rosada e sua entrada está localizada na rua da lateral direita do edifício. O museu não tem muita coisa, mas vale a pena conhecer. Se não for assistir aos vídeos, em 30 minutos é possível conhecer todo o museu. Para saber dias e horários de visitação acesse o site do museu.

Catedral Metropolitana

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A Catedral Metropolitana é a principal igreja católica de Buenos Aires. Porém, se você não conhecê-la, passa despercebido pela porta. A catedral não tem cara de igreja; a fachada é em estilo neoclássico, com colunas romanas. Ela fica localizada na Avenida Rivadavia em frente à Praça de Maio e abre todos os dias.
A Catedral Metropolitana ganhou fama após o arcebispo de Buenos Aires Jorge Mario Bergoglio se tornar o Papa Francisco. Ele celebrava missas na catedral quando era arcebispo da cidade.

Cemitério da Recoleta

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Para muita gente é estranho um cemitério ser uma atração turística, mas na Europa é uma prática super comum visitar cemitérios. O Cemitério da Recoleta fica no requintado bairro da Recoleta, por isso leva esse nome. Não há muito para se ver por lá, ele é um desses cemitérios antigos com tumbas ornamentadas e grandes. Para quem se interessar é possível fazer uma visita guiada para conhecer os túmulos mais importantes, alguns deles são considerados monumentos históricos nacionais. É comum muitos turistas entrarem lá apenas para ver o túmulo da Evita Perón, que é simples, mas está sempre com flores. O cemitério abre diariamente.

Livraria El Ateneo

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A famosa livraria localizada no bairro da Recoleta é um templo de leitura. O local que já foi um teatro substituiu as poltronas por prateleiras de livros. Porém, manteve toda a decoração e requinte do teatro. Por isso, foi considerada pelo jornal inglês The Guardian, a segunda livraria mais bonita do mundo. E para quem quiser beber um café, há uma lanchonete onde antes ficava o palco.

Museu Nacional de Belas Artes

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O museu fica próximo ao cemitério e para quem gosta de arte não pode deixar de ir. O museu abriga a mais importante coleção de arte da Argentina. Há pinturas, esculturas, gravuras de importantes artistas argentinos e estrangeiros como Goya, Picasso, Van Gogh e Monet. O museu possui 34 salas de exposição.

O museu era gratuito para o público geral a pouco tempo. Agora é gratuito às terças-feiras (o dia todo), de quarta a domingo das 18h45 às 19h30, com permanência até as 20h. Às segundas-feiras, o museu está fechado.  para ver preços e horários clique aqui.

Floralis Generica

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Floralis Generica é uma imensa escultura de flor que fica na Praça das Nações Unidas, próxima ao Museu Nacional de Belas Artes. A grandiosa flor feita de metal mede 23 metros de altura e pesa 18 toneladas. Ela foi desenvolvida para abrir suas pétalas pela manhã e fechar a noite, porém seu sistema de abertura quebrou e ela não fecha mais. A flor é bem interessante, vale a pena visitar para conferir!

Bosques de Palermo

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No bairro de Palermo há um grande parque chamado Três de Fevereiro, também conhecido como Bosques de Palermo. O parque é muito grande e tem partes bem interessantes. Turistas se misturam com moradores da região que vão até o parque para passear e fazer atividades físicas. Dentro do parque fica o Planetário Galileu Galilei. Porém, o que é mais interessante no bosque é o Rosedal, um grande jardim de rosas e outras flores. Se viajar na primavera é um lugar bem bonito de passear. Só tome cuidado com os patos…

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Caminito

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O Caminito é o ponto turístico mais alegre e colorido de Buenos Aires. Localizado no bairro popular de La Boca, a área degradada se transformou em local turístico pelo trabalho do pintor Benito Quinquela Martín. As intervenções artísticas, como pinturas, mosaicos, esculturas e murais, transformaram o local em uma rua-museu. Apesar de pequeno, o local é bem charmoso. Só tome cuidado para não sair das áreas turísticas, pois o bairro é considerado perigoso.

Atrações pagas

Buenos Aires também possui atrações pagas que são interessantes, porém menos famosas. Para quem gosta de futebol, tanto o La Bombonera, estádio do Boca Juniors, quanto o Estádio Monumental de Nuñez do River Plate possuem museu e visita guiada ao estádio. Por isso, se você gosta de futebol, é algo interessante para incluir no roteiro. Há inclusive tour que incluem visita aos dois estádios.

Dos museus pagos, o principal é o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, MALBA, que possui um acervo de arte do século XX, da América Latina. Outro destaque é o Teatro Colón, onde você pode fazer uma visita guiada por um dos mais bonitos teatro de toda América. Há inclusive uma Excursão a Pé que incluem visita ao MALBA e ao Teatro Colón.

Entretanto, se for para escolher apenas uma atividade paga, o mais indicado é ver uma apresentação de Tango. Há várias casa de espetáculo em Buenos Aires, as melhores tem produções parecidas a grandes peças de teatro. para saber mais leia Como escolher o show de Tango em Buenos Aires? 

Agora, falando das atrações de fora da cidade,  a principal é a visita a Luján, onde fica o famoso Zoológico de Luján! É nesse zoológico que as pessoas entram dentro das jaulas de tigres e leões. Como a cidade fica a mais de uma hora de Buenos Aires, muita gente escolhe ir a Luján em excursão.

Leia também nossas outras matérias sobre Buenos Aires:

– Quantos dias ficar em Buenos Aires?

– 7 dicas essenciais de Buenos Aires

– Alfajor, uma delícia da culinária latina

– Como ir de Buenos Aires a Montevidéu – 4 opções

Egito, conheça os golpes mais comuns contra turistas

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Foto: PnP! (CC BY-NC-ND 2.0)

O Egito é um país incrível, com lugares encantadores e sítios arqueológicos para surpreender qualquer tipo de turista. O país é barato e não registra muitos casos de roubos e furtos. Entretanto, um cuidado que todo turista precisa ter é com relação aos golpes, algo comum no país.

Qualquer turista que visitar o Egito vai se deparar com várias situações de nativos que tentam dar algum tipo de golpe para ganhar dinheiro. O problema é que eles são muito bons de lábia, fazendo com que você demore a perceber que é um golpe. Mas, tomando alguns cuidados com as dicas que darei, você estará muito mais esperto para não cair em nenhuma cilada!

Leia também: Cairo, a caótica e interessante capital do Egito

Onde acontecem os golpes?

Vou começar falando onde não acontecem os golpes. Na Península do Sinai, local onde se encontram as famosas cidades de Sharm el Sheikh e Dahab, não é um lugar comum de ocorrerem golpes. Não sei se é por ser um local habitado, predominantemente, por beduínos, mas no geral, você não terá muitos problemas nessa região.

Aswan também é um local que você não terá muitos problemas. Já Luxor é uma cidade para se ter cuidado, pois existem muitos aproveitadores. Lá, tudo que você comprar pode saber que estará pagando mais que os nativos. Cairo é uma cidade muito grande, com economia diversificada, por isso em muitas partes da cidade os comerciantes não tratam distintamente o turista dos nativos, assim, você pode pagar os preços reais em muitas lojas. Por outro lado, sempre há algum golpista a espreita esperando um turista desavisado para cair em um golpe.

Contudo, o local mais preocupante, onde concentra o maior número de picaretas do Egito é dentro do sítio arqueológico das Pirâmides de Gizé. Nesse local você precisa abrir o olho, para não cair em nenhuma furada. Nosso guia até nos alertou para não aceitarmos nada de ninguém e se pedirmos qualquer coisa, até informação ou para alguém tirar uma foto, irão cobrar uma gorjeta por isso. Para saber mais leia: Passeio de Camelo nas Pirâmides do Egito, cuidado com os golpes.

Quais os tipos de golpes?

Na maioria dos golpes, a pessoa chegará até você sendo muito simpática e lhe ajudando em algo útil, como lhe dando informações de localização, lhe ajudando a atravessar a rua (o trânsito do país é caótico) ou apenas querendo conversar para saber alguma curiosidade do país do visitante. No meio da conversa, ela falará que conhece uma agência de turismo que é mais barata ou uma loja que vende artigos bonitos a preços baixos. Na verdade, o intuito dessas pessoas é te levar a algum estabelecimento comercial em que você comprará e elas ganharão uma grande comissão pela venda. Até por isso, os produtos que elas falam que são baratos, provavelmente, serão mais caros do que em outras lojas.

Foto: David Dennis (CC BY-SA 2.0)

Mas, por que você daria atenção a um estranho na rua?

O primeiro golpe que eu caí foi um cara na rua falando que me viu no hotel, pois trabalhava na cozinha de lá. Ele disse que gostava de ajudar os hóspedes e que um pouco mais a frente havia um local com uma vista bonita do Rio Nilo. Seguimos ele e depois que chegamos no local, que não possuía nada demais, continuou dizendo que ali estava perto de um tal mercado que vendia souvenirs a ótimos preços e que nos levaria até lá. Perguntamos a distância e ele falou que era logo na esquina; quando chegamos na esquina não vimos nada e ele disse que era um pouco mais a frente. Como ele estava insistindo muito para a gente ir, percebemos que era algo suspeito e desistimos. Aconteceu de outras pessoas chegarem com o mesmo papo que nos viram no hotel. Se alguém falar isso, pode saber que é golpe. Eles nunca falam qual é o hotel, por isso, se quiser tirar a prova, pergunte em qual hotel a pessoa trabalha.

Outro caso recorrente é a pessoa falar que é professor de crianças e queria conversar com você para treinar o inglês dela. Aconteceu conosco no Cairo; um homem muito simpático conversou bastante conosco, disse que a Mesquita do Sultão Hassan, que queríamos entrar, estava fechada. Então, disse que existia uma mesquita no Bairro Islâmico que possuía uma linda vista da torre e que ele nos levaria até lá, porque era o caminho de sua casa. No começo, ele disse que era de graça, depois falou que tinha que dar apenas uma doação. Quando chegamos lá, o líder religioso da mesquita pediu um valor mais alto do que de um museu para subir na torre. O tal professor falou que subiria para nos acompanhar e que também pagaria aquele valor alto. Percebemos que parecia um golpe para pegar dinheiro de turista e fomos embora. O problema é que ficamos perdidos dentro do Bairro Islâmico, que parece um labirinto e onde, raramente, passa um táxi. Por sorte, eu tinha um chip 3G de internet e conseguimos sair do bairro até uma avenida e lá pegar um táxi.

Leia também: Luxor, a cidade dos vendedores e taxistas mais chatos do mundo

loja de papiros no egito
Foto: Aleksey Gureev (CC BY-NC-ND 2.0)

Lojas visitadas durante excursões

Se você contratar um tour, privado ou em grupo, para visitar alguma atração do Egito, provavelmente, você visitará alguma fábrica: de papiros, de perfumes artesanais, de tapetes, de vasos, etc. Esses são locais interessantes para conhecer como são feitos os produtos. Os vendedores, inclusive, explicam a diferença entre um produto original e um falsificado, como por exemplo a diferença de um vaso de alabastro (pedra) e de resina. Essas fábricas são locais que você pode comprar sem medo de adquirir um produto falsificado. Entretanto, os valores serão muito superiores a outras lojas, porque a agência de turismo ficará com uma grande porcentagem das vendas. Por isso, pode saber que os produtos serão duas ou três vezes mais caros que uma loja de rua.

Leia nossas outras matérias sobre o Egito:

O que fazer no Cairo, veja as 8 principais atrações turísticas

Onde ficar no Cairo, conheça as regiões da cidade

O trânsito maluco do Cairo e as dicas de transporte

Como ir às Pirâmides de Gizé: por conta própria ou tour

Foto de capa: PnP! (CC BY-NC-ND 2.0)

Jordânia: um país acolhedor, seguro e cheio de encantos

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Foto: Jessica Leas (CC BY-NC 2.0)

Desconhecida de muitos, a Jordânia é um pequeno país no Oriente Médio que tem se destacado no turismo global. Ainda não é uma grande potência turística, mas vem crescendo consideravelmente, devido a atrações muito interessantes e um povo acolhedor.

Quando se fala em turismo jordaniano, nenhum lugar é mais famoso do que Petra. A antiga cidade nabateia é uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno e um chamariz para os turistas. Entretanto, o turista que chega à Jordânia apenas em busca de Petra, descobre que o país possui muito mais para ver, sentir e aproveitar.

Leia também: Principais pontos turísticos da Jordânia

templo em petra jordania
Petra

Povo jordaniano

Uma das maiores surpresas de quem chega à Jordânia é encontrar um povo alegre, simpático e muito acolhedor. Os jordanianos são um povo muito alegre que gosta de conversar e interagir com os turistas. Mesmo sem falar inglês, muitos deles se comunicam com as poucas palavras que sabem e usam linguagem gestual, apenas para poder interagirem com os turistas estrangeiros. Uma frase que todo mundo fala é perguntar de onde você vem (Where are you from?) e depois que você fala o país eles dizem Welcome to Jordan (bem vindo à Jordânia). Todo mundo fala isso, das crianças aos adultos, até achamos que eles aprendem isso no colégio. Mas é bem legal!

meninas jordanianas excursão escola jerash
Meninas em excursão escolar a Jerash

Os jordanianos lhe ajudam sem querer nada em troca, muito diferentes dos egípcios que sempre estão tentado ganhar algo em cima de você. Os vendedores no país também não ficam insistindo para você comprar, diferentemente dos mercadores do Egito.

Os jordanianos também são bastante diferentes dos israelenses que são educados e prestativos, mas sérios e sisudos. Essa diferença você já sente ao cruzar a fronteira. Enquanto em Israel as pessoas lhe ajudam sempre que você pede, mas dificilmente com um sorriso no rosto, na Jordânia eles são prestativos e alegres. Inclusive os policiais da fronteira, alguns deles são divertidos e até fazem piadas com os turistas.

Leia também: Como atravessar a fronteira entre Israel e Jordânia

Culinária

A culinária jordaniana é boa! O país possui alguns pratos típicos que são muito saborosos, como o Mansaf que é um prato beduíno feito com carne de cordeiro, acompanhado com molho jameed e servido com arroz. Além disso, os pratos são muito bem servidos. Muitas vezes o prato que é para uma pessoa, comem duas. A comida no país é barata; apesar do câmbio ser alto, os restaurantes não são caros e os preços costumam ser menores que no Brasil.

Leia também: A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

comida tipica jordania
Mansaf

No país os doces também são bem típicos. Existem várias lojas de doces nas cidades e eles são bonitos, apesar de nem sempre serem gostosos. Contudo, vale a pena experimentar.

Doces jordanianos – Foto: Rajesh_India (CC BY-NC-ND 2.0)

Atrações turísticas

A principal atração turística da Jordânia é Petra; a cidade construída na pedra, possui mais de dois mil anos de história e encanta pessoas do mundo todo. Ao sul de Petra há o deserto de Wadi Rum, onde os turistas fazem tour e dormem em acampamentos beduínos. Mais ao sul de Wadi Rum fica a cidade litorânea de Eilat, banhada pelo Mar Vermelho é um famoso destino de praia, ao lado da cidade vizinha israelense de Aqaba.

Leia também: Petra, a mais incrível das 7 Maravilhas do Mundo

Leia também: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia 

Todos esses destinos citados estão na região sul do país. No norte está a capital Amã, uma grande cidade com uma parte histórica pequena, mas bastante antiga. Próxima a capital está Jerash, as ruínas da cidade romana que se encontram incrivelmente bem preservadas. Para saber mais leia: Jerash, a incrível cidade romana da Jordânia.

Leia também: Amã, a capital da Jordânia, um lugar agradável e pitoresco

ruinas romanas de jerash jordania
Jerash

Segurança

No Oriente Médio, a questão da segurança sempre é uma preocupação dos turistas. Muitos países da região passam por problemas políticos e turbulências. Entretanto, a Jordânia é um país extremamente seguro, não existem grupos armados separatistas ou jihadistas no país. A violência urbana também é pequena; assaltos e roubos não são tão comuns. Há inclusive quem diga que é o país mais seguro do Oriente Médio.

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE A JORDÂNIA:

-Jordan Pass, a dica para economizar na viagem à Jordânia

-Hotel em Wadi Rum? Conheça os acampamentos beduínos

-Mar Morto, visitar em Israel ou na Jordânia?

-Mar Morto, o que saber antes de ir

Foto de capa de Petra:  Jessica Leas (CC BY-NC 2.0)

Melhor época para ir a Roma, veja clima e quando é mais barato

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Foto: Hernán Piñera (CC BY-SA 2.0)

Uma dúvida comum de muitas pessoas é saber a melhor época para ir a Roma. A capital italiana localiza-se na região central do país e possui clima mediterrâneo. O verão é quente e seco e o inverno é frio e úmido. Por isso, o clima da cidade pode influenciar na sua viagem. Além do clima, existe a variação de preços de acordo com a alta e a baixa temporadas.

Melhor época para ir a Roma

Decidir quando viajar à Itália pode influenciar sua experiência no país e além de alterar o valor gasto na viagem. Como na maior parte da Europa, a alta temporada e época mais procurada pelos turistas é o verão.

Verão – alta temporada em Roma

O verão (junho a setembro) é a época mais quente e cara para viajar à Roma. A temperatura média no verão não é tão alta, cerca de 27°C. Entretanto, essas temperaturas podem chegar a 35°C ou em casos mais raros a 40°C, o que deixará a cidade extremamente quente e desagradável para andar pelas ruas.

Os meses de julho e agosto são os mais quentes e também os mais caros, devido as férias escolares. Nesse período do ano, a cidade estará entupida de turistas, com grandes filas para as atrações e os preços dos hotéis serão os mais altos do ano.

Se deseja viajar nesses dois meses, é indicado reservar hotéis com pelo menos três meses de antecedência. Para saber mais leia: Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar.

Uma alternativa mais barata para os meses de verão seria junho, quando o verão ainda está começando, e setembro, já no seu final. O calor não será tão intenso e os preços intermediários. Por isso, são meses muito recomendados para visitar Roma.

Melhor época para ir a Roma pode ser em Maio – Foto: Andrey Rockotov (CC BY-SA 2.0)

Primavera – tempo ameno e ruas floridas

A primavera, especialmente entre abril e junho, é a época preferida de muita gente para viajar pela Europa. Essa é justamente a transição da baixa para a alta temporada. As vantagens desse período são que as ruas ficam mais floridas, coloridas e menos cheias.

Ainda não é quente, mas já é uma temperatura tolerável. Durante o dia pode até fazer um calorzinho, mas durante a noite faz frio, com a temperatura ficando entre 6 e 14ºC.

O mês com a temperatura mais agradável é maio, com média de 18°C, mas podendo chegar a 23°C ou a 12°C. Esse também é o mês mais caro para viajar, depois de julho e agosto. Muitos turistas gostam do mês de maio, pois é quando o calor começa a chegar, mas a temperatura ainda é amena. Nos demais meses é possível encontrar bons preços.

Leia também: É caro viajar para a Itália? Veja quanto custa uma viagem à Roma

Outono – bons preços e começo da chuva

O outono é a época da transição inversa, da alta para a baixa temporada. Setembro é o mês da mudança de estação, ainda com cara de verão, com calor, preços mais altos e cidade mais cheia.

Em outubro, a temperatura começa a ficar mais amena e os preços começam a cair. Ainda não faz frio, embora é preciso utilizar uma blusa de frio. Também é nessa época que começa a estação chuvosa. Apesar de Roma não ser uma cidade que chova muito, outubro e novembro são os meses com mais incidência de chuvas, chove cerca de 8 dias por mês.

Dezembro a fevereiro diminui o volume de chuvas, mas continua chovendo cerca de 7 dias por mês.

Novembro é o mês que começa a fazer frio de verdade, com média de 11°C, mas é possível chegar a 6°C. Em dezembro, já é quase inverno, com média de 8°C, porém com temperaturas podendo chegar próximas a 0°C.

Com relação aos preços, outubro já possui preços melhores e novembro já é baixa temporada, com preços se aproximando do inverno, período mais barato do ano. Nesta época tanto passagens quanto hotéis possuem valores muito abaixo da alta temporada.

Coliseu em um dia frio – baixa temporada Roma – Foto: Cody Long (CC BY 2.0)

Inverno – frio e chuvas na baixa temporada em Roma

Período menos procurado pelos turistas e com clima menos agradável, o inverno é a baixa temporada em Roma. Nessa estação as temperaturas podem se aproximar de 0°C, apesar da média ser de 8°C.

A cidade fica mais vazia e barata; é possível encontrar bons preços de hospedagens e ótimas promoções de passagens aéreas, além das atrações ficarem mais vazias e com pequenas filas.

O problema do inverno é o tempo, além de fazer frio, também é a época mais chuvosa do ano. A temporada de chuvas em Roma vai de outubro a abril. Se outubro e novembro são os meses mais chuvosos, dezembro a fevereiro diminui o volume de chuvas, mas continua chovendo cerca de 7 dias por mês.

Os períodos de Natal e Ano Novo são épocas mais caras, onde não haverá promoções e os preços de hospedagens ficarão mais altos. Porém, no resto do inverno (janeiro a março) os preços são ótimos!

Março é o melhor mês do inverno, porque como já se aproxima do outono, o frio já não é tão intenso, mas os preços continuam bons. O que não mudam de preço são os ingressos para as atrações turísticas. Para saber valores de ingressos e visitas turísticas acesse o Get Yout Guide que é um site confiável, com bons serviços que vende ingressos e visitas guiadas.

Quando ir para Roma: FERIADOS

O que pouca gente fala, mas o que pode deixar Roma e outras cidades turísticas bastante cheias, são os feriados nacionais italianos. Especialmente, quando esses feriados caem próximos de finais de semana (segunda e sexta-feira). Nestas ocasiões, as cidades ficam extremamente cheias e os hotéis com preços de férias escolares.

Aconteceu comigo, quando viajei para Itália, pela última vez, no feriado de 1° de maio de 2017 que deu em uma segunda-feira. As três cidades que passei estavam lotadas de turistas, a maioria italianos.

Nesse feriado prolongado, Veneza possuía grandes filas para as caras gôndolas e no Museu do Vaticano você andava esbarrando nas pessoas. Além disso, vários hotéis só reservavam quartos para o mínimo três noites.

Por isso, é fundamental saber quando são os feriados locais (veja lista abaixo) para poder evitar viajar durante os feriados prolongados, se possível. Se não for possível, reserve com grande antecedência sua hospedagem, tipo três ou quatro meses.

Leia também: Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar

Feriados nacionais na Itália

1°/01 – Ano Novo

06/01 – Epifania

Março ou Abril – Páscoa

25/04 – Liberação da Itália

1°/05 – Dia do Trabalho

02/06 – Dia da República

29/06 – Dia de São Pedro e São Paulo (feriado apenas em Roma)

15/08 – Assunção de Nossa Senhora

1°/11 – Dia de todos os Santos

08/12 – Imaculada Conceição

25/12 – Natal

26/12 – Santo Estêvão

Fontana di Trevi em dia cheio
Fontana di Trevi em um feriado

Páscoa é alta temporada em Roma

O feriado que mais leva turistas à cidade de Roma é a Páscoa. Devido ao Vaticano, a quantidade de igrejas e ao simbolismo religioso, a Semana Santa é considerada altíssima temporada.

Caso você não tenha interesse religioso, não vale a pena visitar Roma durante a Semana Santa, pois a cidade ficará extremamente cheia e os hotéis caros.

Seguro Viagem obrigatório

Um item que não pode ser esquecido em uma viagem à Europa é o Seguro Viagem. Esse é um item obrigatório para viajantes que desejam entrar no Velho Continente. O Tratado de Schengen obriga a contratação de um seguro viagem com uma cobertura mínima de 30 mil euros para despesas médicas e hospitalares. 

Além de cobrir gastos médicos, que são bastante altos na Itália, o seguro viagem ainda lhe proporciona outras garantias como retorno antecipado em caso de doença grave no segurado ou em pessoa da família, seguro por mala extraviada ou por atraso na entrega, entre vários outros serviços. 

O melhor lugar para contratar esse serviço é na Seguros Promo, uma plataforma confiável, que trabalha apenas com as grandes seguradoras, com ótimos preços e uma ferramenta ótima para comparar as opções de seguro, seus preços e benefícios. Faça uma cotação agora para conhecer os valores para um seguro viagem específica para sua viagem.

Preços das passagens

A passagem aérea é muitas vezes o item mais caro de uma viagem e ela possui grande variação de preços ao longo do ano. Dos meses de inverno às férias de verão, os preços mudam significativamente. Para saber os preços das passagens a Roma, veja o calendário abaixo:

Outras dicas de Roma

Agora que você já sabe qual é a melhor época para ir a Roma, vale a pena conhecer outras dicas da cidade. Caso ainda não decidiu onde ficar, vale a pena ler nosso texto sobre os bairros em Roma onde vale a pena e onde não vale a hospedar. Também temos um texto sobre hotéis no centro histórico de Roma, a região mais cobiçada e cara da cidade.

Caso você não conheça as atrações turísticas, vale a pena conhecer o que fazer em Roma e descobrir quanto tempo é gasto para conhecer cada atração da cidade.

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE A ITÁLIA:

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-Roma Pass vale a pena? Compare os preços

-Como chegar a Pisa e Lucca de trem

Foto de capa: Hernán Piñera (CC BY-SA 2.0)

O que fazer em Quito: teleférico, vulcões, metade do mundo e mais

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Panecillo - Foto: Visita Quito (CC BY-NC-ND 2.0)

Se você busca o que fazer em Quito, precisamos lhe contar que a capital do Equador possui muitas atrações turísticas!

Algumas pessoas passam pela cidade apenas como escala, para ir para o interior ou Galápagos. Entretanto, Quito é um destino bastante interessante e vale destinar alguns dias para conhecer seus encantos.

Quito, a capital do Equador

Quito, a capital do Equador, é uma cidade inusitada. A começar, está localizada na metade do mundo! A linha do Equador divide a cidade em hemisfério norte e sul. Além disso, é a segunda capital mais alta do mundo, está a 2900 metros acima do nível do mar. E ainda, é a cidade que possui o maior centro histórico da América Latina.

Tudo isso contribui para tornar a capital do Equador um grande destino turístico da América do Sul, mas a cidade e seus arredores ainda guardam mais surpresas!

História de Quito

A história da cidade começa com a tribo de Quitus, que foi a primeira a habitar a região e que inclusive deu nome a cidade. Depois, vieram os Incas que conquistaram grande parte de onde é hoje o Equador.

Os espanhóis chegaram no começo do século XVI, invadiram a região até derrubar o Império Inca. Foi justamente na região de Quito onde houve a maior resistência inca ao domínio espanhol. Em 1541, os espanhóis fundaram a cidade que veio a se chamar Muito Nobre e Leal Cidade de San Francisco de Quito. A cidade se desenvolveu no período colonial e se transformou em um grande polo de produção têxtil.

Quem quiser conhecer melhor a história da capital equatoriana deve visitar o Museu de la Ciudad. O museu é muito bem montado e conta a história da fundação e desenvolvimento de Quito.

museu de la ciudad em quito equador
Museu de la Ciudad conta a história de Quito, capital do Equador

O que fazer em Quito

Quito possui muitas atrações turísticas, não apenas dentro da cidade, como também em seus arredores. Por isso, o que não falta são locais interessantes para visitar. Veja agora o que fazer em Quito.

Centro Histórico de Quito

O Centro Histórico de Quito, também chamado de Casco Antiguo, é a principal atração turística da capital equatoriana. Por isso, quando se fala em o que fazer em Quito, o centro histórico é o local mais lembrado pelos turistas. Mas, não é para menos. Esse é o maior centro histórico de todas as Américas, possui cerca de 3,7 km².

A importância histórica do local é tão grande que Casco Antiguo foi o primeiro local a ser declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, ao lado de Cracóvia (Polônia), em 1978.

quito centro histórico
Centro Histórico – Foto: Hola America1 (CC BY-NC-ND 2.0)

A região conta com várias praças, dezenas de igrejas e centenas de construções coloniais. A única coisa que corta um pouco o clima histórico do local é o intenso fluxo de pessoas.

O centro histórico também é o centro comercial da cidade, por isso, algumas ruas possuem um grande fluxo de pedestres e veículos. Há também muitos ambulantes que vendem de tudo, até papel higiênico, veja a foto abaixo.

ambulantes no centro histórico de quito equador
Ambulantes vendendo papel higiênico no centro histórico de Quito

Apesar de ser de dia o melhor horário para visitar, a noite os prédios do centro histórico ficam bem bonitos iluminados. Entretanto, como a noite a região é perigosa, é preferível visitar a região com um tour noturno.

Plaza Grande

Entretanto, nem todo o centro é tumultuado e um exemplo disso é a Praça da Independência, mais conhecida como Plaza Grande, que está no coração do centro histórico.

Essa é a principal praça do centro, rodeada de importantes construções como o Palácio Presidencial, a Catedral, o Palácio Arcebispal, o Palácio de Pizarro, entre outros. Esse é um local tradicional para se fotografar. O melhor ângulo da praça você consegue na sacada do segundo andar do Palácio Presidencial, veja a foto abaixo.

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Sacada do Palácio Presidencial com vista para a Praça Grande

Palácio Presidencial

O principal ponto turístico da Plaza Grande é o Palácio de Carondelet, mais conhecido como Palácio Presidencial. O local é sede do governo e residência oficial do presidente do Equador.

A construção, que se iniciou no século XVII, adquiriu estilo neoclássico nos séculos seguintes. O prédio é bonito, aberto à visitação do público e o melhor, é de graça. As visitas são guiadas, em pequenos grupos de seis a dez pessoas, e duram cerca de 40 minutos. A visita é rápida, porque só é possível visitar três salões. No final do tour, todo mundo ganha uma foto cortesia da Presidência da República que é tirada no jardim do palácio.

Os ingressos para visitação são distribuídos em um quiosque ao lado da entrada do Palácio. Em dias cheios, você só conseguirá ingressos para a visita guiada de duas horas mais tarde.

Palácio Presidencial Equador quito
Salão do Palácio Presidencial do Equador

Igrejas de Quito

Não podemos falar do que fazer em Quito sem citar as igrejas. Elas são importantes, não apenas por sua arquitetura, mas também por suas histórias.

Existem várias igrejas no centro histórico de Quito, até por isso a capital do Equador ficou conhecido como o Claustro das Américas. Podemos dizer que as igrejas são as principais atrações do centro histórico. Nem todas são interessantes, mas há algumas que valem a visita, seja pela beleza, seja pela história.

Catedral Metropolitana de Quito

parte externa da catedral de quito
Catedral Metropolitana de Quito fica na Plaza Grande

Normalmente, a catedral é uma das igrejas mais bonitas de toda cidade. Porém, isso não acontece em Quito. A Catedral, apesar de ficar em um local privilegiado, na Plaza Grande, não é muito bonita. Por fora, ela não chama atenção de quem passa pela rua, entretanto por dentro possui um altar bonito, mas nada de tão especial se comparada às outras. A entrada é gratuita.

altar da catedral de quito equador
Altar da Catedral de Quito – Foto: Murray Foubister (CC BY-SA 2.0)

Igreja da Companhia de Jesus

fachada de pedra vulcanica da Igreja da Companhia de Jesus em Quito
Igreja La Compañía – Foto: LeRoc (CC BY-SA 2.0)

A principal igreja da cidade é a da Companhia de Jesus, conhecida apenas por La Compañía. A fachada da igreja em estilo barroco, esculpida em pedra vulcânica, já chama bastante atenção dos turistas, contudo é em seu interior que fica seu maior tesouro. A igreja é toda adornada em ouro. É impressionante! A igreja demorou 160 anos para ser construída e foram gastas toneladas de folhas de ouro em sua decoração.

A visita à igreja custa US$5, mas durante a missa a entrada é gratuita. Para ver o horário de funcionamento e os horários das missas acesse o site da igreja clicando aqui.

Interior de ouro da Igreja da Companhia de Jesus em Quito
Interior da igreja La Compañía- Foto: Diego Delso (CC BY-SA 2.0)

Igreja de São Francisco

Igreja de São Francisco

A Igreja de São Francisco é a mais antiga da cidade e uma das mais antigas das Américas. Sua construção iniciou-se em 1550. Porém, o que mais desperta o interesse de muitos é sua lenda. Segundo a lenda, o índio Cantuña se comprometeu a construir o piso da igreja.

Como ele não conseguiria cumprir o prazo prometido, fez um pacto com o diabo para poder concluir a obra e em troca daria sua alma. A obra ficou pronta no prazo, mas o índio se arrependeu do acordo, por isso tirou uma pedra do lugar. Quando o diabo foi buscá-lo, o índio argumentou que faltava uma pedra, por isso o acordo se tornou nulo e o diabo não pôde levá-lo.

Agora, deixando a lenda de lado, a igreja de São Francisco é bonita e vale uma visita. Está situada em uma parte mais alta do centro, em frente a uma grande praça. Sua parte externa não é muito interessante, entretanto seu interior vale muito a visita. Ela é ricamente decorada com muitas esculturas e pinturas, além de ser bem grande.

interior da igreja de são francisco em quito
Igreja de São Francisco – Foto: Diego Delso (CC BY-SA 4.0)

Basílica do Voto Nacional

Essa é a maior igreja de Quito e também a mais recente da lista, já que foi construída no começo do século XX. O que chama mais a atenção na Basílica é seu estilo neogótico, que faz muita gente compará-la à Catedral de Notre Dame, em Paris. Assim como a igreja francesa, a Basílica do Voto Nacional possui várias gárgulas, mas as da igreja equatoriana são inspiradas em animais nativos como: tartarugas, golfinhos, tatus e iguanas.

As torres da igreja são bastante altas e podem ser vistas de quase todo o centro histórico. Se você quiser pode subir nas torres, o que lhe dará uma bela visão do centro, com o monte do Panecillo ao fundo. A entrada na igreja é paga e é necessário pagar uma taxa adicional para subir na torre.

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Basílica do Voto Nacional

Interior da Basílica

Panecillo

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Panecillo e a escultura da Virgem de Quito

O Panecillo (foto de capa) é um monte, localizado próximo ao Centro Histórico, que possui uma grande escultura em seu cume. A escultura da Virgem de Quito é a maior atração do local. Toda confeccionada em alumínio, a escultura foi contruída em 1976 com 7.000 placas de alumínio.

O resultado é uma escultura de 30 metros de altura e mais 11 metros de base, sendo maior do que o Cristo Redentor.

Como você estará no alto de um monte, de lá você terá uma vista privilegiada do Centro Histórico de Quito.

Metade do Mundo

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Linha do Equador na Cidade Metade do Mundo, dividindo o hemisfério norte e sul

Outro destaque em nossa lista do que fazer em Quito é a Metade do Mundo. Esse famoso ponto turístico de Quito é um complexo onde passa a linha do Equador. O local foi definido por cientistas franceses quando o Equador ainda era colônia, em 1736. Depois da criação do GPS descobriram que a latitude 0°, na verdade, passava a 200 metro dali, onde hoje é o Museu Intiñán.

Essa talvez seja a atração turística mais conhecida da cidade e a que os turistas mais gostam de fazer fotos. Você com certeza já viu essa foto, um no hemisfério norte e outro no hemisfério sul, de mãos dadas. Apesar de ser clichê, não há quem resista a fazer essa foto! Para conhecer mais sobre essas atrações leia o texto sobre a Metade do Mundo e o Museu Intiñan.

Uma informação importante é que a Metade do Mundo fica longe do centro de Quito, está a mais de 30 km. Há transporte público, o metro-bus vai até o local, entretanto pela comodidade, muita gente escolhe ir de excursão.

Há também quem prefira ir de táxi ou Uber. Outra opção seria alugar um carro. Veja aqui valores de diárias de carro em Quito.

La Mariscal

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Praça Foch no animado bairro La Mariscal

O bairro La Mariscal é o bairro da moda em Quito, onde se concentram muitos restaurantes e bares. Durante o dia o movimento não é muito grande, mas a noite o bairro fica cheio, principalmente ao redor da Praça Foch. Por isso, se você quer curtir uma balada, um barzinho ou apenas um bom restaurante para jantar a dica é ir ao bairro La Mariscal.

Além de ser um bom local para visitar a noite, o bairro é também o melhor local da cidade para se hospedar. A outra opção seria o centro histórico e para ver as vantagens e desvantagens de cada região leia o texto: Onde ficar em Quito, no Centro Histórico ou em La Mariscal?

TelefériQo

Teleférico de Quito
O teleférico de Quito chega a um altitude de 4053 metros – Foto: João Lopes (CC BY-NC-ND 2.0)

O teleférico de Quito é uma atração, relativamente, nova. A obra foi concluído em 2005, mas já se tornou um dos pontos turísticos mais tradicionais da cidade. O TelefériQo te leva de uma altitude de 2945 metros até o topo do Vulcão Pichincha que está a incríveis 4053 metros acima do nível do mar. Por isso, esse é o teleférico mais alto do mundo!

O percurso é de 2,5 km e dura 18 minutos. Lá do alto você encontrará além de frio, uma bela vista da cidade! No topo também há lojas, restaurantes e trilhas para caminhada. Mas, lembre que o ar é rarefeito e você ficará cansado mais rápido.

Veja preços e horários de funcionamento no site do TeleferiQo.

Vulcões próximo a Quito

O Equador, apesar de ser um país pequeno, possui mais de 60 vulcões, sendo que 11 deles estão em atividade. Muita gente nem imagina que ao pesquisar o que fazer em Quito, encontrará opção de visitar vulcões.

O único vulcão dentro da cidade é o Pichincha, que é o vulcão acessado pelo teleférico. Entretanto, há outros vulcões que ficam próximos da capital do Equador.

Há dois vulcões muito turísticos próximos a cidade de Quito: Cotopaxi e Quilotoa. Ou melhor, o Quilotoa não é tão próximo assim, já que está a 180 km da cidade. Entretanto, é uma atração que vários turistas visitam!

Vulcão Quilotoa

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Vulcão Quilotoa e sua impressionante lagoa com tons de azul e verde – Foto: Simon Matzinger (CC BY 2.0)

O Quilotoa é o vulcão inativo, de 3880 metros de altitude. Olhando de longe, seu formato não chama muita atenção. Entretanto, quando se chega ao seu cume se tem uma visão incrível! Esse vulcão possui uma lagoa dentro de sua cratera. Sua maior diferença é justamente a lagoa, algo muito inusitado em crateras de vulcões. E no caso dessa lagoa, sua coloração com tons de verde e azul impressionam as pessoas.

Outra vantagem do Quilotoa é seu fácil acesso, pois é possível chegar de carro até muito perto da cratera, sendo necessário andar apenas cinco minutos a pé.

A maioria das pessoas vão ao vulcão de um tour que pode ser contratado em Quito ou também com antecedência pela internet.

Vulcão Cotopaxi

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Vulcão Cotopaxi, o mais impressionante e famoso do Equador – Foto: Ángel M. Felicísimo (CC BY-SA 2.0)

O Cotopaxi é o vulcão mais famoso do país, o segundo maior do Equador e um dos vulcões ativos mais altos do mundo. Com uma elevação de 5900 metros acima do nível do mar, o vulcão possui seu cume nevado. Esse é um vulcão extremamente bonito.

Existem tours para visitar o vulcão em que é possível subir parte do cume e descer de bicicleta. Mas, essa atividade depende da atividade sísmica do vulcão. Saiba mais sobre esse tour e veja preços.

O Cotopaxi fica mais perto de Quito, a 98 km de distância. Entretanto, ele fica na mesma direção do Quilotoa. Por isso, há tours que visitam o Cotopaxi e o Quilotoa no mesmo dia. Vale a pena caso você esteja com pouco tempo.

Outras dicas além do que fazer em Quito

Agora que você já sabe o que fazer em Quito, está na hora de descobrir onde hospedar na cidade. Há apenas dois bairros turísticos: centro histórico e La Mariscal e eles concentram a maioria dos hotéis da cidade. Entretanto, esses dois bairros são muito diferentes e agradam tipos distintos de público. Para ver as diferenças dos bairros e conhecer nossas dicas de hotéis, leia nosso texto sobre onde ficar em Quito.

Seguro viagem para o Equador é obrigatório?

Outra dúvida muito comum é sobre o seguro viagem. Ele não é obrigatório nas viagens ao Equador, entretanto é muito recomendado. Gastos médicos não são baratos no Equador, como a economia é dolarizada não queira pagar um conta médica em dólares.

Além disso, o seguro viagem lhe assegura outros benefícios como retorno antecipado em caso de doença grave do segurado ou em alguém da família e uma indenização em caso de atraso ou extravio de mala. Faça agora uma cotação.

Curiosidades de Quito

Como Quito está na linha do Equador, os dias não possuem variação, ou seja, seja verão ou inverno o sol vai nascer às 6:20 e se pôr as 18:20 horas. Além disso, as temperaturas são as mesmas o ano inteiro; a única variação é com relação às chuvas, que aparecem um pouquinho mais nos meses de março, abril e maio. O nosso guia do Museu Intiñan disse que isso deixa a vida na cidade um pouco entediante.

Custo de uma viagem a Quito

Quito é uma cidade barata: hospedagem, alimentação e passeios não são caros. O Equador utiliza o dólar como moeda corrente, por isso variações no câmbio podem afetar o custo da viagem. Mesmo assim, Quito é mais barato que a maioria das principais capitais da América do Sul. Para você saber mais e descobrir a média de gastos, leia nosso texto sobre quanto custa viajar ao Equador.

Leia também nossas outras matérias sobre o Equador:

-Cuenca, uma charmosa cidade histórica no Equador

-Baños, o que fazer na cidade da aventura no Equador

Foto de capa de: Visita Quito (CC BY-NC-ND 2.0)

Hotel em Wadi Rum? Conheça os acampamentos beduínos

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Foto: divulgação Bedouin Life Style Camp

Um dos lugares mais interessantes da Jordânia é o incrível deserto de Wadi Rum. Famoso por suas colorações alaranjadas e avermelhadas, o deserto, além de possuir paisagens naturais bonitas também é lar dos beduínos. Por isso, passar a noite em um acampamento beduíno faz parte do roteiro da maioria dos turistas e deixa o passeio ainda mais instigante.

Leia também: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia 

Beduínos

Apesar de ser uma região desértica e com limitações de recursos naturais, como água, o Wadi Rum é habitado há milhares de anos. Vários povos já viveram na região. Entretanto, foram os beduínos que se fixaram por mais tempo e vivem até hoje por lá.

Eu e os beduínos

Beduínos são os árabes nômades, que vivem em várias regiões do Oriente Médio, sobretudo na Jordânia, Arábia Saudita e Egito. Eles são um povo muito antigo, já vivem na região antes mesmo da chegada do islamismo. Com as facilidades da modernidade, eles modificaram um pouco sua vida. Porém, os beduínos vivem de forma nômade, se deslocando entre diversos tipos de regiões, de acordo com a estação do ano. Eles dormiam em tendas e se deslocavam em camelos.

Hoje em dia a vida deles mudou e poucos continuam levando uma vida nômade ou morando em tendas. Por outro lado, sua cultura e estilo de vida organizado em pequenas comunidades continua vivo até hoje. Seu estilo de vida e organização social difere bastante dos habitantes das grandes cidades do Oriente Médio e é justamente essa diferença que chama a atenção dos turistas.

Leia também: Como é o tour ao Wadi Rum, veja dicas e preços 

Vila de Wadi Rum

Para preservar a região, o governo da Jordânia transformou o Wadi Rum em um parque nacional. A entrada, inclusive, é paga, custa $5 JOD. Entretanto, dentro da região do parque existe a Wadi Rum Village (Vila de Wadi Rum). É nessa vila que moram todos os beduínos da região, é de onde saem os tours para o deserto e é onde o ônibus ou o táxi lhe deixará quando você estiver chegando a Wadi Rum.

vila de wadi rum village
Vila de Wadi Rum – Foto: Hiking in Jordan Website (CC BY-SA 2.0)

Acampamentos Beduínos

Para quem deseja dormir em Wadi Rum, a opção são os acampamentos beduínos. O nome “acampamento” pode estranhar algumas pessoas, mas não se tratam de acampamentos de verdade com barracas e tendas. São espécies de chalezinhos simples no meio do deserto. Como já havia dito, os beduínos não vivem nesses acampamentos, eles vivem na Vila de Wadi Rum. Os acampamentos são voltados, exclusivamente, ao turismo.

Bedouin Life Style Camp, meu quarto é o de janela aberta

Existem acampamentos de vários níveis, alguns super simples e outros com um pouco mais de conforto. Mas, não vá esperando uma estrutura ou conforto de hotel. Os acampamentos mais simples possuem banheiro coletivo, sem papel higiênico (cada um precisa levar o seu), nem roupa de cama. O hóspede precisa levar tudo. Já os melhores acampamentos possuem banheiro no quarto e roupa de cama. Porém, nenhum deles possui água quente e a energia elétrica vem através de geradores. Assim, só haverá energia elétrica à noite. Daí, a necessidade de já levar sua câmera e celular carregados.

Jantar

A melhor parte da hospedagem e eu diria até de todo o tour, foi o jantar beduíno. Eles preparam pratos típicos beduínos. Quando fui, prepararam uma carne que a panela é enterrada na areia para cozinhar.

comida do deserto
Carne que é cozida enterrada na areia

Após o jantar, eles cantam músicas típicas, contam como era o jeito nômade beduíno de viver e como são suas tradições culturais, o que é bem interessante. Durante todo o período, antes e depois do jantar, eles servem o tradicional chá beduíno.

Jantar do Bedouin Life Style Camp – Foto: divulgação

Qual acampamento escolher?

Essa é uma pergunta difícil de ser respondida, porque as pessoas escolhem um tour completo, que já está incluído o passeio de jeep/camelo e ainda a hospedagem, que é o acampamento. As refeições, normalmente, estão incluídas no tour.

Dizem que alguns guias individuais, são incríveis, muito bons para explicar e atenciosos, entretanto possuem acampamentos mais simples. Eu visitei através da Bedouin Life Styly Camp, que parece ser a maior empresa de Wadi Rum. Eles possuem um acampamento bem grande e confortável, com banheiro no quarto e cama com roupas de cama. O jantar deles também foi interessante. Porém, não gostei do tour. Eles possuem vários motoristas que fazem o tour e eu não gostei do nosso.

Acampamento Bedouin Life Style – Foto: divulgação

Interior do meu quarto com o banheiro no fundo

Normalmente, as pessoas fecham o passeio no hotel de Petra ou Aqaba e cada hotel possui convênio com um acampamento diferente.Além do acampamento que fiquei, outros que escutei falar são: Bedouin Directions, Wadi Rum Bedouin Camp e Jordan Tracks. Mas, não sei dizer sobre a qualidade deles. Clique nos links que você poderá ver as páginas de cada um com suas respectivas fotos.

Sun City Camp – Foto: divulgação

Outras opções de hospedagens

Apesar da maioria dos acampamentos serem simples, existem também acampamentos de luxo. O Sun City Camp e o Wadi Rum Night Luxury Camp são os principais deles. Para quem procura conforto e está disposto a pagar quase US$200 a diária, essa pode ser uma boa opção. Há também que não durma em Wadi Rum e se hospeda nas cidades turísticas próximas: Aqaba, 70 km e Wadi Musa (Petra) 112 km. Nesses casos, você precisará fazer um bate e volta e dificilmente conseguirá pegar o jantar, que é a parte mais legal do tour!

Leia as nossas outras matérias sobre a Jordânia:

-Onde se hospedar em Petra, Wadi Musa

-Onde ficar em Amã, a capital da Jordânia

-Jordânia: um país acolhedor, seguro e cheio de encantos

-A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

-Principais pontos turísticos da Jordânia

Foto de capa: divulgação Bedouin Life Style Camp