O Monumento Natural de Semuc Champey é um dos principais destinos turísticos da Guatemala. As formações rochosas que deram origem às piscinas naturais são cenários lindíssimos e tudo isso no meio da selva guatemalteca, na pequena cidade de Lanquín.
Semuc Champey é um nome indígena que significa “onde o rio se esconde na montanha”. Nessa localidade, o Rio Cahabón se transforma em piscinas naturais de cor esverdeada. As piscinas são fruto da ação geológica de milhões de anos que transformaram o leito do rio em piscinas de vários tamanhos. Já a cor esverdeada é devido a minerais existentes na rocha da região. Apesar da cor verde da água dar um charme ao local, nem sempre ela está dessa cor, pois pode variar devido ao clima, sol e fatores naturais.
Semuc Champey é um parque nacional, localizado a 14 km de Lanquín. A entrada no parque custa 50 GTQ e não precisa de guia. O parque possui algumas trilhas pela floresta. A primeira atividade indicada para fazer é subir até o mirante. O trajeto dura, aproximadamente, 40 minutos e a maior parte são subidas. Em dias de chuva, o caminho vira lama e fica mais difícil a caminhada. Fui justamente em um dia de chuva e enfrentei a lama; ela te atrapalhará um pouco, mas não é nada que te impedirá de chegar ao mirante. É recomendado ir de tênis. Apesar de cansativa a subida, vale a pena o esforço, a vista lá de cima é incrível! A maioria das fotos que você vê de Semuc Champey e parecem ser tiradas de helicóptero, na realidade são tiradas no mirante.
Subida para o mirante – Foto: Matt Stabile (CC BY 2.0)Foto tirada no mirante
Depois você desce até as piscinas para se refrescar e descansar. Há guarda-volumes próximos às piscinas; eles são gratuitos, basta você levar seu cadeado.
Tour
Todos os hotéis da cidade oferecem tour para Semuc Champey, que inclui, além do transporte, um guia, tubing (boias para descer na correnteza do Rio Cahabón) e entrada em um caverna próxima. Como me hospedei noHostel El Portal, que fica ao lado da entrada do parque, não peguei tour, fui por conta própria a Semuc Champey.
Pegaria apenas a parte da tarde do tour para ir na caverna e no tubing com o grupo. Entretanto, como demorei um pouco no hostel, precisaria almoçar rápido e deixei para ir diretamente na caverna, já que poderia contratar direto lá. Porém, quando cheguei, me falaram que já havia entrado há meia hora o último grupo e não deixariam mais ninguém entrar, porque devido às chuvas, o rio subterrâneo estava subindo e ficando perigoso.
Confesso que fiquei muito frustrado de não ter ido à caverna. Foi um dos maiores arrependimentos que tive em minhas viagens pelo mundo, principalmente, quando ouvi as pessoas falando sobre esse passeio.
Caverna
A caverna que fica do outro lado do Rio Cahabón e a 300 metros da entrada do parque de Semuc Champey é um passeio para quem gosta de aventura e emoção. A entrada custa 60 GTQ. Essa é uma comprida caverna subterrânea, que possui partes alagadas. Como é escura, cada pessoa ganha uma vela para iluminar o caminho. Dentro da caverna você escala pequenas rochas, passa por partes alagadas e inclusive precisa nadar, porque há partes alagadas que são fundas. Tudo isso com uma mão para fora da água, para não apagar a vela. Para quem gosta de aventura esse é um ótimo passeio. Recomenda-se ir de camisa e com algum calçado (que não seja chinelo), porque pisa-se em várias pedras lá dentro.
Caverna subterrânea – Foto: Oasis Hostal Tour Divulgação
Depois da caverna há o tubing que são aquelas boias grandes em que você desce na correnteza do rio. O tubing já está incluído no preço da caverna. Não há emoção, já que desce bem devagar, mas faz parte do trajeto para você voltar a parte do rio onde fica a entrada da caverna.
Quantos dias ficar
O comum é ficar duas noites em Lanquín. Você chegará no final da tarde, no dia seguinte aproveitará Semuc Champey e no terceiro dia de manhã já pegará o transporte até Flores ou Antígua. O mínimo são duas noites, porque, dificilmente, você conseguirá chegar de manhã em Lanquín. Se você quiser poderá ficar uma terceira noite, mas isso não é comum entre os turistas.
Piscinas naturais de Semuc Champey
Difícil acesso a Semuc Champey
Apesar da beleza das piscinas naturais de Semuc Champey, o turismo no local é muito menor que em Tikal e Antígua. E isso não é devido a Semuc ser menos interessante, mas porque o acesso ao local é mais difícil. As estradas da região central da Guatemala não são boas e ainda é necessário pegar um trecho de estrada de terra para chegar até Lanquín. E de Lanquín até Semuc Champey a estrada de terra é muito ruim, por isso só passam carros 4×4.
Caminhonete 4×4 que leva os turistas até Semuc Champey -Foto: El Retiro Tour Divulgação
Entretanto, por um lado é bom o acesso ser difícil, pois evita um turismo de massa que poderia degradar esse paraíso natural. O acesso já melhorou muito comparado a uma ou duas décadas atrás, mas ainda não é bom. Mesmo assim, em finais de semana de dias de sol Semuc costuma encher. Se a estrada fosse asfaltada, seria insuportavelmente cheio o local.
Lanquín fica no meio da floresta tropical da Guatemala. A região não é muito quente, mas tem temperaturas acima dos 20°C a maior parte do ano. O maior problema pode ser a chuva, que é abundante na região e se concentra nos meses de verão, de junho a outubro.
Dias de Chuva
Tive uma experiência muito peculiar em Lanquín, que na hora você acha ruim, mas depois passa a achar graça da situação. Primeiramente, caiu uma chuva intensa e entrou água no quarto em que ficaria na cidade, que tinha telhado de palha. Depois, quando estava voltando a Lanquín para pegar a van turística para Antígua, descobrimos que houve um deslizamento de terra que fechou a estrada. Todo mundo teve que passar no meio da lama com as malas para chegar na caminhonete, que estava nos esperando no outro lado do deslizamento. Pelo menos eu estava de chinelo e por isso foi mais fácil limpar, já que a lama chegava no tornozelo.
Atravessando a lama na parte que o barranco fechou a estrada
Dicas
Dentro do parque de Semuc Champey não há lojas, por isso você não conseguirá comprar nada, nem comida e nem água.
Leve cadeado para usar o guarda volumes do parque e poder nadar despreocupado.
Leve uns lanches para comer no hotel em você se hospedará, pois como a maioria deles ficam longe da cidade, é sempre bom ter um lanchinho.
Frases sobre viajar é algo que adoro ler! E não é difícil entender o motivo. Alguns textos tem o poder de nos influenciar e nos fazer refletir sobre algum assunto, não é verdade? Mas, não apenas textos, às vezes, apenas uma frase já é suficiente para causar reflexão.
Por isso, escolhemos 20 frases sobre viajar que vão dar um incentivo para você querer arrumar a mala e cair na estrada!
Pandemia ajudou a percebemos como as viagens são importantes
Durante a pandemia do coronavírus (covid-19) ficou difícil de viajar, mas a quarentena foi um bom momento para refletir sobre o que nos deixa feliz. Muitas pessoas perceberam que viajar era um dos momentos que mais lhe deixavam felizes. E que o valor gasto na viagem é o investimento que mais traz alegrias e boas lembranças.
Apesar da pandemia parecer não passar nunca, ela é apenas momentânea. Esse período impôs limitações a viagens internacionais, diminuiu a oferta de voos e alterou serviços turísticos. Entretanto, nada disso foi suficiente para diminuir a vontade de viajar.
Muitas pessoas aproveitaram a primeira oportunidade que tiveram e caíram na estrada. Mesmo, não sendo para o destino que haviam planejado anteriormente ou que foi necessário mudar a forma de visitar aquele local, já dá para sentir de novo o gostinho que é sair da sua cidade e visitar um lugar diferente.
Com o controle da pandemia, viagens nacionais e internacionais voltaram a ocorrer, mesmo que dentro de um “novo normal”. E os turistas poderão conhecer, sentir e experimentar tudo que um destino fascinante pode proporcionar a um viajante.
Por isso, leia as frases sobre viagem e se inspire, pensando nas viagens que você ainda poderá fazer.
Presentes para quem gosta de viajar
Se você tem um parente, amigo/a ou namorado/a que de viajar, vale a pena ver nosso texto sobre Presentes para quem gosta de viajar: dos criativos aos mais úteis. Nesse texto damos dicas de presentes de todos os preços e gostos para quem gosta de viajar. Desde itens básicos que são necessários em viagens, mas muita gente esquece de comprar, até itens mais criativos e diferentes.
Frases sobre Viajar
Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir. (Amir Klink)
2. Tenha histórias para contar, não coisas para mostrar.
3. Uma jornada de mil quilômetros começa com apenas um passo. (Lao Tzu)
4. “Viajar é a melhor forma de se perder e de se encontrar ao mesmo tempo” (Brenna Smith)
14. Quando chego de uma viagem, já penso na próxima.
Foto de: Moyan Brenn (CC BY)
15. Viajar é mais do que a visão de pontos turísticos, é a mudança que acontece, profunda e permanentemente, no conceito sobre o que é a vida. (Miriam Beard)
16. Ao invés de colecionar roupas, eu coleciono pores do sol pelo mundo.
17. Se não escalar a montanha, você nunca poderá apreciar a vista. (Pablo Neruda)
18. Uma vez por ano vá a um lugar que você nunca esteve antes. (Dalai Lama)
19. Um navio no porto é seguro, mas não é para isso que os navios foram feitos. (William Shedd)
20. Viajar te deixa sem fôlego, sem palavras, mas ao regressar, você se torna um contador de histórias. (Ibn Battuta)
As frases sobre viajar te incentivaram a querer arrumar a mala e sair pelo mundo? Então já comece a planejar sua próxima viagem! O planejamento deve ser feito a longo prazo, porque você precisa saber quanto precisará gastar e qual a melhor época do ano para viajar. E se quiser encontrar um(a) companheiro(a) para viajar com você, ainda é preciso conciliar férias.
O Parque Cajas é uma reserva ambiental lindíssima, localizado na Cordilheira dos Andes, próximo a Cuenca, no sul do Equador. O Parque chama atenção por suas grandes lagoas e seus cenários peculiares. Além disso, possui uma vegetação bem diferente das que estamos acostumados a ver no Brasil. Por essas e outras razões o Parque Cajas é uma das principais atrações de Cuenca, a bonita cidade histórica do Equador e famosa pelos Chapéus Panamás.
O Parque Cajas possui 32 mil hectares e foi fundando em 1977, para preservar as áreas úmidas que ajudam a formar as lagoas da região. Existem 238 lagos e lagunas apenas dentro do parque. E são justamente as lagoas que dão um toque especial ao parque e incrementam a beleza do cenário.
Pessoas percorrendo uma trilha – Foto: trevorklatko (CC BY-NC 2.0)
Trilhas
A maneira de se conhecer o Parque Cajas é percorrendo suas trilhas. E digo uma coisa, mais interessante do que apenas admirar a beleza do Parque é se aventurar por suas trilhas. Não digo que é algo fácil, já que devido a altitude você se cansa rápido e o frio e o vento forte tornam o ambiente ríspido. Porém, passar por esses perrengues no caminho fará você terminar o passeio e dizer “foi incrível”!
Apesar do ambiente ríspido, é um bom cenário para fotos românticas.
Como o Parque é grande, há várias trilhas, mas há três mais utilizadas que percorrem partes diferentes do Parque. As duas trilhas menores podem ser feitas sem guia, já a maior e as demais menos percorridas, só podem ser feitas com guia. E você precisa contratar o guia antes de chegar ao Parque, porque lá não há guias se oferecendo para fazer o tour.
O problema é que em Cuenca eles não exploram esse incrível local que poderia ser um importante destino turístico. Não há muitas agências de turismo na cidade e tours para o Parque Cajas. O resultado disso é que a maioria dos turistas visita o parque por conta própria. Para quem gosta de visitar por tour pode procurar um guia quando chegar a cidade ou uma empresa que ofereça o serviço.
Voltando a falar de conhecer o parque por conta própria, há duas trilhas que podem ser percorridas sem guia, que são a trilha 1 (rosa) e a trilha 2 (verde). A trilha rosa é a menor delas, dura, aproximadamente, três horas. Já a trilha verde dura, em média, seis horas. As trilhas possuem marcações para você não ficar perdido e seguir o caminho certo. Como cada uma tem uma cor, há pequenas listras coloridas pintadas no caminho, em troncos de árvores e pedras.
O problema é que elas não são bem sinalizadas. Em uma parte, a trilha cruzava um riacho, mas como a sinalização era do outro lado do riacho, não vi e continuei na “trilha” (caminho gasto pelo chão) até um lugar onde percebi que estava perdido. Olhei para os lados e não vi uma alma viva, nem gente nem bicho. Voltando, consegui observar que a trilha estava do outro lado do riacho e atravessei. Por isso e por ter ido mais devagar, demorei quatro horas na trilha rosa.
Mapa do Parque Cajas
Aplicativo com o mapa
Hoje há um aplicativo com informações importantes e as 15 rotas de trilhas que existem no parque. Lembrando que algumas delas só podem ser feitas com guia! O app chama Parque Nacional Cajas, é gratuito e está disponível na Google Play e na Apple Store.
Parque Nacional Cajas
Desde 1996, o Parque Cajas passou a ser nacional e administrado pelo governo federal. E uma das vantagens é que não paga para entrar. Ao chegar ao Parque, você faz um cadastro e a administração do local pergunta quanto tempo você tem disponível para a trilha, de acordo com o seu tempo, eles lhe indicam uma trilha. Não há mapas impressos, por isso eles pedem para todo mundo fotografar o mapa que fica na parede para poder se orientar durante o percurso.
Clima
O clima do Parque não é dos mais acolhedores. Como está em alta altitude, entre 3100 e 4400 metros, faz frio e nas partes mais altas venta muito, o que diminui a sensação térmica. Se você tiver um casaco corta vento, anorak, vale a pena levar. Segundo a administração do local, a temperatura varia entre 18ºC e -2ºC, dependendo do dia e do horário. Não existe muita variação de temperatura ao longo do ano, pois o Parque está próximo da linha do Equador.
Há também muitas partes alagadas que podem molhar seu calçado. Como estava viajando com apenas um par de tênis, não quis molhá-lo e para isso precisei pegar alguns desvios que aumentaram o trajeto.
Parte alagada da trilha
Como ir: tour ou por conta própria
Tour
Algumas agências de turismo de Cuenca vendem o tour para o Parque Cajas. O tour custa cerca de US$50 [2019] e está incluído o transporte, o guia e, talvez, o almoço. Das poucas agências de turismo que visitei, não vi nenhuma que realizava o passeio, todas que vi revendiam. Há algumas empresas que vendem esse tour pela internet, mas não sei se elas organizam ou revendem o tour. Uma das empresas é a Get Your Guide, que costuma trabalhar com bons parceiros.
Passeio por conta própria
Fazer o passeio por conta própria é muito fácil e bem mais barato. No guichê de informação turística de Cuenca eles explicam todos os detalhes de como fazer o passeio por conta própria. Só se você perguntar de tour que eles tocam no assunto. Por isso, a maior parte dos turistas vai por conta própria ao Parque Cajas.
Existem dois ônibus pela manhã que saem de Cuenca e que passam no Parque Cajas, às 8:30 e às 10:30 horas e custam cerca de US$2 (2018). Na volta, você fica esperando na estrada, pois há alguns ônibus que passam por lá e vão para Cuenca, é só dar sinal.
Árvore vermelha nativa do parque
Dicas
Leve comida, já que não se vende nada no Parque. Como a trilha menor leva três horas, vai dar fome no caminho.
A sensação térmica no Parque é baixa, pois as temperaturas não são altas e venta bastante. Por isso, vá preparado para o frio.
Não se esqueça de passar protetor solar, pois a maior parte da trilha é descampada e você estará exposto ao sol a maior parte do percurso. Por causa do clima ser frio, muita gente esquece de passar e acaba ficando vermelho.
Caso esteja viajando com mais de um tênis, leve um que possa molhar, para atravessar sem problemas as partes alagadas.
Guatapé é uma cidadezinha encantadora localizada próxima a Medellín, a segunda maior cidade da Colômbia. Por ser uma cidade muito pequena, com um dia é possível visitar as principais atrações turísticas de Guatapé.
Para visitar Guatapé não é preciso contratar uma empresa de turismo. É muito simples e barato chegar até a cidade. A maior parte dos turistas faz a visita por conta própria e irei ensinar como visitá-la dessa forma.
Guatapé fica a 82 km de Medellín, cerca de duas horas de ônibus. O ônibus sai do Terminal Norte que é uma das rodoviárias de Medellín. Para chegar até lá, é só pegar o metrô e descer na estação “Caribe”, que é conectada ao Terminal Norte. As passagens para Guatapé são vendidas no guichê de número 14 da rodoviária. Há vários horários de ônibus, praticamente a cada 20 minutos, por isso não é necessário comprar a passagem com antecedência.
Rodoviária de Medellín
Preço do Ônibus
O ônibus de Medellín até “La Piedra” que é o Peñol de Guatapé custa 12.000 COP (Pesos Colombianos), já até Guatapé custa 13.000 COP.
Como chegar ao Peñol de Guatapé
A maioria dos turistas visita primeiro La Piedra del Peñol, principal atração de Guatapé, que é o passeio que se gasta mais energia, já que você terá que subir 649 degraus para alcançar o topo da pedra.
O ônibus não vai até o Peñol, lhe deixa em uma parada a uma curta caminhada da entrada do Peñol. Você terá que subir um morro que começa como escada, mas como a obra foi interrompida, termina na terra mesmo. Apesar de ser íngreme, a caminhada dura apenas 10 minutos.
Caminho do ponto do ônibus ao Peñol
No entanto, para quem não deseja o esforço, é possível pegar um tuk-tuk que te leva em dois minutos até a entrada da pedra e custa dois 2.000 COP por pessoa. Para saber mais sobre o Peñol, como preços e dicas, leia a matéria Guatapé, uma cidade encantadora pertinho de Medellín.
Guatapé
Depois de encarar os 649 degraus de La Piedra del Peñol, você provavelmente estará com fome. Há alguns restaurantes próximos a entrada da pedra, mas é preferível almoçar em Guatapé, onde é mais barato e há mais opções. Um almoço em Guatapé custa cerca de 10.000 COP.De La Piedra del Peñol até Guatapé são 4 km. Como você já deve estar cansado, devido a subida, é preferível pegar um tuk-tuk que custa 10.000 COP, independente da quantidade de pessoas.
Guatapé é uma cidade pequena e a parte turística é ainda menor, por isso em meia hora você já consegue ver as ruas e seus coloridos Zócalos.
Zócalos de Guatapé
Passeio de Barco
O passeio de barco pela represa que banha a cidade também é um das atrações turísticas. Caso você tenha tempo e interesse pode fazer esse passeio. Os barcos maiores e mais confortáveis saem apenas pela manhã. À tarde é possível fazer apenas passeios privados que custam 80.000 COP para um passeio de uma hora e 40.000 COP para meia hora, por barco. Por isso, se conseguir juntar mais pessoas, o passeio sai mais barato.
Preste atenção no horário da volta para Medellín, pois o último ônibus sai às 18:30 horas da pequena rodoviária de Guatapé, que mais parece um ponto de ônibus.
Píer de Guatapé
Tour
Para você poder comparar, o preço do passeio de um dia de Medellín até Guatapé, comprado em uma agência de turismo ou em um hotel/hostel, é 70.000 COP. Nesse preço está incluído o transporte, o café da manhã, o almoço e o passeio de barco. A entrada no Peñol, que custa 15.000 COP, não está incluída. Portanto, se você pretende economizar, ir por conta própria sai muito mais barato.
Saber onde ficar na Cidade do México é fundamental! Essa grande metrópole tem algumas regiões que são mais perigosas, por isso é importante escolher com bastante atenção onde se hospedar.
Não apenas em relação à segurança, mas decidir onde ficar na Cidade do México é essencial para você ter uma melhor experiência neste destino. Afinal, a cultura mexicana é um dos maiores atrativos do país.
Onde ficar na Cidade do México
A capital mexicana é uma cidade incrível, com vários pontos turísticos e um lado cultural bem intenso. A Cidade do México ou México D.F., como é chamada pelos mexicanos, é uma metrópole grande e muito populosa, com mais de nove milhões de habitantes. É a capital e o centro econômico do país.
Como a cidade também é muito turística, há diferentes opções de hospedagens de todos os preços e tipos. Desde hotéis luxuosos até alternativas mais econômicas.
Os turistas estrangeiros costumam se hospedar em quatro regiões: Polanco, Condesa, Zona Rosa e Centro Histórico. Apesar de serem mais tradicionais, esse bairros têm características muito diferentes que você precisa conhecer, pois podem lhe fazer gostar ou odiar um determinado bairro!
Outro ponto que você precisa saber sobre esse destino é referente a sua diversidade de restaurantes, que oferecem pratos de toda a culinária mexicana. Vale salientar que, em alguns bairros, há mais ofertas e diversidade de restaurantes. Então, vamos mostrar agora os bairros e onde ficar na Cidade do México.
Polanco
Polanco, o bairro mais nobre da cidade, faz divisa com o Bosque Chapultepec – Foto: Dëni Fotografía (CC BY-NC-ND 2.0)
Polanco é o bairro mais nobre da cidade e, consequentemente, o mais caro. Nesta região, encontram-se os importantes centros comerciais, alguns dos melhores shopping da cidade, lojas de grife e várias embaixadas.
Polanco é considerado o bairro mais seguro, bonito e agradável de toda a capital mexicana. Um dos atrativos é sua divisa com o Bosque Chapultepec, importante destino turístico e a principal área verde da cidade.
Os restaurantes de alta gastronomia são outro destaque, sendo que alguns dos melhores da cidades se concentram neste bairro, como Pujol e Garum. Além disso, também conta com alguns bares e boates mais sofisticados.
Polanco tem muitas áreas verdes e é muito agradável – Foto: Google Street View
Polanco é o bairro preferido por quem busca sofisticação e conforto. Por conta disso, a maioria dos hotéis de luxo da Cidade do México se encontram aqui, como Las Alcobas, um hotel boutique com decoração contemporânea, e Presidente InterContinental, um grande hotel que conta com seis restaurantes.
O bairro também reúne hotéis econômicos com bom custo-benefício. A dica de hospedagem é o Capital O Caravansaro, um pequeno hotel com quartos coloridos, e o Hotel Singular Sócrates, com ótima localização. Entretanto, vale a pena comentar que eles custam mais que hotéis similares nos bairros próximos.
Um ponto negativo do bairro é o fato de ter apenas uma estação de metrô , o “Metro Polanco”.
Condesa é um bairro vibrante e colorido – Foto: Karen Apricot (CC BY-SA 2.0)
La Condesa também é um bairro nobre da capital mexicana, mas com características bastante diferentes de Polanco. Os dois bairros estão localizado na mesma região e em frente ao Bosque Chapultepec, porém ficam em lados opostos do Bosque.
Condesa é um bairro mais vibrante, um centro cultural e artístico da cidade, com arte de rua e lojas coloridas. Um dos destaques do bairro é a sua zona boêmia que possui vários bares e um clima bem animado durante as noites.
Condesa é mais frequentado pelo público jovem, que consideram o local mais descolado e agradável da cidade. Desde os cafés hipsters às galerias de arte, o bairro se tornou um dos mais singulares da capital. Também há várias lojas e restaurantes, porém menos sofisticadas (e mais baratos) que os de Polanco.
Com relação aos pontos negativos, o principal é em relação ao metrô, visto que há duas estações, mas localizadas em pontos periféricos do bairro. Mesmo assim, como Condesa é bastante seguro, quando se fala em onde ficar na Cidade do México, há quem não abre mão de se hospedar nessa região.
Condesa conta com algumas opções mais sofisticadas, se destacando nesse ramo o AR 218 Hotel, um hotel boutique moderno em uma ótima localização. Entretanto, o bairro se sobressai pelos hotéis com preços medianos e bom custo-benefício, como o Hotel Parque México Boutique, um hotel reformado em prédio clássico, e a Posada Viena Hotel, uma pousada colorida com decoração popular mexicana.
Você pode ver todos os hotéis e hostels em La Condesa, clicando aqui.
A Zona Rosa não é um bairro, mas uma região dentro do bairro de Colonia Juárez. Esse nome intriga turistas e apesar de não existir uma versão oficial para o motivo de se chamar “zona rosa”, muita gente atribui ao escritor Vicente Leñero que descrevia a região como “muito tímida para ser vermelha e atrevida demais para ser branca“.
O local é conhecido como um dos principais redutos boêmios da cidade desde a década de 1950. Entretanto, o local entrou em decadência nos anos 1980 e voltou a ter fama nas décadas de 1990 e 2000.
Um dos motivos que levou a Zona Rosa a se reerguer, foi que ela passou a ser o reduto da comunidade LGBT. Hoje, a região é um local de diversidade que recebe diferentes tipos de públicos com uma grande variedade de bares e boates.
Zona Rosa é uma região segura com bons preços – Foto: Google Street View
Para quem procura vida noturna, a Zona Rosa talvez seja o melhor local para ficar na Cidade do México. As baladas da região são muito famosas. Por outro lado, por ser uma localização bem agitada, pode ser barulhenta. Assim, para quem procura tranquilidade é melhor se hospedar em outro bairro.
A Zona Rosa é uma região menos bonita e agradável que as opções anteriores, porém mais barata. Não apenas com relação à hospedagem, mas também aos restaurantes. Ela está localizada ao lado do bairro La Condesa. Entretanto, está situada mais próxima ao Centro Histórico, ficando a apenas 4 km de distância.
Uma curiosidade é que, nessa região, concentram-se vários sex shops.
A Zona Rosa não tem opções de hotéis de luxo, sendo um dos melhores o Mexico City Marriott Reforma Hotel, um hotel 5 estrelas que custa bem menos que um equivalente em Polanco ou Condesa.
Para ver uma seleção dos hotéis e hostels com melhores preços da na Zona Rosa, clique aqui.
Centro Histórico – Zócalo
Centro Histórico é muito cheio durante o dia e à noite, vazio – Foto: haRee (CC BY-NC 2.0)
O Centro Histórico da Cidade do México (foto de capa) é o coração turístico dessa metrópole. Aqui foi onde a cidade nasceu, por isso concentra a maior parte das atrações turísticas.
Por um lado, hospedando-se no centro histórico significa se deslocar a pé para muitas atrações turísticas da cidade, por outro, também significa estar em uma das regiões mais movimentadas e caóticas da metrópole. Essa região não é apenas o centro histórico, mas também o centro comercial.
Uma vantagem do centro histórico são os preços. Se você procura um hotel barato na Cidade do México, o centro é onde você encontrará mais opções. Não apenas os valores das diárias são menores, como há maior variedade de restaurantes, desde opções mais sofisticadas até baratas. Também há uma grande oferta de transporte público. Portanto, para quem precisa economizar, o centro é o lugar mais fácil para isso.
Vale destacar que o centro também conta com boas opções de hotéis 4 e 5 estrelas. Como as construções são antigas, há hotéis charmosos e românticos nessa parte da cidade.
Entretanto, antes de já ir reservando um hotel nesse local, você precisa saber que o centro histórico é uma região imponente, mas não é um local agradável. Durante o dia, é muito cheio, mas, ao anoitecer, deserto e perigoso. Em virtude dos riscos, não é à toa que muitos hotéis possuem seguranças armados à noite. Se for sair depois das 21 horas, pegue um táxi ou Uber, já que é perigoso andar a pé nesse horário.
Por tudo isso, o centro não é a região mais indicada para se se hospedar. Entretanto, para quem gosta de ficar próximo das atrações turísticas e não pretende sair à noite, pode ser uma boa opção.
Mesmo com todos os defeitos há quem goste de se hospedar aqui, por isso ele conta com interessantes hotéis de luxo como Downtown e Umbral Curio Collection.
Gran Hotel fica em frente a Zócalo, principal praça da cidade – Foto: divulgação
O ponto de referência do centro histórico é a Praça da Constituição, conhecida como Zócalo, que é a principal da cidade, rodeada pela Catedral e pelo Palácio Nacional. Para quem busca ficar no melhor ponto da cidade, o Gran Hotel Ciudad de Mexico é uma ótima opção de hotel 5 estrelas. Em frente Zócalo, há também um hostel, o Hostel Mundo Joven Catedral que conta com seu próprio bar e restaurante para os hóspedes não precisarem sair à noite.
Caso queira ver todos os hotéis do Centro Histórico, clique aqui.
Outras dicas para além de onde ficar na Cidade do México
Agora que você já sabe onde ficar na Cidade do México, vale a pena conhecer as atrações turísticas. A capital mexicana tem muitos museus, prédios históricos, sítios arqueológicos e uma gastronomia incrível. Para conhecer todos esses atrativos dessa cidade, leia nosso guia sobre o que fazer na Cidade do Méxicoe também veja quantos dias são recomendados para conhecer as principais atrações.
Se você já tem passagem comprada para o México, está na hora de comprar o seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem para o país, mas é muito indicado. Nunca sabemos quando vamos precisar de cuidados médicos e na Cidade do México esse tipo de serviço é caro.
Por isso, vale a pena contratar o seguro que ainda oferece outros tipos de comodidades, como retorno antecipado em caso de doença do segurado ou de familiar próximo e um valor pago se houver extravio ou perda da mala. Faça a cotação do seu seguro.
Dunas de Itaúnas ES é um famoso destino de praia, entretanto é um destino muito peculiar, por isso você precisa entender para saber se o local se encaixa no seu estilo de viagem.
Itaúnas é uma pequena vila no litoral norte do Espírito Santo. O local ficou famoso devido às suas dunas e às casas de shows especializadas em forró e é hoje um dos principais destinos turísticos do estado. Confira como foi a nossa experiência nessa alegre cidadezinha!
Itaúnas ES, cidade engolida pelas dunas
Apesar de pequena, Itaúnas é uma vila antiga que precisou mudar sua localização. A vila, antigamente, ficava ao lado das dunas, separada apenas por uma pequena mata.
Entretanto, essa mata foi retirada entre 1938 e 1942 e as dunas começaram a avançar sobre a cidade, obrigando os moradores a se mudarem para o outro lado do Rio Itaúnas. A última família a deixar a antiga vila foi em 1972, quando a maioria das construções já estavam submersas pela areia.
Da década de 1930 até hoje, a vila cresceu, passou de 350 para 2 mil habitantes. Porém, ela manteve seu aspecto rústico, as construções são baixas e as ruas continuaram de terra, muito por conta dos moradores que não quiseram que asfaltassem as ruas e cimentassem as praças, para não perder toda aquela atmosfera.
Esses aspectos também se refletem no tipo de turista que chega à vila: pessoas que buscam um contato maior com a natureza e que desfrutam do ritmo tranquilo que a vila segue. E é claro, aproveitar um bom forró pé de serra.
Vila de Itaúnas ES é um lugar pacato e tranquilo
Dunas de Itaúnas
A principal atração de Itaúnas são suas famosas dunas que possuem até 30 metros de altura.
As dunas ficam muito próximas à vila, a apenas 500 metros de distância. Todo turista que visita a vila precisa passar pelas dunas para chegar à praia. Isso acontece porque entre o mar e Itaúnas há um rio e a única ponte que atravessa esse rio é próxima as dunas (veja foto abaixo).
Imagem aérea de Itaúnas ES – Foto: Google Earth
Praia das Dunas de Itaúnas
As praias de Itaúnas são consideradas selvagens. Isso acontece porque as dunas ficam dentro do do Parque Estadual de Itaúnas e a floresta de restinga foi preservada no local.
Devido a reserva, há várias restrições na região das dunas. Uma delas é o número limitado de barracas de praia, são apenas 6 e elas ficam, aproximadamente, a 1.000 metros da vila. É possível ir de carro até o começo das dunas, mas de lá é necessário fazer uma caminhada de 300 metros para chegar no mar.
Muitas pessoas vão andando da vila até a praia. Por isso, para se locomover dentro da vila e mesmo chegar até a praia, não é necessário carro.
Barracas de praia de Itaúnas
Pôr do sol visto das dunas
As dunas de Itaúnas são a parte mais famosa do Parque Estadual de Itaúnas, que foi criado em 1991. Entretanto, esse parque engloba uma grande área de 3.800 hectares que conta com matas, mangues e rio. Para quem deseja conhecer melhor o parque há algumas atividades para se realizar que mostramos a seguir.
O que fazer em Itaúnas ES
No Parque Estadual de Itaúnas você pode fazer várias atividades de ecoturismo. Elas são oferecidas pelo Grupo de Condutores Ambientais de Itaúnas que são moradores locais, que se tornaram guias certificados e conhecem bem o parque.
Cicloturismo
Há duas trilhas para se percorrer de bicicleta. A Trilha da Almescar percorre a mata de restinga e tem esse nome devido a várias árvores Almescar que podem ser encontradas no caminho. Essa árvore possui uma resina que pode ser utilizada para fazer incenso, como repelente e ainda é medicinal. Essa trilha possui 3 km de extensão e dura 2h30min.
A outra opção é a Trilha do Pescador, que percorre um pequeno percurso com a bicicleta e depois continua caminhando pelas dunas a pé até chegar à Praia Grande, onde há vários barcos de pescadores. Essa trilha também possui 3 km e dura 2 horas.
Percorrer trilhas de bicicleta é uma das atividades do parque – Foto: Grupo de Condutores Ambientais de Itaúnas
Caminhadas
As caminhadas são destinadas para grupos de cinco ou mais pessoas e há três opções e trilhas. A menor trilha é a Trilha do Pescador que percorre 1,6 km e chega até a Praia Grande, dura 2 horas.
A trilha do Tamandaré leva os visitantes para onde era a Vila Antiga e ainda percorre a mata de restinga e áreas de inundação, percorre um trajeto de 3 km, dura 2h30min.
Já a trilha Buraco do Bicho é a maior delas e leva o visitante até um imenso buraco nas dunas, que segundo os antigos foi feito por um “bicho” desconhecido. A trilha possui 4,5 km, dura 4 horas. Caso os grupos sejam maiores há desconto nos valores cobrados pelos guias.
As caminhadas com guia custam entre R$30 e R$50 por pessoa (nov/2024).
Foto: Grupo de Condutores Ambientais de Itaúnas
Caiaque
Outra opção de ecoturismo é fazer caiaque no Rio Itaúnas. No percurso, os guias mostram a fauna e a flora da região. O passeio chega na ilha fluvial de Dominguinhos, que está no Rio Angelim, afluente do Rio Itaúnas; nessa parte é possível nadar. O passeio dura 2h30min.
Para saber mais informações sobre as trilhas e confirmar os preços entre em contato com o Grupo de Condutores Ambientais de Itaúnas clicando aqui.
Foto: Grupo de Condutores Ambientais de Itaúnas
Outras praias
Além das praias das dunas há outras praias próximas a Itaúnas ao norte da cidade. O problema é que você vai depender de carro para chegar até lá, porque elas não ficam muito próximas da vila e não há transporte público.
A estrada é de terra, mas qualquer tipo de carro dá conta de encarar. Para quem não está de carro é possível contratar um bugre para chegar até as praias. O Grupo de Condutores Ambientais de Itaúnas oferece esse passeio de bugre que sai às 10h e retorna as 16h e custa R$600 (nov/2024) e acomoda até quatro pessoas.
A praia mais próxima é a Praia do Riacho Doce, local onde o Rio Itaúnas deságua no mar e fica a 16 km das Dunas de Itaúnas. As demais praias já ficam na Bahia, a primeira é Costa Dourada, 30 km; depois vem Coqueiros, 32 km e em seguida Gesuel, 36 km.
Praia das Dunas de Itaúnas, a principal atração turística da vila
Onde hospedar em Itaúnas
Itaúnas possui muitas opções de pousadas e com vários preços. Também há opções de campings e casas para alugar. O ruim é que a grande maioria não está em site de reservas como o Booking, principalmente as mais baratas.
Entretanto, o mais importante que você precisa saber é que não encontrará nada sofisticado em Itaúnas. A maioria das pousadas são simples, algumas mais confortáveis que outras, mas nenhuma com padrão luxo ou muito sofisticado.
As pousadas de Itaúnas são pequenas, com poucos comodidades e mais rústicas. Porém, há algumas boas opções. Podemos destacar as pousadas Pousada Ka 347 e Pousada Das Ararasque que estão entre as melhores pousadas da vila.
Para ver as opções de hospedagens pelo Booking clique aqui.
Forró de Itaúnas
Itaúnas é uma pequena vila, mas não se intimida pelo tamanho, pois apesar de ser pequena, sua noite é muito animada e cheia. Itaúnas possui apenas 2 mil habitantes, porém na alta temporada recebe milhares de pessoas. Isso pode ser constatado por suas casas de shows, porque a maior delas comporta 2 mil pessoas, é como se a vila inteira coubesse ali dentro.
E quem chega em Itaúnas quer apreciar o seu forró pé-de-serra. O gênero musical é o mais popular na cidade e está presente nas festas e nos shows. Pessoas vão de longe para participarem das festas com forró e as bandas adoram tocar na cidade.
Além disso, acontece na vila o Festival Nacional de Forró de Itaúnas, que leva bandas de todo o Brasil e grande público à cidade. Por essas e outras que podemos considerar Itaúnas como a capital do forró. Há inclusive uma música da banda Chama Chuva que descreve como é o forró na cidade, a música se chama Forró de Itaúnas e um dos trechos dela diz: “Itaúnas é famosa pelo modo de dançar; Dança pobre, dança rico, dança até o sol raiar; Dança mineiro, carioca, capixaba e paulista; Dança cabra muito feio, muita menina bonita”.
O reggae é outro ritmo musical presente na cidade. Apesar de ser bem menos tocado que o forró, é outro ritmo facilmente encontrado na noite. Há inclusive um Festival de Reggae, muito menor que o de forró, mas que leva turistas à cidade e acontece em um feriado prolongado do segundo semestre.
Apesar de Itaúnas ficar muito próxima à Bahia, a apenas 15 km da divisa, o axé music não é um ritmo que você escutará na vila. Presente em outras cidades capixabas próximas como Conceição da Barra, o axé não conseguiu entrar em Itaúnas que se manteve fiel às suas origens.
E isso se reflete no tipo de público que procura a cidade em função de sua noite: jovens, apreciadores de forró e com estilo casual. Dificilmente você encontrará alguém utilizando tênis ou sapato na balada, mulheres vão de sapatilha ou rasteirinha e homens de chinelo.
Festival Nacional de Forró de Itaúnas (Fenfit)
Além de ser um concurso musical, o Fenfit é um verdadeiro encontro cultural, celebrando o ritmo do forró em todas as suas nuances. O festival acontece, normalmente, na segunda quinzena de julho, período em que a vila de Itaúnas se transforma em um reduto da cultura nordestina. Durante esses dias, as apresentações vão além do palco principal, espalhando-se por bares, ruas e pousadas, que se tornam extensões da festa. É uma oportunidade única para curtir o arrasta-pé em um cenário rústico e encantador e uma vibe descontraída.
Para quem ama forró, o festival é mais do que um evento: é uma experiência imersiva. Além das competições entre bandas, o Fenfit oferece oficinas de dança, rodas de conversa sobre a história do ritmo e, claro, muita festa que vai até o amanhecer. Essa mistura de música, dança e interação cria uma atmosfera tão única que é impossível não ser contagiado pela energia do lugar.
E mesmo que você não seja um expert em forró, a acolhida calorosa dos frequentadores e a animação contagiante da vila farão você sentir como se já fosse parte dessa comunidade apaixonada pela música e pela dança.
Casas de Shows em Itaúnas
Bar Forró de Itaúnas
O Bar Forró é a casa de shows mais tradicional de Itaúnas e um verdadeiro ícone da vila. Fundado em 1988, ele cresceu ao longo dos anos e hoje é uma referência para quem busca viver a autêntica experiência do forró. E o nome não deixa dúvidas: aqui, o forró reina absoluto! Todas as noites de festa são embaladas exclusivamente por bandas do gênero, e é no Bar Forró que acontece o prestigiado Festival Nacional de Forró de Itaúnas, atraindo músicos e dançarinos de todo o Brasil.
Com capacidade para 1.500 pessoas, o bar impressiona pelo seu ambiente espaçoso, bonito e bem conservado, proporcionando o cenário perfeito para dançar até o amanhecer. No entanto, não é o tipo de lugar que você encontra aberto o ano todo. O Bar Forró funciona apenas nos períodos mais movimentados: janeiro, carnaval e julho — quando Itaúnas se transforma em um verdadeiro reduto da música e da dança.
Se quiser saber mais, você pode acessar o Instagram do Fenfit, que mostra a programação do Bar Forró Itaúnas: @oficialfenfit
Bar Forró – Foto: Forró de Itaúnas – Bar do Forró
Buraco do Tatu
O Buraco do Tatu é a maior casa de shows de Itaúnas, com capacidade para até 2 mil pessoas. Mais do que um espaço para o forró, o local também é palco de outros ritmos, como o reggae, e é onde acontece o famoso Festival de Reggae da vila. Localizado estrategicamente na mesma rua do Bar Forró, a apenas 20 metros de distância, o Buraco do Tatu oferece uma experiência alternativa para quem quer curtir a noite de Itaúnas.
Embora seja maior, a estrutura do Buraco do Tatu é mais simples e menos charmosa em comparação ao Bar Forró. Ainda assim, sua atmosfera descontraída e eclética atrai um público animado, que busca dançar e aproveitar a noite sem pretensões.
Se quiser conferir a programação, você pode acessar o Instagram: @buracodotatuitaunas.
O Buraco do Tato é a maior casa de shows de forró em Itaúnas – Foto: divulgação Buraco do Tatu
Café Brasil Itaúnas
O Café Brasil é o menor das três casas de shows da cidade, com capacidade para 200 pessoas. Devido ao seu tamanho reduzido, abre o ano inteiro. Funciona todos os sábados, feriados e na alta temporada. Durante o Festival de Forró, o Café Brasil torna-se uma matinê, abre das 17:00 às 22:30 horas e funciona antes dos shows do Bar Forró começar. Assim como no Bar Forró, no Café Brasil só tocam bandas de forró.
Se quiser saber mais, você pode acessar o Instagram do bar: @cafebrasilitaunas
Café Brasil é um dos locais onde apreciar o forró de Itaúnas
Bar da Ponte
O Bar da Ponte é um pequeno bar com música ao vivo. O bar é aberto, não possui cercas ou muros, por isso não se paga para entrar e também não há cobrança de couvert artístico. Como há poucas mesas e cadeiras, a maior parte das pessoas ficam em pé. O principal gênero musical do bar é o reggae, mas também se toca forró. O bar abre todos os finais de semana e feriados.
Se quiser saber mais e preços do cardápio você pode acessar o Instagram do bar: @bardaponteitaunas
O Bar da Ponte é o único bar aberto da lista
Quando ir às dunas de Itaúnas ES
Com relação ao clima é possível viajar o ano inteiro. O verão é a melhor época, pois é a mais quente; primavera e outono também são períodos de calor. Mesmo no inverno, não faz frio na cidade em dias de sol e é possível pegar uma praia sem problemas.
Com relação ao fluxo de pessoas, há bastante variação, já que o turismo em Itaúnas é muito sazonal. A alta temporada é em janeiro, carnaval e julho. Muitos restaurantes e pousadas só funcionam nessas épocas do ano. Nesses períodos, os preços são mais altos, mas a cidade fica mais viva e com os famosos shows de forró. Nos feriados também há um certo movimento na vila.
No resto do ano Itaúnas fica vazia, tendo um pouco mais de fluxo de pessoas apenas aos finais de semana. Se seu objetivo é aproveitar apenas a praia, o melhor é ir na baixa temporada, já que os preços são menores.
Por outro lado, se pretende ver a vila em seu esplendor e animada, com as várias atrações de forró, é melhor viajar na alta temporada.
Em Itaúnas não há bancos, caixas eletrônicos ou postos de gasolina. A maior parte dos hotéis e restaurantes aceitam cartão de crédito, mas é bom levar dinheiro por precaução. A vila também não possui supermercados, apenas pequenos mercadinhos que não são baratos.
E aí, as dunas de Itaúnas é um local que você teria vontade de conhecer? Deixe o seu comentário.
Medellín é uma metrópole, mas com vocação para o turismo. A cidade, que fica entre montanhas, é um local muito agradável e com pontos turísticos interessantes. Como possui fácil acesso, devido aos inúmeros voos que chegam à cidade, vale a pena incluí-la no seu roteiro pela Colômbia e vou explicar o porquê.
Medellín é a segunda maior cidade da Colômbia, possui uma população de 2,5 milhões de habitantes e é a capital do departamento de Antioquia. Apesar de ser um centro financeiro, também é uma cidade turística; diferentemente de Cali, que apesar de ser uma cidade do mesmo tamanho, não é uma destino interessante para visitar.
Como se locomover
Medellín é a única cidade da Colômbia que possui metrô. O metrô não é muito extenso, mas percorre vários pontos turísticos da cidade. O táxi também não é caro, então pode ser uma boa opção de transporte para as regiões em que o metrô não chega ou para chegar ou sair do metrô.
Calma, não é o que você está pensando! As busetas são os micro-ônibus da cidade, seu nome é um diminutivo de ônibus, ou seja, “pequenos buses”. A cidade não possui ônibus coletivos tradicionais, apenas as busetas que tem o problema da falta de padronização. As busetas não são de uma única empresa, cada uma possui um dono diferente, que muitas vezes é o próprio motorista e que nem sempre segue a rota estabelecida, podendo variar o caminho.
Medellín já foi a cidade mais violenta da Colômbia. Quem assiste o seriado Narcos da Netflix, em que Wagner Moura interpreta o traficante Pablo Escobar, acompanha esse passado indigesto da cidade. Entretanto, a cidade que já foi dominada pelo Cartel de Medellín e sinônimo de violência, mudou radicalmente desde a década de 1990. Atualmente, Medellín é considerada uma cidade moderna, com muita área verde e relativamente segura. Você passeia pelas áreas turísticas da cidade tranquilamente, sem sentir esse clima de insegurança. Mas, assim como no Brasil, você não pode dar bobeira porque furtos podem acontecer.
Os melhores bairros para se hospedar são o Poblado e Laureles. Contudo, a maioria dos turistas estrangeiros prefere ficar em Poblado, porque além de ser mais bonito e agradável, também é onde fica o Parque Lleras, região com a maior concentração de bares da cidade. Para saber mais leia a matéria Onde ficar em Medellín: Poblado e outras opções.
Medellín não é uma cidade que possui muitas atrações turísticas, mas possui algumas atrações bem legais. A principal atração procurada pelos turistas é Guatapé, uma cidade charmosa que fica a 79 km de Medellín, onde há uma grande pedra com uma vista incrível! Para saber mais leia: Guatapé, uma cidade encantadora pertinho de Medellín.
Medellín também possui museus interessantes como o Parque Explora que mostra a ciência de uma forma interativa e o Museu Antioquia, onde há um grande acervo com várias obras do famoso artista Fernando Botero.
A noite de Medellín é uma das mais famosas da Colômbia. Há várias regiões boêmias espalhadas pela cidade, mas é a de Poblado a mais famosa delas. Se você deseja aproveitar a noite, dê preferência para as sextas-feiras e sábados, quando todos os bares estão abertos e as ruas cheias.
Medellín também tem fama de ser a cidade com as mulheres mais bonitas da Colômbia. Isso só dá ainda mais fama à noite da cidade, que costuma ficar com os hostels lotados aos finais de semana na região boêmia de Poblado. Para saber mais leia Conheça a noite de Medellín, com bares animados e mulheres bonitas.
Medellín não possui tantas atrações turísticas, por isso em dois dias completos é possível conhecer os principais pontos turísticos da cidade. Em um dia você vai a Guatapé e no outro conhece os dois principais museus e alguns parques e praças da cidade. Porém, se você quiser aproveitar a noite, será necessário acrescentar um dia a sua viagem e se quiser conhecer tudo que a cidade oferece serão necessários uns quatro dias.
Decoração de Natal – Foto: Iván Erre Jota (CC BY-SA 2.0)
Cancún é um destino que agrada vários tipos de público, devido a sua grande oferta de atrações turísticas. Há desde baladas, passando por esportes em paraísos naturais, até programas mais culturais como visitar as ruínas maias. A maior parte das atrações turísticas não está localizada dentro da cidade, mas a uma distância em que é possível ir para passar o dia e voltar para o hotel. Conheça agora as principais atrações turísticas da região e veja o que fazer em uma viagem a Cancún.
A principal atração turística que a cidade oferece são suas praias, de areia branca e o mar com vários tons de azul, típicas do Caribe. Mesmo as praias continentais são bonitas, porém quanto mais você se afasta do continente, mais tons de azul o mar possui.
A maior parte dos hotéis localiza-se na zona hoteleira de frente para a praia; em Playa del Carmen e Tulum os hotéis também ficam próximos a praia, mas caso deseje visitar uma praia diferente, há algumas opções:
Isla de las Mujeres
A Ilha das Mulheres é uma pequena ilha muito próxima a Cancún, cerca de 25 minutos de barco. Apesar de possuir hotéis, muitas pessoas vão para lá apenas para passar o dia. A ilha possui uma atmosfera meio rústica se comparada a Cancún, com construções pequenas, lojas mais simples e trânsito apenas de carrinhos de golf. Há inclusive quem se hospede na Ilha das Mulheres, para saber as diferenças de cada lugar leia: Cancún, Playa del Carmen, Puerto Morelos, Tulum ou Isla de las Mujeres, onde ficar?
O jeito mais rápido e barato de chegar na Ilha das Mulheres é indo por conta própria saindo do Puerto Juarez. Mas, também há tours para a ilha, para saber mais clique aqui.
Praia principal na Ilha das Mulheres
Cozumel
Cozumel é uma ilha muito maior que a Isla de las Mujeres e fica a 50 minutos de barco de Playa del Carmen. Lugar tradicional de parada de cruzeiros marítimos, a ilha é famosa entre mergulhadores, por isso se deseja mergulhar para ver a fauna marinha essa é a melhor opção.
A Praia de Akumal é a mais distante das três opções, fica a 110 km de Cancún e a 40 km de Playa del Carmen. Essa que é a praia das tartarugas gigantes que são vistas nadando em águas, relativamente, rasas perto da areia.
A noite de Cancún também possui bastante fama. Há quem escolha esse destino por causa da vida noturna agitada que a cidade possui. E se esse é o seu objetivo, Cancún é a melhor opção de hospedagem, pois apesar de Playa del Carmen também possuir algumas boates é Cancún que concentra a maioria delas. Entre as boates mais famosas estão: Coco Bongo, The City, Mandala e Palazzo. Elas não são baratas, mas a maioria funciona com esquema de open bar. Para saber mais leia o post: Baladas, boates e a vida noturna de Cancún. Já se quiser conhecer mais sobre a mais famosa delas leia: Coco Bongo, tudo sobre a boate mais famosa de Cancún.
Boate Coco Bongo de Cancún
Parques
Outra opção de diversão são os parques de Cancún, que são do tipo que misturam entretenimento com natureza. Na verdade, mais natureza que entretenimento, por isso não vá achando que encontrará montanha-russa, pois o lance deles é você se aventurar em meio a natureza: nadar com peixes ou golfinhos, entrar em cenotes e andar de carrinhos em meio a floresta. Há três parques na cidade: Xcaret, Xel-há e Xplor, todos pertencentes a mesma empresa. Para saber mais leia o post: Xcaret, vale a pena ir aos parques de Cancún?
Cenote do Parque Xcaret – Foto: Divulgação Xcaret
Cenotes
Continuando na linha do ecoturismo não podemos deixar de falar dos Cenotes. Os Cenotes são lagoas ou rios subterrâneos, nos quais é possível mergulhar e possuem características de cavernas. Esses são locais muito bonitos e de características peculiares, por isso merecem uma visita. Há vários Cenotes na região de Cancún, desde os de mais difícil acesso que precisam de equipamento de mergulho, até outros de acesso mais simples. O mais famoso é o Cenote dos Ojos, que possui 24 túneis e 57 km de extensão e é o melhor para quem procura aventura. Por outro lado, um dos que tem melhor infraestrutura e que pode levar até crianças é o Rio Secreto.
Falando agora de um viés mais cultural para quem gosta de história, as Ruínas Maias são atrações imperdíveis da região. Há várias delas na Península de Yucatán, sendo algumas mais próximas e outras mais distantes de Cancún. Entre as mais próximas estão: Cobá, Ek Balam e Tulum, essa última é a única que se encontra próxima ao mar.
Entretanto, nenhuma delas é mais incrível que Chichén Itzá. Uma das principais cidades maias, Chichén possui a Pirâmide de Kukulcán, uma das sete maravilhas do mundo moderno. O único problema é ser mais distante que as demais, localizando-se a 205 km de Cancún. Para saber mais sobre essa atração turística leia: Chichén Itzá e a famosa Pirâmide Maia perto de Cancún. Já para saber como chegar leia: Como chegar em Chichén Itzá: excursão ou por conta própria?
Pirâmide de Kukulcán em Chichén Itzá
Leia também nossas outros posts sobre Cancún e o México:
Item de desejo de muitos homens e também mulheres, o Chapéu Panamá é um acessório clássico do mundo da moda. O modelo se eternizou nas cabeças de ícones mundiais como o presidente americano Roosevelt, o primeiro-ministro britânico Winston Churchill, o aviador Santos Dumont, o músico Tom Jobim e o presidente Getúlio Vargas.
O que muita gente não sabe é que o Chapéu Panamá é de origem equatoriana. Apesar de perder no nome, o Equador ainda é o tradicional local de produção dessa peça. Disputas a parte entre Equador e Panamá, o Chapéu é um item de moda muito interessante e que inclusive ganhou o título de Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco.
Chapéus sendo vendidos no Panamá – Foto: Dennis Tang (CC BY-SA 2.0)
Chapéu Panamá ORIGEM
O Chapéu Panamá é um acessório tradicional no Equador, feito há mais de 100 anos. Inicialmente, ele possuía o nome de Chapéu Jipijapa ou Chapéu de Palha Toquilla, este último é o nome utilizado até hoje no Equador.
Mas, por que o nome Panamá?
Durante a construção do Canal do Panamá, eram exportados ao país da América Central centenas de chapéus para ajudar os operários a se protegerem do sol. Franceses e americanos que trabalhavam no canal, também compravam os modelos e sem saber de sua origem, diziam que eram modelos panamenhos.
Entretanto, o fato que ganhou mais notoriedade foi a visita do presidente norte-americano Thedore Roosevelt ao Panamá em 1914. Ele visitou o país para inaugurar o Canal do Panamá. Roosevelt foi presenteado com um chapéu que atribuiu o nome Panamá. O presidente gostou muito do modelo e foi fotografado em vários momentos utilizando o chapéu. Essas fotografias deram uma fama repentina ao modelo, tornando-o conhecido em todo o mundo com o nome Chapéu Panamá.
Como é feito o Chapéu Panamá?
O Chapéu Panamá é feito da palha da palmeira Carludovicapalmata, conhecida popularmente como palha toquilla. Essa palha é original do Equador e não do Panamá. Assim como os chapéus de palha brasileiros, aquele modelo de festa junina, o Chapéu Panamá é feito de palha seca.
A palha toquilla é fervida, colocada para secar e depois tecida. A diferença para o chapéu brasileiro é que a palha toquilla é muito mais fina do que as utilizadas pelos chapéus nacionais.
Um Chapéu Panamá tradicional leva um ou dois dias para ser tecido. Já um modelo com palha extra-fina leva até três meses para ser tecido uma única peça. Quanto mais fina a palha, mais nobre é o chapéu e maior é o seu preço, podendo chegar a US$300.
Chapéus do Panamá ainda sem o acabamento
Essa primeira parte da confecção do chapéu é feita por camponeses e descendentes de indígenas que ganham muito pouco por seu trabalho. A segunda parte é feita por uma empresa, que fica com a maior parte do lucro. Os chapéus já tecidos são fervidos; tingidos, se for o caso, e prensados para terem um formato específico.
A confecção Homero Ortega, em Cuenca no Equador, possui um museu ao lado de sua fábrica, onde você pode acompanhar como é feita a produção dos chapéus. Eu visitei o museu, ele é simples, mas é gratuito, já que a intenção deles é vender os modelos!
Museu Homero Ortega
Onde é feito e vendido o Chapéu Panamá?
No Equador há dois centros de produção: Cuenca e Montecristi. Cuenca, devido ao seu turismo, acabou se transformando no principal polo de fabricação e venda dos sombreros. Quito também é um local onde se vende, mas não é onde você encontrará uma grande opção de modelos. Outro local de vendas é a Cidade do Panamá, que possui várias opções de modelos, mas não tantos quanto em Cuenca.
Confecção Homero Ortega
Modelos de chapéus
O modelo mais tradicional é aquele que foi usado por Roosevelt, branco com aba larga e fita preta, foto de capa. Esse é até hoje o modelo mais vendido, tanto de palha branca como de palha creme. As palhas cor caramelo e marrom escuro são as demais cores tradicionais. Com o tempo, surgiram tamanhos diferentes de abas: média e pequena. E, posteriormente, começaram a tingir os sombreros com cores não tradicionais como vermelho, azul, verde, amarelo e rosa. Há também modelos em que as palhas são tingidas antes de tecidas e viram um mosaico de cores.
Por muito tempo o Chapéu Panamá era um modelo exclusivo masculino, mas já há algum tempo os modelos femininos foram desenvolvidos e hoje representam uma grande porcentagem de modelos e boa parte das vendas, principalmente em Cuenca.
Hoje em dia há vários tipos de modelos, o chapéu panamá com aba curta é o preferido dos turistas
Preços
Ao contrário do que muita gente pensa, o Chapéu Panamá não é um item barato. Mesmo nos países onde são produzidos, custam a partir de US$30, sendo que os coloridos e que possuem um formato diferente custam ainda mais. Já os modelos Premium, feitos de palha ultra-fina, que demoram dois meses para serem tecidos, custam a partir de US$150. Para saber mais sobre os preços leia o post: Onde comprar o Chapéu Panamá: Equador, Panamá ou internet?
Leia nossas outras matérias sobre Panamá e Equador:
Guatapé é uma pequena cidade localizada a 79 km de Medellín. Apesar de não fazer parte da segunda maior metrópole colombiana, Guatapé é a responsável por levar a maior parte dos turistas estrangeiros a Medellín.
Visitar Medellín e não conhecer Guatapé é perder a cereja do bolo. E não é apenas o meu ponto de vista, pois muitos colombianos pensam semelhante. O dono do hostel, em que fiquei hospedado em Bogotá, ao saber que estava indo para Medellín disse “visite Guatapé e no tempo que sobrar conheça Medellín”. Não que Medellín não seja um lugar que vale a pena conhecer, achei a cidade bonita e interessante! Porém, se você tiver apenas um dia, recomendo visitar Guatapé!
Guatapé é um vilarejo de quatro mil habitantes. Cidadezinha pequena, de ruas estreitas e moradores tranquilos. Mas, até aí nada de novidade. O que torna Guatapé diferenciada é a sua decoração! Suas casas são coloridas e enfeitadas com Zócalos, uma espécie de desenho em alto relevo, que fica na parte de baixo das paredes. Há vários tipos de Zócalos, inclusive com imagens abstratas, mas os mais interessantes são os que retratam o cotidiano do povo, as atividades indígenas e a colonização da região. Os Zócalos foram construídos no começo do século XX e se concentram em algumas ruas do centro da cidade, sendo que a Praça dos Zócalos é a parte mais colorida e enfeitada da cidade, veja a foto abaixo. Devido a essa decoração interessante a cidade ficou conhecida como Pueblo de Zócalos.
Praça dos Zócalos
Passeio de Barco
Guatapé é banhada por uma represa artificial, criada na década de 1970, durante a construção de uma hidrelétrica. Se você percorrer o Malecón, um calçadão na beira da represa, encontrará várias pessoas oferecendo passeios de barco. Os mais baratos são os barcos maiores, que levam mais pessoas e custam 12.000 Pesos Colombianos por pessoa. Porém, esses barcos, normalmente, só saem pela manhã, quando há mais procura e é possível enchê-los. No resto do dia é necessário fazer um tour privado. O passeio de uma hora custa 80 mil Pesos Colombianos e o de meia hora 40 mil Pesos Colombianos por barco. Se tiver mais pessoas para dividir, o preço pode ficar vantajoso, já que o barco comporta umas 6 ou 8 pessoas.
No passeio, você vê várias regiões mais altas, que após a inundação, se transformaram em “ilhas”. A mais famosa é a Ilha da Fantasia, que não passa de uma ilha cheia de vegetação. Também é possível visitar a cidade que foi inundada pela represa, em que sobrou pouca coisa fora d’água. Outro ponto de destaque é La Manuela, uma casa onde Pablo Escobar fazia grandes festas, mas que foi parcialmente destruída pelo Cartel de Cali. Não fiz o passeio de barco, contudo pelo que escutei não é algo indispensável, já que não tem muita coisa interessante para ver no percurso.
Píer de Guatapé
El Peñol de Guatapé
El Peñol é o ponto turístico mais famoso de Guatapé. Essa grande pedra de 220 metros de altura fica na beira da represa e possui uma vista de tirar o fôlego de qualquer visitante! Quando via as fotos da represa, achava que só eram vistas de helicóptero, mas na realidade a maioria das fotos são tiradas do alto do Peñol, como a foto de capa da matéria. No alto da pedra do Peñol foi construído um mirante em que é possível ter uma vista de 360°. É um lugar incrível, em que é possível sentar e ficar apreciando a paisagem por horas.
Mirante do El Peñol
Como nem tudo são flores, para você apreciar toda essa vista, precisará se esforçar um pouco. Para chegar no alto da pedra é necessário subir uma escada de 649 degraus. A escada em zigue-zague é longa, mas superável. Quem é mais sedentário como eu precisará parar algumas vezes para descansar, porém quando chegar lá em cima você verá que o esforço valeu a pena!
Pedra “El Peñol”
No alto da pedra há uma lanchonete que vende bebidas, frutas descascadas e alguns tipos de comida. Os preços são mais altos do que uma lanchonete comum, mas um dos funcionários ao ser questionado sobre os preços falou “é o preço de subir com isso nas costas”.
Para poder subir El Peñol é necessário pagar 15 mil Pesos Colombianos.
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