Onde ficar em Istambul? A cidade é uma grande metrópole, por isso há muitas opções de hospedagens. Entretanto, há apenas 3 bairros que vale a pena se hospedar.
Istambul é uma cosmopolita cidade de 15 milhões de habitantes. Entretanto, antes de já ir reservando seu hotel, saiba que a cidade possui dois tipos de turismo muito distintos que é o turismo de lazer e o turismo de negócios.
A Turquia é uma grande economia regional e Istambul é sua capital financeira. O turista de negócios costuma ficar em regiões diferentes do turista de lazer. Como a cidade é muito extensa e o trânsito é intenso e engarrafado, acredito que mesmo que o hotel seja bom e esteja com um ótimo custo-benefício, não vale a pena ficar em algumas regiões da cidade.
Por isso, se você está viajando a lazer eu indico apenas três bairros para se hospedar: Sultanahmet, Beyoglu e Besiktas.
Para você compreender como é a cidade, onde ficam os bairros e decidir onde ficar em Istambul, nós fizemos um mapa.
As três regiões ficam no lado europeu de Istambul. O lado asiática, é a parte à direita do mapa.
Mapa dos bairros de Istambul
Mapa de hospedagem, veja onde ficar em Istambul
Conheça agora os três melhores bairros para lhe ajudar a decidir onde ficar em Istambul.
Onde ficar em Istambul: Sultanahmet
Sultanahmet, o bairro histórico, próximo das atrações turísticas – Foto: Sean Munson (CC BY-NC-ND 2.0)
Sultanahmet é a região mais turística da cidade, onde estão Hagia Sophia, Mesquita Azul, Palácio Topkapi entre outras atrações turísticas. Já faz tempo que ao decidir onde ficar em Istambul, a maioria dos turistas estrangeiros opta por Sultanahmet.
Se você gosta de ficar próximo do Centro Histórico e das atrações turísticas esse é o melhor local para você se hospedar. Para conhecer as atrações turísticas da cidade e saber o que vale mais a pena conhecer, leia o texto O que fazer em Istambul.
O Centro Histórico de Istambul é bem conservado e seguro em sua maior parte. Por isso, muita gente gosta dessa região. Entretanto, também existem partes cheias de lojas populares que há grande fluxo de pessoas. Então, é uma parte movimentada da cidade.
Sultanahmet possui muitas opções de hotéis econômicos e com bom custo-benefício. Logo, se quiser economizar essa é a melhor região para você. Para encontrar os hotéis com os melhores preços da região clique aqui.
Existem também muitos hotéis de três e quatro estrelas. Para esse tipo de hotel, sugiro ficar na região da rua Emin Sinan Mah que foi onde me hospedei. Essa é uma rua tranquila, porém próxima a rua principal do bairro onde passa o VLT e com bom custo-benefício.
Para ver todos os hotéis de Sultanahmet clique aqui.
Onde ficar em Istambul: Beyoglu
Beyoglu, o bairro da moda de Istambul – Foto: Pixabay
Beyoglu é o bairro da moda! Ele está se transformando no local preferido dos turistas estrangeiros. Beyoglu fica do outro lado do chifre de ouro e seu destaque é sua vida noturna. Cheio de bares e restaurantes, esse é o local ideal para quem gosta de aproveitar a noite.
Se em Sultanahmet há quem reclame de opções de restaurantes, em Beyoglu você não terá esse problema. O que não faltam são opções de restaurantes dos baratos aos sofisticados.
Apesar de ficar do outro lado da ponte, Beyoglu está a apenas 4 km da parte histórica de Sultanahmet, por isso você não estará longe das atrações turísticas.
Por agradar muitos jovens, em Beyoglu você encontrará boas opções de hotéis e hostels baratos. Para vê-los clique aqui.
Entretanto, o bairro tem se sofisticado e seu destaque são os hotéis-boutique. Existem diversas opções deles, que eu destaco três que estão em ordem crescente de preço e qualidade: Art Nouveau Pera que está em uma área mais tranquila do bairro, o The Westist Hotel & Spa que está próximo a uma região movimentada do bairro e o Karakoy Rooms a 600 metros próximo da torre de Gálata, que é a principal referência do bairro.
Alguns hotéis de Beyoglu possuem uma bela vista do Estreito do Bósforo – Foto: Hotel Art Nouveau Pera
Calçadão beira mar do bairro de Besiktas, região onde estão os hotéis de luxo em Istambul – Foto: wikipédia
Besiktas é um dos bairros mais bonitos e charmosos da cidade. Além disso, também é o mais nobre e caro. O bairro fica na beira do Bósforo, por isso os melhores hotéis em Istambul com vista para o mar estão aqui.
Em Besiktas você encontra boas opções de bares, restaurantes e lojas, porém os preços serão mais altos do que nas duas opções mostradas acima.
A desvantagem de Besiktas é sua distância do centro histórico de Sultanahmet, cerca de 7 km. Apesar de não ser tão distante, é uma região que costuma ter muito engarrafamento. Porém, o VLT passa lá e te leva até Sultanahmet.
Besiktas é o local que concentra a maioria dos hotéis de luxo em Istambul e é uma das preferidas dos turistas de negócios. Se você quer se hospedar em um hotel sofisticado, aqui não faltam opções.
Destacamos o Raffles Istanbul que é um hotel em uma colina, com uma bela vista da cidade; o Four Seasons Bosphorus que é um hotel clássico ao lado do mar e o Çırağan Palace Kempinski também ao lado do mar e fica em um palácio otomano do século XIX.
Çırağan Palace Kempinski, palácio otomano do século XIX, famoso hotel de luxo em Istambul – Foto: divulgação
Considero que só vale a pena ficar em Besiktas se sua intenção é ficar em um hotel de luxo, caso contrário os outros dois bairros possuem melhor custo-benefício não apenas nos hotéis, mas também nos restaurantes.
Agora que você já sabe onde ficar em Istambul, leia nosso texto sobre o que fazer em Istambul e conheça as curiosidades das principais atrações turísticas da cidade.
Tiradentes é um dos centros históricos mais charmosos da arte barroca no Brasil e é um dos principais polos turísticos de Minas Gerais. A cidade interiorana possui aproximadamente 8 mil habitantes, mas recebe diversos eventos, como a Mostra de Cinema, o Festival de Gastronomia e o Bike Fest, dentre outros, que dobram o número na pessoas na cidade.
A cidade é conhecida pelo seu charme e encanta os turistas pela sua gastronomia, paisagem e história. Mas como chegar e, finalmente, apaixonar-se pela cidadezinha?
Antes de falar na distância de Tiradentes das principais capitais da região, vamos falar da cidade em si e outras dicas que você precisa saber. Tiradentes é uma cidade pequena, porém com muitas opções de hospedagens. A maior parte são pousadas, mas também há alguns hotéis bastante confortáveis. O local que grande parte dos turistas prefere se hospedar é no centro histórico. Para saber os principais hotéis de cada região da cidade leia o texto Onde se hospedar em Tiradentes.
E apesar de Tiradentes ser uma cidade pequena do interior de Minas Gerais, ela se tornou um centro gastronômico. Por isso, é um bom local para se apreciar a gastronomia. Há ótimas opções de restaurantes na cidade, o único problema é que os preços não são muito convidativos. Para saber mais leia Onde comer em Tiradentes, a cidade da gastronomia.
Como chegar em Tiradentes de carro?
Ir para Tiradentes de carro é, provavelmente, a forma mais comum de se chegar à cidade. Apesar do veículo não ser necessário para conhecer o centro histórico, o carro possibilita passeios até as charmosas cidades vizinhas, como São João del-Rei, Resende Costa, Coronel Xavier Chaves, Prados, o distrito de Bichinho, entre outras.
Tiradentes fica há aproximadamente 190 km de Belo Horizonte. A rota mais rápida passa pela BR-040 e pela BR-383 e possui um pedágio no trajeto. A viagem dura em torno de 3 horas e 30 minutos.
Distância de SP a Tiradentes
A viagem de São Paulo a Tiradentes dura em torno de 7 horas e possui um total de aproximadamente 480 km de distância. O trajeto é feito pela BR-381 e BR-265 e possui alguns pedágios.
Distância do RJ a Tiradentes
O trajeto Rio-Tiradentes é feito pela BR-040 e BR-265. São aproximadamente 330 km de distância e uma viagem de 5 horas da capital carioca até Tiradentes. Nesse trajeto também há pedágios.
Aluguel de carro Tiradentes
Há também quem venha de locais mais distantes e aluga um carro no próprio aeroporto. Essa pode ser uma boa opção para quem quer ter uma autonomia maior nos passeios a outras cidades e precisa chegar de avião. O aeroporto de Belo Horizonte possui algumas locadoras de carros, com várias opções de modelos e preços. Para pesquisar, comparar preços e fazer reserva, indico a RentCars que é um buscados que mostra as várias empresas e os respectivos preços dos diferentes tipos de carro. Faça aqui sua cotação.
Infelizmente você não encontrará locadoras de carro em Tiradentes, porém, há na cidade vizinha de São João del Rey, que fica a 15 km. Para ver as locadoras e as opções de carro clique aqui.
Tiradentes não recebe ônibus direto. Para chegar à cidadezinha é necessário parar na rodoviária de São João del Rei. De lá você terá duas opções de ônibus, os da Presidente e os da Porto Real, ambos passam nas rodoviárias das duas cidades e o trajeto dura por volta de uma hora em um trajeto de 15 km.
Se você sai do Rio de Janeiro, ônibus até São João del Rei é da empresa Paraibuna Transportes. De São Paulo, é por meio da Útil, e de Belo Horizonte, pela Viação Sandra.
O aeroporto mais próximo de Tiradentes é o do aeroporto internacional de Belo Horizonte que fica na cidade de Confins, há alguns quilômetros da capital mineira e de carro até Tiradentes você terá mais 240 km.
Há também um aeroporto em São João del Rei, porém só pousam aviões fretados e de pequeno porte saindo do Aeroporto da Pampulha. Esses voos são ofertados pelo Projeto de Integração Regional de Minas Gerais – Modal Aéreo (PIRMA). As passagens podem ser compradas com até um dia de antecedência pelo site. O aeroporto de São João del Rei fica há aproximadamente 30 minutos de Tiradentes.
Outras dicas
Agora que você já sabe como chegar em Tiradentes, veja nossas outras dicas da cidade.
Se ainda não escolheu a hospedagem, esse deve ser o primeiro item na sua lista. Conheça as regiões da cidade, veja onde ficar e descubras as mais interessantes pousadas em Tiradentes.
Vale ressaltar que a média de preços de hospedagem em Tiradentes é mais alta que nas demais cidades históricas mineiras. Por isso, caso queira economizar, a dica é se hospedar em São João del Rei, que está apenas 10 km de distância e possui diárias mais baixas.
Escolher onde ficar em Lima não é tarefa difícil. A cidade é muito grande, mas há apenas quatro bairros que vale a pena se hospedar na cidade. E um deles é muito melhor do que os demais.
Lima, é a capital e centro financeiro do Peru. A cidade de 8 milhões de habitantes é muito extensa e possui 43 distritos, que são equivalentes a bairros, mas com certa autonomia administrativa. Entretanto, o turismo se concentra em apenas quatro destes distritos: Centro, Miraflores, San Isidro e Barranco. Há duas questões que ajudam a esta concentração, Lima possui um trânsito muito intenso e lento, além da cidade ter regiões que são perigosas e é melhor não se aventurar sem conhecer. Vamos falar agora de cada um dos bairros.
Miraflores
O sofisticado bairro de Miraflores visto do mar – Foto: Willian Justen/ Unsplash
O melhor bairro de Lima é Miraflores. Esse é o bairro mais bonito, charmoso, seguro e agradável da capital peruana. É difícil ver algum turista que visita Miraflores e não gosta. O bairro que possui muitos bons restaurantes, bares e lojas, fica a beira mar e possui bonitos locais para você ver o sol se pôr no mar, como o Parque do Amor.
A maioria dos turistas estrangeiros que vão a lazer à Lima escolhem se hospedar em Miraflores. O bairro é o que mais possui opções de hotéis na cidade, são quase cinco vezes mais que San Isidro e Barranco. Nele há, especialmente, hotéis mais confortáveis e hotéis boutique, mas também há opções econômicas e hostels.
Para ver todos os hotéis de Miraflores clique aqui.
San Isidro
San Isidoro, o centro financeiro de Lima – Foto: wikipédia
San Isidro é o centro financeiro de Lima. O bairro possui muitos prédios comerciais e embaixadas, por isso é um bairro buscado, principalmente, por quem viaja a turismo de negócios. Entretanto, como o local é bonito, seguro e há uma área residencial de luxo, há também turistas de lazer que optam por ficar lá.
Em San Isidro está Huaca Pucllana que é uma ruína histórica, bastante visitada de Lima. O bairro também possui muitas opções de bons restaurantes, mas a vida noturna não é tão animada quanto o bairro vizinho de Miraflores. Por outro lado, San Isidro é mais novo e possui prédios mais modernos.
Porém, para hospedar por lá você precisará gastar mais! San Isidro é o bairro mais caro de Lima, uma região ainda mais nobre que Miraflores. Os destaques do bairro são os hotéis de luxo e quatro estrelas, mas você também encontrará opções econômicas.
Barranco, o bairro boêmio e cultural de Lima – Foto: Andres Urena/Unsplash
Barranco é o bairro mais boêmio e cultural de Lima. O local é cheio de ateliês de artistas, galerias de arte, antiquários e conta ainda com alguns museus de arte. Além disso, o bairro possui algumas ruas com casas coloridas, o que dá um certo charme a região.
Entretanto, o que chama mais atenção dos turistas é sua animada vida noturna. Se você quer aproveitar a noite de Lima, não há local melhor! Barranco é repleto de bares, de vários estilos e alguns com música ao vivo. O bairro também conta com muitas opções de restaurantes, porém menos sofisticadas e mais baratas que as opções de Miraflores e San Isidro.
Centro de Lima com seus casarões e prédios históricos – Foto Wikipédia
O Centro de Lima é a parte histórica da cidade e onde concentra a maior parte das atrações turísticas. O bairro possui praças interessantes, palácios governamentais, como o Palácio do Governo Federal e do Governo Municipal e igrejas históricas, com destaque para a Catedral de Lima.
O Centro também possui muita opção de gastronomia, especialmente gastronomia popular. Você encontra muitos pratos da culinária peruana a preços baixos. Entretanto, são restaurantes simples, os mais sofisticados são escassos.
Apesar de todas essas qualidades do centro, ele possui um problema que faz muitos turistas desistirem de hospedar na região. O local é mais cheio e tumultuado que os demais bairros citados durante o dia. Já de noite o Centro fica vazio e perigoso, não é aconselhável andar a pé de noite por lá. Mesmo sendo um bairro mais barato para se hospedar, muitos turistas preferem ficar em outros lugares, por isso, esse é o bairro com menos opções de hotéis da lista.
Concluindo, o centro é um bom bairro para quem quer ficar próximo das atrações turísticas, quer economizar e não pretende sair de noite.
San Isidro, Miraflores e Barranco ficam, respectivamente, a 8 km, 9 km e 12 km do centro.
Veneza é um verdadeiro sonho para muitos viajantes, mas a cidade dos canais guarda segredos e atrações que nem todos conhecem. Para te ajudar a desvendar o que fazer em Veneza, criamos um guia completo com os principais pontos turísticos e atividades imperdíveis para você aproveitar ao máximo a cidade mais romântica do mundo.
Antes de mergulharmos nas dicas, é importante compartilhar duas verdades sobre Veneza: a primeira, menos animadora, é que a cidade é conhecida por ser cara – museus, passeios e restaurantes costumam pesar no bolso. Porém, a boa notícia é que Veneza é uma atração por si só, e explorar suas ruas estreitas, canais e praças encantadoras pode render experiências inesquecíveis, mesmo com um orçamento mais enxuto.
Pronto para descobrir tudo o que Veneza tem a oferecer? Então, venha planejar o roteiro dos seus sonhos!
Canais de Veneza
Onde hospedar influenciará sua experiência na cidade
A experiência que você terá na cidade, também está relacionado onde você se hospedará. Veneza possui seis bairros, com estilos, concentração de pessoas e preços bem diferentes. Há bairros mais movimentados e próximos a atrações turísticas e outros mais tranquilos em regiões residenciais. Além de dois bairros mais simples e baratos. Para conhecer melhor os bairros da cidade sugiro que leia o texto Onde ficar em Veneza, conheça os melhores bairros e os mais baratos.
Já se a viagem é de Lua de Mel ou romântica e você está disposto a gastar um pouco mais. Há boas opções de hotéis mais confortáveis e românticos, para conhecer veja a lista que fizemos na matéria: Lua de Mel em Veneza: hotéis românticos e mais dicas.
Veneza vai cobrar entrada de visitantes em 2025?
Sim, Veneza já começou a cobrar uma taxa de entrada para visitantes diurnos, como parte de um esforço para controlar o turismo em massa. A cobrança foi iniciada em abril de 2024 e será mantida em 2025, aplicando-se em dias específicos de maior movimento, como sextas-feiras, finais de semana e feriados.
A taxa é fixa em €5 por pessoa e se aplica somente aos visitantes que não se hospedam na cidade, abrangendo cerca de 80% dos turistas. Para aqueles que pernoitam em Veneza, a taxa não é exigida, mas é necessário informar previamente a estadia para garantir a isenção.
Outros grupos isentos incluem crianças até 14 anos, pessoas com deficiência, residentes, estudantes, proprietários de imóveis, trabalhadores que atuam na cidade e pessoas que visitam Veneza por motivos de saúde ou para participar de eventos culturais e esportivos.
O pagamento deve ser realizado online, gerando um código QR que será verificado nas entradas da cidade. A fiscalização é rigorosa, e quem não cumprir a regra pode receber multas que variam entre €50 e €300.
O que fazer em Veneza
Voltando a falar das atrações turísticas da cidade, veja agora o que fazer em Veneza. Os pontos turísticos em Veneza são famosos no mundo inteiro e não é atoa, realmente esses pontos da cidade parece ter saído de uma pintura renascentista. Mas falaremos mais deles abaixo:
Andar pela Praça São Marcos
Para desbravar Veneza, nada melhor do que começar pelo coração da cidade. A Piazza San Marco foi por muitos séculos o centro dos acontecimentos políticos de Veneza e é hoje seu centro turístico. A praça é cercada pelos edifícios mais importantes da cidade: o Palácio Ducal, a Basílica de São Marcos, o Campanário da Basílica e a Torre dell’Orologio (torre do relógio).
Praça de São Marcos Veneza – Foto: Pixabay
Praça de São Marcos vista do alto do Campanário
A Praça São Marcos é considerada a única piazza (praça) da cidade. As outras, menores são consideradas piazzales ou campos. Mesmo assim, ela não é grande, possui apenas 70 metros de largura. Como possui imponentes construções por todos os lados, há quem considera essa piazza um salão, e como dizia Napoleão Bonaparte “o salão mais bonito da Europa”.
Uma dica importante, é tomar cuidado com os cafés com música ao vivo que há na Praça de São Marcos. Apesar de ser um ambiente incrível, eles são bastante caros e cobram couver artístico, mesmo se você sentar apenas para tomar um café!
Visitar a Basílica de São Marcos
Estando na Praça de São Marcos o que chama mais atenção das pessoas e gera mais cliques fotográficos é a impressionante Basílica de São Marcos. A igreja construída no século 9 como um ícone da arquitetura bizantina, recebeu várias reformas e modificações nos séculos seguintes até apresentar esse formato que conhecemos hoje.
Basílica de São Marcos, a igreja mais famosa de Veneza
Se por fora as formas arredondadas da basílica já chamam muita atenção, por dentro há ainda mais elementos para contemplar. Os mosaicos, que talvez seja o tipo de arte mais famosa de Veneza, decoram o interior da igreja. As imagens que retratam a vida de Jesus foram feitas nos séculos 12 e 13. Eles estão presentes tanto nas paredes quanto no chão da Basílica.
A entrada da Basílica de São Marcos é gratuita, mas lá dentro há o Museu de São Marcos e o Tesouro da Basílica que são pagos e você pode comprar na hora o ingresso. Para quem quer conhecer melhor a história da igreja, vale a pena fazer um tour guiado em inglês ou espanhol. Em português, apenas o áudio guia.
Vale ressaltar que na alta temporada, a fila para entrar na basílica pode ser bem longa e com o tour não é preciso enfrentar fila.
Detalhes do telhado da igreja, com o leão alado, símbolo de Veneza – Foto: wikipédia
Apreciar a vista do Campanário
O Campanile é o campanário da Basílica de São Marcos. Para quem não sabe o que é campanário, nada mais é do que uma torre. O Campanário da Basílica possui 98 metros e é a construção mais alta de Veneza. Como ela fica na Praça de São Marcos é o melhor local para ter uma vista geral de toda a cidade. Até as ilhas próximas podem ser vistas do alto desta torre.
Campanário de Veneza, de onde se tem a melhor vista da cidade – Pixabay
O campanário foi construído no século 12 para ser campanário e farol. Entretanto, apenas no século 16 passou a ter o formato atual. Em 1902 a torre desabou e foi reconstruída da mesma forma anos depois.
Quando se falar em subir a torre, o primeiro receio que muitas pessoas têm é em relação a escada. Entretanto, há um elevador para levar as pessoas até o topo. O problema é que o elevador é pequeno e leva poucas pessoas por vez, o que acaba formando filas que podem ser bem demoradas em algumas épocas.
Seguro viagem
antes de falar da próxima atração turística de Veneza, vale a pena tratar um assunto essencial: o seguro viagem. Além de ser uma garantia para sua estadia, ele é item obrigatório para quem viaja para a Europa. E mais, a cobertura tem que ser de 30 mil euros, no mínimo, e deve ter duração equivalente a de sua viagem. Por isso, essa é uma despesa que não pode ser negligenciada, até mesmo pela sua segurança pessoal, afinal imprevistos acontecem e gastos médicos podem ser muito caros em qualquer lugar do mundo.
A melhor forma de adquirir o seguro é pela Seguros Promo, que é uma plataforma simples, prática e segura, além de ter os melhores preços do mercado. E o melhor, leitores do nosso blog tem direito a um desconto exclusivo na plataforma. Basta usar o cupom ABRACEOMUNDO5 e você ganhará mais 5% de desconto. Além disso se pagar por boleto e PIX você terá mais 5% de desconto
Conhecer o Palácio Ducal
O Palazzo Ducale (Palácio Ducal) também conhecido como Palácio do Doge é umas das construções mais importantes e bonitas de Veneza. Localizada ao lado da Basílica de São Marcos, o palácio é o símbolo de poder de Veneza. O palácio era residência dos doges (duques) que eram os comandantes de todo o poder militar e colonial de Veneza.
O grande palácio que teve sua construção iniciada no século IX, possui influências arquitetônicas bizantina, gótica e renascentista.
Fachada do imponente Palácio Ducal – Foto – Pixabay
Apesar da fachada chamar atenção por sua beleza, é o interior o principal destaque do palácio. No Palazzo Ducale você verá várias salas ricamente decoradas, com pinturas nas paredes e no teto de grandes nomes da arte italiana.
Ainda faz parte do palácio a ponte dos Suspiros. Que apesar de ser trajeto recorrente de gôndolas com casais apaixonados, ela tem esse nome, pois era o trajeto dos prisioneiros. Ali era o último suspiro deles antes de serem levados ao calabouço.
A Ponte dos Suspiros faz parte do Palácio Ducal – Foto Pixabay
O Palácio Ducal é o segundo museu mais visitada de toda Itália, segundo dados do Themed Entertainment Association. Por isso, se for visitar apenas uma atração paga em Veneza, vale a pena escolher essa! Como o museu é grande, a visita leva um turno inteiro, por isso programe-se para deixar uma manhã ou tarde por conta dela.
O único problema são as enormes filas causadas pelo grande número de visitantes. Por isso, é aconselhável adquirir seus ingressos com antecedência para evitar tanta espera. Para ver horário de funcionamento, preços e comprar ingressos clique aqui.
Vamos falar agora daquele que é o passeio mais desejado de quem visita Veneza! Quando se fala em o que fazer em Veneza, o passeio gôndola é a primeira coisa que vem na cabeça da maioria das pessoas.
As famosas gôndolas de Veneza – Foto: Pixabay
O famoso passeio nos pequenos e charmosos barquinhos pretos, talvez tenha sido o que mais deu fama turística à cidade italiana. Até por isso, muita gente visita Veneza apenas para poder fazer esse mítico passeio e tirar uma selfie, é claro.
Há cerca de 400 gôndolas em Veneza e o preço, que não é nada barato, é tabelado. As gôndolas comportam até seis pessoas. Mas, como o objetivo da maioria dos casais é fazer um passeio romântico, dividir a gôndola faz perder todo o romantismo!
Por outro lado, para grupos e famílias, “encher” a gôndola faz o passeio sair muito mais barato, já que o preço é por barco. Para pessoas viajando sozinhas ou que querem economizar, também há a opção de fazer o passeio em uma gôndola compartilhada.
Gôndola compartilhada com 5 pessoas – Foto Benjamin Raffetseder – Unsplash
Escolher o gondoleiro e o melhor percurso são itens fundamentais para ter uma experiência mais interessante. Eu escrevi um texto apenas sobre esse assunto: Passeio de gôndola em Veneza: preços, dicas e advertências. Para quem pretende fazer esse passeio vale a pena ler para pegar as dicas e não cair em nenhuma furada!
Apreciar o Grande Canal e a Ponte Rialto
Veneza possui diversas pontes, porém a mais bonita e famosa é a Ponte di Rialto que atravessa o Grande Canal. Antes de falar da ponte, vamos falar do Grande Canal.
Veneza possui vários canais, muitos bem pequenos com apenas alguns metros de largura. O único canal realmente amplo é o Grande Canal. Ele possui entre 30 e 40 metros de largura e atravessa a cidade. Algumas das construções mais imponentes da cidade ficam localizadas no Grande Canal. Ao contrário do que muitos imaginam, esse não é um local bom para fazer passeio de gôndola, porque elas balançam muito por lá. Mas, pode ser conhecida através do vaporettos que são ônibus que fazem o transporte público na cidade.
Vaporetto, o barco que é o transporte público de Veneza – Foto: Pixabay
Há quatro pontes que atravessam o Grande Canal, a mais antiga é a Ponte Rialto que é também a mais interessante de todas. A Ponte Rialto não é apenas a ponte mais bonita de Veneza, como também a mais famosa. Por isso, é um símbolo da cidade. A ponte construída, primeiramente, de madeira no século 11, chegou a pegar fogo e cair duas vezes até que em 1588 decidiram construí-la de pedra.
Ponte Rialto, a ponte mais famosa de Veneza – Foto: Pixabay
Ela foi, por muito tempo, a única ligação terrestre entre os dois lados da cidade. Hoje é uma grande atração turística e há várias lojas sob a ponte que vendem souvenir e produtos turísticos.
Visitar os museus de Veneza
Veneza possui alguns museus bem interessantes que merecem uma visita. O mais importante e visitado de todos é o Palácio Ducal, que já foi citado neste post. Com relação ao demais, o com maior prestígio é a Galeria da Academia. Esse é o museu de arte mais importante de Veneza com foco na arte veneziana até o século 18. O museu conta com mais de 800 quadros de grandes nomes da arte local, que chegaram a influenciar a arte de outras regiões da Europa. Fazem parte do museu a Scuola Grande (grande escola) da Academia, a igreja Santa Maria della Carità, o Monastério de Canonici Lateranensi.
A Coleção Peggy Guggenheim é outro destaque da cidade. O museu funciona no Palácio Venier del Leoni, antiga casa da mecenas Peggy Guggenheim e possui obras que ela adquiriu durante a vida. O museu dedicado à arte moderna, conta com obras de grandes nomes da arte como Picasso, Salvador Dali, Mondrian, Mirò, entre outros.
Prédio do Museu Peggy Guggenheim – Foto: divulgação
Exposição na Galeria Internacional de Arte Moderna Ca’Pesaro – Foto: divulgação
Para conhecer mais da história de Veneza, vale a pena visitar o Museu Cívico Correr. Com vários tipos de objetos entre pinturas, esculturas e ilustrações, o museu conta como era os festivais e a vida antigamente na cidade.
Museu Cívico Correr conta a histórica de Veneza – Foto: divulgação
Mudando agora de temática e entrando na parte religiosa, a Scuola Grande di San Rocco é considerada a Capela Sistina de Veneza. O prédio do século 16 é um dos mais bem decorados de toda a cidade. Você encontrará três salas muito luxuosas e muito bem decoradas pelo famoso pintor Tintoretto.
Grande salão da Scuola Grande di San Rocco – Foto: divulgação
Para quem pretende visitar muitos museus vale a pena comprar o passe Venezia Unica. Com esse passe você tem acesso a vários museus da cidade além de poder utilizar o transporte público, que é bem caro.
No site oficial do Venezia Unica você encontra o passe, o problema é que há vários tipos de passe de acordo com o que você quer que esteja incluído, a quantidade de dias e sua idade. Pode ser um pouco confuso, mas é uma economia para quem quer visitar muitos museus. Para ver os museus que estão incluídos clique aqui.
Conhecer as ilhas de Murano, Burano e Torcello
as charmosas casas coloridas de Burano – Foto: Pixabay
Próximo a Veneza, há ilhas bastante interessantes e turísticas. As mais visitadas e famosas são Murano e Burano. As ilhas ficam a cerca de 30 minutos de vaporetto (barco público) e fazem parte do município de Veneza. Visitar de vaporetto ou tour sai praticamente o mesmo preço, por isso muita gente opta por um tour de 4 horas a Murano e Burano. Entretanto, pelo mesmo valor é possível fazer um tour de 5h 30min que vai a Murano, Burano e ainda Torcello. Essa terceira ilha não possui muito o que ver, mas se tiver tempo vale a visita. Veja abaixo o que encontrará em cada uma das ilhas.
A maior ilha é Murano, famosa pela industrial de vidro que existe na ilha desde 1291. Por muito tempo Murano teve a maior produção de peças de cristal de toda a Europa. E até hoje suas peças são bem famosas. Na ilha você pode conhecer essa produção, além de poder conhecer o Museu do Vidro.
Produção de vidros de Murano
Burano é a mais bonita das três ilhas. Você já deve ter visto fotos de casas pintadas com cores fortes, essa ilha é Burano, veja foto abaixo. Muita gente acredita que as pinturas excêntricas foram uma atitude recente para chamar turistas. Entretanto, essa é uma tradição do século 16 em uma época que os proprietários das casas precisaram pedir autorização para pintar a casa e o governo que definia as cores permitidas para cada região.
Torcello é a ilha menos interessante destas três. Mas como os tours que vão a Murano e Burano e os que também vão a Torcello possuem o mesmo preço, pode valer a pena visitar a ilha. Torcello é uma ilha praticamente fantasma, menos de 50 pessoas moram lá. O que chama atenção do local é sua história, já que foi a primeira ilha povoada da região. A principal atração da ilha é a Catedral de Santa Maria Assunta, uma igreja construída no século 7.
Catedral de Santa Maria Assunta em Torcello
Saborear a gastronomia
Todo mundo sabe que a Itália possui uma gastronomia muito rica! As massas italianas fazem sucesso por todo o mundo. Por isso, aproveitar a gastronomia é um dos itens a se fazer em Veneza. Só há um problema, os restaurantes em Veneza são bem caros. Por isso, se passar por outras cidades italianas, vale a pena deixar para comer melhor nas demais cidades.
Deixa para comer em Veneza o que é típico da cidade. E o ingrediente típico mais famoso da cidade das gôndolas é a polenta, que pode vir em várias formas e acompanhado de vários pratos. Por exemplo, a polenta acompanha o prato regional Baccalà Mantecato que é um patê de bacalhau. O fígado à veneziana (fegato alla veneziana) é outro prato típico da cidade. Entretanto, são as massas os pratos mais pedidos, mesmo que não sejam regionais. Os restaurantes costumam oferecer uma grande variedade de massas como nhoque, lasanha e diferentes tipos de macarrão.
Baccalà Mantecato, patê de bacalhau com polenta – Foto: wikipédia
Para quem quer um prato mais diferente e típico de Veneza, a dica é o Nero di Seppia. Esse prato é feito a base de tinta de lula, que é um líquido preto, daí o aspecto escuro. O prato pode ser servido com spaghetti ou então com polenta.
Nero di Seppia, macarrão feito a base de tinta de lula Foto: enigmabadger (CC BY-NC-ND 2.0)
Outra guloseima que não pode faltar na sua viagem são os incríveis gelatos! Principalmente se estiver viajando nos meses de calor. Esses famosos sorvetes italianos são feitos artesanalmente de ingredientes frescos e não usam aromatizantes ou conservantes. Por isso, tem um sabor único!
Gelato, o famoso sorvete italiano
Chip internacional
Veneza possui ruas são confusas, com muitas vielas e ruas estreitas, então é fácil se perder. Sendo assim, você precisará de internet para usar o GPS durante sua viagem. Ou seja, um chip internacional com internet habilitada é um item obrigatório durante sua viagem para Veneza.
A Itália possui quatro operadoras de celular: Tim, Vodafone, Tre (3) e Wind, sendo as duas primeiras as mais bem avaliadas pelos usuários. Você pode optar por comprar o chip quando já estiver na no país europeu ou então adquiri-lo ainda no Brasil.
Caso você já queira sair do Brasil com um chip de internet, recomendamos O Meu Chip que possui três tipos de chips para a Europa: internet ilimitada; internet ilimitada + ligações locais (dentro da Europa) e internet com franquia + ligações locais. E 15% de desconto com o cupom ABRACEOMUNDO1.
Há também a America Chip que vende chips que incluem ligações dentro da Europa e internet ilimitada. O chip comprado no Brasil sairá mais caro, porém a configuração no celular é bem mais fácil. Para entender melhor sobre o assunto leia nosso texto Chip internacional: preços, dicas e advertências.
Quando ir a Veneza
Veneza se encontra no norte da Itália e possui um clima misto entre o continental e o mediterrâneo. Isso significa grandes variações de temperaturas entre o inverno e o verão e chuvas distribuídas ao longo do ano. Mas não se preocupe, pois independente da época no ano, não vai faltar o que fazer em Veneza.
As diferenças de temperaturas entre o verão e o inverno são grandes. Enquanto no inverno as temperaturas são baixas e podem se aproximar de 0°C, no verão o tempo é quente, podendo inclusive se aproximar de 30°C.
Já com relação às chuvas, devido ao seu clima mediterrâneo, não há estação seca. As chuvas acontecem ao longo do ano todo, se concentrando mais nos meses quentes.
O verão é a melhor época para conhecer os pontos turísticos de Veneza – Foto: Emma Harris (CC BY-NC-ND 2.0)
Verão em Veneza
Essa é a alta temporada da cidade, ou seja, época em que os preços estarão mais altos e a cidade mais cheia. Essa não é a alta temporada devido apenas às férias escolares, é também a estação mais agradável para viajar à Veneza. Embora em alguns dias a temperatura possa passar dos 30°C, a média é de 23°C. Ou seja, durante o dia faz calor e a noite é mais fresca, podendo inclusive fazer um pouquinho de frio.
O calor não costuma incomodar muito os turistas, já que nas ruelas da cidade existe mais sombra do que sol. Um lembrete é que o verão é a única época que vale a pena pegar uma praia na Ilha de Lido. Nas demais estações já está mais frio, um clima não muito propício para uma praia.
Apesar do clima ser agradável, é bom ressaltar que no verão é a época em que a cidade fica mais cheia, principalmente durante os feriados prolongados e as férias escolares. Visitei Veneza no feriado prolongado de 1° de maio, que caiu em uma sexta feira. A cidade estava lotada (foto abaixo), havia fila para tudo, inclusive para fazer o caro passeio de gôndola. Por isso, é bom evitar visitar a cidade em feriados e finais de semana durante as férias escolares (julho e agosto), ou então comprar entrada prioritária para as atrações turísticas.
O inverno é a baixa temporada em Veneza. Nessa época do ano as temperaturas costumam ficar abaixo de 10°C, se aproximando de 0°C nos dias mais frios. Há inclusive possibilidade de nevar. Por isso, passear pela cidade não é muito agradável. Como é muito frio, o passeio de gôndola também não é muito atraente. Se você ainda der azar de pegar um dia de chuva, aí que pode atrapalhar de vez sua estadia na cidade, pois chuva e frio são as piores combinações que podem acontecer em uma viagem.
Pelo lado bom é no inverno que a cidade fica mais barata e vazia. É possível achar bons preços de hospedagem e você nunca irá se deparar com uma multidão que visita a cidade nos feriados e finais de semana do verão. Mesmo assim, devido ao clima, essa é a época menos indicada para viajar à cidade.
Primavera e outono são climas de transição. Nos meses mais próximos ao inverno, a temperatura ainda estará fria e não muito agradável. Entretanto, nos meses mais próximos ao verão, as temperaturas já estão mais altas.
Na primavera, a partir da segunda metade de abril, as temperaturas começam a ficar mais altas. Essa parte do mês de abril, maio e junho são boas épocas para viajar, pois já que ainda não é alta temporada, os preços não estão tão altos e a cidade ainda não está lotada. O mesmo vale para o final de setembro e o mês de outubro que já é outono.
Com relação ao fator custo-benefício, acredito que esse é o melhor período para viajar à cidade, mesmo que porventura você pegue uns dias de frio.
O passeio de gôndola é ótimo para ver além dos pontos turísticos de Veneza – Foto: Emma Harris (CC BY-NC-ND 2.0)
OUTRAS MATÉRIAS SOBRE VENEZA
Agora que você já sabe o que fazer em Veneza, veja também outros artigos sobre a cidade:
Você sabe onde ficar em São Lourenço? A famosa cidade mineira é o destino mais turístico do Circuito das Águas, por isso há várias opções de hotéis em São Lourenço.
Apesar do Circuito englobar outras cidades, São Lourenço é a que possui a melhor infraestrutura e a melhor rede hoteleira, por isso a maioria dos turistas escolhe se hospedar na cidade. Para conhecer mais sobre esse destino e conhecer as atrações turísticas leia o texto São Lourenço: o coração do Circuito das Águas.
Onde ficar em São Lourenço
Apesar de São Lourenço ser a maior cidade do Circuito das Águas, ainda é uma cidade pequena, com apenas 46 mil habitantes. Entretanto, possui vários bairros e hotéis localizados em regiões diferentes, sendo algumas regiões bem melhores do que outras.
Por isso, é importante prestar atenção na hora de escolher seu hotel e ficar em um local que combine com seu perfil. Vale salientar que você encontra muitas boas opções de hotéis e pousadas na cidade, mas nada de luxo. As melhores opções são hotéis padrões 3, ou no máximo 4 estrelas.
Há quem prefira se hospedar na cidade vizinha de Caxambu que está a 27 km de distância. O destaque da cidade é o Hotel Glória, um resort que é a hospedagem mais famosa da região. Entretanto, Caxambu é uma cidade muito menor, com menos opções de restaurantes e lazer, para ver as opções de hospedagens leia nosso guia sobre os hotéis em Caxambu.
Parque das Águas de São Lourenço é o principal ponto turístico da cidade – Foto: divulgação Pousada Ciconha
Viajando de carro
Uma questão central na hora de decidir onde ficar em São Lourenço é saber se você estará viajando de carro ou não. Caso você tenha um carro a disposição, não há problema em se hospedar em algum lugar mais distante do centro. Todos os hotéis em São Lourenço, inclusive os “hotéis fazenda”, ficam a poucos minutos do centro da cidade.
Porém, caso não esteja de carro, não vale a pena pagar mais barato e ficar longe do centro. Você terá que pegar táxi para ir ao Parque das Águas e a vários outros locais da cidade, já que São Lourenço tem vida apenas em seu centro.
Além disso, táxis são caros e podem ser escassos em alguns horários e aplicativos de transporte, tipo Uber, ainda não chegaram na cidade.
Vista de São Lourenço, uma cidade de 46 mil habitantes – Foto: Carmen Palace Hotel
Hotéis em São Lourenço próximos ao Parque das Águas
O Parque das Águas é a principal atração da cidade e o motivo da viagem da maioria dos turistas que chegam em São Lourenço. Por isso, uma boa dica é ficar próximo ao parque.
Como essa é a localização mais privilegiada da cidade, os hotéis são um pouco mais caros que os demais do centro. Entretanto, não é uma diferença grande e eu considero que essa é a melhor região para se hospedar na cidade.
Parque das Águas e em primeiro plano Hotel Central Parque – Foto: divulgação
Entre os hotéis em São Lourenço em frente ao parque, o Carmen Palace Hotel é o mais novo. Todo reformado, o hotel tem piscina no último andar e quartos com vista para o Parque das Águas. Ao lado do Carmen Palace fica o maior hotel desta parte da cidade. O Hotel Central Parque também tem piscina no último andar e quartos com vista para o parque.
Já um hotel mais antigo, mas com uma ótima estrutura de lazer, com piscina, toboágua e área infantil é o Hotel Brasil. Ele ao lado do Carmen Palace são os mais próximos da entrada do parque, menos de 100 metros.
Hotel Brasil, um dos hotéis em São Lourenço em frente ao Parque das Águas – Foto: divulgação
Outro hotel com infraestrutura de lazer muito boa, porém a um quarteirão do parque e sem vista para ele, é o Hotel Metrópole. Próximo ao Metrópole, está o Hotel Beira Parque, também antigo, entretanto sem área de lazer.
Todos os hotéis citados acima possuem estacionamento. Caso pretenda se hospedar em finais de semana ou feriados é aconselhável reservar com antecedência.
Área em frente ao Parque das Águas – Foto: Hotel Beira Parque
Hotéis em São Lourenço no Centro
O centro de São Lourenço é onde encontra-se a maioria dos hotéis da cidade. Esse é o melhor “bairro” onde ficar, porque além do Parque das Águas, o centro também possui muitas opções de restaurantes e lojas.
São Lourenço não é uma cidade grande, por isso a região mais viva da cidade é o centro. Porém, também por ser uma cidade pequena, o centro não é movimentado demais e nem barulhento. Então, é um ótimo local para se hospedar, principalmente se você não estiver de carro.
Onde ficar em São Lourenço? Granada Hotel é opção com bom custo-benefício – Foto: divulgação hotel
Uma boa opção de hotel, localizado no centro e a apenas 3 quarteirões do Parque das Águas é o Hotel Alzira Imperial, mas ele não tem área de lazer, nem estacionamento. Já hotéis com estacionamento gratuitos e com piscina coberta, existem duas opções no centro: Granada Hotel e Hotel Negreiros, este último mais bem localizado e mais caro.
Se quiser um hotel mais novo, tem o Hotel Solaris, construído em estilo francês, sua fachada é muito bonita, apesar da parte interna ser bem mais simples.
Fachada em estilo francesa do Hotel Solaris – Foto: divulgação hotel em São Lourenço
Hotéis em São Lourenço distantes do centro
Existem algumas boas opções de hospedagens que ficam nos bairros, ou seja, um pouco mais distantes do centro. Não é nada longe demais, caso você esteja de carro, no máximo 5 km de distância. Além disso, a maioria deles possui estacionamento. Da nossa lista abaixo todos os hotéis possuem estacionamento gratuito.
Contudo, como já dito anteriormente, se você estiver sem carro, evite esses locais, pois terá problema nos deslocamentos, já que táxis são caros e podem ser difíceis de encontrar em alguns horários e não há aplicativos de transporte como o Uber na cidade.
As opções de hospedagens nos bairros, normalmente, são pousadas. Temos como exemplo o Pousada Ciconha, que é uma pousadinha, mas é uma boa opção.
O principal hotel fora do centro e que é o mais novo da cidade é o Class Hotel São Lourenço, um ponto muito positivo para uma cidade que possui muitos hotéis velhos.
Hotéis fazenda em São Lourenço
As melhores opções de hospedagens fora do centro são os hotéis fazenda. Existe, inclusive, quem considere essas as melhores opções de hospedagens em toda a cidade, principalmente se você estiver com crianças.
Os hotéis fazenda em São Lourenço não ficam na área rural, mas dentro da própria cidade, em algum bairro pouco urbanizado. Seu destaque fica por conta das áreas de lazer.
Um dos hotéis em São Lourenço com melhor área de lazer é o Vila Chico. O hotel conta com piscina, espaço para crianças e uma boa área verde. Casais também gostam, sobretudo dos chalés do hotel.
Hotel Fazenda Vila Chico, boa opção de hotel fazenda em São Lourenço – Foto: divulgação
Outro destaque entre os hotéis fazenda em São Lourenço é a Pousada Le Sapê que também possui piscina, espaço para crianças e apesar do clima bucólico, fica a apenas 3,5 km do Parque das Águas.
Hotel Fazenda Le Sapê para quem gosta de se hospedar em um local tranquilo – Foto: divulgação
Ouras dicas da cidade
Agora que você já conhece os hotéis em São Loureço, está na hora de descobrir as atrações turísticas da cidade. Para te deixar o mais informado possível, fizemos um texto completo sobre o que fazer em São Loureço.
Vale a pena dizer que os turistas também visitam a cidade vizinha de Caxambu, que possui a maior estância hidromineral do mundo.
Veneza é famosa por ser uma cidade muito romântica. Por isso, muitos casais do mundo inteiro decidem passar a lua de mel em Veneza ou mesmo fazer uma viagem romântica a dois.
Os interessantes canais de Veneza, as famosas gôndolas e as ruelas estreitas ajudam a criar um clima muito romântico que encanta pombinhos do mundo inteiro. Não é à toa que a cidade possui essa fama de encantar casais e ser um famoso destino de Lua de Mel!
Para te ajudar a programar uma romântica lua de mel em Veneza, escrevemos esse texto com dicas e informações importantes que você precisa saber antes de embarcar nesta viagem.
Quanto custa Lua de Mel em Veneza?
Essa é uma das primeiras perguntas que as pessoas nos fazem. Veneza é uma cidade muito romântica, mas também uma cidade bastante cara, mesmo para os padrões da Europa.
A alimentação, os passeios e principalmente a hospedagem é cara! Por isso, uma viagem a Veneza não será barata! O gasto diário médio por pessoa é de €100. Entretanto, para viagens de lua de mel, onde os caias costumam se hospedar em hotéis melhores e comer em restaurantes românticos, esse valor pode ser bem maior.
Uma questão muito importante na hora de planejar sua viagem é saber quando viajar à famosa cidade dos canais. Veneza não é um destino que você aproveita igual, independente da época do ano.
No inverno as temperaturas se aproximam dos 0°C. Como Veneza é uma cidade que você passa mais tempo na rua do que em locais fechados, o inverno não é uma época muito agradável de viajar.
E é justamente no inverno que você encontrará mais promoções de passagens aéreas e bons preços de hospedagem. Entretanto, é melhor evitar essa época. Para saber mais de cada estação do ano em Veneza leia o texto: Quando ir a Veneza, o clima e a melhor época pra viajar.
Grande Canal de Veneza
Seguro viagem
Veneza é uma cidade tranquila e os suas atrações, incluindo o passeio de gôndola, são muito seguros, mas mesmo assim é importante contratar um seguro viagem, afinal imprevistos acontecem e gastos médicos podem ser caros em qualquer lugar do mundo. Além disso, vale lembrar que oSeguro de Viagem é obrigatório nas viagens à Europa.
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Veneza vai cobrar taxa de entrada dos visitantes?
A partir de 2023, os visitantes terão que pagar uma taxa para entrar em Veneza. A notícia foi divulgada recentemente e pegou muita gente de surpresa. A cidade será a primeira do mundo a adotar essa medida e, segundo a assessoria de imprensa da cidade, a medida visa “solução para o problema do excesso de visitantes” e não o fechamento da cidade.
A cidade costuma ficar muito cheia todos os dias e cerca de 80% dos visitantes apenas vão para passar o dia no local. Em 2019, a cidade registou 5,5 milhões de visitantes, sendo que os moradores do centro histórico são apenas 50 mil habitantes.
Todavia, é importante esclarecer que essa cobrança não será aplicada a turistas que estiverem hospedados em Veneza, apenas aos que estiverem passagem durante o dia. Além disso, crianças (até seis anos), pessoas com deficiência, donos de imóveis, quem estiver na cidade por motivos de saúde, para visitar parentes ou assistir a um evento desportivo ou cultural também serão isentados do pagamento da taxa.
O valor da taxa pode variar entre 3 e 10 euros e vai depender da quantidade de pessoas que deseja entrar. O bilhete de entrada será cobrada para ingressar no centro histórico de Veneza, onde ficam as gôndolas e outras atrações turísticas.
Passeio de Gôndola
Não há nada mais romântico em Veneza do que o famoso passeio de gôndola. Por isso é a atividade preferida de casais em Lua de Mel em Veneza.
Os barquinhos preto que percorrem os pequenos canais da cidade já foram o único meio de transporte de Veneza alguns séculos atrás. Hoje se transformaram na principal atração turística da cidade.
Muita gente não sabe, mas os barcos comportam 6 passageiros, além do gondoleiro. Há quem divida a gôndola com outras pessoas para economizar, já que esse não é um passeio barato. Entretanto, para uma experiência romântica, você precisa pegar uma gôndola exclusiva para o casal!
Para ajudar a criar um clima amoroso, escolher bem onde ficar em Veneza é um item fundamental! Existem hotéis que são voltados a casais em lua de mel que contam com suítes românticas e até mesmo sensuais. Então, definir a hospedagem pode fazer a diferença na sua experiência na cidade.
Entretanto, o ponto negativo de Veneza são os preços, pois a cidade é muito cara! Por isso, a acomodação acaba pesando no orçamento da viagem. Mas, como casais em lua de mel costumam gastar um pouco mais, você encontrará algum hotel que caiba em seu orçamento.
Veja abaixo nossa lista de indicação de hotéis românticos de Veneza e veja onde se hospedar na cidade. Começaremos a lista pelos melhores e mais caros hotéis até chegar nas opções com melhor custo-benefício. Há opções em várias regiões da cidade, desde no famoso bairro de San Marco, até em regiões mais tranquilas. Se quiser conhecer os bairros da cidade e saber suas diferenças leia Onde ficar em Veneza, conheça os melhores bairros e os mais baratos.
The Gritti Palace
The Gritti Palace – Foto: divulgação
O primeiro hotel da lista é um dos melhores de Veneza. O The Gritti Palace é um dos principais hotéis de luxo da cidade, localizado em um incrível Pallazzo Gritti, um palácio do século XV, todo reformado e que mistura tradição com modernidade.
Os quartos do hotel mantém uma decoração veneziana clássica, enquanto os banheiros das suítes são bem modernos. Um dos destaques do hotel é que ele fica no Grande Canal e os preços dos quartos dependem se você quer ter uma vista interna do hotel, da Igreja de Santa Maria Zobenigo ou do Grande Canal.
Mesmo se você não se hospedar nos quartos com vista para o Grande Canal, pode desfrutar da vista na incrível área de café da manhã com vista para o Grande Canal.
O The Gritti Palace faz parte da rede Luxury Collection Hotel e conta com spa e restaurante.
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Belmond Hotel Cipriani
Belmond Hotel Cipriani – Foto: divulgação
Para quem quer ficar em um hotel mais espaçoso e com área de lazer, o Belmond Hotel Cipriani pode ser uma boa opção. Uma parte do hotel faz parte do Pallazzo Vendramin, do século XV, e a outra parte é uma construção mais recente.
O hotel de luxo conta com amplos jardins, quadra de tênis e uma grande piscina. O fato do hotel possuir mais espaço que os demais em Veneza é que ele não fica na ilha principal da cidade, mas na Ilha de Giudecca, que está a cinco minutos de barco da Praça de São Marcos. O próprio hotel fornece o transporte.
O hotel ainda possui spa, bar e restaurante. Além disso, vale a pena mencionar que apesar de piscina ser algo bem incomum em um hotel em Veneza, o clima só é propício para utilizá-la no verão (junho a agosto). E, essa área externa também pode levar mais famílias com crianças em alguns períodos. Entretanto, o hotel também tenta dar uma experiência mais romântica a casais.
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Um outro hotel que possui uma grande área externa, porém com diárias bem menores que o Belmond Hotel Cipriani é o JW Marriott Venice Resort & Spa. Esse talvez seja o hotel de Veneza que tem a maior área externa, sendo que sua área total é de 160 mil metros quadrados. O hotel de luxo conta com piscina de borda infinita, piscina coberta, spa, 4 restaurantes e uma igreja do século XIX.
O JW Marriott Venice Resort & Spa fica em uma ilha a 15 minutos de barco privado da Praça de São Marcos, sendo que o próprio hotel oferece o transporte.
O hotel é uma construção nova, por isso os quartos são novos e com decoração moderna. Algumas suítes têm piscina privativa, mas possuem valores bem acima dos quartos comuns.
Para os meses mais quentes do ano, escolher um hotel com piscina e área interna pode ser bem interessante.
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Ca Maria Adele
Ca Maria Adele – Foto: divulgação
Caso você queira entrar completamente no clima da Veneza antiga e se transportar no tempo, vale a pena se hospedar no Ca Maria Adele. O hotel, que funciona em um palácio do século XVI, possui quartos com decoração gótica da época que o palácio foi criado. O resultado são quartos muito peculiares com cores e estampas muito curiosas, sendo que todos os quartos possuem banheiros de mármore.
O hotel fica no tranquilo bairro de Dorsoduro, vizinho ao bairro de San Marco. O Dorsoduro é o bairro onde existem várias galerias de arte e os museus Galeria da Academia e Peggy Guggenheim.
Ca Maria Adele é um hotel estilo quatro estrelas, mas devido a sua suntuosa decoração as diárias são um pouco mais caras que os demais quatro estrelas.
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Rosa Salva Hotel
Rosa Salva Hotel – Foto: divulgação
Para quem quer um quarto moderno e bem localizado, o Rosa Salva Hotel é uma ótima opção. O hotel funciona em um prédio mais antigo que foi todo reformado e conta com quartos e banheiros com decoração moderna.
Como Veneza é uma cidade histórica, a maioria das construções são antigas, então se o banheiro não for reformado podem haver problemas. Por isso, é sempre bom se atentar para isso.
O Rosa Salva Hotel é um hotel de valor intermediário de três estrelas. O maior atrativo do hotel é sua localização, no bairro de San Marco a apenas 100 metros da praça de São Marcos. Uma outra qualidade do hotel interessante para casais é que seus quartos possuem isolamento acústico.
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Carnival Palace Hotel
Carnival Palace Hotel – Foto: divulgação
A opção econômica da lista é o Carnival Palace Hotel. O hotel fica em uma região mais nova de Veneza, no bairro de Cannaregio. Apesar do preço, o hotel funciona em um prédio relativamente novo e possui quartos com decorações modernas, sendo a maioria dos banheiros reformados e conta com isolamento acústico nos quartos.
O hotel possui vários tipos de quartos, desde o econômico até a suíte com terraço e banheira de hidromassagem.
O Carnival Palace Hotel é um hotel mais barato pelos serviços que ele oferece, devido a sua localização. O bairro de Cannaregio não é dos mais interessantes de Veneza e está a 2,4 km de caminhada da Praça de São Marcos.
Por outro lado, o hotel está próximo da Estação de Trem e a 10 metros de um ponto de embarque do Vaporetto, o barco que é o transporte público de Veneza.
Essa não é a melhor localização de Veneza, mas caso queira economizar, esse é um bom hotel econômico dentro da cidade.
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Chip internacional
Durante a sua viagem, você vai precisar de um chip pré pago com internet e ligações. Essa dica vale para todos os destinos, mas principalmente para Veneza, pois as ruas são confusas, com muitas vielas e ruas estreitas, então é fácil se perder. Sendo assim, você precisará de internet para usar o GPS durante praticamente toda a viagem.
A Itália possui quatro operadoras de celular: Tim, Vodafone, Tre (3) e Wind, sendo as duas primeiras as mais bem avaliadas pelos usuários. Você pode optar por comprar o chip quando já estiver na Itália ou então adquiri-lo ainda no Brasil.
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Igrejinha. A icônica e moderna obra de Oscar Niemeyer. Foto: Rodrigo Denúbila.
Se acordar em Belo Horizonte num dia ensolarado, a primeira coisa que deve passar na sua cabeça é passear na Igreja da Pampulha. O sol valoriza a obra arquitetônica e o azul dos azulejos passa a ornar com a cor da Lagoa e todo o entorno. Mas, não se preocupe, dias nublados não estragarão sua visita a uma das igrejas mais icônicas do Brasil.
História da Igreja da Pampulha
A Igreja São Francisco de Assis, mais conhecida como Igrejinha da Pampulha, faz parte do conjunto arquitetônico que é Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.
A igreja, assim como todo o conjunto, foi concebida por Oscar Niemeyer em 1943, a pedido do então prefeito Juscelino Kubitscheck. O objetivo era modernizar Belo Horizonte e o conjunto é composto por diversos edifícios, como por exemplo, a Casa de Baile, o Cassino, o Iate Club e a igrejinha em volta da lagoa artificial.
Podemos considerar toda a coleção como um treinamento para construção de Brasília que aconteceria alguns anos mais tarde.
Curvas. Plasticidade da Igreja da Pampulha. Foto: Antonio Thomás.
Igrejinha da Pampulha: obra prima de Niemeyer, porém polêmica
A Igreja da Pampulha é considerada a obra prima do conjunto da Pampulha. Quando inaugurada, o templo foi considerado pela arquidiocese como “moderna demais” e somente passou a funcionar como templo religioso 16 anos depois em 1959.
A polêmica se concentrava também no painel pintado por Portinari que colocava o São Francisco de Assis ao lado de um cachorro. O pintor também foi o responsável por 14 quadros que retratam a via-sacra e pelos azulejos.
A estrutura da igreja é diferente de tudo que já havia sido feito. Oscar Niemeyer aproveita do concreto para dar plasticidade à estrutura do templo. As curvas e linhas assimétricas conferem um caráter flexível à obra.
O arquiteto carioca recebeu reconhecimento e elogios internacionais por sua obra em Belo Horizonte, cidade que é hoje conhecida como a “capital dos botecos”. A igrejinha, inclusive, fez história sendo o primeiro edifício moderno a ser tombado no Brasil.
Paisagismo. Arte com a natureza na Igrejinha da Pampulha. Foto Rodrigo Denúbila. https://flic.kr/p/8MkioU
O jardim que compõe a obra é um espetáculo à parte. O paisagista Burle Marx é considerado o “jardineiro de BH”, pois foi através do seu trabalho na Pampulha que recebeu reconhecimento internacional.
Visitação a Igreja da Pampulha
Depois de passar quase dois anos fechada, a obra modernista foi reinaugurada em outubro de 2019, após uma intensa reforma para resolver problemas na estrutura, como na infiltração e para restaurar as obras e o mobiliário.
O templo fica aberto para visitação das 8h às 18h e acontece uma missa em todos os domingos às 10h30. A visitação é grátis, mas pedem uma contribuição livre. Para saber mais acesse o site da Prefeitura de Belo Horizonte: Pampulha – Patrimônio Cultural da Humanidade.
Abundância. Diversidade de atrações em torno da Igreja da Pampulha. Foto: Gabriel de Andrade. https://flic.kr/p/UZrpCY
Onde se hospedar na Pampulha
Devido às atrações turísticas e aos jogos e shows no Mineirão, a Pampulha se tornou um dos principais bairros para se hospedar em Belo Horizonte. Há vários hotéis na região.
Um dos principais hotéis é o San Diego Suites que fica em frente a Lagoa da Pampulha. O hotel fica a 1,6 km da Igreja da Pampulha e a 800 metros da Casa do Baile.
Outro hotel próximo das atrações turísticas é o Stop Inn Plus Pampulha que fica em frente ao estádio Mineirinho, a dois quarteirões do Mineirão e a 1,4 km da Igrejinha da Pampulha.
Uma informação que você precisa saber é que a Pampulha é uma região tranquila, mas também distante da região central de Belo Horizonte. Além disso, as atrações turísticas e os restaurantes ficam espalhados, isso quer dizer que você precisará de transporte para conhecer a região ou mesmo comer em um lugar diferente. Por tudo isso, a maioria dos turistas prefere se hospedar na região centro-sul de Belo Horizonte.
Para conhecer os bairros preferidos dos turistas e as diferenças para a Pampulha leia o texto sobre onde ficar em Belo Horizonte.
Dicas da Igrejinha da Pampulha
Quando for conhecer a igrejinha, aproveite para conhecer todo o conjunto arquitetônico e também o Mineirão. O estádio fica bem pertinho da lagoa e já foi palco de diversos jogos históricos (você se lembra do 7X1?) e lá também se encontra o Museu Brasileiro de Futebol. Além disso, você terá uma vista privilegiada da Lagoa da Pampulha.
Outra dica legal é conhecer o Parque Guanabara que fica bem na frente da Igrejinha da Pampulha e é uma visita interessante para quem estiver com crianças. Você pode dar um passeio na roda gigante e ter uma visão privilegiada do principal ponto turístico belo horizontino.
Machu Picchu - Photo by Willian Justen de Vasconcellos on Unsplash
O Peru se transformou em um grande destino de turismo na América do Sul na duas últimas décadas. O país, que não era muito conhecido, transformou-se em um local muito procurado por viajantes de todo o mundo, especialmente das Américas. Por isso, escrevemos esse texto “Tudo sobre o Peru” para você conhecer as informações mais importantes na hora de planejar uma viagem ao país andino ou definir os últimos detalhes antes de embarcar para lá. Então, se ligue nas nossas dicas!
Grande país chamado Peru
Apesar de parecer um país pequeno, o Peru é o terceiro maior país da América do Sul, ficando atrás apenas do Brasil e da Argentina. A topografia e o relevo do país são bem variados. Há a costa e planície, que é a região próxima ao litoral; uma região montanhosa, por onde passa a Cordilheira dos Andes e uma região de Floresta Amazônica. Essa última região representa a maior parte do país; onde é ou já foi floresta representa cerca de 60% do território peruano.
O litoral do Peru também é grande, com 2.500 km de extensão. O país possui muitas praias, porém nenhum destino mais famoso de praia. Lima mesmo possui praias, mas elas não são nada bonitas, por isso a maioria dos turistas não se banha no mar da capital.
A região de montanha é a mais conhecida e turística, pois as ruínas incas ficam nesta região, o que inclui Cusco e Machu Picchu.
Indígena levando uma alpaca – Photo by Adrian Dascal on Unsplash
Crescimento do turismo e perfil do turista que visita o Peru
O Peru é um país que teve um salto muito grande de turistas após Machu Picchu ser considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, em 2005. Dados do Ministério de Comércio Exterior e Turismo do Peru, mostram que de 2004 a 2018 o número de turistas estrangeiros triplicaram, passaram de 1,4 milhões para 4,4 milhões de pessoas.
Já a Comissão de Promoção do Turismo no Peru, órgão que faz parte do Ministério do Turismo, fez um levantamento interessante sobre as faixas etárias dos turistas, quantidade de dias, médias de gastos e tipo de hotel de cada categoria. A geração Millenium (nascidos entre 1979 e 1994) representa a maior parte dos turistas que viaja ao Peru, são 47% do total. Essa categoria de turista fica 13 noites no país, se hospeda em hotéis 3 estrelas e gasta US$ 971 na viagem, em média. Para ter acesso a pesquisa completa clique aqui.
Destinos mais turísticos do Peru
Cusco e Machu Picchu
Machu Picchu – Foto: Pixabay
Cusco e o sítio arqueológico de Machu Picchu são as duas principais atrações do país. Cusco era a antiga capital inca e próximo da cidade ficam vários outros sítios arquelógicos da antiga civilização andina.
Lima
Lima – Photo: Willian Justen de Vasconcellos on Unsplash
Lima, a capital do Peru, é a porta de entrada de grande parte dos turistas, já que possui o principal aeroporto internacional do país. Lima não é o destino principal da maioria dos turistas, mas muitos deles aproveitam a passagem por lá para ficarem alguns dias na cidade. A cidade é bem grande, possui uma parte histórica, muitos restaurantes conceituados com estrelas Michelin e o bonito bairro de Miraflores.
Arequipa
Catedral de Arequipa – Foto: Pixabay
Arequipa, a segunda maior cidade do país, é uma cidade histórica, que preservou parte do seu passado no seu centro histórico. Ela também é o ponto de partida para o Valle del Colca, uma região com mata preservada, onde existe um cânion e é habitada pelos condores peruanos, que são as maiores aves do mundo.
Puno
Ilhas artificiais no lago Titicaca – Photo by Sandro Ayalo on Unsplash
Puno é um outro destino famoso, próximo a fronteira com a Bolívia. Na cidade fica o famoso Lago Titicaca, o lago navegável mais alto do mundo. No lago existem comunidades indígenas que moram em ilhas flutuantes e que até hoje existem para receber turistas.
Nazca
Linahs de Nazca vista do avião – Foto: Pixabay
Na parte desértica do Peru temos as famosas Linhas de Nazca, desenhos geóglifos muito grandes feitos há milhares de anos. Para vê-los bem é necessário contratar um voo de um pequeno avião local.
Huacachina
O oásis de Huacachina – Foto: Pixabay
Ainda no deserto há Huacachina, uma pequena vila que é um oásis no meio do deserto. No local existe um lago rodeado de palmeiras em uma área totalmente desértica e com grandes dunas de areia.
Idioma
O idioma oficial do Peru é o espanhol. Entretanto, nas partes mais turísticas como Lima, Cuscu e Machu Picchu você consegue se comunicar em inglês também. Encontrar alguém que fale português não é uma tarefa fácil, porém é possível se comunicar em portunhol para fazer perguntas básicas.
Visto, passaporte e identidade
Brasileiros não precisam de visto para entrar no Peru em viagens turísticas de até 90 dias. Só é preciso um passaporte com no mínimo 6 meses de validade. Ou ainda, é possível entrar no país com a carteira de identidade recente. Mas lembre-se, não pode ser a carteira de motorista (CNH).
O Peru também não exige certificado de vacinação da Febre Amarela. Mas é bom estar vacinado, pois há uma parte do país que é foco da doença.
Seguro viagem
Já que falamos da Febre Amarela, é bom lembrar que vale a pena fazer um seguro viagem para sua visita ao Peru. Há regiões do país, inclusive Cusco, que estão em altas altitudes. Para quem não está acostumado com isso, que é o caso de muitos turistas, a altitude pode ocasionar alguns problemas de saúde. Na maioria das pessoas, ocorrem problemas simples como dor de cabeça e falta de ar. Entretanto, é bom estar preparado caso seja necessário procurar um hospital.
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Animais que vivem nas altitudes do Peru – Photo by Jessica Knowlden on Unsplash
Tudo sobre o Peru – Altitude
Como falado anteriormente, há cidades no Peru que possuem altas altitudes. A mais turística delas é Cusco, que está a 3.400 metros acima do nível do mar. A altitude faz o ar ficar rarefeito e, com isso, fica mais difícil respirar. Sendo assim, é recomendado evitar atividades físicas mais intensas.
Nosso corpo sente essa diferença de altitude nos primeiros dias. Algumas pessoas sentem mais essa mudança brusca, podendo causar: dor de cabeça, diarreias, vômitos, entre outros sintomas.
O chá de folha de coca, ajuda a amenizar esses sintomas. Ele é legalizado e usado por grande parte da população de regiões de alta altitude. Machu Picchu, apesar de ficar próximo a Cusco, está a 2.400 metros acima do nível do mar. Uma altitude que não costuma gerar problemas, principalmente, depois de você já ter passado por Cusco.
A cultura popular peruana é muito rica – Photo by Ben Ostrower on Unsplash
Que moeda levar
A moeda do Peru chama Nuevo Sol, mas é popularmente chamada de sol, ou melhor, sóis. Entretanto, essa não é uma moeda fácil de comprar no exterior, por isso a maioria dos turistas levam dólares e trocam pela moeda local no próprio país. Dificilmente, você encontrará os sóis com boa taxa de câmbio fora do Peru. Reais também não costumam ter uma boa cotação, por isso é mais vantajoso levar dólares.
Tomadas
Há dois tipos de tomadas no Peru, com dois pinos chatos (tipo A e B) e com dois pinos redondos (tipo C). Por isso, é bom levar um adaptador por segurança para seus aparelhos elétricos. Já a corrente elétrica é de 220 volts, 60Hz.
Transporte
O Peru não é um país pequeno como alguns acreditam. Ele é bem extenso e seus dois principais destinos turísticos não ficam próximos. Cusco/Machu Picchu fica a 1.100 km de distância de Lima.
Por isso, para conhecer diferentes regiões do Peru, o avião é fundamental. Há várias companhias aéreas operando no país, as duas maiores são Latam e Avianca. A Avianca Peru é muito mais sólida e antiga que a do Brasil e não demonstra possibilidade de quebrar até o momento.
O serviço de transporte rodoviário por ônibus no Peru também é uma boa opção para distâncias menores. As três principais companhias são Cruz del Sur, Linea e Ormeño. Elas possuem ônibus de diferentes níveis, alguns de ótima qualidade e eficiência, com serviço de bordo e poltronas muito confortáveis.
Trem Cusco – Machu Picchu – Photo by Paul on Unsplash
Já o trajeto Cusco – Machu Picchu só é possível fazer de trem, não há outra opção de transporte. O trem é caro, mas possui preços variados de acordo com a classe e com o horário. Os melhores horários e menores preços costumam esgotar com facilidade, por isso, reserve com antecedência!
Se você busca o que fazer em Istambul, precisa saber que essa cidade milenar é cheia de histórias e com incríveis atrações turísticas. Por isso, não é difícil encontrar atividades para realizar, seja para uma estadia de 3 dias ou de uma semana.
Segundo o Istanbul Convention Visitors and Bureau, Istambul possui 78 museus entre públicos e privados, 114 centros de compras, 4 bazares (mercados) e 5 palácios imperiais. Entretanto, nem todas essas atrações são interessantes ou valem a pena a visita. Então, selecionamos as principais atrações turísticas de Istambul que são as preferidas dos turistas ou as mais típicas da cidade, para você saber o que fazer em Istambul.
Índice do Artigo
Roteiros por Istambul
Sempre aconselhamos montar previamente um roteiro, para saber o que você quer visitar e escolher as suas prioridades. Mas, o roteiro não pode ser fixo, porque, como na maioria dos destinos, Istambul possui atrações em locais fechados e também em locais abertos.
Por isso, se você viajar em um período de chuva, aproveite os dias secos para visitar as atrações em locais abertos. Algumas delas, como o passeio de barco pelo estreito do Bósforo, além de não chover é interessante que o tempo esteja aberto e com sol. Nevoeiros podem impossibilitar a vista.
Por outro lado, os bazares (mercados), a Cisterna da Basílica e o hamam (banho turco) podem ser visitados sem problemas em dias de chuva. São locais fechados e que a parte externa nem chama atenção. Diferentemente da Hagia Sophia (Basílica de Santa Sofia) e da Mesquita Azul que são pontos turísticos que todo mundo quer conhecer e fotografar por dentro e também por fora.
Não é difícil decidir o que fazer em Istambul, na foto uma mesquita da cidade – Foto: Pixabay
Onde hospedar em Istambul
Antes de falar do que fazer, vale a pena dizer que Istambul é uma grande metrópole e capital financeira da Turquia. Por isso, há muito turismo de negócios na cidade. Entretanto, os melhores locais para se hospedar variam bastante se você fará um turismo de negócios ou de lazer.
Como a cidade é muito grande e possui bastante tráfego de veículos, ficar longe da região turística pode fazer seu dia render menos.
Há apenas 3 bairros que eu indico para quem vai fazer turismo de lazer. Para conhecer os bairros e ver as indicações de hotéis leia texto: Onde ficar em Istambul.
O que fazer em Istambul
Istambul é uma cidade milenar e ex-capital da Turquia, por isso possui muitas atrações. Selecionamos as atrações mais incríveis e imperdíveis da cidade para mostrar para vocês.
Quando estiver montando seu roteiro e decidindo o que fazer em Istambul, não esqueça de incluir esses locais e atividades.
Santa Sofia
Basílica de Santa Sofia precisa entrar na lista do que fazer em Istambul
Dentre os pontos turísticos de Istambul, não há nada mais representativo do que a Basílica de Santa Sofia. Por isso, nossa lista do que fazer em Istambul começa com esse monumento.
A impressionante Santa Sofia foi construída pelo Império Romano, no século VI, quando a cidade, chamada de Constantinopla, era a capital do Império Romano do Oriente. O local também é conhecida como Hagia Sophia que significa santa sabedoria.
Com a queda de Constantinopla em 1453, o Império Otomano transformou a basílica em uma mesquita. E em 1935, o governo turco transformou o local em um museu, já que esse é o principal exemplar da arquitetura bizantina no mundo.
Olhando por fora a basílica não chama muita atenção, porque sua fachada não impressiona tanto quanto a da Mesquita Azul. Entretanto, é entrando no templo que você ficará surpreendido.
O que mais impressiona na Santa Sofia é sua cúpula central, com 56 metros de altura e 30 metros de diâmetro, sendo sustentada apenas pelas paredes. Uma façanha para a engenharia da época.
Mosaico na Basílica de Santa Sofia – Hagia Sophia – O que fazer em Istambul
Além disso, a decoração do interior da basílica é muito interessante. Existem incríveis mosaicos que, apesar de parcialmente deteriorados, impressionam pela qualidade. Os detalhes nas paredes e os lustres típicos de mesquitas ajudam a compor o cenário. Por já ter sido igreja e mesquita, você encontrará dentro da Santa Sofia elementos do cristianismo e do islamismo.
Para quem quer conhecer mais profundamente a história da Basílica Santa Sofia Istambul, detalhes e curiosidades deste templo, vale a pena fazer um tour guiado em inglês à Santa Sophia.
O horário de visitação varia de acordo com o período do ano, sendo que no verão fica aberta até mais tarde. Para saber o horário e valor do ingresso acesse o site oficial da Santa Sophia.
Mesquita Azul
Dos pontos turísticos de Istambul, Mesquita Azul é o mais bonito – Foto: Pixabay
Em frente à Basílica de Santa Sofia está a Mesquita Azul, a atração mais bonita e fotografada de Istambul. Por isso quando se fala em o que fazer em Istambul, muita gente pensa nessa atração, já que é o ponto turístico de Istambul mais reproduzido na internet.
O nome Mesquita Azul é devido aos mais de 20 mil azulejos azuis que decoram a cúpula e a parte superior da mesquita.
A mesquita foi construída entre 1606 e 1616. Apesar de ser uma construção mais recente que a Santa Sofia, seu projeto de engenharia não é tão arrojado. Sua cúpula central de 43 metros de altura e 23 de diâmetro é sustentada por quatro colunas internas.
Ao contrário da Santa Sofia, a Mesquita Azul chama muito mais atenção por sua arquitetura exterior do que interior. Por isso, não deixe de observá-la bem por fora, de vários ângulos da rua.
O que fazer em Istambul? Mesquita Azul é um belo monumento a ser fotografado – Foto: Pixabay
Vale lembrar que a Mesquita Azul é um templo religioso, por isso é preciso se vestir apropriadamente se quiser visitar seu interior. Então, nada de roupas curtas.
Homens precisam estar de calças e mulheres precisam usar calças ou saias que cubram as pernas e blusas que cubram os ombros e sem decotes. As mulheres também precisam cobrir os cabelos com um véu, mas isso é emprestado gratuitamente na entrada da mesquita. Não é possível entrar de sapatos; você terá que entrar descalço e levá-los na mão.
Preço e horário de visitação da Mesquita Azul
A entrada na mesquita é gratuita, porém podem existir filas para entrar.
A mesquita abre todos os dias; porém, uma informação importante é que a mesquita fecha para os turistas durante os momentos de orações diários. Os horários variam, porque dependem do movimento do sol que varia de acordo com a estação. Nos horários de oração, apenas fiéis poderão entrar e os turistas precisarão esperar as orações terminarem para terem acesso à mesquita.
Cisterna da Basílica
Cisterna da Basílica, uma atração turística subterrânea em Istambul – Foto: Pixabay
Quem anda pelas ruas do centro histórico de Istambul não imagina o que se encontra em seu subsolo. Na antiga Constantinopla foram construídas cisternas no subterrâneo da cidade para o armazenamento de água.
As cisternas foram muito importantes para o funcionamento de Constantinopla. Entretanto, com a conquista da cidade pelos otomanos, passaram a ser construídos aquedutos e as cisternas foram abandonadas.
Apenas no século XX elas foram reencontradas pelos arqueólogos. Dentre as que conseguiram se conservar por todos esses séculos, a maior e a mais impressionante é a Cisterna da Basílica.
Esse famoso ponto turístico de Istambul chegou a ser um depósito de lixo, mas foi restaurada e aberta pela Prefeitura de Istambul como atração turística em 1987.
O nome da cisterna é devido a ela estar muito próxima da Basílica de Santa Sofia. Quem construiu a cisterna foi o Imperador Justiniano (o mesmo que ergueu Santa Sofia) em uma obra que levou quase 40 anos e foi concluída em 565.
Coluna com cabeça de Medusa da Cisterna da Basílica – Foto: Pierre Metivier (CC BY-NC 2.0)
A Cisterna da Basílica é uma imensa cisterna de 140 x 70 metros, sustentada por 336 colunas de 9 metros de altura. São justamente as colunas que mais chamam a atenção na cisterna.
Existem colunas de vários estilos diferentes, porém as mais famosas são as colunas com cabeça de Medusa (foto acima). As colunas de Medusa, um monstro mitológico com cabelos de cobra, criaram várias lendas e teorias do porque essas colunas estavam lá. Uma delas é de espantar criaturas indesejadas do mundo subterrâneo.
Preço e horário de visitação da Cisterna
Para saber o horário de visitação e o valor do ingresso acesse o site oficial da Cisterna da Basílica. O site está em turco, mas no canto superior direito é possível trocar para inglês.
Palácio Topkapi
Palácio de Topkapi, onde morava o sultão, sua família, criados e concubinas – Foto: Pixabay
O Palácio Topkapi é a atração preferida de muitos turistas que visitam Istambul. Por isso não pode ficar de fora do seu roteiro na hora de pensar o que fazer em Istambul.
Construído no século XV pelo sultão Mehmet II, depois da conquista de Constantinopla, o palácio foi residência de vários sultões do Império Otomano, entre os séculos XV e XIX. O palácio só deixou de ser moradia dos monarcas otomanos em 1853, quando eles decidiram mudar para o Palácio Dolmabahçe, um palácio mais moderno e com estilo europeu.
O Palácio Topkapi é bem grande, possui 700 mil metros quadrados e chegou a abrigar mais de mil pessoas entre família real, convidados e empregados.
Pátios do Palácio de Topkapi
Esse imenso palácio é divido em quatro pátios. Quanto mais interno o pátio, menos pessoas tinham acesso a ele. Para entrar no primeiro pátio você atravessa o Portão Imperial. Essa parte do palácio é de entrada livre. O ingresso só é necessário para entrar a partir do Segundo Pátio. Para chegar neste pátio você atravessa o Portão da Saudação (foto abaixo) que é o portão mais bonito do palácio.
Portão da Saudação – Palácio de Topkapi
No Segundo Pátio tem a Cozinha do Palácio onde existem utensílios de cozinha e as porcelanas utilizadas pela família real. Há também o Tesouro Externo, que é a coleção de armas e armaduras, e a Câmera do Conselho.
O Terceiro Pátio é acessado pela Porta da Felicidade. Essa área era bem restrita, pois dentro desse pátio fica a Câmera de Audiências, onde o sultão recebia autoridades estrangeiras. Nesta parte também ficam a biblioteca e o Tesouro Imperial, como o nome diz era onde ficavam alguns tesouros que pertenciam à família real.
O Quarto Pátio não possui muitas construções; essa parte é conhecida como Jardim de Tulipas, porque havia um jardim com essas flores construído pelo sultão Ahmet III. Ele chegou até a fazer um festival anual de tulipas na cidade.
Harém do Topkapi
Apesar do palácio possuir muitas salas e cômodos, o local que desperta mais curiosidade dos turistas é o Harém. Esse era o local onde a família real e centenas de concubinas moravam.
Apesar de muitas pessoas acreditarem que esse era um local de libertinagem, o harém era onde a família real morava. O sultão podia ter até quatro esposas legítimas e todas viviam no harém. Quando havia alguma disputa de poder entre irmãos, era comum os derrotados ficarem presos no harém, ou seja, não podiam sair de lá. Quem administrava o harém era a mãe do sultão e os empregados eram eunucos negros.
Harém do Palácio de Topkapi, a parte mais requintada do palácio
O harém também era habitado por concubinas. A quantidade de concubinas dependia do sultão, mas o harém já chegou a ter 300 concubinas. Um fato curioso é que as concubinas eram estrangeiras ou não muçulmanas, porque o islamismo proibia escravizar mulheres que fossem muçulmanas.
Para abrigar tanta gente, o harém possuía mais de trezentos cômodos em seis andares; porém apenas uma pequena parte está aberta à visitação.
O Palácio Topkapi e, especialmente, o harém possuem muitas histórias interessantes de sultões que foram traídos, concubinas manipuladoras, eunucos traiçoeiros, etc. Para conhecer algumas histórias e detalhes do palácio, apenas com um tour guiado ao Topkapi.
Preço e horário de visitação do Topkapi
O palácio fecha todas as terças-feiras, nos demais dias da semana ele está aberto. O horário de visitação também depende do período do ano, sendo que no verão ele fica aberto até mais tarde. Para saber o horário de visitação e o valor do ingresso acesse o site oficial do Palácio Topkap.
Atualmente, o Palácio Topkapi é uma das atrações mais visitadas de Istambul e foi a que eu peguei a maior fila. O pior é que estava chovendo e a fila ficava em área descoberta. Eu indicaria comprar o ingresso com antecedência, porém não é vendido com antecedência. Existem apenas duas opções para você entrar direto sem filas: ter o Istanbul Tourist Pass ou estar em um tour, como o tour guiado ao Topkapi de 75 minutos. Para quem quer aprofundar mais na história existe o tour guiado ao palácio de 3 horas. Também havia guias se oferecendo na fila e algumas pessoas aceitaram para entrar mais rápido.
Caso não queira comprar nada disso, sugiro que chegue mais cedo para evitar a fila. Vale falar que se você quiser ficar mais tempo no Palácio existe um restaurante lá dentro.
Visita aos bazares
Istambul é uma cidade famosa por ter grandes e interessantes bazares. Se você não sabe o que é um bazar, nada mais é do que um grande mercado que vende vários tipos de produtos típicos, como doces, chás, frutas secas, souvenir e objetos de decoração.
Os bazares são mercados tradicionais dos países muçulmanos, por isso não é algo exclusivo da Turquia. Entretanto, Istambul possui alguns bazares muito antigos e tradicionais. O principal bazar de Istambul, chamado de Grand Bazar, foi criado em 1461, logo depois da queda de Constantinopla e início do Império Otomano sobre a cidade.
Não precisa nem dizer para você incluir na sua lista do que fazer em Istambul porque você vai passar por eles com certeza. Principalmente, se você pretende comprar produtos típicos da Turquia.
Grand Bazar Istambul
Quando se fala em bazar, nenhum é mais famoso que o Grand Bazar. Os bazares de Istambul são bem antigos, existem a séculos. Porém, o Grand Bazar é um dos mais antigos do mundo. Não só bem antigo, como também muito grande. Com mais de 3 mil lojas, você chega a ficar perdido entre as dezenas de corredores que existem lá dentro. Só de portas que dão acesso ao bazar são 22.
Grande Bazar Istambul é o maior mercado da cidade, criado em 1461
O Grand Bazar recebe mais de 300 mil pessoas por dia, podendo aumentar o fluxo de pessoas nos finais de semana e em datas comemorativas. Para atender a todas essas pessoas existem cerca de 20 mil funcionários trabalhando por lá.
Com tantas pessoas, você já deve imaginar que esse bazar é meio caótico. E, é mesmo, porém muito menos bagunçado e caótico do que bazares de outros países, como Egito e Marrocos. Além disso, esse é um ponto turístico muito famoso de Istambul, por isso quando for decidir o que fazer em Istambul, o Grand Bazar Istambul não pode ficar de fora.
O que vende no Grand Bazar Istambul
No Grand Bazar você encontra de tudo. Se quiser comprar objetos de decoração, presentes e lembrancinhas esse é o local! Você encontrará luminárias; lenços e chales tipo pashminas; tapetes; joias, porcelanas como pratos e tigelas e uma grande variedade de objetos para decoração.
Produtos vendidos no Grand Bazar Istambul – Foto: pixabay
Na Turquia a pechincha não faz parte da cultura, como em outros países árabes nos quais é impossível comprar nos bazares sem pechinchar. Entretanto, como estão lidando com turistas, vários comerciantes colocam os preços mais altos e vale a pena pechinchar.
O tempo que você gastará no bazar depende muito se você pretende ir apenas para visitar ou quer fazer várias compras. Segundo o guia Lonely Planet, você precisa reservar pelo menos três horas para visitar esse bazar. O mesmo guia diz que existem turistas que gastam até três dias no bazar. Eu achei bastante exagerado esse tempo, pois não sei se as pessoas são sacoleiras ou ficam perdidas e só conseguiram sair do labirinto de corredores três dias depois.
Deixando as brincadeiras de lado, exista quem prefira visitar o Grand Bazar com um tour, devido ao seu grande tamanho. O Istanbul Tourist Pass que eu citei acima, inclui um tour ao Grand Bazar entre suas atrações.
O segundo bazar mais visitado por turistas em Istambul é o Bazar de Especiarias. Esse bazar é bem menor, porém mais organizado e tem um aspecto melhor do que o Grand Bazar. Eu mesmo gostei muito mais desse bazar.
Bazar de Especiarias é menor que o Grande Bazer Istambul, porém mais organizado
Apesar de não ser tão antigo quanto o Grand Bazar, o Bazar de Especiarias em Istambul também tem muita história, foi criado em 1660 como parte da Mesquita Yeni Valide, conhecida como Mesquita Nova, e já foi uma das últimas paradas da Rota da Seda, uma rota comercial que ligava China e Índia ao Oriente Médio.
Apesar de ser conhecido como Bazar de Especiarias, seu nome em turco é Mısır Çarşıs que significa Mercado Egípcio, porque o mercado já vendeu muitos produtos egípcios.
Um dos aspectos que chama mais atenção no Bazar de Especiarias é que ele é mais bonito que os demais. Não apenas por sua estrutura física, mas pelos produtos vendidos serem mais coloridos, com diferentes formas, um paraíso para os fotógrafos. Sem contar os cheiros e os sabores; não deixem de degustar!
Produtos vendidos no Bazar das Especiarias Istambul
O que vende no Bazar de Especiarias
Apesar de você encontrar souvenirs e produtos de decoração, o Bazar de Especiarias é especializado em produtos alimentícios. Neste bazar você encontrará chás, frutas secas, doces e temperos.
Algumas lojas embalam os produtos a vácuo, o que pode ajudar na hora de colocar na mala as ervas de chás e as frutas secas. Vale a mesma dica de negociar e pechinchar na hora da compra.
Passeios de barco pelo canal de Bósforo
Passeio de barco Bósforo Istambul – Foto: Josu Orbe (CC BY-SA 2.0)
Istambul é uma cidade dividida entre Europa e Ásia. O que divide as duas partes da cidade é o Canal de Bósforo, um estreito de 30 km de extensão que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara.
O canal, além de possuir uma importância geográfica, também possui uma grande importância histórica. O Canal de Bósforo foi o responsável por fazer a cidade crescer e se desenvolver antes de virar a grande Constantinopla.
Entretanto, o maior motivo para as pessoas fazerem o passeio de barco é por ser um local bonito. Passear de barco pelo estreito de Bósforo é conhecer a extensão da cidade de Istambul. A região da costa da cidade possui construções coloridas e vários tipos de mesquitas. Então, fazer esse passeio de barco é um programa obrigatório para quem quer conhecer mais profundamente a cidade.
Existem vários tipos de barcos que circulam pelo Canal de Bósforo. Também há muitas balsas que ligam várias regiões da cidade que são utilizadas pelos locais como transporte urbano.
O passeio mais comum pelo Bósforo escolhido pelos turistas é pegar a balsa que vai até a vila de Anadolu Kavagi. O problema é que não tem muita coisa interessante nesta vila e é preciso ficar 3 horas lá até pegar a balsa que volta. Ou seja, você gasta quase o dia inteiro neste passeio. Outra opção é ir de barco e voltar de ônibus ou táxi.
Cruzeiro no Bósforo em Istambul é uma atividade interessante em dias de bom tempo – Foto: Pixabay
Onde comprar o passeio de barco
Existem vários locais para comprar o passeio de barco, os hotéis e várias pessoas na rua vendem, além de muitos sites. O jeito mais barato é comprando direto no porto, que fica próximo a Ponte Gálata. Há várias balsas indo em diferentes rotas saindo com frequência. A cada 30 minutos no verão e com menos frequência no inverno.
Uma dica importante é fazer o passeio em um dia de tempo bom. Nos dias de chuva, o tempo fecha e diminui a visibilidade, o que acaba com o charme do passeio que é justamente a vista. Comprando pelo Get Your Guide você pode cancelar o passeio com 24 horas de antecedência. Por isso, se a previsão do tempo estiver ruim, é melhor cancelar o passeio.
Banho turco em Istambul- Foto: divulgação Çemberlitaş Hamamı
Uma outra experiência diferente é ir a um hamam, que é uma casa de banho. Esses locais fazem banhos a vapor, uma técnica utilizada pelos romanos, que passou para os bizantinos e depois aos turcos.
Os hamams eram muito populares até o século XIX, pois a maioria das casas não tinha locais para tomar banho. Entretanto, como isso mudou, os hamams perderam sua utilidade. Ainda existem vários em Istambul, alguns bem populares e sujos, outros voltados a comunidade gay, porém os mais bonitos se tornaram atrações turísticas. Por isso, além do banho, alguns também possuem serviços de spa. Porém é um serviço caro. Para saber os preços clique aqui.
Essa era uma atividade que eu queria muita fazer para ver como é. Meu blog até foi convidado para ir a um hamam, mas como meu tempo estava curto em Istambul e estava frio, acabei não indo.
Vale ressaltar que a maioria dos hamams possuem horários diferentes para banhos de homens e de mulheres. Por exemplo, o horário para mulheres são de manhã até o começo da tarde e o de homens de tarde até a noite.
Istanbul Tourist Pass
Agora que você já sabe o que fazer em Istambul, vamos falar de um passe de museus que pode ser interessante para você, dependendo do que pretende conhecer em Istambul. Para quem deseja visitar muitas atrações turísticas da cidade vale a pena comprar o Istanbul Tourist Pass. Esse é um passe turístico, como aqueles que são vendidos em diversas cidades da Europa, que dá acesso a várias atrações da cidade sem enfrentar filas.
Com o Istanbul Tourist Pass, além de ter acesso às atrações turísticas, você ainda pode fazer uma visita guiada a algumas delas em grupo em inglês, como na Basílica de Santa Sofia, Mesquita Azul, Cisterna da Basílica, Palácio Dolmabahçe, Grand Bazar, entre outras.
O passe também inclui algumas atrações que não são típicas da cidade, mas interessantes, como o museu de cera Madame Tussauds, o aquário Sea Life Aquarium e o infantil Legoland.
Outras duas atrações muito interessantes e caras que o passe dá direito é um cruzeiro noturno com jantar e o show de danças típicas Whirling Dervishes. Ainda estão incluídos cruzeiro diurno no estreito de Bósforo, 24 horas de ônibus turístico Hop on Hop off e transporte de ônibus entre o aeroporto e o centro da cidade.
Entretanto, um dos destaques do passe é que ele inclui um chip de celular com internet pelos dias que durar seu passe. Algo muito interessante e útil.
Os preços são por passe, por pessoa e estão em Euros. Na Turquia muitos serviços relacionados ao turismo são cobrados em Euros. O ingresso de criança é de 5 a 12 anos. Os preços exibidos acima são de out/2019.
Istambul Tourist Pass
O que está incluído no passe
Como você pôde ver acima, o passe não é barato. Até por isso, eu não comprei, mas depois me arrependi, porque quando temos um passe visitamos locais que não visitaríamos se tivéssemos que pagar individualmente e acabamos nos surpreendendo, positivamente, em muitos casos com a atração.
Para saber o que está incluído no passe e os valores de cada atração comprada separadamente acesse o site oficial do Istanbul Tourist Pass. Vale ressaltar que existe uma pegadinha na comparação dos preços, pois onde o passe oferece um tour guiado, eles comparam o preço com um tour guiado e não apenas com o ingresso de entrada do local que é muito mais barato; como, por exemplo, o Grand Bazar e a Mesquita Azul que a entrada é gratuita.
Um quesito que não está incluído no Istanbul Tourist Pass, mas que é muito importante, é o seguro viagem. Ele lhe dá tranquilidade de poder utilizar atendimento médico e internação hospitalar, o que não são baratos na Turquia, além de incluir regresso ao país de origem por questões de saúde própria ou de parente próximo e um valor de assistência em caso de extravio de mala. Faça uma cotação na Seguros Promo, que é onde você encontrará as melhores seguradoras e poderá fazer facilmente uma comparação entre os seguros.
Onde comprar o Istanbul Tourist Pass
Para comprar o passe eu recomendo oGet Your Guideque vende pelo mesmo preço que o site oficial, tem mais opções de pagamento, é um site em português e possui cancelamento gratuito até 24 horas antes do dia marcado para começar a usar o passe. O Get Your Guide só não possui o passe de 2 dias, sendo que esse pode ser adquirido apenas no site oficial.
Independente de onde você comprar, o passe chega por e-mail e você imprime ou apresenta direto no celular. O passe não é vendido fisicamente em Istambul, apenas pela internet. Além disso, algumas atrações dependem de agendamento, por isso, depois que decidir seu roteiro pela cidade, é bom já agendar.
Dica para encontrar os pontos turísticos de Istambul
Agora que você já sabe o que fazer em Istambul, vamos te dizer outra dica valiosa. Um celular com internet vai lhe ajudar bastante a encontrar algumas atrações.
Alguns pontos turísticos de Istambul, são bem fáceis de encontrar, como Basílica de Santa Sofia e Mesquita Azul. Entretanto, alguns são um pouco mais difíceis como o Mercado de Especiarias. Por isso, um celular com internet lhe ajudará a não fiar perdido e lhe poupará tempo.
Você pode comprar um chip de internet quando chegar à Turquia ou comprar umchip internacional no Brasil. Para ver os preços desses chips clique aqui.
Istambul, Turquia é uma cidade para se apaixonar, principalmente depois de conhecer a história e as curiosidades do local.
Cheia de histórias, incríveis atrações turísticas e uma boa gastronomia, a principal cidade da Turquia é um destino que agrada todo tipo de turista.
Istambul Turquia
Não sei porquê, mas imaginava que Istambul fosse uma cidade antiga, mal preservada e feia. Entretanto, Istambul é uma cidade moderna, vibrante e bonita.
Existem vários tipos de transporte público e um interessante projeto paisagístico em seu centro histórico. A cidade costuma surpreender seus visitantes que não imaginam um município neste nível de organização.
Especialmente depois de ter perdido o posto de capital da Turquia para Ancara, no começo do século XX, Istambul entrou em crise não apenas financeira, mas de identidade.
Porém, desde a década de 1970, a cidade conseguiu se reestruturar e virou um bom exemplo de metrópole. Hoje Istambul é uma cidade bem mais moderna, bonita e estruturada do que Atenas e Cairo, por exemplo.
Como a história da cidade é muito rica, não dá para falar de Istambul sem mencionar sua rica e impressionante história. Eu recomendo que leia porque é muito interessante, mas caso queira as informações mais prática, veja os tópicos mais abaixo.
Cemitério em Istambul
História de Istambul
Poucas cidades do mundo possuem uma história tão interessante quanto Istambul. A principal cidade da Turquia já foi chamada de Constantinopla e foi o berço do Império Bizantino. Nos seus mais de dois milênios de história, ela já foi conquistada por vários povos e foi o centro do poder da região por muitos séculos.
Não é possível falar sobre Istambul sem falar sobre sua história. A cidade, que inicialmente era chamada de Bizâncio, foi fundada em 600 a.C. Com uma posição privilegiada, bem no estreito de Bósforo, a cidade cresceu graças as taxas de ancoragem e de pedágio que cobrava dos barcos que passavam pelo estreito.
A cidade foi invadida pelo Império Persa no século VI a.C. No século seguinte foi Atenas que conquistou a cidade. A independência veio só em 355 a.C. Alguns séculos depois ela se uniu ao Império Romano apesar de continuar com status de independente. Os romanos invadiram a cidade em 193 d.C.
Constantinopla
O nome Constantinopla veio do imperador Constantino. Em uma época em que o império romano era dividido em dois, Constantino que era governador do Império Romano do Ocidente (Roma) venceu Augusta Antonina. O imperador então transferiu a capital do império para Istambul e lhe deu o nome de Nova Roma. Entretanto, as pessoas começaram a chamar a cidade de Constantinopla.
Mosaico na Basílica de Santa Sofia – Hagia Sophia
Império Bizantino
Com a queda de Roma, Istambul passou a ser conhecida como capital do Império Bizantino. Nos séculos seguintes, a cidade passou altos e baixos, ganhando e perdendo território, mas nunca chegou a ser invadida. Suas principais guerras foram contra civilizações do oriente. Entretanto, o Império Cristão que enfraqueceu o Império Bizantino. Na Quarta Cruzada, em 1204, o Doge de Veneza invadiu e saqueou Constantinopla. Eles governaram por algumas décadas a cidade até os bizâncios retomarem o controle.
Porém, foram os otomanos que conquistaram em definitivo a cidade, em 1453. A Queda de Constantinopla é, inclusive, o marco do fim da Idade Média para muitos historiadores. Com a conquista dos otomanos, muitos pensadores e artistas se mudaram para a Itália, o que é considerado essencial para o surgimento do Renascimento, segundo historiadores.
Diferente dos bizantinos que eram cristãos, os otomanos eram muçulmanos e fizeram várias mudanças na cidade. Entretanto, o sultão Mehmet que conquistou a cidade, assegurou a liberdade de religião para muçulmanos, cristãos e judeus.
A cidade passou a se chamar Istambul e virou a capital do império. Nos séculos seguintes o Império Otomano prosperou e com isso Istambul também. Os otomanos construíram templos e palácios na cidade.
Mesmo com o império em declínio no século XIX, Istambul ainda era uma cidade referência, chamada de Paris do Oriente. Em 1883, por exemplo, foi inaugurado o Expresso do Oriente, o primeiro trem de luxo internacional que ligava Istambul a Paris.
A impressionante Mesquita Azul em Istambul Turquia – Foto: Konevi/Pixabay
Com a queda do império e início da República na primeira metade do século XX, a capital foi transferida para Ancara, no centro do país. Istambul passou por uma grave crise econômica e de identidade. Apenas nas décadas de 1970 e 1980 que a cidade voltou a ter destaque. Com um grande crescimento econômico, muitos trabalhadores foram de outras regiões para trabalhar em Istambul, o que fez crescer a cidade. Essa também foi a época do crescimento do turismo no local. Tudo isso ajudou a modernizar e melhorar a infraestrutura da cidade.
Istambul hoje
Hoje, Istambul é uma cidade moderna e bem estruturada, apesar de ainda ter problemas de infraestrutura. Com 15 milhões de habitantes, a cidade é a capital econômica e turística da Turquia. Além disso, é a porta de entrada para os turistas que chegam ao país.
Istambul surpreende os turistas ao se mostrar uma cidade moderna, mas que conseguiu preservar sua história. A cidade é organizada, limpa e bonita. Essa é uma das cidades mais bem estruturadas da região, sendo mais moderna, inclusive que Atenas, capital da Grécia.
Mapa de Istambul
Istambul é a única cidade do mundo que fica dividida em dois continentes. O estreito do Bósforo que divide a cidade em duas partes, também separam os continentes de Europa e Ásia, veja imagem abaixo.
A parte européia da cidade é a mais antiga e onde estão quase todas as atrações turísticas. Essa é também a parte mais desenvolvida da cidade. Entretanto, hoje, a maior parte da população de Istambul vive na parte asiática, mas trabalha na parte européia.
Istambul mapa
Atrações turísticas
O que mais chama a atenção em Istambul são suas atrações turísticas. Embora gostaríamos que mais construções históricas tivessem sido preservadas, as principais ainda estão em pé. E são elas as responsáveis por alavancar o turismo em Istambul!
Abaixo eu falo um pouquinho sobre as principais atrações da cidade. Entretanto, se quiser saber mais sobre cada uma delas e dicas de como visitar recomendo que leia o texto:O que fazer em Istambul.
Basílica de Santa Sofia – Hagia Sophia
O principal ponto turístico da cidade é a Hagia Sophia. A antiga Basílica de Santa Sofia foi construída pelos romanos no século VI e ainda continua inteira e imponente. Por fora ela não chama tanta atenção, mas por dentro é bem interessante.
Interior de Hagia Sophia – Istambul Turquia
Mesquita Azul
Em frente a Hagia Sophia está a Mesquita Azul, atração mais bonita e fotografada da cidade. Ao contrário da Basílica, tem sua parte exterior mais interessante do que a parte interna.
Mesquita Azul, vista da Hagia Sophia – Istambul Turquia
Palácio Topkapi
Ainda há o Palácio Topkapi que foi construído no século 15 pelos otomanos e abrigou muitos sultões. Entretanto, a parte que mais chama atenção é o grande Harém do palácio.
Palácio Topkapi – Turquia Istambul
Bazares
Istambul também tem grandes mercados que são chamados de bazares, onde você encontra de tudo, especialmente itens de decoração, souvenir, chás, doces e frutas secas.
Hamams
Os hamams que são os banhos turcos a seco já não são tão populares entre a população, mas estão cada vez mais procurados pelos turistas.
Estreito de Bósforo
Como Istambul fica entre a Europa e a Ásia, fazer um passeio de barco pelo Estreito de Bósforo também é outra atividade interessante e agradável de fazer.
Cruzeiro pelo Estreito de Bósforo – Foto: Pixabay
Gastronomia
A gastronomia turca é rica e deliciosa. Istambul, sendo a maior cidade e mais turística do pais, é onde você encontrará pratos de diversas regiões da Turquia, além é claro de ótimo restaurantes.
Kebab, uma das comidas típicas de Istambul e Turquia- Foto: Miwok (CC BY-NC-ND 2.0)
O forte são os pratos a base de carne vermelha e frango. Apesar de Istambul ser litoral, não existem tantas opções de pratos a base de peixe. Para comer peixe o melhor local é abaixo da Ponte Avoid Galata, onde encontram-se vários restaurantes especializados em peixe e frutos do mar. A ponte que fica próxima a parte histórica da cidade, onde saem muitos dos passeios de barco e está a 2 km do Palácio Topkapi.
Não podemos deixar de falar dos doces. Tradicionais e famosos, os doces turcos são encontrados nos bazares e em lojas do centro histórico. Entretanto, se você tiver esquecido de comprar, também irá achá-los nos aeroportos. Para saber mais sobre as comidas típicas do país leia: Gastronomia turca: o que comer na Turquia.
Doces turcos são um das iguarias que mais agradam turistas – Foto: Subhash Roy (CC BY-NC-ND 2.0)
Para quem quer aproveitar a vida noturna o destaque é o bairro Beyoğlu. O local possui muitos bares e diversos restaurantes, que vão de restaurantes tradicionais até bistrôs sofisticados. Esse é uma região muito agradável e que a prefeitura tenta vender para o mundo como a cara do turismo em Istambul.
A higiene não costuma ser um problema na Turquia. E mesmo os temperos não sendo muito fortes, sempre é possível que uma comida não caia muito bem. Neste caso é sempre bom lembrar de contratar um seguro viagem para lhe dar tranquilidade, já que serviços médicos não são baratos na Turquia. Indicamos o Seguros Promo que é uma empresa confiável que faz a cotação em diversas seguradoras e oferece o melhor custo-benefício! Faça sua cotação. Caso, queira entender mais o que é um seguro viagem e se vale a pena contratar leia: Seguro viagem: como pesquisar e onde comprar.
Onde hospedar
Istambul é uma grande metrópole. A cidade não é apenas o maior destino turístico da Turquia, mas é também a capital financeira do país. Por isso, você encontrará uma grande variedade de hotéis de todos os níveis e preços. Desde hostels descolados até hotéis de luxo, como o Çırağan Palace Kempinskium palácio otomano do século XIX que virou hotel.
Um aspecto muito importante que você precisa saber é que os locais para se hospedar variam bastante se você fará um turismo de negócios ou de lazer. E como a cidade é muito extensa e possui engarrafamentos, ficar longe da região turística pode fazer seu dia render menos.
Por isso, eu indico apenas 3 bairros para quem vai fazer turismo de lazer, que são: Sultanahmet, Beyoglu e Besiktas. Para conhecer os bairros e ver as indicações de hotéis de cada região leia texto: Onde ficar em Istambul.
Clima em Istambul
Istambul é mais fria do que a maioria das pessoas imagina. Apesar de ficar na costa mediterrânea, seu inverno é frio e com temperaturas que se aproximam dos 0°, podendo até nevar. Além disso, o inverno é a época que mais chove. Então, entre novembro e março não é um bom período para viajar à cidade.
A primavera e o outono são épocas boas, com clima ameno e agradável. Pode chover em alguns dias, mas com menor probabilidade. Os dias de neblina são menos comuns de acontecer, mas ainda ocorrem, o que faz a cidade perder suas bonitas vistas. Por outro lado, a cidade ainda não está tão cheia e você encontra hospedagem por melhores preços.
O verão é o melhor período para viajar a Istambul. Quase não há chuvas e as temperaturas ficam entre 23 e 30°. Vale lembrar que julho e agosto são os meses de férias do hemisfério norte, por isso é a alta temporada, quando a cidade fica cheia e consequentemente, o turismo em Istambul fica mais caro.
Aeroportos Istambul
Istambul é a principal porta de entrada dos turistas que visitam a Turquia. Por isso, a cidade possui dois aeroportos internacionais. Incluindo um novo aeroporto que inaugurou em 2019.
Aeroporto de Istambul Ataturk
O Aeroporto Internacional de Ataturk era o principal aeroporto do país e o terceiro mais movimentado da Europa. Fica, relativamente próximo ao centro e era interligado ao metro. Por isso, era muito fácil chegar às regiões históricas. Entretanto, ao inaugurar o novo aeroporto internacional, o Ataturk Airport foi desativado. Agora ele recebe apenas voos militares e executivos.
Istanbul Airport
O novo aeroporto internacional, Istanbul Airport (IST), entrou em operação em 2019. O aeroporto foi projetado para ser o maior do mundo. Apesar dele já estar funcionando, uma parte do complexo aina está em obras que terminarão em 2028, quando o aeroporto de Istambul terá 77 portões de embarque, Zona de Duty Free com 55.000 m² e capacidade para receber 200 milhões de passageiros por ano. A maioria dos voos internacionais chegam nesse aeroporto, como da Turkish Airlines.
O lado ruim é a distância do Istanbul Airport do centro. Ele está a 40 km de Sultanahmet, a região mais turística da cidade.
Aeroporto Sabiha Gökçen
O Sabiha Gokcen International Airport (SAW) é o aeroporto de Istambul mais voltado para voos domésticos e low coast. As companhias aéreas de baixo custo da Europa, costumam utilizar esse aeroporto.
O aeroporto fica na parte asiática da cidade, do lado oposto do Istanbul Airport. Ou seja, se você tiver que ir de um aeroporto para o outro será uma viagem, já que são 75 km de distância!
O Sabiha também fica distante do centro, 50 km de Sultanahmet. Entretanto, para chegar da região turística ao aeroporto passa-se por regiões mais engarrafadas. O deslocamento do centro até esse aeroporto de Istambul, pode levar 2 horas. Por isso, recomendamos sair cedo.
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