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Catedral de Sal, a mina que virou a 1ª maravilha turística da Colômbia

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A Catedral de Sal é a principal atração turística de Bogotá. O que pouca gente sabe é que ela não fica em Bogotá, mas na cidade de Zipaquirá, a 50 km da capital colombiana.

Porém, a localização é apenas um detalhe, já que visitar a Catedral de Sal é um dos passeios mais tradicionais dos turistas que visitam Bogotá. Para conhecer as outra atrações turísticas de Bogotá, assim como os meios de transporte e suas peculiaridades leia nosso guia completo de Bogotá.

Catedral de Sal

A Catedral de Sal em Zipaquirá é uma atração diferente, pois não é todo dia que você vê uma igreja construída dentro de uma mina de sal, a 180 metros abaixo da superfície. Até por isso, ela foi considerada a primeira maravilha turística da Colômbia, em uma votação entre os colombianos.

O local onde está localizada a Catedral é uma mina de sal, que já era explorada como salina pelos povos pré-colombianos e que ainda hoje continua em atividade, possuindo sal para abastecer a população por vários séculos.

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Entrada da mina / catedral de sal – Foto: Eli Duke (CC BY-SA 2.0)

A administração do local soube aproveitar o turismo e fez uma grande infraestrutura chamada de Parque de Sal; além de duas catedrais, uma nova e outra antiga, há uma via crucis, um museu, várias lojas e uma pequena “praça de alimentação”.

Os preços não são convidativos, mas você encontra vários produtos. O principal produto vendido são as joias com esmeraldas extraídas de terras colombianas. Toda essa parte turística localiza-se nas galerias que já não são utilizadas para retirar sal, pois a extração está em galerias mais subterrâneas.

Tour na Catedral de Sal da Colômbia

A visita à Catedral de Sal é realizada através de um tour guiado; há em dois idiomas, espanhol e inglês. Os guias são muito bons e explicam toda a história e características da mina e das catedrais.

Como já era de se imaginar, os grupos em inglês são muito menores do que os grupos em espanhol, que podem chegar a 40 pessoas. O tour em inglês ocorre a cada hora e o de espanhol em intervalos menores, dependendo da demanda, sendo que nos horários mais cheios ocorre a cada 10 minutos.

O tour dura cerca de uma hora e meia e percorre os principais pontos da mina, a começar pela via crucis. As 4 estações da Paixão de Cristo são representadas por capelas esculpidas na pedra. Entretanto, a “decoração” é muito subjetiva e sem a explicação do guia, você não tem a mínima ideia do que representa cada uma delas.

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Uma das estações da via crusis – Catedral de Sal Bogotá

Durante o tour não há muito tempo para tirar fotografias, além de sempre estarem cheios os locais mais interessantes. Por isso, recomendo tirar suas fotografias após o tour. Você ainda pode ficar o tempo que quiser dentro da mina. A intenção deles é você consumir lá dentro, até por isso, o tour termina na parte em que estão as várias lojas e lanchonetes.

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Loja dentro do complexo da Catedral de Sal Colômbia

Capela e catedrais dentro da mina de sal de Zipaquirá

A parte principal do tour é a visita às catedrais. Existem duas catedrais dentro da mina, uma nova e outra antiga. Porém, tudo começou com a construção de uma capela. Devido a grande devoção dos trabalhadores da mina, que colocavam imagens religiosas nas galerias subterrâneas em que estavam trabalhando, pedindo bênção e proteção aos santos, foi construída uma capela dentro da mina, em 1932.

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Capela da Catedral de Sal Colombia
Já em 1950, decidiram criar uma catedral, um espaço muito mais amplo do que a capela. A catedral possui seis colunas, 120 metros de comprimento e 22 metros de altura e podia abrigar até 8 mil pessoas. Uma de suas marcas é uma cruz iluminada ao fundo.
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Catedral Velha – Foto: Alexander Schimmeck (CC BY-NC-ND 2.0)

Em 1990, a Catedral Antiga foi fechada por falta de segurança. Entretanto, ainda é possível visitar uma parte da catedral. Devido ao fechamento, decidiram criar uma nova catedral, mas nessa época o local já possuía fama. Para escolher o projeto arquitetônico foi realizado um concurso em que participaram vários arquitetos.

A Nova Catedral começou a ser construída em 1991, a 60 metros abaixo em relação a Catedral Antiga. A obra ficou pronta em 1995. Um dos destaques do local é uma escultura da obra “Criação de Adão” de Michelangelo que está no teto da Capela Sistina no Vaticano.

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Catedral Nova

É difícil respirar dentro da Catedral de Sal?

A Catedral de Sal fica dentro de uma mina, entretanto não há problema para respirar lá dentro. Relatos de dificuldade de respirar são raros e costumam ter relação com nervosismo, como claustrofobia.

Esse é um passeio seguro. Entretanto, vale lembrar que nunca sabemos quando pode ocorrer algum problema de saúde. Por isso, recomendamos sempre viajar com seguro viagem. Gastos médicos na Colômbia são caros e por isso vale a pena contratar um seguro.

O melhor lugar para pesquisar seguros é na Seguros Promo. O portal trabalha apenas com as maiores seguradoras, possui uma ótima ferramente de comparação de seguros e ainda possui ótimos preços. Para os leitores do blog Abrace o Mundo, há um desconto de 5%, basta utilizar o cupom ABRACEOMUNDO5. Pagando com boleto bancário o PIX você possui mais 5% de desconto. Faça sua cotação!

Preços e horário de funcionamento da catedral

A Catedral abre diariamente das 9:00 às 17:30 horas. O ingresso pode ser comprado na bilheteria ou com antecedência pela internet no site oficial. O ingresso mais básico, inclui o tour, um filme em 3D e o show de luzes. Você também pode comprar o ingresso pela Civitatis pagando em Reais.

O filme 3D eu não vi, porque tinha uma fila grande, já o show de luzes não é muito interessante. Há outros ingressos que incluem a visitação do Museu da Salmuera e Rota do Mineiro; o preço não aumenta muito, mas você precisará ter mais tempo disponível.

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Lanchonete dentro do Complexo Catedral de Sal Colômbia – Foto: Alexander Schimmeck (CC BY-NC-ND 2.0)

Como chegar à Catedral de Sal de Zipaquirá

A Catedral de Sal em Zipaquirá está a apenas 50 km de distância de Bogotá. Por isso, é muito fácil fazer um bate e volta para conhecer essa que é a Maravilha Número 1 da Colômbia.

Existem quatro formas de chegar à Catedral de Sal em Zipaquirá: trem, táxi, ônibus ou carro.

Trem

O Trem de la Sabana que vai de Bogotá a Zipaquirá é o único trem de passageiros da Colômbia e que funciona como um trem turístico, Maria Fumaça, como o que vai de Ouro Preto a Mariana. Por isso, os valores não são baixos, mas só a viagem em si já é um passeio, pois há inclusive músicos tocando dentro dos vagões.

A viagem dura 2h25min e existe apenas um horário de ida, 8:20 e um de volta, 15:15. Como os horários são apertados, a própria empresa de trem oferece o tour à Catedral de Sal, que é opcional e pago a parte.

O trem sai da Estação da Savana que fica mais próximo ao centro de Bogotá e depois de 45 minutos pára na Estação Usaquén que fica no norte da cidade, próximo aos bairros Chicó, Chapinero. Dois bairros muito bons para se hospedar, para saber mais leia nosso texto sobre os melhores bairros para se hospedar em Bogotá.

O trem funciona apenas aos sábados, domingos e feriados e custa $70.000 COP (R$78) [maio/2023], ida e volta. Você precisará ter tempo, porque essa viagem lhe consumirá o dia inteiro e como ela está disponível apenas aos finais de semana, é mais voltada para colombianos do que para estrangeiros.

Para mais informações acesse o site do Trem de la Sabana.

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Trem Sabana – Foto: Alfredo y Paola Fan’s Photo (CC BY-NC-ND 2.0)

Táxi

Essa é a opção mais cômoda, rápida e também mais cara. Um táxi, ida e volta, de Bogotá até Zipaquirá custará em torno de US$50 e demorará 1h15, mas se tiver trânsito o percurso poderá demorar muito mais. Devido aos problemas e golpes que os taxistas aplicam em turistas em Bogotá, é aconselhável pedir o táxi no hotel.

Para saber mais sobre os golpes de taxistas e como se precaver deles, além dos meios de transporte BRT, ônibus e Uber, leia nosso guia completo de Bogotá.

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Táxi de Bogotá – Foto: Anna Garlikowska (CC BY-NC-ND 2.0)

Ônibus Bogotá – Zipaquirá

O ônibus é a opção mais barata, porém a viagem dura um pouco mais que a de táxi. Os ônibus para Zipaquirá saem do Terminal Norte. Para chegar até lá é preciso pegar o TransMilenio (BRT). Se você estiver na Candelária (Centro Histórico) é só ir até a Estação Universidade do BRT e de lá pegar o ônibus K44; a viagem dura cerca de 40 minutos e custa $2.950 COP (Pesos Colombianos).

Estando no Terminal Norte é só pegar os micro-ônibus até Zipaquirá, todos vêm escrito ZIPA na frente. Os ônibus saem a cada 10 minutos, custam cerca de $6.500 COP (jan/2023) e a viagem dura cerca de uma hora.
Os ônibus vão até o centro de Zipaquirá. Para chegar até a Catedral de Sal é necessário fazer uma caminhada, de 30 minutos, subindo uma colina ou pegar um táxi que custará cerca de $7.000 COP.

Leia também: Como viajar dentro da Colômbia: ônibus, avião ou carro? 

Foto: EMBARQ Brasil (CC BY-NC 2.0)

Carro

Se você tiver alugado um carro em Bogotá, pode ir facilmente até Zipaquirá, através da Autopista Norte. A estrada é boa e grande parte dos moradores de Bogotá vão de carro até lá. O Parque de Sal possui estacionamento e custa $7.000 COP [dez/2022].

Se tiver interesse em alugar um carro na Colômbia, a indicação é a RentCars. Na RentCars você pode fazer cotação e encontrar a menor tarifa entre as principais locadoras de veículos. Além disso, a empresa permite pagar em reais, sem IOF e parcelar o pagamento no cartão de crédito. Para fazer uma cotação clique aqui.

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Autopista Norte que chega à Catedral de Sal desde Bogotá – Foto: Saúl Ortega (CC BY-SA 2.0)

Excursão a Catedral de Sal

Ainda há a opção de visitar a Catedral de excursão. Esse é um passeio em que não se faz necessário ir com excursão, já que todas as visitas à Catedral são guiadas com um guia da própria catedral.

Entretanto, para quem quer comodidade de ser buscado na porta do hotel, a excursão ou tour privado pode ser uma boa opção.

Recomendo a Get Your Guide que possui uma excursão para Zipaquirá que inclui: transporte (levando e deixando na porta do seu hotel), guia, entrada na catedral e almoço. Para saber mais detalhes clique aqui.

Onde ficar em Zipaquirá

A maioria dos turistas que visitam a Catedral de Sal não dormem em Zipaquirá e sim fazem um bate e volta a partir de Bogotá. Mas, caso você tenha interesse em passar a noite em Zipaquirá, veja aqui os hotéis da cidade. Já, para saber onde se hospedar em Bogotá, leia Onde ficar em Bogotá, conheça os 4 melhores bairros.

Leia nossas outras matérias sobre a Colômbia:

-Medellín, conheça mais sobre esse interessante destino na Colômbia

-San Andrés a incrível ilha do caribe colombiano

-Cabo de la Vela e Punta Gallinas, o litoral desértico da Colômbia

-7 dicas essenciais sobre a Colômbia

San Andrés: carrinho de golf, Mule e outras opções

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carrinho para alugar em san andres

Um dos passeios mais tradicionais de San Andrés, na Colômbia, é dar uma volta em torno da pequena ilha. Ao longo dos 28 km da rodovia litorânea, existem várias praias interessantes e bonitas.

Para quem deseja fazer esse passeio há quatro opções de transporte: transporte público (ônibus), chiva, trenzinho turístico e alugar um veículo.

Como se locomover em San Andrés

Transporte público

Essa é a opção mais barata; há ônibus que fazem o trajeto em torno da ilha. O problema é que eles não são muito frequentes e você precisa saber onde quer ir, pois se você quiser ir parando onde der vontade, vai acabar passando mais tempo nos pontos de ônibus do que nas praias. Essa opção só é interessante para quem já sabe onde quer ir e precisa  economizar. 

Chiva e trenzinho

A chiva é um ônibus típico da Colômbia que possui as laterais abertas e é utilizada em muitos passeios turísticos. Já o trenzinho é aquele veículo com rodas que parece com um trem e que as crianças costumam gostar.

Essas duas opções são muito parecidas, tanto a chiva quanto o trenzinho possuem um roteiro preestabelecido e param nas principais atrações turísticas ao redor da ilha, mas ficam pouquíssimo tempo em cada lugar. Eles, inclusive, possuem preços semelhantes, cerca de $50 mil COP [2023] e saem no mesmo horário, às 9:00 horas. Dependendo da época do ano, há saídas de tarde, às 14:30 horas.

A chiva é contratado na ilha, mas o trenzinho pode ser reservado com antecedência, com cancelamento grátis. 

como se locomover em san andres
Trenzinho que dá a volta na ilha – Foto: divulgação Viator

Esse tour dura 4 horas e passa por: letreiro I Love San Andres, Rua das Palmeras, Playa de San Luis, West View, Casa-Museu Isleña e Hoyo Soplador. A entrada nesses três últimos é paga e os três ingressos juntos custam valor equivalente ao tour.

Esse é o passeio que parece mais organizado, entretanto também mais engessado, já que há lugares que você sentirá vontade de ficar uma ou duas horas, mas terá apenas 20 minutos.

Porém, é um passeio barato, por isso pode ser uma boa opção para uma primeira volta na ilha, caso você fique vários dias.

Chiva coloriada da colombia
Chiva colombiana – Foto: Galo Naranjo (CC BY-NC-ND 2.0)

Aluguel de veículos em San Andrés

Existe uma grande variedade de veículos para alugar: carro, moto (scooter), bicicleta, mas os mais comuns são os carrinhos de golfe, Mule e Polaris. Essas são as opções mais divertidas para dar a volta na ilha. 

Se você pretende alugar um veículo, a primeira decisão é escolher qual tipo de veículo irá alugar. O que parece ser uma decisão sem muita importância, influenciará quanto você gastará e em quanto tempo dará a volta na ilha. Por isso, conheça abaixo os três tipos de carrinhos mais populares em San Andrés.

Moto scooter

O veículo mais barato para alugar em San Andrés é uma moto. Os modelos disponíveis na ilha são do tipo scooter, mais fáceis de dirigir, já que não possuem marcha. O piloto só acelera e freia.

scooter san andres
Scooter em San Andrés – Foto: harlanov (CC BY-NC-ND 2.0)

Além disso, a forma de sentar é diferente, na scooter o condutor fica sentado, com os pés no chão do veículo, já que não há nenhum comando acionado com os pés, diferente das motos em que o condutor fica montado acionado freio e marchas no pé. Outra vantagem da scooter é ter um guarda volume abaixo do assento.

A maior vantagem da scooter é o preço, menos de 40% dos outros veículos. Veja preços de aluguel de scooter em San Andres. 

As locadoras em San Andrés não costumam exigir carteira de habilitação para moto, apenas perguntam se você sabe conduzir.

Carrinho de Golfe em San Andrés

Essa é a opção mais conhecida e também a mais barata, porém menos emocionante. Os carrinhos de golfe não correm, eles conseguem alcançar no máximo 20 km/h. Por isso, uma volta na ilha durará, no mínimo, 1 hora e meia. Essa é a maior desvantagem desses veículos. Como o carrinho de golfe é muito lento e você parará em vários lugares, o aluguel de um dia só possibilitará dar uma volta na ilha.

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Carrinho de Golf para 4 pessoas- Foto: Michael Keen (CC BY-NC-ND 2.0)

Há carrinhos de golfe de 2 e de 4 lugares. Eles são os mais fáceis de dirigir e os que oferecem menos perigo, porque se acidentar dirigindo a 20 km/h é muito difícil!

Outro ponto negativo desses carros é seu freio não ser bom, por isso você não poderá subir a parte alta da ilha, que é o bairro de La Loma, onde fica a Igreja Batista, a mais antiga da ilha. Essa é a parte menos interessante de San Andrés, mas se deseja visitá-la alugue outro carrinho.

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Igreja Batista em La Loma – Foto: Manuel Villafañe (CC BY-NC 2.0)

Mule em San Andrés

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Aluguel de Mule em San Andres é muito comum – Foto: divulgação Viator

Esse é o melhor carrinho e também o mais caro para alugar. O Mule é um pequeno veículo, do tamanho do carrinho de golfe, fabricado pela montadora japonesa Kawasaki.

O Mule tem fama de possuir boa qualidade, com bons amortecedores e inclusive, há modelos com tração nas quatro rodas. Entretanto, em San Andrés não é necessário um carro 4×4, pois todos os locais onde você andará existe asfalto.

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Há modelos de Mule para 2 a 7 pessoas – Foto: divulgação Viator

Outra vantagem do Mule é ser um bom veículo, fácil de dirigir e possui um motor que faz o carrinho andar a mais de 60 km/h. Os carrinhos também possuem guarda-volume em baixo do capô, o que pode ser interessante para guardar objetos pessoais, enquanto você estiver na praia. Há Mules de vários tamanhos, que transportam de 2 a 7 pessoas. O valor do aluguel é superior ao da chiva e trenzinho. Veja valores de aluguel de Mule em San Andrés e faça reserva.

POLARIS

Esse é o concorrente do Mule e possui um preço intermediário. A Polaris é uma marca que também fabrica carrinhos, seus veículos são melhores que os carrinhos de golfe, mas não são tão confortáveis, nem possuem motores tão potentes quanto os Mules. Os carrinhos da Polaris chegam a 40 – 50 km/h e há veículos para duas e quatro pessoas.

A melhor vantagem dessa marca é que ela possui o melhor custo-benefício; um pouco menor do que o Mule. Esse foi o carrinho que alugamos e gostamos. Demora um tempo para você se acostumar com ele, principalmente, dirigindo a uma baixa velocidade em que é comum ele dar uns solavanques, enquanto você não pega a malícia. Mas, logo você se acostuma.

Já pelo lado negativo, o Polaris não é tão popular como os carrinhos de golfe e mules nas locadoras de veículos de San Andrés. Por isso, poucos locais oferecem o veículo e não há opções de reservar pela internet.

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Polaris para 2 pessoas

Como funciona os alugueis de veículos em San Andrés

Há duas formas de alugar um veículo em San Andrés: pela internet ou diretamente em uma locadora na ilha.

Há várias locadoras que alugam esses veículos em San Andrés; localizam-se lado a lado na região da Calle 1. Os preços não variam muito entre uma locadora e outra, mas sempre é bom pesquisar. Outra dica é testar o veículo para ver se ele está sem nenhum problema.

Muitas locadoras não exigem carteira de motorista para dirigir os carros, apenas perguntam se você sabe dirigir. Também não é comum policiais pedirem esse documento para condutores. Como é uma cidade de praia, muita gente não trafega sem ele. Entretanto, é bom levar sua Carteira Nacional de Habilitação para evitar problemas. 

A maioria dos aluguéis de veículos valem por todo o dia, das 8:00 às 17:30 ou 18:00 horas, dependendo do horário de funcionamento de cada loja. Se você for alugar um carro pela tarde, é possível negociar um desconto, mas não chegará a ser a metade do preço. Algumas poucas locadoras como da Civitatis, oferecem aluguel por 24 horas para Mules e scooters, que pode compensar, dependendo do horário que você precisa utilizar, já que ela custa cerca de 50% a mais que o aluguel de um dia.

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Estrada Litorânea de San Andres – Foto: Pablo Lara H (CC BY-NC-ND 2.0)

A maioria das locadoras já incluem no valor do aluguel o combustível. A locadora te entrega o carrinho com o tanque cheio e você devolve do jeito que estiver. Dificilmente, você precisará abastecer o veículo antes de devolvê-lo. No Polaris, por exemplo, com um tanque é possível dar três voltas na ilha.

Outras dicas de San Andrés

Agora que você já sabe como se deslocar em San Andrés veja nossas outras dicas da ilha colombiana:

– San Andres: passeio às ilhas de Acuario e Johnny Cay

– Quando ir a ilha San Andres na Colômbia

– Conheça os melhores hotéis em San Andres, Colômbia 

– Hostels de San Andrés, onde ficar pagando pouco 

– 7 dicas essenciais sobre a Colômbia

– Cartagena, a cidade superestimada da Colômbia

Dicas para planejar a sua lua de mel

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Foto: Nattu (CC BY 2.0)

A lua de mel é uma das viagens mais marcantes na vida de qualquer pessoa. Afinal, você está começando uma vida a dois. Por isso, todo mundo quer que essa viagem seja incrível! Para que ela seja fantástica, você precisa programá-la e planejá-la bem. Para lhe ajudar nessa função, fizemos uma lista de dicas para auxiliar no planejamento.

Confira nossas dicas para você planejar uma boa viagem: Como planejar uma viagem por conta própria ao exterior

Planeje com antecedência

Qualquer viagem que você deseje que seja especial, precisa ser programada com antecedência, pensando nos detalhes. Pesquisar leva tempo e como você já estará bastante ocupado(a) com o planejamento do casamento, é preciso tomar cuidado para não deixar a programação da lua de mel para a última hora, principalmente, se você estiver viajando na alta temporada de um determinado destino. Pense que você desejará ficar no hotel escolhido e não em um daqueles que ainda tem vagas, porque os hotéis com melhor custo-benefício são os que acabam primeiro.

Planeje de acordo com seu orçamento

Não adianta fazer grandes planos que não cabem no seu bolso. Defina um orçamento e comece a pesquisar o que caberá nele. Fazer uma viagem mais cara do que você pode pagar, gerará uma dívida, ou pior ainda, você compra as passagens, paga o hotel e não sobra dinheiro para fazer os passeios, nem comer em um lugar diferente.

Leia também: Cotas de Lua de Mel: como usar os presentes de casamento para viajar

Escolha um destino que agrade os dois

A lua de mel é uma viagem do casal, logo precisa ser um destino que os dois gostem. Escolher um destino que seja do gosto de apenas um, pode gerar desconforto na outra pessoa, o que acaba atrapalhando a viagem. Se uma das pessoas odeia praia, essa não será uma boa opção de destino. Então, é sempre bom conversar bem antes de escolher o destino, o que vocês querem encontrar na lua de mel: conforto e relaxamento, aventura e esportes radicais, passeios interessantes, um pouco de cada coisa… Existem destinos que possibilitam fazer várias atividades, o que pode ser bem versátil para casais que possuem gostos diferentes.

Leia também: Os 10 destinos preferidos de Lua de Mel para o brasileiro

Planeje de acordo com o tempo disponível

Essa é uma dica que parece básica, mas muita gente se esquece na hora de programar uma viagem. Se você tem apenas uma semana para a sua lua de mel, não adianta querer ir para um destino longe, como a Tailândia ou o Taiti. Os voos são longos, com conexões que podem demorar e ainda é preciso se acostumar com o fuso horário.

Outra dica é não querer visitar muitas cidades em um curto espaço de tempo, pois você precisa gastar mais tempo aproveitando o local e não viajando.

casal em lua de mel praia
Foto: Natesh Ramasamy (CC BY-NC 2.0)

Seja original

Não é porque todos os seus amigos foram para os mesmos lugares, que você também precisará ir. Um destino que proporcionou uma viagem incrível para eles pode não funcionar para você, porque as pessoas são diferentes e possuem gostos diferentes.

As grandes empresas de turismo, como a CVC, só vendem viagens para os destinos mais tradicionais, que possuem maior fluxo de pessoas. Se você quiser viajar para um local exótico, precisará buscar informações em outros meios. Não é difícil planejar uma viagem por conta própria, principalmente se for ficar em apenas um ou dois destinos. Em muitos casos é preciso reservar apenas a passagem e o hotel, sendo os passeios fechados no próprio local. Mas tome cuidado com o destino escolhido, veja nossa lista de destinos que não são indicados para Lua de Mel.

Leia também: Viagem romântica, veja destinos inusitados para lua de mel no exterior

Pesquise sobre o destino

Essa é uma das dicas mais importantes! É preciso pesquisar bem para onde você está viajando e como é o clima; caso contrário, corre o risco de você viajar bem no período de chuvas intensas. Alguns destinos podem ser visitados em qualquer época do ano, sendo o clima um pouco melhor ou pior em determinado período. Outros destinos são sazonais, ou seja, precisam ser visitados em determinados períodos, como os Lençóis Maranhenses que só possuem águas nas lagoas em uma determinada época do ano. Existem casos ainda piores, como viajar para o Caribe na temporada de furações.

casal em lua de mel londres
Foto: Shaherald Chia (CC BY-ND 2.0)

Conte a todos que é a sua lua de mel

Não tenha vergonha, conte a todos que é a sua lua de mel. Não apenas pessoalmente, mas também escreva nas reservas do hotel, em formulários de passeios e em todas as atividades que for fazer. Você pode estar pensando se essa não é uma atitude exibicionista ou mesmo se não cobrarão mais caro de você. Porém, digo que não! Ser a sua lua de mel pode abrir portas de uma maneira que você não imagina. As pessoas podem ser mais flexíveis e atenciosas com os recém-casados. Os hotéis podem escolher um quarto melhor, fazer uma decoração especial, ou mesmo fazer um upgrade gratuito de quarto. Os restaurantes também podem te dar uma atenção especial ou mesmo um brinde.

Reserve com o nome de solteiro

Algumas pessoas ao casarem, alteram seu nome incluindo o sobrenome do cônjuge. Se esse é o seu caso, saiba que o nome na reserva deve ser o mesmo que estiver no documento que você apresentará na viagem. Como a maioria das pessoas casam no civil muito próximo a data da lua de mel, não dá tempo de tirar novos documentos. Por isso, faça as reservas com o nome de solteiro para evitar qualquer dor de cabeça.

LEIA TAMBÉM:

-Lista de presentes de casamento e de lua de mel: veja como funciona

Foto de capa: Nattu (CC BY 2.0)

É seguro viajar para a Colômbia? Entenda as mudanças que o país vive

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Na última década, a Colômbia viu o turismo crescer consideravelmente em seu território. O país está se transformando em um dos preferidos dos brasileiros, principalmente, devido a alta do dólar. Mas, mesmo com o aumento considerável do turismo no país na última década, muita gente se pergunta “é seguro viajar para a Colômbia?” Viajei recentemente para lá, fiquei 25 dias no país e passei por 11 cidades. Contarei a vocês como é a questão da segurança na pátria de Shakira, Gabriel Garcia Marques e Pablo Escobar.

A preocupação com o perigo é devido a Colômbia possuir um recente histórico de guerra civil, violência urbana e tráfico de drogas. Há duas décadas era impensável ver o grande números de turistas no país. As FARC dominavam 30% do território, outra parte do país era dominada pelos paramilitares e as grandes cidades eram redutos dos cartéis de drogas. Toda essa combinação de fatores fazia com que as guerrilhas, os paramilitares e o exército se enfrentassem no interior do país, gerando muitos combates e vítimas. Nas grandes cidades, o tráfico de drogas fazia aumentar a já grande violência urbana, assassinato policiais e bombas na capital para pressionar o governo. Algumas dessas cenas de violência foram reproduzidas na série Narcos da Netflix, em que Wagner Moura interpreta o traficante Pablo Escobar.

Entretanto, da década de 1990 até hoje muita coisa mudou. E para melhor!

4 maiores fatores de instabilidade

A Colômbia já conseguiu resolver grande parte de seus problemas relacionados a violência. Veja a seguir os três principais fatores como estão hoje.

FARC

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, FARC, era um grupo de guerrilha que tentava implantar o socialismo na Colômbia e já chegou a dominar 30% do país, tendo mais de 30 mil combatentes. Entre os crimes mais comuns estava o sequestro de membros do exército e políticos; algumas pessoas chegaram a ficar em domínio da guerrilha por mais de dez anos. Nas últimas duas décadas as FARC enfraqueceram, diminuindo o número de combatentes e também os territórios sobre sua influência, mesmo assim mantendo um grande poder de fogo.

Para colocar fim a um conflito de cinco décadas, houve uma negociação de paz entre o governo e a guerrilha iniciada em 2012. Para ser validado era preciso ser aprovado pela população por um referendo, que aconteceu em 2016 e acabou sendo rejeitado por uma diferença mínima de votos, 50,2% do eleitorado. Para não deixar as negociações de paz morrerem, o próprio congresso colombiano fez algumas alterações e aprovou o acordo de paz.

Dentro do acordo, as FARC abandonaram a luta armada, entregaram todas as armas, seus membros foram anistiados de crimes políticos e o grupo virou um partido político, tendo direito a cinco deputados e cinco senadores no atual e no próximo ciclo legislativo. A entrega das armas demorou para acontecer devido a questões de logística, mas terminou em junho de 2017. Seus membros abandonaram a luta armada e o grupo mudou o nome passando a chamar Força Alternativa Revolucionária da Colômbia, mantendo a sigla FARC, iniciando um novo período de sua história, agora como partido político. Os principais lideres e a grande maioria dos oito mil guerrilheiros se inseriu na vida republicana e democrática do país. Alguns poucos membros se recusaram a entregar as armas, se aliaram a traficantes de drogas e continuam escondidos na selva.

Foto: phoenixdiaz
Foto: phoenixdiaz (CC BY-NC-ND 2.0)

ELN

O Exército de Libertação Nacional, ELN, é atualmente a úncia guerrilha ativa na Colômbia. A guerrilha de orientação marxista sempre foi muito menor do que as Farc contando com apenas alguns milhares de combatentes. A guerrilha se concentra em algumas regiões rurais no extremo leste, oeste e central do país pouco povoadas. O ex-presidente Juan Manuel Santos após fazer o acordo de paz com as FARC vinha conversando com a ELN para conseguir o que ele chamada de “paz completa”. Entretanto seu sucessor e atual presidente, Iván Duque é contra um acordo de paz e quer ganhar da guerrilha na força.

A guerrilha é responsável por alguns assassinatos e sequestros, porém seu maior poder de ação é sabotar algumas linhas de transmissão de energia e oleodutos. Entretanto, um carro bomba que explodiu dentro de um quartel militar em 2018 e matou 20 pessoas é atribuído à guerrilha. Entretanto, a guerrilha não tem o histórico de atacar civis.

Bandeira da ELN – Foto: Julián Ortega Martínez (CC BY-SA 2.0)

Paramilitares

Os Paramilitares eram grupos armados de extrema-direita criados para combater as guerrilhas de esquerda. Chegaram a criar uma entidade nacional chamada de Autodefesa Unida da Colômbia, AUC. Possuem fama de serem mais violentos que o exército e as FARC. Segundo a ONU, 80% dos assassinatos causadas pela guerra civil colombiana são de responsabilidade dos paramilitares. O movimento que se dizia de autodefesa, passou a ter um grande envolvimento com o tráfico de drogas e foi combatido pelo governo, até que teve seus principais líderes presos nas décadas de 1990 e 2000, alguns ainda foram extraditados para os EUA. Segundo a National Geographic, a organização acabou, mas alguns grupos se reagruparam para cometer crimes comuns.

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Foto: haroldb 2026 (CC BY 2.0)

Tráfico de Drogas

Os cartéis de drogas de Medellín e Cali já tiveram poder e influência em todo o país. Haja visto o traficante mais famoso, Pablo Escobar, que possuía uma rede de influência muito grande, além de uma grande fortuna que o fez oferecer para pagar a dívida externa da Colômbia em troca de não ser perseguido pelo governo. Pablo Escobar morreu em 1993 e desde então os cartéis de Medellín perderam muito poder. E em seguida o Cartel de Cali. História essa retratada pela séria Narcos da Netflix.

Os cartéis continuam existindo hoje em dia, porém cenas como assassinatos em série de policiais e bombas explodindo pela capital Bogotá já não existem mais!

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A morte de Pablo Escobar, representada por Fernando Botero – Foto: Alan (CC BY-NC-ND 2.0)

Cenário Atual

A estabilidade que a Colômbia conquistou nos últimos anos refletiu no aumento do turismo. Em 2003, o país recebeu 500 mil turistas estrangeiros. Já em 2014, foram 4,2 milhões de turistas estrangeiros, segundo o Ministério do Turismo. Um aumento de mais de 1000%. Mesmo assim, o país já utilizou slogans como “Colômbia: o perigo é você querer ficar!” nas publicidades de turismo, para os viajantes mais preocupados.

Propaganda turística da Colômbia
Propaganda turística da Colômbia

Atualmente, o único “perigo” que a Colômbia enfrenta é a violência urbana; algo que não é exclusivo de lá, mas está presente na maior parte da América Latina. Furtos e roubos são coisas que podem acontecer em qualquer lugar, inclusive no Brasil. As grandes cidades são as mais violentas, mas nos locais turísticos, há grande presença de policiais. Não presenciei, nem fiquei sabendo de nenhum caso de roubo de turista, mas sempre é bom ter precaução, como em qualquer viagem. Já as cidades pequenas são paraísos de tranquilidade.

O único fato que me causou um certo medo foi uma pessoa na rodoviária, que me disse que as viagens noturnas eram feitas em comboios, para os ônibus não serem assaltados. Mas, como disse um colombiano que conheci no Peru e ao ser perguntado “se a Colômbia era perigosa” ele simplesmente respondeu “estamos vivendo nosso melhor momento!”

Artista de rua em Cartagena
Artista de rua em Cartagena

Seguro Viagem

Apesar da Colômbia não ser um destino muito perigoso, sempre recomendamos viajar com seguro viagem! Nunca sabemos quando vamos precisar de um atendimento hospitalar. Não estou falando de bala perdida, mas de situações mais corriqueiras como intoxicação alimentar e desidratação.

Atendimentos médicos na Colômbia são caros, por isso uma simples consulta e um soro com medicação na veia sairá mais caro do que um seguro viagem. Faça uma cotação de seguro viagem para a Colômbia. Para saber mais leia: Seguro viagem: como pesquisar e onde comprar.

Leia também nossas outras matérias da Colômbia:

– 7 dicas essenciais sobre a Colômbia   

– Como viajar dentro da Colômbia: ônibus, avião ou carro?   

– Viajar de avião na Colômbia, todas as dicas que você precisa

– Cartagena, a cidade superestimada da Colômbia

– Medellín, conheça mais sobre esse interessante destino na Colômbia

Foto de capa da Praça Bolivar em Bogotá

Onde ficar no Cairo, conheça as regiões da cidade

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Foto: Magalie L'Abbé (CC BY-NC 2.0)

Decidir onde ficar no Cairo não é uma tarefa tão difícil. Apesar da cidade ser imensa, com oito milhões de habitantes, a maior parte dos hotéis estão localizados no centro da cidade, na Ilha de Gezira e em Gizé.

Apesar de existirem outras partes da cidade onde têm hotéis, os turistas estrangeiros preferem essas três regiões da cidade. Veja nesse texto as diferenças e características de cada uma dessas regiões.

onde ficar no cairo
Mapa de onde ficar em Cairo com as três principais regiões de hospedagem na cidade

Onde ficar no Cairo

Nesse texto vamos mostrar as diferenças de cada um dos principais bairros e apresentar opções de hotéis. Vale a pena dizer que o padrão de qualidade da hotelaria no Egito é baixa, a limpeza e manutenção dos hotéis podem deixar a desejar. Muitos hotéis possuem uma boa estrutura, mas são um pouco sujos e estão mal cuidados.

No sul do Egito, como em Luxor e Aswan é onde você encontrará mais problemas nos hotéis. Cairo, como é a capital, a rede hoteleira é um pouco melhor. Entretanto, como o Egito é um país barato, indicamos pagar um pouco mais na hospedagem.

Veja agora onde ficar e dicas de hotéis no Cairo.

Centro de Cairo

Essa região é o coração da cidade do Cairo, onde localizam-se o Museu Egípcio e a Praça Tahrir. Para conhecer as principais atrações turísticas da cidade, não deixe de ler nosso artigo sobre o que fazer no Cairo.

No centro de Cairo, você encontra a maior parte das acomodações baratas. A região é farta em agências de turismo (ao redor da Praça Tahrir), lojas, restaurantes e você estará a uma menor distância de muitas atrações turísticas; por isso gastará menos tempo nos deslocamentos. O trânsito no Cairo é caótico e normal gastar muito tempo nos deslocamentos, sobretudo ao atravessar a região central.

Entre as opções baratas de hospedagens estão: Kings Palace Hostel, Cecilia Hostel e Golden Hotel Cairo. Vale lembrar que os hotéis no Egito são mal cuidados, especialmente no sul do Egito, mas em certa medida também em Cairo. Por isso, quanto mais simples for o hotel, maior a probabilidade dele ser sujo ou talvez para ser mais justo, não muito bem limpo.

No centro quase não existem hotéis de nível médio. A maioria é simples e também há alguns hotéis de luxo. Um hotel de nível médio no centro seria o City View Hotel.

Com relação aos hotéis de luxo, existem boas opções. A maioria fica na margem do Rio Nilo, próximos a Ilha de Gezira. Entre os principais estão: The Nile Ritz-Carlton, InterContinental Cairo Semiramis, Kempinski Nile Hotel e Four Seasons Hotel Cairo at Nile Plaza.

Para encontrar hotéis em toda Cairo e fazer sua reserva clique aqui.

Uma das regiões para ficar hospedado no Cairo é o Centro- Foto: Dan (CC BY-SA 2.0)

Gezira e Zamalek

Os melhores hotéis do Cairo ficam em Gezira, uma pequena ilha no meio do Rio Nilo, que fica ao lado do centro. O lugar é chamado de Jardim de Plantas e é um dos locais mais nobres do Cairo, possuindo muitas lojas de estilo europeu e uma vida noturna ativa.

A maior parte dos hotéis ficam na região norte da ilha, chamada de Zamalek. Nessa parte da cidade é que se encontram os hotéis de luxo: Hilton Cairo Zamalek Residences, Hotel Sofitel Cairo Nile El Gezirah e Cairo Marriott Hotel & Omar Khayyam Casino.

Apesar do Egito ser um país mais barato, dificilmente você encontrará quartos nesses hotéis por menos de R$500. Entretanto, em Gezira também existem hotéis de valores intermediários como: New President Hotel Zamalek, Horus House Hotel Zamalek e Hotel Novotel Cairo El Borg.

Para encontrar todos os hotéis em Gezira e fazer sua reserva clique aqui. Já se você quer ver, exclusivamente, os hotéis em Zamalek clique aqui.

A direita do rio, Zamalek, região no Cairo onde ficam os hotéis de luxo – Foto: ak_mardini (CC BY-SA 2.0)

Gizé

Gizé é onde estão localizadas as Pirâmides do Egito e a Universidade do Cairo. Há quem acredito que Gizé seja uma bairro da capital, mas ela é uma cidade de 4 milhões de habitantes, a 3ª maior do Egito.

Entretanto, como Gizé e Cairo são separadas pelo Rio Nilo, há uma parte da cidade próxima da região central da capital.

Gizé é uma cidade mais feia que Cairo, mas também mais barata. Há muitas excursões que se hospedam na cidade, em bons hotéis, porém mal localizados.

A região que mais chama atenção dos turistas é próximo às Pirâmides. Esse é um local que vale a pena se hospedar, apesar de não ser um local tão agradável como a ilha de Gezira.

Os hotéis próximos às Pirâmides são: Guardian Guest House, Cairo Pyramids Hotel e Marriott Mena House (em ordem crescente de conforto e preço).

Já outros bons hotéis, com um melhor custo-benefício, porém um pouco mais afastados das pirâmides são: Bonne Vie Hotel e Helnan Dreamland Hotel.

Para encontrar todos os hotéis em Gizé e fazer sua reserva clique aqui.

Gizé é uma opção de hospedagem próxima das famosas Pirâmides do Egito – Foto: cliff hellis (CC BY-NC-ND 2.0)

Outras dicas, além dos hotéis no Cairo

Agora que você já sabe onde se hospedar no Cairo, está na hora de descobrir as atrações turísticas da cidade e o que fazer em Cairo. Não deixe de conhecer as famosas Pirâmides, um dos principais pontos turísticos do Egito.

Uma dica muito importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é totalmente indicado. Algumas regiões do país possuem limitações com relação à higiene, por isso não coma em qualquer lugar e, é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora mesmo uma cotação.

Outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Além do Cairo, temos matérias sobre várias outras cidades do Egito: Luxor e seus templos; Gizé e suas famosas pirâmides; a joia do Egito Antigo que é Abu Simbel e Sharm el-Sheikh, a sua cidade litorânea mais famosa.

Foto de capa:  Magalie L'Abbé (CC BY-NC 2.0)

Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia

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Foto: Oliver Clarke (CC BY 2.0)

Uma das regiões mais interessantes da Jordânia é o inusitado deserto de Wadi Rum. O local, que ganhou fama após o filme Lawrence da Arábia (1962), é hoje uma grande atração turística do país. Para mim é a terceira principal atração da Jordânia, perdendo apenas para Petra e Jerash.

A primeira característica marcante de Wadi Rum é a sua cor. O deserto não possui cores pastéis, como o Saara e a maioria dos desertos que vemos em fotos e filmes. O Wadi Rum é um deserto com uma coloração avermelhada e alaranjada, o que já dá um charme ao local. Essa coloração, inclusive, “transformou” o Wadi Rum em Marte, já que as cenas do filme Perdido em Marte (2015) foram gravadas neste deserto.

Leia também: Jordânia, um país acolhedor, seguro e cheio de encantos 

Reseva Natural de Wadi Rum

Para preservar esse patrimônio natural, o governo da Jordânia transformou o Wadi Rum em um grande parque nacional de 720 km2. A entrada no parque, inclusive, é paga e custa $5 JOD.

Entretanto, os antigos moradores continuam vivendo no local. A região é habitada há mais de mil anos e seus principais moradores, os beduínos, continuam vivendo lá. Existe uma vila de beduínos localizada dentro do parque. Além disso, caso você queira passar a noite nesse cenário espetacular, a única opção são os acampamentos beduínos, onde os turistas dormem em tendas, que mais parecem chalezinhos e a noite degustam um jantar tipicamente beduíno. É uma experiência incrível! Para saber mais leia Hotel em Wadi Rum? Conheça os acampamentos beduínos.

Jantar do Bedouin Life Style Camp – Foto: divulgação

O que fazer no Wadi Rum

O Wadi Rum possui alguns cenários naturais que se transformaram nas principais atrações turísticas do local. A principal atração são as pontes de pedra, fruto de formações geológicas de milhões de anos. Existem três pontes: Rock Bridge, Burdah Rock Bridge e Little Bridge. Outras atrações turísticas são a Duna de Areia, onde você pode fazer sandboard, e as pinturas rupestres, que são os petroglifos. Além disso, existe a bonita montanha chamada de “Os Sete Pilares da Sabedoria”.

Leia também: Principais pontos turísticos da Jordânia

Os Sete Pilares da Sabedoria – Foto: Tomobe03 (CC BY-SA 3.0)

Como visitar

As atrações turísticas citadas anteriormente não ficam próximas, por isso é preciso de um meio de transporte para chegar até elas. O mais comum é conhecer o Wadi Rum através de um tour de Jeep. Essa é a opção mais barata, prática e rápida para se deslocar no deserto. Há quem faça tour de camelo, uma opção mais lenta, que lhe permitirá percorrer um menor trajeto e conhecer menos lugares.

Existe ainda quem faça escalada nas montanhas de Wadi Rum, uma opção interessante para quem gosta de aventura e tem mais tempo disponível.

Leia também: Como é o tour ao Wadi Rum, veja dicas e preços 

Jeep tour

Onde fica o Wadi Rum

O Wadi Rum está localizado no extremo sul da Jordânia, próximo a fronteira com a Arábia Saudita, a apenas 10 km da fronteira. A reserva também fica bem próxima da cidade litorânea de Aqaba, a apenas 70 km de distância. Aqaba é uma das cidades mais turísticas da Jordânia e é onde fica a fronteira com Israel mais utilizada por turistas.

A famosa Petra também não fica longe de Wadi Rum, está a 112 km. O que fica mais longe de Wadi Rum é a capital Amã, que está a 321 km de distância.

Como Chegar

Existem micro-ônibus que vão de Petra e também de Aqaba até Wadi Rum. Custam $7 JOD. De Petra até Wadi Rum o ônibus sai às 6:00 (da manhã!). No sentido contrário (Wadi Rum – Petra) o ônibus sai entre 8:30 e 9:00. É necessário reservar e os hotéis fazem isso para você. O ônibus lhe buscará no hotel e lhe deixará em frente a empresa de turismo que você fará o passeio na Vila de Wadi Rum.

Ônibus que faz o trajeto de Petra e de Aqba até Wadi Rum -Foto: Kaj17 (CC BY-NC-ND 2.0)

Para Aqaba, me disseram que o horário do ônibus era o oposto, saindo de Wadi Rum as 6:00, mas tenho dúvidas se é verídico, ou se me falaram isso apenas para eu ir de táxi que é mais caro. Pagamos $25 JOD em um táxi de Wadi Rum até Aqaba. Já um táxi de Petra até Wadi Rum custa cerca de $35 JOD.

Na sexta-feira, normalmente, não tem ônibus para Wadi Rum, com exceção de dias de maior movimento na alta temporada.

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE A JORDÂNIA:

-A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

-Petra, a mais incrível das 7 Maravilhas do Mundo

-Amã, a capital da Jordânia, um lugar agradável e pitoresco

Foto de capa: Oliver Clarke (CC BY 2.0)

Inverno e verão na Itália: melhores e mais baratos meses para viajar

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Foto: Alessandro Caproni (CC BY 2.0)

O verão na Itália é a época mais cobiçada para viajar, mas também é o período mais caro. Na hora de programar uma viagem à Itália, escolher bem a época do ano para viajar é muito importante! O mês escolhido para viajar vai influenciar nos gastos e na sua experiência no país.

Todo mundo sabe que o clima da Europa é bem diferente do Brasil; a diferença do verão para o inverno varia bastante. Enquanto alguns meses do ano há calor escaldante em outros a temperatura é negativa.

Isso ocorre, principalmente, nos países do norte do continente. Entretanto, apesar da Itália ser um país mais ao sul, sua temperatura também possui grandes variações ao longo do ano, o que pode interferir na sua viagem e nos preços.

Clima varia nas diferentes regiões

A Itália é um país grande, por isso o clima varia de acordo com a região do país. A região sul, como Nápoles e Sicília, possui um clima mais ameno e haverá menos diferença entre o inverno e o verão. Então, mesmo no inverno o frio não será tão intenso. Porém, se o objetivo é curtir as praias, o ideal é ir no verão ou pelo menos na primavera ou no outono.

Por outro lado, as regiões montanhosas e o norte do país, como Milão e Veneza, o inverno é intenso e mais rigoroso. Existem regiões que nevam e não é raro as temperaturas se aproximarem de 0°C. Por isso, se deseja viajar no inverno, você tem que estar disposto a encarar o frio.

Para saber o clima de Roma, leia nosso texto Quando ir à Roma, veja clima e preços de cada época. Já se você quer conhecer mais sobre clima e melhores meses para viajar para Veneza, nós também temos um texto exclusivo sobre esse assunto Quando ir a Veneza, o clima e a melhor época pra viajar.

neve em roma
Um dia de nevasca na Città delle Pieve, na região central da Itália – Foto: Ovi Gherman (CC BY-NC-ND 2.0)

Qual a melhor época para viajar para à Itália?

Primavera e Outono

O melhor é sempre relativo, mas podemos dizer que a época mais procurada, que agrada grande parte dos turistas é a primavera e também o outono. Os meses de maio (primavera) e setembro/ outubro (outono) são os mais próximos do verão, por isso são períodos com clima mais ameno, não é frio para os padrões europeus e o calor ainda não está intenso. Assim, essa é uma época muito procurada por turistas.

Esses meses são períodos mais caros para viajar, as cidades ficam cheias e movimentadas, mas ainda não tão entupidas de turistas. Apesar de ser um período mais caro, os preços não são tão altos como o período de férias escolares de verão.

quando viajar a italia
A primavera e o outono são duas estações com cenários muito peculiares na Itália – Foto: Antonio Cinotti (CC BY-NC-ND 2.0)

Verão na Itália

Como era de se esperar, o verão na Itália é a época mais quente do ano. A capital Roma, que fica no meio do país, costuma ter temperaturas altas, que se aproximam dos 30ºC em julho e agosto. Entretanto, há períodos em que a temperatura de Roma passa dos 35ºC, o que se torna desagradável caminhar pelas ruas da cidade.

O norte do país ainda fica com um clima agradável no verão, mas a parte central (Roma) e o sul ficam extremamente quentes. Então, o verão na Itália é o período ideal para quem quer curtir uma praia, mas pode ser desagradável para caminhar sob o sol em ruas históricas.

Quando é verão na Itália?

O verão no hemisfério norte vai do final de junho ao final de setembro. Mais precisamente de 21 de junho a 23 de setembro. Os meses mais quentes são julho e agosto, entretanto em setembro e mesmo no começo de junho é possível encontrar altas temperaturas.

Férias de Verão

Na Itália e na Europa em geral, as férias escolares podem ir do final de junho ao começo de setembro. Entretanto, os meses que concentram a maior parte das férias são julho e agosto. Esses dois meses formam o período mais caro para viajar e é quando famílias e universitários enchem os principais destinos turísticos do país.

Podemos comparar julho e agosto com o janeiro no Brasil. As cidades estarão lotadas de turistas e é necessário reservar hotéis com antecedência. Inclusive, alguns hotéis de destinos tradicionais só aceitam hospedagens maiores, como três dias.

Para saber dicas de onde ficar em Roma leia o texto Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar. Veneza é outra cidade com muitas particularidade que influenciam na sua experiência na cidade, para conhecer melhor as regiões, leia Onde ficar em Veneza, conheça os melhores bairros e os mais baratos.

verão italia
O verão é a melhor época para aproveitar as praias italianas – Foto: Livia Chamelle (CC BY-NC-ND 2.0)

Junho, o melhor mês!

Esse é o meu mês preferido para viajar pela Europa. As temperaturas já estão altas, você não sentirá frio para os padrões brasileiros e ainda não está tão quente quanto julho e agosto. Além disso, é um mês mais barato para viajar, pois ainda não é período de férias, nem o mês mais procurado da primavera que é maio. Os valores não serão de baixa estação, mas é o menor valor dentro dos meses de melhor clima, sobretudo nas duas primeiras semanas de junho.

Inverno, época barata para viajar para a Itália

O inverno no hemisfério norte vai do final de dezembro ao final de março. O inverno pode ser rigoroso e as temperaturas chegam próximo de 0°C em boa parte do norte da Itália. Essa é a época de alta temporada em locais destinados a esquiar. Entretanto, na maior parte do país é a época mais barata para viajar a Itália, pois o clima desagrada grande parte dos turistas.

Nesse período, você encontrará preços menores de hotéis e mais promoções de passagens aéreas, com exceção da segunda quinzena de dezembro e primeira semana de janeiro. É claro que os períodos de festas, Natal e Ano Novo, são épocas mais caras. Se pretende viajar durante o inverno, o melhor mês é março, pois as temperaturas já subiram um pouco e o frio já é menos intenso.

Preços das passagens

A passagem aérea é muitas vezes o elemento mais caro de uma viagem. E é justamente a passagem, o item que mais varia de preço ao longo do ano. Dos meses de inverno às férias de verão, os preços mudam significativamente. De uma maneira geral, quanto mais quente o mês mais caro a passagem. O verão no hemisfério norte (julho a setembro), é também o período de férias escolares, por isso o período onde as passagens são mais caras.

Já no inverno a demanda é menor e as passagens ficam mais baratas. Entretanto, vale a pena salientar que há boa oferta de passagens aéreas do Brasil para a Itália. Apenas a Alitalia faz o voo direto, mas há várias outras companhias aéreas que oferecem voos com escala na Europa. Por isso, aparecem promoções.

Para saber preços promocionais de passagens aéreas, veja o quadro abaixo:

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Outras dicas do inverno ao verão na Itália

Agora que você já sabe tudo sobre o verão na Itália e as melhores épocas par viajar, veja nossas outras dicas. Temos um texto sobre quanto custa viajar para Itália e outro sobre as principais cidades turísticas.

Ainda há textos com atrações e dicas específicas dos principais destinos italianos: Roma, Veneza, Florença e Pisa.

Foto de capa: Alessandro Caproni (CC BY 2.0)

Moeda do Equador: quanto custa viajar para Quito e demais cidades

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turismo equador
Foto: Maurizio Costanzo (CC BY 2.0)

O Equador é um país que possui atrações turísticas para vários tipos de gostos e o melhor: é um país barato para fazer turismo! Por isso, o Equador é o destino muito procurado por mochileiros de todo o mundo. Porém, não só de mochileiros vive o turismo local; muitos turistas de padrão mais elevado também desembarcam no país andino. Para esses público, o custo de viagem também é um diferencial, já que é possível se hospedar em hotéis melhores, comer em bons restaurantes, pagando menos do que em outros países do continente.

Leia também: O que fazer no Equador, veja as 7 principais atrações turísticas 

Passagens aéreas para Equador

O Equador é um país próximo ao Brasil. Entretanto, isso não significa passagens baratas! Na média as passagens ao Equador costumam ser, relativamente, caras. Entretanto, há algumas promoções com preços interessantes!

Para saber quanto custa passagens para Equador, acesse aqui o site da Passagens Promo, que é uma plataforma segura e que costuma oferecer descontos bem vantajosos para seus usuários.

Chip internacional para Equador

Ter um chip habilitado com voz e dados para uso durante sua viagem pelo Equador é fundamental, tanto para comunicação casual quanto para casos de emergência. Você pode comprar ao chegar no país de destino, mas é mais prático já sair do Brasil com o chip ativado.

Existem muitas opções no mercado, como é do América Chip, que é nossa escolha para viagens pelo continente americano. Mas, se você não conhece esse serviço e gostaria de saber como funciona, você pode fazer a leitura do nosso post sobre chip internacional, clicando aqui.

Quanto custa viajar para Equador

Os preços no Equador variam de acordo com as cidades, as cidades maiores (Guayaquil e Quito) são mais caras que as menores. Mas, se fizéssemos uma média de preços, eles não seriam altos. É possível encontrar quartos de hotéis a partir de US$15 e um padrão três estrelas a partir de US$40.

Para encontrar hotéis com bons preços no Equador clique aqui.

Foto: Antoine 49 (CC BY-NC-ND 2.0)

O site Budget Your Trip fornece uma média diária de gastos no Equador de US$51; se a viagem for de alto nível seriam US$135 e no padrão mochileiro US$19. O site usa como base turistas econômicos, mas mesmo com algumas extravagâncias, os valores não aumentariam consideravelmente.

O único destino caro no Equador é Galápagos. Se você deseja conhecer a ilha, saiba que precisará gastar um pouco mais. Apenas a passagem aérea, ida e volta, de Quito à ilha custa US$400, mas se ficar de olho nas promoções pode encontrar valores mais baixos. Os passeios e a alimentação também são um pouco mais caros na ilha, contudo nada que onere demais a sua viagem.

Leia também: Como viajar de ônibus dentro do Equador 

Moeda do Equador

A moeda do Equador é o Dólar Americano, desde o ano 2000, quando a antiga moeda, Sucre, saiu de circulação. Isso facilitou a vida dos turistas, já que não era necessário fazer câmbio. Por outro lado, quando o Dólar se valoriza, ele, normalmente, se valoriza frente a todas as moedas da América Latina. Isso suaviza a alta para o turista da região, porque se o Real perder valor, o Peso Colombiano e o Peso Argentino também perderão, mesmo que de forma menor.

Como o Equador utiliza o Dólar, as mudanças cambiais drásticas podem fazer a viagem sair muito mais cara. Mesmo assim, ele continuará sendo mais barato do que países vizinhos como a Colômbia. Viajei quando o Dólar estava a R$3,65 e apesar de estar alto para a época, a média de gastos no país foi menor que na Colômbia, país que havia sofrido uma grande desvalorização da sua moeda frente ao Dólar.

moeda equador
A moeda do Equador é o dólar americano

Preços para turistas – moeda do Equador 2023

O Equador é um dos países que viajei que menos senti que estava pagando mais caro por ser turista estrangeiro. Na maioria das vezes, acredito que estávamos pagando o mesmo preço que os moradores locais. E um jeito de medir isso é o interesse que alguém tem em lhe vender algo ou prestar um serviço. Os taxistas são ótimos termômetros, pois quando você pergunta o preço, depois vai embora e eles te seguem insistindo para você ir com eles, há algo de errado.

Em Cuenca, no ponto de táxi da rodoviária, fui perguntar o preço da corrida para o taxista, virei as costas para falar com minha namorada, chegou uma mulher e perguntou se estava vazio, entrou no táxi e foi embora. Depois chegou outro táxi, falei que iríamos com ele, fui pegar o mochilão que estava mais afastado, entrou outra pessoa e o táxi foi embora de novo. Aí que percebi que eles não olhavam para a gente como possibilidade de lucrar mais, nós éramos apenas mais um cliente!

Leia também: Cuenca: quantos dias ficar e quanto custa viajar 

Seguro Viagem para Equador

Muita gente esquece de colocar nas contas dos gastos de viagem um item fundamental: o seguro viagem. Para viajar para o Equador, ele não é obrigatório, mas é muito recomendando! Ele é uma tranquilidade e evita que algum problema de saúde eleve suas despesas de viagem.

Além disso, despesas médicas podem ser bem altas!  Nós sempre viajamos com seguro viagem! Para saber preços acesse o site do Seguros Promo, que é uma empresa confiável que faz a cotação em diversas seguradoras para você escolher a melhor opção para você!

feirinha vendendo artesanato equatoriano
Feira com artesanato equatoriano

Agora que você já sabe qual o moeda do Equador e quanto custa viajar para Quito, leia nossas outras matérias sobre o país:

-Equador: um país pequeno, mas cheio de emoção

-Baños, o que fazer na cidade da aventura no Equador

-Onde ficar em Quito, no Centro Histórico ou em La Mariscal?

-Chapéu Panamá, o famoso sombrero de origem equatoriana

Foto de capa de: Maurizio Costanzo (CC BY 2.0)

Pequim, roteiro de 3, 4 e 5 dias pela capital chinesa

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praça da paz celestial e cidade proibida
Foto: Joe Hunt (CC BY 2.0)

Pequim é uma cidade com muitas atrações turísticas interessantes. Por isso, é possível passar uma semana na cidade e ainda ter lugares interessantes para conhecer. Entretanto, como a maior parte das pessoas não possui tanto tempo disponível, vamos mostrar o que é possível e mais pertinente conhecer em menos tempo.

Leia também: O que fazer em Pequim, conheça os 7 principais pontos turísticos

Roteiro de 3 Dias

Se você possui apenas três dias disponíveis, não terá tempo de sobra, mas terá o tempo essencial para visitar as principais atrações turísticas da cidade. Nesse caso, você precisará ser bem focado e otimizar o tempo para tudo caber no roteiro.

1° Dia

No primeiro dia, você pode conhecer a Cidade Proibida, que é o bonito e interessante Palácio Imperial da China. O local é muito grande e pode-se passar o dia inteiro por lá. Entretanto, em meio dia é possível conhecer o essencial do Palácio.

roteiro pela cidade proibida de pequim
Cidade Proibida – Foto: chinaoffseason (CC BY 2.0)

Antes de visitar a Cidade Proibida, você pode dar uma voltinha na Praça da Paz Celestial (foto de capa), que é a principal praça da cidade e localiza-se em frente ao Palácio. É preferível visitá-la antes de entrar na Cidade Proibida, já que a entrada é em frente à praça e a principal saída é do lado oposto.

À tarde, você pode ir ao Parque Jingshan, localizado atrás da Cidade Proibida. O Parque possui uma pequena colina de 45 metros, de onde se tem uma bela vista da Cidade Proibida.

Você não gastará mais de duas horas por lá, por isso ainda sobra tempo para visitar um mercado para comprar artesanato chinês, como o Panjiayuan Antique Market.

atraçoes turisticas de pequim
Vista da Cidade Proibida do alto do Parque Jingshan

2° Dia

No segundo dia, é hora de visitar a Muralha da China. Existem vários trechos próximos a Pequim, sendo que o mais perto e mais visitado é Badaling, que se localiza a 75 km de Pequim. É possível chegar de trem ou de ônibus e a viagem dura cerca de uma hora. Para saber como chegar até lá leia a matéria: Muralha da China, trechos próximos a Pequim.

Não há necessidade de ficar o dia inteiro na Muralha, por isso você ainda terá uma parte da tarde. Para esse fim de tarde a dica é ir ao Templo Lama. O local é um lindo templo budista que possui vários prédios, mas não demanda muito tempo a visita.

À noite, se ainda tiver ânimo, você pode ir a um barzinho ou balada no moderno bairro de Sanlitun.

3° Dia

No terceiro dia, você pode visitar o Palácio de Verão. O Palácio fica em uma enorme área, onde existem jardins, uma lagoa e vários pequenos prédios para visitar. Esse é outro lugar que você poderia passar um dia inteiro, mas em meio dia é possível conhecer o local.

vila do Palacio de verão beijing
Palácio de Verão

À tarde, você pode ir ao Templo do Céu, o famoso templo redondo do século XVI. Essa atração fica dentro do Parque Tiantan, onde há outros templos para visitar. Você também pode aproveitar para dar uma passada no Mercado das Pérolas (Pearl Market), que fica em frente ao parque. Esse mercado tem praça de alimentação e vende vários produtos, inclusive souvenirs e artesanato chinês.

Templo do Céu – Foto: Jameziecakes (CC BY-NC 2.0)

Roteiro de 4 e 5 dias

Com um ou dois dias a mais já dá para explorar além do óbvio. É possível conhecer uma Pequim menos turística e mais real. Além do mais, dá para visitar outros interessantes pontos turísticos.

4° Dia

Nesse dia, você pode visitar o Museu Capital Beijing, que concentra muitos artefatos (esculturas, porcelanas, etc) de diferentes épocas imperiais da China. O museu é grande, mas em uma manhã é possível conhecê-lo.

Museu Capital Beijing
Museu Capital Beijing Foto: Caroline Léna Becker (CC BY 2.0)

À tarde, você pode ir ao Templo Lama, caso não tenha tido tempo de visitá-lo no mesmo dia da Muralha da China. Caso já tenha visitado, a dica é ir ao Templo Tanzhe, com 1700 anos de história.

À noite, é hora de apreciar a culinária chinesa na Wangfujing Snack Street, uma rua com várias barraquinhas que vendem diversos tipos de comidas de todas as partes da China. Essa é, inclusive, uma das regiões que recomendamos se hospedar, apra saber mais leia Onde ficar em Pequim, conheça as melhores regiões da cidade.

espetinhos de frutas comida típica chinesa Pequim
Espetinhos em uma barraquinha na Wangfujing Snack Street – Foto: Joni Cong (CC BY 2.0)

5° Dia

No quinto dia, é hora de conhecer o Parque Beihai, onde fica o Palácio de Inverno. O local não é tão bonito quanto o Palácio de Verão, mas também possui seu charme, com seus jardins, palácio e templos. Em uma manhã é possível conhecer o lugar.

pontos turisticas beijing
Parque Beihai – Foto: Dennis Jarvis (CC BY-SA 2.0)

À tarde, você pode ir ao Zoológico de Pequim, o maior do país com centenas de animais. As estrelas do zoológico são os fascinantes Ursos Pandas.

Panda no Zoo de Pequim – Foto: Feng & Jia (CC BY-NC-ND 2.0)

Se seu voo for apenas no dia seguinte, é possível ver uma peça na Ópera de Pequim. Os preços são um pouco salgados, mas se estiver em cartaz uma peça interessante vale a pena.

Leia também as outras matérias sobre Pequim:

É barato viajar para a China? Veja quanto custa uma viagem para Pequim

Pequim, a fascinante cidade que é o coração da China

A arte da pechincha, como comprar barato na China

Como chegar em Badaling, o trecho mais turístico da Muralha da China

Foto de capa da Praça da Paz celestial com a Cidade Proibida ao fundo- Foto de: Joe Hunt (CC BY 2.0)

O que fazer no Cairo, veja as 8 principais atrações turísticas

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Foto: Robert Young (CC BY-NC 2.0)

Quando se fala no Cairo, a maioria das pessoas já pensam nas pirâmides. Entretanto, a capital do Egito possui outras atrações turísticas interessantes que não podem ficar de fora do seu roteiro. Conheça agora as principais atrações turísticas de Cairo e de suas redondezas e descubra que há muito o que fazer na capital egípcia!

Leia também: Cairo, a caótica e interessante capital do Egito 

Pirâmides de Gizé

A principal atração de todo o Egito, talvez de todo o continente africano, são as famosas Pirâmides de Gizé. Essa é a única das 7 Maravilhas do Mundo Antigo que ainda existe e é uma obra que impressiona qualquer pessoa. Além das três grandes pirâmides chamadas de Quéops, Quéfren e Miquerinos, ainda tem a esfinge, que apesar de degradada, ainda mantém um certo charme. Para saber mais leia os seguintes textos: Pirâmides de Gizé, a parte mais turística do Egito e Passeio de Camelo nas Pirâmides do Egito, cuidado com os golpes.

A Get Your Guide oferece tours às pirâmides de Gizé com guia que fala português.

pose egpcio na piramide de gize
Pirâmide de Quéfren em Gizé

Pirâmide de Saqqara

Outra atração fora da cidade do Cairo, a Pirâmide de Saqqara, também conhecida como pirâmide em degraus, é considerada a mais antiga do Egito. A construção não é tão impressionante, mas vale uma visita, principalmente, porque os tours que vão a Gizé sempre param em Saqqara. Para ver os tours clique aqui.

primeiras piramides do egito saqqara
Pirâmide de Saqqara

Museu Egípcio

Essa é a segunda principal atração turística da cidade. O Museu Egípcio, que antes era chamado de Museu do Cairo, é um grande museu com um enorme acervo da história egípcia. Apesar de velho e precisando de uma modernização, o museu possui muitas peças incríveis da história faraônica, como sarcófagos, estátuas e múmias dos faraós. A principal parte do museu são os objetos encontrados no túmulo do faraó Tutancâmon.

museu egípcio de cairo sarcófagos
Museu Egípcio

Bazar Khan al Khalili

O Bazar Khan el Khalili é um grande mercado a céu aberto na região central da cidade do Cairo. O mercado é imenso, se estende por várias ruas e ruelas e deixa até alguns turistas perdidos. No local você encontra de tudo: joias, narguilé, artesanatos, roupas, comidas, etc. À noite ele fica mais cheio e bonito devido as luzes dos abajures coloridos.

feira mercado Bazar Khan al Khalili
Bazar Khan al Khalili

Cidadela e Mesquita do Alabastro

A Cidadela é uma fortificação medieval construída pelo famoso líder muçulmano Saladino. Erguido, no século XII, o local foi a sede do governo egípcio por quase 700 anos. Em seu interior se encontra a Mesquita do Alabastro (foto de capa), a mais bonita da cidade, toda construída de pedra de alabastro.

Há um tour que vai a Cidade e ao Bazar Khan el Khalili, para ver preços, comentários e outras informações clique aqui.

mesquita construída em alabastro egito
Mesquita do Alabastro na Cidadela

Mesquita do Sultão Hassan

Em frente a Cidadela, porém no lado oposto de sua entrada, fica a Mesquita do Sultão Hassan. Construída em homenagem ao Sultão Hassan, a mesquita do século XIV possui 86 metros de altura e foi por um bom tempo a construção mais alta da cidade. Não chega a ser um local tão interessante, por isso vá somente se sobrar tempo.

interior da Mesquita Sultão Hassan
Interior da Mesquita Sultão Hassan

Cairo Copta

O Bairro Copta é o local onde moram os cristãos egípcios, que no país são chamados de Coptas, uma vertente da Igreja Ortodoxa Cristã. No local estão presentes o Museu Copta, a Fortaleza de Babilônia, a Igreja Suspensa e a Igreja de São Jorge.

igreja de cairo coopta
Igreja de São Jorge – Foto: Edgardo W. Olivera (CC BY 2.0)

Torre de Cairo

Prédio mais alto da cidade, a Torre do Cairo é um imenso prédio de 187 metros de altura, em que é possível subir até o topo para se ter uma incrível vista de 360°. Dizem que os melhores horários para se ter uma visão melhor da cidade são no final da manhã e no final da tarde. No topo também funciona um restaurante.Para saber mais informações acesse o site da Cairo Tower clicando aqui.

torre de cairo tower
Torre do Cairo – Foto: Gabriel Indurskis (CC BY-NC 2.0)

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Como ir às Pirâmides de Gizé: por conta própria ou tour

Foto de capa da Mesquita do do Alabastro - Foto: Robert Young (CC BY-NC 2.0)