Apesar de ser a terceira maior cidade do Equador, Cuenca possui apenas 300 mil habitantes. A cidade é bonita e possui um centro histórico charmoso, entretanto não possui muitas atrações turísticas. Por isso, em um dia é possível ver o essencial do local. Se quiser explorar mais a cidade é aconselhável ficar dois dias, porém mais do que isso é desnecessário. Para saber mais sobre Cuenca leia: Cuenca, uma charmosa cidade histórica no Equador.
Reserve também um dia extra para ir ao Parque Cajas. Ele é tão turístico quanto Cuenca. Assim, juntando a cidade com o Parque, dois ou três dias são suficientes.
Cuenca é uma cidade barata; hospedagem e alimentação são muito mais baratas que em Quito ou Guayaquil. Um almoço ‘menu del dia’ que é composto por entrada, prato principal, bebida e/ou sobremesa sai a partir de U$5. Já um quarto de hotel para duas pessoas custa a partir de US$20 e um hotel 3 estrelas a partir de U$ 35. O Equador registrou deflação em 2017, os preços caíram 0,20%. E uma pequena inflação de 2,27% em 2018. Nos últimos anos a inflação tem sido mínima, o que faz os preços (em dólar) se manterem estáveis.
Táxi é barato na cidade e eles possuem taxímetro; em Guayaquil e em Quito, por exemplo, não há taxímetro. O custo inicial do taxímetro em Cuenca é de US$ 1,39 em viagens diurnas e US$ 1,67 em noturnas. Já o km percorrido custa US$ 0,29 diurno e US$ 0,39 noturno, valores de set/2019.
Cuenca também conta com um novíssimo VLT, veículo leve sobre trilhos, inaugurado em 2019. O VLT percorre parte da cidade, com 27 estações e uma rota de 20 km que passa pelo centro da cidade. O transporte público possui preços baixos no Equador, devido aos subsídios estatais.
Padarias
Outra curiosidade é que Cuenca possui muitas padarias. Há regiões da cidade que parece que há uma padaria por quarteirão. Todas as padarias são pequenas e vendem, no geral, as mesmas coisas. Há vários tipos de pães, mais doces que salgados. Os melhores para mim são os pães com recheio de queijo e de chocolate, que dependendo da padaria, são deliciosos! Os pãezinhos custam a partir de US$ 0,20.
Para quem gosta de flores, existe uma pequena feira de flores próxima a Catedral Nova. Há algumas barracas vendendo vários tipos de flores a um preço bom. Um pequeno buquê com 3 rosas, por exemplo, custa US$1,50.
As ruínas maias de Tikal são mais do que a principal atração turística da Guatemala; elas são um portal para o passado glorioso de uma civilização que fascinou o mundo com sua arquitetura, astronomia e cultura. Quando pensamos na Guatemala, é impossível não associá-la a Tikal, esse impressionante sítio arqueológico que transporta os visitantes para os tempos em que os maias dominavam a Mesoamérica. Localizado em meio à densa floresta tropical do norte do país, Tikal não é apenas uma parada obrigatória para viajantes, mas uma experiência que desperta admiração e respeito pela engenhosidade dos povos antigos.
Tikal não era apenas uma cidade maia; ela era um dos pilares dessa civilização. Diferentemente dos astecas e incas, os maias não centralizavam seu poder em uma única capital. Suas cidades funcionavam como estados independentes, ora competindo, ora cooperando entre si, em um intricado jogo político que moldou o destino de toda a Mesoamérica.
Entre todas essas cidades, Tikal se destacou como a joia da era clássica maia, um período que marcou o apogeu da civilização entre os anos 200 e 600. Nesse intervalo de tempo, Tikal tornou-se o coração pulsante da cultura maia. Suas altas pirâmides dominavam a paisagem, enquanto suas praças eram cenários de cerimônias e jogos de bola. A cidade exercia uma influência impressionante sobre seus vizinhos, controlando rotas comerciais e espalhando sua cultura.
Com uma população que variava entre 50 mil e 150 mil habitantes em seu auge, Tikal era vibrante e complexa. Historiadores acreditam que ela foi um centro de inovação, espiritualidade e poder militar, rivalizando com outras grandes cidades da época, como Calakmul. No entanto, assim como todas as grandes civilizações, Tikal enfrentou seus desafios. Por volta do século IX, sinais de declínio começaram a aparecer. As razões exatas ainda permanecem envoltas em mistério, mas teorias apontam para a superpopulação, escassez de alimentos e mudanças climáticas como possíveis culpados.
A cidade foi gradualmente abandonada, até que, no século XI, já não havia ninguém para contar suas histórias. Quando os espanhóis chegaram ao Novo Mundo, séculos mais tarde, Tikal estava completamente tomada pela floresta, seus templos escondidos sob o manto verde da selva. Contudo, em vez de desaparecer, Tikal esperava pacientemente pelo momento em que seria redescoberta, para revelar ao mundo sua grandiosidade esquecida.
O sítio arqueológico de Tikal localiza-se dentro de um imenso parque chamado Parque Nacional de Tikal, que é formado, em sua maior parte, por uma floresta tropical. Até por isso, as atrações do parque vão além das ruínas, há quem faça tour para ver os animais nativos como pássaros, quatis e, se tiver sorte, até onças.
O ingresso para entrar no Parque Nacional de Tikal custa 150 Quetzais (GTQ), cerca de US$20 (nov/2024).
Tikal Guatemala, é um dos principais sítios arqueológicos maia
As ruínas de Tikal ficaram escondidas em meio a floresta por vários séculos. Na década de 1950, começaram as escavações arqueológicas e até hoje elas continuam. Em Tikal, não há uma quantidade grande de ruínas, o principal são as quatro pirâmides maias. Entretanto, acredita-se que ainda há várias ruínas debaixo da terra, que necessitam de escavações para serem encontradas.
E, diferente de outras ruínas Maias como Chichén Itzá e Palenque, as ruínas de Tikal ficam em uma área muito extensa e é preciso andar bastante para ver tudo. Até por isso, é muito indicado contratar um guia ou ir com um tour.
Em outras ruínas como Chichén Itzá, Palenque e Teotihuacan, o guia é apenas para te contar a história do local, mas você pode caminhar sozinho tranquilamente, pois não tem como errar o caminho.
Já em Tikal é diferente, há várias trilhas na mata e se for sozinho você pode ficar perdido, mas não ao ponto de não saber onde é a saída. Porém, andará muito mais para chegar aos pontos de interesse. Os guias conhecem vários atalhos que reduzem o tempo de caminhada.
Vale lembrar que toda trilha em florestas, por mais seguro que seja como no Parque Nacional de Tikal, sempre existe algum perigo. Por isso é indicado fazer um seguro viagem. Nós sempre fazemos quando viajamos. O seguro é uma tranquilidade para o viajante e uma segurança de não precisar pagar um valor alto por algum procedimento médico, além de lhe proporcionar outra garantias, como indenização por extravio de mala e regresso antecipado pro causa de saúde sua ou de alguém da família. Faça uma cotação.
Templos de Tikal, as famosas pirâmides da Guatemala
Os templos de Tikal, conhecidos como pirâmides maias, impressionam pela grandiosidade e simbolismo. Cada um deles conta uma parte da história dessa fascinante civilização. Diferentemente de outras estruturas antigas que receberam nomes simbólicos, os templos de Tikal foram numerados: I, II, III, IV, V e VI. Essa simplicidade na nomenclatura contrasta com a complexidade arquitetônica e o significado espiritual de cada construção.
O principal ponto de interesse do sítio arqueológico é a Praça Principal, onde se destacam os Templos I e II, cercados por outras construções importantes. Esse espaço é, sem dúvida, o coração de Tikal, tanto no passado quanto no presente. Não é raro encontrar descendentes dos maias realizando rituais religiosos no local. Durante nossa visita, tivemos a sorte de presenciar um ritual xamânico, uma experiência única que trouxe vida a essas ruínas ancestrais, veja foto abaixo.
Ritual xamânico na Praça principal de Tikal
Templo I: O Grande Jaguar
O Templo I, também chamado de Templo do Grande Jaguar, é o mais icônico de Tikal e considerado o símbolo da Guatemala. Com 47 metros de altura, sua imponência domina a paisagem da Praça Principal. Construído entre os anos 682 e 734 d.C. por Jasaw Chan K’awiil I, um dos governantes mais importantes de Tikal, o templo também serve como sua tumba. Seu nome, Templo do Grande Jaguar, vem da representação de um jaguar esculpida na entrada, um animal que simbolizava poder e conexão espiritual na cultura maia.
Subir ao topo do Templo I não é permitido, mas sua beleza é melhor apreciada de longe, especialmente do Templo II. É impossível visitar Tikal sem fotografar essa obra-prima arquitetônica, que aparece em tudo, desde folhetos de turismo até buscas no Google.
D Templo I é a o mais conhecido de Tikal
Templo II: O Templo das Máscaras
Localizado bem em frente ao Templo I, o Templo II, ou Templo das Máscaras, é uma homenagem à esposa de Jasaw Chan K’awiil I. Com 38 metros de altura, ele é menor que o Templo I, mas é considerado o mais bem preservado de Tikal. Sua estrutura revela detalhes fascinantes, como as máscaras que decoravam suas laterais, embora muitas delas estejam desgastadas pelo tempo.
Ao contrário do Templo I, é possível subir ao Templo II e, de lá, apreciar uma vista magnífica da Praça Principal e do Templo I. É um momento para sentir o poder das civilizações que um dia viveram ali.
Das pirâmides maias de Tikal, o templo II é o mais conservado – Foto Wikipédia
Templo III: O Templo do Grande Sacerdote
Mais afastado do centro da Praça Principal, o Templo III, conhecido como Templo do Grande Sacerdote, ergue-se a 55 metros de altura. Construído por volta de 810 d.C., ele marca um período de declínio da civilização maia. Seu nome remete a sua provável função como um espaço de rituais religiosos liderados pelos sacerdotes.
Apesar de menos famoso que os Templos I e II, o Templo III guarda seu charme, especialmente ao ser observado sob o céu aberto, cercado pela exuberância da selva guatemalteca.
Templo IV: A Melhor Vista de Tikal
Com impressionantes 70 metros, o Templo IV é o mais alto de Tikal e o preferido de muitos turistas, não por sua beleza — já que está parcialmente degradado —, mas pela vista espetacular que oferece. Do topo, é possível ver as copas das árvores da floresta tropical e os outros templos surgindo como ilhas no horizonte. Este é o local para assistir ao famoso nascer do sol em Tikal, uma experiência quase mágica para aqueles dispostos a madrugar.
Vista do alto do Templo IV, a maior das pirâmides maias de Tikal
Curiosamente, o Templo IV também faz parte da história do cinema. Ele aparece em uma cena icônica do filme Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança (1977), representando o planeta-base da Aliança Rebelde. Para os fãs da saga, é emocionante estar no mesmo lugar onde foram gravadas cenas que marcaram a cultura pop.
Imagem do filme Star Wars: Episódio IV – Uma Nova Esperança mostra as pirâmides maias de Tikal
Templos V e VI: Histórias Menos Conhecidas
Embora menos visitados, os Templos V e VI também merecem atenção. O Templo V, com 57 metros de altura, é o segundo maior de Tikal e possui uma escadaria íngreme que desafia até os visitantes mais corajosos. Já o Templo VI, conhecido como Templo das Inscrições, destaca-se por seu teto adornado com inscrições hieroglíficas, oferecendo pistas sobre a história e cultura maia.
Como chegar em Tikal
Tikal fica no norte da Guatemala, no departamento de Petén, região menos habitada e mais distante das principais cidades do país. Apesar de Tikal ser a atração turística mais famosa do país, é o mais distante das principais cidades da Guatemala, que se concentram próximo a costa do Pacífico.
Tikal está a 536 km da Cidade da Guatemala, capital e maior cidade do país. Para chegar a Tikal há duas opções: transporte terrestre ou avião. Voos entre Cidade da Guatemala e Flores, cidade mais próxima de Tikal com aeroporto, são abundantes, porém caros. Há alguns horários de voos por dia, porém os preços são altos para um voo de uma hora.
Entretanto, a opção de viajar por terra requer muita paciência. As estradas distante das grandes cidades da Guatemala não são boas. Esse trajeto são feitos em ônibus ou micro-ônibus e levam mais de 8 horas entre Guatemala City e Flores.
Segundo pesquisa de 2018 do Instituto Guatemalteco de Turismo, INGUAT, 73% dos turistas que visitam o departamento de Petén, onde está Tikal, chegam por meio terrestre. A explicação para isso, é devido ao fato dos turistas não chegam da Guatemala, mas sim de países vizinhos. Para você ter uma ideia, segundo a pesquisa do INGUAT, 60% dos turistas que visitam Tikal chegam de Belize, um país que fica a leste da Guatemala. Belize City, capital do país, está a 230 km de Tikal, uma viagem de 4 horas de ônibus.
Outros dados interessantes da pesquisa do INGUAT é que a maioria dos visitantes de Tikal são jovens, 43% possuem entre 26 e 35 anos e 93% organiza sua viagem por conta própria ou pela internet.
Como ir ao Parque Nacional de Tikal
Para quem já está na região de Tikal, como Flores e El Remate, o mínimo que terá que contratar para chegar em Tikal é o transporte. Há várias agências de turismo que vendem o transporte (ida e volta) e também o tour, o que inclui o guia. A diferença de preço de apenas o transporte e do transporte + guia em grupo, é bem pequena, por isso vale a pena pagar o guia.
O jeito mais barato é contratando direto em Flores ou El Remate. Entretanto, se quiser contratar com antecedência, a Get Your Guide oferece esse tour.
Ruínas de Tikal ficam espalhadas pelo sítio arqueológico – Foto: Beth and Anth (CC BY-SA 2.0) Tikal Guatemala
Quantos dias ficar em Tikal Guatemala?
O Parque Nacional de Tikal é muito grande, entretanto, não há muito o que ver por lá. Por isso, com o tour de um dia inteiro você consegue ver as principais ruínas maias do complexo.
Entretanto, como chegar até a região de Tikal é custoso, há turistas que aproveitam para ficar mais tempo. A região é calma, com muita natureza, o que proporciona um ambiente ideal para descansar.
Não esqueça de calcular o tempo de deslocamento para chegar e sair da região. Se for de ônibus reserve um dia para cada trajeto. Segundo pesquisa do Instituto Guatemalteco de Turismo, a média de permanecia dos turistas é de 3,3 dias.
Vale a pena fazer um roteiro que inclua as três principais atrações turísticas da Guatemala. Além de Tikal, a cidade histórica de Antigua e as incríveis piscinas naturais de Semuc Champey são as atrações turísticas mais interessantes da Guatemala. Sendo Antigua o destino mais visitado do país.
Onde hospedar em Tikal
A maior parte dos turistas se hospeda em Flores, que é a cidade com mais infraestrutura e melhores preços. Flores fica a 65 km de Tikal e a 1:30 horas de viagem. Outra opção é se hospedar em El Remate que fica a 34 km de distância e a 50 minutos de Tikal. Para saber mais sobre cada lugar, vantagens e desvantagens, leia o texto: Onde ficar em Tikal: Flores, El Remate ou dentro do Parque.
Para quem esteja disposto a pagar um pouco mais e gosta de ficar em um hotel isolado no meio da floresta, vale a pena se hospedar dentro do Parque Nacional de Tikal. Há três hotéis lá dentro. O Hotel Tikal Inn foi o primeiro hotel a surgir no parque, possui as opções mais baratas em seus quartos mais simples. O Jaguar Inn é o intermediário e possui bangalôs, mas não tem piscina, ao contrário dos outros dois.
O Parque Nacional de Tikal fica aberto das 6:00 às 18:00 horas. E há três horários mais comuns de tours que as agências de turismo oferecem. O mais comum é das 8:00 às 16:30 horas, incluindo o tempo de deslocamento de Flores a Tikal, que é 1:30 horas para a ida e o mesmo tempo para a volta. Tirando os atrasos e o tempo para almoçar, o tour dura em média 4 horas.
Ruínas de Tikal Guatemala
O outro horário de tour sai às 4:30 horas de Flores e chega a Tikal no horário em que o Parque abre, às 6:00 horas. Para os mais animados, há um tour que sai às 3:30 horas que chega bem cedo a Tikal para ver o sol nascer de cima do Templo IV. Essa é a opção mais cara, tanto o tour quanto o ingresso do parque são mais caros, já que se entra antes do parque abrir.
Como não queria acordar muito cedo, fui no tour das 8:00 horas. Esse já é um horário em que o sítio arqueológico fica mais cheio. Mas, se comparado a Chichén Itzá ou Teotihuacan, Tikal pode ser considerado vazio. Como as caminhadas são longas entre os templos, o guia vai falando sobre a fauna e a flora da região. Segundo o guia, o melhor tour para ver os animais é o das 4:00 horas.
O Chapéu Panamá é um modelo equatoriano, mas que ficou famoso com o nome Panamá. Por isso, há dois polos de produção: um no Panamá e outro no Equador. Os dois países vendem esse tipo de chapéu, no entanto a qualidade, os modelos e os preços variam.
Depois de visitar esses dois países, fiz um guia para lhe ajudar a conhecer as diferenças das peças vendidas nos dois locais e saber onde comprar Chapéu Panamá.
A matéria-prima para o chapéu é a palha toquilla, que não é encontrada no Panamá, apenas no Equador. Como a palha encontra-se no Equador, a maior parte dos chapéus é tecida no Equador, apesar de também haver comunidades no Panamá que tecem o famoso sombrero.
Depois de serem tecidos, são enviados para as empresas que dão o acabamento. Esse acabamento consiste em ferver, tingir, prensar para adquirir formato e colocar a fita nos chapéus.
Para saber mais sobre o Chapéu Panamá, mais detalhes da produção, a origem do nome e os modelos, leia o post:Chapéu Panamá, o famoso sombrero de origem equatoriana. Neste presente texto vamos abordar o que você precisa observar na hora de escolher e onde comprar o Chapéu Panamá.
Chapéu Panamá: diferenças de tecelagem
A primeira diferença é relativa a espessura da palha usada para tecer. Quanto mais fina a palha, mais tempo demora para tecer e melhor é a qualidade do chapéu. Um chapéu comum leva um ou dois dias para ser tecido, já um chapéu Premium levam dois ou três meses. A consequência é uma qualidade melhor, refletindo no valor do produto, que pode custar mais de US$300.
Em um primeiro momento, você não verá a diferença nesses dois tipos de chapéus, mas se prestar atenção na palha, verá que o mais caro, possui “fios” muito mais finos; a palha é desfiada em pedaços muito menores, o que resulta em uma qualidade superior.
Loja em Cuenca
Onde comprar Chapéu Panamá orignal?
O Chapéu Panamá ficou famoso mundialmente, por isso, ele é facilmente encontrado em vários países. Entretanto, quase todos os modelos disponíveis em lojas e na internet são feitos de maneira industrial com materiais sintéticos. Se você busca um Chapéu Panamá original, os melhores lugares para comprar é no Panamá, Equador ou algum site de confiança.
PANAMÁ
No Panamá o principal lugar para comprar é na Cidade do Panamá, capital do país. No Casco Viejo, centro histórico da cidade, existem várias lojas e ambulantes vendendo os chapéus. Há uma variação de preço entre as lojas, mas ela é pequena.
Onde comprar Chapéu Panamá no EQUADOR?
Já no Equador, o principal local de produção e também de venda dos sombreros é Cuenca, a terceira maior cidade do Equador. Não há muitas lojas que vendem o Chapéu Panamá na cidade, normalmente, as próprias confecções possuem uma loja e vendem diretamente para o consumidor final, como os fabricantes Barranco e Homero Ortega. Essas duas fabricantes são os locais onde há mais opções de chapéus, com grande variedade de cores e modelos. Também é lá onde você encontrará os chapéus de melhor qualidade. Entretanto, esses são os locais mais caros para comprar.
Em Quito também é possível encontrar chapéu Panamá. Porém, não é um produto que se vende em qualquer lugar. O melhor lugar para comprar é o Mercado de Artesanias La Mariscal, onde você encontrará mais opções e os menores preços. Os modelos branco, creme, caramelo e marrom você encontrará com facilidade, já os coloridos é mais difícil.
Onde comprar Chapéu Panamá na INTERNET?
A principal loja online que vende Chapéus Panamá é a Amazon. A maioria dos modelos são imitações do chapéu, feito de material sintético que imita a palha. Entretanto, a Amazon vende o chapéu da Tumia, uma famosa fabricante do Panamá. Para entender as medidas, veja o tópico abaixo que explicamos sobre os tamanhos dos chapéus.
Vendedor de rua no centro histórico da Cidade do Panamá
Qual é a empresa mais famosa a fabricar Chapéus Panamá?
A confecção mais famosa a produzir Chapéus Panamá é a Homero Ortega, de Cuenca, Equador. Sua confecção fica em frente a rodoviária da cidade e além da loja, eles possuem um pequeno museu com visita gratuita e guiada que é interessante para entender como é produzido esse sombrero.
Museu da Homero Ortega em Cuenca, Equador
Preços do Chapéu Panamá
Primeiramente, é bom dizer que Panamá e Equador utilizam o dólar americano como moeda corrente e, por isso, fica mais fácil a comparação dos preços, pois não há variação cambial entre os dois países.
No Panamá os chapéus comuns custam entre US$30 e US$40, os modelos branco e creme estão entre os mais baratos e os coloridos entre os mais caros. Já no Equador o preço varia mais. Em Quito é onde você encontrará os melhores preços, os modelos comuns custam a partir de US$20, já os coloridos a partir de US$30. Em Cuenca, como existem muitos modelos, há uma grande variação de preços, mas eles começam em US$25, com os coloridos sendo mais caros.
Tamanhos dos chapéus
Chapéus, assim como capacetes, possuem tamanhos. Então, se for comprar para levar para alguém ou mesmo comprar pela internet é preciso entender as dimensões.
Os tamanhos mais comuns de chapéus são: 56, 58, 60 e 62. Esses números correspondem à circunferência da cabeça em centímetros. Você mesmo pode medir, utilize uma fita métrica e passe ao redor da cabeça, dois dedos acima das sobrancelhas. A medida média para mulher é 56 cm e para homem 58 cm.
Alguns fabricantes usam a numeração americana, que corresponde: 7 (56); 7 1/4 (58); 7 1/2 (60); 7 3/4 (62).
Chapéu Panamá original
Cuidados especiais
Alguns vendedores do Equador e, principalmente, do Panamá vão querer lhe convencer a enrolar o chapéu para ocupar menos espaço e caber melhor na mala. Essa é uma péssima ideia! Se a palha for um pouco mais grossa ela pode rachar e mesmo se a palha for fina o chapéu perde o formato. Quanto mais tempo ele ficar enrolado, mais ele vai perdendo o formato. E se perder o formato, ele só voltará ao formato original se for prensado novamente.
Apenas os modelos que não foram prensados, ou seja, são redondos em cima, podem ser enrolados sem preocupação. Por isso, o melhor mesmo é trazer seu chapéu em uma caixa grande ou na cabeça. A dica é deixar para comprar o chapéu no final da viagem. Comprei o meu no começo da viagem e fiquei andando com a caixa durante uns 20 dias e não é algo agradável de carregar.
Leia nossas outras matérias sobre Panamá e Equador:
Semuc Champey não é o principal destino turístico da Guatemala, mas é o destino em que a localização da sua hospedagem fará diferença no seu passeio. A cidade não possui muitas opções de hospedagens, por isso não será muito difícil escolher onde ficar!
A primeira escolha que você fará é decidir se ficará próximo a Semuc Champey ou em Lanquín. Lanquín está localizada a apenas 14 km do Parque de Semuc Champey. Entretanto, como a estrada de terra é muito ruim, só passam carros 4×4 e demora uma hora esse trajeto. Ainda há uma terceira opção que é se hospedar em Cobán e pegar um tour até Semuc, mas essa eu nem vou aprofundar, porque acho que é uma furada, pois é muito longe e você gastaria bastante tempo no trajeto.
Falando das duas opções principais, em cada uma delas há vantagens e desvantagens. Se optar ficar em Lanquín, você estará na cidade, por isso terá mais opções de lugares para comer, mercadinhos e é possível dar uma andada a noite. Entretanto, você ficará longe de Semuc Champey que é a principal atração turística, dependendo de transporte para chegar até lá. Por outro lado, se ficar próximo a Semuc, estará isolado, haverá apenas a opção de comer no seu hotel e não terá muito o que fazer a noite. Porém, estará ao lado de Semuc e em contato com a natureza, já que os bangalôs ficam próximos da mata e do Rio Cahabón, que é o rio das piscinas naturais.
Essa é uma escolha muito pessoal. Se quiser economizar, ficar em Lanquín será melhor para você, já que encontrará opções mais baratas de hospedagens e de restaurantes. Entretanto, na minha opinião é mais agradável ficar próximo a Semuc Champey. Foi a minha escolha e acho que acertei, pois gostei muito de ter ficado mais em contato com a natureza, em um lugar tão legal como aquele. Há apenas duas opções de hospedagens próximas a Semuc, que descreverei abaixo.
Uma outra dica é reservar o quarto. Costumo viajar sem reservar hotel, decido na hora onde vou me hospedar. Mas em Semuc Champey reserve antes, porque os lugares são longes e você não vai sair procurando. Se decidir ficar em Lanquín, há opções muito simples e baratas, que você consegue achar na hora e que nem estão no Booking. Porém, para as principais pousadas é necessário reservar. Quando a van turística chega a Lanquín, já há uma caminhonete de cada uma das pousadas esperando os hóspedes para levá-los até lá.
Já falei em outro post, mas vale relembrar, o comum é ficar duas noites em Lanquín/Semuc Champey. Você pode aumentar esse número, mas não diminuir.
Esse foi o local que decidi me hospedar. O Hostal El Portal é o único localizado em Semuc Champey; está a apenas 100 metros da entrada do parque e ao lado do Rio Cahabón. O local é muito agradável! Por estar longe de tudo, o próprio hostal possui restaurante. A comida é boa e o preço não é caro, apesar de em Lanquín se encontrarem restaurantes mais baratos.
Esse é um eco hostal, os quartos são feitos de material ecológico e alguns deles são bangalôs. O hostal possui quartos compartilhados, quartos privados sem banheiro e com banheiro. Prefira os quartos com banheiro, principalmente, em época de chuvas. Os quartos com banheiro são os mais caros, mas os mais confortáveis e que possuem os melhores telhados. Como os telhados são de palha, em época de chuva a água pode entrar. Havia reservado um quarto privado sem banheiro, era o único que havia no Booking. Chegando lá, havia uma goteira bem em cima da cama. Paguei a diferença e fui para um bangalô com banheiro, que era muito melhor. Porém, no dia seguinte, caiu uma chuva tão forte, que inclusive causou um deslizamento de barranco que fechou a estrada até Lanquín. Nesse dia, apareceram algumas pequenas goteiras no quarto. Por isso, saiba que goteiras podem aparecer. Mesmo assim, indico o local, com essa ressalva.
É bom reservar com antecedência, pois os melhores quartos com banheiro acabam rápido.
Para ver preços e fazer a sua reserva no Hostal El Portal clique aqui.
Hostal El Portal
Rede na “varanda” do meu bangalô
Greengos Hotel
A outra opção para ficar próximo a Semuc Champey é o Greengo’s Hotel. Sua localização não é tão privilegiada como a do Hostal El Portal, mas está a 486 metros da entrada do parque. Apesar de chamar hotel, parece um hostal com o mesmo nível de conforto ao do El Portal. A diferença é que seus quartos não são tão charmosos quanto os do El Portal, mas o telhado é de telha, o que evita goteiras.
O Greengo’s Hotel também é menor, possui apenas 7 quartos, enquanto o El Portal possui 19 quartos. Ambos possuem quartos privados e compartilhados. O hotel também possui um restaurante.
Para ver preços e fazer sua reserva no Greengos Hotel clique aqui.
Foto: Greengos Hotel divulgação
Foto: Greengos Hotel divulgação
El Retiro Lanquín
O hostel El Retiro também está entre os principais da região. Está localizado em Lanquín, consequentemente, a 14 km de Semuc Champey. Na verdade, ele não fica exatamente na cidade, mas a uns 300 metros dela; também na beirada do rio e próximo da mata. Possui um estilo parecido ao dos outros dois acima, com quartos privados e compartilhados em bangalôs e restaurante próprio. O hostel possui 20 quartos.
Para ver preços e fazer sua reserva no El Retiro clique aqui.
Foto: Divulgação El Retiro
Foto: Divulgação El Retiro
Hostal Oasis
A última opção é o Hostal Oasis de Lanquín. Esse é o único que não está no Booking, por isso limita as possibilidades. Mas, se for reservar através de uma agência de turismo na própria Guatemala é uma opção. Ai vale ressaltar que uma agência de turismo queria me cobrar um valor pelo quarto muito maior do que o do Booking no El Portal. Muito parecido com as outras opções acima, o Hostal Oasis possui bangalôs e restaurante próprio. Também está situado no meio da mata e próximo ao rio; o problema é que não fica nem em Semuc Champey, nem próximo a Lanquín.
San Andrés é um dos principais destinos turísticos da Colômbia e é onde estão localizadas as praias mais famosas do país. A ilha, com um mar de vários tons de azul, encanta turistas de todo o mundo, principalmente, os que ainda não conhecem o incrível mar do caribe. San Andrés pertence à Colômbia, mas não fica próxima do território continental; está localizada a 775 km da costa colombiana e a 191 km da costa da Nicarágua e inclusive é motivo de disputa entre os dois países.
O turismo desenvolveu-se muito na ilha nas duas últimas décadas e hoje, o local paradisíaco já recebe milhares de turistas todos os meses e conta com uma boa oferta de hotéis. A ilha, que já teve um ambiente rústico e privativo há algumas décadas, hoje possui muitos hotéis, lojas e um grande número de turistas, principalmente brasileiros.
A única maneira de chegar a San Andrés é de avião. Mas, é possível encontrar bons preços de passagens aéreas. Há voos internacionais que chegam lá partindo da Cidade do Panamá e de San José, na Costa Rica. Porém, os mais baratos são os que saem da Colômbia. A Avianca opera voos para a ilha a partir de Bogotá; a Latam (ex-Lan e Tam), além da capital, opera de Medellín e Cali. A Copa opera de Bogotá, Cali e Medellín. Já a Viva Colombia opera de quatro destinos: Bogotá, Cali, Medellín e Cartagena. Os voos mais baratos são das companhias Avianca e Viva Colombia que saem de Bogotá, apesar de também ser possível encontrar bons preços da Viva Colombia saindo de Cartagena.
Os vários voos que chegam a San Andrés possuem diferenças de preços muito grandes! Por isso, se puder programar a viagem saindo e voltando de Bogotá, você economizará; ou então, com pelo menos um dos trechos saindo ou chegando da capital colombiana.
Voos nos finais de semana também podem ter os preços mais altos, por isso prefira voos durante a semana.
A principal atração de San Andrés são suas praias com águas em vários tons de azul. A ilha não é muito extensa, para dar uma volta completa é necessário percorrer 28 km da rodovia litorânea, chamada de Ruta Nacional 1. Por isso, é necessário um meio de transporte para conhecer as diferentes praias da ilha. O jeito mais comum de se locomover é alugar um carrinho de golfe ou o carrinho Mule, mas também é possível chegar às praias através de transporte público (ônibus) ou um ônibus turístico.
A praia do centro, Spratt Bright, é a mais movimentada, pois fica próxima da maioria dos hotéis. Entretanto, essa não é uma praia bonita. A Praia de San Luis é uma das melhores da ilha, possui trechos com barracas, mas a maior parte é deserta, há inclusive um local onde as pedras formam um piscinão, veja foto abaixo:
Piscina natural na praia de San Luis
Outro destaque é a Praia de Rocky Cay, onde há uma ilha muito próxima, em que é possível chegar caminhando.
Não podemos deixar de falar da Piscinita, que não é uma praia, mas é um ótimo lugar para fazer mergulho, cheia de peixinhos. O local é uma propriedade particular, por isso é necessário pagar 4.000 COP para entrar. Nesse valor está incluido algumas fatias de pão, que irão ajudar a aproximar os peixes.
Piscinita
Mergulhando com os peixinhos na Piscinita
Ilhas
As praias mais bonitas não ficam em San Andrés, mas em ilhas próximas. O passeio mais comum é conhecer as Ilhas de Acuario e Johnny Cay, que estão a 10 minutos de barco. Acuario é uma ilha minúscula que possui um mar tranquilo, protegido por uma barreira de corais que transforma o mar em um grande aquário natural, ótimo para fazer snorkeling. Já a Johnny Cay é uma reserva e possui melhor infraestrutura de barracas e banheiros. Para saber mais sobre as ilhas e preços dos passeios, leia San Andres: passeio às ilhas de Acuario e Johnny Cay.
Ilha de Acuario
A ilha considerada mais bonita é a Cayo Bolívar, uma ilha desabitada que dizem ser muito paradisíaca. Não é muito próxima de San Andrés, fica a uma hora de lancha rápida. O problema é que ela está fechada para manutenção desde o começo de 2016, sem data para voltar a receber visitantes.
Praia da ilha de Johnny Cay
Free Shops / Duty Free
Um dos atrativos de San Andrés é com relação a tributação. A ilha é uma zona livre de impostos, isso faz com que todas as lojas do local sejam Duty Free, já que não pagam impostos. Isso fez surgir várias lojas vendendo produtos importados como: perfumes, roupas, bebidas e chocolates. Há dezenas de lojas, todas elas no centro da cidade. A principal é a La Riviera, que possui várias unidades, sendo a maior uma megastore de dois andares.
Acredito que a presença dos Free Shops é um dos principais fatores que tornou a ilha famosa entre os brasileiros, já que, infelizmente, muitos dos nossos compatriotas se interessam mais pelas compras do que pelas belezas e encantos de um destino.
Mega Store La Riviera – Foto: divulgação La Riviera
Taxa de visita
Se você pretende visitar esse lugar paradisíaco é bom saber que todos os turistas que desembarcam em San Andrés precisam pagar uma taxa turística no valor 99 mil Pesos Colombianos (COP). Antes de embarcar para a ilha, você paga a taxa na própria companhia aérea, que lhe dá um ticket para ser preenchido. Esse ticket deve ser preenchido a caneta e entregue na “imigração” em San Andrés. Preste muita atenção na hora de preencher, pois não é permitido rasura e se você errar o preenchimento, eles não trocarão o formulário e será necessário comprar um novo.
Hospedagem
San Andrés possui uma grande variedade de hotéis. Com relação aos preços, há hotéis de todos os tipos, desde hostels com quartos compartilhados, até resorts de luxo em sistema all inclusive. Mas, no geral, San Andrés é mais caro que os outros destinos da Colômbia. Para conhecer os hotéis mais sofisticados e famosos da ilha leia Conheça os melhores hotéis em San Andres. Já se você pretende ficar em uma hospedagem mais barata, leia Hostels de San Andrés, onde ficar pagando pouco.
Montevidéu, Uruguai é uma das capitais estrangeiras mais próximas do Brasil, mesmo assim ela não é uma das mais lembradas quando o assunto é turismo na América Latina. Muito menos famosa e visitada que a vizinha Buenos Aires, Montevidéu também tem seus encantos.
Muitas pessoas comparam a capital uruguaia com a capital argentina. Essa é uma comparação injusta, já que Buenos Aires é uma grande metrópole e possui muito mais opções de atrações turísticas. Todavia, Montevidéu é uma cidade para se sentir. Com o maior carnaval do mundo, Montevidéu guarda alguns segredos interessantes que vamos partilhar com vocês.
Montevidéu Uruguai, uma pequena metrópole
Montevidéu não é uma cidade grande, possui apenas 1,3 milhão de habitantes. Um número pequeno se comparado às outras capitais do continente, isso dá a ela uma mescla de cidade grande e interiorana. Montevidéu tem opções de museus, lojas e restaurantes de cidade grande, mas com muitos bairros de casas e ares de cidade do interior. É um ambiente muito agradável de conhecer!
Há também quem considere Montevidéu com cara e atmosfera de cidade europeia. Talvez, um dos motivos seja que a cidade é velha. Não apenas antiga, mas velha mesmo. Os prédios do centro da cidade foram construídos na primeira metade do século XX, época de ouro da economia uruguaia, que desenvolveu rapidamente o país e fez surgir muitas construções na capital.
Hoje, o centro de Montevidéu tem cara de antigo e não muito conservado. Mas isso dá um aspecto interessante à cidade, um clima de nostalgia de uma época de ‘vacas gordas’ do país.
Centro de Montevideo Uruguai Foto: Marcelo Campi (CC BY-SA 2.0)
Hoje o turismo é uma importante fonte de renda da cidade. Em 2022, Montevidéu recebeu 622 mil visitantes, segundo dados do Ministério do Turismo. Os brasileiros estão em segundo lugar na lista de estrangeiros que mais visitam a cidade, perdendo apenas para os argentinos.
Entre os principais interesses mencionados sobre a cidade em redes sociais, a cultura é o mais relevante, com 52% das menções; já compras, gastronomia e vida noturna representam 12,8%, 7,7% e 3,7%, respectivamente. Todos os dados são de pesquisa divulgada pelo Ministério do Turismo do Uruguai.
O que fazer em Montevidéu
A capital uruguaia possui algumas atrações interessantes, mas não a compare a Buenos Aires, pois a capital portenha possui muito mais opções. O centro histórico de Montevidéu é interessante, com alguns museus, um teatro imponente e um mercado que se tornou polo gastronômico.
Ainda há a Calle Sarandí, uma rua muito legal, com várias opções de lojas e restaurantes. Também podemos destacar o Congresso e a bela Catedral que é mais bonita que a da capital argentina. Veja agora o que fazer em Montevidéu.
Praça da Independência
Praça da Independência – Foto: John Walker (CC BY 2.0)
A Praça da Independência é a maior e a mais importante praça de Montevidéu. Além disso, é o ponto de referência para você chegar em vários locais do Centro e do Centro Histórico.
A Avenida 18 de Julio, a principal da cidade, que possui vários restaurantes, lojas e hotéis, se inicia na Praça. Também é em frente a Praça da Independência, a famosa Porta da Cidadela, a única parte que sobrou da muralha que rodeava a cidade e onde começa o Centro Histórico.
Ao redor da Praça há alguns prédios importantes, como a Torre Executiva, atual sede da Presidência da República e o Palácio Estévez, que já foi sede da Presidência e hoje é um museu.
Outro lugar interessante e localizado em torno da Praça é o Palácio Salvo, um dos edifícios mais emblemáticos da cidade. O edifício comercial de 95 metros foi concluído em 1928, época em que era o maior da América do Sul.
Palácio Estévez
O Palácio Estévez foi construído em 1874 para ser a residência de um aristocrata argentino. Entretanto, devido a problemas financeiros do proprietário, o Palácio foi adquirido pelo governo uruguaio e passou a ser a sede da Presidência da República.
Escada do Palácio Estévez
Com a mudança da sede do executivo para outro prédio, ele se transformou no Museu da Casa do Governo que conta a história da presidência uruguaia. O museu não é muito interessante, mas é gratuito e vale uma passada rápida.
Teatro Solís
Teatro Sólis é o principal teatro de Montevidéu Uruguai
O principal teatro do Uruguai é um imponente edifício, construído em 1856 e próximo à Praça da Independência. O teatro é bonito por dentro e possui visitas guiadas para que os visitantes conheçam sua história e seu interior. Vale ressaltar que a visita guiada em espanhol é muito mais barata que a em português e em inglês. Para saber preços e horários de visitas acesso o site do teatro.
Calle Sarandí
A Rua Sarandí é a principal rua do Centro Histórico ou como eles chamam em Montevidéu, Ciudad Vieja (Cidade Velha). A rua é de trânsito exclusivo de pedestres e possui várias lojas e restaurantes. Além disso, a rua é muito agradável para caminhar, por isso, destacamos a Calle Sarandí em nossa lista do que fazer em Montevidéu.
Puerta de la Ciudadela
Ficam próximos à Calle Sarandí a Praça da Constituição, a Catedral, o Mercado do Porto; e a Porta da Cidadela fica na própria Rua Sarandí.
Tours guiados no centro: de bike, para fotógrafos e até gratuito
Tour de bicicleta é uma das opções para conhecer o centro – Foto: divulgação GetYourGuide
Para conhecer o centro de Montevidéu há a possibilidade de fazer um tour guiado. Especialmente, no centro histórico, há muitas informações interessantes para conhecer. Há vários tipos de tour guiados no centro de Montevidéu. Um dos mais populares é o tour de meio dia, que na verdade é de 3h30, de manhã ou de tarde, que visita os principais pontos turísticos da região.
Para quem gosta de pedalar há excursão de bicicleta que percorre um grande percurso do centro histórico. Há também excursão fotográfica para quem busca novos ângulos.
E para quem procura economizar há até um tour gratuito de 2h, que você paga apenas se gostar do passeio e o valor que achar que o guia mereceu.
Catedral Metropolitana de Montevidéu Uruguai
A principal igreja católica da cidade de Montevidéu é uma grande construção do século XVIII em estilo neoclássico. A obra que levou 14 anos para ser concluída foi inaugurada em 1804.
A Catedral Metropolitana de Montevidéu é mais bonita que a de Buenos Aires
A Catedral Metropolitana de Montevidéu é bem bonita e vale uma visita, ela é, inclusive, mais bonita que a Catedral de Buenos Aires. A igreja é aberta à visitação e a entrada é gratuita.
Mercado do Porto
Parrilla do Mercado, um churrasco diferente dos encontrados no Brasil
Um dos lugares mais tradicionais de Montevidéu, o Mercado do Porto era um mercado tradicional que vendia frutas, verduras e carnes. Porém, ele foi revitalizado e se transformou em um polo gastronômico, com vários restaurantes na parte interna e nas redondezas.
Um dos passeios tradicionais em Montevidéu é almoçar uma parrilla (churrasco) no mercado. A minha dica é não pedir Picaña, pois esse é um corte diferente da Picanha do Brasil. Pedi uma Picaña e estava péssima, muito dura e super difícil de mastigar.
Palácio Legislativo do Uruguai
Senado uruguaio chama atenção pela cor avermelhada do carpete que contrasta com o azul das cadeiras
O Palácio Legislativo é o Congresso uruguaio, um bonito prédio em estilo neoclássico, construído no início do século XX. Foi inaugurado em 1925, em homenagem aos 100 anos da declaração de independência. Apesar de ficar mais afastado do Centro, o prédio é bonito por dentro e possui uma interessante visita guiada.
Feira de Tristán Narvaja
Feira de Tristán Narvaja em Montevideo Uruguai – Foto: emilia (CC BY-NC-ND 2.0)
Montevidéu tem algumas feiras, mas a preferida dos turistas é a Feira da Rua Tristán Narvajaque. A feira vende de tudo, mas ficou famosa devido a suas vendas de antiguidades. A feira acontece todos os domingos.
Parque Rodó
Parque Rodó ao entardecer – Foto: Suedehead (CC BY-SA 2.0)
O principal parque da cidade é o Rodó, um grande parque urbano, localizado no bairro de Punta Carretas. O local possui um lago e ambiente tranquilo, bom para um passeio à tarde. Dentro do parque ainda há um pequeno parque de diversão, com brinquedos simples, mas que podem alegrar as crianças.
Show de Tango
El Milongón, o mais conhecido show de tango em Montevidéu – Foto: divulgação
Quando se fala em tango todo mundo pensa na Argentina. Pouca gente sabe que o ritmo também é muito popular no Uruguai. Na verdade, os uruguaios reivindicam para si a origem do tango.
Entretanto, Montevidéu não conseguiu desenvolver essa atração turística tão bem quanto Buenos Aires. A capital uruguaia possui apresentações de tango, porém não são espetáculos tão grandiosos e bem montados quanto os que existem na capital argentina.
O mais conhecido show de tango em Montevidéu é do El Milongón. Na verdade, não é apenas uma apresentação de tango, mas da cultura uruguaia, contando com outras expressões culturais. Há opção de ver apenas a apresentação, ou a apresentação mais o jantar. Essa última é a preferida dos turistas estrangeiros.
Outra opção interessante é o Primuseum, nesse caso o destaque é o jantar e não a apresentação de tango. O menu é fixo e funciona como degustação com 6 pratos de comidas típicas uruguaias. A comida é muito elogiada, mas a apresentação é simples.
Praias de Montevidéu
Montevidéu é uma cidade litorânea, por isso possui várias praias. Na verdade, ali ainda não é considerado mar, mas o Rio da Prata, porém suas praias possuem areia e barracas como qualquer outra. Entre as principais praias da cidade estão Ramírez, Pocitos, Carrasco, Buceo e Malvín.
Ramblas com praia ao fundo
Ramblas
La Rambla é um calçadão a beira-mar, ou melhor, beira-rio que possui 22 km de extensão. É um local muito agradável para caminhar, tomar um sol e apreciar o rio. Recomendo passear pelas ramblas no bairro de Pocitos, que é um bairro novo e muito agradável de caminhar.
Visita a vinícola no Uruguai
Vinícola Bouza está a apenas 20 km do centro de Montevidéu – Foto: divulgação Bouza
Os vinhos uruguaios são conceituados. Por isso, para quem gosta de vinho, visitar uma vinícola no Uruguai é uma experiência interessante. Há várias vinícolas no país, entretanto muitas ficam distante da capital.
A vinícola Pizzorno é uma das melhores opções para quem está em Montevidéu, ela está a apenas 20 km do centro de Montevidéu. No tour é visitado os vinhedos onde são produzidas as uvas tannat, que são as uvas mais típicas do Uruguai. A degustação dos vinhos (2 tintos e 1 branco) acompanha uma tábua de frios. Como no local também há um restaurante, há quem prefira almoçar por lá e aproveitar a harmonização dos pratos com os vinhos.
Outra boa opção é a vinícola Bouza, que também está a apenas 20 km da cidade. Devido a proximidade, ela investiu em seu espaço e há quem considere que ela é a vinícola melhor estruturada para receber visitantes. A visita guiada passa pelos vinhedos e a degustação de quatro vinhos (3 tintos e 1 branco) acontece em uma garagem museu, com modelos de carros antigos.
Para quem está de carro é fácil chegar ao local com ajuda de um GPS, para isso recomendamos um chip internacional. Para quem não está de carro, a melhor opção é a excursão à vinícola, o que inclui o transporte.
Outros destinos próximos no Uruguai
O Uruguai é um país pequeno e as duas outras interessantes atrações turísticas do país ficam próximas de Montevidéu. Por isso, você pode incluir outros destinos na sua viagem.
Colônia do Sacramento
A cidade histórica Colonia del Sacramento fica no caminho entre Montevidéu e Buenos Aires para quem vai do meio de transporte mais comum, barco/ônibus. A cidade, que foi colonizada por portugueses e espanhóis, possui um centro histórico muito pequeno, mas charmoso. Essa é a principal cidade histórica do Uruguai, apesar de pequena, o centro histórico é bem charmoso.
Montevidéu a Colonia del Sacramento
Colônia do Sacramento fica a 180 km de Montevidéu e é possível fazer um bate e volta. O trajeto é cerca de 2h15min de carro e 2h45 de ônibus. Há vários horários de ônibus, aproximadamente a cada uma hora. A empresa COT é a principal que faz esse trajeto, mas também há a Turil e a Chadre.
A estação de ônibus fica ao lado do centro histórico e o local pode ser percorrido a pé. Entretanto pode ser interessante visitar Colonia em uma excursão. A excursão de dia inteiro é acompanhada de guia que fala português, o que lhe permite entender a interessante história da cidade.
Para quem tenha alugado um carro, a estrada que liga as duas cidades é boa. Colonia possui muitos locais para estacionar. Para saber preços de aluguel de carro no Uruguai clique aqui.
Colônia do Sacramento é a principal cidade histórica do Uruguai
Punta del Este
A cidade litorânea Punta del Este é o local mais badalado do Uruguai no verão. Punta del Este possui cassino, vários restaurantes e uma noite animada nessa época do ano. O local possui vida apenas no verão, quando as praias estão cheias e as ruas movimentadas. Porém, como a cidade fica próxima a Montevidéu, a 130 km, vale a pena dar uma passada mesmo na baixa temporada.
Montevidéu para Punta del Este
Punta del Este fica a 180 km de Montevidéu, cerca de 2 horas de carro e 2h30 de ônibus. Há vários horários de ônibus por dia para, principalmente da empresa COT.
Entretanto, Punta del Este é uma cidade extensa, por isso você pode ter dificuldade para fazer o deslocamento por lá. Um dos motivos é que a principal atração da cidade, a Casa Puebla fica afastada do centro. Por isso, a maioria dos turistas preferem visitar a cidade em uma excursão de um dia. Essa é a excursão mais popular em Montevidéu.
Para quem vai de carro, é bom saber que no verão, quando a cidade está cheia, é difícil encontrar estacionamento.
Punta del Este está próxima de Montevidéu Uruguai – Foto: Matthew Fuentes (CC BY-NC-ND 2.0)
Buenos Aires ou Montevidéu
Quando se fala nas capitais uruguaia e argentina, uma dúvida muito comum é saber qual cidade vale mais a pena conhecer: Buenos Aires ou Montevidéu? Para essa resposta não há dúvida: Buenos Aires é uma cidade mais surpreendente com atrações turísticas muito mais interessantes.
Entretanto, isso não quer dizer que os pontos turísticos em Montevidéu não sejam interessantes. Por isso, recomendamos fazer uma viagem que inclua as duas capitais. Buenos Aires e Montevidéu ficam, realmente, muito próximas e se deslocar entre as duas cidades é fácil, barato e leva apenas algumas horas de barco. Para conhecer os meios de transporte e as melhores formas de fazer a viagem, fizemos um texto sobre como ir de Buenos Aires para Montevideo.
Onde hospedar em Montevidéu?
Montevidéu possui duas regiões principais para se hospedar: o centro e a região próximo a orla. Essas são duas regiões muito distintas.
Centro e centro histórico
O centro é o primeiro local que os turistas pensam em hospedar. As principais atrações turísticas ficam nessa parte da cidade, por isso é possível se deslocar a pé para conhecer várias delas. Entretanto, essa é uma região mais movimentada e há também partes mais perigosas.
O centro histórico é o extremo do centro, uma pequena área delimitada pelo mar. O local que era muito degradado está passando por uma transformação e já é um local interessante, com alguns bons restaurantes e lojas peculiares. Entretanto, ainda possui muitos imóveis vazios e em algumas áreas não é aconselhável andar a pé de noite.
Centro histórico de Montevidéu possui ruas estreitas, à esquerda Alma Boutique Hotel – Foto: Google Street View
Já o centro, é a parte comercial da cidade, onde ficam prédios comerciais, muitas lojas e restaurantes. O centro é também onde estão os hotéis econômicos da cidade. Muitas vezes são prédios mais velhos que possuem decoração antiga que parecem que pararam no tempo. Um hotel com bom preço e boa localizado é o Hotel America.
Esplendor by Wyndham é um hotel com bom custo-benefício no centro – Foto: divulgação
Já para quem busca conforto na melhor localização da cidade, a dica é o Radisson Montevideo Victoria Plaza. O hotel 5 estrelas fica em frente a Praça da Independência e é um dos melhores da cidade.
Radisson Victoria Plaza se destaca no cenário do centro de Montevidéu – Foto: divulgação Radisson
Orla – Pocitos
Próximo a orla marítima estão os principais bairros residenciais de Montevidéu. O que possui mais opções de hotéis é Pocitos. Esse é um bairro de classe média alta muito bonito e agradável. Ele é a opção preferida da maioria dos turistas estrangeiros.
O maior problema é que o comércio do bairro, os restaurantes, por exemplo, ficam espalhados. Por isso, talvez você precisará de um transporte quando sair para jantar.
Para quem quer conforto, um dos melhores hotéis do bairro é o Hyatt Centric Montevideo, um hotel 5 estrelas que possui uma bela vista da orla da cidade.
O Hyatt Centric Montevideo possui uma bela vista da faixa litorânea do bairro de Pocitos – Foto: divulgação
Uma opção com bom custo-benefício é o Pocitos Plaza Hotelque está em uma boa localização.
Já para quem busca uma opção econômica, oPunta Trouville Hotel é um dos mais baratos do bairro e ainda conta com uma boa avaliação e localização. Entretanto, precisamos lhe contar que a média de preços dos hotéis de Pocitos é maior do que do centro.
Punta Trouville é um hotel com bom preço em Pocitos Montevidéu – Foto: divulgação
Outros bairros onde hospedar
Montevidéu ainda conta com outros dois bairros bem interessantes para hospedar. Punta Carretas, vizinho a Pocitos e o bairro de casas Carrasco também são muito procurado por turistas estrangeiros. Para conhecer esses bairros e saber a diferença entre eles, leia o texto sobre onde ficar em Montevidéu.
Quantos dias ficar na capital do Uruguai?
Montevidéu, apesar de ser uma capital, é uma cidade pequena e não possui muitas atrações turísticas, por isso não demanda muito tempo para conhecê-la. Portanto, com 2 dias você conhece o essencial da cidade.
Entretanto, você pode aproveitar sua estadia na capital do Uruguai para visitar outras atrações turísticas do Uruguai.
As duas principais cidades turísticas, além da capital, são Punta del Este e Colônia do Sacramento, que ficam a 130 km e a 180 km, respectivamente. Por isso, você pode incluí-las em seu roteiro ao Uruguai.
Colônia do Sacramento não possui muito o que ver, então, um dia, ou até meio dia, já é suficiente para conhecê-la.
Punta del Este possui mais o que ver, se for durante o verão até compensa ficar alguns dias para aproveitar suas praias, mas tenha em mente que a cidade é bem cara nessa época do ano. Porém, se for em outras épocas, um bate e volta de um dia já é suficiente ou no máximo dois dias.
Por tudo exposto, Montevidéu pode ser um bom destino para uma viagem de final de semana ou de um feriado prolongado.
O seguro viagem não é obrigatório para viagens ao Uruguai, entretanto nós sempre recomendamos contratar um seguro para viagens ao exterior. Mesmo nas viagens à América do Sul, o seguro viagem é importante. No Uruguai, por exemplo, serviços médicos são caros, por isso uma simples consulta médica e tomar alguma medicação na veia será mais caro que o valor do seguro.
Além disso, os seguros viagens incluem um valor em caso de extravio de mala e regresso antecipado por motivo de doença no segurado ou em alguém da família. Para saber preços de seguro faça uma cotação.
Se você tem dúvida onde contratar, nós recomendamos aSeguros Promo, onde você encontrará várias opções de seguros, ótimos preços e uma ferramenta muito boa para comparar as opções de seguro. Compare os tipos e escolhe a opção que mais combine com você.
Como mantemos convênio com a Seguro Promo, oferecemos o cupom de desconto ABRACEOMUNDO5 que lhe dá 5% de desconto. Além disso se pagar por boleto ou PIX, você terá mais 5% de desconto.
Quando ir para Montevidéu?
Montevidéu tem um clima subtropical úmido, por isso suas temperaturas variam muito de acordo com a estação. A época mais agradável para visitar é no verão, entre novembro e março, quando as temperaturas médias estão entre 24 e 28°C e o sol se põe mais tarde.
Essa é a única época do ano que você vai querer aproveitar a praia. No inverno, junho a setembro, as temperaturas são baixas, em torno de 10°C.
Com relação às chuvas, elas são distribuídas durante todo o ano, com um pouco mais de pluviosidade nos meses de fevereiro, março e outubro.
Carnaval do Uruguai
Com relação a festas típicas, o Carnaval é a principal festa do Uruguai. Entretanto, ela é diferente da data festiva brasileira. Para começar, o carnaval do Uruguai dura 50 dias, vai do final de janeiro a meados de março. Por isso, ele é considerado o maior carnaval do mundo!
O carnaval começa com um desfile na Avenida 18 de Julio, a principal do centro de Montevidéu. O desfile conta com carros alegóricos, blocos de tambores e candombe, uma dança típica do país.
Tambores dão o ritmo no carnaval de Montevidéu – Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)
Há outros desfiles ao longo do carnaval, sendo que o preferido dos turistas estrangeiros é o Desfile de Llamadas, que é o que mais parece com o carnaval brasileiro, com blocos e passistas. Além dos desfiles, há várias apresentações teatrais que fazem parte do Concurso Oficial de Carnaval no Teatro.
Afinal, vale a pena visitar Montevidéu?
Sim, vale a pena, mas não a compare a Buenos Aires, senão você vai achar a cidade sem graça. Montevidéu não é uma das cidades da América do Sul mais interessantes, mas não deixa de ter atrações legais, ainda mais se você ainda não tiver conhecido cidades como Buenos Aires, Cusco, Quito e Bogotá.
Uma viagem para Montevidéu seria melhor aproveitada se você incluir outros destinos como Colonia del Sacramento e Punta del Este.
Agora que você já sabe que vale a pena visitar a cidade e descobriu o que fazer em Montevidéu, escolha onde hospedar. Para lhe ajudar escrevemos um texto sobre onde ficar em Montevidéu com as diferenças entre as duas principais regiões da cidade: o centro e a orla marítima.
Costumes e dicas do Uruguai
Gorjetas
No Uruguai, assim como no Brasil, é comum deixar 10% de gorjeta para os garçons. A cobrança pode vir na conta, caso não venha é comum as pessoas deixarem esse valor diretamente ao garçom.
Outra gorjeta muito comum no país é a dada para taxistas. Segundo o site oficial de turismo do Uruguai, a gorjeta para taxista é uma “norma urbana”, ou seja, não é obrigatória, mas é uma atitude seguido pela maioria das pessoas.
Fuso horário
O Uruguai está no mesmo fuso horário de Brasília. Havia variação apenas durante o horário de verão brasileiro.
A noite de Medellín é uma das mais famosas da Colômbia e a melhor na minha opinião. Os bares são legais, as pessoas bonitas e animadas e um ambiente muito agradável que te conduz a caminhar pelas ruas repletas de mesas e pessoas.
Na minha opinião é uma das melhores noites da América Latina, por isso, se você curte uma boa balada, precisa incluir Medellín no seu roteiro pela Colômbia; apesar da cidade possuir muito mais o que conhecer!
O principal reduto de bares e boates é no requintado bairro de Poblado, próximo ao Parque Lleras. Nessa região, há várias ruas com bares e boates que ficam muito próximos um dos outros. Como eles estão concentrados em uma pequena área, é possível percorrê-los andando. São bares abertos e com mesas na calçada, por isso uma rápida caminhada pela região já é suficiente para conhecer e escolher qual combina mais com você!
É nessa mesma região que está localizada a maior parte dos hostels da cidade. Por isso, para os turistas que visitam Medellín fica muito fácil aproveitar a noite. Na verdade, aproveitar a noite vira quase uma obrigação, já que muitos hostels localizam-se próximos dos bares e o barulho pode atrapalhar de dormir.
Os bares da cidade são abertos e não pagam para entrar. Há inclusive bares com música ao vivo que também são abertos. Entretanto, as boates são pagas e não são baratas, pelo menos em comparação com os preços da Colômbia. Uma das boates mais famosas é a Kukaramakara, que possui shows de rumba. Outra grande boate é a Prizma, que toca reggaeton. A Discoteca Babylon é a menor dessas três, mas a única dessas que fica em Poblado, no Parque Lleras.
Boate Babylon – Foto de divulgação
Bairro Colombia
Uma outra região boêmia da cidade é o bairro Colômbia, que está próximo a estação de metrô Industriales. Nesse bairro há vários bares e é o local ideal para quem quer escutar reggaeton. É no bairro que fica a boate Prizma.
Quando visitar
A noite de Medellín é frequentada, principalmente, pelos nativos. Por isso, os melhores dias são sexta-feira e sábado, quando todos os bares estão abertos e as ruas cheias. Na quinta-feira e no domingo também há um certo movimento, mas muito menor, tanto é que o barulho nem chega a atrapalhar os hóspedes dos hostels.
Um outro fator de destaque é com relação ao público que frequenta a balada, no geral são pessoas muito bonitas. Medellín tem fama de ser a cidade com as mulheres mais bonitas da Colômbia. E a fama não é por acaso, as mulheres da cidade são, realmente, lindas! Mais bonitas, inclusive que as argentinas!
Desculpe meninas, mas não observei os homens, mas pelos comentários que ouvi, eles também tem fama de serem bonitos!
Cuenca é uma incrível cidade colonial do Equador. Possui um centro histórico muito charmoso e uma atmosfera receptiva e tranquila. Por isso, cativa a maioria dos turistas que recebe.
Cuenca é uma das cidades mais conhecidas do Equador. Tem 300 mil habitantes e é a terceira maior cidade do país. É famosa por seu centro histórico e pelos chapéus do Panamá produzidos em suas confecções.
A cidade está localizada no sul do Equador, em uma região a 2500 metros acima do nível do mar. Foi fundada por espanhóis, em 1557, e teve um grande desenvolvimento no período colonial, o que resultou em um centro histórico bonito e harmônico, que possui dezenas de igrejas. Devido a importância do seu centro histórico, em 1999, ele foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.
Caminhando pelas ruas centrais, você se depara com antigas igrejas e casarões de vários períodos coloniais e também de períodos republicanos. Entre as dezenas de igrejas da cidade, há duas catedrais, a Catedral da Imaculada Conceição conhecida como Catedral Nova é uma das mais bonitas.
Ainda que a construção é “recente” de 1885-1975, ela se harmoniza com os outros prédios históricos do Parque Calderón, a principal praça da cidade. Não podemos deixar de falar que apesar da catedral ser muito bonita por dentro, o que chama mais atenção são suas cúpulas azuis que podem ser vistas de todo o centro histórico. Há inclusive hotéis que se vangloriam de ter vista para essas cúpulas. Para ver alguns desses hotéis leia o texto de : Onde hospedar em Cuenca.
Cúpulas da Catedral Nova
Interior da Catedral Nova
A Catedral Velha ou Igreja El Sagrario já não é muito bonita, mas se tornou um museu de arte religiosa e por isso é muito visitada pelos turistas. Está localizada do outro lado da Parque Calderón.
O centro histórico de Cuenca não possui muitos museus, mas é um lugar muito agradável para caminhar sem rumo e se perder por suas ruas históricas. Os moradores da cidade são hospitaleiros, muito diferentes dos moradores de Guayaquil, a maior cidade do país.
Chapéu Panamá
Outro destaque da cidade é a produção dos chapéus de palha toquilla, conhecidos como chapéu Panamá. Apesar de levar o nome do país da América Central, esse famoso chapéu é de origem equatoriana e é em Cuenca que estão as principais confecções do chapéu. Há inclusive alguns pequenos museus que mostram como é produzido esse famoso sombrero.
O melhor museu é o da Homero Ortega, que fica dentro de sua fábrica, próximo à rodoviária. A visita guiada é gratuita e termina na loja da confecção para tentarem vender os chapéus para os turistas. Para saber mais leia o texto Chapéu Panamá, o famoso sombrero de origem equatoriana.
Museu Homero Ortega
Parque Cajas
Um outro destino turístico muito próximo a Cuenca é o Parque Cajas. O Parque, que fica a apenas 40 km de Cuenca, está localizado na Cordilheira dos Andes a uma altitude de 4400 metros e possui cenários lindos. Com uma vegetação muito peculiar, o parque possui lagos e mirantes de tirarem o fôlego, literalmente, devido ao ar rarefeito da altitude. Para saber mais leia o texto Parque Cajas, a exuberância dos Andes no Equador.
Parque Cajas
Onde ficar
A maior parte das opções de hospedagens estão no centro histórico. Esse é para mim o melhor lugar para se hospedar na cidade, já que você poderá andar a pé pelos principais pontos turísticos da cidade.
Cuenca possui uma grande variedade de hostéis, desde as populares pousadas chamadas de hostals até hotéis sofisticados. Para saber as dicas de hospedagens e conhecer boas opções leia o texto: Onde ficar em Cuenca, dicas de hospedagem.
Clima
Como a cidade está próxima da linha do Equador, a temperatura varia pouco ao longo do ano. Normalmente, durante o dia é quente e à noite é friozinho. Já no Parque Cajas é sempre frio, devido à altitude. Com relação às chuvas, elas são distribuídas ao longo de todo o ano, com uma maior concentração nos meses de março e abril.
O Monumento Natural de Semuc Champey é um dos principais destinos turísticos da Guatemala. As formações rochosas que deram origem às piscinas naturais são cenários lindíssimos e tudo isso no meio da selva guatemalteca, na pequena cidade de Lanquín.
Semuc Champey é um nome indígena que significa “onde o rio se esconde na montanha”. Nessa localidade, o Rio Cahabón se transforma em piscinas naturais de cor esverdeada. As piscinas são fruto da ação geológica de milhões de anos que transformaram o leito do rio em piscinas de vários tamanhos. Já a cor esverdeada é devido a minerais existentes na rocha da região. Apesar da cor verde da água dar um charme ao local, nem sempre ela está dessa cor, pois pode variar devido ao clima, sol e fatores naturais.
Semuc Champey é um parque nacional, localizado a 14 km de Lanquín. A entrada no parque custa 50 GTQ e não precisa de guia. O parque possui algumas trilhas pela floresta. A primeira atividade indicada para fazer é subir até o mirante. O trajeto dura, aproximadamente, 40 minutos e a maior parte são subidas. Em dias de chuva, o caminho vira lama e fica mais difícil a caminhada. Fui justamente em um dia de chuva e enfrentei a lama; ela te atrapalhará um pouco, mas não é nada que te impedirá de chegar ao mirante. É recomendado ir de tênis. Apesar de cansativa a subida, vale a pena o esforço, a vista lá de cima é incrível! A maioria das fotos que você vê de Semuc Champey e parecem ser tiradas de helicóptero, na realidade são tiradas no mirante.
Subida para o mirante – Foto: Matt Stabile (CC BY 2.0)
Foto tirada no mirante
Depois você desce até as piscinas para se refrescar e descansar. Há guarda-volumes próximos às piscinas; eles são gratuitos, basta você levar seu cadeado.
Tour
Todos os hotéis da cidade oferecem tour para Semuc Champey, que inclui, além do transporte, um guia, tubing (boias para descer na correnteza do Rio Cahabón) e entrada em um caverna próxima. Como me hospedei noHostel El Portal, que fica ao lado da entrada do parque, não peguei tour, fui por conta própria a Semuc Champey.
Pegaria apenas a parte da tarde do tour para ir na caverna e no tubing com o grupo. Entretanto, como demorei um pouco no hostel, precisaria almoçar rápido e deixei para ir diretamente na caverna, já que poderia contratar direto lá. Porém, quando cheguei, me falaram que já havia entrado há meia hora o último grupo e não deixariam mais ninguém entrar, porque devido às chuvas, o rio subterrâneo estava subindo e ficando perigoso.
Confesso que fiquei muito frustrado de não ter ido à caverna. Foi um dos maiores arrependimentos que tive em minhas viagens pelo mundo, principalmente, quando ouvi as pessoas falando sobre esse passeio.
Caverna
A caverna que fica do outro lado do Rio Cahabón e a 300 metros da entrada do parque de Semuc Champey é um passeio para quem gosta de aventura e emoção. A entrada custa 60 GTQ. Essa é uma comprida caverna subterrânea, que possui partes alagadas. Como é escura, cada pessoa ganha uma vela para iluminar o caminho. Dentro da caverna você escala pequenas rochas, passa por partes alagadas e inclusive precisa nadar, porque há partes alagadas que são fundas. Tudo isso com uma mão para fora da água, para não apagar a vela. Para quem gosta de aventura esse é um ótimo passeio. Recomenda-se ir de camisa e com algum calçado (que não seja chinelo), porque pisa-se em várias pedras lá dentro.
Caverna subterrânea – Foto: Oasis Hostal Tour Divulgação
Depois da caverna há o tubing que são aquelas boias grandes em que você desce na correnteza do rio. O tubing já está incluído no preço da caverna. Não há emoção, já que desce bem devagar, mas faz parte do trajeto para você voltar a parte do rio onde fica a entrada da caverna.
Quantos dias ficar
O comum é ficar duas noites em Lanquín. Você chegará no final da tarde, no dia seguinte aproveitará Semuc Champey e no terceiro dia de manhã já pegará o transporte até Flores ou Antígua. O mínimo são duas noites, porque, dificilmente, você conseguirá chegar de manhã em Lanquín. Se você quiser poderá ficar uma terceira noite, mas isso não é comum entre os turistas.
Piscinas naturais de Semuc Champey
Difícil acesso a Semuc Champey
Apesar da beleza das piscinas naturais de Semuc Champey, o turismo no local é muito menor que em Tikal e Antígua. E isso não é devido a Semuc ser menos interessante, mas porque o acesso ao local é mais difícil. As estradas da região central da Guatemala não são boas e ainda é necessário pegar um trecho de estrada de terra para chegar até Lanquín. E de Lanquín até Semuc Champey a estrada de terra é muito ruim, por isso só passam carros 4×4.
Caminhonete 4×4 que leva os turistas até Semuc Champey -Foto: El Retiro Tour Divulgação
Entretanto, por um lado é bom o acesso ser difícil, pois evita um turismo de massa que poderia degradar esse paraíso natural. O acesso já melhorou muito comparado a uma ou duas décadas atrás, mas ainda não é bom. Mesmo assim, em finais de semana de dias de sol Semuc costuma encher. Se a estrada fosse asfaltada, seria insuportavelmente cheio o local.
Lanquín fica no meio da floresta tropical da Guatemala. A região não é muito quente, mas tem temperaturas acima dos 20°C a maior parte do ano. O maior problema pode ser a chuva, que é abundante na região e se concentra nos meses de verão, de junho a outubro.
Dias de Chuva
Tive uma experiência muito peculiar em Lanquín, que na hora você acha ruim, mas depois passa a achar graça da situação. Primeiramente, caiu uma chuva intensa e entrou água no quarto em que ficaria na cidade, que tinha telhado de palha. Depois, quando estava voltando a Lanquín para pegar a van turística para Antígua, descobrimos que houve um deslizamento de terra que fechou a estrada. Todo mundo teve que passar no meio da lama com as malas para chegar na caminhonete, que estava nos esperando no outro lado do deslizamento. Pelo menos eu estava de chinelo e por isso foi mais fácil limpar, já que a lama chegava no tornozelo.
Atravessando a lama na parte que o barranco fechou a estrada
Dicas
Dentro do parque de Semuc Champey não há lojas, por isso você não conseguirá comprar nada, nem comida e nem água.
Leve cadeado para usar o guarda volumes do parque e poder nadar despreocupado.
Leve uns lanches para comer no hotel em você se hospedará, pois como a maioria deles ficam longe da cidade, é sempre bom ter um lanchinho.
Frases sobre viajar é algo que adoro ler! E não é difícil entender o motivo. Alguns textos tem o poder de nos influenciar e nos fazer refletir sobre algum assunto, não é verdade? Mas, não apenas textos, às vezes, apenas uma frase já é suficiente para causar reflexão.
Por isso, escolhemos 20 frases sobre viajar que vão dar um incentivo para você querer arrumar a mala e cair na estrada!
Pandemia ajudou a percebemos como as viagens são importantes
Durante a pandemia do coronavírus (covid-19) ficou difícil de viajar, mas a quarentena foi um bom momento para refletir sobre o que nos deixa feliz. Muitas pessoas perceberam que viajar era um dos momentos que mais lhe deixavam felizes. E que o valor gasto na viagem é o investimento que mais traz alegrias e boas lembranças.
Apesar da pandemia parecer não passar nunca, ela é apenas momentânea. Esse período impôs limitações a viagens internacionais, diminuiu a oferta de voos e alterou serviços turísticos. Entretanto, nada disso foi suficiente para diminuir a vontade de viajar.
Muitas pessoas aproveitaram a primeira oportunidade que tiveram e caíram na estrada. Mesmo, não sendo para o destino que haviam planejado anteriormente ou que foi necessário mudar a forma de visitar aquele local, já dá para sentir de novo o gostinho que é sair da sua cidade e visitar um lugar diferente.
Com o controle da pandemia, viagens nacionais e internacionais voltaram a ocorrer, mesmo que dentro de um “novo normal”. E os turistas poderão conhecer, sentir e experimentar tudo que um destino fascinante pode proporcionar a um viajante.
Por isso, leia as frases sobre viagem e se inspire, pensando nas viagens que você ainda poderá fazer.
Presentes para quem gosta de viajar
Se você tem um parente, amigo/a ou namorado/a que de viajar, vale a pena ver nosso texto sobre Presentes para quem gosta de viajar: dos criativos aos mais úteis. Nesse texto damos dicas de presentes de todos os preços e gostos para quem gosta de viajar. Desde itens básicos que são necessários em viagens, mas muita gente esquece de comprar, até itens mais criativos e diferentes.
Frases sobre Viajar
Um dia é preciso parar de sonhar e, de algum modo, partir. (Amir Klink)
2. Tenha histórias para contar, não coisas para mostrar.
3. Uma jornada de mil quilômetros começa com apenas um passo. (Lao Tzu)
4. “Viajar é a melhor forma de se perder e de se encontrar ao mesmo tempo” (Brenna Smith)
14. Quando chego de uma viagem, já penso na próxima.
Foto de: Moyan Brenn (CC BY)
15. Viajar é mais do que a visão de pontos turísticos, é a mudança que acontece, profunda e permanentemente, no conceito sobre o que é a vida. (Miriam Beard)
16. Ao invés de colecionar roupas, eu coleciono pores do sol pelo mundo.
17. Se não escalar a montanha, você nunca poderá apreciar a vista. (Pablo Neruda)
18. Uma vez por ano vá a um lugar que você nunca esteve antes. (Dalai Lama)
19. Um navio no porto é seguro, mas não é para isso que os navios foram feitos. (William Shedd)
20. Viajar te deixa sem fôlego, sem palavras, mas ao regressar, você se torna um contador de histórias. (Ibn Battuta)
As frases sobre viajar te incentivaram a querer arrumar a mala e sair pelo mundo? Então já comece a planejar sua próxima viagem! O planejamento deve ser feito a longo prazo, porque você precisa saber quanto precisará gastar e qual a melhor época do ano para viajar. E se quiser encontrar um(a) companheiro(a) para viajar com você, ainda é preciso conciliar férias.
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