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Egito, conheça os golpes mais comuns contra turistas

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Foto: PnP! (CC BY-NC-ND 2.0)

O Egito é um país incrível, com lugares encantadores e sítios arqueológicos para surpreender qualquer tipo de turista. O país é barato e não registra muitos casos de roubos e furtos. Entretanto, um cuidado que todo turista precisa ter é com relação aos golpes, algo comum no país.

Qualquer turista que visitar o Egito vai se deparar com várias situações de nativos que tentam dar algum tipo de golpe para ganhar dinheiro. O problema é que eles são muito bons de lábia, fazendo com que você demore a perceber que é um golpe. Mas, tomando alguns cuidados com as dicas que darei, você estará muito mais esperto para não cair em nenhuma cilada!

Leia também: Cairo, a caótica e interessante capital do Egito

Onde acontecem os golpes?

Vou começar falando onde não acontecem os golpes. Na Península do Sinai, local onde se encontram as famosas cidades de Sharm el Sheikh e Dahab, não é um lugar comum de ocorrerem golpes. Não sei se é por ser um local habitado, predominantemente, por beduínos, mas no geral, você não terá muitos problemas nessa região.

Aswan também é um local que você não terá muitos problemas. Já Luxor é uma cidade para se ter cuidado, pois existem muitos aproveitadores. Lá, tudo que você comprar pode saber que estará pagando mais que os nativos. Cairo é uma cidade muito grande, com economia diversificada, por isso em muitas partes da cidade os comerciantes não tratam distintamente o turista dos nativos, assim, você pode pagar os preços reais em muitas lojas. Por outro lado, sempre há algum golpista a espreita esperando um turista desavisado para cair em um golpe.

Contudo, o local mais preocupante, onde concentra o maior número de picaretas do Egito é dentro do sítio arqueológico das Pirâmides de Gizé. Nesse local você precisa abrir o olho, para não cair em nenhuma furada. Nosso guia até nos alertou para não aceitarmos nada de ninguém e se pedirmos qualquer coisa, até informação ou para alguém tirar uma foto, irão cobrar uma gorjeta por isso. Para saber mais leia: Passeio de Camelo nas Pirâmides do Egito, cuidado com os golpes.

Quais os tipos de golpes?

Na maioria dos golpes, a pessoa chegará até você sendo muito simpática e lhe ajudando em algo útil, como lhe dando informações de localização, lhe ajudando a atravessar a rua (o trânsito do país é caótico) ou apenas querendo conversar para saber alguma curiosidade do país do visitante. No meio da conversa, ela falará que conhece uma agência de turismo que é mais barata ou uma loja que vende artigos bonitos a preços baixos. Na verdade, o intuito dessas pessoas é te levar a algum estabelecimento comercial em que você comprará e elas ganharão uma grande comissão pela venda. Até por isso, os produtos que elas falam que são baratos, provavelmente, serão mais caros do que em outras lojas.

Foto: David Dennis (CC BY-SA 2.0)

Mas, por que você daria atenção a um estranho na rua?

O primeiro golpe que eu caí foi um cara na rua falando que me viu no hotel, pois trabalhava na cozinha de lá. Ele disse que gostava de ajudar os hóspedes e que um pouco mais a frente havia um local com uma vista bonita do Rio Nilo. Seguimos ele e depois que chegamos no local, que não possuía nada demais, continuou dizendo que ali estava perto de um tal mercado que vendia souvenirs a ótimos preços e que nos levaria até lá. Perguntamos a distância e ele falou que era logo na esquina; quando chegamos na esquina não vimos nada e ele disse que era um pouco mais a frente. Como ele estava insistindo muito para a gente ir, percebemos que era algo suspeito e desistimos. Aconteceu de outras pessoas chegarem com o mesmo papo que nos viram no hotel. Se alguém falar isso, pode saber que é golpe. Eles nunca falam qual é o hotel, por isso, se quiser tirar a prova, pergunte em qual hotel a pessoa trabalha.

Outro caso recorrente é a pessoa falar que é professor de crianças e queria conversar com você para treinar o inglês dela. Aconteceu conosco no Cairo; um homem muito simpático conversou bastante conosco, disse que a Mesquita do Sultão Hassan, que queríamos entrar, estava fechada. Então, disse que existia uma mesquita no Bairro Islâmico que possuía uma linda vista da torre e que ele nos levaria até lá, porque era o caminho de sua casa. No começo, ele disse que era de graça, depois falou que tinha que dar apenas uma doação. Quando chegamos lá, o líder religioso da mesquita pediu um valor mais alto do que de um museu para subir na torre. O tal professor falou que subiria para nos acompanhar e que também pagaria aquele valor alto. Percebemos que parecia um golpe para pegar dinheiro de turista e fomos embora. O problema é que ficamos perdidos dentro do Bairro Islâmico, que parece um labirinto e onde, raramente, passa um táxi. Por sorte, eu tinha um chip 3G de internet e conseguimos sair do bairro até uma avenida e lá pegar um táxi.

Leia também: Luxor, a cidade dos vendedores e taxistas mais chatos do mundo

loja de papiros no egito
Foto: Aleksey Gureev (CC BY-NC-ND 2.0)

Lojas visitadas durante excursões

Se você contratar um tour, privado ou em grupo, para visitar alguma atração do Egito, provavelmente, você visitará alguma fábrica: de papiros, de perfumes artesanais, de tapetes, de vasos, etc. Esses são locais interessantes para conhecer como são feitos os produtos. Os vendedores, inclusive, explicam a diferença entre um produto original e um falsificado, como por exemplo a diferença de um vaso de alabastro (pedra) e de resina. Essas fábricas são locais que você pode comprar sem medo de adquirir um produto falsificado. Entretanto, os valores serão muito superiores a outras lojas, porque a agência de turismo ficará com uma grande porcentagem das vendas. Por isso, pode saber que os produtos serão duas ou três vezes mais caros que uma loja de rua.

Leia nossas outras matérias sobre o Egito:

O que fazer no Cairo, veja as 8 principais atrações turísticas

Onde ficar no Cairo, conheça as regiões da cidade

O trânsito maluco do Cairo e as dicas de transporte

Como ir às Pirâmides de Gizé: por conta própria ou tour

Foto de capa: PnP! (CC BY-NC-ND 2.0)

Jordânia: um país acolhedor, seguro e cheio de encantos

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Foto: Jessica Leas (CC BY-NC 2.0)

Desconhecida de muitos, a Jordânia é um pequeno país no Oriente Médio que tem se destacado no turismo global. Ainda não é uma grande potência turística, mas vem crescendo consideravelmente, devido a atrações muito interessantes e um povo acolhedor.

Quando se fala em turismo jordaniano, nenhum lugar é mais famoso do que Petra. A antiga cidade nabateia é uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno e um chamariz para os turistas. Entretanto, o turista que chega à Jordânia apenas em busca de Petra, descobre que o país possui muito mais para ver, sentir e aproveitar.

Leia também: Principais pontos turísticos da Jordânia

templo em petra jordania
Petra

Povo jordaniano

Uma das maiores surpresas de quem chega à Jordânia é encontrar um povo alegre, simpático e muito acolhedor. Os jordanianos são um povo muito alegre que gosta de conversar e interagir com os turistas. Mesmo sem falar inglês, muitos deles se comunicam com as poucas palavras que sabem e usam linguagem gestual, apenas para poder interagirem com os turistas estrangeiros. Uma frase que todo mundo fala é perguntar de onde você vem (Where are you from?) e depois que você fala o país eles dizem Welcome to Jordan (bem vindo à Jordânia). Todo mundo fala isso, das crianças aos adultos, até achamos que eles aprendem isso no colégio. Mas é bem legal!

meninas jordanianas excursão escola jerash
Meninas em excursão escolar a Jerash

Os jordanianos lhe ajudam sem querer nada em troca, muito diferentes dos egípcios que sempre estão tentado ganhar algo em cima de você. Os vendedores no país também não ficam insistindo para você comprar, diferentemente dos mercadores do Egito.

Os jordanianos também são bastante diferentes dos israelenses que são educados e prestativos, mas sérios e sisudos. Essa diferença você já sente ao cruzar a fronteira. Enquanto em Israel as pessoas lhe ajudam sempre que você pede, mas dificilmente com um sorriso no rosto, na Jordânia eles são prestativos e alegres. Inclusive os policiais da fronteira, alguns deles são divertidos e até fazem piadas com os turistas.

Leia também: Como atravessar a fronteira entre Israel e Jordânia

Culinária

A culinária jordaniana é boa! O país possui alguns pratos típicos que são muito saborosos, como o Mansaf que é um prato beduíno feito com carne de cordeiro, acompanhado com molho jameed e servido com arroz. Além disso, os pratos são muito bem servidos. Muitas vezes o prato que é para uma pessoa, comem duas. A comida no país é barata; apesar do câmbio ser alto, os restaurantes não são caros e os preços costumam ser menores que no Brasil.

Leia também: A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

comida tipica jordania
Mansaf

No país os doces também são bem típicos. Existem várias lojas de doces nas cidades e eles são bonitos, apesar de nem sempre serem gostosos. Contudo, vale a pena experimentar.

Doces jordanianos – Foto: Rajesh_India (CC BY-NC-ND 2.0)

Atrações turísticas

A principal atração turística da Jordânia é Petra; a cidade construída na pedra, possui mais de dois mil anos de história e encanta pessoas do mundo todo. Ao sul de Petra há o deserto de Wadi Rum, onde os turistas fazem tour e dormem em acampamentos beduínos. Mais ao sul de Wadi Rum fica a cidade litorânea de Eilat, banhada pelo Mar Vermelho é um famoso destino de praia, ao lado da cidade vizinha israelense de Aqaba.

Leia também: Petra, a mais incrível das 7 Maravilhas do Mundo

Leia também: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia 

Todos esses destinos citados estão na região sul do país. No norte está a capital Amã, uma grande cidade com uma parte histórica pequena, mas bastante antiga. Próxima a capital está Jerash, as ruínas da cidade romana que se encontram incrivelmente bem preservadas. Para saber mais leia: Jerash, a incrível cidade romana da Jordânia.

Leia também: Amã, a capital da Jordânia, um lugar agradável e pitoresco

ruinas romanas de jerash jordania
Jerash

Segurança

No Oriente Médio, a questão da segurança sempre é uma preocupação dos turistas. Muitos países da região passam por problemas políticos e turbulências. Entretanto, a Jordânia é um país extremamente seguro, não existem grupos armados separatistas ou jihadistas no país. A violência urbana também é pequena; assaltos e roubos não são tão comuns. Há inclusive quem diga que é o país mais seguro do Oriente Médio.

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE A JORDÂNIA:

-Jordan Pass, a dica para economizar na viagem à Jordânia

-Hotel em Wadi Rum? Conheça os acampamentos beduínos

-Mar Morto, visitar em Israel ou na Jordânia?

-Mar Morto, o que saber antes de ir

Foto de capa de Petra:  Jessica Leas (CC BY-NC 2.0)

Melhor época para ir a Roma, veja clima e quando é mais barato

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Foto: Hernán Piñera (CC BY-SA 2.0)

Uma dúvida comum de muitas pessoas é saber a melhor época para ir a Roma. A capital italiana localiza-se na região central do país e possui clima mediterrâneo. O verão é quente e seco e o inverno é frio e úmido. Por isso, o clima da cidade pode influenciar na sua viagem. Além do clima, existe a variação de preços de acordo com a alta e a baixa temporadas.

Melhor época para ir a Roma

Decidir quando viajar à Itália pode influenciar sua experiência no país e além de alterar o valor gasto na viagem. Como na maior parte da Europa, a alta temporada e época mais procurada pelos turistas é o verão.

Verão – alta temporada em Roma

O verão (junho a setembro) é a época mais quente e cara para viajar à Roma. A temperatura média no verão não é tão alta, cerca de 27°C. Entretanto, essas temperaturas podem chegar a 35°C ou em casos mais raros a 40°C, o que deixará a cidade extremamente quente e desagradável para andar pelas ruas.

Os meses de julho e agosto são os mais quentes e também os mais caros, devido as férias escolares. Nesse período do ano, a cidade estará entupida de turistas, com grandes filas para as atrações e os preços dos hotéis serão os mais altos do ano.

Se deseja viajar nesses dois meses, é indicado reservar hotéis com pelo menos três meses de antecedência. Para saber mais leia: Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar.

Uma alternativa mais barata para os meses de verão seria junho, quando o verão ainda está começando, e setembro, já no seu final. O calor não será tão intenso e os preços intermediários. Por isso, são meses muito recomendados para visitar Roma.

Melhor época para ir a Roma pode ser em Maio – Foto: Andrey Rockotov (CC BY-SA 2.0)

Primavera – tempo ameno e ruas floridas

A primavera, especialmente entre abril e junho, é a época preferida de muita gente para viajar pela Europa. Essa é justamente a transição da baixa para a alta temporada. As vantagens desse período são que as ruas ficam mais floridas, coloridas e menos cheias.

Ainda não é quente, mas já é uma temperatura tolerável. Durante o dia pode até fazer um calorzinho, mas durante a noite faz frio, com a temperatura ficando entre 6 e 14ºC.

O mês com a temperatura mais agradável é maio, com média de 18°C, mas podendo chegar a 23°C ou a 12°C. Esse também é o mês mais caro para viajar, depois de julho e agosto. Muitos turistas gostam do mês de maio, pois é quando o calor começa a chegar, mas a temperatura ainda é amena. Nos demais meses é possível encontrar bons preços.

Leia também: É caro viajar para a Itália? Veja quanto custa uma viagem à Roma

Outono – bons preços e começo da chuva

O outono é a época da transição inversa, da alta para a baixa temporada. Setembro é o mês da mudança de estação, ainda com cara de verão, com calor, preços mais altos e cidade mais cheia.

Em outubro, a temperatura começa a ficar mais amena e os preços começam a cair. Ainda não faz frio, embora é preciso utilizar uma blusa de frio. Também é nessa época que começa a estação chuvosa. Apesar de Roma não ser uma cidade que chova muito, outubro e novembro são os meses com mais incidência de chuvas, chove cerca de 8 dias por mês.

Dezembro a fevereiro diminui o volume de chuvas, mas continua chovendo cerca de 7 dias por mês.

Novembro é o mês que começa a fazer frio de verdade, com média de 11°C, mas é possível chegar a 6°C. Em dezembro, já é quase inverno, com média de 8°C, porém com temperaturas podendo chegar próximas a 0°C.

Com relação aos preços, outubro já possui preços melhores e novembro já é baixa temporada, com preços se aproximando do inverno, período mais barato do ano. Nesta época tanto passagens quanto hotéis possuem valores muito abaixo da alta temporada.

Coliseu em um dia frio – baixa temporada Roma – Foto: Cody Long (CC BY 2.0)

Inverno – frio e chuvas na baixa temporada em Roma

Período menos procurado pelos turistas e com clima menos agradável, o inverno é a baixa temporada em Roma. Nessa estação as temperaturas podem se aproximar de 0°C, apesar da média ser de 8°C.

A cidade fica mais vazia e barata; é possível encontrar bons preços de hospedagens e ótimas promoções de passagens aéreas, além das atrações ficarem mais vazias e com pequenas filas.

O problema do inverno é o tempo, além de fazer frio, também é a época mais chuvosa do ano. A temporada de chuvas em Roma vai de outubro a abril. Se outubro e novembro são os meses mais chuvosos, dezembro a fevereiro diminui o volume de chuvas, mas continua chovendo cerca de 7 dias por mês.

Os períodos de Natal e Ano Novo são épocas mais caras, onde não haverá promoções e os preços de hospedagens ficarão mais altos. Porém, no resto do inverno (janeiro a março) os preços são ótimos!

Março é o melhor mês do inverno, porque como já se aproxima do outono, o frio já não é tão intenso, mas os preços continuam bons. O que não mudam de preço são os ingressos para as atrações turísticas. Para saber valores de ingressos e visitas turísticas acesse o Get Yout Guide que é um site confiável, com bons serviços que vende ingressos e visitas guiadas.

Quando ir para Roma: FERIADOS

O que pouca gente fala, mas o que pode deixar Roma e outras cidades turísticas bastante cheias, são os feriados nacionais italianos. Especialmente, quando esses feriados caem próximos de finais de semana (segunda e sexta-feira). Nestas ocasiões, as cidades ficam extremamente cheias e os hotéis com preços de férias escolares.

Aconteceu comigo, quando viajei para Itália, pela última vez, no feriado de 1° de maio de 2017 que deu em uma segunda-feira. As três cidades que passei estavam lotadas de turistas, a maioria italianos.

Nesse feriado prolongado, Veneza possuía grandes filas para as caras gôndolas e no Museu do Vaticano você andava esbarrando nas pessoas. Além disso, vários hotéis só reservavam quartos para o mínimo três noites.

Por isso, é fundamental saber quando são os feriados locais (veja lista abaixo) para poder evitar viajar durante os feriados prolongados, se possível. Se não for possível, reserve com grande antecedência sua hospedagem, tipo três ou quatro meses.

Leia também: Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar

Feriados nacionais na Itália

1°/01 – Ano Novo

06/01 – Epifania

Março ou Abril – Páscoa

25/04 – Liberação da Itália

1°/05 – Dia do Trabalho

02/06 – Dia da República

29/06 – Dia de São Pedro e São Paulo (feriado apenas em Roma)

15/08 – Assunção de Nossa Senhora

1°/11 – Dia de todos os Santos

08/12 – Imaculada Conceição

25/12 – Natal

26/12 – Santo Estêvão

Fontana di Trevi em dia cheio
Fontana di Trevi em um feriado

Páscoa é alta temporada em Roma

O feriado que mais leva turistas à cidade de Roma é a Páscoa. Devido ao Vaticano, a quantidade de igrejas e ao simbolismo religioso, a Semana Santa é considerada altíssima temporada.

Caso você não tenha interesse religioso, não vale a pena visitar Roma durante a Semana Santa, pois a cidade ficará extremamente cheia e os hotéis caros.

Seguro Viagem obrigatório

Um item que não pode ser esquecido em uma viagem à Europa é o Seguro Viagem. Esse é um item obrigatório para viajantes que desejam entrar no Velho Continente. O Tratado de Schengen obriga a contratação de um seguro viagem com uma cobertura mínima de 30 mil euros para despesas médicas e hospitalares. 

Além de cobrir gastos médicos, que são bastante altos na Itália, o seguro viagem ainda lhe proporciona outras garantias como retorno antecipado em caso de doença grave no segurado ou em pessoa da família, seguro por mala extraviada ou por atraso na entrega, entre vários outros serviços. 

O melhor lugar para contratar esse serviço é na Seguros Promo, uma plataforma confiável, que trabalha apenas com as grandes seguradoras, com ótimos preços e uma ferramenta ótima para comparar as opções de seguro, seus preços e benefícios. Faça uma cotação agora para conhecer os valores para um seguro viagem específica para sua viagem.

Preços das passagens

A passagem aérea é muitas vezes o item mais caro de uma viagem e ela possui grande variação de preços ao longo do ano. Dos meses de inverno às férias de verão, os preços mudam significativamente. Para saber os preços das passagens a Roma, veja o calendário abaixo:

Outras dicas de Roma

Agora que você já sabe qual é a melhor época para ir a Roma, vale a pena conhecer outras dicas da cidade. Caso ainda não decidiu onde ficar, vale a pena ler nosso texto sobre os bairros em Roma onde vale a pena e onde não vale a hospedar. Também temos um texto sobre hotéis no centro histórico de Roma, a região mais cobiçada e cara da cidade.

Caso você não conheça as atrações turísticas, vale a pena conhecer o que fazer em Roma e descobrir quanto tempo é gasto para conhecer cada atração da cidade.

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE A ITÁLIA:

-Melhores meses para viajar à Itália

-7 dicas essenciais da Itália

-Roma Pass vale a pena? Compare os preços

-Como chegar a Pisa e Lucca de trem

Foto de capa: Hernán Piñera (CC BY-SA 2.0)

O que fazer em Quito: teleférico, vulcões, metade do mundo e mais

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Panecillo - Foto: Visita Quito (CC BY-NC-ND 2.0)

Se você busca o que fazer em Quito, precisamos lhe contar que a capital do Equador possui muitas atrações turísticas!

Algumas pessoas passam pela cidade apenas como escala, para ir para o interior ou Galápagos. Entretanto, Quito é um destino bastante interessante e vale destinar alguns dias para conhecer seus encantos.

Quito, a capital do Equador

Quito, a capital do Equador, é uma cidade inusitada. A começar, está localizada na metade do mundo! A linha do Equador divide a cidade em hemisfério norte e sul. Além disso, é a segunda capital mais alta do mundo, está a 2900 metros acima do nível do mar. E ainda, é a cidade que possui o maior centro histórico da América Latina.

Tudo isso contribui para tornar a capital do Equador um grande destino turístico da América do Sul, mas a cidade e seus arredores ainda guardam mais surpresas!

História de Quito

A história da cidade começa com a tribo de Quitus, que foi a primeira a habitar a região e que inclusive deu nome a cidade. Depois, vieram os Incas que conquistaram grande parte de onde é hoje o Equador.

Os espanhóis chegaram no começo do século XVI, invadiram a região até derrubar o Império Inca. Foi justamente na região de Quito onde houve a maior resistência inca ao domínio espanhol. Em 1541, os espanhóis fundaram a cidade que veio a se chamar Muito Nobre e Leal Cidade de San Francisco de Quito. A cidade se desenvolveu no período colonial e se transformou em um grande polo de produção têxtil.

Quem quiser conhecer melhor a história da capital equatoriana deve visitar o Museu de la Ciudad. O museu é muito bem montado e conta a história da fundação e desenvolvimento de Quito.

museu de la ciudad em quito equador
Museu de la Ciudad conta a história de Quito, capital do Equador

O que fazer em Quito

Quito possui muitas atrações turísticas, não apenas dentro da cidade, como também em seus arredores. Por isso, o que não falta são locais interessantes para visitar. Veja agora o que fazer em Quito.

Centro Histórico de Quito

O Centro Histórico de Quito, também chamado de Casco Antiguo, é a principal atração turística da capital equatoriana. Por isso, quando se fala em o que fazer em Quito, o centro histórico é o local mais lembrado pelos turistas. Mas, não é para menos. Esse é o maior centro histórico de todas as Américas, possui cerca de 3,7 km².

A importância histórica do local é tão grande que Casco Antiguo foi o primeiro local a ser declarado Patrimônio Cultural da Humanidade pela Unesco, ao lado de Cracóvia (Polônia), em 1978.

quito centro histórico
Centro Histórico – Foto: Hola America1 (CC BY-NC-ND 2.0)

A região conta com várias praças, dezenas de igrejas e centenas de construções coloniais. A única coisa que corta um pouco o clima histórico do local é o intenso fluxo de pessoas.

O centro histórico também é o centro comercial da cidade, por isso, algumas ruas possuem um grande fluxo de pedestres e veículos. Há também muitos ambulantes que vendem de tudo, até papel higiênico, veja a foto abaixo.

ambulantes no centro histórico de quito equador
Ambulantes vendendo papel higiênico no centro histórico de Quito

Apesar de ser de dia o melhor horário para visitar, a noite os prédios do centro histórico ficam bem bonitos iluminados. Entretanto, como a noite a região é perigosa, é preferível visitar a região com um tour noturno.

Plaza Grande

Entretanto, nem todo o centro é tumultuado e um exemplo disso é a Praça da Independência, mais conhecida como Plaza Grande, que está no coração do centro histórico.

Essa é a principal praça do centro, rodeada de importantes construções como o Palácio Presidencial, a Catedral, o Palácio Arcebispal, o Palácio de Pizarro, entre outros. Esse é um local tradicional para se fotografar. O melhor ângulo da praça você consegue na sacada do segundo andar do Palácio Presidencial, veja a foto abaixo.

plaza grande quito
Sacada do Palácio Presidencial com vista para a Praça Grande

Palácio Presidencial

O principal ponto turístico da Plaza Grande é o Palácio de Carondelet, mais conhecido como Palácio Presidencial. O local é sede do governo e residência oficial do presidente do Equador.

A construção, que se iniciou no século XVII, adquiriu estilo neoclássico nos séculos seguintes. O prédio é bonito, aberto à visitação do público e o melhor, é de graça. As visitas são guiadas, em pequenos grupos de seis a dez pessoas, e duram cerca de 40 minutos. A visita é rápida, porque só é possível visitar três salões. No final do tour, todo mundo ganha uma foto cortesia da Presidência da República que é tirada no jardim do palácio.

Os ingressos para visitação são distribuídos em um quiosque ao lado da entrada do Palácio. Em dias cheios, você só conseguirá ingressos para a visita guiada de duas horas mais tarde.

Palácio Presidencial Equador quito
Salão do Palácio Presidencial do Equador

Igrejas de Quito

Não podemos falar do que fazer em Quito sem citar as igrejas. Elas são importantes, não apenas por sua arquitetura, mas também por suas histórias.

Existem várias igrejas no centro histórico de Quito, até por isso a capital do Equador ficou conhecido como o Claustro das Américas. Podemos dizer que as igrejas são as principais atrações do centro histórico. Nem todas são interessantes, mas há algumas que valem a visita, seja pela beleza, seja pela história.

Catedral Metropolitana de Quito

parte externa da catedral de quito
Catedral Metropolitana de Quito fica na Plaza Grande

Normalmente, a catedral é uma das igrejas mais bonitas de toda cidade. Porém, isso não acontece em Quito. A Catedral, apesar de ficar em um local privilegiado, na Plaza Grande, não é muito bonita. Por fora, ela não chama atenção de quem passa pela rua, entretanto por dentro possui um altar bonito, mas nada de tão especial se comparada às outras. A entrada é gratuita.

altar da catedral de quito equador
Altar da Catedral de Quito – Foto: Murray Foubister (CC BY-SA 2.0)

Igreja da Companhia de Jesus

fachada de pedra vulcanica da Igreja da Companhia de Jesus em Quito
Igreja La Compañía – Foto: LeRoc (CC BY-SA 2.0)

A principal igreja da cidade é a da Companhia de Jesus, conhecida apenas por La Compañía. A fachada da igreja em estilo barroco, esculpida em pedra vulcânica, já chama bastante atenção dos turistas, contudo é em seu interior que fica seu maior tesouro. A igreja é toda adornada em ouro. É impressionante! A igreja demorou 160 anos para ser construída e foram gastas toneladas de folhas de ouro em sua decoração.

A visita à igreja custa US$5, mas durante a missa a entrada é gratuita. Para ver o horário de funcionamento e os horários das missas acesse o site da igreja clicando aqui.

Interior de ouro da Igreja da Companhia de Jesus em Quito
Interior da igreja La Compañía- Foto: Diego Delso (CC BY-SA 2.0)

Igreja de São Francisco

Igreja de São Francisco

A Igreja de São Francisco é a mais antiga da cidade e uma das mais antigas das Américas. Sua construção iniciou-se em 1550. Porém, o que mais desperta o interesse de muitos é sua lenda. Segundo a lenda, o índio Cantuña se comprometeu a construir o piso da igreja.

Como ele não conseguiria cumprir o prazo prometido, fez um pacto com o diabo para poder concluir a obra e em troca daria sua alma. A obra ficou pronta no prazo, mas o índio se arrependeu do acordo, por isso tirou uma pedra do lugar. Quando o diabo foi buscá-lo, o índio argumentou que faltava uma pedra, por isso o acordo se tornou nulo e o diabo não pôde levá-lo.

Agora, deixando a lenda de lado, a igreja de São Francisco é bonita e vale uma visita. Está situada em uma parte mais alta do centro, em frente a uma grande praça. Sua parte externa não é muito interessante, entretanto seu interior vale muito a visita. Ela é ricamente decorada com muitas esculturas e pinturas, além de ser bem grande.

interior da igreja de são francisco em quito
Igreja de São Francisco – Foto: Diego Delso (CC BY-SA 4.0)

Basílica do Voto Nacional

Essa é a maior igreja de Quito e também a mais recente da lista, já que foi construída no começo do século XX. O que chama mais a atenção na Basílica é seu estilo neogótico, que faz muita gente compará-la à Catedral de Notre Dame, em Paris. Assim como a igreja francesa, a Basílica do Voto Nacional possui várias gárgulas, mas as da igreja equatoriana são inspiradas em animais nativos como: tartarugas, golfinhos, tatus e iguanas.

As torres da igreja são bastante altas e podem ser vistas de quase todo o centro histórico. Se você quiser pode subir nas torres, o que lhe dará uma bela visão do centro, com o monte do Panecillo ao fundo. A entrada na igreja é paga e é necessário pagar uma taxa adicional para subir na torre.

vista lateral da basilica do voto nacional de quito
Basílica do Voto Nacional

Interior da Basílica

Panecillo

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Panecillo e a escultura da Virgem de Quito

O Panecillo (foto de capa) é um monte, localizado próximo ao Centro Histórico, que possui uma grande escultura em seu cume. A escultura da Virgem de Quito é a maior atração do local. Toda confeccionada em alumínio, a escultura foi contruída em 1976 com 7.000 placas de alumínio.

O resultado é uma escultura de 30 metros de altura e mais 11 metros de base, sendo maior do que o Cristo Redentor.

Como você estará no alto de um monte, de lá você terá uma vista privilegiada do Centro Histórico de Quito.

Metade do Mundo

Metade do Mundo quito equador
Linha do Equador na Cidade Metade do Mundo, dividindo o hemisfério norte e sul

Outro destaque em nossa lista do que fazer em Quito é a Metade do Mundo. Esse famoso ponto turístico de Quito é um complexo onde passa a linha do Equador. O local foi definido por cientistas franceses quando o Equador ainda era colônia, em 1736. Depois da criação do GPS descobriram que a latitude 0°, na verdade, passava a 200 metro dali, onde hoje é o Museu Intiñán.

Essa talvez seja a atração turística mais conhecida da cidade e a que os turistas mais gostam de fazer fotos. Você com certeza já viu essa foto, um no hemisfério norte e outro no hemisfério sul, de mãos dadas. Apesar de ser clichê, não há quem resista a fazer essa foto! Para conhecer mais sobre essas atrações leia o texto sobre a Metade do Mundo e o Museu Intiñan.

Uma informação importante é que a Metade do Mundo fica longe do centro de Quito, está a mais de 30 km. Há transporte público, o metro-bus vai até o local, entretanto pela comodidade, muita gente escolhe ir de excursão.

Há também quem prefira ir de táxi ou Uber. Outra opção seria alugar um carro. Veja aqui valores de diárias de carro em Quito.

La Mariscal

pontos turísticos quito
Praça Foch no animado bairro La Mariscal

O bairro La Mariscal é o bairro da moda em Quito, onde se concentram muitos restaurantes e bares. Durante o dia o movimento não é muito grande, mas a noite o bairro fica cheio, principalmente ao redor da Praça Foch. Por isso, se você quer curtir uma balada, um barzinho ou apenas um bom restaurante para jantar a dica é ir ao bairro La Mariscal.

Além de ser um bom local para visitar a noite, o bairro é também o melhor local da cidade para se hospedar. A outra opção seria o centro histórico e para ver as vantagens e desvantagens de cada região leia o texto: Onde ficar em Quito, no Centro Histórico ou em La Mariscal?

TelefériQo

Teleférico de Quito
O teleférico de Quito chega a um altitude de 4053 metros – Foto: João Lopes (CC BY-NC-ND 2.0)

O teleférico de Quito é uma atração, relativamente, nova. A obra foi concluído em 2005, mas já se tornou um dos pontos turísticos mais tradicionais da cidade. O TelefériQo te leva de uma altitude de 2945 metros até o topo do Vulcão Pichincha que está a incríveis 4053 metros acima do nível do mar. Por isso, esse é o teleférico mais alto do mundo!

O percurso é de 2,5 km e dura 18 minutos. Lá do alto você encontrará além de frio, uma bela vista da cidade! No topo também há lojas, restaurantes e trilhas para caminhada. Mas, lembre que o ar é rarefeito e você ficará cansado mais rápido.

Veja preços e horários de funcionamento no site do TeleferiQo.

Vulcões próximo a Quito

O Equador, apesar de ser um país pequeno, possui mais de 60 vulcões, sendo que 11 deles estão em atividade. Muita gente nem imagina que ao pesquisar o que fazer em Quito, encontrará opção de visitar vulcões.

O único vulcão dentro da cidade é o Pichincha, que é o vulcão acessado pelo teleférico. Entretanto, há outros vulcões que ficam próximos da capital do Equador.

Há dois vulcões muito turísticos próximos a cidade de Quito: Cotopaxi e Quilotoa. Ou melhor, o Quilotoa não é tão próximo assim, já que está a 180 km da cidade. Entretanto, é uma atração que vários turistas visitam!

Vulcão Quilotoa

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Vulcão Quilotoa e sua impressionante lagoa com tons de azul e verde – Foto: Simon Matzinger (CC BY 2.0)

O Quilotoa é o vulcão inativo, de 3880 metros de altitude. Olhando de longe, seu formato não chama muita atenção. Entretanto, quando se chega ao seu cume se tem uma visão incrível! Esse vulcão possui uma lagoa dentro de sua cratera. Sua maior diferença é justamente a lagoa, algo muito inusitado em crateras de vulcões. E no caso dessa lagoa, sua coloração com tons de verde e azul impressionam as pessoas.

Outra vantagem do Quilotoa é seu fácil acesso, pois é possível chegar de carro até muito perto da cratera, sendo necessário andar apenas cinco minutos a pé.

A maioria das pessoas vão ao vulcão de um tour que pode ser contratado em Quito ou também com antecedência pela internet.

Vulcão Cotopaxi

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Vulcão Cotopaxi, o mais impressionante e famoso do Equador – Foto: Ángel M. Felicísimo (CC BY-SA 2.0)

O Cotopaxi é o vulcão mais famoso do país, o segundo maior do Equador e um dos vulcões ativos mais altos do mundo. Com uma elevação de 5900 metros acima do nível do mar, o vulcão possui seu cume nevado. Esse é um vulcão extremamente bonito.

Existem tours para visitar o vulcão em que é possível subir parte do cume e descer de bicicleta. Mas, essa atividade depende da atividade sísmica do vulcão. Saiba mais sobre esse tour e veja preços.

O Cotopaxi fica mais perto de Quito, a 98 km de distância. Entretanto, ele fica na mesma direção do Quilotoa. Por isso, há tours que visitam o Cotopaxi e o Quilotoa no mesmo dia. Vale a pena caso você esteja com pouco tempo.

Outras dicas além do que fazer em Quito

Agora que você já sabe o que fazer em Quito, está na hora de descobrir onde hospedar na cidade. Há apenas dois bairros turísticos: centro histórico e La Mariscal e eles concentram a maioria dos hotéis da cidade. Entretanto, esses dois bairros são muito diferentes e agradam tipos distintos de público. Para ver as diferenças dos bairros e conhecer nossas dicas de hotéis, leia nosso texto sobre onde ficar em Quito.

Seguro viagem para o Equador é obrigatório?

Outra dúvida muito comum é sobre o seguro viagem. Ele não é obrigatório nas viagens ao Equador, entretanto é muito recomendado. Gastos médicos não são baratos no Equador, como a economia é dolarizada não queira pagar um conta médica em dólares.

Além disso, o seguro viagem lhe assegura outros benefícios como retorno antecipado em caso de doença grave do segurado ou em alguém da família e uma indenização em caso de atraso ou extravio de mala. Faça agora uma cotação.

Curiosidades de Quito

Como Quito está na linha do Equador, os dias não possuem variação, ou seja, seja verão ou inverno o sol vai nascer às 6:20 e se pôr as 18:20 horas. Além disso, as temperaturas são as mesmas o ano inteiro; a única variação é com relação às chuvas, que aparecem um pouquinho mais nos meses de março, abril e maio. O nosso guia do Museu Intiñan disse que isso deixa a vida na cidade um pouco entediante.

Custo de uma viagem a Quito

Quito é uma cidade barata: hospedagem, alimentação e passeios não são caros. O Equador utiliza o dólar como moeda corrente, por isso variações no câmbio podem afetar o custo da viagem. Mesmo assim, Quito é mais barato que a maioria das principais capitais da América do Sul. Para você saber mais e descobrir a média de gastos, leia nosso texto sobre quanto custa viajar ao Equador.

Leia também nossas outras matérias sobre o Equador:

-Cuenca, uma charmosa cidade histórica no Equador

-Baños, o que fazer na cidade da aventura no Equador

Foto de capa de: Visita Quito (CC BY-NC-ND 2.0)

Hotel em Wadi Rum? Conheça os acampamentos beduínos

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Foto: divulgação Bedouin Life Style Camp

Um dos lugares mais interessantes da Jordânia é o incrível deserto de Wadi Rum. Famoso por suas colorações alaranjadas e avermelhadas, o deserto, além de possuir paisagens naturais bonitas também é lar dos beduínos. Por isso, passar a noite em um acampamento beduíno faz parte do roteiro da maioria dos turistas e deixa o passeio ainda mais instigante.

Leia também: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia 

Beduínos

Apesar de ser uma região desértica e com limitações de recursos naturais, como água, o Wadi Rum é habitado há milhares de anos. Vários povos já viveram na região. Entretanto, foram os beduínos que se fixaram por mais tempo e vivem até hoje por lá.

Eu e os beduínos

Beduínos são os árabes nômades, que vivem em várias regiões do Oriente Médio, sobretudo na Jordânia, Arábia Saudita e Egito. Eles são um povo muito antigo, já vivem na região antes mesmo da chegada do islamismo. Com as facilidades da modernidade, eles modificaram um pouco sua vida. Porém, os beduínos vivem de forma nômade, se deslocando entre diversos tipos de regiões, de acordo com a estação do ano. Eles dormiam em tendas e se deslocavam em camelos.

Hoje em dia a vida deles mudou e poucos continuam levando uma vida nômade ou morando em tendas. Por outro lado, sua cultura e estilo de vida organizado em pequenas comunidades continua vivo até hoje. Seu estilo de vida e organização social difere bastante dos habitantes das grandes cidades do Oriente Médio e é justamente essa diferença que chama a atenção dos turistas.

Leia também: Como é o tour ao Wadi Rum, veja dicas e preços 

Vila de Wadi Rum

Para preservar a região, o governo da Jordânia transformou o Wadi Rum em um parque nacional. A entrada, inclusive, é paga, custa $5 JOD. Entretanto, dentro da região do parque existe a Wadi Rum Village (Vila de Wadi Rum). É nessa vila que moram todos os beduínos da região, é de onde saem os tours para o deserto e é onde o ônibus ou o táxi lhe deixará quando você estiver chegando a Wadi Rum.

vila de wadi rum village
Vila de Wadi Rum – Foto: Hiking in Jordan Website (CC BY-SA 2.0)

Acampamentos Beduínos

Para quem deseja dormir em Wadi Rum, a opção são os acampamentos beduínos. O nome “acampamento” pode estranhar algumas pessoas, mas não se tratam de acampamentos de verdade com barracas e tendas. São espécies de chalezinhos simples no meio do deserto. Como já havia dito, os beduínos não vivem nesses acampamentos, eles vivem na Vila de Wadi Rum. Os acampamentos são voltados, exclusivamente, ao turismo.

Bedouin Life Style Camp, meu quarto é o de janela aberta

Existem acampamentos de vários níveis, alguns super simples e outros com um pouco mais de conforto. Mas, não vá esperando uma estrutura ou conforto de hotel. Os acampamentos mais simples possuem banheiro coletivo, sem papel higiênico (cada um precisa levar o seu), nem roupa de cama. O hóspede precisa levar tudo. Já os melhores acampamentos possuem banheiro no quarto e roupa de cama. Porém, nenhum deles possui água quente e a energia elétrica vem através de geradores. Assim, só haverá energia elétrica à noite. Daí, a necessidade de já levar sua câmera e celular carregados.

Jantar

A melhor parte da hospedagem e eu diria até de todo o tour, foi o jantar beduíno. Eles preparam pratos típicos beduínos. Quando fui, prepararam uma carne que a panela é enterrada na areia para cozinhar.

comida do deserto
Carne que é cozida enterrada na areia

Após o jantar, eles cantam músicas típicas, contam como era o jeito nômade beduíno de viver e como são suas tradições culturais, o que é bem interessante. Durante todo o período, antes e depois do jantar, eles servem o tradicional chá beduíno.

Jantar do Bedouin Life Style Camp – Foto: divulgação

Qual acampamento escolher?

Essa é uma pergunta difícil de ser respondida, porque as pessoas escolhem um tour completo, que já está incluído o passeio de jeep/camelo e ainda a hospedagem, que é o acampamento. As refeições, normalmente, estão incluídas no tour.

Dizem que alguns guias individuais, são incríveis, muito bons para explicar e atenciosos, entretanto possuem acampamentos mais simples. Eu visitei através da Bedouin Life Styly Camp, que parece ser a maior empresa de Wadi Rum. Eles possuem um acampamento bem grande e confortável, com banheiro no quarto e cama com roupas de cama. O jantar deles também foi interessante. Porém, não gostei do tour. Eles possuem vários motoristas que fazem o tour e eu não gostei do nosso.

Acampamento Bedouin Life Style – Foto: divulgação

Interior do meu quarto com o banheiro no fundo

Normalmente, as pessoas fecham o passeio no hotel de Petra ou Aqaba e cada hotel possui convênio com um acampamento diferente.Além do acampamento que fiquei, outros que escutei falar são: Bedouin Directions, Wadi Rum Bedouin Camp e Jordan Tracks. Mas, não sei dizer sobre a qualidade deles. Clique nos links que você poderá ver as páginas de cada um com suas respectivas fotos.

Sun City Camp – Foto: divulgação

Outras opções de hospedagens

Apesar da maioria dos acampamentos serem simples, existem também acampamentos de luxo. O Sun City Camp e o Wadi Rum Night Luxury Camp são os principais deles. Para quem procura conforto e está disposto a pagar quase US$200 a diária, essa pode ser uma boa opção. Há também que não durma em Wadi Rum e se hospeda nas cidades turísticas próximas: Aqaba, 70 km e Wadi Musa (Petra) 112 km. Nesses casos, você precisará fazer um bate e volta e dificilmente conseguirá pegar o jantar, que é a parte mais legal do tour!

Leia as nossas outras matérias sobre a Jordânia:

-Onde se hospedar em Petra, Wadi Musa

-Onde ficar em Amã, a capital da Jordânia

-Jordânia: um país acolhedor, seguro e cheio de encantos

-A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

-Principais pontos turísticos da Jordânia

Foto de capa: divulgação Bedouin Life Style Camp

Pedido de casamento, quando quase dá tudo errado

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Foto: mike krzeszak (CC BY 2.0)

Quando se fala em pedido de casamento, mulheres e homens se arrepiam. Mulheres, por ser algo muito desejado por elas. Já os homens, com um frio na barriga, com medo de dar algo errado. Pensando nisso, decidi dividir com vocês minha experiência nesse assunto. Fiz o pedido de casamento há pouco tempo para minha namorada, agora noiva, e contarei para vocês como foram todos os preparativos e o que deu certo e errado. E, é claro, o medo de não acontecer nada, porque quase deu tudo errado. Contudo, vamos começar pelo início.

Como nós dois gostamos de viajar e eu tenho um blog de viagem, nada melhor do que fazer o pedido em uma viagem. Até pensei em fazer em uma viagem internacional. Porém, seria muito mais complicado, porque viajamos de mochilão e não ficamos muito tempo em cada cidade. Por isso, preferi que acontecesse em uma viagem nacional e curtinha, em que seria mais fácil de planejar tudo.

Viajamos em um feriado prolongado para Dunas de Itaúnas, no Espírito Santo. Como estaríamos só nos dois, entrei em contato com a dona da pousada na qual me hospedaria para pedir ajuda. A Rúbia, da Pousada Arco-Íris, foi super solícita em me ajudar e disse que conseguiria uma pessoa para organizar.

Eu já havia pesquisado e decidido o que queria fazer: escrever com pétalas de rosas “casa comigo?” e colocar algumas velas em volta para enfeitar; tudo isso na praia. Algo parecido com a foto abaixo, porém na praia.

Leia também: Como fazer um pedido de casamento na praia

Ideia de pedido de casamento encontrado na internet – Foto: Chobirdokan

Mas, aí veio a dúvida: aonde vou fazer isso? Já conhecia Itaúnas, porém já tinha muitos anos que havia me hospedado na cidade e não lembrava de quase nada. Pelo Google Maps, vi que apesar da vila de Itaúnas ser muito pequena, a praia não ficava assim tão próxima. Então, abandonei a ideia da vela e fiquei apenas com a das pétalas. Comprei duas mil pétalas de rosas no Mercado Livre e 100 coraçõezinhos estofados, tudo isso saiu por menos de R$100. Ainda iria levar meu violão para poder tocar na hora, mas como a previsão era de chuva para os dias da viagem, achei melhor não levar.

Leia também: Os 10 destinos preferidos de Lua de Mel para os brasileiros

Pétalas de rosa artificiais, como as que usei – Foto: ProFlowers (CC BY 2.0)

Chegamos em Itaúnas no sábado à tarde, almoçamos e fomos para a praia. Aí tive a primeira decepção, pois estava ventando muito forte. O vento era tanto que era preciso ficar de óculos escuro para a areia não cair no olho. Nesse momento, percebi que seria impossível fazer qualquer coisa na praia.

Conversando com a Vanilha, funcionária da pousada que estava me ajudando a organizar o pedido, ela sugeriu que fosse feito na praça ao lado da igreja e à noite para poder usar as velas. Eu topei! Seria no domingo, um pouco depois que escurecesse, tipo às 19:30 (estávamos no horário de verão). Vanilha iria me avisar por WhatsApp quando tudo estivesse pronto.

Aí vem uma parte difícil: achar desculpas para enrolar sua namorada a ficar na pousada, sem sair na rua, já que a praça fica no meio da pequena vila de Itaúnas.

O tempo passava e nada de Vanilha falar que estava pronto e eu fui ficando ansioso. Ela dizia que estava dando mais trabalho do que o esperado, o vento estava fazendo as letras se desmancharem e apagando as velas. Quando deu 20:48, ela mandou algumas mensagens como: “trás ela”, “anda”, “trás ela logo”, “corre, porque vai chover”.

Disse para minha namorada que tínhamos que ir urgente para a rua. Chegando na praça, ela não queria ir até o local em que estava montado o pedido, porque havia chovido mais cedo e ela falou que “não queria pisar na lama”. Apesar de não ter lama, tive que convencê-la a dar uma volta para poder chegar ao local. Como a igreja estava aberta e com as luzes acesas, ela não desconfiou de nada, pois acreditou que fosse algo da igreja. Estava, inclusive, cheio de gente em volta, pois a missa havia acabado há pouco tempo e vários curiosos se aglomeraram.

Quando minha namorada conseguiu ver o que estava escrito “casa comigo”, ainda não tinha caído a ficha que era para ela e ficou olhando em volta para ver onde estavam os “noivos”. Foi então que ajoelhei e ela ficou toda surpresa e alegre. O pessoal em volta bateu palmas. Foi bem legal!

Meu pedido de casamento

Terminado tudo, fomos a um restaurante próximo. Passados cinco minutos, caiu uma chuva fortíssima que teria estragado tudo o que foi feito.

Mas, no final das contas, apesar dos problemas com o vento e a chuva, deu tudo certo e minha noiva adorou o pedido!

Você tem uma história para contar de pedido de casamento? Escreva abaixo nos comentários.

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Foto de capa de: mike krzeszak (CC BY 2.0)

Viagem romântica, veja destinos inusitados para lua de mel no exterior

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Foto: Spiros Vathis (CC BY-ND 2.0)

Nem todos os casais procuram aquelas viagens tradicionais de lua de mel; onde se hospedam em hotéis confortáveis, comem em bons restaurantes e ficam apenas curtindo as mordomias dos serviços all-inclusive. Alguns casais procuram experiências mais intrigantes e aventureiras para viajarem, inclusive na lua de mel. Para lhes ajudarem a planejar uma viagem inusitada de lua de mel, escolhemos alguns destinos em que vocês poderão se divertir de uma maneira não usual, se hospedar em locais excêntricos e vivenciar um cenário diferente, mas encantador!

Leia também: Dicas para planejar a sua lua de mel 

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San Blas

San Blas é um grande arquipélago, composto por 365 ilhas, na costa leste do Panamá. O lugar é de uma beleza espetacular! Banhadas pelo incrível mar de 7 cores do Caribe, as pequenas ilhas de San Blas são tudo que uma pessoa espera de um lugar paradisíaco. Um dos diferenciais desse destino é quem administra essas ilhas: os índios Kuna Yala. Como os indígenas são donos dessa parte do Panamá, não existem resorts, nem hotéis nas ilhas, apenas as cabanas construídas pelos índios que são alugadas para os turistas. Essas cabanas simples ficam na praia, são feitas de bambu e não possuem piso, ou seja, o chão é a areia da praia. As refeições são os próprios indígenas que fazem, na maioria das vezes feitas com peixes pescados no dia. Por isso, esse é um incrível destino para se ter um contato maior com a natureza.

Na baixa temporada, o local fica vazio e é comum essas ilhas paradisíacas ficarem quase que exclusivamente para um casal, como aconteceu comigo. Para saber mais leia: San Blas, o paraíso do Caribe.

San Blas

Phi Phi

Existem casais que gostam de balada e praia. E, se puderem juntar as duas opções, melhor ainda. Phi Phi Don é uma paradisíaca ilha, no sudoeste da Tailândia, que reúne esses dois universos: belezas naturais e agito. A ilha ficou famosa mundialmente depois do filme hollywoodiano “A Praia”, estrelado por Leonardo DiCaprio, que foi gravado na ilha vizinha Phi Phi Lee. O local é de uma beleza única! Por isso, durante o dia os turistas visitam Maya Bay, a famosa praia do filme; já durante a noite é hora do agito. Phi Phi Don é famosa por suas “festas”; existem vários bares na praia que reúnem uma grande quantidade de pessoas todas as noites para beber e se divertir. Assim, esse é um destino ideal para quem quer conciliar praias, belezas naturais e ainda aproveitar a noite. Para saber mais leia: Phi Phi, a ilha mais famosa da Tailândia.

Maya Bay – Phi Phi Lee

Wadi Rum

Já falamos muito de praia. Agora vamos falar de um ambiente natural bem diferente: o deserto. Apesar de ser um ambiente hostil, o deserto é um lugar que esconde belezas naturais incríveis. O Wadi Rum é um famoso deserto na Jordânia, onde a areia é avermelhada. O local, que já foi cenário de filmes, possui lugares muito bonitos como as pontes de pedras e Laurencia Spring.

Ponte Pequena no Wadi Rum

Uma das particularidades de Wadi Rum são os moradores da região, os beduínos. Como o local é uma reserva natural não pode haver construções, por isso os únicos locais para se hospedar são nos diferentes acampamentos beduínos, onde as pessoas dormem em espécies de chalezinhos, que podem ser muito simples ou até mesmo luxuosos. Para saber mais leia: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia.

Uma outra vantagem de Wadi Rum é que ele fica muito próximo à Petra, uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno.

Salar de Uyuni e Atacama

Já que estamos falando de deserto, existe uma outra opção de deserto, muito mais próxima do Brasil e com belezas tão incríveis quanto as do Wadi Rum, apesar de bem diferentes. O Salar de Uyuni é um incrível deserto de sal na Bolívia, pela foto até parece que é neve, mas todo esse branco é sal. A região possui outros atrativos, como uma “ilha” de cactos gigantes e gêiseres. A desvantagem da região é a precariedade de infraestrutura e de hospedagem. Entretanto, muita gente se hospeda em San Pedro de Atacama no Chile, uma interessante cidade no meio do deserto que possui vários hotéis e restaurantes. De San Pedro é possível fazer um tour até o Salar de Uyuni, que fica logo do outro lado da fronteira.

Salar do Uyuni

Amsterdã

Para fechar a lista um destino comum, mas que pode ser aproveitado de uma forma bem inusitada. Como todos sabem, a capital da Holanda é um dos principais destinos turísticos da Europa. A cidade, que possui 100 quilômetros de canais, é bem charmosa e muito interessante para curtir a dois. Andar de bicicleta ao lado dos canais, ver as tulipas e visitar bons museus são algumas das atividades mais tradicionais para se fazer na cidade. Entretanto, Amsterdã tem um outro lado mais inusitado. A Holanda possui uma política permissiva ao uso de drogas leves. As pessoas podem comprar e usar drogas nos Coffee Shops. Por isso, acender um cigarro de maconha é uma atividade comum de se ver na cidade. Para saber mais sobre essa polêmica cidade leia: O que fazer em Amsterdã: museus, canais, bike e coffeeshop.

Não apenas a relação com as drogas é mais permissiva na Holanda, mas também o sexo. O sexo ao ar livre foi permitido no Vondelpark, um grande parque de Amsterdã. Assim, casais que fazem sexo no parque não podem ser presos, ou melhor, incomodados pela polícia. É claro que possui algumas regras: só pode ser a noite, não pode ser próximo a playground e não pode ter gritos. Mesmo assim é um ambiente convidativo a casais que querem transgredir alguma regra.

Amsterdã – Foto: Monique Broekhuisen (CC BY 2.0)

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Foto de capa: Spiros Vathis (CC BY-ND 2.0)

Como é o tour ao Wadi Rum, veja dicas e preços

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Ponte Pequena

O deserto de Wadi Rum é uma das principais atrações turísticas da Jordânia. Por isso, muitos turistas que visitam Petra, aproveitam a proximidade, 112 km, para também visitarem o incrível deserto vermelho.

Para saber informações gerais sobre o Wadi Rum leia o texto: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia.

Tour dos beduínos

O Wadi Rum é o lar dos beduínos, que vivem nessa região desértica há mais de mil anos. Antes nômades, hoje os beduínos fixaram residência no local, vivem na Vila de Wadi Rum, localizada dentro da reserva. Todos os tours ao deserto são operados pelos beduínos. Alguns possuem só um carro e um pequeno acampamento no deserto e outros são grandes empresas com vários carros e um grande acampamento.

vila de wadi rum village
Vila de Wadi Rum – Foto: Hiking in Jordan Website (CC BY-SA 2.0)

Tipos de tour

Vários beduínos possuem sites falando de seu tour e seu acampamento no deserto. Alguns oferecem tantos tipos de tour, que você fica até perdido sem saber qual escolher. Existe tour de jeep, de camelo, de escalada e de aventura. Há também tours de um dia, um dia e uma noite, dois dias inteiros e de duas ou mais noites.

Tour de jeep ou de camelo

O tour de jeep é o preferido dos turistas. Apesar de ser bem divertido andar em um camelo (dromedário, na verdade), ele é bastante lento. Por isso, se você decidir se deslocar de camelo, o trajeto levará muito mais tempo e você não terá a possibilidade de visitar todos os locais que um tour de jeep lhe proporcionaria.

tour de jeep no wadi rum
Jeep Tour – Foto: divulgação Bedouin Life Style Camp

Para quem deseja andar de camelo, é possível andar no segundo dia do tour, do acampamento até a Vila de Wadi Rum. Mas, se a distância for grande, pode não valer a pena, pois esse não é um passeio tão agradável.

passeio de camelo no deserto
Tour de camelo – Foto: divulgação Bedouin Life Style Camp

Quantos dias em Wadi Rum

Há quem faça o passeio de apenas um dia, sem dormir em Wadi Rum. Contudo, nesse caso você perderá a melhor parte, que é a noite no deserto, em que você dormirá no acampamento beduíno e desfrutará de um jantar típico. Para saber mais leia Hotel em Wadi Rum? Conheça os acampamentos beduínos.

Passar mais do que uma noite pode ser tempo demasiado, se você não pretende fazer uma escalada.

Assim, um dia e uma noite é o tempo ideal!

Qual o tour mais popular?

A maioria das pessoas escolhe passar um dia e uma noite em Wadi Rum, com o tour de jeep. Esse é o passeio mais popular, mais da metade dos turistas escolhe essa opção. Porém, dentro dela há variações.

Tour de 2, 3 ou 5 horas

O que muita gente não presta atenção, e é de fundamental importância, é a quantidade de horas que durará o seu tour. O mais comum é o tour de cinco horas, que eles chamam de tour de dia inteiro. O tour de três horas é chamado de tour de meio dia. Não é muito comum, mas também são oferecidos tours de duas horas. Esses horários são o total de tempo aproximado, incluído o deslocamento. O meu tour de 3 horas durou apenas 2:30 horas.

No tour de 3 horas, você visita quatro atrações: Laurencia Spring, Kazali Canyon, Duna de Areia, Ponte Pequena (foto de capa) e aprecia o pôr do sol. Já no tour de 5 horas, além de visitar esses quatro locais, ainda visita duas outras pontes maiores e mais dois outros locais que não me recordo o nome. Ou seja, você visita todos os principais pontos turísticos de Wadi Rum.

laurencia arabia wadi rum jordan
Laurencia Spring

canyon wadi rum jordan
Kazali Canyon

duna de areia deserto jordania
Duna de Areia

Em todos esses tours que incluem uma noite, você vai na hora do almoço ou de tarde e retorna no dia seguinte após o café da manhã.

Quanto custa

O preço varia e o maior motivo é o tipo de acampamento, pois existem alguns muito simples, que não possuem nem roupa de cama, outros com um pouco mais de conforto e ainda dois de luxo. Porém, o preço médio é de $50 a 60 JOD (US$ 71 a 85) para um tour de cinco horas e uma noite no acampamento beduíno. Nesse preço está incluído o jantar e o café da manhã do dia seguinte. O almoço do primeiro dia pode ou não estar incluído.

Paguei $40 JOD (2016), em um tour de três horas, no Bedouin Life Style Camp que é um acampamento bom.

Leia também: A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

Almoço no Wadi Rum com dois pães sírios, humus, pepino, tomate, banana, bolo, biscoito e suco

Onde fazer a reserva

É possível reservar pela internet. Se você já souber para qual acampamento quer ir, já pode reservar pela internet. Eu mandei alguns e-mail, mas acabei reservando em Petra, como grande parte dos turistas. Cada hotel possui convênio com um acampamento e venderá apenas para aquele lugar. Mesmo as poucas agências de turismo, vendem apenas para um local.

O problema é que os hotéis vendem algo que eles não entendem. No hotel em que me hospedei, o recepcionista vendeu o tour de 3 horas como se fosse o único que existisse. Chegando ao Wadi Rum, a empresa ofereceu para eu transformar meu tour de 3 horas em 5 horas pagando $20 JOD a mais. Como achei o valor alto, não quis.

Além do valor do tour, você precisará pagar $5 JOD para entrar na reserva em Wadi Rum. Se tiver o Jordan Pass é só apresentá-lo na entrada da reserva.

Dicas

  • Leve lanches, porque só estão incluídas as refeições principais.
  • O almoço que está incluído é bem simples, coloquei uma foto acima. O tomate e o pepino não são limpos e não há torneira para lavar. Se achar melhor, leve seu próprio almoço.
  • Em alguns tours está incluído água e em outros não. Se não estiver incluído, compre antes de iniciar o tour, porque no meio do parque não haverá lojas vendendo. Na Vila de Wadi Rum existem mercadinhos.
  • Não se esqueça do protetor solar, pois o tour no jeep é feito na caçamba de uma caminhonete e nem todas são cobertas.
  • Leve roupa de frio! Você está no deserto e pode fazer bastante frio durante noite, principalmente no inverno.

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Onde ficar em Pequim, conheça as melhores regiões da cidade

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Rua Qianmen - Foto: thepismire

Escolher um bom local onde ficar em Pequim não é tarefa fácil. A cidade possui muitas opções de hotéis de todos os tipos e preços. Porém, o que mais atrapalha na escolha do hotel é definir a região onde ficar. Tudo isso, por um simples motivo: o tamanho da cidade!

Pequim, ou na grafia mais recente Beijing, é uma cidade imensa. Ela é o dobro do tamanho de São Paulo, pelo menos se compararmos as populações. A capital chinesa possui 20 milhões de habitantes. Então, você já deve imaginar que é importante ficar em um hotel bem localizado, para não precisar atravessar a cidade.

Pequim possui metrô e como alguns pontos turísticos ficam espalhados pela cidade, uma boa dica é ficar próximo ao metrô. Mas, só isso não basta! Por isso, vamos falar das melhores regiões para se hospedar em Pequim.

Leia também: Pequim, roteiro de 3, 4 e 5 dias pela capital chinesa 

Onde hospedar em Pequim

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Wangfujing

Wangfujing é uma região histórica localizada próxima ao coração da cidade, que é a Praça da Paz Celestial (Tiananmen), a 2 km de distância. Por isso, você estará próximo de várias atrações turísticas como a Cidade Proibida e o Parque Jingshan. O local também possui opções de restaurantes, lojas de presentes e artesanatos. Um dos destaques da região é a Wangfujing Snack Street, uma rua com trânsito exclusivo para pedestres que possui várias barraquinhas com comidas de toda a China. A comida possui um bom preço e é o local ideal para provar uma culinária exótica.

Veja hotéis na região da Wangfujing clicando aqui.

Wangfujing – Foto: disco_ecstasy CC BY-NC-ND 2.0)

Wangfujing Snack Street – Foto: gmacfadyen CC BY-NC-ND 2.0)

Qianmen

Outro local que também é histórico e localiza-se na região central é Qianmen. Agora sim, um nome fácil de escrever e de pronunciar. Aí que você se engana, porque Qianmen é o nome da principal rua do bairro Zhengyangmen e se tornou o nome popular do bairro. A Qianmen Street (foto de capa) é uma rua espaçosa, com 20 metros de largura e com trânsito exclusivo de pedestres, por isso ela se tornou um local comercial, com muitas lojas e restaurantes. Ela possui 840 metros de extensão e chega até a parte sul da Praça da Paz Celestial, assim é impossível ficar mais próximo desse importante ponto turístico.

Essa é uma região um pouco mais cara do centro histórico, mas a diferença não é tão grande em relação aos outro bairros.

Veja hotéis na região da Qianmen clicando aqui.

Rua Qianmen – Foto: jie yang CC BY-NC-ND 2.0)

Rua Qianmen – Foto: klarit (CC BY 2.0)

Houhai

Esse bairro está localizado na parte histórica de Pequim, ao lado de um grande lago de mesmo nome. A região foi toda revitalizada para as Olimpíadas de 2008, o que fez o turismo crescer consideravelmente desde então. Hoje, o local conta com vários cafés, restaurantes, bares e uma vida noturna animada. Apesar de fazer parte do centro histórico, Houhai não fica tão próximo da Praça da Paz Celestial; está a 4 estações de metrô da praça, a cerca de 6 km. O bairro possui hotéis sofisticados, mas também hotéis econômicos e hostels. Essa é a opção mais barata dos quatro bairros apresentados neste post.

Veja hotéis na região da Houhai clicando aqui.

Patinação sobre o lago congelado de Houhai – Foto: Peter Morgan CC BY-NC-ND 2.0)

Bares e restaurantes ao redor do lago de Houhai – Foto: Andrew Jones CC BY-NC-ND 2.0)

Sanlitun

Para quem gosta de regiões modernas, a melhor opção é o bairro de Sanlitun, na parte nova da cidade. O local é bem planejado e é onde localizam-se muitas das embaixadas da cidade. O bairro não fica longe do centro histórico, está a apenas 8 km da Praça da Paz Celestial, o que é muito pouco para Pequim, já que há metrô. Também é um centro comercial, com muitas lojas, várias de grife e é lá que se encontra a megastore da Adidas, a maior loja da marca no mundo. Entretanto, o que é mais famoso nesse bairro é a sua vida noturna, pois o local conta com vários bares e discotecas ótimos para quem quer aproveitar a noite da cidade.

O lado negativo do Sanlitun é o preço, o mais alto das quatro opções apresentadas. Porém, não se desespere se gostou do local, porque também existem opções mais baratas na região.

Veja hotéis na região da Sanlitun clicando aqui.

Complexo comercial em Sanlitun – Foto: Elizabeth Phung CC BY-NC-ND 2.0)

Sanlitun – Foto: Jens Schott Knudsen (CC BY-NC 2.0)

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Foto de capa da rua Qianmen - foto de: thepismire (CC BY-NC-ND 2.0)

Ein Bokek: onde ficar e como chegar na melhor praia do Mar Morto

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- Foto: Topdog1 (CC BY-NC-ND 2.0)

Ein Bokek é a melhor praia do Mar Morto. Israel possui várias “praias” do Mar Morto, de diferentes estilos e preços. Entretanto, não existe local mais indicado para dar uma mergulhada, ou melhor, flutuada, do que Ein Bokek.

Ein Bokek é a praia mais famosa, turística e cheia do Mar Morto. Está localizada na região sul do Mar Morto, a 116 km de Jerusalém e a 170 km de Tel Aviv. Bem mais distante que as praias do extremo norte: Kalia Beach, Biankini Beach e Neve Midbar Beach, que estão a 46 km de Jerusalém.

Porém, vale a pena gastar mais um tempo de deslocamento para chegar até Ein Bokek, porque além da praia ser pública, sua estrutura é muito boa!

Índice do Artigo

Ein Bokek

Ein Bokek possui praia pública, em que o acesso é gratuito, ao mesmo tempo que possui hotéis de luxo. O que é mais interessante deste lugar, é que ele agrada diferentes tipos de públicos, tanto o turista que gosta de luxo quanto o turista econômico, que quer economizar.

Por isso, se visitar por conta própria o Mar Morto, Ein Bokek é a melhor opção! Por outro lado, muitos turistas visitam o local através de excursões de um dia que saem de Jerusalém e de Tel Aviv. Essas excursões visitam o mar Morto e as ruínas históricas de Massada. Essa ruínas ficam no alto de uma montanha, onde se sobe de teleférico. De Massada, você ainda pode admirar uma das mais belas vistas do Mar Morto.

praia de Ein bokek mar morto
Praia pública de Ein Bokek

Praia de Ein Bokek

Existem dois tipos de praias em Ein Bokek: praia pública e praias privativas de hotéis. A praia pública possui banheiros, mini-vestiários, duchas de água doce, salva-vidas, sombras e areia.

Vale ressaltar que a areia é artificial, ou seja, ela foi colocada nas praias de Ein Bokek. Naturalmente, não há areia nas praias do Mar Morto. Entretanto, a areia ajuda bastante os banhistas, porque em praias “naturais” do Mar Morto há pedras que podem incomodar.

Em Ein Bokek também há restaurantes, mercadinho e uma loja de produtos cosméticos do Mar Morto. Porém, tudo é caro por lá; por isso para quem pretende economizar, é recomendando levar algum lanche.

Praia privativa

Ein Bokek também possui praias privativas, que pertencem a hotéis e são exclusivas dos hóspedes. Essas praias ficam próximo da praia pública, não há muita diferença, a não ser que ficam mais vazias, por isso é um ambiente mais tranquilo e a praia se mantém mais limpa.

Ein Bokek possui poucos hotéis, porém, não são todos que possuem praia privativa, apenas: Hod Hamidbar HotelCrowne PlazaHotel Spa Club  e  Daniel Hotel. Por isso, se seu objetivo é usufruir de uma praia privativa no Mar Morto, você precisa se hospedar em um desses hotéis.

Praia pública de Ein Bokek

Uma das vantagens de Ein Bokek é que a praia se mantém igual, porque o nível da água não diminuiu por lá. Não sei se você sabe, mas o Mar Morto está secando. Seu volume da água diminui cerca de 1 a 1,5 metro por ano. Por isso, as praias do norte estão sempre mudando. Já em Ein Bokek não acontece isso, porque existem bombas que jogam água no local, para manter o nível do mar.

Leia também: Mar Morto, o que saber antes de ir 

Lama Negra

A maior desvantagem de Ein Bokek é que a praia não possui aquela famosa lama negra natural. Várias outras praias possuem essa lama, que os próprios banhistas pegam e passam no corpo.

Em Ein Bokek você também verá muitos banhistas utilizando a lama negra, mas é preciso comprá-la! Ela vem em uma embalagem plástica, o que acaba tirando um pouco do encanto, já que é bem diferente você tirar a lama do fundo do mar ou comprá-la em uma loja.

lama negra no mar morto
Não há lama negra em Ein Bokek – Foto: alexandre nakonechnyj (CC BY-NC 2.0)

Como chegar em Ein Bokek

Como havíamos falado, Ein Bokek não está próximo das principais cidades de Israel. A praia está a 116 km de Jerusalém e a 170 km de Tel Aviv. Não é longe, mas para o tamanho de Israel, não é próximo.

Há mais de uma maneira de chegar até a praia:

Transporte público

A forma mais comum e barata de chegar a Ein Bokek é de ônibus. Os ônibus 444 e 486 da empresa Egged saem de Jerusalém e vão até a parte sul do Mar Morto, passando em Ein Bokek. A passagem custa $37,50 NIS e demora cerca de 1h30min.

Há vários horários por dia e não é necessário comprar a passagem com antecedência. Evite viajar no sábado, porque é dia do Sabbath, o descanso semanal, onde muitas lojas fecham e há limitação no transporte público.

De Tel Aviv é mais complicado e demorado ir de transporte público, já que você precisará pegar dois ônibus para chegar em Ein Bokek. Uma opção é ir até Jerusalém e de lá pegar um dos ônibus mencionados acima.

Hotéis em Ein Bokek – Foto: xiquinhosilva (CC BY 2.0)

Carro

Caso tenha alugado um carro, é ainda mais fácil chegar em Ein Bokek. A estrada é boa e há algumas sinalizações na estrada. Entretanto, é preferível você ter um chip internacional com internet para poder seguir o GPS. De Jerusalém é 1h30 de viagem e de Tel Aviv são 2h até Ein Bokek.

De carro ainda é possível parar em outros lugares interessantes no caminho, como Ein Gedi e Massada. Eu conto no próximo tópico, o que há de interessante nestes locais.

Para alugar um carro, recomendamos a RentCars, que é uma plataforma onde você pesquisa em várias locadoras e onde encontra os melhores preços. Veja os preços de aluguel de carro clicando aqui.

Excursão ao Mar Morto

Para quem quer comodidade, a forma mais fácil de conhecer o Mar Morto é em uma excursão. Nem sempre as excursões vão a Ein Bokek, elas podem parar em alguma outra praia privativa que possui estrutura de banheiros, duchas, cadeiras e guarda-sóis.

No Get Your Guide você encontra várias outras excursões ao Mar Morto, apenas tome cuidado que algumas são mais baratas, mas não incluem o valor dos ingressos, como em Massada e Ein Gedi. O que acaba deixando os valores semelhantes.

O bom das excursões é que elas visitam outras atrações próximas. Abaixo contamos um pouco sobre os outros locais onde as excursões visitam.

Massada

O local mais visitado na excursão do Mar Morto é Massada. A maioria dos tours ao Mar Morto também param lá.

Massada era uma fortaleza, construída pelo rei Herodes no século I a.C. As ruínas da fortaleza se tornaram patrimônio da Humanidade pela Unesco.

excursão mar morto massada
Teleférico em Massada – Foto: divulgação GYG

A fortaleza fica situada, com vista para o deserto e para o Mar Morto. Para subir até o local há um teleférico. Massada está a apenas 17 km de Ein Bokek.

Nas excursões de Tel Aviv ao Mar Morto, o mais comum é visitar apenas Massada. Já que a cidade fica mais longe. Há também tours saindo de Jerusalém. Há ainda uma excursão de Jerusalém que vai cedo para ver o sol nascer no alto da fortaleza. Dizem que a visão é incrível, mas é para quem se disponha a acordar cedo, porque o tour sai as 3:30 da madrugada.

Há também uma excursão de Jerusalém para ver o pôr do sol de Massada. Entretanto, o nascer é mais bonito do que o pôr do sol do alto da fortaleza

Ein Gedi

O outro local que também pode ser visitado no tour ao Mar Morto é Ein Gedi. Esse é um destino de natureza, mas que tem relevância religiosa. Ein Gedi é um oásis no meio do deserto que conta com jardim botânico e até uma cachoeira. Devido a sua importância, o local se tornou um parque, chamado de Reserva Natural de Ein Gedi.

O local também é destino de turismo religioso, especialmente de judeus ortodoxos. Segundo os judeus, o local foi onde Davi escondia de seu inimigo, o Rei Saul. O local também é citado no livro Cântico dos Cânticos da Bíblia, onde o autor compara as flores de Ein Gedi a sua amada.

ein gedi
Oásis em Ein Gedi – Foto: Joshua Bloom (CC BY)

Essa atração é mais visitadas nos tours que saem de Jerusalém. Já que a atração fica no caminho de Jerusalém a Ein Bokek. O tour Mar Morto, Ein Gedi e Massada de Jerusalém é uma opção. O tour que vê o nascer do sol em Massada também visitam Ein Gedi.

De Tel Aviv também há um tour que visita Mar Morto, Ein Gedi e Massada. Mas, como é mais longe sai as 6:30 de Tel Aviv e volta só de noite.

Onde ficar em Ein Bokek

Ein Bokek é a principal praia do Mar Morto, por isso é o local onde há mais opções de hospedagens. O local concentra grande parte do turismo da região e é considerado o principal destino dos turistas que pretendem flutuar nas águas salgadas do Mar Morto.

Ein Bokek começou a se desenvolver na década de 1960, com hotéis menores e mais simples, e se transformou em um paraíso para o turismo de luxo.

É um local pequeno, não chega nem a ser uma cidade, vive em função do turismo e possui cerca de 10 grandes hotéis, quase todos de luxo. Os hotéis são bem estruturados, com quartos confortáveis, piscinas, restaurantes e spas.

Como o Mar Morto é famoso por suas propriedades medicinais, os spas dos hotéis ganharam importância; costumam ser espaçosos, modernos e bonitos.

Os preços dos hotéis variam bastante, mas saiba que você não encontrará nada por menos de US$130. Apesar da moeda de Israel ser o Novo Shekel, os preços são cotados em Dólar na maioria dos estabelecimentos.

Hotéis em Ein Bokek a noite – Foto: Jürgen (CC BY-NC-ND 2.0)

Apenas quatro hotéis possuem praia privativa: Daniel Hotel, Hod Hamidbar Hotel, Crowne Plaza e Hotel Spa Club. Os hóspedes dos demais hotéis usam a praia pública que é muito bem estruturada.

Selecionei dois hotéis dos mais sofisticados e dois dos mais “baratos” para você possa conhecer e comparar. Se quiser ver todos os hotéis de Ein Bokek com seus respectivos preços clique aqui.

Daniel Hotel

O nome soa até brasileiro, mas esse é considerado um dos melhores hotéis de Ein Bokek e também um dos mais caros. O Daniel Hotel fica mais para o final de Ein Bokek e apresenta muitas comodidades. Possui piscina coberta e ao ar livre, um grande spa, restaurante e seus quartos são grandes. Entretanto, seu maior diferencial é sua praia privativa, em frente ao hotel, porém do outro lado da rua.

Para ver preços e fazer reserva no Daniel Hotel clique aqui.

hotel de luxo israel
Um dos melhores hotéis em Ein Bokek –  Foto: divulgação Daniel Hotel

Praia privativa em Ein Bokek do Daniel Hotel – Foto: divulgação Daniel Hotel

Os hotéis em Ein Bokek são mais caros que a média de Israel – Foto: divulgação Daniel Hotel Ein Bokek

Hod Hamidbar Resort & Spa Hotel

O Hod também está entre os melhores e mais caros hotéis de Ein Bokek. Comparável ao Daniel, o Hod possui piscina coberta e ao ar livre, restaurante e um bom spa. Sua maior diferença é que sua praia privativa fica em frente ao hotel, diferente do Daniel, em que fica do outro lado da rua.

Para ver preços e fazer reserva no Hod Hamidbar Resort clique aqui.

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Uma outra opção entre os melhores hotéis em Ein Bokek – Foto: divulgação Hod Hamidbar

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Praia privativa do Hod Hamidbar – Foto: Tripadvidor

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Quarto do hotel de luxo em Ein Bokek – Foto: divulgação Hod Hamidbar

Crowne Plaza

Pertencente a uma cadeia de hotéis, que possui Holiday Inn, Intercontinental entre outros. O Crowne Plaza está presente em Ein Bokek e também no outro lado do Mar Morto, na Jordânia, só que o Crowne Plaza Jordan é mais luxuoso e mais caro que sua versão israelense.

Em Ein Bokek, o Crowne Plaza está entre as opções mais baratas, porque é um hotel mais velho. Mesmo assim, é um hotel com uma estrutura muito boa, com uma grande piscina ao ar livre, uma piscina coberta, um pequeno spa, quartos confortáveis e o melhor de tudo, uma praia privativa. Há quem reclame que o hotel está meio largado, porém esse é o hotel mais barato com praia privativa de Ein Bokek.

Para ver preços e fazer reserva no Crowne Plaza clique aqui.

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O Crowne Plaza é um hotel mais antigo em Ein Bokek – Foto: divulgação Crowne Plaza

Praia privada de hotel no amr morto
Praia privativa do Crowne Plaza Hotel Ein Bokek – Foto: divulgação Crowne Plaza

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Foto: divulgação Crowne Plaza Ein Bokek Hotel

Leonardo Inn Hotel

Outro hotel com nome familiar para brasileiros, o Leonardo Inn é o hotel mais barato em Ein Bokek. Ele é um hotel menor e mais simples que os demais. É um três estrelas, enquanto os demais são quatro ou cinco estrelas. Os quartos são mais simples e ele possui apenas uma pequena piscina, que fica ao ar livre. Entretanto, o diferencial do Leonardo Inn é seu preço, muito menor em relação aos demais.

Para ver preços e fazer reserva no Leonardo Inn Hotel clique aqui.

hotel barato no mar morto
Leonardo Inn, opção de hotel barato em Ein Bokek – Foto: divulgação

hosteis e resorts em ein bokek
Foto: divulgação Leonardo Inn Ein Bokek Hotel

quarto de hotel em ein bokek
Foto: divulgação Leonardo Inn Ein Bokek Hotel

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