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O que fazer em Jerusalém, veja as principais atrações turísticas

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Foto: Patrick McKay (CC BY-NC 2.0)

Uma dúvida muito comum de quem planeja uma viagem para Israel, é saber o que fazer em Jerusalém. A “Cidade Sagrada”, é a mais turística de Israel e possui pontos de relevância religiosa entre suas principais atrações, entretanto nem todos os pontos turísticos são religiosos.

Antes de falar o que fazer em Jerusalém, precisamos dizer que é importante escolher com atenção onde se hospedar. Por isso, fizemos um texto exclusivo sobre Onde ficar em Jerusalém, que explicamos como é cada região da cidade e damos dicas de hotéis.

Índice do Artigo

O que fazer em Jerusalém

 

Cidade Velha

portão de damasco jerusalem
Portão de Damasco um famoso ponto turístico de Jerusalém

Essa é o coração da parte histórica de Jerusalém. A Cidade Velha, também conhecida como Cidade Antiga, é a região antiga de Israel, cercada por uma grande muralha e onde se encontram os mais famosos pontos turísticos do país: Muro das Lamentações, Basílica do Santo Sepulcro, Via Dolorosa e Cúpula da Rocha.

A Cidade Velha conseguiu manter muito de suas características históricas, possuindo ruas estreitas e sinuosas que remetem a séculos passados, inclusive mantendo seus nove portões, que são os únicos acessos ao local. A Cidade Velha é dividida em quatro bairros: Muçulmano, Armênio, Cristão e Judeu. Sendo o bairro muçulmano o mais cheio e o judeu o mais bem conservado.

Para quem quer conhecer com mais detalhes a Cidade Velha, vale a pena fazer uma visita guiada. Há visita guiada em grupo pela Cidade Velha, que dura 4 horas e pode ser feita em inglês ou espanhol.

Via Dolorosa

via dolorosa jerusalem
Terceira estação da Via Dolorosa Jerusalém

Quando se fala o que fazer em Jerusalém, o primeiro local que muitas pessoas lembram é da Via Dolorosa. Também chamada de Via Sacra, esse é o caminho percorrido por Jesus desde sua condenação à morte até a crucificação.

A Via Dolorosa possui 14 estações, terminando na Basílica do Santo Sepulcro. O percurso não é grande e a maior parte está dentro do bairro muçulmano da Cidade Velha.

Uma dica importante é fazer o percurso com guia, porque se você for por conta própria, que foi o meu caso, você não saberá o que aconteceu em cada uma das estações. Há visita guiada a via dolorosa e demais pontos da cidade velha que dura meio dia. Há também um tour de um dia inteiro por Jerusalém, que além da cidade velha vai no Monte Scopus e Museu do Holocausto.

Basílica do Santo Sepulcro

Local mais sagrado para os cristãos, a Basílica do Santo Sepulcro é o final da Via Dolorosa. A igreja fica onde, segundo a tradição cristã, Jesus foi crucificado, sepultado e ressuscitou no terceiro dia. A Basílica é simples por fora, mas interessante e bonita por dentro. Por isso, é um dos principais pontos turísticos da cidade, mesmo para os não cristãos.

igreja do santo sepulcro jerusalem
Edícula e teto da Igreja do Santo Sepulcro

A Basílica está sempre cheia, independente do horário da visita. O local mais visitado é a Edícula, lugar onde acredita-se estar o túmulo de Jesus. Como o local é pequeno e só entram três pessoas de cada vez, a fila pode demorar um pouco. A Edícula está na maior cúpula da Basílica e é o local mais bonito de todo o santuário.

Muro das Lamentações

o que ver em jerusalem
Muro das Lamentações e logo acima a Cúpula da Rocha

Um dos marcos de Jerusalém, o Muro das Lamentações também é uma atração religiosa. Sagrado para os judeus, o Muro é o que restou do Templo de Herodes, que foi destruído no ano 70 d.C pelo Império Romano. O local que se vê hoje não era parte do templo, apenas um muro de arrimo que dava sustentação ao templo que ficava na parte de cima, uma grande esplanada chamada de Monte do Templo, onde tem hoje uma mesquita.

O Muro das Lamentações não é bonito, mas como é um local turístico, todo mundo dá uma passadinha. Para se aproximar do Muro é preciso entrar em uma área cercada, onde são separados homens de mulheres por uma divisória.

Cúpula da Rocha

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Cúpula da Rocha, o ponto turístico de Jerusalém mais conhecido – Foto: jaime.silva (CC BY-NC-ND 2.0)

Situada logo acima do Muro das Lamentações, a Cúpula da Rocha (foto de capa) é uma mesquita, construída no século VII. O local é o terceiro mais sagrado para os muçulmanos e fica onde antes era o Templo de Herodes. Apesar dos judeus não concordarem, esse é o símbolo da Cidade Velha. A Cúpula Dourada é o que dá um charme à Cidade Velha de Jerusalém e é um dos locais mais fotografados.

Os turistas não podem entrar na mesquita, mas podem ir à esplanada onde ela fica, chamada de Monte do Templo.

Monte das Oliveiras

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O que fazer em Jerusalém? As igrejas são muito visitadas como a Igreja de Todas as Nações

Situado em frente à Cidade Velha de Jerusalém, o Monte das Oliveiras é sagrado para cristãos, judeus e muçulmanos. Hoje, conta com poucas oliveiras e muitas construções religiosas e cemitérios. Na parte de baixo do monte fica a bela Igreja de Todas as Nações. Independente da questão religiosa, a maioria das pessoas sobem o monte para ver a vista. Do alto do monte há uma visão privilegiada da Cidade Velha e da Cúpula da Rocha.

A subida é um pouco cansativa, mas dá para ir a pé e para os mais preguiçosos é possível subir de táxi. Há também tour com guia e transporte que visita as principais atrações do Monte das Oliveiras.

Museu de Israel

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Sarcófagos do Museu de Israel, um importante local da nossa lista do que fazer em Jerusalém

Principal museu do país, o Museu de Israel é um grande museu, multitemático e que vale a pena a visita, mesmo para aqueles que não gostam de museus. O Museu de Israel foi fundado em 1965, para abrigar os Manuscritos do Mar Morto, que são os manuscritos mais antigos da Bíblia. Com o tempo, foi ganhando outras seções, aumentando de tamanho.

Atualmente, o museu é bem grande e possui vários temas, como arte moderna e contemporânea, arte religiosa e história. Entre os destaques está uma enorme maquete da Cidade Velha de Jerusalém na época do Templo de Salomão. Primeira atração paga da lista, mas vale a pena o ingresso comprado. Para saber mais leia: Museu de Israel, uma atração sensacional de Jerusalém.

Museu do Holocausto

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Museu do Holocausto – Foto: jstreetdotorg (CC BY-NC-SA 2.0)

O Yad Vashem ou popularmente conhecido como Museu do Holocausto é um memorial para lembrar as vítimas judaicas do holocausto nazista. O museu possui arquitetura moderna e o melhor é gratuito.

Dos pontos turísticos de Jerusalém, esse talvez seja o que a temática seja mais pesada. Por isso, não é todo mundo que visita o local.

Mercado de Mahane Yehuda

o que fazer em jerusalem
Padaria no Mercado de Mahane Yehuda, o ponto turístico de Jerusalém mais saboroso

Principal mercado de Jerusalém, o Mahane Yehuda é onde você encontrará vários produtos típicos da região. Desde comidas, lembrancinhas e até a kipá, o “chapeuzinho” típico dos judeus. O lugar é frequentado predominantemente por locais, mas vale a pena dar uma passada e quem sabe saborear uma comida típica.

O que fazer em Jerusalém – atrações fora da cidade

Quando pensamos em o que fazer em Jerusalém não podemos esquecer algumas atrações turísticas muito interessantes que ficam fora da cidade, mas a uma distância que é possível ir e voltar no mesmo dia.

Basílica da Natividade (Belém)

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Basílica da Natividade em Belém – Foto: Benjamin (CC BY-NC-ND 2.0)

A apenas 10 km de Jerusalém está a Basílica da Natividade, local onde Jesus nasceu segundo a tradição cristã. A igreja construída no século V é um dos locais mais importantes para os cristãos.

Apesar da proximidade com Israel, a basílica fica em Belém que é parte do território Palestino. Por isso para chegar até lá é necessário levar o passaporte e passar pelo controle do exército israelense. Se tiver tempo, você pode pegar uma excursão de um dia à Cisjordânia que vai a Belém, Jericó e Qasr el Yahud no rio Jordão.

Mar Morto

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O que fazer em Jerusalém? O Mar Morto está muito próximo da cidade sagrada – Foto: Bryan_T (CC BY-ND 2.0)

Um dos pontos turísticos mais famosos de Israel, o Mar Morto é parada obrigatória para turistas que visitam Jerusalém. O mar mais salgado do mundo que faz as pessoas flutuarem em suas águas fica a algumas dezenas de quilômetros de Jerusalém.

O Mar Morto, na verdade, é um lago e possui várias “praias”, algumas com a famosa lama negra que possui propriedades medicinais. Para conhecer as praias do Mar Morto, saber como chegar, curiosidades e precauções na hora de nadar nas águas salgadas leia o texto Guia do Mar Morto: praias, como nadar, perigos e mais dicas.

Há excursões para visitar o Mar Morto saindo de Jerusalém. Essas são excursões de dia inteiro e normalmente visitá-se outras atrações no mesmo dia. A mais comum é que visita o Mar Morto e Massada, que é uma fortaleza construída pelo Rei Herodes e fica no alto de uma montanha. A subida é feita em um teleférico e do alto se tem boa boa vista do Mar Morto.

Caso tenha pouco tempo e queira conhecer a Basílica da Natividade e o Mar Morto, há uma excursão que visita Belém e Mar Morto no mesmo dia.

Dicas além dos pontos turísticos de Jerusalém

Agora que você já sabe o que fazer em Jerusalém, veja nossas outras dicas importantes. Temos um texto sobre Jerusalém que contamos a história recente, disputa judeus x palestinos, quando viajar e outras dicas

Hospedagem

A primeira é com relação a hospedagem. Jerusalém é uma cidade que possui regiões muito distintas e escolher onde ficar pode interferir na experiência que você terá na cidade.

A região mais turística, a Cidade Antiga, não é um local interessante para se hospedar. Além de possuir poucas opções de hotéis, a região é deserto e escuro à noite. Ainda tem o fato de que muitas ruas são de trânsito exclusivo de pedestres. Ou seja, é um problema para levar as malas.

As três regiões que concentram a maioria dos hotéis são Jerusalém Oriental (parte árabe), Jerusalém Ocidental e o centro da cidade, essas duas últimas são judias. Como há muitos detalhes a serem observados, nós fizemos um texto apenas para explicar onde ficar em Jerusalém, com as informações sobre cada região da cidade e indicações de hotéis bem localizados.

Seguro Viagem

A segunda é que vale a pena fazer um seguro viagem. No artigo se é seguro viajar para Jerusalém, mostramos que o país é seguro, há poucos casos de roubo e atentados não são comuns. Entretanto, é sempre bom viajar com seguro viagem, principalmente porque gastos médicos em Israel são caros. Faça uma cotação de seguro viagem agora.

Internet no celular

Outra dica importante é ter um chip de celular com internet. Isso vai lhe ajudar a se localizar melhor e não ficar perdido na cidade. Você pode adquirir ao chegar em Israel ou adquirir com antecedência um chip internacional no Brasil, veja os preços. Para quem quer conhecer as vantagens e desvantagens e as empresas que vendem o chip no Brasil, leia o texto que fizemos sobre chip internacional.

Leia também outros textos sobre Israel:

-Conheça os principais destinos turísticos de Israel

-É caro viajar para Israel? Veja quanto custa uma viagem à Jerusalém

-Guia do Mar Morto: praias, como nadar, perigos e mais dicas

Foto de capa: Patrick McKay (CC BY-NC 2.0)

Luxor, o coração do Egito Antigo e as dicas de quem visitou

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Foto: undeklinable (CC BY-SA 2.0)

Luxor, Egito é a cidade mais pitoresca do país. O Egito Antigo é cheio de histórias, lendas e fantasias. Quem nunca se interessou em saber mais sobre a história dos faraós e como vivia essa antiga civilização? O que pouca gente sabe é que Cairo não é a cidade com mais ruínas, templos e sítios arqueológicos no Egito, mas sim Luxor!

Cairo, no norte do Egito, é o local onde estão as famosas Pirâmides de Gizé e as pirâmides em degraus de Saqqara. Entretanto, todas as demais atrações do Egito Antigo ficam no sul do país; sendo Luxor, o coração do Egito Antigo.

Índice do Artigo

Tebas, a antiga capital do Egito

Luxor é a principal atração para quem busca conhecer o Egito Antigo, porque a cidade foi a capital do império egípcio.

Esse período faraônico é dividido em três partes ou Impérios: Antigo, Médio e Novo. No Império Antigo a capital era Memphis, próxima a Cairo, época em que foram construídas as pirâmides de Gizé.

O Império Médio foi um período de crise e instabilidade. No final desse período, a capital foi transferida para Tebas, hoje Luxor, no sul do país.

O Império Novo é o período de maior prosperidade do Egito, época em que mais se construíram templos e que os limites geográficos do império mais se expandiram.

São também dessa época os faraós mais famosos da história: Tutankhamon, Seth e Ramsés. Como nesse período a capital do Império era Tebas, ela se tornou o centro político, econômico e religioso da região, onde se localizavam os principais templos do império e as tumbas dos faraós.

Busto de Ramsés II no Templo de Luxor
Busto de Ramsés II no Templo de Luxor

Além disso, como a cidade de Luxor fica no sul do Egito, região de menor desenvolvimento econômico e menos povoada, foi possível preservar melhor os sítios arqueológicos.

Ao contrário da região metropolitana de Cairo, parte mais rica e populosa do país, que cresceu muito no último século e avançou sobre vários sítios arqueológicos. Da antiga capital Memphis não sobrou nada!

Luxor, cidade cheia de história

Viajar para o Egito e não visitar Luxor não tem graça. Apesar da atração que mais chama a atenção no país ser as Pirâmides de Gizé, é em Luxor que você sentirá o que foi o Império Egípcio. Além de entender como surgiu a cidade de Luxor no Egito, é possível visitar os grandes templos e mausoléus dos faraós.

Não deixe de ler nosso texto sobre onde ficar em Luxor e anotar as melhores opções de hotéis e dicas de hospedagem na cidade.

Templos de Luxor

Luxor possui alguns templos, porém existem 2 templos que são os mais famosos e interessantes: Templo de Karnak e Templo de Luxor.

Para conhecer as outras atrações, leia nosso texto O que fazer em Luxor, onde falamos sobre as principais atrações turísticas da cidade.

Templo de Karnak

O maior templo de todo o Egito Antigo e que foi por muito tempo o maior do mundo é o Templo de Karnak. Na verdade, não era apenas um templo, mas um grande complexo de vários santuários e prédios administrativos com uma área de 1,5 x 0,8 km. Hoje, sobrou apenas uma parte que está em ruínas, mas está sendo restaurada.

cidade de luxor
Templo de Karnak

Karnak não chega a ser um templo bonito, mas possui algumas partes grandiosas como o Grande Salão de Amón-Rá com impressionantes pilares volumosos. Foi nesse cenário que fizemos as fotos Save the Date do nosso casamento; veja uma foto abaixo. Para ver mais fotos das nossas viagens acesse nosso Instagram @blogabraceomundo.

luxor egito
Nossa foto Save the Date no Templo de Karnak

Templo de Luxor

Outro templo que se parece um pouco com o de Karnak, mas é de tamanho bem menor, é o Templo de Luxor, que inclusive deu nome a cidade.

Se você deseja fazer um tour guiado aos Templos de Luxor e Karnak é uma boa escolha para conhecer mais sobre a história dos locais e ainda tem a vantagem desse tour ser em português.

Entre os dois templos existia uma grande avenida de esfinges de 2,7 km de comprimento e 70 metros de largura. Atualmente, sobrou apenas uma pequena parte da avenida que se encontra próxima ao Templo de Luxor (foto abaixo).

Avenida de esfinges e Templo de Luxor
Avenida de esfinges com o Templo de Luxor ao fundo – Foto: Carlos Bustamante (CC BY-NC-ND 2.0)
estátuas de ramses Templo de Luxor
Templo de Luxor

West Bank de Luxor

Luxor é dividida em duas partes: o lado a oeste e a leste do Rio Nilo. No Egito Antigo, a margem leste era reservada aos vivos, onde ficavam os templos e as casas dos moradores.

Já, o lado oeste (west) era reservada aos mortos, por isso era o local onde havia as tumbas. O lugar a oeste mais importante era o Vale dos Reis, onde ficavam as tumbas dos faraós.

Para saber mais sobre essa atração turística imperdível, leia nosso artigo Vale dos Reis, as incríveis tumbas dos faraós em Luxor. Além do Vale dos Reis, também há o Templo da Rainha Hatshepsut, que é o mais preservado e bonito de Luxor.

Exite um tour de um dia inteiro em Luxor, bem completo e que visita as principais atrações dos dois lados (leste e oeste) no mesmo dia. Além disso, para quem está em Hurghada existe tour de um dia para Luxor e Vale dos Reis.

Templo da Rainha Hatshepsut luxor
Templo da Rainha Hatshepsut, em West Bank Luxor Egito

Quando ir a Luxor

Um outro problema do sul do Egito é o calor! Cairo, que está no norte do país, possui um clima ameno e, inclusive, faz frio em uma parte do ano.

Porém, o sul do país é quente o ano inteiro. No verão, as temperaturas passam de 33ºC, podendo chegar aos 45°C. Por isso, o verão é a baixa temporada em Luxor, já que ninguém consegue ficar andando sob o sol nessa época do ano.

Mesmo no outono e primavera, época que viajei, o calor é bem intenso. Então, é aconselhável fazer visitas em locais abertos no começo ou no final do dia. E, é claro, passar bastante protetor solar e usar chapéu ou boné.

O inverno é a alta temporada, época em que a temperatura está mais agradável, em torno de 18°C. Nesse período é que a cidade está mais cheia e os hotéis mais caros. Mas, como o Egito é um país barato, essa diferença de valores de hospedagem do verão para o inverno impacta pouco o custo final de uma viagem ao país.

Desidratação e insolação

Luxor possui muitas atrações turísticas ao ar livre e que possuem poucas sombras. Por isso, é preciso ter atenção para não tomar muito sol e passar mal.

Nós mesmos, tivemos problemas com o sol, já no primeiro dia em que chegamos a Luxor. Visitamos o Templo de Luxor e ficamos muito tempo no sol bem no final da manhã. Isso nos causou indisposição, um pouco de tontura e nem conseguimos almoçar.

Seguro viagem Egito

Não é incomum acontecer insolação e desidratação em turistas em Luxor. Então, é importante você contratar um seguro viagem. Ele é uma segurança que você terá para receber atendimento médico ou mesmo receber uma passagem de retorno antecipado caso tenha algum problema mais complicado.

Nós indicamos a Seguros Promo, que é um buscador confiável que trabalha apenas com as grandes seguradoras, possui uma boa ferramenta de comparação de seguros e ótimos preços.

Como temos uma parceria com a Seguros Promo, os leitores do Abrace o Mundo têm um desconto de 5%, basta utilizar o cupom ABRACEOMUNDO5. Além do nosso cupom de desconto, você ainda tem mais 5% de desconto se pagar através de boleto bancário. Faça agora mesmo sua cotação do seguro clicando aqui.

Onde hospedar em Luxor

Escolher bem o local da hospedagem em Luxor é extremamente importante. No sul do Egito os hotéis são muito mal cuidados e muito sujos.

Quando viajamos a Luxor, nós não reservamos o hotel antes. Chegamos na cidade e fomos procurar. Visitamos cerca de 5 hotéis e ficamos impressionados com a qualidade baixa e a sujeira dos hotéis.

Por isso, é muito importante escolher com atenção o hotel em Luxor. Algumas das boas opções são o hotel de luxo Hilton Luxor Resort & Spa, o tradicional e também sofisticado Sofitel Winter Palace Luxor e o com ótimo custo-benefício Aracan Eatabe Luxor Hotel.

Para lhe ajudar nessa escolha, fizemos um artigo exclusivo sobre esse assunto: Onde ficar em Luxor. Nesse texto damos algumas dicas e indicamos hotéis que valem a pena se hospedar em Luxor.

Luxor, cidade feia e suja

Depois de falar de todas os maravilhosos sítios arqueológicos de Luxor, vou falar agora sobre a cidade propriamente dita.

Luxor é uma cidade feia e suja. A cidade parece meio largada, com lixo na rua e muitas calçadas irregulares. A única parte bonita da cidade é o calçadão na beira do Rio Nilo. Esse é um lugar muito bonito e bem cuidado. O único problema são as pessoas lhe oferecendo insistentemente serviços, o que acaba deixando o passeio desagradável.

ruas movimentadas do egito
Avenida em Luxor Egito – Foto: Dennis S. Hurd (CC BY-NC-ND 2.0)

Outro problema da cidade é que o poder público por muito tempo deixou construir prédios e casas muito próximos aos sítios arqueológicos. Há, inclusive, construções grandes. Isso tira um pouco o encanto do local. O templo de Luxor é o maior exemplo disso, pois ao lado dele, a apenas 40 metros, existem vários prédios e hotéis, de até seis andares.

Atualmente, o governo tenta tirar os prédios de locais que podem estar em cima de vestígios arqueológicos, como a Avenida das Esfinges. Mas, essa não é uma tarefa fácil! Nos últimos anos, foram retiradas todas as casas que estavam sobre o Vale dos Nobres em West Bank; desde então realizaram trabalhos arqueológicos e foram encontradas algumas tumbas no local.

Vale dos Nobres, West Bank Luxor
Vale dos Nobres, West Bank Luxor Egito – Foto: Rüdiger Stehn (CC BY-SA 2.0)

Diferenças culturais de Luxor e Egito

O Egito possui muitas particularidades culturais. Algumas os turistas gostam e outras não. Entretanto, o que mais desagrada um turista estrangeiro em viagem ao país é a insistência dos vendedores. Esse é o aspecto mais chato de uma viagem ao Egito.

Se for na cidade de Luxor então, essa chatice chega a níveis estratosféricos! Se o turista não tiver jogo de cintura e bom humor, acabará ficando estressado e irritado com a situação. Porém, com algumas dicas que contarei é possível lidar melhor com essa situação.

Negociação diferente e vendedores insistentes

Em alguns países árabes, o jeito que se vende é diferente do que estamos acostumados no ocidente. Nos mercados tradicionais, os produtos não tem preço exato. O vendedor diz um preço alto, o cliente oferece um muito menor e eles vão negociando até chegar em um valor bom para os dois.

Por isso, uma das primeiras dicas do Egito é negociar bem antes de comprar qualquer coisa em um mercado.

Mercado de Luxor de noite
Mercado de Luxor

Até aí nenhum problema. O aborrecimento é porque em muitas cidades, sobretudo no sul do Egito, os vendedores são muito insistentes. Se você olhar para um produto, ele já começará a lhe oferecer.

Se você perguntar o preço, então, é pior ainda! Mesmo se você sair da loja e continuar andando, o vendedor irá atrás de você, andando do seu lado e tentando lhe convencer a comprar o produto.

Como os mercados são estreitos, toda hora tem alguém lhe oferecendo algo. Por isso, os mercados podem ser lugares chatos para um passeio. Se você não tem paciência, fique lá apenas o essencial para comprar o que precisa.

Vendedores e taxistas mais chatos do mundo

Esses problemas de vendedores e prestadores de serviços serem chatos acontecem sobretudo no sul do país. Cairo é uma cidade grande e com uma economia dinâmica. Logo, é algo que não acontece com frequência na cidade.

A pior cidade nesta questão é Luxor, porque além dos vendedores, os taxistas, os donos de charretes e donos de barcos lhe abordam a todo o momento na rua oferecendo os serviços.

taxista em luxor egito
Taxista de Luxor Egito – Foto: Melissa Wall (CC BY-NC 2.0)

O local mais bonito de Luxor é o calçadão na beira do Rio Nilo. Apesar de ser um local muito bonito e agradável de caminhar, é justamente nessa parte que se concentram o maior número de pessoas oferecendo serviços aos turistas.

Para caminhar pelo calçadão você precisará de muita paciência! Toda hora vem alguém lhe oferecer algo e o pior é que eles lhe oferecem a mesma atividade várias vezes.

Um dono de barco lhe pergunta se você já fez o passeio de feluca, um tipo de barco egípcio, você diz que não tem interesse ou que já fez o passeio. Daí a 15 metros outra pessoa que já viu que você rejeitou o passeio de barco lhe pergunta de novo, oferecendo o mesmo passeio.

Então, uma caminhada de 200 metros significa várias pessoas lhe oferecendo algo, principalmente passeios de barco, táxi e carruagem.

Calçadão rio Nilo luxor egito
Calçadão na beirada do rio Nilo – Foto: Jim Rhodes (CC BY-ND 2.0)

Taxistas e condutores de carruagens

De todos os profissionais que oferecem atividades e serviços para os turistas, os piores são os taxistas e os condutores de carruagem. Esses são os mais insistentes!

Eles não perguntam apenas se você quer um táxi ou uma carruagem e sim se você já foi a West Bank (margem oeste de Luxor); se você fala que sim, eles lhe oferecem para ir ao templo X ou ao museu Y. E, tudo isso, caminhando ao seu lado, falando que fazem um bom preço, que um determinado lugar é incrível e que você precisa visitar.

Além disso, quando você consegue se livrar de um, chega outro oferecendo a mesma coisa.

Se você quer saber todas as dicas e formas de visitação do West Bank de Luxor não deixe de ler nosso texto sobre o Vale dos Reis.

Charrete em Luxor
Charrete em frente ao Templo de Luxor

Como existem várias pessoas oferecendo o mesmo serviço, eles tentam puxar um papo antes, sobretudo os taxistas que falam inglês melhor. Eles perguntam de onde você veio, se está gostando do Egito, o que está achando de Luxor, quais outras cidades pretende conhecer, etc.

Na primeira vez é até interessante, mas depois fica chato, pois todos perguntam as mesmas coisas. Duas horas de caminhada pelas ruas de Luxor já é suficiente para ficar irritado com os nativos e não querer mais caminhar pelas suas ruas.

Estratégias para ser menos incomodado

Apesar de ser um ambiente chato, existem algumas estratégias para fugir dessas pessoas oferecendo serviços e atividades em Luxor, Egito. A primeira estratégia que todo mundo faz é dizer que já foi ao local oferecido; o problema nesse caso é que eles irão lhe oferecer outro local e depois outro.

A estratégia mais eficaz é ignorar por completo as pessoas. No começo, sempre que alguém chegar perguntando de onde você veio, o que acha do Egito, as pessoas respondem.

Mas, como aquilo é apenas para puxar conversa e depois lhe oferecer algo que você não quer comprar, é melhor fingir que não está ouvindo. Pode até parecer falta de educação, mas se você soubesse como essas pessoas são chatas e quantos “Where are you from?” você escutará em um dia, você entenderia.

A terceira estratégia é dizer que não fala inglês. Essa estratégia pode ser combinada com a anterior. Você não dá atenção, se a pessoa insistir muito, você diz que não fala inglês. Logicamente, você precisará falar isso com uma pronúncia bem ruim, para ela acreditar.

ruas de luxor egito
Ruas de Luxor Egito – Foto: Dennis S. Hurd (CC BY-NC-ND 2.0)

Luxor Egito, experiência única

Apesar de ser chato caminhar em alguns locais em Luxor, por causa da quantidade de pessoas lhe oferecendo passeios e serviços, essa não deixa de ser uma experiência interessante. É uma vivência única, que no final das contas acaba aumentado sua bagagem cultural.

Por mais que eu conte como se dão essas abordagens dos nativos, apenas estando lá para sentir o que estou falando. Existem vários outros fatores que ajudam a construir o contexto: o calor, as ruas mal cuidadas, as roupas típicas dos egípcios que mais parecem pijamas, a religião, o jeito deles se comunicarem.

Por tudo isso, uma viagem ao Egito é algo intenso e único. Muitas pessoas não gostam, porque o ambiente não é dos mais agradáveis. Porém, na minha opinião, é uma vivência cultural extraordinária.

Golpes em Luxor e no Egito

Os turistas desavisados que desembarcam no Egito, terão uma visão distorcida da cultura e da convivência dos egípcios com os turistas.

Em um primeiro momento, você acredita que as pessoas são muito receptivas. Porque, muitas pessoas puxarão conversas, perguntando de onde você veio, o que está achando do país, as cidades que pretende visitar, etc. Entretanto, elas estarão tentando vender alguma coisa para você, um passeio turístico ou uma corrida de táxi.

Isso não é golpe! É apenas uma estratégia para atrair clientes. Nestes casos, as pessoas já se apresentam como taxistas, condutores de carruagens ou donos de barcos lhe oferecendo esses serviços.

Contudo, existem ainda os golpes! Alguém que chega para lhe dar uma ajuda, diz que trabalha no seu hotel e que conhece uma agência de turismo, ou qualquer outra loja que seja muito confiável.

Toda essa história, na verdade, é um golpe! A intenção é te levar a um local em que ele ganhará uma comissão em cima de você. Para saber mais sobre como são os golpes no Egito, leia o texto: Egito, conheça os golpes mais comuns contra turistas.

Outras dicas de Luxor

Agora que você já conhece um panorama geral de Luxor, vale a pena descobrir o que fazer em Luxor e ver suas atrações turísticas favoritas.

Uma informação que muita gente não sabe é que Luxor possui limitações na sua rede hoteleira, pois a maioria dos hotéis são mal conservados e sujos. Então, vale a pena escolher com cuidado onde se hospedar. Para lhe ajudar na escolha, temos um texto sobre onde ficar em Luxor, no qual damos dicas sobre hospedagens e indicamos alguns hotéis.

Outra dica importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é muito indicado. O sul do país tem algumas limitações com relação a higiene, por isso não coma em qualquer lugar. Além disso, o calor excessivo também faz algumas pessoas passarem mal. Por isso, é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora uma cotação.

Um outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Foto de capa, Templo de Luxor: undeklinable (CC BY-SA 2.0)

Principais pontos turísticos da Jordânia

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A Jordânia é um país pequeno, mas com muitas atrações interessantes. O país possui ruínas históricas, deserto e praia. E, apesar de algumas atrações ficarem no norte e outras no sul, as distâncias não são grandes, o que permite viajar de transporte terrestre sem problemas.

Uma importante dica é comprar o Jordan Pass, que te dá direito a entrar nas principais atrações turísticas do país, para saber mais leia: Jordan Pass, a dica para economizar na viagem à Jordânia.

Leia também: A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

Cidadela de Amã

Cidadela de Amã jordania
Cidadela de Amã, com a mão de Hércules em primeiro plano

Amã, a capital da Jordânia, é o coração do país. Uma grande cidade de quatro milhões de habitantes e com muita vida. Bem no centro de Amã, no alto de uma colina, encontra-se a Cidadela, onde a cidade começou. O local foi construído ao longo do tempo, contando com influências de romanos, bizantinos e omíadas. Não sobrou muito das construções originais, mas ainda existem algumas colunas do Templo de Hércules, o Palácio Omíada, além de uma bela vista da cidade.

Teatro Romano de Amã

Teatro Romano de Amã
Teatro Romano de Amã

No centro de Amã, próximo a Cidadela, porém na parte baixa da cidade, está o Teatro Romano. Essa é a construção mais impressionante da cidade. O grande teatro, com capacidade para seis mil espectadores sentados, foi construído pelos romanos no século II.

Leia também: Amã, a capital da Jordânia, um lugar agradável e pitoresco

Jerash

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Fórum, a praça princpial de Jerash

A apenas 50 km de Amã, localiza-se Jerash, a segunda principal atração turística do país. Jerash é uma das cidades romanas mais bem preservadas do mundo. Um local muito bonito, que está no roteiro da maioria dos turistas. Entre os principais prédios da cidade estão: dois teatros, dois templos, um hipódromo e uma charmosa praça. Para saber mais leia: Jerash, a incrível cidade romana da Jordânia.

Mar Morto

Praia do Mar Morto na Jordânia – Foto: Viktor Karppinen (CC BY-NC-ND 2.0)

É um dos locais mais interessantes do Oriente Médio e que atrai a curiosidade de qualquer turista. O famoso “mar” é o local mais baixo do mundo, está a 394 metros abaixo do nível do mar. Entretanto, o que mais chama a atenção é a quantidade de sal da água, o que faz qualquer pessoa boiar. O Mar Morto está na região central da Jordânia e faz fronteira com Israel. Para saber mais leia: Mar Morto, visitar em Israel ou na Jordânia?

Leia também: Mar Morto, o que saber antes de ir

Reserva Natural Mujib

Wadi Mujib Canyon
Wadi Mujib Canyon – Foto: Stijn Nieuwendijk (CC BY-NC-ND 2.0)

Na região central da Jordânia, próxima ao Mar Morto, está a Reserva Natural Mujib. A região possui uma geografia peculiar desértica. Porém, o que mais chama a atenção no local é o Wadi Mujib Canyon, um longo desfiladeiro de 500 metros de profundidade e 4 km de comprimento. A reserva é considerada a mais baixa do mundo, está a 400 metros abaixo do nível do mar, e é muito procurada por quem gosta de turismo de aventura.

Petra

atrações de Petra na jordania
Petra

Petra, a incrível cidade construída na pedra, é a principal atração turística da Jordânia. E não é para menos, o local é incrível e único. Uma das 7 Maravilhas do Mundo, a cidade possui impressionantes construções na pedra e até a entrada na cidade é inusitada. Caminhando no meio de um estreito desfiladeiro até chegar na impressionante Al Khazneh, a “Câmara do Tesouro”, que ficou famosa por causa do filme “Indiana Jones e a Última Cruzada”. Para saber mais sobre esse interessante destino leia: Petra, a mais incrível das 7 Maravilhas do Mundo, já para saber as principais dicas e recomendações para visitar esse sítio arqueológico, leia Dicas práticas para a visita à Petra.

Wadi Rum

Os Sete Pilares da Sabedoria – Foto: Tomobe03 (CC BY-SA 3.0)

No extremo sul do país, a 114 km de Petra, localiza-se o deserto mais famoso da Jordânia: o Wadi Rum. O deserto de tons alaranjados e rosas possui algumas paisagens naturais bastante interessantes. Além de fazer o tour de jeep durante o dia, muitos turistas passam a noite no deserto, em um acampamento beduíno, o que também é uma experiência muito interessante! Para saber mais leia: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia.

Leia também: Hotel em Wadi Rum? Conheça os acampamentos beduínos

Aqba

litoral aqba mar vermelho
Aqba – Foto: xiquinhosilva (CC BY 2.0)

Próximo ao Wadi Rum fica Aqaba. Essa é a única cidade litorânea da Jordânia e um tradicional destino de férias jordaniano. Por ser banhada pelo Mar Vermelho, a região é boa para fazer mergulho, o que ajudou a desenvolver o turismo tanto em Aqaba quanto em Eilat, a cidade israelense vizinha. É justamente entre essas duas cidades, a fronteira terrestre entre os dois países mais utilizada pelos turistas.

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Foto de capa: divulgação Jordan Pass

Como chegar em Cabo de la Vela e Punta Gallinas na Colômbia

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Destinos pouco conhecidos, mas que estão ganhando o gosto dos turistas, Cabo de la Vela e Punta Gallinas não são dos locais mais fáceis de se chegar na Colômbia. Entretanto, isso não é motivo para deixar de conhecer os locais, já que essa é um tipo de viagem cultural interessante e na qual as dificuldades fazem parte da experiência.

Leia também: Cabo de la Vela e Punta Gallinas, o litoral desértico da Colômbia

Pelo jeito que falei, até parece que é super difícil de chegar até lá, mas não é bem assim. A maior dificuldade é em relação às estradas que não são boas. O departamento de Guajira, onde se encontram esses destinos, é uma região pobre e até meio esquecida na Colômbia. Existem algumas boas estradas asfaltadas, porém a maioria é de terra batida. Quando fui ao Cabo de la Vela a estrada estava sendo asfaltada, mas grande parte continuava sendo de terra. Entretanto, essa não é a pior estrada, já que vi alguns carros comuns atravessando-a. A pior estrada é a que vai de Cabo de la Vela até Punta Gallinas. Nessa estrada só passam carros 4×4, o que deixa a viagem um pouco mais cara.

Existem duas formas de visitar esses destinos: de tour ou por conta própria.

tour punta gallinas
Jeep velho que fez nosso tour em Punta Gallinas

Tour

O tour é o jeito mais fácil e também mais caro! Os tours costumam sair de Santa Marta, que está a 330 km de Cabo de la Vela. Como é distante, não tem como fazer essa viagem em um dia. Existem dois tipos de tours: o de 2 dias/1 noite e o de 3 dias/2 noites. O de 2 dias/1 noite vai apenas em Cabo de la Vela e custa 250 mil COP (Pesos Colombianos), já o de 3 dias/2 noites vai a Cabo de la Vela e a Punta Gallinas e custa 650 mil COP, preços de 2016. Em ambos os casos está incluído o transporte, a hospedagem (dorme-se em rede), os passeios e a alimentação (café da manhã, almoço e jantar). Caso queira dormir em cama é necessário pagar 25 mil COP a mais por noite.

O passeio de 2 dias /1 noite, apesar de ser mais barato, não vale a pena, já que o mais legal é justamente Punta Gallinas.

Leia também: Como viajar dentro da Colômbia: ônibus, avião ou carro?

praia dunas de taroa
Dunas de Taroá

atração incrível colombia
Punta Gallinas

Viagem por conta própria

Esse é a maneira mais barata de ir, sai pela metade do preço. Pode até parecer complicado, mas não é. Muitas pessoas decidem chegar a Cabo de la Vela por conta própria, eu sou uma delas e achei o trajeto super tranquilo. A parte por conta própria é apenas até Cabo de la Vela, porque de lá até Punta Gallinas não há essa opção e é preciso pegar um tour em um veículo 4×4.

1) Primeiramente, você precisa chegar em Riohacha, a capital e a maior cidade do departamento de Guajira. A cidade, de 150 mil habitantes, possui um aeroporto, mas que não tem muitos voos, por isso, a maioria das pessoas chegam por terra. A maior parte das pessoas saem de Santa Marta: são 172 km, três horas e meia de viagem e o ônibus custa 22 mil COP (2016). De Cartagena é um pouco mais longe, mas também é possível chegar de ônibus: são 400 km e oito horas de viagem.

2) De Riohacha é preciso pegar um táxi-lotação até Uribia. Esse trajeto dura 1h30 e custa 18 mil COP.

3) De Uribia pega-se um transporte 4×4 até Cabo de la Vela. O trajeto demora 1 hora e custa 15 mil COP.

4) Chegando em Cabo de la Vela, você escolherá a sua hospedagem. A maior parte do ano o local fica completamente vazio. Quando fui parecia uma cidade meio fantasma. Existem mais de dez pousadinhas, porém a maioria estava fechada. Não havia mais do que 30 turistas na cidade. Entretanto, em algumas épocas como férias de janeiro e julho ou Semana Santa fica cheio.

5) Para fazer o passeio em Cabo de la Vela você precisará pagar um carro ou um moto-táxi.

6) Para chegar em Punta Gallinas é preciso pegar um tour. O comum é o de 2 dias/1 noite, custa 150 mil COP e está incluído apenas o transporte (ida e volta) e para os locais turísticos. Comida e hospedagem são pagos a parte. A hospedagem custa 15 mil COP (rede), 20 mil COP (chichorro: uma rede mais larga) e 35 mil COP uma cama em um quarto privado. Os preços são por pessoa. Já a alimentação custava 15 mil o prato.

O tour sai às 5:00 horas de Cabo de la Vela. Todos os preços citados acima são de 2016.

deserto da colombia
4×4 em atravessando as estradas em Punta Gallinas

barco como chegar punta gallinas
Barco para chegar a hospedagem em Punta Gallinas

Dicas

– É melhor fazer o trajeto Uribia – Cabo de la Vela de manhã, pois depois do meio-dia pode não ter transporte.

– Em Punta Gallinas a hospedagem fica isolada, por isso é bom levar lanchinhos, pois não há nenhum lugar para comprar nada a quilômetros de distância.

– É bom levar água também!

– Nas hospedagens em que as pessoas dormem em rede, normalmente há lockers (armários). Em Punta Gallinas nem precisa, pois é um lugar isolado e tranquilo. Se alguém mexer nas suas coisas só pode ser outros turistas.

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Passeio de Camelo nas Pirâmides do Egito, cuidado com os golpes

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Foto: undeklinable (CC BY-SA 2.0)

Uma das atividades mais tradicionais para se fazer próximo às pirâmides é o tradicional passeio de camelo. Você já deve ter visto em várias fotos pessoas em cima de camelos com as pirâmides ao fundo. Entretanto, é preciso ter cuidado na hora de negociar, porque é muito fácil lhe passarem a perna e lhe cobrarem muito mais por esse serviço.

Dentro do sítio arqueológico das Pirâmides de Gizé são oferecidos três tipos de passeios: camelo, cavalo e charrete. Esses passeios são muito comuns nas pirâmides, mas são caros, se comparados com a média de preços do Egito. Porém, se formos comparar com os preços do Brasil, o valor não é muito alto. Mas, isso dependerá do quanto você conseguirá negociar o valor.

foto de casal no camelo

A primeira dica que você precisa saber é não negociar o passeio fora do sítio arqueológico. Em alguns tours privados, eles te levam em uma empresa na parte de fora, apresentam-lhe os serviços e dizem que é impossível ir andando para você fechar na hora um dos trajetos.

Primeiro, que é possível sim ir andando. Segundo, que o valor cobrado por eles é quase três vezes maior que negociando no interior do local onde ficam as pirâmides. Isso, porque a agência de turismo leva uma parte do que você pagar.

Para saber mais sobre a história, como chegar em Gizé, dicas de visitação e fotografia nas pirâmides, leia nosso texto sobre as Pirâmides do Egito.

Veja aqui os tours às pirâmides de Gizé oferecidos pela Get Your Guide, com preços e comentários/pontuação de quem fez.

Cavalo e Charrete

O cavalo e a charrete fazem itinerários parecidos; vão da entrada até a Pirâmide de Quéops e as vezes dão a volta na pirâmide. Esse itinerário é feito por uma estrada asfaltada que passa bem ao lado da pirâmide. Não tem muita graça, é algo que se pode fazer andando normalmente. Só acho que vale a pena se você estiver com pouco tempo, muito cansado ou com problemas de mobilidade.

passeio de charrete nas pirâmides
Charretes esperando turistas – Foto: Hugh Fiske (CC BY-NC-ND 2.0)

Camelo

O passeio de camelo é o mais legal, já que é o mais diferente. Você não encontrará um passeio desse nas Américas ou na Europa, mas no Oriente Médio é comum. Não apenas nas pirâmides, mas você encontrará em outras cidades do Egito. Na verdade, não são camelos, mas dromedários, pois possuem apenas uma corcova. Porém, todo mundo chama de camelo, em inglês camel.

Foto: Héctor de Pereda (CC BY-NC 2.0)

Os camelos são os únicos que andam na areia, por isso chegam até a parte de deserto, que é a melhor região para se fotografar nas pirâmides. Para saber mais sobre o assunto e ter muitas dicas de fotografia, temos um tópico específico desse tema no nosso texto das Pirâmides do Egito.

Você não precisa ir de camelo da entrada até essa parte de deserto. Esse trajeto será longo e mais caro. Você pode ir andando até a Pirâmide de Miquerinos e de lá fazer o passeio de camelo. Uma informação importante é que andar de camelo balança bastante, muito mais do que em um cavalo. Por isso, se você enjoa fácil, talvez essa não seja uma boa opção.

Se você for ficar hospedado no Cairo, não deixe de anotar nossas dicas de onde ficar no Cairo.

Valor oficial

Na entrada das pirâmides existe uma placa que diz que o valor de meia hora de passeio de cavalo, camelo ou charrete que era $100 EGP (R$18), na época em que fui. Entretanto, esse valor é quase impossível de conseguir, principalmente se você for um turista estrangeiro.

Valor real

Como vários outros serviços no Egito, o preço é negociado. Eles começam pedindo um valor bem alto e dependendo do seu poder de negociação e do seu desinteresse, eles vão abaixando o preço. Por isso, durante a negociação, vale a pena você dizer que não tem interesse e fingir que vai embora, que é provável que reduzam o preço.

Na época que fui ao Egito, paguei $200 EGP (R$37) em um passeio de camelo de 30 a 40 minutos, depois de uma longa negociação. Esse valor por camelo, como eram dois, o total foi $400 EGP (R$74). Fomos da Pirâmide de Miquerinos até o deserto e de lá para a saída, uma vez que já era o horário de fechar e eles tinham que tirar os animais de lá.

passeio de camelo no deserto pirâmides

Gorjeta

A pessoa que negocia o passeio com você é o dono do animal, mas nem sempre é ele que vai conduzi-lo. Por isso, se outra pessoa for conduzir, o dono do animal pede para você dar uma gorjeta para o condutor, o que acontece no final, porém não há nenhum valor estabelecido para isso. Até por isso, o condutor tenta ser simpático, tira várias fotos suas e lhe ajuda com as poses.

No final, não importa quanto você dará de gorjeta, ele sempre vai achar pouco e irá lhe pedir mais. Eu dei $20 EGP. Ele achou pouco e me pediu dólares. Aí dei $27 EGP e ele continuou achando pouco, me devolveu pedindo pelo menos $50 EGP. Já que ele não queria, peguei o dinheiro, virei as costas e fui embora. Então ele disse que queria sim, para eu dar os $27 EGP para ele.

É sempre bom você já deixar o valor da gorjeta separado, fora da carteira, porque se ele ver quanto você tem, ou ver dólares, vai querer mais e vai ser mais chato lhe pedindo isso.

Golpes

Golpes são o que não faltam no Egito e o local em que você encontrará as pessoas mais picaretas do país será justamente nas Pirâmides de Gizé, por isso todo cuidado é pouco. Para saber mais sobre golpes leia Egito, conheça os golpes mais comuns contra turistas.

Com relação ao passeio de camelo existem alguns golpes típicos. Um golpe comum é combinar um preço pelo passeio de camelo, aí você paga, pois o comum é pagar antes. Depois de subir no camelo, eles lhe cobram mais. Isso aconteceu comigo. Depois que já estávamos em cima do camelo, o dono queria mais dinheiro. Eu disse que não pagaria. Aí ele fez cara de quem estava brincando e disse ok.

turistas e camelo egito
Negociação para fechar o preço do passeio -Foto: zolakoma (CC BY 2.0)

Um outro golpe que nosso guia disse que acontece é quando as pessoas querem apenas tirar foto em cima do camelo. Eles cobram um valor pequeno, tiram suas fotos e depois cobram-lhe o dobro para descer do camelo. Como o camelo é alto, você só sobe e desce dele quando ele “deita” no chão. Então, com ele em pé você não conseguirá descer. Por isso, muita gente acaba pagando.

Outra dica é sempre combinar o preço antes e nunca aceitar nada de graça. Não existe nada de graça! Se lhe falarem que tirar foto com camelo, por exemplo, é de graça, depois eles irão querer algum dinheiro por isso.

Outras dicas, além dos golpes no passeio de camelo

Agora que você já conhece tudo sobre os golpes aplicados no passeio de camelo, vale a pena conhecer as outras atrações da capital do Egito para descobrir o que fazer em Cairo.

Uma informação que muita gente não sabe é que o Cairo possui limitações na sua rede hoteleira, pois existem muitos hotéis mal conservados e serviços ruins. Por isso, vale a pena escolher com cuidado onde se hospedar. Para lhe ajudar na escolha, temos um texto sobre onde ficar em Cairo, onde damos dicas sobre hospedagens e indicamos alguns hotéis.

Outra dica muito importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é totalmente indicado. Alguns locais do país tem algumas limitações com higiene, por isso não coma em qualquer lugar. Logo, é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora uma cotação.

Um outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Foto de capa: undeklinable (CC BY-SA 2.0)

Pirâmides do Egito: história, como chegar em Gizé e dicas de visitação

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Foto: Héctor de Pereda (CC BY-NC 2.0)

Se existe um lugar no planeta que qualquer pessoa já teve vontade de conhecer, são as famosas pirâmides do Egito. Não é para menos, pois essa é a única das sete maravilhas do mundo antigo que ainda existe. A incrível obra, construída há quatro mil anos atrás, sempre fascinou os homens por sua imponência.

O sítio arqueológico, muito procurado por turistas no Egito, possui algumas particularidades e dicas importantes para sua visitação. Mas, antes de falar mais sobre como é a visita às pirâmides, vamos contar um pouco de sua história.

História das Pirâmides do Egito

As pirâmides do Egito ou pirâmides de Gizé, local onde estão situadas, foram construídas há 2.500 anos a.C. Ao contrário do que muitos acreditam, as pirâmides do Egito não foram construídas para serem templos, mas sim túmulos dos faraós. Isso quer dizer que os locais receberam sarcófagos, pertences e múmia dos faraós e seus familiares.

As pirâmides de Gizé foram construídas durante o Império Antigo, época em que a capital era Mênfis, cidade próxima a Gizé e Cairo. Estima-se que cerca de 100 mil homens foram utilizados para construir as pirâmides, já que os blocos de pedras eram enormes e extremamente pesados.

O nosso guia nos disse, inclusive, que há quem acredite que existia água próxima ao local da obra e os blocos de pedras eram trazidos por barcos. Alguns blocos são quase do tamanho de uma pessoa veja na foto abaixo. A estrutura das pirâmides do Egito é impressionante!

Leia também: Cairo, a caótica e interessante capital do Egito.

grandes blocos de pedra das piramides
Blocos de pedra das pirâmides do Egito

Pirâmides de Gizé: Quéops, Quéfren e Miquerinos

No sítio arqueológico existem três grandes pirâmides e outras pequenas. As três maiores foram construídas para serem os túmulos dos faraós: Quéops, Quéfren e Miquerinos, que eram pai, filho e neto.

Para visitar todo o complexo das Pirâmides de Gizé e a esfinge não se esqueça do chapéu, protetor solar, bastante água e o seguro viagem. Apesar de não ser um item obrigatório para uma viagem ao Egito, é altamente recomendável contratá-lo e evitar gastos desnecessários posteriores.

Conheça agora as três maiores pirâmides de Gizé:

Pirâmide Quéops

A pirâmide de Quéops foi a primeira a ser construída e é a maior de todas. Possui 146 metros de altura e demorou cerca de 20 anos para ser edificada. Durante 3.800 anos, foi a edificação mais alta do mundo.

Essa pirâmide é uma das Maravilhas do Mundo Antigo; não eram as três pirâmides juntas, mas apenas essa.

A Pirâmide de Quéops possuía um revestimento que cobria sua lateral, deixando-a lisa. Contudo, infelizmente, esse revestimento já não existe mais. Em seu interior, possui três câmaras.

Mais próxima da entrada do sítio arqueológico, essa é a pirâmide mais cheia. Você verá dezenas de turistas ao seu redor. Apesar de ser a maior, ou seja, mais larga, essa é a pirâmide que as pessoas mais dão a volta ao seu redor.

Pirâmide de Queóps Gizé Egito
Pirâmide Queóps, a maior das pirâmides de Gizé

Pirâmide Quéfren

A pirâmide de Quéfren é a do meio e a segunda maior, com 143 metros de altura. Porém, olhando para ela se tem a impressão de que é maior do que a de Quéops. Isso é devido a dois motivos: o primeiro, é que ela está em uma região um pouco mais alta que a de Quéops e a segunda, é que ela é mais estreita, por isso, seu grau de inclinação é maior.

Um fator interessante da Pirâmide de Quéfren é que ela ainda mantém seu revestimento de pedras original na parte superior.

Essa pirâmide é menos visitada que sua vizinha. O lado que está virado para Quéops é o mais cheio. Entretanto, o lado oposto, virado para Miquerinos é vazio; sendo um local ótimo para tirar fotografias sem aparecer ninguém atrás, algo impossível na pirâmide de Quéops. No final desse texto damos dicas dos melhores locais para fotografar as pirâmides do Egito.

Pirâmide de Quéfren Gizé Egito
Pirâmide Quéfren

Pirâmide Miquerinos

Miquerinos é a menor das três pirâmides de Gizé. É muito menor que as outras duas, com apenas 64 metros de altura. A pirâmide possui uma parte do revestimento exterior. O revestimento é parcial, porque Miquerinos reinou por pouco tempo e não foi possível completar a obra.

Um diferencial da pirâmide de Miquerinos é que era a única pirâmide possível de entrar em seu interior. Quando visitei, apenas ela estava aberta. Posteriormente, vi que as outras pirâmides estavam permitindo a visitação interna também. Mas, essa é uma informação que está sempre mudando.

Queria ter entrado no interior de uma pirâmide de Gizé, não fui porque quando cheguei já havia fechado. Mas, dizem que não é tão interessante, pois não tem nada dentro. Tudo que tinha lá foi levado para museus e ainda você precisará andar curvado, já que o teto é muito baixo. Porém, caso você tenha interesse em entrar dentro de uma pirâmide, pesquise qual ou quais estarão abertas na época da sua visita.

Pirâmide Miquerinos, a menor das Pirâmides de Gizé

Esfinge

Não podemos deixar de falar da famosa esfinge, que é aquela imagem com o corpo de leão e a cabeça humana. Esfinges eram muito comuns no Egito Antigo. Em Tebas, atual Luxor, havia uma grande avenida que era ladeada por dezenas de esfinges; hoje sobrou apenas uma parte da avenida. Entretanto, a maior parte das esfinges eram pequenas, pois não era comum fazer esfinges grandes.

Segundo o nosso guia, ainda existem muitas dúvidas sobre como e quando foi construída a esfinge. Hoje, acredita-se que a esfinge é a representação do faraó Quéfren, por isso ela fica a frente de sua pirâmide.

esfinge de gizé egito
Esfinge ajuda a compor o cenário com as pirâmides do Egito – Foto: askii (CC BY-SA 2.0)

A esfinge chama a atenção mais por seu tamanho do que por sua beleza, já que está bem deteriorada. Ela possui 20 metros de altura e 73 metros de comprimento.

A maioria dos turistas fotografam na lateral, pois é o local mais próximo que se pode chegar. Por isso, existe uma grande quantidade de pessoas fazendo poses beijando a esfinge. Porém, na frente dela, apesar de não ser tão próximo e possuir uma parede, também é um local legal para fotografar. Desse ponto já se tem uma boa visão dela, com as pirâmides ao fundo (foto abaixo).

Leia também: Onde ficar no Cairo, conheça as regiões da cidade 

Horário de funcionamento das Pirâmides do Egito

Um aspecto que você precisa tomar bastante cuidado é com o horário de funcionamento das pirâmides, porque essa não é uma informação fácil de se encontrar na internet. Eu mesmo fui um dia nas pirâmides um pouco antes de fechar. Lá, os policiais já não deixam ir em alguns locais um pouco antes de fechar e quando dá a hora já vão orientando todo mundo a se dirigir em direção à saída.

Na época em que fui não encontrei nenhum site oficial que informasse o horário. Atualmente, de acordo com o site do Ministério do Turismo do Egito o horário de funcionamento é das 7:00 às 17:00 horas.

Ingresso

O ingresso para entrar no sítio arqueológico é muito barato. Custa $240 EGP, Libras Egípcias, cerca de R$41; estudantes pagam meia. Já o ingresso para a grande pirâmide (Quéops) tem o valor de $440 EGP, cerca de R$75. Preços de 2023.

Dicas de visitação

  • Quase não existem sombras no sítio arqueológico das pirâmides, por isso é necessário levar boné ou chapéu e passar bastante protetor solar.
  • Falta estrutura no sítio arqueológico. Não vi banheiros lá dentro; quando entrei na portaria, quis ir ao banheiro e o guia pediu para eu ir no banheiro que parecia dos funcionários e que estava completamente sujo. Então, recomendo ir ao banheiro antes de entrar no sítio arqueológico.
  • Tudo lá dentro é caro, inclusive água. Além disso, não existe lanchonete. Porém, no lado de fora, próximo a entrada, existem mercearias que vendem bebidas a um bom preço. Também tem uma Pizza Hut em frente a entrada apenas de pedestres. Minha dica é levar água e um lanchinho.
  • Se precisar que alguém tire uma foto para você, peça para outro turista, pois se um nativo for tirar a foto, ele, provavelmente, lhe pedirá uma gorjeta por isso.

Para conhecer e saber o que você gostaria de visitar no Egito, além da pirâmides, veja nosso texto sobre o que fazer no Cairo, a capital do país.

Como conhecer as Pirâmides de Gizé?

As pirâmides de Gizé são a principal atração turística do Egito. Muita gente visita o país apenas para ver essas magníficas obras faraônicas. E, uma dúvida muito recorrente é como fazer a visita: por conta própria ou tour. Eu fiz das duas maneiras e conto agora para você as vantagens e desvantagens de cada uma.

 

Há uma via pavimentada próxima às pirâmides do Egito – Foto: Hugh Fiske (CC BY-NC-ND 2.0)

Tour – excursão

A maneira mais prática de visitar as pirâmides é através de um tour. Ao redor da Praça Tahrir existem várias agências de turismo. Todas oferecem tour às Pirâmides de Gizé. Entrei em pelo menos seis agências e o que achei mais curioso é que nenhuma delas oferecia tours em grupos. Havia apenas tours privados.

Todas as empresas ofereciam serviços semelhantes, que inclui o transporte em carro privado, um motorista e o guia; o que varia é o preço. Os ingressos podem ou não estar incluídos no preço, mas eles são baratos. Os tours não vão apenas às Pirâmides de Gizé, mas também ao Museu de Memphis e às Pirâmides de Saqqara. Até o cronograma é o mesmo: primeiro vão à Memphis, depois à Saqqara e por último às Pirâmides de Gizé.

Existem guias que falam várias línguas, inclusive espanhol e português. Algumas agências cobram mais pelos guias que falam línguas diferentes do inglês e outras cobram o mesmo preço.

A empresa Civitatis oferece tour com guia falando português e a Get Your Guide oferece tour com guia em espanhol, ambas saindo do Cairo. Mas, se você estiver hospedado em Hurghada o tour de 16 horas é a melhor opção para conhecer as Pirâmides do Egito.

Estátua de ramsés no Museu de Memphis
Museu de Memphis
Pirâmide em degraus de Saqqara Egito
Pirâmide de Saqqara

Fechamos o tour em uma agência que cobrou o mesmo preço pelo guia que falava português, que na verdade falava um portunhol, mas dava para entender. O tour tinha preço único independente do número de pessoas (uma a três) e os ingressos das atrações não estavam incluídos.

Visita às “fábricas”

Agora vamos falar o que ninguém fala para você. Além dessas três atrações, existem mais duas paradas, em uma fábrica de papiros e outra de tapetes.

Eles explicam como são feitos os produtos, o que não deixa de ser interessante. Porém, o intuito principal deles é vender suas mercadorias.

Esses são locais que você pode comprar sem medo de levar algo falsificado; se falam que o tapete é de seda, realmente é de seda. O problema é que os preços são muito superiores aos de qualquer outra loja; no mínimo, 100% mais caros, podendo chegar a 400%.

Além disso, os vendedores são muito insistentes. Por isso é melhor não perguntar preço de nada, nem se interessar por algum produto. Os preços são tão caros, porque a agência de turismo leva uma parte do que você comprar. Para conhecer mais sobre as fraldes fizemos um texto sobre os golpes mais comuns contra turistas no Egito.

fábrica de papiro egito
Fábrica (loja) de papiro

Passeio de camelo, cavalo e charrete

O maior problema é com relação às Pirâmides de Gizé. Existem duas entradas para as pirâmides: uma que se entra de carro e pode-se chegar próximo às pirâmides, inclusive a de Miquerinos que é a mais longe, e uma outra que só se entra a pé.

A nossa agência de turismo nos deixou na entrada que se entra a pé, para que pagássemos um passeio de camelo, cavalo ou charrete. A agência nos levou à empresa que faz esses passeios em animais, antes de entrarmos nas pirâmides. Lá, eles dizem que é necessário fazer o passeio em algum animal, porque tudo é muito longe.

Existem três trajetos: um pequeno, um médio e um grande; sendo que o pequeno custa US$25 por pessoa, o que seria cerca de três vezes a mais o valor que é cobrado lá dentro.

Quem não sabe as distâncias acaba pagando para andar menos de um quilômetro. Uma pessoa nos disse que a empresa de turismo fica com a metade do valor pago.

O nosso guia nos disse que quando ele trabalha como autônomo, entra de carro no sítio arqueológico das pirâmides de Gizé, o que poupa tempo e esforço. Mas, a empresa de turismo que determinava onde entraria. Se você ficou curioso sobre o passeio de camelo nas pirâmides e os golpes aplicados, leia nosso artigo: Passeio de Camelo nas Pirâmides do Egito, cuidado com os golpes.

Charrete nas pirÂmides de gizé egito
Passeio de charrete também são oferecidos nas pirâmides do Egito – Foto: Romel Jacinto (CC BY-NC-ND 2.0)

Por isso, se for fazer o tour, certifique-se que o carro entrará dentro do complexo das pirâmides. Com certeza essa opção será mais cara, mas valerá a pena. Um outro guia nos disse que os tours mais baratos que tem isso de parar em fábricas e não entrar de carro nas pirâmides. Contudo, tenho minhas dúvidas se nos tours mais caros isso também não acontece.

Vantagens do tour

As vantagens são que além de conhecer as pirâmides, você também vai à Memphis e à Saqqara e conta com a explicação do guia. Ainda tem a comodidade de lhe buscar e lhe deixar no hotel.

Desvantagens do tour

É mais caro e tem tempo limitado em cada lugar. Você não poderá ficar o tempo que quiser nas pirâmides.

Visitar as pirâmides por conta própria

As famosas pirâmides do Egito ficam na cidade de Gizé, a 13 km do centro do Cairo. A distância é pequena, mas como o trânsito do Cairo é muito ruim, pode levar mais de uma hora o trajeto. Não recomendo você alugar um carro e dirigir até lá, porque o trânsito do Egito é muito caótico e maluco. Então, sobram duas opções: táxi ou transporte público.

Táxi

Caso queira ir de táxi, combine direitinho o valor da corrida, porque no Egito é comum você combinar um preço com o taxista e depois ele querer um valor maior. Para saber mais sobre esse assunto leia nosso texto Cairo, a caótica e interessante capital do Egito. Lá tem um tópico sobre o trânsito e o transporte em Cairo.

avenida de cairo
O trânsito em Cairo e Gizé é bastante caótico – Foto: Kyle Taylor (CC BY 2.0)

Metrô

Recomendo ir de metrô! O metrô não vai até as pirâmides, mas chega até Gizé, o que já seria quase metade do caminho. Além disso, o metrô é muito mais rápido, principalmente, no horário de rush, em que ele pode levar menos da metade do tempo de um carro.

Existem estações de metrô em várias partes da cidade do Cairo, inclusive na Praça Tahrir. Você precisa pegar a linha 2 do metrô e descer na estação El-Giza.

Lá, ainda está longe das pirâmides, cerca de 8 km. Então, você pode pegar um táxi ou um ônibus. Pegamos uma van, já que uns estudantes egípcios nos ajudaram, porém não é fácil, porque não há numeração e os motoristas não falam inglês.

A van nos deixou a dois quarteirões das pirâmides, mas em um local em que não era possível vê-las.

Ônibus

Existem ônibus com ar-condicionado que também vão até as pirâmides, o 355 e o 357. Eles passam pelo aeroporto, Heliópolis e também na Praça Tahrir. Não sei o valor e nem os horários. Será necessário perguntar no hotel. Essa opção sairá mais cara do que o metrô + táxi, porém é também mais cômoda.

Vantagens de ir por conta própria

É mais barato, você pode escolher o horário que quer ir, evitando os horários mais cheios, e pode ficar o tempo que quiser.

Desvantagens de ir por conta própria

Você não terá um guia, pois no Egito não é comum guias se oferecerem na entrada das atrações turísticas. Não há a comodidade do tour.

Pirâmides do Egito: descubra os melhores locais para fotografar

Visitar uma famosa atração turística já é algo incrível. Entretanto, a maioria das pessoas não se contenta apenas com isso, pois é necessário tirar uma boa foto para poder eternizar o momento. Por isso, vamos dar algumas dicas sobre onde fotografar nas pirâmides do Egito.

A primeira dica é que as pirâmides de Gizé são muito grandes, então você precisará ficar a uma certa distância delas caso queira pegá-las por completo. Essa distância depende da lente da sua câmera. Mas, isso não será menos do que 30 metros, a não ser se você estiver com uma lente olho de peixe. Isso significa que existe grande chance de pegar pessoas no fundo. Por isso, o local onde fotografar faz bastante diferença já que há locais mais vazios.

foto nas piramides do egito
Pirâmide de Queóps com uma rua asfaltada ao redor

A maior pirâmide é a de Quéops. Por ser a Maravilha do Mundo Antigo e por estar mais próxima da entrada, Quéops é a pirâmide mais cheia e visitada. Dificilmente você conseguirá fotografar a pirâmide por completo sem pegar ninguém ao fundo.

Além disso, há uma “rua” asfaltada passando ao lado da pirâmide. Quem entra de carro no sítio arqueológico passa por esse local. Por isso, ainda tem o fato de precisar esperar um momento que não passe nenhum veículo.

A pirâmide de Quéfren é a do meio e é mais vazia. Seu lado que está virado para Quéops é mais cheio; já o que está virado para Miquerinos é bem vazio, sendo um ótimo lugar para fotografar sem pegar ninguém no fundo.

Veja aqui tour às pirâmides de Gizé com guia em português.

pose divertida na Pirâmide de Quéfren
Pirâmide de Quéfren, lado virado a Miquerinos

Já Miquerinos é a menor pirâmide, possui um terço do tamanho das outras. Ela também não é cheia e como é pequena, é bem fácil dar a volta e fotografar do outro lado. Porém, ela é menos atraente visualmente que as outras duas.

Melhor local para fotografar as pirâmides do Egito

Não sei se você já viu uma foto aérea, mas as pirâmides ficam muito próximas da cidade de Gizé. Quéops, que é a mais próxima, está a cerca de 250 metros da cidade. Por isso, dependendo da posição que você estiver, verá a cidade no fundo.

Já, se estiver de costas para a cidade, próximo a entrada do complexo,  você verá as três pirâmides e a esfinge (veja a foto abaixo). Apesar de conseguir enquadrar todos os elementos, esse não é o melhor local para fotografar, já que é muito urbanizado, sendo possível ver uma rua e a calçada.

Pirêmides de Quéops, Quéfren e da Esfinge
Vista das Pirâmides de Quéops, Quéfren e da Esfinge

O melhor local para fotografar é onde os nativos chamam de deserto do Saara, um pedaço de deserto próximo às pirâmides e a cidade.

Essa parte de deserto fica depois da pirâmide de Miquerinos e é um local mais rústico, sem sinais de estruturas da modernidade. Por isso, é o lugar onde se conseguem as melhores fotos.

local ideial de fotografar as piramides
Deserto do Saara com as 3 pirâmides ao fundo

Desse local se tem aquela famosa vista das três pirâmides e sem pegar a cidade ao fundo. É possível chegar de carro até essa parte, ou seja, há uma estrada e muitos turistas.

Entretanto, se andar um pouco em direção ao deserto, o local fica mais vazio e você só verá areia ao seu redor. Como o local é bem extenso, mesmo se tiver pessoas próximas, você pode andar um pouco mais para elas não aparecerem no enquadramento da foto.

As principais fotos que você já viu das pirâmides são tiradas desse local. Muita gente aluga um camelo para chegar até lá, inclusive os donos de camelos dizem que é muito longe, que não é possível ir andando, porém é possível sim! Para saber mais leia nosso texto sobre os passeio de camelo nas pirâmides.

Melhores horários para fotografar

No começo da manhã e no final da tarde a luz está melhor para fotografar e o local está mais vazio. Esses horários são interessantes para visitar as pirâmides, principalmente se estiver na alta temporada (dezembro a fevereiro), pois é no inverno que Cairo fica mais cheio e as pirâmides entupidas de gente.

Já na baixa temporada (maio a setembro), Cairo está mais vazio e será mais fácil fotografar em horários de pico. Entretanto, o calor será escaldante. Como você estará, literalmente, no deserto, cuidado para não desidratar. Aproveitamos para lembrar de contratar o seguro viagem, um item que lhe dará segurança para viajar tranquilo.

pose divertida nas piramides
Uma das poses mais populares entre os turistas nas pirâmides do Egito

Outras dicas além das pirâmides

Agora que você já conhece tudo sobre as pirâmides do Egito, vale a pena conhecer as outras atrações da capital do país e para descobrir o que fazer em Cairo.

Uma informação que muita gente não sabe é que o Cairo possui limitações na sua rede hoteleira, pois existem muitos hotéis mal conservados e serviços ruins. Por isso, vale a pena escolher com cuidado onde se hospedar. Para lhe ajudar na escolha, temos um texto sobre onde ficar em Cairo, onde damos dicas sobre hospedagens e indicamos alguns hotéis.

Uma outra dica importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é muito indicado. O sul do país tem algumas limitações com higiene, por isso não coma em qualquer lugar. Logo, é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora uma cotação.

Outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Foto de capa: Hugh Fiske (CC BY-NC-ND 2.0)

10 Pontos Turísticos Gratuitos em Buenos Aires

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A capital argentina é um dos destinos preferidos dos brasileiros. Além de ser próxima do Brasil, o que resultará em uma passagem aérea mais barata, a maioria das atrações turísticas são gratuitas. Conheça os 10 pontos turísticos imperdíveis de Buenos Aires que você conhecerá sem gastar nada!

Leia também: Onde ficar em Buenos Aires: no centro ou nos bairros?

Praça de Maiopraca-de-maio-buenos-aires

A Praça de Maio é a principal praça de Buenos Aires, localiza-se no centro da cidade. Em volta dela ficam importantes prédios, como a Casa Rosada e a Catedral Metropolitana. Da praça também partem importantes avenidas, como a Avenida de Mayo que chega até o Congresso e a Avenida Diagonal Norte que leva até o Obelisco. A praça é o coração político do país. É o local preferido dos portenhos para manifestações políticas. Sempre há faixas de protestos espalhadas pela praça. Aos domingos, o grupo “Mães da Praça de Maio” se reúne na praça para lembrar dos parentes desaparecidos durante a ditadura militar.

Casa Rosada

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A Casa Rosada é a sede da presidência da Argentina, ou seja, onde o presidente trabalha. Seu nome é devido a sua cor. A visita é guiada e pode ser feita em espanhol ou inglês. O tour é feito com grupos de 30 pessoas e demora cerca de uma hora. São visitados os principais aposentos do prédio, como o Salão de Pintores e Pinturas Argentinas do Bicentenário, o Salão Mulheres Argentinas, a Galeria de Ídolos Populares. Eu gostei da visita, acho que vale, mas, confesso que esperava mais da Casa Rosada. Atualmente, para fazer a visita precisa fazer a reserva de um horário pela internet, acesse aqui. Há datas e horários específicos para visitar. Por isso, é bom deixar bem programado no seu roteiro de viagem.

Museu Casa Rosada

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Chamado antigamente de Museu do Bicentenário, o Museu Casa Rosada é a atração mais nova da lista. Esse é um museu recente, inaugurado em 2011, durante as comemorações do bicentenário da independência da Argentina. Ele conta com pinturas, fotografias e vídeos que mostram os diferentes períodos históricos do país. O museu faz parte do complexo da Casa Rosada e sua entrada está localizada na rua da lateral direita do edifício. O museu não tem muita coisa, mas vale a pena conhecer. Se não for assistir aos vídeos, em 30 minutos é possível conhecer todo o museu. Para saber dias e horários de visitação acesse o site do museu.

Catedral Metropolitana

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A Catedral Metropolitana é a principal igreja católica de Buenos Aires. Porém, se você não conhecê-la, passa despercebido pela porta. A catedral não tem cara de igreja; a fachada é em estilo neoclássico, com colunas romanas. Ela fica localizada na Avenida Rivadavia em frente à Praça de Maio e abre todos os dias.
A Catedral Metropolitana ganhou fama após o arcebispo de Buenos Aires Jorge Mario Bergoglio se tornar o Papa Francisco. Ele celebrava missas na catedral quando era arcebispo da cidade.

Cemitério da Recoleta

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Para muita gente é estranho um cemitério ser uma atração turística, mas na Europa é uma prática super comum visitar cemitérios. O Cemitério da Recoleta fica no requintado bairro da Recoleta, por isso leva esse nome. Não há muito para se ver por lá, ele é um desses cemitérios antigos com tumbas ornamentadas e grandes. Para quem se interessar é possível fazer uma visita guiada para conhecer os túmulos mais importantes, alguns deles são considerados monumentos históricos nacionais. É comum muitos turistas entrarem lá apenas para ver o túmulo da Evita Perón, que é simples, mas está sempre com flores. O cemitério abre diariamente.

Livraria El Ateneo

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A famosa livraria localizada no bairro da Recoleta é um templo de leitura. O local que já foi um teatro substituiu as poltronas por prateleiras de livros. Porém, manteve toda a decoração e requinte do teatro. Por isso, foi considerada pelo jornal inglês The Guardian, a segunda livraria mais bonita do mundo. E para quem quiser beber um café, há uma lanchonete onde antes ficava o palco.

Museu Nacional de Belas Artes

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O museu fica próximo ao cemitério e para quem gosta de arte não pode deixar de ir. O museu abriga a mais importante coleção de arte da Argentina. Há pinturas, esculturas, gravuras de importantes artistas argentinos e estrangeiros como Goya, Picasso, Van Gogh e Monet. O museu possui 34 salas de exposição.

O museu era gratuito para o público geral a pouco tempo. Agora é gratuito às terças-feiras (o dia todo), de quarta a domingo das 18h45 às 19h30, com permanência até as 20h. Às segundas-feiras, o museu está fechado.  para ver preços e horários clique aqui.

Floralis Generica

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Floralis Generica é uma imensa escultura de flor que fica na Praça das Nações Unidas, próxima ao Museu Nacional de Belas Artes. A grandiosa flor feita de metal mede 23 metros de altura e pesa 18 toneladas. Ela foi desenvolvida para abrir suas pétalas pela manhã e fechar a noite, porém seu sistema de abertura quebrou e ela não fecha mais. A flor é bem interessante, vale a pena visitar para conferir!

Bosques de Palermo

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No bairro de Palermo há um grande parque chamado Três de Fevereiro, também conhecido como Bosques de Palermo. O parque é muito grande e tem partes bem interessantes. Turistas se misturam com moradores da região que vão até o parque para passear e fazer atividades físicas. Dentro do parque fica o Planetário Galileu Galilei. Porém, o que é mais interessante no bosque é o Rosedal, um grande jardim de rosas e outras flores. Se viajar na primavera é um lugar bem bonito de passear. Só tome cuidado com os patos…

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Caminito

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O Caminito é o ponto turístico mais alegre e colorido de Buenos Aires. Localizado no bairro popular de La Boca, a área degradada se transformou em local turístico pelo trabalho do pintor Benito Quinquela Martín. As intervenções artísticas, como pinturas, mosaicos, esculturas e murais, transformaram o local em uma rua-museu. Apesar de pequeno, o local é bem charmoso. Só tome cuidado para não sair das áreas turísticas, pois o bairro é considerado perigoso.

Atrações pagas

Buenos Aires também possui atrações pagas que são interessantes, porém menos famosas. Para quem gosta de futebol, tanto o La Bombonera, estádio do Boca Juniors, quanto o Estádio Monumental de Nuñez do River Plate possuem museu e visita guiada ao estádio. Por isso, se você gosta de futebol, é algo interessante para incluir no roteiro. Há inclusive tour que incluem visita aos dois estádios.

Dos museus pagos, o principal é o Museu de Arte Latino-Americana de Buenos Aires, MALBA, que possui um acervo de arte do século XX, da América Latina. Outro destaque é o Teatro Colón, onde você pode fazer uma visita guiada por um dos mais bonitos teatro de toda América. Há inclusive uma Excursão a Pé que incluem visita ao MALBA e ao Teatro Colón.

Entretanto, se for para escolher apenas uma atividade paga, o mais indicado é ver uma apresentação de Tango. Há várias casa de espetáculo em Buenos Aires, as melhores tem produções parecidas a grandes peças de teatro. para saber mais leia Como escolher o show de Tango em Buenos Aires? 

Agora, falando das atrações de fora da cidade,  a principal é a visita a Luján, onde fica o famoso Zoológico de Luján! É nesse zoológico que as pessoas entram dentro das jaulas de tigres e leões. Como a cidade fica a mais de uma hora de Buenos Aires, muita gente escolhe ir a Luján em excursão.

Leia também nossas outras matérias sobre Buenos Aires:

– Quantos dias ficar em Buenos Aires?

– 7 dicas essenciais de Buenos Aires

– Alfajor, uma delícia da culinária latina

– Como ir de Buenos Aires a Montevidéu – 4 opções

Egito, conheça os golpes mais comuns contra turistas

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Foto: PnP! (CC BY-NC-ND 2.0)

O Egito é um país incrível, com lugares encantadores e sítios arqueológicos para surpreender qualquer tipo de turista. O país é barato e não registra muitos casos de roubos e furtos. Entretanto, um cuidado que todo turista precisa ter é com relação aos golpes, algo comum no país.

Qualquer turista que visitar o Egito vai se deparar com várias situações de nativos que tentam dar algum tipo de golpe para ganhar dinheiro. O problema é que eles são muito bons de lábia, fazendo com que você demore a perceber que é um golpe. Mas, tomando alguns cuidados com as dicas que darei, você estará muito mais esperto para não cair em nenhuma cilada!

Leia também: Cairo, a caótica e interessante capital do Egito

Onde acontecem os golpes?

Vou começar falando onde não acontecem os golpes. Na Península do Sinai, local onde se encontram as famosas cidades de Sharm el Sheikh e Dahab, não é um lugar comum de ocorrerem golpes. Não sei se é por ser um local habitado, predominantemente, por beduínos, mas no geral, você não terá muitos problemas nessa região.

Aswan também é um local que você não terá muitos problemas. Já Luxor é uma cidade para se ter cuidado, pois existem muitos aproveitadores. Lá, tudo que você comprar pode saber que estará pagando mais que os nativos. Cairo é uma cidade muito grande, com economia diversificada, por isso em muitas partes da cidade os comerciantes não tratam distintamente o turista dos nativos, assim, você pode pagar os preços reais em muitas lojas. Por outro lado, sempre há algum golpista a espreita esperando um turista desavisado para cair em um golpe.

Contudo, o local mais preocupante, onde concentra o maior número de picaretas do Egito é dentro do sítio arqueológico das Pirâmides de Gizé. Nesse local você precisa abrir o olho, para não cair em nenhuma furada. Nosso guia até nos alertou para não aceitarmos nada de ninguém e se pedirmos qualquer coisa, até informação ou para alguém tirar uma foto, irão cobrar uma gorjeta por isso. Para saber mais leia: Passeio de Camelo nas Pirâmides do Egito, cuidado com os golpes.

Quais os tipos de golpes?

Na maioria dos golpes, a pessoa chegará até você sendo muito simpática e lhe ajudando em algo útil, como lhe dando informações de localização, lhe ajudando a atravessar a rua (o trânsito do país é caótico) ou apenas querendo conversar para saber alguma curiosidade do país do visitante. No meio da conversa, ela falará que conhece uma agência de turismo que é mais barata ou uma loja que vende artigos bonitos a preços baixos. Na verdade, o intuito dessas pessoas é te levar a algum estabelecimento comercial em que você comprará e elas ganharão uma grande comissão pela venda. Até por isso, os produtos que elas falam que são baratos, provavelmente, serão mais caros do que em outras lojas.

Foto: David Dennis (CC BY-SA 2.0)

Mas, por que você daria atenção a um estranho na rua?

O primeiro golpe que eu caí foi um cara na rua falando que me viu no hotel, pois trabalhava na cozinha de lá. Ele disse que gostava de ajudar os hóspedes e que um pouco mais a frente havia um local com uma vista bonita do Rio Nilo. Seguimos ele e depois que chegamos no local, que não possuía nada demais, continuou dizendo que ali estava perto de um tal mercado que vendia souvenirs a ótimos preços e que nos levaria até lá. Perguntamos a distância e ele falou que era logo na esquina; quando chegamos na esquina não vimos nada e ele disse que era um pouco mais a frente. Como ele estava insistindo muito para a gente ir, percebemos que era algo suspeito e desistimos. Aconteceu de outras pessoas chegarem com o mesmo papo que nos viram no hotel. Se alguém falar isso, pode saber que é golpe. Eles nunca falam qual é o hotel, por isso, se quiser tirar a prova, pergunte em qual hotel a pessoa trabalha.

Outro caso recorrente é a pessoa falar que é professor de crianças e queria conversar com você para treinar o inglês dela. Aconteceu conosco no Cairo; um homem muito simpático conversou bastante conosco, disse que a Mesquita do Sultão Hassan, que queríamos entrar, estava fechada. Então, disse que existia uma mesquita no Bairro Islâmico que possuía uma linda vista da torre e que ele nos levaria até lá, porque era o caminho de sua casa. No começo, ele disse que era de graça, depois falou que tinha que dar apenas uma doação. Quando chegamos lá, o líder religioso da mesquita pediu um valor mais alto do que de um museu para subir na torre. O tal professor falou que subiria para nos acompanhar e que também pagaria aquele valor alto. Percebemos que parecia um golpe para pegar dinheiro de turista e fomos embora. O problema é que ficamos perdidos dentro do Bairro Islâmico, que parece um labirinto e onde, raramente, passa um táxi. Por sorte, eu tinha um chip 3G de internet e conseguimos sair do bairro até uma avenida e lá pegar um táxi.

Leia também: Luxor, a cidade dos vendedores e taxistas mais chatos do mundo

loja de papiros no egito
Foto: Aleksey Gureev (CC BY-NC-ND 2.0)

Lojas visitadas durante excursões

Se você contratar um tour, privado ou em grupo, para visitar alguma atração do Egito, provavelmente, você visitará alguma fábrica: de papiros, de perfumes artesanais, de tapetes, de vasos, etc. Esses são locais interessantes para conhecer como são feitos os produtos. Os vendedores, inclusive, explicam a diferença entre um produto original e um falsificado, como por exemplo a diferença de um vaso de alabastro (pedra) e de resina. Essas fábricas são locais que você pode comprar sem medo de adquirir um produto falsificado. Entretanto, os valores serão muito superiores a outras lojas, porque a agência de turismo ficará com uma grande porcentagem das vendas. Por isso, pode saber que os produtos serão duas ou três vezes mais caros que uma loja de rua.

Leia nossas outras matérias sobre o Egito:

O que fazer no Cairo, veja as 8 principais atrações turísticas

Onde ficar no Cairo, conheça as regiões da cidade

O trânsito maluco do Cairo e as dicas de transporte

Como ir às Pirâmides de Gizé: por conta própria ou tour

Foto de capa: PnP! (CC BY-NC-ND 2.0)

Jordânia: um país acolhedor, seguro e cheio de encantos

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Foto: Jessica Leas (CC BY-NC 2.0)

Desconhecida de muitos, a Jordânia é um pequeno país no Oriente Médio que tem se destacado no turismo global. Ainda não é uma grande potência turística, mas vem crescendo consideravelmente, devido a atrações muito interessantes e um povo acolhedor.

Quando se fala em turismo jordaniano, nenhum lugar é mais famoso do que Petra. A antiga cidade nabateia é uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno e um chamariz para os turistas. Entretanto, o turista que chega à Jordânia apenas em busca de Petra, descobre que o país possui muito mais para ver, sentir e aproveitar.

Leia também: Principais pontos turísticos da Jordânia

templo em petra jordania
Petra

Povo jordaniano

Uma das maiores surpresas de quem chega à Jordânia é encontrar um povo alegre, simpático e muito acolhedor. Os jordanianos são um povo muito alegre que gosta de conversar e interagir com os turistas. Mesmo sem falar inglês, muitos deles se comunicam com as poucas palavras que sabem e usam linguagem gestual, apenas para poder interagirem com os turistas estrangeiros. Uma frase que todo mundo fala é perguntar de onde você vem (Where are you from?) e depois que você fala o país eles dizem Welcome to Jordan (bem vindo à Jordânia). Todo mundo fala isso, das crianças aos adultos, até achamos que eles aprendem isso no colégio. Mas é bem legal!

meninas jordanianas excursão escola jerash
Meninas em excursão escolar a Jerash

Os jordanianos lhe ajudam sem querer nada em troca, muito diferentes dos egípcios que sempre estão tentado ganhar algo em cima de você. Os vendedores no país também não ficam insistindo para você comprar, diferentemente dos mercadores do Egito.

Os jordanianos também são bastante diferentes dos israelenses que são educados e prestativos, mas sérios e sisudos. Essa diferença você já sente ao cruzar a fronteira. Enquanto em Israel as pessoas lhe ajudam sempre que você pede, mas dificilmente com um sorriso no rosto, na Jordânia eles são prestativos e alegres. Inclusive os policiais da fronteira, alguns deles são divertidos e até fazem piadas com os turistas.

Leia também: Como atravessar a fronteira entre Israel e Jordânia

Culinária

A culinária jordaniana é boa! O país possui alguns pratos típicos que são muito saborosos, como o Mansaf que é um prato beduíno feito com carne de cordeiro, acompanhado com molho jameed e servido com arroz. Além disso, os pratos são muito bem servidos. Muitas vezes o prato que é para uma pessoa, comem duas. A comida no país é barata; apesar do câmbio ser alto, os restaurantes não são caros e os preços costumam ser menores que no Brasil.

Leia também: A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

comida tipica jordania
Mansaf

No país os doces também são bem típicos. Existem várias lojas de doces nas cidades e eles são bonitos, apesar de nem sempre serem gostosos. Contudo, vale a pena experimentar.

Doces jordanianos – Foto: Rajesh_India (CC BY-NC-ND 2.0)

Atrações turísticas

A principal atração turística da Jordânia é Petra; a cidade construída na pedra, possui mais de dois mil anos de história e encanta pessoas do mundo todo. Ao sul de Petra há o deserto de Wadi Rum, onde os turistas fazem tour e dormem em acampamentos beduínos. Mais ao sul de Wadi Rum fica a cidade litorânea de Eilat, banhada pelo Mar Vermelho é um famoso destino de praia, ao lado da cidade vizinha israelense de Aqaba.

Leia também: Petra, a mais incrível das 7 Maravilhas do Mundo

Leia também: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia 

Todos esses destinos citados estão na região sul do país. No norte está a capital Amã, uma grande cidade com uma parte histórica pequena, mas bastante antiga. Próxima a capital está Jerash, as ruínas da cidade romana que se encontram incrivelmente bem preservadas. Para saber mais leia: Jerash, a incrível cidade romana da Jordânia.

Leia também: Amã, a capital da Jordânia, um lugar agradável e pitoresco

ruinas romanas de jerash jordania
Jerash

Segurança

No Oriente Médio, a questão da segurança sempre é uma preocupação dos turistas. Muitos países da região passam por problemas políticos e turbulências. Entretanto, a Jordânia é um país extremamente seguro, não existem grupos armados separatistas ou jihadistas no país. A violência urbana também é pequena; assaltos e roubos não são tão comuns. Há inclusive quem diga que é o país mais seguro do Oriente Médio.

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE A JORDÂNIA:

-Jordan Pass, a dica para economizar na viagem à Jordânia

-Hotel em Wadi Rum? Conheça os acampamentos beduínos

-Mar Morto, visitar em Israel ou na Jordânia?

-Mar Morto, o que saber antes de ir

Foto de capa de Petra:  Jessica Leas (CC BY-NC 2.0)

Melhor época para ir a Roma, veja clima e quando é mais barato

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Foto: Hernán Piñera (CC BY-SA 2.0)

Uma dúvida comum de muitas pessoas é saber a melhor época para ir a Roma. A capital italiana localiza-se na região central do país e possui clima mediterrâneo. O verão é quente e seco e o inverno é frio e úmido. Por isso, o clima da cidade pode influenciar na sua viagem. Além do clima, existe a variação de preços de acordo com a alta e a baixa temporadas.

Melhor época para ir a Roma

Decidir quando viajar à Itália pode influenciar sua experiência no país e além de alterar o valor gasto na viagem. Como na maior parte da Europa, a alta temporada e época mais procurada pelos turistas é o verão.

Verão – alta temporada em Roma

O verão (junho a setembro) é a época mais quente e cara para viajar à Roma. A temperatura média no verão não é tão alta, cerca de 27°C. Entretanto, essas temperaturas podem chegar a 35°C ou em casos mais raros a 40°C, o que deixará a cidade extremamente quente e desagradável para andar pelas ruas.

Os meses de julho e agosto são os mais quentes e também os mais caros, devido as férias escolares. Nesse período do ano, a cidade estará entupida de turistas, com grandes filas para as atrações e os preços dos hotéis serão os mais altos do ano.

Se deseja viajar nesses dois meses, é indicado reservar hotéis com pelo menos três meses de antecedência. Para saber mais leia: Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar.

Uma alternativa mais barata para os meses de verão seria junho, quando o verão ainda está começando, e setembro, já no seu final. O calor não será tão intenso e os preços intermediários. Por isso, são meses muito recomendados para visitar Roma.

Melhor época para ir a Roma pode ser em Maio – Foto: Andrey Rockotov (CC BY-SA 2.0)

Primavera – tempo ameno e ruas floridas

A primavera, especialmente entre abril e junho, é a época preferida de muita gente para viajar pela Europa. Essa é justamente a transição da baixa para a alta temporada. As vantagens desse período são que as ruas ficam mais floridas, coloridas e menos cheias.

Ainda não é quente, mas já é uma temperatura tolerável. Durante o dia pode até fazer um calorzinho, mas durante a noite faz frio, com a temperatura ficando entre 6 e 14ºC.

O mês com a temperatura mais agradável é maio, com média de 18°C, mas podendo chegar a 23°C ou a 12°C. Esse também é o mês mais caro para viajar, depois de julho e agosto. Muitos turistas gostam do mês de maio, pois é quando o calor começa a chegar, mas a temperatura ainda é amena. Nos demais meses é possível encontrar bons preços.

Leia também: É caro viajar para a Itália? Veja quanto custa uma viagem à Roma

Outono – bons preços e começo da chuva

O outono é a época da transição inversa, da alta para a baixa temporada. Setembro é o mês da mudança de estação, ainda com cara de verão, com calor, preços mais altos e cidade mais cheia.

Em outubro, a temperatura começa a ficar mais amena e os preços começam a cair. Ainda não faz frio, embora é preciso utilizar uma blusa de frio. Também é nessa época que começa a estação chuvosa. Apesar de Roma não ser uma cidade que chova muito, outubro e novembro são os meses com mais incidência de chuvas, chove cerca de 8 dias por mês.

Dezembro a fevereiro diminui o volume de chuvas, mas continua chovendo cerca de 7 dias por mês.

Novembro é o mês que começa a fazer frio de verdade, com média de 11°C, mas é possível chegar a 6°C. Em dezembro, já é quase inverno, com média de 8°C, porém com temperaturas podendo chegar próximas a 0°C.

Com relação aos preços, outubro já possui preços melhores e novembro já é baixa temporada, com preços se aproximando do inverno, período mais barato do ano. Nesta época tanto passagens quanto hotéis possuem valores muito abaixo da alta temporada.

Coliseu em um dia frio – baixa temporada Roma – Foto: Cody Long (CC BY 2.0)

Inverno – frio e chuvas na baixa temporada em Roma

Período menos procurado pelos turistas e com clima menos agradável, o inverno é a baixa temporada em Roma. Nessa estação as temperaturas podem se aproximar de 0°C, apesar da média ser de 8°C.

A cidade fica mais vazia e barata; é possível encontrar bons preços de hospedagens e ótimas promoções de passagens aéreas, além das atrações ficarem mais vazias e com pequenas filas.

O problema do inverno é o tempo, além de fazer frio, também é a época mais chuvosa do ano. A temporada de chuvas em Roma vai de outubro a abril. Se outubro e novembro são os meses mais chuvosos, dezembro a fevereiro diminui o volume de chuvas, mas continua chovendo cerca de 7 dias por mês.

Os períodos de Natal e Ano Novo são épocas mais caras, onde não haverá promoções e os preços de hospedagens ficarão mais altos. Porém, no resto do inverno (janeiro a março) os preços são ótimos!

Março é o melhor mês do inverno, porque como já se aproxima do outono, o frio já não é tão intenso, mas os preços continuam bons. O que não mudam de preço são os ingressos para as atrações turísticas. Para saber valores de ingressos e visitas turísticas acesse o Get Yout Guide que é um site confiável, com bons serviços que vende ingressos e visitas guiadas.

Quando ir para Roma: FERIADOS

O que pouca gente fala, mas o que pode deixar Roma e outras cidades turísticas bastante cheias, são os feriados nacionais italianos. Especialmente, quando esses feriados caem próximos de finais de semana (segunda e sexta-feira). Nestas ocasiões, as cidades ficam extremamente cheias e os hotéis com preços de férias escolares.

Aconteceu comigo, quando viajei para Itália, pela última vez, no feriado de 1° de maio de 2017 que deu em uma segunda-feira. As três cidades que passei estavam lotadas de turistas, a maioria italianos.

Nesse feriado prolongado, Veneza possuía grandes filas para as caras gôndolas e no Museu do Vaticano você andava esbarrando nas pessoas. Além disso, vários hotéis só reservavam quartos para o mínimo três noites.

Por isso, é fundamental saber quando são os feriados locais (veja lista abaixo) para poder evitar viajar durante os feriados prolongados, se possível. Se não for possível, reserve com grande antecedência sua hospedagem, tipo três ou quatro meses.

Leia também: Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar

Feriados nacionais na Itália

1°/01 – Ano Novo

06/01 – Epifania

Março ou Abril – Páscoa

25/04 – Liberação da Itália

1°/05 – Dia do Trabalho

02/06 – Dia da República

29/06 – Dia de São Pedro e São Paulo (feriado apenas em Roma)

15/08 – Assunção de Nossa Senhora

1°/11 – Dia de todos os Santos

08/12 – Imaculada Conceição

25/12 – Natal

26/12 – Santo Estêvão

Fontana di Trevi em dia cheio
Fontana di Trevi em um feriado

Páscoa é alta temporada em Roma

O feriado que mais leva turistas à cidade de Roma é a Páscoa. Devido ao Vaticano, a quantidade de igrejas e ao simbolismo religioso, a Semana Santa é considerada altíssima temporada.

Caso você não tenha interesse religioso, não vale a pena visitar Roma durante a Semana Santa, pois a cidade ficará extremamente cheia e os hotéis caros.

Seguro Viagem obrigatório

Um item que não pode ser esquecido em uma viagem à Europa é o Seguro Viagem. Esse é um item obrigatório para viajantes que desejam entrar no Velho Continente. O Tratado de Schengen obriga a contratação de um seguro viagem com uma cobertura mínima de 30 mil euros para despesas médicas e hospitalares. 

Além de cobrir gastos médicos, que são bastante altos na Itália, o seguro viagem ainda lhe proporciona outras garantias como retorno antecipado em caso de doença grave no segurado ou em pessoa da família, seguro por mala extraviada ou por atraso na entrega, entre vários outros serviços. 

O melhor lugar para contratar esse serviço é na Seguros Promo, uma plataforma confiável, que trabalha apenas com as grandes seguradoras, com ótimos preços e uma ferramenta ótima para comparar as opções de seguro, seus preços e benefícios. Faça uma cotação agora para conhecer os valores para um seguro viagem específica para sua viagem.

Preços das passagens

A passagem aérea é muitas vezes o item mais caro de uma viagem e ela possui grande variação de preços ao longo do ano. Dos meses de inverno às férias de verão, os preços mudam significativamente. Para saber os preços das passagens a Roma, veja o calendário abaixo:

Outras dicas de Roma

Agora que você já sabe qual é a melhor época para ir a Roma, vale a pena conhecer outras dicas da cidade. Caso ainda não decidiu onde ficar, vale a pena ler nosso texto sobre os bairros em Roma onde vale a pena e onde não vale a hospedar. Também temos um texto sobre hotéis no centro histórico de Roma, a região mais cobiçada e cara da cidade.

Caso você não conheça as atrações turísticas, vale a pena conhecer o que fazer em Roma e descobrir quanto tempo é gasto para conhecer cada atração da cidade.

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Foto de capa: Hernán Piñera (CC BY-SA 2.0)