Muito se fala das atrações históricas, mas pouco dos restaurantes em Ouro Preto. A cidade mineira é uma das principais relíquias do barroco mundial, e destino essencial para quem quer conhecer nossa história. Porém, muito além das ladeiras e seus prédios históricos, a cidade abriga uma gastronomia diversificada e deliciosa.
Seja para aquele jantar ou almoço romântico. Para um lanche rápido ou para um petisco que acompanhe aquela cervejinha ou um bom vinho. É possível encontrar de tudo na cidade.
Com o já habitual charme e hospitalidade da cozinha mineira, Ouro Preto é satisfação certa para todos os tipos de paladares. Por isto, neste artigo vamos descobrir um pouco mais sobre algumas delícias imperdíveis da cidade. Vem conosco!
Para conhecer as atrações da cidade, como museus, igrejas e cachoeiras, além de saber os melhores meses para viajar, leia nosso texto sobre o que fazer em Ouro Preto.
Ouro Preto através de cheiros e sabores
Há um ditado em Minas Gerais que diz que “mineiro não tem fome, tem é saudade da comida”. Isso porque é muito comum encontrar receitas passadas por gerações. Além disso, não é difícil ouvir de um cozinheira, que você só não gosta daquele prato porque ainda não comeu o que ela faz. Em Ouro Preto – assim como em boa parte do estado – a comida deixa de ser apenas uma necessidade e se torna um momento de confraternização, de convivência.
Existem lugares que oferecem uma experiência gastronômica completa enquanto outros usam da aproximação com o cliente para divulgar um prato exclusivo.
Restaurantes em Ouro Preto
Separamos aqui 7 dicas que irão te fazer ampliar sua experiência na cidade. Veja agora ótimas opções de restaurantes em Ouro Preto.
O Passo Pizzajazz – Sofisticação e variedade
Restaurante O Passo Ouro Preto é um dos melhores restaurantes de Ouro Preto – Foto: divulgação O Passo
O foco do Passo não é a comida mineira, mas ele abre esta lista de delícias por ser o restaurante mais badalado da cidade. Situado em um casarão, logo ao lado daCasa dos Contos, conta com área externa e vista panorâmica da Rua São José, principal ponto comercial da cidade. Além disso, o restaurante e pizzaria conta com uma extensa adega, cervejas artesanais e drinks variados.
O carro-chefe são as massas, principalmente das pizzas. Assadas em forno a lenha, além dos sabores tradicionais, há aqueles exóticos que merecem ser conferidas. Por exemplo, a pizza juazeiro, feita com carne de sol desfiada, manteiga de garrafa e muçarela especial.
A recomendação é fazer a reserva antes, visto que o local costuma ficar sempre cheio, inclusive com fila de espera, nos horários noturnos. Para saber mais sobre restaurante o Passo Ouro Preto, acesse o site oficial.
Bar Barroco – a melhor coxinha do Brasil
Bar Barroco e suas famosas coxinhas – Foto: divulgação Bar Barroco
Os bares em Ouro Preto não poderiam ficar de fora da lista. O Bar Barroco funciona em Ouro Preto desde 1982 e surgiu com o nome de Lanchonete Ideal. Funcionou durante três décadas na rua Direita. Contudo, após encerrar provisoriamente as atividades, retomou o funcionamento na Barra, a dez minutos do centro.
Diferente do luxo e sofisticação d’O Passo Pizzajazz, seu interior remete aos pequenos botecos do interior mineiro. Por esse motivo e é point fixo de turistas e estudantes universitários. Em outras palavras, é o lugar ideal para tomar uma cerveja e, principalmente, degustar a coxinha, eleita por muitos como a melhor do país.
Segundo os moradores e apreciadores do petisco, o diferencial da coxinha é seu recheio feito com a coxa do frango – e não o peito. Além disso, há aqueles que ainda preferem o risole de queijo minas, com massa similar mas conteúdo também todo próprio.
Em um ambiente informal e de certa forma personalizado pelos clientes, as paredes do bar possuem assinaturas e frases por toda a parte. Para conhecer mais sobre o Bar Barroco, acesse sua fanpage.
Café & Companhia – o requinte da comida de Minas e do mundo
Fettuccine ao Shimeji – Foto: divulgação: Café & Cia
Com um misto entre a cozinha tradicional mineira e pratos requintados, o Café & Cia sugere um almoço self-service para quem não quer abrir mão da variedade.
Por isso, oferece desde o famoso feijão tropeiro, couve refogada e cortes nobres até deliciosas saladas, salmão grelhado, pratos da cozinha italiana e itens vegetarianos.
Situado na Rua São José, possui vista panorâmica para o Horto botânico de Ouro Preto. Entre os restaurantes em Ouro Preto, o diferencial do Café & Companhia são as sobremesas mineiras como goiabada e doces diversos.
Tenente Pimenta Rock bar: carnes e drinks com um sabor caliente
Tenente Pimenta Rock bar, uma boa opção para a noite – Foto: divulgação
Essa dica é para os amantes de comidas apimentadas, das mais fracas até as mais intensas. Isso porque o Tenente Pimenta possui um cardápio selecionado com os melhores cortes e harmonizados com pimentas.
O pub recebeu o nome do avô dos proprietários e foi inspirado nos bares irlandeses. Nas paredes, há itens criativos e personalizados. Além disso, possui música ao vivo nos finais de semana, com programação voltada para o rock nacional e internacional.
No menu, há desde as caipivodkas com pimentas biquinho e malagueta, até carnes suculentas com molhos especiais mais ou menos apimentados.
Dirceu Café bar e Marília Empadaria: o amor em forma de happy hour
Largo Marília de Dirceu – Foto: Google Street View
Situado no Largo Marília de Dirceu, no Bairro Antônio Dias, temos aqui não uma, mas duas dicas que se completam. O Largo abrigou a casa da musa da Inconfidência Mineira, e o bar e empadaria utilizam desta história para atrair seus clientes.
Enquanto a empadaria oferece os mais diversos tipos de salgados, o bar tem foco em drinks, sanduíches e cervejas artesanais.
É o lugar ideal para um happy hour, com uma vista privilegiada para a Igreja de Santa Efigência e para o centro histórico.
Para saber mais sobre Marília e Dirceu, acesse nosso artigo sobre oMuseu da Inconfidência.
Café Gerais e Escadabaixo: dois ambientes com proposta única
Café Gerais fica na Rua Direita – Restaurante Ouro Preto – Foto: divulgação Café Gerais
Situados na rua Direita, no coração do centro histórico ouro-pretano, O Café Gerais funciona desde 2000. Por sua vez, o Escadabaixo pub funciona em seu andar inferior e está prestes a completar sua primeira década.
No Café, há almoço a la carte com pratos sofisticado, e às quintas, sextas e sábados, o ambiente é preenchido com jazz, ao som do piano. Já no Escadabaixo, o clima é mais descontraído e o rock n’ roll toma conta. O ambiente possui tv’s com transmissão de futebol ao vivo, além de uma carta de cervejas, drinks, hambúrgueres e petiscos. A costelinha com barbecue é o carro chefe da casa.
O Sótão: Casa de panquecas e comida mineira
O Sótão possui várias opções de comida mineira – Foto: divulgação
O restaurante Ó Sótão funcionou por anos na Rua Direita, e há cerca de meia década está na Rua São José. Porém, o cardápio permanece o mesmo. Em outras palavras, significa a exclusividade para mais de 40 sabores de panquecas, além de comida mineira, pizzas e caldos.
Dentre os quitutes mineiros, é possível encontrar o tradicional frango com quiabo, ora-pro-nóbis, feijão tropeiro dentre outros. Entre panquecas salgadas e doces, o local ainda conta uma decoração de azulejos de cultura pop. Toda a decoração está à venda.
Onde comer em Ouro Preto: doces e sobremesas para vários paladares
Além dos restaurantes em Ouro Preto, há outros locais na cidade que merecem uma parada para comprar ou levar guloseimas de presente. Dentre eles, se destacam, por exemplo:
Mostardas variadas e doces artesanais da Cachaçaria Milagre de Minas
Aqui, você vai poder degustar a tradicional cachaça Milagre de Minas, produzida a 4 décadas no Estado, além de compotas, queijos e mostardas de fabricação própria. Situada na Praça Tiradentes, o local oferece uma experiência incrível para aperitivos.
Pão de queijo e cafés na Fábrica de Chocolates Ouro Preto
Com filial na Praça Tiradentes e loja própria no final da Rua São José, a Fábrica de Chocolates Ouro Preto possui os quitutes em barra, bombom ou trufas. Além disso, serve lanches e bebidas à base de café, com destaque para os capuccinos e para o pão de queijo.
Pão de queijo é a iguaria mais famosa de Minas Gerais – Foto: Doing (CC BY-ND 2.0)
Queijos e doces da Garapinha
O bar e restaurante Garapinha fica no Largo do Cinema em Ouro Preto, ao lado daCasa dos Contos. Com um destaque para os mais diversos doces (compotas, barras e no quilo) e queijos mineiros. Além disso, possui o tradicional caldo de cana que dá nome ao estabelecimento, servido sempre gelado e feito na hora.
Doces de São Bartolomeu
São Bartolomeu é um distrito de Ouro Preto que fica a 50 minutos do centro da cidade. Seus doces foram certificados como patrimônio imaterial de Minas. No povoado é possível acompanhar e adquirir a produção artesanal, produzidos em tachos de cobre e fornalhas a lenha.
Romeu e julieta, a goiabada com queijo é bastante consumida em Minas Gerais
E se você comeu em um restaurante em Ouro Preto legal e não está na lista, deixe sua sugestão em nossos comentários.
Para conhecer as melhores opções de hospedagens na cidade, leia nosso guia sobre as pousadas em Ouro Preto.
Texto feito com a colaboração de Wendell Soares, jornalista e residente em Ouro Preto.
O que fazer em Miami em 2025? A princípio essa é uma pergunta que parece fácil de ser respondida, porque a cidade conta com diversos museus, praias interessantes e atrações icônicas. Mas, com tantas opções, surge o desafio: o que realmente vale a pena visitar? Afinal, seu tempo (e orçamento) são preciosos, e nem todas as atrações estão à altura da expectativa.
Para facilitar sua escolha, nós do Abrace o Mundo exploramos as melhores atrações de Miami com um passe turístico especial cedido pela Greater Miami Convention & Visitors Bureau. Visitamos lugares incríveis – alguns famosos e que merecem toda a reputação, outros pouco conhecidos que nos surpreenderam positivamente. Por outro lado, também descobrimos atrações superestimadas que talvez não mereçam tanto a sua atenção.
Pedras coloridas da famosa entrada do museu The Bass
Neste guia completo, compartilhamos nossas impressões, críticas e dicas sobre os principais museus, praias e pontos turísticos de Miami. Além disso, ajudamos você a planejar como se deslocar pela cidade e escolher a hospedagem ideal para otimizar sua logística.
Pronto para explorar o melhor que Miami tem a oferecer? Vamos começar!
Miami é uma cidade litorânea, com várias praias, restaurantes, lojas, além de museus e muitas atrações com animais. Há muitas atrações abertas, por isso é uma cidade que começou a receber turistas antes de outros destinos da América do Norte na retomada do turismo devido a covid19.
Para auxiliar, vamos dividir as atrações em:
Praias
Museus de Arte
Outros tipos de museus
Atrações ao ar livre
Atrações com animais
Seguro viagem para os Estados Unidos
Antes de falar das praias, vale a pena lembrar de um item essencial à sua viagem à Flórida: o seguro viagem. Gastos médicos nos Estados Unidos são caríssimos! Uma simples consulta médica pode custar US$200, ou seja, bem mais cara do que o seguro viagem. Já o gasto médio diário de internação hospitalar é US$ 2.338 e o custo médio de uma cirurgia de apêndice é US$ 37.000.
Gastos médicos nos Estados Unidos são bastante altos
Para evitar qualquer surpresa que possa possa estourar seu orçamento ou mesmo lhe deixar com uma alta dívida, vale a pena contratar um seguro viagem. Além de cobrir gastos médicos e hospitalares, o seguro também possibilidade retorno antecipado em caso de doença grave do segurado ou familiar, indenização em caso de extravio ou perda de mala, entre vários outros serviços.
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Praias de Miami
Miami é uma cidade litorânea e foram suas praias que começaram a dar fama turística à cidade. Por isso, uma lista sobre o que fazer em Miami, não poderia começar com outro item que não fosse as praias de Miami.
O estado da Flórida, onde fica Miami, é considerado o estado continental com as praias mais bonitas dos Estados Unidos. Além disso, Miami possui um clima quente, que permite aproveitar as praias durante todo o ano, com exceção dos poucos períodos de frente fria e tempestades.
O verão é extremamente quente na cidade, por isso os americanos preferem viajar a Miami no inverno (dezembro a fevereiro), quando as temperaturas são mais amenas e há menos chuvas. Então, a alta temporada em Miami é no inverno, quando a cidade recebe mais turistas, as praias ficam mais cheias e os hotéis mais caros.
Os posto salva-vidas são a principal marca das praias de Miami
Afinal, o que fazer em Miami quando se trata de praias? Para responder essa pergunta separamos as melhores praias de Miami:
South Beach: praia de Miami mais famosa
South Beach é a praia de Miami mais popular entre os turistas
A praia de Miami mais famosa é South Beach. A região ao sul de Miami Beach é a região mais turística e agitada da cidade e onde as praias ficam mais cheias. Essa é a parte da cidade onde concentram-se muitos hotéis, por isso você encontrará muitos banhistas, além de restaurantes e bares na Ocean Drive, que é a avenida beira mar.
Apesar da praia ficar cheia, ela não fica lotada, porque possui vários quilômetros de extensão.
Se você gosta de praia mais cheia, precisa ir à praia no Lummus Park Beach, que é também a parte mais animada. O Lummus Park Beach fica entre as ruas 5 e 15. Para quem não sabe, as ruas de Miami Beach são nomeadas com números, com a numeração iniciando no sul da ilha.
Postos de salva-vidas são encontrados em abundância nas praias de Miami Beach
Outro local interessante para curtir a praia é no South Pointe Park. No local, além da praia, existe um parque, com área verde, locais para crianças brincarem e um píer. O South Pointe Park fica no extremo sul de South Beach.
Hollywood Beach: praia das celebridades
Praia de Hollywood Beach, a praia de Miami preferida das celebridades
A praia preferida de muitos turistas que viajam com frequência para Miami é Hollywood Beach. Não apenas dos turistas anônimos, mas também dos famosos que possuem casas lá perto, por isso o nome Hollywood.
O mar é um pouco mais calmo por lá, o que agrada muitos banhistas. Porém, a melhor parte é o calçadão, um ótimo local para caminhar e conhecer a região.
Calçadão de Hollywood Beach é muito agradável, ótima dica do que fazer em Miami
Hollywood Beach não fica em Miami, mas na cidade vizinha de Fort Lauderdale. Pegando como ponto de referência a Lincoln Road, que é a rua mais famosa de Miami e fica em South Beach, Hollywood Beach está a 26 km de distância.
Haulover Beach Park: praia de nudismo
Haulover Beach é a única praia de Miami onde é permitido nudismo – Foto: osseous (CC BY 2.0)
A praia de Haulover fica em um local que se transformou em um parque e possui 2,4 km de extensão. O lugar é bastante frequentado por moradores da cidade, que, inclusive, praticam esportes como surf e kitesurf.
O norte da Haulover Beach é a parte mais cheia da praia e a única praia de Miami onde é permitido o nudismo, mas não é obrigatório. Nas demais praias de Miami o topless é permitido e é mais praticado em South Beach.
A praia de Haulover fica no norte de Miami entre Miami Beach e Hollywood Beach. A praia encontra-se a 15 km da Lincoln Road.
Key West: praia no sul da Flórida
Key West é uma das praias mais famosas da Flórida
Para quem está disposto a dirigir e fazer uma pequena viagem, Key West é uma ótima opção. Essa é uma das praias mais famosas da Flórida. Key West é a cidade mais ao sul dos Estados Unidos e para chegar lá é preciso passar por pontes construídas sobre o mar e que conectam pequenas ilhas.
O caminho é lindo e muita gente vai a Key West apenas para ver o trajeto da viagem. Além disso, essa é a praia onde a tonalidade da água é mais bonita, um incrível tom de azul-turquesa. Por isso, essa destino não poderia ficar de fora da lista do que fazer em Miami.
A estrada para Key West já é uma atração, por isso entrou na lista dos pontos turísticos de Miami
Key West fica a 270 km de Miami. É uma viagem longa, mas como a estrada é boa, é possível ir e voltar no mesmo dia se tiver disposição de dirigir. Existem também excursões de um dia que saem de Miami cerca de 7:00 e ficam 6 horas em Key West que possuem preços muito atrativos. Outra opção sãoexcursões de um dia incluindo atividades em Key West como snokel, passeio de barco ou observação de golfinhos que já são mais caras.
Miami possui muitos museus de arte e a maioria dos turistas não sabem disso. Para os amantes das artes, quando se fala “o que fazer em Miami”, os museus são as primeiras opções. Miami possui alguns museus muito incríveis e outros mais simples.
Os principais museus de arte de Miami são de arte contemporânea e pertencem às principais cidades do condado. Parece complicado, mas eu explicarei. Nos Estados Unidos, os estados são divididos em condados. O Condado de Miami-Dade possui várias cidades autônomas, que possuem sua própria polícia e escolas.
As principais delas também possuem ou financiam museus de arte. O principal museu de arte da cidade, o Pérez Art Museum, fica em Downtown Miami, o centro da cidade, onde está o distrito financeiro e concentra os principais prédios comerciais.
Ele é o principal, porque é financiado pelo próprio condado de Miami, que reuni todas as cidades da região que chamamos de Miami. Miami Beach é um “bairro” bem famoso, turístico e sofisticado da cidade. Por isso, o município também possui mais recursos e financia um outro importante museu, o The Bass.
Já outros distritos com menos recursos, como o North Miami, financiam museus, mas eles possuem menos verbas, o que resulta em espaços menores e exposições com montagens mais simples.
Se você se interessa por arte, vale a pena visitar alguns desses museus. Alguns deles possuem exposições interativas que impressionam até mesmo aqueles não possuem grande interesse em arte.
Vale a pena lembrar que a maioria dos museus de Miami, não apenas os de arte, fecham um ou mais dias por semana. Então, fique atento aos horários e dias de funcionamento. Outra dica é que há valor reduzido para idoso, mas a idade para o desconto varia de um museu para outro.
Afinal, o que fazer em Miami quando se trata de museus de arte? Para responder essa pergunta vamos apresentar os museus da cidade, começando pelos mais interessantes:
Pérez Art Museum Miami – PAMM
O Pérez Art Museum Miami é o principal museu de arte de Miami
O principal museu de arte da cidade é o Pérez Art Museum Miami, também conhecido por suas iniciais PAMM. Esse é o mais conhecido e reconhecido museu de arte da cidade. Por isso, se você pretende visitar apenas um museu de arte, opte por esse!
O PAMM está instalado em um prédio relativamente novo, de 2013. O prédio, com arquitetura contemporânea, é bonito e chama atenção. Não apenas por suas formas, mas, principalmente, pelo local onde fica. O Pérez Art Museum Miami e o Museu de Ciência (principal museu de Miami) foram construídos em uma área degradada, em frente ao mar no centro de Miami, chamada de Museum Park.
Toda área ao redor foi revitalizada, com palmeiras e outras árvores. Hoje, essa é uma das regiões mais interessantes da cidade. Caminhar pelo local onde fica o museu é muito agradável; então, mesmo que não entre, vale a pena passar por essa região, caso tenha tempo.
O Museum Park é uma área revitalizada e muito bonita
Agora, falando do museu em si, esse é um museu de arte contemporânea, com exposições temporárias. O museu gosta de trabalhar com vários formatos de arte, não apenas quadros, mas também esculturas, vídeos, instalações entre outros formatos. Por isso, quando você procura sobre o museu na internet, vê objetos pendurados pelo teto, paredes pintadas e outras formas menos usuais de arte.
Um dos problemas do museu é que seu ingresso é caro, o que afasta grande parte do público.
Preço do ingresso ao PAMM em 2025
US$18 – público geral
Gratuito para crianças até 6 anos
US$14 para: 7 a 18 anos, estudantes com carteirinha e idosos (62+)
Horário de visitação:
Sexta a segunda-feira: 11:00 às 18:00
Quinta-feira: 11:00 às 21:00
Terça e quarta-feira: fechado
Instituto de Arte Contemporânea – ICA
O Instituto de Arte Contemporânea, ICA é um importante espaço de difusão de artes em Miami
O segundo principal museu de arte de Miami é o Institute of Contemporary Art, mais conhecido por suas iniciais ICA. Ele também fica na região central de Miami, relativamente próximo ao PAMM, a 4 km de distância.
O ICA, como o próprio nome diz, também é dedicado a arte contemporânea. Porém, o ICA não se considera um museu, mas um local dedicado a promover experimentações em arte contemporânea e proporcionar intercâmbio e troca de ideias artísticas. Se comparado ao PAMM, é um museu ainda mais moderno, tendo exposições com elementos menos usuais e uma agenda com atividades e performances artísticas.
O ICA é um museu de 3 andares e no primeiro andar a exposição é gratuita. Quando visitei pude visitar apenas o 1° andar, já que os andares superiores estavam fechados para troca de exposição.
Um outro local que chama muito atenção é a entrada do estacionamento do museu, que fica em frente ao prédio do museu. A fachada do estacionamento possui esculturas e carroceria de carros que acendem os faróis a noite e chamam a atenção de quem passa pela rua.
Painel do Garage Museum do ICA – Lista: pontos turísticos de Miami
Vale ressaltar que o museu fica em um bairro muito agradável, cheio de lojas e que possui um clima muito legal. As lojas são sofisticadas, então não é o local de comprar se você quiser economizar, entretanto passear pela região vale a pena, principalmente depois de saber que essa também é uma área revitalizada da cidade.
A entrada no museu é gratuita, todo dia há um tour guiados às 13:00 que dura entre 45 e 60 minutos.
Horário de funcionamento 2025
Quarta-feira à domingo: 11:00 às 18:00
Segunda e terça-feira: fechado
The Bass
Exposição temporária no The Bass
Se você quer visitar um museu que não tem cara de museu de arte, esse é o The Bass. O museu, apesar de ser pequeno, possui exposições interessantes e interativas.
O curioso é que o museu foi criado em 1964, com doações de obras renascentistas e barrocas do casal John and Johanna Bass, mas hoje é um museu de arte contemporânea. E por ser de arte contemporânea que ele é tão diferente e interessante.
O próprio museu se descreve como um local que “compartilha o poder da arte contemporânea através de experiências que estimulam, desafiam e educam”.
As exposições que vi lá, comparadas com as de outros museus, não foram as de maior qualidade artística, mas foram as mais interativas e agradáveis de visitar. Por exemplo, não havia nenhuma pintura ou gravura. Esse é o estilo da curadoria do museu. Porém, vale ressaltar que as exposições são temporárias e estão sempre mudando.
O lado ruim do museu é que seu ingresso é caro, pela pequena quantidade de galerias que possui. O preço é próximo dos museus citados acima que são bem maiores.
Pedras coloridas da famosa entrada do The Bass
Se você não entrar no museu, vale a pena pelo menos fazer umas fotos do lado de fora, pois o gramado com suas palmeiras e as pedras coloridas é bem famoso. Além disso, fica perto do sofisticado distrito de South Beach. O museu está a apenas 800 metros da famosa rua Lincoln Road. Essa proximidade dessa parte muito turística é o que leva vários turistas ao museu.
Preço do ingresso ao The Bass em 2025
US$ 15 – público regular
Gratuito para crianças de até 6 anos
US$ 8 – para 7 a 18 anos, estudantes com carteirinha e idosos (+65)
Horário de funcionamento
Quarta-feira à domingo: 12:00 às 17:00
Segunda e terça-feira: fechado
Para conhecer outras informações de visitação do The Bass acesse o site do museu.
MOCA
A parte mais bonita do MOCA é um painel interno.
O Museu de Arte Contemporânea do Norte de Miami, mais conhecido como MOCA, também é um museu de arte contemporânea. Entretanto, esse é um museu pequeno e com exposições simples. Não há grandes montagens de exposições como nos demais museus citados acima.
O museu não é novo, foi criado em 1981, mas nunca chegou a ser um museu de destaque da cidade. Visitei o MOCA e acho que não vale a pena a visita.
O MOCA é um museu pequeno e menos interessante que os demais citados acima
O museu é pequeno, as exposições são simples e apesar do ingresso ser mais barato que os demais, é caro para o que oferece. Ainda tem a questão da localização, pois o MOCA fica distante da região turística da cidade, principalmente se formos comparar com Miami Beach e South Beach. O museu fica a 21 km da Lincoln Road, por exemplo.
Acredito que só vale a pena visitá-lo se você estiver interessado na exposição específica que está montada.
O que é mais famoso do museu é o Jazz at MOCA, que são shows de jazz gratuitos que acontecem toda última sexta-feira do mês.
Preço do ingresso ao Moca em 2025
US$ 10 – público regular
US$ 5 – estudantes e idosos
Gratuito: crianças até 12 anos
Horário de funcionamento
Quarta-feira: 12:00 às 19:00
Quinta-feira à domingo: 10:00 às 17:00
Segunda e terça-feira: fechado
Outros museus de Miami
Além dos museus de arte, Miami possui outros tipos de museus que você precisa conhecer antes de decidir o que fazer em Miami. Desde Museu de Crianças até Museu Erótico, ou seja, para todos os gostos.
Alguns dos museus não são muito relevantes, por isso separamos os cinco principais museus de Miami seja pela quantidade de visitantes, seja pela temática. Vamos começar pelo principal museu de Miami:
Museu de Ciências Frost
O Frost Museum of Science é o principal museu de Miami
O Museu de Ciências Patrícia e Philip Frost é o principal museu de Miami na minha opinião. O museu é grande, muito bem montado, com salas interativas e interessantes.
Ele é mais voltado para crianças, mas adultos também costumam gostar da visita. Por isso, quando for decidir o que fazer em Miami, não esqueça de incluir o museu no seu roteiro, especialmente, se estiver viajando com crianças à Miami.
O museu explica através da ciência várias temáticas como física, cadeia alimentar e sistema solar. O local também conta com um aquário, que é a parte mais fotografada, e alguns animais no último andar, que apesar de ter poucas espécies é bem montado e explicativo.
Entretanto, o destaque do museu é seu planetário. Com uma enorme tela de 19 metros e um sistema de projeção de 16 milhões de cores, é um dos planetários mais avançados dos EUA. Há várias apresentações por dia de diferentes temas no planetário e você tem direito a escolher uma para assistir.
O planetário possui uma tela de 19 metros – Foto: divulgação museu
A única parte negativa do Museu de Ciências é seu preço, o mais alto entre as atrações listadas até aqui.
Preço do ingresso ao Museu de Ciências em 2025
US$ 30 – público regular
US$ 23 – crianças de 4 a 11 anos
Gratuito: crianças até 3 anos
Horário de funcionamento
Aberto todos os dias: 10:00 às 18:00
Para conhecer outras informações de visitação do Museu de Ciências Frost acesse o site do museu.
Miami Children’s Museum
Miami Childrens Museum é o principal museu para crianças – Foto: Smart Destinations
Quando os pais pensam o que fazer em Miami com crianças, o Children’s Museum costuma ser a primeira opção. Isso porque essa é a principal atração para crianças na cidade.
O Miami Children’s Museum (Museu das Crianças), apesar do nome museu, esse é um complexo com cenários coloridos, brinquedos e atrações interativas. Por isso, faz tanto sucesso entre as crianças.
O local é dividido por áreas. As crianças encontram lá, por exemplo, uma mini cidade com hospital, para tratar de personagens; mini mercado, com produtos e carrinhos na altura delas e um grande castelo com escorregador.
Sala Music Makers Studio – Foto: divulgação Miami Childrens Museum
Esse foi o único museu da lista que não visitei, por falta de tempo. Porém, pelo que pesquisei, esse é um museu muito divertido e lúdico para crianças, mas não é um museu tão instrutivo e informativo como o Museu de Ciências. Uma dica importante é deixar para visitar essa atração em um dia de chuva ou tempo ruim, já que ele é todo fechado.
Preço do ingresso ao Museu das Crianças em 2025
US$ 24 – público regular
Horário de funcionamento
Aberto todos os dias: 10:00 às 18:00
Para conhecer outras informações de visitação do Museu das Crianças acesse o site do museu.
Jardins e Museu Viscaya
Jardins e Museu Viscaya é uma dos pontos turísticos de Miami mais tradicionais
Saindo das temáticas infantis e falando agora de um museu voltado para adultos temos o Vizcaya Museum and Gardens. Esse é uma dos pontos turísticos de Miami mais conhecidos e tradicionais.
Viscaya é uma grande mansão construída em estilo italiano, entre 1914 e 1922, para ser um palacete de inverno do magnata James Deering. Depois da morte de Deering, a propriedade ficou largada até ser comprada pela prefeitura de Miami que a transformou em museu. Um fato interessante é que conseguiram preservar a decoração e os mobiliários originais. Ao visitar a casa você pode conhecer a propriedade que possui 34 cômodos.
Contudo, a maioria das pessoas não visita o local por causa da mansão, mas sim por causa de seus jardins. A parte mais bonita e interessante da propriedade são seus jardins de estilo europeu. Esse é um lugar muito belo, calmo e agradável. Você pode passar bastante tempo aqui sem perceber.
Os jardins são a parte mais interessante do Museu Viscaya
Um fato que me chamou atenção foi a quantidade de pessoas fazendo fotos nos jardins do Viscaya. Casais, adolescentes, famílias, eram muitos, vi pelo menos uns 6 fotógrafos na tarde que estive lá. Uma dica é deixar para fazer essa visita em um dia de tempo bom.
Preço do ingresso ao Viscaya em 2025
US$ 25 – público regular
US$ 12 – crianças de 6 a 12 anos
Gratuito: crianças até 5 anos
Horário de funcionamento
Quarta-feira à segunda-feira: 09:30 às 17:00
Terça-feira: fechado
Para conhecer outras informações de visitação do Viscaya acesse o site do museu.
Museu de Arte Erótica
Esculturas africanas do Museu de Arte Erótica, uma atração inusitada da lista de o que fazer em Miami
Começamos esse tópico falando dos museus infantis e agora chegamos em um museu exclusivo para adultos. O World Erotic Art Museum é o único museu dos Estados Unidos dedicado, exclusivamente, a arte erótica. O museu conta com desenhos, pinturas, esculturas, fotografias e brinquedos sexuais de diferentes culturas e de distintos períodos, desde 300 a.C. até os dias de hoje.
Entretanto, apesar da temática ser muito interessante e o museu possuir mais de 4.000 peças, inclusive de artistas famosos como Salvador Dali, o museu é pequeno e a montagem da exposição é extremamente simples. Além disso, o ingresso é caro, com preço semelhante aos principais museus da cidade. Então, não é um museu para colocar entre as prioridades. Visite apenas se tiver tempo disponível.
Preço do ingresso ao Museu de Arte Erótica em 2025
US$ 25 – público regular
Horário de funcionamento
Segunda-feira à quinta-feira: 11:00 às 18:00
Sexta à domingo: 11:00 às 23:00
Para conhecer outras informações de visitação do Museu de Arte Erótica acesse o site do museu.
Castelo de Coral
O Castelo de Coral foi construído entre as décadas de 1920 e 1930
Para fechar a lista de museus, vamos falar de um museu pouco conhecido e intrigante, o Coral Castle. Essa é um ponto turístico de Miami mais interessante por sua história do que pelo castelo em si. Pelas fotos você pode ver que é um local aberto construído com corais que não chama muita atenção visualmente.
Porém, a história por trás da construção é o mais curioso. O local foi construído por Edward Leedskalnin, nas décadas de 1920 e 1930. Ele construiu tudo sozinho, transportou, esculpiu e montou os blocos de corais que pesam várias toneladas. Fez isso tudo a noite, em um local que não tinha energia, com ajuda de lampiões.
Coral Castle, uma atração pouco visitada da nossa lista ‘o que fazer em Miami’
Dentre todas as partes da construção, que é chamada de castelo, há uma especial. Um portão de 9 toneladas, que ao ser construído, Leedskalnin conseguiu achar o ponto de equilíbrio perfeito, com isso era possível ser ser aberto girando com um dedo. Esse portão parou de funcionar em 1986 e um grupo de engenheiros da Universidade de Miami não conseguiu deixá-lo como antes.
Como a história é a parte principal do Castelo de Corais, no ingresso do local está incluída uma visita guiada de 30 minutos em que o guia conta todas as histórias da construção e curiosidades do castelo.
Apesar da história, a visita não é assim tão interessante. O castelo ainda fica distante, na região sul de Miami, a 63 km da Lincoln Road. Por isso, a visita só vale a pena se você visitar outras atrações na região sul. Nós visitamos no mesmo dia o Zoo de Miami, o Everglates e o Castelo de Corais, todos na região sul de Miami. Vale ressaltar que você precisará de GPS para conseguir chegar lá, então não se esqueça de comprar um chip de internet para usar. Os chips para os EUA costumam ser muito bons. Temos um texto exclusivo sobre empresas e onde comprar, leia: Chip internacional de internet: preços, tipos e dicas.
Preço do ingresso ao Castelo de Coral em 2025
US$ 18 – público regular
US$ 8 – crianças de 7 a 12 anos
Gratuito: crianças até 6 anos
Horário de funcionamento
Quinta-feira à domingo: 09:00 às 18:00 (entrada até as 17h)
Segunda-feira à quarta-feira: fechado
Para conhecer outras informações de visitação do Castelo de Coral acesse site do museu.
Atrações ao ar livre
Miami possui interessantes atrações ao ar livre. Alguns locais interessantes para conhecer na cidade que são abertos e gratuitos.
Mas, não apenas por serem gratuitas, essas atrações são realmente interessantes e a maioria dos turistas incluem algumas delas em seus roteiros por Miami.
Wynwood Walls
O que fazer em Miami? Wynwood Walls é a parte mais colorida da cidade
O primeiro item da nossa lista de atrações ao ar livre é um dos principais pontos turísticos de Miami e que não pode ficar de fora da sua lista. O Wynwood é o bairro que concentra a arte de rua de Miami. Andando pelo bairro você encontra muitos grafites, de vários tipos espalhados pelas ruas.
O curioso é que o bairro era degradado; a região que concentrava muitos galpões era vazia e perigosa. Os grafites, que começaram no início dos anos 2000, transformaram a cara do bairro. Wynwood ficou mais bonito e alegre, o que levou empresas e artistas a se mudarem para lá.
Os painéis das paredes de Wynwood ficam famosos entre os turistas.
O principal local de visitas é chamado de Wynwood Walls (Paredes de Wynwood), um lugar que reuni muitos grafites em várias paredes ao ar livre. O local lembra o Beco do Batman, em São Paulo, porém em um espaço fechado. O Wynwood Walls possuía entrada gratuita, porém, passou a cobrar ingressos em em 2021.
Preço do ingresso ao Wynwood Walls em 2025
US$ 12 – público regular
US$ 10 – estudantes e maiores de 65 anos
Gratuito: crianças até 11 anos
Horário de funcionamento
Segunda à quinta-feira: 11:00 às 19:00
Sexta-feira: 11:00 às 20:00
Sábado: 10:00 às 20:00
Domingo: 10:00 às 19:00
Wynwood Walls é apenas um local a ser conhecido em Wynwood. O bairro é cheio de grafites interessantes, por isso vale a pena observar o que há nas ruas próximas. Como algumas partes do bairro não são seguras, muita gente prefere conhecer o local com um tour.
Existem vários tipos de tours (excursões) por Wynwood. O mais barato é o tour a pé de 1h30. Outras opções são o tour de 1 hora em carrinho de Golfe e o Cycle Party que é um tour de 2 horas por bares da região que usa aquele carrinho em que as pessoas vão pedalando.
Há também quem aproveita para conhecer em uma mesma excursão Wynwood e a Little Havana, que é um bairro próximo onde os cubanos se estabeleceram e é um lugar, culturalmente, muito interessante da cidade.
Bayside e Passeio de barco
Bayside Marketplace é um shopping ao ar livre muito agradável em Miami
O Bayside Marketplace é um shopping ao ar livre localizado em Downtown Miami, na baía de Biscayne. O local a beira mar é bem bonito e agradável para passear e fica bem no centro da cidade, perto do Museu de Ciências, PAMM e Jungle Island.
Apesar de possuir dezenas de lojas, incluindo Gap, Victoria’s Secret e Disney, esse não é um grande centro de compras. Se sua intenção é fazer muitas compras, o local mais indicado é o shopping Sawgrass Mills, o maior da cidade e que possui os melhores preços.
Muita gente que visita o Bayside aproveita para almoçar ou jantar; existem 12 restaurantes por lá e alguns com preços abaixo da média de Miami. O local também fica cheio a noite por causa dos bares.
Passeios de barco por Miami Beach lhe permite ver a ilha de outra perspectiva
Outra atividade bem comum são os passeios de barcos. No Bayside há uma marina, onde saem alguns passeios de barcos para conhecer ilhas de Miami. Muita gente não sabe, mas Miami Beach é uma ilha. Fiz o passeio de barco, de 90 minutos, chamado Millionaire’s Row Cruise, que passeia pela baia de Biscayne e o guia mostra a casa de famosos como Shakira, Sean Connery e Xuxa. Esse é o passeio de barco mais procurado pelos turistas, mas não é um passeio que colocaria entre as principais atrações da cidade, porém não deixa de ser interessante. O mais curioso não é nem conhecer as casas de famosos, mas ver Miami de outro ângulo.
Uma opção para quem quer fazer esse passeio é comprar o passeio de barco Millionaire’s Row + ônibus turístico que sai quase o mesmo preço que só o passeio de barco.
Existe também um tour de 5 horas que além desse passeio de barco, há um tour de ônibus que passa por alguns bairros como Little Havana e Coral Gables.
O mesmo barco que faz o Millionaire’s Row Cruise de dia, durante a noite faz um passeio de barco de 1 hora com DJ. O valor é barato, já que eles tentam ganhar dinheiro nas bebidas que tem preços altos. Porém, só acontece aos finais de semana, de sexta à domingo.
Para quem procura mais adrenalina, tem o passeio de lancha rápida, tipo catamarã de 45 minutos. Há também o Airboat no Everglades. Mas, desse eu falo depois, já que tem um tópico só para ele.
Lincoln Road
A rua Lincoln Road é a mais famosa de Miami Beach – Foto: Ed Webster (CC BY)
Uma parada obrigatória para quem visita Miami é caminhar pela Lincoln Road. Essa é a rua mais famosa da cidade, no coração de South Beach, onde concentram-se muitos bons restaurantes, bares e várias lojas. Não é a toa, que quando falo de uma localização comparo com a distância da Lincoln Road. Essa região é o centro turístico da cidade.
A Lincoln Road possui um clima bem agradável; você caminha pela rua, sem nem perceber a distância que está percorrendo. O que ajuda é que a maioria dos quarteirões é de trânsito exclusivo de pedestres.
Outra rua que também é interessante e com vários restaurantes e bares é a Española Way. Essa rua é paralela à Lincoln Road e a quatro quarteirões de distância.
Española Way é uma rua interessante em South Beach – Foto: Eric Fredericks (CC BY-SA 2.0)
Distrito Art Déco
Distrito Art Déco em South Beach, uma das dicas culturais da lista ‘o que fazer em Miami’
Próximo a Lincoln Road você encontrará o estilo arquitetônico mais famoso de Miami: o Art Déco. Miami possui muitos prédios modernos e arranha-céus, entretanto a imagem mais famosa da cidade são os prédios coloridos em South Beach nesse estilo arquitetônico.
O Art Déco é um estilo, não apenas arquitetônico, mas também artístico, que nasceu na Europa e teve seu apogeu nas décadas de 1920 e 1930.
Miami foi um dos locais que esse estilo arquitetônico mais se aflorou. No Art Deco District existem mais de 800 construções nesse estilo que foram edificadas entre 1923 e 1943. As construções art decó ficam nas avenidas Collins, Washington e, especialmente, na avenida beira mar Ocean Drive entre as ruas 5th Street e a 23rd Street.
O Distrito Art Deco é um local bem interessante, porém que é bem diferente de dia e de noite. De dia a praia fica cheia, pessoas praticam exercícios físicos e você consegue ver alguns detalhes que de noite não enxergaria. Uma dica é alugar uma bicicleta e percorrer a região. Existe, inclusive, um tour de bicicleta que percorre 9 km do Art Deco District em 2h30.
As luzes coloridas dos bares nos prédios Art Déco – Foto: Maciek Lulko (CC BY-NC 2.0)
Entretanto, é a noite que o Distrito Art Deco fica mais charmoso, quando ficam acesas as luzes coloridas de prédios, bares e restaurantes. Além disso, é a hora mais agradável de caminhar, caso você esteja visitando Miami nos meses mais quentes do ano. Caso você não queira caminhar, existe um tour noturno em ônibus turístico que percorre durante 90 minutos a região.
Atrações com animais
Um dos destaques de Miami são as inúmeras atrações com animais que a cidade possui. Existem atrações bem montadas, com apresentações em espaços interessantes em que os animais são os destaques.
Visitamos todas as atrações com animais desta lista. E, podemos dizer que são para todas as idades, entretanto fazem maior sucesso entre as crianças. A exceção é o Everglades (último da lista) em que o principal não são os animais e é para adultos.
Antes de falar dessas atrações, vale a pena fazer uma ressalva, pois tudo que envolve animais silvestres é complexo e polêmico, porque esse não é o habitat natural deles.
Porém, em Miami, o que senti é que tentam mostrar uma responsabilidade ambiental. Apesar dos animais estarem presos, há mensagem de preservação ambiental, para conscientizar da necessidade de preservar a fauna e a flora. Além disso, alguns locais dizem que os animais expostos já nasceram em cativeiro, por isso não foi necessário retirá-los da natureza.
Museu de Ciências
Já falamos do Museu de Ciências no subtítulo “Outros Museus”. Só vamos relembrar que o museu possui alguns animais. Há um grande aquário, além de répteis como crocodilo e cobras e um viveiro que você pode entrar. Não é uma quantidade grande de animais, mas é algo bem explicativo, falando das espécies e curiosidade sobre elas.
Tubarão no aquário do Museu de Ciências Patrícia e Phillip Frost
Miami Zoo
O Miami Zoo é um grande e bem montado Zoológico
O Zoológico de Miami foi a principal surpresa que tive em Miami. Esse ponto turístico não estava entre as minhas prioridades e eu nem visitaria se não fosse para escrever esse texto. Porém, o zoológico é muito interessante e foi um dos locais que mais gostei da cidade! Por isso indico esse local para você incluir na sua lista do que fazer em Miami.
O Miami Zoo é um zoológico grande, bem montado, com uma grande quantidade de espécies e bem dividido. A divisão é por regiões, sendo em quatro: Ásia, África, Amazônia e Austrália. O zoológico é tão grande que você pode reservar um dia inteiro para visitá-lo. Você pode percorrer a pé, mas para ajudar o deslocamento há monotrilho, caminhão tipo trenzinho e aluguel de bicicletas, tudo mediante um valor extra.
Alimentar girafas é uma das atividades possíveis de fazer no Miami Zoo
O único problema do Miami Zoo é sua distância. Está localizado na região sul do condado, bem longe de Miami Beach e a 44 km da Lincoln Road. Se tiver tempo essa é uma atração interessante de ser visitada em um dia de tempo bom.
Para ver preços e horários de funcionamento do Miami Zoo clique aqui.
Miami Seaquarium
Golfinhos fazendo acrobacias no Miami Seaquarium, um dos pontos turísticos de Miami
O Miami Seaquarium é um oceanário que contém várias espécies de animais marinhos como tartarugas, golfinhos, pinguins, leões marinhos, baleia orca, entre outros.
Porém, o que chama mais atenção no Seaquarium são as apresentações. Existem quatro apresentações diferentes, com leão marinho, baleia orca e duas com golfinhos. Nessas apresentações os animais fazem acrobacias e cada uma delas costuma acontecer duas vezes por dia e em horários distintos. Por isso, fique de olho na programação no site Miami Seaquarium, porque só vale a pena visitar o local se for ver as apresentações. Apenas ir para ver os animais não tem muita graça. Também é possível interagir com alguns animais, como nadar com golfinhos, mas os preços são altos. Veja aqui todas as atividades com animais e os preços.
Chapéu de lula do Miami Seaquarium
O Seaquarium fica na Baía de Biscayne, próximo ao centro da cidade. O que pesa contra essa atração é o preço alto para o que oferece. Essa é a atração mais cara de toda nossa lista ao lado da Jungle Island, que é o item abaixo. Se decidir visitar, vale a pena comprar o ingresso pela internet, porque na porta é mais caro, além de poder demorar na fila. Quando fui precisei enfrentar uma fila de 25 minutos para pegar meu ingresso, o que me fez perder uma apresentação.
Sugiro comprar pelo site Tiqets, que além de ser um site em português, você pode cancelar com 24 horas de antecedência e o preço é o mesmo do site do Seaquarium, com no máximo alguns centavos de diferença.
Para ver horários de funcionamento e preços do Miami Seaquarium clique aqui.
Jungle Island
Apresentação com pássaros da Jungle Island
A Jungle Island é uma atração turística que mistura zoológico e parque. Esse é um ponto turístico de Miami voltado para crianças, especialmente porque há vários brinquedos como escorregadores e pula-pula para o público infantil. Então, além de ver animais, as crianças podem brincar.
Um fato curioso é que esse é um dos pontos turísticos de Miami mais antigos. A Jungle Island, antes conhecida como Parrot Island, foi inaugurada em 1936.
Com relação aos animais, aqui você encontrará um mini-zoológico com jacarés, orangotangos, leões, pássaros, entre outros. Porém, o que mais chama a atenção são as apresentações com animais. Existem dois tipos de apresentações com animais, uma com pássaros e outra com mamíferos e répteis.
A época mais interessante para visitar a Jungle Island é durante a Luminosa, que é o Festival das Luzes. Nessa época existem várias estruturas coloridas que ficam iluminadas a noite. A Luminosa acontece, normalmente, entre Novembro e Fevereiro. Quando visitei estava acontecendo, porém como visitei no meu último dia, não pude esperar até a noite para ver o Festival, mas deu bastante vontade de ver.
Luminosa – Festival das Luzes – Foto: divulgação Jungle Island
A Jungle Island fica em uma pequena ilha, conectada por pontes e próxima ao centro. Nessa pequena ilha também fica o Museu das Crianças.
Com relação aos pontos negativos está o preço do ingresso que é alto. Como já foi dito, essa é a atração turística mais cara da nossa lista.
Para ver horários de funcionamento e preços da Jungle Island clique aqui.
Everglades, aerobarco e jacarés
Jacarés no Everglades, seu habitat natural no sul da Flórida – Foto: Diana Robinson (CC BY-NC-ND 2.0)
Saindo do universo infantil e entrando no universo adulto temos o Everglades. Talvez você nunca tenha escutado falar desse nome, mas Everglades é uma vegetação bem interessante que mistura pântanos e mangues e está presente no sul da Flórida.
Para proteger essa vegetação e sua fauna foi criado o Parque Nacional de Everglades, que é o terceiro maior parque nacional dos Estados Unidos, com 600 mil hectares.
No parque você encontra vários tipos de animais, como tartarugas, peixe-boi e várias espécies de pássaros. Porém, são os jacarés as principais atrações. Nos Estados Unidos existem duas espécies de jacarés e uma delas é encontrada na Flórida, o jacaré-americano que mede entre 2 e 3 metros e muito presente no Everglades.
No Everglades National Park você pode fazer trilhas, andar de caiaque e fazer o passeio de airboat (aerobarco). A maioria das pessoas faz apenas o passeio de barco, mas existem várias outras atividades para se fazer.
Aerobarco da Gato Park Tour, à esquerda e nosso passeio à direita – O que fazer em Miami
Outra opção de conhecer o Everglades e, principalmente, os jacarés, é ir a uma Fazenda de Jacarés no Everglades. Existem algumas delas, sendo que eu visitei o Everglade Aligator Farm, que fica ao lado de uma das entradas do Parque. Na fazenda há vários jacarés de todos os tamanhos, você pode vê-los sendo alimentados e também acontecem apresentações, onde são mostrados cobras e filhotes de jacarés, o guia fala sobre suas características e você pode tirar foto com esses animais.
Entretanto, o mais interessante é o passeio de barco aéreo. Os everglades são bem bonitos de ver, mas o passeio que fiz não focava na observação de fauna e flora. O comandante acelera o barco e faz manobras radicais nos campos alagados. É bem emocionante e para quem gosta de adrenalina vai adorar. Bom saber que quem senta na primeira fileira e nas lateais pode molhar. Contudo, nem todos os passeios de barco são emocionantes. A maioria é focado em observar a fauna e a flora do Everglades.
O maior problema dessa atração é a distância. O Parque Nacional de Everglades e as fazendas de jacarés ficam no extremo sul da Flórida, a cerca de 70 km da Lincoln Road. E, nem tente chegar nesses locais sem um GPS, porque são locais muito escondidos.
E aí, foi possível conhecer e decidir o que fazer em Miami? Se achar que faltou alguma atração ou ponto turístico de Miami, deixa sua opinião nos comentários.
Como se deslocar em Miami
Para conhecer os principais pontos turísticos de Miami você precisará se deslocar bastante. Então, para esse destino é essencial você se planejar bem. Em Miami Beach e em South Beach existem os Trolleys que são pequenos ônibus que atravessam a ilha. Eles são gratuitos e passam frequentemente nos pontos. Entretanto, para fora de Miami Beach, o transporte é mais complicado.
Transporte público deixa a desejar
Miami não possui uma rede eficiente de transporte público, porque a maioria dos habitantes possui carro. No centro da cidade existem mais opções como o Metrorail, que é um metrô de superfície e o MetroMover, que também é parecido com metrô, com trilhos suspensos. O MetroMover é até gratuito, porém esses dois transportes não passam na maior parte das atrações turísticas ou mesmo em Miami Beach. Logo, não são utilizados pela maioria dos turistas.
Miami não é como Nova York ou as principais cidades europeias onde você encontra um sistema de transporte público eficiente. O que circula em toda a cidade é apenas o ônibus, chamado de Metrobus. E, você terá dificuldade em pegar o ônibus para ir em várias atrações; sem contar aquelas que ficam distantes do centro da cidade, como o Miami Zoo, Everglades ou Castle Coral, locais onde será praticamente impossível chegar de ônibus.
Táxi e Uber em Miami
Há opção de se deslocar de táxi ou Uber. Se você ficar hospedado em Miami Beach ou South Beach e seus pontos de interesse forem próximos pode valer a pena. Entretanto, se precisar se deslocar para pontos turísticos mais distantes, ficará caro esse meio de transporte.
Alugar carro
Por tudo isso, que muita gente prefere alugar um carro em Miami. Esse meio de transporte lhe dará mais liberdade para conhecer as atrações mais distantes, mas também possui o ponto negativo de ter que pagar estacionamento na maior parte da cidade.
Para ver modelos de veículos e preços de aluguel de Carro clique aqui.
Câmara Municipal do Porto - Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Porto Portugal é um destino turístico interessante. A cidade conta com muitos pontos turísticos que valem a pena conhecer. Fizemos um guia turístico completo do Porto, com as atrações, praias, quando visitar, quantos dias ficar e melhores regiões para se hospedar.
Eleito o melhor destino turístico europeu de 2017, a cidade do Porto está cada vez mais sendo adicionada à lista de desejos dos viajantes. Com 250 mil habitantes, a cidade é uma opção mais calma, mas cheia de história, à vizinha Lisboa.
Porto é mais bonito ao entardecer – Foto: Associação de Turismo do Porto e Norte, ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Quem já conhece a cidade diz que o Porto é uma “cidade pequena com cara de cidade grande”. Com um centro histórico relativamente pequeno e fácil de percorrer a pé, a cidade chama a atenção por ser receptiva e acolhedora, ao mesmo tempo que possui uma vida noturna vibrante e abriga pessoas do mundo inteiro.
A segunda maior cidade de Portugal, que possui um centro histórico considerado patrimônio cultural da humanidade pela UNESCO, é conhecida por suas igrejas de azulejos, pelas belas vistas do Rio Douro e, é claro, pelo famoso vinho do Porto. Ficou com vontade de conhecer mais?
Índice do Artigo
Estação São Bento é a porta de entrada de quem chega de trem em Porto Portugal – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
História de Porto Portugal
Desde o século I a.C. o Porto já possuía um papel importante na rota de comércio entre Lisboa e Braga. Entre romanos, germânicos e mouros, a cidade passou por diversas ocupações até o ano de 868, onde permaneceu sob domínio católico.
Posteriormente a cidade continuou sendo um ponto importante na navegação portuguesa, e foi das margens do Rio Douro que o infante D. Henrique saiu rumo à África, dando início à Era dos Descobrimentos Portugueses.
Chamada de “Cidade Invicta” por não ter sofrido nenhum ataque na época das invasões às cidades portuguesas, o Porto cativa cada dia mais as pessoas que o visitam.
Porto é uma cidade cheia de história – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
O que fazer em Porto
O Porto é uma cidade diversa, onde é possível adaptar os pontos turísticos a serem visitados de acordo com o gosto de cada um – desde vinho à Harry Potter! Por isso, há vários tipos diferentes de atrações para você incluir no seu roteiro de viagem. Veja agora o que fazer em Porto, Portugal.
Ribeira
A Ribeira e o Rio Douro são o cartão postal da cidade – Foto: Pixabay
O cartão postal do Porto! A zona da Ribeira, bem como a parte à margem do rio Douro, são relíquias preservadas que contam muito sobre a história da cidade. É do Cais da Ribeira que é possível ver a famosa ponte D. Luis I.
Recheada de diversos restaurantes e cafés, o ideal aqui é vir sem hora pra voltar: almoçar em algum dos restaurantes com vista para o rio, andar pelas margens, atravessar a ponte e deliciar com o charme da região.
Para quem tem interesse em conhecer mais afundo a história e curiosidades, vale a pena contratar um guia. Há excursão guiada de 3 horas que passa pelos principais pontos turísticos do centro histórico do Porto.
Ponte D. Luis I
Ponte D. Luis I é a mais bonita de Porto – Foto: Pixabay
A emblemática Ponte Don Luis I é com certeza a vista mais famosa do Porto. A ponte de ferro construída no final do século 19 e inaugurada em 1886 é um famoso projeto de Theóphile Seyrig, engenheiro que ajudou Gustave Eiffel na construção da Torre Eiffel.
Ela é uma das 6 pontes que liga a cidade do Porto à cidade de Vila Nova de Gaia, do outro lado do rio.
É possível atravessá-la pela parte de cima e pela parte de baixo. A parte de baixo é ligada com a Ribeira e, ao atravessá-la, chega-se no calçadão comercial de Vila Nova de Gaia, onde estão as Caves de Vinho do Porto. A caminhada por lá é imperdível e tem a melhor vista para o Porto.
Para ver a ponte de um ponto de vista diferente, é possível fazer um passeio de barco pelo rio Douro para ver as 6 pontes que ligam o Porto a Vila Nova de Gaia. Os cruzeiros duram cerca de 1 hora e é possível ver a cidade de outra perspectiva. Também são vendidos combos, que juntam: cruzeiro pelo Douro + ônibus turísticos + visita a Cave de Vinho do Porto. Os preços costumam ser atrativos para quem já pretendia fazer essas atividades.
Jardim do Morro
Jardim do Morro, um dos melhores mirantes da cidade – Foto: Juan Seguí Moreno (CC BY-NC-ND 2.0)
O melhor local para ver o por do sol não fica no Porto, e sim em Vila Nova de Gaia. Mas, não se assuste! Para chegar, basta atravessar a ponte D. Luis I pela parte de cima ou pegar a linha amarela do metrô até a estação Jardim do Morro. Depois disso é caminhar pelo belo Miradouro que guarda uma vista incrível da cidade do Porto. Prepare a câmera, você vai querer tirar várias fotos!
Catedral da Sé
Catedral da Sé, precisa entrar na lista de o que fazer em Porto Portugal– Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
A Catedral da Sé do Porto é uma igreja imponente do século 12, que passou por várias reformas e modificações ao longo dos séculos. Por isso, é uma mistura de vários estilos.
Com uma localização privilegiada, a Sé Catedral foi fortificada e usada para proteção da cidade. A parte externa da igreja, que foi reformada diversas vezes ao longo de sua existência, tem um aspecto de fortaleza. O passeio já vale a pena apenas pela linda vista: a catedral fica localizada no bairro mais alto da cidade do Porto, tendo uma vista privilegiada para os telhados da cidade.
Além disso, a visitação da igreja é gratuita, tendo que pagar apenas 3 euros para entrar no claustro, que é uma construção do século 14.
O claustro da Sé foi construído no século 14 – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
O horário de visitação varia de acordo com o período do ano (inverno e verão) acesse o site da arquidiocese para conferir os horários.
Torre dos Clérigos
Torre dos Clérigos se destaca no centro histórico – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
O edifício mais icônico da cidade do Porto destoa dos telhados baixos construídos ao seu redor. A Torre dos Clérigos integra a Igreja dos Clérigos e Irmandade dos Clérigos uma obra de estilo barroco. Construída por Nicolau Nasoni entre 1732 e 1763, a torre oferece aos seus visitantes uma vista 360º de tirar o fôlego do centro histórico de Porto.
E, por falar em fôlego, se prepare: para chegar ao topo de 75 metros de altura, é necessário subir 225 degraus! Na subida você vai se deparar por mais de 40 sinos.
A igreja abre todos os dias, veja aquihorários e preços para subir na torre.
Estação São Bento
Os azulejos das paredes é o que mais chama a atenção na Estação São Bento
Inaugurada em 1916, a Estação Ferroviária do Porto – São Bento é uma construção imponente que chama a atenção de quem vê sua fachada. Entretanto, o que mais chama atenção é seu interior com 20.000 azulejos. As paredes cobertas de azulejos formam painéis que contam a história de Portugal e chamam bastante a atenção dos turistas.
Livraria Lello
Livraria Lello é uma das mais bonitas do mundo – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Localizada no coração do Porto, a Livraria Lello foi construída em 1906 e permanece com seu estilo de construção original. Além da arquitetura emblemática, outra coisa chama a atenção de quem a visita: a similaridade com a biblioteca de Hogwarts, da saga Harry Potter.
E não é por acaso: a livraria serviu de inspiração para a autora do livro, J.K. Rowling, para caracterizar alguns locais de Hogwarts. Vale a visita, não é?
A roupa típica dos universitários portugueses se parece com as de Harry Potter – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Uma dica aqui é: chegue cedo! Nos horários mais movimentados há fila para entrar e, pelo local estar muito movimentado, não aproveita-se tanto a visita. O ideal é chegar entre as 09:30 e as 11:00, antes do início do movimento.
A entrada na livraria é paga, mas que pode ser descontada na compra de um livro. Para ver o horário de funcionamento acesse o site da livraria.
Caves de Vinho do Porto
Cave da Casa Ferreira, onde acontece a visita guiada – Foto: divulgação
Uma das atrações mais esperadas pelos turistas! Apesar do produto principal ser o vinho do Porto, produzido no vale do Rio Douro, as caves encontram-se do outro lado do rio, em Vila Nova de Gaia.
Basta atravessar a ponte para escolher uma entre as dezenas de caves abertas para visitação. Os preços e os tipos de visitas variam, de acordo com o número de vinhos que será provado na degustação.
A Avenida dos Aliados é a mais bonita de Porto- Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
A Avenida dos Aliados é a mais bonita e famosa do Porto! É aqui que ocorrem todas as comemorações da cidade: seja elas o São João do Porto, transmissão de jogos de futebol da seleção portuguesa, shows e fogos de artifício no ano novo.
Várias construções importantes circundam a avenida, incluindo a Estação São Bento e a Câmara Municipal do Porto.
Aproveite a caminhada para visitar o McDonald’s mais bonito do mundo – segundo os turistas!
Mc Donalds da Avenida dos Aliados, o mais bonito do mundo – Foto: Titom54 (CC BY-NC-ND 2.0)
Casa da Música
Casa da Música é o prédio mais arrojado de Porto Portugal – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Um conjunto arquitetônico que não agradou os portugueses ao ser construído e hoje é um dos marcos mais famosos da cidade do Porto. Localizada em uma parte menos antiga da cidade, a Casa da Música simboliza o “novo Porto”. A construção moderna foi inaugurada em 2005 para ser a sala de espetáculos musicais da cidade.
A entrada no prédio é gratuita, mas a visita guiada é paga. Normalmente, são apenas dois horários de visita guiada por dia, para saber mais acesse o site da Casa da Música.
O interior da Casa da Música possui arquitetura peculiar – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Show de Fado
Fado é um estilo típico de Portugal – Foto: divulgação Porto Portugal
O Fado é o estilo musical mais famoso de Portugal e considerado um fator de identidade da cultura portuguesa. Inclusive, o fado se tornou Patrimônio Imaterial da Humanidade pela Unesco em 2011.
O estilo nasceu em Lisboa, onde há inclusive um museu dedicado ao tema e vários tipos de apresentações. Mas, há apresentações desse estilo musical em todo o país.
O café mais charmoso de Porto – Foto: Café Majestic
Com um ar estilo Belle Époque, o Café Majestic virou um ponto confirmado no roteiro turístico em Porto para vários viajantes. O que impressiona não é a comida (que, inclusive, é mais cara do que nos outros cafés da cidade), e sim a decoração do lugar.
Vale a pena pedir um café e conferir!
Museus do Porto
O Porto possui vários museus, entretanto, eles não costumam entrar no roteiro de viagem da maioria dos turistas. Porém, para quem gosta de visitar museus, há algumas opções bastante interessantes na cidade, de diferentes temáticas.
Outro fator muito importante dos museus, é que são ótimos locais para visitar em dias de chuva.
Museu de Serralves
Museu de Serralves é o museu mais importante de Porto – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
O Museu de Serralves é o museu mais importante do Porto. Esse é o principal museu de arte contemporânea de Portugal. E o único museu do Porto com projeção internacional.
O museu conta com exposições permanentes e temporárias, com obras da década de 1960 à década atual. Entretanto, também chama bastante atenção sua área externa.
O museu funciona em uma ampla área da Fundação Serralves que além do museu conta com um parque de 18 hectares que possui um jardim botânico e diversas esculturas espalhadas. Essa é uma área muito agradável, por isso é preferível visitar em um dia sem chuva.
O local ainda recebe eventos culturais com apresentações de música, teatro, dança e circo. O principal é a a Serralves em Festa, uma espécie de Virada Cultural que recebe mais de 50 mil pessoas.
Acesse aquipara ver horários de funcionamento e valor do ingresso.
Museu Nacional Soares dos Reis
Museu Nacional Soares dos Reis- Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
O Museu Nacional Soares dos Reis é um dos mais antigo de Portugal. O museu foi criado em 1833, quando D. Pedro IV decidiu criar na cidade um museu de pinturas e estampas.
Hoje o Museu Nacional Soares dos Reis é multi-temático, abriga galerias com pinturas, esculturas, cerâmica e mobiliário. O museu funciona no Palácio dos Carrancas, um bonito e imponente prédio construído no século 18.
Acesse o site do museu para ver horários de acesso e valor do ingresso.
Museu do FC Porto
Sala de troféus do Museu do FC Porto – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Para quem gosta de futebol, vale a pena visitar o Museu do Futebol Clube Porto. Esse é o maior clube do norte de Portugal e rivaliza com o Benfica, de Lisboa, como o maior time do país.
O Museu do FC Porto é tecnológico, com um visual bonito, por isso agrada mesmo quem não é apaixonado por futebol. Além de painéis interativos, objetos históricos do clube e uma bonita sala de troféus. Além do museu, você ainda visita o Estádio do Dragão, estágio inaugurado em 2003, onde o clube realiza seus jogos.
Acesse aquipara ver horários de funcionamento e valor do ingresso.
Outros museus de Porto Portugal
Você ainda encontra outros tipos de museus menos visitados, como o Museu da Farmácia que conta a história da produção de fármacos de várias civilizações. O Museu do Carro Elétrico que mostra a histórias e vários exemplares dos bondes que circularam durante décadas nas ruas do Porto.
O Museu do Carro Elétrico contém vários tipos de bondes – Foto: Wikipédia
O Museu da Misericórdia do Porto que conta a história da Santa Casa de Misericórdia, que teve bastante importância na história do Porte. Esse último, apesar de ser totalmente desconhecido dos turistas, foi considerado o Melhor Museu Português de 2016, segundo a Associação Portuguesa de Museologia.
Atrações para crianças
Pouco conhecido da maioria dos turistas, Porto possui três atrações bem interessantes para crianças: World of Discoveries, Museu da Diversidade e Aquário Sea Life. Essas atrações são interativas, instrutivas e em ambientes fechados, ou seja, ao abrigo do frio e da chuva.
World of Discoveries
O World of Discoveries é atração preferida das crianças em Porto Portugal – Foto: divulgação
O World of Discoveries é atração preferida das crianças. Esse é uma mistura de museu interativo e pequeno parque temático que conta a história dos navegadores portugueses que cruzaram oceanos e chegaram a terras desconhecidas do povo europeu.
A principal atração do World of Discoveries é uma viagem de barco por diferentes países em que as caravelas portugueses chegaram.
Acesse aquipara ver horários de funcionamento e valor do ingresso.
Galeria da Biodiversidade
Galeria da Biodiversidade é um Museu de História Natural e Ciência
Esse não é um museu de crianças, mas faz mais sucesso entre o público infantil. A Galeria da Biodiversidade é o Museu de História Natural e Ciência da Universidade do Porto. O nome é devido à diversidade biológica e cultural que existe no mundo.
O museu conta com galerias visualmente interessantes, como uma sala com 1.000 ovos. E outras galerias com experiências sensoriais, como o modo como alguns animais enxergam e como é ouvir o bater de seus corações.
Acesse o site da galeriapara saber horários de funcionamento e valor do ingresso.
Aquário Sea Life
O Aquário Sea Life possui várias espécies de animais marinhos – Foto: divulgação Sea Life Porto Portugal
O Sea Life é uma rede de aquários presentes em várias cidades do mundo, como Orlando, Londres e Bangkok. No Sea Life Porto, você encontra 3.000 animais, o aquário principal possui 500 mil litros de água com um túnel subaquático onde você poderá ver de perto tubarões, raias e várias outras espécies de animais marinhos.
No Sea Life você também encontrará tartarugas, cavalos marinhos e pinguins. Além de uma área de Playground para as crianças.
Acesse aquipara ver horários de funcionamento e valor do ingresso.
Porto Card
Para quem pretende visitar várias atrações turísticas de Porto, há um passe turístico que é interessante. O Porto Card é um cartão pensado para facilitar a vida dos turistas na cidade. Nele estão inclusos entradas para diversos museus, descontos em atrações, restaurantes e shows de Fado. Ele pode ser adquirido em alguns pontos da cidade e também pela internet.
O cartão está disponível em duas versões: a versão “pedonal”, para quem está hospedado no centro histórico e não precisará utilizar os transportes da cidade, e a versão com transporte público, que inclui o passe diário ilimitado para utilização de metrô e ônibus.
O que inclui o Porto Card?
Como já falado, na versão com transporte, inclui o uso ilimitado dos transportes públicos da cidade, sendo eles o metrô, ônibus e trem intermunicipais entre Valongo e Espinho. Dependendo de onde você se hospedar, ter transporte incluído pode ser bem interessante.
Além disso, o Porto Card possui diversas outras facilidades, tais como:
Entrada gratuita em 6 museus e 50% de desconto em 14 museus e monumentos.
Entrada gratuita nos museus: Casa do Infante-Museu, Museu Romântico, Museu do Papel-Moeda, Museu do Vinho do Porto.
50% de desconto nas seguintes atrações: Torre Dos Clérigos, Zoológico de Santo Inécio; Cave de Vinho do Porto da Real Companhia Velha; 35% de desconto no Aquário Sea Life em Matosinhos; 30% de desconto no World Of Discoveries.
50% de desconto para tour de sightseeing
Até 20% de desconto em várias tours guiadas, incluindo passeios de barco pelo Rio Douro.
Até 15% de desconto em mais de 20 restaurantes e bares.
Até 20% de desconto na entrada em shows de Fado.
60% de desconto em estacionamentos municipais.
O Porto Card que incluí transporte, vem com o cartão Andande – Foto: divulgação
Mas afinal, o Porto Card vale a pena?
E o veredito é: depende! Como acontece na maioria das viagens, cada caso é um caso. Se você ficar hospedado nas regiões da Ribeira e Baixa, que estão no centro da cidade, por exemplo, não vale a pena pegar a versão com transporte incluso, visto que o valor unitário da passagem sairá mais barato do que o passe diário.
Por outro lado, se hospedar em um local em que você usará com frequência o transporte, mais de três vezes por dia, o passe pode ser bem interessante para você.
Outro ponto importante é comparar a lista de lugares que você deseja visitar com os lugares participantes do Porto Card. Afinal, não adianta ter descontos em lugares que você não planeja ir, certo? Veja aqui, as atrações com entradas gratuitas e com desconto.
O valor do Porto Card depende da quantidade de dias e possui um preço mediano, por isso, muita gente que quer conhecer muitas atrações da cidade acaba comprando o passe. Uma das vantagens desses passes é que você acaba conhecendo bem mais pontos turísticos, já que tem entrada gratuita ou com desconto.
Informações importantes
O Porto Card é pessoal e intransferível e não precisa ser adquirido para crianças de até 4 anos.
O cartão vale durante 24h desde a primeira vez que foi validado.
Ao adquirir a versão com transportes, recebe-se dois cartões: um para os descontos nas entradas e outro para ser utilizado no metrô ou ônibus. Ao utilizar o transporte público, é necessário validar o cartão nas máquinas amarelas presentes nas estações a cada entrada e troca de linha.
Preço e onde comprar o Porto Card
O preço Porto Card é relativo a quantidade de dias. Há passes de 1 a 4 dia. O melhor local para comprar o Porto Card é no portal Get Your Guide, que é um grande portal que vende tickets e atividades turísticas, muito confiável. Além disso, no Get Your Guide, você pode cancelar a compra com 24 horas de antecedência do dia para iniciar o passe. Já no site oficial do Porto Card, as compras não podem ser canceladas.
O norte de Portugal não é exatamente famoso por suas praias – apesar de contar com um grande número delas. Os ventos fortes e águas geladas são os fatores principais para essa impopularidade.
Entretanto, para os amantes de praia, basta água salgada, sol e areia para um bom dia de praia – e, com verões que chegam até os 35ºC, qualquer praia já serve!
Matosinhos
Praia de Matosinhos é acessada de metro – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
A praia mais famosa e mais acessível da Grande Porto. Matosinhos fica ao lado do Porto, mas ainda faz parte dos transportes integrados da cidade, ou seja, é super fácil de chegar! O acesso pode ser feito através de ônibus ou metro.
A praia conta com uma grande faixa de areia, bares e muitos vendedores ambulantes no verão. A energia é bem de praia mesmo: aulas de surf, pessoas com músicas e grupos jogando bola é o que não falta!
No verão, mesmo com as águas geladas, rola um banho de mar: na maioria das vezes a água não é muito agitada, tornando o banho de mar tranquilo, apesar de gelado!
Praia dos Ingleses – Foz
A Praia dos Ingleses, em Foz, é cheia de pedras, o que atrapalha de nadar – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Uma das regiões mais novas da cidade do Porto. A praia da Foz é dividida em várias praias, sendo a mais popular delas a Praia dos Ingleses. O metrô não chega nessa região, mas o acesso de ônibus é fácil. A viagem demora cerca de 25 minutos a partir do centro.
Uma praia mais “escondidinha”, com mais pedras e uma faixa de areia menor: a Foz é a escolha dos portuenses nos dias mais ventosos, pois fica abaixo do nível da calçada, permitindo que os banhistas se escondam do vento.
Aqui a opção é mais para quem quer relaxar: geralmente, o que se vê são várias pessoas deitadas na areia pegando sol, sem muito banho de mar por conta das pedras.
Praia do Senhor da Pedra
A Capela do do Senhor da Pedra é o que mais chama atenção na praia – Foto: fabian.kron (CC BY-ND 2.0)
Também conhecida por Praia de Miramar, a Praia do Senhor da Pedra é conhecida pela emblemática capela construída à beira-mar. Essa praia não fica no Porto, sendo necessário utilizar do sistema de trens intermunicipais (em português de Portugal, comboios) para chegar. A viagem é curta: por volta de 20 minutos. Entretanto, as saídas não são tão frequentes como as de ônibus e metrô, então é necessário se programar.
Cidades próximas
Portugal não é um país muito grande. Por conta disso, as viagens estilo bate-volta são uma opção muito utilizada por turistas, visto que geralmente chega-se rápido de um ponto até outro.
A partir do Porto, existem diversas cidades as quais são possíveis conhecer em um dia e que valem a viagem! Essas viagens a outras cidades que sugerimos pode ser feito de trem, ou comboio em português de Portugal.
Há vários horários das linhas de trem de Porto a Aveiro, Braga, Guimarães e Coimbra. Os valores das passagens variam bastante de acordo com o tempo de viagem e o tipo do vagão.
A rede férrea de Portugal é extensa – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Normalmente, é possível comprar a passagem para o mesmo dia, caso não seja uma data especial. Mas, se quiser pode comprar antecipado na estação de trem ou pela internet no site da Companhia de Comboios de Portugal. Pela internet, você consegue desconto comprando com mais de 5 dias de antecedência. Uma dica é que se a passagem for comprada para um grupos de pessoas, há um desconto progressivo.
Uma outra escolha para quem quer praticidade e otimizar o tempo é fazer uma excursão de um dia a essas cidades. Como o ônibus/micro-ônibus te deixa na entrada das atrações turísticas, é possível visitar mais locais ou mesmo duas cidades no mesmo dia. Além de ter um guia para entender a história por trás daqueles pontos turísticos. A principal desvantagem é o preço, muito maior do que visitando por conta própria.
Vale do Douro
O Vale do Douro é local bonito e com vinícolas – Foto: Vitor Oliveira (CC BY-SA 2.0)
A primeira opção de passeio fora do Porto, não é para uma cidade, mas para uma região. O Vale do Douro é onde há plantações de uvas para a produção do Vinho do Porto e Vinho Douro.
Se você quiser fazer apenas uma excursão saindo do Porto, essa é a melhor opção, pois é difícil chegar nessa região por conta própria. Diferente das demais cidades em que é super fácil de chegar de trem.
Na excursão ao Vale do Douro você visita duas vinícolas, faz degustações de vinhos e passeio de barco pelo rio Douro. Esse é um tour mais voltado a quem aprecia vinhos.
A região do Vale do Douro visitada fica a cerca de 1h30 de ônibus de Porto e a excursão é uma excursão de dia inteiro.
Aveiro
Aveiro é a “Veneza portuguesa” – Foto: Pixabay
A famosa “Veneza portuguesa” é um ótimo refúgio para os dias de verão de quem quer conhecer os arredores do Porto. Localizada a 74 km ao sul do Porto, chegar em Aveiro é super fácil: basta pegar o trem intermunicipal na estação São Bento com destino à cidade.
Chegando lá é possível conhecer a cidade toda a pé: passear pelos canais, comer os ovos moles de Aveiro e conhecer o centro histórico. Para conhecer as famosas casas listradas, é necessário sair do centro da cidade e ir até Costa Nova – é possível fazer o trecho de ônibus ou táxi, custando por volta de 10€ a corrida.
Jardim de Santa Bárbara e Paço Episcopal é um dos locais mais fotografado de Braga – Foto: Felipe Zig
A 55km do Porto, Braga não deixa nada a desejar em questão de arquitetura e história. Com um centro histórico estilo medieval, a cidade destaca-se por unir prédios antigos à vida jovem e universitária. Além disso, para quem gosta de conhecer igrejas, esse é o destino ideal: além de várias igrejas com influências do estilo barroco. Para conhecer mais sobre essa cidade veja o guia que fizemos sobre Braga, com seus pontos turísticos e mais dicas.
O melhor de Braga acontece ao por do sol: para mim, o melhor ponto da cidade é o Santuário de Bom Jesus do Monte, de onde pode-se ver o pôr do sol mais lindo de Portugal.
Chega-se facilmente a Braga utilizando os trens intermunicipais, saindo da estação São Bento.
Castelo de Guimarães, construído no século 12 – Foto: Felipe Zig
Considerada a “cidade onde nasceu Portugal”, Guimarães guarda muita história em suas ruas. Assim como o do Porto, o centro histórico da cidade é considerado patrimônio da humanidade pela UNESCO. A visita imperdível é o Castelo de Guimarães (e a foto que todo turista obrigatoriamente precisa tirar em frente ao letreiro “aqui nasceu Portugal”) e o Paço dos Duques de Bragança.
Para chegar em Guimarães, basta pegar o trem intermunicipal saindo da estação São Bento. Ao chegar, a estação de Guimarães não fica junto ao centro histórico, mas com uma ajudinha do Google Maps e uma pequena caminhada chega-se lá sem problemas.
A Universidade de Coimbra é a grande atração turística da cidade – Foto: Felipe Zig
Quem quiser visitar uma das universidades mais famosas do mundo também pode fazê-lo saindo do Porto. A 122 km da Cidade Invicta, Coimbra atrai muitos turistas por conta da emblemática Universidade de Coimbra e da vida noturna que os estudantes trazem à cidade.
Para chegar à cidade a partir do Porto o ideal é pegar o trem intermunicipal saindo da estação São Bento em direção à Coimbra B. Ao chegar, troca-se de trem para Coimbra A (pode-se utilizar a mesma passagem) para chegar ao centro histórico.
Santuário de Nossa Senhora de Fátima é muito procurado por turistas – Foto: Pixabay
Onde se hospedar
O Porto não é uma cidade com grande extensão territorial: a cidade possui apenas 41 km² – ou seja, é do tamanho de cidades super pequenas no Brasil. Por conta disso, encontrar um lugar para ficar se torna um desafio menor: como todas as atrações da cidade ficam perto uma da outra, é possível se hospedar em uma zona onde seja possível fazer tudo a pé.
Sobre os preços, quem já viajou para outros locais da Europa vai ter uma surpresa agradável com o valor de uma acomodação no Porto. Portugal já possui notoriamente preços mais baixos do que outros países europeus, e no Porto é possível encontrar acomodações com ótimos preços. A partir de 40€ a diária, você encontra guest houses super bem localizadas ou até mesmo quartos de hotéis. E por 100€ você encontra um hotel bem confortável.
Abaixo descrevemos os principais bairros para se hospedar no Porto. Entretanto, se você está no momento de decidir o local onde hospedar no Porto, sugiro que leia nosso texto Onde ficar no Porto: melhores bairros e dicas de hotéis. Neste texto damos mais detalhes dos bairros, listamos as vantagens e desvantagens e ainda damos dicas de hotéis bem localizados.
Baixa
A baixa é a parte mais movimentada do centro histórico de Porto Portugal – Foto: Pixabay
A Baixa é a zona histórica e mais movimentada do Porto. Nela estão localizados a maioria dos pontos turísticos, restaurantes e bares da cidade. Além disso, é um ponto intermediário entre a Ribeira e a parte mais alta da cidade. Qualquer um que se hospedar perto da Avenida dos Aliados, Mercado do Bolhão e Rua de Santa Catarina com certeza terá um ótimo acesso à todos os locais de desejo na cidade sem ter de caminhar muito.
Zona de Cedofeita
A região da Cedofeita é a mais descolada de de Porto Portugal – Foto: Christian (CC BY-NC-ND 2.0)
A zona mais diferentona da cidade. Conhecida pelos locais como a “zona das galerias de arte” por conta da rua de Miguel Bombarda, a zona de Cedofeita é uma ótima escolha para fugir um pouco do movimento do centro histórico sem ter que se afastar do mesmo para isso.
A Rua de Cedofeita é uma rua comercial na cidade que oferece diversas acomodações e um ótimo custo benefício. Ao se hospedar nessa zona, todos os pontos turísticos da cidade são facilmente acessíveis através de uma caminhada, além da zona ser recheada de restaurantes cool com opções para brunch, culinárias menos tradicionais e opções vegetarianas e veganas.
Além disso, a proximidade com a vida noturna também encanta quem escolhe ficar por estes lados da cidade. Em 10 minutos a pé chega-se nos principais bares de estudantes da cidade e nas famosas Ruas das Galerias de Paris, onde as festas vão até as 6:00 da manhã.
Ribeira
Ribeira é o bairro mais famoso, charmoso e bonito de Porto – Foto: Pixabay
Para quem quer ter o cartão postal do Porto como vista do quarto, a zona da Ribeira é a escolhida. Existem diversos hotéis com vistas incríveis para o Rio Douro, porém paga-se o preço: os valores mais baixos são cerca de 60€ a diária, os melhores ou mais românticos mais de 100€.
Além disso, a zona da Ribeira possui diversos restaurantes tradicionais portugueses que são especialistas em cativar os turistas: bom atendimento, música ao vivo e zonas abertas para sentar quando faz calor.
Um ponto importante é que, apesar das lindas vistas, a Ribeira fica em uma parte mais “baixa” da cidade e não possui uma grande variedade de transportes – para chegar no metrô, por exemplo, é necessário fazer uma grande subida até a estação São Bento. Por isso, se o seu objetivo de viagem for conhecer o máximo da cidade, inclua no valor da hospedagem táxis ou Uber, caso não esteja disposto a subir alguns morros.
Foz e Matosinhos
Matosinhos também é uma opção de hospedagem para quem pretende ficar próximo da praia – Foto: Vitor Oliveira (CC BY-SA 2.0)
As zonas de praia também são muito procuradas por turistas! Entretanto, eu recomendaria estas zonas apenas para: 1) quem já conhece a cidade do Porto e está indo visitá-la uma segunda vez, 2) quem está indo visitar a cidade no verão e 3) quem gosta de praia.
As zonas da Foz e Matosinhos são partes mais novas da cidade e possuem bares e restaurantes com lindas vistas para o mar. Entretanto, sua localização, para quem quer aproveitar o centro histórico, não é das melhores: a parte da Foz não possui metrô, apenas ônibus, os quais levam mais de 20 minutos para chegar ao centro e não passam com uma grande frequência.
Matosinhos, apesar de ter bastante paradas de metrô, é considerada outra cidade – faz parte da chamada “Grande Porto”, mas não propriamente da cidade do Porto. Ou seja, para chegar ao centro, é necessária uma viagem de cerca de 25 minutos de metrô. Não muito prático para quem quer conhecer tudo, não é mesmo?
Transportes em Porto Portugal
O Porto é uma das duas únicas cidades portuguesas que possuem metrô – juntamente, é claro, com a capital Lisboa.
Metro do Porto passando pela Ponte D. Luis I – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
A locomoção na cidade é super tranquila: os ônibus e metrô chegam a praticamente todos os lugares importantes para os turistas. Entretanto, vale ressaltar que a cidade não é muito grande e, dependendo de onde você esteja hospedado e disposição para caminhar, não há problema nenhum em fazer os percursos a pé e apreciar a beleza da cidade.
Para comprar as passagens, é necessário que você faça um cartão Andante, que é o cartão integrado de transportes da cidade. É possível fazê-lo em qualquer estação de metrô, nas máquinas automáticas; no aeroporto; nas lojas Andantes e em alguns hotéis. Veja aqui os locais de venda.
O cartão custa menos de 1€ e só é necessário comprá-lo na primeira viagem: ele é recarregável, então guarde-o com você para que possa ser usado na próxima vez. Vale lembrar que caso você compre o Porto Card com o transporte incluído, você receberá um cartão Andante.
Bondes ainda são encontrados nas ruas de Porto Portugal – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Após carregado, as passagens (tanto de ônibus quanto de metrô) podem ser compradas nas máquinas disponíveis nas estações de metrô quanto em tabacarias. O cartão vale tanto para metrô quanto para ônibus, porém, se você precisar pegar um ônibus e não tiver o cartão carregado, pode comprar a passagem direto com o motorista, por um valor um pouco maior.
Em Porto, assim como na maioria das cidades turísticas da Europa, há ônibus turístico, do tipo Hop-on, Hop-off. Em Porto esse não é um transporte que vale a pena ser utilizado para a maioria dos turistas. A parte principal da rota desses ônibus você pode fazer andando. Essa opção só é interessante se você tiver pouco tempo na cidade, estiver com crianças ou pessoas com mobilidade reduzida ou ainda quiser visitar algum local mais distante como as praias dos Ingleses ou Matosinho.
Ônibus turístico não é muito utilizado em Porto – Foto: City Sightseeing
Não esqueça de validar seu cartão
Uma informação essencial que você precisa ter é saber da necessidade de validar seu cartão. SEMPRE que você entrar em um transporte, seja ônibus, metro ou mesmo trem, você precisa validar seu cartão, ou bilhete no caso dos trens.
Você validará seu cartão em umas máquinas amarelas, é só aproximar o cartão. No caso do metro é possível validar o cartão na própria estação ou dentro do vagão. E é preciso validar novamente se você trocar de linha do metro.
Caso você esqueça de validar e um fiscal te pegar, você pode levar uma multa de 120€. E isso é comum de acontecer com os turistas.
Máquina de validar o cartão Andante no transporte público – Foto: Wikipédia
Internet no celular
No Porto você vai precisar usar internet do celular para encontrar algumas atrações turísticas que são mais escondidas. Seja para saber o caminho a ser percorrido a pé ou descobrir qual o melhor transporte a ser utilizado.
Você pode utilizar a internet do hotel, entretanto é muito indicado você tenha um chip de celular com internet. Não é tão barato, mas te poupa tempo nos trajetos e te ajudará a não cair em nenhuma furada.
Em Portugal há três operadoras de celular: Vodafone, MEO e NOS. Elas vendem chips pré pagos com internet e ligações incluída. Entretanto, você precisará ir até uma loja para comprar e habilitar um chip, um processo um pouco trabalhoso. Uma opção muito mais prática, que nós do blog Abrace o Mundo utilizamos, é comprar um chip ainda no Brasil.
Prédio da Vodafone é um dos mais modernos da cidade – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Apesar de ser um pouco mais caro, é muito cômodo, já que você já chega na Europa com internet, o que ajuda até a encontrar o hotel com mais facilidade. Veja os preços dos chips de internet 3G na Europa.
Uma opção que sai muito mais cara é utilizar a internet da sua operado do Brasil. Se quiser saber mais leia o texto Chip internacional de internet: preços, tipos e dicas que explico como funciona. Não é em todo país que esses chips funcionam bem, mas os chips para Europa costumam funcionar muito bem!
Quantos dias ficar no Porto?
Depende do seu estilo de viagem. É possível montar um roteiro a Porto de 2 a 7 dias. Depende, principalmente, do que você quer ver fora da cidade.
Em 2 dias é possível ver o “grosso” e passar pelas principais atrações de Porto. Entretanto, para aproveitar bem um dia na Ribeira e ver com calma tudo de mais importante que a cidade tem para oferecer, o ideal seriam 3 dias. Com 4 dias você consegue visitar praticamente todas as atrações da nossa lista.
Se ainda quiser visitar as cidades próximas, como Braga ou Aveiro, acrescente um dia para cada cidade.
Seguro Viagem
Um item que é obrigatório contratar nas viagens à Europa, é o Seguro Viagem. De acordo com o Tratado de Schengen o turista que viajar à Europa precisa ter um seguro viagem com cobertura mínimo de 30 mil euros de despesas médicas.
Se você viajar apenas para Portugal e/ou Itália, há uma outra possibilidade gratuita, que é o CDAM. Para saber mais leia o texto Seguro Viagem e CDAM em Portugal.
Qual a melhor época para visitar o Porto?
O Porto é uma cidade diversa e seus pontos turísticos podem ser visitados em qualquer época do ano. Cada estação possui suas vantagens e desvantagens, tanto relacionadas ao tempo quanto a preços, disponibilidade de ingressos, festas, etc.
O Porto é conhecido por ser uma cidade chuvosa, então esse é o fator decisivo na hora de escolher uma época para visitar a cidade. Afinal, todo turista quer escapar da chuva a todo custo, não é?
Passeio pela av dos Aliados durante verão e inverno – Foto: divulgação
Verão
Ahh, o verão do Porto! Nessa época a cidade está vibrante, o sol brilha na maioria dos dias e é possível visitar a cidade vestindo as mesmas roupas que usamos no Brasil.
O verão vai do final de junho a setembro, tendo agosto como o mês mais quente de todos. As temperaturas chegam a 30ºC, por isso, para quem quer bater perna na rua debaixo do sol, pode não ser lá algo muito atraente.
Portugal não é um país que é preparado para o calor: apesar da maioria dos hotéis possuírem sistema de ar condicionado, é possível que muitos lugares como restaurantes, museus, centros comerciais, lojas não o possuam, o que pode incomodar algumas pessoas.
O verão é a época que mais há atividades ao ar livre em Porto Portugal – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
O verão é a época de menos chuvas no ano, o que atrai diversos turistas para visitar a cidade. Ou seja, é uma época movimentada e que os preços estarão mais elevados. Em minha opinião, os melhores meses do verão para visitar a cidade são junho e setembro, quando o calor já não é mais tanto e o boom de turistas já diminuiu.
Uma dica importante é que, durante o verão, mais especificamente no dia 23 de junho à noite, ocorre o famoso São João do Porto, onde a cidade inteira vira uma grande festa! O São João é uma festa muito tradicional de Portugal, com direito à show de fogos na Ribeira e ruas lotadas de pessoas e música. Para saber mais sobre o São João no Porto, veja o texto que contamos como é o São João do Porto.
O São João do Porto é um dos principais eventos da cidade – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Outono
Após o fervo do verão, o outono chega para acalmar um pouco os ânimos da cidade. Com o aumento da frequência de chuvas – principalmente após o mês de outubro. O outono é uma estação mais tranquila, onde será possível visitar a cidade com menos movimento.
A estação começa no final de setembro e vai até dezembro, com uma média de temperatura variando entre 10ºC e 15ºC.
Alguns poucas épocas do ano, não apenas no outono, a neblina cobre a cidade – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
A vantagem aqui são os preços mais baixos e a diminuída do movimento, apesar da cidade nunca ficar verdadeiramente vazia. Entretanto, por conta da pluviosidade aumentar bastante, é necessário ter sempre um “plano b” para visitar no caso da chuva não dar trégua.
Inverno
O friozinho do Porto começa em novembro, ainda antes do inverno começar e vai até março. Os meses do inverno são bem divididos, com precipitação mais alta entre os meses de dezembro e janeiro e uma melhora na temperatura a partir de fevereiro.
A grande vantagem dessa época são os preços e disponibilidades: algumas diárias de hotéis chegam a cair pela metade e os ingressos para visitar as atrações da cidade não são tão disputados.
O início do inverno é notavelmente mais frio do que o final, porém nada que se compare ao resto das cidades europeias: a temperatura média durante a estação é 9ºC, divididos entre dias de sol e dias de chuva.
O inverno é o período de mais chuva – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Por experiência própria, acredito que o outono seja mais chuvoso que o inverno, que em diversos dias presenteia os visitantes da cidade com lindos e gelados dias de sol.
Vale ressaltar que o inverno do Porto é bastante úmido e frio. Então, para aqueles que não estão acostumados com o frio, vale investir em roupas térmicas e um bom casaco.
Primavera
Uma das épocas onde mais se nota mudanças na cidade! Após o fim do inverno já é possível perceber ruas mais cheias e pessoas mais felizes com a chegada do calor.
A primavera vai do final de março de março a junho, tendo as temperaturas mais altas a partir de maio. O calor é o ideal para bons passeios na cidade: o clássico nem muito quente, nem muito frio. Juntamente com o verão, a primavera é uma das melhores épocas para visitar a cidade!
A primavera começa fria, mas é uma estação bonita – Foto: ATP (CC BY-NC-SA 2.0)
Dicas
A graça do Porto Portugal é perder-se pela cidade. A sugestão é que, mesmo os turistas com os roteiros mais apertados, tirem um tempinho para caminhar na rua e admirar a beleza da cidade.
Outro ponto importante é que, estando em uma boa localização, pode-se conhecer a maior parte da cidade a pé.
Vinho do Porto é um ótimo presente para ser dado a familiares e amigos, na cidade você encontra várias opções. Conheça os diferentes tipos vinhos do Porto.
Porto é uma cidade um pouco mais barata que Lisboa, mas não é uma diferença grande. Por outro lado Braga, Guimarães, Aveiro e Coimbra são cidades muito mais baratas.
Texto possui dois autores: Felipe Zig, editor do blog e Manuela Massochin, que foi intercambista na Universidade do Porto, Portugal.
Maria Fumaça Ouro Preto - Mariana Foto: Arturo Fonseca (CC BY-NC 2.0)
Passeio de Maria Fumaça Ouro Preto é algo bem agradável. Por isso, o trem que liga Ouro Preto a Mariana é uma atração turística única.
O trecho de pouco mais de 18 km entre as duas cidades mineiras é um dos passeios mais procurados para quem quer mergulhar em história e conhecer os encantos das montanhas de Minas Gerais.
Nesse artigo, exploraremos o que faz o passeio ser encantador além de dicas sobre quando visitar e como chegar até o local. Vem conosco!
Para conhecer as demais atrações de Ouro Preto e de Mariana, como museus, igrejas e cachoeiras leia nosso texto sobre o que fazer em Ouro Preto.
História e curiosidades da Maria Fumaça Ouro Preto
A Maria Fumaça recebeu este nome no Brasil devido a densa nuvem de vapor e fuligem que sai de sua chaminé. Por isso, é importante entender que o trem que faz o embarque e desembarque de passageiros entre Ouro Preto e Mariana não é exatamente uma Maria Fumaça. Para se considerado com tal, seria necessária uma tração a vapor.
Desde sua restauração em 2006 pela empresa Vale, foi trocada por modernos procedimentos de condução. Porém, o resgate histórico está em ter-se mantido a estrutura original do meio de transporte. Ele é todo feito de madeira (inclusive os bancos) e atualmente a tração do trem é realizada com abastecimento à diesel.
Locomotiva à diesel na Estação Ferroviária de Mariana – Foto: Mark Hillary (CC BY 2.0)
Sua construção foi importante para a economia das duas cidades no início do Século 19. Em outras palavras, a Maria Fumaça transportou material de olarias e pedreiras entre Ouro Preto e Mariana. A história da ferrovia data de 1883 e foi finalizada em 1914. Isso significa que entrou em funcionamento apenas 34 anos depois da locomotiva similar que liga Tiradentes à São João del Rey. Mas isso não tira o charme do passeio que traduz as cidades em história e beleza.
Maria Fumaça parte de um pequeno museu na Praça da Estação
A primeira dica para fazer o passeio é se atentar na chegada com antecedência ao local. Isso porque a Estação contém um pequeno museu que aborda a história da ferrovia e costuma ter exposições itinerantes. Além disso, ela abriga um conjunto arquitetônico pré-moderno, que rende boas fotos e uma visitação agradável.
Em seu interior, há exibição de vídeos da construção, da restauração e até uma maquete explicativa sobre o trajeto. Situada na Praça Cesário Alvim, Barra, a praça é conhecida popularmente como Praça da Estação. Do ponto central de Ouro Preto, onde fica o Museu da Inconfidência, é uma caminhada de cerca de 20 minutos apenas com descida.
Àqueles que preferirem, o transporte público ou por táxis até a Maria Fumaça pode ser feito próximo à Feirinha de Pedra Sabão, no centro da cidade. Neste caso, o trajeto tem apenas 5 minutos e varia entre R$3,40 e R$15,00.
Na Praça da Estação de Ouro Preto você ainda pode ver a locomotiva Brigadier, usada pelos militares durante a Primeira Guerra Mundial e de fabricação alemã. Em Mariana, está exibida a Loco 201, que operou no trecho entre 2006 e 2010 e foi fabricada na República Tcheca.
Passeio prioriza paisagens com cachoeiras, vales e mina de ouro
O percurso entre as duas cidades leva cerca de uma hora. Entre montanhas, vales e até mesmo uma mina de ouro desativada (Mina de Passagem), é possível contemplar cenários deslumbrantes. Você também terá uma visão espetacular da Cachoeira do Bigode – uma queda d’água de mais de 30 metros pouco após o limite entre Ouro Preto e Mariana.
Belezas que podem ser admiradas durante o percurso do trem Maria Fumaça Ouro Preto – Foto: divulgação Trem da Vale
A Maria Fumaça passa também pela antiga Fábrica de tecidos de Ouro Preto, hoje transformada em um centro de eventos. A visão é contemplativa, mas é importante a escolha de lugares para uma melhor apreciação da paisagem.
A primeira dica é a escolha dos vagões intermediários, que permitem fotos panorâmicas mais interessantes. Para quem irá pegar a locomotiva em Ouro Preto, o melhor lado para se sentar é o lado direito. Isso porque a visão é melhor e mais completa.
Existem ainda dois tipos de vagões: o panorâmico e o convencional. No panorâmico, há menor esforço para se observar toda a paisagem, já que é todo feito de vidro e possui ar condicionado. Por outro lado, no convencional, os turistas costumam mudar de lugar o tempo todo, conforme o que aparece no cenário.
O vagão panorâmico possui amplas janelas de vidro – Foto: divulgação Trem da Vale Maria Fumaça Ouro Preto
Interior do vagão convencional, Trem de Férias 2019 – Foto: divulgação Trem da Vale
Dicas importantes para um passeio inesquecível
É proibida a alimentação de qualquer espécie dentro da Maria Fumaça. Por isso, alimente-se antes. E não se preocupe com água, pois são servidas em copinhos descartáveis durante o trajeto.
É interessante ficar atento às informações dos guias, que antecipam os pontos de visão minutos antes de aparecerem. Além disso, também explicam sobre o cenário e utilização dos trens ao longo do último século.
As vendas de passagens se encerram 10 minutos antes do embarque mas você pode também comprar pelo site do Trem da Vale.
Há descontos promocionais para baixas temporadas e política de meia-entrada.
Dos 6 vagões, apenas 1, com 52 lugares é destinado ao passeio panorâmico, enquanto os outros 5, com 240 lugares são vagões convencionais.
Os horários de partida são:
De Ouro Preto
9h e 14h – Segunda à sábado
9h e 14h30 – Domingo
De Mariana
11h e 16h30 – Segunda à sábado
12h – Domingo
Percurso entre as montanhas de Minas Gerais do trem Ouro Preto Mariana – Foto: Clarissa Pacheco (CC BY 2.0)
Importante citar que se sua estadia em Ouro Preto compreender um período pequeno, a dica é apenas ir até Mariana de Maria Fumaça e retornar de ônibus. Isso porque a cidade vizinha tem também pontos curiosos para conhecer e que podem ser visitados em um período de um dia. Por exemplo, a Catedral da Sé, Praça Minas Gerais e Museu Arquidiocesano de Arte Sacra.
A volta é realizada em ponto próximo ao desembarque de Mariana e a descida, na Praça Tiradentes, em Ouro Preto.
E para quem optou pela ida às sextas ou domingos, é imperdível conhecer a Igreja da Sé em Mariana. Ela possui o órgão alemão Arp Schnitger, trazido em 1753 para o Brasil e em funcionamento . O concerto às sextas acontece às 11:15 e aos domingos, às 12h15. Para saber mais, clique aqui.
A Casa dos Contos Ouro Preto é, ao lado do Museu da Inconfidência, um dos principais locais de visitação da charmosa cidade mineira. Para conhecer os outros museus, igrejas, minas e demais atrações de Ouro Preto, leia nosso texto o que fazer em Ouro Preto, que é um guia completo da cidade.
Casa dos Contos Ouro Preto
Situada na região central da cidade, a Casa dos Contos Ouro Preto foi construída entre 1782 e 1787. Sua finalidade foi servir de residência de João Rodrigues de Macedo.
À época, Macedo era o cobrador de impostos da Capitania de Minas Gerais.
Anteriormente ao seu funcionamento como museu, o casarão teve vários fins. Primeiramente, como sede da administração pública da Capitania de Minas (1797); depois como casa de fundição de moedas (1820 a 1844); Correios e Caixa Econômica Federal (a partir de 1897); e como Prefeitura Municipal (1970).
Por último, em 1973, de volta ao comando do poder público federal, tornou-se museu por decisão do Ministério da Fazenda.
Muitas pessoas associam seu nome à poemas ou prosas. Mas o “Contos” que acompanha sua denominação é oriundo do ato de contar. No caso específico, o dinheiro – ou moedas e ouro – que circulavam no estado de Minas durante o Século 18.
Nesse artigo iremos conhecer o Museu Casa dos Contos que funciona no casarão, além de suas curiosidades e acervo.
Se você procura pousada na cidade, veja nosso artigo de onde ficar em Ouro Preto, com os melhores bairros e locais para se hospedar.
Átrio do Museu Casa dos Contos Ouro Preto- Foto: Antonio Correa (CC BY 2.0)
Construção e curiosidades da Casa dos Contos Ouro Preto
O projeto da Casa dos Contos é atribuído ao Mestre Antônio de Souza Calheiros e ao Mestre José Pereira Arouca. Por anos, foi considerada a casa mais cara da capitania de Minas Gerais. Para se ter ideia, sua avaliação em 1803 alcançou a quantia de 40 contos de réis. Lembrando que, naquela época, 1 conto de réis comprava 1kg de ouro, em valores atualizados é como se a casa custasse R$ 12,5 milhões nos dias de hoje.
Além da localização privilegiada – o casarão fica no início da Rua São José, o principal ponto comercial de Ouro Preto – a construção teve nomes importantes em sua história. Os tetos do local foram pintados, por exemplo, por Manoel da Costa Ataíde. Manoel foi um dos principais pintores e decoradores do barroco-rococó do país.
Os tetos foram pintados por grande nome da pintura barroca – Foto: Wikipédia
O que visitar no Museu Casa dos Contos
Diferente dos demais museus de Ouro Preto, a Casa dos Contos tem um acervo focado na moeda brasileira. Além disso, ela percorre as mudanças econômicas através do tempo. Em comparação ao Museu da Inconfidência, por exemplo, a história remonta o mesmo período porém tem informações de caráter financeiro.
A partir destes dados, é possível compreender também o universo social dos Séculos 18 e 19, já que no local há informações sobre compra e venda de escravos. Por isso, a mudança das moedas ao longo de 300 anos acompanha as diferentes formas de interação humana com o dinheiro.
Por lá você também encontra salas que homenageiam pessoas importantes na história de Minas Gerais, como Cláudio Manoel da Costa e Durval Pereira. Em seu interior, possui um Centro de Estudos do ciclo do ouro e um sala com exposições temporárias de artistas contemporâneos.
As janelas coloniais são uma atração à parte – Foto: Antonio Correa CC BY 2.0)
A polêmica “senzala” e seu acervo exclusivo
Não existe comprovação documental de que os porões da Casa dos Contos tenham realmente sido uma senzala. Certamente há vários moradores e guias turísticos que apresentam a parte inferior do casarão como tal, mas há indícios que o espaço tenha sido apenas um quarto de despejo ou despensa.
Ainda assim, o lugar possui um acervo particular – e por isso é o único que não pode ser fotografado durante a visita – com objetos relacionados à escravidão. Por se tratar de um lugar úmido e sombrio, a visita é extremamente desconfortável, mas necessária para a compreensão daquele cenário.
Resumindo, há ali objetos de tortura e utilização de escravos, capitães do mato e até mesmo da elite da época.
A grande restauração em 1984 e o acesso à torre
A Casa dos Contos passou por uma restauração completa no ano de 1984. Como resultado, ampliou sua importância como museu na cidade. Ou seja, durante o processo, pinturas e detalhes arquitetônicos foram encontrados sob forros e camadas grossas de tinta, e hoje podem ser vistos o original destas obras.
Com tombamento pelo IPHAN desde o ano de 1950, a Casa dos Contos possui também um acesso exclusivo ao 3º andar, que funciona como mirante. Dele, é possível ver através de um binóculo a casa onde os inconfidentes teriam se reunido, no outro lado da cidade.
E também há um documento especial que comprova a visita de Dom Pedro II ao local.
Decoração de carnaval ao lado do Museu Casa dos Contos Ouro Preto – Foto: Felipe Zig
Horários de funcionamento e acessos
Por esses motivos, a visita à Casa dos Contos se torna imperdível em Ouro Preto. Da Praça Tiradentes, no ponto central da cidade, é uma caminhada de apenas cinco minutos. Mas é preciso levar em conta as muitas ladeiras íngremes da cidade.
É importante citar que devido à estrutura arquitetônica da cidade alguns pontos da casa não possuem acesso facilitado. Portanto, isso dificulta a visitação para pessoas com mobilidade reduzida. Dentre eles, a já citada “senzala” e a torre do casarão. Ainda sobre a torre, a subida é extremamente elevada e deve ser feita com cuidado, principalmente por idosos e crianças.
O Museu Casa dos Contos funciona todos os dias da semana, de 9h às 17h.
As últimas visitas precisam acessar o espaço até 16h. A entrada é gratuita.
Outras dicas além do Museu Casa dos Contos Ouro Preto
Entretanto, se pretende visitar essa incrível cidade histórica, é bom escolher com atenção a sua hospedagem. Para lhe ajudar, fizemos um texto explicando as regiões da cidade e uma lista com melhores e mais bem localizadas pousadas de Ouro Preto.
O Museu da Inconfidência, em Ouro Preto – MG, foi o 3º museu mais visitado do país em 2019. No período, cerca de 200 mil pessoas conheceram o lugar.
Em outras palavras, o acervo histórico e patrimonial de uma das principais cidades do barroco brasileiro é uma visita imperdível para quem quer entender mais sobre nossa cultura e história. Para conhecer os demais museus, igrejas, minas, cachoeiras e demais atrações da cidade, leia nosso texto o que fazer em Ouro Preto, que é um guia completo da cidade.
A cidade de Ouro Preto fica a apenas 100 km de Belo Horizonte, possuindo acesso direto dos aeroportos de Confins ou Pampulha (confira aqui informações sobre os dois aeroportos).
Museu da Inconfidência Ouro Preto
Situado na Praça Tiradentes, região central da cidade, o Museu da Inconfidência data de meados dos anos 1930. Ao passo que em seu acervo é possível encontrar documentos e objetos relacionados à Inconfidência Mineira. Além disso, ele abriga o Panteão com os restos mortais dos Inconfidentes, em uma sala inaugurada em 1942.
Neste texto, você conhecerá um pouco mais sobre as curiosidades do museu e ao mesmo tempo entenderá o que torna a visita ao museu essencial.
Praça Tiradentes com o Museu da Inconfidência ao fundo – Foto: Felipe Zig
Século 18 em imagens, arquivos e peças históricas
O Museu da Inconfidência foi criado a partir de um projeto do governo Getúlio Vargas, que pretendia reconhecer os esforços de liberdade do povo mineiro. Primeiramente, sua estrutura combina elementos do barroco e do rococó, duas manifestações artísticas importantes em Minas Gerais, também encontrados em outras cidades, como Tiradentes. Além disso, o acervo do museu contém mais de 40 mil documentos que explicam o contexto histórico e a vida de Minas Gerais no Século 18.
Dentre os principais itens, pode-se destacar:
Os Autos da Devassa (reunião de processos pós-revolta de Vila Rica, que ficou conhecida como Inconfidência Mineira);
Manuscritos de música colonial mineira;
Objetos de uso do Século 18, como liteiras, vestuários e mobílias de casas;
Presépios, oratórios e retábulos originais da época;
Acervos de pintura atribuídos a Ataíde, o maior pintor do barroco naquele período.
O Museu da Inconfidência funciona onde anteriormente era a Casa de Câmara e Cadeia da antiga Vila Rica. Além disso, anexo ao prédio principal, que forma o mais conhecido cartão postal da cidade juntamente ao monumento a Tiradentes, o museu possui outros quatro pontos incorporados. Neles funcionam biblioteca, um setor exclusivo para restauro e conservação das peças, auditório e sala de exposições temporárias.
Oratório do século 18 – Foto: acervo Museu da Inconfidência
Acervo do Museu da Inconfidência é destaque nacional
A pluralidade do museu encanta por sua representação em diversas artes da história mineira e nacional. Por exemplo, há esculturas atribuídas a Francisco Xavier de Brito como um andor completo da Imaculada Conceição. Além deste item, existem várias figuras de presépio e um grande São Jorge atribuídos a Aleijadinho.
Entre os objetos cromados com ouro, é possível encontrar cruzes, cálices, turíbulos e coroas utilizados em procissões religiosas. Do mesmo modo, em relação ao mobiliário, existem exemplares de cômodas, mesas, camas e cadeiras que perpassam os séculos 17, 18 e 19. Estes últimos itens pertenceram à elite ouro-pretana da época.
Há também de se dar destaque aos objetos de uso dos escravos, que compõem o mobiliário e reforçam as atrocidades cometidas durante a escravidão no Brasil.
Por falar nisso, há algumas pousadas da cidade que mantém esse clima antigo, para ver as dicas de pousadas e regiões para se hospedar, leia nosso texto sobre onde ficar em Ouro Preto.
Ossada de 16 inconfidentes estão reunidas no Panteão
A Inconfidência Mineira, como pano de fundo para o museu, está representada em sua essência no Panteão. Isso porque ela é considerada um dos mais importantes movimentos sociais do país, tendo ocorrido em 1789. Primeiramente, tentou-se rebelar contra os altos impostos. Além disso, deu foco à iniciativa de se lutar contra a opressão da Coroa Portuguesa.
O destino de Tiradentes é conhecido por todos, contudo, o dos outros inconfidentes não. Nesse sentido, se hoje todos estão com as ossadas identificadas e repatriadas, a reunião delas no Museu da Inconfidência foi longa.
Após um julgamento dos demais rebeldes por três anos, as penas variaram: houve inconfidentes expulsos da colônia e exilados na África e alguns condenados à prisão perpétua. Dos condenados à forca, apenas Tiradentes teve a execução cumprida, enquanto os outros foram perdoados pela rainha de Portugal, Dona Maria.
Até 2011, o paradeiro de 3 dos inconfidentes era em terras africanas, quando o governo federal confirmou sua identificação e os sepultou no Panteão. Dos 26 nomes associados à Inconfidência Mineira, 10 ainda possuem origem desconhecida. Após a chegada dos restos mortais de José de Resende Costa, Domingos Vidal Barbosa e João Dias da Mota, hoje são 16 ossadas que formam o Panteão da Inconfidência dentro do museu.
Panteão da Inconfidência, onde estão os túmulos dos inconfidentes – Foto: divulgação Museu da Inconfidência
Museu da Inconfidência também abriga o amor proibido da época
Além de Tiradentes, um dos inconfidentes mais conhecidos foi o poeta Tomás Antônio Gonzaga. A princípio, com o pseudônimo de Dirceu, escreveu os versos românticos que retrataram Ouro Preto no Século 18. Sua musa inspiradora, Maria Doroteia, ganhou o nome de Marília de Dirceu.
A história conta que a diferença de idade e o vínculo de Marília com a coroa portuguesa impediram o amor de se concretizar. Contudo, dentro do Museu da Inconfidência, os restos mortais do poeta e de sua musa descansam próximos. Enquanto ele se encontra no Panteão, junto aos outros inconfidentes, os restos mortais de Marília está na antessala anterior. Junto ao memorial dela, é possível também encontrar uma lápide em homenagem a Bárbara Heliodora, ativista política mineira e poetisa.
Na vida real, Tomás Antônio foi exilado em Moçambique, onde se casou com a filha de um mercador de escravos e veio a falecer em solo africano. Marília, por sua vez, morreu aos 85 anos esperando o retorno de seu noivo. Alguns historiadores contam que eles chegaram a ficar noivos no aniversário de 18 anos de Marília e que ele foi preso na mesma data, traído junto com os outros inconfidentes por Joaquim Silvério dos Reis.
Do Museu de Ciência da UFOP se tem a melhor vista da Praça Tiradentes – Foto: Felipe Zig
Visitação ao Museu da Inconfidência
Com todo este acervo de objetos e memórias, é fácil compreender o motivo do museu estar entre os principais do Brasil. Por isso, ele é destino obrigatório para quem quer conhecer Ouro Preto, sendo inclusive porta de entrada para desbravar os encantos da cidade.
O Museu da Inconfidência funciona de terça a quinta no horário das 10h às 18h; sexta das 10h às 20h; sábado das 10h às 17h e no domingo das 9h às 14h.
Possui preços populares e também conta com meia entrada para os critérios definidos na Lei Federal. Todavia, moradores de Ouro Preto, estudantes da cidade (UFOP, UFMG e rede pública e privada municipal), menores de 7 anos e acompanhantes de PNE possuem gratuidade.
Para fazer um passeio virtual pelo museu você pode clicar aqui. No site, há fotos e informações sobre as principais peças do acervo.
Existe restrição de 55 pessoas quando acompanhadas por um guia e o museu permite fotografar com celulares. Porém, há salas onde a regra não é válida (por exemplo, o Panteão) e em nenhum dos casos pode haver o uso comercial das fotos.
Visitas mediadas precisam acontecer entre terças e sextas-feiras e devem ser previamente agendadas pelo e-mail mdinc@museus.gov.br.
Gostou do Museu da Inconfidência Ouro Preto? Então leia nossos outros artigos sobre outras atrações da cidade, como a Casa dos Contos e o trem Maria Fumaça Ouro Preto que leva até a cidade vizinha de Mariana.
Texto feito com a colaboração de Wendell Soares, jornalista e residente em Ouro Preto.
Parque de diversão itinerante com a Catedral de Munique em segundo plano - Foto B. Roemmelt
Munique Alemanha é um dos destinos turístico preferidos no país germânico. Com uma interessante história, a capital do estado da Baviera apresenta uma combinação de modernidade e tradição – e uma impressionante beleza na sua arquitetura.
A terceira cidade mais populosa da Alemanha, depois da capital Berlim e Hamburgo, conta atualmente com mais de 1,3 milhões de habitantes, sendo que a região metropolitana que contempla algumas cidades vizinhas ou próximas de Munique abriga mais de 2,6 milhões de pessoas.
Além de ser reconhecida mundialmente pela produção de cerveja, e sediar a Oktoberfest mais famosa do mundo, Munique também conta com diversos pontos turísticos que permitem conhecer o seu passado e sua vida atual.
Índice do Artigo
Oktoberfest é o evento mais famoso de Munique que leva milhões de turistas à cidade. Foto Werner Boehm
A história de Munique Alemanha
A sua interessante história começa ainda na Idade Média, quando a cidade foi fundada no século XVI pelo duque Henry Guelph. Na época, os terrenos eram de domínio de alguns monges, em função disso, a cidade recebeu o nome de “Munchen”. Em 1327, o imperador Luís IV da Baviera tornou-se o novo fundador de Munique, após reconstruir a cidade que havia sido destruída por um incêndio de grandes proporções.
Outro fato que mudou a história de Munique aconteceu em 1516, quando foi promulgada a Lei de Pureza da Cerveja. A lei atesta que para se denominar uma cerveja alemã, a mesma só poderia ser produzida apenas com as seguintes matérias primas: água, malte de cevada e lúpulo.
A lei segue em atividades até os dias de hoje, mas com algumas alterações, pois naquela época ainda não se tinha o conhecimento sobre o levedo, fermento cervejeiro. Por isso, não consta na lei original. Hoje, a cidade é conhecida mundialmente pela produção das melhores cervejas.
Maximilianeum, é uma construção de 1874, sede do parlamento estadual em Munique Alemanha – Foto Werner Boehm
Porém, o maior impacto histórico de Munique, Alemanha, foi durante a Segunda Guerra Mundial. Após sair derrotada da Primeira Guerra Mundial, a cidade passou a se tornar um palco de políticos extremistas, entre eles Adolph Hitler. No ano de 1923, ainda quando o Partido Nazista era desconhecido fora de Munique, Hitler e seus apoiadores tentaram tomar o poder da cidade, mas a tentativa de golpe foi fracassada. O caso ficou conhecido como “Putsch de Munique”.
Em 1933, quando o partido tomou poder da Alemanha, a cidade passou a se tornar uma fortaleza nazista. A principal sede do partido estava localizada em Munique e muitos prédios foram construídos para sediar grandes eventos nazistas.
No decorrer da guerra, Munique foi fortemente bombardeada pelos aliados, destruindo metade da cidade. Naquela época, cerca de 41% dos moradores tiveram que deixar a cidade, devido aos ataques. No entanto, depois de algum tempo, após o fim da guerra, a capital da Baviera foi perfeitamente reconstruída, mantendo a arquitetura original anterior a guerra.
Atualmente, Munique é uma cidade muito turística, industrial e com um belo centro histórico que leva vida cultural muito animada. Por isso, quando se pergunta “o que fazer em Munique?” não falta locais interessantes para se visitar.
Praça Odeonsplatz que foi projetada para ser a principal entrada da cidade – Foto Vittorio Sciosia
Onde fica Munique?
Munique fica no sul da Alemanha, a 70 km da Áustria e uma curta distância dos Álpes Bávaros. Quem vai para Munique pode aproveitar ainda para conhecer outras cidades de países vizinhos, como é o caso de Zurique (Suíça), a 315 km, Praga (República Tcheca) a 380 km. Agora se for viajar pela Alemanha pode ainda passar por Berlim, 584 km, Nuremberg, a 169 km e Stuttgart, a 232 km, por exemplo.
Berlim
Berlim é a capital da Alemanha. Uma cidade cosmopolita, mas ao mesmo tempo muito tranquila e segura. Berlim é uma mistura de museu, arte e cultura com uma vida noturna agitada de muita vibração. Apesar da distância de Munique, há diversas opções de transporte (trem, ônibus, carro e avião) para ir e não será nenhum problema para se deslocar. Porém, não é indicado fazer um bate-volta. Tanto Berlim, quanto Munique, são duas cidades que merecem 3 ou 4 dias.
Nuremberg
Nuremberg é outra cidade que merece uma atenção especial. Há cerca de 2 horas de distância de Munique, Nuremberg é muito bonita, receptiva e que respira história. Inclusive aqui no blog temos um guia do que fazer em Nuremberg e mais dicas. Assim como, Berlim e outras cidades na Alemanha, Nuremberg merece pelo menos 2 dias de visita.
Stuttgart
Stuttgart é a sexta maior cidade da Alemanha e um dos maiores centros econômicos do país e da Europa e está bem pertinho de Munique. A cidade conta com prédios históricos e dois museus muito famosos: o da Mercedes-Benz e da Porsche. Além disso, a cidade é o lugar perfeito para os amantes de vinho e boa gastronomia. Também há museus de artes, castelos, cafés e bons restaurantes. A melhor opção para viajar de Munique para Stuttgart é de trem que leva cerca de 2 horas e recomenda-se ficar pelo menos 2 dias.
O que fazer em Munique?
Há muita coisa interessante em Munique: museus, cervejarias, catedrais e muito mais. Prepara-se. Abra uma cerveja e vêm conhecer o que fazer em Munique!
Cervejaria Hofbräuhaus
A Hofbräuhaus é a cervejaria mais famosa de Munique, fundada em 1589 – Foto: divulgação Hofbräuhaus
A Hofbräuhaus é uma das cervejarias mais famosa do mundo. Sua história e o ambiente típico fazem da cervejaria um ponto turístico de Munique Alemanha que vale muito a pena ser conhecido.
A cervejaria Hofbräuhaus foi fundada em 1589 e aberta ao público em 1828. A partir daí, a cervejaria se tornou um espaço público e político de Munique, contanto com diversos eventos. Em 24 de fevereiro de 1920 ocorreu o primeiro comício importante do Partido dos Trabalhadores Alemão, neste dia Adolph Hitler apresentou o “Programa dos 25 pontos” do partido.
Na Segunda Guerra Mundial, a cervejaria foi completamente destruída pelos bombardeios, e alguns anos após, foi inaugurada a construção atual, que manteve as tradições.
Atualmente a cervejaria é uma das atrações mais importantes de Munique, onde recebe milhares de turistas por dia, principalmente durante a celebração da Oktoberfest. Uma das cervejas mais famosas é a Helles, servida em um copo especial de 1 litro. Porém, além de beber muita cerveja, a cervejaria oferece música típica e pratos típicos, como lombo de porco, pretzel e diversos tipos de salsichas.
Marienplatz
Marienplatz é a principal praça de Munique, que reúne importantes construções ao seu redor Foto Werner Boehm
Quando se fala em o que fazer em Munique, a maioria dos turistas pensam em um local: a praça Marienplatz! Conhecida como a alma e o coração de Munique, Marienplatz reúne diversas atrações turísticas no centro de Munique.
A praça tem um grande significado para a cidade e merece ser desfrutada. A seguir algumas das principais atrações que ficam na Marienplatz.
Coluna de Santa Maria – Mariesäule
Coluna de Santa Maria, com a estátua da Virgem Maria, fica no meio da praça Marienplatz – Foto Werner Boehm
A coluna de Santa Maria, ou Mariesäule, em alemão foi erguida no centro da praça em 1638 para celebrar o fim da ocupação sueca durante a Guerra dos Trintas Anos. O monumento apresenta uma estátua da Virgem Maria feita de bronze e pintada de ouro, rodeada por quatro anjos que simbolizam as vitórias em frente a guerra, a peste, fome e outras conquistas.
Nova Prefeitura de Munique
A Nova Prefeitura de Munique é um dos prédios mais conhecidos da cidade – Foto Werner Boehm
A Nova Prefeitura de Munique, Neues Rathaus, chama logo a atenção de quem chega na praça de Marienplatz. Isso porque ela tem uma fachada de 100 metros de cumprimento e uma torre de 85 metros de altura.
O edifício foi construído entre 1867 e 1908 para abrigar novos espaços e salas do governo. Uma das atrações é o relógio de carrilhão na sua torre. Todos os dias ocorre um espetáculo de sinos, em memória aos marcantes fatos históricos do antigo império da Baviera que vale a pena incluir na sua lista de o que fazer em Munique.
Durante o espetáculo de sinos, a praça fica cheia e todos voltam a atenção para a melodia que dura 10 minutos. Além disso, ainda é possível subir até o topo da torre e ter uma vista incrível de Munique.
Torre principal da Nova Prefeitura onde acontece o espetáculo do carrilhão de sinos Foto: vogelblick
Antiga Prefeitura de Munique
Antiga Prefeitura de Munique, construída em estilo gótico no século 15 – Foto Werner Boehm
O aspecto da Antiga Prefeitura de Munique, ou Altes Rathaus, em alemão mais parece um castelo. O antigo prédio foi construído entre 1440 e 1480, contemplado parte da cidade há mais de 500 anos.
Atualmente a torre da Antiga Prefeitura abriga o Museu de Brinquedos que ilustra a história dos brinquedos desde início do século XIX. Apesar de ser menor em relação aos outros prédios localizados na praça Marienplatz, a Antiga Prefeitura ainda conserva características interessantes de se ver.
Karlsplatz
Karlsplatz e a praça Karlstor no centro histórico de Munique Alemanha – Foto Sigi Mueller
Outra praça importante em Munique, a Karlsplatz se une com a Marienplatz, em uma das principais vias comerciais do centro cidade. O principal ponto turístico da praça é o Karlstor, um pórtico de entrada construído para dar acesso à cidade antigamente. O monumento com características medievais e estilo neogótico é uma das portas mais famosas de Munique.
Catedral de Munique
Catedral de Munique Alemanha, a maior igreja da cidade – Foto Tommy Loesch
A Catedral de Munique, ou Frauenkirche como é conhecida na língua alemã, é a maior igreja da capital Bávara de Munique. Hoje a catedral domina o centro da cidade e suas duas torres são visíveis de vários pontos da cidade. Ainda assim é possível subir no alto da torre e ter uma vista panorâmica de Munique.
Durante a Segunda Guerra Mundial o interior da igreja foi bastante destruído, por isso é bem simples, mas ainda restam alguns tesouros, vitrais entre outros objetos importantes.
Complexo BMW
Complexo BMW um moderno prédio para quem gosta de carros – Foto: B. Roemmelt – Munique Alemanha
Para os apaixonados por carros e velocidade vale a pena incluir na sua lista de o que fazer em Munique o complexo da BMW. O complexo é formado por um museu e uma loja com algumas exposições interativas.
O museu da BMW é bem moderno e conta a história completa dessa famosa marca alemã, ainda exibe uma coleção de automóveis, motores e motocicletas. A visita poder ser rápida ou não. Isso vai depender do seu interesse. Para saber mais sobre as visitas pode acessar o site oficial.
Campo de Concentração de Dachau
Campo de Concentração de Dachau é o mais antigo da Alemanha – Foto: Pixabay
O campo de Concentração de Dachau, em Munique, junto com o de Auschwitz em Cracóvia, na Polônia foi um dos maiores campos de concentração nazista da Segunda Guerra Mundial.
Dachau foi o primeiro campo criado por Adolph Hitler, semanas após chegar ao poder. Hoje o campo de concentração funciona como um memorial às vítimas da tragédia. O memorial está aberto diariamente e a entrada é gratuita. O local fica a 22 km do centro de Munique. Para saber mais informações acesse o site do memorial.
Atrações próximas a Munique
Quando se fala em o que fazer em Munique, não podemos deixar de falar das cidades próximos da capital da Baviera. Há dois lugares muito famosos e bonitos que podem ser conhecidos em uma viagem de bate-volta, já que ficam a cerca de 2 horas de Munique.
Castelo de Neuschwanstein
O castelo de Neuschwanstein, que inspirou o castelo da Cinderela. Foto: Unsplash
Essa é uma parada obrigatória para quem está a visitar Munique. O castelo de Neuschwanstein é um verdadeiro conto de fadas. Ele fica localizado na cidade de Schwangau a 130 km de Munique, perfeito para o passeio de um dia (bate-volta).
A encantadora Salzburgo, na Áustira está a apenas 145 km de distância de Munique – Foto: Pixabay
Sabe aquela cidade dos sonhos? Salzburgo é o tipo de cidade que parece ter saído de um conto de fadas. Rodeada pela paisagem dos Alpes e com um centro histórico charmoso, Salzburgo é cheia de encanto o que deixa os visitantes deslumbrados com sua beleza. A quarta maior cidade da Áustria está bem pertinho de Munique, 145 km e merece um dia para ser visitada. Saindo de Munique, cerca de 2 horas de trem ou carro chegará a Salzburgo.
Capital da cerveja e a Oktoberfest
Conhecida como a capital da cerveja, a cidade de Munique é sede da festa da cerveja mais famosa do mundo, a Oktoberfest. Por ano, a cidade recebe mais de sete milhões de pessoas. O festival tem uma duração de cerca de duas semanas, geralmente no final de setembro e na primeira semana de outubro.
Oktoberfest é um grande evento que reúne cervejarias e parque de diversão – Foto Tommy Loesch
Esse tradicional festival surgiu na comemoração de casamento entre o príncipe Luís I da Baviera e Teresa da Saxônia e Hildburghause e hoje faz parte de um dia importante da cultura Bávara. Desde o acontecimento, a festa só não foi celebrada durante os períodos de guerras e outras causas maiores. Em mais de 200 anos de existência, o evento não foi realizado apenas em 24 ocasiões.
Além disso, Munique também é conhecida mundialmente pela produção das melhores cervejas do país. E uma das cervejas mais antigas é produzida na região da Baviera, mais exato em Munique. A Augustiner-Bräu é a cerveja mais antiga de Munique, ainda em atividade. Ela foi criada em 1328.
Apesar disso, ainda na região da Baviera também é produzida a cerveja mais antiga do mundo. A Weihenstephan é uma cervejaria e marca de cerveja fabricada desde os anos 800. Atualmente ela está localizada há 40 km de Munique.
As tendas das cervejarias é a parte mais cobiçada da festa – Foto Tommy Loesch
Para os amantes de cerveja, Munique é um paraíso. E as festas não se restringem apenas em Oktoberfest. Para celebrar e degustar as melhores cervejas da região, a agenda de eventos de Munique é recheada de festivais de cerveja. Os eventos como Starkbierfest e Frühlingsfest são outros muito famosos no país.
A Starkbierfest é uma festa que acontece após a semana de carnaval – no período de quaresma. O evento é marcado pela degustação de uma cerveja de malte com um teor alcoólico mais elevado e super saborosa para os amantes de cerveja. A Starkierfest acontece dentro das mais populares cervejarias de Munique e de cidades próximas.
Já a Frühlingesfest é muito popular em toda a Alemanha, sendo realizado durante a primavera. Em Munique, o evento acontece no mesmo espaço da Oktoberfest. Por essa razão, mais uma vez o parque da Oktoberfest recebe milhares de apreciadores e apaixonados por cerveja.
Nas viagens à Alemanha a contratação do Seguro Viagem é obrigatório. Apesar de você ter garantido o atendimento médico, é melhor não passar do limite no álcool. Se você vai viajar e ainda não contratou o seguro viagem, faça agora uma cotação na Seguros Promo, escolhe entre as várias opções e ganhe 5% de desconto com o cupom ABRACEOMUNDO5.
Para quem gosta de cerveja vale a pena participar de um evento em Munique Alemanha – Foto B. Roemmelt
O Pretzel gigante
Vamos falar de gastronomia? A gastronomia alemã é muito gostosa e as opções são inúmeras na hora de escolher. Munique é muito famosa pelos famosos jardins de cerveja, biergärten, em alemão. Nestes espaços é possível provar as delicias e os pratos típicos da culinária bávara.
Pretzel é uma comida típica de Munique, muito comum na Oktoberfest – Foto Tommy Loesch
O símbolo da culinária bávara sem dúvida é o famoso Pretzel, em alemão, bretzel. Esse pão que se enrosca é polvilhado com sal grosso e está sempre presente nos biergärten e nas cervejarias, também em todas as padarias e alguns restaurantes da cidade.
Em Munique ele é muito tradicional, porque não se trata apenas de um pretzel, é um pretzel gigante. Muito grande, gostosos, cheirosos e insuperáveis.
Os pretzel gigante impressionam pelo tamanho – Foto B. Roemmelt – Munique Alemanha
Quantos dias em Munique?
Como pode ver Munique tem muita coisa interessante para fazer. Se você dispõe de mais tempo para ficar na cidade, três ou quatro dias são o suficiente para conhecer a sua história e os principais pontos turísticos de Munique.
Agora se pretender acrescentar a cidade de Salzburgo na Áustria ou o Castelo de Neuschwanstein, é preciso ficar em Munique pelo menos cinco dias, assim pode dedicar um dia inteiro para conhecer essas atrações.
Uma dica é planejar a viagem com mais dias durante a época da Oktoberfest, assim poderá aproveitar também a festa e ainda fazer os passeios turísticos pela cidade.
Quando visitar Munique?
Por estar muito próxima dos Alpes da Baviera, a cidade de Munique apresenta um inverno rigoroso e um verão ameno. No inverno é comum as temperaturas ficarem abaixo de zero, especialmente, nos meses de dezembro a fevereiro. Entretanto, novembro e março também são dois meses bastante frios.
O verão é a estação mais agradável de Munique Alemanha – Foto Andreas Hedderegott
Já o verão é mais quente, em julho, por exemplo, as temperaturas podem chegar aos 25 graus. Junho e agosto também são meses mais quentes. Já maio e setembro possuem temperaturas medianas, possuindo algumas semanas mais quentes e outras mais frias.
Para quem gosta de ver a neve, a melhor época para se visitar é durante o inverno. Os flocos de neve aparecem e deixam a cidade e a paisagem de Munique bem branquinha. Em média caem 75 mm de neve por ano na cidade, com mais de 100 dias de geada a cada ano.
Por outro lado, os dias no inverno na Alemanha são muito curtos e o sol se põe por volta das 15h30min, o que deixa o tempo de passeio muito menor. Janeiro é o mês mais frio. Já entre os meses de maio e agosto são muito chuvosos e as tempestades são mais frequentes, acompanhado de granizo.
No inverno, a neve transforma a cidade – Foto: Pixabay – Munique Alemanha
Portanto, ainda o melhor momento para visitar Munique são os meses com a temperatura mais amenas de maio a outubro, embora a chuva seja mais comum nessa época do que em temperaturas mais baixas.
Onde hospedar em Munique
O centro histórico é onde concentra a maior parte das atrações turísticas. Por isso, essa é a região preferida dos turistas para se hospedar em Munique. O problema é que essa é a parte mais cara da cidade.
Ao redor da estação central Hauptbahnhof, há uma grande variedade de hotéis, fica próximo ao centro histórico e é mais barato. O bairro universitário de Maxvorstadt é onde uma região animada, boa para quem quer aproveitar as baladas de Munique.
Para saber mais sobre cada uma dessas regiões e dicas de hotéis, leia o texto onde ficar em Munique.
Transporte público em Munique
O transporte público é uma das coisas que mais funciona e que mais impressiona na Alemanha. Na cidade de Munique não é diferente. O transporte por lá é muito bom, você encontra diferentes opções, com boa oferta de horários.
Os meios de transporte oferecidos em Munique são: ônibus (bus), trem suburbano (S-Bahn), metro (U-Bahn) e Bonde (também conhecido como Tram). Para entender melhor, o transporte em Munique é dividido por sete zonas: M,1,2,3,4,5,6.
U-Bahn, o metro de Munique Alemanha é muito eficiente – Foto Werner Boehm
Para facilitar, existem diversos aplicativos de celular que podem te auxiliar. O próprio Google Maps localiza as melhores opções para se deslocar dentro da cidade. Use sempre!
Uma coisa que é preciso ter cuidado é não esquecer de validar sempre o tíquete impresso da sua passagem. Há diversas máquinas de validação nas estações para isso. Caso contrário, se um fiscal pedir o seu tíquete e não estiver validado, terá que pagar uma multa bem alta.
Texto feito com a colaboração de Mateus Heckler, intercambista na Universidade de Jena, Alemanha.
No encontro de quatro importantes avenidas de Belo Horizonte está a Praça da Liberdade. Um ambiente muito agradável para o lazer. Todo fim de tarde, ela reúne diversas pessoas para as mais variadas atividades. Muitos praticam caminhadas e corridas circulando a praça; há também aulas de dança, crianças brincando perto do chafariz, casais aproveitando os bancos para namorar e idosos observando o movimento.
Muito provavelmente, essa praça é o ponto mais importante da cidade, pois possui uma grande importância simbólica, cultural, histórica e até econômica. Descubra tudo que a Praça da Liberdade tem a oferecer!
História da Praça da Liberdade
A Praça da Liberdade foi fundada juntamente com a capital, sua razão inicial era abrigar a sede do poder mineiro. Hoje, com a construção da Cidade Administrativa projetada por Oscar Niemeyer, os prédios no seu entorno tornaram-se importantes centros culturais e formam o Circuito Cultural Praça da Liberdade.
Em 1977, o conjunto arquitetônico e paisagístico da Praça da Liberdade foi tombado pelo IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais). Os jardins, os lagos, as alamedas, as fontes, o coreto e também os edifícios e prédios no seu entorno foram contemplados por essa medida.
Muitos edifícios desse centro cívico seguem a tendência do fim do século XIX, um estilo eclético com elementos neoclássicos. Porém, existem vários outros prédios no entorno com diferentes estilos e épocas, como por exemplo art decó e moderno.
Praça da Liberdade antigamente, 1935 – Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)
Circuito Cultural Praça da Liberdade BH
Em 2010, a Praça da Liberdade foi transformada em um complexo cultural. Os edifícios do seu entorno deixaram de abrigar as secretarias e a administração do estado e passaram a reunir espaços culturais diversos, voltados para o espetáculo, a ciência, a arte, a história e o entretenimento.
Palácio da Liberdade
Palácio da Liberdade, antiga sede do governador. – Foto: Hugo Martins (CC BY-NC 2.0)
Um dos principais edifícios da Praça é o Palácio da Liberdade, a ex-sede do governador, onde hoje pode ser visitado nos fins de semana. A arquitetura eclética do Palácio da Liberdade reflete a influência do estilo francês, com requintes de acabamento e riqueza de elementos decorativos. Na visita é possível conhecer mais sobre a política mineira e ainda apreciar o mobiliário, os jardins e outras belezas do Palácio.
Museu das Minas e do Metal
O Museu das Minas e do Metal é um dos pontos turísticos do Circuito Cultural. – Foto: Felipe Zig
O Museu das Minas e do Metal possibilita ao visitante a descoberta das minas, dos minerais e do metal. Por meio da tecnologia é possível entrar em contato com as principais atividades econômicas de Minas Gerais.
Planetário do Espaço do Conhecimento da UFMG. – Foto: divulgação museu
O Espaço do Conhecimento da UFMG se define como um “espaço cultural diferenciado, que conjuga cultura, ciência e arte”. O museu mostra desde a criação do universo até a vida na terra, num ambiente interativo. O que chama mais atenção no Espaço do Conhecimento é o planetário e o observatório astronômico.
O Memorial de Minas Gerais Vale conta a história do estado. – Foto: divulgação museu
O Memorial conta a história de Minas Gerais. A alma e a tradição do estado são colocadas nesse museu interativo, cheio de tecnologia e experiências virtuais. O Memorial de Minas Gerais Vale te leva numa verdadeira viagem no tempo pelo estado.
O Centro Cultural Banco do Brasil promove muitos eventos culturais. – Foto: Felipe Zig
Conhecido como CCBB, o espaço promove diversas exposições, peças de teatro, shows, concertos, palestras, debates, oficinas… O edifício do CCBB é um espetáculo a parte, com um estilo eclético, com influências neoclássicas e art déco. O prédio foi inaugurado em 1930 para sediar a Secretaria de Interior e Justiça e em 2013 passou a sediar o Centro Cultural Banco do Brasil.
A Biblioteca Pública Luiz de Bessa possui um grande acervo. – Foto: divulgação
Projetada por Oscar Niemeyer, em 1954, a Biblioteca Pública Estadual também integra o Circuito Cultural Praça da Liberdade. Com cerca de 200 mil títulos disponíveis, entre livros, jornais correntes e históricos, revistas correntes e históricas para consulta, a biblioteca recebe diariamente 1.500 pessoas.
O site do Circuito Liberdade é ótimo para ficar por dentro de tudo que acontece em todos os espaços e sobre os projetos e ações.
Onde se hospedar próximo a praça
Se você busca uma boa região para se hospedar em Belo Horizonte, a área próxima a Praça da Liberdade é uma das preferidas dos turistas. Há vários hotéis na região, o mais próximo é o Ibis Belo Horizonte Liberdade, um hotel 3 estrelas que fica a apenas 70 metros da praça.
Outro hotel que fica muito próximo e de qualidade semelhante, porém com piscina é o Savassi Hotel. Localizado a 300 metros, porém do outro lado da praça, o hotel está na região da Savassi, uma parte mais movimentada com mais bares e restaurantes, por isso que agrada mais pessoas.
O hotel mais confortável dessa região é o Royal Boutique Savassi Hotel, um 4 estrelas que está a 300 metros da praça.
A capital mineira possui mais de 2 milhões e meio de habitantes e é uma das maiores metrópoles do país. Uma importante cidade comercial, recebe muitos turistas a negócios e também é um polo de pesquisa e tecnologia. Belo Horizonte agora também surpreende com sua vida cultural borbulhante. Desse modo, a importante capital precisa de uma boa infraestrutura para receber tantas pessoas e se desenvolver. Belo Horizonte possui dois bons aeroportos, o da Pampulha e o Internacional que fica em Confins.
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte/Tancredo Neves – Foto: Rodrigo Lima/Infraero (CC BY-NC-ND 2.0)
O Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, na verdade, fica na cidade de Confins e recebe o nome do importante político mineiro, Tancredo Neves. Também conhecido como Aeroporto de Confins, o maior e mais movimentado aeroporto do estado possui diversas lojas, lanchonetes e restaurantes. Além disso, recebe inúmeras companhias aéreas com voos domésticos e internacionais.
Como chegar no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte
O Aeroporto de Belo Horizonte fica a 40 km do centro da cidade. A viagem dura quase 1 hora, por isso é preciso ficar atento aos horários, pois além da distância é necessário considerar o trânsito e eventuais contratempos. Existem algumas formas para se chegar ao Aeroporto de Confins, como ônibus, táxi, aplicativos e carro. Vejamos cada uma a seguir:
Conexão Aeroporto
Uma das formas de chegar e sair do Aeroporto de Confins são os ônibus. A Conexão Aeroporto pode seguir pela Avenida Presidente Antônio Carlos ou pela Avenida Carlos Luz, em ambas o ônibus vai pela pista exclusiva e, por isso, não costuma perder muito tempo em engarrafamentos. Para saber mais sobre as paradas, os preços e os horários, acesse o site da empresa.
Táxi e Aplicativos
Uma opção mais cara, porém que pode valer a pena são os táxis e os aplicativos. Os táxis para o Aeroporto Internacional são de cooperativas específicas, como a Cooperfins, a Minas Táxi e a Cootramo. Assim, os carros são amplamente equipados e os motoristas treinados para haver um bom atendimento.
Já nos aplicativos, a Uber possui uma espécie de plataforma própria, um local definido onde se encontram os motoristas, para facilitar e agilizar as viagens.
Carro
Outra possibilidade é ir com o próprio carro. Porém, vale a pena fazer uma ampla pesquisa nos preços dos estacionamentos em volta do aeroporto, pois costumam ser mais baratos e você pode reservar sua vaga.
Para saber mais informações sobre o estacionamento do próprio aeroporto acesse o site.
Hotéis próximos ao Aeroporto Internacional
Linx Confins Hotel
O Linx Confins Hotel possui uma ótima localização. – Foto: divulgação hotel
O Linx Confins Hotel fica em frente ao aeroporto e possui uma infraestrutura completa com restaurante, lobby bar, mercato com sistema Grab and Go, room service, salas de reunião, wi-fi gratuito, sala de ginástica e transfer gratuito 24 horas entre o hotel e o aeroporto (com saídas a cada 30 minutos). É um local prático e com uma ótima localização.
Ibis Styles Confins Aeroporto
O Ibis Styles Confins Aeroporto possui um bom custo-benefício. – Foto: divulgação hotel
O Ibis Styles Confins Aeroporto localiza-se a 7 km de distância do aeroporto. É um hotel mais simples, mas com um bom custo-benefício e bem prático para quem precisa dormir perto do aeroporto. O hotel oferece transfer gratuito para o aeroporto.
Hotel Tupygua
O Hotel Tupygua possui quartos confortáveis. – Foto: divulgação hotel
O Hotel Tupygua está um pouco mais distante do aeroporto, a 12 km, porém com mais luxo e comodidade. Possui uma boa avaliação e o atendimento recebe muitos elogios.
Aeroporto da Pampulha
Aeroporto da Pampulha/Carlos Drummond de Andrade – Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)
O Aeroporto da Pampulha recebe o nome do importante poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade. Esse é o aeroporto de Belo Horizonte que recebe apenas voos domésticos, a maioria de dentro do próprio estado. Ele foi inaugurado na primeira metade do século passado, sendo assim, um dos aeroportos mais tradicionais do Brasil. Hoje, é o terceiro mais movimentado do estado. É um aeroporto pequeno, com poucas lojas e restaurantes e possui apenas uma esteira para pegar as malas.
Como chegar no Aeroporto da Pampulha
O Aeroporto da Pampulha fica a, aproximadamente, 10 km do centro de Belo Horizonte. O trajeto mais rápido é por meio da Avenida Presidente Antônio Carlos. Existe a opção de ir de ônibus, sendo que a Conexão Aeroporto faz o trajeto. Também é possível ir de táxi, aplicativos ou carro.
Hotéis próximos ao Aeroporto da Pampulha
Como a Pampulha é uma região muito turística de Belo Horizonte, possui várias opções de hospedagem. Os hotéis mais próximos do Aeroporto da Pampulha são o Frimas Hotel Pampulha (550 metros) e o Nobile Inn Pampulha (800 metros).
O Nobile Inn Pampulha é uma boa opção de hospedagem próxima ao Aeroporto da Pampulha. – Foto: divulgação hotel
Porém, existem outras opções de hospedagem na Pampulha. Para saber mais sobre esse e outros bairros acesse nosso texto Onde hospedar em Belo Horizonte.
Tido para os portugueses como “o melhor dia do ano”, o São João na cidade do Porto, em Portugal, atrai turistas da Europa inteira e agita o norte o país. A festa ocorre nos dias 23 e 24 de junho (mais especificamente na noite do dia 23 para 24) e é marcada por fogos de artifício, sardinhas, alho poró e marteladas na cabeça. Ficou curioso? Entenda!
O São João no Porto começou historicamente como uma celebração da fertilidade e abundância nas colheitas. Entretanto, com o passar do tempo, hoje referenciam-se à festa como uma comemoração pela chegada do verão na cidade, trazendo dias de sol, calor e festa!
Ficou curioso com a parte das marteladas e alho poró? A gente explica: no dia de São João as pessoas saem às ruas carregando martelos de plástico, desses que fazem barulho ao bater em alguma coisa, e saem martelando (amigavelmente, claro!) a cabeça de quem passa no seu caminho. Quem assiste à festa de casa, principalmente os moradores da baixa da cidade do Porto, leva uma muda de alho poró que também é usada para acertar a cabeça de quem passa. O motivo? Sorte! Segundo os locais, cada “martelada” dá sorte para quem a recebe.
Os martelos de plástico são o que mais chama atenção das pessoas.
Além disso, a cidade fica repleta de bandeirinhas de São João (bem parecidas com as do Brasil) e vasos de manjericão decorando as janelas. O manjericão é tido para os portugueses como a “erva dos namorados” e, historicamente, era dada como presente dos namorados para as namoradas.
Além disso, ao andar nas ruelas da cidade, é possível observar diversos locais com churrasqueiras em frente às suas casas cozinhando sardinhas, comida típica da festa.
Vale a pena experimentar as comidas típicas, qualquer comida que não caia muito bem, você terá o seguro viagem para lhe dar assistência. Lembrando que o seguro viagem é obrigatório para turistas que entrem no continente europeu. Faça uma cotação. Para saber leia o texto sobreseguro viagem em Portugal.
Uma das principais comidas típicas do São João no Porto são as sardinhas assadas. Foto: Pixabay
Fogos de artifício
Os fogos de artifício na Ribeira são a grande estrela do São João no Porto. Ao fechar meia noite do dia 24, um show de fogos de cerca de 10 minutos, feito em frente à famosa Ponte Dom Luis I, tira o fôlego de todos os visitantes.
O melhor lugar para ver os fogos, é claro, é a Ribeira. Entretanto, todos querem um espacinho para ver o show de camarote. Portanto, se essa for a sua opção de lugar, chegue cedo!
Outros lugares menos disputados para ver o show são na Catedral da Sé ou na margem do rio oposta à Ribeira, em Vila Nova de Gaia. Outra dica de lugar para ver a queima é um bar chamado Guindalense Futebol Clube, que fica às margens do rio e oferece uma linda vista para a ponte.
O visual é incrível e o tumulto é um pouco menor – dica de quem já viu os fogos de lá! Mas não pense que isso significa um lugar tranquilo, algo praticamente impossível de encontrar no dia de São João!
Fogos sobre o rio Douro – Foto: Associação de Turismo do Porto e Norte (CC BY-NC-ND)
Os fogos de artifícios são o momento mais aguardado da festa – Foto: Feliciano Guimarães (CC BY 2.0)
O que fazer no São João do Porto
A tradição manda sair da Ribeira após a queima de fogos e percorrer a margem do rio a pé, por cerca de 6 km, até chegar à Foz do Rio Douro. Entretanto, para aqueles que não querem passar a noite caminhando – e sim festejando! – existem outras coisas para aproveitar.
A cidade inteira fica tomada pela festa, então é fácil encontrar lugares com bebidas e música tocando. Minha recomendação seria ficar pela zona da Avenida dos Aliados, a avenida mais importante da cidade. Nela ou nas ruas adjacentes com certeza você encontrará uma boa festa e pessoas bem animadas.
As ruas ficam cheias durante o São João – Foto: Wkipédia (CC BY 3.0)
Transportes no dia de São João
O transporte da cidade fica aberto durante 24h nos dias de São João, então não há com o que se preocupar. As estações mais centrais da cidade são a Trindade (todas as linhas de metrô) e a Aliados (linha amarela), e a mais próxima da Ribeira é a São Bento (linha amarela).
Apesar de ser mais demandando, você também encontra táxis e Uber.
Onde se hospedar
Se você viajar para Porto neste período e quiser aproveitar o São João, nós temos algumas dicas para você.
A festa acontece em várias partes da cidade, mas uma das preferidas dos turistas é na Ribeira. Esse é o bairro mais charmoso da cidade, que fica ao lado do Rio Douro. Por isso, se o seu hotel tiver vista para o rio, você terá uma visão privilegiada dos fogos.
Outro local bom para se hospedar é na Baixa, uma parte do centro onde se concentra a maioria dos pontos turísticos e onde também é comemorado o São João.
Para pegar dicas sobre os bairros e as melhores opções para hospedar, veja o texto que escrevemos sobre hospedagem no Porto, com os bairros e mais dicas.
A festa do São João no Porto também conta com bandeirinhas – Foto: Associação de Turismo do Porto e Norte (CC BY-NC-ND)
Dicas para curtir o São João no Porto
Se você quer realmente entrar no clima da festa, a dica é comprar um martelinho de plástico e sair martelando (sempre percebendo se o “alvo” está no clima da brincadeira, claro!) as pessoas pelas ruas. As lojas ficam abarrotadas de martelos de todos os tamanhos e preços e são fáceis de encontrar.
Além disso, uma boa dica é comer uma boa refeição antes de sair de casa, já que o clima, para muitos, é de bebedeira! O vinho tinto e as cervejas locais são as mais consumidas.
Na festa você também encontra vários tipos de comidas, sendo as mais típicas: sardinhas assadas, pimentões grelhados, caldo verde e saladas.
Por fim, pode-se concluir que o São João do Porto atrai tantas pessoas por ser uma festa incrivelmente democrática: desde famílias a universitários, a comemoração tem lugar para todo mundo aproveitar do jeito que quiser. E aí, ficou com vontade de conhecer essa festa?
Qual o melhor local para se hospedar e aproveitar o São João do Porto?
Texto feito com a colaboração da Manuela Massochin que foi intercambista na Universidade do Porto, Portugal.
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