Um bairro que muita gente não conhece em Salvador, mas que vem ganhando cada vez mais destaque é o bairro Pituba. O bairro possui uma parte mais antiga próxima ao mar e uma parte moderna mais afastada do mar. Nesta parte moderna é que se encontram os principais prédios comerciais da cidade, além de muitos prédios residenciais de luxo. O local fica ao lado de outro bairro chamado Caminho das Árvores que é bem agradável e bonito.
Fiquei hospedado em Pituba e percebi algumas características positivas e negativas do bairro. Com relação aos pontos positivos, esse é um bairro moderno e com hotéis mais novos. O bairro também fica perto da rodoviária e do Bahia Shopping. Aos domingos, a Avenida Professor Magalhães Neto é fechada e os moradores ocupam as ruas. Muitas pessoas fazem caminhada, andam de bicicleta e de patins. É um local bem agradável! Há inclusive aulas de aeróbica, veja a foto abaixo.
Aula de aeróbica na Avenida Professor Magalhães NetoAvenida Professor Magalhães Neto em um dia de domingo
Já com relação aos pontos negativos, o principal é que o bairro é mais afastado dos pontos turísticos, como Pelourinho (13 km) e Barra (10 km). A melhor parte do bairro também fica mais afastada da praia, mas essa não é uma grande desvantagem, já que as praias dentro de Salvador não são boas.
Outra questão é que apesar do bairro possuir boas opções de restaurantes e bares, eles ficam concentrados em algumas partes, que lhe obriga a pegar um meio de locomoção para chegar até eles, dependendo de onde você estiver hospedado. Outra característica de Pituba é que o bairro tem movimento só durante a semana; nos finais de semana as ruas ficam desertas, com exceção do domingo de manhã.
Para conhecer os outros bairros de Salvador sugiro que você leia o post Onde ficar em Salvador.
Mercure Pituba
Recepção do hotel – Foto: divulgação Mercure
Fiquei hospedado no Mercure Pituba e gostei do hotel. Está bem localizado na Avenida Professor Magalhães Neto. Apesar de ser um bom local, não existem restaurantes próximos, mas como o próprio hotel possui um restaurante 24 horas, ameniza essa situação.
O hotel possui piscina, academia, bar e restaurante. A piscina (foto de capa) é, relativamente, pequena, mas como grande parte dos hóspedes são de turismo de negócios, o local não fica cheio. Com relação aos quartos, são amplos, com um bom espaço e possuem: TV, frigobar, cofre, secador de cabelo e ar-condicionado.
Quarto igual ao meu no Mercure Pituba – Foto: divulgação MercureBanheiro do meu quarto
Outro destaque do hotel é seu café da manhã, muito bom e variado. Vale comentar que a tapioca feita no café da manhã do hotel é bem saborosa.
Café da manhã no Mercure Pituba
Agora falando do hotel no geral, me pareceu que foi criado para ser um cinco estrelas. Entretanto, reduziram um pouco a qualidade dele e é atualmente um quatro estrelas. Porém, existe uma vantagem nisso, pois hoje ele possui uma boa relação custo-benefício e compete em preço com hotéis de níveis inferiores
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Tumba de Ramsés I -
Foto: Chuck Siefke (CC BY 2.0)
O Vale dos Reis, Egito, é o principal destino turístico do país quando se fala em Egito Antigo. O local é onde estão as tumbas dos faraós do Império Novo.
O Vale dos Reis fica em Luxor, no sul do Egito. A cidade, que se chamava Tebas, foi a capital do Império Egípcio, no período de maior esplendor dessa incrível civilização.
Por isso, a cidade possui grandes templos e sítios arqueológicos distintos. Entretanto, nada é tão impressionante e inusitado quanto o Vale dos Reis.
Para conhecer um pouco mais sobre a cidade onde está localizado o Vale dos Reis, suas curiosidades e como ela é atualmente, leia o texto: Luxor, o coração do Egito Antigo.
O Vale dos Reis, assim como toda a necrópole, se tornou Patrimônio Mundial da UNESCO, em 1979. Além do turismo, as atividades de escavação, exploração e conservação permanecem em constante processo no local.
Vale dos Reis e as Pirâmides
No Império Antigo, os faraós eram sepultados em pirâmides, consideradas o símbolo do renascimento e da vida eterna. As mais famosas são as Três Grandes Pirâmides de Gizé, mas existem várias outras. Nessa época, a capital era Memphis, localizada no norte do país, próxima ao que é hoje o Cairo.
Com o tempo, o costume de usar pirâmides como tumbas caiu em desuso e os egípcios encontraram outros meios de sepultar seus faraós. Foi aí que começou a ser utilizado o Vale dos Reis com suas tumbas subterrâneas. Se você ficou curioso sobre as diferentes tumbas dos faraós, temos um artigo com as Diferenças entre as Pirâmides de Gizé e o Vale dos Reis de Luxor.
Vale dos Reis Egito – Foto: Supermac1961 (CC BY 2.0)
Vale dos Reis Egito
O Vale dos Reis no Egito é um vale no meio de uma cadeia montanhosa. Quando você vê uma foto do Vale dos Reis, parece que não tem nada demais. Apenas um vale no meio de um deserto.
Isso acontece, porque as tumbas construídas ali estão dentro da montanha. Não existe nenhuma construção exterior, os murinhos de arrimo, que são possíveis de visualizar na foto, foram construídos para auxiliar o turismo.
O principal do local são as tumbas e foram construídas no interior da montanha. Os egípcios escavavam túneis subterrâneos, formando corredores e câmaras. Um trabalho muito difícil e demorado, sobretudo pela simplicidade das ferramentas de trabalho da época.
Algumas tumbas são menores, mas outras chegam a ter mais de 100 metros de extensão.
Os egípcios davam muito valor para seus sepultamentos, por isso os faraós começavam a a pensar como seriam suas tumbas logo quando assumiam o poder.
Os faraós que reinavam por um longo período tinham mais tempo para construir grandes tumbas, já os que reinavam por um pequeno período não tinham tempo suficiente para fazer grandes obras, por isso as tumbas ficavam menores e muitas vezes inacabadas.
Desenho nas paredes no Vale dos Reis Egito – Foto: reibai (CC BY 2.0)
Paredes das tumbas no Vale dos Reis
O que torna as tumbas do Vale dos Reis tão especiais são as suas paredes. Elas eram esculpidas e depois pintadas. Em algumas tumbas as cores ainda estão vivas! Nem parece que elas foram pintadas há mais de 3 mil anos.
O que havia dentro das tumbas?
Os egípcios acreditavam que a morte do faraó era apenas uma passagem para um outro lado de onde eles continuariam reinando.
Por isso, eles começavam a fazer suas tumbas assim que assumiam o poder. Quando morriam, não apenas o corpo mumificado do faraó era colocado nas tumbas, mas também todos os seus pertences pessoais.
Infelizmente, as tumbas foram saqueadas e acredita-se que muitas delas foram saqueadas ainda no período do Egito Antigo. Apenas uma tumba do Vale dos Reis no Egito foi encontrada intacta.
Interior da tumba de Tutancâmon quando descoberta, foto de 1922. Fotografia da Universidade de Oxford
Tumba de Tutancâmon
A única tumba que foi achada intacta foi a do faraó Tutancâmon. Por sorte, os saqueadores não a encontraram, porque segundo o guia nos contou, foi construída outra tumba ao lado. Por isso, as rochas que eram retiradas nas escavações dessa outra tumba foram jogadas na entrada da tumba de Tutancâmon, deixando-a escondida. Apenas em 1922, a tumba foi descoberta pelo arqueólogo Howard Carter, tornando-se mundialmente famosa.
Tumba de Tutancâmon no Vale dos Reis Egito – Foto: Chuck Siefke (CC BY 2.0)
Na tumba de Tutancâmon foram encontrados mais de 5 mil objetos entre camas, trono, estátuas. O objeto mais famoso encontrado foi a sua máscara mortuária de ouro, que se encontra no Museu Egípcio do Cairo.
Tutancâmon nem foi um faraó importante, reinou por pouco tempo, morrendo aos 19 anos. Pelo que foi encontrado na tumba de Tutancâmon é possível imaginar o que haviam nas tumbas dos faraós mais importantes do Egito, como Ramsés II que reinou por mais de 60 anos.
Tumbas abertas a visitação
No Vale dos Reis existem 63 tumbas. A maioria não é aberta ao público. Quando visitamos o Vale dos Reis, apenas 15 tumbas estavam abertas à visitação, sendo que algumas delas eram: Ramsés I, Ramsés III, Ramsés IV, Ramsés IX, Sethi I, Siptah, Merenptah, Thutmose III, Thutmose IV, Mentuherkhepshef, Tausert/Setnakht.
É bom sempre consultar as tumbas que estão abertas para visitação na época da sua visita.
Ingressos para o Vale dos Reis
O ingresso custa £E 260 EGP, Libras Egípcias, (R$44); estudantes pagam meia. O ingresso dá direito a entrar em três tumbas que estiverem abertas à visitação. Entretanto, para entrar em três específicas é preciso pagar a parte: Ramsés VI £E 100 EGP (R$17); Tutankamon £E 300 EGP (R$50) e Sethi 1° £E 1.000 EGP (R$170). Valores de 2023. Para maiores informações visite o site do Ministério do Turismo do Egito.
A tumba de Sethi é a maior de todas e uma das mais bem decoradas. Dizem que é bem interessante, mas não vale o valor cobrado. A de Ramsés VI possui as pinturas muito bem preservadas. Já a de Tutankamon não tem nada demais, é pequena, mas como ficou famosa por ter sido a única achada intacta ainda com os pertences do faraó, é cobrado a parte. Atualmente, os pertences de Tutankamon estão no Museu Egípcio do Cairo e algumas poucos itens no Museu de Luxor.
Quais tumbas escolher para visitar?
Essa é uma tarefa difícil, já que são várias. Como contratei um guia, deixei ele escolher as tumbas. Então visitamos: Tutmés II, Tausert/Setnakht e Ramsés IV. Li em relatos de outras pessoas que visitaram as mesmas tumbas; parece que esse é o padrão. Essas não são as três tumbas mais bonitas, mas são de três épocas distintas, por isso é interessante para ver as mudanças.
Tumba de Tausert/Setnakht no Vale dos Reis – Foto: Pixabay
A tumba de Tutmés II foi uma das primeiras tumbas a serem construídas no Vale dos Reis. As paredes são pintadas em apenas duas cores: preto e vermelho. As paredes não possuem esculturas (alto relevo). Por isso, essa é uma tumba bem diferente das demais.
A segunda tumba foi usada por dois monarcas: Tausert e Setnakht. A rainha Tausert que construiu a tumba. Depois que ela morreu, seu marido Setnakht assumiu o poder e decidiu utilizar a mesma tumba, mas sem apagar os registros da mulher. Essa é uma das maiores tumbas do Vale dos Reis e possui algumas partes bem coloridas.
A última tumba que visitei foi a mais bonita, a de Ramsés IV. Essa tumba foi aberta há séculos atrás, por isso existem escritas de grego clássico e de cristãos cooptas nas paredes. Apesar da tumba ter ficado aberta, se manteve muito bem preservada, possuindo cores vivas.
Uma outra tumba que o guia disse que também é bem bonita, mas não tanto quanto a de Ramsés IV é a de Ramsés IX.
Onde fica o Vale dos Reis Egito?
O Vale dos Reis fica em West Bank, a margem oeste do Rio Nilo. No Egito Antigo, a margem leste era destinada aos vivos, por isso é onde ficava a cidade, os bairros residenciais e a maioria dos templos. Até hoje a maior parte das pessoas vivem na margem leste.
Já a margem oeste era destinada aos mortos, por isso era onde ficavam as tumbas, não apenas dos faraós, mas também de nobres e sacerdotes. Quase ninguém morava no lado oeste naquela época e o interessante é que até hoje ele não é densamente habitado, ao contrário da margem leste. Até mesmo a maioria dos hotéis em Luxor ficam na margem leste.
Como visitar o Vale dos Reis?
West Bank, a margem oeste onde fica o Vale dos Reis, é uma região de difícil acesso. Diferentemente da margem oposta em que existem muitos táxis, carruagens e tráfego de pessoas, a margem oeste é mais vazia e com poucas opções de transporte.
Excursão ao Vale dos Reis
Devido a dificuldade em conseguir opções de transporte na margem oeste, a maior parte dos turistas visitam a região por meio de um tour. A vantagem do tour é a presença de um guia para explicar as peculiaridades dos sítios arqueológicos.
Uma outra forma de visitar o sul do Egito é com um cruzeiro pelo Rio Nilo. A rota Luxor – Aswan é cheia de ruínas históricas e os cruzeiros incluem visita às principais atrações. Esse não é um passeio barato, mas é confortável e prático. Há cruzeiros de várias durações, porém o mais comum são os de 3 ou 4 noites.
Como esse tema envolve muitas peculiaridades e detalhes, temos um texto exclusivo sobre o cruzeiro no Rio Nilo.
Navios de cruzeiro em Luxor – Foto: Dezlab/ Pixabay
Outras dicas da cidade de Luxor
Agora que você já conhece o Vale dos Reis do Egito, vale a pena conhecer as outras atrações da cidade para descobrir o que fazer em Luxor.
Uma informação que muita gente não sabe é que Luxor possui limitações na sua rede hoteleira, pois a maioria dos hotéis são mal conservados e sujos. Então, vale a pena escolher com cuidado onde se hospedar. Para lhe ajudar na escolha, temos um texto sobre onde ficar em Luxor, no qual damos dicas sobre hospedagens e indicamos alguns hotéis.
Outra dica importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é muito indicado. O sul do país tem algumas limitações com relação a higiene, por isso não coma em qualquer lugar e é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora uma cotação.
Um outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.
Foto de capa, tumba do faraó Ramsés I, foto de: Chuck Siefke (CC BY 2.0)
Mar Morto, um dos pontos turísticos de Israel mais fascinantes - Foto: israeltourism (CC BY-SA 2.0)
Ao observar o mapa de Israel é fácil perceber que o país é pequeno. Além disso, as cidades de Israel se concentram na região central do país e próximo ao litoral. A parte sul é desértica e muito pouco habitada.
Mapa de Israel
Mapa de Israel com as cidades mais turísticas
Israel possui tamanho equivalente ao estado de Sergipe, o menor estado do Brasil. Como o país é pequeno, em uma única viagem para Israel é possível conhecer o país inteiro.
O único destino turístico que fica longe dos demais é Eilat, que fica no extremo sul, banhado pelo mar Vermelho e bem distante das demais cidades.
Onde fica Israel
Todo mundo sabe que Israel fica no Oriente Médio, mas ainda vejo perguntas do tipo: Israel fica em qual continente?
Israel está localizado na Ásia e faz fronteira com Síria, Líbano, Jordânia e Egito, todos os países de maioria muçulmana. Desses países, o que possui melhor relações diplomáticas com Israel é a Jordânia.
A Jordânia possui uma atração turística muito famosa: Petra, que inclusive é uma das 7 Maravilhas do Mundo. Muitos turistas incluem esse destino na viagem, por isso é tão comum o roteiro Israel e Jordânia. Temos um texto falando sobre as fronteiras de Israel e Jordânia e onde atravessar.
Nós também atravessamos a fronteira terrestre de Israel Egito para visitar Sharm el-Sheikh, que é a Cancún do Oriente Médio.
Cidades de Israel
Israel é um país pequeno, mas que possui uma grande variedade de atrações turísticas. Se engana quem pensa que o país é destinado apenas ao turismo religioso. O país possui praia, deserto e uma vida cultural interessante.
Para lhe ajudar a conhecer melhor esse intrigante lugar, separei para você os principais destinos turísticos de Israel.
Teto da Basílica do Santo Sepulcro – Foto: Álvaro Villalba (CC BY-NC 2.0)
O principal destino turístico do país é uma cidade santa e recheada de polêmicas. Dentre as cidades de Israel, nenhuma é tão bela e cheia de históricas como Jerusalém.
Essa cidade é considerada sagrada para três religiões: cristãos, judeus e muçulmanos. Os principais pontos turísticos estão na Cidade Velha e são relacionados à religiosidade, como a Basílica do Santo Sepulcro, a Via Dolorosa, o Muro das Lamentações e o Domo da Rocha. Entretanto, existem outras atrações turísticas interessantes, como o Museu de Israel e o Mercado de Mahane Yehuda.
Como a cidade é reivindicada por palestinos e judeus e estão ocorrendo assentamentos judeus nas partes árabes, existe um clima de tensão na cidade, mas não de violência. Para saber mais leia: Jerusalém, a cidade sagrada, turística e polêmica.
Tel Aviv é a mais cosmopolita e modernas dentre as cidades de Israel – Foto: israeltourism (CC BY-SA 2.0)
Principal cidade de Israel e também a capital econômica do país, Tel Aviv é bem diferente de Jerusalém. Enquanto Jerusalém é uma cidade histórica, tradicional e reduto de fundamentalistas religiosos, Tel Aviv é uma cidade moderna, cosmopolita e secular. Por isso, apresenta um clima bem mais agradável.
Tel Aviv não possui muitos pontos turísticos; o principal deles é Old Jaffa, a parte histórica da cidade. Contudo, no verão as praias também fazem bastante sucesso entre os turistas. Para saber mais leia: Vale a pena conhecer Tel Aviv?
Mar Morto, o mar mais curioso do mundo
Dos pontos turísticos de Israel, o Mar Morto é o mais peculiar
A segunda principal atração do país é o Mar Morto (foto de capa). O grande lago com água extremamente salgada, que faz as pessoas boiarem, impressiona turistas do mundo todo. Por isso, dos pontos turísticos de Israel, o Mar Morto é o mais peculiar e merece uma visita.
Haifa talvez seja a cidade menos conhecida da lista. Até poucas décadas atrás, a cidade não possuía relevância turística nenhuma. Porém, isso começou a mudar em 2002, quando se inauguraram os jardins Baha’i.
Esses incríveis jardins, localizados no Monte Carmelo, fazem parte do santuário da religião Baha’i e são de uma beleza impressionante. Até por isso, eles se tornaram Patrimônio da Humanidade pela Unesco, em 2008.
Entre as cidades de Israel, Eilat é a que vive em função do turismo – Israel turismo Foto: israeltourism (CC BY 2.0)
Último destino de nossa lista pode ser desconhecido de muitos turistas. Eilat é um balneário localizado no estreito litoral israelense no Mar Vermelho. No mapa de Israel é possível ver que a cidade fica no estremo sul do país.
Eilat é fica em uma região muito boa para mergulhar, por isso é a principal praia de Israel.
Apesar de não ser uma cidade muito visitada por turistas brasileiros, o local faz muito sucesso entre os israelenses e os europeus. Acredite se quiser, mas Eilat possui mais quartos de hotéis do que Jerusalém.
Eilat também faz parte do roteiro de quem pretende conhecer Petra, já que o principal posto de fronteira entre Israel e Jordânia fica na cidade.
Poucas cidades no mundo despertam tanta curiosidade e fascínio quanto Veneza. A famosa cidade italiana é um dos destinos mais procurados do mundo para fazer turismo. Mesmo pessoas que não tem costume ou não gostam de viajar dizem ter vontade de conhecer Veneza. E, a maioria delas nem sabe o que existe de turístico na cidade, sabe apenas que há vários canais. Tudo isso, porque Veneza já povoa o imaginário coletivo como uma cidade romântica, diferente de qualquer outro lugar no mundo e que está afundando no mar.
As expectativas são muita vezes maiores que a realidade, mesmo assim não dá para visitar a cidade e não gostar. Veneza é, realmente, muito charmosa, romântica e única. Um lugar que vale a pena conhecer! Para saber mais sobre as dicas românticas da cidade, fizemos um texto exclusivo deste assunto Lua de Mel em Veneza: hotéis românticos e mais dicas.
O maior charme da cidade são seus canais! Veneza nasceu de pequenas ilhas que haviam no Mar Adriático. Com o crescimento econômico da cidade, ainda na Idade Média, acabou-se o espaço das ilhas e foi-se construindo em cima do mar entre uma ilha e outra, deixando canais para serem utilizados como vias de acesso. Não sei se você sabe, mas a parte histórica de Veneza não possui ruas, muito menos carros. Todo o transporte, de carga e passageiros é feito por barcos. As famosas gôndolas não foram criadas para levarem turistas; eram utilizadas como meio de transporte, em uma época que havia poucas pontes ligando a cidade.
A parte histórica de Veneza conseguiu manter seus aspectos centenários e até hoje o meio de transporte é o barco. Se você, por exemplo, não quiser ir caminhando até o seu hotel, você pode pegar um táxi, um barco táxi. A população da cidade utiliza o Vaporetto, o transporte público coletivo, que também é um barco. Por isso, caminhar pela cidade é tão inusitado e interessante. Para conhecer melhor os bairros e regiões da cidade, leia o texto Onde ficar em Veneza, conheça os bairros da cidade.
Canais de Veneza
Ruelas
Já que estou falando em caminhar por Veneza, não poderia deixar de contar sobre como são as ruas, ou melhor, as ruelas da cidade. Entre um canal e outro existem ruelas e vielas, algumas mais parecem uns bequinhos. Os traçados dessas vias são sinuosos, tornando a cidade um grande labirinto.
Dizem que Veneza é um museu a céu aberto; podemos dizer também que é um labirinto a céu aberto. Mesmo com um mapa você terá dificuldade de seguir um percurso na cidade. Por isso, existem várias plaquinhas apontando alguns pontos turísticos principais, como a Praça de São Marcos.
Veneza é uma cidade incrível, por isso, se deixe perder por suas vielas. Você encontrará um monte de pontos interessantes pelo caminho. Vá sem pressa, desfrute da cidade e se der fome, coma em algum restaurante ou lanchonete pelo caminho.
O único problema é achar seu hotel! Isso pode ser uma tarefa muito ou muitíssimo difícil! Muitas ruas não tem nome e várias delas são parecidas entre si. Então, é bom perguntar ao hotel a melhor maneira de chegar. Um celular com 3G também pode lhe ajudar nessa função, o GPS é muito bem vindo nesse momento.
Catedral de São Marcos
Cidade Romântica
Grande Canal
Veneza é, sem dúvida, uma cidade muito romântica e até por isso é um lugar muito procurado por casais em lua de mel. Entretanto, podemos dizer em que algumas épocas do ano a cidade pode se tornar mais ou menos romântica. O inverno é intenso na região, deixando a cidade fria, o que desanima os turistas de ficarem passeando pelas ruelas, até por isso é a baixa temporada.
Já o verão e primavera são as época mais agradáveis, porém durante as férias escolares e feriados nacionais a cidade fica entupida de turistas. Visitei Veneza durante um feriado prolongado, que caiu em uma sexta-feira, a cidade estava entupida de gente. Tinha fila até para fazer o passeio de gôndola!
Veneza durante o feriado prolongado que estive por lá
Gôndolas
Você já deve saber que nada atrai mais os casais do que o passeio de gôndola. Muita gente deseja conhecer a cidade apenas para fazer esse passeio. Aliás, não é algo exclusivo de casais, já que as gôndolas comportam até seis pessoas e muitas famílias também passeiam nos barcos.
Há inclusive quem não faça questão de fazer o passeio, já que ele é caro, um pouco clichê e nem todos os gondoleiros são bons. Porém, a maioria dos casais considera essa a parte mais romântica de toda a viagem por Veneza! Se você pretende fazer esse passeio, deve tomar alguns cuidados para aproveitar melhor e não cair em uma furada. Para saber mais leia: Passeio de gôndola em Veneza: preços, dicas e advertências.
Apesar de Veneza ser litoral, a parte histórica da cidade não tem praia; existe praia apenas na Ilha de Lido. Há quem considere essa praia muito bonita, porém comparada com outras praias brasileiras e também italianas ela não tem muita graça. Além disso, Veneza possui um clima continental, a maior parte do ano é frio e apenas em uma parte do verão o clima fica agradável para pegar uma praia.
Contudo, para quem pretende pegar uma praia, a Itália possui ótimas opções no sul do país na região da Calábria e Puglia e também nas Ilhas de Sardenha e Sicília.
Se você vai visitar Petra, saiba que precisará dormir por lá. Como é um local muito turístico, o que não falta são bons hotéis onde ficar em Petra.
Ao redor das famosas ruínas de Petra localiza-se Wadi Musa, uma pequena cidade que acolhe os turistas que estão se aventurando pelo sítio arqueológico. Wadi Musa, que significa Vila de Moisés, é uma cidade de apenas 17 mil habitantes. Ela vive em função do turismo, mas sua população não é tão hospitaleira quanto a do resto da Jordânia. E, além disso, esse é um destino mais caro do que as demais cidades da Jordânia.
Uma informação muito importante, que você deve saber andes de decidir onde ficar em Wadi Musa, é com relação à topografia da cidade. Wadi Musa está situada em um morro, por isso andar pela cidade significa subir e descer grandes ladeiras.
Para ver todos os hotéis de Wadi Musa clique aqui.
A parte de baixo é a região nobre da cidade. É justamente nessa região onde fica a entrada do sítio arqueológico de Petra. Esse é o único lugar que vale a pena ir andando até Petra. Além disso, nessa região há muitos restaurantes e lojas, algo que não tem em abundância em Wadi Musa.
Não me hospedei nessa parte da cidade, mas se soubesse disso, teria ficado. Mesmo ela sendo a parte mais cara da cidade para se hospedar considero que vale a pena.
Essa região da cidade possui desde hotel de luxo até opções mais simples. Veja abaixo as opções dessa parte da cidade.
Melhor hotel de Petra é também o mais próximo do sítio arqueológico; só é preciso atravessar a rua. O hotel de luxo não é grande, não tem uma boa estrutura de lazer, nem piscina possui. Entretanto, seus quartos são espaçosos e o hotel possui um bom restaurante.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Mövenpick Resort Petra clique aqui.
La Maison Hotel
Foto: divulgação La Maison Hotel
Segundo melhor hotel dessa parte da cidade e muito mais barato que o Movenpick, oLa Maison Hotel é um hotel três estrelas que está a cinco minutos de caminhada da entrada de Petra. O hotel possui quartos espaçosos e confortáveis, mas nada de luxo, até por isso suas diárias são bem mais baratas. O hotel não possui piscina, mas possui restaurante.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no La Maison Hotel clique aqui.
Petra Palace Hotel
Foto: divulgação Petra Palace Hotel
Outro hotel de três estrelas, o Petra Palace é concorrente do La Maison, possui preços semelhantes, mas algumas diferenças na estrutura. Apesar dos quartos serem mais simples, o hotel possui duas piscinas e sauna, o que pode ser interessante para o calor de Wadi Musa. A distância de Petra é parecida, cerca de cinco minutos de caminhada.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Petra Palace Hotel clique aqui.
Sunset Hotel
Foto: divulgação Sunset Hotel
Opção mais barata dessa região da cidade, o Sunset possui preços comparáveis aos hotéis das outras regiões da cidade. O hotel é simples, mas está a apenas três minutos de caminhada de Petra.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Sunset Hotel clique aqui.
Meio da cidade
Próxima a rodoviária, no meio do morro da cidade, é a região onde se encontra a maioria dos hotéis de Wadi Musa. Já estamos falando de uma região que não é tão próxima a entrada do sítio arqueológico, são cerca de 1,5 km ou cerca de 20 minutos de caminhada. Como é necessário descer o morro para chegar até Petra, a volta é cansativa. Mas, existem vários táxis pela cidade e cobram cerca de $3 JD (R$13) para fazer esse trajeto; os táxis clandestinos cobram menos ainda.
O melhor ponto de referência dessa parte da cidade é uma pracinha redonda, onde se encontram os restaurantes e mini-mercados.
Tetra Tree Hotel
Restaurante do Tetra Tree Hotel – Foto: divulgação do hotel
Um dos melhores hotéis dessa parte da cidade, o Tetra Tree é um bom três estrelas, com quartos amplos e confortáveis. O hotel ainda possui uma piscina e um interessante restaurante no terraço, com vista para a cidade. Esse hotel não fica tão próximo à pracinha que havia falado acima, está a cerca de 600 metros, porém a subida é suave.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Tetra Tree Hotel clique aqui.
Seven Wonders Hotel
Foto: divulgação Seven Wonders Hotel
Localizado próximo ao Tetra Tree, o Seven Wonders Hotel é um concorrente direto. Ambos são três estrelas, possuem qualidade e estrutura semelhantes com piscina e restaurante. Entretanto, o Seven Wonders possui um preço um pouco mais alto.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Seven Wonders Hotel clique aqui.
Peace Way Hotel
Foto: divulgação Peace Way Hotel
Para quem deseja uma opção barata, o Peace Way Hotel é uma ótima escolha. É um dos hotéis mais baratos da região, mas é novo e confortável. Eu mesmo queria ter me hospedado nele, mas como não reservei, quando cheguei lá, já estava cheio para todos os dias que ficaria em Petra. Uma das vantagens é que ele fica muito perto da pracinha, a cerca de 200 metros. Por isso, para quem quer economizar essa é uma boa opção.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Peace Way Hotel clique aqui.
Rocky Mountain Hotel
Restaurante e local do café da manhã do Rocky Mountain Hotel Foto: divulgação
Esse foi o hotel em que me hospedei na primeira noite em Petra. É um hotel com uma incrível relação custo-benefício. O hotel possui um ótimo preço, semelhante ao Peace Way Hotel e ainda possui um bom café da manhã e quartos confortáveis. O maior problema do Rocky Mountain é a sua localização. Apesar do hotel possuir transporte gratuito que te leva e busca em horários determinados a Petra, ele se encontra em um morro acima da pracinha dos restaurantes, a cerca de 800 metros ou 15 minutos de caminhada. Por isso, na volta do jantar é preciso subir um morro caprichado, o que desanima. Apesar disso, ou talvez por causa disso, o hotel possui um preço muito bom.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Rocky Mountain clique aqui.
Outras opções
Existem bons hotéis, inclusive com bons custos benefícios em outras regiões da cidade. O problema é que você dependerá de transporte para tudo, inclusive para jantar caso não queira jantar no restaurante do hotel.
Um exemplo é o Marriott Petra Hotel, com qualidade semelhante ao do Movenpick, localizado fora de Wadi Musa, na estrada que dá acesso a cidade. O hotel de luxo é uma boa opção para quem quer ficar isolado. Já o Al Anbat Hotel & Restaurant é um hotel três estrelas, com ótimo custo-benefício, que fica na parte alta da cidade.
Turismo em Israel é perigoso? Essa é uma dúvida muito comum entre várias pessoas que pretendem viajar ao país asiático. Muita gente tem medo de viajar a Israel, com dúvidas se o país é perigoso. Por isso, se você também tem dúvidas se Israel é perigoso, esse texto foi feito para você!
Israel é um destino turístico muito procurado por brasileiros. O país possui atrações turísticas interessantes, como Jerusalém, Mar Morto, Tel Aviv e Haifa. Porém, uma dúvida recorrente nos turistas é com relação a segurança. Afinal, turismo em Israel é perigoso?
Assaltos e Roubos
Quando se fala em perigo, existem várias abordagens que podemos dar ao tema. Quando brasileiros pensam em perigo, a primeira ideia que se tem é a violência urbana, resultado de assaltos e roubos, muito comum em nosso país.
Nesse quesito, Israel é um país muito seguro, há poucos relatos de roubos e assaltos. Eles não são frequentes, mas existem. Eu mesmo tive uma primeira impressão ruim ao chegar no país, pois peguei um trem do aeroporto ao centro de Tel Aviv e vi um homem roubar um celular e sair correndo. Um policial ou segurança foi atrás dele, o que fez o assaltante jogar o celular de um viaduto e sair correndo.
No restante da minha estadia por Israel não vi mais nenhum assalto, nem vi turistas falando que foram assaltados. Os próprios brasileiros que vivem em Israel dizem que o país não possui grandes problemas em relação a assaltos e roubos. Assim, neste quesito, você pode ficar despreocupado, mas é claro, ter as atenções que são necessárias em qualquer lugar.
Turismo em Israel é perigoso? No país não há muitos casos de roubo, na foto Tel Aviv à noite – Foto: Juozas Šalna (CC BY 2.0)
Terrorismo em Israel
Quando falamos de preocupação com a segurança em Israel, estamos nos referindo ao terrorismo. Essa que é a preocupação dos moradores locais. Entretanto, como turista, as chances de um atentado acontecer com você são pequenas.
Primeiramente, porque os atentados não são tão comuns quanto muitos imaginam. Acontecem poucos por ano e a maioria utiliza armas brancas como faca, carro, etc.
Em segundo lugar, os atentados são feitos por muçulmanos radicais e são direcionados aos judeus e não aos turistas estrangeiros.
Ainda existem os foguetes disparados da Faixa de Gaza, porém, raramente deixam alguma vítima e funcionam mais como uma guerra psicológica, já que quando são disparados, soam sirenes e as pessoas vão para abrigos antimísseis.
Tudo isso vemos mais pelos jornais. A probabilidade de acontecer algo enquanto você estiver viajando por Israel é muito pequena. Eu e outros turistas que conversei não vimos nada disso.
Não podemos nos esquecer que nesse conflito, a força armamentista de Israel é muito maior do que a dos palestinos. Por isso, os foguetes que caem na Faixa de Gaza são muito mais potentes e causam estragos infinitamente maiores do que os foguetes que caem em Israel.
A questão da segurança é bastante importante para as autoridades de Israel e até mesmo usada politicamente para retirar a atenção da população dos demais problemas do país.
Um primeiro impacto que você terá em Israel é ver muitas pessoas armadas nas ruas, muitas delas de farda. O alistamento militar é obrigatório para israelenses e dura três anos para homens e dois para mulheres. Por isso, você verá muitos jovens fardados e segurando grandes armas, alguns deles que nem possuem nenhum perfil de militar.
Contudo, não são só militares que possuem armas, existem muitas pessoas sem fardas usando armas de grande porte, muitas delas são seguranças de instituições, como shoppings e prédios comerciais.
Polícia e exército nas ruas de Jerusalém – Foto: infliv (CC BY 2.0)
Detector de metais e raio X
Em qualquer lugar que você entrar existem máquinas de raio X. É algo meio chato ficar tirando sempre sua mochila e colocando no aparelho de raio X em qualquer lugar que você vai, porém é parte do controle de segurança de Israel, que os nativos já fazem naturalmente.
Apenas tome cuidado para seus pertences não caírem no chão. Vi algumas vezes lugares que o fluxo era tão grande de pessoas e a esteira não parava e acabava que algumas bolsas e mochilas caíam no chão.
Locais mais seguros e inseguros de Israel
O local mais tenso é Jerusalém. A cidade é reivindicada por israelenses e palestinos e era para ser dividida em duas, segundo a ONU, com os palestinos ficando com o lado ocidental, que é a parte histórica.
Entretanto, Israel tomou o controle de tudo e isso gera mais tensão na cidade. Além disso, a cidade é reduto dos judeus ultra-ortodoxos, que são os extremistas de Israel. Jerusalém é onde existem mais soldados do exército e pessoas armadas. Para todo lado que você olha tem alguém armado. Mas, como os pontos turísticos são muito policiados, não costuma acontecer nenhum problema.
Por outro lado, Haifa é a cidade turística mais segura. A cidade é famosa pela convivência pacífica entre judeus e muçulmanos. A consequência disso é que você quase não vê pessoas armadas pelas ruas e o clima de tranquilidade predomina. Para saber mais leia: Haifa, a cidade da tolerância e dos famosos jardins de Israel.
Seguro Viagem Israel
Apesar de Israel não ser um destino perigoso, é interessante contratar um seguro viagem! Nunca sabemos quando precisaremos de um atendimento médico. Israel sendo um país caro, espere pagar bastante em um atendimento médico!
Soldadas do exército comemorando feriado religioso – Foto: Galit (CC BY-NC 2.0)
Convivência entre judeus e muçulmanos
Uma surpresa positiva que tive em Israel é ver que a convivência entre judeus e muçulmanos é muito melhor do que eu imaginava. Me hospedei na parte árabe em Jerusalém e vi vários judeus passando por lá e comprando nas lojas. E o contrário também.
A violência e intolerância religiosa é restrita a um grupo pequeno de cada lado, mas que chama mais atenção do que a grande maioria da população que é pacífica e quer a paz!
É seguro viajar para Israel?
Agora que você já sabe que viajar para Israel é seguro leia nossos outros textos sobre os destinos do país:
Templo da Rainha Hatshepsut - Foto: Wouter Hagens CC BY-SA 3.0
Se você procura o que fazer em Luxor, vamos lhe contar que a cidade possui muitas atrações turísticas interessantes!
Luxor era chamada de Tebas, a capital do império egípcio durante o Império Novo, período de maior prosperidade do Egito Antigo. Os principais faraós da história, Ramsés, Tutankhamon e Seth, viveram lá e possuem tumbas no Vale dos Reis.
O que fazer em Luxor Egito?
Luxor foi a cidade que conseguiu preservar a maior quantidade de construções da época dos faraós. Por isso, para quem pretende conhecer o Egito Antigo, não há lugar melhor para visitar!
Para descobrir o que fazer em Luxor, fizemos uma lista com os principais pontos turísticos dessa histórica cidade. Antes de falarmos dessas atrações propriamente ditas, precisamos explicar como a cidade é dividida.
O que fazer em Luxor – East Bank
Luxor é dividida em duas partes, desde o tempo dos faraós. No Egito Antigo, a margem leste, chamada de East Bank, era reservada aos vivos, por isso era onde a população habitava e onde eram construídos os templos.
Já a parte oeste, West Bank, era reservada aos mortos. Logo, era onde ficavam as tumbas.
A margem oriental do Rio Nilo, East Bank, até hoje representa a maior parte da cidade. A maioria dos hotéis de Luxor, os museus e os Templos de Karnak e de Luxor ficam nessa parte.
Para se locomover por East Bank é fácil, algumas atrações ficam próximas, por isso é possível andar a pé e ainda há grande oferta de táxis e carruagens.
Confira agora o que fazer em Luxor, na East Bank:
Templo de Karnak
Nós aproveitamos para fazer fotos do Save the Date do nosso casamento no Templo de Karnak
Quando se fala em o que fazer em Luxor, muita gente já pensa no templo de Karnak. Esse é o maior templo de todo o Egito.
O Templo de Karnak era um grande complexo com vários santuários. Grande parte do templo foi destruído, mas existem trabalhos de restauração que estão recuperando partes desse templo.
Karnak não chega a ser bonito, mas possui muita história e uns painéis interessantes. No Templo de Karnak é onde acontece o show de Luzes e Som de Luxor.
No final do dia, antes de fechar, o templo fica mais vazio e foi nesse momento que fizemos umas fotos do Save the Date do nosso casamento no Templo de Karnak.
Templo de Luxor
Estátua de Ramsés II no Templo de Luxor
Esse é o templo que deu nome à cidade de Luxor. Esse templo é muito menor que o de Karnak, porém é mais bonito.
Esse templo é conhecido como o Templo de Ramsés II. Apesar de não ter sido ele quem começou a sua construção, foi ele quem o ampliou e deixou sua marca. Existem várias estátuas de Ramsés II pelo templo, inclusive quatro grandes estátuas na entrada.
Se você deseja fazer um tour guiado aos Templos de Luxor e Karnak é uma boa escolha para conhecer mais sobre a história dos locais e ainda tem a vantagem desse tour ser em português.
Avenida das Esfinges
Avenida das Esfinges
O Templo de Karnak e o Templo de Luxor eram os dois principais da antiga capital do Império, chamada de Tebas. E, para interligar os dois templos havia uma Avenida de Esfinges, que era utilizada em cerimônias religiosas importantes.
A Avenida possuía 2,7 km de comprimento e 70 metros de largura e contava com cerca de 1350 esfinges, segundo estimativas do governo egípcio. A maior parte da Avenida está soterrada, mas uma parte de 350 metros, em frente ao Templo de Luxor, foi restaurada.
À noite a avenida recebe uma iluminação especial, o que deixa o local ainda mais bonito.
Museu de Luxor
Múmia do Museu de Luxor
O Museu de Luxor é o principal museu da cidade, com peças achadas nos sítios arqueológicos de Luxor. Apesar do museu possuir algumas estátuas e outras peças interessantes, as principais descobertas arqueológicas foram levadas para o Cairo e estão, hoje, no Museu Egípcio.
Para saber mais a respeito da capital do Egito e suas atrações turísticas, não deixe de acessar nosso texto e ler sobre o que fazer no Cairo.
Entretanto, mesmo o Museu de Luxor sendo muito menor e com peças menos importantes que o Museu Egípcio, ele é um museu mais bem montado, organizado e bonito. Por isso, ele está na nossa lista de o que fazer em Luxor.
Passeio de Feluca
Feluca navegando pelo rio Nilo
Um dos passeios típicos do Egito é navegar pelo Rio Nilo. O rio mais extenso do mundo atravessa o Egito, cortando as principais cidades do país. O jeito mais típico de navegar pelo Rio Nilo é através das felucas, tradicionais barcos a vela do Egito.
Em Luxor, o passeio mais comum de feluca é visitar a Ilha da Banana, que na verdade, não é uma ilha, mas uma fazenda que produz bananas e fica na outra margem do rio.
A fazenda não é interessante, porém muitos turistas de várias nacionalidades (isso não inclui os brasileiros) ficam encantados com o fato de poder comer bananas à vontade na fazenda.
Contudo, o passeio de barco pelo rio é agradável e como é barato, vale a pena você navegar pelo rio Nilo caso tenha tempo.
O que fazer em Luxor – West Bank
O lado oeste da cidade, chamado de West Bank, era reservado aos mortos no Egito Antigo. Como na cultura egípcia eles davam muita importância à vida depois da morte, os faraós se preocupavam em construir suas tumbas desde que assumiam o poder.
Nesta parte da cidade se encontram algumas das mais importantes ruínas históricas, como o Vale dos Reis e o Templo da Rainha Hatshepsut.
Atualmente, existem pessoas morando nessa parte da cidade, mesmo assim é uma região pouco habitada e difícil de se deslocar. Por isso, no final desse artigo, há dicas de como se deslocar e visitar o West Bank.
Veja agora o que fazer em Luxor – West Bank:
Vale dos Reis
Tumba de Tutancâmon – Foto: Chuck Siefke (CC BY 2.0)
Essa é a melhor atração turística de Luxor, na minha opinião. O Vale dos Reis é onde foram enterrados os faraós do Império Novo. Essas tumbas são subterrâneas, escavadas na própria rocha, formando corredores e câmaras internas.
As paredes eram esculpidas e pintadas, gerando bonitos murais. Foi no Vale dos Reis que encontraram a famosa máscara mortuária de ouro de Tutancâmon.
O Vale das Rainhas é onde eram enterradas as rainhas e as princesas. Assim como no Vale dos Reis, há dezenas de tumbas. Porém, as tumbas são menos elaboradas que as do Vale dos Reis.
No Vale das Rainhas a tumba mais famosa é de Nefertari, que foi a esposa de Ramsés.
Templo da Rainha Hatshepsut
Templo da Rainha Hatshepsut, o local mais preservado da lista de o que fazer em Luxor
Esse é o templo mais bonito de Luxor! Conhecido também como Templo de El Deir El Bahari, foi construído em uma área ampla e plana em West Bank, a margem oeste do Nilo, e localiza-se próximo ao Vale dos Reis.
O templo foi totalmente restaurado nas últimas décadas, o que ajudou a deixar sua fachada ainda mais bonita.
A Rainha Hatshepsut, que construiu o templo, foi a primeira mulher a comandar o Egito por um longo período e se dizia filha do Deus Amon. Ela também foi a mãe adotiva de Moisés, segundo a Bíblia.
Colossos de Memnon
Colossos de Memnon, um dos pontos turísticos de Luxor
Duas estátuas colossais do faraó Amenófis III são o que sobraram do seu templo funerário. O templo foi destruído devido a um terremoto que ocorreu em 1.200 a.C.
Os colossos são estátuas de 20 metros de altura que pesam cerca de 700 toneladas. Uma delas também foi destruída por um terremoto e reconstruída pelo imperador romano Lúcio Septímio Severo.
Um atividade que chama a atenção de muitos turistas é o passeio de balão em Luxor. A cidade egípcia não possui o charme da Capadócia, mas há cenários interessantes que justificam o voo.
O passeio de balão de Luxor dura cerca de 1 hora e acontece ao nascer do sol em West Bank. Por isso, você terá que acordar bem cedo, caso queira fazer esse passeio.
O que desanima muitos turistas é o preço, já que o voo de balão é uma atividade cara. Para saber os vários tipos de passeios de balão em Luxor e seus preços clique aqui.
Como visitar West Bank em Luxor
West Bank é a parte menos povoada de Luxor, com poucas opções de hotéis, restaurantes e lojas. Se quiser dicas de hotéis em Luxor, não deixe de conferir nossa matéria sobre onde ficar em Luxor.
As atrações turísticas de West Bank não ficam próximas umas das outras, por isso é preciso de um meio de locomoção. Existem duas maneiras de visitar esses locais: com um tour ou por conta própria.
Templo da Rainha Hatshepsut
Tour Luxor West Bank
Tour (excursão) é a maneira mais prática e segura de visitar o West Bank. Existem dois tipos de tours a West Bank: um de meio dia e outro de um dia inteiro. O mais comum é o tour de meio dia que dura entre quatro e cinco horas. Desse tempo, uma hora e meia é o deslocamento.
O Vale dos Reis não é longe do centro de Luxor. O problema é que a ponte que atravessa o Rio Nilo fica longe, o que faz aumentar o trajeto. São 30 km do centro de Luxor ao Vale dos Reis. A maioria dos tours são privados. Neste caso você que escolhe o horário, mas é melhor ir cedo, para evitar o calor; quanto mais cedo menos quente.
No tour de meio dia, geralmente, visita-se o Vale dos Reis, o Templo da Rainha Hatshepsut e os Colossos de Mêmnon. Para visitar as demais localidades é necessário ir no tour de um dia inteiro ou em mais de um dia. Outra opção seria um dia ir de tour e no outro por conta própria.
Você pode contratar o tour pela internet ou quando chegar a Luxor. A maioria dos hotéis oferecem esses passeios e existem também várias agências em Luxor. Elas ficam próximas ao Hotel Sofitel Winter Palace Luxor. E, por falar nisso, ele é uma das melhores opções de hotéis na cidade, bem localizado e com bastante conforto. Para saber preços de diárias e fazer sua reserva clique aqui.
Já se não quer ficar hospedado nesse hotel e quer outras opções de hospedagens na cidade, não deixe de conferir onde ficar em Luxor.
Contratar pela internet
Para contratar pela internet, um site confiável é o Get Your Guide, que possui alguns passeios e tours na cidade.
Há tour apenas a West Bank (oeste), apenas a East Bank (leste) ou aos dois locais, com guia falando inglês ou espanhol. Para saber mais informações e o preço clique aqui.
Na parte de baixo do Sofitel Winter Palace Luxor há várias lojas e agências de turismo – Foto: Jim Rhodes (CC BY-ND 2.0)
Contratando o tour em Luxor
Em nossa viagem, como estávamos com tempo, contratamos esse passeio em uma agência de turismo de Luxor. Um fato curioso foi que não encontramos tours em grupo. Fomos em cerca de oito agências de turismo de Luxor e só uma delas oferecia tour em grupo, mas que era o mesmo preço do privado.
As empresas de turismo oferecem tours parecidos, que incluem o transporte, o guia e os ingressos dos locais visitados. Contratando em Luxor, o preço é pelo carro e há uma pequena variação se for uma ou três pessoas por causa dos ingressos. Porém, como os ingressos são muito baratos, a diferença é pequena.
O guia não é o motorista, por isso o carro só fica com três lugares disponíveis. Se for uma quantidade maior de pessoas existe opção de vans.
Há também opção de visitar sem guia, mas nesse caso é preferível ir por conta própria que sairá mais barato.
O que a maioria das agências oferece é o guia que fala inglês, mas há guias que falam outras línguas. Nós pegamos um que falava espanhol. Entretanto, no geral o inglês dos guias é melhor do que outras línguas que eles também falam.
Trenzinho que leva até o Templo da Rainha Hatshepsut – Foto: Vyacheslav Argenberg (CC BY 2.0)
Visitar West Bank por conta própria
Visitar West Bank por conta própria não é difícil. Para quem alugou um carro, pode ir dirigindo. Porém, o mais comum é pegar um táxi.
As principais vantagens de ir por conta própria são que você gastará menos tempo no deslocamento e será mais barato que um tour.
A desvantagem é não ter um guia para entender melhor o que significa cada atração. Existe uma balsa que atravessa o Rio Nilo. A balsa sai em frente ao Museu da Mumificação.
Barco que faz a travessia do Rio Nilo entre East e West Bank
Chegando ao outro lado do Rio Nilo, existem vários taxistas esperando clientes. Você precisará negociar com o taxista o trajeto completo: visita ao Vale dos Reis, Vale das Rainhas (Templo de Hatshepsut) e te levar de volta ao ponto da balsa. Esse trajeto todo, incluindo o tempo gasto nas atrações, dura cerca de três horas.
Outras dicas de Luxor
E aí, foi possível saber o que fazer em Luxor? Então veja agora as melhores dicas de onde ficar em Luxor. Já vou avisando que a maioria dos hotéis são ruins e sujos, por isso é preciso escolher com bastante cuidado sua hospedagem na cidade.
Outra dica importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é muito indicado. O sul do país tem algumas limitações com higiene, por isso não coma em qualquer lugar e é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora uma cotação.
Um outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantag ens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.
Os Museus do Vaticano são uma atração imperdível de Roma. Os turistas sempre colocam esses museus entre as atividades essenciais de seus roteiros pela capital italiana. Por isso, é a atração mais cheia da cidade. As filas podem variar entre grandes, muito grandes e enormes; e as galerias podem estar cheias ou entupidas de pessoas. Como a visita é longa, é preciso se programar bem para aproveitar os museus.
A primeira dica é com relação às filas. Elas estão sempre grandes, com raras exceções. O que lhe fará perder, no mínimo, uma hora na fila. Se estiver viajando na alta temporada, esse tempo pode passar de duas horas. Para saber mais sobre as altas e baixas temporadas em Roma, leia Quando ir à Roma, veja clima e preços de cada época.
Então, é aconselhável você comprar o ingresso pela internet com antecedência, pois, neste caso, você entra direto para os museus, sem precisar enfrentar as filas. Para comprar ingresso clique aqui.
Fila dos Museus do Vaticano
Visita guiada em português
O Vaticano também recebe visitas guiadas que duram em média três horas e passam pelas principais partes dos Museus Vaticanos. A visita guiada também possibilita entrar direto “furando a fila”. Há visita guiada em vários idiomas inclusive em português. Porém, na baixa temporada as visitas em português não são oferecidas todos os dias. Para ver preços e datas disponíveis clique aqui.
Horário da visita
Se comprar o ingresso pela internet, você precisará escolher um horário para a visita. Se comprar em cima da hora, não haverá muitas opções de horários. Entretanto, se comprar com maior antecedência, poderá escolher qualquer horário.
Os museus costumam ficar bem cheios. Eu que os visitei em um feriado nacional senti bem isso. Andava esbarrando nas pessoas e havia uma multidão que lhe atrapalhava de observar algumas obras. Tirar boas fotos, então, esqueça!
Para evitar esse tumulto, ou mesmo se estiver na alta temporada e quiser ver os museus mais vazios, é aconselhável visitá-los no horário que abrem, 9:00 horas, ou no horário de almoço, 12:00, 12:30.
A primeira vez que fui em Roma, fiquei três dias na cidade e no último dia decidi visitar os museus. Quando cheguei lá, para minha surpresa, eles estavam fechados. Era feriado religioso, dia de São Pedro e São Paulo (29/06). Fiquei completamente frustrado, porque era algo que tinha muita vontade de conhecer.
Os museus fecham aos domingos (com exceção do último domingo do mês em que a entrada é gratuita) e alguns poucos feriados religiosos e nacionais: 01 e 06/janeiro; 11/fevereiro; 19/março; 5 e 6/abril; 1°/maio; 29/junho; 15/Agosto; 8, 25 e 26/dezembro. Para ver o calendário completo com os dias em que os museus fecham e as datas da visitação noturna, entre nesse link e acesse Museum openings/closures.
Visita Gratuita
Como você pôde ler acima, no último domingo do mês os museus possuem visitação gratuita. Nesse dia, funcionam das 9:00 às 14:00 horas e a última entrada é às 12:30. Como você já deve imaginar, as filas são maiores nesse dia; por isso se quiser aproveitar o “ingresso grátis” você precisa acordar cedo e chegar antes dos museus abrirem.
Visita Noturna
Para quem tem interesse de visitar os museus mais vazios, com menor fluxo de pessoas, existem visitas noturnas. Elas acontecem na alta temporada, que pode ir de abril à outubro. Para ver as datas exatas entre no site do museu clicando aqui. A visita noturna acontece das 19:00 às 23:00 horas. Essa é um tipo de visita que só pode ser feita com reserva antecipada, pois não se vendem ingressos na hora.
É proibida a entrada nos museus com mochilas, guarda-chuvas e tripés de câmeras. Para isso, existe um guarda-volumes gratuito aonde você pode deixar seus pertences.
Roupas
O Vaticano diz que a entrada aos museus é permitida apenas para quem estiver adequadamente vestido, ou seja, alguns tipos de roupas não são permitidos como: roupas curtas ou sem mangas, shorts, minissaias e chapéus.
Fotografia
É permitido fotografar dentro dos museus, desde que não utilize o flash. A única parte que é proibido fotografar é dentro da Capela Sistina. Entretanto, muita gente fotografa lá dentro.
Existem poucos lugares no mundo onde você fica anestesiado de tanto encanto e Petra, Jordânia é um deles. A incrível cidade, que foi construída na rocha, é de uma beleza surpreendente. Não é a toa que essa atração turística possui tanta fama.
Índice do Artigo
Petra Jordânia
Petra é uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno e é a mais incrível delas na minha opinião. Ou melhor, eu ainda não conheço o Taj Mahal, mas dentro das outras seis é sem dúvida a mais incrível!
Apesar dos títulos de Maravilha do Mundo e de Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco serem importantes para Petra, não foram eles que despertaram o interesse internacional no sítio arqueológico.
Em 1989, foi lançado o filme Indiana Jones e a Última Cruzada que foi sucesso de público. Na parte final, existem algumas cenas de Indiana Jones chegando em Petra. As imagens são incríveis! Até parece que é um cenário montado por Hollywood, nem parece que é algo real.
A partir daí e especialmente depois do tratado de paz com Israel, na década de 1990, o turismo em Petra começou a deslanchar.
Ruínas de Petra – Jordânia – Foto: reprodução filme Indiana Jones e a Última Cruzada
História de Petra
A região de Petra já era habitada há 3.000 anos. Entretanto, foi a partir de 312 a.C., quando os Nabateus dominaram a região, que a cidade começou a se desenvolver. Eles escolheram Petra como sua capital e começaram a fazer belas construções esculpidas na pedra. Os Nabateus utilizavam estilos arquitetônicos de grandes civilizações da época em estilo egípcio, grego e romano.
Tudo isso era possível, porque a cidade tinha importância e recursos financeiros. Estava situada na rota de comércio que ligava península árabe e Egito à Roma, Grécia e Síria.
Em 64 a.C. os territórios Nabateus foram conquistados pelo Império Romano, mas ao invés de controlarem a região, os romanos deram autonomia aos Nabateus, ficando eles responsáveis por pagarem impostos. Apenas em 106 d.C. que o imperador Adriano retirou essa autonomia e os romanos passaram a controlar diretamente Petra.
Tumba de Urn, uma das atrações das ruínas de Petra Jordânia
Com o domínio do Império Romano de toda a região, as rotas comerciais foram modificadas, deixando de passarem por Petra. Isso fez a economia da região declinar.
Porém, o que determinou o fim da cidade foram dois terremotos nos séculos IV e VI que destruíram Petra. Foi nesse momento que a cidade foi abandonada. Petra caiu no esquecimento e era conhecida apenas por beduínos que viviam no deserto.
Apenas em 1812, quando o suíço Johann Ludwig Burckhardt visitou a cidade, que ela voltou a ser conhecida e estudada.
Onde fica Petra Jordânia?
Uma dúvida muito comum das pessoas é saber onde ficar essa incrível Maravilha do Mundo. Ao contrário do que muita gente imagina, não existe a cidade de Petra na Jordânia.
Petra é o nome do sítio arqueológico que fica dentro da cidade de Wadi Musa. A cidade é pequena e possui sua economia baseado no turismo nas ruínas de Petra.
Wadi Musa fica no sul da Jordânia, a 230 km da capital Amã, o que significa uma viagem de 3 horas de carro ou 4 horas de micro-ônibus.
Você sabe onde fica Petra na Jordânia?
Quem está na capital da Jordânia e quer fazer um bate e volta a Petra de um dia, o mais indicado é um tour privado de um dia. Como os ônibus demoram mais e não possuem horário fixo, é uma alternativa para quem vai ficar mais de um dia em Wadi Musa.
Muitos turistas visitam o sítio arqueológico desde Israel. A fronteira mais utilizada por turistas é a fronteira sul, entre as cidades de Eilat (Israel) e Aqba (Jordânia), que está a 130 km de Petra, o que significa 2 horas de carro ou quase 3 horas de ônibus.
Quem está em Israel e visita a Jordânia apenas para conhecer Petra costuma fazer a visita em um tour/excursão. Há excursões de 1 dia à Petra e de 2 dias visitando Petra, Amã e Jerash, ambas saindo de Jerusalém. O problema dessas excursões é que você fica muito tempo no ônibus e pouco em Petra. Entretanto, se for a única maneira de conhecer Petra, vale a pena. Uma excursão de 3 dias desde Tel Aviv que visita Petra e o deserto de Wadi Rum lhe daria mais tempo.
Entretanto, o mais indicado é visitar Petra por 2 dias. Veja no final do texto o tópico sobre quantos dias ficar em Petra.
O que ver nas ruínas de Petra
Veja agora o que você encontrará nas ruínas de Petra, Jordânia.
Desfiladeiro – Siq
Desfiladeiro (Siq) é a entrada principal da cidade
A entrada principal de Petra é através de um desfiladeiro, chamado de Siq. Como o local é estreito, servia para garantir a segurança da cidade. Ele possui de 3 a 12 metros de largura e até 80 metros de altura.
Mesmo se não tivesse nenhum dos prédios esculpidos nas pedras, só essa parte já valia a pena conhecer. Depois de caminhar 1,2 km pelo desfiladeiro, você vê por entre as rochas uma grande construção feita na pedra.
Quanto mais você vai andando, mais a visão vai se ampliando. A cena é igual a do filme do Indiana Jones e totalmente impactante. Quando você chega ao final do desfiladeiro encontra o incrível Al-Khazneh.
Desfiladeiro com Al-Khazneh ao fundo
Al-Khazneh
Al-Khazneh, que significa “o tesouro” em árabe, é a principal atração de Petra. É um incrível prédio em estilo helenístico, esculpido na rocha. Com uma fachada de 43 metros de altura e 30 de largura, a construção do século I d.C. que parece um palácio, na verdade é um mausoléu real. Segundo uma lenda local, a urna funerária que está em Al-Khazneh guarda os tesouros de um faraó.
Como essa é a primeira grande obra que se vê em Petra, também é a mais fotografada e cheia de todo o sítio arqueológico. Por lá transitam centenas de turistas, vendedores, charretes e camelos. Por isso, muita gente acaba tirando fotos com os camelos.
Próximo ao Al-Khazneh há vários camelos que você pode se aproximar e fazer umas fotos
Monastério – Ad-Deir
A segunda principal atração de Petra, que para mim é a mais bonita, é o Ad-Deir, mais conhecido como Monastério. O prédio foi construído no século III a.C. para ser um mausoléu, mas foi utilizado no século V como uma igreja bizantina.
O Monastério é maior do que Al-Khazneh. Possui uma fachada com 48 metros de altura e 47 metros de largura e como o local é mais amplo é possível ver a construção de longe.
O Monastério (Ad-Deir) possui 48 metros de altura
O Monastério é um local muito mais vazio que o Al-Khazneh, porque fica no alto de uma montanha e é preciso subir 800 degraus para chegar até lá. Porém, vale a pena a subida!
Petra by Night
Não é apenas durante o dia que Petra chama a atenção dos turistas. A noite acontece o Petra by Night, quando o caminho desde a entrada do sítio arqueológico, passando pelo desfiladeiro até Al-Khazneh é iluminado por velas. São 1500 velas que transformam o cenário e ajudam a criar um clima diferente.
Petra by Night é um evento noturno que deixa as ruínas de Petra iluminadas por velas – Foto: momo (CC BY 2.0)
Não ter visto o Petra by Night foi um dos maiores arrependimentos de viagem. Eu poderia ter visto na quarta-feira, mas como estávamos cansados, deixamos para o dia seguinte. Demoramos a sair do sítio arqueológico, por isso até vimos algumas velas acesas.
No dia seguinte, quinta-feira, choveu e a apresentação foi cancelada. Como o Petra by Night só acontece três vezes por semana: segundas, quartas e quintas-feiras, não tínhamos mais tempo para esperar a próxima apresentação.
Onde se hospedar em Petra, Wadi Musa
Petra é o nome do sítio arqueológico, a cidade que fica ao lado das ruínas se chama Wadi Musa. Apesar de ser uma cidade pequena, Wadi Musa possui muitas opções de hotéis e pousadas. Por isso não é difícil encontrar um local para se hospedar.
O que muita gente não sabe é que a cidade fica em uma região montanhosa, com algumas ruas bastante íngremes. Diferente de Petra que fica em uma área muito mais plana.
A região que os turistas mais gostam de hospedar em Wadi Musa é próximo da entrada do sítio arqueológico de Petra, que é a parte de baixo da cidade. Essa é uma pequena área, porém plana e também mais cara da cidade. No local há alguns hotéis, lojas e restaurantes inclusive o melhor hotel da cidade Mövenpick Resort Petra. Um hotel de nível intermediário nessa região é o Petra Palace Hotel e um econômico o Sunset Hotel.
Já os hotéis com melhor custo benefício ficam no meio da cidade, como o Town Season Hotel e o Petra Plaza Hotel. Para conhecer melhor as diferentes regiões de Wadi Musa e ver mais opções de hotéis leia o texto que escrevemos sobre onde ficar em Petra.
Dicas de visitação a Petra Jordânia
Que Petra é um lugar incrível todo mundo sabe. Entretanto, para visitar esse extraordinário sítio arqueológico é preciso conhecer algumas informações extras. O local é grande, o clima é árido e, propositalmente, não há muita infraestrutura.
A primeira informação que todo mundo precisa saber é que o sítio arqueológico é enorme. Quando falo sítio arqueológico não me refiro à extensão do Parque Nacional que engloba muito mais do que as ruínas, estou falando da parte prática, da entrada até o Monastério que é mais afastado.
Todo esse trajeto são vários quilômetros. Na volta que eu fui direto, em ritmo mais devagar, gastei duas horas.
Área plana para se caminhar entre Al-Khazneh (que fica à esquerda) até o começo das escadas para o Monastério (à direita)
Como veículos não são permitidos dentro do sítio arqueológico é preciso andar mesmo. Existem algumas opções de meio de transporte lá dentro: charrete, cavalo, camelo e burro.
Cada um desses meios de transportes só podem andar em uma determinada região. Por isso, para conhecer Petra você terá que gastar sola do sapato. A parte mais cansativa é a subida para o Monastério, pois são 800 degraus! Mas, não em forma contínua. Existem partes planas em meio as escadas.
Táxi em Petra Jordânia
Outra dica é pegar um táxi para chegar até a entrada do sítio arqueológico. Existem hotéis próximos à entrada de Petra, que são os melhores locais para se hospedar. Caso você esteja em outra parte da cidade é preferível ir de táxi. É só descida, mas como lá dentro você já terá que andar muito, é melhor ir de táxi. Na volta nem se fala, você já estará cansado e terá uma grande subida pela frente.
Os táxis clandestinos são mais baratos do que os oficiais. De onde eu estava hospedado, região próxima à rodoviária, até Petra, um táxi oficial custava $3 JD (Dinares Jordanianos) e um clandestino $2 JD.
Como se locomover em Petra
Se você quiser diminuir a distância percorrida a pé, terá que utilizar um meio de transporte animal. Como já havia dito acima, cada um deles só pode percorrer uma região do sítio arqueológico. Se você não quiser andar nada, terá que utilizar quase todos os meios de transportes possíveis.
Cavalo
Esse é o meio de transporte menos utilizado. Os cavalos estão disponíveis um pouco depois da entrada do sítio arqueológico e só podem ir até próximo a entrada do desfiladeiro (Siq).
Cavalos para transporte em Petra
Charrete
Charrete é o meio de transporte mais utilizado. Apesar de ser chamada de carruagem, é uma charrete. Elas são pequenas e comportam, normalmente, duas pessoas, além do charreteiro. Estão localizadas logo na entrada do sítio arqueológico e ao contrário dos cavalos, elas podem entrar no desfiladeiro e chegar até o Tesouro, Al-Khazneh. Em dias muito cheios ou de chuva, há fila para pegá-las.
Charrete em frente a Al-Khazneh
Camelo
O camelo serve mais para passeios do que efetivamente como um meio de transporte. Eles fazem o menor trajeto, de Al-Khazneh até onde começam as escadas para o Monastério.
Camelos para passeio nas ruínas de Petra Jordânia
Burro
Os burrinhos fazem o mesmo trajeto dos camelos. Entretanto, a maior parte deles fica próximo as escadas para o Monastério, já que eles podem subi-las. Algumas pessoas pegam os burrinhos para evitar subir os 800 degraus para o Monastério.
Não existe nenhuma fiscalização em relação a utilização dos animais, porém a administração do parque pede para que as pessoas grandes, eu entendi adultos no geral, não utilizarem os burros, pois seus pesos são elevados para os animais e suas patas podem quebrar nas escadas.
Burrinho descendo escadas que levam ao Monastério
Foto com camelo
Muitos turistas não sabem e essa é uma informação valiosíssima: não precisa pagar para tirar foto com os camelos.
Os donos dos camelos não cobram para você tirar foto com eles. Eu mesmo tirei fotos com vários camelos de diferentes donos e nenhum deles me cobrou. Você só vai pagar se quiser subir no camelo. Aí nesse caso, eles te cobrarão o preço de um passeio pequeno que é $5 JD.
Os jordanianos não são gananciosos, muito menos oportunistas, ao contrário dos egípcios! Se você quiser tirar uma foto com um camelo nas Pirâmides de Gizé a história é bem diferente!
Selfie com camelo em Petra Jordânia
Ah e eu não poderia esquecer de falar, os camelos são criaturas muito dóceis! Mesmo minha namorada que morre de medo de vários animais, adorou os camelos!
Dicas de fotografia em Petra
Como você já deve imaginar, Petra é uma atração turística bem cheia. Apesar de ser um local amplo, os turistas se concentram em alguns pontos. Por isso, os melhores horários para fotografar é no começo da manhã e no final da tarde, quando o local fica mais vazio.
Al-Khazneh, onde foi gravado o filme do Indiana Jones, é o local mais cheio de Petra. Como ele é a primeira atração depois do desfiladeiro há um grande acúmulo de pessoas. Impossível tirar foto sem aparecer ninguém no fundo. Já o Monastério, como é mais afastado e para chegar até lá é preciso subir 800 degraus, é mais vazio. Além disso, é melhor de fotografar já que o local é mais amplo e há um morrinho em frente de onde é possível ter uma vista de cima para baixo.
O local em frente ao monastério é tão bom para fotografar, que até parece que é uma foto de estúdio com um fundo falso
Infraestrutura das ruínas de Petra
Restaurante
Existe apenas um restaurante dentro do sítio arqueológico que pertence ao Hotel Movenpick e é caro. Há algumas lanchonetes que vendem comidas processadas: biscoitos, chips, picolés. Os preços podem variar bastante lá dentro, por exemplo os restaurantes vendem uma água muito mais cara do que as lanchonetes.
O restaurante é um bom lugar para ir ao banheiro em Petra, pois não existem muitos banheiros dentro do sítio arqueológico.
Horário de visitação
Existem várias informações divergentes na internet sobre o horário de funcionamento de Petra. Prefiro seguir a informação do Jordan Pass, que está ligado ao Ministério do Turismo da Jordânia. Para acessar o site com os horários de várias atrações clique aqui.
O horário de visitação de Petra depende da época do ano: no inverno (novembro a abril) é das 7:00 às 18:00; no verão das 06:00 às 18:30; em Abril e Maio das 06:00 às 18:00 e no mês do Ramadã (essa é uma data variável) das 7:00 às 16:00 horas.
Entretanto, apesar de existir um horário definido, não há nenhum controle lá dentro. O único controle que existe é na portaria, pois após o horário estabelecido não é possível entrar ninguém.
Porém, estando lá dentro você fica até a hora que quiser. Saímos do sítio arqueológico às 19:00 horas. Já havia, inclusive, velas acesas para o Petra by Night. Se tivéssemos esperado mais um pouco, teríamos visto todas as velas acesas pelo caminho.
Petra Jordânia – Foto: Phil Norton (CC BY-NC-ND 2.0)
Chapéu e protetor
Petra fica em uma região desértica, o local é quente sobretudo no verão, quando as temperaturas estão bem altas. Por isso, não esqueça de levar um chapéu ou boné e passar protetor solar. Algumas áreas são descampadas e não possuem sombras.
Seguro viagem em Petra Jordânia
Algumas pessoas até passam mal por ficar muito tempo no sol. Vale lembrar que o seguro viagem não é obrigatório para turistas na Jordânia, mas é muito indicado. Gastos médicos são caros no país, principalmente por causa do câmbio. Por isso qualquer probleminha que você precise consultar um médico sairá mais caro que o seguro. Além disso, o seguro possui outros benefícios, como retorno antecipado em caso de problema de saúde grave no segurado ou parente próximo, indenização em caso de atraso ou perda da mala, entre outros.
O melhor lugar para pesquisar e contratar seguros viagem é na Seguros Promo. A empresa é confiável, trabalha apenas com as grandes seguradoras e possui um ótimo custo-benefício. Além disso, há um comparador muito útil que mostra as principais diferença entre os seguros que você selecionar.
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Petra by Night
Acontece três vezes por semana: segundas, quartas e quintas-feiras, das 20:30 às 22:30 e custa 17 JD. Pode ser cancelado devido ao mau tempo, como chuva. Os ingressos podem ser comprados no Centro de Visitantes do sítio arqueológico, agências de turismo e hotéis. Uma dica que dão é que vale a pena deixar a multidão ir a frente, pois fica melhor para fotografar.
sítio arqueológico de Petra é bem grande, por isso é aconselhável usar mais de um dia para visitar as famosas ruínas da cidade. Além disso, existem outras questões, como o preço do ingresso e o Petra by Night que fazem as pessoas ficarem mais de um dia no local.
O sítio arqueológico de Petra é enorme. E como não é possível entrar com veículos lá dentro, apenas utilizar animais como meio de transporte, acaba que se caminha muito. As longas caminhadas e o calor da região desértica tornam a visita cansativa.
Apesar disso, é possível ver Petra toda em um único dia. Você teria que ter um pique grande e ficar o dia inteiro lá dentro. Eu mesmo percorri quase tudo no primeiro dia. Mas, vai acontecer de você terminar exausto!
Monastério (Ad-Deir)
Por isso, se você ficar mais do que um dia, pode dividir o esforço físico. Além disso, terá mais tempo para fotografar e também poderá fotografar em diferentes horários. E a posição do sol faz muita diferença em Petra, especialmente no Al Khazneh.
Desfiladeiro com Al-Khazneh ao fundo – Petra Jordânia
Preço do ingresso estimula turista a ficar mais dicas
Os ingressos para Petra são bastante caros! Existem três tipos de ingressos, que dão direito a entrar um, dois ou três dias em Petra.
Apesar dos ingressos serem caros, a diferença de preço entre o de um e o de três dias é muito pequena. O ingresso de um dia custa $50 JD, Dinar Jordaniano (US$70), o de dois dias $55 JD (US$77) e o de três dias $60 JD (US$84).
O mesmo acontece com o Jordan Pass. Já se você estiver em Israel e for entrar na Jordânia para ficar apenas um dia no país, o ingresso de Petra custará $90 JD (US$126). Por isso, no preço do ingresso, não fará muita diferença, visitar um, dois ou três dias.
Se você for apenas um dia, sentirá o gostinho de “quero mais”. Acho que dois dias são ideais, pois dá para ver tudo com tranquilidade.
Se quiser explorar muito bem, passando várias vezes nos templos, pode visitar Petra em três dias. Mais do que isso, já é demais. O limite é três dias, mais do que isso começará a ficar repetitivo.
Se sobrar tempo, aproveite para conhecer outros destinos turísticos na Jordânia, como o diferente deserto de Wadi Rum que fica próximo a Petra. Além disso, há a capital Amã e a cidade romana de Jerash. Para saber mais sobre os destinos turísticos do país leia o texto: Principais pontos turísticos da Jordânia.
Jerusalém é famosa por possuir importantes atrações turísticas: a Via Dolorosa, o Muro das Lamentações, a Basílica do Santo Sepulcro. Entretanto, existe uma atração que pouca gente conhece e é muito interessante, o Museu de Israel.
O Museu de Israel é o principal museu do país, tanto em tamanho quanto em importância. O museu foi criado em 1965 para abrigar os Manuscritos do Mar Morto, que são os manuscritos mais antigos da Bíblia. Com o tempo, o museu foi recebendo fragmentos da Bíblia vindos de outros locais e é, atualmente, um dos principais museus do mundo em artefatos arqueológicos bíblicos. Porém, essa é apenas uma parte do museu que possui vários outros temas e galerias.
Construção em forma de funil onde estão os Manuscritos do Mar Morto
Arqueologia, Arte e Vida Judaica e Belas Artes
O Museu de Israel é dividido em três grandes temas: Arqueologia, Arte e Vida Judaica e Belas Artes. O que é menos interessante é a parte da Arte e Vida Judaica, onde existe arte sacra e alguns modelos de sinagogas ao redor do mundo.
Vista aérea do Museu de Israel – Foto: אסף.צ (CC BY-SA 3.0)
Arqueologia
Essa é a parte do museu que mais chama atenção; é muito bem montada e dividida. A parte de arqueologia mostra todos os povos antigos que viveram e ocuparam o que é hoje Israel. As galerias são montadas de forma cronológica e contam as histórias das culturas dos povos que viveram lá, mostrando como foi o domínio sobre o local, liberdades ou não religiosas, políticas e econômicas que os dominadores exerciam sobre os dominados (hebreus). Toda a história é contada pelo ponto de vista dos judeus, mas não deixa de ser interessante.
Parte de arqueologia do museu
Existem galerias dos egípcios, romanos, babilônicos, entre outros. Em cada galeria há vestígios, fragmentos de construções, estátuas da época retratada. É muito interessante, sobretudo para quem quer entender como era o contexto da Terra Santa nos diversos períodos retratados pela Bíblia.
Uma outra parte de destaque do museu é a dedicada a arte. Há arte de vários períodos, mas sobretudo moderna e contemporânea. Existem muitos artistas israelenses, mas são os internacionais que mais chamam a atenção. Há obras de Monet, Van Gogh e Rodin.
Escultura “O Beijo” de Rodin
Na parte externa há arte contemporânea em meio aos jardins. Um local muito agradável de caminhar.
Área externa do museu
Também existem galerias temporárias, onde podem ocorrer vários tipos de exposições. Quando fui havia uma exposição de arte contemporânea muito interessante, que chamava mais atenção até que muitas galerias permanentes.
Maquete
Apesar de tudo isso que o museu possui, um dos locais que mais agrada aos turistas é uma grande maquete da Cidade Velha de Jerusalém. A maquete retrata Jerusalém em 66 d.C., época de maior glória da cidade, segundo o museu. A maquete possui 1000 metros quadrados e o local que mais chama a atenção é o Segundo Templo (reconstrução do Templo de Salomão), que ainda existia na época e foi destruído pelos romanos em 70 d.C.
O museu é grande, mas em meio dia (quatro horas) é possível visitá-lo.
Ingressos
O valor do ingresso é ₪54 ILS (R$48) e ₪39 ILS (R$35) para estudante. É um valor alto, mas considero que vale a pena pelo que o museu oferece. Os ingressos podem ser comprados na hora, mas caso queira comprar antecipadamente, basta acessar o site oficial do museu clicando aqui.
Horário de funcionamento
Segunda-feira, quinta-feira, sábados, domingos e feriados: das 10:00 às 17:00 horas. Terça-feira e quarta-feira: das 10:00 às 21:00 horas. Sexta-feira: das 10:00 às 14:00 horas.
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