Início Site Página 43

É seguro viajar para Israel? Perigos, seguro viagem e mais

0
Foto: alex de carvalho (CC BY-NC-ND 2.0)

Turismo em Israel é perigoso? Essa é uma dúvida muito comum entre várias pessoas que pretendem viajar ao país asiático. Muita gente tem medo de viajar a Israel, com dúvidas se o país é perigoso. Por isso, se você também tem dúvidas se Israel é perigoso, esse texto foi feito para você!

Leia também: É caro viajar para Israel? Veja quanto custa uma viagem à Jerusalém

Turismo em Israel é perigoso?

Israel é um destino turístico muito procurado por brasileiros. O país possui atrações turísticas interessantes, como Jerusalém, Mar Morto, Tel Aviv e Haifa. Porém, uma dúvida recorrente nos turistas é com relação a segurança. Afinal, turismo em Israel é perigoso?

Assaltos e Roubos

Quando se fala em perigo, existem várias abordagens que podemos dar ao tema. Quando brasileiros pensam em perigo, a primeira ideia que se tem é a violência urbana, resultado de assaltos e roubos, muito comum em nosso país.

Nesse quesito, Israel é um país muito seguro, há poucos relatos de roubos e assaltos. Eles não são frequentes, mas existem. Eu mesmo tive uma primeira impressão ruim ao chegar no país, pois peguei um trem do aeroporto ao centro de Tel Aviv e vi um homem roubar um celular e sair correndo. Um policial ou segurança foi atrás dele, o que fez o assaltante jogar o celular de um viaduto e sair correndo.

No restante da minha estadia por Israel não vi mais nenhum assalto, nem vi turistas falando que foram assaltados. Os próprios brasileiros que vivem em Israel dizem que o país não possui grandes problemas em relação a assaltos e roubos. Assim, neste quesito, você pode ficar despreocupado, mas é claro, ter as atenções que são necessárias em qualquer lugar.

andar a noite na rua em israel
Turismo em Israel é perigoso? No país não há muitos casos de roubo, na foto Tel Aviv à noite – Foto: Juozas Šalna (CC BY 2.0)

Terrorismo em Israel

Quando falamos de preocupação com a segurança em Israel, estamos nos referindo ao terrorismo. Essa que é a preocupação dos moradores locais. Entretanto, como turista, as chances de um atentado acontecer com você são pequenas.

Primeiramente, porque os atentados não são tão comuns quanto muitos imaginam. Acontecem poucos por ano e a maioria utiliza armas brancas como faca, carro, etc.

Em segundo lugar, os atentados são feitos por muçulmanos radicais e são direcionados aos judeus e não aos turistas estrangeiros.

Ainda existem os foguetes disparados da Faixa de Gaza, porém, raramente deixam alguma vítima e funcionam mais como uma guerra psicológica, já que quando são disparados, soam sirenes e as pessoas vão para abrigos antimísseis.

Tudo isso vemos mais pelos jornais. A probabilidade de acontecer algo enquanto você estiver viajando por Israel é muito pequena. Eu e outros turistas que conversei não vimos nada disso.

Não podemos nos esquecer que nesse conflito, a força armamentista de Israel é muito maior do que a dos palestinos. Por isso, os foguetes que caem na Faixa de Gaza são muito mais potentes e causam estragos infinitamente maiores do que os foguetes que caem em Israel.

Leia também: Como atravessar a fronteira entre Israel e Jordânia

Exército nas ruas

A questão da segurança é bastante importante para as autoridades de Israel e até mesmo usada politicamente para retirar a atenção da população dos demais problemas do país.

Um primeiro impacto que você terá em Israel é ver muitas pessoas armadas nas ruas, muitas delas de farda. O alistamento militar é obrigatório para israelenses e dura três anos para homens e dois para mulheres. Por isso, você verá muitos jovens fardados e segurando grandes armas, alguns deles que nem possuem nenhum perfil de militar.

Contudo, não são só militares que possuem armas, existem muitas pessoas sem fardas usando armas de grande porte, muitas delas são seguranças de instituições, como shoppings e prédios comerciais.

Leia também: Conheça os principais destinos turísticos de Israel

turismo em israel é perigoso
Polícia e exército nas ruas de Jerusalém – Foto: infliv (CC BY 2.0)

Detector de metais e raio X

Em qualquer lugar que você entrar existem máquinas de raio X. É algo meio chato ficar tirando sempre sua mochila e colocando no aparelho de raio X em qualquer lugar que você vai, porém é parte do controle de segurança de Israel, que os nativos já fazem naturalmente.

Apenas tome cuidado para seus pertences não caírem no chão. Vi algumas vezes lugares que o fluxo era tão grande de pessoas e a esteira não parava e acabava que algumas bolsas e mochilas caíam no chão.

Locais mais seguros e inseguros de Israel

O local mais tenso é Jerusalém. A cidade é reivindicada por israelenses e palestinos e era para ser dividida em duas, segundo a ONU, com os palestinos ficando com o lado ocidental, que é a parte histórica.

Entretanto, Israel tomou o controle de tudo e isso gera mais tensão na cidade. Além disso, a cidade é reduto dos judeus ultra-ortodoxos, que são os extremistas de Israel. Jerusalém é onde existem mais soldados do exército e pessoas armadas. Para todo lado que você olha tem alguém armado. Mas, como os pontos turísticos são muito policiados, não costuma acontecer nenhum problema.

Por outro lado, Haifa é a cidade turística mais segura. A cidade é famosa pela convivência pacífica entre judeus e muçulmanos. A consequência disso é que você quase não vê pessoas armadas pelas ruas e o clima de tranquilidade predomina. Para saber mais leia: Haifa, a cidade da tolerância e dos famosos jardins de Israel.

Seguro Viagem Israel

Apesar de Israel não ser um destino perigoso, é interessante contratar um seguro viagem! Nunca sabemos quando precisaremos de um atendimento médico. Israel sendo um país caro, espere pagar bastante em um atendimento médico!

Por isso, recomendamos contratar um seguro viagem. Faça uma cotação e veja os preços. Para saber mais leia o texto: Seguro viagem: como pesquisar e onde comprar.

segurança em israel
Soldadas do exército comemorando feriado religioso – Foto: Galit (CC BY-NC 2.0)

Convivência entre judeus e muçulmanos

Uma surpresa positiva que tive em Israel é ver que a convivência entre judeus e muçulmanos é muito melhor do que eu imaginava. Me hospedei na parte árabe em Jerusalém e vi vários judeus passando por lá e comprando nas lojas. E o contrário também.

A violência e intolerância religiosa é restrita a um grupo pequeno de cada lado, mas que chama mais atenção do que a grande maioria da população que é pacífica e quer a paz!

É seguro viajar para Israel?

Agora que você já sabe que viajar para Israel é seguro leia nossos outros textos sobre os destinos do país:

-Quando ir a Jerusalém? Conheça o clima da cidade

-Mar Morto, o que saber antes de ir

-Onde ficar em Jerusalém

-Vale a pena conhecer Tel Aviv?

Foto de capa de soldado rezando no Muro das Lamentações - Foto: alex de carvalho (CC BY-NC-ND 2.0)

O que fazer em Luxor, as principais atrações turísticas

0
o que fazer em luxor egito
Templo da Rainha Hatshepsut - Foto: Wouter Hagens CC BY-SA 3.0

Se você procura o que fazer em Luxor, vamos lhe contar que a cidade possui muitas atrações turísticas interessantes!

Luxor era chamada de Tebas, a capital do império egípcio durante o Império Novo, período de maior prosperidade do Egito Antigo. Os principais faraós da história, Ramsés, Tutankhamon e Seth, viveram lá e possuem tumbas no Vale dos Reis.

O que fazer em Luxor Egito?

Luxor foi a cidade que conseguiu preservar a maior quantidade de construções da época dos faraós. Por isso, para quem pretende conhecer o Egito Antigo, não há lugar melhor para visitar!

Se você deseja conhecer um pouco mais da história, da cultura atual, quando visitar e outras dicas da cidade, não deixe de ler nosso artigo: Luxor, o coração do Egito Antigo e as dicas de quem visitou.

Para descobrir o que fazer em Luxor, fizemos uma lista com os principais pontos turísticos dessa histórica cidade. Antes de falarmos dessas atrações propriamente ditas, precisamos explicar como a cidade é dividida.

O que fazer em Luxor – East Bank

Luxor é dividida em duas partes, desde o tempo dos faraós. No Egito Antigo, a margem leste, chamada de East Bank, era reservada aos vivos, por isso era onde a população habitava e onde eram construídos os templos.

Já a parte oeste, West Bank, era reservada aos mortos. Logo, era onde ficavam as tumbas.

A margem oriental do Rio Nilo, East Bank, até hoje representa a maior parte da cidade. A maioria dos hotéis de Luxor, os museus e os Templos de Karnak e de Luxor ficam nessa parte.

Para se locomover por East Bank é fácil, algumas atrações ficam próximas, por isso é possível andar a pé e ainda há grande oferta de táxis e carruagens.

Confira agora o que fazer em Luxor, na East Bank:

Templo de Karnak

Nós aproveitamos para fazer fotos do Save the Date do nosso casamento no Templo de Karnak

Quando se fala em o que fazer em Luxor, muita gente já pensa no templo de Karnak. Esse é o maior templo de todo o Egito.

O Templo de Karnak era um grande complexo com vários santuários. Grande parte do templo foi destruído, mas existem trabalhos de restauração que estão recuperando partes desse templo.

Karnak não chega a ser bonito, mas possui muita história e uns painéis interessantes. No Templo de Karnak é onde acontece o show de Luzes e Som de Luxor.

No final do dia, antes de fechar, o templo fica mais vazio e foi nesse momento que fizemos umas fotos do Save the Date do nosso casamento no Templo de Karnak.

Templo de Luxor

Estátua de Ramsés II no Templo de Luxor

Esse é o templo que deu nome à cidade de Luxor. Esse templo é muito menor que o de Karnak, porém é mais bonito.

Esse templo é conhecido como o Templo de Ramsés II. Apesar de não ter sido ele quem começou a sua construção, foi ele quem o ampliou e deixou sua marca. Existem várias estátuas de Ramsés II pelo templo, inclusive quatro grandes estátuas na entrada.

Se você deseja fazer um tour guiado aos Templos de Luxor e Karnak é uma boa escolha para conhecer mais sobre a história dos locais e ainda tem a vantagem desse tour ser em português.

Avenida das Esfinges

Avenida das Esfinges

O Templo de Karnak e o Templo de Luxor eram os dois principais da antiga capital do Império, chamada de Tebas. E, para interligar os dois templos havia uma Avenida de Esfinges, que era utilizada em cerimônias religiosas importantes.

A Avenida possuía 2,7 km de comprimento e 70 metros de largura e contava com cerca de 1350 esfinges, segundo estimativas do governo egípcio. A maior parte da Avenida está soterrada, mas uma parte de 350 metros, em frente ao Templo de Luxor, foi restaurada.

À noite a avenida recebe uma iluminação especial, o que deixa o local ainda mais bonito.

Museu de Luxor

Múmia do Museu de Luxor

O Museu de Luxor é o principal museu da cidade, com peças achadas nos sítios arqueológicos de Luxor. Apesar do museu possuir algumas estátuas e outras peças interessantes, as principais descobertas arqueológicas foram levadas para o Cairo e estão, hoje, no Museu Egípcio.

Para saber mais a respeito da capital do Egito e suas atrações turísticas, não deixe de acessar nosso texto e ler sobre o que fazer no Cairo.

Entretanto, mesmo o Museu de Luxor sendo muito menor e com peças menos importantes que o Museu Egípcio, ele é um museu mais bem montado, organizado e bonito. Por isso, ele está na nossa lista de o que fazer em Luxor.

Passeio de Feluca

Feluca navegando pelo rio Nilo

Um dos passeios típicos do Egito é navegar pelo Rio Nilo. O rio mais extenso do mundo atravessa o Egito, cortando as principais cidades do país. O jeito mais típico de navegar pelo Rio Nilo é através das felucas, tradicionais barcos a vela do Egito.

Em Luxor, o passeio mais comum de feluca é visitar a Ilha da Banana, que na verdade, não é uma ilha, mas uma fazenda que produz bananas e fica na outra margem do rio.

A fazenda não é interessante, porém muitos turistas de várias nacionalidades (isso não inclui os brasileiros) ficam encantados com o fato de poder comer bananas à vontade na fazenda.

Contudo, o passeio de barco pelo rio é agradável e como é barato, vale a pena você navegar pelo rio Nilo caso tenha tempo.

O que fazer em Luxor – West Bank

O lado oeste da cidade, chamado de West Bank, era reservado aos mortos no Egito Antigo. Como na cultura egípcia eles davam muita importância à vida depois da morte, os faraós se preocupavam em construir suas tumbas desde que assumiam o poder.

Nesta parte da cidade se encontram algumas das mais importantes ruínas históricas, como o Vale dos Reis e o Templo da Rainha Hatshepsut.

Atualmente, existem pessoas morando nessa parte da cidade, mesmo assim é uma região pouco habitada e difícil de se deslocar. Por isso, no final desse artigo, há dicas de como se deslocar e visitar o West Bank.

Veja agora o que fazer em Luxor – West Bank:

Vale dos Reis

Tumba faraó Tutancâmon
Tumba de Tutancâmon – Foto: Chuck Siefke (CC BY 2.0)

Essa é a melhor atração turística de Luxor, na minha opinião. O Vale dos Reis é onde foram enterrados os faraós do Império Novo. Essas tumbas são subterrâneas, escavadas na própria rocha, formando corredores e câmaras internas.

As paredes eram esculpidas e pintadas, gerando bonitos murais. Foi no Vale dos Reis que encontraram a famosa máscara mortuária de ouro de Tutancâmon.

Para saber mais sobre essa atração turística imperdível, leia nosso artigo sobre o Vale dos Reis, as incríveis tumbas dos faraós em Luxor.

Vale das Rainhas

O Vale das Rainhas é onde eram enterradas as rainhas e as princesas. Assim como no Vale dos Reis, há dezenas de tumbas. Porém, as tumbas são menos elaboradas que as do Vale dos Reis.

No Vale das Rainhas a tumba mais famosa é de Nefertari, que foi a esposa de Ramsés.

Templo da Rainha Hatshepsut

Templo da Rainha Hatshepsut, o local mais preservado da lista de o que fazer em Luxor

Esse é o templo mais bonito de Luxor! Conhecido também como Templo de El Deir El Bahari, foi construído em uma área ampla e plana em West Bank, a margem oeste do Nilo, e localiza-se próximo ao Vale dos Reis.

O templo foi totalmente restaurado nas últimas décadas, o que ajudou a deixar sua fachada ainda mais bonita.

A Rainha Hatshepsut, que construiu o templo, foi a primeira mulher a comandar o Egito por um longo período e se dizia filha do Deus Amon. Ela também foi a mãe adotiva de Moisés, segundo a Bíblia.

Colossos de Memnon

o que fazer em luxor egito
Colossos de Memnon, um dos pontos turísticos de Luxor

Duas estátuas colossais do faraó Amenófis III são o que sobraram do seu templo funerário. O templo foi destruído devido a um terremoto que ocorreu em 1.200 a.C.

Os colossos são estátuas de 20 metros de altura que pesam cerca de 700 toneladas. Uma delas também foi destruída por um terremoto e reconstruída pelo imperador romano Lúcio Septímio Severo.

Passeio de Balão

o que fazer em luxor
Passeio de balão em Luxor – Foto: Lars Kjølhede

Um atividade que chama a atenção de muitos turistas é o passeio de balão em Luxor. A cidade egípcia não possui o charme da Capadócia, mas há cenários interessantes que justificam o voo.

O passeio de balão de Luxor dura cerca de 1 hora e acontece ao nascer do sol em West Bank. Por isso, você terá que acordar bem cedo, caso queira fazer esse passeio.

O que desanima muitos turistas é o preço, já que o voo de balão é uma atividade cara. Para saber os vários tipos de passeios de balão em Luxor e seus preços clique aqui.

Como visitar West Bank em Luxor

West Bank é a parte menos povoada de Luxor, com poucas opções de hotéis, restaurantes e lojas. Se quiser dicas de hotéis em Luxor, não deixe de conferir nossa matéria sobre onde ficar em Luxor.

As atrações turísticas de West Bank não ficam próximas umas das outras, por isso é preciso de um meio de locomoção. Existem duas maneiras de visitar esses locais: com um tour ou por conta própria.

Templo da Rainha Hatshepsut

Tour Luxor West Bank

Tour (excursão) é a maneira mais prática e segura de visitar o West Bank. Existem dois tipos de tours a West Bank: um de meio dia e outro de um dia inteiro. O mais comum é o tour de meio dia que dura entre quatro e cinco horas. Desse tempo, uma hora e meia é o deslocamento.

Além disso, para quem tiver optado em se hospedar em Hurghada, ao invés de Luxor, existem tours de um dia para Luxor e Vale dos Reis saindo de lá também.

O Vale dos Reis não é longe do centro de Luxor. O problema é que a ponte que atravessa o Rio Nilo fica longe, o que faz aumentar o trajeto. São 30 km do centro de Luxor ao Vale dos Reis. A maioria dos tours são privados. Neste caso você que escolhe o horário, mas é melhor ir cedo, para evitar o calor; quanto mais cedo menos quente.

No tour de meio dia, geralmente, visita-se o Vale dos Reis, o Templo da Rainha Hatshepsut e os Colossos de Mêmnon. Para visitar as demais localidades é necessário ir no tour de um dia inteiro ou em mais de um dia. Outra opção seria um dia ir de tour e no outro por conta própria.

Você pode contratar o tour pela internet ou quando chegar a Luxor. A maioria dos hotéis oferecem esses passeios e existem também várias agências em Luxor. Elas ficam próximas ao Hotel Sofitel Winter Palace Luxor. E, por falar nisso, ele é uma das melhores opções de hotéis na cidade, bem localizado e com bastante conforto. Para saber preços de diárias e fazer sua reserva clique aqui.

Já se não quer ficar hospedado nesse hotel e quer outras opções de hospedagens na cidade, não deixe de conferir onde ficar em Luxor.

Contratar pela internet

Para contratar pela internet, um site confiável é o Get Your Guide, que possui alguns passeios e tours na cidade.

Há tour apenas a West Bank (oeste), apenas a East Bank (leste) ou aos dois locais, com guia falando inglês ou espanhol. Para saber mais informações e o preço clique aqui.

Winter Palace hotel luxor
Na parte de baixo do Sofitel Winter Palace Luxor há várias lojas e agências de turismo – Foto: Jim Rhodes (CC BY-ND 2.0)

Contratando o tour em Luxor

Em nossa viagem, como estávamos com tempo, contratamos esse passeio em uma agência de turismo de Luxor. Um fato curioso foi que não encontramos tours em grupo. Fomos em cerca de oito agências de turismo de Luxor e só uma delas oferecia tour em grupo, mas que era o mesmo preço do privado.

As empresas de turismo oferecem tours parecidos, que incluem o transporte, o guia e os ingressos dos locais visitados. Contratando em Luxor, o preço é pelo carro e há uma pequena variação se for uma ou três pessoas por causa dos ingressos. Porém, como os ingressos são muito baratos, a diferença é pequena.

O guia não é o motorista, por isso o carro só fica com três lugares disponíveis. Se for uma quantidade maior de pessoas existe opção de vans.

Há também opção de visitar sem guia, mas nesse caso é preferível ir por conta própria que sairá mais barato.

O que a maioria das agências oferece é o guia que fala inglês, mas há guias que falam outras línguas. Nós pegamos um que falava espanhol. Entretanto, no geral o inglês dos guias é melhor do que outras línguas que eles também falam.

Trenzinho que leva até o Templo da Rainha Hatshepsut – Foto: Vyacheslav Argenberg (CC BY 2.0)

Visitar West Bank por conta própria

Visitar West Bank por conta própria não é difícil. Para quem alugou um carro, pode ir dirigindo. Porém, o mais comum é pegar um táxi.

As principais vantagens de ir por conta própria são que você gastará menos tempo no deslocamento e será mais barato que um tour.

A desvantagem é não ter um guia para entender melhor o que significa cada atração. Existe uma balsa que atravessa o Rio Nilo. A balsa sai em frente ao Museu da Mumificação.

Barco que faz a travessia do Rio Nilo
Barco que faz a travessia do Rio Nilo entre East e West Bank

Chegando ao outro lado do Rio Nilo, existem vários taxistas esperando clientes. Você precisará negociar com o taxista o trajeto completo: visita ao Vale dos Reis, Vale das Rainhas (Templo de Hatshepsut) e te levar de volta ao ponto da balsa. Esse trajeto todo, incluindo o tempo gasto nas atrações, dura cerca de três horas.

Outras dicas de Luxor

E aí, foi possível saber o que fazer em Luxor? Então veja agora as melhores dicas de onde ficar em Luxor. Já vou avisando que a maioria dos hotéis são ruins e sujos, por isso é preciso escolher com bastante cuidado sua hospedagem na cidade.

Outra dica importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é muito indicado. O sul do país tem algumas limitações com higiene, por isso não coma em qualquer lugar e é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora uma cotação.

Um outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantag ens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Além de Luxor, temos matérias sobre várias outras cidades do Egito: sua capital Cairo, Gizé e suas famosas pirâmides, a joia do Egito Antigo que é Abu Simbel e Sharm el-Sheikh, a sua cidade litorânea mais famosa.

Museus do Vaticano: todas as dicas que você precisa saber

0
Foto: Christopher Lance (CC BY-NC-ND 2.0)

Os Museus do Vaticano são uma atração imperdível de Roma. Os turistas sempre colocam esses museus entre as atividades essenciais de seus roteiros pela capital italiana. Por isso, é a atração mais cheia da cidade. As filas podem variar entre grandes, muito grandes e enormes; e as galerias podem estar cheias ou entupidas de pessoas. Como a visita é longa, é preciso se programar bem para aproveitar os museus.

Para saber mais sobre como são os museus e o que ver lá, leia Museus do Vaticano e Capela Sistina, atrações imperdíveis de Roma.

Filas

A primeira dica é com relação às filas. Elas estão sempre grandes, com raras exceções. O que lhe fará perder, no mínimo, uma hora na fila. Se estiver viajando na alta temporada, esse tempo pode passar de duas horas. Para saber mais sobre as altas e baixas temporadas em Roma, leia Quando ir à Roma, veja clima e preços de cada época.

Então, é aconselhável você comprar o ingresso pela internet com antecedência, pois, neste caso, você entra direto para os museus, sem precisar enfrentar as filas. Para comprar ingresso clique aqui.

Fila dos Museus do Vaticano

Visita guiada em português

O Vaticano também recebe visitas guiadas que duram em média três horas e passam pelas principais partes dos Museus Vaticanos. A visita guiada também possibilita entrar direto “furando a fila”. Há visita guiada em vários idiomas inclusive em português. Porém, na baixa temporada as visitas em português não são oferecidas todos os dias. Para ver preços e datas disponíveis clique aqui.

Horário da visita

Se comprar o ingresso pela internet, você precisará escolher um horário para a visita. Se comprar em cima da hora, não haverá muitas opções de horários. Entretanto, se comprar com maior antecedência, poderá escolher qualquer horário.

Os museus costumam ficar bem cheios. Eu que os visitei em um feriado nacional senti bem isso. Andava esbarrando nas pessoas e havia uma multidão que lhe atrapalhava de observar algumas obras. Tirar boas fotos, então, esqueça!

Para evitar esse tumulto, ou mesmo se estiver na alta temporada e quiser ver os museus mais vazios, é aconselhável visitá-los no horário que abrem, 9:00 horas, ou no horário de almoço, 12:00, 12:30.

Leia também: Atrações de Roma, veja preços e quanto tempo necessário

Observe os dias em que os museus fecham

A primeira vez que fui em Roma, fiquei três dias na cidade e no último dia decidi visitar os museus. Quando cheguei lá, para minha surpresa, eles estavam fechados. Era feriado religioso, dia de São Pedro e São Paulo (29/06). Fiquei completamente frustrado, porque era algo que tinha muita vontade de conhecer.

Os museus fecham aos domingos (com exceção do último domingo do mês em que a entrada é gratuita) e alguns poucos feriados religiosos e nacionais: 01 e 06/janeiro; 11/fevereiro; 19/março; 5 e 6/abril; 1°/maio; 29/junho; 15/Agosto; 8, 25 e 26/dezembro. Para ver o calendário completo com os dias em que os museus fecham e as datas da visitação noturna, entre nesse link e acesse Museum openings/closures.

Visita Gratuita

Como você pôde ler acima, no último domingo do mês os museus possuem visitação gratuita. Nesse dia, funcionam das 9:00 às 14:00 horas e a última entrada é às 12:30. Como você já deve imaginar, as filas são maiores nesse dia; por isso se quiser aproveitar o “ingresso grátis” você precisa acordar cedo e chegar antes dos museus abrirem.

Visita Noturna

Para quem tem interesse de visitar os museus mais vazios, com menor fluxo de pessoas, existem visitas noturnas. Elas acontecem na alta temporada, que pode ir de abril à outubro. Para ver as datas exatas entre no site do museu clicando aqui. A visita noturna acontece das 19:00 às 23:00 horas. Essa é um tipo de visita que só pode ser feita com reserva antecipada, pois não se vendem ingressos na hora.

Foto: Sanish Suresh (CC BY-NC-ND 2.0)

Guarda-volumes

É proibida a entrada nos museus com mochilas, guarda-chuvas e tripés de câmeras. Para isso, existe um guarda-volumes gratuito aonde você pode deixar seus pertences.

Roupas

O Vaticano diz que a entrada aos museus é permitida apenas para quem estiver adequadamente vestido, ou seja, alguns tipos de roupas não são permitidos como: roupas curtas ou sem mangas, shorts, minissaias e chapéus.

Fotografia

É permitido fotografar dentro dos museus, desde que não utilize o flash. A única parte que é proibido fotografar é dentro da Capela Sistina. Entretanto, muita gente fotografa lá dentro.

Leia também nossas outras matérias sobre Roma:

-Roma, uma cidade intensa e cheia de encantos

-Roma Pass vale a pena? Compare os preços

-Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar

-Como chegar a Pisa e Lucca de trem

-É caro viajar para a Itália? Veja quanto custa uma viagem à Roma

Foto de capa: Christopher Lance (CC BY-NC-ND 2.0)

Petra Jordânia, a mais incrível das 7 Maravilhas do Mundo

1
Foto: Jeff Nesanelis (CC BY 2.0)

Existem poucos lugares no mundo onde você fica anestesiado de tanto encanto e Petra, Jordânia é um deles. A incrível cidade, que foi construída na rocha, é de uma beleza surpreendente. Não é a toa que essa atração turística possui tanta fama.

Índice do Artigo

Petra Jordânia

Petra é uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno e é a mais incrível delas na minha opinião. Ou melhor, eu ainda não conheço o Taj Mahal, mas dentro das outras seis é sem dúvida a mais incrível!

Apesar dos títulos de Maravilha do Mundo e de Patrimônio Mundial da Humanidade da Unesco serem importantes para Petra, não foram eles que despertaram o interesse internacional no sítio arqueológico.

Em 1989, foi lançado o filme Indiana Jones e a Última Cruzada que foi sucesso de público. Na parte final, existem algumas cenas de Indiana Jones chegando em Petra. As imagens são incríveis! Até parece que é um cenário montado por Hollywood, nem parece que é algo real.

A partir daí e especialmente depois do tratado de paz com Israel, na década de 1990, o turismo em Petra começou a deslanchar.

Leia também: Onde se hospedar em Petra, Wadi Musa

indiana jones petra jordânia
Ruínas de Petra – Jordânia – Foto: reprodução filme Indiana Jones e a Última Cruzada

História de Petra

A região de Petra já era habitada há 3.000 anos. Entretanto, foi a partir de 312 a.C., quando os Nabateus dominaram a região, que a cidade começou a se desenvolver. Eles escolheram Petra como sua capital e começaram a fazer belas construções esculpidas na pedra. Os Nabateus utilizavam estilos arquitetônicos de grandes civilizações da época em estilo egípcio, grego e romano.

Tudo isso era possível, porque a cidade tinha importância e recursos financeiros. Estava situada na rota de comércio que ligava península árabe e Egito à Roma, Grécia e Síria.

Em 64 a.C. os territórios Nabateus foram conquistados pelo Império Romano, mas ao invés de controlarem a região, os romanos deram autonomia aos Nabateus, ficando eles responsáveis por pagarem impostos. Apenas em 106 d.C. que o imperador Adriano retirou essa autonomia e os romanos passaram a controlar diretamente Petra.

atrações em petra jordania
Tumba de Urn, uma das atrações das ruínas de Petra Jordânia

Com o domínio do Império Romano de toda a região, as rotas comerciais foram modificadas, deixando de passarem por Petra. Isso fez a economia da região declinar.

Porém, o que determinou o fim da cidade foram dois terremotos nos séculos IV e VI que destruíram Petra. Foi nesse momento que a cidade foi abandonada. Petra caiu no esquecimento e era conhecida apenas por beduínos que viviam no deserto.

Apenas em 1812, quando o suíço Johann Ludwig Burckhardt visitou a cidade, que ela voltou a ser conhecida e estudada.

Onde fica Petra Jordânia?

Uma dúvida muito comum das pessoas é saber onde ficar essa incrível Maravilha do Mundo. Ao contrário do que muita gente imagina, não existe a cidade de Petra na Jordânia.

Petra é o nome do sítio arqueológico que fica dentro da cidade de Wadi Musa. A cidade é pequena e possui sua economia baseado no turismo nas ruínas de Petra.

Wadi Musa fica no sul da Jordânia, a 230 km da capital Amã, o que significa uma viagem de 3 horas de carro ou 4 horas de micro-ônibus.

ruinas de petra jordania
Você sabe onde fica Petra na Jordânia?

Quem está na capital da Jordânia e quer fazer um bate e volta a Petra de um dia, o mais indicado é um tour privado de um dia. Como os ônibus demoram mais e não possuem horário fixo, é uma alternativa para quem vai ficar mais de um dia em Wadi Musa.

Muitos turistas visitam o sítio arqueológico desde Israel. A fronteira mais utilizada por turistas é a fronteira sul, entre as cidades de Eilat (Israel) e Aqba (Jordânia), que está a 130 km de Petra, o que significa 2 horas de carro ou quase 3 horas de ônibus.

Quem está em Israel e visita a Jordânia apenas para conhecer Petra costuma fazer a visita em um tour/excursão. Há excursões de 1 dia à Petra e de 2 dias visitando Petra, Amã e Jerash, ambas saindo de Jerusalém. O problema dessas excursões é que você fica muito tempo no ônibus e pouco em Petra. Entretanto, se for a única maneira de conhecer Petra, vale a pena. Uma excursão de 3 dias desde Tel Aviv que visita Petra e o deserto de Wadi Rum lhe daria mais tempo.

Entretanto, o mais indicado é visitar Petra por 2 dias. Veja no final do texto o tópico sobre quantos dias ficar em Petra.

O que ver nas ruínas de Petra

Veja agora o que você encontrará nas ruínas de Petra, Jordânia.

Desfiladeiro – Siq

desfiladeiro entrada de petra jordania
Desfiladeiro (Siq) é a entrada principal da cidade

A entrada principal de Petra é através de um desfiladeiro, chamado de Siq. Como o local é estreito, servia para garantir a segurança da cidade. Ele possui de 3 a 12 metros de largura e até 80 metros de altura.

Mesmo se não tivesse nenhum dos prédios esculpidos nas pedras, só essa parte já valia a pena conhecer. Depois de caminhar 1,2 km pelo desfiladeiro, você vê por entre as rochas uma grande construção feita na pedra.

Quanto mais você vai andando, mais a visão vai se ampliando. A cena é igual a do filme do Indiana Jones e totalmente impactante. Quando você chega ao final do desfiladeiro encontra o incrível Al-Khazneh.

o que ver em petra
Desfiladeiro com Al-Khazneh ao fundo

Al-Khazneh

Al-Khazneh, que significa “o tesouro” em árabe, é a principal atração de Petra. É um incrível prédio em estilo helenístico, esculpido na rocha. Com uma fachada de 43 metros de altura e 30 de largura, a construção do século I d.C. que parece um palácio, na verdade é um mausoléu real. Segundo uma lenda local, a urna funerária que está em Al-Khazneh guarda os tesouros de um faraó.

Como essa é a primeira grande obra que se vê em Petra, também é a mais fotografada e cheia de todo o sítio arqueológico. Por lá transitam centenas de turistas, vendedores, charretes e camelos. Por isso, muita gente acaba tirando fotos com os camelos.

Leia também: Dicas práticas para a visita à Petra

petra camelo
Próximo ao Al-Khazneh há vários camelos que você pode se aproximar e fazer umas fotos

Monastério – Ad-Deir

A segunda principal atração de Petra, que para mim é a mais bonita, é o Ad-Deir, mais conhecido como Monastério. O prédio foi construído no século III a.C. para ser um mausoléu, mas foi utilizado no século V como uma igreja bizantina.

O Monastério é maior do que Al-Khazneh. Possui uma fachada com 48 metros de altura e 47 metros de largura e como o local é mais amplo é possível ver a construção de longe.

monastério petra jordania
O Monastério (Ad-Deir) possui 48 metros de altura

O Monastério é um local muito mais vazio que o Al-Khazneh, porque fica no alto de uma montanha e é preciso subir 800 degraus para chegar até lá. Porém, vale a pena a subida!

Petra by Night

Não é apenas durante o dia que Petra chama a atenção dos turistas. A noite acontece o Petra by Night, quando o caminho desde a entrada do sítio arqueológico, passando pelo desfiladeiro até Al-Khazneh é iluminado por velas. São 1500 velas que transformam o cenário e ajudam a criar um clima diferente.

petra by night
Petra by Night é um evento noturno que deixa as ruínas de Petra iluminadas por velas – Foto: momo (CC BY 2.0)

Não ter visto o Petra by Night foi um dos maiores arrependimentos de viagem. Eu poderia ter visto na quarta-feira, mas como estávamos cansados, deixamos para o dia seguinte. Demoramos a sair do sítio arqueológico, por isso até vimos algumas velas acesas.

No dia seguinte, quinta-feira, choveu e a apresentação foi cancelada. Como o Petra by Night só acontece três vezes por semana: segundas, quartas e quintas-feiras, não tínhamos mais tempo para esperar a próxima apresentação.

Onde se hospedar em Petra, Wadi Musa

Petra é o nome do sítio arqueológico, a cidade que fica ao lado das ruínas se chama Wadi Musa. Apesar de ser uma cidade pequena, Wadi Musa possui muitas opções de hotéis e pousadas. Por isso não é difícil encontrar um local para se hospedar.

O que muita gente não sabe é que a cidade fica em uma região montanhosa, com algumas ruas bastante íngremes. Diferente de Petra que fica em uma área muito mais plana.

A região que os turistas mais gostam de hospedar em Wadi Musa é próximo da entrada do sítio arqueológico de Petra, que é a parte de baixo da cidade. Essa é uma pequena área, porém plana e também mais cara da cidade. No local há alguns hotéis, lojas e restaurantes inclusive o melhor hotel da cidade Mövenpick Resort Petra. Um hotel de nível intermediário nessa região é o Petra Palace Hotel e um econômico o Sunset Hotel.

Já os hotéis com melhor custo benefício ficam no meio da cidade, como o Town Season Hotel e o Petra Plaza Hotel. Para conhecer melhor as diferentes regiões de Wadi Musa e ver mais opções de hotéis leia o texto que escrevemos sobre onde ficar em Petra.

Dicas de visitação a Petra Jordânia

Que Petra é um lugar incrível todo mundo sabe. Entretanto, para visitar esse extraordinário sítio arqueológico é preciso conhecer algumas informações extras. O local é grande, o clima é árido e, propositalmente, não há muita infraestrutura.

Leia também: Onde se hospedar em Petra, Wadi Musa

Sítio arqueológico enorme

A primeira informação que todo mundo precisa saber é que o sítio arqueológico é enorme. Quando falo sítio arqueológico não me refiro à extensão do Parque Nacional que engloba muito mais do que as ruínas, estou falando da parte prática, da entrada até o Monastério que é mais afastado.

Todo esse trajeto são vários quilômetros. Na volta que eu fui direto, em ritmo mais devagar, gastei duas horas.

ruínas de petra
Área plana para se caminhar entre Al-Khazneh (que fica à esquerda) até o começo das escadas para o Monastério (à direita)

Como veículos não são permitidos dentro do sítio arqueológico é preciso andar mesmo. Existem algumas opções de meio de transporte lá dentro: charrete, cavalo, camelo e burro.

Cada um desses meios de transportes só podem andar em uma determinada região. Por isso, para conhecer Petra você terá que gastar sola do sapato. A parte mais cansativa é a subida para o Monastério, pois são 800 degraus! Mas, não em forma contínua. Existem partes planas em meio as escadas.

Táxi em Petra Jordânia

Outra dica é pegar um táxi para chegar até a entrada do sítio arqueológico. Existem hotéis próximos à entrada de Petra, que são os melhores locais para se hospedar. Caso você esteja em outra parte da cidade é preferível ir de táxi. É só descida, mas como lá dentro você já terá que andar muito, é melhor ir de táxi. Na volta nem se fala, você já estará cansado e terá uma grande subida pela frente.

Os táxis clandestinos são mais baratos do que os oficiais. De onde eu estava hospedado, região próxima à rodoviária, até Petra, um táxi oficial custava $3 JD (Dinares Jordanianos) e um clandestino $2 JD.

Como se locomover em Petra

Se você quiser diminuir a distância percorrida a pé, terá que utilizar um meio de transporte animal. Como já havia dito acima, cada um deles só pode percorrer uma região do sítio arqueológico. Se você não quiser andar nada, terá que utilizar quase todos os meios de transportes possíveis.

Cavalo

Esse é o meio de transporte menos utilizado. Os cavalos estão disponíveis um pouco depois da entrada do sítio arqueológico e só podem ir até próximo a entrada do desfiladeiro (Siq).

passeio de cavalo em petra
Cavalos para transporte em Petra

Charrete

Charrete é o meio de transporte mais utilizado. Apesar de ser chamada de carruagem, é uma charrete. Elas são pequenas e comportam, normalmente, duas pessoas, além do charreteiro. Estão localizadas logo na entrada do sítio arqueológico e ao contrário dos cavalos, elas podem entrar no desfiladeiro e chegar até o Tesouro, Al-Khazneh. Em dias muito cheios ou de chuva, há fila para pegá-las.

transporte em petra jordânia
Charrete em frente a Al-Khazneh

Camelo

O camelo serve mais para passeios do que efetivamente como um meio de transporte. Eles fazem o menor trajeto, de Al-Khazneh até onde começam as escadas para o Monastério.

camelos jordania
Camelos para passeio nas ruínas de Petra Jordânia

Burro

Os burrinhos fazem o mesmo trajeto dos camelos. Entretanto, a maior parte deles fica próximo as escadas para o Monastério, já que eles podem subi-las. Algumas pessoas pegam os burrinhos para evitar subir os 800 degraus para o Monastério.

Não existe nenhuma fiscalização em relação a utilização dos animais, porém a administração do parque pede para que as pessoas grandes, eu entendi adultos no geral, não utilizarem os burros, pois seus pesos são elevados para os animais e suas patas podem quebrar nas escadas.

dicas para visitar petra
Burrinho descendo escadas que levam ao Monastério

Foto com camelo

Muitos turistas não sabem e essa é uma informação valiosíssima: não precisa pagar para tirar foto com os camelos.

Os donos dos camelos não cobram para você tirar foto com eles. Eu mesmo tirei fotos com vários camelos de diferentes donos e nenhum deles me cobrou. Você só vai pagar se quiser subir no camelo. Aí nesse caso, eles te cobrarão o preço de um passeio pequeno que é $5 JD.

Os jordanianos não são gananciosos, muito menos oportunistas, ao contrário dos egípcios! Se você quiser tirar uma foto com um camelo nas Pirâmides de Gizé a história é bem diferente!

selfie com camelo petra
Selfie com camelo em Petra Jordânia

Ah e eu não poderia esquecer de falar, os camelos são criaturas muito dóceis! Mesmo minha namorada que morre de medo de vários animais, adorou os camelos!

Dicas de fotografia em Petra

Como você já deve imaginar, Petra é uma atração turística bem cheia. Apesar de ser um local amplo, os turistas se concentram em alguns pontos. Por isso, os melhores horários para fotografar é no começo da manhã e no final da tarde, quando o local fica mais vazio.

Al-Khazneh, onde foi gravado o filme do Indiana Jones, é o local mais cheio de Petra. Como ele é a primeira atração depois do desfiladeiro há um grande acúmulo de pessoas. Impossível tirar foto sem aparecer ninguém no fundo. Já o Monastério, como é mais afastado e para chegar até lá é preciso subir 800 degraus, é mais vazio. Além disso, é melhor de fotografar já que o local é mais amplo e há um morrinho em frente de onde é possível ter uma vista de cima para baixo.

quanto custa viajar a petra
O local em frente ao monastério é tão bom para fotografar, que até parece que é uma foto de estúdio com um fundo falso

Infraestrutura das ruínas de Petra

Restaurante

Existe apenas um restaurante dentro do sítio arqueológico que pertence ao Hotel Movenpick e é caro. Há algumas lanchonetes que vendem comidas processadas: biscoitos, chips, picolés. Os preços podem variar bastante lá dentro, por exemplo os restaurantes vendem uma água muito mais cara do que as lanchonetes.

O restaurante é um bom lugar para ir ao banheiro em Petra, pois não existem muitos banheiros dentro do sítio arqueológico.

Horário de visitação

Existem várias informações divergentes na internet sobre o horário de funcionamento de Petra. Prefiro seguir a informação do Jordan Pass, que está ligado ao Ministério do Turismo da Jordânia. Para acessar o site com os horários de várias atrações clique aqui.

O horário de visitação de Petra depende da época do ano: no inverno (novembro a abril) é das 7:00 às 18:00; no verão das 06:00 às 18:30; em Abril e Maio das 06:00 às 18:00 e no mês do Ramadã (essa é uma data variável) das 7:00 às 16:00 horas.

Entretanto, apesar de existir um horário definido, não há nenhum controle lá dentro. O único controle que existe é na portaria, pois após o horário estabelecido não é possível entrar ninguém.

Porém, estando lá dentro você fica até a hora que quiser. Saímos do sítio arqueológico às 19:00 horas. Já havia, inclusive, velas acesas para o Petra by Night. Se tivéssemos esperado mais um pouco, teríamos visto todas as velas acesas pelo caminho.

dicas de petra jordânia
Petra Jordânia – Foto: Phil Norton (CC BY-NC-ND 2.0)

Chapéu e protetor

Petra fica em uma região desértica, o local é quente sobretudo no verão, quando as temperaturas estão bem altas. Por isso, não esqueça de levar um chapéu ou boné e passar protetor solar. Algumas áreas são descampadas e não possuem sombras.

Seguro viagem em Petra Jordânia

Algumas pessoas até passam mal por ficar muito tempo no sol. Vale lembrar que o seguro viagem não é obrigatório para turistas na Jordânia, mas é muito indicado. Gastos médicos são caros no país, principalmente por causa do câmbio. Por isso qualquer probleminha que você precise consultar um médico sairá mais caro que o seguro. Além disso, o seguro possui outros benefícios, como retorno antecipado em caso de problema de saúde grave no segurado ou parente próximo, indenização em caso de atraso ou perda da mala, entre outros.

O melhor lugar para pesquisar e contratar seguros viagem é na Seguros Promo. A empresa é confiável, trabalha apenas com as grandes seguradoras e possui um ótimo custo-benefício. Além disso, há um comparador muito útil que mostra as principais diferença entre os seguros que você selecionar.

Como mantemos convênio com a empresa, utilize o cupom ABRACEOMUNDO5 e ganhe 5% de desconto e mais 5% se pagar com boleto. Faça já a sua cotação!

Petra by Night

Acontece três vezes por semana: segundas, quartas e quintas-feiras, das 20:30 às 22:30 e custa 17 JD. Pode ser cancelado devido ao mau tempo, como chuva. Os ingressos podem ser comprados no Centro de Visitantes do sítio arqueológico, agências de turismo e hotéis. Uma dica que dão é que vale a pena deixar a multidão ir a frente, pois fica melhor para fotografar.

petra a noite
Petra by Night – Foto: Or Hiltch (CC BY-NC 2.0)

Quantos dias ficar em Petra?

sítio arqueológico de Petra é bem grande, por isso é aconselhável usar mais de um dia para visitar as famosas ruínas da cidade. Além disso, existem outras questões, como o preço do ingresso e o Petra by Night que fazem as pessoas ficarem mais de um dia no local.

Leia também: Onde se hospedar em Petra, Wadi Musa

Sítio arqueológico de Petra é muito grande

O sítio arqueológico de Petra é enorme. E como não é possível entrar com veículos lá dentro, apenas utilizar animais como meio de transporte, acaba que se caminha muito. As longas caminhadas e o calor da região desértica tornam a visita cansativa.

Apesar disso, é possível ver Petra toda em um único dia. Você teria que ter um pique grande e ficar o dia inteiro lá dentro. Eu mesmo percorri quase tudo no primeiro dia. Mas, vai acontecer de você terminar exausto!

quantos dias em petra jordânia
Monastério (Ad-Deir)

Por isso, se você ficar mais do que um dia, pode dividir o esforço físico. Além disso, terá mais tempo para fotografar e também poderá fotografar em diferentes horários. E a posição do sol faz muita diferença em Petra, especialmente no Al Khazneh.

roteiro de viagem petra
Desfiladeiro com Al-Khazneh ao fundo – Petra Jordânia

Preço do ingresso estimula turista a ficar mais dicas

Os ingressos para Petra são bastante caros! Existem três tipos de ingressos, que dão direito a entrar um, dois ou três dias em Petra.

Apesar dos ingressos serem caros, a diferença de preço entre o de um e o de três dias é muito pequena. O ingresso de um dia custa $50 JD, Dinar Jordaniano (US$70), o de dois dias $55 JD (US$77) e o de três dias $60 JD (US$84).

O mesmo acontece com o Jordan Pass. Já se você estiver em Israel e for entrar na Jordânia para ficar apenas um dia no país, o ingresso de Petra custará $90 JD (US$126). Por isso, no preço do ingresso, não fará muita diferença, visitar um, dois ou três dias.

Essa diferença de preço também ocorre ao comprar o Jordan Pass. Para saber mais leia o texto: Jordan Pass, a dica para economizar na viagem à Jordânia.

petra by night quantos dias
Petra by Night – Foto: Sylvain L. (CC BY 2.0)

Quantos dias, afinal, em Petra?

Se você for apenas um dia, sentirá o gostinho de “quero mais”. Acho que dois dias são ideais, pois dá para ver tudo com tranquilidade.

Se quiser explorar muito bem, passando várias vezes nos templos, pode visitar Petra em três dias. Mais do que isso, já é demais. O limite é três dias, mais do que isso começará a ficar repetitivo.

Se sobrar tempo, aproveite para conhecer outros destinos turísticos na Jordânia, como o diferente deserto de Wadi Rum que fica próximo a Petra. Além disso, há a capital Amã e a cidade romana de Jerash. Para saber mais sobre os destinos turísticos do país leia o texto: Principais pontos turísticos da Jordânia.

Foto de capa: Jeff Nesanelis (CC BY 2.0)

Museu de Israel, uma atração sensacional de Jerusalém

0

Jerusalém é famosa por possuir importantes atrações turísticas: a Via Dolorosa, o Muro das Lamentações, a Basílica do Santo Sepulcro. Entretanto, existe uma atração que pouca gente conhece e é muito interessante, o Museu de Israel.

Leia também: O que fazer em Jerusalém, veja as principais atrações turísticas

O Museu de Israel é o principal museu do país, tanto em tamanho quanto em importância. O museu foi criado em 1965 para abrigar os Manuscritos do Mar Morto, que são os manuscritos mais antigos da Bíblia. Com o tempo, o museu foi recebendo fragmentos da Bíblia vindos de outros locais e é, atualmente, um dos principais museus do mundo em artefatos arqueológicos bíblicos. Porém, essa é apenas uma parte do museu que possui vários outros temas e galerias.

museu dos manuscritos do mar morto
Construção em forma de funil onde estão os Manuscritos do Mar Morto

Arqueologia, Arte e Vida Judaica e Belas Artes

O Museu de Israel é dividido em três grandes temas: Arqueologia, Arte e Vida Judaica e Belas Artes. O que é menos interessante é a parte da Arte e Vida Judaica, onde existe arte sacra e alguns modelos de sinagogas ao redor do mundo.

vista aérea do museu de israel
Vista aérea do Museu de Israel – Foto: אסף.צ (CC BY-SA 3.0)

Arqueologia

Essa é a parte do museu que mais chama atenção; é muito bem montada e dividida. A parte de arqueologia mostra todos os povos antigos que viveram e ocuparam o que é hoje Israel. As galerias são montadas de forma cronológica e contam as histórias das culturas dos povos que viveram lá, mostrando como foi o domínio sobre o local, liberdades ou não religiosas, políticas e econômicas que os dominadores exerciam sobre os dominados (hebreus). Toda a história é contada pelo ponto de vista dos judeus, mas não deixa de ser interessante.

arqueologia do museu de israel
Parte de arqueologia do museu

Existem galerias dos egípcios, romanos, babilônicos, entre outros. Em cada galeria há vestígios, fragmentos de construções, estátuas da época retratada. É muito interessante, sobretudo para quem quer entender como era o contexto da Terra Santa nos diversos períodos retratados pela Bíblia.

Leia também: Onde hospedar em Jerusalém

Arte

Uma outra parte de destaque do museu é a dedicada a arte. Há arte de vários períodos, mas sobretudo moderna e contemporânea. Existem muitos artistas israelenses, mas são os internacionais que mais chamam a atenção. Há obras de Monet, Van Gogh e Rodin.

Escultura “O Beijo” de Rodin

Na parte externa há arte contemporânea em meio aos jardins. Um local muito agradável de caminhar.

pátio do museu de israel
Área externa do museu

Também existem galerias temporárias, onde podem ocorrer vários tipos de exposições. Quando fui havia uma exposição de arte contemporânea muito interessante, que chamava mais atenção até que muitas galerias permanentes.

Maquete

Apesar de tudo isso que o museu possui, um dos locais que mais agrada aos turistas é uma grande maquete da Cidade Velha de Jerusalém. A maquete retrata Jerusalém em 66 d.C., época de maior glória da cidade, segundo o museu. A maquete possui 1000 metros quadrados e o local que mais chama a atenção é o Segundo Templo (reconstrução do Templo de Salomão), que ainda existia na época e foi destruído pelos romanos em 70 d.C.

Leia também: Quando ir a Jerusalém? Conheça o clima da cidade

maquete de Jerusalem cidade antiga
Maquete da Cidade Velha de Jerusalém

Tempo de visita

O museu é grande, mas em meio dia (quatro horas) é possível visitá-lo.

Ingressos

O valor do ingresso é ₪‬54 ILS (R$48) e ₪‬39 ILS (R$35) para estudante. É um valor alto, mas considero que vale a pena pelo que o museu oferece. Os ingressos podem ser comprados na hora, mas caso queira comprar antecipadamente, basta acessar o site oficial do museu clicando aqui.

Horário de funcionamento

Segunda-feira, quinta-feira, sábados, domingos e feriados: das 10:00 às 17:00 horas. Terça-feira e quarta-feira: das 10:00 às 21:00 horas. Sexta-feira: das 10:00 às 14:00 horas.

Minha entrada foi cortesia do museu.

Leia também nossas outras matérias sobre Israel:

-Jerusalém, a cidade sagrada, turística e polêmica

-É caro viajar para Israel? Veja quanto custa uma viagem à Jerusalém

-Como é a visita aos Jardins Bahá’í de Haifa

-Ein Bokek, a melhor praia do Mar Morto em Israel

-Onde visitar e se hospedar no Mar Morto em Israel

-Mar Morto, o que saber antes de ir

Cabo de la Vela e Punta Gallinas, o litoral desértico da Colômbia

0

A Colômbia possui um destino bastante interessante e muito pouco conhecido. A Península de Guajira, que fica uma parte na Colômbia e outra na Venezuela, possui um cenário muito peculiar. A região semi-árida é um local pobre, mas que conta com belas paisagens e uma interessante cultura, o que tem desenvolvido o turismo e chamado a atenção inclusive dos turistas estrangeiros.

Estamos falando do departamento de La Guajira, litoral nordeste da Colômbia, veja o mapa abaixo. É uma região muito pouco habitada e bastante pobre. No local vivem os indígenas da tribo Wayúu, que são metade da população. Inclusive, alguns locais turísticos, como Cabo de la Vela, são povoados indígenas.

mapa la guarija
Em vermelho o departamento de La Guarija – Imagem:  wikicommons (CC BY-SA 3.0)

O departamento de La Guajira não possui grandes cidades; a maior delas é Riohacha, a capital do departamento. A cidade de 150 mil habitantes é simples e não é um destino turístico. Porém, é o ponto de partida para conhecer o famoso litoral. O local mais famoso é Cabo de la Vela, um povoado indígena simples, mas interessante. Entretanto, o local mais bonito é Punta Gallinas. Próximo a Cabo de la Vela, porém de difícil acesso, o local possui paisagens belíssimas, inclusive um local chamado Dunas de Taroa, aonde as dunas chegam até a praia.

Leia também: Como chegar em Cabo de la Vela e Punta Gallinas na Colômbia

dunas de taroa
Dunas de Taroa

Tribo Wayúu

Os Wayúu são os indígenas que vivem nessa região da Colômbia. Representam 45% da população do departamento de La Guajira e Cabo de la Vela é um pequeno povoado dessa tribo. Os Wayúu são um dos povos da Colômbia que mais conseguiu preservar sua cultura. Eles, inclusive, possuem sua própria língua, o Wayuunaiki, apesar de todos também falarem espanhol. Não digo que você conversará com muitos deles, já que são bem fechados; entretanto, só de conviver com eles, já é possível conhecer um pouco de sua cultura.

indiginas Wayuu na escola
Crianças Wayuú – Foto: Valentina Roldán (CC BY-NC-ND 2.0)

Os Wayúu também são famosos por produzirem bonitas bolsas que são vendidas em várias partes da Colômbia.

bolsas colombia
Bolsas fabricadas pelos Wayuú – Foto: Tanenhaus (CC BY 2.0)

Uma situação muito curiosa é que na estrada de terra entre Cabo de la Vela e Punta Gallinas existem várias crianças que ficam na estrada e fecham a passagem para os carros. Elas colocam uma corda atravessando a estrada. Os motoristas dos tours, como já estão acostumados com a situação, buzinam e esperam as crianças tirarem a corda. Porém, se você quiser agradar as crianças, compre balas para elas. Uma colombiana em Riohacha havia nos contado que isso era uma atitude comum. Por isso, compramos várias balas para dar para as crianças. Na verdade, o que eles querem é dinheiro, mas ficam contentes com as balas, principalmente os menores.

Leia também: 7 dicas essenciais sobre a Colômbia

Cabo de la Vela

Cabo de la Vela é um pequeno povoado da tribo Wayúu. O local é o mais conhecido de toda a Guajira, apesar de não ser o mais bonito. Contudo, é lá onde você terá o maior contato com os Wayúu.

muro de cactos cabo de la vela
Muro de cactos em Cabo de la Vela

A pequena vila vive do turismo e possui algumas pousadinhas e restaurantes, todos bem simples. A maioria das construções são feitas de pau-a-pique e de yotojoro (a polpa do cacto). Os banheiros não costumam ter nem chuveiro, nem descarga e tudo é feito através de baldinhos de água. Já com relação ao local de dormir, há quartos, redes e chichorros, uma espécie de rede mais larga.

Você já deve ter percebido que conforto não é algo que você encontrará por lá, porém uma experiência diferente e aventura são certas nessa viagem.

praia em cabo de la vela
Mar em Cabo de la Vela

Punta Gallinas

Punta Gallinas é o ponto mais ao norte do Hemisfério Sul. Entretanto, não é por isso que as pessoas visitam esse lugar, mas sim por ser o local mais bonito de toda a região. Mais bonito e mais caro também, já que precisa ir de carro 4×4 e ainda pegar um barquinho para chegar. Entretanto, vale a pena conhecer! Ir a Cabo de la Vela e não visitar Punta Gallinas não tem graça, pois é justamente neste último destino onde estão as paisagens naturais mais bonitas.

farol punta gallinas
Local onde fica o farol de Punta Gallinas, ponto mais ao norte do Hemisfério Sul

E de tudo que é possível ver por lá, nada se compara as Dunas de Taroa. As dunas chegam até a praia e o mais legal é que há uma descida bem na parte que chega no mar.

praia mais bela do mundo
Dunas de Taroa

turismo em punta gallinas e dunas de taroa colombia
Descida das dunas até a praia

Leia também nossas outras matérias sobre a Colômbia:

Conheça Bogotá, a cidade que é o coração da Colômbia

San Andrés a incrível ilha do caribe colombiano

Medellín, conheça mais sobre esse interessante destino na Colômbia

Cartagena, a cidade superestimada da Colômbia

Onde ficar em Luxor, Egito

0
Foto: Rob DeGraff (CC BY-NC-ND 2.0)

Se você está procurando onde ficar em Luxor, Egito, é preciso saber que os hotéis de Luxor possuem qualidade muito baixa.

Apesar de Luxor ser uma cidade cheia de atrações turísticas interessantes, a cidade é feia, suja e podemos dizer que os hotéis mantém o mesmo nível de qualidade da cidade.

Onde ficar em Luxor Egito

No Egito em geral, mas especialmente no sul, percebemos que os hotéis são muito mal cuidados. As estruturas físicas deles são boas, quero dizer, o acabamento dos prédios e dos móveis.

O problema é que muitos hotéis parecem meio largados, os corredores são cheios de poeira, as paredes já estão gastas pelo tempo e a decoração é antiga. Por isso, é bom escolher com cuidado o hotel que você ficará hospedado.

Atualmente, eu sempre reservo com antecedência o hotel pelo site Booking. Entretanto, quando viajei para o Egito, eu tinha o costume de chegar na cidade e reservar o hotel na hora.

Então, visitei alguns hotéis em Luxor e pude ver que eles são mal conservados e sujos. Eu, inclusive, me hospedei em dois hotéis, pois resolvi mudar, porque não gostei do primeiro.

Os hotéis que visitei eram de padrão 3 estrelas e pelas fotos dos sites de reservas eles pareciam bons. Logo, escolha com bastante cuidado o hotel e leia as avaliações dos outros hóspedes para não ter surpresas negativas quando chegar.

Uma dica é ficar em um hotel de categoria mais alta, pois esses hotéis mantém um padrão de qualidade melhor. Como hospedagem no Egito, sobretudo em Luxor, é barata, você pode esbanjar e ficar em um hotel de luxo em Luxor. Desculpe pelo trocadilho.

onde ficar em east bank luxor
East Bank é onde fica a maioria dos hotéis em Luxor Egito – Foto: zolakoma (CC BY 2.0)

East Bank

A cidade de Luxor é dividida em duas partes. No Egito Antigo, a margem ocidental do Rio Nilo, chamada de East Bank, era reservada para os vivos. Já a margem oriental, West Bank, era reservada aos mortos. Para saber mais sobre essa história e obter muitas dicas da cidade, não deixe de ler nosso texto sobre Luxor.

Hoje, East Bank continua sendo a principal parte da cidade e onde se concentram a maioria dos hotéis de Luxor. Então, quando se fala em onde ficar em Luxor, todo mundo pensa em East Bank.

onde ficar em luxor
Mapa de onde ficar em Luxor (East Bank) com seus principais hotéis

Próximo ao Templo de Luxor, digo no raio de uns cinco quarteirões, existem vários hotéis. Alguns deles conheci e não gostei, são eles: Nefertiti Hotel Luxor, Venus Hotel and Hostel Luxor, Philippe Luxor Hotel e Susanna Hotel Luxor. O último hotel foi o que passei a primeira noite.

Vale dizer que apesar do Hotel Nefertiti não parecer bom para se hospedar, ele possui um bom restaurante no último andar. Muitos turistas estrangeiros costumam comer lá. O restaurante possui um preço razoável, a comida é gostosa e há, inclusive, alguns pratos exóticos como carne de camelo.

Aracan Eatabe Luxor Hotel

Um hotel que é bom e possui um ótimo preço é o Aracan Eatabe Luxor Hotel. Foi esse o hotel que escolhi ficar, depois de ter passado a primeira noite em um hotel ruim.

O Eatabe é um antigo Mercury que mudou de dono, devido à baixa quantidade de turismo em Luxor. O hotel é bem grande e conta com restaurante, bar e piscina. E digo, uma piscina que é possível usar, porque a dos outros hotéis tinha a água tão suja que dava medo de entrar.

hoteis baratos luxor egito
Eatabe Hotel – Foto: divulgação

O Aracan Eatabe é um hotel que foi criado para ser quatro estrelas, mas podemos dizer que, atualmente, é um bom três estrelas. A decoração é antiga e parece que ele parou no tempo. Contudo, o hotel é muito bem conservado e principalmente limpo!

O hotel possui dois restaurantes que são de boa qualidade e com preços justos, onde eu comia a maioria das noites, porque não existem outros restaurantes tão próximos.

O café da manhã é muito bom, com várias opções de comida. Entretanto, o que não vale a pena é comprar estadia com meia pensão (café da manhã e jantar), pois o jantar é muito simples e com poucas opções. É melhor comer no restaurante do hotel, apesar de sair um pouquinho mais caro, a comida é bem melhor.

O Eatabe é o hotel com melhor custo-benefício de Luxor. É, inclusive, mais barato que vários outros de menor qualidade. Essa é uma boa opção de hospedagem que experimentei e indico.

Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Aracan Eatabe Hotel clique aqui.

  • Nota no Booking: 7,8 de 706 avaliações
  • Valor da diária para casal: a partir de R$407
Meu quarto no Eatabe Hotel
hotel em luxor egito
Banheiro do quarto, Eatabe Hotel

Hotéis em Luxor de 4 e 5 estrelas

Como já disse anteriormente, hospedagem em Luxor, Egito, é barata. Por isso, é possível achar hotéis de luxo ou pelo menos muito confortáveis com ótimos preços.

Confira nossas indicações de onde se hospedar em Luxor:

Sonesta St. George Hotel

O Sonesta St. George Hotel é um hotel localizado na parte sul de Luxor, em frente ao Rio Nilo, um pouco longe do centro e das atrações turísticas. Como o hotel é grande, existem vários tipos de quartos, desde modernos e requintados até simples e mais antigos.

Por isso, os preços são bem variados e se aproximam tanto do Eatabe quanto do Hilton. O hotel possui uma grande piscina, academia e restaurante.

Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Sonesta St. George Hotel clique aqui.

  • Nota no Booking: 9,0 de 1.843 avaliações
  • Valor da diária para casal: a partir de R$531
onde ficar em luxor
Sonesta St. George Hotel – Foto: divulgação
hoteis em luxor
Sonesta St. George Hotel – Foto: divulgação
hospedagem em luxor
Sonesta St. George Hotel – Foto: divulgação

Steigenberger Achti Resort

Um hotel ainda mais ao sul do que o Sonesta, o Steigenberger Achti Resort fica em uma região menos povoada, a cerca de 3 km do centro. Com uma área externa que conta com piscina, salão de jogos e serviço de bar, o hotel é o mais barato da lista 4 e 5 estrelas. Podemos dizer que é um Eatabe mais modernizado.

Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Steigenberger Achti Resort clique aqui.

  • Nota no Booking: 8,8 de 2.914 avaliações
  • Valor da diária para casal: a partir de R$533
hoteis egito luxor
Achti Resort Luxor Hotel – Foto: divulgação
resort em luxor egito
Onde ficar em Luxor – Achti Resort – Foto: divulgação
onde se hospedar em luxor
Onde se hospedar em Luxor – Achti Resort – Foto: divulgação

Hilton Luxor Resort & Spa

O Hilton Luxor Resort & Spa é considerado o melhor hotel de Luxor, Egito. Também é o mais caro da cidade. Está localizado nas margens do Rio Nilo, na região norte de Luxor, ou seja, um pouco mais afastado dos pontos turísticos e do centro. O hotel possui spa, piscina com borda infinita e restaurante internacional.

Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Hilton Luxor Resort & Spa clique aqui.

  • Nota no Booking: 9,1 de 1.623 avaliações
  • Valor da diária para casal: a partir de R$1.066
hilton luxor
Hilton Luxor Resort – Foto: divulgação
hilton luxor resort & spa
Onde ficar em Luxor Egito – Hilton Luxor Resort – Foto: divulgação
hilton luxor resort
Onde se hospedar em Luxor – Hilton Luxor Resort – Foto: divulgação

Sofitel Winter Palace Luxor

O Sofitel Winter Palace Luxor é um prédio histórico. Foi o primeiro hotel de luxo da cidade, inaugurado em 1907. O hotel recebeu vários nobres e personalidades ao longo do século.

Pertencente a companhia de turismo do Egito, o hotel é, atualmente, administrado pela rede francesa Accor, por isso ganhou o nome da rede Sofitel.

A decoração e o mobiliário do hotel remetem ao início do século XX, por isso se quiser ficar em um hotel com cara de palácio e se sentir no século passado essa pode ser uma boa opção.

O Winter Palace fica na região central de Luxor, em frente ao Rio Nilo, próximo a várias atrações turísticas. Por isso, é o hotel mais bem localizado da lista para quem quer ficar próximo às atrações turísticas.

O hotel possui piscina e restaurante e pode-se dizer que o preço e qualidade são próximos ao Hilton.

Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Sofitel Winter Palace Luxor clique aqui.

  • Nota no Booking: 9,0 de 815 avaliações
  • Valor da diária para casal: a partir de R$1.008
winter palace luxor
Sofitel Winter Palace Luxor Hotel – Foto: divulgação
Sofitel Winter Palace Luxor – Foto: divulgação
Sofitel Winter Palace Luxor – Foto: divulgação

E aí, conseguiu decidir onde ficar em Luxor?

Outras dicas de Luxor

Agora que você já sabe onde se hospedar em Luxor, está na hora de descobrir as atrações turísticas da cidade e o que fazer em Luxor. Não deixe de conhecer o Vale dos Reis, um dos principais pontos turísticos do Egito.

Uma dica muito importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é totalmente indicado. O sul do país tem algumas limitações com relação a higiene, por isso não coma em qualquer lugar e é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora mesmo uma cotação.

Outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Além de Luxor, temos matérias sobre várias outras cidades do Egito: sua capital CairoGizé e suas famosas pirâmides; a joia do Egito Antigo que é Abu Simbel e Sharm el-Sheikh, a sua cidade litorânea mais famosa.

Foto de capa: Foto: Rob DeGraff (CC BY-NC-ND 2.0)

Jordan Pass, a dica para economizar na viagem à Jordânia

6
jordan pass jordania

Uma dica super interessante para quem está planejando uma viagem à Jordânia é adquirir o Jordan Pass, um passe que dá direito a entrada nas principais atrações turísticas do país. Além da praticidade, ele ainda gera uma economia, já que sai muito mais barato, dependendo da quantidade de atrações que você pretende visitar.

Leia também: Jordânia: um país acolhedor, seguro e cheio de encantos

Como funciona o Jordan Pass?

Você compra o Jordan Pass pela internet e a empresa lhe enviará um arquivo em PDF com um cupom que possui um código. Cada vez que você entrar em uma atração turística, mostrará o código e terá livre acesso.

O cupom é válido por duas semanas, a partir da primeira utilização. Entretanto, é possível comprar com grande antecedência, porque você tem um prazo de 12 meses entre a compra e o começo da utilização. O Jordan Pass é válido para entrar apenas uma vez em cada atração, com exceção de Petra, pois existem passes com direito a um, dois ou três dias de visita ao local.

Leia também: Quantos dias ficar em Petra

Ticket Jordan Pass

O que está incluído no passe?

O Jordan Pass dá direito a entrar em mais de 40 atrações turísticas do país. Estão na lista as mais famosas atrações como: Petra, Jerash, Cidadela de Amã, Castelo Ajloun, deserto de Wadi Rum, entre várias outras. Além das atrações, o Jordan Pass também dá isenção na taxa de visto de turista, se você ficar na Jordânia um mínimo de quatro dias e três noites. Para isso, você precisa já chegar na fronteira ou aeroporto com o passe.

Leia também: Principais pontos turísticos da Jordânia

Ruínas romanas de Jerash

Quanto custa?

Existem três tipos de Jordan Pass e a única diferença entre eles é a quantidade de dias que você terá direito de visitar Petra.

Jordan Wanderer: 70 JD (US$99) – 1 dia de visita à Petra

Jordan Explorer: 75 JD (US$106) – 2 dias de visita à Petra

Jordan Expert: 80 JD (US$113) – 3 dias de visita à Petra

Para confirmar os preços e comprar o Jordan Pass acesse o site oficial clicando aqui.

Leia também: A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

Seguro viagem para a Jordânia

Antes de falar se o Jordan Pass vale a pena, é importante abordar outro assunto: o seguro viagem. Esse não é um item obrigatório para o turista que viaja para a Jordânia, mas é muito recomendado.

Muitos turistas não se preocupam em contratar o seguro. Entretanto, imprevistos acontecem e se você precisar pagar por algum procedimento médico na Jordânia a conta será alta! Além disso, os seguros incluem um valor em caso de extravio de mala e regresso antecipado por motivo de doença no segurado ou em alguém da família.

Por tudo isso, nós do Abrace o Mundo sempre viajamos com seguro viagem quando saímos do país. O valor é pequeno perto do gasto total da viagem e ele pode evitar um gasto extra não programado.

O melhor lugar para contratar é na Seguros Promo, uma plataforma confiável, que trabalha apenas com as grandes seguradoras, com ótimos preços e uma ferramenta muito boa para comparar as opções de seguro. Faça uma cotação agora para conhecer os tipos de seguro e escolher a opção que mais combina com você.

Como mantemos convênio com a Seguro Promo, oferecemos o cupom de desconto ABRACEOMUNDO5 que lhe dá 5% de desconto. Além disso, se pagar por boleto ou PIX, você terá mais 5% de desconto.

Jordan Pass vale a pena? Veja os cálculos

As atrações na Jordânia não são caras, com exceção de Petra, que é mais cara do que todas as outras atrações juntas. A entrada em Petra custa $50 JD para um dia de visita, $55 JD para dois dias e $60 JD para três dias. As outras atrações mais populares são: Jerash ($10 JD), Cidadela de Amã ($3 JD), Teatro Romano de Amã ($2 JD), Wadi Rum ($5 JD), Castelo Ajloun ($3 JD). Para ver o preço de todas as atrações turísticas do país veja a tabela no site da Jordan Tourism Board clicando aqui.

Além das atrações turísticas, com o Jordan Pass você não paga a taxa de visto que custa $40 JD. A conta é fácil de fazer, pois contando apenas as atrações citadas acima ($73 JD), o Jordan Pass já é vantajoso. Mas, mesmo se você não visitar todas elas, incluindo apenas o valor da taxa de visto e a entrada em Petra ($90 JD) já vale a pena adquirir o passe.

Quem viaja à Jordânia por excursão precisa comprar o Jordan Pass?

Apesar da Jordânia ser um país seguro e com uma população muito receptiva, vários turistas optam por conhecer a região em uma excursão devido a comodidade. Há excursões à Petra e Wadi Rum saindo de Israel e também da capital Amã.

Uma dúvida comum de quem viajará à Jordânia de excursão é se vale a pena comprar o Jordan Pass. Isso depende do tour, alguns já possuem os ingressos incluídos e outros não.

A maioria das excursões que saem da capital da Jordânia, Amã e visita Petra, Wadi Rum e Mar Morto não incluem os ingressos. O Get Your Guide, uma plataforma segura e indicada para comprar esse tipo de excursão, possui opções de tours de 2 dias e também de 3 dias, ambos sem ingressos incluídos. Para esses casos, vale a pena comprar o Jordan Pass.

Por outro lado, a maioria das excursões que saem de Israel com destino à Jordânia, já possuem os ingressos inclusos no valor do passeio. A opção mais procurada é a excursão de 3 dias saindo de Jerusalém que visita Petra e Wadi Rum. O tempo é suficiente para conhecer as atrações. Entretanto, o percurso de ônibus de 300 km dura cerca de 6 horas.

Também há a opção da excursão de 3 dias saindo de Tev Aviv. Apesar dos valores serem semelhantes, Tel Aviv fica 40 km mais distante da fronteira que Jerusalém. Por isso, a viagem é cerca de 50 minutos mais longa.

Para quem tem pouco tempo ou pretende gastar menos, há opção de excursão de 2 dias à Petra saindo de Tel Aviv. Entretanto, nós consideramos que a viagem é muito cansativa para apenas 2 dias de passeio.

Para quem pretende ficar menos tempo, vale a pena pegar uma excursão de 2 dias saindo de Eilat, o balneário israelense fica a apenas 135 km de Petra.

Internet no celular

Uma dica interessante é ter um chip de celular com internet. Isso vai lhe ajudar a se localizar melhor e não ficar perdido na cidade. Você pode adquirir ao chegar na Jordânia ou adquirir com antecedência um chip internacional no Brasil, veja os preços. Países como Jordânia, podem ser que não tenham uma conexão muito boa, por isso vale a pena conhecer as vantagens e desvantagens e as empresas que vendem o chip no Brasil. para lhe ajudar fizemos um texto com todas as dúvidas sobre chip internacional.

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE A JORDÂNIA:

-Mar Morto, visitar em Israel ou na Jordânia?

-Jerash, a incrível cidade romana da Jordânia

-Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia

-Amã, a capital da Jordânia, um lugar agradável e pitoresco

Foto de capa: divulgação Jordan Pass

O que fazer em Jerusalém, veja as principais atrações turísticas

0
Foto: Patrick McKay (CC BY-NC 2.0)

Uma dúvida muito comum de quem planeja uma viagem para Israel, é saber o que fazer em Jerusalém. A “Cidade Sagrada”, é a mais turística de Israel e possui pontos de relevância religiosa entre suas principais atrações, entretanto nem todos os pontos turísticos são religiosos.

Antes de falar o que fazer em Jerusalém, precisamos dizer que é importante escolher com atenção onde se hospedar. Por isso, fizemos um texto exclusivo sobre Onde ficar em Jerusalém, que explicamos como é cada região da cidade e damos dicas de hotéis.

Índice do Artigo

O que fazer em Jerusalém

 

Cidade Velha

portão de damasco jerusalem
Portão de Damasco um famoso ponto turístico de Jerusalém

Essa é o coração da parte histórica de Jerusalém. A Cidade Velha, também conhecida como Cidade Antiga, é a região antiga de Israel, cercada por uma grande muralha e onde se encontram os mais famosos pontos turísticos do país: Muro das Lamentações, Basílica do Santo Sepulcro, Via Dolorosa e Cúpula da Rocha.

A Cidade Velha conseguiu manter muito de suas características históricas, possuindo ruas estreitas e sinuosas que remetem a séculos passados, inclusive mantendo seus nove portões, que são os únicos acessos ao local. A Cidade Velha é dividida em quatro bairros: Muçulmano, Armênio, Cristão e Judeu. Sendo o bairro muçulmano o mais cheio e o judeu o mais bem conservado.

Para quem quer conhecer com mais detalhes a Cidade Velha, vale a pena fazer uma visita guiada. Há visita guiada em grupo pela Cidade Velha, que dura 4 horas e pode ser feita em inglês ou espanhol.

Via Dolorosa

via dolorosa jerusalem
Terceira estação da Via Dolorosa Jerusalém

Quando se fala o que fazer em Jerusalém, o primeiro local que muitas pessoas lembram é da Via Dolorosa. Também chamada de Via Sacra, esse é o caminho percorrido por Jesus desde sua condenação à morte até a crucificação.

A Via Dolorosa possui 14 estações, terminando na Basílica do Santo Sepulcro. O percurso não é grande e a maior parte está dentro do bairro muçulmano da Cidade Velha.

Uma dica importante é fazer o percurso com guia, porque se você for por conta própria, que foi o meu caso, você não saberá o que aconteceu em cada uma das estações. Há visita guiada a via dolorosa e demais pontos da cidade velha que dura meio dia. Há também um tour de um dia inteiro por Jerusalém, que além da cidade velha vai no Monte Scopus e Museu do Holocausto.

Basílica do Santo Sepulcro

Local mais sagrado para os cristãos, a Basílica do Santo Sepulcro é o final da Via Dolorosa. A igreja fica onde, segundo a tradição cristã, Jesus foi crucificado, sepultado e ressuscitou no terceiro dia. A Basílica é simples por fora, mas interessante e bonita por dentro. Por isso, é um dos principais pontos turísticos da cidade, mesmo para os não cristãos.

igreja do santo sepulcro jerusalem
Edícula e teto da Igreja do Santo Sepulcro

A Basílica está sempre cheia, independente do horário da visita. O local mais visitado é a Edícula, lugar onde acredita-se estar o túmulo de Jesus. Como o local é pequeno e só entram três pessoas de cada vez, a fila pode demorar um pouco. A Edícula está na maior cúpula da Basílica e é o local mais bonito de todo o santuário.

Muro das Lamentações

o que ver em jerusalem
Muro das Lamentações e logo acima a Cúpula da Rocha

Um dos marcos de Jerusalém, o Muro das Lamentações também é uma atração religiosa. Sagrado para os judeus, o Muro é o que restou do Templo de Herodes, que foi destruído no ano 70 d.C pelo Império Romano. O local que se vê hoje não era parte do templo, apenas um muro de arrimo que dava sustentação ao templo que ficava na parte de cima, uma grande esplanada chamada de Monte do Templo, onde tem hoje uma mesquita.

O Muro das Lamentações não é bonito, mas como é um local turístico, todo mundo dá uma passadinha. Para se aproximar do Muro é preciso entrar em uma área cercada, onde são separados homens de mulheres por uma divisória.

Cúpula da Rocha

jerusalem pontos turisticos
Cúpula da Rocha, o ponto turístico de Jerusalém mais conhecido – Foto: jaime.silva (CC BY-NC-ND 2.0)

Situada logo acima do Muro das Lamentações, a Cúpula da Rocha (foto de capa) é uma mesquita, construída no século VII. O local é o terceiro mais sagrado para os muçulmanos e fica onde antes era o Templo de Herodes. Apesar dos judeus não concordarem, esse é o símbolo da Cidade Velha. A Cúpula Dourada é o que dá um charme à Cidade Velha de Jerusalém e é um dos locais mais fotografados.

Os turistas não podem entrar na mesquita, mas podem ir à esplanada onde ela fica, chamada de Monte do Templo.

Monte das Oliveiras

igrejas de jerusalem
O que fazer em Jerusalém? As igrejas são muito visitadas como a Igreja de Todas as Nações

Situado em frente à Cidade Velha de Jerusalém, o Monte das Oliveiras é sagrado para cristãos, judeus e muçulmanos. Hoje, conta com poucas oliveiras e muitas construções religiosas e cemitérios. Na parte de baixo do monte fica a bela Igreja de Todas as Nações. Independente da questão religiosa, a maioria das pessoas sobem o monte para ver a vista. Do alto do monte há uma visão privilegiada da Cidade Velha e da Cúpula da Rocha.

A subida é um pouco cansativa, mas dá para ir a pé e para os mais preguiçosos é possível subir de táxi. Há também tour com guia e transporte que visita as principais atrações do Monte das Oliveiras.

Museu de Israel

museus de jerusalem
Sarcófagos do Museu de Israel, um importante local da nossa lista do que fazer em Jerusalém

Principal museu do país, o Museu de Israel é um grande museu, multitemático e que vale a pena a visita, mesmo para aqueles que não gostam de museus. O Museu de Israel foi fundado em 1965, para abrigar os Manuscritos do Mar Morto, que são os manuscritos mais antigos da Bíblia. Com o tempo, foi ganhando outras seções, aumentando de tamanho.

Atualmente, o museu é bem grande e possui vários temas, como arte moderna e contemporânea, arte religiosa e história. Entre os destaques está uma enorme maquete da Cidade Velha de Jerusalém na época do Templo de Salomão. Primeira atração paga da lista, mas vale a pena o ingresso comprado. Para saber mais leia: Museu de Israel, uma atração sensacional de Jerusalém.

Museu do Holocausto

museu do holocausto jerusalem
Museu do Holocausto – Foto: jstreetdotorg (CC BY-NC-SA 2.0)

O Yad Vashem ou popularmente conhecido como Museu do Holocausto é um memorial para lembrar as vítimas judaicas do holocausto nazista. O museu possui arquitetura moderna e o melhor é gratuito.

Dos pontos turísticos de Jerusalém, esse talvez seja o que a temática seja mais pesada. Por isso, não é todo mundo que visita o local.

Mercado de Mahane Yehuda

o que fazer em jerusalem
Padaria no Mercado de Mahane Yehuda, o ponto turístico de Jerusalém mais saboroso

Principal mercado de Jerusalém, o Mahane Yehuda é onde você encontrará vários produtos típicos da região. Desde comidas, lembrancinhas e até a kipá, o “chapeuzinho” típico dos judeus. O lugar é frequentado predominantemente por locais, mas vale a pena dar uma passada e quem sabe saborear uma comida típica.

O que fazer em Jerusalém – atrações fora da cidade

Quando pensamos em o que fazer em Jerusalém não podemos esquecer algumas atrações turísticas muito interessantes que ficam fora da cidade, mas a uma distância que é possível ir e voltar no mesmo dia.

Basílica da Natividade (Belém)

excursão em jerusalem
Basílica da Natividade em Belém – Foto: Benjamin (CC BY-NC-ND 2.0)

A apenas 10 km de Jerusalém está a Basílica da Natividade, local onde Jesus nasceu segundo a tradição cristã. A igreja construída no século V é um dos locais mais importantes para os cristãos.

Apesar da proximidade com Israel, a basílica fica em Belém que é parte do território Palestino. Por isso para chegar até lá é necessário levar o passaporte e passar pelo controle do exército israelense. Se tiver tempo, você pode pegar uma excursão de um dia à Cisjordânia que vai a Belém, Jericó e Qasr el Yahud no rio Jordão.

Mar Morto

jerusalém pontos turisticos
O que fazer em Jerusalém? O Mar Morto está muito próximo da cidade sagrada – Foto: Bryan_T (CC BY-ND 2.0)

Um dos pontos turísticos mais famosos de Israel, o Mar Morto é parada obrigatória para turistas que visitam Jerusalém. O mar mais salgado do mundo que faz as pessoas flutuarem em suas águas fica a algumas dezenas de quilômetros de Jerusalém.

O Mar Morto, na verdade, é um lago e possui várias “praias”, algumas com a famosa lama negra que possui propriedades medicinais. Para conhecer as praias do Mar Morto, saber como chegar, curiosidades e precauções na hora de nadar nas águas salgadas leia o texto Guia do Mar Morto: praias, como nadar, perigos e mais dicas.

Há excursões para visitar o Mar Morto saindo de Jerusalém. Essas são excursões de dia inteiro e normalmente visitá-se outras atrações no mesmo dia. A mais comum é que visita o Mar Morto e Massada, que é uma fortaleza construída pelo Rei Herodes e fica no alto de uma montanha. A subida é feita em um teleférico e do alto se tem boa boa vista do Mar Morto.

Caso tenha pouco tempo e queira conhecer a Basílica da Natividade e o Mar Morto, há uma excursão que visita Belém e Mar Morto no mesmo dia.

Dicas além dos pontos turísticos de Jerusalém

Agora que você já sabe o que fazer em Jerusalém, veja nossas outras dicas importantes. Temos um texto sobre Jerusalém que contamos a história recente, disputa judeus x palestinos, quando viajar e outras dicas

Hospedagem

A primeira é com relação a hospedagem. Jerusalém é uma cidade que possui regiões muito distintas e escolher onde ficar pode interferir na experiência que você terá na cidade.

A região mais turística, a Cidade Antiga, não é um local interessante para se hospedar. Além de possuir poucas opções de hotéis, a região é deserto e escuro à noite. Ainda tem o fato de que muitas ruas são de trânsito exclusivo de pedestres. Ou seja, é um problema para levar as malas.

As três regiões que concentram a maioria dos hotéis são Jerusalém Oriental (parte árabe), Jerusalém Ocidental e o centro da cidade, essas duas últimas são judias. Como há muitos detalhes a serem observados, nós fizemos um texto apenas para explicar onde ficar em Jerusalém, com as informações sobre cada região da cidade e indicações de hotéis bem localizados.

Seguro Viagem

A segunda é que vale a pena fazer um seguro viagem. No artigo se é seguro viajar para Jerusalém, mostramos que o país é seguro, há poucos casos de roubo e atentados não são comuns. Entretanto, é sempre bom viajar com seguro viagem, principalmente porque gastos médicos em Israel são caros. Faça uma cotação de seguro viagem agora.

Internet no celular

Outra dica importante é ter um chip de celular com internet. Isso vai lhe ajudar a se localizar melhor e não ficar perdido na cidade. Você pode adquirir ao chegar em Israel ou adquirir com antecedência um chip internacional no Brasil, veja os preços. Para quem quer conhecer as vantagens e desvantagens e as empresas que vendem o chip no Brasil, leia o texto que fizemos sobre chip internacional.

Leia também outros textos sobre Israel:

-Conheça os principais destinos turísticos de Israel

-É caro viajar para Israel? Veja quanto custa uma viagem à Jerusalém

-Guia do Mar Morto: praias, como nadar, perigos e mais dicas

Foto de capa: Patrick McKay (CC BY-NC 2.0)

Luxor, o coração do Egito Antigo e as dicas de quem visitou

2
Foto: undeklinable (CC BY-SA 2.0)

Luxor, Egito é a cidade mais pitoresca do país. O Egito Antigo é cheio de histórias, lendas e fantasias. Quem nunca se interessou em saber mais sobre a história dos faraós e como vivia essa antiga civilização? O que pouca gente sabe é que Cairo não é a cidade com mais ruínas, templos e sítios arqueológicos no Egito, mas sim Luxor!

Cairo, no norte do Egito, é o local onde estão as famosas Pirâmides de Gizé e as pirâmides em degraus de Saqqara. Entretanto, todas as demais atrações do Egito Antigo ficam no sul do país; sendo Luxor, o coração do Egito Antigo.

Índice do Artigo

Tebas, a antiga capital do Egito

Luxor é a principal atração para quem busca conhecer o Egito Antigo, porque a cidade foi a capital do império egípcio.

Esse período faraônico é dividido em três partes ou Impérios: Antigo, Médio e Novo. No Império Antigo a capital era Memphis, próxima a Cairo, época em que foram construídas as pirâmides de Gizé.

O Império Médio foi um período de crise e instabilidade. No final desse período, a capital foi transferida para Tebas, hoje Luxor, no sul do país.

O Império Novo é o período de maior prosperidade do Egito, época em que mais se construíram templos e que os limites geográficos do império mais se expandiram.

São também dessa época os faraós mais famosos da história: Tutankhamon, Seth e Ramsés. Como nesse período a capital do Império era Tebas, ela se tornou o centro político, econômico e religioso da região, onde se localizavam os principais templos do império e as tumbas dos faraós.

Busto de Ramsés II no Templo de Luxor
Busto de Ramsés II no Templo de Luxor

Além disso, como a cidade de Luxor fica no sul do Egito, região de menor desenvolvimento econômico e menos povoada, foi possível preservar melhor os sítios arqueológicos.

Ao contrário da região metropolitana de Cairo, parte mais rica e populosa do país, que cresceu muito no último século e avançou sobre vários sítios arqueológicos. Da antiga capital Memphis não sobrou nada!

Luxor, cidade cheia de história

Viajar para o Egito e não visitar Luxor não tem graça. Apesar da atração que mais chama a atenção no país ser as Pirâmides de Gizé, é em Luxor que você sentirá o que foi o Império Egípcio. Além de entender como surgiu a cidade de Luxor no Egito, é possível visitar os grandes templos e mausoléus dos faraós.

Não deixe de ler nosso texto sobre onde ficar em Luxor e anotar as melhores opções de hotéis e dicas de hospedagem na cidade.

Templos de Luxor

Luxor possui alguns templos, porém existem 2 templos que são os mais famosos e interessantes: Templo de Karnak e Templo de Luxor.

Para conhecer as outras atrações, leia nosso texto O que fazer em Luxor, onde falamos sobre as principais atrações turísticas da cidade.

Templo de Karnak

O maior templo de todo o Egito Antigo e que foi por muito tempo o maior do mundo é o Templo de Karnak. Na verdade, não era apenas um templo, mas um grande complexo de vários santuários e prédios administrativos com uma área de 1,5 x 0,8 km. Hoje, sobrou apenas uma parte que está em ruínas, mas está sendo restaurada.

cidade de luxor
Templo de Karnak

Karnak não chega a ser um templo bonito, mas possui algumas partes grandiosas como o Grande Salão de Amón-Rá com impressionantes pilares volumosos. Foi nesse cenário que fizemos as fotos Save the Date do nosso casamento; veja uma foto abaixo. Para ver mais fotos das nossas viagens acesse nosso Instagram @blogabraceomundo.

luxor egito
Nossa foto Save the Date no Templo de Karnak

Templo de Luxor

Outro templo que se parece um pouco com o de Karnak, mas é de tamanho bem menor, é o Templo de Luxor, que inclusive deu nome a cidade.

Se você deseja fazer um tour guiado aos Templos de Luxor e Karnak é uma boa escolha para conhecer mais sobre a história dos locais e ainda tem a vantagem desse tour ser em português.

Entre os dois templos existia uma grande avenida de esfinges de 2,7 km de comprimento e 70 metros de largura. Atualmente, sobrou apenas uma pequena parte da avenida que se encontra próxima ao Templo de Luxor (foto abaixo).

Avenida de esfinges e Templo de Luxor
Avenida de esfinges com o Templo de Luxor ao fundo – Foto: Carlos Bustamante (CC BY-NC-ND 2.0)
estátuas de ramses Templo de Luxor
Templo de Luxor

West Bank de Luxor

Luxor é dividida em duas partes: o lado a oeste e a leste do Rio Nilo. No Egito Antigo, a margem leste era reservada aos vivos, onde ficavam os templos e as casas dos moradores.

Já, o lado oeste (west) era reservada aos mortos, por isso era o local onde havia as tumbas. O lugar a oeste mais importante era o Vale dos Reis, onde ficavam as tumbas dos faraós.

Para saber mais sobre essa atração turística imperdível, leia nosso artigo Vale dos Reis, as incríveis tumbas dos faraós em Luxor. Além do Vale dos Reis, também há o Templo da Rainha Hatshepsut, que é o mais preservado e bonito de Luxor.

Exite um tour de um dia inteiro em Luxor, bem completo e que visita as principais atrações dos dois lados (leste e oeste) no mesmo dia. Além disso, para quem está em Hurghada existe tour de um dia para Luxor e Vale dos Reis.

Templo da Rainha Hatshepsut luxor
Templo da Rainha Hatshepsut, em West Bank Luxor Egito

Quando ir a Luxor

Um outro problema do sul do Egito é o calor! Cairo, que está no norte do país, possui um clima ameno e, inclusive, faz frio em uma parte do ano.

Porém, o sul do país é quente o ano inteiro. No verão, as temperaturas passam de 33ºC, podendo chegar aos 45°C. Por isso, o verão é a baixa temporada em Luxor, já que ninguém consegue ficar andando sob o sol nessa época do ano.

Mesmo no outono e primavera, época que viajei, o calor é bem intenso. Então, é aconselhável fazer visitas em locais abertos no começo ou no final do dia. E, é claro, passar bastante protetor solar e usar chapéu ou boné.

O inverno é a alta temporada, época em que a temperatura está mais agradável, em torno de 18°C. Nesse período é que a cidade está mais cheia e os hotéis mais caros. Mas, como o Egito é um país barato, essa diferença de valores de hospedagem do verão para o inverno impacta pouco o custo final de uma viagem ao país.

Desidratação e insolação

Luxor possui muitas atrações turísticas ao ar livre e que possuem poucas sombras. Por isso, é preciso ter atenção para não tomar muito sol e passar mal.

Nós mesmos, tivemos problemas com o sol, já no primeiro dia em que chegamos a Luxor. Visitamos o Templo de Luxor e ficamos muito tempo no sol bem no final da manhã. Isso nos causou indisposição, um pouco de tontura e nem conseguimos almoçar.

Seguro viagem Egito

Não é incomum acontecer insolação e desidratação em turistas em Luxor. Então, é importante você contratar um seguro viagem. Ele é uma segurança que você terá para receber atendimento médico ou mesmo receber uma passagem de retorno antecipado caso tenha algum problema mais complicado.

Nós indicamos a Seguros Promo, que é um buscador confiável que trabalha apenas com as grandes seguradoras, possui uma boa ferramenta de comparação de seguros e ótimos preços.

Como temos uma parceria com a Seguros Promo, os leitores do Abrace o Mundo têm um desconto de 5%, basta utilizar o cupom ABRACEOMUNDO5. Além do nosso cupom de desconto, você ainda tem mais 5% de desconto se pagar através de boleto bancário. Faça agora mesmo sua cotação do seguro clicando aqui.

Onde hospedar em Luxor

Escolher bem o local da hospedagem em Luxor é extremamente importante. No sul do Egito os hotéis são muito mal cuidados e muito sujos.

Quando viajamos a Luxor, nós não reservamos o hotel antes. Chegamos na cidade e fomos procurar. Visitamos cerca de 5 hotéis e ficamos impressionados com a qualidade baixa e a sujeira dos hotéis.

Por isso, é muito importante escolher com atenção o hotel em Luxor. Algumas das boas opções são o hotel de luxo Hilton Luxor Resort & Spa, o tradicional e também sofisticado Sofitel Winter Palace Luxor e o com ótimo custo-benefício Aracan Eatabe Luxor Hotel.

Para lhe ajudar nessa escolha, fizemos um artigo exclusivo sobre esse assunto: Onde ficar em Luxor. Nesse texto damos algumas dicas e indicamos hotéis que valem a pena se hospedar em Luxor.

Luxor, cidade feia e suja

Depois de falar de todas os maravilhosos sítios arqueológicos de Luxor, vou falar agora sobre a cidade propriamente dita.

Luxor é uma cidade feia e suja. A cidade parece meio largada, com lixo na rua e muitas calçadas irregulares. A única parte bonita da cidade é o calçadão na beira do Rio Nilo. Esse é um lugar muito bonito e bem cuidado. O único problema são as pessoas lhe oferecendo insistentemente serviços, o que acaba deixando o passeio desagradável.

ruas movimentadas do egito
Avenida em Luxor Egito – Foto: Dennis S. Hurd (CC BY-NC-ND 2.0)

Outro problema da cidade é que o poder público por muito tempo deixou construir prédios e casas muito próximos aos sítios arqueológicos. Há, inclusive, construções grandes. Isso tira um pouco o encanto do local. O templo de Luxor é o maior exemplo disso, pois ao lado dele, a apenas 40 metros, existem vários prédios e hotéis, de até seis andares.

Atualmente, o governo tenta tirar os prédios de locais que podem estar em cima de vestígios arqueológicos, como a Avenida das Esfinges. Mas, essa não é uma tarefa fácil! Nos últimos anos, foram retiradas todas as casas que estavam sobre o Vale dos Nobres em West Bank; desde então realizaram trabalhos arqueológicos e foram encontradas algumas tumbas no local.

Vale dos Nobres, West Bank Luxor
Vale dos Nobres, West Bank Luxor Egito – Foto: Rüdiger Stehn (CC BY-SA 2.0)

Diferenças culturais de Luxor e Egito

O Egito possui muitas particularidades culturais. Algumas os turistas gostam e outras não. Entretanto, o que mais desagrada um turista estrangeiro em viagem ao país é a insistência dos vendedores. Esse é o aspecto mais chato de uma viagem ao Egito.

Se for na cidade de Luxor então, essa chatice chega a níveis estratosféricos! Se o turista não tiver jogo de cintura e bom humor, acabará ficando estressado e irritado com a situação. Porém, com algumas dicas que contarei é possível lidar melhor com essa situação.

Negociação diferente e vendedores insistentes

Em alguns países árabes, o jeito que se vende é diferente do que estamos acostumados no ocidente. Nos mercados tradicionais, os produtos não tem preço exato. O vendedor diz um preço alto, o cliente oferece um muito menor e eles vão negociando até chegar em um valor bom para os dois.

Por isso, uma das primeiras dicas do Egito é negociar bem antes de comprar qualquer coisa em um mercado.

Mercado de Luxor de noite
Mercado de Luxor

Até aí nenhum problema. O aborrecimento é porque em muitas cidades, sobretudo no sul do Egito, os vendedores são muito insistentes. Se você olhar para um produto, ele já começará a lhe oferecer.

Se você perguntar o preço, então, é pior ainda! Mesmo se você sair da loja e continuar andando, o vendedor irá atrás de você, andando do seu lado e tentando lhe convencer a comprar o produto.

Como os mercados são estreitos, toda hora tem alguém lhe oferecendo algo. Por isso, os mercados podem ser lugares chatos para um passeio. Se você não tem paciência, fique lá apenas o essencial para comprar o que precisa.

Vendedores e taxistas mais chatos do mundo

Esses problemas de vendedores e prestadores de serviços serem chatos acontecem sobretudo no sul do país. Cairo é uma cidade grande e com uma economia dinâmica. Logo, é algo que não acontece com frequência na cidade.

A pior cidade nesta questão é Luxor, porque além dos vendedores, os taxistas, os donos de charretes e donos de barcos lhe abordam a todo o momento na rua oferecendo os serviços.

taxista em luxor egito
Taxista de Luxor Egito – Foto: Melissa Wall (CC BY-NC 2.0)

O local mais bonito de Luxor é o calçadão na beira do Rio Nilo. Apesar de ser um local muito bonito e agradável de caminhar, é justamente nessa parte que se concentram o maior número de pessoas oferecendo serviços aos turistas.

Para caminhar pelo calçadão você precisará de muita paciência! Toda hora vem alguém lhe oferecer algo e o pior é que eles lhe oferecem a mesma atividade várias vezes.

Um dono de barco lhe pergunta se você já fez o passeio de feluca, um tipo de barco egípcio, você diz que não tem interesse ou que já fez o passeio. Daí a 15 metros outra pessoa que já viu que você rejeitou o passeio de barco lhe pergunta de novo, oferecendo o mesmo passeio.

Então, uma caminhada de 200 metros significa várias pessoas lhe oferecendo algo, principalmente passeios de barco, táxi e carruagem.

Calçadão rio Nilo luxor egito
Calçadão na beirada do rio Nilo – Foto: Jim Rhodes (CC BY-ND 2.0)

Taxistas e condutores de carruagens

De todos os profissionais que oferecem atividades e serviços para os turistas, os piores são os taxistas e os condutores de carruagem. Esses são os mais insistentes!

Eles não perguntam apenas se você quer um táxi ou uma carruagem e sim se você já foi a West Bank (margem oeste de Luxor); se você fala que sim, eles lhe oferecem para ir ao templo X ou ao museu Y. E, tudo isso, caminhando ao seu lado, falando que fazem um bom preço, que um determinado lugar é incrível e que você precisa visitar.

Além disso, quando você consegue se livrar de um, chega outro oferecendo a mesma coisa.

Se você quer saber todas as dicas e formas de visitação do West Bank de Luxor não deixe de ler nosso texto sobre o Vale dos Reis.

Charrete em Luxor
Charrete em frente ao Templo de Luxor

Como existem várias pessoas oferecendo o mesmo serviço, eles tentam puxar um papo antes, sobretudo os taxistas que falam inglês melhor. Eles perguntam de onde você veio, se está gostando do Egito, o que está achando de Luxor, quais outras cidades pretende conhecer, etc.

Na primeira vez é até interessante, mas depois fica chato, pois todos perguntam as mesmas coisas. Duas horas de caminhada pelas ruas de Luxor já é suficiente para ficar irritado com os nativos e não querer mais caminhar pelas suas ruas.

Estratégias para ser menos incomodado

Apesar de ser um ambiente chato, existem algumas estratégias para fugir dessas pessoas oferecendo serviços e atividades em Luxor, Egito. A primeira estratégia que todo mundo faz é dizer que já foi ao local oferecido; o problema nesse caso é que eles irão lhe oferecer outro local e depois outro.

A estratégia mais eficaz é ignorar por completo as pessoas. No começo, sempre que alguém chegar perguntando de onde você veio, o que acha do Egito, as pessoas respondem.

Mas, como aquilo é apenas para puxar conversa e depois lhe oferecer algo que você não quer comprar, é melhor fingir que não está ouvindo. Pode até parecer falta de educação, mas se você soubesse como essas pessoas são chatas e quantos “Where are you from?” você escutará em um dia, você entenderia.

A terceira estratégia é dizer que não fala inglês. Essa estratégia pode ser combinada com a anterior. Você não dá atenção, se a pessoa insistir muito, você diz que não fala inglês. Logicamente, você precisará falar isso com uma pronúncia bem ruim, para ela acreditar.

ruas de luxor egito
Ruas de Luxor Egito – Foto: Dennis S. Hurd (CC BY-NC-ND 2.0)

Luxor Egito, experiência única

Apesar de ser chato caminhar em alguns locais em Luxor, por causa da quantidade de pessoas lhe oferecendo passeios e serviços, essa não deixa de ser uma experiência interessante. É uma vivência única, que no final das contas acaba aumentado sua bagagem cultural.

Por mais que eu conte como se dão essas abordagens dos nativos, apenas estando lá para sentir o que estou falando. Existem vários outros fatores que ajudam a construir o contexto: o calor, as ruas mal cuidadas, as roupas típicas dos egípcios que mais parecem pijamas, a religião, o jeito deles se comunicarem.

Por tudo isso, uma viagem ao Egito é algo intenso e único. Muitas pessoas não gostam, porque o ambiente não é dos mais agradáveis. Porém, na minha opinião, é uma vivência cultural extraordinária.

Golpes em Luxor e no Egito

Os turistas desavisados que desembarcam no Egito, terão uma visão distorcida da cultura e da convivência dos egípcios com os turistas.

Em um primeiro momento, você acredita que as pessoas são muito receptivas. Porque, muitas pessoas puxarão conversas, perguntando de onde você veio, o que está achando do país, as cidades que pretende visitar, etc. Entretanto, elas estarão tentando vender alguma coisa para você, um passeio turístico ou uma corrida de táxi.

Isso não é golpe! É apenas uma estratégia para atrair clientes. Nestes casos, as pessoas já se apresentam como taxistas, condutores de carruagens ou donos de barcos lhe oferecendo esses serviços.

Contudo, existem ainda os golpes! Alguém que chega para lhe dar uma ajuda, diz que trabalha no seu hotel e que conhece uma agência de turismo, ou qualquer outra loja que seja muito confiável.

Toda essa história, na verdade, é um golpe! A intenção é te levar a um local em que ele ganhará uma comissão em cima de você. Para saber mais sobre como são os golpes no Egito, leia o texto: Egito, conheça os golpes mais comuns contra turistas.

Outras dicas de Luxor

Agora que você já conhece um panorama geral de Luxor, vale a pena descobrir o que fazer em Luxor e ver suas atrações turísticas favoritas.

Uma informação que muita gente não sabe é que Luxor possui limitações na sua rede hoteleira, pois a maioria dos hotéis são mal conservados e sujos. Então, vale a pena escolher com cuidado onde se hospedar. Para lhe ajudar na escolha, temos um texto sobre onde ficar em Luxor, no qual damos dicas sobre hospedagens e indicamos alguns hotéis.

Outra dica importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é muito indicado. O sul do país tem algumas limitações com relação a higiene, por isso não coma em qualquer lugar. Além disso, o calor excessivo também faz algumas pessoas passarem mal. Por isso, é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora uma cotação.

Um outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Foto de capa, Templo de Luxor: undeklinable (CC BY-SA 2.0)