Conheça as opções de resort em Porto de Galinhas. Na foto, o Nanni - Foto: Téspis Cia. de Teatro - Flickr (CC BY-NC 2.0)
Os resorts em Porto de Galinhas são excelentes opções para quem deseja conhecer o litoral pernambucano. A pequena vila que dá nome à região está rodeada por algumas das praias mais bonitas do mundo, famosa por suas piscinas naturais e cenários paradisíacos.
Porto de Galinhas, em geral, é um destino para pessoas de todas as idades. Ainda que seja importante conferir a tábua das marés para ter uma melhor experiência, a região tem sol e calor quase o ano todo. E com uma enorme rede de hotéis e resorts, ganhou fama e turistas a partir do fim dos anos 90.
Por estar localizado a apenas 60 km do Aeroporto de Recife, Porto de Galinhas se destaca também pela facilidade de acesso, com estrada em boas condições e uma vila com infraestrutura completa. Ou seja, é possível aproveitar o passeio curtindo o pequeno centro da vila, além de aproveitar a estrutura do resort escolhido.
Nesse artigo, separamos os resorts mais badalados do lugar.
Resorts em Porto de Galinhas oferecem experiências completas
Foto: Jobosco – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logotipo
Antes de conhecer os principais resorts de Porto de Galinhas, é importante entender o tipo de passeio que você quer fazer e como irá se locomover entre as principais praias. Veja detalhadamente as principais atrações.
Essas informações são importantes, visto que a maior parte dos resorts não apenas oferecem comodidades como também estão situados em regiões mais distantes da praia principal.
Contudo, é possível curtir os cenários paradisíacos e se hospedar com conforto, luxo e lazer em todos eles. Confira abaixo a lista que preparamos para você com os principais resorts de Porto de Galinhas.
Samoa Beach Resort: acomodação 4 estrelas na praia mais prestigiada da região
Samoa Beach Resort conta com parque aquático com piscinas infantis e adultas – Foto: divulgação – Booking.com
Localizado na praia de Muro Alto, o Samoa Beach Resort se destaca por contar com um parque aquático com piscinas infantis e adultas, de frente para a única praia com piscina natural permanente de Porto de Galinhas. O mar tem águas mansas neste trecho e o resort tem acesso dedicado à praia.
A arquitetura do resort foi inspirada em unir a natureza com belas paisagens, remetendo às ilhas da Polinésia. Ideal para férias em família ou para casais que buscam um passeio a dois, o Samoa Beach oferece ainda atividades de praia, como stand up paddle e caiaque.
Sua inauguração é recente, feita em 2019, mas sua estrutura com academia, bar, serviços de quarto e restaurante são muito procuradas. Os hóspedes do resort podem escolher entre tarifas com café da manhã ou meia pensão, com a inclusão do jantar.
Para mais informações e para ler avaliações de outros turistas sobre o Samoa Beach Resort, clique aqui.
Nannai Muro Alto: alto padrão no resort referência de Porto de Galinhas
Nannai Muro Alto é o mais conhecido resort em Porto de Galinhas – Foto: divulgação – Booking.com
Hospedar-se no Nannai, em Porto de Galinhas, é estar em dos resorts mais conceituados e importantes do país. Fundado em 2001 na praia de Muro Alto, o Nannai foi o primeiro empreendimento deste porte a chegar naquela região.
Nele, você terá bangalôs com piscinas individuais à beira-mar, espaços exclusivos para a prática de esportes, programação na piscina, dança, golfe, tênis, espaço kids e até mesmo um labirinto para a diversão.
Com o conceito de agradar todos os públicos, do turista heavy ao viajante mais calmo, o Nannai oferta o café da manhã em um gazebo luxuoso, além de possuir um Spa L’occitane, assinado pela marca francesa e um dos maiores da América Latina. As diárias no Nannai são meia pensão, com café da manhã e almoço inclusos.
Para mais informações, reservas e ler avaliações de outros hóspedes sobre o Nannai Muro Alto, clique aqui.
Vivá Porto de Galinhas Resort: conforto na Praia do Cupe
Um grande resort em Porto de Galinhas na praia do Cupe é o Vivá – Foto: divulgação – Booking.com
Situado na Praia do Cupe, o Vivá Porto de Galinhas foi um dos últimos resorts instalados na região. Trabalhando com regime de meia pensão e pensão completa (sem bebidas incluídas), o resort conta com dois grandes edifícios e mais de 240 quartos que possuem varanda e vista para o mar. Na opção Deluxe, o Vivá oferece ainda banheira de hidromassagem na suíte.
Por sua proximidade à praia, é possível contar com serviços de bar e espreguiçadeiras, além de um spa e academia para os momentos de relaxamento. O resort dispõe ainda de cinema, quadras de esportes e entretenimento exclusivo para crianças.
Ainda que menos luxuoso que o Nannai e o Samoa Beach, o Vivá é uma ótima opção para quem busca espaço para as crianças brincarem e se divertirem. Clique aqui e veja como realizar sua reserva e conferir a avaliação de quem já se hospedou no Vivá Porto de Galinhas Resort.
Summerville Beach Resort: tradição e sistema all inclusive em Porto de Galinhas
Summerville Beach é um resort em Porto de Galinhas all inclusive – Foto: Fernando Martini – Wikipedia (CC BY-SA 2.0)
Localizado na Praia de Muro Alto, o Summerville Beach faz vizinhança com o Nannai e chama atenção pela excelente infraestrutura. Desde o início de 2021, adotou o sistema all inclusive, facilitando a vida de quem prefere fechar um pacote completo.
Composto por várias vilas de apartamentos, os quartos do Summerville são amplos e rodeados por restaurante, bar e diversas piscinas. Para os amantes de lazer, é possível praticar esportes em suas diversas quadras e espaços gramados.
Os serviços de praia ficam a cerca de 150 metros do resort, devido ao trecho de mar à sua frente ser repleto de corais. O Summerville também conta com espreguiçadeiras, guarda-sol e pranchas de stand up paddle para os hóspedes. Confira aqui outras avaliações do resort e saiba como reservar sua hospedagem.
Serrambi Resort: Pioneirismo em Porto de Galinhas
Acomodação do Serrambi, o primeiro resort em Porto de Galinhas – Foto: divulgação – Booking.com
O Serrambi foi o primeiro resort a entrar em funcionamento em Porto de Galinhas e está localizado no extremo sul do povoado, cerca de 9 km da vila. Nele, você encontrará 156 apartamentos, incluindo os mais luxuosos com piscina privativa.
De diferencial, o Serrambi conta com todos os quartos com vista para o mar e está a poucos metros da praia local. Por falar nela, a praia de Serrambi tem águas calmas e é perfeita para crianças e idosos ou, ainda, para quem gosta de tranquilidade à beira-mar.
Sua área de lazer tem diversas piscinas, bar, quadra esportiva, academia, playground e atividades para recreação para todas as idades. Trabalhando no sistema de meia pensão, é possível curtir as comodidades do resort com café da manhã e jantar inclusos. Para reservar ou conferir outras avaliações de pessoas que já se hospedaram no Serrambi Resort, clique aqui.
Porto de Galinhas Resort & Spa: belíssimas piscinas com tecnologia UV
Porto de Galinhas Resort e Spa é um dos resorts em Porto de Galinhas próximo do centro – Foto: divulgação – site do resort
O Porto de Galinhas Resort & Spa está situado na Praia do Cupe, próximo a 3,5 km do centro da vila. Com uma iluminação espetacular dos ambientes no período noturno, o resort possui diárias que incluem o café da manhã, jantar e até mesmo a pensão completa, com três refeições diárias sem bebidas no pacote. O restaurante é focado em gastronomia mundial e também oferece pratos típicos de Pernambuco.
Considerado antes como hotel, o local foi convertido em um beach resort e spa e reabriu em janeiro de 2021 com três novas piscinas, que usam a tecnologia UV para desinfecção completa das águas. Em suas dependências fica o Amay Wellness SPA que oferece aos hóspedes tratamentos e técnicas de bem-estar.
Para fazer sua reserva ou ler sobre comentários de hóspedes sobre o Porto de Galinhas Resort & Spa, clique aqui.
Marupiara by GJP: entretenimento e gastronomia em frente ao mar
Um dos resorts em Porto de Galinha em frente ao mar é o Marupiara – Foto: divulgação – Booking.com
Criada em 2005, a GJP Hotels & Resorts é uma empresa do ramo de hotelaria com presença em várias cidades do Brasil. Em Porto de Galinhas, ela realiza a administração do Marupiara, localizado na Praia do Cupe. Ou seja, você poderá ficar hospedado em uma das praias favoritas dos turistas e ainda próximo ao centro da vila.
No Marupiara, você encontrará spa, academia, salão de jogos e uma enorme piscina beira-mar com diferentes profundidades. Atuando nos três sistemas (incluindo café da manhã, meia pensão e pensão completa), tem bar molhado e um restaurante dedicado a jantares temáticos e culinária regional.
Para realizar sua reserva ou conferir as avaliações dos hóspedes, clique aqui.
Ocaporã Hotel: All inclusive em uma excelente estrutura
Ocaporã Hotel possui refeições incluídas no preço da diária – Foto: divulgação – Booking.com
Ocaporã, em tupi guarani, significa “casa bonita”. E quando se trata do hotel no Pontal do Cupe, a beleza é fator essencial para identificar o resort como uma das hospedagens mais belas da região de Porto de Galinhas.
Com um restaurante panorâmico de frente para o mar e gastronomia diversificada, o Ocaporã possui cinco piscinas, serviços de praia, quadra de tênis, academia e recreação para toda a família. Sua arquitetura aposta em grandes jardins, totalmente integrados ao hotel.
Uma vez que a maioria dos resorts de Porto de Galinhas funcionam com o sistema de meia pensão ou pensão completa, o regime all inclusive se torna um diferencial e tanto. Além disso, o Ocaporã Hotel conta com quartos bem diferentes entre si, ficando alguns em vilas privativas e outros em edifícios maiores.
Para conferir as avaliações reais do Ocaporã ou fazer sua reserva, clique aqui.
Enotel Convention & Spa: luxo e conforto em dois espaços integrados
Enotel é um dos maiores resorts em Porto de Galinhas – Foto: divulgação – Booking.com
Se hospedar no Enotel Convention & Spa é usufruir de dois complexos distintos, totalmente voltados para o conforto e diversão. Isso porque a rede Enotel conta com dois resorts na região, o Enotel Convention & Spa e o Enotel Acqua Club. Ambos possuem diferentes restaurantes e bares, contudo os hóspedes do complexo podem utilizar as comodidades de ambos os resorts.
É possível encontrar diversas piscinas, serviços de praia, brinquedos aquáticos voltados para crianças e spas neste resort. No total, são oito bares por todo o complexo, além de restaurantes que servem jantares temáticos. No Enotel Acqua Club, ainda é possível encontrar piscina com ondas e uma infraestrutura com monitores exclusivos para crianças.
Para conferir as avaliações do Enotel ou realizar sua reserva, clique aqui.
Foto destacada: Foto: Téspis Cia. de Teatro – Flickr (CC BY-NC 2.0)
Pousadas em Monter Verde com hidro são muito procuradas por turistas - Foto: divulgação Pousada Mirante da Colyna
Monte Verde é um famoso destino de casais e de lua de mel. Por isso, há boas opções de pousadas em Monte Verde com hidro. Como o principal público que visita a cidade são casais, as pousadas se adaptaram e, hoje, você encontra muitas opções de quartos com privacidade, conforto e romantismo.
Em Monte Verde os turistas costumam buscar por dois tipos de localização: no centrinho, perto de tudo ou em regiões mais afastado e em contato com a natureza. Para saber as diferenças, vantagens e desvantagens de cada localização leia o texto sobre onde ficar em Monte Verde.
Pousadas em Monte Verde com hidro, o sucesso do Instagram
As pousadas em Monte Verde com hidro ganharam fama com o Instagram. Na rede social, é possível encontrar várias fotos de banheiras com vista para a natureza. Os cenários costumam ser bem inspiradores, por isso vários influenciadores digitais fazem fotos nesse cenário bebendo vinho e olhando para a paisagem.
Essas fotos ajudaram a aumentar o interesse dos turistas em conhecer as pousadas que oferecem quartos com banheira de hidromassagem. Antes, vamos apresentar outro item que também é muito comum nas pousadas em Monte Verde.
Lareira, item comum nas pousadas em Monte Verde
Um item ainda mais comum nas pousadas em Monte Verde são as lareiras. Grande parte dos quartos das hospedagens da vila têm lareira, devido às baixas temperaturas do inverno. Monte Verde fica na Serra da Mantiqueira, no sul de Minas Gerais, e está a 1.600 metros acima do nível do mar. Outra cidade que possui a mesma altitude e também se encontra na mesma serra é Campos do Jordão, em São Paulo.
Essas cidades são os dois principais destinos de inverno no Sudeste e competem com roteiros da região sul, como Gramado. Em vista disso, a alta temporada em Monte Verde é o inverno.
Os meses de frio são os mais procurados pelos turistas e é o principal momento em que a cidade fica mais cheia e os preços das diárias, mais altos. Mesmo com o frio, as banheiras de hidromassagem, com sua água aquecida, fazem sucesso. Por isso, em Monte Verde, beber vinho na banheira é muito comum.
Pousadas em Monte Verde com hidro
Agora vamos mostrar opções de hotéis e pousadas em Monte Verde com hidro. Para você se situar onde fica a pousada, vamos mostrar a distância para a parte central da Avenida Monte Verde, a principal via da cidade, onde ficam a maioria dos restaurantes, lojas, agências de turismo e chocolaterias.
Começamos com as pousadas mais confortáveis, românticas e caras e deixamos as opções mais baratas para os últimos itens.
Pousada Spa Mirante da Colyna
Mirante da Colyna, uma das melhores pousadas em Monte Verde possui banheiras com vista – Foto: divulgação
Quando as pessoas pensam em pousada em Monte Verde com hidro, normalmente, se tem a ideia de um chalé, reservado e com vista para a natureza. Nem todas as pousadas oferecem isso. Uma das que mais aproxima do imaginário dos casais é a Pousada Spa Mirante da Colyna.
A pousada conta com academia, piscina coberta e spa e se encontra a 1,7 km da parte central da Avenida Monte Verde.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva na Pousada Mirante da Colyna, clique aqui.
Pousada Cantos e Contos
Chalé com ofurô da Pousada Cantos e Contos – Foto: divulgação
Uma das pousadas mais charmosas e românticas de Monte Verde é a Pousada Cantos e Contos. O local conta com chalés e cabanas, algumas construídas de madeira, em meio a natureza. O cenário é bem tranquilo e acolhedor.
Dentre os quartos, o que se destaca é o chalé com ofurô.
A pousada ainda conta com duas piscinas, uma externa e outra coberta e aquecida, academia, spa e um bonito jardim. Também é pet friendly e está localizada a 1,9 km da parte central da Avenida Monte Verde.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva na Pousada Cantos e Contos, clique aqui.
Resort Magnífico
Banheira do Resort Magnífico – Foto: divulgação
Um dos hotéis mais conhecidos em Monte Verde, o Resort Magnífico, é uma boa opção para quem busca hospedagens com banheira de hidromassagem. Os chalés são muito confortáveis e contam com várias comodidades, mas o hotel não tem áreas comuns para lazer, com exceção de um pequeno Spa. Ou seja, a principal qualidade desse resort são mesmo os quartos.
Há vários tipos de chalés, todos eles com lareira. O curioso é que a principal acomodação, o chalé superior, conta com uma mini pista de dança, com luzes e uma barra de pole dance, a banheira de hidro no meio do quarto, porém é um quarto para quatro pessoas, abrigando duas camas de casais.
O Resort Magnífica fica 1,7 km da parte central da Avenida Monte Verde. Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Resort Magnifico, clique aqui.
Roots Resort
Os quartos do Roots Resorts são amplos – Foto: divulgação
Outra opção de resort com conforto, lazer e hidro é o Roots. O espaço tem uma ampla área externa com piscina, spa e bonitos jardins.
Há vários tipos de quartos no resort, apenas o chalé possui hidro. Entretanto, o maior diferencial do hotel é sua localização no centro de Monte Verde, ficando apenas 130 metros da parte central da avenida principal. Do hotel, é possível ir caminhando para vários restaurantes e lojas da vila, o que é uma vantagem, já que aos finais de semana é difícil encontrar local para estacionar.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Roots Resort, clique aqui.
Estalagem Mandeville
Estalagem Mandeville é uma boa opção para casais – Foto: divulgação
Uma pousada em Monte Verde que agrada muitos casais é a Estalagem Mandeville, que conta com chalés espaçosos, com pelo menos 50 m2. Todos eles têm varanda, lareira e banheira de hidromassagem.
A maioria dos chalés fica em uma parte mais alta da propriedade, o que permite uma vista panorâmica, enquanto também permite privacidade.
A Estalagem Mandeville ainda tem uma piscina coberta, lago para pesca e salão de jogos. A pousada fica a 1,1 km da parte central da Avenida Monte Verde. Apesar da proximidade, não é um trecho para se caminhar a pé.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva na Estalagem Mandeville, clique aqui.
Hotel Saint Michel
Banheira do chalé triplex do Hotel Saint Michel – Foto: divulgação
Outro hotel reconhecido por seu conforto é o Hotel Saint Michel. O hotel conta com várias opções de quartos, todos espaçosos e com lareira e, em alguns tipos, há banheira de hidromassagem. O destaque se dá ao último andar do chalé triplex que possui um grande banheiro com banheira de hidro e vista para natureza.
O hotel ainda conta com duas piscinas, uma externa e uma interna aquecida, sauna, academia, salão de jogos e um restaurante de alta gastronomia. Está situado a 1,2 km da parte central da Avenida Monte Verde.
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Pousadas custo-benefício
Monte Verde também tem boas opções para quem procura aliar conforto e preço. Selecionamos três opções de pousadas em Monte Verde charmosas e com bom custo-benefício.
Pousada Carícia do Vento
Pousada Carícia do Vento – Foto: divulgação
Pequena e simples, mas também com opções de quartos confortáveis com banheira de hidro é a Pousada Carícia do Vento. A hospedagem conta com três categorias de chalés que são nomeados de acordo com os elementos da natureza, como água, terra, madeira, fogo. Apenas o chalé do tipo deluxe tem banheira de hidro e vista para natureza, o que aumenta o charme.
A pousada fica a 500 metros do início da avenida Monte Verde e a 1,2 km da parte central da avenida. Para ver mais fotos, preços e fazer reserva na Pousada Carícia do Vento, clique aqui.
Pousada Ana Terra
Pousada Ana Terra fica em um ambiente tranquilo e possui bons preços – Foto: divulgação
Uma opção com ótimo custo-benefício é a Pousada Ana Terra. A pousada fica mais distante do centro, cerca de 2,5 km da parte central da Avenida Monte Verde, em uma área rodeada por araucárias.
Hospedei-me na Ana Terra e percebi que a pousada não é das melhores da cidade, mas tem boa relação custo-benefício. São quatro categorias de quartos, e em três deles há banheira de hidromassagem. O destaque é o Chalé Deluxe, não é o principal da pousada, mas é o que possui as melhores banheiras, que ficam em um local com vista.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva na Pousada Ana Terra, clique aqui.
Chalés Montanha Serrana
O Chalé Montanha Serrana possui ótimo custo-benefício – Foto: divulgação
Outra opção de pousada em Monte Verde com ótimo custo-benefício e com hidro são os Chalés Montanha Serrana. Os chalés são espaçosos, contam varanda, lareira, banheira de hidromassagem e dois chuveiros no box.
A localização da pousada também é boa, 400 m da Avenida Monte Verde e a 1,2 km de sua parte central. Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Chalés Montanha Serrana, clique aqui.
Pousadas em Monte Verde com hidro e baixo custo
Selecionamos duas opções de pousadas econômicas e com hidromassagem. Apesar de as pousadas serem simples, elas são bem avaliadas.
Pousada Florada da Serra
Florada da Serra é uma boa opção para quem procura pousada barata em Monte Verde – Foto: divulgação
Para quem procura pousadas em Monte Verde, com baixo preço e banheira de hidromassagem, a Florada da Serra é uma ótima opção. Tem um quarto com hidro e o valor da diária é bem baixo. A pousada é simples, mas conta com frigobar e as opções de chalés com hidro são bastante espaçosos e possuem varanda.
A pousada fica a 1,6 km a parte central da avenida Monte Verde. Para ver mais fotos, preços e fazer reserva na Pousada Florada da Serra, clique aqui.
Chalés Recanto Pássaros
Chalés Recanto Pássaros é uma das pousadas mais baratas em Monte Verde com hidro – Foto: divulgação
Outra opção de pousada barata em Monte Verde com hidro são os Chalés Recanto Pássaros. O local que mais parece uma casa e tem quartos com banheira de hidromassagem. As suítes não são bonitas, nem bem decoradas, entretanto possui um valor baixo e uma ótima avaliação. Os donos tomam conta do local e, segundo os hóspedes, são muito atenciosos.
A principal vantagem é sua localização, no centro da cidade, a apenas 400 metros da parte mais principal da Avenida Monte Verde. Por isso, é possível ir caminhando para a avenida, o problema é na hora de voltar é necessário subir um morro.
Para ver mais fotos, preços e fazer reserva no Chalés Recanto Pássaros, clique aqui.
Outras dicas, além de pousada em Monte Verde
Agora que você já pôde escolher uma pousada em Monte Verde com hidro, vale a pena conhecer as outras dicas da cidade.
Temos um texto sobre o que fazer em Monte Verde, com as dicas de todas as atrações turísticas. Neste mesmo texto mostramos as comidas mais típicas deste destino mineiro. Como todo destino de inverno, o fondue é um dos pratos preferidos dos turistas.
Para quem procura um destino de inverno, vale a pena conhecer as atrações turísticas de Campos do Jordão, um destino bem diferente de Monte Verde, com mesmo clima e algumas semelhanças.
Uma das diferenças desses dois locais é que, no destino paulista, há uma maior variedade de hotéis, incluindo opções de luxo, mas também alternativas mais baratas. Se quiser conhecer mais, temos um texto completo sobre as opções de hospedagens e onde ficar em Campos do Jordão.
Já a principal semelhança entre os dois destinos é o clima frio. Contudo, neve não é nada comum de acontecer. Isso já ocorreu algumas vezes, conforme relatamos no texto sobre neve em Campos do Jordão.
Saiba onde ficar em Porto de Galinhas e aproveitar - Foto: Ronaldo Guillen - Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Quando o assunto é hospedagem, a busca por onde ficar em Porto de Galinhas pode gerar algumas dúvidas. Isso porque é possível afirmar, de alguma forma, que existem duas opções que oferecem estruturas bem distintas.
Podemos definir a primeira como a que inclui as megaestruturas dos resorts, que costumam oferecer atrações que muitas vezes limitam a viagem dentro daquele próprio espaço. Além desta, há ofertas de pousadas com maior interação nos programas e passeios locais, assim como proximidade da vila.
Primeiramente, é importante considerar que uma estrutura não elimina a outra, contudo há vantagens e desvantagens em suas escolhas. Por exemplo, quem fica nos resorts tem maior tendência em utilizar a praia das proximidades e não participar tão ativamente das atividades do povoado. Por outro lado, as pousadas têm boa infraestrutura, mas menores que a dos resorts. E como compensação, permitem a facilidade de acesso ao comércio, lojas e turismo ecológico.
Em resumo, a diferença na dinâmica está no fato dos principais resorts de Porto de Galinhas se situarem na praia de Muro Alto, não tão próximo ao centro. Confira abaixo onde ficar em Porto de Galinhas, a partir desta breve descrição.
Resorts ou pousadas em Porto de Galinhas: como escolher
Foto: José Espanca – Wikipedia (CC BY 3.0) com acréscimo da logomarca do blog
Os resorts em Porto de Galinhas são indicados para quem busca tranquilidade, praias mais tranquilas e conforto. Isso deve ao fato de terem uma infraestrutura bem equipada que, em geral, lhe fará curtir uma experiência mais interna.
As pousadas, por sua vez, são ideais para quem precisa economizar, está sem carro ou ainda prefere caminhar e ficar perto do comércio. Na região central da vila de Porto de Galinhas, há estabelecimentos voltados para a compra de souvenirs, restaurantes e uma boa gama de variedades.
Principais regiões de hospedagem em Porto de Galinhas
As zonas hoteleiras de Porto de Galinhas podem ser divididas em 6 principais pontos:
Muro Alto
Pontal do Cupe
Cupe
Vila (Centro)
Maracaípe
Serrambi
Veja cada localização no mapa abaixo.
Seis localidades em Porto de Galinhas – Fonte: Google Maps
Muro Alto fica a 9 km do centro de Porto de Galinhas e é a opção para quem busca uma praia calma, resorts e flats. O Pontal do Cupe fica a 7 km do centro do distrito e tem uma menor quantidade de hotéis. Porém, é muito procurado por turistas em passeio com família, já que seu pequeno trecho de praia garante um mar tranquilo tanto na maré baixa quanto na maré alta.
O Cupe é a praia de maior extensão de Porto de Galinhas e tem em seu entorno a maior parte dos hotéis do povoado. Sua orla possui hospedagens que transitam entre 1 e 6 km do centro da vila. Contudo, o banho em sua praia é perigoso devido ao mar bravo e às chances de repuxo.
Já o centro de Porto de Galinhas une a Praia da Vila, ideal para o banho até a metade da tarde, com uma orla repleta de bares e restaurantes. Possui a praia mais movimentada da região, mas compensa o alto fluxo de turistas justamente com a facilidade de acesso aos serviços turísticos. Os famosos buggys, o mergulho nas piscinas naturais e o passeio de jangada são contratados em sua proximidade.
Foto: Elvis Boaventura – Wikipedia – (CC BY 3.0)
Maracaípe tem o mar mais bravo e as melhores ondas para os amantes de surf e paraglaider. Além dos torneios de surf, sendo que uma das etapas nacionais do esporte acontece ali, é possível contratar um voo panorâmico pela orla. Fica a 3 km ao sul do centro de Porto de Galinhas.
Por último, temos a praia de Serrambi localizada a 14 km ao sul do centro da vila. Tem o resort pioneiro na região e uma excelente praia. Antes do boom turístico da vila de Porto de Galinhas, era um dos pontos mais visitados.
Onde ficar em Porto de Galinhas por Região
Agora que você já conhece mais sobre os principais pontos de hospedagem de Porto de Galinhas, separamos dicas de pousadas, hotéis e resorts em cada uma das zonas hoteleiras. Se ainda tem dúvida, leia nosso artigo exclusivo sobre o que fazer em Porto de Galinhas, antes de escolher sua hospedagem.
Região de Muro Alto
Vista aérea da praia do Muro Alto – Foto: Cleferson Comarela – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
O trecho da praia de Muro Alto era, anteriormente, exclusivamente composto por resorts, porém foi urbanizado com outros empreendimentos nos últimos anos. Atualmente, a orla conta com condomínios para locação, em sua maioria flats.
O principal trecho da praia é protegido por um grande recife, que dá nome ao local. Sua maior vantagem é que os banhos de mar são tranquilos em qualquer maré. Vale alertar que o trecho onde o recife não alcança é inadequado para entrada, visto que conta com um grande número de pedras.
O melhor trecho para se hospedar em Muro Alto é em frente ao Nannai, considerado, por muitos visitantes, o melhor resort de Porto de Galinhas. Com serviços de hotel de luxo, a metade das acomodações do Nannai são bangalôs, possui piscina privativa e apartamentos amplos e charmosos.
Lá é possível tomar um chá das 5, já incluso na diária. O acesso do hotel à praia é exclusivo aos hóspedes e suas instalações contam até com campo de golfe e tênis. Para fazer sua reserva no Nannai Resorts & Spa, clique aqui.
Outra opção, desta vez no padrão 4 estrelas, é o Samoa Beach Resort. Mesmo diante de tantas opções de flats, ele está situado em frente à melhor área para banho de Muro Alto, na piscina natural.
Seu diferencial é o serviço de concierge, além de ter um balcão próprio para turismo na região. Para fazer sua reserva no Samoa Beach Resort, entre aqui.
Por último, há o Summerville, um dos resorts favoritos de famílias com crianças pequenas por ter equipe de recreação. Sendo o primeiro resort a usar piscina comprida em formato de rio, o resort é referência e trabalha no sistema de all inclusive.
Os turistas costumam elogiar os serviços de massagem oferecidos nos jardins e na área da piscina. Para fazer sua reserva no Summerville Resort, clique aqui.
Longe do luxo dos resorts, mas com infraestrutura sofisticada para quem procura apartamentos funcionais, os flats do Beach Class, em Muro Alto, podem ser uma opção interessante. Há ainda a opção de bangalôs e casas, mas é importante considerar que o acesso à praia fica a cerca de 1 km deles.
Vista do Ocaporã Hotel – Foto: divulgação – Booking.com
Ainda que não seja visualmente tão bela quanto Muro Alto ou mesmo a praia da vila, o Pontal do Cupe tem um dos melhores banhos de Porto de Galinhas. Isso porque depende muito pouco da variação das marés para que se entre na água. Além disso, é uma praia que, comumente, não fica cheia, garantindo mais privacidade para casais ou famílias.
Funcionando no sistema all inclusive, o Ocaporã Hotelpossui bangalôs espaçosos e apartamentos distribuídos pelo jardim e com vista para o mar. A piscina, também à beira-mar, é o diferencial do hotel. Reserve sua hospedagem no Ocaporã Hotel, clique aqui.
Ao lado dele, está situada a Pousada Tabapitanga, que mesmo com o nome de pousada tem padrão de hotel. São 50 apartamentos, uma charmosa área social, piscina e restaurante. É uma opção para quem também busca hospedagem que una conforto e bons preços. Para reservar no Tabapitanga, clique aqui.
A terceira opção é o Tabaopi Smart Hotel, com quartos modernos e uma ótima piscina, próximo a cerca de 10 minutos dos principais bares do Pontal do Cupe. O hotel é de propriedade do mesmo dono dos dois acima, contudo tem uma proposta menos luxuosa, sendo assim, o de menor custo destes. Para fazer sua reserva no Tabaobi Smart Hotel, clique aqui.
Praia do Cupe: onde ficar no point dos resorts de Porto de Galinhas
Vivá Porto de Galinhas Resort na Praia do Cupe – Foto: divulgação – Booking.com
A praia do Cupe carrega consigo uma dualidade, no mínimo, interessante e que intriga os turistas que buscam onde ficar em Porto de Galinhas. De um lado, abriga a maior parte da rede hoteleira do local, por outro, possui o trecho mais perigoso para banho. As águas fortes não são recomendadas para banhos, mas esta adversidade é compensada com os restaurantes e a vida noturna do lugar.
Em geral, os hóspedes da praia do Cupe caminham em torno de 15 minutos para a praia no Pontal do Cupe, no extremo norte da região.
O Vivá Porto de Galinhas Resort se destaca entre as hospedagens ali, sendo o mais novo dos hotéis e o que possui a maior piscina. Nas suas proximidades, há o bloco de 3 andares do Village Porto de Galinhas, com 4 piscinas e área de hidromassagem dedicada. E também o Prodigy Marupiara, que conta com clube infantil, spa, playground e serviços de praia exclusivos.
Contudo, o destaque vai para o Enotel Convention & Spa, que antes do Ocaporã, foi por muito tempo o único all inclusive de Porto de Galinhas. Seu sucesso está ligado ao Enotel Acqua Club, inaugurado em 2014 e funcionando como um parque aquático independente. Os hóspedes do hotel têm acesso livre ao parque, e vice-versa. Faça sua reserva no Enotel, clique aqui.
E para finalizar, vale a pena citar os hotéis Beira-Mar e Armação Resort Porto de Galinhas. Além de ótimas avaliações dos hóspedes pelo Booking, eles são as hospedagens da Praia do Cupe mais próximas da vila. Isso significa cerca de 20 minutos de caminhada pela areia.
Enquanto o Armação possui atividades recreativas para crianças, cinema e serviços para a praia, o Beira-Mar se destaca pela piscina e espreguiçadeiras no jardim, além de um salão completo de jogos.
Longe de ser o endereço mais nobre de hospedagem, o centro de Porto de Galinhas se torna uma ótima opção para quem busca praticidade. Além de uma praia exuberante, todos os serviços essenciais, seja para turismo ou para o dia a dia, estão ali.
No canto esquerdo do centro, há duas alternativas bem conceituadas, que são as pousadas Luar das Marés e Canto do Porto. Ambas ficam a cerca de 10 minutos do centro, mas a recomendação é não realizar a caminhada sozinho, caso seja noite.
Para os amantes de uma hospedagem rústica, no meio da natureza, há a Pousada Porto Verde. Está há duas quadras da Praia da Vila e tem piscina na área externa, aos fundos.
Aos que não desejam a melhor localização no centro, o Hotel Baía Branca fica no calçadão de pedestres da vila. Contudo, o prédio é um tanto desarmonioso com a arquitetura da vila, com quatro andares espelhados e piscina no terraço. Serve para quem busca comodidade, porém seus apartamentos podem até lhe fazer esquecer que está na praia.
Pousadas em Maracaípe: praias mais “roots” e ambiente mais “cool”
Pousada dos Coqueiros – Foto: divulgação – Booking.com
O maior contraste entre Maracaípe e as demais praias de Porto de Galinhas está no fato do trecho não ter se tornado um loteamento cheio de condomínios. Em outras palavras, você encontrará pousadas com mais personalidade e praias ideais para esportes radicais. Não é à toa que amantes do surfe e simpatizantes de esportes, como o paraglider, procuram este trecho.
Logo no início da enseada, você encontra a Pousada dos Coqueirose sua bela piscina no jardim. Ali você pode passar a tarde em redes, dispostas ao longo da orla.
Na Pousada Maracabana, o ambiente é ideal para casais em lua de mel. Ali você terá uma suíte com banheira de hidromassagem dentro do quarto, além de um clima hospitaleiro em todo o entorno.
E finalmente, temos a Pousada Brisa, com apartamentos separados por velas náuticas e chalés equipados para casais e famílias.
Serrambi: onde ficar no extremo sul de Porto de Galinhas
O vilarejo de Serrambi também faz parte de Ipojuca, e é associado a Porto de Galinhas, mesmo tendo vida própria. Por ficar a 14 km de Porto de Galinhas e não ter um acesso tão simples, é a escolha para quem pretende fazer da vila apenas um ponto para passeio.
Dentre as principais hospedagens, está o pioneiro Serrambi Resort, que funciona ali desde 1992. Para aqueles que buscam um mar calmo — mesmo com a maré mais alta — ele é uma excelente opção, além de estar em uma praia com infraestrutura completa. Tradicionalmente, o hotel tem opções aos hóspedes para prática de esportes náuticos, por exemplo, windsurf e vela.
E você já escolheu onde ficar em Porto de Galinhas? Aproveite e conheça o percurso até Ipojuca.
Visite as piscinas naturais - Foto: Thiagocavalcantifotografia - Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
As piscinas naturais de Porto de Galinhas estão entre as principais atrações dos turistas que buscam o litoral de Ipojuca. Isso porque são formações naturais de águas mornas e transparentes, formadas quando as águas da maré atingem os menores níveis, encantam os visitantes.
Ainda que seja possível, em dias de maré baixa, caminhar pelo mar até as piscinas, o charme do passeio está nas jangadas, autorizadas a realizar um passeio completo, incluindo subir nos corais ou mesmo realizar mergulhos.
Em dias de maré baixa pela manhã, são distribuídas na Praça do Relógio, pela associação de jangadeiros, 200 pulseiras. A partir disso, são formados grupos de até 6 pessoas para embarcar nas jangadas. O melhor horário para conseguir pegar uma das pulseiras é em torno de 7h30 da manhã, e elas são limitadas diariamente. A praça fica localizada no ponto central da “Praia da Vila”.
Não há nenhum custo para o acompanhamento dos guias, contudo há uma taxa de R$ 40 por pessoa para o aluguel da jangada, valor atualizado de fevereiro de 2021. Durante o passeio, é permitido caminhar apenas pelos lugares demarcados pelos guias credenciados.
Tal medida foi instituída para que seja possível respeitar o ecossistema do lugar e garantir a diversão e segurança do turista. O passeio de jangada dura cerca de 10 minutos e você poderá curtir as piscinas naturais de Porto de Galinhas por uma hora.
A seguir, saiba os motivos pelas quais a tabua de maré em Porto de Galinhas influenciará em seu passeio.
A importância da tábua de marés de Porto de Galinhas
Print da tábua de marés em Porto de Galinhas referente ao começo do mês de março de 2021 – Foto: Site Tábua de Marés
Porto de Galinhas é destino recomendado para qualquer época do ano, e para quem pretende saber o que fazer na cidade, confira nosso artigo completo. Porém, no caso específico de curtir as piscinas naturais, há momentos mais interessantes e eles dependem diretamente da influência da tábua das marés.
A tábua das marés em Porto de Galinhas é uma tabela, na qual são mostrados todos os dados referentes às mudanças do mar ao longo do dia. A partir de sua leitura, é possível conhecer os horários de pico da maré alta e baixa, além da altura do mar nesses horários.
Influenciada pelas fases da lua, a tábua de maré de Porto de Galinhas possui, de maneira geral, piscinas mais rasas e cristalinas durante as fases de lua cheia e nova. Além disso, na maré baixa, o sol deixa as piscinas naturais com um aspecto mais transparente, ideal para admirar os peixes ou até mesmo realizar um mergulho.
Por sua vez, a maré costuma não secar suficientemente para mostrar os recifes durante as luas crescentes e minguantes. Em outras palavras, você ainda terá belos cenários e poderá realizar os passeios de jangada, mas dificilmente terá um mar tranquilo.
Em geral, os turistas que estiveram em Porto de Galinhas em diferentes marés relatam que, durante a maré baixa, as praias ficam mais propícias para crianças ou idosos. E na maré alta, os passeios de jangada costumam ser durante um tempo menor, limitados, inclusive, até cerca de 13h.
Para quem irá marcar a viagem com antecedência, verifique na tábua das marés suas condições. Aliás, lembre-se que há dias em que mesmo a maré baixa não atinge o ideal para o passeio. A recomendação é que ela esteja entre 0,2 m e 0,4 m para uma melhor experiência nas piscinas naturais.
O ideal é aproveitar as piscinas naturais entre 90 a 60 minutos antes do nível mínimo e até 60 minutos após ele. De abril a julho, pode ser que os passeios fiquem prejudicados pela estação de chuva.
Portanto, sempre acesse as informações disponibilizadas na tábua de marés de Porto de Galinhas para curtir as piscinas naturais com segurança e para que seu passeio seja adorável.
O que você verá no passeio às piscinas naturais de Porto de Galinhas?
Foto: Thiagocavalcantifotografia – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Após compreender a importância de conhecer a tábua das marés de Porto de Galinhas, vamos ao passeio. Nele, você encontrará uma infinidade de arrecifes e corais, alguns bem interessantes.
Com uma variedade enorme de peixes, é possível nadar ou se banhar com eles ao redor, o que se torna mais belo ainda para quem possui uma câmera de ação. Há também a possibilidade de contratar um fotógrafo para as imagens debaixo d’água, seja no caso da contratação do mergulho ou apenas para o passeio.
Saiba como escolher sua câmera para viajar. Entre os modelos, apresentamos o acessório conhecido como dome, equipamento que permite fotografar com uma parte da imagem dentro e outra fora da água.
Durante o passeio, é obrigatório permanecer na área limitada por cordas. Ele dura cerca de 20 minutos, iniciando a contagem após a última pessoa subir nos recifes.
É importante saber que não é permitido alimentar os peixes, ainda que você vá encontrar quem venda até ração. A medida pode causar desequilíbrio ambiental e pode até ser enquadrada como crime.
Uma vez em cima dos corais, você irá curtir um cenário lindíssimo com muitos peixes ao redor. As águas das piscinas naturais de Porto de Galinhas são consideravelmente mornas e sua coloração varia entre tons de verde e azul.
Outra dica essencial é uso de calçado adequado para caminhar nos corais. O ideal é levar chinelo ou sapato próprio para mergulho, já que o passeio por eles podem machucar os pés.
Como escolher sua jangada para o passeio nas piscinas naturais
Jangadas em Porto de Galinhas – Foto: Elvis Boaventura – Wikipedia (CC BY 3.0)
Fundada em 1998, a Associação dos Jangadeiros de Porto de Galinhas é responsável pelos passeios autorizados nas piscinas naturais. Atualmente, contam com 84 jangadeiros, com jangadas coloridas e velas exclusivas. Algumas, ainda, possuem propagandas locais.
Importante citar que a jangada é tão importante no cenário da cidade que se tornou parte essencial da experiência turística na região. Com os próprios jangadeiros, é possível contratar serviços adicionais — como fotografia, mergulho e aluguel de equipamento — além do valor do passeio ser tabelado.
Crianças a partir de 7 anos pagam inteira; de 4 a 6 anos, metade; e até 3 anos têm o passeio gratuito. Por isso, a apresentação do documento no momento da aquisição do passeio é obrigatória. Ainda na areia, crianças menores receberão um colete salva-vidas.
Para quem possui snorkel, é possível conseguir emprestado com o jangadeiro a máscara de mergulho. Nos demais casos, você pode alugar por 20 reais durante o período do passeio. Com eles, você conseguirá realizar mergulhos pequenos nas piscinas e observar os peixes debaixo d’água.
Dicas para passeio nas piscinas naturais de Porto de Galinhas
Fique atento a todas as dicas! – Foto: Valmir paixao – Wikipedia (CC BY-SA 3.0) com acréscimo de logomarca
Após conferir a tábua das marés, considere que ela não é constante. Isso significa que, se em um dia a maré mais baixa aconteceu às 10h, no dia seguinte ocorrerá entre 11h e 11h30. Considere essa informação para não se confundir com horários ideais.
Considere chegar antes da maré atingir o nível mínimo, uma vez que é o momento em que você pode curtir melhor o passeio. Para isso, considere o translado até os jangadeiros e da jangada até às piscinas naturais.
Opte por conhecer as piscinas naturais de Porto de Galinhas quando estiver hospedado no local. Viajar horas de outra cidade ou mesmo tirar um único dia para esta experiência pode tornar o passeio frustrante. Assim como a previsão do tempo, a tábua das marés é uma estimativa que pode alterar e não ser exatamente como o informado.
Em dias nublados ou com chuva, esqueça o passeio. Mesmo se for em horários como o fim da tarde. A transparência das piscinas naturais de Porto de Galinhas precisam de sol alto e incidência lateral, que acontece sempre pela manhã.
Por último, viva a experiência completa das piscinas naturais em Porto de Galinhas mesmo antes de subir na jangada. A praia da vila oferece uma belíssima vista e piscinas em suas margens no início do dia. Também saiba os melhores caminhos para chegar até Ipojuca.
Você já se perguntou qual a melhor câmera para viagem para registrar suas aventuras em 2025? Com tantas opções no mercado, desde modelos compactos até os mais avançados equipamentos mirrorless, escolher a câmera ideal pode parecer um desafio. Mas calma! Com as dicas certas, você não apenas encontrará o equipamento perfeito para suas necessidades, como também entenderá como investir de forma inteligente em algo que realmente faça a diferença nos seus cliques pelo mundo. Vamos descomplicar essa escolha juntos?
A câmera fotográfica é um dos itens mais importantes em uma viagem – Foto: Jakob Owensu/ Unsplash
Minha experiência como fotógrafo e por que posso te ajudar
Escolher a câmera para viagem ideal não é só uma questão técnica; é também entender como o equipamento se encaixa no seu estilo de vida e no que você quer capturar. Durante anos, atuei como fotógrafo freelancer e tive a oportunidade de trabalhar em projetos de fotojornalismo. Nesse período, testei diferentes modelos. Além disso, como amante de viagens, aprendi na prática como o peso, a resistência e até a facilidade de manuseio de uma câmera podem fazer toda a diferença durante uma jornada. Com essa bagagem, quero compartilhar tudo o que aprendi para que você não só escolha a câmera certa, mas também evite os erros que eu cometi no passado!
Tipos de câmeras fotográficas
Muitos fotógrafos amadores não reparam, mas há tipos diferentes de câmeras fotográficas. Entender essas distinções ajuda a compreender os motivos das variações de preço, tamanho e qualidade das câmeras.
Neste texto, vamos focar na fotografia digital, já que as câmeras analógicas que usam filme fotográfico já caíram em desuso. Vamos começar pelas câmeras utilizadas por profissionais que são as maiores e mais caras.
Câmeras DSLR
As DSLR podem ser uma opção de câmera fotográfica para viagens, entretanto elas são volumosas e pesadas
Quando se fala em fotografia profissional, as câmeras DSLR são as preferidas dos fotógrafos. Sua principal característica é ser reflex, isso significa que a imagem que você vê no visor óptico vem diretamente da lente. Muitas câmeras têm visores externos, isso significava que a imagem que você visualiza no visor não é a mesma que será captada pela câmera.
Essas câmeras possuem mais funções manuais, por isso é possível controlar recursos que as outras não permitem. Para quem entende as técnicas fotográficas, isso significa que você poderá compor melhor e conseguir imagens que seriam impossíveis com outras câmeras.
Outras vantagens é a grande variedade de lentes, sensor de imagem maior e possibilidade de acoplar acessórios, como bons flashes e disparador de imagem.
As desvantagens são volume e peso, por isso você precisa estar disposto a carregar mais de 1 kg de material fotográfico.
As DSLR são as câmeras mais completas e caras – Foto: Pixabay
Eu mesmo levava uma câmera DSLR quando viajava, mas o peso me fez substituí-la nas grandes viagens. Parece que o peso de 1 ou 2 kg de uma câmera mais as lentes não é muito, entretanto, carregar esses equipamentos na mochila durante vários dias é custoso.
Como são câmeras caras, só vale a pena comprar quem possui um conhecimento maior em fotografia e utilizará seus recursos.
Câmeras para viagem DSLR
As duas principais marcas de câmeras DSLR são Canon e Nikon. Para quem quer um equipamento mais básico e barato, a Canon EOS Rebel T7 é um dos principais modelos de entrada para você investir em sua primeira DSLR.
Se você quer um kit que inclua uma lente, a Nikon D3500 com lente 18-55mm é boa opção e já que vem com essa lente que é suficientes para fotografar a curta e média distância. A Nikon costumava vender um kit da D3500 com duas lentes, 18-55 e 70-300, mas ele saiu de linha e agora o kit possui apenas uma lente
Para quem busca um modelo de qualidade superior, a Nikon D850 é uma ótima opção. Apesar de não ser a top de linha da Nikon, é um modelo muito bom e apreciado por fotógrafos profissionais.
Entre as melhores DSLR, a Nikon D750 é uma das mais vendidas – Foto: divulgação Nikon
Câmeras Mirrorless
A Mirrorless é ótima câmera fotográfica para viagens devido a qualidade e tamanho
A principal concorrente das câmeras DSLR são as mirrorless, quando o assunto é câmera para viagem. Esse é um tipo de câmera de alta qualidade, com alguns ajustes da DSLR, porém menores e mais leves devido à ausência de espelhos internos.
Mirrorless significa “sem espelho” em inglês. Como você leu no último item, as câmeras DSLR têm um conjunto de espelhos que permitem que a imagem que será fotografada passe pelo obturador e chegue ao visor.
Nas câmeras mirrorless, a imagem vai direto para o sensor e pode ser visualizada na tela LCD. Nos modelos mais avançados, há um visor EVF (Electronic View Finder) que mostra toda a imagem que será capturada pelo sensor.
Apesar de serem menores, as mirrorless permitem trocar lentes. Entretanto, há uma menor variedade de opções do que as DSRL. Uma vantagem dessas câmeras é que o sensor da imagem é maior.
Elas também permitem controlar manualmente várias funções da câmera, o que muitas vezes não é possível nas câmeras compactas. Por isso, alguns fotógrafos profissionais optam por essas câmeras para viajar ou para uso cotidiano que não envolva demanda profissional.
Para quem entende de fotografia e compreende seus ajustes e funções técnicas, essa é a melhor escolha para uma câmera para viajar.
As câmeras mirrorless possuem qualidade e tamanho reduzido
Em um encontro de blogueiros de viagem, vi vários deles dizendo que trocaram suas DSLR por uma Mirrorless devido ao menor peso e tamanho, já que elas se tornam bem mais práticas em uma viagem.
Mesmo para quem não entende muito sobre fotografia, utilizando a função automática, você conseguirá ótimas imagens nessas câmeras. É necessário refletir, contudo, se compensa gastar com esses modelos, já que eles são mais caros que as compactas e, para um fotógrafo iniciante ou que não utilize seus recursos, pode não valer a pena.
Câmeras para viagem mirrorless
Há uma grande quantidade de câmeras mirrorless, com diferentes recursos e com uma variação muito grande de preços. Quem domina esse mercado de mirrorless é a Sony. A empresa tem uma das melhores câmeras (ou a melhor mirrorless para vários fotógrafos) que é Sony Alpha a7III. Esse é um modelo top de linha, com visor, qualidade próxima e preço (bem alto por sinal) de uma boa DSLR.
Já para quem quer um modelo completo, mas com melhor custo benefício, a Canon EOS RP é uma das mais vendidas do segmento.
Para quem gosta de câmeras com “cara de retrô”, havia a Olympus OM-D E-M10 Mark II, que saiu de linha. Mas, uma ótima opção com boa qualidade e preço da Olympus é a X-S10.
Comparação entre câmeras para viagem mirrorless
Já para quem busca um modelo mais básico de câmera para viagem e que tenha preço menor, a Sony A6400 é uma ótima opção. Uma das vantagens desse modelo é o visor que pode ser virado para a frente para ajudar a fazer selfies.
Câmeras compactas
Quando se fala em câmera para viagem, as compactas são as mais populares. Como têm valores mais baixos, elas são as preferidas dos turistas. Porém se engana quem pense que essas câmeras não têm qualidade. Há bons modelos com vários recursos e algumas funções manuais, que lhe permite controlar melhor a imagem. Por outro lado, há também modelos bem simples e com menor qualidade.
Normalmente, as pessoas analisam apenas a quantidade de pixels para avaliar a qualidade de uma câmera, mas esse não é o melhor item para ser considerado. As câmeras compactas possuem grande quantidade de pixels, assim como os celulares, mas isso não quer dizer que a imagem tenha qualidade.
Um dos principais itens a ser analisado é o sensor que captura a imagem. Esses sensores são bem menores nessas câmeras se comparados a DSLR e mirrorless. Todavia, são muito maiores do que os de celulares.
Outra vantagem em relação aos celulares, segundo o site britânico Android Authority, é a Captura de Cores, especialmente do céu. Também destaca-se o Balanço de Branco, para que as fotos não puxem para uma cor específica, ficando amareladas ou azuladas, por exemplo.
As câmeras para viagem preferidas dos turistas são as compactas – Foto: Pixabay
Com relação aos outros tipos de câmeras, a maior vantagem de uma câmera compacta para viajar é sua portabilidade. Essas são pequenas e leves. O tamanho reduzido permite ser guardada no bolso, o que torna muito prático para caminhar por uma cidade e pegá-la sempre que quiser fotografar. Uma forma prática e mais segura do que andar com uma câmera pendurada no pescoço. Como a violência é realidade em várias cidades e países, esse também é um item importante a ser pensando.
Apesar das mirrorless serem pequenas, elas são mais robustas que as câmeras compactas, o que não possibilita guardá-las no bolso.
Câmeras para viagem Compactas
Há uma grande variedade de câmeras compactas. Esses modelos, que são conhecidos como aponte e dispare (point and shoot), possuíam centenas de modelos com vários lançamentos todos os anos, antes do celular ganhar a preferência do público geral.
Atualmente, a quantidade de modelos foi reduzida, mas ainda há grande diferença de qualidade, recursos e preços.
Para quem busca uma câmera compacta de qualidade, a Canon G7 Mark II é uma boa opção! Eu tenho uma dessa, que tenho levado nas viagens e registrado fotos para o blog com ela. Essa não é a melhor compacta, mas possui uma ótima relação custo-benefício, como também vários recursos, bom flash e cabe dentro do bolso.
Outra câmera de qualidade é a Sony A6100, um modelo que se destaca pelo lenta 24-720mm que permite aproximar muito, já que tem um grande zoom.
Duas câmeras compactas considerada melhores pela qualidade e custo-benefício
Para quem busca uma câmera para viagem barata e básica, a Sony W800 é uma opção. A câmera não possui muitos recursos e pode ter qualidade inferior a algumas câmeras de celular, mas possui preço baixo. Por isso, é a câmera ideal para quem busca um modelo simples e que não chama atenção. Devido ao valor, você ficará menos incomodado caso perca, deixe cair, quebrar ou molhar.
Câmeras de ação
A Gopro é uma das melhores opções de câmera para viagem
As câmeras de ação (action cam) estão cada vez mais populares e combinam muito com viagens! Por isso, muitos turistas não deixam de levá-las em seus passeios.
A GoPro foi a primeira a ser lançada e depois surgiram várias outras. Para quem não conhece, câmeras de ação foram criadas para serem usadas em ambientes hostis, ou seja, locais em que outros modelos não se adaptam bem, como dentro da água, locais com poeira ou em movimento. Essas câmeras são mais resistentes, por isso são à prova d’água, resistentes à poeira e pequenos impactos.
As câmeras de ação são as preferidas de quem pratica esportes radicais, como paraquedismo, mountain bike, escalda, surf, mergulho, entre tantas atividades. Há acessórios que permitem fixar essas câmeras em bicicletas, pranchas de surf, capacete ou alguma parte do corpo como cabeça, peito e punho.
O principal recurso é a captura de vídeo em alta definição que possui alta qualidade mesmo em atividades em movimento. Por isso, quem pratica esportes radicais gosta desse tipo de câmera para viagem.
Cada vez mais turistas sem o perfil de aventura têm comprado essas câmeras, pois elas oferecem algumas características que ajudam na hora de fotografar. A principal é a lente grande angular que possui um grande campo de visão. Essa lente é ideal para fazer selfies, fotografar pontos turísticos e outros objetos de perto.
As câmeras de ação, como a GoPro, são ótimas opções para fotografar dentro da água – Foto: StockSnap / Pixabay
Além disso, para quem viaja para destinos de praia ou passeios de barco, snorkeling ou mergulho, as câmeras de ação são as melhores para fotografar. Por serem resistentes à água do mar e oferecer acessórios para fazer a câmera boiar caso solte de sua mão, essas são as melhores para essas atividades.
Eu tenho uma GoPro, sempre a levo nas viagens e considero que faz diferença fazer fotos com ela. Entretanto, as câmeras de ação são equipamentos complementares. Ela não será sua câmera principal, já que não serve para fotografar de longe. Por isso, você precisará levar outra câmera ou celular para fazer essas fotos.
Câmeras para viagem de Ação
A principal câmera de ação é a GoPro. Essa marca foi a primeira a ser lançada e, ainda hoje, é considerada a melhor do ramo. A principal vantagem da GoPro é a variedade de acessórios que ela possui. Desde itens que fazem a câmera boiar até para prendê-la em objetos ou em partes do corpo. Além disso, a GoPro tem fama por ser robusta, com grande durabilidade e boa qualidade de imagem. Diante disso, é a mais vendida.
O último modelo lançado e considerado top de linha é a GoPro 11 Black, que vem com um visor LCD na frente ideal para fazer selfies. Entretanto, a GoPro 9 Black é bem mais barata, e também conta com visor LCD na frente ideal para fazer selfies. Por isso, é uma ótima opção, com custo-benefício melhor.
Uma alternativa à GoPro é a Sjcam SJ 4000. Ela é muito mais barata, mas também tem qualidade inferior. Para quem não quer investir muito em uma câmera de ação, essa pode ser uma boa escolha.
GoPro e SJCAM
Quem compra uma GoPro também precisa comprar alguns acessórios. Os itens originais são caros, mas há itens paralelos que são utilizados pela maioria das pessoas, veja os acessórios da GoPro.
Um acessório que pouco conhecido e muito bom para quem fotografa dentro da água é o dome. Esse acessório que possibilita fotos com uma parte da imagem dentro e outra fora da água. Eu tenho um e sempre levo nas viagens em que há praia e passeios de barco.
Veja algumas fotos que fiz usando dome.
O acessório Dome possibilita capturar imagens dentro e fora da água como essa imagem em Porto de Galinhas
Com o dome foi possível fazer essa imagem no Mar Vermelho no Egito
Câmeras instantâneas
Para fechar a lista de câmeras para viagem, vamos falar de um tipo bem peculiar. As câmeras instantâneas já foram muito populares antes de popularizar a fotografia digital. Quem nunca teve vontade de ter uma Polaroid que revelava as fotos na hora?
Todavia, com a fotografia digital, essas câmeras caíram em desuso e as principais empresas pararam de fabricá-las. Como há muitos fãs desse tipo de câmera, houve um financiamento coletivo para voltar a produção. Com isso, surgiram outras marcas e modelos. Você pode nunca ter visto uma, mas há um público cativo que não troca uma câmera instantânea por nada.
Hoje, há algumas opções de modelos de câmeras instantâneas no mercado. Elas costumam ser compactas e leves, são do tipo automáticas e possuem poucas funcionalidades. As câmeras, no geral, não são caras, mas os filmes têm preços altos, variando de R$30 a 50 cada rolo com 10 negativos/fotos.
As câmeras instantâneas revelam as fotos na hora, mas seus filmes são caros – Foto: Freepik
O grande diferencial dessas câmeras é que você fotografa e já tem a foto revelada em poucos minutos. Nem todo mundo faz questão de ter foto em papel, principalmente uma câmera instantânea que tem um valor alto por fotografia. Por isso, esse tipo de câmera é para quem gosta de objetos vintage e da fotografia impressa, seja para guardar ou para dar para amigos ou familiares. Idosos adoram receber fotografia no papel!
Um outro aspecto interessante é o fato de fotografar com uma câmera com filme. Pode parecer que não há diferença, mas você fica bem mais seletivo na hora de fotografar, já que cada foto lhe custará algum valor. Essa prática ajuda na objetividade, principalmente, para quem fotografa demais no digital e depois não consegue organizar e arquivar as imagens.
Câmeras para viagem – Instantâneas
A principal câmera para fotografia instantânea era e continua sendo a Polaroid. Essa é a marca mais cara do mercado devido a sua fama, apesar de não ter uma diferença muito grande na qualidade das fotos reveladas. O principal modelo é a Polaroid Go que é inspirada em um modelo de 1977. Seu principal diferencial é a conexão da câmera com o aplicativo de celular que permite fotografar à distância (temporizador), com dupla exposição e outros recursos.
Polaroid possui visual retrô, é uma das melhores câmeras instantâneas – Foto: divulgação Polaroid
O modelo mais barato e popular, atualmente, é a Instax da Fujifilm. Ela custa 30% do valor da Polaroid Originals OneStep+, além disso seus filmes também são bem mais baratos, por isso se tornou o modelo mais vendido. Além disso, a Instax é uma câmera menor e mais compacta, o que ajuda no transporte.
A Instax ficou popular pelo baixo preço – Foto: Freeepik
Seguro viagem
Agora que você já sabe tudo câmera para viagem, vale a pena falar sobre seguro viagem. Especialmente, para quem viaja para o exterior, esse é um item muito importante.
Quando planejamos uma viagem nunca pensamos que podemos ter algum problema de saúde. Entretanto, nunca se sabe quando um problema pode aparecer. Se, justamente, durante uma viagem internacional você tiver algum problema pode lhe custar caro! Os custos médicos e hospitalares são altos em qualquer lugar do mundo.
Por isso, a maioria dos turistas contratam o seguro de viagem mesmo nunca precisando utilizá-lo. Como o seguro ainda possui outras coberturas como regresso antecipado ao país em caso de problema de saúde próprio ou em alguém da família, indenização contra extravio, dano e atraso de bagagem, entre outros, é uma segurança contratar o seguro de viagem. Até porque é um valor pequeno perto do custo total de uma viagem.
O melhor lugar para contratar é na Seguros Promo, uma plataforma confiável, que trabalha apenas com as grandes seguradoras, com ótimos preços e uma ferramenta muito boa para comparar as opções de seguro. Faça uma cotação agora para conhecer os tipos de seguro e escolher a opção que mais combina com você.
Como mantemos convênio com a Seguro Promo, oferecemos o cupom de desconto ABRACEOMUNDO5 que lhe dá 5% de desconto. Além disso, pagando com boleto ou PIX, você terá mais 5% de desconto.
Visite Porto de Galinhas, em Pernambuco - Foto: Cleferson Comarela - Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
Porto de Galinhas é o principal destino do litoral de Pernambuco, famoso por suas praias paradisíacas, pela natureza exuberante e pelas piscinas naturais. Por isso, neste texto, apresentaremos o percurso para você saber como chegar em Porto de Galinhas sem imprevistos.
As praias centrais, do Cupe, Maracaípe e Muro Alto estão entre os destinos favoritos dos turistas que buscam contato com a natureza ou descanso. Situado a apenas 50 km da capital pernambucana, Porto de Galinhas é destino certo para os turistas que desembarcam em Recife.
Contudo, é preciso saber como chegar em Porto de Galinhas, já que o aeroporto mais próximo fica na capital e o transporte público de acesso não é exatamente o mais interessante.
Confira conosco!
Conheça mais detalhes sobre o que vai encontrar em Porto de Galinhas
Piscinas naturais atraem os visitantes – Fotos: Valmir Paixão – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
Primeiramente, é importante saber que, mesmo havendo vários meios de se chegar em Porto de Galinhas, nenhum deles será tão rápido e confortável quanto o transporte particular. Seja de carro, transfer, táxi ou Uber, a recomendação é realizar a reserva antecipadamente.
Porto de Galinhas é uma vila, que pertence à Ipojuca, e está situada a 58 km do centro de Recife. O percurso partindo do aeroporto é cerca de 45 minutos de carro.
Ainda que existam várias praias para os turistas, será em Porto de Galinhas e seus arredores que você terá uma experiência com melhor estrutura. Por isso, é comum que os viajantes que não conhecem o local prefiram se hospedar na região central. Entretanto, há opções de resorts e hotéis em praias menos movimentadas.
Rota e distância de Recife a Porto de Galinhas – Foto: Google Maps
Uma das principais dúvidas dos turistas, é saber a distância de Recife a Porto de Galinhas. As duas cidades ficam a 65 km de distância. Já o Aeroporto Internacional dos Guararapes, que fica ao sul da capital pernambucana está a 50 km de Porto de Galinhas.
Já a praia do Muro Alta, famosa pelos resorts como o Nannai e Samoa Beach, fica a 45 km do aeroporto.
Do aeroporto à Porto de Galinhas: opções de como chegar?
Porto de Galinhas, além de não ter aeroporto, não tem uma rodoviária convencional. Em geral, todo o transporte que chega até o município tem como ponto de referência uma avenida principal, seja para embarque ou desembarque. Mas isso não é problema, uma vez que o ponto de parada é próximo à região de maior fluxo da cidade.
Para o turista, saber como chegar em Porto de Galinhas é fundamental para garantir uma boa experiência. O ideal é descer no Aeroporto de Guararapes, no bairro da Boa Viagem, em Recife, e utilizar uma das formas de transporte até Porto de Galinhas. Não é necessário se deslocar até o centro ou mesmo em outros bairros da capital. No lado externo do aeroporto, há um ponto de apoio para o transporte.
Como ir de carro? Onde alugar um veículo?
Aos que gostam ou preferem dirigir, o aluguel de um carro é uma excelente forma para chegar em Porto de Galinhas. Além da comodidade do acesso, é possível, no local, se deslocar até praias mais distantes, como a Praia dos Carneiros, no distrito de Tamandaré. Entretanto, esses passeios também podem ser realizados por empresas particulares, caso o turista prefira não andar de carro pela cidade.
De maneira geral, estar motorizado faz com que os viajantes não dependam exclusivamente dos tours com agências para conhecer praias mais distantes. Como também terão independência para decidir os próprios horários de passeios.
O carro permite que você se desloque por Porto de Galinhas com maior facilidade – Foto: Rosanetur – Wikipedia (CC BY 2.0)
Para alugar um carro de forma segura e responsável, visite o site da Rentcars. Recomendamos que o agendamento seja feito previamente para não haver contratempos.
Táxi ou Uber: como esses serviços atendem no Aeroporto de Recife?
O aplicativo Uber é uma das opções para chegar ao litoral – Foto: Alexander Torrenegra – Wikipedia (CC BY 2.0)
A opção ideal para quem não pretende dirigir durante a viagem até Porto de Galinhas, e não abre mão do conforto, é o trajeto feito por táxi ou Uber. Ambos serviços estão disponíveis no aeroporto, contudo, no caso dos táxis, a recomendação é utilizar os oficiais, disponíveis 24 horas na entrada do local.
Se preferir chamar um Uber, eles são autorizados para embarque e desembarque nas proximidades dos pontos de ônibus, do lado externo do aeroporto.
Tanto as corridas dos táxis oficiais quanto àquelas solicitadas por Uber, ficam em torno de R$ 120 (valor de fevereiro de 2021) e é permitido o transporte de até quatro passageiros.
O valor aproximado é referente a dias úteis, em horário comercial. Por isso, caso o desembarque seja realizado durante a noite ou madrugada, o preço será relativamente maior.
Transfer: como chegar em Porto de Galinhas por essa modalidade
O serviço de transfer fica ao lado do aeroporto de Guararapes – Foto: Portal da Copa/ME – Wikipedia (CC BY 3.0 BR)
O serviço de transfer é muito utilizado para chegar em Porto de Galinhas, seja por agências de receptivo turístico ou por hotéis. Sua principal vantagem é desembarcar no Aeroporto de Guararapes com alguém à sua espera. Essa modalidade torna-se a mais indicada para quem chegará pela noite ou madrugada e deseja se precaver.
A opção menos indicada para ir até Porto de Galinhas é de ônibus – Foto: Pixabay – acréscimo de logomarca
Muitos turistas não sabem como chegar em Porto de Galinhas e acabam escolhendo ir de ônibus, contudo o trajeto de Recife até o local só é viável caso não seja possível nenhuma das alternativas acima.
Isso porque, mesmo tendo baixo valor de investimento (em fevereiro de 2021, a passagem custava em torno de R$ 16), são poucos horários ofertados e o trajeto dura em torno de 2h15, ou seja, quase três vezes o tempo de carro.
Porém, se optar pelo ônibus, há duas linhas disponíveis: 191 e 195. Enquanto a primeira tem maior duração e é um transporte simples, a 195 oferece bagageiro externo e ar condicionado.
Os ônibus saem de hora em hora. O ponto de embarque é ao lado da saída principal do aeroporto.
De Porto de Galinhas a Maragogi
Aproveite a ida em Porto de Galinhas e vá até Maragogi – Foto: Legacy600 – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Para quem está em Porto de Galinhas e tem vários dias disponíveis para passear, é comum querer visitar as piscinas naturais de Maragogi, no estado de Alagoas. Por isso, é importante saber que os dois destinos ficam a 100 km de disitância, e também têm várias características semelhantes.
Dentre os principais elementos em comum, claro, as piscinas naturais, além de resorts de luxo como chamariz das duas localidades. Também cabe destacar que a infraestrutura de Maragogi está longe de ser ideal, a não ser nos sistemas all-inclusive dos resorts.
Para quem estiver de carro em Porto de Galinhas, o trajeto é de cerca de 1h30 pela rodovia PE-060. No centro de Porto de Galinhas, também há vários receptivos que oferecem o transfer até Maragogi, seja para um bate-volta de um dia ou mesmo um período determinado, com hospedagem inclusa.
A dica é conferir antecipadamente, como no Viator que oferece esse tipo de transfer, já que esse passeio não é realizado todos os dias da semana, principalmente em baixas temporadas.
Para o passeio entre Porto de Galinhas e Maragogi, a opção de transporte público não é viável, por exigir três conduções distintas, que são: Porto de Galinhas X Barreiros, Barreiros X Peroba e Peroba X Maragogi.
Conheça um roteiro completo sobre o que fazer em Porto de Galinhas - Foto: Felipe Zig
Muitos turistas ficam em dúvida sobre o que fazer em Porto de Galinhas. Neste texto, apresentaremos para você um guia sobre qual a melhor época para visitar, quantos dias ficar e os principais passeios. Primeiramente, vamos conhecer um pouco do histórico desse local.
Porto de Galinhas era, até meados dos anos 1990, apenas uma praia do litoral pernambucano de nome exótico. Inclusive, as praias mais famosas do estado estavam na costa de Cabo de Santo Agostinho e Serrambi, ambas mais distantes de Recife, porém mais elogiadas.
Aliás, os turistas que procuravam Porto de Galinhas, no distrito de Ipojuca, davam mais atenção à região de Itamaracá, especialmente à ilha da Coroa do Avião. A grande procura ficava entre praias tranquilas e a comida pernambucana, tradicionalmente encontrada na franquia de restaurantes Beijupirá, instalada em várias cidades do litoral.
Contudo, com a chegada dos resorts mais sofisticados e completos no litoral norte de Ipojuca, a realidade foi mudando. Os primeiros resorts instalados estavam nas praias de Muro Alto e Cupe ,e posteriormente, foram direcionados para o setor sul. A partir disso, a região de Porto de Galinhas se tornou, nas duas últimas décadas, o principal destino para quem vai ao Recife.
Atualmente, devido ao cenário de pandemia, os turistas nacionais passaram a ser mais recorrentes, contudo o local ainda conta com cerca de 30% de visitantes internacionais.
E por falar em pandemia, Porto de Galinhas é o destaque na retomada do turismo brasileiro, movimentando mais de 1 bilhão de reais em 2020.
Continue com a gente para conhecer mais detalhes sobre o que fazer em Porto de Galinhas.
Infraestrutura de Porto de Galinhas alinhou modernidade com praias paradisíacas
Praias deslumbrantes em Porto de Galinhas – Foto: Gun81 – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Primeiramente, é importante entender que esse “boom” turístico em Porto de Galinhas se deu por uma série de fatores. A reorganização do espaço com a criação de um anel viário e calçadões para pedestres transferiram o trânsito para longe da região central.
Na orla, a rodovia foi duplicada e ganhou uma ciclovia. Os famosos buggies deixaram de circular nas praias movimentadas enquanto o acesso às piscinas naturais ganharam regras mais rígidas.
Alie-se com essas modificações, as águas mornas e perfeitas para programas românticos ou em família, o que torna o cenário ideal para uma visita inesquecível.
A história de Porto de Galinhas
Antes de mostrarmos o roteiro ideal sobre o que fazer em Porto de Galinhas, é importante conhecermos detalhes de sua história.
Segundo uma lenda local, o nome Porto de Galinhas veio após o fim da escravidão no Brasil, quando o tráfico clandestino continuava a trazer pessoas negras do continente africano para o Recife.
Devido à grande fiscalização na capital, um dos recursos mais comuns era desembarcá-los na região de Ipojuca e avisar usando a seguinte senha: “tem galinha nova no porto”. Um século depois, o significado nocivo de seu nome adquire outro sentido com as piscinas naturais de águas mornas e os céus absurdamente azuis que formam a paisagem.
Foto: Jobosco – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca
As belezas naturais tornaram-se os encantamentos de turistas do mundo todo. Seja para os amantes de esportes em ondas fortes, que apostam em Maracaípe como point, seja para quem busca locais de tranquilidade para curtir a praia ou mergulhos ecológicos.
Em outras palavras, os aquários naturais e a vila aconchegante surpreendem do nascer do sol até o fim de tarde, onde, aliás, o mar costuma se apresentar mais revolto.
Quando ir e quantos dias ficar: conheça a tábua das marés
Consulte o calendário das marés antes de viajar – Foto: FREITAFOTOS – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
Para curtir as piscinas naturais em Porto de Galinhas, qualquer época do ano é recomendada. Porém, para quem busca uma experiência mais completa, é importante saber que há uma diferença considerável de acordo com as fases da lua.
Essas alterações são condicionadas à tábua das marés, que é uma tabela disponível, na qual são mostrados todos os dados referentes às mudanças do mar ao longo do dia. A partir dela é possível saber os horários de pico da maré alta e baixa, assim como a altura do mar nesses horários.
De maneira geral, durante as luas cheia e nova, as piscinas são mais rasas e cristalinas. Além disso, a maré baixa acontece durante a manhã, tornando os aquários mais transparentes devido ao sol alto.
Por sua vez, nas luas crescente e minguante, a maré não costuma secar o suficiente para mostrar os recifes. Contudo, mesmo com tais particularidades, é possível curtir as praias, seja em mergulhos ou em passeios de jangada.
Os melhores meses, para quem busca, entre o que fazer em Porto de Galinhas, praias menos lotadas, são entre setembro e dezembro, antes do início oficial do verão. E é importante saber que, entre abril e agosto, as chuvas acontecem de maneira mais frequente.
O verão, como em todas as cidades litorâneas, é o período de mais turistas, e onde os preços ficam maiores e as atrações menos disponíveis.
Por último, sempre considere que todos os feriados costumam ter visitação de alta temporada. Isso porque Porto de Galinhas fica a apenas 50 km de Recife, facilitando, por exemplo, o passeio no fim de semana.
Como chegar em Porto de Galinhas?
Rota de Recife para Porto de Galinhas – Foto: Google Maps
Porto de Galinhas fica cerca de 50 km de Recife. Para quem chega a Pernambuco pelo aeroporto, as principais formas de deslocamento são os carros alugados, táxis, Uber ou Transfer. A opção de ônibus não é recomendada por ser uma viagem com muitas paradas, tornando o trajeto até três vezes mais longo do que as opções de carro.
O aluguel de carro é a melhor opção, principalmente para quem irá se hospedar em resorts ou praias mais distantes do centro de Porto de Galinhas. Você pode alugar um veículo pela RentCars com facilidade e segurança.
Também é importante considerar que, ao contrário do táxi e do Uber, o aluguel permite mais comodidade de retorno ao aeroporto, visto que os meios de transporte só estão disponíveis em Porto de Galinhas através dos carros que chegam até a cidade. Ou seja, não há regularidade em datas ou horários de retorno.
Na vila, os transportes urbanos são realizados por vans e, nesses casos, você fica menos confortável para se deslocar até os principais locais de turismo.
No próprio aeroporto é possível consultar os horários de transfer, como também pedir um veículo por aplicativo ou táxi.
Afinal, o que fazer em Porto de Galinhas?
Durante o passeio de jangada é possível nadar em meio a peixinhos – Foto: Felipe Zig
Quase todos os passeios e atrações de Porto de Galinhas envolvem práticas de esportes ou diversão nas águas cristalinas do lugar. Além disso, a vila possui uma movimentação noturna bastante acolhedora, com feirinhas ao ar livre e música ao vivo em bares e restaurantes.
Sobre esse último item, é importante frisar que, diferente de outros pontos turísticos famosos da costa do Nordeste — como Maragogi e São Miguel dos Milagres —, Porto de Galinhas se destaca pela agitação noturna com um centro bastante movimentado. Conheça abaixo as principais atrações.
Passeio de jangada nas piscinas naturais
Faça o passeio de Jangada e se encante com as piscinas naturais – Foto: Felipe Zig
Uma das primeiras coisas que chamam atenção em quem chega ao litoral de Porto de Galinhas são as dezenas de jangadas na orla com suas velas coloridas.
Com passeios organizados pela associação de jangadeiros do lugar, os ingressos são vendidos em um quiosque na praça em frente à praia. Para realizar o passeio, é necessário verificar a tábua da maré e chegar antes do seu ponto mais alto. Nesse caso, quanto mais baixa for a maré, melhor será o visual.
Durante o passeio, há uma parada para caminhar sobre uma área de mais de 1 km de recifes, por isso a recomendação é que não esteja descalço. Um chinelo ou sapatilha aquática é suficiente para que não machuque os pés.
No trajeto, é possível contemplar diversos peixes, caranguejos e ouriços. Ao final, há um tempo reservado para quem deseja nadar entre os peixes. O tempo total do passeio é de aproximadamente 45 minutos.
Para crianças menores, há a opção de receber coletes salva-vidas e o jangadeiro faz o “batismo inicial” empurrando a jangada até onde não é possível ficar em pé. Após isso, ele apenas acompanha da parte rasa das piscinas.
Por esses motivos, os passeios de jangada tornam-se uma das principais atividades quando se procura o que fazer em Porto de Galinhas.
Passeio de buggy de ponta a ponta
Passeio de buggy é uma atividade muito comum em Porto de Galinhas – Foto: Felipe Zig
O passeio de buggy em Porto de Galinhas é uma oportunidade para conhecer o litoral sul pernambucano por 16 km de praia. Nele, você percorrerá as praias de Muro Alto, Maracaípe e Cupe, chegando até o encontro do rio com o mar, no Pontal de Maracaípe. Há ainda a opção alternativa de, após o passeio, conhecer os manguezais de jangada e ver de perto os cavalos-marinhos.
Os buggies podem ser alugados para passeio de até quatro passageiros, incluindo crianças. Importante citar que o condutor do buggy precisa ser um agente autorizado. Os passeios saem dos hotéis da região às 8h, 9h e 10h.
Praias paradisíacas de Porto de Galinhas
São várias as praias, o que dificulta a escolha sobre o que fazer em Porto de Galinhas. Contudo, abaixo, elencamos as mais admiradas pelos turistas e o que você encontrará em cada uma delas.
Praia do Muro Alto
Horizonte na Praia do Muro Alto – Foto: Júnior e Sandrinha – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Devido ao mar calmo e águas mornas, a Praia do Muro Alto é tida como a preferida para famílias com crianças ou quem busca tranquilidade. Um imenso muro de corais separa a praia do mar e suas águas são perfeitas para a prática do stand-up e caiaque.
Em virtude de suas excelentes estruturas de barracas, o local é o favorito dos turistas hospedados nos resorts e hotéis luxuosos da região.
Praia de Maracaípe
Foto: Leandro Neumann Ciuffo – Wikipedia (CC BY 2.0) – com acréscimo de logomarca
Com coqueiros e areia extremamente branca, a Praia de Maracaípe é a escolhida para quem quer curtir praia sem grandes aglomerações. Com mar mais agitado que as demais, as ondas são perfeitas para praticantes de surf, sendo inclusive parte do circuito brasileiro do esporte.
Nela, há um bom número de pousadas, restaurantes e barracas, contudo, para quem viaja com crianças, o ideal é o Pontal de Maracaípe, na foz do rio de mesmo nome. Isso porque o pôr do sol é um evento único no local e o encontro do rio com o mar deixa as águas semelhantes a uma piscina.
Praia do Cupe
Foto: Vi neves – Wikipedia (CC BY 2.0)
Essa praia corresponde à parte norte de Porto de Galinhas e possui menor infraestrutura que as demais. Com belas e tranquilas piscinas naturais, é recomendada para adultos e crianças que desejam, por exemplo, mergulhar para ver de perto os peixes. Além disso, há aluguel de stand up paddle, caiaque e snorkeling.
Porto de Galinhas
Foto: Elvis Boaventura – Wikipedia – (CC BY 3.0)
A praia que dá nome ao distrito é também conhecida por Praia da Vila. Considerada por 10 vezes consecutivas a melhor praia do Brasil, é uma das mais concorridas da região por sua proximidade com o vilarejo.
A dica é chegar bem cedo, após conferir a tábua das marés, para não precisar disputar espaço com ninguém nas barracas ao longo da praia. Há ainda uma variedade de bares e restaurantes por toda a orla.
Praia dos Carneiros
Praia dos Carnerios em Tamandaré – Foto: Good light – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Essa praia fica localizada no distrito de Tamandaré, cerca de 55 km de Porto de Galinhas, mas merece uma atenção especial. Em outras palavras, é destino essencial para quem está no litoral pernambucano.
Seja pelo mar cristalino, pela natureza exuberante ou pelos coqueiros à beira-mar, tudo em Carneiros é encantador. A sugestão é sempre ir no início da manhã ou no fim da tarde, caso queira evitar aglomerações.
A praia possui longo trecho de areia na maré baixa e uma estrutura completa para quem deseja passar o dia e desfrutar de comidas típicas ou um bom drink. Os restaurantes mais conhecidos são o Bora Bora, Beijupirá e Sítio da Prainha.
O destaque entre eles fica para o Bora Bora, fundado em 1999, que busca trazer a atmosfera do Taiti para Carneiros. Nascido como um quiosque de coco, possui, hoje, a maior infraestrutura dos restaurantes locais naquela região.
É fundamental saber que, no caso de chegar até o Bora Bora de carro próprio ou alugado, há uma taxa de estacionamento por pessoa no veículo. Além disso, o Bora Bora recebe até 3 mil visitantes em dias de maior movimento.
Em geral, as praias em Carneiros possuem espaços públicos, mas as melhores localizações para barracas ficam onde se encontram os restaurantes. Nelas, é possível adquirir o passeio de catamarã pelo Rio Formoso ou ainda fazer um passeio mais intimista com os barqueiros da região.
A charmosa igrejinha de São Benedito é um dos destaques da Praia dos Carneiros. De frente para o mar, ela foi construída no final do século 18 e cria um cenário maravilhoso com as paisagens das piscinas naturais.
Ilha de Santo Aleixo
Ilha de Santo Aleixo – Foto: Jobosco – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Ainda que pouco explorada turisticamente, a Ilha de Santo Aleixo é um lugar perfeito para desfrutar o dia em uma praia calma, longe da badalação de Porto de Galinhas e Carneiros. A ilha é uma área de preservação ambiental e pertence ao município de Sirinhaém, entre o caminho dos dois destinos citados.
Nos séculos 16 e 17, foi ocupada por navegadores espanhóis, portugueses, franceses e holandeses, sempre com o intuito de servir de base para as cargas ilegais de pau-brasil.
Hoje, tem entrada limitada, tornando o passeio bem privativo. Na ilha, é possível encontrar, além das praias, muitos coqueiros e ampla vegetação de arbustos, que dão um toque tropical ao passeio.
Calçadão no centro de Porto de Galinhas: ideal para comprar lembrancinhas de viagem
Artesanato em Porto de Galinhas – Foto: Felipe Zig
O pequeno centro de Porto de Galinhas é bonito, organizado e interessante para quem quer conhecer mais do vilarejo ou fazer compras. Com lojas de artesanato local e um clima agradável, se destaca de outros centros de povoados litorâneos famosos do Nordeste.
Isso porque, além das galinhas que homenageiam personalidades e estão por todo o calçadão, o trânsito de carros é proibido. As esculturas de galinha com raízes de coqueiros foram criadas pelo artista local Carcará.
Amy Winehouse, Elvis Presley e Frida Kahlo estão entre os homenageados. O ateliê de Carcará é aberto à visitação e fica localizado nas proximidades da Pousada Samburá.
E por falar em galinhas, elas são recorrentes em todos os artigos das lojinhas. Desde chaveiros, ímãs, decorações para casa, panos de prato, toalhas até esculturas, é possível encontrá-las nas mais diferentes formas.
Em relação à vida noturna, o centro de Porto de Galinhas tem opções bastante agitadas para quem quer curtir música local, como forró. Boates, como a Birosca da Cachaça, Lua Morena e Lua Calliente, oferecem atrações ao vivo, drinks diversos e petiscos saborosos.
Para uma parada estratégica, a recomendação é o Café Brasil, situado na rua principal e com opções de pães, bolos, cafés e drinks, com vista para o mar.
Hotéis, resorts e pousadas: desfrute do conforto à beira-mar
O quesito hospedagem em Porto de Galinhas é bem completo para um vilarejo tão pequeno, o que garante conforto para desfrutar as piscinas naturais sem abrir mão de uma infraestrutura aconchegante. Por isso, além de escolher o que fazer em Porto de Galinhas, deve-se ter atenção às hospedagens.
Dos cinco principais pontos turísticos da cidade (Muro Alto, centro, Praia do Cupe, Pontal do Cupe e Maracaípe), separamos algumas dicas para que você escolha o melhor lugar para ficar.
Em Muro Alto
Caso escolha ficar em Muro Alto, o melhor trecho de praia é onde está o grande recife. Como o trecho externo a ele é tomado por pedras, não é possível entrar no mar. Por isso, escolha um dos hotéis de frente para o recife. Dentre os mais famosos estão o Nannai Resort e o Samoa Beach Resort.
O Nanai é o único hotel de praia brasileiro que tem porte de mega resort e hotel de luxo. Com bangalôs e piscina privativa, é a escolha ideal para quem busca luxo e ótima localização.
O Samoa Beach Resort tem padrão 4 estrelas e está situado entre vários flats da região. Inaugurado em 2018, faz frente com o melhor trecho da praia de Muro Alto.
A praia menos movimentada de Porto de Galinhas não tem nenhum hotel 5 estrelas, mas é possível encontrar acomodações interessantes como o Ocaporã, com piscina de frente para o mar e sistema all-inclusive ou, ainda, o Tabapitanga, com 50 apartamentos e porte de hotel.
Além desses, existe o Tabaobi Smart Hotel que fica próximo aos principais bares de praia do Pontal do Cupe.
Para quem busca hospedagem entre o Pontal do Cupe (o ponto norte mais extremo da praia de mesmo nome) e a vila de Porto de Galinhas, aqui estão a maior parte dos hotéis e pousadas.
Por sua vez, o Enotel se destaca pelo complexo de 700 apartamentos, além do Enotel Acqua Club, inaugurado em 2014, que tem um parque aquático com piscina de ondas e toboágua para adultos e crianças.
Já a Pousada Tabajuba é considerada um dos principais ícones de Porto de Galinhas por ser contemporânea ao restaurante Beijupirá, uma das maiores franquias gastronômicas de Pernambuco.
Hospedagem em Maracaípe
Pousada dos Coqueiros em Maracaípe – Foto: divulgação– Booking.com
O contraste entre Porto de Galinhas e Maracaípe está intimamente ligado a um astral mais raiz, uma vez que esse último não se tornou um loteamento para condomínios. Logo, enquanto os outros locais de hospedagem possuem resorts diversos e multifuncionais, Maracaípe focou em pousadas mais rústicas e charmosas.
Exemplos disso são a Pousada dos Coqueiros, a Maracabanae a Xalés de Maracaípe. Em todas, é possível encontrar piscinas no jardim e apartamentos e/ou quartos completos, sejam para casais ou família.
Onde hospedar no centro de Porto de Galinhas?
Pousada Porto Verde localizada no centro – Foto: divulgação– Booking.com
Mesmo sendo o ponto central de Porto de Galinhas, hospedar na região principal da vila está longe de ser o local mais nobre. A faixa litorânea é excelente, principalmente o trecho à esquerda da vila, porém as alternativas ficam entre boas e razoáveis.
Dentre as principais, é possível destacar a Pousada Porto Verde, ideal para os amantes de ambientes rústicos. Com vegetação abundante e uma piscina extremamente bonita nos fundos do local, ela se encontra a duas quadras do trecho principal das piscinas naturais.
Outra opção é o Baía Branca Porto de Galinhas. Localizado no centro do calçadão de Porto de Galinhas, o hotel tem piscina no terraço e foi inaugurado há apenas quatro anos.
Infelizmente, o prédio possui uma arquitetura que destoa da calma e bucolismo da vila, mas é excelente para acomodações de estadias rápidas ou, ainda, para quem deseja caminhar na região central do vilarejo.
Onde comer em Porto de Galinhas: gastronomia
Carne de sol com queijo coalho, prato servido no restaurante Barcaxeira – Foto: divulgação-site
Além das hospedagens e das praias, é importante também incluir a gastronomia em sua lista sobre o que fazer em Porto de Galinhas.
Enquanto os hotéis e pousadas estão distribuídos pelas praias de Porto de Galinhas, a maior parte dos restaurantes se concentra na região central. Entre eles, se destaca o Beijupirá. Com sete restaurantes, tanto em Pernambuco quanto Alagoas, o Beijupirá oferece um cardápio com receitas típicas locais e mescla pescados diversos com frutas tropicais.
O Barcaxeira oferece seis tipos diferentes de escondidinhos, enquanto o La Tratoria aposta em massas, risotos e em uma carta variada de vinhos nacionais e importados.
Já o Muganga— nome africano que significa “careta” — tem decoração com máscaras do continente e investe em pratos com frutos-do-mar, como o camarão salteado com brócolis e batatas douradas ao alho crocante.
Fora da região central, merece destaque a famosa galinha ao molho pardo, carro-chefe há mais de 20 anos no Cabidela da Natália.
Agora que você já sabe o que fazer em Porto de Galinhas, conheça outras regiões do nordeste do Brasil. Deixamos, como sugestão de roteiro, a cidade de Salvador.
Biribiri Diamantina - Foto: Andrey Ribas de Meira / Wikipédia (CC BY)
A Vila do Biribiri é um pequeno distrito de Diamantina com pouco mais de 30 casas e acesso por estrada de terra. O povoado tem origens no final do século 19, quando abrigou uma enorme fábrica da indústria têxtil, a Estamparia S.A. Naquela época, foi moradia de mais de 600 trabalhadores e chegou a ter escola, armazém, convento, igreja e até gerar sua própria energia elétrica.
A Estamparia funcionou entre 1876 e 1972. Após ser desativada, Biribiri se tornou, ao longo do século 20, uma vila bucólica e visitada pelos amantes do ecoturismo, da tranquilidade e de belas paisagens.
Biribiri é uma vila bucólica e visitada pelos amantes do ecoturismo – Foto: Rodrigo Argenton / Wikipédia (CC BY)
Com modestas instalações comerciais, a Vila do Biribiri está situada no parque estadual de mesmo nome e tem ao fundo a Serra do Espinhaço. Seu clima interiorano e a calmaria típica das pequenas cidades de Minas Gerais atraem turistas o ano todo e a faz roteiro obrigatório para quem visita Diamantina.
Da Vila do Biribiri até o centro histórico de Diamantina são apenas 15 quilômetros, onde se encontram ainda duas belas cachoeiras e centenas de paisagens montanhosas, tão comuns no Vale do Jequitinhonha, mas que encantam turistas do país inteiro.
Vem com a gente conhecer esse lugar encantador.
Os cenários para locação na Vila do Biribiri MG
Tanta história e uma pequena sensação de “vila fantasma”, pelos poucos moradores, fez de Biribiri um povoado muito procurado por quem busca cenários para fotos de casamento ou noivado.
Biribiri é considerado uma vila fantasma, pois possui pouquíssimos moradores – Foto: divulgação Pousada Vila Do Biribiri
Suas casas em azul e branco costumam também fazer parte do “pacote” e são alugadas de forma individual ou mesmo para eventos de grande porte.
No dia a dia, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus é o ponto de destaque no meio de uma praça única. Durante seu auge, era dali que partiam os toques de acordar e recolher, para os moradores do local. Seu sino foi fundido na própria fábrica de tecidos e o seu relógio doado pela Família Real portuguesa.
Igreja do Sagrado Coração de Jesus em Biribiri Diamantina – Foto: Felipe Zig
Ao lado do povoado, corre o rio Biribiri, que corta o parque estadual e moveu, durante anos, as turbinas da usina hidrelétrica do local.
Um ponto que desperta curiosidade nos visitantes é que a vila foi cenário de obras artísticas, como a novela “Chica da Silva”. Além disso, a Vila do Biribiri também inspirou, com Diamantina, o romance “Minha vida de menina”, da escritora Helena Morley.
Século 21: uma vila no coração de um Parque Estadual
Criado em 1998 e administrado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Parque Estadual do Biribiri foi fundado para preservação ambiental e cultural de todas as belezas que circulam a vila. Com quase 17 mil hectares, ele é composto por cerrado, matas de galeria e campos rupestres. Além disso, tem representantes importantes da fauna mineira, como o lobo-guará, a onça-parda e o carcará.
Em seu interior, é possível conhecer o antigo Caminho dos Escravos, parte importante no Caminho dos Diamantes, de uma das 4 rotas da Estrada Real.
Para chegar ao parque, partindo de Diamantina, o trecho a percorrer é completamente de estrada de chão. Contudo, está bem conservado e é de acesso simples. A entrada, gratuita, é permitida das 8h às 18h. No interior do parque, são proibidos som automotivo, churrascos, acampar ou dormir em carros.
Parque Estadual do Biribiri possui vegetação de caatinga e cerrado – Foto: Denys Flores/ Wikipédia (CC BY)
É recomendado levar sacos para recolher o lixo, assim como é importante saber que não há infraestrutura comercial em nenhum de seus pontos, exceto no vilarejo de Biribiri.
Aliás, para almoçar, a Vila do Biribiri conta com apenas dois restaurantes, com comida mineira no fogão à lenha e estrutura bem simples. São eles: o Restaurante do Raimundo sem Braço e o Restaurante do Adilson.
Cachoeiras e belas paisagens no Parque Estadual do Biribiri
Você terá acesso a várias nascentes de água cristalina, que formam piscinas naturais em diversos trechos, logo na entrada do Parque Estadual do Biribiri.
As duas cachoeiras mais conhecidas e visitadas pelos turistas são: Cachoeira do Sentinela e Cachoeira dos Cristais.
Cachoeira do Sentinela, a preferida das famílias no Parque Estadual do Biribiri
Cachoeira da Sentinela é a preferida das famílias no Parque Estadual Biribiri – Foto: Pedro Vilela/MTur
A Cachoeira do Sentinela fica a 6 km da entrada do parque. Está entre as rochas de quartzo e tem quedas que variam entre 1 e 4 metros de altura. Por formar vários poços de água cristalina, ideais para banho, é a preferida de famílias com crianças. Também possui incidência de sol praticamente durante todos os períodos da manhã e tarde, o que favorece o passeio.
Cachoeira dos Cristais, a mais bonita do Parque Biribiri
O destaque do Parque Estadual do Biribiri é a cachoeira dos Cristais Diamantina – Foto: Felipe Zig
A Cachoeira dos Cristais apresenta águas mais escuras devido ao tipo de pedras encontradas ao seu redor. Há duas quedas d’água e poços cristalinos que permitem até mesmo nadar. Sua entrada só pode ser realizada a pé, o que pode restringir o acesso para pessoas com dificuldade de se locomover.
Como chegar e onde se hospedar em Biribiri Diamantina?
Primeiramente, é preciso saber que a maior parte dos turistas prefere se hospedar em Diamantina e conhecer a Vila do Biribiri durante o dia. Isso porque não há atrações recorrentes durante a noite, diferente, por exemplo, das vesperatas diamantinenses.
Diamantina possui muitas opções de hospedagens, como o Hotel Tijuco projetado por Oscar Niemeyer, como pousadas pequenas, confortáveis e charmosas como a Pousada do Garimpo e a Pouso da Chica. Para conhecer as melhores opções de hospedagens, veja nossa lista com as mais interessantes pousadas em Diamantina.
Para quem deseja ficar em Biribiri, a única pousada existente é a Pousada Vila do Biribiri. Com wi-fi, bar e jardim, a acomodação tem recepção 24 horas e serviço de quarto. Há opções para família e casais, sendo o café da manhã incluso em todas as hospedagens. Aos que pretendem passar mais dias, é possível alugar uma das pequenas casas locais.
A única opção de hospedagem é a Pousada Vila do Biribiri – Foto: divulgação
O acesso à Vila, para quem vem de um dos aeroportos de Belo Horizonte, se dá pela BR-259, em direção a Sete Lagoas, passando por Curvelo e chegando a Diamantina. O percurso de carro é cerca de 4h10, sendo que Diamantina também conta com um pequeno aeroporto para voos particulares.
Outras atrações em Diamantina
Diamantina é uma cidade que possui muitas atrações turísticas. Igrejas históricas, casa de JK e da Chica da Silva, museu do Diamantina e várias outras atrações. Para conhecer os pontos turísticos da cidade leia o texto sobre o que fazer em Diamantina.
O cruzeiro pelo rio Nilo é uma das experiências mais tradicionais e desejadas do Egito. Navegar pelo rio que testemunhou o auge de uma das civilizações mais fascinantes da história soa como um sonho para muitos viajantes. Mas, vamos ser sinceros: apesar do charme inegável, essa aventura pode pesar no bolso, especialmente em um país conhecido por ser econômico para viajar. E aí surge a pergunta que não quer calar: o cruzeiro pelo rio Nilo, realmente, vale a pena?
Para ajudar você a decidir, preparamos este texto repleto de informações práticas. Vamos discutir as vantagens e desvantagens, além de mostrar por que esse passeio pode ser incrível para alguns e frustrante para outros. Afinal, enquanto muitos enxergam o cruzeiro como uma jornada única e mágica, há quem o considere monótono. Então, vem com a gente descobrir tudo o que você precisa saber antes de embarcar nessa aventura histórica!
O Rio Nilo ajuda a deixar Cairo mais bonita – Foto: Nina R (CC BY)
Quando estava no colégio, estudava que o Rio Nilo era o maior do mundo. Entretanto, um estudo realizado por satélites pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgado em 2008, revelou que o rio Amazonas é 140 metros maior que o Nilo. Ou seja, o Rio Nilo, com seus 6.850 quilômetros de extensão, é o segundo maior do mundo.
Contudo, isso não diminui a grandiosidade do rio africano. O Nilo atravessa 7 países, está em uma região árida, muito próximo do deserto do Saara e chama atenção de qualquer um que navega em suas correntezas.
O rio sempre esteve intimamente ligado à economia local desde a antiguidade. A produção de alimentos no Egito Antigo dependia das cheias do rio Nilo que inundavam a planície próxima às margens do rio, deixando o terreno fértil. Sem o Nilo, não haveria a civilização egípcia. A produção de grãos chegou a abastecer Roma em épocas de desabastecimento do Império Romano, como pode ser visto na série Roma da HBO/MAX.
O deserto do Saara se encontra bem próximo do rio Nilo – Foto: Wikpédia
Por outro lado, as cheias do rio também podiam ser violentas e devastadoras. Em alguns anos, os egípcios comemoravam a cheia como dádiva dos deuses e, em outros, como castigo. Por isso, o mito do dilúvio que estava presente na Epopeia de Gilgamés, da Babilônia, e, posteriormente, entrou na Bíblia na história da Arca de Noé, pode ter sido inspirado nas cheias do Nilo, segundo alguns historiadores.
Também foi no rio Nilo que fizeram a barragem de Aswan, que inundou uma grande área no sul do Egito e precisou que as autoridades egípcias, com a ajuda de vários países, removessem o templo de Abu Simbel e o remontassem em outro lugar. Para quem não sabe, Abu Simbelé a maior joia do Egito Antigo e o templo mais bonito na minha opinião.
Deslocamento dos templos de Abu Simbel em 1967 – Foto: Wikicommouns (CC)
Por tudo isso, o Rio Nilo é tão importante para a ecologia, economia e história, merecendo ser admirado de perto. Porém, o cruzeiro pelo rio Nilo é apenas uma forma de visitá-lo.
Rio Nilo: passeio de barco, jantar noturno ou cruzeiro?
O cruzeiro pelo Rio Nilo é, sem dúvidas, a experiência mais icônica para explorar o rio mais famoso do mundo, mas não é a única forma de vivenciá-lo. Quando mencionamos “cruzeiro pelo Rio Nilo”, estamos nos referindo especificamente aos cruzeiros realizados no sul do Egito, entre Luxor e Aswan. No entanto, outras cidades ao longo do Nilo também oferecem passeios de barco — e, às vezes, até os chamam de cruzeiro. Por isso, é importante ficar atento para não confundir as opções.
Antes de nos aprofundarmos nos detalhes do tradicional cruzeiro, vamos explorar outras experiências no Rio Nilo, como passeios de barco e jantares noturnos. Estas alternativas podem ser uma maneira mais curta e acessível de conhecer o rio. Prepare-se para descobrir tudo no próximo tópico!
Passeio de barco com jantar em Cairo
Em Cairo, o passeio no rio Nilo percorre uma pulsante metrópole – Foto: Nina R (CC BY)
Se você está visitando o Egito e pretende ficar apenas no Cairo, o passeio de barco com jantar pelo Rio Nilo é provavelmente a opção mais acessível e prática para vivenciar o famoso rio. Além de ser uma alternativa muito mais barata — custando cerca de 10% do valor de um cruzeiro tradicional —, essa experiência combina gastronomia, cultura e um toque de entretenimento.
O passeio mais popular ocorre à noite e inclui um jantar completo, acompanhado de apresentações culturais, como danças típicas egípcias. O jantar dura cerca de duas horas, e a maioria dos pacotes também oferece transporte de ida e volta do hotel ao barco, tornando a experiência ainda mais conveniente.
Cruzeiro noturno com jantar é a opção mais procurada em Cairo – Foto: Ahmed Hamdy (CC BY-NC-ND 2.0)
No entanto, vale destacar que o foco deste passeio está no entretenimento a bordo, e não na apreciação das paisagens do Rio Nilo. Muitos turistas relatam que o jantar e os shows ocupam quase todo o tempo da navegação, deixando pouco espaço para observar o rio ou a vista noturna do Cairo.
Ainda assim, para quem busca uma experiência descontraída e econômica, essa é uma excelente escolha. Quer saber mais sobre preços e detalhes? Clique aqui para conferir as opções disponíveis.
Uma das formas mais autênticas e tranquilas de navegar pelo Rio Nilo é a bordo de uma felucca, o tradicional barco de madeira com vela que carrega séculos de história. A palavra “felucca”, que significa simplesmente “barco” no idioma local, tornou-se sinônimo dessa embarcação típica do Egito, amplamente usada no norte da África e no Mediterrâneo, tanto para pesca quanto para transporte.
Enquanto no norte do Egito, mais industrializado, a felucca praticamente desapareceu, no sul do país ela ainda é parte do cotidiano da população local e se destaca como uma das opções mais charmosas para explorar o Rio Nilo. Navegar em uma felucca é como voltar no tempo, pois essas embarcações movidas pelo vento proporcionam uma experiência serena e profundamente conectada à natureza.
Navegar em uma felucca é um bom jeito de fazer um passeio pelo rio Nilo – Foto: Pixabay
No entanto, o turismo também adaptou esse ícone tradicional. Muitas das feluccas disponíveis para turistas foram modernizadas ou até substituídas por barcos a motor, que mantêm o nome, mas perdem o charme das velas. Em geral, as feluccas têm capacidade para acomodar de 10 a 20 pessoas.
Se você quer explorar o Nilo de forma simples, mas com uma pitada de história, o passeio de felucca é uma escolha acertada!
Cruzeiro Rio Nilo: felucca em Cairo
Em Cairo, não é muito comum o passeio de felucca – Foto: Wikipédia (CC BY)
No Cairo, as feluccas competem diretamente com os cruzeiros com jantar, e como os preços são semelhantes, a oferta de feluccas para passeio é mais limitada. Ainda assim, é possível encontrar passeio de 1 ou 2 horas a bordo dessas embarcações tradicionais. Eles podem incluir ou não refeições, dependendo da experiência escolhida.
A maioria dos pacotes oferece transporte do hotel até o ponto de embarque. Apesar da concorrência com os cruzeiros noturnos, o passeio de felucca no Cairo é uma alternativa mais tranquila e intimista, ideal para quem busca um momento de paz no movimentado cenário da capital egípcia.
Cruzeiro Rio Nilo: felucca em Luxor
Felucca em Luxor – Cruzeiro Rio Nilo – Foto: Pixabay
No sul do Egito, os passeios de felucca são muito mais populares, e em Luxor, elas estão por toda parte. É impossível caminhar pelo calçadão à beira do Rio Nilo sem notar a grande quantidade dessas embarcações e, claro, vendedores oferecendo o serviço a cada passo. Apesar da insistência dos vendedores — algo que pode ser incômodo, como explico no texto sobre Luxor —, a felucca ainda é uma opção bastante procurada pelos turistas.
O ponto fraco dos passeios em Luxor é o itinerário limitado. A maioria das rotas leva os visitantes até a chamada “ilha da banana”, uma fazenda com plantações de banana localizada na margem oposta do rio. Embora seja um local tranquilo, a visita não é especialmente interessante para quem espera algo mais marcante.
Ainda assim, muitos turistas optam pelo passeio de felucca por ser uma alternativa barata e diferente, especialmente para quem não fará o cruzeiro pelo Nilo. Além disso, a experiência de navegar em um barco tradicional, impulsionado pelo vento, é uma forma agradável de passar algumas horas apreciando o rio.
Meu passeio de felucca em Luxor até a ilha das bananas
Você pode contratar o passeio de felucca diretamente no calçadão de Luxor, negociando os valores no momento. Isso geralmente sai mais barato do que reservar com antecedência pela internet. Porém, para quem prefere a segurança de um planejamento prévio, também há opções disponíveis online. De qualquer forma, o passeio de felucca em Luxor é uma maneira autêntica e acessível de vivenciar o Rio Nilo.
Cruzeiro Rio Nilo: felucca em Aswan
Aswan é o melhor local para fazer um passeio de felucca – Foto: Pixabay
Aswan é, sem dúvida, o lugar mais recomendado para fazer um passeio de felucca, já que ele é necessário para chegar na ilha de Elefantina, que abriga ruínas históricas e é lar de comunidades de descendentes núbios.
Não é necessário reservar o passeio com antecedência. Em frente ao Museu de Aswan, há um pequeno porto que oferece travessias. No entanto, nesses casos, os barcos disponíveis são geralmente pequenos barcos a motor, e não as tradicionais feluccas. Para quem faz questão de navegar em uma felucca, há várias opções disponíveis: você será abordado por guias na avenida à beira do rio ou poderá contratar diretamente no porto próximo ao centro.
Se a ideia é fazer um passeio curto, há passeios de felucca pelo Rio Nilo de duas horas. Contudo, para uma experiência mais enriquecedora, o passeio até a ilha de Soheil é uma opção imperdível. Essa ilha, conhecida por suas casinhas coloridas e charme único, é um reduto de descendentes núbios que preservam sua cultura e estilo de vida tradicional.
Para quem tem mais tempo, outra opção interessante é o passeio de barco(não em felucca) que combina uma visita ao famoso Templo de Philae, a principal atração turística de Aswan, com uma parada na vila de Soheil. Esse é um passeio de dia inteiro, ideal para quem deseja explorar mais a fundo as belezas e a história da região.
O famoso cruzeiro pelo rio Nilo
Até agora, exploramos diferentes maneiras de navegar pelo Rio Nilo. Mas, quando falamos no “cruzeiro pelo Rio Nilo”, estamos nos referindo à experiência icônica proporcionada pelos cruzeiros, muitos deles de luxo, que acontecem no sul do Egito.
Esses cruzeiros conquistaram sua fama graças ao conforto e praticidade que oferecem. Os barcos são amplos, equipados com piscinas, áreas de lazer e quartos confortáveis que mais se assemelham a suítes de hotel, com a vantagem adicional de uma vista incrível para o rio. É o tipo de experiência que combina relaxamento com o cenário deslumbrante do Nilo.
Quarto do navio Mövenpick MS Hamees – Foto: divulgação
No entanto, o grande diferencial para os turistas é a praticidade em explorar as atrações turísticas. Os cruzeiros geralmente incluem um roteiro bem planejado, com visitas guiadas às principais atrações, o que facilita o deslocamento e elimina preocupações com logística. É uma forma de conhecer templos e sítios históricos enquanto desfruta de uma experiência confortável e bem organizada.
Com todo esse apelo, os cruzeiros pelo Rio Nilo tornaram-se extremamente populares entre turistas estrangeiros. Contudo, essa exclusividade tem seu preço: os valores não são baixos, o que faz com que muitos viajantes reflitam se o investimento vale a pena. Para quem busca uma combinação de comodidade, luxo e imersão na história egípcia, é uma escolha difícil de superar.
Roteiro dos cruzeiros pelo rio Nilo: Luxor – Aswan
Os cruzeiros pelo Rio Nilo seguem um itinerário bem definido: Luxor – Aswan (ou o trajeto inverso, Aswan – Luxor). Atualmente, mais de duas dezenas de barcos, operados por diferentes empresas, realizam esse percurso, que é considerado o coração histórico e cultural do Egito.
O trajeto não foi escolhido por acaso. Luxor e Aswan são as cidades mais visitadas do sul do Egito, famosas por abrigarem alguns dos sítios arqueológicos mais importantes e bem preservados do país. Entre elas, encontram-se templos e ruínas que contam a história de uma das civilizações mais fascinantes da humanidade.
Mapa do Cruzeiro no Nilo
Embora o norte do Egito tenha as icônicas Pirâmides de Gizé, poucos outros sítios arqueológicos foram preservados naquela região. Por outro lado, o sul do país, especialmente ao longo do trajeto entre Luxor e Aswan, é um verdadeiro tesouro arqueológico, repleto de templos monumentais e construções que resistiram ao tempo, consolidando essa rota como a principal escolha para os cruzeiros.
Começar o cruzeiro em Luxor ou Aswan?
Os cruzeiros pelo Rio Nilo operam em ambos os sentidos: Luxor – Aswan ou Aswan – Luxor, com embarque em uma cidade e desembarque na outra. A escolha do ponto de partida depende do seu roteiro e preferências, mas vale considerar alguns pontos antes de decidir.
Em termos de itinerário, não há grandes diferenças. A maioria dos cruzeiros faz paradas nos mesmos locais e visita as mesmas atrações turísticas ao longo do trajeto, como os templos de Kom Ombo e Edfu. No entanto, a principal distinção está na duração da viagem, que pode variar entre 2, 3, 4 e 7 noites, dependendo da rota e do pacote escolhido. Essa diferença influencia o ritmo dos passeios e, consequentemente, o valor final pago.
Se você prefere um ritmo mais tranquilo e com tempo de sobra para explorar cada atração, os cruzeiros mais longos, geralmente partindo de Luxor, podem ser a melhor escolha. Já os cruzeiros mais curtos, que muitas vezes partem de Aswan, são ideais para quem tem um cronograma apertado, mas ainda quer aproveitar a experiência.
Navio de cruzeiro em Luxor – Foto: Dezlab/ Pixabay
Quantos dias de cruzeiro Rio Nilo?
Escolher a duração ideal do seu cruzeiro pelo Rio Nilo é um dos passos mais importantes para planejar a viagem. O número de dias não apenas impacta o custo, mas também define o ritmo e a forma como você visitará as atrações turísticas ao longo do trajeto.
As opções mais populares são os cruzeiros de 5 dias e 4 noites e de 4 dias e 3 noites, mas também existem alternativas mais curtas para quem tem pouco tempo ou prefere uma experiência mais compacta.
Em geral, a maioria das empresas oferece:
Cruzeiros de 4 noites saindo de Luxor, com um roteiro mais completo e tranquilo.
Cruzeiros de 3 noites saindo de Aswan, uma opção mais enxuta e dinâmica.
A lógica por trás desses roteiros é simples: com 7 dias na semana, um dos trajetos precisa ser mais longo para acomodar o calendário. Luxor, sendo a cidade mais turística e com maior concentração de atrações no sul do Egito, acaba sendo o ponto de partida natural para o itinerário mais extenso.
A seguir, vou detalhar cada uma das opções de cruzeiros — 2, 3, 4 e 7 noites — para ajudar você a escolher a experiência que melhor se adapta ao seu perfil e tempo de viagem.
Navios estacionados em Edfu – Cruzeiro rio Nilo – Foto: Divya Thakur
Cruzeiro Rio Nilo: 2 noites
Os cruzeiros mais curtos, de 3 dias e 2 noites, são ideais para quem quer experimentar a vida a bordo sem se comprometer por muito tempo. Este itinerário mais compacto geralmente cobre Luxor, Aswan e uma parada intermediária no caminho. Contudo, ele sacrifica diversas atrações importantes, especialmente em Luxor, o que pode ser frustrante para quem deseja explorar mais a fundo os tesouros do Egito.
Por ser uma opção menos comum, a oferta de cruzeiros de 2 noites é limitada. Na maioria dos casos, esses cruzeiros partem de Aswan. Portanto, se você quiser visitar atrações fora do roteiro ou realizar o famosopasseio de balão, é fundamental organizar essas atividades antes ou depois de embarque, ou seja, ficar mais um dia em Luxor, antes ou depois do cruzeiro.
Opções de cruzeiros de 3 dias e 2 noites disponíveis:
Partida de Aswan: rota mais popular, com várias saídas durante a semana. Veja as opções oferecidas pela Viator e pelo Get Your Guide (incluído passeio de balão).
Partida de Luxor: a opção menos popular, com poucas saídas por semana. Veja as opções oferecidas pela Viator e pelo Get Your Guide.
Além disso, há pacotes mais completos, como um tour de 4 dias que combina:
Passagem aérea de ida e volta entre Cairo e Luxor,
Passeio de balão,
Cruzeiro de 2 noites,
Visita a Abu Simbel.
Embora seja uma experiência intensa e corrida, essa pode ser a solução ideal para quem tem pouco tempo, mas quer conhecer o máximo possível. Acesse aqui para ver detalhes e preços.
Passeio de balão em Luxor é uma das atividades muito procurada por turistas – Foto: Michael Rodock – Unsplash
Se necessitar ficar mais dias em Luxor, temos um texto sobre onde ficar em Luxor. Já adiantamos que os hotéis não costumam ser muito limpos.
Cruzeiro Rio Nilo: 3 noites
O cruzeiro de 4 dias e 3 noites geralmente parte de Aswan, uma cidade que, embora tenha menos atrações turísticas em comparação a Luxor, também possui suas belezas. Entre os destaques incluídos no roteiro estão:
Templo de Philae, um dos mais preservados do Egito, fica em uma ilha e é a principal atração de Aswan;
Represa de Aswan, um marco da engenharia moderna;
Visita a uma vila núbia, onde você pode conhecer mais sobre a cultura local.
Se você tiver interesse em explorar ainda mais, como visitar o Obelisco Inacabado ou o Museu de Aswan, considere passar um dia extra na cidade antes de embarcar no cruzeiro. Isso permite aproveitar Aswan com mais calma e enriquecer sua experiência. Veja nossas dicas de hotéis em Aswan.
O que está incluído no cruzeiro?
Independente da duração, a maioria dos cruzeiros inclui o transporte até o navio. Isso significa que você será buscado no aeroporto, na estação de trem ou no seu hotel em Aswan ou Luxor, garantindo comodidade desde o início.
Outro ponto alto desse roteiro é a visita ao impressionante Templo de Abu Simbel, considerado por muitos — inclusive por mim — o templo mais bonito do Egito. Normalmente, esse passeio é oferecido como um extra pago à parte, mas vale cada centavo.
Além disso, durante o trajeto até Luxor, o cruzeiro faz paradas estratégicas para explorar os famosos Templo de Kom Ombo e Templo de Edfu, culminando nas atrações icônicas de Luxor.
O cruzeiro no sentido contrário Luxor – Aswan, faz o mesmo itinerário, mas de maneira inversa.
Custo-benefício do cruzeiro de 3 noites
O cruzeiro de 3 noites é amplamente considerado o melhor em termos de custo-benefício. Ele cobre praticamente os mesmos locais que os roteiros mais longos de 4 ou 7 noites, mas em menos tempo, tornando-o uma escolha eficiente para quem tem um cronograma apertado.
Para quem procura conforto, há boas opções de cruzeiros de luxo no rio Nilo – Foto: Cattan2011Seguir (CC BY)
No entanto, é importante estar ciente de que o ritmo pode ser mais acelerado. Muitos passageiros relatam que as visitas às atrações são um pouco apressadas, com pelo menos duas paradas turísticas por dia e pouco tempo disponível para explorar cada local.
Opções de cruzeiros de 4 dias e 3 noites
Cruzeiro de 3 noites saindo de Aswan – esse é o trajeto mais popular, você encontrará opções:
Viator – opção mais bem avaliada e com mais opções de saídas semanas;
Get Your Guide – opção com maior número de reservas e avaliações;
Civitatis – melhor preço, porém com menos opções de saídas semanais.
Cruzeiro de 3 noites saindo de Luxor – opção menos popular, o que significa menos opções de saídas semanas, veja as opções:
Viator – o menor preço e com opção de incluir passeio de balão;
Get Your Guide – opção com maior número de reservas e avaliações.
Cruzeiro Rio Nilo: 4 noites
O cruzeiro pelo Rio Nilo de 4 noites é apontado por muitas pessoas como a melhor opção, por isso é o mais procurado. Além disso, muitos turistas preferem iniciar o cruzeiro em Luxor, já que a cidade é o principal destino turístico quando se trata de Egito Antigo.
O cruzeiro de 4 noites visita praticamente os mesmos locais que o de 3 noites. A diferença é que há um pouco mais de tempo para explorar os pontos turísticos. Mesmo assim, a visita a Luxor é a parte mais corrida.
Navio passando por Luxor – Foto: Felipe Zig
Cruzeiro de 4 noites saindo de Luxor – opção mais popular e a mais indicada pelas agências de turismo, veja as opções:
Civitatis – menor preço e com maior número de reservas e avaliações.
Cruzeiro de 4 noites de Aswanpara Luxor – esse trajeto não é ofertado pela grande maioria das empresas, por isso é muito difícil de ser encontrado. O que você encontrará é o cruzeiro pelo Lago Nasser, mas que vai sair e chegar em Aswan. Esse cruzeiro está disponível na versão de 4 dias e 3 noites e também de 5 dias e 4 noites.
Cruzeiro Rio Nilo: 7 noites
O cruzeiro de 7 noites é perfeito para quem busca um ritmo mais tranquilo e equilibrado. Diferente das opções de 3 e 4 noites, que costumam incluir duas visitas diárias a sítios arqueológicos (uma pela manhã e outra à tarde), ocupando quase todo o dia, o roteiro de uma semana oferece mais tempo livre para os passageiros descansarem a bordo.
Espreguiçadeira e guarda-sóis do cruzeiro – Foto: Viator.com (CC BY-SA 2.0)
Embora o itinerário seja semelhante aos cruzeiros mais curtos, a programação estendida permite momentos de relaxamento no barco e até um dia livre em Luxor, ideal para explorar atrações que não estão incluídas nos passeios guiados. Essa combinação de visitas culturais e descanso faz deste cruzeiro a opção favorita de viajantes que desejam vivenciar a história do Egito sem pressa — especialmente entre pessoas da terceira idade.
A maioria dos navios de cruzeiro no Rio Nilo têm piscina – Foto: PnP! (CC BY-NC-ND 2.0)
Vantagens e Desvantagens
Uma das grandes vantagens do cruzeiro de 7 noites é que ele começa e termina em Luxor, diferente dos roteiros de 3 e 4 noites que conectam Luxor a Aswan (ou vice-versa). Isso pode facilitar a logística de quem prefere evitar deslocamentos adicionais entre as cidades.
No entanto, para quem não gosta de passar muito tempo parado, o cruzeiro de uma semana pode parecer entediante, já que os barcos não oferecem muitas opções de lazer além das paisagens do Rio Nilo e da estrutura básica a bordo.
Além disso, esse tipo de cruzeiro não é tão popular devido ao custo elevado, o que reduz a quantidade de empresas que o oferecem. Ainda assim, plataformas como a Viator e a Get Your Guide Get Your Guide disponibilizam opções confiáveis de cruzeiros de 7 noites partindo de Luxor, ideal para quem busca conforto.
Quando fazer o cruzeiro Rio Nilo?
O cruzeiro pode ser feito o ano inteiro, entretanto é melhor não escolher os meses de verão (junho a agosto). O sul do Egito é uma região muito quente e, no verão, a temperatura pode passar dos 40ºC. Além disso, muitos sítios arqueológicos possuem poucas sombras ,o que obriga a caminhar sobre o sol escaldante.
Por isso, outubro a abril são os meses em que a temperatura estará menos intensa e mais agradável para fazer turismo no sul do Egito.
Navios que fazem cruzeiro pelo rio Nilo – Foto: David Berko (CC BY)
Qual roupa vestir?
Como você já sabe, essa é uma região muito quente, então é bom levar roupas frescas. Lembre-se que o Egito é um país muçulmano, por isso é melhor evitar roupas muito curtas, decotes e tecidos meio translúcidos.
Outras dicas sobre o cruzeiro Nilo
O Egito é um país que não tem muita higiene, por isso é recomendado não comer em qualquer lugar. Comida de rua, então, é melhor nem arriscar. Além disso, é muito prudente viajar com um seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, mas é algo que pode lhe dar segurança para aproveitar tranquilo suas férias.
Além da cobertura médica, o seguro viagem ainda lhe propicia outras vantagens como retorno antecipado em caso de doença grave do segurado ou em um parente próximo. E uma indenização em caso de extravio ou perda de mala. Faça uma cotação.
Diamantina encanta com as possibilidades de passeio - Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Muitos turistas têm dúvidas sobre o que fazer em Diamantina devido às possibilidades de passeios culturais oferecidos neste local memorável. De todas as cidades históricas mineiras, Diamantina talvez seja a que guarda mais peculiaridades em relação ao ciclo do ouro no estado.
Diferente de Ouro Preto, Mariana, Tiradentes e Congonhas, o antigo Arraial do Tejuco, situado no Vale do Jequitinhonha, teve economia e desenvolvimento próprios, tanto pelo tipo de extração mineral da região – os diamantes – quanto pela distância das demais cidades.
Além disso, diferente do ciclo do ouro que teve seu declínio a partir do fim do século 18, Diamantina manteve a extração e comércio de diamantes quase por um século a mais. Na metade daquele século, ainda se manteve em evidência, atraindo inclusive a elite mineira para suas terras.
Tombada pela ONU como patrimônio mundial em 1999, a cidade é um dos principais destinos da Estrada Real e, atualmente, encanta seus visitantes com suas cachoeiras, casarios e igrejas seculares e pelas forte tradição cultural, religiosa e folclórica.
Para quem deseja saber o que fazer em Diamantina, este artigo irá traçar um panorama sobre todos os atrativos da cidade.
Índice do Artigo
Estrada Real – O caminho dos Diamantes no coração mineiro
Vista da paisagem em Diamantina – Foto: Osni dos Passos Laia – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
O Caminho dos Diamantes é um dos 4 percursos da Estrada Real para quem pretende conhecer as belezas do estado, a partir dos caminhos coloniais.
Abrangendo 19 cidades e 395 km de paisagens de tirar o fôlego, o trecho é composto por lugares históricos como os municípios de Mariana, Catas Altas, Barão de Cocais e Serro. Além dessas cidades, o Caminho dos Diamantes tem o Parque Nacional da Serra do Cipó e a Cachoeira do Tabuleiro.
Diamantina fica no extremo norte deste trecho, que liga a Região dos Inconfidentes, em Ouro Preto, até a cidade de 46 mil habitantes, no Vale do Jequitinhonha. A região de Diamantina está situada na Serra dos Cristais, ocupada no século 16 pelos índios “macro-jê”, quando ocorreu a chegada dos primeiros portugueses.
No final do século 18, Diamantina figurava uma das 3 maiores cidades da capitania mineira, com Ouro Preto e São João del-Rei.
Dentre os personagens famosos, destaca-se Chica da Silva, mulher escravizada, posteriormente alforriada, que se casou com João Fernandes de Oliveira, tornando-se esposa do homem mais rico do Brasil naquela época.
Também é importante citar o ex-presidente Juscelino Kubitschek, nascido em Diamantina, e que comandou o país nos chamados “anos dourados” da política nacional.
Turismo em Diamantina: o que fazer na cidade
Rua Contrato em Diamantina – Foto: Giorgioglobe – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
O centro histórico de Diamantina é o ponto de partida para conhecer e admirar as riquezas e belezas da cidade colonial mineira. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938, o local está integrado de forma harmônica com as construções do século 18, que encantam os turistas tanto pelas estruturas grandiosas do barroco como pelas paisagens naturais.
Importante citar que, devido ao relevo acidentado, ao contrário da maior parte das cidades similares, Diamantina não possui praça central, como era costume da época. Porém, conta com fachadas homogêneas, apostando em cantarias típicas da época, além de monumentos importantes de outros séculos, por exemplo, três obras de Oscar Niemeyer, do século 20.
A principal delas, o Hotel Tijuco, é uma das favoritas na escolha dos turistas para hospedagem. Também merece destaque os eventos culturais mais importantes de Diamantina, como o Carnaval e a Vesperata, que acontecem no centro histórico.
Confira abaixo os principais atrativos turísticos e o que fazer em Diamantina.
Religiosidade e fé: As principais igrejas de Diamantina
Assim como nas demais cidades coloniais de Minas Gerais, Diamantina possui forte influência religiosa. Em outras palavras, dentre os principais pontos de visitação, estão igrejas erguidas no século 18, com forte influência do barroco.
Catedral Metropolitana da Sé
Catedral Metropolitana da Sé localizada no Centro Histórico – Foto: Py4nf – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
Com estrutura em tons de branco e azul e altares laterais simples, a Catedral da Sé fica no centro histórico de Diamantina, onde no século 18 estava erguida a Matriz de Santo Antônio.
O antigo templo foi demolido em 1930, após sucessivas tentativas de reformas. Sua construção foi finalizada em 1940 e a matriz foi elevada à condição de catedral. Possui arquitetura neocolonial, semelhante às igrejas litorâneas do Brasil, por exemplo, Rio de Janeiro e Salvador.
Para informações, entre em contato pelo telefone (38) 3531-1094.
Igreja Nossa Senhora do Carmo
Igreja Nossa Senhora do Carmo localizada na esquina da rua do Carmo – Foto: Giorgioglobe – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Situada em frente à casa de Chica da Silva, a Igreja Nossa Senhora do Carmo foi construída a pedido de seu então amante, João Fernandes de Oliveira. Erguida com obras de Aleijadinho, Manoel Pinto e José Soares de Araújo, possui a torre nos fundos, ao contrário da maior parte das igrejas da época.
Seu interior abriga ainda um órgão em funcionamento, que possui, inclusive, concertos periódicos de música barroca. O forro da nave da igreja é o grande destaque e apresenta o arrebatamento ao céu do Profeta Elias, montado em um carro de fogo.
Além dele, os retábulos no estilo Dom João V é a principal referência deste estilo de arquitetura no barroco mineiro.
Para mais informações, ligue para o telefone (38)3531-1188.
Igreja de São Francisco de Assis
Igreja de São Francisco de Assis – Foto: Will Smyle – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – acréscimo de logomarca
Localizada no coração de Diamantina, nas proximidades da Praça JK, a Igreja São Francisco de Assis teve sua construção iniciada em 1766, inserindo elementos do rococó ao tradicional barroco.
Com apenas uma torre lateral e a presença de cores mais fortes que as tradicionalmente utilizadas, a igreja merece atenção especial também por ser o local onde Chica da Silva foi enterrada.
Mantém atualmente a tradição dos cultos religiosos católicos. Também se destaca pela realização de saraus religiosos e apresentação de corais.
É cobrada taxa de visitação a preço módico, porém durante as celebrações, a entrada é gratuita. Outros detalhes podem ser obtidos pelo telefone (38) 3531-1188.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Igreja do Rosário – Foto: Patricia Callejon – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca
Sendo a mais antiga de Diamantina, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída entre 1728 e 1731 e tem torre única do lado direito do altar.
Seu forro é pintado com anjos e querubins em louvor à Nossa Senhora e sua sacristia possui teto ornado com painéis de passagens bíblicas. Em seu sistema construtivo, é possível encontrar a alvenaria de adobes revestida por reboco e caiação branca.
O destaque da igreja vai para a presença de santos negros no altar, uma vez que sua história está intimamente ligada à conversão deste povo pelos portugueses.
A visitação é recomendada para os horários das missas, que podem ser conferidos no contato a seguir, visto que não há horário definido para o turismo. Para mais informações, ligue (38) 3531-1667.
Igreja Nossa Senhora do Amparo
Igreja Nossa Senhora do Amparo faz parte da história diamantinense – Foto: Oscar liberal – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
A pequena igreja, situada no centro histórico de Diamantina, se destaca pelo estilo de transição dos seus altares, que podem ser definidos como barroco-rococó.
Pelas várias reformas realizadas ao longo do século 19, possui estruturas de diferentes épocas. No período colonial, obteve o título de Capela Imperial, se tornando, anos mais tarde, importante por sediar a Festa do Divino, tradicional em Diamantina.
Possui entrada paga e abre de quarta a domingo, periodicamente, de 9h às 12h.
Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Basílica Sagrado Coração de Jesus
Igreja Nossa Senhora das Mercês – Foto: Zé Rocha – Wkipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca
Duas das igrejas de Diamantina costumam não fazer parte do roteiro turístico, mas merecem atenção.
A primeira, por ter sido criada em 1772, após o rompimento da Irmandade Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de religiosos negros, com a intenção de constituírem uma nova irmandade, que deu origem ao templo. Infelizmente, sua visitação é apenas externa, já que não está aberta à visitação.
Basílica Sagrado Coração de Jesus – Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Por sua vez, a Basílica Sagrado Coração de Jesus foi erguida no fim do século 19, utilizando o estilo neogótico e destoando da arquitetura barroca de Diamantina. Contudo, o projeto desta última é do mesmo autor da Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens, no Parque do Caraça, o Padre Júlio Clévelin.
Informações pelo telefone (38) 3531-2455.
Arquitetura e casarios históricos: o que conhecer em Diamantina
Rua do Rosário e sua arquitetura – Foto: Zé Rocha – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Quando os turistas se perguntam o que fazer em Diamantina, é preciso ter em mente que, mesmo com sua importância religiosa, há outros destaques arquitetônicos para visitar na cidade.
Em geral, eles estão ligados ao Ciclo do Diamante ou às duas principais personalidades históricas do lugar.
Passadiço da Casa da Glória
Passadiço da Casa da Glória – Foto: Leandro Neumann Ciuffo – Wikipedia (CC BY 2.0)
O passadiço da Casa da Glória, um dos principais cartões-postais de Diamantina, é uma galeria que liga dois casarões na rua de mesmo nome.
Ambas as casas pertenceram à Igreja Católica no século 18, funcionando primeiramente como orfanato e, depois, como um educandário feminino. A motivação de sua construção surgiu da necessidade de fazer as crianças e jovens atravessarem de um lado para o outro, sem ter acesso à rua.
Atualmente o casario pertence à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e se transformou em um museu com obras e objetos históricos. Além disso, também abriga um instituto de geologia.
Mercado Velho: a tradição no comércio de Diamantina
Mercado Velho na noite diamantinense – Foto: Marcusvmpereira – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Conhecido anteriormente como Mercado dos Tropeiros, o Mercado Velho foi erguido na segunda metade do século 19, com a finalidade de facilitar a venda e a troca dos produtos trazidos pelos tropeiros de outros pontos de Minas Gerais.
Atualmente, recebe a feira da cidade nas manhãs de sábado. No espaço, é possível encontrar vendas de comidas tradicionais, peças de tapeçaria, queijos, temperos, artesanato, além de outras mercadorias típicas de Minas. Já à noite, o mercado costuma contar com música ao vivo, quitutes e tira-gostos variados, regados com a boa cachaça mineira.
Casa de Chica da Silva: a polêmica sobre a principal personagem de Diamantina
Casario onde morou Chica da Silva – Foto: Raquel Mendes Silva – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca
A casa de Chica da Silva já passou por quatro restaurações desde 1949, quando foi incluída na lista das belas artes brasileiras.
A história de sua ilustre moradora povoa o imaginário popular, entre a perversão e a religiosidade. Comprada como escrava aos 22 anos, Chica foi alforriada e passou a viver com o contratador que a libertou, mesmo sem matrimônio oficial. Tiveram 13 filhos e, segundo os historiadores, foi uma mulher que aproveitou de sua beleza para se impor ao esposo.
Em seu testamento, destinou parte de seus bens às irmandades do Carmo, Mercês, Rosário dos Pretos e São Francisco, sendo inclusive sepultada nesta última.
Nos fundos da casa, Chica mandou construir uma capela, demolida e restando apenas as ruínas. E a casa, na totalidade, mostra essa grandiosidade, com enormes salas, sacadas, além de um jardim-pomar em sua área externa.
Uma exposição permanente do artista Marcial Ávila na casa retratam os crimes capitais com as imagens de Chica da Silva. E mesmo com pouco mobiliário histórico, a visitação se faz importante pela imponência do local junto às demais construções de Diamantina.
Casa de JK: a referência política mineira nasceu aqui
Casa de Juscelino Kubitschek – Foto: Morio – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
Ainda que apresente outro contexto histórico, a casa onde morou Juscelino Kubitschek, em Diamantina, é um passeio importante para os turistas amantes de história e política.
Isso porque ela está para Diamantina, assim como a casa de Tancredo Neves para São João del-Rei.
Em um casarão extremamente preservado, JK morou com a mãe e a irmã no local, após a morte do pai. A mãe, professora primária, não tinha muitas posses e, ainda assim, JK estudou e se formou em medicina em Belo Horizonte, se tornando prefeito da capital, governador de Minas Gerais e, posteriormente, presidente do Brasil.
No acervo do local, encontram-se documentos, objetos e vários painéis que recontam a história de JK. Parte do museu é material original, enquanto uma pequena parcela, reproduções de objetos da época.
Museu do Diamante: a memória do norte de Minas em Diamantina
Visite o Museu do Diamante – Foto: Ministério da Cultura – Wikipedia (CC BY 2.0)
O imóvel que abriga o Museu do Diamante surgiu da necessidade de se criar um pequeno arquivo local. Foi tombado pelo patrimônio histórico em 1950 e transformado em museu quatro anos depois.
Com pedras preciosas e outros elementos que remetem à extração do diamante em Minas Gerais, o museu aborda desenvolvimento e influência da pedra preciosa na economia brasileira.
O acervo possui mais de 1600 peças, entre pinturas, esculturas, cédulas, estampas, instrumentos musicais e mobiliário. Em sua coleção, é possível encontrar até mesmo objetos pessoais e indumentárias que caracterizam a região no auge do ciclo do diamante.
A entrada é gratuita e o museu funciona de terça a domingo, inclusive feriados. Mais detalhes, entre em contato pelo telefone (38) 3531-1382.
Beco do Mota: boemia e história na cultura de Diamantina
Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY 3.0)
Se você deseja encontrar opções diferentes quando procura o que fazer em Diamantina, este é o local. O Beco do Mota é o principal ponto do reduto boêmio da cidade.
Em outras palavras, é o contraponto das visitações históricas e religiosas que são feitas durante o dia, oferecendo um espaço para a gastronomia e confraternização nas noites da cidade.
No período colonial, era um lugar destituído de qualquer classe ou elegância, abrigando inclusive o espaço onde se encontravam os prostíbulos e a região menos nobre da cidade.
Porém, assim como a região da Lapa no Rio de Janeiro, o Beco do Mota foi restaurado e hoje abriga bares, restaurantes e outros serviços que atendem os turistas.
O local foi imortalizado em uma canção de mesmo nome, composta por Milton Nascimento e Fernando Brant, e hoje abriga em suas noites desde seresteiros até artesãos e agitadores culturais.
Algumas das boas opções são o Restaurante Deguste, com música ao vivo e um cardápio voltado para crepes e massas variadas, e o bar e restaurante Beco do Mota, com porções e tira-gostos de culinária mineira.
Também é necessário citar o Berola do Gilmar, tradicional restaurante e bar que serve o famoso feijão com mulambo e a porção de cascudo frito, favorita dos diamantinenses.
O Beco do Mota se tornou o principal point do universitários de Diamantina, fazendo parte do circuito boêmio da cidade em torno da Rua da Quinta, carinhosamente conhecida por Baiúca.
Caminho dos escravos: o roteiro dos diamantes
O Caminho dos Escravos foi construído no início do Século 18 com a finalidade de escoar os diamantes extraídos do distrito de Medanha para Diamantina.
Medanha tinha naquela época uma das áreas de maior extração de diamantes da região e era passagem também dos tropeiros, que traziam mercadorias para negociar na cidade. Com um percurso de aproximadamente 20 km, o caminho se tornou famoso pelos amantes de trekking ou caminhadas.
Inserido no mapa oficial da Estrada Real, o Caminho dos Escravos começa nas margens da BR-367, que possui uma belíssima vista da cidade, passando por dentro do charmoso vilarejo de Biribiri.
Biribiri: bucolismo em uma vila dentro da Serra do Espinhaço
Parte da Vila Biribiri – Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY 3.0)
Para quem procura o que fazer em Diamantina, Biribiri é uma volta no tempo em meio às montanhas do lugar. Isso porque o vilarejo foi erguido no fim do século 19 para abrigar a Companhia Estadual de Estamparia, atualmente desativada.
Com pouco mais de 30 casas, um restaurante simples e uma igreja colonial, Biribiri é um dos distritos de Diamantina que vale a pena conhecer. Cercado por mata nativa e cerrado, o charmoso povoado ainda conta com belíssimas cachoeiras em seu entorno, que formam quedas d’água e piscinas naturais. Contamos mais sobre essa interessante local no texto sobre a Vila de Biribiri.
E por falar em cachoeiras, tanto em Biribiri quanto nos arredores de Diamantina, elas são muitas e de exuberante beleza. Dentre as principais cachoeiras e belezas naturais, destacam-se as relacionadas abaixo.
Cachoeiras, cânions e grutas: o que fazer em Diamantina para os amantes da natureza
Cachoeira dos Cristais – Foto: Raquel Gonçalves Vieira de Andrade – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
O turismo voltado ao esporte e às belezas naturais possui um grande espaço em Diamantina e arredores. São vários locais para quem deseja nadar, contemplar belos cenários ou descansar.
A Cachoeira dos Cristais e da Sentinela, ambas próximas à entrada do Parque do Biribiri, estão entre as preferidas dos turistas. Enquanto a primeira tem duas quedas d’água e poços de água cristalina, a segunda forma pequenas “jacuzzis” naturais, com água morna e relaxante. Já a Cachoeira da Toca está na cidade e conta com um poço de aproximadamente 8 m de profundidade.
Quem deseja conhecer formações rochosas seculares ainda pode visitar a Gruta do Salitre e conhecer seus cânions e salões, ideais para a prática de esportes radicais, como rapel.
Como chegar em Diamantina e qual a melhor época do ano para conhecer
Diamantina possui aeroporto que recebe apenas voos domésticos e com escala reduzida, por isso, o mais recomendável para turistas de outros estados é desembarcar em um dos aeroportos de Belo Horizonte. Aliás, para quem tem mais dias disponíveis para passear, é recomendável um ou dois dias na capital mineira para conhecer seus famosos bares e restaurantes.
O percurso até Diamantina pode ser feito de ônibus ou carro, indo em direção a Sete Lagoas pela BR-040. A distância de Belo Horizonte até Diamantina é cerca de 300 km ou 4 horas.
Ainda que a parte turística possa ser visitada ao longo de todo o ano, a menor ocorrência de chuva em Diamantina é nos períodos de abril a outubro. Dessa forma, é mais propício o passeio ao ar livre e a visita das belezas naturais. No inverno, as temperaturas costumam ser bem baixas, chegando próxima aos 8 graus.
Os feriados mais disputados são Carnaval, Semana Santa e Ano novo. Além deles, o espetáculo da Vesperata é bastante concorrido, com seresta tocada nas sacadas enquanto o público curte nas ruas e bares do centro histórico de Diamantina.
Há muitas pousadas em Diamantina situadas em construções históricos – Foto: Pixabay
A escolha de pousadas e hotéis em Diamantina é menor se comparada a outras cidades históricas de Minas Gerais, já que a maioria das hospedagens estão na região central, próximo às principais atrações citadas. A principal dica é reservar antecipadamente, principalmente em datas de grande fluxo turístico.
O Hotel Tijuco é um dos favoritos. O local Projetado por Niemeyer e com apartamentos panorâmicos. Outra ótima opção é a Pousada do Garimpo, que tem um restaurante anexo, onde é servido diariamente um completo café colonial.
Aos turistas que forem à cidade para o evento da Vesperata, uma excelente recomendação é a Pousada Ouro de Minas, por ser a mais próxima à principal igreja de Diamantina. Dessa forma, você estará a cerca de 300 metros do terminal rodoviário e 500 metros do Largo das Forras, onde acontece a Vesperata.
Para saber onde se hospedar, confira nosso artigo com as principais opções de hotéis e pousadas em Diamantina.
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