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Pedido de casamento, quando quase dá tudo errado

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Foto: mike krzeszak (CC BY 2.0)

Quando se fala em pedido de casamento, mulheres e homens se arrepiam. Mulheres, por ser algo muito desejado por elas. Já os homens, com um frio na barriga, com medo de dar algo errado. Pensando nisso, decidi dividir com vocês minha experiência nesse assunto. Fiz o pedido de casamento há pouco tempo para minha namorada, agora noiva, e contarei para vocês como foram todos os preparativos e o que deu certo e errado. E, é claro, o medo de não acontecer nada, porque quase deu tudo errado. Contudo, vamos começar pelo início.

Como nós dois gostamos de viajar e eu tenho um blog de viagem, nada melhor do que fazer o pedido em uma viagem. Até pensei em fazer em uma viagem internacional. Porém, seria muito mais complicado, porque viajamos de mochilão e não ficamos muito tempo em cada cidade. Por isso, preferi que acontecesse em uma viagem nacional e curtinha, em que seria mais fácil de planejar tudo.

Viajamos em um feriado prolongado para Dunas de Itaúnas, no Espírito Santo. Como estaríamos só nos dois, entrei em contato com a dona da pousada na qual me hospedaria para pedir ajuda. A Rúbia, da Pousada Arco-Íris, foi super solícita em me ajudar e disse que conseguiria uma pessoa para organizar.

Eu já havia pesquisado e decidido o que queria fazer: escrever com pétalas de rosas “casa comigo?” e colocar algumas velas em volta para enfeitar; tudo isso na praia. Algo parecido com a foto abaixo, porém na praia.

Leia também: Como fazer um pedido de casamento na praia

Ideia de pedido de casamento encontrado na internet – Foto: Chobirdokan

Mas, aí veio a dúvida: aonde vou fazer isso? Já conhecia Itaúnas, porém já tinha muitos anos que havia me hospedado na cidade e não lembrava de quase nada. Pelo Google Maps, vi que apesar da vila de Itaúnas ser muito pequena, a praia não ficava assim tão próxima. Então, abandonei a ideia da vela e fiquei apenas com a das pétalas. Comprei duas mil pétalas de rosas no Mercado Livre e 100 coraçõezinhos estofados, tudo isso saiu por menos de R$100. Ainda iria levar meu violão para poder tocar na hora, mas como a previsão era de chuva para os dias da viagem, achei melhor não levar.

Leia também: Os 10 destinos preferidos de Lua de Mel para os brasileiros

Pétalas de rosa artificiais, como as que usei – Foto: ProFlowers (CC BY 2.0)

Chegamos em Itaúnas no sábado à tarde, almoçamos e fomos para a praia. Aí tive a primeira decepção, pois estava ventando muito forte. O vento era tanto que era preciso ficar de óculos escuro para a areia não cair no olho. Nesse momento, percebi que seria impossível fazer qualquer coisa na praia.

Conversando com a Vanilha, funcionária da pousada que estava me ajudando a organizar o pedido, ela sugeriu que fosse feito na praça ao lado da igreja e à noite para poder usar as velas. Eu topei! Seria no domingo, um pouco depois que escurecesse, tipo às 19:30 (estávamos no horário de verão). Vanilha iria me avisar por WhatsApp quando tudo estivesse pronto.

Aí vem uma parte difícil: achar desculpas para enrolar sua namorada a ficar na pousada, sem sair na rua, já que a praça fica no meio da pequena vila de Itaúnas.

O tempo passava e nada de Vanilha falar que estava pronto e eu fui ficando ansioso. Ela dizia que estava dando mais trabalho do que o esperado, o vento estava fazendo as letras se desmancharem e apagando as velas. Quando deu 20:48, ela mandou algumas mensagens como: “trás ela”, “anda”, “trás ela logo”, “corre, porque vai chover”.

Disse para minha namorada que tínhamos que ir urgente para a rua. Chegando na praça, ela não queria ir até o local em que estava montado o pedido, porque havia chovido mais cedo e ela falou que “não queria pisar na lama”. Apesar de não ter lama, tive que convencê-la a dar uma volta para poder chegar ao local. Como a igreja estava aberta e com as luzes acesas, ela não desconfiou de nada, pois acreditou que fosse algo da igreja. Estava, inclusive, cheio de gente em volta, pois a missa havia acabado há pouco tempo e vários curiosos se aglomeraram.

Quando minha namorada conseguiu ver o que estava escrito “casa comigo”, ainda não tinha caído a ficha que era para ela e ficou olhando em volta para ver onde estavam os “noivos”. Foi então que ajoelhei e ela ficou toda surpresa e alegre. O pessoal em volta bateu palmas. Foi bem legal!

Meu pedido de casamento

Terminado tudo, fomos a um restaurante próximo. Passados cinco minutos, caiu uma chuva fortíssima que teria estragado tudo o que foi feito.

Mas, no final das contas, apesar dos problemas com o vento e a chuva, deu tudo certo e minha noiva adorou o pedido!

Você tem uma história para contar de pedido de casamento? Escreva abaixo nos comentários.

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Foto de capa de: mike krzeszak (CC BY 2.0)

Viagem romântica, veja destinos inusitados para lua de mel no exterior

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Foto: Spiros Vathis (CC BY-ND 2.0)

Nem todos os casais procuram aquelas viagens tradicionais de lua de mel; onde se hospedam em hotéis confortáveis, comem em bons restaurantes e ficam apenas curtindo as mordomias dos serviços all-inclusive. Alguns casais procuram experiências mais intrigantes e aventureiras para viajarem, inclusive na lua de mel. Para lhes ajudarem a planejar uma viagem inusitada de lua de mel, escolhemos alguns destinos em que vocês poderão se divertir de uma maneira não usual, se hospedar em locais excêntricos e vivenciar um cenário diferente, mas encantador!

Leia também: Dicas para planejar a sua lua de mel 

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San Blas

San Blas é um grande arquipélago, composto por 365 ilhas, na costa leste do Panamá. O lugar é de uma beleza espetacular! Banhadas pelo incrível mar de 7 cores do Caribe, as pequenas ilhas de San Blas são tudo que uma pessoa espera de um lugar paradisíaco. Um dos diferenciais desse destino é quem administra essas ilhas: os índios Kuna Yala. Como os indígenas são donos dessa parte do Panamá, não existem resorts, nem hotéis nas ilhas, apenas as cabanas construídas pelos índios que são alugadas para os turistas. Essas cabanas simples ficam na praia, são feitas de bambu e não possuem piso, ou seja, o chão é a areia da praia. As refeições são os próprios indígenas que fazem, na maioria das vezes feitas com peixes pescados no dia. Por isso, esse é um incrível destino para se ter um contato maior com a natureza.

Na baixa temporada, o local fica vazio e é comum essas ilhas paradisíacas ficarem quase que exclusivamente para um casal, como aconteceu comigo. Para saber mais leia: San Blas, o paraíso do Caribe.

San Blas

Phi Phi

Existem casais que gostam de balada e praia. E, se puderem juntar as duas opções, melhor ainda. Phi Phi Don é uma paradisíaca ilha, no sudoeste da Tailândia, que reúne esses dois universos: belezas naturais e agito. A ilha ficou famosa mundialmente depois do filme hollywoodiano “A Praia”, estrelado por Leonardo DiCaprio, que foi gravado na ilha vizinha Phi Phi Lee. O local é de uma beleza única! Por isso, durante o dia os turistas visitam Maya Bay, a famosa praia do filme; já durante a noite é hora do agito. Phi Phi Don é famosa por suas “festas”; existem vários bares na praia que reúnem uma grande quantidade de pessoas todas as noites para beber e se divertir. Assim, esse é um destino ideal para quem quer conciliar praias, belezas naturais e ainda aproveitar a noite. Para saber mais leia: Phi Phi, a ilha mais famosa da Tailândia.

Maya Bay – Phi Phi Lee

Wadi Rum

Já falamos muito de praia. Agora vamos falar de um ambiente natural bem diferente: o deserto. Apesar de ser um ambiente hostil, o deserto é um lugar que esconde belezas naturais incríveis. O Wadi Rum é um famoso deserto na Jordânia, onde a areia é avermelhada. O local, que já foi cenário de filmes, possui lugares muito bonitos como as pontes de pedras e Laurencia Spring.

Ponte Pequena no Wadi Rum

Uma das particularidades de Wadi Rum são os moradores da região, os beduínos. Como o local é uma reserva natural não pode haver construções, por isso os únicos locais para se hospedar são nos diferentes acampamentos beduínos, onde as pessoas dormem em espécies de chalezinhos, que podem ser muito simples ou até mesmo luxuosos. Para saber mais leia: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia.

Uma outra vantagem de Wadi Rum é que ele fica muito próximo à Petra, uma das 7 Maravilhas do Mundo Moderno.

Salar de Uyuni e Atacama

Já que estamos falando de deserto, existe uma outra opção de deserto, muito mais próxima do Brasil e com belezas tão incríveis quanto as do Wadi Rum, apesar de bem diferentes. O Salar de Uyuni é um incrível deserto de sal na Bolívia, pela foto até parece que é neve, mas todo esse branco é sal. A região possui outros atrativos, como uma “ilha” de cactos gigantes e gêiseres. A desvantagem da região é a precariedade de infraestrutura e de hospedagem. Entretanto, muita gente se hospeda em San Pedro de Atacama no Chile, uma interessante cidade no meio do deserto que possui vários hotéis e restaurantes. De San Pedro é possível fazer um tour até o Salar de Uyuni, que fica logo do outro lado da fronteira.

Salar do Uyuni

Amsterdã

Para fechar a lista um destino comum, mas que pode ser aproveitado de uma forma bem inusitada. Como todos sabem, a capital da Holanda é um dos principais destinos turísticos da Europa. A cidade, que possui 100 quilômetros de canais, é bem charmosa e muito interessante para curtir a dois. Andar de bicicleta ao lado dos canais, ver as tulipas e visitar bons museus são algumas das atividades mais tradicionais para se fazer na cidade. Entretanto, Amsterdã tem um outro lado mais inusitado. A Holanda possui uma política permissiva ao uso de drogas leves. As pessoas podem comprar e usar drogas nos Coffee Shops. Por isso, acender um cigarro de maconha é uma atividade comum de se ver na cidade. Para saber mais sobre essa polêmica cidade leia: O que fazer em Amsterdã: museus, canais, bike e coffeeshop.

Não apenas a relação com as drogas é mais permissiva na Holanda, mas também o sexo. O sexo ao ar livre foi permitido no Vondelpark, um grande parque de Amsterdã. Assim, casais que fazem sexo no parque não podem ser presos, ou melhor, incomodados pela polícia. É claro que possui algumas regras: só pode ser a noite, não pode ser próximo a playground e não pode ter gritos. Mesmo assim é um ambiente convidativo a casais que querem transgredir alguma regra.

Amsterdã – Foto: Monique Broekhuisen (CC BY 2.0)

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Foto de capa: Spiros Vathis (CC BY-ND 2.0)

Como é o tour ao Wadi Rum, veja dicas e preços

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Ponte Pequena

O deserto de Wadi Rum é uma das principais atrações turísticas da Jordânia. Por isso, muitos turistas que visitam Petra, aproveitam a proximidade, 112 km, para também visitarem o incrível deserto vermelho.

Para saber informações gerais sobre o Wadi Rum leia o texto: Wadi Rum, o incrível deserto da Jordânia.

Tour dos beduínos

O Wadi Rum é o lar dos beduínos, que vivem nessa região desértica há mais de mil anos. Antes nômades, hoje os beduínos fixaram residência no local, vivem na Vila de Wadi Rum, localizada dentro da reserva. Todos os tours ao deserto são operados pelos beduínos. Alguns possuem só um carro e um pequeno acampamento no deserto e outros são grandes empresas com vários carros e um grande acampamento.

vila de wadi rum village
Vila de Wadi Rum – Foto: Hiking in Jordan Website (CC BY-SA 2.0)

Tipos de tour

Vários beduínos possuem sites falando de seu tour e seu acampamento no deserto. Alguns oferecem tantos tipos de tour, que você fica até perdido sem saber qual escolher. Existe tour de jeep, de camelo, de escalada e de aventura. Há também tours de um dia, um dia e uma noite, dois dias inteiros e de duas ou mais noites.

Tour de jeep ou de camelo

O tour de jeep é o preferido dos turistas. Apesar de ser bem divertido andar em um camelo (dromedário, na verdade), ele é bastante lento. Por isso, se você decidir se deslocar de camelo, o trajeto levará muito mais tempo e você não terá a possibilidade de visitar todos os locais que um tour de jeep lhe proporcionaria.

tour de jeep no wadi rum
Jeep Tour – Foto: divulgação Bedouin Life Style Camp

Para quem deseja andar de camelo, é possível andar no segundo dia do tour, do acampamento até a Vila de Wadi Rum. Mas, se a distância for grande, pode não valer a pena, pois esse não é um passeio tão agradável.

passeio de camelo no deserto
Tour de camelo – Foto: divulgação Bedouin Life Style Camp

Quantos dias em Wadi Rum

Há quem faça o passeio de apenas um dia, sem dormir em Wadi Rum. Contudo, nesse caso você perderá a melhor parte, que é a noite no deserto, em que você dormirá no acampamento beduíno e desfrutará de um jantar típico. Para saber mais leia Hotel em Wadi Rum? Conheça os acampamentos beduínos.

Passar mais do que uma noite pode ser tempo demasiado, se você não pretende fazer uma escalada.

Assim, um dia e uma noite é o tempo ideal!

Qual o tour mais popular?

A maioria das pessoas escolhe passar um dia e uma noite em Wadi Rum, com o tour de jeep. Esse é o passeio mais popular, mais da metade dos turistas escolhe essa opção. Porém, dentro dela há variações.

Tour de 2, 3 ou 5 horas

O que muita gente não presta atenção, e é de fundamental importância, é a quantidade de horas que durará o seu tour. O mais comum é o tour de cinco horas, que eles chamam de tour de dia inteiro. O tour de três horas é chamado de tour de meio dia. Não é muito comum, mas também são oferecidos tours de duas horas. Esses horários são o total de tempo aproximado, incluído o deslocamento. O meu tour de 3 horas durou apenas 2:30 horas.

No tour de 3 horas, você visita quatro atrações: Laurencia Spring, Kazali Canyon, Duna de Areia, Ponte Pequena (foto de capa) e aprecia o pôr do sol. Já no tour de 5 horas, além de visitar esses quatro locais, ainda visita duas outras pontes maiores e mais dois outros locais que não me recordo o nome. Ou seja, você visita todos os principais pontos turísticos de Wadi Rum.

laurencia arabia wadi rum jordan
Laurencia Spring
canyon wadi rum jordan
Kazali Canyon
duna de areia deserto jordania
Duna de Areia

Em todos esses tours que incluem uma noite, você vai na hora do almoço ou de tarde e retorna no dia seguinte após o café da manhã.

Quanto custa

O preço varia e o maior motivo é o tipo de acampamento, pois existem alguns muito simples, que não possuem nem roupa de cama, outros com um pouco mais de conforto e ainda dois de luxo. Porém, o preço médio é de $50 a 60 JOD (US$ 71 a 85) para um tour de cinco horas e uma noite no acampamento beduíno. Nesse preço está incluído o jantar e o café da manhã do dia seguinte. O almoço do primeiro dia pode ou não estar incluído.

Paguei $40 JOD (2016), em um tour de três horas, no Bedouin Life Style Camp que é um acampamento bom.

Leia também: A Jordânia é cara? Quanto custa viajar ao país?

Almoço no Wadi Rum com dois pães sírios, humus, pepino, tomate, banana, bolo, biscoito e suco

Onde fazer a reserva

É possível reservar pela internet. Se você já souber para qual acampamento quer ir, já pode reservar pela internet. Eu mandei alguns e-mail, mas acabei reservando em Petra, como grande parte dos turistas. Cada hotel possui convênio com um acampamento e venderá apenas para aquele lugar. Mesmo as poucas agências de turismo, vendem apenas para um local.

O problema é que os hotéis vendem algo que eles não entendem. No hotel em que me hospedei, o recepcionista vendeu o tour de 3 horas como se fosse o único que existisse. Chegando ao Wadi Rum, a empresa ofereceu para eu transformar meu tour de 3 horas em 5 horas pagando $20 JOD a mais. Como achei o valor alto, não quis.

Além do valor do tour, você precisará pagar $5 JOD para entrar na reserva em Wadi Rum. Se tiver o Jordan Pass é só apresentá-lo na entrada da reserva.

Dicas

  • Leve lanches, porque só estão incluídas as refeições principais.
  • O almoço que está incluído é bem simples, coloquei uma foto acima. O tomate e o pepino não são limpos e não há torneira para lavar. Se achar melhor, leve seu próprio almoço.
  • Em alguns tours está incluído água e em outros não. Se não estiver incluído, compre antes de iniciar o tour, porque no meio do parque não haverá lojas vendendo. Na Vila de Wadi Rum existem mercadinhos.
  • Não se esqueça do protetor solar, pois o tour no jeep é feito na caçamba de uma caminhonete e nem todas são cobertas.
  • Leve roupa de frio! Você está no deserto e pode fazer bastante frio durante noite, principalmente no inverno.

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Onde ficar em Pequim, conheça as melhores regiões da cidade

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Rua Qianmen - Foto: thepismire

Escolher um bom local onde ficar em Pequim não é tarefa fácil. A cidade possui muitas opções de hotéis de todos os tipos e preços. Porém, o que mais atrapalha na escolha do hotel é definir a região onde ficar. Tudo isso, por um simples motivo: o tamanho da cidade!

Pequim, ou na grafia mais recente Beijing, é uma cidade imensa. Ela é o dobro do tamanho de São Paulo, pelo menos se compararmos as populações. A capital chinesa possui 20 milhões de habitantes. Então, você já deve imaginar que é importante ficar em um hotel bem localizado, para não precisar atravessar a cidade.

Pequim possui metrô e como alguns pontos turísticos ficam espalhados pela cidade, uma boa dica é ficar próximo ao metrô. Mas, só isso não basta! Por isso, vamos falar das melhores regiões para se hospedar em Pequim.

Leia também: Pequim, roteiro de 3, 4 e 5 dias pela capital chinesa 

Onde hospedar em Pequim

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Wangfujing

Wangfujing é uma região histórica localizada próxima ao coração da cidade, que é a Praça da Paz Celestial (Tiananmen), a 2 km de distância. Por isso, você estará próximo de várias atrações turísticas como a Cidade Proibida e o Parque Jingshan. O local também possui opções de restaurantes, lojas de presentes e artesanatos. Um dos destaques da região é a Wangfujing Snack Street, uma rua com trânsito exclusivo para pedestres que possui várias barraquinhas com comidas de toda a China. A comida possui um bom preço e é o local ideal para provar uma culinária exótica.

Veja hotéis na região da Wangfujing clicando aqui.

Wangfujing – Foto: disco_ecstasy CC BY-NC-ND 2.0)
Wangfujing Snack Street – Foto: gmacfadyen CC BY-NC-ND 2.0)

Qianmen

Outro local que também é histórico e localiza-se na região central é Qianmen. Agora sim, um nome fácil de escrever e de pronunciar. Aí que você se engana, porque Qianmen é o nome da principal rua do bairro Zhengyangmen e se tornou o nome popular do bairro. A Qianmen Street (foto de capa) é uma rua espaçosa, com 20 metros de largura e com trânsito exclusivo de pedestres, por isso ela se tornou um local comercial, com muitas lojas e restaurantes. Ela possui 840 metros de extensão e chega até a parte sul da Praça da Paz Celestial, assim é impossível ficar mais próximo desse importante ponto turístico.

Essa é uma região um pouco mais cara do centro histórico, mas a diferença não é tão grande em relação aos outro bairros.

Veja hotéis na região da Qianmen clicando aqui.

Rua Qianmen – Foto: jie yang CC BY-NC-ND 2.0)
Rua Qianmen – Foto: klarit (CC BY 2.0)

Houhai

Esse bairro está localizado na parte histórica de Pequim, ao lado de um grande lago de mesmo nome. A região foi toda revitalizada para as Olimpíadas de 2008, o que fez o turismo crescer consideravelmente desde então. Hoje, o local conta com vários cafés, restaurantes, bares e uma vida noturna animada. Apesar de fazer parte do centro histórico, Houhai não fica tão próximo da Praça da Paz Celestial; está a 4 estações de metrô da praça, a cerca de 6 km. O bairro possui hotéis sofisticados, mas também hotéis econômicos e hostels. Essa é a opção mais barata dos quatro bairros apresentados neste post.

Veja hotéis na região da Houhai clicando aqui.

Patinação sobre o lago congelado de Houhai – Foto: Peter Morgan CC BY-NC-ND 2.0)
Bares e restaurantes ao redor do lago de Houhai – Foto: Andrew Jones CC BY-NC-ND 2.0)

Sanlitun

Para quem gosta de regiões modernas, a melhor opção é o bairro de Sanlitun, na parte nova da cidade. O local é bem planejado e é onde localizam-se muitas das embaixadas da cidade. O bairro não fica longe do centro histórico, está a apenas 8 km da Praça da Paz Celestial, o que é muito pouco para Pequim, já que há metrô. Também é um centro comercial, com muitas lojas, várias de grife e é lá que se encontra a megastore da Adidas, a maior loja da marca no mundo. Entretanto, o que é mais famoso nesse bairro é a sua vida noturna, pois o local conta com vários bares e discotecas ótimos para quem quer aproveitar a noite da cidade.

O lado negativo do Sanlitun é o preço, o mais alto das quatro opções apresentadas. Porém, não se desespere se gostou do local, porque também existem opções mais baratas na região.

Veja hotéis na região da Sanlitun clicando aqui.

Complexo comercial em Sanlitun – Foto: Elizabeth Phung CC BY-NC-ND 2.0)
Sanlitun – Foto: Jens Schott Knudsen (CC BY-NC 2.0)

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Foto de capa da rua Qianmen - foto de: thepismire (CC BY-NC-ND 2.0)

Ein Bokek: onde ficar e como chegar na melhor praia do Mar Morto

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- Foto: Topdog1 (CC BY-NC-ND 2.0)

Ein Bokek é a melhor praia do Mar Morto. Israel possui várias “praias” do Mar Morto, de diferentes estilos e preços. Entretanto, não existe local mais indicado para dar uma mergulhada, ou melhor, flutuada, do que Ein Bokek.

Ein Bokek é a praia mais famosa, turística e cheia do Mar Morto. Está localizada na região sul do Mar Morto, a 116 km de Jerusalém e a 170 km de Tel Aviv. Bem mais distante que as praias do extremo norte: Kalia Beach, Biankini Beach e Neve Midbar Beach, que estão a 46 km de Jerusalém.

Porém, vale a pena gastar mais um tempo de deslocamento para chegar até Ein Bokek, porque além da praia ser pública, sua estrutura é muito boa!

Índice do Artigo

Ein Bokek

Ein Bokek possui praia pública, em que o acesso é gratuito, ao mesmo tempo que possui hotéis de luxo. O que é mais interessante deste lugar, é que ele agrada diferentes tipos de públicos, tanto o turista que gosta de luxo quanto o turista econômico, que quer economizar.

Por isso, se visitar por conta própria o Mar Morto, Ein Bokek é a melhor opção! Por outro lado, muitos turistas visitam o local através de excursões de um dia que saem de Jerusalém e de Tel Aviv. Essas excursões visitam o mar Morto e as ruínas históricas de Massada. Essa ruínas ficam no alto de uma montanha, onde se sobe de teleférico. De Massada, você ainda pode admirar uma das mais belas vistas do Mar Morto.

praia de Ein bokek mar morto
Praia pública de Ein Bokek

Praia de Ein Bokek

Existem dois tipos de praias em Ein Bokek: praia pública e praias privativas de hotéis. A praia pública possui banheiros, mini-vestiários, duchas de água doce, salva-vidas, sombras e areia.

Vale ressaltar que a areia é artificial, ou seja, ela foi colocada nas praias de Ein Bokek. Naturalmente, não há areia nas praias do Mar Morto. Entretanto, a areia ajuda bastante os banhistas, porque em praias “naturais” do Mar Morto há pedras que podem incomodar.

Em Ein Bokek também há restaurantes, mercadinho e uma loja de produtos cosméticos do Mar Morto. Porém, tudo é caro por lá; por isso para quem pretende economizar, é recomendando levar algum lanche.

Praia privativa

Ein Bokek também possui praias privativas, que pertencem a hotéis e são exclusivas dos hóspedes. Essas praias ficam próximo da praia pública, não há muita diferença, a não ser que ficam mais vazias, por isso é um ambiente mais tranquilo e a praia se mantém mais limpa.

Ein Bokek possui poucos hotéis, porém, não são todos que possuem praia privativa, apenas: Hod Hamidbar HotelCrowne PlazaHotel Spa Club  e  Daniel Hotel. Por isso, se seu objetivo é usufruir de uma praia privativa no Mar Morto, você precisa se hospedar em um desses hotéis.

Praia pública de Ein Bokek

Uma das vantagens de Ein Bokek é que a praia se mantém igual, porque o nível da água não diminuiu por lá. Não sei se você sabe, mas o Mar Morto está secando. Seu volume da água diminui cerca de 1 a 1,5 metro por ano. Por isso, as praias do norte estão sempre mudando. Já em Ein Bokek não acontece isso, porque existem bombas que jogam água no local, para manter o nível do mar.

Leia também: Mar Morto, o que saber antes de ir 

Lama Negra

A maior desvantagem de Ein Bokek é que a praia não possui aquela famosa lama negra natural. Várias outras praias possuem essa lama, que os próprios banhistas pegam e passam no corpo.

Em Ein Bokek você também verá muitos banhistas utilizando a lama negra, mas é preciso comprá-la! Ela vem em uma embalagem plástica, o que acaba tirando um pouco do encanto, já que é bem diferente você tirar a lama do fundo do mar ou comprá-la em uma loja.

lama negra no mar morto
Não há lama negra em Ein Bokek – Foto: alexandre nakonechnyj (CC BY-NC 2.0)

Como chegar em Ein Bokek

Como havíamos falado, Ein Bokek não está próximo das principais cidades de Israel. A praia está a 116 km de Jerusalém e a 170 km de Tel Aviv. Não é longe, mas para o tamanho de Israel, não é próximo.

Há mais de uma maneira de chegar até a praia:

Transporte público

A forma mais comum e barata de chegar a Ein Bokek é de ônibus. Os ônibus 444 e 486 da empresa Egged saem de Jerusalém e vão até a parte sul do Mar Morto, passando em Ein Bokek. A passagem custa $37,50 NIS e demora cerca de 1h30min.

Há vários horários por dia e não é necessário comprar a passagem com antecedência. Evite viajar no sábado, porque é dia do Sabbath, o descanso semanal, onde muitas lojas fecham e há limitação no transporte público.

De Tel Aviv é mais complicado e demorado ir de transporte público, já que você precisará pegar dois ônibus para chegar em Ein Bokek. Uma opção é ir até Jerusalém e de lá pegar um dos ônibus mencionados acima.

Hotéis em Ein Bokek – Foto: xiquinhosilva (CC BY 2.0)

Carro

Caso tenha alugado um carro, é ainda mais fácil chegar em Ein Bokek. A estrada é boa e há algumas sinalizações na estrada. Entretanto, é preferível você ter um chip internacional com internet para poder seguir o GPS. De Jerusalém é 1h30 de viagem e de Tel Aviv são 2h até Ein Bokek.

De carro ainda é possível parar em outros lugares interessantes no caminho, como Ein Gedi e Massada. Eu conto no próximo tópico, o que há de interessante nestes locais.

Para alugar um carro, recomendamos a RentCars, que é uma plataforma onde você pesquisa em várias locadoras e onde encontra os melhores preços. Veja os preços de aluguel de carro clicando aqui.

Excursão ao Mar Morto

Para quem quer comodidade, a forma mais fácil de conhecer o Mar Morto é em uma excursão. Nem sempre as excursões vão a Ein Bokek, elas podem parar em alguma outra praia privativa que possui estrutura de banheiros, duchas, cadeiras e guarda-sóis.

No Get Your Guide você encontra várias outras excursões ao Mar Morto, apenas tome cuidado que algumas são mais baratas, mas não incluem o valor dos ingressos, como em Massada e Ein Gedi. O que acaba deixando os valores semelhantes.

O bom das excursões é que elas visitam outras atrações próximas. Abaixo contamos um pouco sobre os outros locais onde as excursões visitam.

Massada

O local mais visitado na excursão do Mar Morto é Massada. A maioria dos tours ao Mar Morto também param lá.

Massada era uma fortaleza, construída pelo rei Herodes no século I a.C. As ruínas da fortaleza se tornaram patrimônio da Humanidade pela Unesco.

excursão mar morto massada
Teleférico em Massada – Foto: divulgação GYG

A fortaleza fica situada, com vista para o deserto e para o Mar Morto. Para subir até o local há um teleférico. Massada está a apenas 17 km de Ein Bokek.

Nas excursões de Tel Aviv ao Mar Morto, o mais comum é visitar apenas Massada. Já que a cidade fica mais longe. Há também tours saindo de Jerusalém. Há ainda uma excursão de Jerusalém que vai cedo para ver o sol nascer no alto da fortaleza. Dizem que a visão é incrível, mas é para quem se disponha a acordar cedo, porque o tour sai as 3:30 da madrugada.

Há também uma excursão de Jerusalém para ver o pôr do sol de Massada. Entretanto, o nascer é mais bonito do que o pôr do sol do alto da fortaleza

Ein Gedi

O outro local que também pode ser visitado no tour ao Mar Morto é Ein Gedi. Esse é um destino de natureza, mas que tem relevância religiosa. Ein Gedi é um oásis no meio do deserto que conta com jardim botânico e até uma cachoeira. Devido a sua importância, o local se tornou um parque, chamado de Reserva Natural de Ein Gedi.

O local também é destino de turismo religioso, especialmente de judeus ortodoxos. Segundo os judeus, o local foi onde Davi escondia de seu inimigo, o Rei Saul. O local também é citado no livro Cântico dos Cânticos da Bíblia, onde o autor compara as flores de Ein Gedi a sua amada.

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Oásis em Ein Gedi – Foto: Joshua Bloom (CC BY)

Essa atração é mais visitadas nos tours que saem de Jerusalém. Já que a atração fica no caminho de Jerusalém a Ein Bokek. O tour Mar Morto, Ein Gedi e Massada de Jerusalém é uma opção. O tour que vê o nascer do sol em Massada também visitam Ein Gedi.

De Tel Aviv também há um tour que visita Mar Morto, Ein Gedi e Massada. Mas, como é mais longe sai as 6:30 de Tel Aviv e volta só de noite.

Onde ficar em Ein Bokek

Ein Bokek é a principal praia do Mar Morto, por isso é o local onde há mais opções de hospedagens. O local concentra grande parte do turismo da região e é considerado o principal destino dos turistas que pretendem flutuar nas águas salgadas do Mar Morto.

Ein Bokek começou a se desenvolver na década de 1960, com hotéis menores e mais simples, e se transformou em um paraíso para o turismo de luxo.

É um local pequeno, não chega nem a ser uma cidade, vive em função do turismo e possui cerca de 10 grandes hotéis, quase todos de luxo. Os hotéis são bem estruturados, com quartos confortáveis, piscinas, restaurantes e spas.

Como o Mar Morto é famoso por suas propriedades medicinais, os spas dos hotéis ganharam importância; costumam ser espaçosos, modernos e bonitos.

Os preços dos hotéis variam bastante, mas saiba que você não encontrará nada por menos de US$130. Apesar da moeda de Israel ser o Novo Shekel, os preços são cotados em Dólar na maioria dos estabelecimentos.

Hotéis em Ein Bokek a noite – Foto: Jürgen (CC BY-NC-ND 2.0)

Apenas quatro hotéis possuem praia privativa: Daniel Hotel, Hod Hamidbar Hotel, Crowne Plaza e Hotel Spa Club. Os hóspedes dos demais hotéis usam a praia pública que é muito bem estruturada.

Selecionei dois hotéis dos mais sofisticados e dois dos mais “baratos” para você possa conhecer e comparar. Se quiser ver todos os hotéis de Ein Bokek com seus respectivos preços clique aqui.

Daniel Hotel

O nome soa até brasileiro, mas esse é considerado um dos melhores hotéis de Ein Bokek e também um dos mais caros. O Daniel Hotel fica mais para o final de Ein Bokek e apresenta muitas comodidades. Possui piscina coberta e ao ar livre, um grande spa, restaurante e seus quartos são grandes. Entretanto, seu maior diferencial é sua praia privativa, em frente ao hotel, porém do outro lado da rua.

Para ver preços e fazer reserva no Daniel Hotel clique aqui.

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Um dos melhores hotéis em Ein Bokek –  Foto: divulgação Daniel Hotel
Praia privativa em Ein Bokek do Daniel Hotel – Foto: divulgação Daniel Hotel
Os hotéis em Ein Bokek são mais caros que a média de Israel – Foto: divulgação Daniel Hotel Ein Bokek

Hod Hamidbar Resort & Spa Hotel

O Hod também está entre os melhores e mais caros hotéis de Ein Bokek. Comparável ao Daniel, o Hod possui piscina coberta e ao ar livre, restaurante e um bom spa. Sua maior diferença é que sua praia privativa fica em frente ao hotel, diferente do Daniel, em que fica do outro lado da rua.

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Uma outra opção entre os melhores hotéis em Ein Bokek – Foto: divulgação Hod Hamidbar
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Praia privativa do Hod Hamidbar – Foto: Tripadvidor
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Quarto do hotel de luxo em Ein Bokek – Foto: divulgação Hod Hamidbar

Crowne Plaza

Pertencente a uma cadeia de hotéis, que possui Holiday Inn, Intercontinental entre outros. O Crowne Plaza está presente em Ein Bokek e também no outro lado do Mar Morto, na Jordânia, só que o Crowne Plaza Jordan é mais luxuoso e mais caro que sua versão israelense.

Em Ein Bokek, o Crowne Plaza está entre as opções mais baratas, porque é um hotel mais velho. Mesmo assim, é um hotel com uma estrutura muito boa, com uma grande piscina ao ar livre, uma piscina coberta, um pequeno spa, quartos confortáveis e o melhor de tudo, uma praia privativa. Há quem reclame que o hotel está meio largado, porém esse é o hotel mais barato com praia privativa de Ein Bokek.

Para ver preços e fazer reserva no Crowne Plaza clique aqui.

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O Crowne Plaza é um hotel mais antigo em Ein Bokek – Foto: divulgação Crowne Plaza
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Praia privativa do Crowne Plaza Hotel Ein Bokek – Foto: divulgação Crowne Plaza
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Foto: divulgação Crowne Plaza Ein Bokek Hotel

Leonardo Inn Hotel

Outro hotel com nome familiar para brasileiros, o Leonardo Inn é o hotel mais barato em Ein Bokek. Ele é um hotel menor e mais simples que os demais. É um três estrelas, enquanto os demais são quatro ou cinco estrelas. Os quartos são mais simples e ele possui apenas uma pequena piscina, que fica ao ar livre. Entretanto, o diferencial do Leonardo Inn é seu preço, muito menor em relação aos demais.

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Leonardo Inn, opção de hotel barato em Ein Bokek – Foto: divulgação
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Foto: divulgação Leonardo Inn Ein Bokek Hotel
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Foto: divulgação Leonardo Inn Ein Bokek Hotel

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Foto de capa:  Topdog1 (CC BY-NC-ND 2.0)

Catedral de Sal, a mina que virou a 1ª maravilha turística da Colômbia

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A Catedral de Sal é a principal atração turística de Bogotá. O que pouca gente sabe é que ela não fica em Bogotá, mas na cidade de Zipaquirá, a 50 km da capital colombiana.

Porém, a localização é apenas um detalhe, já que visitar a Catedral de Sal é um dos passeios mais tradicionais dos turistas que visitam Bogotá. Para conhecer as outra atrações turísticas de Bogotá, assim como os meios de transporte e suas peculiaridades leia nosso guia completo de Bogotá.

Catedral de Sal

A Catedral de Sal em Zipaquirá é uma atração diferente, pois não é todo dia que você vê uma igreja construída dentro de uma mina de sal, a 180 metros abaixo da superfície. Até por isso, ela foi considerada a primeira maravilha turística da Colômbia, em uma votação entre os colombianos.

O local onde está localizada a Catedral é uma mina de sal, que já era explorada como salina pelos povos pré-colombianos e que ainda hoje continua em atividade, possuindo sal para abastecer a população por vários séculos.

catedral de sal colombia
Entrada da mina / catedral de sal – Foto: Eli Duke (CC BY-SA 2.0)

A administração do local soube aproveitar o turismo e fez uma grande infraestrutura chamada de Parque de Sal; além de duas catedrais, uma nova e outra antiga, há uma via crucis, um museu, várias lojas e uma pequena “praça de alimentação”.

Os preços não são convidativos, mas você encontra vários produtos. O principal produto vendido são as joias com esmeraldas extraídas de terras colombianas. Toda essa parte turística localiza-se nas galerias que já não são utilizadas para retirar sal, pois a extração está em galerias mais subterrâneas.

Tour na Catedral de Sal da Colômbia

A visita à Catedral de Sal é realizada através de um tour guiado; há em dois idiomas, espanhol e inglês. Os guias são muito bons e explicam toda a história e características da mina e das catedrais.

Como já era de se imaginar, os grupos em inglês são muito menores do que os grupos em espanhol, que podem chegar a 40 pessoas. O tour em inglês ocorre a cada hora e o de espanhol em intervalos menores, dependendo da demanda, sendo que nos horários mais cheios ocorre a cada 10 minutos.

O tour dura cerca de uma hora e meia e percorre os principais pontos da mina, a começar pela via crucis. As 4 estações da Paixão de Cristo são representadas por capelas esculpidas na pedra. Entretanto, a “decoração” é muito subjetiva e sem a explicação do guia, você não tem a mínima ideia do que representa cada uma delas.

catedral de sal de zipaquira colombia
Uma das estações da via crusis – Catedral de Sal Bogotá

Durante o tour não há muito tempo para tirar fotografias, além de sempre estarem cheios os locais mais interessantes. Por isso, recomendo tirar suas fotografias após o tour. Você ainda pode ficar o tempo que quiser dentro da mina. A intenção deles é você consumir lá dentro, até por isso, o tour termina na parte em que estão as várias lojas e lanchonetes.

catedral de sal bogotá
Loja dentro do complexo da Catedral de Sal Colômbia

Capela e catedrais dentro da mina de sal de Zipaquirá

A parte principal do tour é a visita às catedrais. Existem duas catedrais dentro da mina, uma nova e outra antiga. Porém, tudo começou com a construção de uma capela. Devido a grande devoção dos trabalhadores da mina, que colocavam imagens religiosas nas galerias subterrâneas em que estavam trabalhando, pedindo bênção e proteção aos santos, foi construída uma capela dentro da mina, em 1932.

catedral de sal de zipaquirá
Capela da Catedral de Sal Colombia
Já em 1950, decidiram criar uma catedral, um espaço muito mais amplo do que a capela. A catedral possui seis colunas, 120 metros de comprimento e 22 metros de altura e podia abrigar até 8 mil pessoas. Uma de suas marcas é uma cruz iluminada ao fundo.
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Catedral Velha – Foto: Alexander Schimmeck (CC BY-NC-ND 2.0)

Em 1990, a Catedral Antiga foi fechada por falta de segurança. Entretanto, ainda é possível visitar uma parte da catedral. Devido ao fechamento, decidiram criar uma nova catedral, mas nessa época o local já possuía fama. Para escolher o projeto arquitetônico foi realizado um concurso em que participaram vários arquitetos.

A Nova Catedral começou a ser construída em 1991, a 60 metros abaixo em relação a Catedral Antiga. A obra ficou pronta em 1995. Um dos destaques do local é uma escultura da obra “Criação de Adão” de Michelangelo que está no teto da Capela Sistina no Vaticano.

catedral de sal de zipaquirá colombia
Catedral Nova

É difícil respirar dentro da Catedral de Sal?

A Catedral de Sal fica dentro de uma mina, entretanto não há problema para respirar lá dentro. Relatos de dificuldade de respirar são raros e costumam ter relação com nervosismo, como claustrofobia.

Esse é um passeio seguro. Entretanto, vale lembrar que nunca sabemos quando pode ocorrer algum problema de saúde. Por isso, recomendamos sempre viajar com seguro viagem. Gastos médicos na Colômbia são caros e por isso vale a pena contratar um seguro.

O melhor lugar para pesquisar seguros é na Seguros Promo. O portal trabalha apenas com as maiores seguradoras, possui uma ótima ferramente de comparação de seguros e ainda possui ótimos preços. Para os leitores do blog Abrace o Mundo, há um desconto de 5%, basta utilizar o cupom ABRACEOMUNDO5. Pagando com boleto bancário o PIX você possui mais 5% de desconto. Faça sua cotação!

Preços e horário de funcionamento da catedral

A Catedral abre diariamente das 9:00 às 17:30 horas. O ingresso pode ser comprado na bilheteria ou com antecedência pela internet no site oficial. O ingresso mais básico, inclui o tour, um filme em 3D e o show de luzes. Você também pode comprar o ingresso pela Civitatis pagando em Reais.

O filme 3D eu não vi, porque tinha uma fila grande, já o show de luzes não é muito interessante. Há outros ingressos que incluem a visitação do Museu da Salmuera e Rota do Mineiro; o preço não aumenta muito, mas você precisará ter mais tempo disponível.

igreja de sal colombia
Lanchonete dentro do Complexo Catedral de Sal Colômbia – Foto: Alexander Schimmeck (CC BY-NC-ND 2.0)

Como chegar à Catedral de Sal de Zipaquirá

A Catedral de Sal em Zipaquirá está a apenas 50 km de distância de Bogotá. Por isso, é muito fácil fazer um bate e volta para conhecer essa que é a Maravilha Número 1 da Colômbia.

Existem quatro formas de chegar à Catedral de Sal em Zipaquirá: trem, táxi, ônibus ou carro.

Trem

O Trem de la Sabana que vai de Bogotá a Zipaquirá é o único trem de passageiros da Colômbia e que funciona como um trem turístico, Maria Fumaça, como o que vai de Ouro Preto a Mariana. Por isso, os valores não são baixos, mas só a viagem em si já é um passeio, pois há inclusive músicos tocando dentro dos vagões.

A viagem dura 2h25min e existe apenas um horário de ida, 8:20 e um de volta, 15:15. Como os horários são apertados, a própria empresa de trem oferece o tour à Catedral de Sal, que é opcional e pago a parte.

O trem sai da Estação da Savana que fica mais próximo ao centro de Bogotá e depois de 45 minutos pára na Estação Usaquén que fica no norte da cidade, próximo aos bairros Chicó, Chapinero. Dois bairros muito bons para se hospedar, para saber mais leia nosso texto sobre os melhores bairros para se hospedar em Bogotá.

O trem funciona apenas aos sábados, domingos e feriados e custa $70.000 COP (R$78) [maio/2023], ida e volta. Você precisará ter tempo, porque essa viagem lhe consumirá o dia inteiro e como ela está disponível apenas aos finais de semana, é mais voltada para colombianos do que para estrangeiros.

Para mais informações acesse o site do Trem de la Sabana.

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Trem Sabana – Foto: Alfredo y Paola Fan’s Photo (CC BY-NC-ND 2.0)

Táxi

Essa é a opção mais cômoda, rápida e também mais cara. Um táxi, ida e volta, de Bogotá até Zipaquirá custará em torno de US$50 e demorará 1h15, mas se tiver trânsito o percurso poderá demorar muito mais. Devido aos problemas e golpes que os taxistas aplicam em turistas em Bogotá, é aconselhável pedir o táxi no hotel.

Para saber mais sobre os golpes de taxistas e como se precaver deles, além dos meios de transporte BRT, ônibus e Uber, leia nosso guia completo de Bogotá.

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Táxi de Bogotá – Foto: Anna Garlikowska (CC BY-NC-ND 2.0)

Ônibus Bogotá – Zipaquirá

O ônibus é a opção mais barata, porém a viagem dura um pouco mais que a de táxi. Os ônibus para Zipaquirá saem do Terminal Norte. Para chegar até lá é preciso pegar o TransMilenio (BRT). Se você estiver na Candelária (Centro Histórico) é só ir até a Estação Universidade do BRT e de lá pegar o ônibus K44; a viagem dura cerca de 40 minutos e custa $2.950 COP (Pesos Colombianos).

Estando no Terminal Norte é só pegar os micro-ônibus até Zipaquirá, todos vêm escrito ZIPA na frente. Os ônibus saem a cada 10 minutos, custam cerca de $6.500 COP (jan/2023) e a viagem dura cerca de uma hora.
Os ônibus vão até o centro de Zipaquirá. Para chegar até a Catedral de Sal é necessário fazer uma caminhada, de 30 minutos, subindo uma colina ou pegar um táxi que custará cerca de $7.000 COP.

Leia também: Como viajar dentro da Colômbia: ônibus, avião ou carro? 

Foto: EMBARQ Brasil (CC BY-NC 2.0)

Carro

Se você tiver alugado um carro em Bogotá, pode ir facilmente até Zipaquirá, através da Autopista Norte. A estrada é boa e grande parte dos moradores de Bogotá vão de carro até lá. O Parque de Sal possui estacionamento e custa $7.000 COP [dez/2022].

Se tiver interesse em alugar um carro na Colômbia, a indicação é a RentCars. Na RentCars você pode fazer cotação e encontrar a menor tarifa entre as principais locadoras de veículos. Além disso, a empresa permite pagar em reais, sem IOF e parcelar o pagamento no cartão de crédito. Para fazer uma cotação clique aqui.

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Autopista Norte que chega à Catedral de Sal desde Bogotá – Foto: Saúl Ortega (CC BY-SA 2.0)

Excursão a Catedral de Sal

Ainda há a opção de visitar a Catedral de excursão. Esse é um passeio em que não se faz necessário ir com excursão, já que todas as visitas à Catedral são guiadas com um guia da própria catedral.

Entretanto, para quem quer comodidade de ser buscado na porta do hotel, a excursão ou tour privado pode ser uma boa opção.

Recomendo a Get Your Guide que possui uma excursão para Zipaquirá que inclui: transporte (levando e deixando na porta do seu hotel), guia, entrada na catedral e almoço. Para saber mais detalhes clique aqui.

Onde ficar em Zipaquirá

A maioria dos turistas que visitam a Catedral de Sal não dormem em Zipaquirá e sim fazem um bate e volta a partir de Bogotá. Mas, caso você tenha interesse em passar a noite em Zipaquirá, veja aqui os hotéis da cidade. Já, para saber onde se hospedar em Bogotá, leia Onde ficar em Bogotá, conheça os 4 melhores bairros.

Leia nossas outras matérias sobre a Colômbia:

-Medellín, conheça mais sobre esse interessante destino na Colômbia

-San Andrés a incrível ilha do caribe colombiano

-Cabo de la Vela e Punta Gallinas, o litoral desértico da Colômbia

-7 dicas essenciais sobre a Colômbia

San Andrés: carrinho de golf, Mule e outras opções

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carrinho para alugar em san andres

Um dos passeios mais tradicionais de San Andrés, na Colômbia, é dar uma volta em torno da pequena ilha. Ao longo dos 28 km da rodovia litorânea, existem várias praias interessantes e bonitas.

Para quem deseja fazer esse passeio há quatro opções de transporte: transporte público (ônibus), chiva, trenzinho turístico e alugar um veículo.

Como se locomover em San Andrés

Transporte público

Essa é a opção mais barata; há ônibus que fazem o trajeto em torno da ilha. O problema é que eles não são muito frequentes e você precisa saber onde quer ir, pois se você quiser ir parando onde der vontade, vai acabar passando mais tempo nos pontos de ônibus do que nas praias. Essa opção só é interessante para quem já sabe onde quer ir e precisa  economizar. 

Chiva e trenzinho

A chiva é um ônibus típico da Colômbia que possui as laterais abertas e é utilizada em muitos passeios turísticos. Já o trenzinho é aquele veículo com rodas que parece com um trem e que as crianças costumam gostar.

Essas duas opções são muito parecidas, tanto a chiva quanto o trenzinho possuem um roteiro preestabelecido e param nas principais atrações turísticas ao redor da ilha, mas ficam pouquíssimo tempo em cada lugar. Eles, inclusive, possuem preços semelhantes, cerca de $50 mil COP [2023] e saem no mesmo horário, às 9:00 horas. Dependendo da época do ano, há saídas de tarde, às 14:30 horas.

A chiva é contratado na ilha, mas o trenzinho pode ser reservado com antecedência, com cancelamento grátis. 

como se locomover em san andres
Trenzinho que dá a volta na ilha – Foto: divulgação Viator

Esse tour dura 4 horas e passa por: letreiro I Love San Andres, Rua das Palmeras, Playa de San Luis, West View, Casa-Museu Isleña e Hoyo Soplador. A entrada nesses três últimos é paga e os três ingressos juntos custam valor equivalente ao tour.

Esse é o passeio que parece mais organizado, entretanto também mais engessado, já que há lugares que você sentirá vontade de ficar uma ou duas horas, mas terá apenas 20 minutos.

Porém, é um passeio barato, por isso pode ser uma boa opção para uma primeira volta na ilha, caso você fique vários dias.

Chiva coloriada da colombia
Chiva colombiana – Foto: Galo Naranjo (CC BY-NC-ND 2.0)

Aluguel de veículos em San Andrés

Existe uma grande variedade de veículos para alugar: carro, moto (scooter), bicicleta, mas os mais comuns são os carrinhos de golfe, Mule e Polaris. Essas são as opções mais divertidas para dar a volta na ilha. 

Se você pretende alugar um veículo, a primeira decisão é escolher qual tipo de veículo irá alugar. O que parece ser uma decisão sem muita importância, influenciará quanto você gastará e em quanto tempo dará a volta na ilha. Por isso, conheça abaixo os três tipos de carrinhos mais populares em San Andrés.

Moto scooter

O veículo mais barato para alugar em San Andrés é uma moto. Os modelos disponíveis na ilha são do tipo scooter, mais fáceis de dirigir, já que não possuem marcha. O piloto só acelera e freia.

scooter san andres
Scooter em San Andrés – Foto: harlanov (CC BY-NC-ND 2.0)

Além disso, a forma de sentar é diferente, na scooter o condutor fica sentado, com os pés no chão do veículo, já que não há nenhum comando acionado com os pés, diferente das motos em que o condutor fica montado acionado freio e marchas no pé. Outra vantagem da scooter é ter um guarda volume abaixo do assento.

A maior vantagem da scooter é o preço, menos de 40% dos outros veículos. Veja preços de aluguel de scooter em San Andres. 

As locadoras em San Andrés não costumam exigir carteira de habilitação para moto, apenas perguntam se você sabe conduzir.

Carrinho de Golfe em San Andrés

Essa é a opção mais conhecida e também a mais barata, porém menos emocionante. Os carrinhos de golfe não correm, eles conseguem alcançar no máximo 20 km/h. Por isso, uma volta na ilha durará, no mínimo, 1 hora e meia. Essa é a maior desvantagem desses veículos. Como o carrinho de golfe é muito lento e você parará em vários lugares, o aluguel de um dia só possibilitará dar uma volta na ilha.

alugar carrinho de golfe em san andres
Carrinho de Golf para 4 pessoas- Foto: Michael Keen (CC BY-NC-ND 2.0)

Há carrinhos de golfe de 2 e de 4 lugares. Eles são os mais fáceis de dirigir e os que oferecem menos perigo, porque se acidentar dirigindo a 20 km/h é muito difícil!

Outro ponto negativo desses carros é seu freio não ser bom, por isso você não poderá subir a parte alta da ilha, que é o bairro de La Loma, onde fica a Igreja Batista, a mais antiga da ilha. Essa é a parte menos interessante de San Andrés, mas se deseja visitá-la alugue outro carrinho.

la loma san andres
Igreja Batista em La Loma – Foto: Manuel Villafañe (CC BY-NC 2.0)

Mule em San Andrés

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Aluguel de Mule em San Andres é muito comum – Foto: divulgação Viator

Esse é o melhor carrinho e também o mais caro para alugar. O Mule é um pequeno veículo, do tamanho do carrinho de golfe, fabricado pela montadora japonesa Kawasaki.

O Mule tem fama de possuir boa qualidade, com bons amortecedores e inclusive, há modelos com tração nas quatro rodas. Entretanto, em San Andrés não é necessário um carro 4×4, pois todos os locais onde você andará existe asfalto.

aluguel mule san andres
Há modelos de Mule para 2 a 7 pessoas – Foto: divulgação Viator

Outra vantagem do Mule é ser um bom veículo, fácil de dirigir e possui um motor que faz o carrinho andar a mais de 60 km/h. Os carrinhos também possuem guarda-volume em baixo do capô, o que pode ser interessante para guardar objetos pessoais, enquanto você estiver na praia. Há Mules de vários tamanhos, que transportam de 2 a 7 pessoas. O valor do aluguel é superior ao da chiva e trenzinho. Veja valores de aluguel de Mule em San Andrés e faça reserva.

POLARIS

Esse é o concorrente do Mule e possui um preço intermediário. A Polaris é uma marca que também fabrica carrinhos, seus veículos são melhores que os carrinhos de golfe, mas não são tão confortáveis, nem possuem motores tão potentes quanto os Mules. Os carrinhos da Polaris chegam a 40 – 50 km/h e há veículos para duas e quatro pessoas.

A melhor vantagem dessa marca é que ela possui o melhor custo-benefício; um pouco menor do que o Mule. Esse foi o carrinho que alugamos e gostamos. Demora um tempo para você se acostumar com ele, principalmente, dirigindo a uma baixa velocidade em que é comum ele dar uns solavanques, enquanto você não pega a malícia. Mas, logo você se acostuma.

Já pelo lado negativo, o Polaris não é tão popular como os carrinhos de golfe e mules nas locadoras de veículos de San Andrés. Por isso, poucos locais oferecem o veículo e não há opções de reservar pela internet.

polaris san andres
Polaris para 2 pessoas

Como funciona os alugueis de veículos em San Andrés

Há duas formas de alugar um veículo em San Andrés: pela internet ou diretamente em uma locadora na ilha.

Há várias locadoras que alugam esses veículos em San Andrés; localizam-se lado a lado na região da Calle 1. Os preços não variam muito entre uma locadora e outra, mas sempre é bom pesquisar. Outra dica é testar o veículo para ver se ele está sem nenhum problema.

Muitas locadoras não exigem carteira de motorista para dirigir os carros, apenas perguntam se você sabe dirigir. Também não é comum policiais pedirem esse documento para condutores. Como é uma cidade de praia, muita gente não trafega sem ele. Entretanto, é bom levar sua Carteira Nacional de Habilitação para evitar problemas. 

A maioria dos aluguéis de veículos valem por todo o dia, das 8:00 às 17:30 ou 18:00 horas, dependendo do horário de funcionamento de cada loja. Se você for alugar um carro pela tarde, é possível negociar um desconto, mas não chegará a ser a metade do preço. Algumas poucas locadoras como da Civitatis, oferecem aluguel por 24 horas para Mules e scooters, que pode compensar, dependendo do horário que você precisa utilizar, já que ela custa cerca de 50% a mais que o aluguel de um dia.

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Estrada Litorânea de San Andres – Foto: Pablo Lara H (CC BY-NC-ND 2.0)

A maioria das locadoras já incluem no valor do aluguel o combustível. A locadora te entrega o carrinho com o tanque cheio e você devolve do jeito que estiver. Dificilmente, você precisará abastecer o veículo antes de devolvê-lo. No Polaris, por exemplo, com um tanque é possível dar três voltas na ilha.

Outras dicas de San Andrés

Agora que você já sabe como se deslocar em San Andrés veja nossas outras dicas da ilha colombiana:

– San Andres: passeio às ilhas de Acuario e Johnny Cay

– Quando ir a ilha San Andres na Colômbia

– Conheça os melhores hotéis em San Andres, Colômbia 

– Hostels de San Andrés, onde ficar pagando pouco 

– 7 dicas essenciais sobre a Colômbia

– Cartagena, a cidade superestimada da Colômbia

Dicas para planejar a sua lua de mel

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Foto: Nattu (CC BY 2.0)

A lua de mel é uma das viagens mais marcantes na vida de qualquer pessoa. Afinal, você está começando uma vida a dois. Por isso, todo mundo quer que essa viagem seja incrível! Para que ela seja fantástica, você precisa programá-la e planejá-la bem. Para lhe ajudar nessa função, fizemos uma lista de dicas para auxiliar no planejamento.

Confira nossas dicas para você planejar uma boa viagem: Como planejar uma viagem por conta própria ao exterior

Planeje com antecedência

Qualquer viagem que você deseje que seja especial, precisa ser programada com antecedência, pensando nos detalhes. Pesquisar leva tempo e como você já estará bastante ocupado(a) com o planejamento do casamento, é preciso tomar cuidado para não deixar a programação da lua de mel para a última hora, principalmente, se você estiver viajando na alta temporada de um determinado destino. Pense que você desejará ficar no hotel escolhido e não em um daqueles que ainda tem vagas, porque os hotéis com melhor custo-benefício são os que acabam primeiro.

Planeje de acordo com seu orçamento

Não adianta fazer grandes planos que não cabem no seu bolso. Defina um orçamento e comece a pesquisar o que caberá nele. Fazer uma viagem mais cara do que você pode pagar, gerará uma dívida, ou pior ainda, você compra as passagens, paga o hotel e não sobra dinheiro para fazer os passeios, nem comer em um lugar diferente.

Leia também: Cotas de Lua de Mel: como usar os presentes de casamento para viajar

Escolha um destino que agrade os dois

A lua de mel é uma viagem do casal, logo precisa ser um destino que os dois gostem. Escolher um destino que seja do gosto de apenas um, pode gerar desconforto na outra pessoa, o que acaba atrapalhando a viagem. Se uma das pessoas odeia praia, essa não será uma boa opção de destino. Então, é sempre bom conversar bem antes de escolher o destino, o que vocês querem encontrar na lua de mel: conforto e relaxamento, aventura e esportes radicais, passeios interessantes, um pouco de cada coisa… Existem destinos que possibilitam fazer várias atividades, o que pode ser bem versátil para casais que possuem gostos diferentes.

Leia também: Os 10 destinos preferidos de Lua de Mel para o brasileiro

Planeje de acordo com o tempo disponível

Essa é uma dica que parece básica, mas muita gente se esquece na hora de programar uma viagem. Se você tem apenas uma semana para a sua lua de mel, não adianta querer ir para um destino longe, como a Tailândia ou o Taiti. Os voos são longos, com conexões que podem demorar e ainda é preciso se acostumar com o fuso horário.

Outra dica é não querer visitar muitas cidades em um curto espaço de tempo, pois você precisa gastar mais tempo aproveitando o local e não viajando.

casal em lua de mel praia
Foto: Natesh Ramasamy (CC BY-NC 2.0)

Seja original

Não é porque todos os seus amigos foram para os mesmos lugares, que você também precisará ir. Um destino que proporcionou uma viagem incrível para eles pode não funcionar para você, porque as pessoas são diferentes e possuem gostos diferentes.

As grandes empresas de turismo, como a CVC, só vendem viagens para os destinos mais tradicionais, que possuem maior fluxo de pessoas. Se você quiser viajar para um local exótico, precisará buscar informações em outros meios. Não é difícil planejar uma viagem por conta própria, principalmente se for ficar em apenas um ou dois destinos. Em muitos casos é preciso reservar apenas a passagem e o hotel, sendo os passeios fechados no próprio local. Mas tome cuidado com o destino escolhido, veja nossa lista de destinos que não são indicados para Lua de Mel.

Leia também: Viagem romântica, veja destinos inusitados para lua de mel no exterior

Pesquise sobre o destino

Essa é uma das dicas mais importantes! É preciso pesquisar bem para onde você está viajando e como é o clima; caso contrário, corre o risco de você viajar bem no período de chuvas intensas. Alguns destinos podem ser visitados em qualquer época do ano, sendo o clima um pouco melhor ou pior em determinado período. Outros destinos são sazonais, ou seja, precisam ser visitados em determinados períodos, como os Lençóis Maranhenses que só possuem águas nas lagoas em uma determinada época do ano. Existem casos ainda piores, como viajar para o Caribe na temporada de furações.

casal em lua de mel londres
Foto: Shaherald Chia (CC BY-ND 2.0)

Conte a todos que é a sua lua de mel

Não tenha vergonha, conte a todos que é a sua lua de mel. Não apenas pessoalmente, mas também escreva nas reservas do hotel, em formulários de passeios e em todas as atividades que for fazer. Você pode estar pensando se essa não é uma atitude exibicionista ou mesmo se não cobrarão mais caro de você. Porém, digo que não! Ser a sua lua de mel pode abrir portas de uma maneira que você não imagina. As pessoas podem ser mais flexíveis e atenciosas com os recém-casados. Os hotéis podem escolher um quarto melhor, fazer uma decoração especial, ou mesmo fazer um upgrade gratuito de quarto. Os restaurantes também podem te dar uma atenção especial ou mesmo um brinde.

Reserve com o nome de solteiro

Algumas pessoas ao casarem, alteram seu nome incluindo o sobrenome do cônjuge. Se esse é o seu caso, saiba que o nome na reserva deve ser o mesmo que estiver no documento que você apresentará na viagem. Como a maioria das pessoas casam no civil muito próximo a data da lua de mel, não dá tempo de tirar novos documentos. Por isso, faça as reservas com o nome de solteiro para evitar qualquer dor de cabeça.

LEIA TAMBÉM:

-Lista de presentes de casamento e de lua de mel: veja como funciona

Foto de capa: Nattu (CC BY 2.0)

É seguro viajar para a Colômbia? Entenda as mudanças que o país vive

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Na última década, a Colômbia viu o turismo crescer consideravelmente em seu território. O país está se transformando em um dos preferidos dos brasileiros, principalmente, devido a alta do dólar. Mas, mesmo com o aumento considerável do turismo no país na última década, muita gente se pergunta “é seguro viajar para a Colômbia?” Viajei recentemente para lá, fiquei 25 dias no país e passei por 11 cidades. Contarei a vocês como é a questão da segurança na pátria de Shakira, Gabriel Garcia Marques e Pablo Escobar.

A preocupação com o perigo é devido a Colômbia possuir um recente histórico de guerra civil, violência urbana e tráfico de drogas. Há duas décadas era impensável ver o grande números de turistas no país. As FARC dominavam 30% do território, outra parte do país era dominada pelos paramilitares e as grandes cidades eram redutos dos cartéis de drogas. Toda essa combinação de fatores fazia com que as guerrilhas, os paramilitares e o exército se enfrentassem no interior do país, gerando muitos combates e vítimas. Nas grandes cidades, o tráfico de drogas fazia aumentar a já grande violência urbana, assassinato policiais e bombas na capital para pressionar o governo. Algumas dessas cenas de violência foram reproduzidas na série Narcos da Netflix, em que Wagner Moura interpreta o traficante Pablo Escobar.

Entretanto, da década de 1990 até hoje muita coisa mudou. E para melhor!

4 maiores fatores de instabilidade

A Colômbia já conseguiu resolver grande parte de seus problemas relacionados a violência. Veja a seguir os três principais fatores como estão hoje.

FARC

As Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, FARC, era um grupo de guerrilha que tentava implantar o socialismo na Colômbia e já chegou a dominar 30% do país, tendo mais de 30 mil combatentes. Entre os crimes mais comuns estava o sequestro de membros do exército e políticos; algumas pessoas chegaram a ficar em domínio da guerrilha por mais de dez anos. Nas últimas duas décadas as FARC enfraqueceram, diminuindo o número de combatentes e também os territórios sobre sua influência, mesmo assim mantendo um grande poder de fogo.

Para colocar fim a um conflito de cinco décadas, houve uma negociação de paz entre o governo e a guerrilha iniciada em 2012. Para ser validado era preciso ser aprovado pela população por um referendo, que aconteceu em 2016 e acabou sendo rejeitado por uma diferença mínima de votos, 50,2% do eleitorado. Para não deixar as negociações de paz morrerem, o próprio congresso colombiano fez algumas alterações e aprovou o acordo de paz.

Dentro do acordo, as FARC abandonaram a luta armada, entregaram todas as armas, seus membros foram anistiados de crimes políticos e o grupo virou um partido político, tendo direito a cinco deputados e cinco senadores no atual e no próximo ciclo legislativo. A entrega das armas demorou para acontecer devido a questões de logística, mas terminou em junho de 2017. Seus membros abandonaram a luta armada e o grupo mudou o nome passando a chamar Força Alternativa Revolucionária da Colômbia, mantendo a sigla FARC, iniciando um novo período de sua história, agora como partido político. Os principais lideres e a grande maioria dos oito mil guerrilheiros se inseriu na vida republicana e democrática do país. Alguns poucos membros se recusaram a entregar as armas, se aliaram a traficantes de drogas e continuam escondidos na selva.

Foto: phoenixdiaz
Foto: phoenixdiaz (CC BY-NC-ND 2.0)

ELN

O Exército de Libertação Nacional, ELN, é atualmente a úncia guerrilha ativa na Colômbia. A guerrilha de orientação marxista sempre foi muito menor do que as Farc contando com apenas alguns milhares de combatentes. A guerrilha se concentra em algumas regiões rurais no extremo leste, oeste e central do país pouco povoadas. O ex-presidente Juan Manuel Santos após fazer o acordo de paz com as FARC vinha conversando com a ELN para conseguir o que ele chamada de “paz completa”. Entretanto seu sucessor e atual presidente, Iván Duque é contra um acordo de paz e quer ganhar da guerrilha na força.

A guerrilha é responsável por alguns assassinatos e sequestros, porém seu maior poder de ação é sabotar algumas linhas de transmissão de energia e oleodutos. Entretanto, um carro bomba que explodiu dentro de um quartel militar em 2018 e matou 20 pessoas é atribuído à guerrilha. Entretanto, a guerrilha não tem o histórico de atacar civis.

Bandeira da ELN – Foto: Julián Ortega Martínez (CC BY-SA 2.0)

Paramilitares

Os Paramilitares eram grupos armados de extrema-direita criados para combater as guerrilhas de esquerda. Chegaram a criar uma entidade nacional chamada de Autodefesa Unida da Colômbia, AUC. Possuem fama de serem mais violentos que o exército e as FARC. Segundo a ONU, 80% dos assassinatos causadas pela guerra civil colombiana são de responsabilidade dos paramilitares. O movimento que se dizia de autodefesa, passou a ter um grande envolvimento com o tráfico de drogas e foi combatido pelo governo, até que teve seus principais líderes presos nas décadas de 1990 e 2000, alguns ainda foram extraditados para os EUA. Segundo a National Geographic, a organização acabou, mas alguns grupos se reagruparam para cometer crimes comuns.

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Foto: haroldb 2026 (CC BY 2.0)

Tráfico de Drogas

Os cartéis de drogas de Medellín e Cali já tiveram poder e influência em todo o país. Haja visto o traficante mais famoso, Pablo Escobar, que possuía uma rede de influência muito grande, além de uma grande fortuna que o fez oferecer para pagar a dívida externa da Colômbia em troca de não ser perseguido pelo governo. Pablo Escobar morreu em 1993 e desde então os cartéis de Medellín perderam muito poder. E em seguida o Cartel de Cali. História essa retratada pela séria Narcos da Netflix.

Os cartéis continuam existindo hoje em dia, porém cenas como assassinatos em série de policiais e bombas explodindo pela capital Bogotá já não existem mais!

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A morte de Pablo Escobar, representada por Fernando Botero – Foto: Alan (CC BY-NC-ND 2.0)

Cenário Atual

A estabilidade que a Colômbia conquistou nos últimos anos refletiu no aumento do turismo. Em 2003, o país recebeu 500 mil turistas estrangeiros. Já em 2014, foram 4,2 milhões de turistas estrangeiros, segundo o Ministério do Turismo. Um aumento de mais de 1000%. Mesmo assim, o país já utilizou slogans como “Colômbia: o perigo é você querer ficar!” nas publicidades de turismo, para os viajantes mais preocupados.

Propaganda turística da Colômbia
Propaganda turística da Colômbia

Atualmente, o único “perigo” que a Colômbia enfrenta é a violência urbana; algo que não é exclusivo de lá, mas está presente na maior parte da América Latina. Furtos e roubos são coisas que podem acontecer em qualquer lugar, inclusive no Brasil. As grandes cidades são as mais violentas, mas nos locais turísticos, há grande presença de policiais. Não presenciei, nem fiquei sabendo de nenhum caso de roubo de turista, mas sempre é bom ter precaução, como em qualquer viagem. Já as cidades pequenas são paraísos de tranquilidade.

O único fato que me causou um certo medo foi uma pessoa na rodoviária, que me disse que as viagens noturnas eram feitas em comboios, para os ônibus não serem assaltados. Mas, como disse um colombiano que conheci no Peru e ao ser perguntado “se a Colômbia era perigosa” ele simplesmente respondeu “estamos vivendo nosso melhor momento!”

Artista de rua em Cartagena
Artista de rua em Cartagena

Seguro Viagem

Apesar da Colômbia não ser um destino muito perigoso, sempre recomendamos viajar com seguro viagem! Nunca sabemos quando vamos precisar de um atendimento hospitalar. Não estou falando de bala perdida, mas de situações mais corriqueiras como intoxicação alimentar e desidratação.

Atendimentos médicos na Colômbia são caros, por isso uma simples consulta e um soro com medicação na veia sairá mais caro do que um seguro viagem. Faça uma cotação de seguro viagem para a Colômbia. Para saber mais leia: Seguro viagem: como pesquisar e onde comprar.

Leia também nossas outras matérias da Colômbia:

– 7 dicas essenciais sobre a Colômbia   

– Como viajar dentro da Colômbia: ônibus, avião ou carro?   

– Viajar de avião na Colômbia, todas as dicas que você precisa

– Cartagena, a cidade superestimada da Colômbia

– Medellín, conheça mais sobre esse interessante destino na Colômbia

Foto de capa da Praça Bolivar em Bogotá

Onde ficar no Cairo, conheça as regiões da cidade

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Foto: Magalie L'Abbé (CC BY-NC 2.0)

Decidir onde ficar no Cairo não é uma tarefa tão difícil. Apesar da cidade ser imensa, com oito milhões de habitantes, a maior parte dos hotéis estão localizados no centro da cidade, na Ilha de Gezira e em Gizé.

Apesar de existirem outras partes da cidade onde têm hotéis, os turistas estrangeiros preferem essas três regiões da cidade. Veja nesse texto as diferenças e características de cada uma dessas regiões.

onde ficar no cairo
Mapa de onde ficar em Cairo com as três principais regiões de hospedagem na cidade

Onde ficar no Cairo

Nesse texto vamos mostrar as diferenças de cada um dos principais bairros e apresentar opções de hotéis. Vale a pena dizer que o padrão de qualidade da hotelaria no Egito é baixa, a limpeza e manutenção dos hotéis podem deixar a desejar. Muitos hotéis possuem uma boa estrutura, mas são um pouco sujos e estão mal cuidados.

No sul do Egito, como em Luxor e Aswan é onde você encontrará mais problemas nos hotéis. Cairo, como é a capital, a rede hoteleira é um pouco melhor. Entretanto, como o Egito é um país barato, indicamos pagar um pouco mais na hospedagem.

Veja agora onde ficar e dicas de hotéis no Cairo.

Centro de Cairo

Essa região é o coração da cidade do Cairo, onde localizam-se o Museu Egípcio e a Praça Tahrir. Para conhecer as principais atrações turísticas da cidade, não deixe de ler nosso artigo sobre o que fazer no Cairo.

No centro de Cairo, você encontra a maior parte das acomodações baratas. A região é farta em agências de turismo (ao redor da Praça Tahrir), lojas, restaurantes e você estará a uma menor distância de muitas atrações turísticas; por isso gastará menos tempo nos deslocamentos. O trânsito no Cairo é caótico e normal gastar muito tempo nos deslocamentos, sobretudo ao atravessar a região central.

Entre as opções baratas de hospedagens estão: Kings Palace Hostel, Cecilia Hostel e Golden Hotel Cairo. Vale lembrar que os hotéis no Egito são mal cuidados, especialmente no sul do Egito, mas em certa medida também em Cairo. Por isso, quanto mais simples for o hotel, maior a probabilidade dele ser sujo ou talvez para ser mais justo, não muito bem limpo.

No centro quase não existem hotéis de nível médio. A maioria é simples e também há alguns hotéis de luxo. Um hotel de nível médio no centro seria o City View Hotel.

Com relação aos hotéis de luxo, existem boas opções. A maioria fica na margem do Rio Nilo, próximos a Ilha de Gezira. Entre os principais estão: The Nile Ritz-Carlton, InterContinental Cairo Semiramis, Kempinski Nile Hotel e Four Seasons Hotel Cairo at Nile Plaza.

Para encontrar hotéis em toda Cairo e fazer sua reserva clique aqui.

Uma das regiões para ficar hospedado no Cairo é o Centro- Foto: Dan (CC BY-SA 2.0)

Gezira e Zamalek

Os melhores hotéis do Cairo ficam em Gezira, uma pequena ilha no meio do Rio Nilo, que fica ao lado do centro. O lugar é chamado de Jardim de Plantas e é um dos locais mais nobres do Cairo, possuindo muitas lojas de estilo europeu e uma vida noturna ativa.

A maior parte dos hotéis ficam na região norte da ilha, chamada de Zamalek. Nessa parte da cidade é que se encontram os hotéis de luxo: Hilton Cairo Zamalek Residences, Hotel Sofitel Cairo Nile El Gezirah e Cairo Marriott Hotel & Omar Khayyam Casino.

Apesar do Egito ser um país mais barato, dificilmente você encontrará quartos nesses hotéis por menos de R$500. Entretanto, em Gezira também existem hotéis de valores intermediários como: New President Hotel Zamalek, Horus House Hotel Zamalek e Hotel Novotel Cairo El Borg.

Para encontrar todos os hotéis em Gezira e fazer sua reserva clique aqui. Já se você quer ver, exclusivamente, os hotéis em Zamalek clique aqui.

A direita do rio, Zamalek, região no Cairo onde ficam os hotéis de luxo – Foto: ak_mardini (CC BY-SA 2.0)

Gizé

Gizé é onde estão localizadas as Pirâmides do Egito e a Universidade do Cairo. Há quem acredito que Gizé seja uma bairro da capital, mas ela é uma cidade de 4 milhões de habitantes, a 3ª maior do Egito.

Entretanto, como Gizé e Cairo são separadas pelo Rio Nilo, há uma parte da cidade próxima da região central da capital.

Gizé é uma cidade mais feia que Cairo, mas também mais barata. Há muitas excursões que se hospedam na cidade, em bons hotéis, porém mal localizados.

A região que mais chama atenção dos turistas é próximo às Pirâmides. Esse é um local que vale a pena se hospedar, apesar de não ser um local tão agradável como a ilha de Gezira.

Os hotéis próximos às Pirâmides são: Guardian Guest House, Cairo Pyramids Hotel e Marriott Mena House (em ordem crescente de conforto e preço).

Já outros bons hotéis, com um melhor custo-benefício, porém um pouco mais afastados das pirâmides são: Bonne Vie Hotel e Helnan Dreamland Hotel.

Para encontrar todos os hotéis em Gizé e fazer sua reserva clique aqui.

Gizé é uma opção de hospedagem próxima das famosas Pirâmides do Egito – Foto: cliff hellis (CC BY-NC-ND 2.0)

Outras dicas, além dos hotéis no Cairo

Agora que você já sabe onde se hospedar no Cairo, está na hora de descobrir as atrações turísticas da cidade e o que fazer em Cairo. Não deixe de conhecer as famosas Pirâmides, um dos principais pontos turísticos do Egito.

Uma dica muito importante é referente ao seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, porém é totalmente indicado. Algumas regiões do país possuem limitações com relação à higiene, por isso não coma em qualquer lugar e, é sensato contratar um seguro viagem para qualquer problema que por ventura possa ocorrer. Para saber preços e melhores opções, faça agora mesmo uma cotação.

Outro item que muita gente contrata é o chip internacional. Ele não funciona tão bem no Egito, porém é um item que sempre ajuda. Para saber mais, conhecer vantagens, desvantagens e preços, leia nosso artigo sobre chip internacional.

Além do Cairo, temos matérias sobre várias outras cidades do Egito: Luxor e seus templos; Gizé e suas famosas pirâmides; a joia do Egito Antigo que é Abu Simbel e Sharm el-Sheikh, a sua cidade litorânea mais famosa.

Foto de capa:  Magalie L'Abbé (CC BY-NC 2.0)