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Como ir e o que fazer em Puerto Iguazú em 2025: cassino, show de tango, bar de gelo

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Puerto Iguazú, a charmosa cidade argentina vizinha a Foz do Iguaçu, está a apenas 15 km do centro da cidade brasileira. Com essa proximidade, ela se torna uma parada imperdível para quem visita a região!

Neste texto, você vai descobrir como chegar e o que fazer em Puerto Iguazú, um destino pequeno, mas repleto de atrações únicas. De cassinos e shows de tango a bares de gelo e muito mais, Puerto Iguazú oferece experiências inesquecíveis que complementam perfeitamente sua viagem às Cataratas. Vamos explorar?

Puerto Iguazú Argentina

Puerto Iguazú, com seus 80 mil habitantes, é a menor cidade da tríplice fronteira, que engloba Foz do Iguaçu (Brasil), Ciudad del Este (Paraguai) e Puerto Iguazú (Argetina).

A cidade argentina não é muito bonita e possui ares de cidadezinha do interior, entretanto possui alguns lugares interessantes para conhecer!

O principal ponto turístico de Puerto Iguazú é a parte argentina das Cataratas do Iguaçu. Entretanto, não falarei sobre essa atração nesse texto, porque já há um texto exclusivo sobre esse assunto, Cataratas do Iguaçu, lado argentino.

Por isso, nesta matéria abordaremos as demais pontos turísticos de Puerto Iguazú,  além de mostrar como chegar na cidade argentina.

Puerto Iguazú ou Porto Iguaçu?

Muitas pessoas ficam na dúvida como se escreve o nome da cidade. Puerto Iguazú é a grafia original, em espanhol. Já Porto Iguaçu é a grafia em português. Há ainda aqueles que misturam as duas grafias e escrevem Porto Iguazú.

Essa diferença é apenas na grafia, porque independente como você pronunciar, os argentinos te entenderão. Já que a maioria dos turistas da cidade são brasileiros e os nativos aprenderam muitas palavras em português para se comunicar melhor.

Como a maioria dos brasileiros conhecem a cidade argentina pelo seu nome original, em espanhol, neste artigo vamos chamá-la de Puerto Iguazú.

O que fazer em Puerto Iguazú

Puerto Iguazú, apesar de ser uma cidade pequena, é cheia de atrações turísticas. Veja agora o que fazer em Puerto Iguazú.

Ice Bar

O bar de gelo é uma das principais atrações da cidade.  O bar possui paredes, móveis e copos feitos de gelo. A temperatura é de -10°C e o bar empresta casaco e luvas. A entrada custa cerca de R$ 200 e você pode ficar 25 minutos lá dentro, com direito a bebida liberada. O bar funciona de 14:20 à 23:20. É possível comprar um ingresso que esteja incluído o transporte. Para saber mais leia a matéria Ice Bar, o Bar de Gelo de Puerto Iguazú.

porto iguaçu
Segurando o copo de gelo ao lado do meu amigo boneco de neve

Feirinha de Puerto Iguazú

No centro da cidade de Puerto Iguazú há uma feirinha que vende produtos típicos argentinos (foto de capa). Há vários brasileiros que quando se fala em o que fazer em Puerto Iguazú, já pensa na feirinha.

Entretanto, a feira Porto Iguazú é pequena e simples, por isso não vá esperando encontrar um ambiente sofisticado.

Nesta feirinha você encontrará produtos locais. Há pêssegos em conserva, alfajor, azeite, doce de leite, temperos, queijo, entre outros produtos. Não há uma variedade tão grande de produtos, mas eles possuem bons preços.

O principal produto vendido são as azeitonas recheadas! Veja a foto abaixo. Elas são vendidas em praticamente todas as lojas da feira. Há azeitonas recheadas de vários sabores: palmito, calabresa, pimentão, pimenta, entre outras.

feirinha puerto iguazu
Azeitonas recheadas e os potes P, M, G na Feira Puerto Iguazú

Vale ressaltar que as azeitonas argentinas são melhores do que as que encontramos no Brasil! Por isso, esse é um produto muito vendido. Principalmente porque a feirinha de Puerto Iguazú é voltada para os turistas brasileiros.

Não estranhe em ver a maioria dos preços em Reais. Para ter uma ideia dos preços, os potes de azeitonas custam a partir de R$23 o pequeno (jan 2025), e os alfajores de vários preços, até mesmo caixa em que cada um sai por menos de R$ 3.

Os famosos alfajores da marca Havanna não são facilmente encontrados nesta feirinha. Só lembro de ter visto em uma loja da feira Puerto Iguazú, que na verdade era a maior delas.

Lojas de vinhos

Na feira também são vendidos vinhos. Entretanto, para comprar esse tipo de bebida é melhor recorrer uma loja de vinhos em Puerto Iguazú. Há algumas lojas especializadas no centro da cidade argentina. Além de vinhos, as lojas possuem espumantes e bebidas destiladas.

A Argentina é o quinto maior produtor de vinhos do mundo. Por isso para quem gosta desta bebida fermentada, não deixe de comprar pelo menos uma garrafa.

Nós do blog Abrace o Mundo, recebemos algumas perguntas do tipo “vinhos em Porto Iguazú, qual comprar?”. Nós não vamos indicar uma marca, mas dois tipos de uva.

Loja de Vinhos puerto iguazu
Loja de Vinhos em Puerto Iguazú – Vinhos Puerto Iguazu

Malbec, principal uva argentina

Para quem busca um vinho típico argentino, a melhor opção é o Malbec, que se transformou em símbolo do país. Segundo o WineSearcher, esse tipo de uva representa 47% da produção nacional. Apesar dessa uva ser de origem francesa, foi na Argentina que seu cultivo conseguiu ser melhor desenvolvido devido ao solo e clima da região de Mendonza, principal região produtora do país.

Como a Malbec é a principal uva do país, também é a que possui mais rótulos de vinhos. Desde os baratos até opções premiadas.

Bonarda

A Bonarda foi a principal uva produzida na Argentina para produção de vinhos até a década de 1990. Hoje ela representa menos de 15% da produção nacional. Esse tipo de uva é produzido em regiões mais quentes, onde a Malbec não se adaptou bem.

Os vinhos Bonarda também são muito específicos da Argentina, com características singulares.

Qual vinho comprar em Puerto Iguazú?

Escolher o vinho não é tarefa fácil, já que há diferentes tipos de uvas e uma grande variedade de rótulos. Caso você não saiba o que comprar, eu sugiro perguntar nas lojas, muitas delas possuem funcionários especializados em vinhos. Eles podem te indicar dentro da faixa de preço que você procura, a melhor opção para o seu tipo de paladar.

Entretanto, se você procura opções baratas, o melhor lugar para comprar é no supermercado. Apesar da variedade ser menor, é onde você encontrará os melhores preços.

Uma dica importante é que todas as lojas e restaurantes de Puerto Iguazú aceitam o Real como forma de pagamento. Porém, a conversão do Real varia, em até 25%. Por isso, dependendo de quanto você for comprar, a diferença na cotação pode acabar fazendo grande diferença no preço final do produto.

Cassinos em Puerto Iguazú

Uma outra atração que faz muito sucesso entre brasileiros, são os cassinos em Puerto Iguazú. A cidade possui três opções estabelecimentos: Cassino Cafe Central, Panoramic Grand Hotel e Iguazú Grand Hotel Resort Cassino.

Todos os cassinos em Puerto Iguazú ficam dentro de hotéis. O Cassino Cafe Central e o Panoramic Grand Hotel ficam no centrinho de Puerto Iguazú, inclusive o Panoramic fica logo atrás da feirinha da cidade. Por isso, dá um pula lá não é difícil.

Os cassinos em Puerto Iguazú possuem máquinas de caça níqueis, roletas, mesas de pôquer e mesas de outros jogos. É algo interessante de conhecer para quem nunca foi a um cassino.

Cassino em Puerto iguazu
Cassino Iguazú, o principal cassino em Puerto Iguazú – Foto de: Wendley Souza (CC BY-NC-ND 2.0)

Entretanto, esses são cassinos mais simples não espere nada como Las Vegas. O mais bonito e também preferido dos turistas é o Iguazú Grand Hotel Resort Spa e Cassino. Ele fica mais afastado do centrinho da cidade, mas é o cassino mais interessante, tanto para quem vai jogar quanto para quem quer apenas conhecer.

Se pretende jogar saiba que os cassinos em Puerto Iguazú aceitam reais, pesos e dólares. Só tome cuidado para não perder muito dinheiro, álcool e jogos não é uma mistura que costuma dar certo! Como todo lugar de jogo, a entrada é permitida apenas para maiores de 18 anos.

Duty Free Puerto Iguazú

Na fronteira entre o Brasil e a Argentina, no lado argentino há um grande free shop. O Duty Free Puerto Iguazú foi o maior duty free que já vi, é imenso e possui várias seções separadas: chocolates, malas, óculos de sol, perfumes, bebidas, etc.

Os preços dos produtos são em Dólar; há uma opção de pagar em Reais, mas a conversão não é muito vantajosa. Quando fui, o Dólar estava alto, por isso achei tudo caro. Entretanto, a maioria das pessoas estava comprando e muitas estavam com os carrinhos cheios!

Para saber mais sobre o local leia nosso texto sobre o Duty Free Puerto Iguazú e as dicas mais importantes de quem pretende visitar o local.

Para quem não está de carro, há tour de compras ao Dutty Free. Ele acontece no final do dia, dura 2 horas e possui uma valor baixo. Entretanto, só vale a pena para quem tem intenção de fazer compras.

duty free puerto iguazu
Seção de chocolate no Duty Free Puerto Iguazú

Limite de compras Dutty Free Puerto Iguazú

Cuidado para não comprar demais, pois há valor limite para compras no exterior. Para fronteiras terrestres, o limite de compra é de US$500.

Não confunda com o limite de compras de US$1.000 que é aplicado quando se chega de avião ao Brasil. Quando a viagem é terrestre ou marítima, o limite é menor.

Caso você compre mais que esse limite, há uma taxa de 50% sobre o valor excedente. Entretanto quase não há fiscalização na fronteira com a Argentina, por isso muita gente não se preocupa em comprar mais de US$ 500. Porém, caso seja pego sem declarar, há uma taxa de 100% do valor comprado.

Quando falamos que há pouca fiscalização, é na fronteira com a Argentina, já na fronteira com o Paraguai há uma fiscalização muito maior.

Show de tango

Quem já foi a Buenos Aires sabe que uma das principais atrações turísticas da cidade são os famosos shows de tango. Com dançarinos profissionais, vários figurinos e música ao vivo, são verdadeiros espetáculos.

Puerto Iguazú também possui um dos famosos espetáculos de tango. O Madero Tango abriu uma filial em Puerto Iguazú.

puerto iguazu argetina
Show de tango em Porto Iguazú – Foto: Madero Tango Iguazú

Eu vi a apresentação do Madero Tango em Buenos Aires e é muito boa. Atualmente, é considerada a melhor da capital argentina.

Em Puerto Iguazú, eles possuem uma apresentação diferente, de tango e folclore, mas segundo algumas avaliações que li, o show também é muito bem montado. E a cada um ou dois anos, eles mudam a apresentação.

No show de tango em Porto Iguazú, você pode optar por apenas ver a apresentação ou também incluir um jantar. A opção mais procurada é com o jantar. Entretanto, diferente de Buenos Aires, o jantar não ocorre no mesmo local onde acontece o show.

O show do Madero Tango Iguazú acontece dentro do Iguazu Grand Resort Cassino. No valor do ingresso está incluído o transporte ida e volta do seu hotel em Foz do Iguaçu.

O único problema do show de tango em Puerto Iguazú é o preço. Os valores são altos, entretanto, para quem nunca viu um show de tango, é uma apresentação que vale muito a pena!

Para ver preços e fazer reserva no show de tango Puerto Iguazú clique aqui.

Onde comer em Puerto Iguazú

Em Puerto Iguazú há várias opções de restaurantes. Não tantas quanto Foz do Iguaçu, mas há opções muito boas e com diferentes tipos e preços. Há inclusive quem considere que os restaurantes de Puerto Iguazú melhores do que os de Foz. E no geral, os restaurantes da cidade argentina são mais baratos também, por questão do câmbio.

Um aspecto muito importante na hora de decidir ou não comer em Puerto Iguazú é saber a especialidade dos restaurantes. A maioria deles é especialidade em carnes, principalmente de boi.

A carne argentina é muito boa e os restaurantes de Puerto Iguazú possuem vários pratos de carne. Desde o famoso Bife de Chorizo até cortes menos tradicionais. Eu jantei no AQVA, para saber como é esse restaurante e outras opções da cidade leia: Onde comer em Puerto Iguazú, a cidade das carnes.

Onde hospedar 

Embora a maioria dos turistas prefira se hospedar em Foz do Iguaçu, devido à ampla oferta de hotéis, restaurantes, transporte e entretenimento, Puerto Iguazú também é uma opção interessante, especialmente para quem busca uma experiência diferenciada. Se você está considerando Foz, confira nossa matéria: Foz do Iguaçu: quando ir e onde ficar. Caso você procura resorts e hotéis de luxo, veja a seleção que fizemos para você: Do luxo a resorts, conheça os melhores hotéis de Foz do Iguaçu.

Nos últimos anos, muitos brasileiros passaram a se hospedar em Puerto Iguazú, atraídos pelo câmbio favorável entre 2021 e 2023. No entanto, com as recentes mudanças econômicas, incluindo a posse do novo presidente argentino, alterações no câmbio e a alta inflação, os custos de hospedagem na cidade argentina subiram. Apesar disso, Puerto Iguazú ainda oferece opções de hospedagem que se destacam por sua singularidade em relação ao Brasil.

O grande diferencial de Puerto Iguazú são os hotéis de selva. Para quem busca uma conexão maior com a natureza, esses hotéis proporcionam uma experiência única. Entre os destaques estão os luxuosos Loi Suites Iguazu HotelYvy Hotel de Selva.

Além disso, a cidade conta com hotéis que possuem boa estrutura de lazer. O Iguazú Grand Resort Spa & Casino oferece conforto e sofisticação, enquanto o Exe Hotel Cataratas se destaca como uma opção com ótimo custo-benefício.

Para saber mais detalhes e explorar todas as opções de hospedagem em Puerto Iguazú, confira nossa matéria completa: Onde se hospedar em Puerto Iguazú.

Como ir de Foz do Iguaçu para Argentina

Se sua dúvida é como ir de Foz do Iguaçu para Argentina, já vou te dizendo que há muitas opções para você escolher como fazer esse deslocamento. Há quatro maneiras de chegar a Puerto Iguazú: carro, ônibus, táxi e empresas turísticas.

Se você pensou no Uber, essa não é uma opção, pois apesar de haver aplicativos de transporte em Foz do Iguaçu, eles não atravessam a fronteira da Argentina e Paraguai.

Ônibus

Esse é o jeito mais barato de chegar à Argentina! O ônibus custa cerca de R$12 (preço de jan/2025), sai de perto do Terminal de Transportes Urbanos de Foz do Iguaçu e vai até o Terminal de Ônibus de Puerto Iguazú. A viagem demora em torno de 40 minutos.

E ao contrário do que você pensa, esse pode ser o jeito mais rápido de chegar em Puerto Iguazú. Pois, enquanto os carros e vans precisam entrar na fila para passar pela fronteira da Argentina, o ônibus não enfrenta fila e vai direto à imigração da fronteira. Por isso, se a fila estiver grande, o ônibus será mais rápido que os outros meios de transporte. Há duas empresas que fazem esse trajeto: Cruceiro del Norte e Rio Uruguai.

Para saber o horário do ônibus acesse o quadro de horários da Prefeitura Municipal de Foz do Iguaçu. Neste quadro também há os horários dos ônibus que vão de Puerto Iguazú até as Cataratas Argentinas. O problema é que o quadro de horários demora a atualizar quando há mudanças.

onibus para argentina
Ônibus Brasil – Argentina (Foz do Iguaçu – Porto Iguaçu)

Táxi

A maneira mais cara de como ir a Puerto Iguazú é de táxi. Um táxi para ir de Foz até Puerto Iguazú custa de R$150 a R$220, apenas ida e R$280 a R$370, ida e volta (janeiro/2025). Apesar de caro, utilizar o táxi pode ser uma boa ideia se conjugada com o transporte público. Caso você quiser curtir a noite na cidade argentina, pode ir de ônibus e voltar de táxi. Essa foi a opção que escolhi e considero uma boa escolha! Se tiver mais pessoas para dividir o preço é bem interessante.

Uber

Em 2018 a Uber começou a operar em Foz do Iguaçu. A frota de carros na cidade ainda não é grande, por isso em alguns horários não é fácil encontrar um motorista. Porém, é uma boa opção de deslocamento. Entretanto, essa é uma opção apenas para se deslocar dentro de Foz do Iguaçu, os motoristas de aplicativos não cruzam a fronteira da Argentina.

Se o seu objetivo é ir apenas até o Dutty Free que fica na divisa entre os dois países, porém no lado argentino, o Uber pode ser uma boa opção! Pois você desce do carro e anda pouco até chegar no Dutty Free.

Empresas de Turismo

Há empresas que vendem excursões para ver as cataratas argentinas e também para conhecer Puerto Iguazú. Apesar de sair mais caro do que indo de transporte público, essa pode ser uma boa opção por causa da praticidade.

A maioria dos hotéis oferecem essas excursões, mas você também pode comprar na internet com antecedência. Eu recomendo a Civitatis e a Viator que são empresas confiáveis, possuem vários passeios tanto em Foz do Iguaçu quanto em Puerto Iguazú, a maioria deles com cancelamento gratuito.

Há três tipos de tours a Puerto Iguazú:

Tour diurno cataratas argentinas: esse é o tour que visita o lado argentino das Cataratas do Iguaçu. Inclui o transporte ida e volta desde seu hotel em Foz do Iguaçu.

Tour diurno cataratas argentinas + passeio de barco: essa opção é semelhante a opção acima, porém ainda inclui o passeio de barco. Por isso, é a mais cara.

– Tour noturno a Puerto Iguazú: esse tour vai no final da tarde à Puerto Iguazú, passa por várias atrações turísticas e visita feirinha da cidade argentina.

Carro

Para quem já estiver de carro em Foz do Iguaçu, ir de carro à cidade argentina é uma ótima opção! Não é longe, a estrada é boa e é fácil chegar.

Porém, não beba em Puerto Iguazú e venha dirigindo, porque você pode ser pego pela polícia e será bem burocrático retirar o carro depois! Sem falar na possibilidade de provocar um acidente.

Caso você não esteja de carro, também é bem fácil alugar em Foz do Iguaçu. Dependendo da quantidade de pessoas, sai mais barato que as outras opções listadas acima.

Há algumas empresas de aluguel de veículos na cidade, entretanto recomendo fazer uma busca através da  RentCars. Na RentCars você pode fazer cotação e encontrar a menor tarifa entre as principais locadoras de veículos e ainda pode parcelar o pagamento. Para fazer uma cotação clique aqui.

como ir de foz do iguaçu para argentina
Puerto Iguazú, Argentina, é uma cidadezinha pequena Foto: Adam Reeder (CC BY-NC 2.0)

Uma informação muito importante é que todo carro que vai à Argentina precisa ter a Carta Verde, que é um seguro tipo DPVAT, que protege terceiros em caso de acidente nos países do Mercosul.

A Carta Verde é feita por corretoras de seguros e seu preço varia de acordo com a quantidade de dias, o país e a corretora que você escolher, uma Carta Verde de 3 dias para Argentina custa em média R$100 (jan/2025). Para os carros alugados, as próprias locadoras costumam oferecer a carta verde.

Vale lembrar que se a polícia te pegar sem a carta verde, pode te dar uma multa. Com relação a Carteira de Habilitação Brasileira, CNH, ela é válida nos países do Mercosul, o que inclui Argentina e Paraguai. Por isso, sua CNH será válida para dirigir em Puerto Iguazú.

Dicas de Porto Iguaçu

Agora que você já sabe o que fazer em Puerto Iguazú, veja outras dicas:

– Para entrar na Argentina é preciso apresentar um documento: carteira de identidade (com menos de 10 anos de expedição), carteira de motorista (CNH) ou passaporte. Com relação à carteira de motorista, ela só serve se você for ficar até três dias em Puerto Iguazú. Além disso, o governo argentino já mudou a regra, algumas vezes, permitindo ou proibindo o uso da CNH como documento válido para apresentar na fronteira. Por isso, é mais seguro levar uma carteira de identidade ou passaporte.

– Pergunte ao recepcionista do seu hotel qual o ponto de ônibus mais perto em que você poderá pegar o ônibus para a Argentina. Ele passa por várias ruas e avenidas de Foz do Iguaçu.

LEIA TAMBÉM:

– Cataratas do Iguaçu: diferenças entre o lado brasileiro e o lado argentina

– Foz do Iguaçu: dois restaurantes legais para jantar e outras opções

Bosque de Chapultepec: castelo, áreas verdes e vários museus

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Bosque Chapultepec - Foto: Ralf Peter Reimann

Um dos principais pontos turísticos da Cidade do México é o Bosque de Chapultepec. O imenso parque possui uma grande área verde, vários museus e um castelo. O local, que encanta tanto os habitantes da cidade quanto os turistas, é grande, bonito e precisa de algumas dicas para melhor aproveitá-lo.

Chapultepec que é conhecido como um bosque é, na verdade, um grande parque de 686 hectares. Como fica em uma região central da cidade, a apenas 6 km do centro e ao lado dos bairros Polanco e Condesa, desempenha um importante papel ecológico para a cidade. Chapultepec representa 52% da área verde da Cidade do México. Uma cidade de 8,5 milhões de habitantes deveria ter mais abundância de áreas verdes, mas como não tem, o bosque faz um enorme sucesso entre os habitantes da capital. Segundo a administração do parque, o bosque recebe 18 milhões de pessoas por ano e cerca de 200 mil por final de semana.

Toda essa fama não é apenas por causa da área verde, pois os museus que ficam dentro do bosque são responsáveis por parte do sucesso dele, principalmente em relação aos turistas. Mesmo recebendo essa grande quantidade de pessoas, o bosque se mantém organizado e bem conservado. O orçamento do parque é alto, isso em parte ao patrocínio de empresas.

Leia também: O que fazer na Cidade do México, conheça os 12 principais pontos turísticos

O Altar da Pátria

Áreas verdes

As áreas verdes do bosque são uma ilha de tranquilidade no meio da agitada e caótica capital mexicana. Quando falamos de áreas verdes, existem desde gramados, passando por jardins, até locais mais densamente arborizados. No parque vivem alguns tipos de animais, mas os que chamam mais atenção são os esquilos. Você pode encontrar uma grande quantidade deles pelo bosque e os esquilos, inclusive, se aproximam das pessoas.

Quando fui havia um homem que ganhava uns trocados das pessoas ao trazer os bichos para perto delas, colocando os esquilos em seus ombros. Sua técnica era muito simples, pois só colocava amendoins em cima das pessoas.

Leia também: Onde ficar na Cidade do México, veja os melhores bairros

Esquilos no Bosque Chapultepec

Nas áreas verdes do parque também é possível fazer atividades físicas; existem pessoas caminhando e andando de bicicleta.

Bosque Chapultepec – Foto: Wikipédia

Castelo de Chapultepec

No ponto mais alto do bosque, chamado de Colina de Chapultepec, encontra-se um castelo. O local possui história e já era importante para as civilizações pré-colombianas. Os astecas acreditavam que existiam duas entradas para o inferno, uma na cidade de Mitla, em Oaxaca, e outra em uma caverna na colina de Chapultepec. E, foi no alto desta mesma colina o local escolhido pelos espanhóis para a construção de uma casa de campo para o vice-rei regional, no século XVIII. Entretanto, o local já teve várias funções, como academia militar, palácio presidencial e observatório astronômico.

Atualmente, o local é um museu. Contando a história desde a colonização espanhola até a Revolução Mexicana em 1910, o Museu de História Nacional é uma referência para os mexicanos. Porém, não é tão interessante para os turistas já que parte do pressuposto de que já se conhece a história mexicana.

Castelo de Chapultepec – Foto: Wikipédia

Vitrais no Castelo de Chapultepec

A parte mais interessante do museu são os aposentos do Imperador Maximiliano I. Em 1963, ele deu uma reformulação ao castelo, deixando-o como sua residência oficial. Por isso, é possível visitar os requintados aposentos imperiais, com mobília original e rica decoração.

Aposentos reais do Castelo de Chapultepec – Foto: Wikipédia

Não podemos deixar de falar que do alto da colina se pode ter uma bela vista da cidade! Para saber mais informações como horário de visita e valor de entrada acesse o site oficial do museu clicando aqui.

Leia também: Quantos dias ficar na Cidade do México?

Museus

Dentro do Bosque de Chapultepec existem seis museus: Museu de História Nacional (Castelo de Chapultepec), Museu de Antropologia, Museu Tamayo, Museu de Arte Moderna, Museu do Caracol e Museu de História Natural. Destes seis, o mais importante e que não deve ser esquecido é o Museu de Antropologia, pois é o principal museu de todo o país e é muito bem montado. O segundo mais importante é o Castelo. Os demais não são essenciais e são bem menores do que os dois principais, mas se interessar pelo assunto e tiver tempo pode valer a visita.

Museu Tamayo: museu dedicado ao artista mexicano Rufino Tamayo, possui obras do autor como também sua coleção particular de arte internacional que conta com obras de Picasso e Salvador Dali.

Museu de Arte Moderna: museu dedicado a artistas mexicanos modernos e contemporâneos, desde a década de 1920 até os dias atuais. Em seu acervo há obras de diversos artistas, entre eles Diego Rivera, Siqueiros y Frida Kahalo.

Museu de Arte Moderna – Foto: Wikipédia

Museu do Caracol: seu nome original é Museu da Luta do Povo Mexicano por sua Liberdade e ganhou o apelido de Caracol devido a seu formato. O museu possui quadros, fotografias e maquetes que contam um pouco da história do México. Me parecer ser o menos interessante.

Museu de História Natural: como outros museus de história natural, conta a história do universo, da terra e do ser humano. Não é grande, mas possui algumas réplicas de esqueletos de dinossauros e animais empalhados.

Museu de Antropologia: o maior e mais bem montado museu de todo o México, o Museu de Antropologia apresenta a história dos povos pré-colombianos. O museu conta com vários objetos arqueológicos e a reprodução de como eram alguns templos. No seu segundo andar, menos visitado e menos interessante, existem exposições etnográficas sobre diferentes culturais mexicanas.

Pedra do Sol (Calendário Asteca) no Museu de Antropologia

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O que fazer na Cidade do México: conheça os 12 principais pontos turísticos

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Palacio de Bellas Artes - Foto: Nan Palmero (CC BY 2.0)

Para quem procura o que fazer na Cidade do México, há uma ótima notícia, a capital mexicana é uma cidade com muita história e cheia de atrações turísticas interessantes!

A Cidade do México é um lugar único! A capital mais antiga das Américas é uma metrópole pulsante, cheia de energia e experiências. Visitá-la é encontrar diferentes culturas, ritmos e sabores, o que torna a experiência incrível para qualquer turista.

Quando os espanhóis chegaram nesta cidade, em 1519, ela já era grande, ou melhor, enorme. Era a maior cidade do mundo, segundo muitos historiadores. Chamada de Tenochtitlán, era a capital do Império Asteca. Com o domínio espanhol, muito foi destruído e uma nova cidade foi sendo construída acima das ruínas astecas.

Apesar do controle europeu, uma parte da cultura sobreviveu e misturada com a influência espanhola se criou uma nova cultura mestiça. Essa combinação deu origem à culinária, ao sincretismo religioso e aos elementos culturais hoje existentes.

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Dia dos mortos na Cidade do México – Foto: caliopedreams (CC BY-NC 2.0)

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Nossa Senhora de Guadalupe está muito integrada a cultura mexicana – Foto: Geraint Rowland (CC BY-NC 2.0)

Cidade do México, uma metrópole cosmopolita

A Cidade do México ou DF, como é chamada pelos mexicanos, é a segunda maior cidade das Américas, perdendo apenas para São Paulo. A metrópole cosmopolita mexicana tem uma população de mais de 8,5 milhões de habitantes.

Se considerarmos toda a região metropolitana, são 21 milhões de habitantes. A cidade é o centro financeiro do país, com indústrias e várias sedes de empresas.

Também concentra a produção cultural; conteúdos cinematográficas e televisivas, como as novelas “Maria do Bairro”, “A Usurpadora” e “Carrossel”, foram feitas em estúdios da Televisa na capital. Além disso, a cidade é a que mais reúne grupos teatrais e festivais de música em todo o México.

Como a Cidade do México é a maior do país, capital e centro financeiro e cultural, sua importância não é apenas para o México, mas para toda a América Latina. E isso reflete no turismo, pois o local é a porta de entrada do México.

Por mais que existam muitos turistas que se limitam a conhecer Cancún, todos os demais costumam passar pela capital mexicana, que é uma das maiores joias que você poderá encontrar no México.

cidade do méxico
A Cidade do México respira cultura – Foto: Paul Sableman (CC BY 2.0)

Onde hospedar na Cidade do México

Antes de falar o que fazer na Cidade do México, precisamos contar que esse destino tem regiões perigosas, por isso é preciso escolher com atenção onde se hospedar. Os bairros preferidos dos turistas estrangeiros são Polanco, Condesa e Zona Rosa.

Polanco é o bairro mais nobre da Cidade do México e fica perto do Bosque Chapultepec. No local, estão alguns dos melhores hotéis da cidade como Las Alcobas e Presidente InterContinental. Mas também há hotéis com ótimo custo-benefício, como Capital O Caravansaro e Hotel Singular Sócrates.

Condesa também está próximo ao Bosque Chapultepec e apesar de também ser um bairro nobre, é mais vibrante, com bares e muito frequentado pelo público jovem. O bairro possui hotéis sofisticados como o Casa 9, mas se destaca pelas hospedagens com preços medianos e bom custo-benefício, por exemplo, a Posada Viena Hotel e o Hotel Parque México Boutique.

Já a Zona Rosa é a localidade com as opções mais baratas das três, mas, ainda assim, é uma região segura. Além das hospedagens serem mais baratas, há também opções de restaurantes mais baratos. O bairro possui hotéis com bom custo-benefício, como Posada Viena Hotel e Hotel Clé, e também hostels, como o Capsule Hostel.

Esse foi o resumo dos bairros, para conhecê-los melhor e ver todas as dicas de hospedagem, vale a pena ler o texto sobre onde ficar na Cidade do México.

O que fazer na Cidade do México

A Cidade do México é um destino repleto de história. O local já era uma grande cidade antes dos espanhóis chegarem, como dissemos. Por isso, você encontra atrações turísticas de vários períodos históricos e para diferentes tipos de gostos.

Selecionamos os principais pontos turísticos da Cidade do México para vocês:

  • Praça Zócalo
  • Catedral Metropolitana Cidade do Mexico
  • Palácio Nacional
  • Palacio de Bellas Artes
  • Museu Templo Mayor
  • Bosque de Chapultepec 
  • Castelo de Chapultepec
  • Museu Nacional de Antropologia
  • Basílica de Guadalupe
  • Museu Frida
  • Canais Xochimilco
  • Pirâmides de Teotihuacán

Para ajudar a situarem os pontos turísticos da Cidade do México, nós dividimos as atrações por regiões: Centro Histórico, Bosque de Chapultepec, distantes do Centro e fora da cidade. 

Vamos começar pela região que concentra o maior números de atrações, o Centro Histórico. Esse não é apenas um destaque da cidade, mas também um dos principais pontos turísticos do México.

Centro Histórico

O centro histórico é onde se encontram as atrações históricas mais antigas da Cidade do México. O local era a capital do Império Asteca, por isso, foi escolhido pelos espanhóis como local para edificar prédios após conquistar a região.

Além de ser o centro histórico, a região é também o centro comercial da cidade, em razão disso, é mais cheia e tumultuada. Entretanto, essa é a região que concentra a maior parte dos pontos turísticos da Cidade do México. Quando se planeja o que fazer na Cidade do México, o Centro Histórico nunca pode faltar em um roteiro.

Vale a pena salientar que o centro histórico é muito cheio durante o dia, porém fica deserto e perigoso à noite. Logo, evite caminhar pelas ruas depois de escurecer. Outra dica é que essa não é boa região para se hospedar. Para conhecer os melhor bairros, veja nosso guia de hospedagem da Cidade do México.

Zócalo

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O Centro Histórico é a principal região turística da Cidade do México. Nesse local, o destino mais famoso é a Praça da Constituição, mais conhecida como Zócalo. A praça é imensa, a quarta maior do mundo. Ao redor dela, estão duas importantes atrações turísticas: a Catedral e o Palácio Nacional.

Catedral Metropolitana Cidade do México

Catedral Metropolitana Cidade do Mexico

A Catedral Metropolitana da Anunciação de Maria é uma enorme igreja que fica em frente ao Zócalo. Sua construção começou no século XVI, e tem 59 metros de altura, 110 metros de comprimento e impressiona por sua grandeza.

Seus altos altares interiores são interessantes, mas o que mais chama a atenção da Catedral Metropolitana Cidade do México é o seu formato exterior, que dá todo um charme ao Zócalo.

Palácio Nacional

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Fachada do Palácio Nacional 

O Palácio Nacional, local de trabalho do presidente mexicano, é uma grande obra, iniciada no século XVI. O prédio em estilo colonial é bonito, mas não há muito o que ver lá dentro. Há um pequeno museu, algumas salas e os belos painéis do artista Diego Rivera. Entretanto, como a entrada é gratuita e rápida, vale a pena a visita.

Palacio de Bellas Artes

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Palacio de Bellas Artes – Foto: Carlos Alvz. Cor. (CC BY-ND 2.0)

Um dos prédios mais bonitos não só do centro, mas de toda a cidade, é o Palacio de Bellas Artes, um teatro de ópera construído no começo do século XX. Com elementos arquitetônicos em estilo Art Nouvau, o prédio é de uma beleza ímpar.

Além de abrigar o teatro, que recebe óperas e apresentações de música clássica, possui três andares superiores dedicados à arte mexicana, contando com vários quadros e painéis.

Museu Templo Mayor

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A Cidade do México foi construída onde era Tenochtitlán, a antiga capital asteca. Os espanhóis destruíram tudo e reconstruíram sobre as ruínas da antiga cidade. Porém, escavações no século XX descobriram, ao lado da Catedral, as bases de uma grande pirâmide que era o centro religioso da capital asteca.

Ao lado dessas ruínas, foi construído o Museu Templo Mayor que contém objetos encontrados nas escavações e conta a história dessa antiga cidade. Para saber mais, acesse o site oficial do museu, clicando aqui.

O que fazer na Cidade do México: Bosque Chapultepec

O Bosque Chapultepec é, na verdade, um grande parque que se encontra dentro da Cidade do México, a apenas 6 km do centro. O local conta com jardins e, também, áreas arborizadas onde vivem esquilos. Esse é um lugar bonito e tranquilo, bem diferente do caos das avenidas próximas. Para conhecer mais sobre o bosque, leia Bosque de Chapultepec: castelo, áreas verdes e vários museus.

O Bosque conta com alguns museus que são suas principais atrações, sendo eles: Museu Tamayo (dedicado ao artista Rufino Tamayo), Museu do Caracol (pequeno museu sobre a história moderna do México), Museu de História Natural, Museu de Arte Moderna e o Museu Nacional de Antropologia, que é o maior e melhor deles. Mas talvez a atração que é mais associada ao Bosque é o Castelo de Chapultepec.

Castelo de Chapultepec

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Castelo de Chapultepec – Foto: Wikipédia

No alto de uma colina no Bosque, fica localizado o Castelo de Chapultepec, um amplo edifício que foi construído no período de colônia e já foi palácio imperial e residência presidencial.

Hoje, o local é o Museu Nacional de História, com uma abordagem mais voltada para mexicanos que já conhecem a história do país do que para estrangeiros. A parte mais interessante são os aposentos imperiais que são ricamente mobiliados.

Museu Nacional de Antropologia

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Reprodução de interior de um templo no Museu de Antropologia

Considerado por muitos como a principal atração turística da Cidade do México, o Museu Nacional de Antropologia é um show! Por ser um grande museu, possui várias seções, como exposições etnográficas sobre as diferentes regiões e tradições culturais mexicanas.

Entretanto, seu destaque é em relação as culturas pré-colombianas, contando suas histórias, tendo reproduções de salas internas de templos e com vários objetos arqueológicos. O principal deles é a Pedra do Sol, conhecida como calendário asteca.

Pontos turísticos da Cidade do México distantes do Centro

Basílica de Guadalupe

Basilica de Guadalupe

Dentro da Cidade do México também há um grande templo religioso. Nossa Senhora de Guadalupe é a padroeira do México e da América Latina e há uma bonita basílica para homenageá-la, que é destino de muitas peregrinações religiosas.

A Basílica Antiga não tem muita graça, mas a nova é muito interessante, principalmente seu interior. Para saber mais, leia o texto Basílica de Guadalupe, parada obrigatória na Cidade do México.

Museu Frida

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Museu Frida – Foto: divulgação museu

Um dos ícones da cultura pop atual, Frida Kahlo é uma das maiores artistas mexicanas e possui um pequeno museu na cidade em sua homenagem. O museu, situado em uma pequena casa no distrito de Coyoacán, longe da região central, é onde a artista viveu grande parte de sua vida. É pequeno e possui algumas obras da artista. Para saber mais, acesse o site oficial do museu, clicando aqui.

Canais Xochimilco

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Trajinera, os barcos coloridos navegando pelos canais de Xochimilco – Foto de: David Jones (CC BY)

Local mais bucólico da Cidade do México, Xochimilco é uma região que tem centenas de quilômetros de canais, em que é possível fazer um passeio em trajineras, barquinhos coloridos típicos da região. O local, que se encontra distante do centro da cidade, já era habitado antes da chegada dos espanhóis e é hoje muito frequentado por mexicanos aos finais de semana. Para saber mais, acesse o texto O passeio de trajinera pelos canais de Xochimilco.

Atração fora da cidade

Pirâmides de Teotihuacán

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Pirâmide do Sol de Teotihuacán possui 65 metros de altura

A apenas 45 km da capital mexicana está um dos principais sítios arqueológicos do país. Por isso, quando se fala em o que fazer na Cidade do México, essa atração entra na maioria dos roteiros de viagens.

Teotihuacán era a capital da civilização tolteca e, posteriormente, foi um importante centro religioso para os astecas. O local impressiona os turistas, principalmente, porque se manteve bem preservado.

As principais atrações de Teotihuacán são as Pirâmides do Sol e da Lua e a avenida principal chamada de Calçada dos Mortos. Para conhecer melhor esse interessante sítio arqueológico, fizemos um texto sobre Teotihuacan, a cidade das famosas pirâmides mexicanas

O que fazer na Cidade do México: Gastronomia

Uma lista sobre o que fazer na Cidade do México não poderia deixar de fora as comidas. Um dos maiores encantos do México é sua gastronomia. O país tem deliciosos pratos. Como a Cidade do México é a capital, nela você poderá encontrar uma grande variedade de pratos, inclusive alguns que são regionais.

Em comum na culinária do país está a pimenta, amada pela maioria dos mexicanos. O chili acompanha uma grande quantidade de comidas que vão desde pratos da alta gastronomia até a comida de rua, estando presente, inclusive, em alguns produtos não convencionais, como chips e balas.

Entretanto, para a sorte dos que não gostam de comida picante, a pimenta normalmente não vem misturada à comida, mas separada em um canto do prato. Tenha cuidado na hora de misturá-la porque costumam ser bem fortes!

Com relação aos pratos, você pode começar experimentando os mais comuns e populares, por exemplo, tacos, guacamoles e quesadillas. Depois pode se aventurar em experimentar coisas mais diferentes, como tacos com diferentes recheios como de camarão.

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A gastronomia mexicana é única, por isso não poderia faltar na lista do que fazer na Cidade do México

Por fim, existem pratos de culinárias locais muito gostosos; o que mais gostei foi o Mole Poblano, prato tradicional de Puebla, metrópole vizinha a Cidade do México. O Mole Poblano é um frango ou peru com um molho muito saboroso que inclui diversos ingredientes, inclusive chocolate e pimentas malaguetas. Apesar das pimentas, o molho não é muito picante.

Se a pimenta estiver muito forte é só tomar as águas frescas, um refresco bem aguado que costuma acompanhar as refeições. A bebida que pode ser de limão, jamaica, tamarindo, horchata de arroz e outros sabores não chega a ser boa, mas vale a pena experimentar, pois você se sentirá no seriado Chaves.

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 Águas frescas ficaram famosas com o Chaves – Foto: Angélica Portales (CC BY-NC-ND 2.0)

Quando se fala em gastronomia com temperos específicos, sempre pode acontecer de alguma comida não “cair” muito bem no estômago. Sempre é bom ter um seguro viagem para auxiliar e evitar gastos extras nas viagens. O seguro viagem representa uma pequena porcentagem do total gasto da viagem, por isso vale a pena o investimento, sobretudo, porque gastos médicos não são baratos na Cidade do México. Faça a cotação do seguro agora!

E aí, gostou de conhecer os pontos turísticos da Cidade do México? Agora que você já sabe o que fazer está na hora de decidir onde ficar na Cidade do México e poderá escolher quantos dias ficar nesse destino.

Quantos dias ficar na Cidade do México?

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Foto: Lucy Nieto (CC BY-NC 2.0)

A Cidade do México não é apenas a capital e o centro financeiro do país. Essa é a capital mais antiga das Américas, com muitas histórias, museus, sítios arqueológicos, algumas paisagens e muita cultura. Por isso é possível ficar vários dias na cidade para conhecê-la por completo. Entretanto, para quem quiser ver apenas o mais importante alguns dias bastam. Para lhe ajudar a decidir quantos dias ficar nessa caótica, mas encantadora cidade, temos algumas dicas.

Uma questão fundamental na hora de decidir quantos dias ficar em uma cidade é com relação aos gastos. A Cidade do México, apesar de ser mais cara que as cidades do interior, é uma cidade barata em relação ao Brasil. Se compararmos a Cancún, aí que a cidade se torna, realmente, barata!

Leia também: Onde ficar na Cidade do México, veja os melhores bairros

Pirâmides estão fora da cidade

Quando falamos em turismo na Cidade do México nos referimos também às cidades próximas que possuem sítios arqueológicos interessantes. A mais importante de todas é Teotihuacán que possui as incríveis Pirâmides do Sol e da Lua. Esse é um dos passeios mais importantes para fazer na cidade e ele gasta pelo menos meio dia. Porém, como as pessoas costumam visitar a Basílica de Guadalupe no mesmo dia, já que ficam na mesma direção, aí já completa um dia inteiro. Se for por excursão ainda pode encaixar o Museu Frida no mesmo dia. Para saber mais leia: Como ir a Teotihuacan: com excursão ou por conta própria?

Teotihuacán – Foto: LWYang (CC BY 2.0)

Centro Histórico

Pessoas que ficam apenas um dia na Cidade do México costumam conhecer o Centro Histórico. O Centro Histórico possui muitas atrações como a Praça Zócalo, a Catedral Metropolitana, o Palácio Nacional (sede do executivo federal), o Palácio de Belas Artes, o Museu Templo Mayor, além de outros museus e muitas ruas interessantes de caminhar e conhecer. Por isso, é bom gastar um dia inteiro no Centro. Mas, se tiver pouco tempo, meio dia já dá para conhecê-lo bastante.

Leia também: O que fazer na Cidade do México, conheça os 12 principais pontos turísticos

Centro Histórico da Cidade do México – Foto: iivangm (CC BY 2.0)

Bosque Chapultepec

Outro ponto essencial do roteiro é o Bosque Chapultepec. O grande bosque, que possui áreas verdes, jardins e vários museus, é outra parada obrigatória na cidade. Nem todos os museus são essenciais conhecer e para visitar tudo é preciso mais de um dia. O mais importante é o Museu Nacional de Antropologia, que aliás é o melhor de todo o país e bastante interessante.

Como ele é grande, uma visita com calma pode gastar meio dia. Outro lugar essencial é o Castelo de Chapultepec, que é um museu não tão interessante, mas vale a pena a visita! Com essas duas atrações, mais um ou outro museu e ainda mais levando-se um tempo para conhecer o bosque, já gasta-se um dia inteiro. Para conhecer mais sobre o bosque leia: Bosque de Chapultepec: castelo, áreas verdes e vários museus.

Bosque Chapultepec

Para quem tem o tempo muito apertado, pode visitar apenas o Castelo de Chapultepec e o Museu de Antropologia em meio dia e a outra metade visitar o Centro Histórico. Fazendo um roteiro mais simples e corrido, seria possível em um dia conhecer o Centro Histórico e Chapultepec, mas isso não é o ideal.

Tempo mínimo na Cidade do México

Para conhecer o básico da Cidade do México são necessários três dias. Um para o Centro Histórico, outro para o Bosque Chapultepec e o terceiro para Teotihuacán e Basílica de Guadalupe. Esse é o roteiro básico na cidade. Contudo, quem tiver mais tempo disponível poderá conhecer mais em profundidade a cidade.

Roteiro 5 dias

Com cinco dias já é possível conhecer além do óbvio. Considero que cinco dias é um tempo bom e suficiente para conhecer o que há de mais interessante na cidade.

Com dois dias a mais pode-se fazer um passeio em locais mais distantes da Cidade do México, como Xochimilco. O bairro, distante do centro, possui centenas de quilômetros de canais onde é possível fazer passeio de trajineras, os famosos barquinhos coloridos.

Outra opção é conhecer cidades das redondezas. Tula é a segunda mais importante, depois de Teotihuacán. A cidade possui um sítio arqueológico com pequenas pirâmides. Porém, o mais importante são os Atlantes de Tula, quatro esculturas de guerreiros de pedra.

Além desses locais, você ainda tem tempo para conhecer o bairro de Coyacán e o Museu Frida; também pode desbravar por completo o Bosque Chapultepec, o Centro Histórico e ainda curtir a noite na cidade.

Foto: iivangm (CC BY 2.0)

Roteiro 7 dias

Um roteiro com mais de cinco dias é para quem quer conhecer mais profundamente a cidade e se aventurar pela parte não turística. É possível conhecer o sofisticado bairro de Polanco, os mercados e a culinárias popular e é claro, as atrações que por ventura, não deram tempo de conhecer do roteiro de cinco dias.

Ainda é possível conhecer cidades um pouco mais distantes como Tula (100 km) onde ficam umas pequenas pirâmides e os Atlantes, esculturas de guerreiros ou Puebla (132 km) que possui um charmoso Centro Histórico e a Pirâmide de Cholula (120 km), que apesar de não parecer uma pirâmide é a maior do país. Essas duas últimas podem ser conhecidas no mesmo dia, já que ficam próximas a apenas 12 km de distância.

LEIA TAMBÉM:

-Basílica de Guadalupe, parada obrigatória na Cidade do México

-Teotihuacan, a cidade das famosas pirâmides mexicanas

-Cancún, Riviera Maya e outros locais para se hospedar

Turismo Turquia: cidades e dicas para sua primeira viagem

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Foto: faruk (CC BY-SA 2.0)

Turismo Turquia – A Turquia é um país cheio de encantos, mas também com muitas diferenças culturais. Por isso, para quem pretende fazer turismo na Turquia, é interessante conhecer um pouco mais sobre o país e descobrir as dicas de viagem.

Para quem quer saber tudo sobre a Turquia, esse é um bom texto para começar a explorar esse interessante país.

Turismo Turquia

A Turquia é um grande destino turístico mundial, segundo dados de 2018 da Organização Mundial de Turismo, OMT, a Turquia é o 6° país que mais recebe turistas estrangeiros no mundo.

A Turquia recebeu 51,9 milhões de turistas em 2018 segundo o Instituto Estatístico Turco, TÜİK. Um aumento de 13,7% em relação ao ano anterior. Com esses dados é fácil perceber que a Turquia está se consolidando cada vez mais como um dos principais destinos turísticos do mundo.

Cidades da Turquia

A Turquia possui alguns destinos muito famosos. Conheça agora as cidades da Turquia mais turísticas.

Istambul

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Istambul não pode faltar no seu roteiro de turismo na Turquia – Foto: Guillén Pérez (CC BY-ND 2.0)

A antiga capital do Império Turco-Otomano é a maior cidade do país e o seu principal destino turístico. Por isso, quando se fala em turismo na Turquia, Istambul é primeiro local que as pessoas pensam.

A cidade possui muita história e incríveis atrações turísticas. A mais famosa de todas é a Hagia Sophia, a basílica construída no século VI. A cidade ainda conta com Palácio Imperial, Cisterna Romana e várias mesquitas, além dos famosos passeios de barco pelo estrito de Bósforo.

Para saber mais sobre a história, gastronomia e atrações turísticas leia Turismo em Istambul, a cidade cheia de histórias e belezas.

Capadócia

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Turismo na Turquia? Capadócia é um destino a ser visitado – Foto: Dan (CC BY-SA 2.0)

A Capadócia é outro local bastante famoso na Turquia. Localizada na parte central do país, a região ficou famosa devido as suas formações rochosas únicas. Existem vários vales com formações rochosas interessantes, desde um canyon até rochas que lembram animais. Para conhecer mais sobre a região mais intrigante da Turquia leia o texto: Para saber mais leia: Guia completo da Capadócia: quando ir, o que fazer, onde ficar.

Entretanto, são as casas e igrejas construídas dentro de rochas e cavernas que mais chamam a atenção na Capadócia. Dá até para dormir em um hotel de caverna, que aliás é a maioria por lá! Para saber mais leia:  Hotéis de caverna da Capadócia, vale a pena se hospedar?

Pamukkale

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Piscinas naturais de Pamukkale – Turismo Turquia

A menor cidade da lista é onde fica a atração mais bonita do país! Ninguém passa despercebido às incríveis fotos dessas peculiares piscinas, também conhecidas como castelos de algodão. No local, além das piscinas naturais, também existem as ruínas da cidade histórica de Heliópolis e uma outra piscina que diz a lenda que foi construída a pedido de Cleópatra. O problema dessa atração é que as piscinas estão secando e agora uma pequena parte delas possui água.

Litoral do Mediterrâneo

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Para quem gosta de pegar uma praia, o litoral da Turquia banhado pelo mar Mediterrâneo é um ótimo destino. A região conhecida como Riviera Turca é a mais famosa e visitada. Há cidades pequenas, porém muito charmosas como Kas e Kalkan ou maiores de onde saem cruzeiros como Fethiye, Marmaris e Bodrum, ou ainda o grande e lotado balneário de Izmir. Uma das atividades mais típicas desse litoral é fazer um passeio de barco.

Existe passeios de um dia ou os cruzeiros nos Gulets que são os típicos barcos de madeira da Turquia. Para conhecer melhor essa parte encantadora da Turquia leia: Riviera Turca e os incríveis destinos de praia da Turquia.

Éfeso

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Biblioteca de Celso em Éfeso Turquia – Foto: Clark & Kim Kays (CC BY-NC-ND 2.0)

Quando falamos de lugares históricos não podemos esquecer Éfeso, que foi uma importante cidade da antiguidade, capital de vários impérios e relevante centro comercial. O local é o mais importante sítio arqueológico da Turquia. Além das ruínas da cidade, há também a Casa da Virgem Maria, uma pequena casa que dizem que foi onde Maria viveu seus últimos anos.

Ancara

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Mausoléu de Atatürk em Ancara Turquia – Foto: Rafaela Ely (CC BY 2.0)

Para fechar a lista das cidades da Turquia mais turísticas vamos falar da capital do país. Ancara se tornou capital da Turquia na década de 1920 e viu um rápido crescimento que lhe possibilitou tornar-se a segunda maior cidade do país.

Com seus museus e parques a cidade entra no roteiro de alguns turistas, apesar de não ter muito o que oferecer. Mas, os voos baratos e abundantes entre a cidade e Istambul faz com que alguns turistas a incluam no roteiro.

Tudo sobre a Turquia

A Turquia é um país que tem ampliado a infraestrutura de turismo. As relações comerciais e turísticas com a Europa, além da vontade da Turquia fazer parte da União Européia tem tornado esse país muçulmano cada vez mais ocidental. Porém, a Turquia ainda possui algumas particularidades que apresento para vocês agora.

Qual moeda levar para fazer turismo na Turquia

A moeda da Turquia é a Lira Turca, seu código é TRY e seu símbolo é ₺. No dia a dia você utilizará a moeda local para pagar ingressos de museus, restaurantes e transportes.

Entretanto, o Euro é uma moeda muito aceita na Turquia, especialmente nas cidades mais turísticas. Muitos hotéis e passeios turísticos, como o passeio de balão da Capadócia, são cotados em Euros.

Por isso, a moeda de escolha para levar à Turquia é o Euro, que possui melhor cotação que o Dólar nas conversões.

Leia também: A Turquia é barata? Quanto custa uma viagem à Istambul?

Moeda da Turquia é a Lira Turca, porém o euro é o melhor para quem vai fazer turismo na Turquia  – Foto: Jeff Djevdet (CC BY)

Visto e vacina

Brasileiros não necessitam de visto de turismo para visitar a Turquia, desde que fiquem até 90 dias no país. É necessário apenas um passaporte. Para entrar na Turquia não há pagamento de nenhuma taxa consular, nem são necessárias vacinas.

Idioma da Turquia

Ao contrário do que muita gente pensa, o idioma da Turquia não é o árabe e sim o turco! Como no idioma turco é utilizado o alfabeto latino, fica muito mais fácil se localizar em ruas e placas. Nas partes turísticas do país você pode se comunicar em inglês facilmente.

Tomada

As tomadas da Turquia são do tipo dois pinos redondos, algumas com opção do terceiro pino. Por isso, costumam ser semelhantes às brasileiras. A corrente elétrica é de 220v.

Transporte para fazer turismo na Turquia

Passagens aéreas são baratas dentro da Turquia. Por isso, para deslocamentos maiores, onde há aeroporto, a melhor opção é ir de avião. Deixe o ônibus para trajetos menores, em que não exista opção de avião.

Passeio de balão na Capadócia

O passeio mais famoso e desejado na Turquia é o passeio de balão na Capadócia. Esse é um passeio bem caro, mas também muito desejado pelos turistas estrangeiros. É importante que você reserve com antecedência seu passeio de balão, pois pode acontecer de chegar lá e eles já estarem lotados.

Banheiro turco

O banheiro turco é um tipo de privada que fica no chão em que as pessoas precisam agachar para utilizar. O modelo já foi mais comum no ocidente no século passado. Hoje, até mesmo na Turquia, o modelo já não é o mais utilizado.

Você encontrará o banheiro turco em vários locais de rodoviárias à restaurantes. Porém, os estabelecimentos costumam oferecer tanto banheiros com privada comum quanto a turca. Por isso, não precisa se preocupar com o banheiro turco em sua viagem.

Banheiro turco, algo comum de encontrar para quem vai fazer turismo na Turquia

Fuso horário Turquia

O fuso horário da Turquia é o mesmo do leste europeu, por isso ela possui o mesmo fuso da Grécia. Em relação ao Brasil, são 5 horas a mais que o horário de Brasília. Como tanto o Brasil quanto a Turquia adotam o horário de verão, essa quantidade de horas pode variar.

Viagem Grécia – Turquia

A Turquia está muito próxima da Grécia, por isso muitos turistas decidem incluir os dois países nos seus roteiros. Se você decidir visitar a Costa Turquesa, o litoral mediterrâneo da Turquia, é ainda mais fácil visitar a Grécia. As cidades turcas de Marmaris e Fethiye estão a cerca de uma hora de barco da famosa ilha grega de Rodes.

Religião da Turquia

A Turquia é um país laico, mas com a população majoritariamente muçulmana. O país é muito aberto em relação aos demais países do Oriente Médio. O véu, por exemplo, que é usado pelas mulheres muçulmanas nos países vizinhos, é utilizado por uma pequena parcela das mulheres na Turquia.

Então, se você visitar alguma das praias turísticas da Costa Turquesa, litoral mediterrâneo da Turquia, verá a maior parte dos turistas pegando sol de biquíni/maiô ou sunga/bermuda.

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Praia de Ölüdeniz, ótima opção para turismo Turquia

Chip de Internet

A Turquia possui uma boa rede de internet 4G, nas principais cidades do país. As duas maiores empresas de telecomunicação são Vodafone e Turkcell. Sendo que a Vodafone tem fama de ser melhor. Quando fui comprei um chip de internet em uma pequena loja no centro de Istambul da Vodafone. A internet funcionou muito bem, em várias cidades do país pelo qual passei. Entretanto, achei o preço alto, foi mais de R$100 e era meio burocrático a habilitação da linha. Depois de alguns erros, acho que o vendedor acabou colocando os dados dele para habilitar.

Outra opção é comprar um chip no próprio Brasil psara já chegar conectado na Turquia. Neste caso há os chips internacionais que não funcionam muito bem, mas pode ser uma ajuda no seu primeiro dia na cidade até comprar um por lá. Para saber mais leia Chip internacional de internet: preços, dicas e advertências.

Seguro Viagem

A Turquia não mantém convênio de saúde com o Brasil. Por isso, se você tiver algum problema terá que ir aos hospitais particulares. E gastos médicos podem ser bem caros, mesmo na Turquia. Por isso, recomendamos contratar um seguro de viagem, antes de viajar!

A Seguros Promo é um ótimo lugar para você fazer sua cotação e contratar um seguro, já que ela trabalha com as melhores seguradoras e possui um ótimo custo-benefício. Já que mantemos convênio com a empresa, utilize o cupom ABRACEOMUNDO5 e ganhe 5% de desconto e mais 5% se pagar com boleto.

Depois de conhecer todas essas cidades e as dicas de viagem, você ficou com vontade de fazer turismo na Turquia?

LEIA TAMBÉM:

-Hotéis de caverna da Capadócia, vale a pena se hospedar?

-Litoral da Turquia, a famosa Costa Turquesa e suas bonitas praias

Oludeniz, a famosa praia da Lagoa Azul e dos paragliders na Turquia

Foto de capa de: faruk (CC BY-SA 2.0)

Quanto custa viajar para Itália? Preços de 2025

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Foto: Luc Mercelis (CC BY-NC-ND 2.0)

Quanto custa viajar para Itália? Essa é uma das perguntas mais frequentes entre aqueles que sonham em explorar um dos destinos mais encantadores do mundo.

A Itália é um país que inspira visitantes com sua rica história, arquitetura deslumbrante e culinária incomparável. Não é à toa que é um dos destinos preferidos dos brasileiros! Porém, ao planejar a viagem, muitos se perguntam: será que a Itália é um destino caro? Qual seria o orçamento necessário para aproveitar essa experiência?

Se essas são as suas dúvidas, você está no lugar certo. Neste texto, vamos detalhar tudo o que você precisa saber para estimar os custos de uma viagem para a Itália e começar a transformar seu sonho em realidade!

Quanto custa uma viagem para Itália?

Antes de falar quanto custa viajar para a Itália, precisamos responder a primeira pergunta que todo mundo faz: a Itália é um país caro? Preços são sempre relativos e o melhore jeito de responder é comparando com outros países.

A Itália é cara!

Comparando com o Brasil, a Itália é sim cara. No geral, hotéis, refeições e transporte custam mais do que em nosso país. Porém, se você for comparar com outros países turísticos da Europa como Suíça, Inglaterra e França, podemos dizer que a Itália é barata. Se abrirmos mais o leque e compararmos com a América do Sul e o Sudeste Asiático, aí sim a Itália se torna extremamente cara.

Por que a Itália é cara?

O principal motivo de as viagens para a Itália serem consideradas caras é o câmbio. O euro é muito mais valorizado que o real, o que faz com que nossa moeda tenha pouco poder de compra na Europa. Porém, isso está diretamente relacionado à flutuação do câmbio.

Desde a pandemia de coronavírus, o real vem sofrendo uma desvalorização significativa, assim como várias outras moedas em relação ao dólar americano. Em novembro de 2020, o euro chegou a valer impressionantes R$ 6,74. Após a pandemia, o real teve uma leve recuperação frente ao euro, mas insuficiente para trazer alívio significativo ao bolso dos brasileiros.

Nos últimos anos, o euro se manteve em uma faixa entre R$ 5,00 e R$ 5,50, mas no final de 2024 o real sofreu uma nova e forte desvalorização, pressionando ainda mais os custos para quem planeja viajar para a Itália. Isso indica que, em 2025, viajar para a Itália continuará sendo caro, e não há perspectiva de o euro voltar a valer menos de R$ 3, como acontecia na década passada.

Além do câmbio desfavorável, a Itália é um dos destinos mais procurados do mundo, ocupando o 5º lugar no ranking de países mais visitados, segundo a Organização Mundial do Turismo. Locais altamente turísticos, como a Itália, tendem a ter preços mais elevados, tanto em hospedagem quanto em alimentação e passeios, tornando a viagem ainda mais desafiadora financeiramente.

Leia também: Roma, uma cidade intensa e cheia de encantos

quanto custa viajar para italia
Quanto custa viajar para Roma, a capital e cidade mais visitada da Itália? – Foto: Nick Kenrick (CC BY 2.0)

Quanto custa viajar para Itália: Passagem aérea

As passagens aéreas influenciam muito no turismo, pois são o maior gasto em uma viagem de curta duração. Especialmente, no último ano as passagens sofreram grandes reajuste, devido ao aumento dos combustíveis e a desvalorização da moeda nacional. Por isso, não dá para falar quanto custa viajar para Itália, sem entrar no assunto: passagem aérea.

Nos principais destinos da Europa, e incluo a Itália nessa lista, era possível encontrar passagens a preços bons; muitas vezes preços semelhantes que alguns países da América Latina. Entretanto, com a subida dos valores, você encontrará preços altos de passagens para 2024.

O principal aeroporto internacional do país é o de Fiumicino (FCO), em Roma. Uma passagem de São Paulo à Roma custa, em média, R$ 6.000, ida e volta em 2025. Porém, como passagens aéreas mudam muito de preço, é possível encontrar valores mais altos e mais baixos que o citado acima. Inclusive, existem promoções com preços próximos a R$ 3.500, normalmente na baixa temporada.

Um quesito fundamental para você saber é que os preços de passagens variam muito em relação aos meses do ano. Durante o verão no hemisfério norte é quando mais pessoas viajam e as passagens estão mais caras. Nesta época é mais difícil achar promoções. Já no inverno, começo da primavera e final do outono é quando os preços estão mais baixo e você encontrará mais promoções.

Vale lembrar que os meses frios não são períodos muito agradáveis para caminhar pelas ruas italianas, principalmente em Roma e cidades do norte do país.

Quanto custa viajar para Itália: MÉDIA DE GASTOS

Depois de descobrir o valor da passagem, o que todo mundo quer saber é a média de gastos diários. Isso vai depender muito do estilo de viagem que você pretende fazer. Mas, podemos fazer uma média. Segundo o site Budget Your Trip, a média de gastos diários na Itália é de €198 (R$1.268) para uma viagem de estilo médio, incluindo os deslocamentos entre as cidades; se fosse uma viagem de baixo orçamento, tipo mochileiro, seria €79 (R$506). Já uma viagem que eles chamam de luxo, seria €498 (R$3.190) por dia. Os preços são de janeiro de 2024.

Isso para a média da Itália, mas todo mundo sabe que existem cidades mais caras e baratas em qualquer país. O sul da Itália é mais barato, já o norte, especialmente Veneza, é bem mais caro.

Quanto custa viajar para Roma

Roma, segundo o Budget Your Trip, tem valores de gastos muito próximos a da média da Itália. Por isso, se sua dúvida é quanto custa viajar para Roma, pode usar como média os valores citados acima.

Essa é apenas uma estimativa para você ter uma noção e fazer um planejamento. Não tome os números como absolutos.

Quanto custa viajar para Itália: Hotéis

A acomodação costuma ser o segundo maior gasto de uma viagem, por isso fará grande diferença no resultado final. Portanto, esse quesito pode aumentar ou diminuir sua média de gastos. Como a Itália é um país muito turístico, existe uma grande oferta de hotéis de diferentes preços e estilos, desde hostels com quartos compartilhados até hotéis de luxo.

Pegando Roma como exemplo, um quarto de hotel simples para duas pessoas custa a partir de €50, já se for um hotel três estrelas custa a partir de €75. Para saber mais sobre os melhores locais para se hospedar em Roma, leia: Hospedagem em Roma, onde ficar e onde não ficar.

Em Florença os hotéis são um pouco mais caros, já em Veneza é muito mais caro, mais que o dobro desse valor, saiba mais em Onde ficar em Veneza, conheça os melhores bairros e os mais baratos.

Leia também: Onde ficar em Florença: centro histórico e bairros próximos

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Viagem para Itália, preço é determinante para definir quantos dias ficar no país – Foto: Marco Trovò (CC BY-NC-ND 2.0)

Quanto custa viajar para Itália: Seguro viagem 

Muita gente esquece de colocar nas contas dos gastos de viagem um item fundamental: o seguro viagem. Para viajar à Europa é obrigatório um seguro viagem com cobertura de 30 mil euro.  Além disso, ele te dá tranquilidade e evita que algum problema de saúde eleve suas despesas de viagem. E despesas médicas são bem altas na Itália!  Para saber preços acesse o site do Seguros Promo, que é uma empresa confiável que faz a cotação em diversas seguradoras e oferece ótimo custo-benefício!

Quanto custa viajar para Itália: Internet 4G

Há ainda um outro gasto que não é obrigatório, mas facilita bastante a vida do viajante, que é ter internet no celular. Para ter internet 3G/4G no celular será preciso um plano de internet. As operadoras do Brasil cobram muito caro por esse serviço, por isso o mais comum é comprar um chip que lhe de internet no exterior.

Há a opção de comprar quando chegar na Itália ou já sair do Brasil com o chip. As operadoras italianas são: Tim, Vodafone, Wind, Tre (3). A empresa  O Meu Chip e a Casa do Chip vendem esses chips aqui no Brasil e há planos para a Europa, que costumam funcionar bem. Para entender melhor sobre como são esses chips e como eles funcionam, vale a pena dar uma olhada no nosso texto Chip internacional de internet: preços, tipos e dicas.

Quanto custa viajar para Itália: Alimentação

A alimentação é um dos itens mais caros ao planejar uma viagem para a Itália, e isso se deve, em parte, à inflação causada pela Guerra da Ucrânia. O conflito impactou diretamente o preço dos alimentos em toda a Europa, e a Itália não foi exceção. Em 12 meses, entre outubro de 2021 e outubro de 2022, a inflação no país alcançou 11,9%, a maior desde 1984. Embora o ritmo da inflação tenha desacelerado, os preços não voltaram aos níveis anteriores, tornando as refeições um item mais pesado no orçamento da sua viagem em 2025.

Uma refeição em um bom restaurante dificilmente custará menos de €35 por pessoa. No entanto, há alternativas mais econômicas, como massas simples, fatias de pizza e redes de fast food. Durante o almoço, é possível encontrar menus executivos com preços a partir de €20, mas no jantar essa opção não costuma estar disponível, e as refeições tendem a ser mais caras.

De acordo com o Budget Your Trip, se você optar por refeições em restaurantes de nível intermediário, o gasto médio será de €88 por dia, considerando o gasto com almoço entre €14 e €40 e com o jantar entre €28 e €63. Planejar bem suas escolhas gastronômicas é essencial para aproveitar a rica culinária italiana sem extrapolar o orçamento!

Leia também: 7 dicas essenciais da Itália 

quanto custa uma viagem para italia
Foto: jen and joe (CC BY-NC-ND 2.0)

Quanto custa viajar para Itália: Museus e atrações

Esse é o único quesito que varia pouco, já que se você quiser visitar alguma atração, precisará pagar o preço do ingresso. Porém, você não precisa visitar todos os museus de uma cidade, apenas os mais importantes. Para quem pretende visitar muitas atrações em Roma, Florença e Veneza existem os famosos City Pass. Eles possuem preços e regras diferentes.

O mais simples de entender é o Firenze Card, o cartão de Florença que dá direito a entrar em 72 museus, em um período de 72 horas, por €85. O Venezia Unica é mais personalizado e existem vários tipos de cartões de acordo com o que você quer visitar, sua idade e a quantidade de dias; no geral possui uma média de desconto de 30% em relação as bilheterias.

O cartão mais completo, que também inclui transporte, custa: €51 (1 dia), €92 (3 dias) e €143 (7 dias). Já o Roma Pass possui duas opções, de 48 horas (€32) que dá direito a entrar em uma atração grátis e o de 72 horas (€52) que dá direito a entrar em duas atrações. Ambos também dão direito a utilizar o transporte público e dão desconto na entrada das demais atrações da cidade. Para saber mais leia: Roma Pass vale a pena? Compare os preços.

Viagem para Itália, outras dicas

Agora que você já sabe quanto custa uma viagem para Itália, o próximo passo é conhecer os destinos mais turísticos da Itália e saber os melhores meses para viajar. Temos também um texto muito bom sobre o que fazer em Roma, com preços e tempo gasto em cada atração.

Foto de capa: Luc Mercelis (CC BY-NC-ND 2.0)

Cruzeiro Turquia nos barcos Gulet, veja como é a experiência

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cruzeiro turquia

Cruzeiro na Turquia é mais popular do que a maioria das pessoas imaginam. Dentre as atividades turísticas do país, um dos passeios mais tradicionais é embarcar em um barco Gulet para fazer um cruzeiro e conhecer o bonito litoral da Turquia. O passeio que ainda é pouco conhecido no Brasil, já faz sucesso na Europa.

Cruzeiro Turquia

Viajar de Gulet é uma maneira barata e interessante de conhecer o litoral da Turquia. Contudo, possui algumas peculiaridades que não agradam todo tipo de público. Por isso, vou contar para vocês agora os detalhes e curiosidades desse interessante passeio.

Leia também: Litoral da Turquia, a famosa Costa Turquesa e suas bonitas praias

Índice do Artigo

Barcos Gulets

Gulet é um tipo de veleiro de madeira de dois mastros que foi inventado na Turquia. Apesar de serem veleiros, possuem motor a diesel e na prática usam muito mais o motor que as velas.

Os gulets ganharam fama no turismo! Por serem operado por uma pequena tripulação e possuírem espaço para quartos e área de tomar sol são barcos ideais para cruzeiros, devido ao baixo custo.

cruzeiro grecia e turquia
Fotos do barco Gulete Dolce Vita da empresa Goolets – Cruzeiro Turquia

Existem gulets de vários tamanhos, que variam de 14 a 35 metros de extensão e possuem de 6 a 12 quartos.

Apesar dos gulets terem sido desenvolvidos na Turquia, hoje você também encontra passeios de gulets na Grécia, Croácia e Itália.

No geral, nos cruzeiros de Gulets, os barcos não se afastam muito da costa. No que fiz pela Turquia, o barco não ficava mais do que 2 km afastado do litoral. Apesar de não serem tão comuns, existem alguns cruzeiros de gulets que fazem cruzeiros Grécia e Turquia.

Tipos de Gulets

Existem vários tipos de cruzeiros de gulets com preços bem diferentes. Os preços diferem de acordo com os destinos e o tipo de barco. Há algumas rotas que não param ou param pouco em portos de cidades, o que diminui os valores das taxas portuárias.

Os gulets que saem da Turquia e vão à Grécia são mais caros justamente por isso, pois as taxas portuárias gregas são mais caras; além de gastarem mais combustível em rotas longas.

Outra diferença é em relação aos níveis dos barcos. Apesar de externamente os barcos parecerem muito, alguns são melhores nos serviços e na estrutura. Existem, inclusive, gulets com banheira de hidromassagem. Alguns possuem os quartos ou áreas externas mais espaçosos e confortáveis.

No gulet que viajamos, por exemplo, possuía aparelho de ar condicionado, mas ficava sempre desligado; provavelmente apenas em algumas rotas ou na época mais quente do verão que devem ser ligados e por isso os cruzeiros serão mais caros.

cruzeiro de luxi grecia e turquia
Fotos de um barco de luxo da empresa Goolets

Outra diferença é na manutenção dos barcos. Alguns possuem melhor manutenção e ficam mais bonitos. Outros a tinta e o verniz são antigos, as torneiras não funcionam tão bem, dando um aspecto de velhos.

Área de lazer

O principal problema dos gulets é que eles não possuem área de lazer. Na parte externa do barco tem uma mesa e colchõezinhos para tomar sol, mas nenhuma outra estrutura de lazer.

Alguns gulets possuem materiais de esporte aquáticos como pé de pato, boias, snorkeling, também pode haver caiaque e pranchas, mas isso só é utilizado na hora quente do dia quando o barco está parado. Por isso, um cruzeiro de muitos dias e que passe muito tempo no mar pode ser entendiante.

Mesmo com os jogos de tabuleiros que os barcos possuem para divertir as pessoas a bordo pode ser insuficiente. Fizemos um cruzeiro de gulet por 7 dias e ficamos entendiados. Se fizéssemos de novo faríamos o de 4 dias.

Leia também: Oludeniz, a famosa praia da Lagoa Azul e dos paragliders na Turquia

barco gulet
Gulet que em fiz o cruzeiro

Quartos do barco

Os quartos são privativos. No geral, cabem duas a três pessoas. No barco que fizemos o passeio nos quartos tinham uma cama de casal e em alguns uma cama de solteiro em cima, que ficava como uma beliche. Para quem escolhe duas camas de solteiro, uma pessoa fica na de casal e a outra na de beliche.

cabine cruzeiro turquia
Cabine (quarto) do barco gulet

Todo quarto possui banheiro. O banheiro não é grande, mas tem um espaço suficiente. O maior problema é que, normalmente, não há chuveiro e nem boxe. A torneira da pia tem cabo e ela funciona como um chuveirinho para tomar banho. Não é um banho muito agradável, porque é necessário segurar o chuveirinho enquanto se toma banho, além de alagar o banheiro.

Para saber mais como foi minha experiência ao fazer o cruzeiro de gulet leia o texto: A experiência de viajar 7 dias em cruzeiro na costa da Turquia.

Refeições

Nos cruzeiros de gulets estão incluídas as refeições: café da manhã, almoço e jantar. Também pode haver um lanche da tarde, mas é sempre bom levar um lanche para quando der fome entre as refeições.

As bebidas são cobradas a parte e tem um bar que vende bebidas. O preço da água é mais baixo, mas das demais bebidas é meio alto, especialmente das alcoólicas. Existem alguns cruzeiros em que as bebidas também estão incluídas, inclusive as alcoólicas. Entretanto, esses são menos comuns.

comida cruzeiro turquia
Almoço servida no barco – Cruzeiro Turquia

Tripulação

A tripulação do gulet, normalmente, é composta por três pessoas: um capitão responsável por conduzir o barco e dois marinheiros que são responsáveis por cozinhar, limpar e dar alguma manutenção necessária. Nem sempre eles falam inglês.

Na companhia que viajei, falaram que podia acontecer de nenhum deles falar inglês, mas no meu barco foi bem o contrário, pois os três falavam inglês.

Duração dos cruzeiros Turquia

Existem cruzeiros de durações diferentes. Entretanto, os mais comuns são os cruzeiros de 8 dias/7 noites e os de 4 dias/3 noites. O de quatro dias é a metade do cruzeiro de oito dias, ou seja, você embarca e sai na metade do cruzeiro ou embarca na metade do cruzeiro que já está acontecendo.

No alto das ruínas de um castelo no litoral da Turquia

o que fazer durante cruzeiro gulet
Barco Gulet do Cruzeiro Turquia – Foto: Mark Salisbury (CC BY-NC-ND 2.0)

Rotas e duração

O mais difícil na hora de fazer um cruzeiro de gulet pelo litoral da Turquia é escolher a rota e a duração do cruzeiro. Existem várias rotas saindo de diferentes cidades. Há cruzeiros que são mais voltados para a natureza e outros para conhecer cidades/sítios históricos. Optamos por um meio termo que visitaria tanto praias bonitas quanto cidades. Escolhemos o cruzeiro Fethiye para Kekova.

Com relação ao tempo, a maior parte dos cruzeiros oferecidos na costa turca são de 8 dias/7 noites. Como a diferença de preço não era tão grande em relação ao cruzeiro de 4 dias/3 noites, decidimos fazer o de uma semana. Esse foi o pior erro que cometemos, pois os barcos são pequenos e não há muito o que fazer. No começo é interessante, pára em vários lugares para nadar, o cenário é diferente. Porém, com o tempo vai ficando entediante; principalmente, porque devido ao tempo podem alterar o roteiro e não fazer quase nada em algum dia. Então, indicamos os cruzeiros de 4 dias e 3 noites.

Ruínas de uma igreja na Ilha Gemiler

Vista do pôr do sol do alto da Ilha Gemiler

Portos de embarque

Os cruzeiros de gulets costumam sair de três cidades da Turquia: Bodrum, Marmaris e Fethiye. Há também cruzeiros saindo de outras cidades, mas são menos comuns.

Leia também: Fethiye: como ir, o que fazer e onde ficar

Empresas de cruzeiro Turquia

Existem algumas empresas que oferecem cruzeiros pelo litoral da Turquia. As empresas que oferecem os cruzeiros mais baratos são: Ala Turka Cruises e Blue Cruise. As empresas que oferecem opções mais sofisticadas são: Goolets e Gulet Expert. Fizemos o cruzeiro através da Blue Cruise.

Minha experiência em cruzeiro Gulet

Agora vou contar como foi minha experiência em uma viagem de 7 dias pelo litoral da Turquia.

Passageiros

A Blue Cruise, na qual fizemos o passeio, é voltada ao público “jovem”. No cruzeiro, a maioria dos passageiros tinha entre 25 e 35 anos. Quase todos vindos de países em que o inglês é a língua nativa.

Haviam pessoas de: Austrália, Nova Zelândia, Inglaterra, África do Sul, Rússia, Coréia do Sul e nós do Brasil. Como a maioria das pessoas vinham de países em que o inglês é a língua nativa, foi um pouco difícil socializar, já que meu inglês não é muito bom.

Porém, no geral as pessoas eram bem legais. Com exceção dos ingleses e das russas que eram mais fechados, as demais pessoas eram bem abertas.

Leia também: Oludeniz, a famosa praia da Lagoa Azul e dos paragliders na Turquia

barcos cruzeiro gulet
Área para tomar sol no gulet – Cruzeiro Turquia

Barco Gulet

O barco possuía 12 quartos e estava com todos ocupados. A tripulação era composta de 3 pessoas, um comandante e dois marujos, que faziam tudo no barco: limpavam, cozinhavam, davam instruções e conduziam o barco.

As refeições eram preparadas no próprio barco e eram fartas e saborosas. Porém, não havia uma grande variedade de comidas. Carne/peixe só havia no jantar, pois o almoço era sempre vegetariano, ou seja, sem carne.

Almoço no barco

No cruzeiro estava programado parar em alguns destinos, mas tudo podia ser modificado devido ao tempo. Um dia ficamos o dia inteiro parados no meio do nada devido ao mau tempo. Por isso, ao invés de termos desembarcado na cidade de Kas à noite, quando a cidade estava movimentada, chegamos de dia, quando estava vazia e meio morta; já que os turistas fazem passeios de barco durante o dia e enchem os restaurantes e bares à noite.

Em outra parada, disseram que ofereceriam dois tipos de passeios: visitar uma igreja antiga no centrinho de uma pequena cidade ou um sítio arqueológico da Lícia. Esse era um tour pago a parte. O sítio arqueológico seria uma opção bem mais interessante, mas não ofereceram essa opção. A única opção que ofereceram foi ir à igreja de São Nicolau, que não foi interessante.

Ruínas da Igreja de São Nicolau

Quartos no gulet

Os quartos são pequenos. Se você estiver com mala grande, ficará muito apertado, será até difícil de entrar e sair. Por isso, tinha gente que deixava a mala na parte de fora do quarto e colocava algumas roupas no guarda-roupa. Cada quarto tem seu banheiro, com uma privada e uma pia. A duchinha da pia soltava e possuía um cabo que a transformava em ducha de banho.

No quarto tinha toalha, roupa de cama, cobertor e mantinha. O cobertor só era necessário se você dormisse na parte externa (deck do barco), onde ventava muito à noite e fazia frio. Dentro do quarto é quentinho.

As luzes (lâmpadas) do quarto e do banheiro funcionavam 24 horas, porém as tomadas funcionavam apenas três horas por dia, durante à noite, quando ligavam o gerador.

Nossa cabine (quarto) do barco gulet

cruzeiro gulet turquia
Banheiro do barco gulet

Vale a pena fazer o cruzeiro de gulet?

Para o cruzeiro valer a pena, você deve escolher uma rota que tenha a ver com o que você gosta. Caso contrário, será entendiante, pois os barcos são pequenos, não possuem quase nenhuma estrutura de lazer, nem muito conforto.

No nosso caso, se tivéssemos feito o cruzeiro de 4 dias e 3 noites teríamos aproveitado muito mais e sairíamos com vontade de voltar. Entretanto 8 dias foram demais, já queríamos que chegasse logo ao final, pois estávamos entediados. Não só nós dois, parecia que todo mundo do barco estava.

No nosso cruzeiro, o barco passava pouco tempo em terra firme e muito tempo navegando ou atracava em locais no meio do nada. No começo foi legal, pois nadávamos em um cenário bem diferente, mas depois cansou.

Uma outra opção seria escolher umas duas praias e ficar alguns dias. E a partir delas fazer passeios de barco de meio dia ou um dia. Em Fethiye, Marmaris e Kas, por exemplo, existem dezenas de barcos oferecendo esse tipo de passeio de um dia à diversas praias.

cruzeiros grecia e turquia
Cruzeiros Grécia e Turquia

OUTRAS MATÉRIAS SOBRE A TURQUIA:

-Os destinos de praia mais incríveis da Turquia

-Kas ou Kalkan, veja onde ficar no litoral da Turquia

Principais museus de Paris para conhecer em 2025

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Foto: Pedro Szekely (CC BY-SA 2.0)

A capital francesa é uma cidade cultural, por isso os principais museus de Paris estão entre as principais atrações turísticas da cidade. Eles são bem montados, famosos e possuem acervos incríveis. Por isso, não dá para viajar para Paris sem conhecê-los.

Museus de Paris

Quando se fala em museus de Paris, todo mundo lembra do Louvre, d’Orsay ou Pompidou. Entretanto, a cidade possui mais de 100 museus. Há museus em Paris dedicados a bonecas, ilusionismo (mágica) e erotismo.

Para conhecer todos os museus de Paris, você precisaria passar algumas semanas na cidade. Por isso, para lhe ajudar a programar a viagem e saber o que vale mais a pena visitar, nós fizemos uma lista com os mais importantes museus de Paris.

O primeiro critério para selecionar as atrações foi a quantidade de visitantes, mas também foram considerados a qualidade e o tamanho de seus acervos.

Passe para museus

Antes de falar dos museus em Paris, vale a pena comentar sobre o Paris Museum Pass. Esse passe dá acesso a maioria dos museus e monumentos de Paris, são mais de 50 atrações como Museu do Louvre, Museu do Orsay, Arco do Triunfo, Palácio de Versalhes, entre outros.

Por isso, para quem pretende visitar vários museus, o passe é uma maneira de economizar. Além de evitar que você entre nas filas para comprar ingressos, que podem demorar bastante em algumas atrações.

Entretanto, uma das maiores vantagens do passe, é permitir visitar alguns museus, que caso fossemos pagar, você não visitaria.

Por tudo isso, o Paris Museum Pass vale muito a pena para quem pretende visitar muitas atrações turísticas da capital francesa.

Há passes para 2, 4 e 6 dias. Ele pode ser comprado em alguns pontos em Paris ou então comprado pela internet através do Get Your Guide (mediante uma taxa extra).

Para quem procura um passe com ainda mais opções, o Paris Pass inclui o Paris Museum Pass e ainda outras atrações como ônibus turístico, cruzeiro pelo Rio Sena, degustação de vinho e outras atividades. O passe pode ser comprado em reais pelo Civitatis.

Celular com internet

Uma dica importante para você não ficar perdido na cidade e encontrar com mais facilidade os museus em Paris, é ter um celular com internet. Apesar de ser possível usar o roaming da operado de celular brasileira, essa é a opção mais cara. Por isso, a maioria dos turistas opta por comprar um chip com internet.

Há duas formas de comprar o chip, a mais barata é ao chegar em Paris. As três principais operadoras francesas são: Orange (maior de todas), SFR, Bouygues Telecom e Free. Você precisará encontrar uma loja dessas operadoras, escolher o plano e ativar no celular.

Para quem prefere uma maneira mais fácil, você pode comprar um chip internacional e já chegar na França com internet no celular. Apesar dessa opção sair mais cara, ela é a mais prática. O Meu Chip e a Casa do Chip são as duas empresas mais indicadas para chips na Europa.

O Abrace o Mundo possui um convênio com O Meu Chip, por isso temos um cupom de desconto, exclusivo, para nossos leitores. Utiliza o cupom ABRACEOMUNDO1 e ganhe 15% de desconto, veja os preços aqui.

Louvre, o museu mais famoso de Paris

museu mais famoso de paris
Louvre, o museu mais famoso de Paris – Foto: Netzguru – Pixabay

O museu mais famoso de Paris é também o mais visitado. O Museu do Louvre recebe 9,6 milhões de visitantes por ano (números de 2019). Segundo estudo elaborado pelo Themed Entertainment Association, o Louvre é o museu mais visitado do mundo!

Grande parte dos turistas que viajam a Paris decidem visitar o museu devido a sua fama e importância de seu acervo. Segundo levantamento do Paris Convention and Visitors Bureau de 2019, o Louvre é a segunda atração mais mencionada no Twitter e Instagram, perde apenas para a Torre Eiffel. Por isso, se você só tiver tempo de visitar apenas um museu na cidade, a recomendação é visitar o Louvre!

O museu mais famoso de Paris funciona em um grande palácio do século XII e é o maior museu da cidade. O tamanho do Louvre faz jus ao seu acervo, são mais de 35 mil obras que incluem pinturas, esculturas, gravuras e objetos diversos de civilizações antigas até o ano de 1848.

Monalisa, esculturas e objetos egípcios

Apesar de ser o maior acerco em um museu da França, muitos turistas visitam o Louvre apenas para ver a Monalisa. A famosa pintura de Leonardo da Vinci é a obra mais procurada pelos turistas. Entretanto, o museu possui várias outras obras de Leonardo da Vinci e de outros pintores renascentistas.

Outro setor de destaque é o das esculturas greco-romanas. Há algumas esculturas de bronze, mas a maioria é de mármore, com destaque para as esculturas Vênus de Milo e Vitória de Samotrácia (deusa grega com asas que fica no alto de uma escada do museu).

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Vitória de Samotrácia é uma das atrações do museu mais famoso de Paris

Entretanto, o setor que mais costuma agradar os visitantes é o de antiguidades egípcias. Não é por acaso, que foi construído uma pirâmide de vidro na aprte externa do museu (foto de capa). Nesse setor você encontrará sarcófagos, esfinge, múmia e objetos da época dos faraós.

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Setor de antiguidades egípcias do Museu do Louvre é o preferido de grande parte do público

O Museu do Louvre possui dezenas de galerias. Ele é tão grande que muita gente acaba ficando perdido lá dentro. Como não dá tempo de ver tudo, com calma, em um dia de visita, selecione as suas preferências.

O museu fecha às terças-feiras; já às quartas e sextas-feiras funciona até mais tarde. Para saber horários, preços e demais informações atualizadas, acesse o site do museu.

O museu costuma ter filas, por isso é bom comprar o ingresso antecipado com horário marcado para evitar perder tempo. Se estiver viajando na alta temporada (verão europeu) é preciso comprar com antecedência. Para quem tem interesse de conhecer mais profundamente o museu pode fazer uma visita guiada em português.

Museu de Orsay

esculturas nos museus de paris
Museu de Orsay é um museu de Paris dedicado a artes do período de 1848 a 1914

O segundo museu mais visitado de Paris é o Museu de Orsay, que recebe cerca de 3,6 milhões de visitantes por ano, segundo o Escritório de Turismo de Paris (dados de 2019).

Apesar de receber menos da metade de visitantes que o Louvre, o Museu de Orsay está entre os 20 museus mais visitados do mundo, segundo o Themed Entertainment Association.

O museu é muito menor do que o Louvre e está instalado em uma antiga e charmosa estação de trem chamada de d’Orsay, que foi construída em 1900, assim como a Torre Eiffel, para a Exposição Universal.

museu de paris
Museu de Orsay foi construído na mesma época que a Torre Eiffel – Foto: Graham Hobster – Pixabay

O Museu de Orsay possui obras de 1848 a 1914, sendo sua parte mais famosa os quadros dos pintores impressionistas como Monet, Cézanne, Degas e Renoir. O museu também possui esculturas de Rodin e quadros de Van Gogh.

O d’Orsay fica próximo ao Louvre e possui três andares pequenos, por isso em poucas horas é possível passar por todas as galerias.

O museu fecha às segundas-feiras. Para saber horário de visitação acesse o site oficial. Para comprar ingresso em Reais pela Civitatis acesse aqui. Há também as visitas guiadas, mas no caso do Orsay, apenas em inglês, para ver os preços clique aqui.

Centro Pompidou

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Centro Pompidou chama atenção por sua arquitetura inusitada

O terceiro museu mais visitado de Paris é o Centro Pompidou, com uma quantidade de público semelhante ao do Orsay, cerca de 3,5 milhões de visitantes ao ano, Escritório de Turismo de Paris (dados de 2019).

O Centro Pompidou é onde fica o Museu Nacional de Arte Moderna da França. Esse museu é mais interessante pelo lado de fora do que pelo lado de dentro. Sua construção chama a atenção de qualquer pessoa que passa pela rua. O prédio foi construído “do avesso”; suas estruturas, canos e escadas rolantes ficam na parte de fora do prédio. Por isso, sua arquitetura é tão emblemática e muitas pessoas visitam apenas para conhecê-lo por fora.

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A arquitetura moderna do Centro Pompidou contrasta com os prédios históricos dos demais museus em Paris – Foto: Pixabay

O Museu de Arte Moderna é bem pequeno, possui dois andares e é menor ainda que o Orsay. O museu conta com um acervo de obras modernas e contemporâneas do período de 1905 até os dias de hoje.

Entre as principais atrações estão quadros de Picasso, Salvador Dalí, Andy Warhol. Proporcionalmente, é o museu que possui maior parte dedicada a exposições temporárias, cerca de 30% do espaço.

É possível entrar no prédio mesmo sem entrar no museu, já que há uma biblioteca, uma cinemateca, além de um restaurante no último andar.

O museu fecha as terças-feiras. Para saber o horário de visitação acesse o site oficial. Para comprar ingresso em Reais clique aqui.

Museu de História Natural

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Grande Galeria da Evolução é uma das principais atrações do museu – Foto: divulgação Museu de História Natural

O quarto museu mais visitado da cidade é o Museu de História Natural, com 2,4 milhões de visitantes por ano, segundo o Escritório de Turismo de Paris (dados de 2019).

O museu é multi-temático, abordando temas de: geologia, mineralogia, botânica, anatomia, paleontologia e zoologia. Possui quatro galerias: a primeira de botânica, a segunda de anatomia comparada e paleontologia e a terceira de geologia e mineralogia.

A quarta galeria é a mais bem montada e visitada, que se chama Grande Galeria da Evolução (foto acima), onde você encontra a reprodução de vários animais e também fósseis de dinossauros.

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Dentre os principais museus de Paris, o de História Natural é o mais indicado para crianças – Foto: divulgação museu

Além das galerias o museu possui um pequeno zoológico com dezenas de espécies de animais. Por isso, dos principais museus de Paris, esse é o mais interessante para crianças, pois é um museu mais interativo.

Os ingressos são vendidos separadamente para o zoológico, para a galeria da evolução e para o museu do homem. Para saber horário de visitação e preços acesse o site oficial.

Museu do Quai Branly

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Dos principais museus de Paris, o Quai Branly é o mais novo, inaugurado em 2006 – Foto: divulgação Quai Branly

O quinto museu mais visitado de Paris com quase 1,5 milhão de visitantes por ano, segundo o Escritório de Turismo de Paris (2014), é o Museu do Quai Branly. O museu é dedicado a civilizações não-europeias, ou seja, da África, Ásia, Oceania e Américas.

Com um recorte antropológico e arqueológico, o Quai Branly possui achados de várias civilizações do planeta. O museu conta com um extenso acervo com mais de 100 mil itens. Por isso, as exposições são mudadas algumas vezes por ano.

paris museu
Exposição temporária sobre a África – Foto: divulgação museu Quai Branly

O Quai Branly é o mais novo entre os principais museus de Paris apresentados nesta lista. Inaugurado em 2006, o ambiente é espaçoso e moderno. Seu maior diferencial é que ele não é dividido em galerias, mas é um espaço único e contínuo, o que faz a visita ser diferente dos museus comuns.

O museu fecha às segundas-feiras. Para saber horários de funcionamento e preços acesso o site oficial. Para comprar ingresso em Reais clique aqui.

Museu das Armas

museus de paris
Palácio dos Inválidos com sua famosa cúpula dourada – Foto: Damián Aldeta Fuentes – Pixabay

Para fechar a lista dos principais museus de Paris, vamos apresentar um museu que possui temática bem diferente dos demais citados até agora. O Museu das Armas, também conhecido como Museu do Exército, é uma ótima atração para quem gosta de assuntos de guerra.

Com 1,5 milhão de visitantes por ano, segundo o Escritório de Turismo de Paris (2014), o museu possui armas, armaduras, uniformes e obras de arte. O museu possui desde objetos medievais até a 2ª Guerra Mundial.

Uma das partes de destaque é a dedicada a Napoleão Bonaparte, com objetos pessoais. Inclusive, o túmulo dele também se encontra lá (foto abaixo).

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Tumba de Napoleão Bonaparte – Foto: Steve Collis (CC BY 2.0)

O Museu das Armas é grande e faz parte do Complexo do Hôtel des Invalides (Palácio dos Inválidos), que conta ainda com um jardim e a Capela dos Inválidos com sua famosa cúpula dourada que pode ser vista de vários mirantes de Paris. Para saber horário de visitação acesse o site oficial. Para comprar ingresso com cancelamento grátis clique aqui.

Outras dicas, além dos museus de Paris

Agora que você já sabe tudo sobre os principais museus de Paris, veja nossas outras dicas da cidade. Uma questão importante é escolher bem onde se hospedar.

Para entender como a cidade é dividida, o que são os arrondissements (regiões administrativas) e quais são as melhores regiões leia nosso texto sobre onde ficar em Paris. Já se quiser economizar, temos uma lista de hotéis baratos (e distantes do centro), porém próximo ao metro.

Para quem viaja de casal e busca uma experiência única, conheça os hotéis mais românticos de Paris.

Também temos um texto sobre quanto custa uma viagem para Paris e a média de gastos na cidade. Falando em gastos não esqueça o seguro saúde, ele é obrigatório nas viagens à França. Caso ainda não tenha contratado, faça agora mesmo uma cotação.

Paris em julho e janeiro, qual o melhor mês de férias para viajar?

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Foto: Luc Mercelis (CC BY-NC-ND 2.0)

Janeiro e julho não são os melhores meses para visitar Paris. Porém, caso você só tenha o período de férias escolares para viajar, precisará decidir entre um dos dois períodos. Neste caso, é preciso saber que você encontrará uma Paris bem diferente em dezembro / janeiro e em julho. E, é isso que contarei agora para lhe ajudar a escolher a melhor época para viajar.

Leia também: Do básico ao completo, veja quantos dias ficar em Paris

Paris em Janeiro e Dezembro

Esses são meses de inverno, que pode ser rigoroso. As temperaturas dificilmente passarão dos 10°C. As médias ficam entre 2 e 7°C. Entretanto, quando chega algumas frentes frias, as temperaturas podem ficar negativas.

Por isso, essa não é uma época muito agradável de andar na rua, apesar do cenário ficar bem diferente e até charmoso para algumas pessoas. Andar pelas ruas com neve é um pouco ousado, mas não chega a ser perigoso. Entretanto como você terá que contratar o seguro viagem pois ele é obrigatório nas viagens a Europa, pode andar sem medo!

paris férias inverno
Dias de neve em janeiro em Paris – Foto: Jean-Pierre Dalbéra (CC BY 2.0)

O lado positivo é que os preços dos hotéis ficarão bem mais baratos, com exceção dos períodos do Natal e do Ano Novo. Além disso, os museus ficam vazios, com isso você não gastará tempo em filas e as visitas ficarão mais agradáveis sem as grandes multidões da alta temporada.

Por isso, essa época é ideal para quem quer ver a cidade e as atrações turísticas mais vazias e gastar menos. Como os museus são locais fechados, você nem sentirá muita diferença na temperatura, mas você não terá muita vontade de ficar andando ao ar livre. Para saber mais sobre os demais períodos do ano em Paris leia: Quando visitar Paris, os melhores meses e estações do ano.

Paris em Julho

Julho é verão! As temperaturas estarão altas, pelo menos para o padrão francês. Com uma média de 25°C, o clima estará muito mais agradável para caminhar pelas ruas. Às vezes a temperatura dá uma caída até uns 15°C e também pode passar dos 30°C.

paris nas ferias julho
Basílica de Sacré-Cœur em julho – Foto: Mariano Mantel (CC BY-NC 2.0)

Julho é o período das férias de verão na Europa. Então, a cidade estará cheia! Isso significa que os hotéis ficam bem mais caros e podem chegar a custar o dobro do valor de dezembro/janeiro. Como a cidade está cheia, as atrações turísticas ficam lotadas e com grandes filas. Se desejar viajar nessa época é aconselhável comprar ingressos com antecedência para evitar as longas filas. Para encontrar ingressos clique aqui.

Nessa época de férias muitos moradores locais saem da cidade, por isso há quem diga que a cidade fica menos parisiense e as multidões tiram um pouco o charme da cidade. Mesmo assim, a maioria dos turistas preferem viajar nesse período do que em dezembro/janeiro. Entretanto, saiba que a viagem sairá mais cara devido à hospedagem e à passagem aérea. Há também quem relate que a viagem renda menos, devido as filas dos museus e dos restaurantes cheios.

Celular com internet

Uma dica importante para você não ficar perdido na cidade e encontrar com mais facilidade as atrações em Paris, é ter um celular com internet. Apesar de ser possível usar o roaming da operado de celular brasileira, essa é a opção mais cara, na maioria das vezes. Por isso, os turistas costumam optar por comprar um chip com internet.

Há duas formas de comprar o chip, a mais barata é ao chegar em Paris. As três principais operadoras francesas são: Orange (maior de todas), SFR, Bouygues Telecom e Free. Você precisará encontrar uma loja dessas operadoras, escolher o plano e ativar no celular.

Para quem prefere uma maneira mais fácil, você pode comprar um chip internacional e já chegar na França com internet no celular. Apesar dessa opção sair mais cara, ela é a mais prática. O Meu Chip e a Casa do Chip são as duas empresas mais indicadas para chips na Europa.

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Outras dicas de Paris

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Foto de capa: Luc Mercelis (CC BY-NC-ND 2.0)

Quando ir às ilhas gregas, melhor época e piores meses para viajar

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Foto: Luigi Rosa (CC BY-SA 2.0)

Muita gente possui dúvidas de quando ir à Grécia. O país, apesar de pequeno, possui regiões com diferentes relevos, climas e atividades.

A parte mais turística e interessante da Grécia são suas ilhas. Porém, o turismo é sazonal, ou seja, concentra-se em uma parte do ano. Dependendo do mês que você escolher para visitar as ilhas, elas podem estar praticamente vazias ou completamente lotadas. Por isso, é muito importante escolher bem a época do ano para visitá-las.

Leia também: A Grécia é cara? Quanto custa uma viagem às ilhas gregas

Melhor época para ir à Grécia

A Grécia possui centenas de ilhas, mas poucas são turísticas. Existe uma grande diferença entre as ilhas mais famosas (Santorini, Mykonos, Creta, Rodes, Corfu, Naxos, Cefalônia) e as demais ilhas que recebem turistas. Entretanto, em todas elas a melhor época para visitá-las são os meses mais quentes do ano.

Inverno, pior época

O clima mediterrâneo é de verão quente e seco e inverno frio e com chuvas. A maior parte das chuvas concentram-se em dezembro e janeiro, mas fevereiro, março e dezembro também possuem volumes consideráveis de chuva. Então, esses meses são os menos indicados para visitar as ilhas gregas. Aliás, quase não há turismo nesses meses; muitos hotéis, lojas e restaurantes fecham, é mais difícil encontrar balsas e voos para as ilhas, visitar as ilhas menos turísticas será quase impossível!

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As ilhas gregas ficam vazias nos meses mais frios do ano.  Foto: Babis Kavvadias (CC BY-NC-ND 2.0)

Verão, melhor época para ir para à Grécia

O verão é a melhor época para ir a Grécia, principalmente se tratando das ilhas gregas. No verão é quando as temperaturas estão mais altas, as praias cheias e o clima agradável, inclusive para entrar no mar. Junho a setembro são os meses mais quentes do ano.

Entretanto, com relação a ilha ficar agradável ou muito lotada, isso vai depender do tipo da ilha. Julho e agosto são os meses de férias de verão do hemisfério norte e é a época mais cheia e cara para viajar às ilhas gregas, porém para algumas ilhas é o melhor período para viajar.

quando ir a grecia alta temporada
Para aproveitar bem as praias gregas é recomendado viajar no verão, quando a água está menos fria. Foto: Marco Verch (CC BY 2.0)

Ilhas menos turísticas e famosas só possuem turismo no verão, especialmente de julho ao começo de setembro. Essas ilhas são mais difíceis de chegar. O acesso é feito apenas por barco a partir das ilhas turísticas ou populosas mais próximas. E só há barcos nos meses mais cheios do ano. Antes de junho e depois de setembro você terá muita dificuldade de achar transporte. Julho e agosto são meses bons, quando as ilhas ficam mais cheias e animadas, mas como não são muito turísticas, não chegam a ficar lotadas e nem muito caras.

Por outro lado, as ilhas mais famosas como Santorini, Mykonos, Rodes e Corfu ficam completamente cheias em julho e agosto. Se você não gosta de multidões é melhor escolher outro mês. Além é claro, de tudo ficar mais caro nessa época, principalmente os hotéis. Vale ressaltar que para quem está em busca de baladas e festas esta é a melhor época, quando as boates estão cheias e animadas. A ilha da balada é Mykonos e para saber sobre a época das festas sugiro que leia: Quando ir a Mykonos? Veja a melhor época para viajar.

No geral, para essas ilhas mais turísticas, junho e setembro são os meses ideais. Nesses meses a temperatura está alta, boa para aproveitar a praia e as ilhas menos cheias e com preços mais razoáveis.

Vale também ressaltar sobre o transporte até as ilhas. Em muitas delas você só encontrará voos no verão. Em outras no verão é muito mais abundante os voos, enquanto no resto do ano há apenas um ou dois por semana. Destinos como Santorini e Mykonos possuem voos diretos de outras capitas da Europa como Londres e Paris no verão. Com relação aos barcos (balças) que ligam as ilhas, haverá mais ofertas nesta época do ano. Você encontrará várias empresas e horários no verão, enquanto em maio e outubro, apenas uma ou duas empresas oferecem os serviços.

Primavera e outono, mais vazio e mais barato

Primavera e outono também são estações escolhidas para visitar as ilhas mais famosas da Grécia. Porém, há um problema: o clima! Se seu objetivo é aproveitar a praia, essas não são as estações mais indicadas. Nessas épocas as temperaturas já são menores e não são suficientes para um período agradável na praia, principalmente se você tem intenção de entrar no mar.

Maio e outubro são os melhores meses de primavera e outono, quando as temperaturas estão boas para conhecer as ilhas e se tiver sorte até dá para pegar uma praia. Com relação aos preços, eles já estão mais baixos. As ilhas não estão cheias, mas ainda estão movimentadas, com todos os hotéis e restaurantes funcionando e um bom clima. A exceção são os bares e baladas que já não enchem.

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Praia Vermelha, Santorini no verão, mas fora das multidões da alta temporada (julho e agosto) – Foto: Cha già José (CC BY-SA 2.0)

Esse período é ótimo para conhecer as ilhas que não tem nas praias suas principais atrações como Santorini, Rodes e Corfu. Viajando nesse período você foge das multidões, pois as ilhas já estão mais vazias, mas ainda tem um certo movimento de turistas. Contudo, como o turismo já está menor existem poucos horários/dias de barcos ligando as ilhas.

Antes de abril e depois de outubro não vale a pena a visitar as ilhas, pois estará frio, vazio e com bastante possibilidade de chuvas. Atenas ainda pode ficar interessante, mas já não vale esticar as férias até as ilhas gregas.

Leia também: Dicas práticas e essenciais para sua viagem à Grécia

Melhor época para viajar para Grécia: PASSAGENS AÉREAS

A passagem aérea, como sabemos, é frequentemente o maior investimento de uma viagem internacional. No caso da Grécia, esse custo pode ser ainda mais desafiador, já que as promoções para destinos gregos não são tão comuns quanto para cidades mais populares da Europa Ocidental, como Paris, Londres e Lisboa. Porém, isso não significa que seja impossível encontrar boas oportunidades – exige apenas planejamento, estratégia e um pouco de paciência.

Por que as passagens para a Grécia são mais caras?

A Grécia, apesar de ser um dos destinos turísticos mais procurados do mundo, tem uma particularidade: as conexões aéreas até o país não são tão abundantes quanto para as grandes capitais da Europa. Isso acontece porque muitas companhias aéreas priorizam voos para destinos considerados “portas de entrada” no continente, como França, Inglaterra, Alemanha e Portugal. Ou seja, para chegar à Grécia, especialmente saindo do Brasil, é provável que você precise fazer pelo menos uma conexão em cidades como Lisboa, Madri ou até Istambul, o que aumenta a complexidade – e muitas vezes o preço – da passagem.

Além disso, o auge do turismo na Grécia ocorre entre junho e setembro, quando as passagens tendem a atingir seus valores mais altos, devido à alta demanda.

Como economizar na passagem para a Grécia?

Embora os preços sejam altos, há maneiras de encontrar boas tarifas para a Grécia. Confira algumas dicas práticas:

  • Antecedência é chave: Comprar passagens com pelo menos 2 ou 3 meses de antecedência pode ser decisivo para conseguir um preço mais acessível. Se você pretende viajar na alta temporada, é ainda mais importante garantir sua passagem o quanto antes.
  • Monitoramento de preços: Ferramentas como Google Flights, Skyscanner e Kayak permitem acompanhar a variação de preços ao longo do tempo. Configurar alertas de preços é uma boa estratégia para saber quando uma promoção aparece.
  • Flexibilidade de datas e aeroportos: Ser flexível com as datas da sua viagem pode abrir espaço para economias consideráveis. Além disso, voar para cidades próximas, como Roma, Veneza ou até mesmo Istambul, e de lá pegar um voo low-cost para Atenas ou outras ilhas gregas, pode ser uma alternativa econômica.
  • Companhias aéreas alternativas: Muitas companhias aéreas low-cost operam voos dentro da Europa e até mesmo para a Grécia. Ryanair, Wizz Air e EasyJet são algumas das opções que oferecem preços competitivos, especialmente para deslocamentos entre países europeus.

Melhores épocas para tarifas mais baixas

Se a ideia é economizar, priorize os meses de baixa temporada, como março, abril e outubro. Durante esses períodos, não só as passagens tendem a ser mais baratas, como as atrações turísticas estão menos movimentadas. Evitar os meses de julho e agosto é essencial se você deseja pagar menos e evitar multidões.

Dica de ouro: vale a pena esperar por promoções?

Embora promoções específicas para a Grécia sejam mais raras, elas não são inexistentes. Campanhas como Black Friday ou aquelas promovidas por companhias aéreas em datas especiais podem oferecer boas oportunidades. Outra alternativa é aproveitar programas de milhas. Muitos viajantes conseguem reduzir significativamente os custos de suas passagens para a Grécia utilizando pontos acumulados em programas de fidelidade.

Agora que você já sabe qual a melhor época para ir a Grécia, veja nossas dicas sobre as duas ilhas mais turísticas: Santorini, a ilha mais romântica e Mykonos, a ilha das festas.