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Igreja da Pampulha: moderna, polêmica e patrimônio da humanidade

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Igrejinha. A icônica e moderna obra de Oscar Niemeyer. Foto: Rodrigo Denúbila.

Se acordar em Belo Horizonte num dia ensolarado, a primeira coisa que deve passar na sua cabeça é passear na Igreja da Pampulha. O sol valoriza a obra arquitetônica e o azul dos azulejos passa a ornar com a cor da Lagoa e todo o entorno. Mas, não se preocupe, dias nublados não estragarão sua visita a uma das igrejas mais icônicas do Brasil.

História da Igreja da Pampulha

A Igreja São Francisco de Assis, mais conhecida como Igrejinha da Pampulha, faz parte do conjunto arquitetônico que é Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco.

A igreja, assim como todo o conjunto, foi concebida por Oscar Niemeyer em 1943, a pedido do então prefeito Juscelino Kubitscheck. O objetivo era modernizar Belo Horizonte e o conjunto é composto por diversos edifícios, como por exemplo, a Casa de Baile, o Cassino, o Iate Club e a igrejinha em volta da lagoa artificial.

Podemos considerar toda a coleção como um treinamento para construção de Brasília que aconteceria alguns anos mais tarde.

igreja da pampulha oscar niemeyer
Curvas. Plasticidade da Igreja da Pampulha. Foto: Antonio Thomás.

Igrejinha da Pampulha: obra prima de Niemeyer, porém polêmica

A Igreja da Pampulha é considerada a obra prima do conjunto da Pampulha. Quando inaugurada, o templo foi considerado pela arquidiocese como “moderna demais” e somente passou a funcionar como templo religioso 16 anos depois em 1959.

A polêmica se concentrava também no painel pintado por Portinari que colocava o São Francisco de Assis ao lado de um cachorro. O pintor também foi o responsável por 14 quadros que retratam a via-sacra e pelos azulejos.

A estrutura da igreja é diferente de tudo que já havia sido feito. Oscar Niemeyer aproveita do concreto para dar plasticidade à estrutura do templo. As curvas e linhas assimétricas conferem um caráter flexível à obra.

O arquiteto carioca recebeu reconhecimento e elogios internacionais por sua obra em Belo Horizonte, cidade que é hoje conhecida como a “capital dos botecos”. A igrejinha, inclusive, fez história sendo o primeiro edifício moderno a ser tombado no Brasil.

história igreja da pampulha
Paisagismo. Arte com a natureza na Igrejinha da Pampulha. Foto Rodrigo Denúbila.
https://flic.kr/p/8MkioU

O jardim que compõe a obra é um espetáculo à parte. O paisagista Burle Marx é considerado o “jardineiro de BH”, pois foi através do seu trabalho na Pampulha que recebeu reconhecimento internacional.

Visitação a Igreja da Pampulha

Depois de passar quase dois anos fechada, a obra modernista foi reinaugurada em outubro de 2019, após uma intensa reforma para resolver problemas na estrutura, como na infiltração e para restaurar as obras e o mobiliário.

O templo fica aberto para visitação das 8h às 18h e acontece uma missa em todos os domingos às 10h30. A visitação é grátis, mas pedem uma contribuição livre. Para saber mais acesse o site da Prefeitura de Belo Horizonte: Pampulha – Patrimônio Cultural da Humanidade.

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Abundância. Diversidade de atrações em torno da Igreja da Pampulha. Foto: Gabriel de Andrade. https://flic.kr/p/UZrpCY

Onde se hospedar na Pampulha

Devido às atrações turísticas e aos jogos e shows no Mineirão, a Pampulha se tornou um dos principais bairros para se hospedar em Belo Horizonte. Há vários hotéis na região.

Um dos principais hotéis é o San Diego Suites que fica em frente a Lagoa da Pampulha. O hotel fica a 1,6 km da Igreja da Pampulha e a 800 metros da Casa do Baile.

Outro hotel próximo das atrações turísticas é o Stop Inn Plus Pampulha que fica em frente ao estádio Mineirinho, a dois quarteirões do Mineirão e a 1,4 km da Igrejinha da Pampulha.

Uma informação que você precisa saber é que a Pampulha é uma região tranquila, mas também distante da região central de Belo Horizonte. Além disso, as atrações turísticas e os restaurantes ficam espalhados, isso quer dizer que você precisará de transporte para conhecer a região ou mesmo comer em um lugar diferente. Por tudo isso, a maioria dos turistas prefere se hospedar na região centro-sul de Belo Horizonte.

Para conhecer os bairros preferidos dos turistas e as diferenças para a Pampulha leia o texto sobre onde ficar em Belo Horizonte.

Dicas da Igrejinha da Pampulha

  • Quando for conhecer a igrejinha, aproveite para conhecer todo o conjunto arquitetônico e também o Mineirão. O estádio fica bem pertinho da lagoa e já foi palco de diversos jogos históricos (você se lembra do 7X1?) e lá também se encontra o Museu Brasileiro de Futebol. Além disso, você terá uma vista privilegiada da Lagoa da Pampulha.
  • Outra dica legal é conhecer o Parque Guanabara que fica bem na frente da Igrejinha da Pampulha e é uma visita interessante para quem estiver com crianças. Você pode dar um passeio na roda gigante e ter uma visão privilegiada do principal ponto turístico belo horizontino.

Tudo sobre o Peru e as dicas de viagem

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Machu Picchu - Photo by Willian Justen de Vasconcellos on Unsplash

O Peru se transformou em um grande destino de turismo na América do Sul na duas últimas décadas. O país, que não era muito conhecido, transformou-se em um local muito procurado por viajantes de todo o mundo, especialmente das Américas. Por isso, escrevemos esse texto “Tudo sobre o Peru” para você conhecer as informações mais importantes na hora de planejar uma viagem ao país andino ou definir os últimos detalhes antes de embarcar para lá. Então, se ligue nas nossas dicas!

Grande país chamado Peru

Apesar de parecer um país pequeno, o Peru é o terceiro maior país da América do Sul, ficando atrás apenas do Brasil e da Argentina. A topografia e o relevo do país são bem variados. Há a costa e planície, que é a região próxima ao litoral; uma região montanhosa, por onde passa a Cordilheira dos Andes e uma região de Floresta Amazônica. Essa última região representa a maior parte do país; onde é ou já foi floresta representa cerca de 60% do território peruano.

O litoral do Peru também é grande, com 2.500 km de extensão. O país possui muitas praias, porém nenhum destino mais famoso de praia. Lima mesmo possui praias, mas elas não são nada bonitas, por isso a maioria dos turistas não se banha no mar da capital.

A região de montanha é a mais conhecida e turística, pois as ruínas incas ficam nesta região, o que inclui Cusco e Machu Picchu.

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Indígena levando uma alpaca – Photo by Adrian Dascal on Unsplash

Crescimento do turismo e perfil do turista que visita o Peru

O Peru é um país que teve um salto muito grande de turistas após Machu Picchu ser considerada uma das Sete Maravilhas do Mundo Moderno, em 2005. Dados do Ministério de Comércio Exterior e Turismo do Peru, mostram que de 2004 a 2018 o número de turistas estrangeiros triplicaram, passaram de 1,4 milhões para 4,4 milhões de pessoas.

Já a Comissão de Promoção do Turismo no Peru, órgão que faz parte do Ministério do Turismo, fez um levantamento interessante sobre as faixas etárias dos turistas, quantidade de dias, médias de gastos e tipo de hotel de cada categoria. A geração Millenium (nascidos entre 1979 e 1994) representa a maior parte dos turistas que viaja ao Peru, são 47% do total. Essa categoria de turista fica 13 noites no país, se hospeda em hotéis 3 estrelas e gasta US$ 971 na viagem, em média. Para ter acesso a pesquisa completa clique aqui.

Destinos mais turísticos do Peru

Cusco e Machu Picchu

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Machu Picchu – Foto: Pixabay

Cusco e o sítio arqueológico de Machu Picchu são as duas principais atrações do país. Cusco era a antiga capital inca e próximo da cidade ficam vários outros sítios arquelógicos da antiga civilização andina.

Lima

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Lima – Photo: Willian Justen de Vasconcellos on Unsplash

Lima, a capital do Peru, é a porta de entrada de grande parte dos turistas, já que possui o principal aeroporto internacional do país. Lima não é o destino principal da maioria dos turistas, mas muitos deles aproveitam a passagem por lá para ficarem alguns dias na cidade. A cidade é bem grande, possui uma parte histórica, muitos restaurantes conceituados com estrelas Michelin e o bonito bairro de Miraflores.

Arequipa

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Catedral de Arequipa – Foto: Pixabay

Arequipa, a segunda maior cidade do país, é uma cidade histórica, que preservou parte do seu passado no seu centro histórico. Ela também é o ponto de partida para o Valle del Colca, uma região com mata preservada, onde existe um cânion e é habitada pelos condores peruanos, que são as maiores aves do mundo.

Puno

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Ilhas artificiais no lago Titicaca – Photo by Sandro Ayalo on Unsplash

Puno é um outro destino famoso, próximo a fronteira com a Bolívia. Na cidade fica o famoso Lago Titicaca, o lago navegável mais alto do mundo. No lago existem comunidades indígenas que moram em ilhas flutuantes e que até hoje existem para receber turistas.

Nazca

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Linahs de Nazca vista do avião – Foto: Pixabay

Na parte desértica do Peru temos as famosas Linhas de Nazca, desenhos geóglifos muito grandes feitos há milhares de anos. Para vê-los bem é necessário contratar um voo de um pequeno avião local.

Huacachina

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O oásis de Huacachina – Foto: Pixabay

Ainda no deserto há Huacachina, uma pequena vila que é um oásis no meio do deserto. No local existe um lago rodeado de palmeiras em uma área totalmente desértica e com grandes dunas de areia.

Idioma

O idioma oficial do Peru é o espanhol. Entretanto, nas partes mais turísticas como Lima, Cuscu e Machu Picchu você consegue se comunicar em inglês também. Encontrar alguém que fale português não é uma tarefa fácil, porém é possível se comunicar em portunhol para fazer perguntas básicas.

Visto, passaporte e identidade

Brasileiros não precisam de visto para entrar no Peru em viagens turísticas de até 90 dias. Só é preciso um passaporte com no mínimo 6 meses de validade. Ou ainda, é possível entrar no país com a carteira de identidade recente. Mas lembre-se, não pode ser a carteira de motorista (CNH).

O Peru também não exige certificado de vacinação da Febre Amarela. Mas é bom estar vacinado, pois há uma parte do país que é foco da doença.

Seguro viagem

Já que falamos da Febre Amarela, é bom lembrar que vale a pena fazer um seguro viagem para sua visita ao Peru. Há regiões do país, inclusive Cusco, que estão em altas altitudes. Para quem não está acostumado com isso, que é o caso de muitos turistas, a altitude pode ocasionar alguns problemas de saúde. Na maioria das pessoas, ocorrem problemas simples como dor de cabeça e falta de ar. Entretanto, é bom estar preparado caso seja necessário procurar um hospital.

Caso não saiba onde contratar o seguro viagem, recomendamos a Seguros Promo. Essa é uma empresa confiável, em que você pode fazer sua cotação e contratar um seguro. Ela trabalha com as melhores seguradoras e possui um ótimo custo-benefício. Como mantemos convênio com a empresa, utilize o cupom ABRACEOMUNDO5 e ganhe 5% de desconto e mais 5% se pagar com boleto. Para saber mais dicas sobre seguro de viagem leia: Seguro viagem: como pesquisar e onde comprar.

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Animais que vivem nas altitudes do Peru – Photo by Jessica Knowlden on Unsplash

Tudo sobre o Peru – Altitude

Como falado anteriormente, há cidades no Peru que possuem altas altitudes. A mais turística delas é Cusco, que está a 3.400 metros acima do nível do mar. A altitude faz o ar ficar rarefeito e, com isso, fica mais difícil respirar. Sendo assim, é recomendado evitar atividades físicas mais intensas.

Nosso corpo sente essa diferença de altitude nos primeiros dias. Algumas pessoas sentem mais essa mudança brusca, podendo causar: dor de cabeça, diarreias, vômitos, entre outros sintomas.

O chá de folha de coca, ajuda a amenizar esses sintomas. Ele é legalizado e usado por grande parte da população de regiões de alta altitude. Machu Picchu, apesar de ficar próximo a Cusco, está a 2.400 metros acima do nível do mar. Uma altitude que não costuma gerar problemas, principalmente, depois de você já ter passado por Cusco.

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A cultura popular peruana é muito rica – Photo by Ben Ostrower on Unsplash

Que moeda levar

A moeda do Peru chama Nuevo Sol, mas é popularmente chamada de sol, ou melhor, sóis. Entretanto, essa não é uma moeda fácil de comprar no exterior, por isso a maioria dos turistas levam dólares e trocam pela moeda local no próprio país. Dificilmente, você encontrará os sóis com boa taxa de câmbio fora do Peru. Reais também não costumam ter uma boa cotação, por isso é mais vantajoso levar dólares.

Tomadas

Há dois tipos de tomadas no Peru, com dois pinos chatos (tipo A e B) e com dois pinos redondos (tipo C). Por isso, é bom levar um adaptador por segurança para seus aparelhos elétricos. Já a corrente elétrica é de 220 volts, 60Hz.

Transporte

O Peru não é um país pequeno como alguns acreditam. Ele é bem extenso e seus dois principais destinos turísticos não ficam próximos. Cusco/Machu Picchu fica a 1.100 km de distância de  Lima.

Por isso, para conhecer diferentes regiões do Peru, o avião é fundamental. Há várias companhias aéreas operando no país, as duas maiores são Latam e Avianca. A Avianca Peru é muito mais sólida e antiga que a do Brasil e não demonstra possibilidade de quebrar até o momento.

O serviço de transporte rodoviário por ônibus no Peru também é uma boa opção para distâncias menores. As três principais companhias são Cruz del Sur, Linea e Ormeño. Elas possuem ônibus de diferentes níveis, alguns de ótima qualidade e eficiência, com serviço de bordo e poltronas muito confortáveis.

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Trem Cusco – Machu Picchu – Photo by Paul on Unsplash

Já o trajeto Cusco – Machu Picchu só é possível fazer de trem, não há outra opção de transporte. O trem é caro, mas possui preços variados de acordo com a classe e com o horário. Os melhores horários e menores preços costumam esgotar com facilidade, por isso, reserve com antecedência!

O que fazer em Istambul, as principais atrações da cidade

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Foto: anaterate / Pixabay

Se você busca o que fazer em Istambul, precisa saber que essa cidade milenar é cheia de histórias e com incríveis atrações turísticas. Por isso, não é difícil encontrar atividades para realizar, seja para uma estadia de 3 dias ou de uma semana.

Segundo o Istanbul Convention Visitors and Bureau, Istambul possui 78 museus entre públicos e privados, 114 centros de compras, 4 bazares (mercados) e 5 palácios imperiais. Entretanto, nem todas essas atrações são interessantes ou valem a pena a visita. Então, selecionamos as principais atrações turísticas de Istambul que são as preferidas dos turistas ou as mais típicas da cidade, para você saber o que fazer em Istambul.

Índice do Artigo

Roteiros por Istambul

Sempre aconselhamos montar previamente um roteiro, para saber o que você quer visitar e escolher as suas prioridades. Mas, o roteiro não pode ser fixo, porque, como na maioria dos destinos, Istambul possui atrações em locais fechados e também em locais abertos.

Por isso, se você viajar em um período de chuva, aproveite os dias secos para visitar as atrações em locais abertos. Algumas delas, como o passeio de barco pelo estreito do Bósforo, além de não chover é interessante que o tempo esteja aberto e com sol. Nevoeiros podem impossibilitar a vista.

Por outro lado, os bazares (mercados), a Cisterna da Basílica e o hamam (banho turco) podem ser visitados sem problemas em dias de chuva. São locais fechados e que a parte externa nem chama atenção. Diferentemente da Hagia Sophia (Basílica de Santa Sofia) e da Mesquita Azul que são pontos turísticos que todo mundo quer conhecer e fotografar por dentro e também por fora.

Se você quer conhecer mais sobre a história de Istambul e dicas da cidade no geral, eu recomendo ler o texto Istambul, Turquia: a cidade cheia de histórias e belezas. Também temos um texto exclusivo sobre o que comer na Turquia com dicas de pratos típicos.

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Não é difícil decidir o que fazer em Istambul, na foto uma mesquita da cidade – Foto: Pixabay

Onde hospedar em Istambul

Antes de falar do que fazer, vale a pena dizer que Istambul é uma grande metrópole e capital financeira da Turquia. Por isso, há muito turismo de negócios na cidade. Entretanto, os melhores locais para se hospedar variam bastante se você fará um turismo de negócios ou de lazer.

Como a cidade é muito grande e possui bastante tráfego de veículos, ficar longe da região turística pode fazer seu dia render menos.

Há apenas 3 bairros que eu indico para quem vai fazer turismo de lazer. Para conhecer os bairros e ver as indicações de hotéis leia texto: Onde ficar em Istambul.

O que fazer em Istambul

o que fazer em istambulIstambul é uma cidade milenar e ex-capital da Turquia, por isso possui muitas atrações. Selecionamos as atrações mais incríveis e imperdíveis da cidade para mostrar para vocês.

Quando estiver montando seu roteiro e decidindo o que fazer em Istambul, não esqueça de incluir esses locais e atividades.

 

Santa Sofia

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Basílica de Santa Sofia precisa entrar na lista do que fazer em Istambul

Dentre os pontos turísticos de Istambul, não há nada mais representativo do que a Basílica de Santa Sofia. Por isso, nossa lista do que fazer em Istambul começa com esse monumento.

A impressionante Santa Sofia foi construída pelo Império Romano, no século VI, quando a cidade, chamada de Constantinopla, era a capital do Império Romano do Oriente. O local também é conhecida como Hagia Sophia que significa santa sabedoria.

Com a queda de Constantinopla em 1453, o Império Otomano transformou a basílica em uma mesquita. E em 1935, o governo turco transformou o local em um museu, já que esse é o principal exemplar da arquitetura bizantina no mundo.

Olhando por fora a basílica não chama muita atenção, porque sua fachada não impressiona tanto quanto a da Mesquita Azul. Entretanto, é entrando no templo que você ficará surpreendido.

O que mais impressiona na Santa Sofia é sua cúpula central, com 56 metros de altura e 30 metros de diâmetro, sendo sustentada apenas pelas paredes. Uma façanha para a engenharia da época.

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Mosaico na Basílica de Santa Sofia – Hagia Sophia – O que fazer em Istambul

Além disso, a decoração do interior da basílica é muito interessante. Existem incríveis mosaicos que, apesar de parcialmente deteriorados, impressionam pela qualidade. Os detalhes nas paredes e os lustres típicos de mesquitas ajudam a compor o cenário. Por já ter sido igreja e mesquita, você encontrará dentro da Santa Sofia elementos do cristianismo e do islamismo.

Para quem quer conhecer mais profundamente a história da Basílica Santa Sofia Istambul, detalhes e curiosidades deste templo, vale a pena fazer um tour guiado em inglês à Santa Sophia.

Há também quem opte por fazer um tour que inclui as atrações próximas da parte histórica como o tour em português a Santa Sophia, Mesquita Azul e ao Grand Bazar.

Preço e horário de visitação da Santa Sofia

O horário de visitação varia de acordo com o período do ano, sendo que no verão fica aberta até mais tarde. Para saber o horário e valor do ingresso acesse o site oficial da Santa Sophia.

Mesquita Azul

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Dos pontos turísticos de Istambul, Mesquita Azul é o mais bonito – Foto: Pixabay

Em frente à Basílica de Santa Sofia está a Mesquita Azul, a atração mais bonita e fotografada de Istambul. Por isso quando se fala em o que fazer em Istambul, muita gente pensa nessa atração, já que é o ponto turístico de Istambul mais reproduzido na internet.

O nome Mesquita Azul é devido aos mais de 20 mil azulejos azuis que decoram a cúpula e a parte superior da mesquita.

A mesquita foi construída entre 1606 e 1616. Apesar de ser uma construção mais recente que a Santa Sofia, seu projeto de engenharia não é tão arrojado. Sua cúpula central de 43 metros de altura e 23 de diâmetro é sustentada por quatro colunas internas.

Ao contrário da Santa Sofia, a Mesquita Azul chama muito mais atenção por sua arquitetura exterior do que interior. Por isso, não deixe de observá-la bem por fora, de vários ângulos da rua.

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O que fazer em Istambul? Mesquita Azul é um belo monumento a ser fotografado – Foto: Pixabay

Vale lembrar que a Mesquita Azul é um templo religioso, por isso é preciso se vestir apropriadamente se quiser visitar seu interior. Então, nada de roupas curtas.

Homens precisam estar de calças e mulheres precisam usar calças ou saias que cubram as pernas e blusas que cubram os ombros e sem decotes. As mulheres também precisam cobrir os cabelos com um véu, mas isso é emprestado gratuitamente na entrada da mesquita. Não é possível entrar de sapatos; você terá que entrar descalço e levá-los na mão.

Preço e horário de visitação da Mesquita Azul

A entrada na mesquita é gratuita, porém podem existir filas para entrar.

A mesquita abre todos os dias; porém, uma informação importante é que a mesquita fecha para os turistas durante os momentos de orações diários. Os horários variam, porque dependem do movimento do sol que varia de acordo com a estação. Nos horários de oração, apenas fiéis poderão entrar e os turistas precisarão esperar as orações terminarem para terem acesso à mesquita.

Cisterna da Basílica

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Cisterna da Basílica, uma atração turística subterrânea em Istambul – Foto: Pixabay

Quem anda pelas ruas do centro histórico de Istambul não imagina o que se encontra em seu subsolo. Na antiga Constantinopla foram construídas cisternas no subterrâneo da cidade para o armazenamento de água.

As cisternas foram muito importantes para o funcionamento de Constantinopla. Entretanto, com a conquista da cidade pelos otomanos, passaram a ser construídos aquedutos e as cisternas foram abandonadas.

Apenas no século XX elas foram reencontradas pelos arqueólogos. Dentre as que conseguiram se conservar por todos esses séculos, a maior e a mais impressionante é a Cisterna da Basílica.

Esse famoso ponto turístico de Istambul chegou a ser um depósito de lixo, mas foi restaurada e aberta pela Prefeitura de Istambul como atração turística em 1987.

O nome da cisterna é devido a ela estar muito próxima da Basílica de Santa Sofia. Quem construiu a cisterna foi o Imperador Justiniano (o mesmo que ergueu Santa Sofia) em uma obra que levou quase 40 anos e foi concluída em 565.

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Coluna com cabeça de Medusa da Cisterna da Basílica – Foto: Pierre Metivier (CC BY-NC 2.0)

A Cisterna da Basílica é uma imensa cisterna de 140 x 70 metros, sustentada por 336 colunas de 9 metros de altura. São justamente as colunas que mais chamam a atenção na cisterna.

Existem colunas de vários estilos diferentes, porém as mais famosas são as colunas com cabeça de Medusa (foto acima). As colunas de Medusa, um monstro mitológico com cabelos de cobra, criaram várias lendas e teorias do porque essas colunas estavam lá. Uma delas é de espantar criaturas indesejadas do mundo subterrâneo.

Preço e horário de visitação da Cisterna

Para saber o horário de visitação e o valor do ingresso acesse o site oficial da Cisterna da Basílica. O site está em turco, mas no canto superior direito é possível trocar para inglês.

Palácio Topkapi

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Palácio de Topkapi, onde morava o sultão, sua família, criados e concubinas – Foto: Pixabay

O Palácio Topkapi é a atração preferida de muitos turistas que visitam Istambul. Por isso não pode ficar de fora do seu roteiro na hora de pensar o que fazer em Istambul.

Construído no século XV pelo sultão Mehmet II, depois da conquista de Constantinopla, o palácio foi residência de vários sultões do Império Otomano, entre os séculos XV e XIX. O palácio só deixou de ser moradia dos monarcas otomanos em 1853, quando eles decidiram mudar para o Palácio Dolmabahçe, um palácio mais moderno e com estilo europeu.

O Palácio Topkapi é bem grande, possui 700 mil metros quadrados e chegou a abrigar mais de mil pessoas entre família real, convidados e empregados.

Pátios do Palácio de Topkapi

Esse imenso palácio é divido em quatro pátios. Quanto mais interno o pátio, menos pessoas tinham acesso a ele. Para entrar no primeiro pátio você atravessa o Portão Imperial. Essa parte do palácio é de entrada livre. O ingresso só é necessário para entrar a partir do Segundo Pátio. Para chegar neste pátio você atravessa o Portão da Saudação (foto abaixo) que é o portão mais bonito do palácio.

Palacio de Topkapi
Portão da Saudação – Palácio de Topkapi

No Segundo Pátio tem a Cozinha do Palácio onde existem utensílios de cozinha e as porcelanas utilizadas pela família real. Há também o Tesouro Externo, que é a coleção de armas e armaduras, e a Câmera do Conselho.

O Terceiro Pátio é acessado pela Porta da Felicidade. Essa área era bem restrita, pois dentro desse pátio fica a Câmera de Audiências, onde o sultão recebia autoridades estrangeiras. Nesta parte também ficam a biblioteca e o Tesouro Imperial, como o nome diz era onde ficavam alguns tesouros que pertenciam à família real.

O Quarto Pátio não possui muitas construções; essa parte é conhecida como Jardim de Tulipas, porque havia um jardim com essas flores construído pelo sultão Ahmet III. Ele chegou até a fazer um festival anual de tulipas na cidade.

Harém do Topkapi

Apesar do palácio possuir muitas salas e cômodos, o local que desperta mais curiosidade dos turistas é o Harém. Esse era o local onde a família real e centenas de concubinas moravam.

Apesar de muitas pessoas acreditarem que esse era um local de libertinagem, o harém era onde a família real morava. O sultão podia ter até quatro esposas legítimas e todas viviam no harém. Quando havia alguma disputa de poder entre irmãos, era comum os derrotados ficarem presos no harém, ou seja, não podiam sair de lá. Quem administrava o harém era a mãe do sultão e os empregados eram eunucos negros.

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Harém do Palácio de Topkapi, a parte mais requintada do palácio

O harém também era habitado por concubinas. A quantidade de concubinas dependia do sultão, mas o harém já chegou a ter 300 concubinas. Um fato curioso é que as concubinas eram estrangeiras ou não muçulmanas, porque o islamismo proibia escravizar mulheres que fossem muçulmanas.

Para abrigar tanta gente, o harém possuía mais de trezentos cômodos em seis andares; porém apenas uma pequena parte está aberta à visitação.

O Palácio Topkapi e, especialmente, o harém possuem muitas histórias interessantes de sultões que foram traídos, concubinas manipuladoras, eunucos traiçoeiros, etc. Para conhecer algumas histórias e detalhes do palácio, apenas com um tour guiado ao Topkapi.

Preço e horário de visitação do Topkapi

O palácio fecha todas as terças-feiras, nos demais dias da semana ele está aberto. O horário de visitação também depende do período do ano, sendo que no verão ele fica aberto até mais tarde. Para saber o horário de visitação e o valor do ingresso acesse o site oficial do Palácio Topkap.

Atualmente, o Palácio Topkapi é uma das atrações mais visitadas de Istambul e foi a que eu peguei a maior fila. O pior é que estava chovendo e a fila ficava em área descoberta. Eu indicaria comprar o ingresso com antecedência, porém não é vendido com antecedência. Existem apenas duas opções para você entrar direto sem filas: ter o Istanbul Tourist Pass ou estar em um tour, como o tour guiado ao Topkapi de 75 minutos. Para quem quer aprofundar mais na história existe o tour guiado ao palácio de 3 horas. Também havia guias se oferecendo na fila e algumas pessoas aceitaram para entrar mais rápido.

Caso não queira comprar nada disso, sugiro que chegue mais cedo para evitar a fila. Vale falar que se você quiser ficar mais tempo no Palácio existe um restaurante lá dentro.

Visita aos bazares

Istambul é uma cidade famosa por ter grandes e interessantes bazares. Se você não sabe o que é um bazar, nada mais é do que um grande mercado que vende vários tipos de produtos típicos, como doces, chás, frutas secas, souvenir e objetos de decoração.

Os bazares são mercados tradicionais dos países muçulmanos, por isso não é algo exclusivo da Turquia. Entretanto, Istambul possui alguns bazares muito antigos e tradicionais. O principal bazar de Istambul, chamado de Grand Bazar, foi criado em 1461, logo depois da queda de Constantinopla e início do Império Otomano sobre a cidade.

Não precisa nem dizer para você incluir na sua lista do que fazer em Istambul porque você vai passar por eles com certeza. Principalmente, se você pretende comprar produtos típicos da Turquia.

Grand Bazar Istambul

Quando se fala em bazar, nenhum é mais famoso que o Grand Bazar. Os bazares de Istambul são bem antigos, existem a séculos. Porém, o Grand Bazar é um dos mais antigos do mundo. Não só bem antigo, como também muito grande. Com mais de 3 mil lojas, você chega a ficar perdido entre as dezenas de corredores que existem lá dentro. Só de portas que dão acesso ao bazar são 22.

Grande Bazar Istambul
Grande Bazar Istambul é o maior mercado da cidade, criado em 1461

O Grand Bazar recebe mais de 300 mil pessoas por dia, podendo aumentar o fluxo de pessoas nos finais de semana e em datas comemorativas. Para atender a todas essas pessoas existem cerca de 20 mil funcionários trabalhando por lá.

Com tantas pessoas, você já deve imaginar que esse bazar é meio caótico. E, é mesmo, porém muito menos bagunçado e caótico do que bazares de outros países, como Egito e Marrocos. Além disso, esse é um ponto turístico muito famoso de Istambul, por isso quando for decidir o que fazer em Istambul, o Grand Bazar Istambul não pode ficar de fora.

O que vende no Grand Bazar Istambul

No Grand Bazar você encontra de tudo. Se quiser comprar objetos de decoração, presentes e lembrancinhas esse é o local! Você encontrará luminárias; lenços e chales tipo pashminas; tapetes; joias, porcelanas como pratos e tigelas e uma grande variedade de objetos para decoração.

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Produtos vendidos no Grand Bazar Istambul – Foto: pixabay

Na Turquia a pechincha não faz parte da cultura, como em outros países árabes nos quais é impossível comprar nos bazares sem pechinchar. Entretanto, como estão lidando com turistas, vários comerciantes colocam os preços mais altos e vale a pena pechinchar.

Leia também: A Turquia é barata? Quanto custa uma viagem à Istambul?

Quanto tempo passar no Grand Bazar

O tempo que você gastará no bazar depende muito se você pretende ir apenas para visitar ou quer fazer várias compras. Segundo o guia Lonely Planet, você precisa reservar pelo menos três horas para visitar esse bazar. O mesmo guia diz que existem turistas que gastam até três dias no bazar. Eu achei bastante exagerado esse tempo, pois não sei se as pessoas são sacoleiras ou ficam perdidas e só conseguiram sair do labirinto de corredores três dias depois.

Deixando as brincadeiras de lado, exista quem prefira visitar o Grand Bazar com um tour, devido ao seu grande tamanho. O Istanbul Tourist Pass que eu citei acima, inclui um tour ao Grand Bazar entre suas atrações.

Para quem não pretende comprar o passe de museus, existem tours que incluem o bazar. Um deles é o tour em português que vai a Mesquita Azul, Hagia Sophia e ao Grand Bazar. Há também excursão de compras de 3 horas pelo Grand Bazar.

Bazar de Especiarias

O segundo bazar mais visitado por turistas em Istambul é o Bazar de Especiarias. Esse bazar é bem menor, porém mais organizado e tem um aspecto melhor do que o Grand Bazar. Eu mesmo gostei muito mais desse bazar.

bazar das especiarias istambul
Bazar de Especiarias é menor que o Grande Bazer Istambul, porém mais organizado

Apesar de não ser tão antigo quanto o Grand Bazar, o Bazar de Especiarias em Istambul também tem muita história, foi criado em 1660 como parte da Mesquita Yeni Valide, conhecida como Mesquita Nova, e já foi uma das últimas paradas da Rota da Seda, uma rota comercial que ligava China e Índia ao Oriente Médio.

Apesar de ser conhecido como Bazar de Especiarias, seu nome em turco é Mısır Çarşıs que significa Mercado Egípcio, porque o mercado já vendeu muitos produtos egípcios.

Um dos aspectos que chama mais atenção no Bazar de Especiarias é que ele é mais bonito que os demais. Não apenas por sua estrutura física, mas pelos produtos vendidos serem mais coloridos, com diferentes formas, um paraíso para os fotógrafos. Sem contar os cheiros e os sabores; não deixem de degustar!

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Produtos vendidos no Bazar das Especiarias Istambul
O que vende no Bazar de Especiarias

Apesar de você encontrar souvenirs e produtos de decoração, o Bazar de Especiarias é especializado em produtos alimentícios. Neste bazar você encontrará chás, frutas secas, doces e temperos.

Algumas lojas embalam os produtos a vácuo, o que pode ajudar na hora de colocar na mala as ervas de chás e as frutas secas. Vale a mesma dica de negociar e pechinchar na hora da compra.

Passeios de barco pelo canal de Bósforo

museus istambul
Passeio de barco Bósforo Istambul – Foto: Josu Orbe (CC BY-SA 2.0)

Istambul é uma cidade dividida entre Europa e Ásia. O que divide as duas partes da cidade é o Canal de Bósforo, um estreito de 30 km de extensão que liga o Mar Negro ao Mar de Mármara.

O canal, além de possuir uma importância geográfica, também possui uma grande importância histórica. O Canal de Bósforo foi o responsável por fazer a cidade crescer e se desenvolver antes de virar a grande Constantinopla.

Entretanto, o maior motivo para as pessoas fazerem o passeio de barco é por ser um local bonito. Passear de barco pelo estreito de Bósforo é conhecer a extensão da cidade de Istambul. A região da costa da cidade possui construções coloridas e vários tipos de mesquitas. Então, fazer esse passeio de barco é um programa obrigatório para quem quer conhecer mais profundamente a cidade.

Existem vários tipos de barcos que circulam pelo Canal de Bósforo. Também há muitas balsas que ligam várias regiões da cidade que são utilizadas pelos locais como transporte urbano.

O passeio mais comum pelo Bósforo escolhido pelos turistas é pegar a balsa que vai até a vila de Anadolu Kavagi. O problema é que não tem muita coisa interessante nesta vila e é preciso ficar 3 horas lá até pegar a balsa que volta. Ou seja, você gasta quase o dia inteiro neste passeio. Outra opção é ir de barco e voltar de ônibus ou táxi.

cruzeiro Bosforo istambul
Cruzeiro no Bósforo em Istambul é uma atividade interessante em dias de bom tempo – Foto: Pixabay

Onde comprar o passeio de barco

Existem vários locais para comprar o passeio de barco, os hotéis e várias pessoas na rua vendem, além de muitos sites. O jeito mais barato é comprando direto no porto, que fica próximo a Ponte Gálata. Há várias balsas indo em diferentes rotas saindo com frequência. A cada 30 minutos no verão e com menos frequência no inverno.

Se você quiser um passeio mais rápido e deseja já comprar com antecedência, a dica é o passeio de barco de 90 minutos pelo Bósforo.

Uma dica importante é fazer o passeio em um dia de tempo bom. Nos dias de chuva, o tempo fecha e diminui a visibilidade, o que acaba com o charme do passeio que é justamente a vista. Comprando pelo Get Your Guide você pode cancelar o passeio com 24 horas de antecedência. Por isso, se a previsão do tempo estiver ruim, é melhor cancelar o passeio.

Outra opção que muita gente gosta são os passeios de barco noturnos que incluem jantar e danças típicas. Eles são mais caros, mas dizem que são experiências bem interessantes e no preço está incluído o transporte ida e volta do hotel. No Istanbul Tourist Pass está incluído esse passeio com o transporte, mas precisa agendar.

Banho Turco – spa

banho turco istambul
Banho turco em Istambul- Foto: divulgação Çemberlitaş Hamamı

Uma outra experiência diferente é ir a um hamam, que é uma casa de banho. Esses locais fazem banhos a vapor, uma técnica utilizada pelos romanos, que passou para os bizantinos e depois aos turcos.

Os hamams eram muito populares até o século XIX, pois a maioria das casas não tinha locais para tomar banho. Entretanto, como isso mudou, os hamams perderam sua utilidade. Ainda existem vários em Istambul, alguns bem populares e sujos, outros voltados a comunidade gay, porém os mais bonitos se tornaram atrações turísticas. Por isso, além do banho, alguns também possuem serviços de spa. Porém é um serviço caro. Para saber os preços clique aqui.

Essa era uma atividade que eu queria muita fazer para ver como é. Meu blog até foi convidado para ir a um hamam, mas como meu tempo estava curto em Istambul e estava frio, acabei não indo.

Vale ressaltar que a maioria dos hamams possuem horários diferentes para banhos de homens e de mulheres. Por exemplo, o horário para mulheres são de manhã até o começo da tarde e o de homens de tarde até a noite.

Istanbul Tourist Pass

Agora que você já sabe o que fazer em Istambul, vamos falar de um passe de museus que pode ser interessante para você, dependendo do que pretende conhecer em Istambul. Para quem deseja visitar muitas atrações turísticas da cidade vale a pena comprar o Istanbul Tourist Pass. Esse é um passe turístico, como aqueles que são vendidos em diversas cidades da Europa, que dá acesso a várias atrações da cidade sem enfrentar filas.

Com o Istanbul Tourist Pass, além de ter acesso às atrações turísticas, você ainda pode fazer uma visita guiada a algumas delas em grupo em inglês, como na Basílica de Santa Sofia, Mesquita Azul, Cisterna da Basílica, Palácio Dolmabahçe, Grand Bazar, entre outras.

O passe também inclui algumas atrações que não são típicas da cidade, mas interessantes, como o museu de cera Madame Tussauds, o aquário Sea Life Aquarium e o infantil Legoland.

Outras duas atrações muito interessantes e caras que o passe dá direito é um cruzeiro noturno com jantar e o show de danças típicas Whirling Dervishes. Ainda estão incluídos cruzeiro diurno no estreito de Bósforo, 24 horas de ônibus turístico Hop on Hop off e transporte de ônibus entre o aeroporto e o centro da cidade.

Entretanto, um dos destaques do passe é que ele inclui um chip de celular com internet pelos dias que durar seu passe. Algo muito interessante e útil.

Duração do passe

Existem  passes de 2, 3, 5 e 7 dias.

Preços do Istanbul Tourist Pass

2 dias – € 95 (adulto) e € 45 (criança)

3 dias – € 115 (adulto) e € 45 (criança)

5 dias – € 135 (adulto) e € 45 (criança)

7 dias – € 145 (adulto) e € 45 (criança)

Para comprar o Istanbul Tourist Pass clique aqui.

Os preços são por passe, por pessoa e estão em Euros. Na Turquia muitos serviços relacionados ao turismo são cobrados em Euros. O ingresso de criança é de 5 a 12 anos. Os preços exibidos acima são de out/2019.

Istambul Tourist Pass
Istambul Tourist Pass

O que está incluído no passe

Como você pôde ver acima, o passe não é barato. Até por isso, eu não comprei, mas depois me arrependi, porque quando temos um passe visitamos locais que não visitaríamos se tivéssemos que pagar individualmente e acabamos nos surpreendendo, positivamente, em muitos casos com a atração.

Para saber o que está incluído no passe e os valores de cada atração comprada separadamente acesse o site oficial do Istanbul Tourist Pass. Vale ressaltar que existe uma pegadinha na comparação dos preços, pois onde o passe oferece um tour guiado, eles comparam o preço com um tour guiado e não apenas com o ingresso de entrada do local que é muito mais barato; como, por exemplo, o Grand Bazar e a Mesquita Azul que a entrada é gratuita.

Um quesito que não está incluído no Istanbul Tourist Pass, mas que é muito importante, é o seguro viagem. Ele lhe dá tranquilidade de poder utilizar atendimento médico e internação hospitalar, o que não são baratos na Turquia, além de incluir regresso ao país de origem por questões de saúde própria ou de parente próximo e um valor de assistência em caso de extravio de mala. Faça uma cotação na Seguros Promo, que é onde você encontrará as melhores seguradoras e poderá fazer facilmente uma comparação entre os seguros.

Onde comprar o Istanbul Tourist Pass

Para comprar o passe eu recomendo o Get Your Guide que vende pelo mesmo preço que o site oficial, tem mais opções de pagamento, é um site em português e possui cancelamento gratuito até 24 horas antes do dia marcado para começar a usar o passe. O Get Your Guide só não possui o passe de 2 dias, sendo que esse pode ser adquirido apenas no site oficial.

Independente de onde você comprar, o passe chega por e-mail e você imprime ou apresenta direto no celular. O passe não é vendido fisicamente em Istambul, apenas pela internet. Além disso, algumas atrações dependem de agendamento, por isso, depois que decidir seu roteiro pela cidade, é bom já agendar.

Dica para encontrar os pontos turísticos de Istambul

Agora que você já sabe o que fazer em Istambul, vamos te dizer outra dica valiosa. Um celular com internet vai lhe ajudar bastante a encontrar algumas atrações.

Alguns pontos turísticos de Istambul, são bem fáceis de encontrar, como Basílica de Santa Sofia e Mesquita Azul. Entretanto, alguns são um pouco mais difíceis como o Mercado de Especiarias. Por isso, um celular com internet lhe ajudará a não fiar perdido e lhe poupará tempo.

Você pode comprar um chip de internet quando chegar à Turquia ou comprar um chip internacional no Brasil. Para ver os preços desses chips clique aqui.

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Foto de capa: anaterate / Pixabay

Istambul, Turquia: dicas de uma cidade cheia de histórias e belezas

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Foto: Manuel Garcia (CC BY 2.0)

Istambul, Turquia é uma cidade para se apaixonar, principalmente depois de conhecer a história e as curiosidades do local.

Cheia de histórias, incríveis atrações turísticas e uma boa gastronomia, a principal cidade da Turquia é um destino que agrada todo tipo de turista.

Istambul Turquia

Não sei porquê, mas imaginava que Istambul fosse uma cidade antiga, mal preservada e feia. Entretanto, Istambul é uma cidade moderna, vibrante e bonita.

Existem vários tipos de transporte público e um interessante projeto paisagístico em seu centro histórico. A cidade costuma surpreender seus visitantes que não imaginam um município neste nível de organização.

Especialmente depois de ter perdido o posto de capital da Turquia para Ancara, no começo do século XX, Istambul entrou em crise não apenas financeira, mas de identidade.

Porém, desde a década de 1970, a cidade conseguiu se reestruturar e virou um bom exemplo de metrópole. Hoje Istambul é uma cidade bem mais moderna, bonita e estruturada do que Atenas e Cairo, por exemplo.

Como a história da cidade é muito rica, não dá para falar de Istambul sem mencionar sua rica e impressionante história. Eu recomendo que leia porque é muito interessante, mas caso queira as informações mais prática, veja os tópicos mais abaixo.

Cemitério em Istambul

História de Istambul

Poucas cidades do mundo possuem uma história tão interessante quanto Istambul. A principal cidade da Turquia já foi chamada de Constantinopla e foi o berço do Império Bizantino. Nos seus mais de dois milênios de história, ela já foi conquistada por vários povos e foi o centro do poder da região por muitos séculos.

Não é possível falar sobre Istambul sem falar sobre sua história. A cidade, que inicialmente era chamada de Bizâncio, foi fundada em 600 a.C. Com uma posição privilegiada, bem no estreito de Bósforo, a cidade cresceu graças as taxas de ancoragem e de pedágio que cobrava dos barcos que passavam pelo estreito.

A cidade foi invadida pelo Império Persa no século VI a.C. No século seguinte foi Atenas que conquistou a cidade. A independência veio só em 355 a.C. Alguns séculos depois ela se uniu ao Império Romano apesar de continuar com status de independente. Os romanos invadiram a cidade em 193 d.C.

Constantinopla

O nome Constantinopla veio do imperador Constantino. Em uma época em que o império romano era dividido em dois, Constantino que era governador do Império Romano do Ocidente (Roma) venceu Augusta Antonina. O imperador então transferiu a capital do império para Istambul e lhe deu o nome de Nova Roma. Entretanto, as pessoas começaram a chamar a cidade de Constantinopla.

mosaico basilica
Mosaico na Basílica de Santa Sofia – Hagia Sophia

Império Bizantino

Com a queda de Roma, Istambul passou a ser conhecida como capital do Império Bizantino. Nos séculos seguintes, a cidade passou altos e baixos, ganhando e perdendo território, mas nunca chegou a ser invadida. Suas principais guerras foram contra civilizações do oriente. Entretanto, o Império Cristão que enfraqueceu o Império Bizantino. Na Quarta Cruzada, em 1204, o Doge de Veneza invadiu e saqueou Constantinopla. Eles governaram por algumas décadas a cidade até os bizâncios retomarem o controle.

Porém, foram os otomanos que conquistaram em definitivo a cidade, em 1453. A Queda de Constantinopla é, inclusive, o marco do fim da Idade Média para muitos historiadores. Com a conquista dos otomanos, muitos pensadores e artistas se mudaram para a Itália, o que é considerado essencial para o surgimento do Renascimento, segundo historiadores.

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Hagia Sophia – Foto: Nikos Niotis (CC BY-NC 2.0)

Império Otomano

Diferente dos bizantinos que eram cristãos, os otomanos eram muçulmanos e fizeram várias mudanças na cidade. Entretanto, o sultão Mehmet que conquistou a cidade, assegurou a liberdade de religião para muçulmanos, cristãos e judeus.

A cidade passou a se chamar Istambul e virou a capital do império. Nos séculos seguintes o Império Otomano prosperou e com isso Istambul também. Os otomanos construíram templos e palácios na cidade.

Mesmo com o império em declínio no século XIX, Istambul ainda era uma cidade referência, chamada de Paris do Oriente. Em 1883, por exemplo, foi inaugurado o Expresso do Oriente, o primeiro trem de luxo internacional que ligava Istambul a Paris.

mesquita azul de istambul
A impressionante Mesquita Azul em Istambul Turquia – Foto: Konevi/Pixabay

Com a queda do império e início da República na primeira metade do século XX, a capital foi transferida para Ancara, no centro do país. Istambul passou por uma grave crise econômica e de identidade. Apenas nas décadas de 1970 e 1980 que a cidade voltou a ter destaque. Com um grande crescimento econômico, muitos trabalhadores foram de outras regiões para trabalhar em Istambul, o que fez crescer a cidade. Essa também foi a época do crescimento do turismo no local. Tudo isso ajudou a modernizar e melhorar a infraestrutura da cidade.

Istambul hoje

Hoje, Istambul é uma cidade moderna e bem estruturada, apesar de ainda ter problemas de infraestrutura. Com 15 milhões de habitantes, a cidade é a capital econômica e turística da Turquia. Além disso, é a porta de entrada para os turistas que chegam ao país.

Istambul surpreende os turistas ao se mostrar uma cidade moderna, mas que conseguiu preservar sua história.  A cidade é organizada, limpa e bonita. Essa é uma das cidades mais bem estruturadas da região, sendo mais moderna, inclusive que Atenas, capital da Grécia.

Mapa de Istambul

Istambul é a única cidade do mundo que fica dividida em dois continentes. O estreito do Bósforo que divide a cidade em duas partes, também separam os continentes de Europa e Ásia, veja imagem abaixo.

A parte européia da cidade é a mais antiga e onde estão quase todas as atrações turísticas. Essa é também a parte mais desenvolvida da cidade. Entretanto, hoje, a maior parte da população de Istambul vive na parte asiática, mas trabalha na parte européia.

istambul mapa
Istambul mapa

Atrações turísticas

O que mais chama a atenção em Istambul são suas atrações turísticas. Embora gostaríamos que mais construções históricas tivessem sido preservadas, as principais ainda estão em pé. E são elas as responsáveis por alavancar o turismo em Istambul!

Abaixo eu falo um pouquinho sobre as principais atrações da cidade. Entretanto, se quiser saber mais sobre cada uma delas e dicas de como visitar recomendo que leia o texto: O que fazer em Istambul.

Basílica de Santa Sofia – Hagia Sophia

O principal ponto turístico da cidade é a Hagia Sophia. A antiga Basílica de Santa Sofia foi construída pelos romanos no século VI e ainda continua inteira e imponente. Por fora ela não chama tanta atenção, mas por dentro é bem interessante.

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Interior de Hagia Sophia – Istambul Turquia

Mesquita Azul

Em frente a Hagia Sophia está a Mesquita Azul, atração mais bonita e fotografada da cidade. Ao contrário da Basílica, tem sua parte exterior mais interessante do que a parte interna.

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Mesquita Azul, vista da Hagia Sophia – Istambul Turquia

Palácio Topkapi

Ainda há o Palácio Topkapi que foi construído no século 15 pelos otomanos e abrigou muitos sultões. Entretanto, a parte que mais chama atenção é o grande Harém do palácio.

Palácio Topkapi – Turquia Istambul

Bazares

Istambul também tem grandes mercados que são chamados de bazares, onde você encontra de tudo, especialmente itens de decoração, souvenir, chás, doces e frutas secas.

Hamams

Os hamams que são os banhos turcos a seco já não são tão populares entre a população, mas estão cada vez mais procurados pelos turistas.

Estreito de Bósforo

Como Istambul fica entre a Europa e a Ásia, fazer um passeio de barco pelo Estreito de Bósforo também é outra atividade interessante e agradável de fazer.

Cruzeiro pelo Estreito de Bósforo – Foto: Pixabay

Gastronomia

A gastronomia turca é rica e deliciosa. Istambul, sendo a maior cidade e mais turística do pais, é onde você encontrará pratos de diversas regiões da Turquia, além é claro de ótimo restaurantes.

Kebab, uma das comidas típicas de Istambul e Turquia- Foto: Miwok (CC BY-NC-ND 2.0)

O forte são os pratos a base de carne vermelha e frango. Apesar de Istambul ser litoral, não existem tantas opções de pratos a base de peixe. Para comer peixe o melhor local é abaixo da Ponte Avoid Galata, onde encontram-se vários restaurantes especializados em peixe e frutos do mar. A ponte que fica próxima a parte histórica da cidade, onde saem muitos dos passeios de barco e está a 2 km do Palácio Topkapi.

Não podemos deixar de falar dos doces. Tradicionais e famosos, os doces turcos são encontrados nos bazares e em lojas do centro histórico. Entretanto, se você tiver esquecido de comprar, também irá achá-los nos aeroportos. Para saber mais sobre as comidas típicas do país leia: Gastronomia turca: o que comer na Turquia.

Doces turcos são um das iguarias que mais agradam turistas – Foto: Subhash Roy (CC BY-NC-ND 2.0)

Para quem quer aproveitar a vida noturna o destaque é o bairro Beyoğlu. O local possui muitos bares e diversos restaurantes, que vão de restaurantes tradicionais até bistrôs sofisticados. Esse é uma região muito agradável e que a prefeitura tenta vender para o mundo como a cara do turismo em Istambul.

A higiene não costuma ser um problema na Turquia. E mesmo os temperos não sendo muito fortes, sempre é possível que uma comida não caia muito bem. Neste caso é sempre bom lembrar de contratar um seguro viagem para lhe dar tranquilidade, já que serviços médicos não são baratos na Turquia. Indicamos o Seguros Promo que é uma empresa confiável que faz a cotação em diversas seguradoras e oferece o melhor custo-benefício! Faça sua cotação. Caso, queira entender mais o que é um seguro viagem e se vale a pena contratar leia: Seguro viagem: como pesquisar e onde comprar.

Onde hospedar

Istambul é uma grande metrópole. A cidade não é apenas o maior destino turístico da Turquia, mas é também a capital financeira do país. Por isso, você encontrará uma grande variedade de hotéis de todos os níveis e preços. Desde hostels descolados até hotéis de luxo, como o Çırağan Palace Kempinski um palácio otomano do século XIX que virou hotel.

Çırağan Palace Kempinski, palácio otomano do século XIX que virou hotel – Foto: divulgação

Um aspecto muito importante que você precisa saber é que os locais para se hospedar variam bastante se você fará um turismo de negócios ou de lazer. E como a cidade é muito extensa e possui engarrafamentos, ficar longe da região turística pode fazer seu dia render menos.

Por isso, eu indico apenas 3 bairros para quem vai fazer turismo de lazer, que são: Sultanahmet, Beyoglu e Besiktas. Para conhecer os bairros e ver as indicações de hotéis de cada região leia texto: Onde ficar em Istambul.

Clima em Istambul

Istambul é mais fria do que a maioria das pessoas imagina. Apesar de ficar na costa mediterrânea, seu inverno é frio e com temperaturas que se aproximam dos 0°, podendo até nevar. Além disso, o inverno é a época que mais chove. Então, entre novembro e março não é um bom período para viajar à cidade.

A primavera e o outono são épocas boas, com clima ameno e agradável. Pode chover em alguns dias, mas com menor probabilidade. Os dias de neblina são menos comuns de acontecer, mas ainda ocorrem, o que faz a cidade perder suas bonitas vistas. Por outro lado, a cidade ainda não está tão cheia e você encontra hospedagem por melhores preços.

O verão é o melhor período para viajar a Istambul. Quase não há chuvas e as temperaturas ficam entre 23 e 30°. Vale lembrar que julho e agosto são os meses de férias do hemisfério norte, por isso é a alta temporada, quando a cidade fica cheia e consequentemente, o turismo em Istambul fica mais caro.

Aeroportos Istambul

Istambul é a principal porta de entrada dos turistas que visitam a Turquia. Por isso, a cidade possui dois aeroportos internacionais. Incluindo um novo aeroporto que inaugurou em 2019.

Aeroporto de Istambul Ataturk

O Aeroporto Internacional de Ataturk era o principal aeroporto do país e o terceiro mais movimentado da Europa. Fica, relativamente próximo ao centro e era interligado ao metro. Por isso, era muito fácil chegar às regiões históricas. Entretanto, ao inaugurar o novo aeroporto internacional, o Ataturk Airport foi desativado. Agora ele recebe apenas voos militares e executivos.

Istanbul Airport

O novo aeroporto internacional, Istanbul Airport (IST), entrou em operação em 2019. O aeroporto foi projetado para ser o maior do mundo. Apesar dele já estar funcionando, uma parte do complexo aina está em obras que terminarão em 2028, quando o aeroporto de Istambul terá 77 portões de embarque, Zona de Duty Free com 55.000 m² e capacidade para receber 200 milhões de passageiros por ano. A maioria dos voos internacionais chegam nesse aeroporto, como da Turkish Airlines.

O lado ruim é a distância do Istanbul Airport do centro. Ele está a 40 km de Sultanahmet, a região mais turística da cidade.

Aeroporto Sabiha Gökçen

O Sabiha Gokcen International Airport (SAW) é o aeroporto de Istambul mais voltado para voos domésticos e low coast. As companhias aéreas de baixo custo da Europa, costumam utilizar esse aeroporto.

O aeroporto fica na parte asiática da cidade, do lado oposto do Istanbul Airport. Ou seja, se você tiver que ir de um aeroporto para o outro será uma viagem, já que são 75 km de distância!

O Sabiha também fica distante do centro, 50 km de Sultanahmet. Entretanto, para chegar da região turística ao aeroporto passa-se por regiões mais engarrafadas. O deslocamento do centro até esse aeroporto de Istambul, pode levar 2 horas. Por isso, recomendamos sair cedo.

Foto de capa: Manuel Garcia (CC BY 2.0)

Onde ficar em Colonia del Sacramento, dicas de hotéis

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Foto: Rod Waddington

Escolher onde ficar em Colonia del Sacramento não é uma tarefa difícil. O famoso destino uruguaio é uma pequena e charmosa cidade com boas opções de hospedagens. Você encontrará em Colônia do Sacramento uma boa variedade de hotéis e pousadas, para diferentes gostos e bolsos.

Porém, já vou logo avisando que os hotéis da cidade são considerados caros se compararmos a Montevidéu e a Buenos Aires. Para saber mais leia os textos sobre hospedagem em Montevidéu  e  hospedagem em Buenos Aires.

Colonia del Sacramento: lugar de descanso e tranquilidade

Colonia del Sacramento é uma interessante cidade histórica. Caminhar por suas charmosas ruas calçadas de pedra é muito agradável. Entretanto, a cidade não possui muitos pontos turísticos. Por isso, não há muito o que ver e fazer na cidade.

Boa parte dos turistas que desembarcam em Colônia do Sacramento estão em busca de tranquilidade em um local agradável, especialmente os que decidem ficar mais de uma noite na cidade.

Sendo assim, vale a pena ficar em um hotel mais confortável, já que você, provavelmente, ficará mais tempo no hotel. Abaixo mostraremos algumas boas opções de hotéis bastante confortáveis e também opções custo-benefício. Mas, antes vamos falar em qual parte da cidade ficar.

Leia também: Como ir de Buenos Aires a Montevidéu parando em Colonia del Sacramento

rua de colonia do sacramento
Colonia é uma cidade pequena e pacata – Foto: henrique (CC BY 2.0)

Onde ficar em Colonia del Sacramento

Centro Histórico

Com relação à localização, não há dúvida. O melhor local para se hospedar em Colonia del Sacramento é no seu charmoso Centro Histórico. Essa é a parte mais bonita, turística e interessante da cidade.

Se quiser sentir o clima histórico e tranquilo de Colonia del Sacramento é preciso se hospedar no Centro Histórico. Além disso, essa é a parte da cidade que possui mais opções de hotéis.

Por tudo isso, recomendamos essa região. Caso queira conhecer um pouco mais sobre a cidade e sua história, recomendo que você leia o texto Colonia del Sacramento a pequena e interessante cidade uruguaia.

Melhores hotéis do Centro Histórico

Para quem quer conforto existem ótimas opções de pousada e hotéis de charme em Colonia del Sacramento. Uma das melhores opções é o hotel boutique Charco Hotel. O hotel tem quartos novos com decoração moderna e também quartos com paredes de pedra históricos, além de contar com um bom restaurante chamado Charco Bistró.

Um bom hotel em Colonia del Sacramento é o Charco Hotel – Foto: divulgação

Outro hotel que fica em um prédio histórico é o Hotel La Mision, com quartos um pouco mais simples que o Charco, mas ainda bem confortáveis. Já se você quer um grande hotel, com maior variedade de lazer, a dica é o Radisson Colonia Del Sacramento Hotel, que possui piscina, banheiras de hidromassagem, sauna e espaço kids.

Radisson Colonia Del Sacramento Hotel é um dos melhores hotéis em Colonia do Sacramento – Foto: divulgação

Entretanto, o destaque do Centro Histórico são as pousadas. Elas são pequenas, porém bonitas e charmosas e existem de vários níveis e preços. Mas, no geral, possuem um melhor custo-benefício.

As melhores pousadas do Centro Histórico são: Posada El Capullo que possui um quintal grande com piscina; a Nova Posada que fica em um prédio novo e com decoração moderna; e a Don Antonio Posada uma das maiores pousadas do centro que possui piscina e um espaçoso pátio interno.

hotel estiloso colonia del sacramento
Há pousadas em Colonia del Sacramento com decoração moderna – Foto: divulgação

Hotéis custo-benefício no Centro Histórico

O Centro Histórico de Colonia del Sacramento também possui ótimas opções com preços medianos. Dentre as melhores opções de hotéis com bons custo-benefício está a Posada Plaza Mayor, uma pousada que funciona em um prédio histórico e possui quartos com paredes de pedra muito estilosos.

Posada Plaza Mayor é uma boa opção de hospedagem – Foto: divulgação

Para quem quer uma opção mais barata temos: a Posada del Angel que possui uma boa área interna com piscina e a Posada de la Flor que é uma pousada mais antiga, mas bem avaliada e a Posada Mela que é mais simples e mais antiga, mas com ótimo valor. Aliás, grande parte das opções mais baratas são hospedagens mais antigas, que não tem aquele aspecto tão atrativo como as opções mais caras que são antigas, mas reformadas e decoradas.

Hotéis em Colonia del Sacramento fora do Centro Histórico

Existem também bons hotéis fora do centro. O diferencial deles é que são novos e com área de lazer. Colonia del Sacramento é fria a maior parte do ano, mas se você viajar no verão pode aproveitar a piscina. Os principais hotéis fora do centro são comparáveis com o Radisson Colonia Del Sacramento Hotel, porém mais baratos.

O melhor deles é o Le Moment Posada Boutique, hotel bem novo e moderno que fica a 10 km do centro. Já o Dazzler by Wyndham Colonia que parece que foi inspirado nas curvas de Niemeyer está a 1,8 km do centro. O Costa Colonia – Riverside Boutique Hotel que possui piscinas interna e externa, sauna e spa, está a 2,5 km do centro.

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Dazzler by Wyndham Colonia é opção confortável, porém distante do centro – Foto: divulgação

Melhor hotel em Colonia del Sacramento

O melhor hotel da cidade também fica fora do centro, é o Sheraton Colonia Golf And Spa Resort. O hotel cinco estrelas fica a 5 km do Centro Histórico e conta com uma grande área de lazer com piscinas (interna e externa), sauna, SPA, academia, campo de golf e restaurante. O hotel está localizado em uma área verde, é novo e possui quartos grandes.

melhor hotel de colonia do sacramento
Sheraton Colonia o melhor hotel em Colonia do Sacramento – Foto: divulgação

Outras dicas além dos hotéis em Colonia del Sacramento

Agora que você já sabe onde ficar em Colonia del Sacramento, veja nossas outras dicas. Quem visita a cidade histórica uruguaia costuma visitar a capital do país, por isso fizemos um texto sobre o que fazer em Montevidéu e os melhores bairros para hospedar.

Para quem vai esticar a viagem até a capital Argentina, veja nossas dicas de onde hospedar em Buenos Aires e 7 dicas essenciais sobre a cidade portena.

Foto de capa: Rod Waddington  (CC BY 2.0)

Onde ficar em San Cristóbal de las Casas, dicas de hotéis

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onde ficar em San Cristobal de las Casas

Onde ficar em San Cristóbal de las Casas? Essa é uma dúvida comum entre turistas. Apesar da cidade possuir uma áurea zen e até meio alternativa, você encontrará hotéis de todos os tipos, para todos os gostos e bolsos. Por isso, escolher onde ficar em São Cristóbal de las Casas não é uma tarefa difícil.

Onde ficar em San Cristóbal de las Casas

San Cristóbal é a cidade mais turística do estado mexicano de Chiapas, no sul do país. Entretanto, essa não é uma cidade grande, tem apenas 160 mil habitantes. Mas, se formos considerar apenas a região central da cidade, que é onde o turismo se concentra, sua área é muito menor.

Por isso, se você se hospedar na região central de San Cristóbal de las Casas poderá percorrer a cidade a pé. Nós indicamos você se hospedar nesta parte da cidade, que é também onde ficam a maior parte dos hotéis. Para saber sobre a localização, o ponto central da cidade é a Praça Zócalo (foto de capa) que é o coração da cidade.

Além disso, há a Rua Real de Guadalupe que nos seus quarteirões próximos a Praça Zócalo é de trânsito exclusivo de pedestre e onde se encontram muitos restaurantes e lojas. Para saber mais sobre essa interessante cidade sugiro que leia o texto: San Cristóbal de las Casas, a cidade mais zen do México.

bairros onde ficar em San Cristóbal de las Casas
Rua Real de Guadalupe, principal rua e onde há alguns hotéis em San Cristobal de las Casas – Foto: Antoine 49 (CC BY)

Como são os hotéis em San Cristóbal de las Casas

Como já havia dito, San Cristóbal é uma cidade meio zen, com muitos restaurantes vegetarianos e muitos turistas que são ou já foram hippies. A cidade possui um clima mais devagar e tranquilo que encanta os turistas. Em uma cidade como essa você não vai encontrar hotéis de luxo, muito menos grandes hotéis de rede como Cancún. A maioria dos hotéis são pequenos e vários deles ficam em construções históricas.

Leia também: Mercado de Doces e Artesanatos de San Cristóbal de las Casas

Melhores hotéis em San Cristóbal de las Casas

Em San Cristóbal não existem hotéis de luxo, nem grandes hotéis. Nada de Hilton, Marriotts, Sheraton, Mercure ou mesmo Ibis. Os hotéis em San Cristóbal de las Casas são pequenos, mas isso não quer dizer que não haja conforto. Existem ótimas opções de hotéis boutique, entre os melhores da cidade destacamos o Hotel Bo, muito estiloso e com um incrível jardim interno e o Casa del Alma Hotel Boutique & Spa com grandes quartos e algumas suítes com grandes varandas. Esses dois hotéis estão a 650 e 400 metros, respectivamente, da Praça Zócalo.

melhores hotéis em San Cristóbal de las Casas
Entre os melhores hotéis em San Cristóbal de las Casas, destaca-se esse – Foto: Hotel Bo 

Outra opção com decoração moderna em uma região mais campestre é o Uvence Arte + Hotel; esse hotel é uma opção para quem quer ficar mais próximo da natureza, mas está mais distante do centro, a 2 km da Praça Zócalo.

hotel de luxo em San Cristóbal de las Casas
Foto: Uvence Arte + Hotel

Hotéis confortáveis

Se você quer uma opção confortável e com preços medianos encontrará diversas opções em San Cristóbal de las Casas. O Plaza Gallery Hotel & Boutique é uma das melhores opções, fica em um prédio histórico a um quarteirão da Zócalo. Outra opção interessante é o Casa Lum, muito bem decorado e fica na rua mais interessante da cidade que é a Rua Real de Guadalupe.

hotel San Cristobal de las Casas
Foto: Casa Lum

Já com valores um pouco menores temos o Sombra del Agua que é um hotel grande em estilo histórico, a 350 metros da Zócalo, e o Hotel Ciudad Real que é um prédio histórico localizado na própria Zócalo.

Hotéis baratos em San Cristóbal de las Casas

San Cristóbal de las Casas é uma cidade barata para se hospedar. Logo, você encontrará boas opões a preços baixos. O Hotel La Casa de Mamá é uma ótima opção para quem quer pagar pouco, mas não abre mão de alguns confortos, pois o hotel é grande, possui bons quartos, piscina e está a 600 metros da Praça Zócalo.

Um hotel com bom preço e em estilo esotérico é o Mansion de los Angeles que está a um quarteirão da Zócalo. Outro hotel bem localizado é o Hotel Provincia, a dois quarteirões da Zócalo.

dicas de hotel em San Cristobal de las Casas
Hotel barato em San Cristóbal de las Casas – Foto: Mansion de los Angeles

Para quem busca hostels, a cidade possui opções interessantes. Ótimas opções de hostel com boa localização são o estiloso e jovem Hostal Central 22 e o Hostal La Isla em estilo esotérico e também possui quartos privados, ambos a dois quarteirões da Zócalo. Já o hostel mais bem localizado é o El Hostalito 14 que fica na Rua Real de Guadalupe, a mais turística e interessante da cidade.

Hotéis baratos em San Cristobal de las Casas
Foto: Hostal Central 22 

E aí, gostou de conhecer as opções de onde ficar em San Cristóbal de las Casas? Conheça então agora o Canyon del Sumidero, a principal atração turística da região.

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Onde ficar em Cuenca, dicas de hospedagem

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Onde ficar em Cuenca? - Foto: divulgação Hotel Boutique Santa Lucia

Cuenca, no Equador, é uma cidade bonita e barata. Por isso, você encontrará boas opções de hotéis com ótimos preços. Como é uma cidade turística, existem várias opções de hotéis de diferentes níveis, estilos e valores. Para saber mais sobre a cidade leia: Cuenca, uma charmosa cidade histórica no Equador.

Onde se hospedar em Cuenca

Cuenca é a cidade histórica mais charmosa do Equador. Por isso, em relação à localização não há dúvida na hora de escolher onde ficar em Cuenca. O melhor local para se hospedar é no Centro Histórico.

Se hospedar no Centro Histórico de Cuenca significa ficar na parte mais bonita e turística da cidade. Essa região é servida por várias lojas e restaurantes. Como todo centro é um local mais movimentado, entretanto como a cidade não é grande é um movimento de centro de interior, o que não costuma incomodar a maioria dos viajantes.

Hotéis sofisticados

Os dois melhores hotéis de Cuenca ficam no centro. O requintado e sofisticado Hotel Cruz del Vado e o histórico, com cara de casarão do interior, Mansion Alcazar. Apesar desses serem hotéis de alto nível, os preços não são estratosféricos, por isso se pretende ficar em um hotel sofisticado no Equador, Cuenca será muito mais barata do que Quito ou Galápagos.

melhor hotel de cuenca
Mansion Alcazar – Foto: divulgação

Hotéis boutique

A cidade também conta com hotéis boutique confortáveis e interessantes, com preços intermediários. Um dos melhores é o Hotel Boutique Santa Lucia (foto de capa) que possui decoração clássica do século XIX, época da construção do prédio que abriga o hotel. O hotel fica a apenas um quarteirão do Parque Calderón, a principal praça da cidade.

hotel historico cuenca equador
Hotel Boutique Santa Lucia – Foto: divulgação

San Juan Hotel é uma outra boa opção, que fica em um imponente imóvel do século XIX e a três quarteirões do Parque Calderón. Uma opção um pouco mais barata é o Hotel Inca Real que também fica em um prédio histórico e a dois quarteirões do Parque Calderón.

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Hotel Inca Real – Foto: divulgação

Hotel campestre – Parque Cajas

Já para quem quer ficar em um lugar tranquilo, em contato com a natureza, existe uma opção muito boa, porém fora da cidade. O rústico Hosteria Dos Chorreras, que é tipo um hotel fazenda, conta com cavalos e lhamas. O hotel fica em uma região de montanha, com paisagem semelhante ao do Parque Cajas, já que ele fica na mesma região, a apenas 4 km do Parque Cajas. Essa é também uma região de maior altitude e bem fria. O hotel está a 25 km do centro de Cuenca.

Leia também: Parque Cajas, a exuberância dos Andes no Equador

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Hosteria Dos Chorreras – Foto: divulgação

Hotéis baratos

Para quem quer economizar existem várias opções de hotéis no centro de Cuenca. Uma opção nova, confortável e barata é o Siena Hotel, que está a três quarteirões do Parque Calderón.

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Siena Hotel – Foto: divulgação

Muitas das opções baratas são chamadas de hostal, que é a palavra espanhola para hostel. Porém, hostal não são, necessariamente, hostels, muitas vezes são pousadas. Como o Hostal Posada del Angel, como o nome diz é uma pousada em um prédio histórico do centro e o Hostal Casa Central é uma pousadinha. Eles estão, respectivamente, a 5 e 2 quarteirões do Parque Calderón.

Já uma opção muito bem localizada é o Del Parque Hotel & Suites, que fica em um prédio histórico, quase em frente ao Parque Calderón.

hotel com vista da catedral de cuenca
Del Parque Hotel & Suites – Foto: divulgação

Foto de capa do Hotel Boutique Santa Lucia

Hotéis em Caxambu, conheça as melhores opções da cidade

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Fonte Duque de Saxe à esquerda

Se você busca hotéis em Caxambu, precisamos te contar que a cidade do sul de Minas Gerais, não possui muitas opções de hospedagem. Por isso, decidir onde ficar em Caxambu é uma tarefa, relativamente, fácil.

Apesar da cidade ter um incrível Parque das Águas, com 12 fontes, Caxambu possui poucas opções de hotéis e pousadas. São menos de 10 opções de hotéis em Caxambu.

Parece incoerente, já que a cidade chega a receber centenas de turistas aos finais de semana. O motivo da pequena oferta de hotéis é devido ao fato da maioria dos turistas se hospedarem em São Lourenço. A cidade vizinha está distante apenas 31 km de Caxambu e possui mais infraestrutura e muito mais opções de hospedagens e restaurantes. Para conhecer melhor São Lourenço e as opções de hospedagens da cidade leia o texto Onde ficar em São Lourenço, bairros e dicas de hotéis.

Hospedar em Caxambu

Entretanto, para quem quiser curtir o clima bucólico e o ritmo bem devagar, vale a pena se hospedar em Caxambu. Passar uns dias na cidade é entrar em outro ritmo, mais devagar, tranquilo e relaxante.

A cidade de 22 mil habitantes é procurada, principalmente, por turistas de grandes centros urbanos que almejam desacelerar o ritmo frenético do dia-a-dia, além do público da terceira idade que deseja aproveitar o clima interiorano da cidade.

Escolher onde ficar em Caxambu não será tarefa difícil, já que não existem muitas opções. Mesmo assim, você encontrará hotéis com diferentes níveis de conforto e preços. Para lhe ajudar na escolha, separei as melhores opções de hotéis em Caxambu para decidir qual combina mais com você. Para conhecer mais sobre o Parque das Águas de Caxambu, sugiro que leia o texto: Caxambu, a cidade com a maior estância hidromineral do mundo.

Hotéis em Caxambu

Selecionamos os principais hotéis em Caxambu, para você conhecer e escolher o que mais combina com você. Começamos pelo destaque da cidade.

Hotel Glória Caxambu

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Dos melhores hotéis em Caxambu, o mais famoso é o Hotel Glória Caxambu – Foto: divulgação

O melhor hotel em Caxambu e também mais famoso é Hotel Glória, que fica em frente ao Parque das Águas. Ele foi inaugurado em meados do século 20 como um incrível hotel de luxo em Caxambu. Ele já não é algo sofisticado como foi no passado. Entretanto, o hotel ainda é bem confortável e conta com uma estrutura de lazer com piscina, academia, sauna e restaurante.

O mais interessante do Hotel Glória Caxambu é que ele preservou muitos dos seus móveis antigos, por isso ficar no hotel é uma volta ao passado.

O Hotel Glória Caxambu também organiza muitos eventos, por isso é o mais cheio da cidade. Para conseguir se hospedar nele é necessário reservar com antecedência caso pretenda ficar em finais de semana ou feriados.

Para ver preços e fazer reserva no Hotel Glória Caxambu clique aqui.

Hotel Caxambu

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Hotel Caxambu está a 400 m do Parque das Águas – Foto: divulgação

Outro hotel muito conceituado da cidade é o Hotel Caxambu que está a 400 metros do Parque das Águas. O hotel construído em estilo colonial também é mais antigo, mas possui partes reformadas e conta com uma piscina e um bar.

Para ver preços e fazer reserva no Hotel Caxambu clique aqui.

Palace Hotel de Caxambu

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Palace Hotel de Caxambu, um grande e tradicional hotel da cidade – Foto: divulgação

Outro hotel grande e tradicional de Caxambu é o Palace Hotel de Caxambu. O hotel, que ocupa meio quarteirão, conta com piscina, mini-toboágua e espaço kids. O hotel fica a dois quarteirões (250 metros) do Parque das Águas.

Para ver preços e fazer reserva no Palace Hotel de Caxambu clique aqui.

Hotel Lopes Caxambu

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Hotel Lopes é uma opção mais barata de hotel em Caxambu – Foto: divulgação

Para quem quer uma opção mais econômica, a dica é o Hotel Lopes. Apesar de ser mais barato que as outras opções mostradas até agora, o hotel possui certo conforto e conta com piscina ao ar livre e coberta. Além disso, é um hotel bem mais novo do que os outros três mostrados acima.

Para ver preços e fazer reserva no Hotel Lopes Caxambu clique aqui.

Chalés de Minas Hotel Fazenda

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Chalés de Minas Hotel Fazenda, boa opção para quem gosta de ficar em contato com a natureza – Foto: divulgação

Para quem quiser um hotel em Caxambu com mais contato com a natureza, a dica são os Chalés de Minas Hotel Fazenda. O hotel fazenda fica em uma área rural, distante 12 km do centro de Caxambu, por isso é indicado apenas para quem estiver viajando de carro. O hotel possui uma grande área verde, piscina e atividades de campo como passeio de cavalo. O hotel é mais procurado por casais, devido aos chalés e famílias, já que possui animais como vacas e coelhos e é possível interagir com eles.

Para ver preços e fazer reserva nos Chalés de Minas Hotel Fazenda clique aqui.

Hotéis em Caxambu x São Lourenço

E ai, gostou de conhecer os hotéis em Caxambu? Caso, não tenha encontrado nenhum que lhe agradou, vale a pena conhecer as opções de hotéis em São Lourenço. A cidade que está a 31 km de distância de Caxambu, possui mais opções de hospedagens, entretanto, elas são um pouco mais caras.

E podemos dizer que há um aspecto em comum nas duas cidades, a maioria dos hotéis são antigos. Veja onde ficar em São Lourenço e nossa lista dos principais hotéis da cidade.

Outras dicas do Circuito das Águas, além dos melhores hotéis em Caxambu

Agora que você já conhece os melhores hotéis em Caxambu, veja nossos outros textos sobre o Circuito das Águas. Caxambu possui a maior maior estância hidromineral do mundo, entretanto o Parque das Águas de São Lourenço é mais conservado e bonito.

Na verdade, São Lourenço é a única cidade do circuito que possui outras atrações turísticas além de suas águas, por isso temos um texto sobre o que fazer em São Lourenço.

Muita gente não sabe, mas Lambari e Cambuquira também fazem parte do circuito, para conhecer esses destino, veja nosso texto sobre o Circuito das Águas MG.

Vale do Amor, aventura e belezas na Capadócia

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Foto: Pixabay

A Capadócia é um lugar de grande beleza natural e importância histórica que parece não ter nada de aventura. Só parece!

Uma das atrações mais famosas da Capadócia, o Love Valley (Vale do Amor) é um lugar que envolve muita emoção para os que se aventuram em conhecê-lo. Eu só descobri que estava na rota da aventura quando já estava dentro do vale!

Leia também: Guia completo da Capadócia: quando ir, o que fazer, onde ficar

Por que Vale do Amor?

Se você observar as formações rochosas do Vale do Amor vai perceber que elas lembram algo. Sacou? Devido a essa semelhança o local começou a ser chamado de Vale do Amor.

Foto: Ralph Kränzlein (CC BY-NC-ND 2.0)

Vales da Capadócia

Na Capadócia existem vários “vales” que concentram algumas formações rochosas inusitadas: o Vale dos Monges onde há as famosas chaminés das fadas; o Vale Devrent que possui paisagens lunares; o Vale Ihlara que é um canyon, o Vale do Amor, entre outros.

Todos esses vales citados acima são turísticos e estão nas rotas dos principais tours oferecidos pelas agências de turismo da Capadócia. Por isso, você verá que muitos turistas conhecem o Vale do Amor. Entretanto, nos tours o ônibus/van para no alto do vale e os turistas veem o as formações rochosas de longe. Essa é a grande questão que você precisa se atentar e eu fui descuidado, por isso quase cair em uma furada.

Leia também: O que fazer na Capadócia 

Como conhecer o Vale do Amor

A maioria dos turistas conhecem o Vale do Amor através de um tour. Os dois principais tours da Capadócia são o Red e Green tour. Quase todas as agências de turismo utilizam esses nomes para denominar os tours e apesar de variar um pouco as atrações que visitam, o Vale do Amor costuma estar dentro do Red Tour.

Porém, como havia dito os turistas veem o vale de longe, pois no tour eles não descem dentro do vale; já que isso levaria muito tempo e o tour passa por vários locais.

Como eu parei sem querer no meio de um vale perdido

Eu havia feito o Green Tour em um dia e no dia seguinte visitei por conta própria o Museu a Céu Aberto de Goreme. Depois, decidimos ir ao Vale do Amor, pois era perto de Goreme. Perguntamos na informação turística, ao lado da rodoviária, como teríamos que fazer para chegar no Vale do Amor. O atendente foi atencioso, mas se limitou a responder a pergunta. Ele disse que precisaríamos pegar um ônibus, depois fazer uma caminhada pelo vale. Não entendi tudo que ele falou, porque além do meu inglês não ser tão bom, ele tinha um sotaque forte. Porém, não me lembro dele ter falado em momento nenhum que era uma caminhada puxada e longa.

Pegamos o ônibus para Uchisar e falamos que iríamos descer no Vale do Amor. O motorista nos entendeu, mas esqueceu da gente. Eram apenas 15 minutos no ônibus, mas quando chegamos em uma vila, ele nos disse que teríamos que pegar outro ônibus no sentido contrário. O ônibus não demorou a passar e o motorista nem nos cobrou nada. Parece que não era tão incomum acontecer isso.

Descemos ao lado de uma loja de produtos típicos, no meio do nada e perguntamos se aquele era o caminho para o Vale do Amor e eles disseram que sim. Era uma estrada de terra a se perder de vista.

Caminho para a trilha para o Vale do Amor

Andamos um pouco e chegamos em uma bifurcação onde uma plaquinha indicava o Vale do Amor. A estrada virou uma trilha em um local descampado e vimos pessoas vindo do sentido contrário, uma mãe com dois filhos adolescentes. Eles estavam com cara de exaustos, perguntando se ainda faltava muito para acabar. Achamos aquilo meio esquisito, mas seguimos o caminho. Mais a frente havia um grupo de pessoas subindo de dentro de um vale e nos disseram que o caminho ao Vale do Amor era por dentro do vale, uma caminhada meio longa, mas tranquila, só seguir em frente.

O começo da descida do vale é bem íngreme e dá medo. Entretanto, esse trecho é bem curto e logo você chega ao centro do vale. Havia uma pequena trilha, sem nenhuma indicação do caminho. Às vezes, a trilha sumia e reaparecia um pouco mais a frente, além de existirem algumas bifurcações nela. Mas, como estávamos dentro de um vale, com encostas altas dos dois lados, imaginamos que era só seguir na mesma direção.

Descida para o Vale do Amor – Foto: Melanie Bateman (CC BY-NC-ND 2.0)

Andamos 30 minutos e não tínhamos a mínima ideia se estávamos no caminho certo. Como não fomos preparados para a caminhada, tínhamos apenas um pouquinho de água e nenhuma comida.

Desde que descemos para dentro do vale não havíamos visto ninguém no caminho. Começamos a ficar preocupados, principalmente quando vimos que o vale, assim como um rio, possuía algumas ramificações. Porém, decidimos seguir em frente sempre na parte mais larga do vale.

Depois de uma hora caminhando, vimos a primeira pessoa, um turista vindo no sentido contrário. Ele nos disse que estávamos na direção certa, mas ainda tinha uma boa caminhada para chegar até as rochas principais.

Andamos mais um pouco, o vale ficou bem mais largo e vimos as famosas rochas com formato icônico que dão nome de “amor” ao vale. Essas rochas são imensas, por isso que é possível vê-las de longe do alto do vale, onde as excursões param.

Tiramos algumas fotos e fomos até uma vendinha que havia no local. Compramos uma água e descansamos um pouco. Mesmo tendo andado alguns quilômetros sem saber aonde iríamos parar, estávamos com sensação de dever cumprido e felizes. De onde estávamos conseguíamos ver os ônibus das excursões que paravam para ver o vale.

Perguntamos ao dono da vendinha como sairíamos do vale. Ele nos disse que não era possível subir até onde os ônibus estavam. Era necessário andar mais um quilômetro para sair do vale e mais três quilômetros até Goreme.

Foi um banho de água fria! Já estávamos exaustos, porque já havíamos caminhado pela manhã, além do trekking no Vale do Amor à tarde. Como era o único jeito, continuamos a caminhada. Já não era mais uma trilha, mas uma estrada de terra. Andamos cerca de 20 minutos e passou um carro bem velho, pedimos carona e ele parou. Era o dono da vendinha do Vale do Amor que, gentilmente, parou para nos dar carona até Goreme. Ficamos tão agradecidos que até pedi para tirar uma foto com ele na frente de seu carro, veja foto abaixo.

Dono da vendinha que nos deu carona

Conclusão

As pedras do Vale do Amor não são tão interessantes ao ponto de valer a grande caminhada. O mais interessante é o trekking em si pelo vale. A experiência é bem legal! A caminhada é de nível intermediário e dá para fazer sozinho, apesar de você achar que estará perdido.

Porém, várias agências de turismo vendem esse tour com um guia. Essa é uma opção mais indicada de que tudo vai dar certo.

O meu maior medo era sermos roubados no caminho, já que estávamos com câmeras e dinheiro e o caminho era deserto. Mas, parece que isso não é comum, pois muita gente faz esse trekking sozinho.

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Como chegar à Capadócia: aeroportos, voos, ônibus e carro

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Muita gente ao procurar “aeroporto Capadócia”, “linhas de ônibus Capadócia” não encontra nada. O motivo para isso é bem simples. A Capadócia não é uma cidade, mas uma região da Turquia. Por isso, possui algumas cidades e mais de uma maneira de chegar até lá.

A Capadócia está localizada na Anatólia Central, no centro da Turquia, e distante 750 km de Istambul. Apesar da região ser extensa, as principais cidades turísticas (Goreme, Urgup e Uçhisar) ficam próximas, a menos de 15 km de distância umas das outras.

Para chegar até lá existem três opções: avião, ônibus e carro. Conheça agora as nossas dicas de como chegar à Capadócia. Começaremos falando dos aeroportos da Capadócia.

Leia também: A Turquia é barata? Quanto custa uma viagem à Istambul?

Avião

A maioria das pessoas opta por chegar à Capadócia de avião. Como voos dentro da Turquia possuem bons preços, essa costuma ser a melhor opção de trajeto. Existem dois aeroportos que atendem a Capadócia: Nevsehir e Kayseri.

Aeroportos Capadócia

O aeroporto mais próximo da Capadócia é o da pequena cidade de Nevsehir. O Aeroporto de Nevşehir Kapadokya (NAV), está a apenas 38 km de Goreme, principal cidade turística da Capadócia.

Entretanto, esse aeroporto é pequeno e possui pouca oferta de voos, apenas alguns poucos por dia. No geral, voos para esse aeroporto são mais caros. Se encontrar um voo com bom preço em um horário que seja interessante para você, vale a pena comprar um voo para Nevsehir. Caso contrário opte pelo outro aeroporto.

aeroporto capadocia
Nevsehir, aeroporto na Capadócia é pequeno, mas recebem vários turistas – Foto: divulgação Turkish Airlines

Kayseri é uma cidade muito maior do que Nevsehir, com um milhão de habitantes. O Aeroporto de Kayseri Erkilet (ASR) não é grande, mas possui muito mais opções de voos. Existem vários horários por dia de diferentes companhias aéreas. Entretanto, a maioria dos voos partem de Istambul. A desvantagem de Kayseri é a distância, pois o aeroporto está a 76 km de Goreme.

Apesar do aeroporto de Nevsehir ter o nome de “aeroporto Capadócia”, por ser mais próximo, os dois aeroportos atendem a região. Enquanto uma viagem de carro entre Nevsehir e Goreme dura 40 minutos, de Kayseri dura 1h15min. Não é uma diferença muito grande de tempo. Por isso, compra a passagem aérea que mais se encaixe no seu roteiro de viagem e com melhor preço.

Uma dica muito importante é reservar o transfer dos aeroportos da Capadócia até a cidade onde você se hospedará com antecedência. Eu desembarquei em Kayseri e não vi esse serviço ser ofertado no próprio aeroporto. Todos os turistas estrangeiros que chegaram já foram direto para o transfer.

Ônibus

O ônibus só é uma boa opção se você está vindo de um local onde não há aeroporto próximo. Quando alguém pergunta como ir de Istambul para Capadócia, o ônibus deve ser a última opção.

De Istambul você gastará cerca de 12 horas de ônibus, são 750 km até a Capadócia. Como existem voos baratos nesse trecho, não vale a pena ir de ônibus.

De Istambul à Capadócia são 750 km e 12 horas de viagem – Foto: Robert Thomson (CC BY-NC 2.0)

Porém, para os destinos que não possuem aeroportos próximos o ônibus é uma boa opção. Se você vem ou vai para Pamukkale, um destino turístico bem tradicional na Turquia, terá que usar a rota terrestre.

Pamukkale não está próxima da Capadócia, fica a 600 km de distância. Entretanto, o aeroporto mais próximo de Pamukkale é o de Izmir que está a 220 km de distância. Eu viajei de ônibus nesse trajeto (Goreme – Pamukkale), em um ônibus noturno; a viagem é longa e cansativa, mas foi tranquila.

Leia também: 10 dicas essenciais sobre a Turquia

Carro

Viajar de carro pode ser uma boa alternativa para quem pretende viajar em direção ao leste da Turquia: Pamukkale, Ephesus e as praias da Costa Turquesa. Como os aeroportos são distantes de muitas cidades, o carro pode auxiliar nos trajetos e dar a possibilidade de você parar em alguns locais que não poderia se estivesse de ônibus. Especialmente quando chegar ao litoral existem muitas praias e cidades interessantes. Além disso, o carro pode agilizar e fazer o seu tempo render mais.

Viajar de carro é interessante para quem pretende visitar as praias da Turquia – Foto: Jurgen (CC BY 2.0)

A capital da Turquia, Ancara, localizada a noroeste da Capadócia, também é um destino em que pode valer a pena ir de carro. A cidade, que não costuma entrar no roteiro de muitos turistas, fica a 280 km da Capadócia.

Se for alugar um carro, indicamos a RentCars onde você pode fazer a cotação e encontrar a menor tarifa entre as principais locadoras de veículos. Além disso, você ainda paga em Reais, sem incidência de IOF.

Dicas sobre a Capadócia

Para conhecer as atrações turísticas, melhor época para viajar, onde se hospedar na Capadócia, leia nosso Guia sobre Capadócia, com essas e outras informações.

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