Visite as piscinas naturais - Foto: Thiagocavalcantifotografia - Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
As piscinas naturais de Porto de Galinhas estão entre as principais atrações dos turistas que buscam o litoral de Ipojuca. Isso porque são formações naturais de águas mornas e transparentes, formadas quando as águas da maré atingem os menores níveis, encantam os visitantes.
Ainda que seja possível, em dias de maré baixa, caminhar pelo mar até as piscinas, o charme do passeio está nas jangadas, autorizadas a realizar um passeio completo, incluindo subir nos corais ou mesmo realizar mergulhos.
Em dias de maré baixa pela manhã, são distribuídas na Praça do Relógio, pela associação de jangadeiros, 200 pulseiras. A partir disso, são formados grupos de até 6 pessoas para embarcar nas jangadas. O melhor horário para conseguir pegar uma das pulseiras é em torno de 7h30 da manhã, e elas são limitadas diariamente. A praça fica localizada no ponto central da “Praia da Vila”.
Não há nenhum custo para o acompanhamento dos guias, contudo há uma taxa de R$ 40 por pessoa para o aluguel da jangada, valor atualizado de fevereiro de 2021. Durante o passeio, é permitido caminhar apenas pelos lugares demarcados pelos guias credenciados.
Tal medida foi instituída para que seja possível respeitar o ecossistema do lugar e garantir a diversão e segurança do turista. O passeio de jangada dura cerca de 10 minutos e você poderá curtir as piscinas naturais de Porto de Galinhas por uma hora.
A seguir, saiba os motivos pelas quais a tabua de maré em Porto de Galinhas influenciará em seu passeio.
A importância da tábua de marés de Porto de Galinhas
Print da tábua de marés em Porto de Galinhas referente ao começo do mês de março de 2021 – Foto: Site Tábua de Marés
Porto de Galinhas é destino recomendado para qualquer época do ano, e para quem pretende saber o que fazer na cidade, confira nosso artigo completo. Porém, no caso específico de curtir as piscinas naturais, há momentos mais interessantes e eles dependem diretamente da influência da tábua das marés.
A tábua das marés em Porto de Galinhas é uma tabela, na qual são mostrados todos os dados referentes às mudanças do mar ao longo do dia. A partir de sua leitura, é possível conhecer os horários de pico da maré alta e baixa, além da altura do mar nesses horários.
Influenciada pelas fases da lua, a tábua de maré de Porto de Galinhas possui, de maneira geral, piscinas mais rasas e cristalinas durante as fases de lua cheia e nova. Além disso, na maré baixa, o sol deixa as piscinas naturais com um aspecto mais transparente, ideal para admirar os peixes ou até mesmo realizar um mergulho.
Por sua vez, a maré costuma não secar suficientemente para mostrar os recifes durante as luas crescentes e minguantes. Em outras palavras, você ainda terá belos cenários e poderá realizar os passeios de jangada, mas dificilmente terá um mar tranquilo.
Em geral, os turistas que estiveram em Porto de Galinhas em diferentes marés relatam que, durante a maré baixa, as praias ficam mais propícias para crianças ou idosos. E na maré alta, os passeios de jangada costumam ser durante um tempo menor, limitados, inclusive, até cerca de 13h.
Para quem irá marcar a viagem com antecedência, verifique na tábua das marés suas condições. Aliás, lembre-se que há dias em que mesmo a maré baixa não atinge o ideal para o passeio. A recomendação é que ela esteja entre 0,2 m e 0,4 m para uma melhor experiência nas piscinas naturais.
O ideal é aproveitar as piscinas naturais entre 90 a 60 minutos antes do nível mínimo e até 60 minutos após ele. De abril a julho, pode ser que os passeios fiquem prejudicados pela estação de chuva.
Portanto, sempre acesse as informações disponibilizadas na tábua de marés de Porto de Galinhas para curtir as piscinas naturais com segurança e para que seu passeio seja adorável.
O que você verá no passeio às piscinas naturais de Porto de Galinhas?
Foto: Thiagocavalcantifotografia – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Após compreender a importância de conhecer a tábua das marés de Porto de Galinhas, vamos ao passeio. Nele, você encontrará uma infinidade de arrecifes e corais, alguns bem interessantes.
Com uma variedade enorme de peixes, é possível nadar ou se banhar com eles ao redor, o que se torna mais belo ainda para quem possui uma câmera de ação. Há também a possibilidade de contratar um fotógrafo para as imagens debaixo d’água, seja no caso da contratação do mergulho ou apenas para o passeio.
Saiba como escolher sua câmera para viajar. Entre os modelos, apresentamos o acessório conhecido como dome, equipamento que permite fotografar com uma parte da imagem dentro e outra fora da água.
Durante o passeio, é obrigatório permanecer na área limitada por cordas. Ele dura cerca de 20 minutos, iniciando a contagem após a última pessoa subir nos recifes.
É importante saber que não é permitido alimentar os peixes, ainda que você vá encontrar quem venda até ração. A medida pode causar desequilíbrio ambiental e pode até ser enquadrada como crime.
Uma vez em cima dos corais, você irá curtir um cenário lindíssimo com muitos peixes ao redor. As águas das piscinas naturais de Porto de Galinhas são consideravelmente mornas e sua coloração varia entre tons de verde e azul.
Outra dica essencial é uso de calçado adequado para caminhar nos corais. O ideal é levar chinelo ou sapato próprio para mergulho, já que o passeio por eles podem machucar os pés.
Como escolher sua jangada para o passeio nas piscinas naturais
Jangadas em Porto de Galinhas – Foto: Elvis Boaventura – Wikipedia (CC BY 3.0)
Fundada em 1998, a Associação dos Jangadeiros de Porto de Galinhas é responsável pelos passeios autorizados nas piscinas naturais. Atualmente, contam com 84 jangadeiros, com jangadas coloridas e velas exclusivas. Algumas, ainda, possuem propagandas locais.
Importante citar que a jangada é tão importante no cenário da cidade que se tornou parte essencial da experiência turística na região. Com os próprios jangadeiros, é possível contratar serviços adicionais — como fotografia, mergulho e aluguel de equipamento — além do valor do passeio ser tabelado.
Crianças a partir de 7 anos pagam inteira; de 4 a 6 anos, metade; e até 3 anos têm o passeio gratuito. Por isso, a apresentação do documento no momento da aquisição do passeio é obrigatória. Ainda na areia, crianças menores receberão um colete salva-vidas.
Para quem possui snorkel, é possível conseguir emprestado com o jangadeiro a máscara de mergulho. Nos demais casos, você pode alugar por 20 reais durante o período do passeio. Com eles, você conseguirá realizar mergulhos pequenos nas piscinas e observar os peixes debaixo d’água.
Dicas para passeio nas piscinas naturais de Porto de Galinhas
Fique atento a todas as dicas! – Foto: Valmir paixao – Wikipedia (CC BY-SA 3.0) com acréscimo de logomarca
Após conferir a tábua das marés, considere que ela não é constante. Isso significa que, se em um dia a maré mais baixa aconteceu às 10h, no dia seguinte ocorrerá entre 11h e 11h30. Considere essa informação para não se confundir com horários ideais.
Considere chegar antes da maré atingir o nível mínimo, uma vez que é o momento em que você pode curtir melhor o passeio. Para isso, considere o translado até os jangadeiros e da jangada até às piscinas naturais.
Opte por conhecer as piscinas naturais de Porto de Galinhas quando estiver hospedado no local. Viajar horas de outra cidade ou mesmo tirar um único dia para esta experiência pode tornar o passeio frustrante. Assim como a previsão do tempo, a tábua das marés é uma estimativa que pode alterar e não ser exatamente como o informado.
Em dias nublados ou com chuva, esqueça o passeio. Mesmo se for em horários como o fim da tarde. A transparência das piscinas naturais de Porto de Galinhas precisam de sol alto e incidência lateral, que acontece sempre pela manhã.
Por último, viva a experiência completa das piscinas naturais em Porto de Galinhas mesmo antes de subir na jangada. A praia da vila oferece uma belíssima vista e piscinas em suas margens no início do dia. Também saiba os melhores caminhos para chegar até Ipojuca.
Você já se perguntou qual a melhor câmera para viagem para registrar suas aventuras em 2025? Com tantas opções no mercado, desde modelos compactos até os mais avançados equipamentos mirrorless, escolher a câmera ideal pode parecer um desafio. Mas calma! Com as dicas certas, você não apenas encontrará o equipamento perfeito para suas necessidades, como também entenderá como investir de forma inteligente em algo que realmente faça a diferença nos seus cliques pelo mundo. Vamos descomplicar essa escolha juntos?
A câmera fotográfica é um dos itens mais importantes em uma viagem – Foto: Jakob Owensu/ Unsplash
Minha experiência como fotógrafo e por que posso te ajudar
Escolher a câmera para viagem ideal não é só uma questão técnica; é também entender como o equipamento se encaixa no seu estilo de vida e no que você quer capturar. Durante anos, atuei como fotógrafo freelancer e tive a oportunidade de trabalhar em projetos de fotojornalismo. Nesse período, testei diferentes modelos. Além disso, como amante de viagens, aprendi na prática como o peso, a resistência e até a facilidade de manuseio de uma câmera podem fazer toda a diferença durante uma jornada. Com essa bagagem, quero compartilhar tudo o que aprendi para que você não só escolha a câmera certa, mas também evite os erros que eu cometi no passado!
Tipos de câmeras fotográficas
Muitos fotógrafos amadores não reparam, mas há tipos diferentes de câmeras fotográficas. Entender essas distinções ajuda a compreender os motivos das variações de preço, tamanho e qualidade das câmeras.
Neste texto, vamos focar na fotografia digital, já que as câmeras analógicas que usam filme fotográfico já caíram em desuso. Vamos começar pelas câmeras utilizadas por profissionais que são as maiores e mais caras.
Câmeras DSLR
As DSLR podem ser uma opção de câmera fotográfica para viagens, entretanto elas são volumosas e pesadas
Quando se fala em fotografia profissional, as câmeras DSLR são as preferidas dos fotógrafos. Sua principal característica é ser reflex, isso significa que a imagem que você vê no visor óptico vem diretamente da lente. Muitas câmeras têm visores externos, isso significava que a imagem que você visualiza no visor não é a mesma que será captada pela câmera.
Essas câmeras possuem mais funções manuais, por isso é possível controlar recursos que as outras não permitem. Para quem entende as técnicas fotográficas, isso significa que você poderá compor melhor e conseguir imagens que seriam impossíveis com outras câmeras.
Outras vantagens é a grande variedade de lentes, sensor de imagem maior e possibilidade de acoplar acessórios, como bons flashes e disparador de imagem.
As desvantagens são volume e peso, por isso você precisa estar disposto a carregar mais de 1 kg de material fotográfico.
As DSLR são as câmeras mais completas e caras – Foto: Pixabay
Eu mesmo levava uma câmera DSLR quando viajava, mas o peso me fez substituí-la nas grandes viagens. Parece que o peso de 1 ou 2 kg de uma câmera mais as lentes não é muito, entretanto, carregar esses equipamentos na mochila durante vários dias é custoso.
Como são câmeras caras, só vale a pena comprar quem possui um conhecimento maior em fotografia e utilizará seus recursos.
Câmeras para viagem DSLR
As duas principais marcas de câmeras DSLR são Canon e Nikon. Para quem quer um equipamento mais básico e barato, a Canon EOS Rebel T7 é um dos principais modelos de entrada para você investir em sua primeira DSLR.
Se você quer um kit que inclua uma lente, a Nikon D3500 com lente 18-55mm é boa opção e já que vem com essa lente que é suficientes para fotografar a curta e média distância. A Nikon costumava vender um kit da D3500 com duas lentes, 18-55 e 70-300, mas ele saiu de linha e agora o kit possui apenas uma lente
Para quem busca um modelo de qualidade superior, a Nikon D850 é uma ótima opção. Apesar de não ser a top de linha da Nikon, é um modelo muito bom e apreciado por fotógrafos profissionais.
Entre as melhores DSLR, a Nikon D750 é uma das mais vendidas – Foto: divulgação Nikon
Câmeras Mirrorless
A Mirrorless é ótima câmera fotográfica para viagens devido a qualidade e tamanho
A principal concorrente das câmeras DSLR são as mirrorless, quando o assunto é câmera para viagem. Esse é um tipo de câmera de alta qualidade, com alguns ajustes da DSLR, porém menores e mais leves devido à ausência de espelhos internos.
Mirrorless significa “sem espelho” em inglês. Como você leu no último item, as câmeras DSLR têm um conjunto de espelhos que permitem que a imagem que será fotografada passe pelo obturador e chegue ao visor.
Nas câmeras mirrorless, a imagem vai direto para o sensor e pode ser visualizada na tela LCD. Nos modelos mais avançados, há um visor EVF (Electronic View Finder) que mostra toda a imagem que será capturada pelo sensor.
Apesar de serem menores, as mirrorless permitem trocar lentes. Entretanto, há uma menor variedade de opções do que as DSRL. Uma vantagem dessas câmeras é que o sensor da imagem é maior.
Elas também permitem controlar manualmente várias funções da câmera, o que muitas vezes não é possível nas câmeras compactas. Por isso, alguns fotógrafos profissionais optam por essas câmeras para viajar ou para uso cotidiano que não envolva demanda profissional.
Para quem entende de fotografia e compreende seus ajustes e funções técnicas, essa é a melhor escolha para uma câmera para viajar.
As câmeras mirrorless possuem qualidade e tamanho reduzido
Em um encontro de blogueiros de viagem, vi vários deles dizendo que trocaram suas DSLR por uma Mirrorless devido ao menor peso e tamanho, já que elas se tornam bem mais práticas em uma viagem.
Mesmo para quem não entende muito sobre fotografia, utilizando a função automática, você conseguirá ótimas imagens nessas câmeras. É necessário refletir, contudo, se compensa gastar com esses modelos, já que eles são mais caros que as compactas e, para um fotógrafo iniciante ou que não utilize seus recursos, pode não valer a pena.
Câmeras para viagem mirrorless
Há uma grande quantidade de câmeras mirrorless, com diferentes recursos e com uma variação muito grande de preços. Quem domina esse mercado de mirrorless é a Sony. A empresa tem uma das melhores câmeras (ou a melhor mirrorless para vários fotógrafos) que é Sony Alpha a7III. Esse é um modelo top de linha, com visor, qualidade próxima e preço (bem alto por sinal) de uma boa DSLR.
Já para quem quer um modelo completo, mas com melhor custo benefício, a Canon EOS RP é uma das mais vendidas do segmento.
Para quem gosta de câmeras com “cara de retrô”, havia a Olympus OM-D E-M10 Mark II, que saiu de linha. Mas, uma ótima opção com boa qualidade e preço da Olympus é a X-S10.
Comparação entre câmeras para viagem mirrorless
Já para quem busca um modelo mais básico de câmera para viagem e que tenha preço menor, a Sony A6400 é uma ótima opção. Uma das vantagens desse modelo é o visor que pode ser virado para a frente para ajudar a fazer selfies.
Câmeras compactas
Quando se fala em câmera para viagem, as compactas são as mais populares. Como têm valores mais baixos, elas são as preferidas dos turistas. Porém se engana quem pense que essas câmeras não têm qualidade. Há bons modelos com vários recursos e algumas funções manuais, que lhe permite controlar melhor a imagem. Por outro lado, há também modelos bem simples e com menor qualidade.
Normalmente, as pessoas analisam apenas a quantidade de pixels para avaliar a qualidade de uma câmera, mas esse não é o melhor item para ser considerado. As câmeras compactas possuem grande quantidade de pixels, assim como os celulares, mas isso não quer dizer que a imagem tenha qualidade.
Um dos principais itens a ser analisado é o sensor que captura a imagem. Esses sensores são bem menores nessas câmeras se comparados a DSLR e mirrorless. Todavia, são muito maiores do que os de celulares.
Outra vantagem em relação aos celulares, segundo o site britânico Android Authority, é a Captura de Cores, especialmente do céu. Também destaca-se o Balanço de Branco, para que as fotos não puxem para uma cor específica, ficando amareladas ou azuladas, por exemplo.
As câmeras para viagem preferidas dos turistas são as compactas – Foto: Pixabay
Com relação aos outros tipos de câmeras, a maior vantagem de uma câmera compacta para viajar é sua portabilidade. Essas são pequenas e leves. O tamanho reduzido permite ser guardada no bolso, o que torna muito prático para caminhar por uma cidade e pegá-la sempre que quiser fotografar. Uma forma prática e mais segura do que andar com uma câmera pendurada no pescoço. Como a violência é realidade em várias cidades e países, esse também é um item importante a ser pensando.
Apesar das mirrorless serem pequenas, elas são mais robustas que as câmeras compactas, o que não possibilita guardá-las no bolso.
Câmeras para viagem Compactas
Há uma grande variedade de câmeras compactas. Esses modelos, que são conhecidos como aponte e dispare (point and shoot), possuíam centenas de modelos com vários lançamentos todos os anos, antes do celular ganhar a preferência do público geral.
Atualmente, a quantidade de modelos foi reduzida, mas ainda há grande diferença de qualidade, recursos e preços.
Para quem busca uma câmera compacta de qualidade, a Canon G7 Mark II é uma boa opção! Eu tenho uma dessa, que tenho levado nas viagens e registrado fotos para o blog com ela. Essa não é a melhor compacta, mas possui uma ótima relação custo-benefício, como também vários recursos, bom flash e cabe dentro do bolso.
Outra câmera de qualidade é a Sony A6100, um modelo que se destaca pelo lenta 24-720mm que permite aproximar muito, já que tem um grande zoom.
Duas câmeras compactas considerada melhores pela qualidade e custo-benefício
Para quem busca uma câmera para viagem barata e básica, a Sony W800 é uma opção. A câmera não possui muitos recursos e pode ter qualidade inferior a algumas câmeras de celular, mas possui preço baixo. Por isso, é a câmera ideal para quem busca um modelo simples e que não chama atenção. Devido ao valor, você ficará menos incomodado caso perca, deixe cair, quebrar ou molhar.
Câmeras de ação
A Gopro é uma das melhores opções de câmera para viagem
As câmeras de ação (action cam) estão cada vez mais populares e combinam muito com viagens! Por isso, muitos turistas não deixam de levá-las em seus passeios.
A GoPro foi a primeira a ser lançada e depois surgiram várias outras. Para quem não conhece, câmeras de ação foram criadas para serem usadas em ambientes hostis, ou seja, locais em que outros modelos não se adaptam bem, como dentro da água, locais com poeira ou em movimento. Essas câmeras são mais resistentes, por isso são à prova d’água, resistentes à poeira e pequenos impactos.
As câmeras de ação são as preferidas de quem pratica esportes radicais, como paraquedismo, mountain bike, escalda, surf, mergulho, entre tantas atividades. Há acessórios que permitem fixar essas câmeras em bicicletas, pranchas de surf, capacete ou alguma parte do corpo como cabeça, peito e punho.
O principal recurso é a captura de vídeo em alta definição que possui alta qualidade mesmo em atividades em movimento. Por isso, quem pratica esportes radicais gosta desse tipo de câmera para viagem.
Cada vez mais turistas sem o perfil de aventura têm comprado essas câmeras, pois elas oferecem algumas características que ajudam na hora de fotografar. A principal é a lente grande angular que possui um grande campo de visão. Essa lente é ideal para fazer selfies, fotografar pontos turísticos e outros objetos de perto.
As câmeras de ação, como a GoPro, são ótimas opções para fotografar dentro da água – Foto: StockSnap / Pixabay
Além disso, para quem viaja para destinos de praia ou passeios de barco, snorkeling ou mergulho, as câmeras de ação são as melhores para fotografar. Por serem resistentes à água do mar e oferecer acessórios para fazer a câmera boiar caso solte de sua mão, essas são as melhores para essas atividades.
Eu tenho uma GoPro, sempre a levo nas viagens e considero que faz diferença fazer fotos com ela. Entretanto, as câmeras de ação são equipamentos complementares. Ela não será sua câmera principal, já que não serve para fotografar de longe. Por isso, você precisará levar outra câmera ou celular para fazer essas fotos.
Câmeras para viagem de Ação
A principal câmera de ação é a GoPro. Essa marca foi a primeira a ser lançada e, ainda hoje, é considerada a melhor do ramo. A principal vantagem da GoPro é a variedade de acessórios que ela possui. Desde itens que fazem a câmera boiar até para prendê-la em objetos ou em partes do corpo. Além disso, a GoPro tem fama por ser robusta, com grande durabilidade e boa qualidade de imagem. Diante disso, é a mais vendida.
O último modelo lançado e considerado top de linha é a GoPro 11 Black, que vem com um visor LCD na frente ideal para fazer selfies. Entretanto, a GoPro 9 Black é bem mais barata, e também conta com visor LCD na frente ideal para fazer selfies. Por isso, é uma ótima opção, com custo-benefício melhor.
Uma alternativa à GoPro é a Sjcam SJ 4000. Ela é muito mais barata, mas também tem qualidade inferior. Para quem não quer investir muito em uma câmera de ação, essa pode ser uma boa escolha.
GoPro e SJCAM
Quem compra uma GoPro também precisa comprar alguns acessórios. Os itens originais são caros, mas há itens paralelos que são utilizados pela maioria das pessoas, veja os acessórios da GoPro.
Um acessório que pouco conhecido e muito bom para quem fotografa dentro da água é o dome. Esse acessório que possibilita fotos com uma parte da imagem dentro e outra fora da água. Eu tenho um e sempre levo nas viagens em que há praia e passeios de barco.
Veja algumas fotos que fiz usando dome.
O acessório Dome possibilita capturar imagens dentro e fora da água como essa imagem em Porto de Galinhas
Com o dome foi possível fazer essa imagem no Mar Vermelho no Egito
Câmeras instantâneas
Para fechar a lista de câmeras para viagem, vamos falar de um tipo bem peculiar. As câmeras instantâneas já foram muito populares antes de popularizar a fotografia digital. Quem nunca teve vontade de ter uma Polaroid que revelava as fotos na hora?
Todavia, com a fotografia digital, essas câmeras caíram em desuso e as principais empresas pararam de fabricá-las. Como há muitos fãs desse tipo de câmera, houve um financiamento coletivo para voltar a produção. Com isso, surgiram outras marcas e modelos. Você pode nunca ter visto uma, mas há um público cativo que não troca uma câmera instantânea por nada.
Hoje, há algumas opções de modelos de câmeras instantâneas no mercado. Elas costumam ser compactas e leves, são do tipo automáticas e possuem poucas funcionalidades. As câmeras, no geral, não são caras, mas os filmes têm preços altos, variando de R$30 a 50 cada rolo com 10 negativos/fotos.
As câmeras instantâneas revelam as fotos na hora, mas seus filmes são caros – Foto: Freepik
O grande diferencial dessas câmeras é que você fotografa e já tem a foto revelada em poucos minutos. Nem todo mundo faz questão de ter foto em papel, principalmente uma câmera instantânea que tem um valor alto por fotografia. Por isso, esse tipo de câmera é para quem gosta de objetos vintage e da fotografia impressa, seja para guardar ou para dar para amigos ou familiares. Idosos adoram receber fotografia no papel!
Um outro aspecto interessante é o fato de fotografar com uma câmera com filme. Pode parecer que não há diferença, mas você fica bem mais seletivo na hora de fotografar, já que cada foto lhe custará algum valor. Essa prática ajuda na objetividade, principalmente, para quem fotografa demais no digital e depois não consegue organizar e arquivar as imagens.
Câmeras para viagem – Instantâneas
A principal câmera para fotografia instantânea era e continua sendo a Polaroid. Essa é a marca mais cara do mercado devido a sua fama, apesar de não ter uma diferença muito grande na qualidade das fotos reveladas. O principal modelo é a Polaroid Go que é inspirada em um modelo de 1977. Seu principal diferencial é a conexão da câmera com o aplicativo de celular que permite fotografar à distância (temporizador), com dupla exposição e outros recursos.
Polaroid possui visual retrô, é uma das melhores câmeras instantâneas – Foto: divulgação Polaroid
O modelo mais barato e popular, atualmente, é a Instax da Fujifilm. Ela custa 30% do valor da Polaroid Originals OneStep+, além disso seus filmes também são bem mais baratos, por isso se tornou o modelo mais vendido. Além disso, a Instax é uma câmera menor e mais compacta, o que ajuda no transporte.
A Instax ficou popular pelo baixo preço – Foto: Freeepik
Seguro viagem
Agora que você já sabe tudo câmera para viagem, vale a pena falar sobre seguro viagem. Especialmente, para quem viaja para o exterior, esse é um item muito importante.
Quando planejamos uma viagem nunca pensamos que podemos ter algum problema de saúde. Entretanto, nunca se sabe quando um problema pode aparecer. Se, justamente, durante uma viagem internacional você tiver algum problema pode lhe custar caro! Os custos médicos e hospitalares são altos em qualquer lugar do mundo.
Por isso, a maioria dos turistas contratam o seguro de viagem mesmo nunca precisando utilizá-lo. Como o seguro ainda possui outras coberturas como regresso antecipado ao país em caso de problema de saúde próprio ou em alguém da família, indenização contra extravio, dano e atraso de bagagem, entre outros, é uma segurança contratar o seguro de viagem. Até porque é um valor pequeno perto do custo total de uma viagem.
O melhor lugar para contratar é na Seguros Promo, uma plataforma confiável, que trabalha apenas com as grandes seguradoras, com ótimos preços e uma ferramenta muito boa para comparar as opções de seguro. Faça uma cotação agora para conhecer os tipos de seguro e escolher a opção que mais combina com você.
Como mantemos convênio com a Seguro Promo, oferecemos o cupom de desconto ABRACEOMUNDO5 que lhe dá 5% de desconto. Além disso, pagando com boleto ou PIX, você terá mais 5% de desconto.
Visite Porto de Galinhas, em Pernambuco - Foto: Cleferson Comarela - Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
Porto de Galinhas é o principal destino do litoral de Pernambuco, famoso por suas praias paradisíacas, pela natureza exuberante e pelas piscinas naturais. Por isso, neste texto, apresentaremos o percurso para você saber como chegar em Porto de Galinhas sem imprevistos.
As praias centrais, do Cupe, Maracaípe e Muro Alto estão entre os destinos favoritos dos turistas que buscam contato com a natureza ou descanso. Situado a apenas 50 km da capital pernambucana, Porto de Galinhas é destino certo para os turistas que desembarcam em Recife.
Contudo, é preciso saber como chegar em Porto de Galinhas, já que o aeroporto mais próximo fica na capital e o transporte público de acesso não é exatamente o mais interessante.
Confira conosco!
Conheça mais detalhes sobre o que vai encontrar em Porto de Galinhas
Piscinas naturais atraem os visitantes – Fotos: Valmir Paixão – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
Primeiramente, é importante saber que, mesmo havendo vários meios de se chegar em Porto de Galinhas, nenhum deles será tão rápido e confortável quanto o transporte particular. Seja de carro, transfer, táxi ou Uber, a recomendação é realizar a reserva antecipadamente.
Porto de Galinhas é uma vila, que pertence à Ipojuca, e está situada a 58 km do centro de Recife. O percurso partindo do aeroporto é cerca de 45 minutos de carro.
Ainda que existam várias praias para os turistas, será em Porto de Galinhas e seus arredores que você terá uma experiência com melhor estrutura. Por isso, é comum que os viajantes que não conhecem o local prefiram se hospedar na região central. Entretanto, há opções de resorts e hotéis em praias menos movimentadas.
Rota e distância de Recife a Porto de Galinhas – Foto: Google Maps
Uma das principais dúvidas dos turistas, é saber a distância de Recife a Porto de Galinhas. As duas cidades ficam a 65 km de distância. Já o Aeroporto Internacional dos Guararapes, que fica ao sul da capital pernambucana está a 50 km de Porto de Galinhas.
Já a praia do Muro Alta, famosa pelos resorts como o Nannai e Samoa Beach, fica a 45 km do aeroporto.
Do aeroporto à Porto de Galinhas: opções de como chegar?
Porto de Galinhas, além de não ter aeroporto, não tem uma rodoviária convencional. Em geral, todo o transporte que chega até o município tem como ponto de referência uma avenida principal, seja para embarque ou desembarque. Mas isso não é problema, uma vez que o ponto de parada é próximo à região de maior fluxo da cidade.
Para o turista, saber como chegar em Porto de Galinhas é fundamental para garantir uma boa experiência. O ideal é descer no Aeroporto de Guararapes, no bairro da Boa Viagem, em Recife, e utilizar uma das formas de transporte até Porto de Galinhas. Não é necessário se deslocar até o centro ou mesmo em outros bairros da capital. No lado externo do aeroporto, há um ponto de apoio para o transporte.
Como ir de carro? Onde alugar um veículo?
Aos que gostam ou preferem dirigir, o aluguel de um carro é uma excelente forma para chegar em Porto de Galinhas. Além da comodidade do acesso, é possível, no local, se deslocar até praias mais distantes, como a Praia dos Carneiros, no distrito de Tamandaré. Entretanto, esses passeios também podem ser realizados por empresas particulares, caso o turista prefira não andar de carro pela cidade.
De maneira geral, estar motorizado faz com que os viajantes não dependam exclusivamente dos tours com agências para conhecer praias mais distantes. Como também terão independência para decidir os próprios horários de passeios.
O carro permite que você se desloque por Porto de Galinhas com maior facilidade – Foto: Rosanetur – Wikipedia (CC BY 2.0)
Para alugar um carro de forma segura e responsável, visite o site da Rentcars. Recomendamos que o agendamento seja feito previamente para não haver contratempos.
Táxi ou Uber: como esses serviços atendem no Aeroporto de Recife?
O aplicativo Uber é uma das opções para chegar ao litoral – Foto: Alexander Torrenegra – Wikipedia (CC BY 2.0)
A opção ideal para quem não pretende dirigir durante a viagem até Porto de Galinhas, e não abre mão do conforto, é o trajeto feito por táxi ou Uber. Ambos serviços estão disponíveis no aeroporto, contudo, no caso dos táxis, a recomendação é utilizar os oficiais, disponíveis 24 horas na entrada do local.
Se preferir chamar um Uber, eles são autorizados para embarque e desembarque nas proximidades dos pontos de ônibus, do lado externo do aeroporto.
Tanto as corridas dos táxis oficiais quanto àquelas solicitadas por Uber, ficam em torno de R$ 120 (valor de fevereiro de 2021) e é permitido o transporte de até quatro passageiros.
O valor aproximado é referente a dias úteis, em horário comercial. Por isso, caso o desembarque seja realizado durante a noite ou madrugada, o preço será relativamente maior.
Transfer: como chegar em Porto de Galinhas por essa modalidade
O serviço de transfer fica ao lado do aeroporto de Guararapes – Foto: Portal da Copa/ME – Wikipedia (CC BY 3.0 BR)
O serviço de transfer é muito utilizado para chegar em Porto de Galinhas, seja por agências de receptivo turístico ou por hotéis. Sua principal vantagem é desembarcar no Aeroporto de Guararapes com alguém à sua espera. Essa modalidade torna-se a mais indicada para quem chegará pela noite ou madrugada e deseja se precaver.
A opção menos indicada para ir até Porto de Galinhas é de ônibus – Foto: Pixabay – acréscimo de logomarca
Muitos turistas não sabem como chegar em Porto de Galinhas e acabam escolhendo ir de ônibus, contudo o trajeto de Recife até o local só é viável caso não seja possível nenhuma das alternativas acima.
Isso porque, mesmo tendo baixo valor de investimento (em fevereiro de 2021, a passagem custava em torno de R$ 16), são poucos horários ofertados e o trajeto dura em torno de 2h15, ou seja, quase três vezes o tempo de carro.
Porém, se optar pelo ônibus, há duas linhas disponíveis: 191 e 195. Enquanto a primeira tem maior duração e é um transporte simples, a 195 oferece bagageiro externo e ar condicionado.
Os ônibus saem de hora em hora. O ponto de embarque é ao lado da saída principal do aeroporto.
De Porto de Galinhas a Maragogi
Aproveite a ida em Porto de Galinhas e vá até Maragogi – Foto: Legacy600 – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Para quem está em Porto de Galinhas e tem vários dias disponíveis para passear, é comum querer visitar as piscinas naturais de Maragogi, no estado de Alagoas. Por isso, é importante saber que os dois destinos ficam a 100 km de disitância, e também têm várias características semelhantes.
Dentre os principais elementos em comum, claro, as piscinas naturais, além de resorts de luxo como chamariz das duas localidades. Também cabe destacar que a infraestrutura de Maragogi está longe de ser ideal, a não ser nos sistemas all-inclusive dos resorts.
Para quem estiver de carro em Porto de Galinhas, o trajeto é de cerca de 1h30 pela rodovia PE-060. No centro de Porto de Galinhas, também há vários receptivos que oferecem o transfer até Maragogi, seja para um bate-volta de um dia ou mesmo um período determinado, com hospedagem inclusa.
A dica é conferir antecipadamente, como no Viator que oferece esse tipo de transfer, já que esse passeio não é realizado todos os dias da semana, principalmente em baixas temporadas.
Para o passeio entre Porto de Galinhas e Maragogi, a opção de transporte público não é viável, por exigir três conduções distintas, que são: Porto de Galinhas X Barreiros, Barreiros X Peroba e Peroba X Maragogi.
Conheça um roteiro completo sobre o que fazer em Porto de Galinhas - Foto: Felipe Zig
Muitos turistas ficam em dúvida sobre o que fazer em Porto de Galinhas. Neste texto, apresentaremos para você um guia sobre qual a melhor época para visitar, quantos dias ficar e os principais passeios. Primeiramente, vamos conhecer um pouco do histórico desse local.
Porto de Galinhas era, até meados dos anos 1990, apenas uma praia do litoral pernambucano de nome exótico. Inclusive, as praias mais famosas do estado estavam na costa de Cabo de Santo Agostinho e Serrambi, ambas mais distantes de Recife, porém mais elogiadas.
Aliás, os turistas que procuravam Porto de Galinhas, no distrito de Ipojuca, davam mais atenção à região de Itamaracá, especialmente à ilha da Coroa do Avião. A grande procura ficava entre praias tranquilas e a comida pernambucana, tradicionalmente encontrada na franquia de restaurantes Beijupirá, instalada em várias cidades do litoral.
Contudo, com a chegada dos resorts mais sofisticados e completos no litoral norte de Ipojuca, a realidade foi mudando. Os primeiros resorts instalados estavam nas praias de Muro Alto e Cupe ,e posteriormente, foram direcionados para o setor sul. A partir disso, a região de Porto de Galinhas se tornou, nas duas últimas décadas, o principal destino para quem vai ao Recife.
Atualmente, devido ao cenário de pandemia, os turistas nacionais passaram a ser mais recorrentes, contudo o local ainda conta com cerca de 30% de visitantes internacionais.
E por falar em pandemia, Porto de Galinhas é o destaque na retomada do turismo brasileiro, movimentando mais de 1 bilhão de reais em 2020.
Continue com a gente para conhecer mais detalhes sobre o que fazer em Porto de Galinhas.
Infraestrutura de Porto de Galinhas alinhou modernidade com praias paradisíacas
Praias deslumbrantes em Porto de Galinhas – Foto: Gun81 – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Primeiramente, é importante entender que esse “boom” turístico em Porto de Galinhas se deu por uma série de fatores. A reorganização do espaço com a criação de um anel viário e calçadões para pedestres transferiram o trânsito para longe da região central.
Na orla, a rodovia foi duplicada e ganhou uma ciclovia. Os famosos buggies deixaram de circular nas praias movimentadas enquanto o acesso às piscinas naturais ganharam regras mais rígidas.
Alie-se com essas modificações, as águas mornas e perfeitas para programas românticos ou em família, o que torna o cenário ideal para uma visita inesquecível.
A história de Porto de Galinhas
Antes de mostrarmos o roteiro ideal sobre o que fazer em Porto de Galinhas, é importante conhecermos detalhes de sua história.
Segundo uma lenda local, o nome Porto de Galinhas veio após o fim da escravidão no Brasil, quando o tráfico clandestino continuava a trazer pessoas negras do continente africano para o Recife.
Devido à grande fiscalização na capital, um dos recursos mais comuns era desembarcá-los na região de Ipojuca e avisar usando a seguinte senha: “tem galinha nova no porto”. Um século depois, o significado nocivo de seu nome adquire outro sentido com as piscinas naturais de águas mornas e os céus absurdamente azuis que formam a paisagem.
Foto: Jobosco – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca
As belezas naturais tornaram-se os encantamentos de turistas do mundo todo. Seja para os amantes de esportes em ondas fortes, que apostam em Maracaípe como point, seja para quem busca locais de tranquilidade para curtir a praia ou mergulhos ecológicos.
Em outras palavras, os aquários naturais e a vila aconchegante surpreendem do nascer do sol até o fim de tarde, onde, aliás, o mar costuma se apresentar mais revolto.
Quando ir e quantos dias ficar: conheça a tábua das marés
Consulte o calendário das marés antes de viajar – Foto: FREITAFOTOS – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
Para curtir as piscinas naturais em Porto de Galinhas, qualquer época do ano é recomendada. Porém, para quem busca uma experiência mais completa, é importante saber que há uma diferença considerável de acordo com as fases da lua.
Essas alterações são condicionadas à tábua das marés, que é uma tabela disponível, na qual são mostrados todos os dados referentes às mudanças do mar ao longo do dia. A partir dela é possível saber os horários de pico da maré alta e baixa, assim como a altura do mar nesses horários.
De maneira geral, durante as luas cheia e nova, as piscinas são mais rasas e cristalinas. Além disso, a maré baixa acontece durante a manhã, tornando os aquários mais transparentes devido ao sol alto.
Por sua vez, nas luas crescente e minguante, a maré não costuma secar o suficiente para mostrar os recifes. Contudo, mesmo com tais particularidades, é possível curtir as praias, seja em mergulhos ou em passeios de jangada.
Os melhores meses, para quem busca, entre o que fazer em Porto de Galinhas, praias menos lotadas, são entre setembro e dezembro, antes do início oficial do verão. E é importante saber que, entre abril e agosto, as chuvas acontecem de maneira mais frequente.
O verão, como em todas as cidades litorâneas, é o período de mais turistas, e onde os preços ficam maiores e as atrações menos disponíveis.
Por último, sempre considere que todos os feriados costumam ter visitação de alta temporada. Isso porque Porto de Galinhas fica a apenas 50 km de Recife, facilitando, por exemplo, o passeio no fim de semana.
Como chegar em Porto de Galinhas?
Rota de Recife para Porto de Galinhas – Foto: Google Maps
Porto de Galinhas fica cerca de 50 km de Recife. Para quem chega a Pernambuco pelo aeroporto, as principais formas de deslocamento são os carros alugados, táxis, Uber ou Transfer. A opção de ônibus não é recomendada por ser uma viagem com muitas paradas, tornando o trajeto até três vezes mais longo do que as opções de carro.
O aluguel de carro é a melhor opção, principalmente para quem irá se hospedar em resorts ou praias mais distantes do centro de Porto de Galinhas. Você pode alugar um veículo pela RentCars com facilidade e segurança.
Também é importante considerar que, ao contrário do táxi e do Uber, o aluguel permite mais comodidade de retorno ao aeroporto, visto que os meios de transporte só estão disponíveis em Porto de Galinhas através dos carros que chegam até a cidade. Ou seja, não há regularidade em datas ou horários de retorno.
Na vila, os transportes urbanos são realizados por vans e, nesses casos, você fica menos confortável para se deslocar até os principais locais de turismo.
No próprio aeroporto é possível consultar os horários de transfer, como também pedir um veículo por aplicativo ou táxi.
Afinal, o que fazer em Porto de Galinhas?
Durante o passeio de jangada é possível nadar em meio a peixinhos – Foto: Felipe Zig
Quase todos os passeios e atrações de Porto de Galinhas envolvem práticas de esportes ou diversão nas águas cristalinas do lugar. Além disso, a vila possui uma movimentação noturna bastante acolhedora, com feirinhas ao ar livre e música ao vivo em bares e restaurantes.
Sobre esse último item, é importante frisar que, diferente de outros pontos turísticos famosos da costa do Nordeste — como Maragogi e São Miguel dos Milagres —, Porto de Galinhas se destaca pela agitação noturna com um centro bastante movimentado. Conheça abaixo as principais atrações.
Passeio de jangada nas piscinas naturais
Faça o passeio de Jangada e se encante com as piscinas naturais – Foto: Felipe Zig
Uma das primeiras coisas que chamam atenção em quem chega ao litoral de Porto de Galinhas são as dezenas de jangadas na orla com suas velas coloridas.
Com passeios organizados pela associação de jangadeiros do lugar, os ingressos são vendidos em um quiosque na praça em frente à praia. Para realizar o passeio, é necessário verificar a tábua da maré e chegar antes do seu ponto mais alto. Nesse caso, quanto mais baixa for a maré, melhor será o visual.
Durante o passeio, há uma parada para caminhar sobre uma área de mais de 1 km de recifes, por isso a recomendação é que não esteja descalço. Um chinelo ou sapatilha aquática é suficiente para que não machuque os pés.
No trajeto, é possível contemplar diversos peixes, caranguejos e ouriços. Ao final, há um tempo reservado para quem deseja nadar entre os peixes. O tempo total do passeio é de aproximadamente 45 minutos.
Para crianças menores, há a opção de receber coletes salva-vidas e o jangadeiro faz o “batismo inicial” empurrando a jangada até onde não é possível ficar em pé. Após isso, ele apenas acompanha da parte rasa das piscinas.
Por esses motivos, os passeios de jangada tornam-se uma das principais atividades quando se procura o que fazer em Porto de Galinhas.
Passeio de buggy de ponta a ponta
Passeio de buggy é uma atividade muito comum em Porto de Galinhas – Foto: Felipe Zig
O passeio de buggy em Porto de Galinhas é uma oportunidade para conhecer o litoral sul pernambucano por 16 km de praia. Nele, você percorrerá as praias de Muro Alto, Maracaípe e Cupe, chegando até o encontro do rio com o mar, no Pontal de Maracaípe. Há ainda a opção alternativa de, após o passeio, conhecer os manguezais de jangada e ver de perto os cavalos-marinhos.
Os buggies podem ser alugados para passeio de até quatro passageiros, incluindo crianças. Importante citar que o condutor do buggy precisa ser um agente autorizado. Os passeios saem dos hotéis da região às 8h, 9h e 10h.
Praias paradisíacas de Porto de Galinhas
São várias as praias, o que dificulta a escolha sobre o que fazer em Porto de Galinhas. Contudo, abaixo, elencamos as mais admiradas pelos turistas e o que você encontrará em cada uma delas.
Praia do Muro Alto
Horizonte na Praia do Muro Alto – Foto: Júnior e Sandrinha – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Devido ao mar calmo e águas mornas, a Praia do Muro Alto é tida como a preferida para famílias com crianças ou quem busca tranquilidade. Um imenso muro de corais separa a praia do mar e suas águas são perfeitas para a prática do stand-up e caiaque.
Em virtude de suas excelentes estruturas de barracas, o local é o favorito dos turistas hospedados nos resorts e hotéis luxuosos da região.
Praia de Maracaípe
Foto: Leandro Neumann Ciuffo – Wikipedia (CC BY 2.0) – com acréscimo de logomarca
Com coqueiros e areia extremamente branca, a Praia de Maracaípe é a escolhida para quem quer curtir praia sem grandes aglomerações. Com mar mais agitado que as demais, as ondas são perfeitas para praticantes de surf, sendo inclusive parte do circuito brasileiro do esporte.
Nela, há um bom número de pousadas, restaurantes e barracas, contudo, para quem viaja com crianças, o ideal é o Pontal de Maracaípe, na foz do rio de mesmo nome. Isso porque o pôr do sol é um evento único no local e o encontro do rio com o mar deixa as águas semelhantes a uma piscina.
Praia do Cupe
Foto: Vi neves – Wikipedia (CC BY 2.0)
Essa praia corresponde à parte norte de Porto de Galinhas e possui menor infraestrutura que as demais. Com belas e tranquilas piscinas naturais, é recomendada para adultos e crianças que desejam, por exemplo, mergulhar para ver de perto os peixes. Além disso, há aluguel de stand up paddle, caiaque e snorkeling.
Porto de Galinhas
Foto: Elvis Boaventura – Wikipedia – (CC BY 3.0)
A praia que dá nome ao distrito é também conhecida por Praia da Vila. Considerada por 10 vezes consecutivas a melhor praia do Brasil, é uma das mais concorridas da região por sua proximidade com o vilarejo.
A dica é chegar bem cedo, após conferir a tábua das marés, para não precisar disputar espaço com ninguém nas barracas ao longo da praia. Há ainda uma variedade de bares e restaurantes por toda a orla.
Praia dos Carneiros
Praia dos Carnerios em Tamandaré – Foto: Good light – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Essa praia fica localizada no distrito de Tamandaré, cerca de 55 km de Porto de Galinhas, mas merece uma atenção especial. Em outras palavras, é destino essencial para quem está no litoral pernambucano.
Seja pelo mar cristalino, pela natureza exuberante ou pelos coqueiros à beira-mar, tudo em Carneiros é encantador. A sugestão é sempre ir no início da manhã ou no fim da tarde, caso queira evitar aglomerações.
A praia possui longo trecho de areia na maré baixa e uma estrutura completa para quem deseja passar o dia e desfrutar de comidas típicas ou um bom drink. Os restaurantes mais conhecidos são o Bora Bora, Beijupirá e Sítio da Prainha.
O destaque entre eles fica para o Bora Bora, fundado em 1999, que busca trazer a atmosfera do Taiti para Carneiros. Nascido como um quiosque de coco, possui, hoje, a maior infraestrutura dos restaurantes locais naquela região.
É fundamental saber que, no caso de chegar até o Bora Bora de carro próprio ou alugado, há uma taxa de estacionamento por pessoa no veículo. Além disso, o Bora Bora recebe até 3 mil visitantes em dias de maior movimento.
Em geral, as praias em Carneiros possuem espaços públicos, mas as melhores localizações para barracas ficam onde se encontram os restaurantes. Nelas, é possível adquirir o passeio de catamarã pelo Rio Formoso ou ainda fazer um passeio mais intimista com os barqueiros da região.
A charmosa igrejinha de São Benedito é um dos destaques da Praia dos Carneiros. De frente para o mar, ela foi construída no final do século 18 e cria um cenário maravilhoso com as paisagens das piscinas naturais.
Ilha de Santo Aleixo
Ilha de Santo Aleixo – Foto: Jobosco – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Ainda que pouco explorada turisticamente, a Ilha de Santo Aleixo é um lugar perfeito para desfrutar o dia em uma praia calma, longe da badalação de Porto de Galinhas e Carneiros. A ilha é uma área de preservação ambiental e pertence ao município de Sirinhaém, entre o caminho dos dois destinos citados.
Nos séculos 16 e 17, foi ocupada por navegadores espanhóis, portugueses, franceses e holandeses, sempre com o intuito de servir de base para as cargas ilegais de pau-brasil.
Hoje, tem entrada limitada, tornando o passeio bem privativo. Na ilha, é possível encontrar, além das praias, muitos coqueiros e ampla vegetação de arbustos, que dão um toque tropical ao passeio.
Calçadão no centro de Porto de Galinhas: ideal para comprar lembrancinhas de viagem
Artesanato em Porto de Galinhas – Foto: Felipe Zig
O pequeno centro de Porto de Galinhas é bonito, organizado e interessante para quem quer conhecer mais do vilarejo ou fazer compras. Com lojas de artesanato local e um clima agradável, se destaca de outros centros de povoados litorâneos famosos do Nordeste.
Isso porque, além das galinhas que homenageiam personalidades e estão por todo o calçadão, o trânsito de carros é proibido. As esculturas de galinha com raízes de coqueiros foram criadas pelo artista local Carcará.
Amy Winehouse, Elvis Presley e Frida Kahlo estão entre os homenageados. O ateliê de Carcará é aberto à visitação e fica localizado nas proximidades da Pousada Samburá.
E por falar em galinhas, elas são recorrentes em todos os artigos das lojinhas. Desde chaveiros, ímãs, decorações para casa, panos de prato, toalhas até esculturas, é possível encontrá-las nas mais diferentes formas.
Em relação à vida noturna, o centro de Porto de Galinhas tem opções bastante agitadas para quem quer curtir música local, como forró. Boates, como a Birosca da Cachaça, Lua Morena e Lua Calliente, oferecem atrações ao vivo, drinks diversos e petiscos saborosos.
Para uma parada estratégica, a recomendação é o Café Brasil, situado na rua principal e com opções de pães, bolos, cafés e drinks, com vista para o mar.
Hotéis, resorts e pousadas: desfrute do conforto à beira-mar
O quesito hospedagem em Porto de Galinhas é bem completo para um vilarejo tão pequeno, o que garante conforto para desfrutar as piscinas naturais sem abrir mão de uma infraestrutura aconchegante. Por isso, além de escolher o que fazer em Porto de Galinhas, deve-se ter atenção às hospedagens.
Dos cinco principais pontos turísticos da cidade (Muro Alto, centro, Praia do Cupe, Pontal do Cupe e Maracaípe), separamos algumas dicas para que você escolha o melhor lugar para ficar.
Em Muro Alto
Caso escolha ficar em Muro Alto, o melhor trecho de praia é onde está o grande recife. Como o trecho externo a ele é tomado por pedras, não é possível entrar no mar. Por isso, escolha um dos hotéis de frente para o recife. Dentre os mais famosos estão o Nannai Resort e o Samoa Beach Resort.
O Nanai é o único hotel de praia brasileiro que tem porte de mega resort e hotel de luxo. Com bangalôs e piscina privativa, é a escolha ideal para quem busca luxo e ótima localização.
O Samoa Beach Resort tem padrão 4 estrelas e está situado entre vários flats da região. Inaugurado em 2018, faz frente com o melhor trecho da praia de Muro Alto.
A praia menos movimentada de Porto de Galinhas não tem nenhum hotel 5 estrelas, mas é possível encontrar acomodações interessantes como o Ocaporã, com piscina de frente para o mar e sistema all-inclusive ou, ainda, o Tabapitanga, com 50 apartamentos e porte de hotel.
Além desses, existe o Tabaobi Smart Hotel que fica próximo aos principais bares de praia do Pontal do Cupe.
Para quem busca hospedagem entre o Pontal do Cupe (o ponto norte mais extremo da praia de mesmo nome) e a vila de Porto de Galinhas, aqui estão a maior parte dos hotéis e pousadas.
Por sua vez, o Enotel se destaca pelo complexo de 700 apartamentos, além do Enotel Acqua Club, inaugurado em 2014, que tem um parque aquático com piscina de ondas e toboágua para adultos e crianças.
Já a Pousada Tabajuba é considerada um dos principais ícones de Porto de Galinhas por ser contemporânea ao restaurante Beijupirá, uma das maiores franquias gastronômicas de Pernambuco.
Hospedagem em Maracaípe
Pousada dos Coqueiros em Maracaípe – Foto: divulgação– Booking.com
O contraste entre Porto de Galinhas e Maracaípe está intimamente ligado a um astral mais raiz, uma vez que esse último não se tornou um loteamento para condomínios. Logo, enquanto os outros locais de hospedagem possuem resorts diversos e multifuncionais, Maracaípe focou em pousadas mais rústicas e charmosas.
Exemplos disso são a Pousada dos Coqueiros, a Maracabanae a Xalés de Maracaípe. Em todas, é possível encontrar piscinas no jardim e apartamentos e/ou quartos completos, sejam para casais ou família.
Onde hospedar no centro de Porto de Galinhas?
Pousada Porto Verde localizada no centro – Foto: divulgação– Booking.com
Mesmo sendo o ponto central de Porto de Galinhas, hospedar na região principal da vila está longe de ser o local mais nobre. A faixa litorânea é excelente, principalmente o trecho à esquerda da vila, porém as alternativas ficam entre boas e razoáveis.
Dentre as principais, é possível destacar a Pousada Porto Verde, ideal para os amantes de ambientes rústicos. Com vegetação abundante e uma piscina extremamente bonita nos fundos do local, ela se encontra a duas quadras do trecho principal das piscinas naturais.
Outra opção é o Baía Branca Porto de Galinhas. Localizado no centro do calçadão de Porto de Galinhas, o hotel tem piscina no terraço e foi inaugurado há apenas quatro anos.
Infelizmente, o prédio possui uma arquitetura que destoa da calma e bucolismo da vila, mas é excelente para acomodações de estadias rápidas ou, ainda, para quem deseja caminhar na região central do vilarejo.
Onde comer em Porto de Galinhas: gastronomia
Carne de sol com queijo coalho, prato servido no restaurante Barcaxeira – Foto: divulgação-site
Além das hospedagens e das praias, é importante também incluir a gastronomia em sua lista sobre o que fazer em Porto de Galinhas.
Enquanto os hotéis e pousadas estão distribuídos pelas praias de Porto de Galinhas, a maior parte dos restaurantes se concentra na região central. Entre eles, se destaca o Beijupirá. Com sete restaurantes, tanto em Pernambuco quanto Alagoas, o Beijupirá oferece um cardápio com receitas típicas locais e mescla pescados diversos com frutas tropicais.
O Barcaxeira oferece seis tipos diferentes de escondidinhos, enquanto o La Tratoria aposta em massas, risotos e em uma carta variada de vinhos nacionais e importados.
Já o Muganga— nome africano que significa “careta” — tem decoração com máscaras do continente e investe em pratos com frutos-do-mar, como o camarão salteado com brócolis e batatas douradas ao alho crocante.
Fora da região central, merece destaque a famosa galinha ao molho pardo, carro-chefe há mais de 20 anos no Cabidela da Natália.
Agora que você já sabe o que fazer em Porto de Galinhas, conheça outras regiões do nordeste do Brasil. Deixamos, como sugestão de roteiro, a cidade de Salvador.
Biribiri Diamantina - Foto: Andrey Ribas de Meira / Wikipédia (CC BY)
A Vila do Biribiri é um pequeno distrito de Diamantina com pouco mais de 30 casas e acesso por estrada de terra. O povoado tem origens no final do século 19, quando abrigou uma enorme fábrica da indústria têxtil, a Estamparia S.A. Naquela época, foi moradia de mais de 600 trabalhadores e chegou a ter escola, armazém, convento, igreja e até gerar sua própria energia elétrica.
A Estamparia funcionou entre 1876 e 1972. Após ser desativada, Biribiri se tornou, ao longo do século 20, uma vila bucólica e visitada pelos amantes do ecoturismo, da tranquilidade e de belas paisagens.
Biribiri é uma vila bucólica e visitada pelos amantes do ecoturismo – Foto: Rodrigo Argenton / Wikipédia (CC BY)
Com modestas instalações comerciais, a Vila do Biribiri está situada no parque estadual de mesmo nome e tem ao fundo a Serra do Espinhaço. Seu clima interiorano e a calmaria típica das pequenas cidades de Minas Gerais atraem turistas o ano todo e a faz roteiro obrigatório para quem visita Diamantina.
Da Vila do Biribiri até o centro histórico de Diamantina são apenas 15 quilômetros, onde se encontram ainda duas belas cachoeiras e centenas de paisagens montanhosas, tão comuns no Vale do Jequitinhonha, mas que encantam turistas do país inteiro.
Vem com a gente conhecer esse lugar encantador.
Os cenários para locação na Vila do Biribiri MG
Tanta história e uma pequena sensação de “vila fantasma”, pelos poucos moradores, fez de Biribiri um povoado muito procurado por quem busca cenários para fotos de casamento ou noivado.
Biribiri é considerado uma vila fantasma, pois possui pouquíssimos moradores – Foto: divulgação Pousada Vila Do Biribiri
Suas casas em azul e branco costumam também fazer parte do “pacote” e são alugadas de forma individual ou mesmo para eventos de grande porte.
No dia a dia, a Igreja do Sagrado Coração de Jesus é o ponto de destaque no meio de uma praça única. Durante seu auge, era dali que partiam os toques de acordar e recolher, para os moradores do local. Seu sino foi fundido na própria fábrica de tecidos e o seu relógio doado pela Família Real portuguesa.
Igreja do Sagrado Coração de Jesus em Biribiri Diamantina – Foto: Felipe Zig
Ao lado do povoado, corre o rio Biribiri, que corta o parque estadual e moveu, durante anos, as turbinas da usina hidrelétrica do local.
Um ponto que desperta curiosidade nos visitantes é que a vila foi cenário de obras artísticas, como a novela “Chica da Silva”. Além disso, a Vila do Biribiri também inspirou, com Diamantina, o romance “Minha vida de menina”, da escritora Helena Morley.
Século 21: uma vila no coração de um Parque Estadual
Criado em 1998 e administrado pelo Instituto Estadual de Florestas (IEF), o Parque Estadual do Biribiri foi fundado para preservação ambiental e cultural de todas as belezas que circulam a vila. Com quase 17 mil hectares, ele é composto por cerrado, matas de galeria e campos rupestres. Além disso, tem representantes importantes da fauna mineira, como o lobo-guará, a onça-parda e o carcará.
Em seu interior, é possível conhecer o antigo Caminho dos Escravos, parte importante no Caminho dos Diamantes, de uma das 4 rotas da Estrada Real.
Para chegar ao parque, partindo de Diamantina, o trecho a percorrer é completamente de estrada de chão. Contudo, está bem conservado e é de acesso simples. A entrada, gratuita, é permitida das 8h às 18h. No interior do parque, são proibidos som automotivo, churrascos, acampar ou dormir em carros.
Parque Estadual do Biribiri possui vegetação de caatinga e cerrado – Foto: Denys Flores/ Wikipédia (CC BY)
É recomendado levar sacos para recolher o lixo, assim como é importante saber que não há infraestrutura comercial em nenhum de seus pontos, exceto no vilarejo de Biribiri.
Aliás, para almoçar, a Vila do Biribiri conta com apenas dois restaurantes, com comida mineira no fogão à lenha e estrutura bem simples. São eles: o Restaurante do Raimundo sem Braço e o Restaurante do Adilson.
Cachoeiras e belas paisagens no Parque Estadual do Biribiri
Você terá acesso a várias nascentes de água cristalina, que formam piscinas naturais em diversos trechos, logo na entrada do Parque Estadual do Biribiri.
As duas cachoeiras mais conhecidas e visitadas pelos turistas são: Cachoeira do Sentinela e Cachoeira dos Cristais.
Cachoeira do Sentinela, a preferida das famílias no Parque Estadual do Biribiri
Cachoeira da Sentinela é a preferida das famílias no Parque Estadual Biribiri – Foto: Pedro Vilela/MTur
A Cachoeira do Sentinela fica a 6 km da entrada do parque. Está entre as rochas de quartzo e tem quedas que variam entre 1 e 4 metros de altura. Por formar vários poços de água cristalina, ideais para banho, é a preferida de famílias com crianças. Também possui incidência de sol praticamente durante todos os períodos da manhã e tarde, o que favorece o passeio.
Cachoeira dos Cristais, a mais bonita do Parque Biribiri
O destaque do Parque Estadual do Biribiri é a cachoeira dos Cristais Diamantina – Foto: Felipe Zig
A Cachoeira dos Cristais apresenta águas mais escuras devido ao tipo de pedras encontradas ao seu redor. Há duas quedas d’água e poços cristalinos que permitem até mesmo nadar. Sua entrada só pode ser realizada a pé, o que pode restringir o acesso para pessoas com dificuldade de se locomover.
Como chegar e onde se hospedar em Biribiri Diamantina?
Primeiramente, é preciso saber que a maior parte dos turistas prefere se hospedar em Diamantina e conhecer a Vila do Biribiri durante o dia. Isso porque não há atrações recorrentes durante a noite, diferente, por exemplo, das vesperatas diamantinenses.
Diamantina possui muitas opções de hospedagens, como o Hotel Tijuco projetado por Oscar Niemeyer, como pousadas pequenas, confortáveis e charmosas como a Pousada do Garimpo e a Pouso da Chica. Para conhecer as melhores opções de hospedagens, veja nossa lista com as mais interessantes pousadas em Diamantina.
Para quem deseja ficar em Biribiri, a única pousada existente é a Pousada Vila do Biribiri. Com wi-fi, bar e jardim, a acomodação tem recepção 24 horas e serviço de quarto. Há opções para família e casais, sendo o café da manhã incluso em todas as hospedagens. Aos que pretendem passar mais dias, é possível alugar uma das pequenas casas locais.
A única opção de hospedagem é a Pousada Vila do Biribiri – Foto: divulgação
O acesso à Vila, para quem vem de um dos aeroportos de Belo Horizonte, se dá pela BR-259, em direção a Sete Lagoas, passando por Curvelo e chegando a Diamantina. O percurso de carro é cerca de 4h10, sendo que Diamantina também conta com um pequeno aeroporto para voos particulares.
Outras atrações em Diamantina
Diamantina é uma cidade que possui muitas atrações turísticas. Igrejas históricas, casa de JK e da Chica da Silva, museu do Diamantina e várias outras atrações. Para conhecer os pontos turísticos da cidade leia o texto sobre o que fazer em Diamantina.
O cruzeiro pelo rio Nilo é uma das experiências mais tradicionais e desejadas do Egito. Navegar pelo rio que testemunhou o auge de uma das civilizações mais fascinantes da história soa como um sonho para muitos viajantes. Mas, vamos ser sinceros: apesar do charme inegável, essa aventura pode pesar no bolso, especialmente em um país conhecido por ser econômico para viajar. E aí surge a pergunta que não quer calar: o cruzeiro pelo rio Nilo, realmente, vale a pena?
Para ajudar você a decidir, preparamos este texto repleto de informações práticas. Vamos discutir as vantagens e desvantagens, além de mostrar por que esse passeio pode ser incrível para alguns e frustrante para outros. Afinal, enquanto muitos enxergam o cruzeiro como uma jornada única e mágica, há quem o considere monótono. Então, vem com a gente descobrir tudo o que você precisa saber antes de embarcar nessa aventura histórica!
O Rio Nilo ajuda a deixar Cairo mais bonita – Foto: Nina R (CC BY)
Quando estava no colégio, estudava que o Rio Nilo era o maior do mundo. Entretanto, um estudo realizado por satélites pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), divulgado em 2008, revelou que o rio Amazonas é 140 metros maior que o Nilo. Ou seja, o Rio Nilo, com seus 6.850 quilômetros de extensão, é o segundo maior do mundo.
Contudo, isso não diminui a grandiosidade do rio africano. O Nilo atravessa 7 países, está em uma região árida, muito próximo do deserto do Saara e chama atenção de qualquer um que navega em suas correntezas.
O rio sempre esteve intimamente ligado à economia local desde a antiguidade. A produção de alimentos no Egito Antigo dependia das cheias do rio Nilo que inundavam a planície próxima às margens do rio, deixando o terreno fértil. Sem o Nilo, não haveria a civilização egípcia. A produção de grãos chegou a abastecer Roma em épocas de desabastecimento do Império Romano, como pode ser visto na série Roma da HBO/MAX.
O deserto do Saara se encontra bem próximo do rio Nilo – Foto: Wikpédia
Por outro lado, as cheias do rio também podiam ser violentas e devastadoras. Em alguns anos, os egípcios comemoravam a cheia como dádiva dos deuses e, em outros, como castigo. Por isso, o mito do dilúvio que estava presente na Epopeia de Gilgamés, da Babilônia, e, posteriormente, entrou na Bíblia na história da Arca de Noé, pode ter sido inspirado nas cheias do Nilo, segundo alguns historiadores.
Também foi no rio Nilo que fizeram a barragem de Aswan, que inundou uma grande área no sul do Egito e precisou que as autoridades egípcias, com a ajuda de vários países, removessem o templo de Abu Simbel e o remontassem em outro lugar. Para quem não sabe, Abu Simbelé a maior joia do Egito Antigo e o templo mais bonito na minha opinião.
Deslocamento dos templos de Abu Simbel em 1967 – Foto: Wikicommouns (CC)
Por tudo isso, o Rio Nilo é tão importante para a ecologia, economia e história, merecendo ser admirado de perto. Porém, o cruzeiro pelo rio Nilo é apenas uma forma de visitá-lo.
Rio Nilo: passeio de barco, jantar noturno ou cruzeiro?
O cruzeiro pelo Rio Nilo é, sem dúvidas, a experiência mais icônica para explorar o rio mais famoso do mundo, mas não é a única forma de vivenciá-lo. Quando mencionamos “cruzeiro pelo Rio Nilo”, estamos nos referindo especificamente aos cruzeiros realizados no sul do Egito, entre Luxor e Aswan. No entanto, outras cidades ao longo do Nilo também oferecem passeios de barco — e, às vezes, até os chamam de cruzeiro. Por isso, é importante ficar atento para não confundir as opções.
Antes de nos aprofundarmos nos detalhes do tradicional cruzeiro, vamos explorar outras experiências no Rio Nilo, como passeios de barco e jantares noturnos. Estas alternativas podem ser uma maneira mais curta e acessível de conhecer o rio. Prepare-se para descobrir tudo no próximo tópico!
Passeio de barco com jantar em Cairo
Em Cairo, o passeio no rio Nilo percorre uma pulsante metrópole – Foto: Nina R (CC BY)
Se você está visitando o Egito e pretende ficar apenas no Cairo, o passeio de barco com jantar pelo Rio Nilo é provavelmente a opção mais acessível e prática para vivenciar o famoso rio. Além de ser uma alternativa muito mais barata — custando cerca de 10% do valor de um cruzeiro tradicional —, essa experiência combina gastronomia, cultura e um toque de entretenimento.
O passeio mais popular ocorre à noite e inclui um jantar completo, acompanhado de apresentações culturais, como danças típicas egípcias. O jantar dura cerca de duas horas, e a maioria dos pacotes também oferece transporte de ida e volta do hotel ao barco, tornando a experiência ainda mais conveniente.
Cruzeiro noturno com jantar é a opção mais procurada em Cairo – Foto: Ahmed Hamdy (CC BY-NC-ND 2.0)
No entanto, vale destacar que o foco deste passeio está no entretenimento a bordo, e não na apreciação das paisagens do Rio Nilo. Muitos turistas relatam que o jantar e os shows ocupam quase todo o tempo da navegação, deixando pouco espaço para observar o rio ou a vista noturna do Cairo.
Ainda assim, para quem busca uma experiência descontraída e econômica, essa é uma excelente escolha. Quer saber mais sobre preços e detalhes? Clique aqui para conferir as opções disponíveis.
Uma das formas mais autênticas e tranquilas de navegar pelo Rio Nilo é a bordo de uma felucca, o tradicional barco de madeira com vela que carrega séculos de história. A palavra “felucca”, que significa simplesmente “barco” no idioma local, tornou-se sinônimo dessa embarcação típica do Egito, amplamente usada no norte da África e no Mediterrâneo, tanto para pesca quanto para transporte.
Enquanto no norte do Egito, mais industrializado, a felucca praticamente desapareceu, no sul do país ela ainda é parte do cotidiano da população local e se destaca como uma das opções mais charmosas para explorar o Rio Nilo. Navegar em uma felucca é como voltar no tempo, pois essas embarcações movidas pelo vento proporcionam uma experiência serena e profundamente conectada à natureza.
Navegar em uma felucca é um bom jeito de fazer um passeio pelo rio Nilo – Foto: Pixabay
No entanto, o turismo também adaptou esse ícone tradicional. Muitas das feluccas disponíveis para turistas foram modernizadas ou até substituídas por barcos a motor, que mantêm o nome, mas perdem o charme das velas. Em geral, as feluccas têm capacidade para acomodar de 10 a 20 pessoas.
Se você quer explorar o Nilo de forma simples, mas com uma pitada de história, o passeio de felucca é uma escolha acertada!
Cruzeiro Rio Nilo: felucca em Cairo
Em Cairo, não é muito comum o passeio de felucca – Foto: Wikipédia (CC BY)
No Cairo, as feluccas competem diretamente com os cruzeiros com jantar, e como os preços são semelhantes, a oferta de feluccas para passeio é mais limitada. Ainda assim, é possível encontrar passeio de 1 ou 2 horas a bordo dessas embarcações tradicionais. Eles podem incluir ou não refeições, dependendo da experiência escolhida.
A maioria dos pacotes oferece transporte do hotel até o ponto de embarque. Apesar da concorrência com os cruzeiros noturnos, o passeio de felucca no Cairo é uma alternativa mais tranquila e intimista, ideal para quem busca um momento de paz no movimentado cenário da capital egípcia.
Cruzeiro Rio Nilo: felucca em Luxor
Felucca em Luxor – Cruzeiro Rio Nilo – Foto: Pixabay
No sul do Egito, os passeios de felucca são muito mais populares, e em Luxor, elas estão por toda parte. É impossível caminhar pelo calçadão à beira do Rio Nilo sem notar a grande quantidade dessas embarcações e, claro, vendedores oferecendo o serviço a cada passo. Apesar da insistência dos vendedores — algo que pode ser incômodo, como explico no texto sobre Luxor —, a felucca ainda é uma opção bastante procurada pelos turistas.
O ponto fraco dos passeios em Luxor é o itinerário limitado. A maioria das rotas leva os visitantes até a chamada “ilha da banana”, uma fazenda com plantações de banana localizada na margem oposta do rio. Embora seja um local tranquilo, a visita não é especialmente interessante para quem espera algo mais marcante.
Ainda assim, muitos turistas optam pelo passeio de felucca por ser uma alternativa barata e diferente, especialmente para quem não fará o cruzeiro pelo Nilo. Além disso, a experiência de navegar em um barco tradicional, impulsionado pelo vento, é uma forma agradável de passar algumas horas apreciando o rio.
Meu passeio de felucca em Luxor até a ilha das bananas
Você pode contratar o passeio de felucca diretamente no calçadão de Luxor, negociando os valores no momento. Isso geralmente sai mais barato do que reservar com antecedência pela internet. Porém, para quem prefere a segurança de um planejamento prévio, também há opções disponíveis online. De qualquer forma, o passeio de felucca em Luxor é uma maneira autêntica e acessível de vivenciar o Rio Nilo.
Cruzeiro Rio Nilo: felucca em Aswan
Aswan é o melhor local para fazer um passeio de felucca – Foto: Pixabay
Aswan é, sem dúvida, o lugar mais recomendado para fazer um passeio de felucca, já que ele é necessário para chegar na ilha de Elefantina, que abriga ruínas históricas e é lar de comunidades de descendentes núbios.
Não é necessário reservar o passeio com antecedência. Em frente ao Museu de Aswan, há um pequeno porto que oferece travessias. No entanto, nesses casos, os barcos disponíveis são geralmente pequenos barcos a motor, e não as tradicionais feluccas. Para quem faz questão de navegar em uma felucca, há várias opções disponíveis: você será abordado por guias na avenida à beira do rio ou poderá contratar diretamente no porto próximo ao centro.
Se a ideia é fazer um passeio curto, há passeios de felucca pelo Rio Nilo de duas horas. Contudo, para uma experiência mais enriquecedora, o passeio até a ilha de Soheil é uma opção imperdível. Essa ilha, conhecida por suas casinhas coloridas e charme único, é um reduto de descendentes núbios que preservam sua cultura e estilo de vida tradicional.
Para quem tem mais tempo, outra opção interessante é o passeio de barco(não em felucca) que combina uma visita ao famoso Templo de Philae, a principal atração turística de Aswan, com uma parada na vila de Soheil. Esse é um passeio de dia inteiro, ideal para quem deseja explorar mais a fundo as belezas e a história da região.
O famoso cruzeiro pelo rio Nilo
Até agora, exploramos diferentes maneiras de navegar pelo Rio Nilo. Mas, quando falamos no “cruzeiro pelo Rio Nilo”, estamos nos referindo à experiência icônica proporcionada pelos cruzeiros, muitos deles de luxo, que acontecem no sul do Egito.
Esses cruzeiros conquistaram sua fama graças ao conforto e praticidade que oferecem. Os barcos são amplos, equipados com piscinas, áreas de lazer e quartos confortáveis que mais se assemelham a suítes de hotel, com a vantagem adicional de uma vista incrível para o rio. É o tipo de experiência que combina relaxamento com o cenário deslumbrante do Nilo.
Quarto do navio Mövenpick MS Hamees – Foto: divulgação
No entanto, o grande diferencial para os turistas é a praticidade em explorar as atrações turísticas. Os cruzeiros geralmente incluem um roteiro bem planejado, com visitas guiadas às principais atrações, o que facilita o deslocamento e elimina preocupações com logística. É uma forma de conhecer templos e sítios históricos enquanto desfruta de uma experiência confortável e bem organizada.
Com todo esse apelo, os cruzeiros pelo Rio Nilo tornaram-se extremamente populares entre turistas estrangeiros. Contudo, essa exclusividade tem seu preço: os valores não são baixos, o que faz com que muitos viajantes reflitam se o investimento vale a pena. Para quem busca uma combinação de comodidade, luxo e imersão na história egípcia, é uma escolha difícil de superar.
Roteiro dos cruzeiros pelo rio Nilo: Luxor – Aswan
Os cruzeiros pelo Rio Nilo seguem um itinerário bem definido: Luxor – Aswan (ou o trajeto inverso, Aswan – Luxor). Atualmente, mais de duas dezenas de barcos, operados por diferentes empresas, realizam esse percurso, que é considerado o coração histórico e cultural do Egito.
O trajeto não foi escolhido por acaso. Luxor e Aswan são as cidades mais visitadas do sul do Egito, famosas por abrigarem alguns dos sítios arqueológicos mais importantes e bem preservados do país. Entre elas, encontram-se templos e ruínas que contam a história de uma das civilizações mais fascinantes da humanidade.
Mapa do Cruzeiro no Nilo
Embora o norte do Egito tenha as icônicas Pirâmides de Gizé, poucos outros sítios arqueológicos foram preservados naquela região. Por outro lado, o sul do país, especialmente ao longo do trajeto entre Luxor e Aswan, é um verdadeiro tesouro arqueológico, repleto de templos monumentais e construções que resistiram ao tempo, consolidando essa rota como a principal escolha para os cruzeiros.
Começar o cruzeiro em Luxor ou Aswan?
Os cruzeiros pelo Rio Nilo operam em ambos os sentidos: Luxor – Aswan ou Aswan – Luxor, com embarque em uma cidade e desembarque na outra. A escolha do ponto de partida depende do seu roteiro e preferências, mas vale considerar alguns pontos antes de decidir.
Em termos de itinerário, não há grandes diferenças. A maioria dos cruzeiros faz paradas nos mesmos locais e visita as mesmas atrações turísticas ao longo do trajeto, como os templos de Kom Ombo e Edfu. No entanto, a principal distinção está na duração da viagem, que pode variar entre 2, 3, 4 e 7 noites, dependendo da rota e do pacote escolhido. Essa diferença influencia o ritmo dos passeios e, consequentemente, o valor final pago.
Se você prefere um ritmo mais tranquilo e com tempo de sobra para explorar cada atração, os cruzeiros mais longos, geralmente partindo de Luxor, podem ser a melhor escolha. Já os cruzeiros mais curtos, que muitas vezes partem de Aswan, são ideais para quem tem um cronograma apertado, mas ainda quer aproveitar a experiência.
Navio de cruzeiro em Luxor – Foto: Dezlab/ Pixabay
Quantos dias de cruzeiro Rio Nilo?
Escolher a duração ideal do seu cruzeiro pelo Rio Nilo é um dos passos mais importantes para planejar a viagem. O número de dias não apenas impacta o custo, mas também define o ritmo e a forma como você visitará as atrações turísticas ao longo do trajeto.
As opções mais populares são os cruzeiros de 5 dias e 4 noites e de 4 dias e 3 noites, mas também existem alternativas mais curtas para quem tem pouco tempo ou prefere uma experiência mais compacta.
Em geral, a maioria das empresas oferece:
Cruzeiros de 4 noites saindo de Luxor, com um roteiro mais completo e tranquilo.
Cruzeiros de 3 noites saindo de Aswan, uma opção mais enxuta e dinâmica.
A lógica por trás desses roteiros é simples: com 7 dias na semana, um dos trajetos precisa ser mais longo para acomodar o calendário. Luxor, sendo a cidade mais turística e com maior concentração de atrações no sul do Egito, acaba sendo o ponto de partida natural para o itinerário mais extenso.
A seguir, vou detalhar cada uma das opções de cruzeiros — 2, 3, 4 e 7 noites — para ajudar você a escolher a experiência que melhor se adapta ao seu perfil e tempo de viagem.
Navios estacionados em Edfu – Cruzeiro rio Nilo – Foto: Divya Thakur
Cruzeiro Rio Nilo: 2 noites
Os cruzeiros mais curtos, de 3 dias e 2 noites, são ideais para quem quer experimentar a vida a bordo sem se comprometer por muito tempo. Este itinerário mais compacto geralmente cobre Luxor, Aswan e uma parada intermediária no caminho. Contudo, ele sacrifica diversas atrações importantes, especialmente em Luxor, o que pode ser frustrante para quem deseja explorar mais a fundo os tesouros do Egito.
Por ser uma opção menos comum, a oferta de cruzeiros de 2 noites é limitada. Na maioria dos casos, esses cruzeiros partem de Aswan. Portanto, se você quiser visitar atrações fora do roteiro ou realizar o famosopasseio de balão, é fundamental organizar essas atividades antes ou depois de embarque, ou seja, ficar mais um dia em Luxor, antes ou depois do cruzeiro.
Opções de cruzeiros de 3 dias e 2 noites disponíveis:
Partida de Aswan: rota mais popular, com várias saídas durante a semana. Veja as opções oferecidas pela Viator e pelo Get Your Guide (incluído passeio de balão).
Partida de Luxor: a opção menos popular, com poucas saídas por semana. Veja as opções oferecidas pela Viator e pelo Get Your Guide.
Além disso, há pacotes mais completos, como um tour de 4 dias que combina:
Passagem aérea de ida e volta entre Cairo e Luxor,
Passeio de balão,
Cruzeiro de 2 noites,
Visita a Abu Simbel.
Embora seja uma experiência intensa e corrida, essa pode ser a solução ideal para quem tem pouco tempo, mas quer conhecer o máximo possível. Acesse aqui para ver detalhes e preços.
Passeio de balão em Luxor é uma das atividades muito procurada por turistas – Foto: Michael Rodock – Unsplash
Se necessitar ficar mais dias em Luxor, temos um texto sobre onde ficar em Luxor. Já adiantamos que os hotéis não costumam ser muito limpos.
Cruzeiro Rio Nilo: 3 noites
O cruzeiro de 4 dias e 3 noites geralmente parte de Aswan, uma cidade que, embora tenha menos atrações turísticas em comparação a Luxor, também possui suas belezas. Entre os destaques incluídos no roteiro estão:
Templo de Philae, um dos mais preservados do Egito, fica em uma ilha e é a principal atração de Aswan;
Represa de Aswan, um marco da engenharia moderna;
Visita a uma vila núbia, onde você pode conhecer mais sobre a cultura local.
Se você tiver interesse em explorar ainda mais, como visitar o Obelisco Inacabado ou o Museu de Aswan, considere passar um dia extra na cidade antes de embarcar no cruzeiro. Isso permite aproveitar Aswan com mais calma e enriquecer sua experiência. Veja nossas dicas de hotéis em Aswan.
O que está incluído no cruzeiro?
Independente da duração, a maioria dos cruzeiros inclui o transporte até o navio. Isso significa que você será buscado no aeroporto, na estação de trem ou no seu hotel em Aswan ou Luxor, garantindo comodidade desde o início.
Outro ponto alto desse roteiro é a visita ao impressionante Templo de Abu Simbel, considerado por muitos — inclusive por mim — o templo mais bonito do Egito. Normalmente, esse passeio é oferecido como um extra pago à parte, mas vale cada centavo.
Além disso, durante o trajeto até Luxor, o cruzeiro faz paradas estratégicas para explorar os famosos Templo de Kom Ombo e Templo de Edfu, culminando nas atrações icônicas de Luxor.
O cruzeiro no sentido contrário Luxor – Aswan, faz o mesmo itinerário, mas de maneira inversa.
Custo-benefício do cruzeiro de 3 noites
O cruzeiro de 3 noites é amplamente considerado o melhor em termos de custo-benefício. Ele cobre praticamente os mesmos locais que os roteiros mais longos de 4 ou 7 noites, mas em menos tempo, tornando-o uma escolha eficiente para quem tem um cronograma apertado.
Para quem procura conforto, há boas opções de cruzeiros de luxo no rio Nilo – Foto: Cattan2011Seguir (CC BY)
No entanto, é importante estar ciente de que o ritmo pode ser mais acelerado. Muitos passageiros relatam que as visitas às atrações são um pouco apressadas, com pelo menos duas paradas turísticas por dia e pouco tempo disponível para explorar cada local.
Opções de cruzeiros de 4 dias e 3 noites
Cruzeiro de 3 noites saindo de Aswan – esse é o trajeto mais popular, você encontrará opções:
Viator – opção mais bem avaliada e com mais opções de saídas semanas;
Get Your Guide – opção com maior número de reservas e avaliações;
Civitatis – melhor preço, porém com menos opções de saídas semanais.
Cruzeiro de 3 noites saindo de Luxor – opção menos popular, o que significa menos opções de saídas semanas, veja as opções:
Viator – o menor preço e com opção de incluir passeio de balão;
Get Your Guide – opção com maior número de reservas e avaliações.
Cruzeiro Rio Nilo: 4 noites
O cruzeiro pelo Rio Nilo de 4 noites é apontado por muitas pessoas como a melhor opção, por isso é o mais procurado. Além disso, muitos turistas preferem iniciar o cruzeiro em Luxor, já que a cidade é o principal destino turístico quando se trata de Egito Antigo.
O cruzeiro de 4 noites visita praticamente os mesmos locais que o de 3 noites. A diferença é que há um pouco mais de tempo para explorar os pontos turísticos. Mesmo assim, a visita a Luxor é a parte mais corrida.
Navio passando por Luxor – Foto: Felipe Zig
Cruzeiro de 4 noites saindo de Luxor – opção mais popular e a mais indicada pelas agências de turismo, veja as opções:
Civitatis – menor preço e com maior número de reservas e avaliações.
Cruzeiro de 4 noites de Aswanpara Luxor – esse trajeto não é ofertado pela grande maioria das empresas, por isso é muito difícil de ser encontrado. O que você encontrará é o cruzeiro pelo Lago Nasser, mas que vai sair e chegar em Aswan. Esse cruzeiro está disponível na versão de 4 dias e 3 noites e também de 5 dias e 4 noites.
Cruzeiro Rio Nilo: 7 noites
O cruzeiro de 7 noites é perfeito para quem busca um ritmo mais tranquilo e equilibrado. Diferente das opções de 3 e 4 noites, que costumam incluir duas visitas diárias a sítios arqueológicos (uma pela manhã e outra à tarde), ocupando quase todo o dia, o roteiro de uma semana oferece mais tempo livre para os passageiros descansarem a bordo.
Espreguiçadeira e guarda-sóis do cruzeiro – Foto: Viator.com (CC BY-SA 2.0)
Embora o itinerário seja semelhante aos cruzeiros mais curtos, a programação estendida permite momentos de relaxamento no barco e até um dia livre em Luxor, ideal para explorar atrações que não estão incluídas nos passeios guiados. Essa combinação de visitas culturais e descanso faz deste cruzeiro a opção favorita de viajantes que desejam vivenciar a história do Egito sem pressa — especialmente entre pessoas da terceira idade.
A maioria dos navios de cruzeiro no Rio Nilo têm piscina – Foto: PnP! (CC BY-NC-ND 2.0)
Vantagens e Desvantagens
Uma das grandes vantagens do cruzeiro de 7 noites é que ele começa e termina em Luxor, diferente dos roteiros de 3 e 4 noites que conectam Luxor a Aswan (ou vice-versa). Isso pode facilitar a logística de quem prefere evitar deslocamentos adicionais entre as cidades.
No entanto, para quem não gosta de passar muito tempo parado, o cruzeiro de uma semana pode parecer entediante, já que os barcos não oferecem muitas opções de lazer além das paisagens do Rio Nilo e da estrutura básica a bordo.
Além disso, esse tipo de cruzeiro não é tão popular devido ao custo elevado, o que reduz a quantidade de empresas que o oferecem. Ainda assim, plataformas como a Viator e a Get Your Guide Get Your Guide disponibilizam opções confiáveis de cruzeiros de 7 noites partindo de Luxor, ideal para quem busca conforto.
Quando fazer o cruzeiro Rio Nilo?
O cruzeiro pode ser feito o ano inteiro, entretanto é melhor não escolher os meses de verão (junho a agosto). O sul do Egito é uma região muito quente e, no verão, a temperatura pode passar dos 40ºC. Além disso, muitos sítios arqueológicos possuem poucas sombras ,o que obriga a caminhar sobre o sol escaldante.
Por isso, outubro a abril são os meses em que a temperatura estará menos intensa e mais agradável para fazer turismo no sul do Egito.
Navios que fazem cruzeiro pelo rio Nilo – Foto: David Berko (CC BY)
Qual roupa vestir?
Como você já sabe, essa é uma região muito quente, então é bom levar roupas frescas. Lembre-se que o Egito é um país muçulmano, por isso é melhor evitar roupas muito curtas, decotes e tecidos meio translúcidos.
Outras dicas sobre o cruzeiro Nilo
O Egito é um país que não tem muita higiene, por isso é recomendado não comer em qualquer lugar. Comida de rua, então, é melhor nem arriscar. Além disso, é muito prudente viajar com um seguro viagem. Esse não é um item obrigatório em uma viagem ao Egito, mas é algo que pode lhe dar segurança para aproveitar tranquilo suas férias.
Além da cobertura médica, o seguro viagem ainda lhe propicia outras vantagens como retorno antecipado em caso de doença grave do segurado ou em um parente próximo. E uma indenização em caso de extravio ou perda de mala. Faça uma cotação.
Diamantina encanta com as possibilidades de passeio - Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Muitos turistas têm dúvidas sobre o que fazer em Diamantina devido às possibilidades de passeios culturais oferecidos neste local memorável. De todas as cidades históricas mineiras, Diamantina talvez seja a que guarda mais peculiaridades em relação ao ciclo do ouro no estado.
Diferente de Ouro Preto, Mariana, Tiradentes e Congonhas, o antigo Arraial do Tejuco, situado no Vale do Jequitinhonha, teve economia e desenvolvimento próprios, tanto pelo tipo de extração mineral da região – os diamantes – quanto pela distância das demais cidades.
Além disso, diferente do ciclo do ouro que teve seu declínio a partir do fim do século 18, Diamantina manteve a extração e comércio de diamantes quase por um século a mais. Na metade daquele século, ainda se manteve em evidência, atraindo inclusive a elite mineira para suas terras.
Tombada pela ONU como patrimônio mundial em 1999, a cidade é um dos principais destinos da Estrada Real e, atualmente, encanta seus visitantes com suas cachoeiras, casarios e igrejas seculares e pelas forte tradição cultural, religiosa e folclórica.
Para quem deseja saber o que fazer em Diamantina, este artigo irá traçar um panorama sobre todos os atrativos da cidade.
Índice do Artigo
Estrada Real – O caminho dos Diamantes no coração mineiro
Vista da paisagem em Diamantina – Foto: Osni dos Passos Laia – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
O Caminho dos Diamantes é um dos 4 percursos da Estrada Real para quem pretende conhecer as belezas do estado, a partir dos caminhos coloniais.
Abrangendo 19 cidades e 395 km de paisagens de tirar o fôlego, o trecho é composto por lugares históricos como os municípios de Mariana, Catas Altas, Barão de Cocais e Serro. Além dessas cidades, o Caminho dos Diamantes tem o Parque Nacional da Serra do Cipó e a Cachoeira do Tabuleiro.
Diamantina fica no extremo norte deste trecho, que liga a Região dos Inconfidentes, em Ouro Preto, até a cidade de 46 mil habitantes, no Vale do Jequitinhonha. A região de Diamantina está situada na Serra dos Cristais, ocupada no século 16 pelos índios “macro-jê”, quando ocorreu a chegada dos primeiros portugueses.
No final do século 18, Diamantina figurava uma das 3 maiores cidades da capitania mineira, com Ouro Preto e São João del-Rei.
Dentre os personagens famosos, destaca-se Chica da Silva, mulher escravizada, posteriormente alforriada, que se casou com João Fernandes de Oliveira, tornando-se esposa do homem mais rico do Brasil naquela época.
Também é importante citar o ex-presidente Juscelino Kubitschek, nascido em Diamantina, e que comandou o país nos chamados “anos dourados” da política nacional.
Turismo em Diamantina: o que fazer na cidade
Rua Contrato em Diamantina – Foto: Giorgioglobe – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
O centro histórico de Diamantina é o ponto de partida para conhecer e admirar as riquezas e belezas da cidade colonial mineira. Tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1938, o local está integrado de forma harmônica com as construções do século 18, que encantam os turistas tanto pelas estruturas grandiosas do barroco como pelas paisagens naturais.
Importante citar que, devido ao relevo acidentado, ao contrário da maior parte das cidades similares, Diamantina não possui praça central, como era costume da época. Porém, conta com fachadas homogêneas, apostando em cantarias típicas da época, além de monumentos importantes de outros séculos, por exemplo, três obras de Oscar Niemeyer, do século 20.
A principal delas, o Hotel Tijuco, é uma das favoritas na escolha dos turistas para hospedagem. Também merece destaque os eventos culturais mais importantes de Diamantina, como o Carnaval e a Vesperata, que acontecem no centro histórico.
Confira abaixo os principais atrativos turísticos e o que fazer em Diamantina.
Religiosidade e fé: As principais igrejas de Diamantina
Assim como nas demais cidades coloniais de Minas Gerais, Diamantina possui forte influência religiosa. Em outras palavras, dentre os principais pontos de visitação, estão igrejas erguidas no século 18, com forte influência do barroco.
Catedral Metropolitana da Sé
Catedral Metropolitana da Sé localizada no Centro Histórico – Foto: Py4nf – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
Com estrutura em tons de branco e azul e altares laterais simples, a Catedral da Sé fica no centro histórico de Diamantina, onde no século 18 estava erguida a Matriz de Santo Antônio.
O antigo templo foi demolido em 1930, após sucessivas tentativas de reformas. Sua construção foi finalizada em 1940 e a matriz foi elevada à condição de catedral. Possui arquitetura neocolonial, semelhante às igrejas litorâneas do Brasil, por exemplo, Rio de Janeiro e Salvador.
Para informações, entre em contato pelo telefone (38) 3531-1094.
Igreja Nossa Senhora do Carmo
Igreja Nossa Senhora do Carmo localizada na esquina da rua do Carmo – Foto: Giorgioglobe – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Situada em frente à casa de Chica da Silva, a Igreja Nossa Senhora do Carmo foi construída a pedido de seu então amante, João Fernandes de Oliveira. Erguida com obras de Aleijadinho, Manoel Pinto e José Soares de Araújo, possui a torre nos fundos, ao contrário da maior parte das igrejas da época.
Seu interior abriga ainda um órgão em funcionamento, que possui, inclusive, concertos periódicos de música barroca. O forro da nave da igreja é o grande destaque e apresenta o arrebatamento ao céu do Profeta Elias, montado em um carro de fogo.
Além dele, os retábulos no estilo Dom João V é a principal referência deste estilo de arquitetura no barroco mineiro.
Para mais informações, ligue para o telefone (38)3531-1188.
Igreja de São Francisco de Assis
Igreja de São Francisco de Assis – Foto: Will Smyle – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – acréscimo de logomarca
Localizada no coração de Diamantina, nas proximidades da Praça JK, a Igreja São Francisco de Assis teve sua construção iniciada em 1766, inserindo elementos do rococó ao tradicional barroco.
Com apenas uma torre lateral e a presença de cores mais fortes que as tradicionalmente utilizadas, a igreja merece atenção especial também por ser o local onde Chica da Silva foi enterrada.
Mantém atualmente a tradição dos cultos religiosos católicos. Também se destaca pela realização de saraus religiosos e apresentação de corais.
É cobrada taxa de visitação a preço módico, porém durante as celebrações, a entrada é gratuita. Outros detalhes podem ser obtidos pelo telefone (38) 3531-1188.
Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos
Igreja do Rosário – Foto: Patricia Callejon – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca
Sendo a mais antiga de Diamantina, a Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos foi construída entre 1728 e 1731 e tem torre única do lado direito do altar.
Seu forro é pintado com anjos e querubins em louvor à Nossa Senhora e sua sacristia possui teto ornado com painéis de passagens bíblicas. Em seu sistema construtivo, é possível encontrar a alvenaria de adobes revestida por reboco e caiação branca.
O destaque da igreja vai para a presença de santos negros no altar, uma vez que sua história está intimamente ligada à conversão deste povo pelos portugueses.
A visitação é recomendada para os horários das missas, que podem ser conferidos no contato a seguir, visto que não há horário definido para o turismo. Para mais informações, ligue (38) 3531-1667.
Igreja Nossa Senhora do Amparo
Igreja Nossa Senhora do Amparo faz parte da história diamantinense – Foto: Oscar liberal – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
A pequena igreja, situada no centro histórico de Diamantina, se destaca pelo estilo de transição dos seus altares, que podem ser definidos como barroco-rococó.
Pelas várias reformas realizadas ao longo do século 19, possui estruturas de diferentes épocas. No período colonial, obteve o título de Capela Imperial, se tornando, anos mais tarde, importante por sediar a Festa do Divino, tradicional em Diamantina.
Possui entrada paga e abre de quarta a domingo, periodicamente, de 9h às 12h.
Igreja de Nossa Senhora das Mercês e Basílica Sagrado Coração de Jesus
Igreja Nossa Senhora das Mercês – Foto: Zé Rocha – Wkipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca
Duas das igrejas de Diamantina costumam não fazer parte do roteiro turístico, mas merecem atenção.
A primeira, por ter sido criada em 1772, após o rompimento da Irmandade Nossa Senhora do Rosário dos Pretos de religiosos negros, com a intenção de constituírem uma nova irmandade, que deu origem ao templo. Infelizmente, sua visitação é apenas externa, já que não está aberta à visitação.
Basílica Sagrado Coração de Jesus – Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Por sua vez, a Basílica Sagrado Coração de Jesus foi erguida no fim do século 19, utilizando o estilo neogótico e destoando da arquitetura barroca de Diamantina. Contudo, o projeto desta última é do mesmo autor da Igreja Nossa Senhora Mãe dos Homens, no Parque do Caraça, o Padre Júlio Clévelin.
Informações pelo telefone (38) 3531-2455.
Arquitetura e casarios históricos: o que conhecer em Diamantina
Rua do Rosário e sua arquitetura – Foto: Zé Rocha – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Quando os turistas se perguntam o que fazer em Diamantina, é preciso ter em mente que, mesmo com sua importância religiosa, há outros destaques arquitetônicos para visitar na cidade.
Em geral, eles estão ligados ao Ciclo do Diamante ou às duas principais personalidades históricas do lugar.
Passadiço da Casa da Glória
Passadiço da Casa da Glória – Foto: Leandro Neumann Ciuffo – Wikipedia (CC BY 2.0)
O passadiço da Casa da Glória, um dos principais cartões-postais de Diamantina, é uma galeria que liga dois casarões na rua de mesmo nome.
Ambas as casas pertenceram à Igreja Católica no século 18, funcionando primeiramente como orfanato e, depois, como um educandário feminino. A motivação de sua construção surgiu da necessidade de fazer as crianças e jovens atravessarem de um lado para o outro, sem ter acesso à rua.
Atualmente o casario pertence à Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e se transformou em um museu com obras e objetos históricos. Além disso, também abriga um instituto de geologia.
Mercado Velho: a tradição no comércio de Diamantina
Mercado Velho na noite diamantinense – Foto: Marcusvmpereira – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Conhecido anteriormente como Mercado dos Tropeiros, o Mercado Velho foi erguido na segunda metade do século 19, com a finalidade de facilitar a venda e a troca dos produtos trazidos pelos tropeiros de outros pontos de Minas Gerais.
Atualmente, recebe a feira da cidade nas manhãs de sábado. No espaço, é possível encontrar vendas de comidas tradicionais, peças de tapeçaria, queijos, temperos, artesanato, além de outras mercadorias típicas de Minas. Já à noite, o mercado costuma contar com música ao vivo, quitutes e tira-gostos variados, regados com a boa cachaça mineira.
Casa de Chica da Silva: a polêmica sobre a principal personagem de Diamantina
Casario onde morou Chica da Silva – Foto: Raquel Mendes Silva – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca
A casa de Chica da Silva já passou por quatro restaurações desde 1949, quando foi incluída na lista das belas artes brasileiras.
A história de sua ilustre moradora povoa o imaginário popular, entre a perversão e a religiosidade. Comprada como escrava aos 22 anos, Chica foi alforriada e passou a viver com o contratador que a libertou, mesmo sem matrimônio oficial. Tiveram 13 filhos e, segundo os historiadores, foi uma mulher que aproveitou de sua beleza para se impor ao esposo.
Em seu testamento, destinou parte de seus bens às irmandades do Carmo, Mercês, Rosário dos Pretos e São Francisco, sendo inclusive sepultada nesta última.
Nos fundos da casa, Chica mandou construir uma capela, demolida e restando apenas as ruínas. E a casa, na totalidade, mostra essa grandiosidade, com enormes salas, sacadas, além de um jardim-pomar em sua área externa.
Uma exposição permanente do artista Marcial Ávila na casa retratam os crimes capitais com as imagens de Chica da Silva. E mesmo com pouco mobiliário histórico, a visitação se faz importante pela imponência do local junto às demais construções de Diamantina.
Casa de JK: a referência política mineira nasceu aqui
Casa de Juscelino Kubitschek – Foto: Morio – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
Ainda que apresente outro contexto histórico, a casa onde morou Juscelino Kubitschek, em Diamantina, é um passeio importante para os turistas amantes de história e política.
Isso porque ela está para Diamantina, assim como a casa de Tancredo Neves para São João del-Rei.
Em um casarão extremamente preservado, JK morou com a mãe e a irmã no local, após a morte do pai. A mãe, professora primária, não tinha muitas posses e, ainda assim, JK estudou e se formou em medicina em Belo Horizonte, se tornando prefeito da capital, governador de Minas Gerais e, posteriormente, presidente do Brasil.
No acervo do local, encontram-se documentos, objetos e vários painéis que recontam a história de JK. Parte do museu é material original, enquanto uma pequena parcela, reproduções de objetos da época.
Museu do Diamante: a memória do norte de Minas em Diamantina
Visite o Museu do Diamante – Foto: Ministério da Cultura – Wikipedia (CC BY 2.0)
O imóvel que abriga o Museu do Diamante surgiu da necessidade de se criar um pequeno arquivo local. Foi tombado pelo patrimônio histórico em 1950 e transformado em museu quatro anos depois.
Com pedras preciosas e outros elementos que remetem à extração do diamante em Minas Gerais, o museu aborda desenvolvimento e influência da pedra preciosa na economia brasileira.
O acervo possui mais de 1600 peças, entre pinturas, esculturas, cédulas, estampas, instrumentos musicais e mobiliário. Em sua coleção, é possível encontrar até mesmo objetos pessoais e indumentárias que caracterizam a região no auge do ciclo do diamante.
A entrada é gratuita e o museu funciona de terça a domingo, inclusive feriados. Mais detalhes, entre em contato pelo telefone (38) 3531-1382.
Beco do Mota: boemia e história na cultura de Diamantina
Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY 3.0)
Se você deseja encontrar opções diferentes quando procura o que fazer em Diamantina, este é o local. O Beco do Mota é o principal ponto do reduto boêmio da cidade.
Em outras palavras, é o contraponto das visitações históricas e religiosas que são feitas durante o dia, oferecendo um espaço para a gastronomia e confraternização nas noites da cidade.
No período colonial, era um lugar destituído de qualquer classe ou elegância, abrigando inclusive o espaço onde se encontravam os prostíbulos e a região menos nobre da cidade.
Porém, assim como a região da Lapa no Rio de Janeiro, o Beco do Mota foi restaurado e hoje abriga bares, restaurantes e outros serviços que atendem os turistas.
O local foi imortalizado em uma canção de mesmo nome, composta por Milton Nascimento e Fernando Brant, e hoje abriga em suas noites desde seresteiros até artesãos e agitadores culturais.
Algumas das boas opções são o Restaurante Deguste, com música ao vivo e um cardápio voltado para crepes e massas variadas, e o bar e restaurante Beco do Mota, com porções e tira-gostos de culinária mineira.
Também é necessário citar o Berola do Gilmar, tradicional restaurante e bar que serve o famoso feijão com mulambo e a porção de cascudo frito, favorita dos diamantinenses.
O Beco do Mota se tornou o principal point do universitários de Diamantina, fazendo parte do circuito boêmio da cidade em torno da Rua da Quinta, carinhosamente conhecida por Baiúca.
Caminho dos escravos: o roteiro dos diamantes
O Caminho dos Escravos foi construído no início do Século 18 com a finalidade de escoar os diamantes extraídos do distrito de Medanha para Diamantina.
Medanha tinha naquela época uma das áreas de maior extração de diamantes da região e era passagem também dos tropeiros, que traziam mercadorias para negociar na cidade. Com um percurso de aproximadamente 20 km, o caminho se tornou famoso pelos amantes de trekking ou caminhadas.
Inserido no mapa oficial da Estrada Real, o Caminho dos Escravos começa nas margens da BR-367, que possui uma belíssima vista da cidade, passando por dentro do charmoso vilarejo de Biribiri.
Biribiri: bucolismo em uma vila dentro da Serra do Espinhaço
Parte da Vila Biribiri – Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY 3.0)
Para quem procura o que fazer em Diamantina, Biribiri é uma volta no tempo em meio às montanhas do lugar. Isso porque o vilarejo foi erguido no fim do século 19 para abrigar a Companhia Estadual de Estamparia, atualmente desativada.
Com pouco mais de 30 casas, um restaurante simples e uma igreja colonial, Biribiri é um dos distritos de Diamantina que vale a pena conhecer. Cercado por mata nativa e cerrado, o charmoso povoado ainda conta com belíssimas cachoeiras em seu entorno, que formam quedas d’água e piscinas naturais. Contamos mais sobre essa interessante local no texto sobre a Vila de Biribiri.
E por falar em cachoeiras, tanto em Biribiri quanto nos arredores de Diamantina, elas são muitas e de exuberante beleza. Dentre as principais cachoeiras e belezas naturais, destacam-se as relacionadas abaixo.
Cachoeiras, cânions e grutas: o que fazer em Diamantina para os amantes da natureza
Cachoeira dos Cristais – Foto: Raquel Gonçalves Vieira de Andrade – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)
O turismo voltado ao esporte e às belezas naturais possui um grande espaço em Diamantina e arredores. São vários locais para quem deseja nadar, contemplar belos cenários ou descansar.
A Cachoeira dos Cristais e da Sentinela, ambas próximas à entrada do Parque do Biribiri, estão entre as preferidas dos turistas. Enquanto a primeira tem duas quedas d’água e poços de água cristalina, a segunda forma pequenas “jacuzzis” naturais, com água morna e relaxante. Já a Cachoeira da Toca está na cidade e conta com um poço de aproximadamente 8 m de profundidade.
Quem deseja conhecer formações rochosas seculares ainda pode visitar a Gruta do Salitre e conhecer seus cânions e salões, ideais para a prática de esportes radicais, como rapel.
Como chegar em Diamantina e qual a melhor época do ano para conhecer
Diamantina possui aeroporto que recebe apenas voos domésticos e com escala reduzida, por isso, o mais recomendável para turistas de outros estados é desembarcar em um dos aeroportos de Belo Horizonte. Aliás, para quem tem mais dias disponíveis para passear, é recomendável um ou dois dias na capital mineira para conhecer seus famosos bares e restaurantes.
O percurso até Diamantina pode ser feito de ônibus ou carro, indo em direção a Sete Lagoas pela BR-040. A distância de Belo Horizonte até Diamantina é cerca de 300 km ou 4 horas.
Ainda que a parte turística possa ser visitada ao longo de todo o ano, a menor ocorrência de chuva em Diamantina é nos períodos de abril a outubro. Dessa forma, é mais propício o passeio ao ar livre e a visita das belezas naturais. No inverno, as temperaturas costumam ser bem baixas, chegando próxima aos 8 graus.
Os feriados mais disputados são Carnaval, Semana Santa e Ano novo. Além deles, o espetáculo da Vesperata é bastante concorrido, com seresta tocada nas sacadas enquanto o público curte nas ruas e bares do centro histórico de Diamantina.
Há muitas pousadas em Diamantina situadas em construções históricos – Foto: Pixabay
A escolha de pousadas e hotéis em Diamantina é menor se comparada a outras cidades históricas de Minas Gerais, já que a maioria das hospedagens estão na região central, próximo às principais atrações citadas. A principal dica é reservar antecipadamente, principalmente em datas de grande fluxo turístico.
O Hotel Tijuco é um dos favoritos. O local Projetado por Niemeyer e com apartamentos panorâmicos. Outra ótima opção é a Pousada do Garimpo, que tem um restaurante anexo, onde é servido diariamente um completo café colonial.
Aos turistas que forem à cidade para o evento da Vesperata, uma excelente recomendação é a Pousada Ouro de Minas, por ser a mais próxima à principal igreja de Diamantina. Dessa forma, você estará a cerca de 300 metros do terminal rodoviário e 500 metros do Largo das Forras, onde acontece a Vesperata.
Para saber onde se hospedar, confira nosso artigo com as principais opções de hotéis e pousadas em Diamantina.
Talvez você não saiba o que fazer em Monte Verde, MG, mas sabe que a vila mineira é um destino turístico em ascensão. A cidadezinha localizada no extremo sul de Minas Gerais tem recebido cada vez mais turistas, especialmente, em sua temporada de inverno.
Com estilo rústico e bucólico, a vila sempre foi um destino de casais que gostam de ficar em contato com a natureza, porém cada vez mais tem ampliado o seu público.
Onde fica Monte Verde MG?
Monte Verde fica no sul de Minas Gerais, na divisa com São Paulo. A vila que está a 1.600 metros de altitude fica na Serra da Mantiqueira, a mesma serra que abriga a cidade de Campos do Jordão.
Apesar de ser chamada de cidade por muitas pessoas, Monte Verde é, na realidade, um distrito de Camanducaia. Com apenas 4 mil habitantes, Monte Verde não tem planos de emancipação. Ser pequena e rústica é, justamente, o que dá charme ao distrito.
Mapa Monte Verde
Como chegar em Monte Verde?
Monte Verde MG fica mais próxima da capital paulista do que capital da mineira. A cidade de São Paulo está cerca de 160 km (2h30 de carro) de distância. Belo Horizonte fica a 480 km (6h30 de carro) e a cidade do Rio de Janeiro aproximadamente 465 km (7h de carro).
Para chegar a cidade se passa pela rodovia Fernão Dias (BR-381) até Camanducaia. De Camanducaia para Monte Verde são 30 km em uma estrada muito bonita que sobe a serra, porém estreita. Contudo, se formos comparar com a estrada que sobe a serra para chegar em Campos do Jordão, a estrada para Monte Verde é mais larga e segura.
Carro, principal meio de transporte
O principal meio de transporte para chegar à cidade é usando carro. Não apenas para chegar, mas para se deslocar na vila. Muitos hotéis ficam fora da vila e há algumas atrações mais distantes. Além disso, há poucas opções de táxis e eles são caros.
Por tudo isso, vale a pena ir de carro a Monte Verde. Para quem não possui carro ou quer um maior para viajar, vale a pena alugar! Eu que não possuo automóvel, aluguei pela RentCars para fazer essa viagem e indico a empresa.
Viajar de carro é a melhor opção para esse destino
Avião, aeroportos de Guarulhos e Viracopos são os mais próximos
Para quem vem de avião, os dois aeroportos mais próximo são o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e o aeroporto Viracopos, em Campinas, ambos estão cerca de 160 km de Monte Verde. De lá, você pode alugar um carro, veja preços aqui.
De transporte público são necessário 2 ônibus
Quem pretende viajar de transporte público precisará pegar dois ônibus para chegar em Monte Verde, primeiro um ônibus até Camanducaia. Há ônibus diretos de São Paulo e Belo Horizonte. Depois, um segundo ônibus de Camaducaia a Monte Verde que faz o trajeto cerca de sete horários por dia.
Como já havíamos falado, apesar da vila ser pequena, as hospedagens ficam bastante espalhadas. Por isso, caso não esteja de carro, é melhor se hospedar em uma pousada mais central. As dicas são o Resort Roots, Pousada Tom’s Avenue e Chalé Pinheiro Velho. Para conhecer as demais pousadas no centro e as diferenças para as pousadas que ficam em regiões cercado de natureza, leia nosso texto sobre onde ficar em Monte Verde.
Já se você planeja uma viagem de casal, precisamos te contar que há ótimas opções de hospedagens românticas na vila. Por isso, vale a pena conhecer as mais interessantes pousadas em Monte Verde com hidro.
História de Monte Verde Minas Gerais
Monte Verde foi fundada pelo casal Emília e Verner Grinberg. A família Grinberg é formada por imigrantes vindos da Letônia, que chegaram ao Brasil em 1913. Na década seguinte, Verner Grinberg casou com a brasileira Emília e foram passar a lua de mel em Campos do Jordão. Ele gostou muito do clima da região que parecia com sua terra natal.
O casal resolveu conhecer outras regiões da Serra da Mantiqueira e, em 1938, decidiram comprar uma fazenda na região do Campos do Jaguari. Se mudaram para lá e depois decidiram comprar outros terrenos ao redor. Mais tarde decidiram trocar o nome do lugar para Monte Verde.
Depois de um tempo, Verner Grinberg começou a vender lotes para parentes e amigos que gostavam de visitar o local. A fazenda começou a se transformar em uma vila e também despertou interesse de turistas.
Avenida Monte Verde ao entardecer
Monte Verde, uma nova Campos do Jordão?
Um comentário sempre feito é comparar Monte Verde com Campos do Jordão. As duas cidades têm alguns pontos em comum: ambas são destinos de inverno, estão na Serra da Mantiqueira, ficam cerca de 60 km de distância em linha reta (mas 200 km pela principal estrada), possuem opções de passeios em meio a natureza e opções de gastronomia.
Para quem faz uma avaliação superficial, pode parecer que as duas cidades são parecidas. Entretanto, são diferentes e agradam tipos distintos de turistas. Eu visitei as duas cidades na mesma viagem e posso dizer que possuem estilos muito diferentes.
Restaurante na avenida principal – o que fazer em Monte Verde MG
Monte Verde: uma vila rústica, tranquila e com estrada de terra
Monte Verde é uma vila e o charme do local é justamente por ser pequeno. Por isso, Verner Grinberg, o fundador da vila, não queria que asfaltasse a estrada para não popularizar demais, crescer de forma desordenada e perder sua identidade. Problema que Campos do Jordão vem enfrentando!
Hoje, a estrada Camanducaia Monte Verde é asfaltada, porém muitas ruas na vila são de terra. Apesar de ser mais complicado dirigir, isso é uma marca da cidade e agrada os turistas de perfil aventura.
Estrada de terra para chegar em pousadas de Monte Verde
As construções em estilos europeus são outra característica da vila. Há várias delas, porém em quantidade muito menor que em Campos do Jordão.
Quantos dias ficar em Monte Verde, Minas Gerais?
A vila não tem muitas atrações turísticas, por isso a média de tempo que os turistas ficam em Monte Verde é de 2 a 3 dias, segundo a MOVE, Agência de Desenvolvimento de Monte Verde.
Entretanto, para quem está em busca de fazer trilhas e esportes em meio a natureza, vale a pena ficar mais dias.
Uma informação muito importante é que o turismo se concentra aos finais de semana. Durante a semana, a cidade fica vazia e muitos restaurantes nem abrem. Por isso, para ver a cidade mais movimentada é indicado viajar de quinta-feira a domingo, período em que as noites são mais atrativas na vila.
O Portal é um dos pontos turísticos de Monte Verde
Quando ir a Monte Verde MG?
Monte Verde surgiu no cenário turístico nacional como um destino de inverno. Apesar de a vila receber turistas o ano inteiro, o inverno continua sendo a época mais procurada.
O Natal é outro período interessante para visitá-la. Desde 2018, Monte Verde possui decoração natalina.
Para quem pretende fazer trilhas e algumas atividades ao ar livre, pode ser mais interessante viajar nos meses mais quentes.
No inverno, as temperaturas ficam entre 5 e 10ºC, podendo chegar abaixo de zero grau em algumas noites.
Já no verão, as temperaturas passam de 20ºC, podendo chegar a 28ºC.
Termômetro na avenida principal do distrito
Inverno em Monte Verde
Monte Verde é, tradicionalmente, um destino de inverno, por isso o turismo se concentra nessa parte do ano. Muitos casais procuram a cidade com seu clima de montanha para curtir o frio, tomar vinho, comer fondue e se aquecer em uma lareira. Várias pousadas e hotéis possuem lareira.
A alta temporada na vila é de abril a agosto, segundo a MOVE. Entretanto, junho e julho são os meses mais cheios e caros. Caso queira viajar nessa época e pagar menos na hospedagem, viajar durante a semana é uma boa opção.
O que fazer em Monte Verde?
Mapa de Monte Verde MG
Trilhas em Monte Verde
Não tinha como começar de outro jeito essa lista do que fazer em Monte Verde. As trilhas são o que a cidade tem de mais famoso e a atividade mais realizada pelos turistas.
Há diferentes tipos de trilhas em Monte Verde, com níveis distintos de dificuldade. Por isso, há opções que agradam tanto trilheiros iniciantes como os mais experientes.
Situação das trilhas em 2021
Até 2019, todas as trilhas eram abertas e não precisavam de guia para percorrê-las. Apesar dos locais serem de propriedade particular, houve uma parceria público-privada, PPP, que passou para a administração para a Prefeitura de Camanducaia em troca de fazer as manutenções nas trilhas.
Como a prefeitura não deu a devida manutenção, os proprietários encerraram a parceria, desde então as trilhas ficaram fechadas.
A exceção é a trilha da Pedra Redonda, que a MOVE escolheu para administrar já que é a mais popular delas. Entretanto, passou a ter novas regras de acesso ao local, como a visita apenas acompanhada de guia.
Até o começo de 2021, apenas trilha da Pedra Redonda continuava aberta.
A Pedra Redonda é a trilha mais popular – Foto: divulgação Quadriventure
Pedra Redonda
A trilha da Pedra Redonda é a mais popular em Monte Verde por ser uma das mais fáceis e curtas. São 900 metros de extensão. Essa é uma trilha acessível a vários tipos de pessoas, até mesmo crianças maiores dão conta de percorrê-la. Entretanto, a parte final da trilha possui uma subida bastante íngreme.
Pelo caminho, há vários mirantes e do alto da Pedra Redonda (1950 metros de altitude) se tem uma das melhores vistas de Monte Verde.
Extensão: 1,8 km (ida e volta)
Tempo estimado de caminhada: 1h30 (ida e volta)
Nível de dificuldade: moderado
Pedra Partida
A Pedra Partida fica ao lado da Pedra Redonda. O começo da trilha é o mesmo para as duas. Entretanto, a trilha para a Pedra Partida é bem mais extensa, são 1.600 metros. Pelo percurso ser mais longo e mais cansativo, é indicada para quem já tem costuma de fazer caminhadas maiores.
O cume da Pedra Partida está a 2.046 metros de altitude e de lá se tem uma visão 360º, onde pode-se ver até a Pedra do Baú em São Paulo.
Extensão: 3,2 km (ida e volta)
Tempo estimado de caminhada: 3h (ida e volta)
Nível de dificuldade: intermediário
Trilha do Chapéu do Bispo
Para quem busca uma trilha bem tranquila, essa é a melhor opção. A Trilha do Chapéu do Bispo é a mais curta e fácil de ser percorrida em Monte Verde. São apenas 650 metros de extensão. Apesar de começar íngreme, ela fica bem mais tranquila depois. Do alto do Chapéu do Bispo são 1.955 metros de altitude e há uma marcação que demonstra a divisa de Minas Gerais e São Paulo.
Extensão: 1,3 km (ida e volta)
Tempo estimado de caminhada: 1h (ida e volta)
Nível de dificuldade: fácil
Trilha do Platô
A trilha do Platô é a continuação da trilha do Chapéu do Bispo. Ou seja, percorrendo mais 450 metros ou 15 minutos de caminhada, você chega ao Platô, uma área plana que está a 1.945 metros de altitude. De um lado do platô, é possível ver Minas Gerais, do outro lado, se vê São Paulo.
Extensão: 2,2 km (ida e volta)
Tempo estimado de caminhada: 1h30 (ida e volta)
Nível de dificuldade: moderado
Trilha do Pico Selada
A Trilha do Pico Selada é a mais extensa em Monte Verde. São 2,5 km desde o Platô. Devido a sua extensão, seu grau de dificuldade é considerado alto, entretanto a trilha não é difícil de ser percorrida.
O Pico do Selado é o mais alto da região. São 2.082 metros de altitude e possui uma bela vista.
Extensão: 7,2 km (ida e volta)
Tempo estimado de caminhada: 5h (ida e volta)
Nível de dificuldade: difícil
Como fazer a trilha?
Como dissemos, agora é permitido apenas fazer as trilhas acompanhado de guias. Monte Verde tem mais de 30 empresas de ecoturismo e a maioria delas oferece esse serviço. A trilha da Pedra Redonda, normalmente, é oferecido dentro do city tour pela vila. Este item, explicamos melhor no próximo item.
City Tour em Monte Verde
O City Tour é aquele tipo de passeio para conhecer os principais pontos turísticas de uma cidade. Normalmente, é possível visitar os locais por conta própria. Entretanto, como a principal atração do city tour em Monte Verde é a trilha para a Pedra Redonda, ele acabou virando um roteiro muito procurado.
O city tour dura cerca de 4 horas e pode ser feito de manhã ou tarde. O turno da tarde é o mais recomendado, já que está incluído ver o pôr do Sol.
Local onde se ver o pôr do Sol no city tour
No city tour, passamos por várias ruas de Monte Verde, conhecendo alguns das construções mais icônicas da vila. Também visitamos uma criação de trutas, uma fábrica de chocolate, uma mercearia que vende queijos. Entretanto, a parte principal é a trilha.
Como estávamos com um bebê, não foi possível fazer a trilha da Pedra Redonda, já que crianças precisam ter pelo menos um metro e meio de altura para fazer a trilha. Por isso, fizemos uma trilha dentro da propriedade do Hotel Fazenda Itapuá. Apesar do nível de dificuldade ser baixo, o local é bem bonito, veja as fotos.
Trilha do Hotel Fazenda Itapuá que fizemos com a Quadriventure
A maioria das agência de ecoturismo de Monte Verde fazem o city tour. Há opções de city tour em grupo e particular. Nós fizemos pela empresa Quadriventure, que oferece apenas city tour privados e na trilha citada acima. Nós gostamos do serviço da empresa que nos buscam e deixam no hotel.
Especialmente, para quem estiver viajando a Monte Verde sem carro, o City Tour é a melhor maneira para conhecer a cidade.
Aeroporto, o mais alto do Brasil
No meio da vila de Monte Verde, há um amplo terreno descampado. Não parece, mas esse terreno de terra batida é a pista do aeroporto da vila. Considerado o aeroporto mais alto do Brasil, com 1.600 metro de altitude, o local já serviu de pista para pequenas aeronaves fazerem passeios na região.
Hoje, o aeroporto não é mais utilizado por aeronaves e moradores da vila utilizam o espaço para fazer caminhadas.
Tirolesa, arvorismo e esportes de aventura
Arvorismo é uma das principais atrações da Fazenda Radical – Foto: divulgação
Para quem gosta de esporte de aventura, Monte Verde possui algumas opções interessantes. Há tirolesa, arvorismo e outros esportes radicais. Os dois principais locais para fazer essas atividades é no Parque do Engenho e na Fazenda Radical. Você ainda encontra outras atividades como parede de escalada, passeios de cavalos, escola de falcoaria e algumas outras atividades.
Tour de Quadricilo
Passeio de quadriciclo da empresa Quadriventure
A atividade relacionada a esportes radicais mais interessante e procurada em Monte Verde é o tour de quadriciclo. Quem gosta de aventura não pode deixar de fazer esse passeio!
O interessante do passeio de quadriciclo em Monte Verde é que você faz em uma estrada de terra com obstáculos, de nível intermediário, o que dá mais emoção para a aventura.
Entretanto, qualquer pessoa consegue pilotar um quadriculo, grande parte das pessoas que fazem o passeio estão pilotando pela primeira vez. Eu mesmo nunca havia pilotado. Apesar de ter uma moto, o quadriciclo é bem diferente. No começo, dá um pouco de medo, mas depois pega-se o jeito. Mesmo assim, se tiver medo, é possível ir na garupa.
O que fazer em Monte Verde MG? Passeio de quadriciclo
O tour de quadriciclo dura cerca de 1 hora, parece pouco tempo, mas é tempo mais que suficiente para se aventurar pelo circuito. O guia vai na frente indicando o caminho, as marchas e a forma de passar em cada parte do percurso.
Para fazer o passeio de quadriciclo precisa ter 18 anos, mas não precisa ter carteira de motorista, CNH. Já para ir na garupa, precisa ter pelo menos 12 anos.
Várias empresas de turismo em Monte Verde oferecem esse tour de quadriciclo. A maioria usa o circuito da Fazenda Radical, o que deixa o local mais cheio. Eu fiz o passeio pela Quadriventure, uma empresa que tem um circuito próprio para o tour, que mistura floresta com fazenda. Então, são cenários diferentes, o que possibilita interessantes fotos.
Bois faziam parte do percurso do tour de quadriciclo
Outro aspecto interessante da empresa é que o limite dela são 4 quadriciclos por tour, o que permite ao guia dar atenção maior para cada um dos pilotos.
Passear pela Avenida Monte Verde
Avenida Monte Verde é muito charmosa e bonita
A Avenida Monte Verde é a principal da vila, aqui estão a maioria dos restaurantes, lojas e bares. Entretanto, é a decoração que chama atenção. Há canteiros suspensos com flores que dão todo charme ao local. Durante a época de Natal, essa é a rua que fica mais enfeitada e bonita. Por tudo isso, essa é a parte mais fotografada da cidade.
Na avenida, você também encontra várias galerias de lojas que vendem produtos laticínios, bebidas, chocolates, objetos de decoração, roupas, entre outros itens.
Galerias na Avenida Monte Verde
Comprar queijos, cachaça, doces e outros produtos mineiros
Monte Verde possui várias lojas com os mais variados tipos de produtos mineiros. Para quem não é de Minas Gerais é uma boa oportunidade para comprar alguns produtos que não são fáceis de encontrar em outros estados.
O produto mais vendido é o queijo minas, famoso por seu paladar e pode ser comido puro, no pão ou usado em receitas. Há diferentes tipos de queijo minas, muitas vezes, ele é classificado pela região do estado onde é produzido. Entretanto, o melhor jeito de conhecer é mesmo provando. As lojas fazem degustação dos queijos e vale a pena experimentar.
Em Monte Verde MG, você encontra várias lojas que vendem produtos mineiros
Outra atração das lojas são as cachaças. Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do país. Em Monte Verde, você encontra algumas marcas. As lojas também vendem licores de diferentes sabores e as cervejas artesanais das duas cervejarias instaladas na cidade: Cervejaria Fritz e Cervejaria Monte Verde.
As geleias também são produtos muito procurados. As lojas vendem alguns tipos e marcas de geleias que são produzidas na região. As melhores são as que não possuem conservantes, por isso leia o rótulo. Uma das marcas mais famosas é a Edelweiss, que é fabricada em Monte Verde.
Os doces mineiros também são muito admirados pelos turistas. O doce de leite é o principal doce produzido no estado, há versões dele sólido e cremoso. Uma das versões mais procuradas é o doce de leite cremoso misturado com coco, maracujá, morango, goiabada, chocolate, etc. O meu preferido é o doce de leite com ameixa, uma delícia.
Visita cervejaria Fritz
Monte Verde MG possui duas cervejarias
Monte Verde conta com duas cervejarias artesanais, a cervejaria Monte Verde e a Cervejaria Fritz. Essa última é a mais antiga da vila e oferece uma visita guiada pela fábrica.
A Cervejaria Fritz foi fundada em Sumaré, São Paulo, e depois mudou-se para Monte Verde devido ao poço artesiano local. A cervejaria fabrica 6 tipos de cervejas, totalizando 25 mil litros por mês.
A visita guiada mostra o processo de produção e dura entre 30 e 40 minutos. O tour acontece diariamente, sempre que há um número mínimo de pessoas. O valor da visita guiada é R$40 e, no final, cada participante ganha uma cerveja. Para mais informações e preços, acesse o site da cervejaria.
Aproveitar a gastronomia
Na nossa lista do que fazer em Monte Verde não poderia faltar a gastronomia. Monte Verde não conta com uma gastronomia tão sofisticada e diversa quanto Campos do Jordão, mas há boas opções de restaurantes em Monte Verde. Para poder abordar com mais detalhes essa temática, o nosso próximo tópico é exclusivo sobre as comidas e restaurantes em Monte Verde.
Restaurantes em Monte Verde MG
A gastronomia é um dos atrativos da vila, por isso você encontrará boas opções de restaurantes em Monte Verde. Os três destaques da culinária da vila é o fondue, a truta e a comida mineira. Além, é claro, o chocolate.
Fondue, o principal prato do inverno
Fondue de chocolate é o preferido de muita gente – Foto: Freepik
O prato mais famoso nos destinos de inverno é o fondue. Não apenas em Monte Verde, mas também nos restaurantes de Campos do Jordão e nos restaurantes de Gramado. Especialmente em Gramado, é o prato mais consumido na cidade.
Apesar do fondue combinar mais com o inverno, o prato é o mais consumido o ano inteiro em vários restaurantes, como nos contou um funcionário do Restaurante Café Pinhão.
Há alguns restaurantes que servem fondue em Monte Verde. O famoso é a Casa do Fondue, que ganhou fama por ser o primeiro restaurante a servir o prato na cidade. O restaurante costuma ter filas e é indicado chegar cedo, antes das 20h ou fazer uma reserva.
Outro local que serve o fondue é o L’Archange Gourmet Bistrot, restaurantes do Hotel Saint Michel. No local, é servido fondue de chocolate Lindt.
Já um restaurante com melhor custo-benefício que serve fondue é o Restaurante Café Pinhão. A sequência de fondue (queijo, carne e chocolate) é o prato mais pedido pelos clientes o ano inteiro. O restaurante conta com música ao vivo e tem um grande espaço, o que diminui as filas, algo comum aos finais de semana nos restaurantes da vila. Nos comemos no Café Pinhão uma sequência de fondue.
Sequência de fondue do Café PinhãoNosso fondue no Café Pinhão
Truta, o peixe de águas frias
A truta é um peixe de água de fria
Outro destaque da gastronomia de Monte Verde são as trutas. Peixe originário da América do Norte, a espécie só se adapta em águas frias, por isso é produzido na região.
O Paulo das Trutas é um restaurante especializado nesse peixe e produz suas próprias trutas. O trutário, local da produção, é aberto para visitação. Nós o visitamos no City Tour pela vila.
Esse é um restaurante especializado em truta, porém há vários restaurantes da cidade que possuem esse peixe em seu cardápio.
Comida mineira
Feijão tropeiro é uma das comidas mineiras mais conhecidas – Foto: Moe Alves (CC BY 2.0)
A comida mineira sempre é um destaque em qualquer viagem a Minas Gerais. Feijão tropeiro, frango com quiabo, leitão a pururuca e vaca atolada são alguns dos destaques da culinária mineira. Entretanto, como o estado é grande, nem sempre os pratos são encontrados em todas as regiões.
Uma observação importante é que apesar da culinária mineira ser muito apetitosa é uma comida mais pesada. Por isso, não é a refeição mais indicada para comer antes de fazer uma trilha, por exemplo.
Um dos restaurantes que servem comida mineira é o Rancho da Picanha. Apesar da picanha não ser um prato exclusivo mineiro, ele é muito consumido e há vários restaurantes em Monte Verde que servem essa refeição.
Picanha na Chapa do restaurante em Monte Verde Rancho da Picanha
Uma curiosidade que descobrimos com a proprietária do Rancho da Picanha é que, durante o dia, o prato mais consumido é a picanha e a noite, que está mais friozinho, o fondue é o prato preferido dos turistas.
Sobremesa e chocolate em Monte Verde
Monte Verde MG conta com várias chocolaterias
Como todo destino de inverno, o chocolate é um dos destaques da cidade. Há uma variedade de chocolates e embalagens bonitas para presentes. Entre as chocolatarias da cidade, há o Gressoney, Chocolate Montanhês, Sabor Chocolate, Chocolateira Monte Verde. Algumas delas fabricam seus produtos localmente.
Das chocolaterias, queríamos destacar a Gressoney Chocolates, que foi a primeira a se instalar na vila em 1978. A Gressoney produz a sobremesa mais famosa e deliciosa da cidade, que é a Sopa de Morango! A sobremesa é uma mistura de morango batido, sorvete de creme e chocolate. É uma mistura divina e apesar do nome sopa é servido fria.
Sopa de morango da Gressoney é incrivelmente gostoso
A Gressoney ainda possui duas receitas próprias que são muito vendidas, a Prímula que é uma combinação entre alfajor e pão de mel e o Marzipan que é um doce europeu com massa de amêndoas e, na versão da Gressoney, há também castanha do pará e castanha de caju, coberto com chocolate.
O Marzipan é do tipo ame ou odeie, sendo que 70% das pessoas não gostam, segundo a gerente da loja, mesmo assim é um gosto muito peculiar que merece ser experimentado.
A prímula (redondo) e o marzipan são os produtos mais vendidos da Gressoney
Agora que você já sabe o que fazer em Monte Verde MG, é necessário decidir onde se hospedar. A vila possui ótimas opções de pousadas de vários estilos e preços. Para lhe ajudar na escolha escrevemos um texto sobre onde ficar em Monte Verde com dicas de regiões e pousadas.
Campos do Jordão não é um destino que neva com frequência - Foto: Artin Bakhann / Unsplush
Muitas pessoas viajam para a Serra da Mantiqueira com a esperança de encontrar neve em Campos do Jordão. A cidade é um dos destinos de inverno mais famosos do Brasil e um dos poucos pontos no território nacional em que é possível nevar. Apesar da temperatura se aproximar de zero grau no inverno e, muitas vezes, ficar negativa, nevar em Campos do Jordão não é frequente.
Campos do Jordão nevando? Aconteceu poucas vezes!
Apesar de a Serra da Mantiqueira ser um local de montanha, a região não é tão alta ou próxima às extremidades do globo para se tornar uma região que neva com frequência. Isso não quer dizer que não aconteça algumas vezes.
Foto: Pixabay – Campos do Jordão neve
Histórico de neve em Campos do Jordão
A última vez que nevou em Campos do Jordão foi em julho de 1975. Antes disso, aconteceu em 1966, 1947 e 1942. E mesmo quando neva em Campos do Jordão é em quantidade pequena. Dificilmente você verá aquelas cenas de filmes com neve acumulada no chão.
Na década de 1920, provavelmente em 1928, nevou abundantemente, deixando o chão coberto de neve. A imagem ficou registrada em fotos da época, mas foi a única vez que se tem relatos de neve em Campos do Jordão em maior quantidade.
Conheça as condições climáticas necessárias para nevar
Campos do Jordão tem invernos rigorosos se comparado com a temperatura da maior parte das regiões do Brasil. Entretanto, temperatura baixas não significam que ocorrerá neve. Para nevar é preciso uma combinação de fatores.
O primeiro requisito é o frio. Isso todo mundo sabe! Mas não basta que a temperatura do solo (cidade ou campo) esteja baixa, também a temperatura da atmosfera deve estar baixa, em torno de zero grau ou menos. Temperaturas negativas não são muito frequentes em Campos do Jordão, isso já diminui a chance de nevar.
Outro fator é que as nuvens estejam úmidas. Em épocas secas ou que o céu estiver limpo (sem nuvens), não é possível nevar. Em Campos do Jordão, a época mais seca, ou seja, que menos chove, é justamente durante o inverno.
Quando todos esses fatores — temperatura baixa tanto no solo quanto na atmosfera e nuvens úmidas — se coincidem é possível nevar! Neste caso, o vapor d’água que evapora do solo se transforma em cristais de neve e a atmosfera fria não deixa que ele se transforme em água quando cair de volta ao solo.
Cristal de neve, também chamado de flocos de neve – Foto: Pixabay
Dia mais frio já registrado em Campos do Jordão
No inverno de 1988, ocorreu o dia mais frio já registrado em Campos do Jordão. Nessa ocasião, os termômetros marcaram -7,2 °C, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Entretanto, mesmo com a baixa temperatura, não nevou em Campos do Jordão.
Onde ver neve no Brasil?
As regiões serranas no sul do Brasil são os locais onde neva com maior frequência. Temos um texto explicando quando neva em Gramado, na serra gaúcha. Apesar de ser mais frequente, acontece apenas uma vez ao ano. Por isso, suas chances de viajar para ver neve no Brasil são muito pequenas.
Inverno em Campos do Jordão
Não é necessário neve para que o inverno em Campos do Jordão seja interessante. A cidade é agradável, possui várias atrações turísticas que combinam natureza e cultura. Além disso, a cidade é um polo gastronômico, por isso você encontrará muitosrestaurantes interessantes que oferecem pratos que combinam com o inverno, como fondue.
O inverno em Campos do Jordão é a época mais turística e cheia – Foto: JillWellington – Pixabay
Não podemos deixar de falar que a cidade é um destino romântico que atrai muitos casais. Por isso, você encontra muitos hotéis românticos com banheira e/ou lareira. Além dos hotéis com opções de lazer que fazem mais sucesso para as famílias que buscam diversão.
Para saber as dicas sobre as regiões da cidade, o bairro mais bem localizado e os hotéis que ficam em meio a natureza, veja nosso texto sobre onde ficar em Campos do Jordão.
Centro histórico de Diamantina - Foto: Leandro Neumann Ciuffo - Wikipedia (CC BY 2.0)
A escolha de pousadas em Diamantina não é tão complexa para os turistas. Primeiramente, porque a maior parte de suas atrações estão situadas no centro histórico. A principal dica é verificar a distância em relação à Igreja da Sé, que se encontra no coração da cidade. Em suas proximidades, o turista encontrará restaurantes, comércios variados e as principais hospedagens.
De modo geral, Diamantina oferece menos opções que outras cidades coloniais, além de ser mais simples. Por isso, é importante as reservas antecipadas, visto que, em datas comemorativas, se torna mais complicada encontrar hospedagens. Os fins de semana com Vesperata, atração tradicional do local, acontecem entre abril e outubro, o que resulta em ocupações de quase todas as opções de hotel e pousada em Diamantina.
Importante citar que, mesmo que sua hospedagem seja feita longe do centro histórico, a locomoção é rápida, mas, nestes casos, é recomendado ser feita de carro. Isso porque suas ladeiras íngremes podem ser complicadas para aqueles que preferem não caminhar.
A seguir, você confere as 10 principais hospedagens em Diamantina, com informações completas e links para reserva. Antes, vamos conhecer a história do local.
Diamantina, patrimônio cultural da humanidade
Há muitas pousadas em Diamantina em prédios históricos – Foto: Pixabay
Diamantina é um município bem peculiar no circuito histórico de Minas Gerais. Isso porque, ao contrário de Ouro Preto, Mariana, Congonhas, São João del-Rei ou Tiradentes, se situa em uma região oposta no mapa, sendo o ponto de partida ou chegada para quem opta por percorrer aEstrada Realpelo Caminho dos Diamantes.
Situada a 300 km da capital mineira, a fama de Diamantina se deu pela descoberta das pedras preciosas no início do século 18. Naquela época, o município era conhecido como Arraial do Tejuco.
Aliás, a importância de Diamantina na história de Minas Gerais possui dois momentos distintos. O primeiro foi durante o período colonial, que contou com personalidades como Chica da Silva. Posteriormente, pela chegada de seu filho mais ilustre, Juscelino Kubitschek (JK), à presidência do Brasil.
O título de Patrimônio Cultural da Humanidade foi dado pela Unesco em 1999. A cidade também tem belezas naturais incríveis. Dentre elas, por exemplo, grutas, cachoeiras e montes formados pela Serra do Espinhaço.
E não podemos esquecer de tradições culturais como a Vesperata — uma serenata com música nas janelas — e os arredores de seus distritos, como Milho Verde, Biribiri e São Gonçalo do Rio das Pedras. Para conhecer todas as atrações turísticas veja nosso texto sobre o que fazer em Diamantina.
Os 10 melhores locais para você escolher onde ficar em Diamantina
Rua Contrato em Diamantina – Foto: Giorgioglobe – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)
Separamos as principais pousadas em Diamantina para você se hospedar e curtir as atrações turísticas da cidade. São opções desde locais mais simples até mais sofisticados.
OPouso da Chicaé uma pousada em Diamantina que oferece acomodações simples e confortáveis, além de café da manhã e internet wi-fi gratuitos. Além das básicas, é oferecido serviços de passar roupa.
Situado a apenas 300 m do Museu onde foi a casa de Juscelino, é uma excelente opção para famílias ou grupos menores. O diferencial está nos chalés construídos nos quintais da pousada, além de quartos mais requintados, com adaptação para deficientes e até sauna privada em um dos apartamentos.
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Pousada do Garimpo: sofisticação com simplicidade
Pousada do Garimpo possui piscina e fica a 800 metros do centro histórico –Foto: divulgação – site
Esta pousada em Diamantina fica situada a 800 m do centro histórico. Formada por apartamentos e suítes, oferece bom gosto e aconchego. Possui piscina com cascata, deck-bar, sauna a vapor.
Além disso, conta com salão de jogos para carteado e sinuca, uma lojinha com artesanato local e um restaurante anexo, onde é servido café colonial e almoço com variedades de comida mineira no fogão à lenha.
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Hotel Tijuco: Arquitetura de Niemeyer no centro de Diamantina
Hotel Tijuco em Diamantina foi projetado por Oscar Niemeyer – Foto: Google Street View
Com apartamentos panorâmicos, estacionamento amplo e 25 apartamentos, o Hotel Tijuco é um dos mais tradicionais hotéis em Diamantina. Inaugurado em 1951, este projeto de Oscar Niemeyer foi tombado como patrimônio histórico.
Cabe também ressaltar que, assim como oGrande Hotel em Ouro Preto, também de autoria do arquiteto, o Tijuco conserva grande parte do mobiliário da década de 1950. A exemplo de Brasília ePampulha, o ex-presidente JK se tornou uma espécie de “padrinho” do hotel, apoiando sua construção em uma época que Diamantina não dispunha de boas hospedagens para os turistas.
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Pousada Ouro de Minas: conforto no centro histórico
A Pousada Ouro de Minas é a mais próxima de todas da igreja Matriz. Isso significa que está no centro histórico de Diamantina, cerca de 300 m do terminal rodoviário e 500 m do Largo das Forras, onde acontece a Vesperata.
A pousada dispõe de piscina, sauna e estacionamento gratuito para hóspedes. Em seus quartos, a decoração é predominantemente no estilo country. Nos quartos de luxo, há lareira e hidromassagem privativa.
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A Pousada Relíquias do Tempo está situada em um sobrado colonial de três andares datado de 1850 e tem 18 apartamentos. O diferencial está em uma biblioteca interna com romances e literatura médica, além de foco em escritores e historiadores de Diamantina. Além disso, a pousada possui um pequeno museu que reconta a história do garimpo na cidade no século 18.
Com quartos exclusivos para famílias e piscina coberta, possui também área de bem-estar com sauna e banheira de hidromassagem.
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Hotel Jardim do Vale: modernidade em meio ao colonial
Café da manhã, com diferentes opções de pães, bolos e queijos, oferecido pelo Jardim do Vale – Foto: divulgação – booking.com
O hotel mais recente desta lista se iguala ao demais. Inaugurado em 2012, o Hotel Jardim do Vale possui arquitetura que simula os moldes dos casarios coloniais do século 18. Situado no Beco da Paciência e próximo ao Mercado Velho, tem vista privilegiada para a Serra dos Cristais.
Com capacidade para receber 84 hóspedes em 27 apartamentos, ele é equipado com internet wi-fi e frigobar em todos os quartos. Além disso, oferece também um café da manhã bem mineiro, com iguarias como broa e pães de queijo.
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Diamante Palace Hotel: ideal para turismo corporativo
Quarto de casal oferecido no Diamante Palace, próximo à entrada de Diamantina – Foto: divulgação – site
O Diamante Palace Hotel está localizado na entrada principal de Diamantina, sendo uma opção interessante para quem busca praticidade. Contudo, é importante saber que, para o chegar aos principais pontos da cidade, é necessário um acesso em torno de 2 km, passando pela rodovia BR-367.
Com restaurante focado na cozinha mineira, tem culinária variada e proximidade ao Parque Estadual do Biribiri. O espaço do hotel conta com salão de festas para eventos, reuniões e confraternizações.
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Com piscina ao ar livre e quartos familiares, o Hotel Montanha de Minas se destaca por ser pet friendly. Isso significa que você pode se acomodar com seu bichinho de estimação, mediante a realização de pedido com antecedência.
O hotel conta com lavanderia, lounge compartilhado e wi-fi em todas as áreas. Está situada a apenas 500 m do centro histórico, logo atrás do famoso Museu Casa Xica da Silva. Em todos os quartos há banheiro privativo, além das opções com varanda e banheira de hidromassagem.
Próxima ao Mercado Velho, a Pousada Vale do Garimpeiro está a apenas 80 m do centro histórico de Diamantina. Oferece café da manhã incluso em todas as hospedagens.
Alguns dos quartos têm varanda com vista para a cidade e, a partir do terraço panorâmico, é possível admirar a Serra dos Cristais e a Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Para quem pretende curtir as belas noites diamantinenses ou fazer uma tour histórica a pé, é uma das melhores opções.
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Vila do Biribiri: pousada em Diamantina em meio ao silêncio e sossego da natureza
Biribiri é um local turístico próximo de Diamantina e pouca gente sabe que é possível hospedar lá – Foto: divulgação – Booking.com
A última dica fica a 15 km do centro histórico de Diamantina, mas merece ser citada por estar em uma reserva ambiental. O povoado de Biribiri é tranquilo, mineiramente bonito e rodeado por cachoeiras. Em geral, as pessoas costumam reservar um dia para conhecê-lo, contudo, quem busca paz nos fins de semana, pode ser uma excelente alternativa.
A Vila do Biribiri teve sua importância como uma das primeiras fábricas de tecido do país. A pousada está situada no principal ponto dos turistas, dispondo em suas proximidades de dois restaurantes e diversas quedas d’água belíssimas.
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Principais datas para reservar pousadas em Diamantina
Vesperata é o tradicional evento da cidade – Foto: Glauco Umbelino – Wikipedia (CC BY 2.0)
Agora que você já conhece as principais opções de pousadas em Diamantina, uma dica essencial para quem pretende conhecer a cidade é saber as datas.
Durante o inverno, a cidade tem temperaturas bastante baixas, não recomendadas para quem não gosta de frio. De maneira geral, o clima montanhoso é seco durante quase todo o ano. Entre os meses de novembro a março, Diamantina costuma ser bem chuvosa, ainda assim temperaturas elevadas.
Os principais eventos em Diamantina são:
O Carnaval, que por anos esteve entre os melhores do país, com blocos importantes, como o Bat-Caverna e a Bartucada. Há marchinhas e um grande envolvimento popular no carnaval de rua, entre becos e vielas.
A Semana Santa, que assim como outras cidades coloniais mineiras, é dotada de tradição e religiosidade. Além dela, a Festa do Divino Espírito Santo também atrai aqueles que buscam acompanhar cerimônias católicas em Minas Gerais.
A Vesperata é um dos eventos mais tradicionais e turísticos de Diamantina. Acontece aos sábados, entre abril e novembro, atraindo os amantes de boleros, sambas e valsas. A beleza está nas músicas tocadas das sacadas dos casarões do centro, enquanto o maestro rege os músicos do meio dos espectadores.
Agora que você já conhece as pousadas em Diamantina, compartilhe com seus amigos este texto e curta as belezas de Minas Gerais!
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