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O que fazer em Monte Verde MG: passeios, trilhas e gastronomia

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Av Monte Verde - Foto: Wikipédia (CC BY 2.0)

Talvez você não saiba o que fazer em Monte Verde, MG, mas sabe que a vila mineira é um destino turístico em ascensão. A cidadezinha localizada no extremo sul de Minas Gerais tem recebido cada vez mais turistas, especialmente, em sua temporada de inverno.

Com estilo rústico e bucólico, a vila sempre foi um destino de casais que gostam de ficar em contato com a natureza, porém cada vez mais tem ampliado o seu público.

Onde fica Monte Verde MG?

Monte Verde fica no sul de Minas Gerais, na divisa com São Paulo. A vila que está a 1.600 metros de altitude fica na Serra da Mantiqueira, a mesma serra que abriga a cidade de Campos do Jordão.

Apesar de ser chamada de cidade por muitas pessoas, Monte Verde é, na realidade, um distrito de Camanducaia. Com apenas 4 mil habitantes, Monte Verde não tem planos de emancipação. Ser pequena e rústica é, justamente, o que dá charme ao distrito.

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Mapa Monte Verde

Como chegar em Monte Verde?

Monte Verde MG fica mais próxima da capital paulista do que capital da mineira. A cidade de São Paulo está cerca de 160 km (2h30 de carro) de distância. Belo Horizonte fica a 480 km (6h30 de carro) e a cidade do Rio de Janeiro aproximadamente 465 km (7h de carro).

Para chegar a cidade se passa pela rodovia Fernão Dias (BR-381) até Camanducaia. De Camanducaia para Monte Verde são 30 km em uma estrada muito bonita que sobe a serra, porém estreita. Contudo, se formos comparar com a estrada que sobe a serra para chegar em Campos do Jordão, a estrada para Monte Verde é mais larga e segura.

Carro, principal meio de transporte

O principal meio de transporte para chegar à cidade é usando carro. Não apenas para chegar, mas para se deslocar na vila. Muitos hotéis ficam fora da vila e há algumas atrações mais distantes. Além disso, há poucas opções de táxis e eles são caros.

Por tudo isso, vale a pena ir de carro a Monte Verde. Para quem não possui carro ou quer um maior para viajar, vale a pena alugar! Eu que não possuo automóvel, aluguei pela RentCars para fazer essa viagem e indico a empresa.

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Viajar de carro é a melhor opção para esse destino

Avião, aeroportos de Guarulhos e Viracopos são os mais próximos

Para quem vem de avião, os dois aeroportos mais próximo são o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e o aeroporto Viracopos, em Campinas, ambos estão cerca de 160 km de Monte Verde. De lá, você pode alugar um carro, veja preços aqui.

De transporte público são necessário 2 ônibus

Quem pretende viajar de transporte público precisará pegar dois ônibus para chegar em Monte Verde, primeiro um ônibus até Camanducaia. Há ônibus diretos de São Paulo e Belo Horizonte. Depois, um segundo ônibus de Camaducaia a Monte Verde que faz o trajeto cerca de sete horários por dia.

Como já havíamos falado, apesar da vila ser pequena, as hospedagens ficam bastante espalhadas. Por isso, caso não esteja de carro, é melhor se hospedar em uma pousada mais central. As dicas são o Resort Roots, Pousada Tom’s Avenue e Chalé Pinheiro Velho. Para conhecer as demais pousadas no centro e as diferenças para as pousadas que ficam em regiões cercado de natureza, leia nosso texto sobre onde ficar em Monte Verde.

Já se você planeja uma viagem de casal, precisamos te contar que há ótimas opções de hospedagens românticas na vila. Por isso, vale a pena conhecer as mais interessantes pousadas em Monte Verde com hidro.

História de Monte Verde Minas Gerais

Monte Verde foi fundada pelo casal Emília e Verner Grinberg. A família Grinberg é formada por imigrantes vindos da Letônia, que chegaram ao Brasil em 1913. Na década seguinte, Verner Grinberg casou com a brasileira Emília e foram passar a lua de mel em Campos do Jordão. Ele gostou muito do clima da região que parecia com sua terra natal.

O casal resolveu conhecer outras regiões da Serra da Mantiqueira e, em 1938, decidiram comprar uma fazenda na região do Campos do Jaguari. Se mudaram para lá e depois decidiram comprar outros terrenos ao redor. Mais tarde decidiram trocar o nome do lugar para Monte Verde.

Depois de um tempo, Verner Grinberg começou a vender lotes para parentes e amigos que gostavam de visitar o local. A fazenda começou a se transformar em uma vila e também despertou interesse de turistas.

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Avenida Monte Verde ao entardecer

Monte Verde, uma nova Campos do Jordão?

Um comentário sempre feito é comparar Monte Verde com Campos do Jordão. As duas cidades têm alguns pontos em comum: ambas são destinos de inverno, estão na Serra da Mantiqueira, ficam cerca de 60 km de distância em linha reta (mas 200 km pela principal estrada), possuem opções de passeios em meio a natureza e opções de gastronomia.

Para quem faz uma avaliação superficial, pode parecer que as duas cidades são parecidas. Entretanto, são diferentes e agradam tipos distintos de turistas. Eu visitei as duas cidades na mesma viagem e posso dizer que possuem estilos muito diferentes.

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Restaurante na avenida principal – o que fazer em Monte Verde MG

Monte Verde: uma vila rústica, tranquila e com estrada de terra

Monte Verde é uma vila e o charme do local é justamente por ser pequeno. Por isso, Verner Grinberg, o fundador da vila, não queria que asfaltasse a estrada para não popularizar demais, crescer de forma desordenada e perder sua identidade. Problema que Campos do Jordão vem enfrentando!

Hoje, a estrada Camanducaia Monte Verde é asfaltada, porém muitas ruas na vila são de terra. Apesar de ser mais complicado dirigir, isso é uma marca da cidade e agrada os turistas de perfil aventura.

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Estrada de terra para chegar em pousadas de Monte Verde

As construções em estilos europeus são outra característica da vila. Há várias delas, porém em quantidade muito menor que em Campos do Jordão.

Quantos dias ficar em Monte Verde, Minas Gerais?

A vila não tem muitas atrações turísticas, por isso a média de tempo que os turistas ficam em Monte Verde é de 2 a 3 dias, segundo a MOVE, Agência de Desenvolvimento de Monte Verde.

Entretanto, para quem está em busca de fazer trilhas e esportes em meio a natureza, vale a pena ficar mais dias.

Uma informação muito importante é que o turismo se concentra aos finais de semana. Durante a semana, a cidade fica vazia e muitos restaurantes nem abrem. Por isso, para ver a cidade mais movimentada é indicado viajar de quinta-feira a domingo, período em que as noites são mais atrativas na vila.

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O Portal é um dos pontos turísticos de Monte Verde

Quando ir a Monte Verde MG?

Monte Verde surgiu no cenário turístico nacional como um destino de inverno. Apesar de a vila receber turistas o ano inteiro, o inverno continua sendo a época mais procurada.

O Natal é outro período interessante para visitá-la. Desde 2018, Monte Verde possui decoração natalina.

Para quem pretende fazer trilhas e algumas atividades ao ar livre, pode ser mais interessante viajar nos meses mais quentes.

No inverno, as temperaturas ficam entre 5 e 10ºC, podendo chegar abaixo de zero grau em algumas noites.

Já no verão, as temperaturas passam de 20ºC, podendo chegar a 28ºC.

inverno em monte verde
Termômetro na avenida principal do distrito

Inverno em Monte Verde

Monte Verde é, tradicionalmente, um destino de inverno, por isso o turismo se concentra nessa parte do ano. Muitos casais procuram a cidade com seu clima de montanha para curtir o frio, tomar vinho, comer fondue e se aquecer em uma lareira. Várias pousadas e hotéis possuem lareira.

A alta temporada na vila é de abril a agosto, segundo a MOVE. Entretanto, junho e julho são os meses mais cheios e caros. Caso queira viajar nessa época e pagar menos na hospedagem, viajar durante a semana é uma boa opção.

O que fazer em Monte Verde?

mapa monte verde
Mapa de Monte Verde MG

Trilhas em Monte Verde

Não tinha como começar de outro jeito essa lista do que fazer em Monte Verde. As trilhas são o que a cidade tem de mais famoso e a atividade mais realizada pelos turistas.

Há diferentes tipos de trilhas em Monte Verde, com níveis distintos de dificuldade. Por isso, há opções que agradam tanto trilheiros iniciantes como os mais experientes.

Situação das trilhas em 2021

Até 2019, todas as trilhas eram abertas e não precisavam de guia para percorrê-las. Apesar dos locais serem de propriedade particular, houve uma parceria público-privada, PPP, que passou para a administração para a Prefeitura de Camanducaia em troca de fazer as manutenções nas trilhas.

Como a prefeitura não deu a devida manutenção, os proprietários encerraram a parceria, desde então as trilhas ficaram fechadas.

A exceção é a trilha da Pedra Redonda, que a MOVE escolheu para administrar já que é a mais popular delas. Entretanto, passou a ter novas regras de acesso ao local, como a visita apenas acompanhada de guia.

Até o começo de 2021, apenas trilha da Pedra Redonda continuava aberta.

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A Pedra Redonda é a trilha mais popular  – Foto: divulgação Quadriventure

Pedra Redonda

A trilha da Pedra Redonda é a mais popular em Monte Verde por ser uma das mais fáceis e curtas. São 900 metros de extensão. Essa é uma trilha acessível a vários tipos de pessoas, até mesmo crianças maiores dão conta de percorrê-la. Entretanto, a parte final da trilha possui uma subida bastante íngreme.

Pelo caminho, há vários mirantes e do alto da Pedra Redonda (1950 metros de altitude) se tem uma das melhores vistas de Monte Verde.

  • Extensão: 1,8 km (ida e volta)
  • Tempo estimado de caminhada: 1h30 (ida e volta)
  • Nível de dificuldade: moderado

Pedra Partida

A Pedra Partida fica ao lado da Pedra Redonda. O começo da trilha é o mesmo para as duas. Entretanto, a trilha para a Pedra Partida é bem mais extensa, são 1.600 metros. Pelo percurso ser mais longo e mais cansativo, é indicada para quem já tem costuma de fazer caminhadas maiores.

O cume da Pedra Partida está a 2.046 metros de altitude e de lá se tem uma visão 360º, onde pode-se ver até a Pedra do Baú em São Paulo.

  • Extensão: 3,2 km (ida e volta)
  • Tempo estimado de caminhada: 3h (ida e volta)
  • Nível de dificuldade: intermediário

Trilha do Chapéu do Bispo

Para quem busca uma trilha bem tranquila, essa é a melhor opção. A Trilha do Chapéu do Bispo é a mais curta e fácil de ser percorrida em Monte Verde. São apenas 650 metros de extensão. Apesar de começar íngreme, ela fica bem mais tranquila depois. Do alto do Chapéu do Bispo são 1.955 metros de altitude e há uma marcação que demonstra a divisa de Minas Gerais e São Paulo.

  • Extensão: 1,3 km (ida e volta)
  • Tempo estimado de caminhada: 1h (ida e volta)
  • Nível de dificuldade: fácil

Trilha do Platô

A trilha do Platô é a continuação da trilha do Chapéu do Bispo. Ou seja, percorrendo mais 450 metros ou 15 minutos de caminhada, você chega ao Platô, uma área plana que está a 1.945 metros de altitude. De um lado do platô, é possível ver Minas Gerais, do outro lado, se vê São Paulo.

  • Extensão: 2,2 km (ida e volta)
  • Tempo estimado de caminhada: 1h30 (ida e volta)
  • Nível de dificuldade: moderado

Trilha do Pico Selada

A Trilha do Pico Selada é a mais extensa em Monte Verde. São 2,5 km desde o Platô. Devido a sua extensão, seu grau de dificuldade é considerado alto, entretanto a trilha não é difícil de ser percorrida.

O Pico do Selado é o mais alto da região. São 2.082 metros de altitude e possui uma bela vista.

  • Extensão: 7,2 km (ida e volta)
  • Tempo estimado de caminhada: 5h (ida e volta)
  • Nível de dificuldade: difícil

Como fazer a trilha?

Como dissemos, agora é permitido apenas fazer as trilhas acompanhado de guias. Monte Verde tem mais de 30 empresas de ecoturismo e a maioria delas oferece esse serviço. A trilha da Pedra Redonda, normalmente, é oferecido dentro do city tour pela vila. Este item, explicamos melhor no próximo item.

City Tour em Monte Verde

O City Tour é aquele tipo de passeio para conhecer os principais pontos turísticas de uma cidade. Normalmente, é possível visitar os locais por conta própria. Entretanto, como a principal atração do city tour em Monte Verde é a trilha para a Pedra Redonda, ele acabou virando um roteiro muito procurado.

O city tour dura cerca de 4 horas e pode ser feito de manhã ou tarde. O turno da tarde é o mais recomendado, já que está incluído ver o pôr do Sol.

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Local onde se ver o pôr do Sol no city tour

No city tour, passamos por várias ruas de Monte Verde, conhecendo alguns das construções mais icônicas da vila. Também visitamos uma criação de trutas, uma fábrica de chocolate, uma mercearia que vende queijos. Entretanto, a parte principal é a trilha.

Como estávamos com um bebê, não foi possível fazer a trilha da Pedra Redonda, já que crianças precisam ter pelo menos um metro e meio de altura para fazer a trilha. Por isso, fizemos uma trilha dentro da propriedade do Hotel Fazenda Itapuá. Apesar do nível de dificuldade ser baixo, o local é bem bonito, veja as fotos.

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Trilha do Hotel Fazenda Itapuá que fizemos com a Quadriventure

A maioria das agência de ecoturismo de Monte Verde fazem o city tour. Há opções de city tour em grupo e particular. Nós fizemos pela empresa Quadriventure, que oferece apenas city tour privados e na trilha citada acima. Nós gostamos do serviço da empresa que nos buscam e deixam no hotel.

Especialmente, para quem estiver viajando a Monte Verde sem carro, o City Tour é a melhor maneira para conhecer a cidade.

Aeroporto, o mais alto do Brasil

No meio da vila de Monte Verde, há um amplo terreno descampado. Não parece, mas esse terreno de terra batida é a pista do aeroporto da vila. Considerado o aeroporto mais alto do Brasil, com 1.600 metro de altitude, o local já serviu de pista para pequenas aeronaves fazerem passeios na região.

Hoje, o aeroporto não é mais utilizado por aeronaves e moradores da vila utilizam o espaço para fazer caminhadas.

Tirolesa, arvorismo e esportes de aventura

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Arvorismo é uma das principais atrações da Fazenda Radical – Foto: divulgação

Para quem gosta de esporte de aventura, Monte Verde possui algumas opções interessantes. Há tirolesa, arvorismo e outros esportes radicais. Os dois principais locais para fazer essas atividades é no Parque do Engenho e na Fazenda Radical. Você ainda encontra outras atividades como parede de escalada, passeios de cavalos, escola de falcoaria e algumas outras atividades.

Tour de Quadricilo

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Passeio de quadriciclo da empresa Quadriventure

A atividade relacionada a esportes radicais mais interessante e procurada em Monte Verde é o tour de quadriciclo. Quem gosta de aventura não pode deixar de fazer esse passeio!

O interessante do passeio de quadriciclo em Monte Verde é que você faz em uma estrada de terra com obstáculos, de nível intermediário, o que dá mais emoção para a aventura.

Entretanto, qualquer pessoa consegue pilotar um quadriculo, grande parte das pessoas que fazem o passeio estão pilotando pela primeira vez. Eu mesmo nunca havia pilotado. Apesar de ter uma moto, o quadriciclo é bem diferente. No começo, dá um pouco de medo, mas depois pega-se o jeito. Mesmo assim, se tiver medo, é possível ir na garupa.

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O que fazer em Monte Verde MG? Passeio de quadriciclo

O tour de quadriciclo dura cerca de 1 hora, parece pouco tempo, mas é tempo mais que suficiente para se aventurar pelo circuito. O guia vai na frente indicando o caminho, as marchas e a forma de passar em cada parte do percurso.

Para fazer o passeio de quadriciclo precisa ter 18 anos, mas não precisa ter carteira de motorista, CNH. Já para ir na garupa, precisa ter pelo menos 12 anos.

Várias empresas de turismo em Monte Verde oferecem esse tour de quadriciclo. A maioria usa o circuito da Fazenda Radical, o que deixa o local mais cheio. Eu fiz o passeio pela Quadriventure, uma empresa que tem um circuito próprio para o tour, que mistura floresta com fazenda. Então, são cenários diferentes, o que possibilita interessantes fotos.

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Bois faziam parte do percurso do tour de quadriciclo

Outro aspecto interessante da empresa é que o limite dela são 4 quadriciclos por tour, o que permite ao guia dar atenção maior para cada um dos pilotos.

Passear pela Avenida Monte Verde

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Avenida Monte Verde é muito charmosa e bonita

A Avenida Monte Verde é a principal da vila, aqui estão a maioria dos restaurantes, lojas e bares. Entretanto, é a decoração que chama atenção. Há canteiros suspensos com flores que dão todo charme ao local. Durante a época de Natal, essa é a rua que fica mais enfeitada e bonita. Por tudo isso, essa é a parte mais fotografada da cidade.

Na avenida, você também encontra várias galerias de lojas que vendem produtos laticínios, bebidas, chocolates, objetos de decoração, roupas, entre outros itens.

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Galerias na Avenida Monte Verde

Comprar queijos, cachaça, doces e outros produtos mineiros

Monte Verde possui várias lojas com os mais variados tipos de produtos mineiros. Para quem não é de Minas Gerais é uma boa oportunidade para comprar alguns produtos que não são fáceis de encontrar em outros estados.

O produto mais vendido é o queijo minas, famoso por seu paladar e pode ser comido puro, no pão ou usado em receitas. Há diferentes tipos de queijo minas, muitas vezes, ele é classificado pela região do estado onde é produzido. Entretanto, o melhor jeito de conhecer é mesmo provando. As lojas fazem degustação dos queijos e vale a pena experimentar.

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Em Monte Verde MG, você encontra várias lojas que vendem produtos mineiros

Outra atração das lojas são as cachaças. Minas Gerais é o maior produtor de cachaça artesanal do país. Em Monte Verde, você encontra algumas marcas. As lojas também vendem licores de diferentes sabores e as cervejas artesanais das duas cervejarias instaladas na cidade: Cervejaria Fritz e Cervejaria Monte Verde.

As geleias também são produtos muito procurados. As lojas vendem alguns tipos e marcas de geleias que são produzidas na região. As melhores são as que não possuem conservantes, por isso leia o rótulo. Uma das marcas mais famosas é a Edelweiss, que é fabricada em Monte Verde.

Os doces mineiros também são muito admirados pelos turistas. O doce de leite é o principal doce produzido no estado, há versões dele sólido e cremoso. Uma das versões mais procuradas é o doce de leite cremoso misturado com coco, maracujá, morango, goiabada, chocolate, etc. O meu preferido é o doce de leite com ameixa, uma delícia.

Visita cervejaria Fritz

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Monte Verde MG possui duas cervejarias

Monte Verde conta com duas cervejarias artesanais, a cervejaria Monte Verde e a Cervejaria Fritz. Essa última é a mais antiga da vila e oferece uma visita guiada pela fábrica.

A Cervejaria Fritz foi fundada em Sumaré, São Paulo, e depois mudou-se para Monte Verde devido ao poço artesiano local. A cervejaria fabrica 6 tipos de cervejas, totalizando 25 mil litros por mês.

A visita guiada mostra o processo de produção e dura entre 30 e 40 minutos. O tour acontece diariamente, sempre que há um número mínimo de pessoas. O valor da visita guiada é R$40 e, no final, cada participante ganha uma cerveja. Para mais informações e preços, acesse o site da cervejaria.

Aproveitar a gastronomia

Na nossa lista do que fazer em Monte Verde não poderia faltar a gastronomia. Monte Verde não conta com uma gastronomia tão sofisticada e diversa quanto Campos do Jordão, mas há boas opções de restaurantes em Monte Verde. Para poder abordar com mais detalhes essa temática, o nosso próximo tópico é exclusivo sobre as comidas e restaurantes em Monte Verde.

Restaurantes em Monte Verde MG

A gastronomia é um dos atrativos da vila, por isso você encontrará boas opções de restaurantes em Monte Verde. Os três destaques da culinária da vila é o fondue, a truta e a comida mineira. Além, é claro, o chocolate.

Fondue, o principal prato do inverno

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Fondue de chocolate é o preferido de muita gente – Foto: Freepik

O prato mais famoso nos destinos de inverno é o fondue. Não apenas em Monte Verde, mas também nos restaurantes de Campos do Jordão e nos restaurantes de Gramado. Especialmente em Gramado, é o prato mais consumido na cidade.

Apesar do fondue combinar mais com o inverno, o prato é o mais consumido o ano inteiro em vários restaurantes, como nos contou um funcionário do Restaurante Café Pinhão.

Há alguns restaurantes que servem fondue em Monte Verde. O famoso é a Casa do Fondue, que ganhou fama por ser o primeiro restaurante a servir o prato na cidade. O restaurante costuma ter filas e é indicado chegar cedo, antes das 20h ou fazer uma reserva.

Outro local que serve o fondue é o L’Archange Gourmet Bistrot, restaurantes do Hotel Saint Michel. No local, é servido fondue de chocolate Lindt.

Já um restaurante com melhor custo-benefício que serve fondue é o Restaurante Café Pinhão. A sequência de fondue (queijo, carne e chocolate) é o prato mais pedido pelos clientes o ano inteiro. O restaurante conta com música ao vivo e tem um grande espaço, o que diminui as filas, algo comum aos finais de semana nos restaurantes da vila. Nos comemos no Café Pinhão uma sequência de fondue.

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Sequência de fondue do Café Pinhão
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Nosso fondue no Café Pinhão

Truta, o peixe de águas frias

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A truta é um peixe de água de fria

Outro destaque da gastronomia de Monte Verde são as trutas. Peixe originário da América do Norte, a espécie só se adapta em águas frias, por isso é produzido na região.

O Paulo das Trutas é um restaurante especializado nesse peixe e produz suas próprias trutas. O trutário, local da produção, é aberto para visitação. Nós o visitamos no City Tour pela vila.

Esse é um restaurante especializado em truta, porém há vários restaurantes da cidade que possuem esse peixe em seu cardápio.

Comida mineira

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Feijão tropeiro é uma das comidas mineiras mais conhecidas – Foto: Moe Alves (CC BY 2.0)

A comida mineira sempre é um destaque em qualquer viagem a Minas Gerais. Feijão tropeiro, frango com quiabo, leitão a pururuca e vaca atolada são alguns dos destaques da culinária mineira. Entretanto, como o estado é grande, nem sempre os pratos são encontrados em todas as regiões.

Uma observação importante é que apesar da culinária mineira ser muito apetitosa é uma comida mais pesada. Por isso, não é a refeição mais indicada para comer antes de fazer uma trilha, por exemplo.

Um dos restaurantes que servem comida mineira é o Rancho da Picanha. Apesar da picanha não ser um prato exclusivo mineiro, ele é muito consumido e há vários restaurantes em Monte Verde que servem essa refeição.

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Picanha na Chapa do restaurante em Monte Verde Rancho da Picanha

Uma curiosidade que descobrimos com a proprietária do Rancho da Picanha é que, durante o dia, o prato mais consumido é a picanha e a noite, que está mais friozinho, o fondue é o prato preferido dos turistas.

Sobremesa e chocolate em Monte Verde

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Monte Verde MG conta com várias chocolaterias

Como todo destino de inverno, o chocolate é um dos destaques da cidade. Há uma variedade de chocolates e embalagens bonitas para presentes. Entre as chocolatarias da cidade, há o Gressoney, Chocolate Montanhês, Sabor Chocolate, Chocolateira Monte Verde. Algumas delas fabricam seus produtos localmente.

Das chocolaterias, queríamos destacar a Gressoney Chocolates, que foi a primeira a se instalar na vila em 1978. A Gressoney produz a sobremesa mais famosa e deliciosa da cidade, que é a Sopa de Morango! A sobremesa é uma mistura de morango batido, sorvete de creme e chocolate. É uma mistura divina e apesar do nome sopa é servido fria.

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Sopa de morango da Gressoney é incrivelmente gostoso

A Gressoney ainda possui duas receitas próprias que são muito vendidas, a Prímula que é uma combinação entre alfajor e pão de mel e o Marzipan que é um doce europeu com massa de amêndoas e, na versão da Gressoney, há também castanha do pará e castanha de caju, coberto com chocolate.

O Marzipan é do tipo ame ou odeie, sendo que 70% das pessoas não gostam, segundo a gerente da loja, mesmo assim é um gosto muito peculiar que merece ser experimentado.

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A prímula (redondo) e o marzipan são os produtos mais vendidos da Gressoney

Agora que você já sabe o que fazer em Monte Verde MG, é necessário decidir onde se hospedar. A vila possui ótimas opções de pousadas de vários estilos e preços. Para lhe ajudar na escolha escrevemos um texto sobre onde ficar em Monte Verde com dicas de regiões e pousadas.

Caso você busque uma experiência mais romântica, vale a pena conhecer as melhores pousadas em Monte Verde com hidro.

É possível ver neve em Campos do Jordão? Quando acontece?

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neve em campos do jordão
Campos do Jordão não é um destino que neva com frequência - Foto: Artin Bakhann / Unsplush

Muitas pessoas viajam para a Serra da Mantiqueira com a esperança de encontrar neve em Campos do Jordão. A cidade é um dos destinos de inverno mais famosos do Brasil e um dos poucos pontos no território nacional em que é possível nevar. Apesar da temperatura se aproximar de zero grau no inverno e, muitas vezes, ficar negativa, nevar em Campos do Jordão não é frequente.

Campos do Jordão nevando? Aconteceu poucas vezes!

Apesar de a Serra da Mantiqueira ser um local de montanha, a região não é tão alta ou próxima às extremidades do globo para se tornar uma região que neva com frequência. Isso não quer dizer que não aconteça algumas vezes.

campos do jordão nevando
Foto: Pixabay – Campos do Jordão neve

Histórico de neve em Campos do Jordão

A última vez que nevou em Campos do Jordão foi em julho de 1975. Antes disso, aconteceu em 1966, 1947 e 1942. E mesmo quando neva em Campos do Jordão é em quantidade pequena. Dificilmente você verá aquelas cenas de filmes com neve acumulada no chão.

Na década de 1920, provavelmente em 1928, nevou abundantemente, deixando o chão coberto de neve. A imagem ficou registrada em fotos da época, mas foi a única vez que se tem relatos de neve em Campos do Jordão em maior quantidade.

Conheça as condições climáticas necessárias para nevar

Campos do Jordão tem invernos rigorosos se comparado com a temperatura da maior parte das regiões do Brasil. Entretanto, temperatura baixas não significam que ocorrerá neve. Para nevar é preciso uma combinação de fatores.

O primeiro requisito é o frio. Isso todo mundo sabe! Mas não basta que a temperatura do solo (cidade ou campo) esteja baixa, também a temperatura da atmosfera deve estar baixa, em torno de zero grau ou menos. Temperaturas negativas não são muito frequentes em Campos do Jordão, isso já diminui a chance de nevar.

Outro fator é que as nuvens estejam úmidas. Em épocas secas ou que o céu estiver limpo (sem nuvens), não é possível nevar. Em Campos do Jordão, a época mais seca, ou seja, que menos chove, é justamente durante o inverno.

Quando todos esses fatores — temperatura baixa tanto no solo quanto na atmosfera e nuvens úmidas — se coincidem é possível nevar! Neste caso, o vapor d’água que evapora do solo se transforma em cristais de neve e a atmosfera fria não deixa que ele se transforme em água quando cair de volta ao solo.

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Cristal de neve, também chamado de flocos de neve – Foto: Pixabay

Dia mais frio já registrado em Campos do Jordão

No inverno de 1988, ocorreu o dia mais frio já registrado em Campos do Jordão. Nessa ocasião, os termômetros marcaram -7,2 °C, segundo o Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos (CPTEC). Entretanto, mesmo com a baixa temperatura, não nevou em Campos do Jordão.

Onde ver neve no Brasil?

As regiões serranas no sul do Brasil são os locais onde neva com maior frequência. Temos um texto explicando quando neva em Gramado, na serra gaúcha. Apesar de ser mais frequente, acontece apenas uma vez ao ano. Por isso, suas chances de viajar para ver neve no Brasil são muito pequenas.

Inverno em Campos do Jordão

Não é necessário neve para que o inverno em Campos do Jordão seja interessante. A cidade é agradável, possui várias atrações turísticas que combinam natureza e cultura. Além disso, a cidade é um polo gastronômico, por isso você encontrará muitos restaurantes interessantes que oferecem pratos que combinam com o inverno, como  fondue.

inverno em campos do jordão
O inverno em Campos do Jordão é a época mais turística e cheia – Foto: JillWellington – Pixabay

Não podemos deixar de falar que a cidade é um destino romântico que atrai muitos casais. Por isso, você encontra muitos hotéis românticos com banheira e/ou lareira. Além dos hotéis com opções de lazer que fazem mais sucesso para as famílias que buscam diversão.

Para saber as dicas sobre as regiões da cidade, o bairro mais bem localizado e os hotéis que ficam em meio a natureza, veja nosso texto sobre onde ficar em Campos do Jordão.

Pousadas em Diamantina: conheça 10 opções de hospedagens

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Catedral da Metropolitana da Sé
Centro histórico de Diamantina - Foto: Leandro Neumann Ciuffo - Wikipedia (CC BY 2.0)

A escolha de pousadas em Diamantina não é tão complexa para os turistas. Primeiramente, porque a maior parte de suas atrações estão situadas no centro histórico. A principal dica é verificar a distância em relação à Igreja da Sé, que se encontra no coração da cidade. Em suas proximidades, o turista encontrará restaurantes, comércios variados e as principais hospedagens.

De modo geral, Diamantina oferece menos opções que outras cidades coloniais, além de ser mais simples. Por isso, é importante as reservas antecipadas, visto que, em datas comemorativas, se torna mais complicada encontrar hospedagens. Os fins de semana com Vesperata, atração tradicional do local, acontecem entre abril e outubro, o que resulta em ocupações de quase todas as opções de hotel e pousada em Diamantina.

Importante citar que, mesmo que sua hospedagem seja feita longe do centro histórico, a locomoção é rápida, mas, nestes casos, é recomendado ser feita de carro. Isso porque suas ladeiras íngremes podem ser complicadas para aqueles que preferem não caminhar.

A seguir, você confere as 10 principais hospedagens em Diamantina, com informações completas e links para reserva. Antes, vamos conhecer a história do local.

Diamantina, patrimônio cultural da humanidade

pousada em diamantina
Há muitas pousadas em Diamantina em prédios históricos – Foto: Pixabay

Diamantina é um município bem peculiar no circuito histórico de Minas Gerais. Isso porque, ao contrário de Ouro Preto, Mariana, Congonhas, São João del-Rei ou Tiradentes, se situa em uma região oposta no mapa, sendo o ponto de partida ou chegada para quem opta por percorrer a Estrada Real pelo Caminho dos Diamantes.

Situada a 300 km da capital mineira, a fama de Diamantina se deu pela descoberta das pedras preciosas no início do século 18. Naquela época, o município era conhecido como Arraial do Tejuco.

Aliás, a importância de Diamantina na história de Minas Gerais possui dois momentos distintos. O primeiro foi durante o período colonial, que contou com personalidades como Chica da Silva. Posteriormente, pela chegada de seu filho mais ilustre, Juscelino Kubitschek (JK), à presidência do Brasil.

O título de Patrimônio Cultural da Humanidade foi dado pela Unesco em 1999. A cidade também tem belezas naturais incríveis. Dentre elas, por exemplo, grutas, cachoeiras e montes formados pela Serra do Espinhaço.

E não podemos esquecer de tradições culturais como a Vesperata — uma serenata com música nas janelas — e os arredores de seus distritos, como Milho Verde, Biribiri e São Gonçalo do Rio das Pedras. Para conhecer todas as atrações turísticas veja nosso texto sobre o que fazer em Diamantina.

Os 10 melhores locais para você escolher onde ficar em Diamantina

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Rua Contrato em Diamantina – Foto: Giorgioglobe – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

Separamos as principais pousadas em Diamantina para você se hospedar e curtir as atrações turísticas da cidade. São opções desde locais mais simples até mais sofisticados.

Pouso da Chica: infraestrutura aconchegante

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Pouso da Chica fica localizada em uma casa histórica –  Foto: Divulgação – Facebook

O Pouso da Chica é uma pousada em Diamantina que oferece acomodações simples e confortáveis, além de café da manhã e internet wi-fi gratuitos. Além das básicas, é oferecido serviços de passar roupa.

Situado a apenas 300 m do Museu onde foi a casa de Juscelino, é uma excelente opção para famílias ou grupos menores. O diferencial está nos chalés construídos nos quintais da pousada, além de quartos mais requintados, com adaptação para deficientes e até sauna privada em um dos apartamentos.

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Pousada do Garimpo: sofisticação com simplicidade

pousada do garimpo divulgação
Pousada do Garimpo possui piscina e fica a 800 metros do centro histórico –Foto: divulgação – site

Esta pousada em Diamantina fica situada a 800 m do centro histórico. Formada por apartamentos e suítes, oferece bom gosto e aconchego. Possui piscina com cascata, deck-bar, sauna a vapor.

Além disso, conta com salão de jogos para carteado e sinuca, uma lojinha com artesanato local e um restaurante anexo, onde é servido café colonial e almoço com variedades de comida mineira no fogão à lenha.

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Hotel Tijuco: Arquitetura de Niemeyer no centro de Diamantina

hotel em diamantina
Hotel Tijuco em Diamantina foi projetado por Oscar Niemeyer – Foto: Google Street View

Com apartamentos panorâmicos, estacionamento amplo e 25 apartamentos, o Hotel Tijuco é um dos mais tradicionais hotéis em Diamantina. Inaugurado em 1951, este projeto de Oscar Niemeyer foi tombado como patrimônio histórico.

Cabe também ressaltar que, assim como o Grande Hotel em Ouro Preto, também de autoria do arquiteto, o Tijuco conserva grande parte do mobiliário da década de 1950. A exemplo de Brasília e Pampulha, o ex-presidente JK se tornou uma espécie de “padrinho” do hotel, apoiando sua construção em uma época que Diamantina não dispunha de boas hospedagens para os turistas.

Para saber preços, ver mais fotos e fazer reserva na Hotel Tijuco clique aqui.

Pousada Ouro de Minas: conforto no centro histórico

Ouro de Minas Pousada em Diamantina
Jardim aconchegante da pousada Ouro de Minas – Foto: divulgação – Booking.com

A Pousada Ouro de Minas é a mais próxima de todas da igreja Matriz. Isso significa que está no centro histórico de Diamantina, cerca de 300 m do terminal rodoviário e 500 m do Largo das Forras, onde acontece a Vesperata.

A pousada dispõe de piscina, sauna e estacionamento gratuito para hóspedes. Em seus quartos, a decoração é predominantemente no estilo country. Nos quartos de luxo, há lareira e hidromassagem privativa.

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Pousada Relíquias do Tempo: história e literatura

pousada em Diamantina Relíquias do Tempo
Entrada da pousada localizada próxima ao Museu do Diamante – Foto: divulgação – site

A Pousada Relíquias do Tempo está situada em um sobrado colonial de três andares datado de 1850 e tem 18 apartamentos. O diferencial está em uma biblioteca interna com romances e literatura médica, além de foco em escritores e historiadores de Diamantina. Além disso, a pousada possui um pequeno museu que reconta a história do garimpo na cidade no século 18.

Com quartos exclusivos para famílias e piscina coberta, possui também área de bem-estar com sauna e banheira de hidromassagem.

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Hotel Jardim do Vale: modernidade em meio ao colonial

hotel em Diamantina café da manhã
Café da manhã, com diferentes opções de pães, bolos e queijos, oferecido pelo Jardim do Vale – Foto: divulgação – booking.com

O hotel mais recente desta lista se iguala ao demais. Inaugurado em 2012, o Hotel Jardim do Vale possui arquitetura que simula os moldes dos casarios coloniais do século 18. Situado no Beco da Paciência e próximo ao Mercado Velho, tem vista privilegiada para a Serra dos Cristais.

Com capacidade para receber 84 hóspedes em 27 apartamentos, ele é equipado com internet wi-fi e frigobar em todos os quartos. Além disso, oferece também um café da manhã bem mineiro, com iguarias como broa e pães de queijo.

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Diamante Palace Hotel: ideal para turismo corporativo

Diamante Palace quarto casal
Quarto de casal oferecido no Diamante Palace, próximo à entrada de Diamantina – Foto: divulgação – site

O Diamante Palace Hotel está localizado na entrada principal de Diamantina, sendo uma opção interessante para quem busca praticidade. Contudo, é importante saber que, para o chegar aos principais pontos da cidade, é necessário um acesso em torno de 2 km, passando pela rodovia BR-367.

Com restaurante focado na cozinha mineira, tem culinária variada e proximidade ao Parque Estadual do Biribiri. O espaço do hotel conta com salão de festas para eventos, reuniões e confraternizações.

Para reservar este hotel em Diamantina, clique aqui.

Hotel Montanhas de Minas: pet friendly

hotel em Diamantina vista
Vista do hotel Montanhas de Minas – Foto: divulgação – Booking.com

Com piscina ao ar livre e quartos familiares, o Hotel Montanha de Minas se destaca por ser pet friendly. Isso significa que você pode se acomodar com seu bichinho de estimação, mediante a realização de pedido com antecedência.

O hotel conta com lavanderia, lounge compartilhado e wi-fi em todas as áreas. Está situada a apenas 500 m do centro histórico, logo atrás do famoso Museu Casa Xica da Silva. Em todos os quartos há banheiro privativo, além das opções com varanda e banheira de hidromassagem.

Para reservar, entre em contato por aqui.

Pousada Vale do Garimpeiro: no coração de Diamantina

Vale do Garimpeiro pousada
Quarto triplo é uma das opções da pousada – Foto: divulgação – site

Próxima ao Mercado Velho, a Pousada Vale do Garimpeiro está a apenas 80 m do centro histórico de Diamantina. Oferece café da manhã incluso em todas as hospedagens.

Alguns dos quartos têm varanda com vista para a cidade e, a partir do terraço panorâmico, é possível admirar a Serra dos Cristais e a Igreja de Nossa Senhora Aparecida. Para quem pretende curtir as belas noites diamantinenses ou fazer uma tour histórica a pé, é uma das melhores opções.

Para saber preços, ver mais fotos e fazer reserve aqui.

Vila do Biribiri: pousada em Diamantina em meio ao silêncio e sossego da natureza

pousada em diamantina vila do biribiri
Biribiri é um local turístico próximo de Diamantina e pouca gente sabe que é possível hospedar lá – Foto: divulgação – Booking.com

A última dica fica a 15 km do centro histórico de Diamantina, mas merece ser citada por estar em uma reserva ambiental. O povoado de Biribiri é tranquilo, mineiramente bonito e rodeado por cachoeiras. Em geral, as pessoas costumam reservar um dia para conhecê-lo, contudo, quem busca paz nos fins de semana, pode ser uma excelente alternativa.

A Vila do Biribiri teve sua importância como uma das primeiras fábricas de tecido do país. A pousada está situada no principal ponto dos turistas, dispondo em suas proximidades de dois restaurantes e diversas quedas d’água belíssimas.

Para saber preços, ver mais fotos e fazer reserva na Vila do Biribiri clique aqui.

Principais datas para reservar pousadas em Diamantina

vesperata em diamantina
Vesperata é o tradicional evento da cidade – Foto: Glauco Umbelino – Wikipedia (CC BY 2.0)

Agora que você já conhece as principais opções de pousadas em Diamantina, uma dica essencial para quem pretende conhecer a cidade é saber as datas.

Durante o inverno, a cidade tem temperaturas bastante baixas, não recomendadas para quem não gosta de frio. De maneira geral, o clima montanhoso é seco durante quase todo o ano. Entre os meses de novembro a março, Diamantina costuma ser bem chuvosa, ainda assim temperaturas elevadas.

Os principais eventos em Diamantina são:

  • O Carnaval, que por anos esteve entre os melhores do país, com blocos importantes, como o Bat-Caverna e a Bartucada. Há marchinhas e um grande envolvimento popular no carnaval de rua, entre becos e vielas.
  • A Semana Santa, que assim como outras cidades coloniais mineiras, é dotada de tradição e religiosidade. Além dela, a Festa do Divino Espírito Santo também atrai aqueles que buscam acompanhar cerimônias católicas em Minas Gerais.
  • A Vesperata é um dos eventos mais tradicionais e turísticos de Diamantina. Acontece aos sábados, entre abril e novembro, atraindo os amantes de boleros, sambas e valsas. A beleza está nas músicas tocadas das sacadas dos casarões do centro, enquanto o maestro rege os músicos do meio dos espectadores.

Agora que você já conhece as pousadas em Diamantina, compartilhe com seus amigos este texto e curta as belezas de Minas Gerais!

Onde ficar em Campos do Jordão: perto das atrações ou próximo à natureza

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Onde ficar em Campos do Jordão
Guia com principais hóteis e pousadas da cidade.

Devido à grande oferta de hotéis e pousadas, decidir onde ficar em Campos do Jordão não é uma tarefa difícil. O mais importante é escolher bem a localização, que depende do seu perfil e do que busca na viagem.

Por isso, algumas dicas de amigos podem não encaixar no que você está procurando. Para explicar as regiões da cidade, as opções de hospedagens e o que é melhor para cada perfil de turista, reunimos dicas nesse texto sobre onde ficar em Campos do Jordão. Vem conosco!

Campos do Jordão não é uma cidade muito pequena

Letreiro Campos do Jordão

Uma impressão errada que muitas pessoas possuem sobre Campos do Jordão é que a cidade é muito pequena e que todas as atrações são perto. Apesar de ser um município com apenas 50 mil habitantes, encontram-se uma vasta gama de atrações turísticas e hotéis espalhados por várias partes. Algo bem diferente das cidades históricas de Minas Gerais, por exemplo, onde quase tudo se concentra nos centros históricos.

Com o crescimento do turismo em Campos do Jordão, regiões fora da área urbana começaram a receber investimentos e passaram a reunir hotéis e restaurantes. Por isso, há várias opções de hospedagem, inclusive algumas das melhores da cidade, que ficam mais afastadas do centro, muitas vezes em regiões cercadas de natureza.

Onde ficar em Campos do Jordão

Quando se fala em onde ficar em Campos do Jordão, o Vila Capivari é sempre o bairro mais lembrado pelos turistas. Por isso, começamos nossa lista por esse ele.

Perto de tudo: onde hospedar na Vila Capivari

O bairro mais turístico de Campos do Jordão é a Vila Capivari. Esse não é apenas o mais famoso, como também o mais bonito e bem cuidado da cidade. Por isso, é preferido pelos turistas para passear e fazer compras, já que há várias galerias e lojas.

Teleférico Campos do Jordão
Foto: Tom Carvalho – Wikipedia (CC BY-SA 3.0) – acréscimo de logomarca

Também, neste local, localizam-se algumas atrações turísticas como o Parque Capivari e o Teleférico. Entretanto, um dos principais destaques é que o Capivari é o polo gastronômico de Campos do Jordão.

Você encontra dezenas de restaurantes e bares, tudo isso concentrado em apenas algumas ruas. Conheça mais sobre os restaurantes em Campos do Jordão.

Por ser a preferência dos turistas, há a maior quantidade de hotéis do município. Se você estiver viajando sem carro, o mais indicado é se hospedar no Capivari, já que é a única região da cidade onde é possível fazer atividades se deslocando a pé.

Mesmo assim, vale a pena lembrar que Campos do Jordão é uma cidade que é melhor explorada de carro devido às distâncias entre algumas atrações turísticas. Caso viaje sem carro, também é possível alugar, clique aqui e veja os preços.

Para quem é indicado o bairro Capivari?

Vila Capivari
Conheça a Vila Capivari em Campos do Jordão – Foto: Majtec – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

O Vila Capivari é indicado para quem gosta de ficar em uma região mais agitada, animada e com vida noturna. Para quem gostar de sair do hotel e fazer caminhadas a pé, o Capivari é mais indicado. Outra dica já citada, é que essa é a melhor localização para quem não estiver com veículos.

Por outro lado, para quem estiver com carro é aconselhável reservar uma hospedagem com estacionamento próprio, já que não é fácil encontrar uma vaga no Capivari. Damos indicação de hotéis com estacionamento no próximo tópico.

Apenas para deixar bem claro, o Capivari não é o centro de Campos do Jordão. Por isso, não é aquela parte mais cheia e tumultuado da cidade. Trata-se do centro turístico que recebe grande público na alta temporada.

Hotéis na Vila Capivari

Selecionamos as principais pousadas e hotéis em Capivari, seja pelo conforto, localização ou preço. Veja agora onde ficar em Campos do Jordão, no bairro Capivari.

Centrinho de Capivari

Se você quer ficar na parte mais movimentada da cidade, indicamos a Pousada Luis XV, uma opção confortável ao lado da Praça Capivari, a principal do bairro. Esse é um hotel novo, com decoração clássica misturada a elementos modernos, isolamento acústico e estacionamento.

Próximo à Pousada Luis XV, na rua Macedo Soares, famosa pela abundância de restaurantes, também há opções interessantes. Com melhor custo-benefício, há dois hotéis três estrelas. O Hotel Estoril tem modelos de quartos mais simples e outros mais confortáveis com banheira e varanda, sendo todos com isolamento acústico. O Europa Hotel é menor e se parece com uma pousada. Ambos têm estacionamento.

Hotel Solar da Montanha
Quarto do Hotel Solar da Montanha – Foto: divulgação – Booking.com

Para quem busca uma opção econômica na mesma rua, o Hotel Solar da Montanha é o mais interessante pelos quartos com varanda. Uma desvantagem é que tem estacionamento, porém não é gratuito para os hóspedes, como as opções anteriores. Isso fará o valor da diária aumentar.

Em frente ao Centro de Convenções Campos do Jordão

Pousadas em Campos do Jordão
Telhado de Ouro – Foto: Divulgação – site da pousada

O Centro de Convenções de Campos do Jordão também está localizado no Capivari. Para quem vai participar de algum evento no local, é possível se hospedar em uma pousada em frente ao Centro de Convenções. A Pousada Telhado de Ouro é equivalente a um hotel três estrelas e possui quartos com varanda e estacionamento.

Hotéis românticos e confortáveis para casais

O Capivari não oferece hotéis de luxo, sendo que estes ficam em outras partes da cidade. Entretanto, há dois hotéis muito confortáveis e procurado por casais.

hóteis em Campos do Jordão
Villa D´Biagy Premium é uma opção escolhida pelos turistas quando decidem onde se hospedar em Campos do Jordão – Foto: Divulgação – Booking.com

O Villa D´Biagy Premium possui banheiro com piso aquecido e algumas suítes com banheira de hidromassagem. A localização é outro atrativo, já que está em uma região mais tranquila e silenciosa, apenas um quarteirão da parte mais movimentada do bairro.

Hotel em Campos do Jordão
Villa Amistà – Foto: divulgação – site Booking.com

A Villa Amistà é a outra opção bastante confortável no Capivari. A pousada é muito bem avaliada pelos seus serviços e está em uma rua com pouco fluxo de pedestres, a dois quarteirões das partes mais movimentadas do bairro.

Hótel Estoril em Campos do Jordão
Banheira de hidromassagem se destaca no Estoril – Foto: divulgação site do hotel

Já o Hotel Estoril, já citado acima, tem vários tipos de quartos, sendo um deles nomeado “suíte lua de mel”, por ser mais amplo, ter banheira de hidromassagem e isolamento acústico.

Mais afastada do centrinho, menos barulho e mais barato

pousada em campos do jordão
Pousada do Conde – Foto: divulgação – site da pousada

Para quem quer hospedar em Capivari, mas deseja ficar em um local tranquilo e com menos barulho, há algumas opções.

A Pousada do Conde é uma pequena pousada, com estacionamento, bom preço e a apenas 3 quarteirões da parte principal do bairro.

Com preço ainda melhor, o Hotel JB é uma pousada simples, mas que conta com estacionamento e piscina, útil para os meses de verão. A desvantagem do Hotel JB é que fica localizado na avenida Emílio Ribas, o que torna os quartos virados para a rua mais barulhentos.

Onde ficar em Campos do Jordão próximo à natureza

Pico do Itapeva Campos do Jordão
Caminho para o Pico do Itapeva

Campos do Jordão tem ótimas opções de hotéis em regiões mais isoladas. Para quem gosta de ficar em contato com a natureza, procura lazer ou luxo, encontrará variedade de hospedagens.

O principal público que procura por esses hotéis são as pessoas que gostam de ambientes ao ar livre, querem ficar em um lugar tranquilo, sossegado e em contato com a natureza. Há casais que viajam em lua de mel que procuram essas hospedagens. Entretanto, alguns desses hotéis também são reservados por famílias que desejam amplas áreas de lazer.

Uma observação importante é a distância entre essas hospedagens e a Vila Capivari ou outras atrações turísticas. Logo, são ideais para quem estiver viajando de carro.

Hotel Toriba, o mais famoso da cidade

Campos do Jordão onde ficar Toriba
Uma das opções de apartamentos do Hotel Toriba – Foto: Divulgação – site do Hotel

O Hotel Toriba é o mais famoso de Campos do Jordão. Inaugurado em 1943, foi considerado o melhor do Brasil em 1968. Entretanto, ele veio se modernizando e, hoje, conta com quartos confortáveis e modernos, além de uma boa área de lazer.

Tem ampla área com piscina adulto e infantil, ambas aquecidas, sauna, quadras poliesportivas, academia e 2 restaurantes. Há vários tipos de quartos com diferentes preços.

Os chalés são os preferidos pelos casais e por quem busca mais privacidade. São espaçosos e contam com lareira.

O hotel também é pet friendly, ou seja, aceita animais de pequeno porte nos chalés do tipo alpino.

Por isso, quando se fala em onde ficar em Campos do Jordão, muitas pessoas lembram do Hotel Toriba. Para saber mais detalhes sobre preços, ver mais fotos e fazer reservas, clique aqui.

Botanique Hotel & Spa, melhor hotel de Campos do Jordão

pousadas em Campos do Jordão Botanique
Botanique é uma hospedagem de luxo para turistas que buscam a tranquilidade da natureza – Foto: Divulgação – site Botanique

Outra escolha bastante confortável é o ecológico Botanique Hotel & Spa. Esse é um incrível hotel de luxo, considerado por muitos como o melhor da cidade. Por isso, se você procura onde ficar em Campos do Jordão com sofisticação e luxo, o Botanique pode ser a melhor alternativa.

A área de lazer conta com piscina externa de água mineral, piscina interna aquecida, sauna, spa, academia e quadras de tênis. Ainda, há atividades oferecidas pelo Botanique Hotel como passeios a cavalo, mountain bike e trilhas pela mata.

O Botanique Hotel & Spa tem poucas acomodações, sendo apenas 17, das quais seis são suítes no edifício principal e as demais villas que ficam espalhadas em uma área rodeada de mata atlântica. Este último tipo é muito procurados por quem procura privacidade, como casais em lua de mel. Elas são espaçosas, algumas com mais de 100 m2, com lareira e banheira, mas que não é de hidromassagem.

Outro fator que faz casais escolherem o Botanique Hotel é por ser um hotel com poucas crianças. Para saber informações sobre preços, ver fotos e fazer reservas no Botanique Hotel & Spa, clique aqui.

Home Green Home, o Castelo de Campos do Jordão

Green Home
Hotel Green Home é uma das opções procuradas pelos turistas que buscam ficar em meio à natureza. Foto: Divulgação – Booking.com

Home Green Home, conhecido como Castelo de Campos do Jordão, é um hotel que chama a atenção por sua arquitetura e atrai visitantes que captam várias fotos no local. Localizado no alto da serra, o hotel proporciona uma bela vista, especialmente em seu terraço panorâmico, onde é servido o café da manhã.

Na área de lazer conta com duas piscinas cobertas e aquecidas e academia. Com relação aos apartamentos, todos têm lareira e varanda. Entretanto, os que possuem vista para a natureza, têm a diária um pouco mais alta.

O Home Green Home agrada, especialmente famílias, porque os quartos dispõem de mini cozinha, com pia e micro-ondas, porém, sem fogão. Classificado como um hotel três estrelas, tem preços bem inferiores ao Botanique e Toriba. Mais informações e reservas, clique aqui.

Hotel Golden Park Campos, uma opção econômico em meio a natureza

golden park campos do jordão
Vista aérea do Golden Park Campos do Jordão – Foto: Divulgação – site Rede Nacional Inn

Para fechar a lista sobre onde ficar em Campos do Jordão em meio à natureza, vamos mostrar uma opção econômica. O Hotel Golden Park faz parte da rede Nacional Inn, tem diárias baratas e boa infraestrutura. O Golden Park Campos do Jordão tem lago com pedalinho, quadra poliesportiva e piscina coberta e aquecida.

Nós hospedamos no Hotel Golden Parque e achamos que valeu o preço. O hotel, contudo, possui alguns problemas, como pequeno espaço para estacionamento, não possui frigobar e problemas na acústica de alguns quartos, que faz você escutar barulhos do vizinho. Pensando no valor da diária, o Hotel Golden Parque Campos do Jordão apresenta boa relação custo-benefício.

Para saber preços, ver mais fotos e reservar hospedagem no Golden Park Campos, clique aqui.

Outras dicas além de hotéis em Campos do Jordão

Gostou de conhecer nossas dicas de onde ficar em Campos do Jordão? Para você que está planejando uma viagem há outras informações importantes da cidade.

Como o destino paulista é um polo gastronômico, para quem gosta de comer bem, a cidade não decepciona. Conheça o que comer e os restaurantes da cidade.

Outra informação essencial é saber o que fazer em Campos do Jordão, neste guia completo que preparamos para você.

Vesperata Diamantina: música e cultura colonial para todas as idades

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vesperata Diamantina
O festival encanta todos em Diamantina - Foto: Estrr - Flickr (CC BY-NC-ND 2.0)

Em 2021, a Vesperata Diamantina comemorará 25 anos de música e tradição cultural no antigo Arraial do Tejuco. Apesar de ter apenas um quarto de século, sua origem remonta ao passado colonial da cidade, em uma época que as irmandades religiosas tinham como foco consolidar e assegurar a música como instrumento cultural daquele período.

Segundo estudos, as festividades religiosas investiam em celebrações cantadas, como ladainhas, alvoradas e até mesmo missas e cultos. Por volta do século 19, o bispado de Diamantina começou a interferir na conduta destes músicos, que optaram por difundir o ofício musical sem intermédio da igreja.

A partir disso, a música ganhou contornos mais populares se aproximando das serestas, boleros e, posteriormente, do samba. Já em meados da década de 1990, a tradição foi recuperada, ganhando inclusive prêmios de sustentabilidade cultural do Ministério do Turismo.

Também foi reconhecida pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) como patrimônio cultural do estado. A importância da Vesperata para Diamantina se tornou tão grande, que há turistas que visitam a cidade apenas para presenciá-la.

Conheça, neste artigo, mais detalhes sobre a tradicional Vesperata Diamantina.

O retorno da Vesperata em Diamantina como evento do século 20

vesperata em diamantina
Vesperata é o tradicional evento da cidade – Foto: Glauco Umbelino – Wikipedia (CC BY 2.0)

Ainda que vinculada à religiosidade local, o ressurgimento da Vesperata em Diamantina está ligada intimamente aos militares. Isso porque foram eles os responsáveis pela popularização de um evento chamado “O Ano da Meia Noite”, que tocava uma antiga partitura italiana de mesmo nome.

O musical acontecia, na virada do século 19 para o 20, em um coreto situado em frente à prefeitura da cidade. Porém, o espaço foi se tornando pequeno para a apresentação da banda completa, que, por decisão do maestro, acabou posicionada em diversas sacadas do centro histórico.

A partir dessa ideia, para pleitear o posto de Patrimônio Cultural da Humanidade, Diamantina decidiu resgatar o evento, dando a ele o seu primeiro nome: Vesperata.

Vinte e cinco anos depois, a Vesperata Diamantina se tornou um evento único em Minas Gerais e um dos mais tradicionais do segmento no Brasil. Com música ao ar livre, ela amplia a cultura colonial mineira agregando à música, gastronomia e imersão histórica.

Além disso, a proposta da Vesperata se mostra democraticamente ampla, visto que é possível apreciá-la sentado às mesas da Rua da Quitanda, nas calçadas ou casarões do centro histórico.

Mesas e ingressos para a Vesperata Diamantina

Por ter se tornado o principal evento musical da cidade, o número de turistas interessados em apreciar o festival é crescente. O espetáculo acontece sempre em datas divulgadas pelo poder público, aos sábados, durante os meses menos chuvosos.

Entre abril e novembro, o concerto ao ar livre dispõe mesas e cadeiras dos restaurantes e bares nas ruas. Para cada apresentação, a Vesperata Diamantina reúne cerca de mil pessoas.

Vesperata Diamantina Sacada
Música do alto das sacadas – Foto: Glauco Umbelino – Wikipedia (CC BY 2.0)

O calendário de 2021 já foi divulgado pela prefeitura municipal. Devido ao cenário da pandemia de Covid-19, a expectativa para o próximo ano é a ocupação de 60% deste espaço, gerando uma procura ainda maior nas datas do evento. Contudo, é necessário acompanhar pelo site oficial as atualizações, visto que, em condições normais, são apenas 138 mesas.

A programação completa está definida para os seguintes dias:

  • 10 e 17 de abril
  • 15 e 29 de maio
  • 12 e 19 de junho
  • 03, 17 e 31 de julho
  • 14, 21 e 28 de agosto
  • 18 e 25 de setembro
  • 09 e 16 de outubro

A aquisição de mesas podem ser realizadas pelo site Sympla, contudo os preços de 2021 ainda não foram divulgados. A Vesperata Diamantina 2020 teve valores variando entre R$ 135, mesa para três pessoas, a R$ 225, para cinco.

A apresentação também pode ser acompanhada de pé, nas proximidades do largo. Contudo, a quem adquire as mesas, há serviço de garçom para atendimento exclusivo.

Programação adicional nos dias de evento

artesanato Diamantina
Conheça o artesanato local durante sua estádia na cidade – Foto: Ricardo photos – Flickr (CC BY-ND 2.0)

Durante todos os finais de semana em que acontece a Vesperata Diamantina, a cidade prepara atrações adicionais aos turistas. Dentre as principais, estão as serestas pelas ruas e as apresentações musicais que ocorrem no Mercado Velho.

Aos sábados, pela manhã, o Mercado Velho é ocupado com uma feira de artesanato local e, aos domingos, acontece o Café no Beco e o Sarau da Arte Miúda. Enquanto o primeiro investe na interação de turistas e moradores nas primeiras horas do dia, o Sarau é realizado na Igreja São Francisco e apresenta chorinhos e serestas num concerto de crianças e jovens estudantes.

Onde hospedar próximo à Vesperata em Diamantina

Centro Histórico de Diamantina é uma opção interessante para encontrar pousadas – Foto: Zé Rocha – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – com acréscimo de logomarca

Por conta das estruturas de hospedagens mais modestas, a recomendação é reservar uma pousada ou hotel em Diamantina com bastante antecedência. Primeiramente, porque as opções mais próximas da Rua da Quitanda, onde acontece a Vesperata, costumam se esgotar muitos meses antes.

Dentre as principais hospedagens próximas ao evento, estão o Pouso da Chica, a Pousada Relíquias do Tempo e, um pouco mais distante, o Hotel do Tijuco. Para aqueles que não fazem questão de se hospedar no coração da cidade, a Pousada do Garimpo fica a cerca de 1 km do centro.

Para conhecer as principais opções, acesse nosso artigo exclusivo sobre onde hospedar em Diamantina.

Foto de destaque: Estrr – Flickr (CC BY-NC-ND 2.0)

O que fazer em Campos do Jordão: atrações, passeios e dicas

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Letreiro Campos do Jordão

Campos do Jordão é uma cidade conhecida como destino de inverno, entretanto há várias atrações que tornam a viagem interessante em qualquer época do ano. Para lhe ajudar a conhecer o que há de mais interessante, fizemos este guia completo sobre o que fazer em Campos do Jordão, mostrando os pontos turísticos, passeios, museus e as mais importantes dicas de viagem.

Para saber tudo sobre Campos do Jordão, vem com a gente!

Como se deslocar em Campos do Jordão

Uma questão fundamental, que deve ser pensada ao planejar uma viagem a Campos do Jordão, é o deslocamento pela cidade e para as atrações próximas. Muita gente não presta atenção nesse assunto e, ao chegar à cidade, se assusta ao perceber que o local não foi planejado para andar a pé.

As atrações turísticas são distantes umas das outras, o que indica ser necessário deslocar bastante para conhecer os principais pontos turísticos em Campos do Jordão. Além disso, não se gasta muito tempo em cada uma.

Apenas o bairro mais turístico, o Capivari, é interessante para caminhar, já que concentra lojas, restaurantes e hotéis em uma mesma região. Por isso, para quem estiver de carro, o indicado é se hospedar em Capivari. Veja nossas dicas de hotéis em Capivari e nos demais bairros.

O q fazer em Campos do Jordão

De carro em Campos do Jordão

O carro é o principal meio de transporte dos turistas que visitam Campos do Jordão. A distância entre os pontos turísticos em Campos do Jordão e as ofertas de estacionamento, na maioria deles, facilitam a vida de quem está de carro.

Importante fazer uma observação: o Capivari é um bairro mais cheio e difícil de estacionar. Não é tarefa fácil encontrar vagas na rua, porém existem opções de estacionamentos pagos. Nos períodos mais cheios do ano, mesmo os estacionamentos pagos ficam lotados e o jeito é estacionar em quarteirões mais distantes da região.

Alugar carro

Para quem não possui carro, vai chegar de avião, ou mesmo deseja viajar em um veículo maior, a dica é alugar um automóvel. Essa foi, inclusive, nossa opção.

Se você pretende alugar um carro, indicamos a RentCars, uma plataforma que lhe permite pesquisar os valores de aluguel em dezenas de locadoras e fazer a reserva de forma segura. Na RentCars, é possível parcelar em 12 vezes, no cartão de crédito, ou receber um desconto para pagar no boleto. Para fazer uma cotação, clique aqui.

Campos do Jordão o q fazer
Google Street View

Uber, aplicativos de transporte e táxi

Se você tinha dúvida se há Uber em Campos do Jordão, fique tranquilo. Desde 2018, a empresa de transporte está instalada na cidade. Mas você também encontra outros aplicativos de transporte, além dos táxis.

Entretanto, a oferta de carros é limitada. Na alta temporada ou mesmo nos finais de semana mais cheios, pode demorar um pouco para encontrar um carro. Por isso, a dica é solicitar com antecedência.

Bonde turístico

Bonde Campos do Jordão
Tradicional bonde de Campos do Jordão – Foto: Newordertemple – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)

Uma maneira diferente de conhecer a cidade é por meio do bonde turístico que circula pela Estrada de Ferro de Campos do Jordão. O trajeto do bonde sai da Estação Emílio Ribas até o Portal, passando por várias regiões da cidade. O passeio dura cerca de 1 hora.

Trenzinho da Montanha

o que fazer em Campos do Jordão
Passeios em Campos do Jordão podem ser feitos de trenzinho

Outra forma de conhecer alguns bairros e pontos turísticos em Campos do Jordão é pelo Trenzinho da Montanha. Os ônibus em formato de trem possuem 37 lugares e saem do Parque Capivari.

Hospedagens são atrações à parte

Antes de começarmos a falar sobre os pontos turísticos em Campos do Jordão, precisamos lhe contar que a cidade tem lugares incríveis de hospedagens. Campos do Jordão é famoso por ter hotéis charmosos e autênticos, muito procurados por casais em lua de mel ou em viagens românticas, mas também oferecem boas opções para famílias.

Alguns desses hotéis já chamam atenção por sua arquitetura europeia, combinado a bons serviços, lareira, piscina aquecida ou banheira de hidromassagem no quarto. Por isso, os hotéis acabaram se tornando parte da experiência da cidade.

Hotel Toriba em Campos do Jordão
Foto: Divulgação – Hotel Toriba

Há diferentes opções de hotéis na cidade, com diferentes níveis e preços. Destaque para o sofisticado Hotel Toriba, que foi considerado o melhor hotel do Brasil em 1968, e também o luxuoso Botanique Hotel & Spa, considerado o melhor da cidade.

Além desses, encontram-se opções com ótimo custo-benefício, como Hotel Estoril  e  Europa Hotel que possuem excelente localização no Capivari, o bairro mais turístico da cidade. Já uma opção barata, porém bem localizado no Capivari é o Hotel Solar da Montanha.

Como a localização faz muita diferença na hora da hospedagem e há muitos detalhes sobre esse quesito, deixamos para aprofundar o assunto e mostrar as melhores opções de hospedagem e de localização no texto onde ficar em Campos do Jordão.

O que fazer em Campos do Jordão

Agora que você já sabe algumas informações importantes sobre a cidade, vamos mostrar o que fazer em Campos do Jordão. Começaremos pela região mais conhecida da cidade.

Vila Capivari

vila capivari
Vila Capivari é o bairro mais turístico e o polo gastronômico de Campos do Jordão

O bairro mais famoso e turístico de Campo do Jordão é a Vila Capivari. Essa é a região mais bonita e cuidada da cidade. A maioria das construções deste local tem estilo europeu.

Essa também é a parte da cidade que possui mais galerias e lojas de roupas, chocolate e produtos turísticos. Para quem quer comprar presentes ou lembrancinhas, este é o lugar que você encontrará mais opções.

O Capivari é o centro gastronômico e onde concentra a vida noturna da cidade. Por isso, você encontrará na região diversos bares e restaurantes.

Comer bem no polo gastronômico da cidade

Campos do Jordão carrega a fama de ser um destino gastronômico. A cidade tem grande quantidade de restaurantes de diferentes estilos e gêneros. Os preços não são baixos, especialmente, se você comparar com a média do Brasil. Contudo, a culinária é sofisticada e muito bem avaliada.

Como Campos do Jordão é um destino com baixas temperaturas, o prato mais famoso na cidade é o fondue, que está disponível em muitos restaurantes. A truta, um peixe de regiões frias, também está presente nos cardápios.

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Restaurante La Gália é especializado em carnes exóticas

A variedade de restaurantes é grande, o que possibilita encontrar culinária estrangeira, carnes exóticas e restaurantes vegetarianos. O polo gastronômico é a Vila Capivari. Porém, a cidade tem crescido e apareceram boas opções em outras regiões, como no Alto Lajeado.

Para você conhecer os pratos típicos e as opções gastronômicas, temos um texto sobre os restaurantes em Campos do Jordão.

Fábrica de chocolate em Campos do Jordão

Pontos Turísticos Campos do Jordão
Visitação à fábrica – Foto: Divulgação – Chocalate Araucária

Campos do Jordão ficou famosa por suas fábricas de chocolate caseiro. Há dezenas de lojas de chocolate, especialmente no bairro do Capivari. Para quem gosta de chocolate, vale a pena se deliciar com barrinhas, trufas ou chocolate quente.

Ainda é possível visitar uma fábrica. A Chocolate Araucária recebe visitantes para conhecer a história do chocolate e acompanhar a produção. A Cacau Show também possui uma loja-fábrica na cidade.

Cervejaria Baden Baden e tour pela fábrica

A Cervejaria Baden Baden foi fundada em 1999, em Campos do Jordão, e ficou conhecida pela qualidade de suas cervejas artesanais. Devido à fama, ela foi, inclusive, vendida para o grupo Heineken em 2017.

A Baden Baden possui um bar-restaurante em Capivari, que costuma ficar bem cheio. Para quem deseja conhecer sua fábrica, há o Baden Baden Tour, uma visita guiada de 50 minutos, onde é possível conhecer a história da marca e as etapas do processo de fabricação da cerveja.

Vale dizer que a fábrica fica localizada na saída da cidade a 7 km do Capivari. O percurso deve ser agendado, com antecedência, pelo site.

Parque Capivari e os pedalinhos

Pedalinho Caravelas Foto Parque Capivari
Foto: divulgação – Parque Capivari

Outra atração que destacamos em nossa lista sobre o que fazer em Campos do Jordão é o parque cujo nome é igual ao do famoso bairro da cidade. O espaço é aberto, local de embarque do bondinho, e tem duas conhecidas atrações: os pedalinhos e o teleférico.

Os pedalinhos são tradicionais no parque e divertem quem deseja praticar exercício. São dois tipos. O comum, que é o modelo branco e coberto, chamado de americano, com capacidade para até 3 adultos. O modelo Caravelas é mais interessante e comporta dois adultos e duas crianças.

Os pedalinhos funcionam todos os dias da semana. Para ver preços, horários de funcionamento e fazer reservas, acesse o site do Parque Capivari.

Teleférico Campos do Jordão

Teleférico Campos do Jordão
Quando se pergunta o que fazer em Campos do Jordão, o famoso teleférico de cadeirinhas é uma dos roteiros mais procurados.

O trajeto do teleférico de Campos do Jordão parte do Parque Capivari e vai até o Morro do Elefante. Quando se fala em teleférico, parte das pessoas imagina uma cabine, mas o de Campos do Jordão é apenas uma cadeirinha. Por isso, é apenas para quem não tem medo de altura, mesmo sendo um passeio de menos de 5 minutos.

Inaugurado em 1971, é o primeiro do tipo mono cabo de cadeirinhas a entrar em funcionamento no Brasil.

Morro do Elefante e Parque dos Elefantes

Mirante Morro dos Elefantes

O Morro do Elefante é um mirante de Campos do Jordão conhecido por ser o destino do Teleférico. Apesar de a vista do mirante ser bonita, o local é visitado, sobretudo, por fazer parte do trajeto para o Parque dos Elefantes.

Parque Elefantes Campos do Jordão

Próximo ao ponto de chegada do teleférico fica o Parque dos Elefantes. Com entrada gratuita, o local tem várias estátuas de elefantes e é mais indicado para crianças.

Lá está o famoso letreiro “Campos do Jordão”, um dos pontos preferidos para se fazer selfies na cidade.

Letreiro Campos do Jordão

O que fazer em Campos do Jordão: Museus

Quando se fala no que fazer em Campos do Jordão, a maioria das pessoas não se lembra que a cidade tem alguns museus. Há três que valem a visita: Felícia Leirner, Palácio Boa Vista e Casa da Xilogravura.

Museu Felícia Leirner, esculturas em meio a natureza

Passeios em Campos do Jordão Museu
Jardim com obras de arte

O museu mais interessante de Campos do Jordão é o Felícia Leirner. O espaço ao ar livre é muito bonito e agradável, onde obras de arte e natureza se misturam.

Dedicado a escultora Felícia Leirner (1904 – 1996), nascida na Polônia e radicada no Brasil, o museu reúne 85 obras da artista feitas em bronze, cimento branco e granito. As esculturas ficam espalhadas pelos gramados e jardins de araucárias. Essa mistura de arte e natureza torna o cenário único.

Felícia Leirner

É importante apontar que não vale a pena visitar em dia de chuva. No local também fica o Auditório Cláudio Santoro, com 814 lugares, que funciona como sede do Festival Internacional de Inverno.

O museu funciona de terça-feira a domingo, das 10h às 16h, e os ingressos custam R$ 5.

Palácio Boa Vista, o Palácio do Governador de SP

Palácio Governador
Foto: Majtec – Wikipedia (CC BY-SA 2.0)

O Palácio Boa Vista, também conhecido como do Governo, é a residência de inverno do governador de São Paulo. Inaugurado em 1964 e aberto ao público em 1970, o palácio tem 3200 metros quadrados e 105 cômodos, sendo alguns decorados com mobílias dos séculos 17, 18 e 19.

O palácio também abriga um acervo com mais de 3 mil obras de arte, entre elas, de renomados pintores como Portinari, Di Cavalcanti, Tarsila do Amaral.

O funcionamento é de quarta-feira a domingo, das 10h às 17h.

Museu Casa da Xilogravura

casa da xilogravura
O único museu dedicado a xilogravura no Brasil fica em Campos do Jordão – Foto: divulgação Casa da Xilogravura

Quando se discute sobre o que fazer em Campos do Jordão, poucas pessoas sabem que existe um museu dedicado à arte da xilogravura na cidade. O local conta com acervo diversificado de dezenas de artistas.

O Museu Casa da Xilogravura é, inclusive, o único do gênero no país. Para quem não conhece, trata-se de uma técnica milenar em que se esculpe uma matriz de madeira e a utiliza para “imprimir” no papel, gerando gravuras.

Para saber os horários de funcionamento e outras informações, acesse o site.

Parque Amantikir e seus 28 jardins

Amantikir Campos do Jordão

Localizado em uma região da Serra da Mantiqueira, o Amantikir é um parque que reúne 28 jardins, com 700 espécies de plantas de diferentes regiões do mundo. O parque não é grande, mas possui alguns jardins bem bonitos que rendem boas fotos.

Se você visitar com a intenção de conhecer espécies estrangeiras ficará um pouco decepcionado, já que, mesmo com tanta diversidade, as partes dedicadas a cada país são pequenas e simples.

Amantikir Campos do Jordão Labirinto
Jardins do Amantikir

Contudo, para quem procura um ambiente bonito, com belos cenários, o Parque Amantikir é uma boa opção para visitar.

Horto Florestal, parque mais antigo de São Paulo

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Horto Florestal de Campos do Jordão é um dos pontos turísticos da cidade

O Parque Estadual de Campos do Jordão, mais conhecido como Horto Florestal, é o principal ponto turístico para quem gosta de natureza. São 8300 hectares e 12 km de trilha.

Considerado o mais antigo parque estadual de São Paulo, criado em 1941, abriga uma região de Mata Atlântica preservada com campos de araucárias e pinheiros.

Você encontrará áreas para fazer piquenique, churrasqueiras e viveiro de plantas. Com relação às trilhas, as principais são a da Cachoeira, com 4,5 km de extensão, e a dos Campos do Timoni, com 3 km.

Uma outra opção é fazer as trilhas de bicicleta. É possível alugar bicicleta do tipo mountain bikes no parque. A trilha das cachoeiras é a mais visitada por quem está de bicicleta e leva 1 hora entre ida e volta.

Há também outras atividades, como arvorismo que inclui 9 travessias. A tirolesa é outro destaque que fica em um ponto alto que é acessado por 25 minutos de caminhada por uma trilha. No valor da tirolesa está incluído o guia pela trilha.

O Horto Florestal tem uma lanchonete e um ótimo restaurante, o Dona Chica, que tem um cardápio com diferentes porções e ótimos drinks, além de área com redes e playground.

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O Dona Chica é uma restaurante em área aberta rodeado de floresta e possui inclusive redes

Uma informação muito importante é que o Horto Florestal fica mais afastado da cidade, cerca de 13 km do bairro Capivari, e uma parte do trajeto é de estrada de terra.

Pico do Itapeva e sua bela vista

Pico do Itapeva Campos do Jordão
Caminho para o Pico do Itapeva

O Pico do Itapeva é um dos maiores picos do Brasil, com 2030 metros de altitude, e proporciona uma vista panorâmica de 15 cidades da região. Localizado em Pindamonhangaba, cidade vizinha. Contudo, por estar a cerca de 10 km do Capivari, é um ponto recorrente nas listas do que fazer em Campos do Jordão.

O local possibilita apenas apreciar a vista, o que pode decepcionar os visitantes. Antigamente, havia uma feirinha, mas, por estar situada em área de preservação ambiental, ela foi retirada. Hoje, só tem um café no pico.

Aqui, vale uma observação muito importante. O local onde fica o Pico do Itapeva é particular, não tem site e calendário de abertura. Em alguns dias, o local não abre. Essa situação aconteceu conosco e, quando ligamos para a Secretaria de Turismo de Campos do Jordão, fomos informados que é algo comum de acontecer.

Tarundu e Borboletário, opções para crianças

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Tarundu é o principal ponto turístico em Campos do Jordão para visitar com crianças – Foto: Tirolesa High Fly /divulgação Tarundu

Se você busca o que fazer em Campos do Jordão com crianças, o Tarundu é uma das principais opções. Antigamente, era um haras, hoje é um complexo de lazer com mais de 10 atrações.

Destacam-se passeio a cavalo, Tirolesa High Fly de 450 metros, Arvorismo, PaintBall e patinação no gelo. Ainda, há algumas versões light para crianças, como o Arvorismo Light, Tirolesa light e passeio de pônei.

Para conhecer as atrações e valores, acesse o site do Tarundu.

Outra opção para quem viaja para Campos do Jordão com crianças é o Borboletário Flores que Voam. O local ensina sobre o curto ciclo de vida das borboletas, que voam somente entre 10 e 15 dias.

O borboletário tem espécies regionais que podem ser observadas de perto. Está localizado no caminho para o Horto Florestal.

Ducha de Prata

Ducha de Prata Campos do Jordão
Queda d’água na Ducha de Prata

A Ducha de Prata é um dos pontos turísticos em Campos do Jordão que mais chamaram nossa atenção, por ser tradicional e cheia de visitantes, mas que não tem nenhum atrativo.

É formada por várias quedas d’água artificiais, mas, mesmo sendo uma visita gratuita, só vale a pena se você estiver com tempo sobrando.

O principal são as lojas ao redor das duchas que vendem artesanatos, roupas e doces com preços melhores que em Capivari.

Melhor época para ir a Campos do Jordão

Por se tornar conhecida nacionalmente como um destino de frio, muitas pessoas restringem a visita ao período de inverno. Hoje, contudo, tem turismo o ano inteiro, embora o inverno continue sendo sua alta temporada.

Inverno em Campos do Jordão

Campos do Jordão fica localizada na Serra da Mantiqueira, a uma altitude de 1600 metros. Por isso, os invernos são gelados com temperaturas que podem ficar próximas a 0 °C ou mesmo negativas em alguns dias do ano. Apesar do frio, essa é a estação do ano que menos chove e apresenta, em média, 4 dias de chuva por mês.

Para quem gosta de um friozinho, essa é a melhor época do ano. Quando se pergunta o que fazer em Campos do Jordão no inverno, podemos dizer que beber um vinho, comer um fondue ou se aquecer na lareira são as atividades que mais combinam com esse clima.

fondues em campos do jordão
Fondue de chocolate é o preferido de muita gente – Foto: Freepik

Por outro lado, o inverno é o período em que a cidade fica mais cheia e mais cara, especialmente, no mês de julho, período de férias escolares e quando acontece o Festival de Inverno Campos do Jordão. Para você ter uma ideia, Campos do Jordão recebe 1 milhão de visitantes por ano, sendo que 400 mil são apenas em junho e julho.

Festival de Inverno Campos do Jordão

O que fazer em Campos do Jordão Festival de Inverno
O Festival de Inverno é um conjunto de atrações anual que reúnem centenas de visitantes – Foto: Py4nf – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

Anualmente, no mês de julho, acontece o Festival Internacional de Inverno de Campos do Jordão, considerado o mais importante de música clássica da América Latina. O festival foi criado em 1970 e conta com diversos concertos e aulas temáticas para músicos.

Verão, período de chuvas

No verão, as temperaturas ficam bem mais elevadas, passando dos 20 °C. Com dias mais quentes, algumas atividades ao ar livre, como andar de quadriciclo ou praticar esportes radicais de arvorismo, rapel e tirolesa, ficam mais agradáveis.

O único problema é que o verão é a época do ano que mais chove na cidade. Dezembro e janeiro tem cerca de 20 dias de chuva. Fevereiro e março, apesar de terem menos, ainda estão entre os meses mais chuvosos.

Por isso, se viajar nessa época, é bom se programar para as chuvas. Isso não significa que elas caiam o dia inteiro, mas é bom ter um roteiro mais flexível.

Primavera e Outono

Primavera e outono são as estações que têm os meses mais versáteis para viajar. Para quem gosta de frio, ainda é possível pegar temperaturas mais baixas nos meses de junho e setembro.

Em abril, as temperaturas estão mais amenas e ainda chove um pouco. Em outubro, especialmente, março e novembro são os meses com grandes incidências de chuvas.

Cabe salientar que fora dos feriados, você encontra preços muito bons de hospedagens nessas estações do ano.

Gostou do nosso guia sobre o que fazer em Campos do Jordão? Aproveite e conheça outros roteiros em nosso site.

Os restaurantes em Campos do Jordão e as comidas mais típicas

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restaurantes em campos do jordão

Os restaurantes em Campos do Jordão são atrações à parte na cidade. Com grande oferta de restaurantes de alta qualidade, a cidade ganhou fama de destino gastronômico. Desfrutar de uma boa refeição é uma das principais atividades que os turistas podem realizar. Para conhecer as demais atividades, veja o texto que fizemos sobre o que fazer em Campos do Jordão.

Para os amantes da gastronomia, vale a pena reservar tempo e uma fatia do orçamento da sua viagem para aproveitar os restaurantes em Campos do Jordão.

Restaurante em Campos do Jordão é caro?

Para responder essa pergunta, vai depender onde você mora. Se comparado com cidades de médio e pequeno porte no Brasil, os restaurantes em Campos do Jordão podem ser considerados caros. Mas, se comparado com outras capitais da região sul e sudeste, a média de preços é equivalente. Já se comparar com São Paulo capital, podemos dizer que os restaurantes em Campos do Jordão são baratos.

Vale dizer que há restaurantes em Campos do Jordão de vários níveis e preços. Por isso, é possível encontrar locais que caibam em seu orçamento.

campos do jordão restaurante
Para quem gosta de gastronomia, Campos do Jordão oferece boas opções

Capivari, o polo gastronômico

O bairro mais turístico de Campos do Jordão, a Vila Capivari, é também o polo gastronômico da cidade. Aqui você encontra dezenas de restaurantes e bares concentrados em algumas ruas. Por isso, é muito fácil de circular a pé, ver cardápios e escolher a opção que mais lhe agrada. A parte ruim do Capivari é a difuldade para estacionar veículos no bairro, sobretudo à noite.

vila capivari
Vila Capivari é o bairro mais turístico e o polo gastronômico de Campos do Jordão

Não podemos deixar de dizer que você também encontra bons restaurantes em outros bairros. Antigamente, para você ter uma boa experiência gastronômica, era preciso ir ao Capivari. Entretanto, nas duas últimas décadas, começaram a surgir restaurantes de qualidade em outras partes da cidade, como no Alto Lajedo e Jaguaribe. Entretanto, os estabelecimentos não ficam próximos, por isso é indicado saber exatamente para onde vai.

O que e onde comer em Campos do Jordão?

Campos do Jordão se tornou um tradicional destino de inverno. Apesar da cidade receber turistas o ano inteiro, eles se concentram nessa estação. Por isso, podemos dizer que a gastronomia da cidade também se especializou em pratos típicos ou que combinam melhor com o frio.

Um exemplo disso é a oferta de vinhos na cidade. Essa bebida, que combina melhor com dias mais frios ou amenos, é bastante consumida e a maioria dos restaurantes possui carta dedicada.

Deixando as bebidas de lado e focando nas comidas, vamos começar pelo prato mais típico da cidade.

Fondue, o prato mais tradicional de Campos do Jordão

fondues em campos do jordão
Fondue de chocolate é o preferido de muita gente – Foto: Freepik

Quando se fala no que comer em Campos do Jordão, a primeira lembrança que vem à cabeça de muitas pessoas é o fondue. O prato é bastante tradicional e servido em muitos restaurantes do Capivari. Entretanto, em Campos do Jordão não chega a ser tão tradicional como em Gramado, onde é encontrado na maioria dos restaurantes e se tornou símbolo da cidade.

O fondue faz parte da gastronomia de inverno e, no geral, é encontrado em três variações: queijo, carne e chocolate. Entretanto, há locais que servem outros tipos, como o chinoise, uma versão mais leve do gênero de carne, onde é cozido em um caldo com funghi.

A versão mais procurada pelos turistas é a sequência de fondues, onde são servidos os três tipos, apresentados anteriormente, e as reposições são à vontade.

fondue campos do jordão
Fondue de queijo – Foto: Pixabay

Há vários restaurantes que servem o trio em Campos do Jordão e os preços variam consideravelmente. Contudo, nos mais baratos, os queijos e chocolates são diluídos. Por incrível que pareça, o fondue de carne é o que menos sofre variação, mesmo que sejam usados cortes bovinos diferentes.

Uma dica importante é que o fondue harmoniza bem com vinho tinto. No caso do tipo de queijo e frutos do mar, vinho branco também é um bom acompanhamento.

Onde comer fondue em Campos do Jordão

Se você pretende comer fondue, o Capivari é onde você encontrará a maior variedade de restaurantes de todos os níveis e preços. Inclusive, os melhores pratos em Campos do Jordão estão nesse bairro.

O restaurante mais famoso pelos fondues é o Ludwig, que serve a sequência de tipos. O de queijo é a especialidade da casa e já ganhou, algumas vezes, o prêmio do guia 4 Rodas como o melhor da cidade.

Outro restaurante que serve sequência de fondue e que possui boa avaliação é o Davos, um restaurante especializado em culinária suíça.

Ainda há restaurantes que servem os fondues separadamente, que é uma boa escolha para quem deseja comer apenas um tipo. No entanto, acaba saindo mais caro se quiser pedir os três tipos. Entretanto, mesmo os locais que servem separadamente, oferecem o trio em certas datas.

O Só Queijo é um dos restaurantes do gênero mais antigos de Campos do Jordão, criado em 1969. Como o nome diz, a especialidade da casa é o fondue de queijo.

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Fondue de carne e queijo do restaurante Matterhorn – Foto: divulgação

Já o Matterhorn é uma opção para casais, devido ao seu ambiente à luz de velas e som de piano. Assim, tornou-se um dos mais românticos da cidade. Por falar em romantismo, Campos do Jordão ainda é um destino de lua de mel e de casais, porém o principal público que visita a cidade, agora, são as famílias.

Para ver as melhores opções de hotéis para casais, acesse nosso guia de onde ficar em Campos do Jordão.

Truta, um peixe tradicional de águas frias

truta
A truta é um peixe de água de fria muito comum nos restaurantes Campos do Jordão – Foto: Freepik

O segundo prato mais encontrado nos restaurantes em Campos do Jordão é a truta. Esse peixe originário da América do Norte só se adapta em águas frias, por isso regiões de montanhas, como Campos do Jordão, se tornaram ótimos locais para sua criação.

A truta pode ser utilizada em várias receitas, sendo mais encontrada em assados. Os restaurantes oferecem pratos com esse peixe, feitos de diferentes maneiras e com acompanhamentos.

Onde comer truta em Campos do Jordão

A truta é encontrada em grande parte dos cardápios. Um dos pratos mais famosos é do restaurante Confraria do Sabor, que serve uma truta assada com crosta de pistache muito gostosa! O prato ainda vem acompanhado de torresmo de truta, feito com a pele do peixe, que é algo bem interessante.

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Truta assada com crosta de pistache e torresmo de pele do peixe do Confraria do Sabor

A truta do Confraria do Sabor é o carro chefe da casa, juntamente com o Stinco de Cordeiro e Confit de Pato com molho de amora, esse último nós provamos também e é uma boa pedida para quem gosta de pato.

Outro prato que nos chamou bastante atenção foi o Petit Gateau. A massa do bolinho é feita pelo próprio restaurante e é delicioso! Talvez o melhor que já comemos.

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Confit de Pato com purê de batatas, molho de amora. E o Petit Gâteau da Confraria do Sabor.

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Confraria do Sabor é um dos principais restaurantes do Capivari

A Confraria do Sabor fica em Capivari e abre entre quinta e segunda-feira. Geralmente, durante o fim de semana, costuma ter filas. Por isso, faça reserva da mesa com antecedência. Para saber mais detalhes, acesse o site da Confraria do Sabor.

Carnes exóticas para uma experiência gastronômica

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Restaurantes Campos do Jordão – Foto: Rita/Pixabay

As carnes exóticas também são uma boa pedida para quem quer experimentar algo diferenciado. Nem sempre os pedidos são o que o cliente imagina, mas quem procura uma carne exótica está disposto a experimentar algo novo para ser surpreendido.

Onde comer carnes exóticas em Campos do Jordão

O principal restaurante especializado em carnes exóticas de Campos do Jordão é o La Gália. Seu cardápio variado, conta com fondue, massas e peixes. Entretanto, o destaque do restaurante são as carnes exóticas. Os pratos mais pedidos são javali, avestruz e faisão, além do bacalhau.

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Avestruz à moda Iberos foi um prato do La Gália que achamos delicioso

Experimentamos o Avestruz à moda Iberos, que companha arroz ao funghi e purê de mandioquinha. Estava delicioso! Nunca havíamos comido avestruz e achamos divino!

Também provamos o Javali à Obelix. Esse, pedimos devido às lembranças dos quadrinhos e desenhos de Asterix, que me deixam com vontade de comer javali. Apesar de bom, é um tipo de carne de porco mais comum, não é nada tão diferente como o avestruz.

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Javali à Obelix – assado ao molho roti com arroz ao açafrão e tomate seco com legumes

Fecham a lista das especialidades da casa com Faisão assado à Primavera e o Bacalhau norueguês grelhado.

Como sobremesa, comemos o Apfelstrudel, receita austríaca de folheado de maçã, que estava bom!

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Apfelstrudel, o folheado de maça é uma receita austríaca

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Restaurante La Gália é especializado em carnes exóticas

O Lá Galia fica na Avenida Macedo Soares, uma das principais da Vila Capivari. O restaurante conta com música ao vivo de quinta-feira a domingo e costuma ter fila de espera para o jantar aos fins de semana. Para mais informações e contato para reservas, acesse o site do La Gália.

Restaurante em meio à natureza

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O Dona Chica é uma restaurante em área aberta rodeado de floresta e possui, inclusive, redes

Para fechar a lista de restaurantes em Campos do Jordão, vamos falar de uma opção diferente, um restaurante que se encontra em uma região de floresta. O Dona Chica fica localizado no Parque Estadual Campos do Jordão, mais conhecido como Horto Florestal.

Cercado de natureza, o espaço é bonito e muito agradável. As araucárias, que ficam ao redor do restaurante, ajudam a compor o cenário, e os animais nativos que habitam o parque e aparecem por lá como a ave jacu, não deixam você esquecer que está em uma região de floresta.

O Dona Chica é um local para você ir sem pressa. Inclusive, por isso, há um espaço com redes (foto acima) para quem quiser dar uma descansada e um playground para as crianças.

Apesar do restaurante servir refeições, muitas pessoas, que fazem trilha no Horto Florestal, preferem comer apenas um lanche. Nós comemos o Pot-pourri, que é a principal entrada, uma porção com quatro bolinhos produzidos pelo Dona Chica com os sabores: pinhão, truta, javaporco com massa de abóbora e coxinha de batata.

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Pot-pourri: bolinho de pinhão, bolinho de truta, bolinho de javaporco com massa de abóbora, coxinha de batata e peixinho da horta

O peixinho da horta está incluso na porção, uma planta em formato de peixe que é cultivada na própria horta e colhida na hora de fazer o prato. A porção Pot-pourri é bem gostosa e uma ótima pedida para experimentar diferentes receitas em um mesmo prato.

Outro destaque do Dona Chica são seus coquetéis. No restaurante, você encontra receitas peculiares, como a caipirinha de tomate de árvore, uma fruta nativa da América do Sul. Um dos drinks mais pedidos é o Jacu-buti, um coquetel feito de geleia de jabuticaba, Sauvignon Blanc e umas bolinhas de pimenta rosa em cima. Eu bebi esse drink e digo que é delicioso!

dona chica restaurante
Drink Jacu-buti e Queijo do Jordão com geleia

As refeições nos restaurantes Confraria do Sabor, La Gália e Dona Chica foram cortesias dos estabelecimentos.

O que fazer em Sabará: história e cultura no coração de Minas Gerais

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O que fazer em Sabará
Sabará MG, cidade que fascina os visitantes - Foto: Weber de Sá Diniz - Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

Sabará MG é uma pequena e simpática cidade localizada a 25 km de Belo Horizonte, que encanta há séculos os turistas pela sua cultura e história. Isso porque o local, transformado em vila no ano de 1711, faz parte de um dos caminhos mais charmosos da Estrada Real.

Menos conhecida que Ouro Preto, Mariana ou Tiradentes, a cidade tem pontos turísticos e locais de visitação que encantam quem busca a calma mineira com as belezas do barroco.

Aliás, é importante lembrar que Sabará MG conta ainda com algumas obras centenárias de Aleijadinho, além de igrejas, museus, teatro e chafarizes. Mas, ainda assim, seu centro histórico é rodeado por área urbanizada.

Neste artigo, vamos mergulhar na história da cidade e conhecer todos as atrações que você precisa visitar. Vem conosco!

Sabará e a região metropolitana de Belo Horizonte

Sabará MG
Anoitecer no centro histórico de Sabará MG — Foto: GMVR92 — Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

Sabará costuma receber turistas de finais de semana ou mesmo um dia devido à proximidade com a capital. O percurso entre Belo Horizonte e a cidade pode ser realizado de ônibus urbano, aplicativos ou mesmo com o aluguel de carros.

Em média, são apenas 40 minutos do centro de BH até o município. O mesmo tempo vale para quem sai do Aeroporto de Confins.

História de Sabará MG

História
Sabará MG, 1880 — Foto: Marc Ferrez. Acervo Instituto Moreira Salles. — Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

O nome da cidade é de origem tupi e significa “grandes olhos brilhantes”, em referência ao ouro encontrado naquela região. Seu nascimento está ligado à descoberta aurífera no século 17 e à presença de Borba Gato e Fernão Dias, dois bandeirantes paulistas.

Por muito tempo, Sabará foi considerada a maior comarca de Minas Gerais, indo até à região de Paracatu, no Triângulo Mineiro. Atualmente, é a cidade histórica mais próxima da capital e se destaca pela receptividade de sua população.

Formada pelos distritos de Ravena, Carvalho de Brito e Mestre Caetano, Sabará MG conserva, especialmente em sua região central, capelas setecentistas e casarões do período colonial.

O que fazer em Sabará: pontos turísticos

Separamos os principais locais da cidade para você saber mais detalhes sobre o que fazer em Sabará. Confira três atrações imperdíveis.

Teatro Municipal

Teatro
Interior do teatro da cidade — Foto: Paulo JC Nogueira — Wikipedia (CC BY-SA 3.0)

O Teatro Municipal de Sabará foi tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), em 1963, e é considerado uma das 7 maravilhas da Estrada Real. Sua arquitetura externa é marcada pela simplicidade e contrasta com o interior luxuoso em três níveis.

Segundo musicistas e atores que já apresentaram seus espetáculos no local, a acústica é uma das melhores que se tem conhecimento. O teatro tem inspiração em espaços similares italianos.

Possui 400 lugares, entre galerias, e 64 camarotes. Seu palco foi inaugurado em 1819 e, segundo relatos, o local recebeu as visitas de Dom Pedro I, em 1831, e Dom Pedro II, em 1881.

O teatro está localizado na rua Dom Pedro II, centro. Está aberto à visitação todos os dias da semana.

Museu do Ouro em Sabará MG

Museu do Ouro Sabará
Foto: Museu do Ouro – Flickr – (CC BY 2.0) – acréscimo de logomarca

O museu está instalado em uma antiga casa do século 17, com arquitetura colonial do mesmo período. Antigamente, funcionou como casa de fundição, cunhando e tributando o ouro extraído nas jazidas de Sabará MG.

O prédio foi transformado em museu em 1946. Em seu acervo, encontram-se equipamentos e peças de garimpo. Além disso, objetos talhados em ouro e uma prensa, datada de 1670, cuja função era triturar o ouro. O espaço também conta com uma biblioteca especializada na história de Minas Gerais.

A visitação funciona de terça-feira a domingo, do meio-dia às 17h, na rua da Intendência, centro de Sabará. Um valor simbólico é cobrado para entrada. O acesso é gratuito para escolas públicas, moradores de Sabará, maiores de 65 anos e menores de 5 anos.

Chafariz do Kaquende

O que fazer em Sabará
Chafariz do Kaquende está localizado na rua da República, em Sabará MG — Foto: Bernardo Gouvêa — Wikipedia (CC BY-SA 3.0) – acréscimo de logomarca

As águas do Chafariz do Kaquende, construído em Sabará no ano de 1950, vêm da nascente do Morro de São Francisco. O significado do nome em tupi significa “água cristalina que dali brota”. Tombado como patrimônio histórico, o monumento é cercado por duas lendas.

Uma delas conta que, se alguém tentar controlar suas águas, ele deixará de jorrar. A outra diz que, nas sextas-feiras de lua cheia, por volta da meia-noite, um belo jovem sai do chafariz para seduzir uma moça. O filho fruto dessa relação será um curupira ou um saci.

Ainda segundo as tradições sabaraenses, quem bebe de suas águas sempre retorna à cidade.

Igrejas seculares mostram a essência do barroco mineiro

Assim como na cidade histórica de Ouro Preto, as igrejas de Sabará MG datam dos séculos 17 e 18 e se destacam pela riqueza histórica e arquitetônica. Confira as principais e belas igrejas que contam a história da cidade.

Igreja de Nossa Senhora do Ó de Sabará

Igreja Sabará MG
Arquitetura da Igreja de Nossa Senhora do Ó mistura influências barroca e chinesa — Foto: Ricardo André Frantz — Wikipedia (CC BY 3.0)

A igreja mais conhecida do município foi inaugurada em 1717 e representa o barroco mineiro em sua essência. Possui, inclusive, influência chinesa, comum neste período, e adornos tanto em sua parte interna quanto externa.

Aliás, sua arquitetura já foi citada por historiadores como “por fora, cascalho rude e, por dentro, esplendendo em belezas”. Isso porque tem requintada nave com quinze painéis e capela-mor com temática mariana. Por apresentar diversas categorias de arte, sugere-se que a criação da igreja foi realiza por mais de um artista.

A igreja é tombada pelo patrimônio desde 1938, juntamente ao centro histórico de Sabará MG e aos conjuntos da Rua Direita.

Igreja de Nossa Senhora da Conceição

O que fazer em Sabará MG
A igreja está localizada na Praça Getúlio Vargas no centro de Sabará MG — Foto: Google Street View

Popularmente conhecida por “Igreja Nova” ou “Grande”, a igreja ganhou esses apelidos por substituir uma capela no mesmo local. Contudo, apesar da denominação, tem documentos que datam sua construção em 1718.

Com estrutura em formato de gaiola e feita em madeira, seus vãos são preenchidos com adobe, um antigo de material que foi substituído pelo tijolo.

A fachada e as paredes laterais são feitas em taipa e seguem os modelos das igrejas do início do século 18. Isso significa que a fachada é simples e o interior bastante rico.

Igreja de Nossa Senhora do Carmo

Igreja o que fazer em Sabará
Foto: Dlee saxx — Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

Projetada pelo mestre Tiago Pereira, sua obra iniciou em 1763 e foi finalizada apenas em 1847. Porém, seu destaque vai para a participação de Aleijadinho e sua equipe, que fizeram esculturas e entalhes para o portal da fachada.

Com planta no modelo colonial, sua única nave tem forro em gamela e uma capela-mor separada.

Igreja de Nossa Senhora das Mercês em Sabará MG

Mercês
Igreja de Nossa Senhora das Mercês – Foto: Google Street View

Com arquitetura simples, a história do local aponta que, em 1781, a igreja foi reformada. Neste período, a imagem da padroeira foi, temporariamente, transferida para a Igreja do Carmo.

Seguindo o padrão típicos das primeiras igrejas mineiras, possui frontão triangular, portal central e duas torres. Internamente, quase não possui ornamentações, mas sua localização privilegiada garante a visitação de muitos fiéis e turistas.

Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos

Igreja do Rosário
Ruínas da Igreja do Rosário. Foto: Bernardo Gouvêa – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)

Erguida como capela em 1713, esta igreja tem apenas ruínas, uma vez que não foi finalizada. Os escravos que iniciaram suas obras em 1768 abandonaram a construção com a abolição da escravatura, em 1888.

A capela em seu interior não possui revestimento em ouro, apenas pintura. As imagens de Nossa Senhora do Rosário, São Benedito e Santa Efigênia estão no altar-mor. Em sua sacristia, funciona o Museu de Arte Sacra, com imagens e crucifixos dos séculos 18 e 19.

Igreja de São Francisco de Assis

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Imagem de São Francisco de Assis em Sabará MG — Foto: Ricardo André Frantz — Wikipedia (CC BY 3.0)

Nascida como uma capela simples em Sabará, tornou-se uma obra de igreja de grande porte em 1772. Todavia, por também não ter sido finalizada, possui decoração expressiva apenas no altar-mor.

Durante a Semana Santa, acontecem a realização de tradicionais celebrações para marcar as datas celebradas pelos cristãos. Os fiéis expressam a fé acompanhando a exibição da imagem do Senhor Morto, a procissão do Fogaréu e o Setenário das Dores.

Festas com gastronomia e religiosidade encantam turistas em Sabará MG

Além dos pontos turísticos citados, como toda boa cidade mineira, Sabará tem festas populares e tradicionais.

Para os amantes da culinária de Minas Gerais, Sabará MG é chamada de terra da jabuticaba e dedica o mês de novembro para transformar a frutinha em seu “ouro negro”. Em outras palavras, é possível encontrar quitutes e pratos típicos feito com jabuticaba.

Além disso, é possível também encontrar licores e bebidas preparadas com a fruta. São 4 dias de festival no centro histórico, com apresentações culturais para cerca de 130 mil pessoas que circulam neste período.

Festa Sabará MG
Ora-pro-nóbis, planta rica em nutrientes usada na festividade – Foto: Photo by David J. Stang – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – acréscimo de logomarca

Já a Festa do Ora-pro-nóbis acontece no aconchegante bairro Pompéu, cerca de 3 km do centro, no início de maio. Com o típico ar de festa do interior, é possível encontrar, além de comidas típicas diversas, concurso gastronômico de pratos que leva o ora-pro-nóbis como receita.

Inclusive, no mesmo bairro, desde o ano de 1772, acontece também a Festa do Divino Espírito Santo. Neste caso, a festa com cunho religioso atrai fiéis do país inteiro e mantém a tradição de procissões, celebrações e louvor.

Por último, a Semana Santa em Sabará é realizada há mais de 200 anos, com encenações ao vivo de passagens da vida de Cristo, lava-pés e Via-Sacra. Pelas ruas, é possível sentir o cheiro de manjericão, alecrim e arruda durante as festividades.

Onde ficar em Sabará MG e outras cidades

Hospedagem Sabará MG
Fonda Hotel Fazenda é uma das hospedagens disponíveis com opção para alimentação – Foto: divulgação Booking.com

Boa parte dos turistas que vão conhecer Sabará optam pelo bate-e-volta. Isso porque Belo Horizonte oferece uma maior quantidade e qualidade de hospedagens.

Para quem opta por se hospedar em Sabará MG, as dicas são o Fonda Hotel Fazenda, a Pousada Villa Real e o Solar dos Sepúlvedas. Em ambos, você encontrará restaurantes, bares, banheiros privativos e piscinas ao ar livre.

O Fonda Hotel Fazenda fica no distrito de Ravena, aproximadamente meia hora do centro da cidade, enquanto a Pousada Villa Real está apenas 2 quarteirões do centro comercial de Sabará. Já o Solar dos Sepúlvedas está no centro histórico, com comodidades similares às outras, e é a opção mais indicada para reserva de famílias.

Pousadas em Carrancas: dicas sobre hospedagens

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Pousadas em Carrancas
Vista do horizonte em Carrancas - Foto: Luiz Garcia - Flickr (CC BY-ND 2.0)

As pousadas em Carrancas costumam ser as hospedagens favoritas dos turistas que conhecem a cidade mineira. Contudo, essa escolha está longe de ser a única opção ou, ainda, a mais viável. Em geral, a charmosa cidade rodeada por cachoeiras oferece hospedagens para os mais diversos públicos, mesmo não contando com hotéis sofisticados.

Com pouco mais de 4 mil habitantes, Carrancas é o refúgio favorito de quem busca contato com a natureza e tranquilidade. Neste artigo, vamos conhecer um pouco sobre as opções de pousadas na cidade e outras categorias de hospedagem. Vem conosco!

Carrancas e suas paisagens de tirar o fôlego

Carrancas MG
Cachoeira em Carrancas – Foto: Ofini – Wikipedia (CC BY-SA 4.0) – adaptada com logo

Carrancas está situada na região sul de Minas Gerais, a cerca de 80 km de São João del-Rei e 280 km de Belo Horizonte.

Suas paisagens são surpreendentes e atraem visitantes devido às cachoeiras, cânions e complexos turísticos com esportes radicais e trilhas. Para programas em família, há opções para curtir ambientes com exuberantes cenários, alguns, inclusive, que se tornaram famosos em novelas brasileiras.

Dicas para viagem

Por se tratar de uma cidade basicamente rural, o ideal para o passeio é realizá-lo de carro. Além disso, alguns dos complexos ficam razoavelmente distantes uns dos outros, por isso a importância do transporte.

Para pesquisar, comparar preços e fazer reservas de veículos, indicamos a RentCars, um buscador que mostra diferentes empresas e seus respectivos preços para aluguel de carro. Faça sua cotação e veja qual locadora oferece o melhor custo-benefício.

Antes de reservar pousadas em Carrancas, é importante entender os motivos da viagem. Isso porque algumas pousadas estão localizadas dentro de complexos turísticos em que você precisaria de 2 ou 3 dias para conhecê-los. Dessa forma, caso seja uma viagem de fim de semana, pode ser que você nem saia daquele roteiro.

Conheça mais detalhes sobre todas as atrações de Carrancas. Assim, você decide quais locais visitará antes de escolher a hospedagem.

Onde ficar em Carrancas

Para a escolha de pousadas em Carrancas, o turista tem duas opções. Primeiramente, é possível ficar no centro da cidade. Dessa forma, você terá mercados, bares, restaurantes e outros serviços essenciais próximos.

Os passeios até os pontos turísticos podem ser realizados ao longo do dia, inclusive com recomendações da própria hospedagem. Porém, é importante entender que cidade não possui monumentos históricos de grande visitação, à exceção da Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Datada da primeira metade do século 18, é atribuída ao discípulo de Aleijadinho, Joaquim José da Natividade.

Centro de Carrancas
Igreja Matriz localizada na região central, onde estão localizadas algumas pousadas em Carrancas – Foto: Paulo JC Nogueira – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)

A segunda opção é fora da região central, com vista para a serra e uma panorâmica incrível da região. Algumas das hospedagens, inclusive, ficam dentro de pontos de visitação, por exemplo, a Pousada Pontal do Moleque, dentro do Parque da Zilda.

Pousada em Carrancas
A Pousada Pontal do Moleque fica localizada no complexo de cachoeiras Parque da Zilda – Foto: divulgação Booking.com

Pousadas em Carrancas, hospedagens aconchegantes em um povoado encantador

Carrancas é a cidade ideal para curtir em dias quentes, já que suas temperaturas médias são de 26ºC durante todo o ano. Devido às atrações, possui uma alta considerável de turistas em períodos quentes ou feriados.

Diferente de outros povoados mineiros, como Lavras Novas, as pessoas costumam ficar pouco tempo nas pousadas. Isso porque as atrações externas são convidativas a se passar o dia inteiro.

Por se tratar de uma região cujos interesses são destinados ao ecoturismo, as hospedagens não são sofisticadas. Porém, isso não significa que não sejam aconchegantes.
Separamos, a seguir, as principais pousadas em Carrancas para sua decisão sobre onde ficar.

Pousadas em Carrancas – CENTRO

A primeira opção de hospedagem é o Hotel Pousada dos Contos. Ainda que seja marcado pela palavra hotel em seu nome, o espaço possui comodidades mais simples, mas se destaca pelas opções de quartos para família. Tem restaurante próprio, com café colonial servido todas as manhãs.

Pousadas em Carrancas
Quarto da Pousada dos Contos – Foto: divulgação – Booking.com

A Pousada Vila Mandalah é uma das opção mais novas da cidade. Localizada no centro, próxima à Matriz de Carrancas, conta com piscina e bosque.

Os quartos em estilo rústico são espaçosos, possuem varanda e frigobar. Os destaques são os quartos duplex com banheira de hidromassagem, muito amplos, possuem varanda no segundo andar. 

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Quarto duplex com banheira da Pousada Vila Mandalah – Foto: divulgação

Por fim, a Pousada da Mica é a primeira pousada de Carrancas com mais de 50 anos de história. O ambiente é simples, receptivo e aconchegante. Oferece café da manhã completo e é uma ótima opção para grupos ou famílias, já que possui quartos triplos e quádruplos. Em seu anexo, existe um restaurante com comida mineira.

Pousada em Carrancas
Uma das mais tradicionais pousadas em Carrancas está localizada no centro – Foto: divulgação- Booking.com

Pousadas nos arredores de Carrancas

Começando pela Pousada da Toca, a hospedagem oferece um ambiente rústico, agradável e tranquilo para quem deseja descansar. Isso porque tem opções de lazer com trilhas, piscina, pesqueiro e lindas cachoeiras em sua propriedade, além de restaurante próprio. Situada na estrada que liga Itutinga a Carrancas, ela está localizada a 2 km do centro da cidade.

Hospedagem
Pousada da Toca, um lugar tranquilo para curtir Carrancas – Foto: divulgação – Booking.com

Também na estrada principal, a 800 metros do centro, está a Pousada Luz do Sol. A hospedagem oferece estacionamento privativo e belas vistas do jardim e da cidade. Com piscina ao ar livre, ela não possui restaurante próprio, mas está próxima à região central onde se encontram as comodidades oferecidas pelo povoado.

Pousadas em Carrancas - Luz do Sol
Pousada Luz do Sol tem um charmoso ambiente para aproveitar – Foto: divulgação – Facebook

Já a Pousada Além das Formas dispõe de maior requinte e conforto, com foco nos chalés privativos e mobiliário de fino acabamento com peças artesanais feitas em bambu. Tudo isso para oferecer uma experiência diferenciada, que se torna ainda mais especial com um pomar e área de preservação ambiental. A pousada fica aproximadamente 2,5 km da entrada da cidade, para quem vem do município de Itutinga.

Pousada em Carrancas
Vista panorâmica da Pousada Além das Formas – Foto: divulgação – Booking.com

Por último, não podemos deixar de citar a Pousada Sete Quedas, possivelmente, com a maior infraestrutura de pousadas em Carrancas. Na localidade, situada a 3,5 km do centro, você encontra spa com piscinas naturais, chalés privativas e cachoeira exclusivas para os hóspedes. O restaurante inclui café da manhã em todas as diárias, o almoço e jantar são servidos com cardápio variado, além de grande carta de vinhos e cervejas artesanais.

Alimentação
Restaurante da Pousada Sete Quedas – Foto: divulgação

Veja todas as opções de pousadas em Carrancas aqui e escolha aquela que mais combina com o seu perfil.

Outras opções de hospedagem em Carrancas

Hotel fazenda em Carrancas
Hotel Fazenda Recanto da Serra em Carrancas – Foto: divulgação – Facebook

Além das pousadas, aqueles turistas que pretendem encontrar um único lugar para todo o passeio, podem optar, por exemplo, pelo Hotel Fazenda Recanto da Serra. Localizado ao pé da serra das Bicas, o local oferece estadia com meia pensão (inclui café da manhã e jantar) e tem jogos para crianças e adultos.

Chalés em Carrancas

Uma outra opção que costuma agradar muitas pessoas são os chalés. Carrancas possui algumas opções interessantes e charmosas de chalés. Desde alguns simples e baratas até opções mais confortáveis com banheira de hidromassagem, varanda e rede.

Camping

Para quem busca um contato maior com a natureza e economia, há também algumas opções de campings na cidade.

Agora que você já sabe onde ficar em Carrancas, curta o passeio e aproveite também para visitar outras cidades de Minas Gerais que encantam pela sua bela e história.

Foto destacada: Luiz Garcia - Flickr (CC BY-ND 2.0)

Lavras Novas: guia completo para curtir o distrito ouro-pretano

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Igreja Nossa Senhora dos Prazeres, Lavras Novas MG - Foto: Ane Souz/PMOP

Entre as belas montanhas da Estrada Real, está Lavras Novas, distrito da cidade de Ouro Preto. Este destino é conhecido por suas belas cachoeiras e lindos casarios coloniais.

O vilarejo é um dos mais procurados por turistas no inverno, já que seus 1300 metros de altitude proporcionam um clima serrano e, até mesmo no verão, as noites são frescas e agradáveis.

O caminho que leva até o distrito é rodeado por montanhas que proporcionam uma vista espetacular. Se você deseja fugir da agitação da cidade, descansar e contemplar as cachoeiras, o melhor lugar é Lavras Novas.

Vem com a gente conhecer mais este destino que encanta seus visitantes!

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Lavras Novas MG é um local tranquilo para desacelerar o ritmo – Foto: Ary Kerner (CC BY-SA 2.0)

História e cultura popular de Lavras Novas

Lavras Novas do Coronel Furtado, hoje conhecida como Lavras Novas, fica cerca de 120 km de Belo Horizonte e 17 km de Ouro Preto. Estima-se que sua população seja de pouco mais de 1500 habitantes.

Com uma rica e histórica cultura popular, cercada de mitologias e folclores, o documento mais antigo encontrado de sua descoberta é de 1717, apresentado pela família Cubas de Mendonça.

Por ser mais isolada e serrana, a partir do século 19, a comunidade de Lavras Novas precisou se reinventar para adquirir renda. Na época, seus 500 habitantes começaram a produzir cestas, balaios e enfeites, trabalhados em taquara.

O processo começava com as mulheres colhendo a planta nas matas, enquanto os homens levavam os produtos para serem comercializados em Ouro Preto. Com o lucro das vendas, compravam mantimentos, como sal e açúcar, e outros objetos que não eram produzidos no local.

Tradicionalmente, curavam-se as doenças com ervas locais, devido à dificuldade para acessar hospitais ou medicações farmacêuticas.

Outro fato interessante foi que, entre as últimas lideranças mais marcantes da região, está a do Sr. Pedro Rabicó, falecido há 15 anos. Ele se destacou por seus conhecimentos, sabedoria e capacidade de conciliação dos problemas da população local.

Festas populares

Todas as festas, religiosas ou civis, eram compartilhadas pelos moradores da comunidade. Assim como as demais regiões dos Inconfidentes, os acontecimentos mais importantes eram as festas dos santos, especialmente a de Nossa Senhora dos Prazeres comemorada em 8 de setembro.

Festa de Nossa Senhora dos Prazeres
Festa de Nossa Senhora dos Prazeres e Divino Espirito Santo – Foto: Ane Souz/PMOP

A Folia de Reis e a Marujada marcavam as festividades de janeiro. Na Semana Santa, eram praticados cultos da Quinta e Sexta-feira da Paixão, com todos os seus atos realizados, preferencialmente, em latim.

As festas juninas também compuseram a história das gerações do vilarejo. Era costume local sentar nas portas das casas e, sob as luzes dos lampiões, contar os causos passados no povoado.

Os matrimônios, neste período histórico, aconteciam entre as famílias de Lavras Novas, o que caracterizava os laços consanguíneos. A posse das terras não eram consideradas problemas, porque as famílias acreditavam que as propriedades pertenciam à Nossa Senhora.

O que fazer em Lavras Novas

Além das famosas cachoeiras e trilhas, o centro histórico de Lavras Novas é charmoso e de fácil acesso. Comece caminhando pela avenida principal Nossa Senhora dos Prazeres, até a Igreja de mesmo nome, datada do século 18.

A belíssima construção é composta por três altares com características rudimentares, além de um adro que circunda toda a edificação. Na parte frontal, existe uma grande Cruz feita de pedra em cantaria.

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Foto: Ane Souz/PMOP

No percurso, observe as lixeiras em formato de vaquinhas. Estes adornos, feitos pelos artesãos locais, dão charme e cores especiais para as ruas.

Pedra do Equilíbrio

Na entrada do distrito, a Pedra do Equilíbro é parada obrigatória dos turistas. Entre os espaços estreitos da serra, é inevitável não notá-la e resistir aos registros fotográficos da vista de tirar o fôlego!

O ideal e mais seguro para tirar fotos por lá é parar na entradinha de Lavras Novas e voltar a pé. O trajeto dá menos de 1 km e vale a pena conferir.

Mirantes de Lavras Novas

Como apontamos, o distrito está presente em uma região montanhosa espetacular. Por isso, recomendamos aos turistas aproveitarem a vista panorâmica nos mirantes.

A seguir, apresentamos alguns ideais para apreciar a estonteante paisagem.

Mirante da Pedra

De fácil acesso, visto diretamente do Restaurante Pimenta Rosa, para chegar ao Mirante da Pedra é só seguir até a Pousada Kokopelli localizada no final da avenida Nossa Senhora dos Prazeres.

Até aqui, é possível ir de carro. Depois, siga a pé pela estradinha de terra por 1 km e veja as mais belas montanhas que seus olhos alcançam.

Em alguns pontos da cidade, há a indicação para o Mirante e outros pontos turísticos com charmosas e coloridas plaquinhas.

Mirante da Rua da Fonte

O mirante fica cerca de 300 metros da avenida Nossa Senhora dos Prazeres, perto do Chalés da Pedra. Para encontrá-lo, basta seguir depois do cruzeiro, virar a primeira rua à direita, na Rua da Fonte e chegará lá.

Aproveite a paisagem montanhosa de Minas Gerais.

Cachoeiras para ir em família

Uma das grandes vantagens de Lavras Novas, é a possibilidade de curtir o passeio em família, sem grandes preocupações.

Além de caminhar no centro histórico com facilidade, há opções de cachoeiras rasas e tranquilas, em que a criançada pode se divertir em segurança. Contudo, tenha atenção redobrada com as crianças e sempre deixe-as sob a supervisão de um adulto.

Confira agora algumas opções que sua família gostar:

Pocinho

Como o próprio nome já diz, a cachoeira é composta por dois pocinhos com cascatas. É possível mergulhar nas piscinas naturais e até mesmo sentar nas pedras para receber uma hidromassagem natural.

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Cachoeira Pocinho é composta por 2 pocinhos – Foto: Lunna Campos (CC BY 2.0)

No local, também se pode desfrutar de outros poços, sem quedas e com água cristalina, perfeito para brincadeiras em família.

O acesso é feito por uma trilha curta, aproximadamente 15 minutos de caminhada, com belas paisagens. O início do passeio começa na porteira, ao lado da Pousada Palavras Novas.

Namorados

Com quedas curtas e poço raso, esta é uma ótima opção para passeios com as crianças. A cachoeira dos Namorados fica a 5,5 km da avenida principal.

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Cachoeira dos Namorados possui quedas curtas e poços rasos – Foto: Google Street View

O acesso é em estrada de terra e o recomendado é chegar lá em um veículo com tração 4×4. Há guias turísticos no local que disponibilizam o transporte.

Falcão

O acesso é em direção ao Vilarejo da Chapada. Ao sair de Lavras Novas, vire à esquerda no primeiro trevo. Pare o carro no local plano, uns 500 metros do trevo, e desça a pé.

Apesar da curta caminhada, por volta de 10 minutos, é recomendado descer devagar, pois a descida é íngreme. A cachoeira do Falcão forma um poço raso, ideal também para crianças, além de um banco de areia onde se pode deitar e contemplar a natureza.

Três pingos

Apesar de também ser próxima à avenida principal, a cerca de 4 km, seu acesso é complicado e o ideal é usar um veículo 4×4.

O significado curioso do seu nome está em suas quedas d’água, de aproximadamente 12 metros que, ao atingir um degrau, se divide formando outras três quedas menores, propícias para banho em um visual inusitado.

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Cachoeira 3 Pingos, como o nome diz possui 3 pequenas quedas d’águas – Foto: Felipe Zig

Por não possuir poço fundo, pode ser indicada para levar crianças.

Cachoeiras para aventureiros em Lavras Novas

Agora, se o que você procura é mais emoção e aventuras, separamos uma lista com cachoeiras que não podem faltar em seu roteiro.

Atenção: todo cuidado é pouco! Recomendamos o acompanhamento de guias experientes para algumas delas, já que o acesso pode ser perigoso, implicando em risco de acidentes.

Portanto, lembre-se: diverta-se com consciência, combinado?

Conheça agora as cachoeiras para os aventureiros:

Rapel

Com queda de mais de 200 metros, divididas por enormes degraus de pedras, a Cachoeira do Rapel pode ser vista na estrada que dá acesso ao distrito de Santo Antônio do Salto.

Apesar do nome sugestivo, especialistas no rapel não recomendam a prática do esporte no local, por exercer muito atrito nas cordas.

É altamente recomendado a visita com um guia experiente, uma vez que ela pode ser perigosa e oferecer riscos de acidentes. No acesso à trilha, pare nos pocinhos que se formam até a queda principal para se refrescar.

Prazeres

A Cachoeira dos Prazeres é uma das mais bonitas da região de Lavras Novas. Partindo do centro histórico, próximo à Igreja, a caminhada dura cerca de 1 hora e 40 minutos, com 4 km (apenas ida).

O ideal também é ir acompanhado de um guia local para o passeio, pois o acesso é difícil. A cachoeira faz divisa com o Parque Estadual do Itacolomi.

Represa do Custódio em Lavras Novas

Localizada cerca de 6 km do centro de Lavras Novas, a represa foi resultado da construção de uma hidrelétrica.

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Represa de Custódio – Foto: Alexandre Estanislau (CC BY-NC-ND 2.0)

A pé, o percurso é feito por uma trilha de fácil percurso, porém extensa, cerca de 1 hora e meia de caminhada. O trajeto é composto por belíssimas paisagens.

Esse caminho também pode ser realizado de bike ou, até mesmo, a cavalo. Se for de carro, a rota é mais longa e o recomendável é optar por um veículo com tração 4×4.

Vilarejo da Chapada

Com um clima bem pacato, ideal para quem busca tranquilidade e paz total, o distrito é cercado pelas serras do Trovão e da Chapada.

O vilarejo é um patrimônio histórico, com apenas 65 habitantes. De Lavras Novas à Chapada são 6 km. Importante ter atenção ao acesso feito em um pequeno trevo que divide ambos os distritos.

A principal atração do local é a monumental cachoeira do Castelinho, com lindas quedas em meio à mata. Para chegar até lá, pare o carro na Vila e desça a pé, por uns 20 minutos.

A trilha é tranquila, principalmente na ida. Para a volta, prepara-se para algumas subidas e hidrate-se bem.

Parque Estadual do Itacolomi

Sobrou um tempinho e não sabe o que fazer? Vale a pena conhecer o Parque do Itacolomi, com opções de trilhas de diversos tamanhos e para todos os gostos.

Com 1772 metros de altitude, utilizado como ponto de referência para os antigos viajantes da Estrada Real, a palavra “itacolomy” vem da língua tupi e significa “pedra menino”.

Os indígenas viam o pico como o “filhote” da montanha ou “pedra mãe”. Famoso pelo formato inusitado de suas pedras, o Parque abriga nascentes escondidas nas matas, que deságuam, em sua maioria, no rio Gualaxo do Sul, afluente do rio Doce.

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Parque do Itacolomi, ótimo local para quem gosta de natureza – Foto: Vara Mato (CC BY)

Diversas espécies de animais raros e ameaçados de extinção podem ser encontradas na unidade de conservação, como o lobo-guará, a ave-pavó, a onça-parda e o andorinhão de coleira, também chamada de ave migratória.

Ainda podem ser vistas espécies de macacos, micos, tatus, pacas, capivaras e gatos-mouriscos. Estudos indicam que há mais de 200 espécies de aves, como jacus, seriemas e beija-flores.

A visitação acontece entre terça-feira e domingo, de 8h às 17h, com credenciamento realizado até às 16h. O trevo de acesso não tem erro: fica em frente Hospital Santa Casa Misericórdia de Ouro Preto.

O acesso é pavimentado e asfaltado e existem sinalizações desde a BR-040, trevo para estrada dos Inconfidentes.

Onde comer em Lavras Novas

Apesar de pequeno, o distrito não decepciona nas opções gastronômicas. Há restaurantes, bares, bistrôs, além de um mercadinho, caso você esteja em um local que é possível cozinhar.

Vale lembrar que boa parte dos restaurantes fica na avenida principal, então, o ideal é estar próximo ao centro histórico para facilitar o acesso aos melhores restaurantes.

Conheça 5 espaços na avenida principal de Lavras Novas para fazer suas refeições e aproveitar o charme do distrito.

Pimenta Rosa

Localizado no final da Avenida Nossa Senhora dos Prazeres, é um restaurante bem-conceituado na região com uma vista maravilhosa das montanhas mineiras.

O ambiente também é agradável para jantares, com opções à la carte e à luz de velas, ideal para casais. O endereço do restaurante é avenida Nossa Senhora dos Prazeres, número 121.

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Pimenta Rosa é um restaurante com fogão à lenha – Foto: divulgação

Cantina Real

Para quem curte pizzas e massas, o Cantina Real é o lugar certo. Com ingredientes de qualidade e muito sabor, há opções variadas como as pizzas com borda de gergelim, que dão um toque especial para a experiência gastronômica.

O local também é bastante elogiado pelo atendimento diferenciado. Visite o restaurante na avenida Nossa Senhora dos Prazeres, número 1087.

Restaurante Serra do Luar

Também localizado próximo ao final da avenida Nossa Senhora dos Prazeres, o Restaurante Serra do Luar é um lugar para quem aprecia a boa culinária mineira a um preço justo.

Por menos de R$ 20 é possível comer à vontade, com comida servida em panelas de ferro, em um charmoso fogão de lenha.

O espaço é ideal para levar a família pelo custo-benefício e qualidade. Está localizado na avenida Nossa Senhora dos Prazeres, número 180.

Casa do Fondue – Palavras Novas

Com decoração rústica e super charmosa, repleta de objetos antigos, a Casa do Fondue é o restaurante da Pousada Palavras Novas.

No inverno, os fondues são os pratos mais procurados pelos turistas. E Lavras Novas, a Casa é o único local onde se encontra a iguaria.

Além disso, há uma extensa carta de vinhos e diversas opções de cervejas artesanais. Visite na avenida Nossa Senhora Dos Prazeres, número 1110.

Belas Artes Café

Ideal para lanches e aquele cafezinho no fim da tarde, a Belas Artes é uma loja de artesanatos e cafés localizada próxima à Igreja, na região mais movimentada do distrito.

Com decoração simples, teto de palha e forro colorido com flores, o local vende vários itens de artesanato local, como namoradeiras, sinos, bancos, tapetes e bolsas.

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Belas Artes Café – Foto: divulgação

O ponto de referência para encontrá-lo é sua charmosa portinha verde. O local conta com variadas opções de chás, expressos, salgados e até chocolate quente.

Conheça o espaço na avenida Nossa Senhora dos Prazeres. Para encontrá-lo, siga em direção à igreja. É a penúltima casa à esquerda antes da rua do Canto.

Onde ficar em Lavras Novas

O vilarejo abriga diversas opções de hospedagem para todos os tipos de gostos. Apesar de pequeno, é possível encontrar opções próximas ao centro histórico, mais distantes e próximas à natureza e, ainda, há alternativas especiais para uma viagem em casal como a Pousada Carumbé.

A vila também conta com várias opções de chalés como o Chalé Céu e Terra, que possui uma incrível vista.

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Para quem busca chalés com uma linda vista, o Chalé Céu e Terra é uma das melhores opções – Foto: Divulgação

Para saber mais sobre as melhores hospedagens do distrito, você pode conferir nosso artigo, em que detalhamos cada opção sobre pousadas em Lavras Novas.

Selecionamos as principais hospedagens da região para que sua experiência seja ainda mais acolhedora!

Como chegar em Lavras Novas

Para chegar até o distrito ouro-pretano, existem algumas alternativas para os turistas. Existem possibilidades de fazer o percurso de carro ou de ônibus.

Confira, a seguir, e veja qual opção você escolhe.

De carro

Saindo da capital mineira, Belo Horizonte, pegue a BR-356, em direção a Ouro Preto. No trevo de entrada para a cidade, entre à direita na rodovia MG-129.
A partir dali serão, aproximadamente, 15 km até o distrito de Lavras Novas. O trecho é quase totalmente asfaltado, sendo apenas cerca de 1,5 km de estrada de terra. Contudo, o caminho é bem sinalizada.

Para quem partir de Ouro Preto, basta seguir em direção ao bairro Bauxita e ir até a Novelis. Passando pelo bairro Saramenha, siga por cerca de 10 km e pegue o trevo à esquerda, que indica Lavras Novas.

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Para chegar em Lavras Novas há 1,5km de estrada de terra – Foto: pratiproy (CC BY 2.0)

De ônibus

Os turistas podem pegar ônibus que saem de Belo Horizonte com destino a Ouro Preto. Devido ao grande fluxo de passageiros para a cidade, o transporte é feito de hora em hora.

Já da cidade ouro-pretana para Lavras Novas, existem ônibus diariamente, porém os horários são reduzidos.

Aos sábados, domingos e feriados, há apenas um transporte disponível e, durante semana, os horários são variados. Por isso, o ideal é verificar antes com a Viação Transcotta, que faz o trajeto pelo telefone (31) 3551-2385. Vale destacar que os ônibus saem da Praça da Estação e não da Rodoviária, como os demais.

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Texto feito com contribuição da jornalista Janaína Oliveira.