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Estrada Real: guia completo pelos 4 caminhos do Brasil colonial

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Estrada Real
Caminhos da Estrada Real - Foto: Bruno Barreto - Wikipedia (CC BY-NC 2.0)

A Estrada Real foi transformada em rota turística oficial em 2001, mas tem caminhos que datam do século 17. Considerada o maior percurso do gênero no país, suas estradas passam por Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo totalizando 1630 km.

A história da Estrada Real surge quando a Coroa Portuguesa decide oficializar os caminhos para o trânsito do ouro e diamantes de Minas aos portos fluminenses. Se antes, eram circuitos que serviam para a exploração mineral no país, hoje, se tornou um mergulho no nosso passado com uma natureza exuberante e construções históricas.

Como curiosidade, é importante frisar que a ideia de criar um caminho oficial estava alinhada à cobrança de impostos sobre mercadorias transportadas. Por isso, quem decidisse abrir outro caminho, teria problemas com a justiça. O termo “descaminho” surge nessa época, devido às tentativas dos discordantes de burlar o fisco.

Neste artigo, abordaremos as principais cidades da rota, além de dar dicas essenciais para quem pretende conhecer a Estrada Real. Vem conosco!

Para deixar a viagem mais divertida, é importante acessar o site oficial e preencher o formulário disponível. Dessa forma, basta levar 1 kg de alimento a um dos 6 postos de apoio e retirar o seu passaporte. Assim, você pode ir carimbando as cidades visitadas e ainda pegar um certificado no final do passeio.

4 caminhos e vários destinos: a Estrada Real em direções opostas

A Estrada Real surgiu para refazer os caminhos coloniais. Em outras palavras, sua intenção é preservar o patrimônio e a cultura das cidades em seu percurso. Além disso, há uma grande iniciativa em revitalizar os pequenos vilarejos pelas regiões que estão no roteiro.

Estrada Real, quatro caminhos pela história do período colonial do Brasil
Estrada Real – Foto: Fernando Souza – Flickr (CC BY 2.0)

A rota turística formada por 4 caminhos, todos permitem o turismo, seja de carro, moto, bicicleta ou a pé. São eles: Caminho Velho, Caminho Novo, Caminho dos Diamantes e Caminho Sabarabuçu.

Caminho Velho da Estrada Real: a primeira rota do ouro

A primeira e mais conhecida rota levava as pedras preciosas até o porto. Com 710 km de extensão, o roteiro começa em Ouro Preto e vai até Paraty. Em seu caminho, cidades como Congonhas, Tiradentes, São João del-Rei, São Lourenço e Caxambu fazem parte da rota.

A média para percorrê-lo é de pelo menos 8 dias de carro ou moto, 15 de bicicleta ou, ainda, 48 dias a pé. Para baixar os mapas de todos os trechos deste trajeto, clique aqui.

Caminho Novo: a alternativa mais segura

Este trecho foi definido entre 1722 e 1725, sendo o mais novo dos quatro. O Caminho Novo surgiu para garantir mais segurança no escoamento das mercadorias, já que o Caminho Velho passou a estar mais sujeito a assaltos e roubos. Com cerca de 515 km, também parte de Ouro Preto, mas com destino a Petrópolis.

Estão no trajeto Lavras Novas, Juiz de Fora, Barbacena e Paraíba do Sul. O maior trecho entre as cidades de Ewbank da Câmara em destino a Juiz de Fora, com 59 km. De carro, o trecho pode ser percorrido em cerca de 6 dias. Faça o download dos mapas que compõem os trechos deste trajeto, para isso, clique aqui.

Caminho dos Diamantes: paisagens deslumbrantes

Neste percurso, a intenção era apenas ligar Diamantina a Ouro Preto, uma vez que a primeira havia se tornado a maior fornecedora de diamantes para a Coroa. São 395 km de paisagens de tirar o fôlego, dentre elas o Parque Nacional da Serra do Cipó e a Cachoeira do Tabuleiro.

Ao total, são 19 cidades, entre as mais conhecidas estão Mariana, Catas Altas, Barão de Cocais e Serro. De carro, o tempo recomendado é de 6 dias. Todos os trechos deste trajeto podem ser baixados aqui.

Caminho do Sabarabuçu: estradas de terra e montanhas

O percurso de pouco mais de 160 km passa por Cocais, Caeté, Sabará, Nova Lima e Glaura. Além disso, tem mais de 75% do caminho em estrada de terra. Contudo, reserva atrativos como o Museu do Ouro e a Serra da Piedade.

É o trecho mais curto da Estrada Real, com previsão de 2 dias de carro, porém apresenta paisagens belíssimas. Veja todos os itinerários, aqui.

Agora que você já conhece os 4 caminhos, confira nossas dicas do que conhecer em cada um deles e como percorrê-los.

Como percorrer a Estrada Real pelo Caminho Velho?

Primeiramente, é interessante saber que os marcos espalhados por toda a Estrada Real não são apenas decorativos. Em geral, eles estão fixos em bifurcações e orientam o turista. Sua posição está sempre do lado que precisa virar para continuar o percurso.

Dito isto, é preciso entender que o tempo sugerido de 8 dias de carro, é partindo de Ouro Preto e permanecendo apenas um dia nas cidades escolhidas. Por isso, se você pretende conhecer melhor alguns dos pontos turísticos, pode aumentar o prazo conforme as escolhas.

Também é preciso considerar que algumas cidades como Mariana, mesmo fazendo parte de outro caminho, está próxima a Ouro Preto, o que pode facilitar a visita a mais lugares.

O Caminho Velho é o roteiro que oferece a maior variedade cultural, gastronômica e patrimonial de Minas Gerais. Para quem pretende iniciar por Ouro Preto, os aeroportos mais próximos são os de Belo Horizonte e Confins. Isso porque ficam cerca de 2h30 da cidade histórica.

Ouro Preto: Primeiro patrimônio brasileiro da Humanidade

Ouro Preto Estrada Real
Vista da cidade de Ouro Preto – Foto: Mario Duran-Ortiz – Flickr – (CC BY-SA 2.0)

Ouro Preto é uma cidade singular e um excelente lugar para o início do passeio. Em outras palavras, a antiga Vila Rica tem um dos conjuntos barrocos mais ricos do país.

Com diversas opções de hospedagem, gastronomia e com museus entre os mais visitados do país, é impossível ficar um único dia na cidade. Abaixo, confira nossos outros artigos sobre Ouro Preto e dedique um tempo maior na principal cidade colonial de Minas Gerais.

Saindo de Ouro Preto, em sentido à BR-040, você passará pela MG-443. O trecho, extremamente sinuoso, possui uma linda vista da serra e do Pico do Itacolomy.

Fique atento aos trechos originais da Estrada Real, que, em alguns lugares da via, estão ao lado do caminho asfaltado. Além disso, ele preserva pontes e construções de mais de 300 anos. Com um pequeno desvio de cerca de 20 km, você chega ao próximo destino, Congonhas.

Congonhas: a cidade dos profetas de Aleijadinho

Profetas em Congonhas Estrada Real
Vista do pôr do Sol em Congonhas – Estrada Real – Foto: Glauco Umbelino – Flickr – (CC BY 2.0)

Uma das cidades da Estrada Real que podem ser conhecidas em um dia é Congonhas. Mesmo com a importância de algumas de suas construções coloniais, seu maior encanto está concentrado em um jardim, na parte alta da cidade.

Apesar de as atrações turísticas serem em menor quantidade, é importante deixar evidenciar que não se trata de um simples passeio. Isso porque o Santuário de Bom Jesus de Matosinhos é o maior conjunto arquitetônico do barroco nas Américas. Além da Matriz, há um adro com 12 profetas esculpidos por Aleijadinho e seis capelas anexas.

Para saber tudo sobre a cidade, confira o texto que fizemos sobre Congonhas e suas atrações turísticas.

Após a parada em Congonhas, é hora de dois municípios com delícias gastronômicas.

Entre Rios de Minas e Lagoa Dourada: pratos típicos locais

Entre Rios de Minas Estrada Real
Entre uma degustação e outra, conheça a Igreja Matriz Nossa Senhora das Brotas em Entre Rios de Minas – Foto: Rmilitao – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)

Todo turismo precisa de uma pausa para degustar as comidas do lugar, não é mesmo? E quando falamos de Minas Gerais, esta sensação se torna excepcional.

Logo, a próxima parada na Estrada Real, em direção à BR-383, é no município de Entre Rios de Minas. Segundo a tradição da cidade, encontra-se ali o melhor pão de queijo com linguiça do país. A iguaria é facilmente achada nos restaurantes e padarias da simpática cidade.

Mais à frente, a 30 km de Entre Rios de Minas, você chegará em Lagoa Dourada. Com opções para comer no local ou embalar para viagem, é a vez de experimentar o tradicional rocambole de doce de leite.

O município ficou famoso por ser considerado onde se encontra o legítimo rocambole. A receita tem mais de 100 anos e hoje conta com cerca de 30 sabores de recheios diferentes, como nozes, goiabada e chocolate.

Resende Costa e Coronel Xavier Chaves: Tecelagem e alambiques

Mais adiante, em uma breve saída da BR-383, está localizado Resende Costa. No período colonial, o povoado era considerado parada obrigatória de tropeiros e, há três séculos, mantém a tradição do tear.

A cidade é conhecida pela produção artesanal de tapetes, colchas e cortinas. Uma marca do lugar são as decorações coloridas nas janelas.

A região também tem o alambique em atividade mais antigo do país. Situado no município vizinho de Coronel Xavier Chaves, o Engenho Boa Vista apresenta aos visitantes degustação e o processo de fabricação. Por isso, a fama perpassa desde o século 17.

Além disso, é possível uma hospedagem com pensão completa no município de Resende Costa, no Hotel Fazenda Rochedo. Você pode conferir mais clicando aqui.

Bichinho: um polo artesanal no coração da Estrada Real

Artesanato em Bichinho Estrada Real
Artesanato em Bichinho, destino turístico da Estrada Real

O distrito de Prado chamado de Vitoriano Veloso é popularmente conhecido por Bichinho. No entanto, de diminutivo mesmo, apenas o nome, já que o local é um dos maiores polos artesanais do Brasil, tendo fama até em outros países.

Recheada de ateliês, oficinas de artesanato e um ecoturismo forte, Bichinho é um dos momentos mais aconchegantes do passeio pela Estrada Real.

Para conhecer tudo sobre o lugar, temos um artigo exclusivo do que fazer em Bichinho.

Tiradentes e São João del-Rei: atmosfera acolhedora e casario preservado

Rua Direita Tiradentes
Arquitetura impressionante de Tiradentes – Casa nº7 – Foto: Paulo Castagna – Wikipedia – (CC BY-SA 4.0)

Cerca de 7 km de Bichinho, o próximo destino é Tiradentes. Assim como Ouro Preto, é uma cidade famosa por sua preservação e arquitetura. Contudo, Tiradentes se destaca ainda por dois eventos tradicionais: de gastronomia e cinema.

Também é o tipo de destino que vale a pena dedicar pelo menos 2 dias, principalmente aos amantes de ecoturismo e história. Bem ao lado, aproximadamente 15 km de distância, está São João del-Rei.

A cidade pode ser conhecida por meio do famoso passeio de Maria Fumaça que encanta todos. Em São João del-Rei, há belos cenários que remetem ao interior de Portugal. Mesmo com os atrativos ofuscados pela proximidade com Tiradentes, há igrejas e construções que merecem atenção dos visitantes.

O Abrace o Mundo possui uma série de textos sobre as duas cidades:

Deste ponto do passeio, você pode seguir duas rotas distintas: ir em direção ao sul de Minas e conhecer o Circuito das Águas, ou ir para o interior do estado de São Paulo.

No primeiro caso, você passará por cidades como São Lourenço, Caxambu, Baependi e Cambuquira. Pelo fato da região ter algumas das maiores estâncias hidrominerais do mundo, a dica é dedicar um passeio exclusivo para o local.

Se você deseja saber mais sobre o Circuito das Águas, leia nossos artigos dedicados a ele.

Optando pelo segundo caminho, o próximo destino que se torna parada obrigatória é Cunha.

Cunha: A Estrada Real no interior de São Paulo

parque Nacional da Serra da Bocaina
O Parque Nacional da Serra da Bocaina está localizado entre diferentes cidades, como Parati (RJ) e Cunha (SP), as quais pertencem à Estrada Real – Foto: @raphaelcoelhophoto – Wikipedia – (CC BY-SA 4.0)

Distante 230 km da capital paulista e 350 km de Tiradentes, Cunha é famosa pelo turismo rural. Em outras palavras, sai um pouco a história brasileira e entra em campo várias cachoeiras, trilhas e passeios ecológicos.

A cidade está situada entre as Serras de Bocaina, Mantiqueira e do Mar e tem destaque nacional pelos campos de lavandas. Na estrada que liga Cunha a Paraty, é importante ficar atento a três trechos distintos, já que o primeiro são 30 km pavimentados e no último, com cerca de 10 km, o asfalto é bem prejudicado.

Porém, no trecho intermediário, é possível cortar o Parque Nacional da Serra da Bocaina, com calçamentos em paralelepípedos e uma vista deslumbrante da Mata Atlântica.

Paraty: Cultura e natureza no último trecho da Estrada Real

Paraty último trecho da Estrada Real
Paraty, última parada da Estrada Real, localizado no estado do Rio de Janeiro – Foto: Daniel Cukier – Flickr (CC BY-ND 2.0)

Para finalizar o trecho do Caminho Velho da Estrada Real, o destino final é Paraty, no litoral sul do estado do Rio de Janeiro. A cidade, muito além do seu centro histórico, reserva aos viajantes atrações paradisíacas, por exemplo, a Praia do Sono e a Cachoeira do Tobogã, além de ter uma movimentada vida noturna.

Repleta de casarões coloniais, ateliês de artes e igrejas centenárias, Paraty conta com a principal festa literária do país – a Flip – e com as tradicionais cachaças de canela e cravo.

Como percorrer a Estrada Real pelo Caminho Novo?

O trecho do Caminho Novo, ainda que menos impactante que o Caminho Velho, também reserva boas surpresas aos viajantes.

Por ser possível incluir Petrópolis como o destino inicial, o percurso pode ser acessado através dos aeroportos do Rio de Janeiro. A capital fluminense fica a cerca de 1h de carro do lugar.

Ideal para quem deseja conhecer túneis, chafarizes e fazendas seculares, o Caminho Novo perpassa em seus 515 km um misto de beleza e história.

Petrópolis: A cidade imperial da Coroa Portuguesa no Brasil

Com a chegada de Dom Pedro I, em 1822, Petrópolis começaria a se destacar e ficar conhecida como cidade imperial. Marco zero do Caminho Novo, o lugar tem monumentos e construções que remetem ao período colonial do Brasil, principalmente à Coroa Portuguesa.

Entre seus principais pontos turísticos, estão o Museu Imperial – que foi residência da família de Dom Pedro por anos –, a Catedral neogótica Pedro de Alcântara e a Casa de Santos Dumont, o pai da aviação.

Museu Imperial em Petrópolis
Visite o Museu Imperial e conheça um pouco da história do país – Foto: Secretaria Especial da Cultura do Ministério da Cidadania do Brasil – Flickr (CC BY-SA 2.0)

Na principal avenida, a Koeler, é possível ver placas contando sobre os casarões importantes da cidade. Além disso, há o principal museu da Força Expedicionária Brasileira, explicando a participação de petropolitanos na Segunda Guerra Mundial.

E se você é amante do ecoturismo, Petrópolis ainda dá acesso ao Parque Nacional da Serra dos Órgãos, com o famoso Dedo de Deus.

Dois a três dias na cidade são suficientes para conhecer os principais pontos turísticos. A próxima parada, localizada a cerca de 1h30, é em Paraíba do Sul.

Paraíba do Sul e Santos Dumont: da inconfidência à aviação

Museu Casa de Santos Dumont Estrada Real
Conheça o Museu Casa de Santos Dumont e saiba mais sobre a história do aviador – Foto: Joalpe – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

Distantes 123 km uma da outra, Paraíba do Sul e Santos Dumont reservam atrações simples, mas que merecem dedicação dos turistas.

A cidade fluminense Paraíba do Sul conta com um pequeno museu de objetos que pertenceram a Tiradentes.

No pequeno município mineiro, a história da aviação é recontada a partir de seu nome mais importante: Alberto Santos Dumont. No Museu Casa Natal de Santos Dumont, conhecido também como Museu Cabangu, estão itens e mobiliário que pertenceram ao aviador.

Vale destacar que, no Museu Sacro-Histórico de Tiradentes, em Paraíba do Sul, você pode carimbar seu passaporte da Estrada Real. Já em Santos Dumont, basta procurar a Banca do Zezé, no centro da cidade.

Após estas duas paradas, o destino seguinte guarda um complexo histórico.

Barbacena: a loucura como mancha no passado brasileiro

Praça dos Andrada em Barbacena
A Praça dos Andradas, no centro de Barbacena, é um ponto ideal para conversar e passear com amigos e familiares – Foto: João – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)

O que leva alguém a visitar um local onde estima-se que morreram mais de 60 mil pessoas? Ainda que pareça um tanto mórbido, o Museu da Loucura em Barbacena é um retrato fiel da existência dos hospícios no Brasil.

Na época, com o nome de Hospital Colônia, o lugar foi referência em tratamento psiquiátrico. Com capacidade para 200 pessoas, chegou a abrigar mais de 5 mil. Aos que possuem interesse em conhecer parte de nosso passado mais sombrio, o local é bem didático.

Com roupas, depoimentos, objetos e exposições, o Museu da Loucura remonta uma época da medicina brasileira em que banhos gelados, lobotomia e eletrochoques eram comuns aos pacientes com problemas mentais.

Contudo, estas ações não se restringiam apenas aos pacientes do hospital. Estudos apontam que os sujeitos excluídos e marginalizados naquela época, como mendigos, mães solteiras, travestis, também eram mandados para lá.

Apesar de um ambiente mórbido e pesado, é uma grande aula para conhecer o passado e não se repetir no presente.

Após os horrores marcados na história em Barbacena, a parada seguinte é em um vilarejo com vida própria.

Lavras Novas: o distrito mais famoso de Ouro Preto

Casas coloridas em Lavras Novas
As encantadoras casas coloridas de Lavras Novas, trecho vislumbrante da Estrada Real – Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY 3.0)

Antigamente, Lavras Novas surgiu como quilombo. Nos dias de hoje, tem uma diversidade turística tão grande que muitos não associam a Ouro Preto, cidade da qual faz parte. Em outras palavras, o povoado tem vida própria e atrações que não precisam ser divididas com uma visita à cidade sede.

Em Lavras Novas, é possível contemplar as montanhas, fazer o passeio de buggy e conhecer um povoado acolhedor. Isso porque as casinhas, todas pintadas com cores diversas, e as lixeiras em formato de vaquinhas são um charme à parte. A programação noturna é cultural e ligada à boa comida mineira e música.

Ao longo do ano, há festas temáticas e os festivais de cervejas artesanais com atrações nacionais, que têm crescidos recentemente. Vale salientar que os viajantes podem usar o aplicativo dedicado para promoções no distrito e conhecer as ofertas exclusivas.

Após um descanso merecido em Lavras Novas, o último destino do Caminho Novo é a famosa cidade de Ouro Preto, que já citamos.

Como percorrer a Estrada Real pelo Caminho dos Diamantes?

A atração principal do Caminho dos Diamantes é a cidade histórica de Diamantina. Ainda que guarde similaridades com Ouro Preto, Tiradentes e Congonhas, por exemplo, Diamantina está no outro extremo de Minas Gerais.

Localizada na região conhecida como Vale do Jequitinhonha, Diamantina é famosa por sua cultura e por ter abrigado personagens marcantes na história brasileira, como Chica da Silva. A cidade fica a 300 km da capital mineira, mas, para o Caminho dos Diamantes, a rota é outra.

Saindo de Ouro Preto, a primeira parada é na cidade vizinha de Mariana, a primeira capital de Minas Gerais.

Mariana: a primaz de Minas Gerais

Caminho dos Diamantes da Estrada Real - Ferrovia em Mariana
Estação ferroviária em Mariana no Caminho dos Diamantes da Estrada Real – Foto: Sylvio Bazote – Flickr (CC BY-NC-SA 2.0)

Distante apenas 15 km de Ouro Preto, Mariana possui um acervo histórico menor do que sua vizinha, mas reserva um turismo extremamente rico. Graças a maior mina de ouro do mundo, desativada, para visitação, além das igrejas e casarios coloniais.

O passeio entre as duas cidades pode ser feito de maria fumaça. Um dia inteiro em Mariana é suficiente para conhecer suas principais atrações.

Dentro de uma de suas igrejas, há um tesouro único. Trata-se do órgão alemão Arp Schnitger, um dos 30 existentes no mundo, ainda em bom estado de conservação. Em outras palavras, você poderá ouvir um concerto em um instrumento secular, dentro de uma igreja histórica de Minas Gerais.

Os próximos destinos estão a cerca de uma hora dali.

Catas Altas e Barão de Cocais: aos pés do Santuário do Caraça

As duas cidades são pequenos vilarejos aos pés do Santuário do Caraça e têm o tradicional estilo colonial em seus casarios.

Santuário do Caraça em Catas Altas - Estrada Real
Santuário do Caraça é um dos principais pontos turísticos da região – Foto: Adriano Ferreira – Flickr (CC BY-NC-SA 2.0)

Em Catas Altas, é possível conhecer o aqueduto Bicame de Pedra, construído por escravos para captar água até Brumado. Na época, o aqueduto facilitava a lavagem do ouro encontrado naquelas terras. Além disso, o povoado possui uma vinícola de jabuticaba, onde se produz o licor famoso na região.

Em Barão de Cocais, há a principal entrada para a Santuário do Caraça, onde o turista pode ver de perto os lobos-guarás. Inclusive, há hospedagem com pensão completa no local, que você pode conhecer neste link.

Importante citar que o trem Belo Horizonte – Vitória tem parada em Barão de Cocais. Por isso, muitos turistas costumam chegar à cidade por este meio de transporte.

Serro: um dos mais famosos queijos mineiros

Antigo moinho de milho na Cachoeira do Moinho
Antigo moinho de milho na Cachoeira do Moinho localizada no distrito de Milho Verde, em Serro, na Estrada Real – Foto: Arthur Marques Pereira – Wikipedia (CC BY 3.0)

Próximo à Serra do Espinhaço e cerca de 4h30 de Barão de Cocais, o próximo destino é a cidade de Serro, conhecida mundialmente pelo queijo que leva seu nome. A produção artesanal do Serro está inclusa como patrimônio imaterial de Minas Gerais representando uma das principais expressões culturais do estado.

A pequena cidade é formada por diversos casarões e igrejinhas, com destaque para a escadaria da Matriz de Santa Rita. Erguida no final do século 18, ela se destaca pela imponência de um estrutura secular, ao final de um jardim quase vertical.

Serro foi a primeira cidade brasileira que obteve o título de patrimônio histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, Iphan, em 1938.

Milho Verde: capelas, cachoeiras e bares na Estrada Real

Capela do Rosário em Milho Verde
Capela do Rosário em Milho Verde – Foto: Josue Marinho – Wikipedia (CC BY 3.0)

O hype do povoado de Milho Verde, distrito do Serro, surgiu nos anos 1980. Com cenário pitoresco, o lugar começou a atrair hippies e turistas em busca de sossego, trilhas e banhos de cachoeira.

Milho Verde encanta por manter tradições folclóricas e festas típicas, como o congado mineiro. Na culinária, é famosa pelas goiabadas e marmeladas feitas pelas cozinheiras do vilarejo.

Suas cachoeiras são de fácil acesso. No povoado, é muito fácil encontrar bares e eventos musicais. Segundo a lenda, Chica da Silva, nascida em Serro, teria sido batizada na Capela de Nossa Senhora do Rosário, no centro turístico de Milho Verde.

Após degustar os queijos tão famosos por seu sabor e história, seguimos para o Caminhos dos Diamantes, aproximadamente, 1h30 dali.

Diamantina: preservação no Vale do Jequitinhonha

Diamantina - Estrada Real
Vista da paisagem em Diamantina – Foto: Osni dos Passos Laia – Wikipedia (CC BY-SA 4.0)

A riqueza histórica do antigo arraial do Tijuco, como era chamada Diamantina, vislumbra seus visitantes com a arquitetura e atrações culturais.

Diamantina é conhecida pelos carnavais de rua e pelas vesperatas. Estas últimas são concertos que acontecem no centro histórico, com músicos tocando nas janelas dos casarões antigos.

Também merece destaque a história do século passado do lugar, de onde saiu o ex-presidente Juscelino Kubistchek. São dele e de Chica da Silva – a escrava que virou rainha – os dois museus mais visitados do lugar.

Como curiosidade, é possível observar os passadiços, antigas “galerias suspensas” que passavam por cima de ruas, ligando dois casarões.

Ainda em Diamantina, os amantes do ecoturismo podem visitar o Parque Estadual do Biribiri. Situado a 20 minutos do centro, o parque tem cachoeiras e uma vila colonial em meio às montanhas.

Como percorrer a Estrada Real pelo Caminho de Sabarabuçu?

O caminho de Sabarabuçu é o menor e menos famoso dentre os quatro da Estrada Real. Seu trajeto liga Cocais, distrito de Barão de Cocais, ao povoado de Glaura, pertencente a Ouro Preto.

Primeiramente, é importante entender que, mesmo sendo apenas 160 km, 75% do percurso é feito por estrada de terra. Ou seja, ele acaba sendo o preferido de quem prefere caminhar ou fazer trilhas de aventura.

Contudo, é possível percorrê-lo em seu entorno, por estradas de asfalto que levam aos mesmos destinos. O caminho surge no século 18, a partir da busca pelo ouro, que acaba encontrando o minério de ferro na Serra da Piedade. Margeando o Rio das Velhas, há aqueles que considera Sabarabuçu como uma extensão do Caminho Velho.

Cocais: nosso destino começa (ou termina) aqui

roteiro Estrada Real
Queda d’água na região – Estrada Real – Foto: wanderley santos vie… – Wikipedia (CC BY-SA 3.0)

Aos que chegam por Belo Horizonte, o acesso a Cocais se dá pela BR-040, num trajeto de 1h30. Outra opção disponível é por meio do trem BH-Vitória, já que o restante do trajeto não é facilitado para ser feito usando carro.

O principal ponto turístico de Cocais é o Sítio Arqueológico da Pedra Pintada, situado dentro de um sítio familiar local. Segundo estudos da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o local possui pinturas rupestres com, pelo menos, 6 mil anos de idade.

Caeté e Sabará: destaques da Estrada Real na região metropolitana de Belo Horizonte

Igreja Nossa Senhora do Bonsucesso em Caeté
Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso na cidade de Caeté – Estrada Real – Foto: Skirienko – Wikipedia – domínio público

As cidades de Caeté e Sabará ficam aproximadamente 1h da capital mineira, fazendo parte da Grande BH. O destaque em ambas vai para a imersão na história e paisagens do interior de Minas, mesmo tão próximas da metrópole.

Em Caeté, é possível conhecer o Santuário Serra da Piedade e conferir o mirante com vista para Lagoa Santa. Aliás, como o turismo religioso é forte no local, a Igreja Nossa Senhora do Bom Sucesso merece atenção. Por outro lado, a história do ciclo do ouro na cidade de Caeté está representada no Museu Regional.

Para aqueles que pretendem um passeio mais luxuoso, a cidade abriga o Tauá Resort, um dos melhores do gênero no estado.

Já em Sabará, é possível visitar atrações que remontam ao Brasil Imperial. A cidade inclusive possui igrejas, capelas e chafarizes com nomes e arquitetura semelhantes às de Ouro Preto.

Elevada à categoria de município em 1711, Sabará possuía, no século 18, a maior comarca de Minas Gerais, chegando até o Triângulo Mineiro. O nome da cidade vem do tupi e significa “grandes olhos brilhantes”. A homenagem veio por causa das pepitas de ouro encontradas na região, durante o período colonial.

Do trecho entre Sabará e Glaura, pode-se destacar o ecoturismo com cachoeiras e trilhas nos distritos de Honório Bicalho, Rio Acima e Acuruí.

Glaura: de volta a Ouro Preto com grande estilo

Estrada Real caminho novo
Muralha em Glaura – Foto: Glauco Umbelino – Wikipedia (CC BY 2.0)

E se você chegou ao final do nosso artigo, conseguiu perceber que, em todos os caminhos, ele termina (ou começa) por Ouro Preto. No Caminho Sabarabuçu da Estrada Real não foi diferente.

Ao invés da sede, o destino final deste trajeto é o distrito de Glaura. Conhecido por alguns como Casa Branca, o local foi palco de alguns confrontos na Guerra dos Emboabas.

Com seu sossego rural e uma igreja centenária, a Matriz de Santo Antônio, além de suas festas tradicionais ao longo do ano, Glaura encerra nosso artigo com a mais típica receptividade mineira.

Qual a melhor época para realizar os roteiros da Estrada Real?

O ideal para fazer os caminhos da Estrada Real é entre abril e setembro, quando chove menos. Primeiramente, por se levar em conta que quase todas as cidades possuem atrações próximas e de visitação à pé.

Contudo, é importante analisar que, pela abrangência de três estados, pode ocorrer variações climáticas significativas de um lugar para outro.

Leve em consideração também se pretende apenas conhecer as cidades ou participar de algum evento. Em Minas Gerais, os festivais de inverno nos meses de junho e julho são bastante populares. Também a Semana Santa costuma gerar um enorme fluxo de turistas em todas as cidades coloniais.

Outros destinos de Minas Gerais, além da Estrada Real

Se você ainda quer conhecer outros destinos de Turismo em Minas Gerais, confira esse artigo completo sobre os principais pontos do estado.

Como é se hospedar no Tauá Caeté Resort: lazer, dicas e mais

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taua caete resort

O Tauá Caeté Resort é um dos hotéis mais conhecidos de Minas Gerais, especialmente dos moradores de Belo Horizonte. O hotel fica a apenas 40 km da capital mineira, possui ampla área de lazer e é muito procurado por famílias.

Nós nos hospedamos no hotel e vamos mostrar para vocês os detalhes, as dicas e se vale a pena se hospedar no local, tendo em vista que a diária possui altos valores. Vem com a gente!

Tauá Caeté: de hotel de interior a resort

O Hotel Tauá foi fundado em 1986. Naquela época, o Tauá era um pequeno hotel fazenda que possuía uma área de lazer simples. Quem se hospedou naquela época e volta nos dias atuais nem consegue imaginar que é o mesmo lugar.

O Hotel Tauá Caeté passou por algumas ampliações e adicionou novas atividades de lazer e recreações, passando a ser considerado um resort. E, como todo resort, as atividades de lazer são as que mais chamam a atenção dos hóspedes.

taua resort caete
O Tauá Resort Caeté hoje possui uma grande área de lazer – Foto: divulgação

Vale lembrar que, atualmente, existem outras unidades da rede Tauá, o Tauá Atibaia, em São Paulo e o Grande Hotel de Araxá, um dos hotéis mais tradicionais do estado que está sob a administração do Tauá, no momento. E há outras unidades que serão inauguradas.

Área de Lazer do Tauá Caeté Resort

O Hotel Tauá Caeté é um misto entre resort e hotel fazenda, porém, atualmente, ele reúne mais características de resort do que de hotel fazenda. Vamos mostrar agora os vários espaços que compõem sua área de lazer.

Piscinas do Tauá Caeté

taua caete fotos
O complexo de piscinas é o que mais chama atenção no Resort Tauá
piscina tauá caeté
Piscina com hidromassagem do Tauá Hotel Caeté

O que mais chama a atenção no Tauá Caeté Resort é seu complexo de piscinas. Há várias piscinas, com formatos e profundidades diferentes. Para as crianças, além de piscinas rasas, existe o Aqualegre um brinquedo com vários escorregadores e um grande balde que despeja água e molha todo mundo que está ao redor. Ele faz muito sucesso entre a criançada.

taua caete
O brinquedo Aqualegre é a principal atração da área infantil do Tauá Caeté

A área das piscinas também conta com mesas com guarda-sóis para abrigar os hóspedes. Durante a semana o local fica mais vazio, mas nos fins de semana a área da piscina costuma encher.

Piscinas aquecidas e spa

Além das piscinas abertas, há piscinas cobertas e aquecidas. Elas fazem sucesso no final do dia quando começa a esfriar a área externa. Além disso, é um bom local para se abrigar no horário em que a radiação solar é mais forte, especialmente se você estiver com crianças. Existem ilhas de hidromassagem em partes da piscina aquecida.

taua caete preços
As piscinas cobertas e aquecidas são muito procuradas no final do dia

No mesmo local há uma sauna e o Espaço Bem-Estar que é um spa que oferece massagens e tratamentos de beleza.

Fazendinha do Toninho Cowboy

O estabelecimento já foi conhecido como Hotel Fazenda Tauá, mas, hoje em dia, perto das demais atrações a fazendinha já não faz muito sucesso.

Na fazendinha existem cavalos, vaca, porco, cabras, coelhos, pavão, patos e pássaros. Ainda é possível andar de cavalo e charrete.

hotel fazenda taua caete
Passeio de charrete do Hotel Fazenda Tauá Caeté

Entretanto, o que parece mais interessante é que uma vez por semana utilizam o espaço da fazendinha para fazerem uma noite de viola e sertanejo no espaço a céu aberto. Isso é claro, se o tempo permitir.

Jota City

Ao lado da fazendinha fica a Jota City, uma mini cidade voltada para crianças. O local lembra a mini cidade do Museu das Crianças em Miami. Na Jota City existem oficinas, brincadeiras e atividades variadas para as crianças.

jota city
A Jota City conta com oficinais e atividades variadas para crianças

Outras atividades de lazer

Salão de jogos e boliche

O Tauá Caeté Resort também conta com um salão de jogos, onde pode-se encontrar sinuca, totó, ping-pong, fliperamas e também pista de boliche. Essas são atividades cobradas a parte.

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Salão de jogos e boliche do Tauá são atividades pagar a parte

Lazer ao ar livre

O hotel conta com quadras poliesportivas, quadras de tênis, campo de futebol e atividade de arco e flecha. Há também o Sítio do Pepito, um playground com escorregador, balanço e alguns outros brinquedos.

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Playground Sítio do Pepito fica ao lado da área das piscinas

Recreação, o destaque do Tauá Caeté Resort

Se você nos perguntar o que o Tauá Hotel tem de melhor, diríamos a recreação! Os monitores de recreação do hotel são chamados de Taualegres e levam fama de serem muito animados e cativarem as crianças. Com gincanas, brincadeiras, atividades educativas e ecológicas, esse é o ponto de maior elogio entre os hóspedes.

O objetivo não é apenas fazer a alegria das crianças, mas também dar uma tranquilidade para os pais poderem aproveitar com mais liberdade as comodidades do hotel.

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A recreação dos Taualegres é principal atividade oferecida pelo Hotel Tauá Caeté – Foto: divulgação

Taualegres, diversão para crianças de 3 a 12 anos

O principal público dos Taualegres são as crianças de 3 a 12 anos. Dentro desse público, eles dividem em duas faixas etárias: a Turma do Pepito para crianças de 3 a 6 anos e a Galera Vik para crianças de 7 a 12 anos. Nas épocas mais cheias, ainda existem mais subdivisões de idades dentro desses grupos.

A recreação começa às 9 horas e vai até às 22 horas, com um ou dois períodos de intervalos. Aos finais de semana, por exemplo, a recreação vai das 9 horas às 18 horas e das 20 horas às 22 horas.

Espaço Baby para crianças de 0 a 3 anos

Para bebês e crianças pequenas existe o Espaço Baby Peixe Fora D’água. O local conta com brinquedos em um espaço lúdico e bastante colorido. Entretanto, apesar de ter monitores, esse espaço tem o intuito dos pais acompanharem seus filhos.

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O Espaço Kids é para bebês e crianças de até 3 anos

Para ajudar os pais que possuem filhos pequenos, há também a Copinha Baby. O local possui micro-ondas, fogão, geladeira, liquidificador e utensílios de cozinha. Na Copinha você também encontra leite, leite em pó, frutas e outros alimentos para crianças.

Adolescentes são raros

Aos finais de semana e períodos de alta temporada também existem grupos de recreação para adolescentes, que é a faixa etária a partir de 13 anos. Entretanto, adolescentes não são o público primordial do Tauá Caeté. Por isso, não costumam ter muitos hóspedes nessa faixa etária.

Pulseira e app para localizar seu filho

Um dos aspectos que mais chama a atenção do Tauá Caeté Resort é a tecnologia. Ao fazer o check in cada hóspede recebe uma pulseirinha que funciona como chave do quarto. Ela também é utilizada para registrar os consumos durante sua estadia.

Além disso, a pulseira funciona como localizador. Com isso, os pais podem acompanhar através do aplicativo do Tauá a localização dos filhos.

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A pulseira no Tauá funciona como localizador para encontrar as crianças – Foto: divulgação

Pensão completa e variedades de comidas

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No Tauá Caeté o valor da diária está incluído pensão completa e o restaurante possui grande variedade

Ao contrário do que algumas pessoas imaginam, o Tauá Caeté Resort não é um all inclusive, mas um hotel com pensão completa. Isso quer dizer que estão incluídos nos preços das diárias: café da manhã, almoço, lanche da tarde e jantar.

As bebidas, consumidas durante as refeições, são pagas à parte; a exceção é o café da manhã e o lanche da tarde que possuem bebidas inclusas.

As refeições são do tipo self-service e possuem uma grande variedade de comidas de todos os tipos. Em alguns dias ainda servem refeições temáticas como mineira, mexicana, italiana, etc.

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Saladas e sobremesas servidos no almoço do Taua Resort Caeté

Apesar da grande variedade de comidas, o Tauá Hotel não possui uma gastronomia muito elaborada, são pratos comuns e com temperos tradicionais.

Existem também alguns bares no hotel que vendem todo tipo de bebida, inclusive drinks. Os preços das bebidas são compatíveis com os preços dos bares de Belo Horizonte.

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Drink servido em um dos bares do Hotel Tauá

Prédios e tipos de apartamentos

O Tauá Caeté Resort possui 350 quartos divididos em 4 prédios: Caeté, Atibaia, Araxá e Roças Novas. A maioria dos hóspedes prefere ficar nos prédios Araxá e Roças Novas. O Araxá é o maior prédio do Tauá Caeté, com 7 andares e é onde estão os restaurantes, a recepção, o salão de jogos e a piscina coberta. Já o  Roças Novas é o prédio ao lado do Araxá e o mais novo de todos.

O tipo de apartamento vai influenciar a localização. O Tauá Caeté Resort conta com 5 tipos de quartos: Standard, Superior, Superior Com Varanda, Superior Com Banheira e Suíte Master.

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Nos hospedamos no apartamento superior com banheira

O Apartamento Standard é a opção mais barata e são os quartos afastados a mais de 100 metros do Araxá, ou seja, dos restaurantes, recepção e piscina coberta. O Apartamento Superior já são quartos mais próximos do prédio dos restaurantes. O Superior com varanda (apartamento com varanda) fica nos prédios Araxá e Roças Novas.

Além de serem os mais novos e os mais próximos do restaurante, são os únicos com elevador. O Superior com Banheira fica no prédio Araxá e possui banheira de hidromassagem nos quartos.

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Se divertindo em família na banheira do quarto

Caso você reserve o apartamento Superior e Superior com Varanda existe a possibilidade de ficar no prédio Araxá. Por isso, você pode solicitar, que caso haja disponibilidade, eles podem te colocar em um quarto nesse prédio.

Caso você reserve pelo Booking, pode colocar essa observação no campo “pedidos especiais”. Há uma orientação que diz que os pedidos especiais precisam ser escritos em inglês, mas isso é apenas se for um hotel no exterior.

Tauá Caeté valor da diária

O preço de hospedagem é um dos fatores mais determinantes na hora de decidir se hospedar ou não em um hotel. O Tauá Caeté Resort possui tarifas mais altas se comparado a outros hotéis da região e você pode conferir os preços das diárias aqui.

Por outro lado, ele também oferece alguns tipos de serviços que não são encontrados na maioria dos hotéis e resorts em Minas Gerais, o que em parte justifica os preços.

Um fator que pode fazer a diferença no valor da hospedagem é o período da viagem. Durante a semana as diárias são bem menores que aos finais de semana. Além disso, há promoções que só ficam disponíveis durante a semana.

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Durante a semana o Hotel Tauá fica mais vazio e as diárias mais baratas

Por outro lado, há mais programações de atividades aos finais de semana. E, ainda, algumas programações mais interessantes que ocorrem do meio para o final da semana. Dentre elas, podemos destacar o luau na área da piscina e a noite sertaneja na área da fazendinha.

Outra diferença dos finais de semana, que nós já citamos, é a maior quantidade de horas da recreação e a inclusão de grupos para adolescentes.

Tauá Caeté Resort vale o preço?

Essa é uma pergunta que vai depender do seu perfil. Para valer a pena a hospedagem você precisa usufruir do que o resort oferece. No caso do Tauá Caeté, grande parte das atividades são voltadas para famílias. Por isso, para quem viaja com filhos, especialmente em idade entre 3 e 12 anos, o hotel, com certeza, vale o preço.

Para quem está fora desse perfil, nem sempre vale a pena. Você precisa avaliar o que de fato você irá usufruir do hotel para ver se vale o valor pago. Conheça também os melhores resorts em Minas Gerais e os principais hotéis fazenda em MG.

Prevenção ao coronavírus no Tauá Caeté

Tudo relatado até aqui é a operação padrão do Tauá. Entretanto, devido a pandemia do coronavírus (covid19), foram criados vários protocolos, algumas atividades foram suspensas e outras adaptadas. Um dos locais que não estão funcionando é a boate do hotel.

O hotel alterou o limite de ocupação; durante a semana o limite é de 40% e aos finais de semana é de 70%. Logo na entrada é medida a temperatura de todas as pessoas. Ao fazer o check in cada hóspede recebe um kit com álcool em gel e máscara.

A máscara deve ser utilizada em todas as partes comuns do hotel, exceto quando estiver nas piscinas. Já o check out deve ser feito pelo app do hotel. Existem totens de álcool em gel espalhados por todas as dependências do hotel.

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Há dezenas de locais com recipiente de álcool para higienizar as mãos

Com relação ao restaurante, ele continua com o serviço de self-service. Entretanto, para se servir cada hóspede precisa colocar luvas e usar máscara. Se for se servir novamente, é necessário pegar novas luvas. As mesas também foram afastadas para manter o distanciamento de segurança.

A recreação das crianças com os Taualegres está sendo realizada ao ar livre e com todos usando máscaras.

Os protocolos de segurança sanitária foram bem implementados e passam confiança para os hóspedes que se hospedam no Hotel Tauá Caeté.

Nossa hospedagem no Tauá Caeté Resort foi cortesia do hotel.

O que fazer em Poços de Caldas: passeios incríveis e dicas imprescindíveis

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Conheça dicas sobre o que fazer em Poços de Caldas MG Foto: Ciro Benevides - Wikipédia (Creative Commons Attribution-Share Alike 4.0 International)

Decidir o que fazer em Poços de Caldas pode ser uma tarefa complicada, já que existem diversos pontos turísticos e atividades para escolher. Uma das mais charmosas cidades do Brasil, Poços de Caldas une modernidade e tradição com o charme e a tranquilidade do interior do sul de Minas Gerais.

Situada na divisa com São Paulo, a cidade construída aos pés da Serra de São Domingos tem, hoje, 166 mil habitantes. Com várias praças e parques, Poços de Caldas MG é extremamente arborizada e tranquila para realizar passeios românticos ou se divertir com amigos e família.

Neste texto, conheça 12 locais para fazer passeios turísticos em Poços de Caldas, a gastronomia local, como chegar, se deslocar e hospedar na cidade.

Curiosidades sobre Poços de Caldas MG

Durante o inverno, as temperaturas caem vigorosamente. Por isso, quem deseja viajar neste período do ano, deve se preparar para o frio e para curtir o que a cidade pode oferecer de melhor. No verão, as temperaturas são amenas e agradáveis, que permitem passeios tranquilos sem aquela sensação de mormaço típica da estação.

Um dos locais que mais se destaca por sua exuberância é a Serra de São Domingo. A vegetação de Mata Atlântica preservada é um espetáculo à parte por sua beleza e variadas opções de descanso e turismo de aventura. O acesso ao topo da montanha, onde está localizado o Cristo Redentor, pode ser feito de carro, a pé, de bicicleta ou por teleférico, cuja estação está localizada em frente ao Palace Cassino.

Fontes de água

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Bebedouro na Praça Dom Pedro II – Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)

E se você não sabe, o Palace Cassino é apenas um dos vários locais de jogos que existiam em Poços de Caldas MG antes da proibição. Por isso, a cidade foi, por muitas décadas, referência de charme e glamour.

Ainda hoje, conserva muito luxo e conforto em hotéis tradicionalismos cujas construções são dos tempos áureos de sucesso das jogatinas. Nesta época, chefes de estado e celebridades eram atraídos pelas belezas do lugar, seja para se banharem nas águas medicinais das Thermas Antônio Carlos ou se divertirem nas mesas de jogos. Reza a lenda que o truque de beleza da Carmen Miranda eram as águas termais da cidade.

Outra grande curiosidade do local é a fonte de águas sulfurosas, localizada na Praça Dom Pedro II, conhecida como Praça dos Macacos. A água com alto teor de enxofre emana do solo a uma temperatura de 42ºC e apresenta poderes medicinais na cura de inflamações e nos cuidados da pele.

Além da água sulfurosa, em diversos pontos da cidade, é possível acessar fontes de águas minerais próprias para o consumo. Contudo, em algumas delas, é preciso ter cautela, já que apresentam alto grau de radioatividade. Mas fique tranquilo, leia as placas afixadas no local que sinalizam se é própria ou não para uso.

Perfil do turista que visita Poços de Caldas

A Prefeitura Municipal de Poços de Caldas conduziu uma pesquisa, em 2022, para saber o perfil do turista que visita a cidade. E eu confesso que não era o público que eu imaginava. Apesar da cidade ser famosa entre famílias, são os casais a maioria dos turistas, eles correspondem a 47% dos visitantes, já as famílias são 40%.

62% dos turistas visitavam pela primeira vez a cidade, entretanto 87% pretendem voltar.

Pelo lado negativo, os preços e serviços de táxis são as piores avaliações dentro da infraestrutura da cidade, enquanto os atrativos turísticos, limpeza urbana e segurança são os mais bem avaliados.

O que fazer em Poços de Caldas

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Jardim lateral do Palace Hotel, de frente ao Ribeirão de Caldas – Foto: Sturm – Wikipédia (CC BY-SA 4.0)

Poços, como é carinhosamente chamada, tem diversas opções de lazer, como passeios até a cachoeira Véu das Noivas, a Cascata das Antas, as Thermas Antônio Carlos, as praças e jardins na região central, o Museu Histórico e o Parque Municipal. Na Serra de São Domingos, além do Cristo Redentor, temos o Recanto Japonês, a Fonte dos Amores, a Pedra Balão e a Rampa de Voo Livre.

Há trilhas de diversos graus e algumas delas podem ser feitas com crianças e outras são recomendadas para atletas de alta performance. Entre passeios tranquilos e muita aventura, a cidade oferece variadas atividades para o divertimento de cada pessoa. Saiba o que fazer em Poços de Caldas e aproveitar ao máximo os passeios.

Parque Temático Walter World

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Walter World Poços de Caldas – Foto: divulgação

Um dos maiores parques temáticos do Brasil, em área total, com 150 mil metros quadrados, o Walter World é uma boa opção de lazer para toda a família. Além dos brinquedos radicais, infantis e aquáticos, o parque tem um museu do exército com a exposição permanente de carros militares e tanques do período da Segunda Guerra Mundial.

A montanha-russa, a roda gigante e o barco viking juntam-se ao mini zoológico com aves e répteis para o entretenimento de todos. Teatro, trenzinho e um monotrilho complementam a diversão.

O parque está descuidado, com alguns brinquedos em manutenção e áreas precisando ser pintadas. Mesmo assim, para quem está com criança, vale a pena a visita.

Os passaportes valem por um dia inteiro e é recomendável fazer sua aquisição com antecedência para evitar filas, se visitar na alta temporada. Crianças menores de 3 anos e aniversariantes do dia têm cortesias.

Quem está hospedado no Thermas Resort tem acesso livre ao parque. O hotel é all inclusive e é uma das melhores opções de hospedagens da cidade.

Thermas Antônio Carlos

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Vitrais do teto do Thermas Antônio Carlos em Poços de Caldas – Foto: Thiago Vicente – Wikipedia (CC BY-ND 3.0)

Inaugurado em 1931, o Thermas Antônio Carlos está localizado na região central de Poços de Caldas MG. Seu prédio histórico e opulento atrai visitantes por conta de sua grande beleza arquitetônica. Em seu interior, o teto é composto por um imenso vitral decorado feito pelo artista Conrado Sorgenicht.

Fatos históricos marcam este local. Um dos mais memoráveis foi em 1958, quando a seleção brasileira campeã de futebol esteve na cidade durante a pré-temporada e o prédio serviu para a preparação de fisioterapia e mecanoterapia dos jogadores.

Hoje, no Thermas, são oferecidos tratamentos medicinais, diversas categorias de banhos, saunas e massagens. A entrada é gratuita, mas os serviços de saúde e beleza disponíveis variam entre R$ 16, para ducha escocesa, e R$ 105, para massagem relaxante, valores de setembro de 2024. Acesse aqui para ver os preços dos serviços.

Cristo Redentor

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Cristo Redentor possui uma bela vista – Foto: divulgação Prefeitura Poços de Caldas

Localizada no topo da Serra de São Domingos, em uma altitude de 1.686 metros em relação ao nível do mar, a estátua foi inaugurada em 1958. O local oferece uma das mais belas vistas panorâmicas da cidade, além de ter lojas de artesanato e lanchonetes.

Uma das maneiras mais divertidas de chegar até o topo é por teleférico. O trajeto é um dos mais longos do país, com 1.500 metros de percurso. Vale apontar que cada cabine leva até quatro pessoas e as tarifas custam R$ 68 adulto, ida e volta. Há meia entrada para crianças, estudantes, idosos e deficientes (preços de set/2024).

Para quem gosta de estar em contato com a natureza, ainda é possível fazer uma caminhada pela trilha que parte da Fonte dos Amores até o Cristo. A depender do seu fôlego, a caminhada dura entre 45 minutos e 1 hora.

Outra opção é utilizar a estrada de acesso, um trecho de, aproximadamente, 3 quilômetros de subida sinuosa. A estrada também é acessível para ciclistas, mas não é recomendada para iniciantes. De todo modo é fundamental revisar os freios do veículo para garantir uma descida segura.

Rampa de voo livre

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Voo de livre também é uma opção do que fazer em Poços de Caldas – Foto: Pixabay

Para quem gosta de aventura, logo após o Cristo Redentor, em uma estrada de terra com menos de 1 quilômetro, é possível realizar voos duplos de parapente. O local encanta pela vista, um mar de montanhas e um bom gramado para descansar e aproveitar a natureza.

O passeio dura cerca de 10 a 20 minutos e pode ser realizado por pessoas a partir de 6 anos, o valor é a partir de R$400, acesse o site e veja os valores. O voo depende das condições meteorológicas para o dia.

Pedra Balão

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Pedra Balão, uma pedra com formato curioso bastante fotografada – Foto:Dênis Lopes (CC BY-NC-SA 2.0)

Próxima ao Cristo Redentor, a Pedra Balão é uma formação curiosa de uma grande rocha vulcânica sobre outras menores. Um equilíbrio aparentemente insustentável. Subir até o topo da pedra, sentir o vento no rosto e a sensação vertiginosa de estar como se voasse em um balão é um espetáculo à parte.

No local, há uma fazendinha, com cavalos que podem ser alugados para passeios e muitos animais. Você ainda pode aproveitar uma das mais belas vistas da cidade para admirar o pôr do sol.

Fonte dos Amores

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Fonte dos Amores faz sucesso entre os casais apaixonados – Foto: divulgação Prefeitura Poços de Caldas

Neste belo local, cercado por trechos de Mata Atlântica preservada, está localizada a estátua esculpida em mármore pelo italiano Giulio Starace. A escultura de um jovem casal, abraçados e nus, é envolta por lendas. Diversas são as versões contadas sobre a história dos apaixonados.

Em uma destas histórias, eles seriam filhos de inimigos políticos, em outra daria conta que o jovem, na verdade, era um padre. Em ambas, no entanto, o amor proibido terminou de maneira trágica, com a morte de ambos.

Fato é que Romeu e Julieta poços-caldenses cativam turistas interessados em busca de sossego e relaxamento. Mas o local também atrai corações em busca de amor. Há quem diga que, se for solteiro(a) e beber a água daquela fonte, rapidinho encontra um(a) companheiro(a).

Recanto Japonês

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Recanto Japonês um dos pontos turísticos mais visitados de Poços de Caldas – Foto: divulgação Prefeitura Poços de Caldas

O parque apresenta resquícios da arquitetura nipônica, com uma casa do chá, fonte dos desejos e um lago artificial com carpas coloridas. Os jardins com estilo oriental contam com flores típicas japonesas e uma lojinha onde você pode adquirir incensos, souvenirs e diversos amuletos de sorte típicos do país asiático. A paisagem é encantadora e toda a decoração permite fazer fotografias magníficas.

Véu das Noivas

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Véu das Noivas é um dos locais mais visitados na cidade – Foto: Vicente Eugenio – Wikipedia (CC BY 2.0)

Localizada a 5 quilômetros do centro da cidade, a cachoeira Véu das Noivas é o ponto final dos passeios de charrete que saem do centro da cidade. As quedas d’água de até 10 metros de altura impressionam pela magnitude.

É importante ressaltar que não é permitido o banho nas águas. Mesmo assim, você não vai se arrepender, já que o visual é incrível. O local conta ainda com um trenzinho e uma feira de artesanatos, com um estacionamento amplo e pode ser visitado facilmente de carro.

Cascata das Antas

Nas proximidades do Véu das Noivas, há também a Cascata das Antas, outro local com belas quedas d’água. Os atrativos naturais impressionam, mas além da beleza, é possível caminhar sobre a barragem da antiga hidrelétrica e visitar as ruínas da Empresa Força e Luz, datada de 1898.

Praças de Poços de Caldas

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A Praça das Rosas é um exemplo de o que fazer em Poços de Caldas – Foto: Wikipédia (CC BY 3.0)

Poços de Caldas tem muitas praças e parques, entre eles destacamos a Praça Pedro Sanches e o Parque José Afonso Junqueira. Localizados bem próximos, quase se confundem como um mesmo local e se destacam entre o que fazer em Poços de Caldas.

São excelentes ambientes para descanso, têm um clima bem interiorano, onde é possível apreciar uma boa roda de viola no coreto ao entardecer ou ver o espetáculo da fonte de água luminosa à noite.

Ao redor do complexo, é possível visitar outras praças com atrativos únicos, como o calendário floral, o relógio floral e a praça da Fepasa, onde existe um enorme tabuleiro de xadrez.

Parque Municipal

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Parque Municipal de Poços de Caldas MG – Foto: divulgação Prefeitura Poços de Caldas

Para aqueles que não dispensam uma atividade física ou simplesmente gostam de passar horas de descanso em gramados à sombra de árvores, uma boa pedida é ir até o parque municipal.

Localizado em uma das principais avenidas da cidade, o espaço tem uma grande área de gramados, uma pista para caminhadas de 1 quilômetro de extensão, brinquedos de madeira e quadras de esporte.

Cristais de Murano

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Fabricação de vazo de cristal da Cristais São Marcos – Foto: divulgação

Poços de Caldas é conhecida por suas fábricas de objetos de cristais, decorativos ou louças utilitárias para o dia a dia. É possível visitar salões de exposições ou até mesmo uma fábrica para acompanhar o processo de produção das vidrarias.

Uma tradição passada entre várias gerações, a arte em vidro é herdada de descendentes da Ilha de Murano, em Veneza, onde originou a técnica. Existem algumas lojas na cidade, destacando-se, entre elas, a Cristais São Marcos, localizada em frente à Praça Pedro Sanches. Próxima ao Parque Municipal, a fábrica da Cristais Cá d’Oro permite aos visitantes acompanhar a fabricação das peças.

Onde hospedar em Poços de Caldas?

A rede hoteleira de Poços de Caldas tem amplas opções de hospedagens na região central até hotéis mais afastados da cidade. Se quiser conhecer as regiões da cidade e as principais opções de hotéis temos um texto exclusivo sobre onde ficar em Poços de Caldas.

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Palace Hotel é a principal dica de onde ficar em Poços de Caldas – Foto: Wikipédia (CC BY 2.0)

Para quem prefere aproveitar as atrações centrais, as opções vão desde o tradicional Palace Hotel, rodeado pelas principais praças e com todo o charme do tempo dos cassinos, ou os modernos hotéis Minas Gerais e Carlton Plaza.

O Hotel Monreale Resort é uma boa opção para quem não se incomoda de ficar mais distante das atrações turísticas e procura área e lazer e recreação para crianças. Já o Cassino Resort, também fica mais distante, possui área de lazer e é all inclusive.

Poços de Caldas possui serviços variados de hospedagem que incluem opções luxuosas que incluem spa, saunas, piscinas e serviços de agendamento de trilhas e passeios sem precisar sair do hotel. Também encontram-se diversas opções de hospedarias mais modestas e bem charmosas localizadas no centro da cidade. São locais ideais para aqueles que gostam de ir para o hotel apenas para passar descansar e se recuperar para o próximo dia de passeio.

Onde comer em Poços de Caldas?

Com uma grande diversidade de bares e restaurantes, Poços de Caldas oferece alternativas para todos os gostos e bolsos. Quando você for à cidade, uma das principais atividades que precisa fazer em Poços de Caldas é provar as iguarias, como doces cristalizados, queijos, vinhos e cachaças disponíveis em diversas lojas pela cidade. Se preferir, um passeio pelo Mercado Municipal é uma experiência sinestésica de cores, cheiros e sabores.

Uma das maiores vantagens de estar em uma cidade como Poços de Caldas é a grande variedade de restaurantes e estilos culinários. Aliás, muitos hotéis tradicionais têm restaurantes com uma grande variedade gastronômica com cardápios dedicados às comidas típicas mineiras e até pratos internacionais. Para isso, não é preciso estar hospedado para aproveitar estas delícias em alguns hóteis.

A dica para quem prefere uma boa comida e um espaço extremamente aconchegante e requintado é o Ollivia Gastronomia. No entanto, se ao final do dia você deseja beber uma cerveja com os amigos, a dica é o Bar do Dé.

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Há boas opções de restaurantes em Poços de Caldas como o Ollivia Gastronomia – Foto: divulgação

Caso queira uma imersão na cultura local, a atração gastronômica imperdível é se deliciar em um dos quase 20 trailers localizados entre a estação dos teleféricos e a Praça Pedro Sanches. São várias opções de lanches, pizzas e diversas outras comidas de rua para todos os paladares.

Como chegar em Poços de Caldas

Poços de Caldas fica a 480 quilômetros de Belo Horizonte e está localizada na divisa com o estado de São Paulo, estando a 260 quilômetros de distância da capital paulista. O principal meio de chegada na cidade é pelas rodovias.

As estradas não são duplicadas nas proximidades do município. Porém, são sem grande movimento proporcionando um trajeto tranquilo e seguro. Para quem vem de mais longe, o aeroporto com voos comerciais mais próximo é o Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, a cerca de 200 quilômetros da cidade.

Como se deslocar em Poços de Caldas?

Uma das perguntas mais frequentes feita por quem vai para a cidade é: tem Uber em Poços de Caldas? Sim, a cidade conta com aplicativos de transporte urbano como Uber ou 99, além de táxis.

Entretanto, a maioria dos turistas chega à cidade de carro. 84% deles utiliza automóvel como meio de transporte, segundo pesquisa da prefeitura (2022). Por isso, alugar um carro pode ser uma opção interessante para quem planeja visitar Poços de Caldas.

O deslocamento de carro é indicado para chegar em algumas das atrações apresentadas. Outros passeios, como as atrações da Serra São Domingos – Cristo Redentor, Pedra Balão e Rampa de Voo Livre – podem ser acessados por teleférico ou a pé para quem gosta de fazer trilhas.

Existe ainda o passeio de charrete, saindo da Praça do Relógio Floral. Geralmente, o trajeto é até Véu das Noivas, com paradas em diversas atrações pelo caminho, como lojas de artesanato, doces, queijos, vinhos, sabonetes ou cristais. Ainda, é possível combinar com o charreteiro outras paradas e modificar um pouco a rota para visitar pontos turísticos próximos ao trajeto.

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Charrete é um meio de transporte turísticos em algumas cidades mineiras – Foto: Felipe Zig

Quantos dias ficar em Poços de Caldas?

A cidade oferece muitas opções de turismo e lazer. Logo, se quiser apenas conhecer os pontos turísticos, o mínimo recomendável é um fim de semana.

Caso queira curtir todos os locais que apontamos nesta lista sobre o que fazer em Poços de Caldas, uma semana é o tempo sugerido para conseguir passar por todas essas experiências.

Você aproveitará para fazer trilhas, caminhadas, e se divertirá nos diversos passeios, seja de charrete ou conhecer as fábricas de cristais da cidade.

Segundo a pesquisa conduzida pela prefeitura, 55% dos visitantes ficam de 1 a 3 dias na cidade e 26% de 4 a 7 dias. Dados relativo a visitas de 2022.

Outros destinos do sul de Minas Gerais

Agora que você já sabe o que fazer em Poços de Caldas, vale a pena conhecer outros destinos no sul de Minas Gerais. Para quem viaja de carro é possível incluir algumas cidades no mesmo roteiro.

Um destino que está na moda e é muito procurada por turistas é Monte Verde. A cidade que se encontra na Serra da Mantiqueira é um destino de inverno e de natureza. Muito comparada a Campos do Jordão, a cidade é menor, com várias opções de trilhas e atividades de aventura. O local é muito procurado por casais, principalmente devido a suas pousadas românticas e com hidromassagem.

Por outro lado, um dos destinos mais tradicionais do sul do estado é o Circuito das Águas MG. A região já era visitada desde o século 19, tendo recebido visitantes ilustres, como a Princesa Isabel que viajou a Caxambu em 1868. A região ficou famosa por suas estâncias hidrominerais. O coração do circuito é São Lourenço que possui o mais famoso Parque das Águas.

Você tem alguma dica extra sobre Poços de Caldas MG? Deixa a informação nos comentários.

Texto escrito pelo jornalista Lui Pereira que morou por 20 anos em Poços de Caldas.

Onde ficar em Poços de Caldas: dicas de hotéis e resorts

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Palace Hotel é a principal dica de onde ficar em Poços de Caldas - Foto: Wikipédia (CC BY 2.0)

Decidir onde ficar em Poços de Caldas pode parecer difícil, mas não é. Se você pretende conhecer Poços de Caldas é preciso saber que a cidade se prepara há décadas para receber bem seus visitantes. Então, não se preocupe, a rede de hotelaria é imensa, sendo possível se hospedar em apartamentos modestos até em grandes e luxuosos hotéis e resorts. Ou seja, encontrar um lugar confortável e que caiba no seu orçamento não será nada difícil.

E se você pretende conhecer a cidade é preciso se perguntar: O que eu pretendo fazer em Poços de Caldas? As opções de turismos são muitas e a escolha do hotel varia de acordo com seus interesses.

Hotéis em Poços de Caldas – parte central da cidade

Quando se fala em onde ficar em Poços de Caldas, o lugar mais escolhido pelos turistas é o centro da cidade. Essa é a região onde concentra a maioria das atrações turísticas e é também onde você encontra a maior quantidade de restaurantes e bares.

Por isso, se você quer ficar próximo as atrações turísticas, quer curtir a noite e ficar próximo do polo gastronômico, a dica é ficar no centro da cidade.

Além disso, o centro é a região onde se concentram a maioria dos hotéis em Poços de Caldas. Conheça agora, os principais hotéis da região.

Palace Hotel Poços de Caldas

Palace Hotel Poços de Caldas
Piscina do Palace Hotel Poços de Caldas é em estilo romano – Foto: divulgação

Quando se fala em hotel em Poços de Caldas, o primeiro lugar que muitas pessoas lembram é do Palace Hotel (foto de capa). Esse é certamente o mais famoso hotel em Poços de Caldas. O Palace Hotel fica localizado no coração da cidade em uma oponente construção localizada entre as principais praças e com uma vista exuberante para a serra. Não bastasse a localização privilegiada que permite passeios tranquilos pela região é inegável a qualidade do espaço e a beleza característica do lugar.

Já pensou como seria viver nos anos de 1930? O Palace Hotel é uma verdadeira máquina do tempo que nos permite a experiência de voltar ao passado, mas sem perder o conforto e qualidade dos dias atuais.

Além da arquitetura típica, o Palace Hotel possui uma linda piscina de águas termais ao estilo romano (foto acima), um jardim de inverno e um jardim toscano. Ambientes perfeitos para sentar e descansar após uma dia longo de diversão.

Palace Hotel em Poços de Caldas
O hotel em Poços de Caldas mais bonito e famoso é o Palace Hotel – Foto: divulgação

Apesar de todo luxo é um dos melhores custo benefício. Com diversos apartamentos para vários orçamentos e com uma localização central você não precisa se preocupar com grandes deslocamentos.

O Palace Hotel também oferece serviços como banhos sulfurosos individuais, café da manhã e diversas atividades de lazer, de acordo com o pacote adquirido.

A gastronomia também é um serviço que vale a pena experimentar. Com uma variedade de pratos típicos de Minas Gerais você certamente aproveitará uma excelente alimentação.

Para ver preços e fazer reservas no Palace Hotel Poços de Caldas clique aqui.

Hotel Minas Gerais

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Poços de Caldas onde ficar? Hotel Minas Gerais é uma boa opção no centro – Foto: divulgação

Outra excelente opção na região central com bom custo benefício é o Hotel Minas Gerais. Localizado próximo a estação do teleférico e da praça Pedro Sanches, o hotel possui academia, salão de jogos e duas piscinas grandes, sendo uma delas aquecida.

Há também estacionamento e um serviço de café da manhã excelente para começar o dia. Ao anoitecer, é possível tomar um vinho. Aproveite a hospedagem e experimente a culinária do restaurante do hotel que fornece uma variedade de pratos e sobremesas

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Carlton Plaza Hotel

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Poços de Caldas onde ficar? Carlton Plaza Hotel – Foto: divulgação

Outro hotel central com ótimo custo benefício, é o Carlton Plaza, localizado a poucos metros das Thermas Antônio Carlos e próximo à principal rua comercial de Poços de Caldas. O prédio de vários andares dispõe de suítes com vista panorâmica da cidade e quartos decorados em estilo contemporâneo.

O hotel possui dois tipos de acomodações: apartamentos luxo de 19m² com cama box, telefone, frigobar e ar condicionado e suítes de 37m². O Carlton Plaza também possui diversos atrativos de lazer, como piscina, sala de jogos, sauna, brinquedoteca, sala de ginástica e business center.

O restaurante oferece serviço de café da manhã, almoço e jantar com receitas variadas e requintadas, misturando a típica gastronomia mineira com culinárias de diversas regiões do mundo como a árabe, a francesa ou italiana. O bar do hotel ainda oferece diversas opções de drinks para o happy hour.

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Resort em Poços de Caldas

Se você decidiu conhecer Poços de Caldas para se conectar com a natureza e sair da agitação das grandes cidades a dica são os hotéis fazendas e resorts da região.

Hotel Monreale Resort

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Hotel Monreale Resort Poços de Caldas é uma boa opção para lazer – Foto: divulgação

Localizado a 9 km do centro de Poços de Caldas, o Hotel Monreale Resort oferece toda estrutura de descanso e lazer. Com uma equipe de recreação, torna-se um lugar ideal para ir com a família e aproveitar as atividades oferecidas.

As suítes variam entre superior luxo, master, duplo, triplo e quádruplo e contam com cama box queen size, ar condicionado frio e quente, ducha com aquecimento central, cofre eletrônico e sacadas com vista panorâmica.

Com piscinas ao ar livre, piscina aquecida, espaço fitness, SPA, quadras de areia, saunas, bosques, jardins, cinema, teatro, pista de caminhada, quadra de tênis, campos de futebol com grama sintética, parede de escalada, tiro esportivo, paintball, arco e flecha, arvorismo e tirolesa você não terá chance de ficar entediado.

O restaurante do resort traz toda a riqueza e sabor da culinária mineira e possui uma adega climatizada com mais de 500 rótulos de várias partes do mundo.

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Hotéis em Poços de Caldas All Inclusive

Próximos ao Parque Temático Walter Word, são três opções de hotéis e resort com tarifas all inclusive. Os três hoteis pertencem à mesma rede (Nacional Inn) e todos possuem uma ampla área de lazer com piscina, sauna, quadras, playground, espaço kids e restaurante, mas se diferenciam pela proposta.

Thermas Resort Walter Word, lazer para as crianças

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Thermas Walter World fica dentro do parque de diversão Walter World – Foto: divulgação

Localizado dentro do Walter Word, é a hospedagem ideal para quem gosta de diversão. Totalmente conectado ao parque, é possível fazer um passeio panorâmico de monotrilho através das estruturas do hotel.

Todas as suítes possuem 30m² e se enquadram nas categorias luxo e superior, com pisos de granito, fechadura eletrônica, tv, frigobar, e banheiro equipado com secador de cabelo e espelhos de aumento. Existe ainda a opção de contratar uma das duas suítes presidenciais.

O complexo aquático do resort conta com 7 piscinas com tamanhos e profundidades variadas. São 3 piscinas externas e 4 piscinas internas aquecidas. Além das piscinas, o complexo aquático possui jacuzzis com jatos de hidromassagem e ofurôs, saunas secas e úmidas para renovar as energias.

O resort também possui SPA e serviços de massoterapia como bambuterapia, velas aromáticas e pedras quentes. Serviços de estética facial como peeling e limpeza de pele, além de serviços de estética corporal como lipocavitação e radiofrequência.

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Hotel Vilage Inn, diversão e alegria para todos

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Hotel Vilage Inn Poços de Caldas – Foto: divulgação

O Hotel Vilage Inn é um amplo complexo aquático, são 5 piscinas naturais, 2 aquecidas, toboágua, sauna úmida e cascata. Para deixar tudo ainda mais divertido, em feriados e aos finais de semana o hotel possui uma equipe de recreadores e atividades como caminhadas e sessões de cinema.

Algumas suítes têm varandas e assim como o Thermas Resort Inn, há uma suíte presidencial com banheira de hidromassagem e uma suíte master. Todos os quartos do hotel possuem TV, frigobar, ar condicionado e cofre.

Em seu entorno, há uma ampla área verde e um lago, o que proporciona o contato com a natureza, uma boa caminhada e bons momentos de descanso.

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Hotel Golden Park, momentos aconchegantes para toda a família

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Hotel Golden Park All Inclusive é outra boa opção de hospedagem – Foto: divulgação

O Hotel Golden Park dispõe de 144 suítes com decoração moderna. Alguns dos quartos são adaptados para pessoas com deficiência ou com locomoção reduzida. Assim como os outros hotéis da rede, as suítes são bem estruturadas e confortáveis. O hotel também possui duas suítes presidenciais com hidromassagem.

O espaço de lazer é composto por três piscinas, sendo uma coberta e aquecida, salão de jogos com sinuca, tênis de mesa e pebolim, ofurôs e sauna. Ou seja, um ambiente perfeito para relaxar com toda a família.

Aos feriados e finais de semana, uma equipe de recreação cria uma programação divertida para todas as idades.

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Hotel Fazenda em Poços de Caldas

Para quem procura um lugar com a tranquilidade da natureza há o Hotel Fazenda Poços de Caldas. Ele fica na zona rural da cidade a apenas 8 km do centro. O hotel conta com animais de fazenda, duas piscinas, (um ao livre e outra coberta e aquecida), salão de jogos, trilhas e recreação infantil.

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Hotel Fazenda Poços de Caldas é uma boa opção para famílias – Foto: divulgação

Os valores das diárias são mais altos que a média da cidade, mas está incluído pensão completa (café da manhã, almoço e jantar), veja aqui os valores.

Hospedagem em Poços de Caldas econômicas

E se você ficou extremamente interessado em conhecer a cidade, mas a grana está curta, existem opções interessantes e econômicas. Separamos as duas melhores, um hotel e um condomínio com apartamentos para alugar.

Condomínio Quisisana, antigo cassino e seus apartamentos

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Poços de Caldas onde ficar? Condomínio Quisisana é a opção econômica – Foto: divulgação

O Quisisana é um condomínio no Centro de Poços de Caldas onde até os anos 1940 funcionava um cassino. Após a proibição dos jogos, os pequenos apartamentos que eram utilizados para hospedagem dos jogadores, tornaram-se a residência de diversas famílias. Mas ainda hoje é possível encontrar apartamentos disponíveis para hospedagem. A vantagem do Quisisana é estar em um ambiente que permite você conhecer um pouco dos hábitos locais, dividir o apartamento com a família e a autonomia para cozinhar seus próprios alimentos.

O ambiente está conectado com a natureza, sendo possível caminhar por lagos e jardins com um clima bucólico, próximo ao centro de uma cidade de quase duzentos mil habitantes.

O Quisisana também possui piscina e área para churrasco, mas muita atenção. O ambiente é tranquilo e familiar então se você curte uma agitação e festas, é melhor evitar o lugar.

O Booking possui algumas opções de apartamentos no Quisisana.

Hotel Excelsior, hotel em Poços de Caldas barato

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Hotel em Poços de Caldas barato é o Excelsior – Foto: divulgação

Para quem busca hotel em Poços de Caldas barato, o Excelsior é uma excelente opção. O hotel fica localizado próximo ao parque José Affonso Junqueira, a Praça do Cassino no centro da cidade. O ambiente é acolhedor e familiar.

O espaço possui piscina e estacionamento gratuito. Além de fornecer pacotes de turismo para os principais pontos turísticos.

Os quartos são equipados com TV, banheiro privativo, frigobar e ventiladores. Seu restaurante fornece alimentação caseira e um espaço agradável para uma boa noite de sono após um dia de passeio e diversão.

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ibis Poços de Caldas

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Um hotel em Poços de Caldas econômico é o ibis – Foto: divulgação

Entre os hotéis em Poços de Caldas, você também encontrará grandes redes hoteleiras. A cidade possui um ibis comum e um ibis Styles, esse último com quartos mais amplos e diárias mais altas. O ibis (comum) hotel fica localizado no centro da cidade e possui 102 quartos.

O hotel é simples, mas os quartos são bem equipados com frigobar, ar condicionado, armário, banheiro privativo e secador de cabelo.

O hotel conta com café da manhã, que não possui uma grande variedade, mas possui uma boa qualidade para um hotel econômico.

Para ver preços e fazer reservas no ibis clique aqui.

E aí, gostou de conhecer as opções de hotéis em Poços de Caldas? Então conheça também os melhores resorts e os hotéis fazenda em Minas Gerais.

Texto escrito pelo jornalista Lui Pereira que morou por 20 anos em Poços de Caldas.

Mariana MG: o que fazer na cidade vizinha a Ouro Preto

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Basílica de São Pedro dos Clérigos em Mariana MG - Foto: Wikipédia (CC BY)

No coração da região dos Inconfidentes, está Mariana MG, berço histórico não apenas de Minas Gerais, mas também do Brasil. Com a mais refinada arquitetura do barroco mineiro, a tranquila cidade fica a pouco mais de 14 km da cidade de Ouro Preto e atrai turistas de todo o país, principalmente por suas igrejas de rara beleza, casarões históricos, além do clima bucólico que inspira paz entre as montanhas mineiras.

A beleza exuberante da cidade não fica atrás de sua vizinha, Ouro Preto e ainda conta com uma vantagem: conhecer suas principais atrações é muito simples, sendo possível circular a pé por todo centro histórico e deixar o carro de lado. Dessa forma, não apenas se passeia pela história, mais se vive muito mais próxima a ela.

Vem com a gente conhecer mais de Mariana MG que é cartão-postal de Minas Gerais!

Primaz de Minas e a história a cada esquina

Fundada em 16 de julho de 1696, primeiramente sob o nome de Vila de Nossa Senhora do Ribeirão do Carmo, Mariana foi a primeira vila de Minas Gerais e também a primeira capital do estado mineiro. Todos os anos, nesta data, é realizada uma cerimônia em que a capital de Minas é transferida, simbolicamente, para Mariana, reconhecendo a importância histórica de suas riquezas.

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Mariana MG, foi a primeira capital do estado – Foto: Wikipédia (CC BY)

No século XVII, período em que a extração e exportação do ouro figurava como principal atividade econômica na fase colonial do país, Mariana rendia uma das maiores quantidades do minério. Em pouco tempo, o local se transformou em um dos principais fornecedores de ouro para Portugal e integra até hoje o famoso Circuito do Ouro Mineiro.

A história do Brasil e de Minas Gerais pulsa em cada canto de Mariana, com a preservação de elementos originais do período colonial como ruas e calçadas de pedras, além da rica arquitetura barroca. Por sua riqueza arquitetônica, a cidade ganhou o título de Monumento Nacional pelo então presidente, Getúlio Vargas, em 1945.

Além de ser um marco cultural brasileiro, Mariana também guarda personagens ilustres da época do Brasil Colônia que nasceram na cidade, entre eles o poeta e inconfidente Cláudio Manuel da Costa, o pintor sacro Manuel da Costa Ataíde e Frei Santa Rita Durão, autor do poema “Caramuru”.

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Ruas com calçamento de pedra no centro histórico – Foto: Wikipédia (CC BY)

Mariana MG e a Estrada Real

A cidade ainda faz parte do Circuito Estrada Real, rota turística que reúne quatro caminhos da época do Brasil Colonial que passam pelos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e São Paulo, e reúne mais de 177 cidades. O roteiro é um dos passeios mais procurados, principalmente por ciclistas e adeptos do motocross.

O que fazer em Mariana – roteiro pela cidade

Na hora de decidir o que fazer em Mariana, é preciso saber que há várias formas de se conhecer a cidade e uma boa dica é começar pela Rua Direita para admirar o casario colorido do século 18 e sua belíssima arquitetura colonial.

Rua Direita

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Rua Direta é a principal rua do centro histórico de Mariana MG – Foto: Google Street View

Para quem é visitante de primeira viagem, passe primeiro no CAT (Centro de Atenção ao Turismo), na Rua Direita, 93, e pegue um mapa gratuito. A Rua também concentra muitas lojas de artesanato, com artigos clássicos da memória mineira como jóias em ouro e prata, pinturas e esculturas em cedro e todo o tipo de objetos em pedra-sabão. Há também vários artefatos, ideais para levar de lembrança para amigos e familiares como caixinhas decoradas, xícaras, pratos, fôrmas de pizza, jogos de dominó e muitos outros.

Praças de Mariana MG

O passeio pelo centro histórico de Mariana concentra-se entre as duas principais praças da cidade: Gomes Freire, conhecida popularmente como Jardim, que abriga um belo coreto colorido e a Minas Gerais, principal cartão postal da cidade que expressa a monumental paisagem marianense.

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Igrejas de São Francisco e do Carmo, na Praça Minas Gerais – Foto: Felipe Zig

Praça Minas Gerais

A Praça Minas Gerais é o local mais famoso e fotografado da cidade. As igrejas Nossa Senhora do Carmo e São Francisco de Assis compõe o retrato da história colonial, digno das mais belas telas de pintores locais. Por falar nisso, o pintor Mestre Ataíde, um dos principais nomes do barroco mineiro, está sepultado dentro da Igreja São Francisco.

Também fazem parte do cenário o Pelourinho e a Casa de Câmara e Cadeia, atual Câmara Municipal de Mariana, que também é aberta aos visitantes.

Por toda a fama e beleza do local, a Praça Minas Gerais se tornou uma das 7 maravilhas da Estrada Real. Por isso, quando se fala em o que fazer em Mariana, o primeiro lugar que todo mundo lembra é essa incrível praça.

Basílica de São Pedro dos Clérigos

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Igreja São Pedro dos Clérigos em Mariana – Foto: Adam Jones (CC BY-SA)

Ao seguir à Rua Dom Silvério, que ganha destaque pelos lampiões que enfeitam os casarões históricos, está a Basílica de São Pedro dos Clérigos, com uma das vistas panorâmicas mais marcantes e fascinantes da cidade.

Para quem gosta de aventuras, ainda é possível subir no campanário para conferir de perto o sino da matriz e suas características sagradas.

Catedral da Sé

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A Catedral da Sé é onde está um famoso órgão alemão – Foto: TravelingOtter (CC BY)

Descendo pelo mesmo caminho, encontramos novamente a famosa Rua Direita. Seu nome é um costume herdado de Portugal e, geralmente, se refere à rua que fica à direita da principal igreja local. No caso de Mariana, esta igreja é a Catedral da Sé, uma das mais belas da cidade e que chama atenção pela quantidade de ouro em seu interior. Vale visitar também o Museu de Arte Sacra, localizado em um prédio anexo à basílica.

Maria Fumaça Ouro Preto – Mariana

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O vagão panorâmico do Trem Maria Fumaça possui amplas janelas de vidro – Foto: divulgação Trem da Vale

Além de guardar relíquias e casarios coloniais que contam parte da história do país, os encantos de Mariana estão também em meio às suas belas montanhas. O trajeto percorrido pela Maria Fumaça, trem turístico que liga as cidades Mariana e Ouro Preto, é um passeio imperdível para quem ama o contato com a natureza.

O percurso de 18 km dura cerca de uma hora e vale separar um tempo especial para esse programa que rende belos registros fotográficos. Vale conferir o texto com os detalhes e dicas que fizemos da Maria Fumaça Ouro Preto.

Mina da Passagem

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Mina de passagem – Foto: Wikipédia (CC BY)

Outra atração interessante na nossa lista de o que fazer em Mariana é a Mina da Passagem, considerada a maior mina de ouro aberta à visitação pública do mundo. É o único passeio que exige um deslocamento de carro, mas é também de fácil acesso por meio do transporte público local ou táxi.

A descida para as galerias subterrâneas é para os que gostam de adrenalina, realizada através de um carrinho que percorre um trajeto de 315 metros de extensão e chega a 120 metros de profundidade. Dentro do túnel é possível observar um fascinante lago de águas cristalinas, formado pelos aquíferos que inundaram quilômetros de túneis, quando eles deixaram de ser bombeados.

Como chegar em Mariana MG

Mariana não fica distante de Belo Horizonte, a capital mineira. Em um trajeto de 115 km e 2 horas de carro, a cidade pode ser acessada pela MG-356, a Rodovia dos Inconfidentes.

A viagem de ônibus de Belo Horizonte até Mariana MG dura cerca de 2h30 e conta com paisagens belíssimas em seu trajeto. Já partindo de Ouro Preto, o transporte público circula de 30 em 30 minutos com destino à cidade marianense em um trajeto de 35 minutos.

A partir de São Paulo, percorra toda a Rodovia Fernão Dias e, em BH, siga pela Rodovia dos Inconfidentes. De carro, essa viagem dura cerca de nove horas.

Já a partir do Rio de Janeiro, dura cerca de seis horas, pela BR-040, MG-129 e MG-356. O aeroporto mais próximo é o de Confins, a cerca de 150 km de Mariana.

Para turistas que veem de longe, o melhor acesso a Ouro Preto e Mariana é pelo aeroporto de Belo Horizonte.

Onde ficar em Mariana

A maior parte dos turistas opta por se hospedar em Ouro Preto, já que é uma cidade com mais opções de hospedagens. Para conhecer as regiões da cidade e dicas de pousadas, veja nosso guia de onde ficar em Ouro Preto.

Entretanto, há quem prefira se hospedar em Mariana seja pela tranquilidade da cidade ou pelos valores mais baratos de hospedagens. Vale a pena ressaltar, que as pousadas em Mariana são de nível intermediário, caso queira mais conforto, a melhor opção é ficar em Ouro Preto mesmo.

Pousada Rainha dos Anjos

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As pousadas em Mariana são de nível intermediária como a Pousada Rainha dos Anjos – Foto: divulgação

Uma opção no centro histórico de Mariana MG é a Pousada Rainha dos Anjos. A pousada fica a apenas 350 metro da Praça Minas Gerais e possui um bom custo-benefício.

Para ver preços e fazer reserva na Pousada Rainha dos Anjos clique aqui.

Pousada do Chafariz

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Pousada do Chafariz, uma boa opção de pousada em Mariana no centro histórico – Foto: divulgação

Outra opção no centro histórico é a Pousada do Chafariz, que está a apenas 300 metros da Praça Minas Gerais e próxima da Pousada Rainha dos Anjos. A Pousada do Chafariz conta com piscina, sauna e sala de jogos.

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Hotel Muller

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Hotel Muller – Foto: divulgação

Para quem procura uma opção econômica no centro histórico, o Hotel Muller é a melhor opção. O Hotel Muller está 350 metros da Praça Minas Gerais e possui ótimos preços.

Para ver preços e fazer reserva no Hotel Muller clique aqui.

Chalé Cartuxa

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Chalé Cartuxa e a linda vista do alto do pico do Cartuxa – Foto: divulgação

Para quem quer alugar uma casa em um local em contato com a natureza, o Chalé Cartuxa é uma ótima opção.

O chalé fica no Pico da Cartuxa a 7 km da Praça Minas Gerais e possui uma incrível vista. e é mais indicada para quem estiver de carro.

Para ver preços e fazer reserva no Chalé Cartuxa clique aqui.

Quanto tempo ficar em Mariana

É comum o esquema bate-volta entre Ouro Preto e Mariana, mas ficar dois dias, tipo o final de semana pela cidade pode ser muito mais proveitoso para os passeios. Um final de semana inteiro em Mariana é o ideal. Além disso, os feriados religiosos merecem uma atenção especial, como a confecção dos tapetes coloridos para a celebração do Corpus Christi.

Dicas de onde comer em Mariana MG

Mariana não possui uma grande variedade de restaurantes, mas na cidade você encontra algumas opções interessantes. Conheça também os restaurantes de Ouro Preto.

Restaurante Rancho da Praça

Um dos mais populares restaurantes de Mariana, o Restaurante Rancho da Praça conta com cardápio variado da mais típica comida mineira. A oferta de pratos, realizada por quilo e também à la carte, contempla desde o tradicional feijão tropeiro, diversas carnes servidas em panelas de pedra, até caldos com vários sabores para esquentar nas noites mais frias. Rua Barão de Camargos, 102.

Restaurante Lua Cheia

Uma ótima pedida para quem procura a típica comida mineira, o Restaurante Lua Cheia também opções mais leves e vegetarianas. Vale destaque também para as sobremesas como o sorvete de queijo com cobertura de goiabada. Rua Dom Viçoso, 58.

Pizzaria Dom Silvério

Na Pizzaria Dom Silvério as pizzas são feitas no forno à lenha em fôrmas de pedra-sabão e cobre, o que deixa a massa com um sabor todo especial e mantém a pizza quentinha por mais tempo. Rua Salomão Ibraim da Silva, 78.

Açaí Brasil

Com temperaturas que variam entre 30° a 35° graus no verão, o Açaí Brasil é a opção perfeita para quem quer se refrescar entre os passeios em Mariana. Além de açaí, o cardápio também conta com tapiocas, salgados e vitaminas para quem procura algo mais leve para comer durante o dia. Rua Direita, 183.

Bistrô Restaurante

No Bistrô Restaurante você encontra um ambiente é agradável e um cardápio variado: há carnes, massas, pizzas e petiscos, além de uma carta de vinhos. Os pratos são grandes e servem duas pessoas. Rua Salomão Ibraim da Silva, 61.

Pastelaria do Seu Jadir

Para quem gosta de um lanche mais simples, mas muito saboroso, a lanchonete é uma excelente pedida, com pastéis doces e salgados, além do clássico pastel de angu, iguaria tradicional da gastronomia mineira. O local também é unanimidade entre os jovens universitários da cidade. Rua Dom Viçoso, 140

Outras cidades históricas mineiras

E aí, gostou de conhecer Mariana MG? Essa é apenas um dos interessantes destinos do estado, conheça as principais cidades turísticas de Minas Gerais. Você pode começar com nosso guia completo de Ouro Preto.

Texto feito pela jornalista Janaína Oliveira, que morou na cidade de Mariana MG.

7 Maravilhas da Estrada Real: uma viagem por estradas do Sudeste

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Praça Minas Gerais em Mariana faz parte das 7 Maravilhas da Estrada Real - Foto: Google Street View

As 7 Maravilhas da Estrada Real foram escolhidas em 2012, em votação popular no site do Instituto Estrada Real, dentre 21 selecionados. Com a intenção de valorizar o complexo turístico de mais de 1,6 mil quilômetros, foram escolhidos 21 lugares para a votação. Destes, 7 compõem as maravilhas do trajeto.

A Estrada Real perpassa 199 municípios de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro e se tornou a maior rota turística do Brasil. A proposta na escolha dos lugares mais belos teve como norte facilitar a busca de quem pretende fazer um dos caminhos da Estrada Real e não sabia por onde começar.

Dentre escolhas que valorizam o patrimônio até belezas naturais das paisagens do sudeste, as 7 maravilhas da Estrada Real são os pontos altos do passeio. 

E ainda reservamos um atrativo especial, que ganhou notoriedade por sua relevância no percurso. 

Nesse artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre cada um deles e como chegar. Vem conosco!

De Diamantina a Parati: as 7 maravilhas da Estrada Real pelo caminho

A história da estrada real surge quando a Coroa Portuguesa decide oficializar os caminhos para o trânsito do ouro e diamantes de Minas até os portos fluminenses. Se antes, eram circuitos que serviam para a exploração mineral no país, nos dias de hoje, tornou-se um mergulho no nosso passado com uma natureza exuberante e construções históricas. A Estrada é dividida em 4 caminhos: Caminho Velho, Caminho Novo, Caminho dos Diamantes e Caminho Sabarabuçu.

O Caminho Velho vai de Ouro Preto a Parati, e é o mais extenso da rota, com 710 km de extensão. O Caminho Novo vai de Ouro Preto a Petrópolis  possui cerca de 515 km. O Caminho dos Diamantes liga Diamantina a Ouro Preto e, por último, o Caminho Sabarabuçu vai de Cocais, em Caeté, a Glaura, distrito de Ouro Preto.

Para saber como percorrer cada um dos caminhos, as cidades que ficam em cada rota e muitas dicas confira o artigo exclusivo que fizemos sobre a Estrada Real.

Conheça agora, as 7 maravilhas da Estrada Real e o que as tornam parada obrigatória durante o trajeto.

Parque Nacional da Serra do Cipó e suas belezas naturais

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Serra do Cipó o destino de ecoturismo mais famoso entre os moradores de Belo Horizonte – Foto: Wikipédia

Localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, a Serra do Cipó é destino certo para o fim de semana dos habitantes da capital. Criado em 1984, o Parque Nacional da Serra do Cipó era chamado pelo paisagista Burle Marx como “Jardim do Brasil”. Isso porque sua diversidade de fauna e flora, além de cachoeiras e trilhas características de cerrado, criam um cenário único em meio às montanhas mineiras.

O parque possui duas portarias: Areias e Retiro. Enquanto na primeira você percorre o Vale do Rio Mascate, na segunda você acompanha o Vale do Rio Bocaina.

Com seus belos campos rupestres, o Parque Nacional da Serra do Cipó é a primeira das 7 maravilhas da Estrada Real por sua pluralidade. Com trilhas propícias a caminhadas e passeios de bicicletas, você encontrará pelo caminho cachoeiras, cavernas e cânions, além de opções de hospedagem dentro do parque.

Com altitudes que variam entre 700 e 1670 metros, a Serra do Cipó é um importante divisor de duas grandes bacias hidrográficas brasileiras: a do São Francisco e a do Rio Doce.

Para informações sobre onde hospedar no Parque Nacional da Serra do Cipó, clique aqui

Santuário do Caraça: diversidade histórica e ambiental

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Santuário do Caraça uma mescla de história e natureza – Foto: divulgação

O Santuário do Caraça guarda algumas das primeiras construções públicas em Minas Gerais. Isso porque se encontra ali a primeira igreja neogótica mineira e o primeiro colégio do estado. A igreja possui mais de 400 anos de história, e ficam no Parque Natural do Caraça. Já o colégio tem suas ruínas no entorno, com museu e biblioteca funcionando no local. Em outras palavras, você irá encontrar patrimônio e natureza, em um só lugar.

Famoso por receber pesquisadores e observadores de pássaros, o Santuário do Caraça é o lugar ideal para quem quer descansar e fazer atividades de cunho esportivo ou ligadas à natureza. 

Dentre seus maiores atrativos, estão os passeios noturnos ou mesmo as conversas em torno da fogueira. São momentos típicos dos visitantes, enquanto aguardam a visita do lobo guará, animal cartão postal do lugar.

Por uma trilha de apenas 30 minutos, é possível conhecer a Cachoeira da Cascatinha, com 4 quedas d’água e mais de 40 metros de altura.

Já o interior da igreja do Santuário, reserva duas atrações em destaque. Primeiramente, para os amantes do barroco mineiro, as pinturas são de Mestre Ataíde, e datam do Século 18. Além disso, a Igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens tem em seu interior o primeiro órgão de tubos fabricados no Brasil. Semelhante ao órgão alemão Arp Schnitger, encontrado na Catedral da Sé em Mariana, o instrumento ganha destaque por ser originalmente nacional.

E por último, é possível acompanhar o processo de produção de vinhos e fermentados de laranja, jabuticaba e mel. Eles são produzidos pelos padres do Santuário do Caraça e estão entre os destaques do parque.

No Santuário, há hospedagem com pensão completa, e falamos dela neste link aqui.

Importante citar que o trem Belo Horizonte – Vitória tem parada em Barão de Cocais, cidade que fica ao pés do parque.

Teatro Municipal de Sabará: o segundo lugar com pompa de primeiro

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Teatro Municipal de Sabará inspirado nos teatros italianos – Foto: Wikipédia

O Teatro Municipal de Sabará foi uma das surpresas entre as 7 maravilhas da Estrada Real. Isso porque o seu similar ouro-pretano, o Teatro Casa da Ópera é o teatro mais antigo e visitado de Minas Gerais. Mas isso não foi o suficiente para ocupar o posto do teatro de Sabará, que também possui seus encantos únicos.

Tombado pelo IPHAN em 1963, o local antigamente conhecido por Casa de Ópera de Sabará tem feições simples e uma interior complexo. Ou seja: a arquitetura com poucos detalhes da fachada contrasta de forma peculiar com seus três níveis internos.

Inspirado no teatro italiano, ele possui 400 lugares, entre galerias e 62 camarotes. Com formato de ferradura e ao centro um palco elevado, foi inaugurado em 1819. Contudo, substitui uma casa primitiva erguida em 1770, que exercia a mesma função.

O Teatro Municipal de Sabará recebeu visitas de Dom Pedro I em 1831 e Dom Pedro II em 1881 e teve seu apogeu entre 1840 e 1870. Após um período de atividades encerradas, retomou como teatro em 1970 e teve sua última reforma em 2019.

Praça Minas Gerais: Leis e religião em um único lugar

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Igrejas de São Francisco e do Carmo, na Praça Minas Gerais – Foto: Felipe Zig

A Praça Minas Gerais em Mariana é popularmente conhecido pelos moradores como “Praça das Duas Igrejas”. Isso nela estão as Igrejas de São Francisco de Assis e Nossa Senhora do Carmo. Porém, as matrizes não são os únicos atrativos do lugar, já que ali também fica a Casa da Câmara e Cadeia. 

A praça está localizada no centro histórico do município e se tornou cenário turístico importante do barroco brasileiro do Século 18. Com um pelourinho reconstruído em seu centro em 1970, o espaço sempre significou símbolo de poder do Estado. Na atual composição, há o brasão da Coroa Portuguesa e uma cruz, que simboliza, lado a lado, as leis e a religião.

A praça dá acesso ainda a outras duas praças histórica de Mariana, as praças Gomes Freire e Cláudio Manuel.

Em eventos realizados ao longo do ano, como por exemplo, Festival da Vida e de Inverno, a Praça Minas Gerais serve de palco dos principais shows na cidade.

Para quem busca um passeio curto, que pode ser realizado inclusive em uma dia, é ponto obrigatório de visita para quem quer conhecer Mariana.

Gruta da Lapinha: um monumento arqueológico no centro de Minas Gerais

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Gruta da Lapinha com suas formações calcárias impressionantes – Foto: Glenda G (CC BY-ND 2.0)

A Gruta da Lapinha, localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, possui 511 metros de extensão e 40 metros de profundidade. Ela faz parte das 3 cavernas que compõem a Rota das Grutas Peter Lund, circuito turístico onde se visita também a Gruta Rei do Mato e Maquiné.

Para quem chega a Belo Horizonte pelo Aeroporto de Confins, ela fica a cerca de 20 km, na cidade de Lagoa Santa.

Segundo historiadores, a gruta foi formada a partir de rochas calcárias de restos marinhos. Em outras palavras, elas são camadas superpostas provocadas pelas correntes marinhas e aéreas da bacia do Rio das Velhas.

Ela foi descoberta pelo paleontólogo dinamarquês Peter Lund, que em 1840 encontrou os fósseis do primeiro homem americano naquela região. Estudos indicam que animais como preguiça gigante e o tigre dente de sabre também habitaram ali há 25 mil anos.

A Gruta da Lapinha ocupa um lugar entre as 7 maravilhas da Estrada Real por sua beleza rara. Com salões, galerias e labirintos extraordinários, a visitação se torna uma experiência arqueológica. Além disso, seus salões foram batizados conforme as imagens que sugerem, como Véu da Noiva, Couve-Flor, Presépio e Sino.

A gruta possui iluminação e acessibilidade em todas as seções permitidas para visitação.

Santuário Nacional de Nossa Senhora de Aparecida: a fé brasileira

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Interior do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida – Foto: Wikipédia

Único destino fora de Minas Gerais dentre as 7 maravilhas da Estrada Real, o Santuário de Aparecida é o segundo maior templo católico do mundo. Isso porque fica atrás, apenas, da Basílica de São Pedro, no Vaticano.

Situada no interior do estado de São Paulo, tudo no Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida é superlativo. A começar por sua consagração, em 1980, pelo então Papa João Paulo II. Elevada a Santuário Nacional  em 1984, o local recebe cerca de 12 milhões de romeiros por ano. No total, são 140 mil metros quadrados de área construída, tão imponente que sua vista é observada da Via Dutra.

Com seu turismo voltado basicamente para a religiosidade, o Santuário fica próximo ao Rio Itaguaçú. Conta a lenda, que no encontro com o Rio Paraíba do Sul teria sido encontrado a imagem da santa, que dá nome à basílica. Além disso, há passeios de barco até o suposto local do encontro, conhecido como pesca milagrosa.

Atrativo especial: Santuário de Nossa Senhora da Piedade (Caeté)

igreja maravilhas estrada real
Santuário de Nossa Senhora da Piedade – Foto: Wikipédia

Além de Minas Gerais possuir 6 das 7 maravilhas da Estrada Real, ficou para o estado uma atrativo especial. Trata-se do Santuário de Nossa Senhora da Piedade, na cidade de Caeté. O santuário, em proporções muito menores do que as já citadas em Aparecida, refletem a fé do povo mineiro em sua padroeira.

O Santuário de Nossa Senhora da Piedade está aqui na lista por ter sido declarado, no mesmo ano de 2012, atrativo turístico de especial relevância.

Com tombamento municipal, estadual e federal, o lugar está localizado a 48 km de Belo Horizonte e 16 km de Caeté. Seu ponto mais alto possui 1746 metros de altitude, e abriga a imagem da padroeira de Minas Gerais.

Do topo da serra é possível observar as cidades de BH, Vespasiano, Lagoa Santa, Nova União, Raposos, Sabará, Contagem e Santa Luzia.

Nossa Senhora da Piedade, aliás, é adorada em Minas Gerais desde o Século 18. Porém, se tornaria padroeira do estado em 1958, após visita do Papa João XXIII.

A imagem que orna a pequena capela no alto da serra é atribuída a Aleijadinho, e tem nos meses de julho, peregrinação para sua visita.

Outro atrativo do local é a incrível vista. Muitas pessoas vão até o Santuário, que fica no topo da Serra da Piedade, apenas para apreciar a vista, de onde pode observar um incrível pôr do sol. Muitos casais, como Estenia e Felipe Zig, editor do Abrace o Mundo, fazem ensaios fotográficos pós wedding no Santuário de Nossa Senhora da Piedade, veja a foto abaixo.

pos wedding serra da piedade
Pós wedding de Felipe Zig e Estenia no Santuário de Nossa Senhora da Piedade

Para saber mais informações veja nossas dicas para planejar lua de mel, os 10 destinos preferidos de lua de mel para os brasileiros e também os destinos inusitados românticos no exterior.

Congonhas MG: o que fazer na cidade dos profetas

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Santuário Bom Jesus de Matozinhos - Foto: Laura Vescina (CC BY-NC 2.0)

Congonhas, Minas Gerais, é um dos principais polos turísticos do estado. Ainda que não seja tão incensada quanto Ouro Preto, Diamantina e Tiradentes, oferece cultura e história de maneira ímpar. Em outras palavras, a cidade possui algumas das principais obras do barroco mineiro. Isso porque inclui os doze profetas de Aleijadinho, o principal nome do período colonial do Brasil. A obra é um dos destaques das cidades históricas de Minas Gerais.

Com população de aproximadamente 55 mil habitantes, a cidade está localizada na Região do Alto Paraopeba, nas margens da rodovia BR-040. Saindo de Belo Horizonte, o trajeto de de 80 km, em direção ao Rio de Janeiro é feito em 1h20 de carro.

Repleta de construções antigas, o município garante um ótimo passeio de fim de semana. Outra opção é a viagem curta de bate-volta de um dia, no caso de hospedagem em cidades próximas. Para te ajudar, separamos aqui as principais atrações de Congonhas, para você curtir o melhor da cidade. Vem conosco!

Índice do Artigo

A história de Congonhas dentro do barroco mineiro

As primeiras notícias da cidade, que na época era apenas pouso de bandeirantes com destino a Ouro Preto, datam de 1691. Apenas por comparação, Mariana, por exemplo, se tornaria a primeira vila de Minas Gerais cerca de 5 anos depois. Por isso, as rotas abertas na busca do ouro se tornaram importantes naquela região, denominada posteriormente como Caminho Velho da Estrada Real.

No final do Século 18, Antônio Francisco Lisboa, conhecido por Aleijadinho, seria contratado para talhar 66 imagens de madeira com figuras da paixão de Cristo. Ainda que no período o escultor estivesse em avançada doença degenerativa, foi realizada a obra dos 12 profetas bíblicos em pedra sabão.

doze profetas de aleijadinho
Um dos doze profetas de Aleijadinho – Foto: Wikipédia (CC BY)

A partir disso, o Santuário de Bom Jesus de Matozinhos se tornaria a maior obra barroca das Américas. Inclusive, o espaço foi eleito a imagem de Minas Gerais do Século 20, em concurso realizado pela Globo Minas.

Mas o santuário não é a única atração de Congonhas. O conjunto arquitetônico e urbanístico da cidade foi tombado pelo IPHAN em 1941. Isso porque abriga outras igrejas, prédios históricos e até mesmo uma estação ferroviária de 1914. Além disso, a cidade possui um moderno museu inaugurado em 2015 e um parque com cachoeiras de alta rotatividade turística.

Também é bom lembrar que o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos foi eleito Patrimônio Mundial da Humanidade eleito pela Unesco em 1985.

O que fazer em Congonhas MG

O nome Congonhas vem do tupi, que significa “o que alimenta, o que sustenta”. Nada mais sugestivo para uma cidade de suma importância na história mineira, seja para o turismo religioso, histórico ou ecológico.

Com vários atrativos restaurados e revitalizados, elencamos os principais pontos de visitação de Congonhas, e o que você vai conhecer em cada um. Então, veja agora o que fazer em Congonhas MG.

Santuário Bom Jesus de Matozinhos: arte e fé mineira

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Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas – Foto: Pixabay

O complexo do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos é o principal ponto turístico de Congonhas. Isso porque é considerado uma das obras-primas do barroco mundial. O conjunto também abriga a estátua dos 12 profetas em pedra sabão e seis passos no aclive frontal ao templo, ilustrando a Via Crucis. A principal inspiração para a construção do completo é a Igreja Bom Jesus do Monte, em Braga, Portugal.

Dentro do passos é possível visitar 66 esculturas em madeira policromada de tamanho natural. Mesmo com o crescimento urbano da cidade, o Santuário se mantém intacto e conservado, sendo um dos ícones da arte sacra brasileira.

Conta a história que a basílica principal foi construída a pedido do português Feliciano Mendes. Após ter sido curado de uma doença causada pela extração do ouro, Feliciano providenciou a feitura da igreja. Os semblantes dos profetas teriam ainda sido inspirados nos inconfidentes mineiros e na frase “liberdade, ainda que tardia”.

Santuário Bom Jesus de Matozinhos
Capelas da Paixão de Cristo no Santuário Bom Jesus de Matozinhos – Foto: Wikipédia (CC BY)

As capelas e o Santuário estão abertos à visitação de terça a domingo, até 20h30. O local também é centro de uma das mais populares devoções do país, com uma enorme de coleção de ex-votos.

Essa coleção forma um grande acervo na Sala de Milagres, ao lado do Santuário. Isso porque fiéis do mundo inteiro deixam fotografias, roupas, placas, cruzes e outros itens de agradecimento.

Quando se fala em o que fazer em Congonhas MG, todo mundo pensa no Santuário do Bom Jesus de Matosinhos. Porém, há outras atrações na cidade que mostramos a seguir.

Romaria: antigo abrigo em eventos religiosos

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Romaria já foi local de acolhida de romeiros e em 2020 está em reforma para ser um centro cultural – Foto: divulgação Prefeitura Congonhas

Um pouco abaixo do Santuário, no final da Alameda das Palmeiras, é possível visitar a Romaria de Congonhas. Construída no início da década de 1930, primeiramente, era uma espécie de pousada com várias casas em círculo, ao redor de um imenso pátio. Naquela época, serviu para abrigar os pobres que iam à cidade participar do jubileu do Senhor Bom Jesus de Matozinhos. Os festejos datam desde 1770, e acontecem anualmente dentre o período de 7 a 14 de setembro.

A romaria foi desativada na década de 1960, e em 1993, recuperada pelo poder público. Em sua reinauguração, passou a abrigar uma sala de exposições, auditório, museu sacro e loja de souvenirs. 

Nos dias atuais, é o principal ponto de eventos abertos na cidade, como o Minas ao Luar e o Luar na Romaria. Com entrada livre, pode ser visitada de 7h às 18h de segunda à sexta. Nos sábado e domingo, funciona de 8h às 17h.

Museu de Congonhas: o primeiro museu de sítio do Brasil

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Museu de Congonhas é o principal museu da cidade – Foto: Unesco / Leo Lara (CC BY-NC-ND 2.0)

O Museu de Congonhas oferece informações históricas e de contexto para ampliar o conhecimento durante a visita ao Santuário. Isso porque ele é voltado tanto para o turismo cultural quanto religioso, uma vez que monitora e avalia a conservação dos espaços de visitação.

O prédio que abriga o Museu foi inaugurado em 2015. Ainda que possua uma arquitetura contemporânea, se harmoniza com o local onde está inserido.

Dispondo de salas de exposição, biblioteca, anfiteatro ao ar livre e auditório, o museu conta com painéis interativos. 

A proposta de museu de sítio foi feita para compreender melhor o lugar onde ele se encontra. Por isso, conta com exposição permanente de ex-votos desde o Século 18 até a única imagem existente de Aleijadinho.

O museu pode ser visitado de terça à domingo, de 9h às 17h, com taxa simbólica de R$10. Às quartas, a visitação é de 13h às 21h com entrada gratuita. A visita guiada pode ser pedida sem custo adicional, pelo site do museu.

Museu da Imagem e Memória de Congonhas

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Museu da imagem e memória de Congonhas – Foto: Google Street View

Também conhecido por Museu da Ladeira, o Museu da Imagem e Memória de Congonhas MG fica próximo ao Santuário. Apesar da simplicidade de sua fachada, conta com arquivos, fotos e documentos que recontam a história da cidade. Numa iniciativa de preservação além do período colonial, há uma grande exposição em homenagem ao médium Zé Arigó. 

O espírita teria sido um dos maiores médiuns a receber o espírito do Doutor Fritz, famoso médico alemão morto em 1918. O mito sobre a história de Zé Arigó perpassa, por exemplo, inclusive Juscelino Kubitschek. Contam que o ex-presidente teria tido sua filha curada de uma leucemia por intervenção do cidadão congonhense. Além disso, o museu apresenta a história de médicos, juízes, jornalistas, professores e padres que de destacaram na cidade.

Igreja de São José: estilo neoclássico

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Igreja de São José, um dos destaques de Congonhas Minas Gerais – Foto: Google Street View

Ainda que não contraste com o estilo barroco do Santuário, a Igreja Matriz de São José Operário possui peculiaridades. Com sua construção iniciada em 1817, possui 3 altares primitivos e torres arredondadas, similar à Igreja São Francisco de Assis, em Ouro Preto.

Em seu interior há colunas toscanas, pouco comuns nas igrejas mineiras. Nos dois altares, as imagens de Cristo e de Maria Imaculada, que formam a Sagrada Família com a imagem de São José no teto. Anexa à igreja, existia uma escola para a educação de jovens, que foi anteriormente dirigida pela Irmãs Marcelinas.

A visitação é gratuita e a igreja encontra-se próximo ao centro comercial de Congonhas, aberta de 8h às 18h.

Igreja Nossa Senhora da Conceição

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Igreja Nossa Senhora da Conceição – Foto: Google Street View

Situada do lado oposto do Santuário, a Matriz de Nossa Senhora da Conceição também data do Século 18. De acordo com documentação existente, de fachada plana e estilo jesuítico, sua conclusão aconteceu em 1735. Em sua capela-mor, datada de 1764, foi dourada pelo pai de Aleijadinho, Manuel Francisco Lisboa.

A igreja foi restaurada em 2017 e além do pai, é atribuída também a Aleijadinho, por exemplo, a porta e os serafins que decoram sua fachada.

Igreja do Rosário: a mais antiga construção religiosa de Congonhas 

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Igreja do Rosário, apesar de pequena é a igreja mais antiga de Congonhas MG – Foto: Google Street View

Enquanto o Santuário, a Igreja São José e Nossa Senhora da Conceição destacam por sua suntuosidade, a Igreja do Rosário é modesta e simples. Portanto, ainda que possua o nome de igreja, é uma capela construída pelos escravos dos primeiros mineradores. Data do fim do Século 17, abriga os santos pretos Santa Efigênia e São Benedito, além de Santo Expedito, Santo Antônio e São José. 

Mantendo a devoção à Nossa Senhora do Rosário dos pretos de Congonhas, há registros de festividades desde 1748.

No interior da igreja, há uma anotação com o nome dos 3 escravos que mais trabalharam ali: João, Maurício e Januário.

Parque Ecológico da Cachoeira: lazer e diversão para todas as idades

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Piscina natural no rio Santa Cruz – Foto: divulgação Parque da Cachoeira

Quando se fala em o que fazer em Congonhas MG, a maioria das pessoas só lembra das igrejas, museus e a parte histórica da cidade. Entretanto, há uma outra atração bem diferente na cidade.

Fugindo um pouco do turismo cultural e religioso, Congonhas conta com um parque ecológico a apenas 5 km do centro da cidade.  Com excelente infraestrutura de lazer, com quadras, piscinas naturais, toboáguas e área de camping.

O Parque Ecológico da Cachoeira é ideal para quem quer curtir a natureza, passear ao ar livre ou fazer trilhas. Destas últimas, existem dois trechos guiados, com graus de dificuldade diferentes.

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Cachoeira do Cará – Foto: divulgação Parque da Cachoeira

Situado no encontro dos rios Cará e Santa Cruz, o parque abrange florestas nativas, campos, vales, plantas e animais silvestres. Contudo, seu destaque fica por conta da cachoeira do rio Cará, que tem acesso direto pelo parque e pode ser utilizada para banho.

O ingresso inclui acesso às áreas cobertas de churrasco e piquenique, e o parque funciona de 8h às 17h, exceto às segundas-feiras.

Quando visitar Congonhas: feriado religiosos e eventos locais

Ainda que convidativa o ano todo, há eventos pontuais em Congonhas que merecem destaques. Assim como em outras cidades coloniais, há uma variedade de artesanato, música e gastronomia que rendem festivais específicos para eles.

Os principais eventos em Congonhas Minas Gerais são:

Festival da Quitanda

No terceiro domingo de maio acontece o Festival Quitanda que promove a culinária mineira com diversos tipos de quitutes e iguarias. Em outras palavras, você irá encontrar bolos, doces, pães, caldos e outras maravilhas da cozinha mineira. O evento acontece no espaço interno da Romaria.

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Doces feitos para o Festival da Quitanda – Foto: divulgação Prefeitura Congonhas MG

Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos 

O evento acontece, anualmente, no mês de setembro reúne mais de 100 mil pessoas. Isso porque conta com mais de 260 anos de tradição e possui barracas com comidas, artesanatos e artigos religiosos. Porém, o foco da maior parte dos romeiros que participa do Jubileu do Senhor Bom Jesus de Matosinhos é cumprir as promessas que se transformaram em bênçãos.

Onde comer em Congonhas MG

A maioria dos restaurantes da cidade oferecem a típica comida mineira. Ou seja, isso significa encontrar o frango com quiabo, feijão tropeiro e demais guloseimas.

No Complexo do Santuário estão dois dos mais tradicionais restaurantes da cidade: o Casa da Ladeira e a Cova do Daniel. Ambos oferecem comida feita no fogão à lenha, além de opções como hambúrgueres artesanais e pizzas.

Outras opções na cidade são: Restaurante Malagueta e Armazém Santa Rita. Porém, nestes outros casos, não há a estrutura colonial, sendo opções convencionais na parte mais moderna da cidade.

Quantos dias ficar em Congonhas Minas Gerais

Por se tratar de uma cidade pequena e com pontos turísticos próximos, não há necessidade de ficar vários dias em Congonhas. Por isso, há muitos turistas que preferem se hospedar em Belo Horizonte, ou ainda em outras cidades históricas do circuito. Ouro Preto, por exemplo, fica há cerca de 1h20 de Congonhas pela MG-129, e oferece maior variedade de pontos turísticos. Veja o texto que fizemos sobre onde ficar em Ouro Preto com dicas de pousadas e hotéis.

Também há Tiradentes e São João del Rei, em sentido oposto a Belo Horizonte, e com trajeto de pouco mais de 2h de carro.

A menos que o visitante queira ter maior contato com a cultura local, o passeio de um dia completo pode ser suficiente.

Aos que desejam uma viagem rápida, mas sem a correria de um bate e volta, é recomendável uma noite na cidade.

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Festival da Quitanda acontecendo ao lado da Igreja de São José – Foto: Prefeitura de Congonhas MG

Importante lembrar que Congonhas fica lotada durante os feriados religiosos. Ou seja, se você deseja apenas conhecer os pontos turísticos, evite estes períodos.

Onde ficar em Congonhas MG

Se você pensa em se hospedar em Congonhas MG precisa saber que há poucas opções de hotéis na cidade. Há menos de 10 hospedagens em Congonhas e nenhuma sofisticada. Entretanto, os preços são interessante se comparado com as cidades mais turísticas de Minas Gerais.

As melhores opções da cidade e também as mais procuradas são o H2 Hotel que apesar de ser um hotel mais novo, fica um pouco mais afastado do centro histórico. A Pousada Circuito dos Inconfidentes é também um boa opção e fica a apenas 600 metros do Santuário Bom Jesus de Matozinhos. Para quem quer ficar no centro da cidade, em uma região mais movimentada há o Hotel dos Profetas.

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Pousada Circuito dos Inconfidentes fica a apenas 600 metros do Santuário Bom Jesus – Foto: divulgação

Dicas de Congonhas MG

  • Não se esqueça de calçado confortável, pois você irá subir várias ladeiras durante seu passeio na cidade.
  • Leve algum dinheiro em espécie, já que boa parte das lojinhas de souvenirs e artesanatos no centro histórico não aceitam cartões.

Agora que você já sabe o que fazer em Congonhas MG, veja nosso texto sobre o turismo em Minas Gerais para saber o tipo de turismo que existe no estado e o perfil dos visitantes. Já para conhecer o que há de mais interessante, conheça as cidades turísticas de Minas Gerais e parques ecológicos.

Neve em Gramado, quando viajar para ver neve na serra gaúcha?

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Gramado fica mais charmosa quando neva - Foto: Flávio Miguel (CC BY2.0)

Gramado é um famoso destino de inverno no Brasil. Muitos turistas viajam com a intenção de ver neve em Gramado. O que pouca gente sabe é que nevar na serra gaúcha não é algo que acontece com frequência.

Neve em Gramado

Gramado e as demais cidades da serra gaúcha como Canela, possuem invernos rigorosos com temperaturas que podem se aproximar de 0°C. O turismo de inverno foi o que deu fama à Gramado e até hoje é o período que a cidade fica mais cheia ao lado do Natal Luz. Até por isso, vários hotéis em Gramado possuem lareira e o fondue é a comida mais típica da cidade.

Entretanto, apesar de o inverno ser intenso, não neva com frequência na cidade. A neve em Gramado cai um dia, ou no máximo dois por ano e há anos que não neva. Nos últimos 15 anos, de 2011 a 2025, apenas em 4 anos não nevou em Gramado (2014, 2015, 2022 e 2023).

neve em gramado
Em Gramado, neve não é algo frequente de acontecer – Foto: divulgação Aldeia do Papai Noel

Quando neva em Gramado?

Nos últimos 14 anos, a neve aconteceu quase sempre nos meses de julho ou agosto, as exceções foram os anos de 2011 e 2012 quando foi possível ver neve em Gramado em junho, setembro e maio, respectivamente. Veja abaixo o registro de quando nevou na cidade:

  • 2025: 24 de junho
  • 2024: 28 de maio
  • 2023: NÃO NEVOU
  • 2022: NÃO NEVOU
  • 2021: 28 de julho
  • 2020: 20 de agosto
  • 2019: 6 de julho
  • 2018: 10 de agosto
  • 2017: 17 de julho
  • 2016: 17 de julho e 21 de agosto
  • 2015: NÃO NEVOU
  • 2014: NÃO NEVOU
  • 2013: 23 de julho
  • 2012: 25 de setembro
  • 2011: 26 de junho e 4 de agosto

Julho e agosto, os melhores meses para ver neve em Gramado

Pelo levantamento, é possível concluir que os meses de julho e agosto são os que mais nevam em Gramado. Entretanto, ver a neve não deve ser o foco primordial de uma viagem à Gramado, pois a probabilidade de nevar bem nos dias que você estiver na cidade é pequena.

Todavia, para quem pretende curtir o inverno na cidade e ainda quer tentar ver a neve em Gramado, é preferível viajar em julho ou agosto.

Um outro ponto que é bom você observar é que julho é mês de férias, por isso, a cidade fica mais cheia e cara. Veja nosso texto sobre quando viajar para Gramado para saber os períodos de alta e baixa temporada e o clima.

Parque de neve em Gramado

Mesmo para quem não tiver sorte de ver neve caindo do céu, é possível ver neve de outro jeito. O Snowland é um parque de neve em Gramado, ou seja, um local que você pode ver neve o ano inteiro!

parque de neve em gramado
Snowland, o parque de neve em Gramado – Foto: divulgação Snowland

O local que é todo fechado possui neve artificial e uma temperatura de -5°C. No Snowland você encontra pista de esqui, patinação no gelo e outras atividades. Para saber mais sobre o parque e valores de ingressos acesse o site oficial do parque.

Não custa lembrar que Gramado possui várias outras atrações turísticas interessantes, veja nosso guia de o que fazer em Gramado.

Hotéis para aproveitar o frio em Gramado

Agora que você já sabe quando neva em Gramado, está na hora de você se decidir sobre a hospedagem.

Se o objetivo da viagem a Gramado é aproveitar o frio, nada melhor do que escolher um hotel que lhe dê aconchego e conforto. Gramado conta com ótimas opções de hotéis de diferentes preços. Muitos deles contam com lareira, um item muito interessante para o inverno.

Um hotel com decoração clássica e confortável no centro da cidade é o Hotel Casa da Montanha. Já o Hotel Ritta Höppner é outro hotel tradicional da cidade, fica próximo ao centro e conta com piscina privativa em alguns quartos. Já o Hotel Sky é uma opção com ótimo custo-benefício.

O que muita gente não se atenta na hora de reservar o hotel em Gramado é a localização. Gramado é uma cidade pequena, entretanto para quem não estiver de carro e pretende percorrer a cidade a pé, vale a pena se hospedar no centro. Já os hotéis mais distante do centro possuem melhor custo-benefício e vários deles contam com vista.

Para conhecer as vantagens e desvantagens de se hospedar em cada região da cidade e conhecer os hotéis mais bem localizados, leia nosso texto sobre onde ficar em Gramado.

Já se a viagem é em casal, vale a pena conferir os hotéis mais românticos em Gramado. Nesse texto mostramos hotéis com banheira de hidromassagem, hospedagens mais privativas, como chalés e outras opções interessantes.

Turismo em Minas Gerais: belas paisagens e histórias

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Ouro Preto é um dos destaques do turismo em Minas Gerais - Foto: Pixabay

O turismo em Minas Gerais está intimamente ligado a paisagens montanhosas e cenários que recontam a história do país. E em um estado com dimensões continentais – maior do que a Espanha, para comparar – é possível afirmar que a variedade de lugares e experiências que Minas proporciona são únicas. O que significa que conhecer as águas termais no sul do estado e o triângulo mineiro, por exemplo, é tarefa para vários dias e um longo passeio.

Conhecida como a terra do pão de queijo, da simpatia e dos causos, o turismo em Minas Gerais está repleto de cidades históricas, vilarejos, cachoeiras e paisagens de tirar o fôlego. Nesse artigo, vamos desvendar alguns dos encantos que torna o estado de Minas um dos mais acolhedores para o turismo mundial.

Turismo em Minas Gerais

Segundo o anuário estatístico da Secretaria de Cultura de Minas, o estado recebeu em 2019 mais de 30 milhões de turistas, com destaque para o aumento de 20,8% de visitações em parques naturais do estado.

Para conhecer as principais atrativos do estado, fizemos um texto com as 21 principais cidades turísticas de Minas Gerais.

turismo em minas gerais
Pesquisa de demanda turística de MG 2017 – SETUR MG – Minas Gerais turismo

Minas Gerais: da extração mineral ao turismo histórico

Além disso, os destinos das cidades históricas como Ouro Preto, Diamantina e Tiradentes são escolha certa para quem deseja aprofundar na construção histórica e riquezas do país. Isso porque a descoberta do estado pelos portugueses data do século 17 e nas principais cidades coloniais é possível conhecer monumentos e casarões dessa época.

A origem do nome vem das minas de ouro, comuns durante o ciclo de extração mineral, sob domínio da coroa portuguesa. 

Desde o início da colonização, contavam-se lendas sobre as possíveis riquezas do interior selvagem de Minas Gerais. Porém, apenas após as bandeiras paulistas adentrarem Vila Rica no final do século 17, que as riquezas puderam ser confirmadas.

E enquanto tudo isso acontecia, cidades inteiras com estruturas coloniais eram construídas, similares à arquitetura europeia da época.

Nos dias de hoje, criou-se em Minas Gerais, a maior rota turística do país, com 1630 km de extensão. Conhecida como Estrada Real, o trecho que tem sua maior parte dentro do estado, resgata as tradições e a identidade do povo mineiro.

Com várias cidades tombadas como patrimônio mundial, a história brasileira em Minas é recontada através de memórias e construções centenárias.

Como chegar em Minas Gerais: acessos e facilidades

Minas Gerais possui, ao todo, 44 aeroportos. Contudo, são os dois aeroportos de Belo Horizonte que recebem mais voos e turistas. São eles: o Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte e o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, que fica na cidade vizinha de Confins. 

Em caso de acesso por avião, o recomendável é sempre verificar as distâncias, visto que, em alguns pontos do estado, é mais viável a aterrissagem em aeroportos de outros estados. Por exemplo, o aeroporto de Campinas, para quem vai conhecer as cidades do sul de Minas. Ou ainda o aeroporto de Goiás, para quem vai para o triângulo mineiro.

As outras opções são as conexões em Belo Horizonte, que possui viagens para todos os principais aeroportos de Minas, a partir do aeroporto da Pampulha.

O acesso do Aeroporto de Confins para Belo Horizonte possui transporte direto, e de carro, é feito em cerca de 50 minutos.

turismo minas gerais
Pesquisa de demanda turística de MG – SETUR – Minas Gerais turismo

Das capitais do Sudeste, as distâncias via rodovia são: 444 km do Rio de Janeiro (cerca de 6 horas de viagem de carro pela BR-040), 581 km de São Paulo (cerca de 7h30 de viagem pela BR-381) e 518 km até Vitória, no Espírito Santo, que leva cerca de 9h, já que as estradas são piores e mais engarrafadas na chegada em Belo Horizonte.

Por falar em Vitória, ainda há o Trem Vitória Minas que faz o trajeto diariamente, com opções da 1ª classe para quem deseja passear por uma das ferrovias mais antigas do país.

Do turismo realizado em Minas Gerais, segundo dados de 2017, metade foi realizado através do acesso por rodovias. Do total, 60% foram de mineiros, sendo os paulistas responsáveis pelo maior fluxo externo (18%) no estado.

como chegar em minas gerais
Pesquisa de demanda turística de MG 2017 – SETUR – Minas Gerais turismo

Se pretende visitar a capital mineira, temos um texto interessante explicando as principais regiões da cidade e mostrando onde ficar em Belo Horizonte.

Clima de Minas Gerais: do frio montanhoso ao calor do semiárido

Minas Gerais possui clima tropical com inverno seco, e também apresenta em algumas cidades, o clima subtropical de altitude e tropical úmida. Isso porque a região central se caracteriza por uma estação chuvosa entre novembro e abril, e nos meses de maio a outubro, um período extremamente seco.

Por se tratar de uma estado com relevo montanhoso, muitas cidades possuem uma geografia particular, com temperaturas extremas. São os casos de Ouro Preto, Diamantina e quase todo o sul do Minas Gerais, como por exemplo, o Circuito das Águas.

Em geral, as temperaturas não ultrapassam os 32ºC no verão, contudo, no inverno, caem para cerca de 10º. Enquanto o extremo sul atinge em período mais frios até próximo de 0º, a região que faz divisa com a Bahia, no norte de Minas, pode chegar aos 40º.

Por essa variedade, o turismo em Minas Gerais oferece duas possibilidades distintas, conforme a época do ano. Enquanto cidades como Carrancas, Diamantina e Capitólio oferecem opções de cachoeiras e lagos para dias quentes, há aquelas como Monte Verde, São Tomé das Letras e Ouro Preto que são famosas por eventos em épocas mais frias do ano.

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Ouro Preto é uma cidade com clima de montanha – Foto: Rogerio Camboim S A (CC BY)

Melhor época para viajar em Minas Gerais: turismo de estações

Conforme explicado no tópico anterior, a variedade constante do clima mineiro cria oportunidades temporais únicas. Isso significa que você pode conhecer o estado durante o ano todo, mas sempre terá experiências diferentes. Por exemplo, durante os períodos de calor, há resorts, hotéis fazenda, cachoeiras e lagos que atraem os amantes do ecoturismo. Já em períodos frios, há cidades que organizam seus festivais de inverno, com gastronomia e eventos próprios para temperaturas mais baixas.

Uma das vocações turísticas que não podem ser esquecidas são as religiosas. Por se tratar de um estado com muitas cidades de pequeno porte, a religião é ligada ao nascimento de Minas Gerais. E por causa dela, são realizadas festas típicas e centenárias em várias cidades, como por exemplo o Corpus Christi e a Semana Santa em cidades históricas.

Por outro lado, o Carnaval se dispõe entre a folia em Belo Horizonte, com mais de 450 blocos e as típicas marchinhas de blocos caricatos no interior. Mais uma vez, as cidades coloniais se destacam, com tradição centenária em Ouro Preto, Mariana, São João del Rei e Diamantina.

Quantos dias ficar em Minas Gerais?

O tempo de estadia sempre irá depender do que você quer conhecer. Enquanto há aqueles que preferem apenas passar por alguns pontos turísticos, há outros que gostam de curtir cada detalhe de uma cidade. Para um passeio longo, por exemplo, pela estrada real, o ideal é no mínimo 14 dias, com paradas obrigatórias em trechos que passam pelas principais cidades do estado.

Quem deseja conhecer as mais famosas cidades históricas, o mínimo recomendável são 7 dias. Para isso, é importante levar em conta que Ouro Preto e Diamantina pede pelo menos dois dias inteiros.

viagem para minas gerais
Viagem para Minas Gerais – Pesquisa de demanda turística de MG 2017 – SETUR MG 

Na pesquisa da Secretaria de Turismo mostrada acima, a média de dias de viagem de lazer a Minas Gerais é de 2,9 dias. A quantidade de dias é pequena, porque a maioria das viagens são de mineiros a destinos próximos. Quando analisado turistas de outros estados, a estadia é maior.

Entretanto, para quem pretende fazer uma viagem de um final de semana, o sul de Minas é um bom local para uma viagem curta, preferencialmente no inverno. Assim como o passeio pelo Lago de Furnas.

O que fazer em Minas Gerais: turismo entre sabores e cores

Resumir um estado tão grande e tão plural em algumas linhas não é tarefa fácil. Mas é possível exemplificar o turismo em Minas Gerais com três pontos: gastronomia, belezas naturais e história.

Aliás, a gastronomia foi o motivo de 29,2% dos turistas, segundo dados de 2017. Por sua vez, 12,4% visitaram o estado por suas belas paisagens e 11,1% por sua cultura.

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Gastronomia – Turismo Mimas Gerais

Dentre os principais pratos típicos mineiros, alguns são encontrados nos principais restaurantes por todo o estado. Por exemplo, o feijão tropeiro, o tutu à mineira, o frango com quiabo ou orapronóbis. Existem ainda aqueles específicos de alguma região, com o arroz com pequi do norte de Minas, os queijos do Serro ou os doces em compota de Araxá.

Uma ótima pedida para quem curte destilados é degustação de cachaças, que tem na região de Salinas a maior variedade do país.

E para poder curtir um pouco de todas essas iguarias, há ainda festivais temáticos com os principais pratos da gastronomia mineira. Por exemplo, o Festival de Gastronomia de Tiradentes, o Comida di Buteco em Belo Horizonte e o Festival da Quitanda em Congonhas.

Para o ecoturismo, as opções às margens do Lago de Furnas, na Serra do Cipó e nos complexos da Serra da Canastra e da Mantiqueira são os favoritos dos viajantes.

Quanto custa viajar em Minas Gerais

Qualquer viagem que você pretenda fazer em data especial, terá um maior valor de investimento. Isso porque a demanda aumenta o número de funcionários envolvidos em hospedagem, e diminui vagas em hotéis e resorts. Em Minas Gerais, é preciso ficar atento em dias comemorativos ou que gerem maior fluxo de turistas. 

O lado bom do estado é que várias cidades entre as mais visitadas possuem uma gama considerável de atrações com custo menor. Por exemplo, cachoeiras, trilhas e passeios por picos e montanhas. Além disso, a beleza de muitas das cidades – caso típico dos sítios históricos mineiros – está ao ar livre.

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Parque Nacional da Serra da Canastra é um dos destinos de ecoturismo – Foto: Wikipédia

Contudo, requer planejamento da viagem e destinos. De maneira geral, Belo Horizonte está entre as cidades mais caras, sendo a 4ª capital com maior custo de vida do Brasil. Isso porque abriga o maior número de hospedagens, requer mais tempo de tráfego e oferece mais opções noturnas, como os tradicionais bares. Porém, dentre cidades do mesmo tipo de turismo, há variações consideráveis.

Ouro Preto e Tiradentes, por exemplo, são cidades mais caras que suas vizinhas, respectivamente, Mariana e São João del Rei. Diamantina, Sabará e Congonhas, por sua vez, possuem valores de investimento menor, contudo, oferecem menos atrações que as primeiras.

Uma boa forma de compreender o custo-benefício ao fazer turismo em Minas Gerais é saber quantos lugares pretende visitar. Dessa forma, será possível planejar a partir da proximidade dos pontos turísticos. Às vezes, uma cidade mais cara tem tantas outras ao seu redor que o investimento é diluído entre passeios próximos.

Média de gastos diário

Segundo o Boletim Pesquisa de Demanda, os turistas tiveram gasto médio individual de R$ 105 nas viagens a Minas Gerais, em viagens realizadas ao estado em 2017.

E aí, gostou de conhecer um pouco mais sobre o turismo em Minas Gerais? Para ler todos os nossos outros artigos sobre o estado, clique aqui.

Cidades turísticas de Minas Gerais: das históricas às belezas naturais

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Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas - Foto: Pixabay

As cidades turísticas de Minas Gerais são repletas de cultura, história e belezas naturais. Muito mais do que a terra do pão de queijo e da cachaça, o turismo pelo estado se diversificou, oferecendo experiências únicas aos turistas. E isso porque a extensão de Minas é enorme, gerando uma pluralidade de locais encantadores e com paladares dos mais variados. Além disso, Minas Gerais é famosa pela hospitalidade e simpatia de seu povo, que entre causos e memórias, permitem que o turismo seja cheio de novidades.

Por exemplo, várias cidades estão às margens da Estrada Real, o caminho oficial da corte portuguesa, quando do descobrimento de ouro e diamantes no estado. Isso significa um passeio que data de mais de 3 séculos, com cidades com centros históricos a céu aberto, igrejas centenárias, relíquias e acervos que recontam a história do país. 

Para completar, as cadeias montanhosas e suas milhares de cachoeiras são um cenário à parte, que decoram as cidades turísticas de Minas Gerais com paisagens de tirar o fôlego. Elas também gerar um clima ameno, onde a maior parte das localidades tem um verão ameno de no máximo 30 graus, porém no inverno, podem cair abaixo de 10.

Assim como no restante do Brasil, a maior incidência de chuvas acontece entre outubro e março.

Acompanhe conosco um pouco do encanto mineiro, e conheça as principais cidades de Minas Gerais. É importante entender que pela dimensão do estado, muitas ficam a quilômetros de distância das outras.

Entretanto, como Minas Gerais é o estado com maior número de municípios do país (853) é possível visitar uma região do estado e se aventurar em várias cidades. Vem conosco!

Índice do Artigo

Cidades turísticas de Minas Gerais: cores e encantos

Ainda que o maior atrativo de boa parte dos turistas mundiais sejam as cidades históricas de Minas Gerais, o estado oferece muito mais. Isso porque há cidades que investem no ecoturismo ou ainda estadias internas em espaços completos. Fizemos inclusive um guia com os principais resorts e outros sobre os hotéis fazenda em Minas Gerais, para que você entenda mais sobre este tipo de hospedagem.

O estado, também famoso por sua culinária, também segue o roteiro de gastronomia variada. Desde o frango com quiabo, feijão tropeiro, pão de queijo, doces até o arroz com pequi do norte de Minas.

De paisagens bucólicas a verdadeiros paraísos naturais, Minas Gerais agrada por sua variedade de cores, sabores e artes.

Cidades históricas de Minas Gerais: uma viagem no tempo

Em geral, as cidades históricas de Minas Gerais datam de meados do Século 17, quando a Coroa Portuguesa oficializou as rotas até os portos fluminenses. Aliás, com seus mais de 1.600 km, a Estrada Real se tornou a maior rota turística do país. Isso porque perpassa os estados do Rio de Janeiro e Minas, resgatando as tradições e identidade de cada cidade.

A Estrada Real é dividida entre caminho novo, caminho velho, caminho do Sabarabuçu e caminho dos Diamantes. Em cada um deles, há povoados e municípios que recontam a história de Minas com arquitetura da época e objetos centenários. Dentre as mais importantes cidades históricas de Minas Gerais estão, por exemplo, Ouro Preto, Mariana, Diamantina, Tiradentes, São João del Rei, Congonhas e Sabará.

Conheça abaixo um pouco mais de cada uma delas.

Ouro Preto: o maior conjunto do barroco mundial

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Igreja São Francisco de Assis em Ouro Preto – Foto: Wikipédia

Ouro Preto é o destaque entre as cidades históricas de Minas Gerais. Sua importância ganhou, inclusive, vários artigos especiais em nosso site.

Localizado há cerca de 1h30 de Belo Horizonte, Ouro Preto tem cerca de 74 mil habitantes e foi fundado em 1711. Tornou-se nos séculos 17 e 18 a principal área de extração do ouro brasileiro, chegando a ser, em 1730, a cidade mais populosa da América Latina.

Ouro Preto foi o primeiro sítio histórico brasileiro considerado Patrimônio Mundial da Humanidade pela Unesco, em 1980. Nele, aconteceu a Inconfidência Mineira e está situado o 3º museu mais visitado do país, o Museu da Inconfidência.

Com uma arquitetura que passeia entre o barroco e o rococó, Ouro Preto se destaca por possuir uma área preservada maior que outras cidades históricas de Minas Gerais. Além disso, conta com o Parque Estadual Pico do Itacolomy, com imensa área verde preservada. A cidade é rodeada por cachoeiras e distritos com gastronomia e ecoturismo, e em seus museus, é possível visitar a era do extrativismo do ouro no Brasil. Desde a Casa dos Contos – que aborda sobre o dinheiro brasileiro – até o Museu do Oratório, tudo é superlativo e instigante.

Para saber mais sobre a cidade, leia os dois artigos abaixo.

Onde ficar em Ouro Preto: bairros, pousadas e hotéis

Causos e lendas de Ouro Preto: um passeio pelas memórias da cidade

Mariana: a primeira cidade de Minas Gerais

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Igrejas de São Francisco e do Carmo, um dos lugares mais bonitos de MG – Foto: Felipe Zig

Situada a apenas 20 minutos de Ouro Preto, a cidade de Mariana foi a primeira vila, cidade e capital de Minas Gerais. Com uma economia focada no turismo e extração de minérios, figurou, ao lado da cidade vizinha, como uma das maiores produtoras de ouro para o Império português.

Ainda que possua um sítio histórico bem menor que Ouro Preto, têm encantos tão importantes quanto. Isso porque também abriga obras de Aleijadinho e Mestre Athayde, em igrejas e museus.

Além disso, possui a maior mina desativada para visitação do país, no distrito de Passagem de Mariana. Com um clima em torno de 4ºC mais quente que Ouro Preto, as duas cidades são integradas com um passeio de Maria Fumaça, que entrecorta as montanhas da região dos Inconfidentes.

No pico da Cartuxa, é possível a prática de paraquedismo, enquanto seus distritos abrigam cachoeiras e cavernas.

Para conhecer mais sobre Mariana, sua história e pontos turísticos, leia o texto que fizemos o que fazer em Mariana.

Congonhas: a principal obra de Aleijadinho está aqui

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Santuário do Bom Jesus de Matosinhos em Congonhas – Foto: Pixabay

Mesmo fazendo divisa com Ouro Preto, o principal acesso à cidade de Congonhas é feito pela BR-040, em cerca de 1h para quem sai de Belo Horizonte. Para quem optou visitar Ouro Preto e Mariana, a cidade está a cerca de 50 minutos, atravessando a Serra de Ouro Branco.

A cidade data do início do Século 18, e sua primeira igreja – a Matriz de Nossa Senhora da Conceição – possui uma das maiores naves do país. Com um misto de barroco e rococó, suas obras internas são atribuídas ao artista português Francisco Vieira Servas.

Das atrações se destaca o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos, que é uma dos mais famosos pontos turísticos de Minas Gerais. O santuário, além de igreja matriz, possui a principal obra de Aleijadinho. Trata-se dos 12 profetas bíblicos que adornam seu muro anterior, feitos de pedra sabão. 

Além disso, o Santuário possui uma intervenção paisagística de Burle Marx, e 6 capelas externas que contam a paixão de Cristo. Em 2004, o conjunto foi eleito a Imagem de Minas, em um concurso realizado pela Globo Minas.

Para conhecer melhor o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos e as demais atrações turísticas de Congonhas, veja o texto que fizemos sobre o que fazer em Congonhas MG.

Diamantina: beleza na região árida de Minas Gerais

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Casa da Glória é a atração mais famosa de Diamantina – Foto: Wikipédia

Quando falamos de cidades históricas de Minas Gerais, Diamantina sempre é um dos pontos principais. Contudo, é importante compreender que a cidade, ao contrário das outras desta lista, não é tão próxima assim das demais, ou mesmo da capital mineira.

Mas isso não diminui o encanto e experiência de conhecer o antigo Arraial do Tejuco. Com acesso pela BR-040 e distante 292 km de Belo Horizonte, a viagem à Diamantina se faz em cerca de 4 horas da capital.

No Século 18 cresceu devido à grande produção local de diamantes. A cidade também é famosa por ter abrigado Chica da Silva, escrava alforriada que se tornou esposa do homem mais rico do Brasil colônia, João Fernandes de Oliveira.

Elevada a Patrimônio da Humanidade pelas Unesco em 1999, Diamantina ainda encanta os turistas por suas paisagens naturais, arquitetura e pelos eventos como serestas e vesperatas. Em ambos, músicos se apresentam à noite das janelas e sacadas dos velhos casarões, enquanto o público assiste da rua.

Um dos grandes impulsos ecoturísticos do local são o Parque Estadual do Biribiri e o Vale Serra do Espinhaço.

Tiradentes: charme e bucolismo entre seus admiradores

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Tiradentes, a mais charmosa das cidades históricas de Minas Gerais – Foto: Felipe Zig

A pequena Tiradentes é a queridinha dos turistas de cidades turísticas de Minas Gerais. E talvez por ser muito pequena, reside nisso a preservação de sua arquitetura, aliada ao ritmo interiorana e pacato.

Em outras palavras, o povoado colonial que data do início do século 18, é um dos mais preservados centros históricos de arte barroca do Brasil. 

A cidade recebeu o nome do principal mártir da Inconfidência Mineira após a Proclamação da República, já no Século 20. Mesmo com proporções menores que outras cidades, abriga eventos importantes para o circuito nacional, como o Festival de Cultura e Gastronomia e a Mostra de Cinema.

Em geral, Tiradentes não possui muito pontos turísticos, mas em seu centro histórico é possível passear por casarões e igrejas coloniais. A cidade também é famosa por sua gastronomia, possuindo restaurantes de alta padrão que não é comum de se encontrar nas demais cidades históricas de Minas Gerais. Para saber mais leia nosso texto sobre onde comer em Tiradentes.

Dentre os destaques para passeios, estão a Maria Fumaça, que liga o município a São João del Rei e os museus e trilhas pela mata.

Para saber mais sobre a cidade, leia nosso o guia de Tiradentes.

Próximo a Tiradentes há um vilarejo chamada de Bichinho que é bem peculiar e faz parte do roteiro de vários turistas que visitam a cidade.

São João del Rei: herança política e patrimonial

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Igreja São Francisco de Assis. Foto: Beatriz Costa

São João del Rei está para Tiradentes assim como Mariana está para Ouro Preto. Não apenas pela sua proximidade geográfica de apenas 15 km como pelo fato de garantir um passeio duplo, se hospedando em quaisquer das cidades.

Fundada por bandeirantes paulista, São João del Rei é dotada de uma vasta gama arquitetônica, que não se restringe só ao barroco. Por ter sido moradia do ex-presidente do Brasil Tancredo Neves, possui, além de igrejas e museus, um Memorial dedicado ao político.

Historicamente, São João del Rei foi um dos palcos de conflitos mineiros, conhecido por Guerra dos Emboabas.

Além do patrimônio histórico e cultural, há de se destacar a Orquestra Lira Sanjoanense, a mais antiga orquestra da América, ainda em atividade. Para conhecer os pontos turísticos da cidade, veja o que fazer em São João del Rei.

Sabará: festivais gastronômicos e encanto

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Igreja Nossa Senhora do Ó, importante ponto turístico de MG – Foto: Wikipédia

O município de Sabará faz parte da região metropolitana de Belo Horizonte, ficando a apenas 40 minutos da capital. Elevada a município em 1711, também se liga ao ciclo do ouro das cidades históricas de Minas Gerais por sua importância.

Situada em uma região conhecida como Sabarabuçu, a cidade foi a maior comarca de Minas no período de extração do ouro. Seus limites se estendiam até próximos ao triângulo mineiro.

Caminhando pelo centro histórico, você irá encontrar vias estreitas de paralelepípedos e construções do Século 18. Dotada de casarões do Século 19, seu exemplo mais visitado é a Casa Borba Gato. Isso porque o espaço foi hotel, escola, casa de padre e hoje é uma instituição do Iphan, aberta à visitação.

Como curiosidade, destaca-se a Igreja setecentista Nossa Senhora do Ó, que mistura barroco com influência chinesa em seu interior.

Famosa pelos festivais da jabuticaba e do ora-pro-nobis, Sabará oferece também uma experiência gastronômica riquíssima dentre as cidades turísticas de Minas Gerais. Conheça mais sobre a história, cultura e o que fazer em Sabará.

Cidades pequenas: destinos favoritos para um passeio romântico

Após conhecer mais sobre os principais destinos históricos de Minas, preparamos um especial com as cidades preferidas por casais. Isso porque oferecem comodidades e passeios ideais para um fim de semana romântico. Destacamos ainda o que cada um tem de diferencial para um passeio a dois. Convide seu par e conheça mais.

Monte Verde: clima gaúcho na divisa de Minas e São Paulo

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Monte Verde é a cidade de Minas Gerais preferida de vários casais – Foto: Wikipédia

A 1.500 metros de altitude e com clima que lembra as serras gaúchas, Monte Verde é nossa primeira dica para casais. Seja para um fim de semana romântico ou mesmo lua de mel, a cidade conta com belas paisagens da Serra da Mantiqueira. Além disso, é uma escolha ideal para paulistas ou mineiros, já que fica na divisa entre os dois estados.

O aconchego das pousadas e a atmosfera rústica são fatores que tornam Monte Verde uma das cidades de Minas Gerais preferida de casais. Um dos motivos é o fato do vilarejo guarda características de cidadezinha, mesmo com o crescimento significativo do comércio.

Por falar em comércio, ele possui uma gama interessante de variedades, com lareiras, fondue e vinhos: ideias para baixas temperaturas.

O ideal para passeio é pelo menos um final de semana, e não deixe de conhecer o portal da vila, na entrada do povoado.

O distrito oferece boas acomodações em pousadas, hotéis e também em hotéis fazenda, como por exemplo, o Cabeça de Boi, que falamos nesse artigo aqui.

Lavras Novas: tranquilidade entre as montanhas

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Lavras Novas é um dos destinos preferidos de casais de BH – Foto: destino Adriana von Krüger (CC BY)

Lavras Novas se tornou um destino tão peculiar que muitos turistas não sabem que se trata de um distrito de Ouro Preto. Situado a cerca de 30  minutos da cidade, o povoado oferece uma charmosa hospedagem em hotéis, chalés e pousadas.

Isso porque investe na tranquilidade entre as montanhas e em um lindo casario colonial. 

Lavras Novas é um dos destinos favoritos de casais que procuram fugir da agitação da cidade, relaxar ou tomar banho de cachoeira.

Além da Igreja de Nossa Senhora dos Prazeres, datada do Século 18, Lavras Novas atrai pelos passeios de quadriciclos, trilhas ecológicas e pelos restaurantes com comida mineira.

Margeada pelas serras do Trovão e da Chapada, o distrito também é famoso por eventos como os festivais de cerveja, jazz e de gastronomia.

Para conhecer mais do distrito veja o guia completo que fizemos de Lavras Novas.

Serro: a terra do queijo mais famoso de Minas

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Serro é uma pequena e interessante cidade histórica de MG – Foto:Arthur Tahara (CC BY-NC-ND 2.0)

Com sua arquitetura tipicamente colonial, a cidade do Serro chama a atenção de apaixonados por culinária e por romance.

Isso porque é responsável pela fabricação artesanal de um dos queijos mais importantes de Minas, o queijo do serro.

Além disso, oferece passeios a dois pelas antigas fazendas de produção de queijo e da cachaça mineira.

Serro também faz parte do Circuito dos Diamantes e um refúgio para o turismo histórico e ecológico. Situada a 230 km de Belo Horizonte, a cidade é entrecortada pela Serra do Espinhaço.

A cerca de meia hora da sede, é possível chegar a dois distritos bastante cobiçados pela rota turística: Milho Verde e São Gonçalo do Rio das Pedras.

São Thomé das Letras: misticismo e paz

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São Thomé das Letras é uma curiosa cidade turística de Minas Gerais – Foto: Wikipédia

Com seu ar rústico, típico das cidades turísticas de Minas Gerais, São Thomé se destaca pelo misticismo. Situada em uma região montanhosa, a cidade tem histórico de supostas aparições de ovni’s e espiritualidade em alta.

Em geral, São Thomé é muito procurada por amantes de artes e música, que transformam os cantos da cidade em um lugar aconchegante.

Dentre os principais pontos de visitação, estão as grutas, a Casa da Pirâmide, cachoeiras e corredeiras.

Mesmo com o trânsito quase todo em estradas de terra, há boas condições para conhecer os pontos mais distantes. Há muitas trilhas para bicicletas e motos.

Todo o misticismo da cidade vem daqueles que acreditam que ela faça parte de um dos sete pontos energéticos da Terra. Ou seja, isso atrairia para o lugar energias espirituais e alternativas.

Dentre seus bares e restaurantes, há opções saudáveis para todos os paladares, além do centro histórico possuir lojinhas simpáticas para a compra de souvenirs.

Amantes da natureza: cidades turísticas de Minas Gerais com foco no ecoturismo

Quem vive na correria das cidades grandes, sabe a importância de tirar alguns dias para descansar próximo à natureza. Por isso, o segmento do ecoturismo não apenas vem ganhando mais visibilidade nos últimos anos, como também vários adeptos. Assim, novos destinos vão entrando nas rotas de viagens, e localidades que oferecem esses serviços, ganhando destaque.

Seja para aqueles que pretendem uma convivência harmoniosa com o meio ambiente ou mesmo radicalizar em esportes: Minas Gerais tem tudo isso! E neste tópico, separamos os melhores destinos para você que é amante do ecoturismo.

Capitólio: ecoturismo no Mar de Minas

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Cânion no Lago de Furnas, um bonito ponto turístico de Minas Gerais – Foto: Carlos Bacci (CC BY-NC 2.0)

Às margens do Lago de Furnas, na região da Serra da Canastra, Capitólio se consolidou como um dos destinos mais importantes do ecoturismo. A importância do lugar é tanta, que seu lago ganhou o apelido carinhoso dos mineiros de “Mar de Minas”.

Aliás, o Lago de Furnas é a principal atração da região, e foi inaugurado em 1965, sendo um dos mais extensos lagos artificiais do mundo. Seu projeto foi realizado para ser apenas um reservatório, mas as cidades em seu entorno tiraram proveito disso.

Isso porque transformaram o lago num cenário ideal para passeio de barco, lancha, escuna, jetski. Além disso, o lugar conta com cachoeiras e esportes como rapel, voo livre e pesca.

O ecoturismo em Capitólio está focado em uma rede de centenas de pousadas, hotéis e até mesmo resorts.

Carrancas: cenários paradisíacos

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Cachoeira da Fumaça em Carrancas – Foto: Wikipédia

Um complexo de cachoeiras cinematográficas em um povoado encantador e romântico. Assim pode ser definido o município de Carrancas, com seus atrativos naturais e culturais.

Situada no antigo caminho entre Ouro Preto e Paraty, desde 2007 Carrancas despontou como refúgio para quem busca paz e aconchego. Isso porque oferece ecoturismo para casais, com foco em trilhas, passeio à cavalo e esportes radicais.

Famosa pelo grande número de cachoeiras, há um leque de opções para quem busca aventuras como rapel, passeio por grutas ou diversão.

No complexo da Zilda, um dos espaços mais frequentados de Carrancas, há um escorregador natural de 10 metros. No caminho é possível encontrar pinturas rupestres nos paredões e pequenas quedas d’água para se refrescar.

As paisagens são tão encantadoras e serviram até de cenários para gravação de novelas da Globo. Você pode conhecer melhor esse destino no texto que fizemos sobre Carrancas MG.

Conceição do Mato Dentro: culinária e belas paisagens

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Cachoeira do Tabuleiro é a 3ª maior do Brasil – Foto: Wikipédia

Com uma população de pouco mais de 18 mil habitantes, Conceição do Mato dentro fica a cerca de 2h de Belo Horizonte. Mas não se deixe enganar pelo tamanho da cidade, já que é considerada a capital mineira do Ecoturismo.

Sua principal atração, a Cachoeira do Tabuleiro possui 273 metros de queda d’água e é a 3ª maior do Brasil.  Ela inclusive, já foi eleita a cachoeira mais bonita do país. E as belezas naturais não param por aí.

O povoado possui um tradicional casario do Século 18, dentre igrejas, capelas e santuários. Na parte histórica, mantém vários bens móveis seculares preservados, com destaque para a Matriz de Nossa Senhora da Conceição.

Já a culinária, tem o pastel de angu como seu carro-chefe, com foco na gastronomia mineira tradicional. E por falar em tradição, o município mantém os festejos centenários religiosos, além da popular cavalgada.

Para os apreciadores da cachaça mineira, Conceição do Mato Dentro tem uma das melhores produções do estado.

Conceição de Ibitipoca: aconchego e simplicidade

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Parque Estadual do Ibitipoca é uma das principais atrações de ecoturismo de MG – Foto: Wikipédia

Das cidades turísticas de Minas Gerais, costuma-se dizer que com um campo, um boteco e uma igreja, já existe uma. E Conceição do Ibitipoca carrega essa máxima mineira para se orgulhar de estar entre os primeiros povoados.

Seu charme serrano data de 1692, e seu nome significa montanha que estala, serra fendida ou serra da ventania.

Hoje, o arraial tem uma população de pouco mais de 1.300 habitantes, e nas últimas décadas, se tornou ponto essencial do ecoturismo no estado. Isso porque as rochas claras e águas escuras das cachoeiras do Parque Estadual se tornaram visitas inesquecíveis. Além disso, o parque conta com passeios de aventura e ótimos restaurantes com a legítima comida mineira.

Conceição de Ibitipoca é distrito de Lima Duarte, cidade da zona da mata de Minas, há 2 horas de Juiz de Fora.

A maior parte dos visitantes prefere o inverno, já que as pousadas oferecem chalés com lareiras. Entretanto, as quedas d’águas do parque e a famosa janela do céu são mais receptivas em dia quentes.

A cidade ainda conta com constante programação de festivais, com blues, forró e rock sendo os principais sons.

Serra do Cipó: cachoeiras, cânions e travessias

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Serra do Cipó o destino de ecoturismo mais famoso entre os moradores de Belo Horizonte – Foto: Wikipédia

Aqui, esta opção não se trata de uma cidade mas sim de um complexo turístico de ecoturismo. A Serra do Cipó está localizada na região metropolitana de Belo Horizonte, a cerca de 2h da capital.

Sua zona urbana possui mais de 5 km de extensão ao longo da estrada real, porém é na área rural que estão seus maiores encantos. Nela, há uma das floras mais diversificadas do mundo, hotéis, pousadas e diversas opções de lazer, contemplação e atividades ao ar livre.

O Parque Nacional da Serra do Cipó, administrado pelo Ibama, tem entrada gratuita mas restrita a determinado número de pessoas por dia. Na visitação, os turistas podem conhecer mais de 10 cachoeiras, cânions e travessias com vistas incríveis das montanhas mineiras.

Há desde áreas de campings a hotéis e pousadas com todo conforto e aconchego para um bom passeio a dois. Além disso, o local conta com 12 restaurantes com comida mineira e iguarias brasileiras para os mais diversos paladares. Para saber mais sobre a Serra do Cipó, clique aqui.

Serra da Canastra: um complexo de ecoturismo

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Parque Nacional da Serra da Canastra é um dos pontos turísticos de Minas Gerais – Foto: Wikipédia

A Serra da Canastra, assim como a Serra do Cipó, é um complexo de ecoturismo que abrange várias cidades em seu entorno. Neste caso, são 11: São Roque de Minas, Araxá, Bambuí, Campos Altos, Ibiá, Medeiros, Perdizes, Sacramento, Tapira, Tapiraí e São João Batista do Glória.

A serra está situada no sul de Minas, com distância de 5h30 de BH e 4h10 de Franca, em São Paulo.

Termas, cachoeiras, serras, grutas e fazendas centenárias são os atrativos do circuito, região de cerrado e predomínio da vida rural.

A região mais importante da Serra da Canastra é a área transformada em Parque Nacional, e possui 4 acessos, sendo 3 deles em São Roque de Minas.

Por elas, o visitante pode conhecer a Cachoeira Casca D’Anta, a maior atração da Serra da Canastra. Além disso, na parte alta do parque está a nascente do rio São Francisco.

Inhotim: arte e charme à céu aberto

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Inhotim é um incrível museu a céu aberto com fama internacional – Foto: Felipe Zig

Considerado o maior museu a céu aberto do mundo, o Instituto Inhotim está localizado em Brumadinho, a apenas 60 km de BH. Ele faz parte de uma área preservada da Mata Atlântica, sendo hoje um dos mais importantes acervos de arte contemporânea do Brasil.

Aberto ao público desde 2006, o instituto possui hoje mais de 450 obras de artistas brasileiros e estrangeiros. Tudo isso, em volta de jardins, galerias, edificações e 5 lagos ornamentais.

O espaço também conta com um jardim botânico com 4.300 espécies diferentes de plantas, possuindo a maior coleção de palmeiras do mundo, com 1.500 tipos catalogadas.

Considera por muitos como uma experiência única, Inhotim possui estrutura de restaurantes, lanchonetes e monitores em todas as atrações. O acesso para pessoas com mobilidade reduzida ainda podem ser realizados através de veículos motorizados.

Sul de Minas Gerais: as cidades turísticas preferidas pela 3ª idade

Muitas das cidades turísticas de Minas Gerais, ainda que com atrações diversificadas, reservam dificuldades para os passeios da 3ª idade. No Brasil, eles já representam o dobro do número que eram há 50 anos, segundo o IBGE. Por esse motivo, estão presentes como parcela relevante do turismo e algumas cidades soube cativar esse público.

Além disso, a 3ª idade é uma fase que, geralmente, se tem estabilidade financeira e tempo livre para viajar. Em Minas, várias cidades se atentaram a esse público, e o sul de Minas, de modo geral, se destaca neste quesito.

Conheça abaixo 3 dos destinos mais procurados pela 3ª idade em Minas Gerais.

São Lourenço: o coração do Sul de Minas

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Balneário de São Lourenço – Foto: Felipe Zig

As águas carbogasosas encontradas em São Lourenço têm propriedades terapêuticas e de relaxamento. E por estarem em uma cidade que recebe visitantes durante todo o ano, é um dos destinos mais procurados por idosos. Isso porque eles possuem mais chances de viajar em qualquer época e contam, atualmente, com rendas superiores às gerações anteriores.

Tanto nas altas como baixas temporadas, São Lourenço é uma das cidades mais visitadas do interior mineiro. A fama do município vem do início do Século 20, de turistas que buscavam tratamentos para doenças crônicas.

Nos dias de hoje, o potencial é muito mais turístico que medicinal, com uma grande área verde que leva o nome de Parque das Águas. São Lourenço conta ainda com hotéis de grande infraestrutura, parques aquáticos e rios com fontes termais.

Para conhecer um pouco mais esse destino veja nosso texto sobre o que fazer em São Lourenço. Também temos um texto sobre onde ficar em São Lourenço com dicas de hospedagem e os hotéis mais bem localizados.

Caxambu: a maior estância hidromineral do Brasil

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Fonte no Parque das Águas de Caxambu – Foto: Felipe Zig

Com turismo anterior a São Lourenço, datando do Século 19, Caxambu é a maior estância hidromineral do país. A cidade abriga 12 fontes de águas minerais, e tem um parque dedicado a se experimentar todas elas.

A população da cidade é de aproximadamente 20 mil habitantes e o foco dos turistas no lugar é o descanso. Por isso, é comum o grande trânsito de pessoas da 3ª idade, sejam casais, amigos ou grupos.

Sua importância é tão grande, que contam que a família real saía do Rio de Janeiro para visitar a cidade, em busca das propriedades medicinais de suas águas. E por causa deles, algumas fontes ganharam os nomes de membros reais. O destaque é para a fonte Dom Pedro, onde há inclusive uma coroa.

E por falar em história, a Igreja de Santa Isabel, no centro de Caxambu, tem uma personagem ilustre. Isso porque em 1868, a princesa Isabel teria revertido seu quadro de anemia na cidade. E por causa disso, conseguiu curar sua infertilidade e ergueu o templo, como forma de agradecimento.

Para conhecer todos os pontos turísticos da cidade, clique aqui leia nosso artigo especial sobre Caxambu. Também temos um texto sobre hotéis em Caxambu mais tradicionais na cidade.

Poços de Caldas: luxo e paisagens serranas

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Poços de Caldas, famoso destino da 3ª idade em Minas Gerais – Foto: Wikipédia

Assim como São Lourenço e Caxambu, Poços de Caldas atrai turistas da 3ª idade por suas fontes de águas minerais. Situada a 3h20 de São Paulo, 2h de Campinas e 5h30 de Belo Horizonte e Rio de Janeiro, a cidade é rota expressiva de turismo na região.

O comércio local investe ainda na produção de doces artesanais e objetos decorativos em vidro fundido, semelhantes aos italianos. No turismo de eventos, há a Festa Uai, Julhofest, Jazz & Blues e o Festival Sinfonia das Águas.

A prosperidade e o luxo tiveram seus momentos em meados do Século 20, enquanto o jogo esteve liberado no Brasil. Hoje, o Palace Hotel e o Palace Cassino estão abertos para visitação e hospedagem e recontam a história do lugar que já hospedou Getúlio Vargas, Juscelino Kubistchek e o poeta Olavo Bilac.

Desde 2006, Poços de Caldas tem investido no turismo ecológico, cultural, de aventura e hidromineral. Conheça as atrações turísticas e descubra o que fazer em Poços de Caldas.

 

E ai, gostou de conhecer as cidades de Minas Gerais turísticas? Qual chamou mais a sua atenção e deu vontade de conhecer? Deixe sua opinião nos comentários.